B IG
131
feoíêtífi* dai Jndústria Gráfica Ano X4I- 8/97/0-1961 ^ » Disfíifeuitjp pêlo Sindicato das Indústrias Gráficas
Est
*
COMPANHIA SANTISTA DE PAPEL RUA 15 DE NOVEMBRO, 324 - 7.° ANDAR TELEFONE: 36-7171
E ndereço T elegráfico : C aixa P ostal
“SANTISPAPEL” 1.801
SÃ O P A U L O (Fábrica em Cubatão) ★
FABRICANTES
DE
PAPEL
(Desde 1918) ★
Escrever Im pressão TIPOS
Em brulho Im perm eáveis C artões F ab. especiais
CARAVANA JANER
para visitar a FEIRA INTERNACIONAL “ IMPRESSÃO E PAPEL”
DUESSELDORF - 5 A 18 DE MAIO DE 1962
A maior das exposições internacionais de máquinas e materiais a D R U P A — na cidade de Dusseldorf, Alemanha, será realizada no de 5 a 18 de maio de 1962. Trata-se da maior e mais completa feira o que diz respeito à indústria gráfica, reunindo fabricantes de todo o
gráficos período de tudo mundo.
A CIA. T . JA N ÉR, que foi pioneira da idéia de visitas em grupos, tendo organizado a primeira caravana de industriais gráficos que visitaram a Exposição Internacional de Máquinas Gráficas em Nova York, no ano de 1959, está organizando mais uma caravana para facilitar aos nossos clientes e amigos a visita à D R U P A.
ôsto/Outubro de 1961
Ag
1451
As principais vantagens que podemos oferecer aos industriais gráficos do Brasil são as seguintes: 1. Descontos vantajosos nas passagens aéreas, em virtude da viagem ser realizada em grupo. 2. Reservas de hotel, tam bém com desconto, o que repre senta uma grande facilidade, pois acham-se lotados quase todos os hotéis da região de D uesseldorf em vista da grande afluência à D R U P A. 3. Acom panhantes (cicerones) que, além de contarem com algumas dezenas de anos de experiência no ramo gráfico, falam correntem ente português, alem ão, inglês e francês. 4. As nossas relações de muitos anos com os fabricantes de m áquinas gráficas, organizações de classe, indústrias gráficas na Alem anha e dem ais países europeus, serão postas à disposição dos participantes da caravana, para possibilitar m elhor aproveitam ento de suas visitas. 5. Pagam ento da im portância correspondente à viagem aérea, ida e volta, e as despesas de hotel, em suaves prestações, fixando-se o câm bio no dia do pagam ento da prim eira prestação, sem mais ajustes posteriores. Em virtude de têrmos de confirmar as nossas reservas de hotel durante a segunda quinzena de dezembro de 1961, solicitamos fazerem suas inscrições até a primeira semana de dezembro, no mais tardar. Ao oferecer mais esta oportunidade aos industriais gráficos do Brasil, a Cia. T . Janér espera contribuir para o aprofundamento dos conhecimentos relativos à indústria gráfica em geral, facilitando o intercâmbio internacional, mediante o contacto com os fabricantes das melhores máquinas gráficas do mundo inteiro. Na expectativa de que esta caravana Janér se torne um sucesso ainda maior do que a anterior, faremos tudo para tornar esta viagem agradável e interessante para todos os participantes.
Para fazer as inscrições e para maiores detalhes, pedimos dirigirem-se à CIA. T . JA N ÉR, COMÉRCIO E INDÚSTRIA, DEPTO. GRÁFICO SÃO PAULO, AVENIDA HENRY FORD, 833 - T E L . 93-5907 RIO DE JA N EIRO , RUA S. LUIZ GONZAGA, 989 - T E L . 34-8023
ou às respectivas filiais.
1452
Boletim da lnd. Gráfica
Editorial “São consideradas indústrias insalubres, para os efei tos do art. 4.° do regulamento aprovado pelo Decretolei n.° 399, de 30 de abril de 1938, enquanto não se verificar haverem delas sido inteiramente eliminadas as causas de insalubridade, as que, capazes, por sua própria natureza, ou pelo método de trabalho, de pro duzir doenças, infecções ou intoxicações, constam dos quadros anexos.
A insalubridade,
poderá ser eliminada:
segundo o caso, pelo tempo limitado de exposição ao tóxico (gases, poeiras, vapores, fumaças nocivas e análogos), pela utilização de processos, métodos ou disposições espe ciais que neutralizem ou removam as condições de insalubridade, ou ainda pela adoção de medidas, gerais ou individuais, capazes de defender e proteger a saúde do trabalhador”.
Os têrmos da Portaria M inisterial SCM-51, de 13/4 /1939, acim a trans critos, nos vêm à m ente devido à intensificação que, últim am ente, os Sindicatos de Trabalhadores im prim em às suas reivindicações sôbre a questão de insalubridade. O trato com chum bo, m ercúrio, silica, etc., não indica, obrigatoria m ente, a existência de insalubridade. Esta p od e ser e tem sido neutrali zada, com o decorrência do progresso tecnológico aplicado pelas indústrias. As fábricas há m uito deixaram de ser porões e galpões. H oje elas são autênticas obras de arquitetura, onde detalhes com o arejam ento, ilum i nação, banheiros, instalações contra incêndio, etc., constituem objeto de acurados estudos técnicos, qu e elim inam e deixam fora de m oda a insa lubridade. Além da rem oção das condições de insalubridade, há, e estão m uito divulgados e em uso, os m étodos de neutralização da mesma. Pm ticam ente, na indústria gráfica, p elo menos em São Paulo, não existe o problem a da insalubridade. Se o ventilam os aqu i é devido a mal-entendidos, qu e podem criar situações de em baraço, as quais em nada aproveitam a em pregadores e empregados.
Agosto/ Outubro de 1961
1453
MAQUINA PARA CORTAR PAPEL, AUTOMÁTICA
MODELO "G A 82"
Construção reforçada e genial, permitindo efetuar com a máxima precisão
e
rendimento tôda classe de trabalhos de corte. — Esquadro rápido movido por meio de roda proprio
lateral permitindo o avance certo em cada puxada,
para cortes de rotulagem em geral
e motorisado para grandes
avanços ou recuos.
"CO M AGRAF" Comércio de Maquinas Gráficas Ltda. Loja e Escritório: Alameda Cleveland, 690 - Telefone 52-2522 End. Telegráfico: - (C O M A G R A F ) - São Paulo
1454
Boletim da Ind. Gráfica
Secretaria Resenha correspondente ao mês de outubro
1 — Atividades
Gerais:
Dentre as costumeiras atividades da Secretaria deve ser destacado: a) expedição de declarações sôbre número de empregados das firmas asso ciadas, para cumprimento do que dispõe a lei instituidora das escolas nas indús trias. b) angariação de fundos para paga mento de sisa, escritura, e outras despe sas para a sede própria da entidade, bem como o recebimento das importâncias correspondentes às assinaturas no “Livro de Ouro”.
2 — Livro
de Ouro:
Até o momento, assinaram o “Livro de Ouro” os seguintes associados:
L. Niccolini S/A. — Indústria Gráfica. São Paulo Editora S/A. Lanzara S/A. — Gráfica Editôra. Gráfica Rom iti Ltda. Gráfica Asbahr S/A. Indústrias Reunidas Irmãos Spina S/A. Cartográfica Francisco Mazza S/A. Companhia Gráfica P. Sarcinelli. Comp. Melhoramentos de São Paulo — Indústria de Papel. S.A.I.B. — Soc. Anônima Impressora Bra sileira. Columbia S/A. — Artes Gráficas. Impres — Comp. Brasileira de Impressão e Propaganda. Cromos S/A. — Tintas Gráficas. Tipografia Edanee S/A. Folhinhas Scheliga S/A. S/A. Gordinho Braune — Indústria de Papel. Papelaria e Tipografia Andreotti S/A. Camapi — Indústria de Artefatos de Pa pel S/A. Papelaria e Tipografia República Ltda.
Agôsto / Outubro de 1961
3 —/
Bienal Internacional do Livro e da Arte Gráfica:
Em virtude do convite formulado pela Câmara Brasileira do Livro, o Sin dicato convidou o Comendador Felício Lanzara e êste aceitou o cargo de repre sentante da entidade na Comissão de Premiação da I Bienal Internacional do Livro e da Arte Gráfica.
4 — Intercâmbio
com o Exterior:
Da Argentina, o Presidente da Câ mara Industriales Gráficos comunicou a posse da nova diretoria para o pe ríodo de 1961/1962.
5 — Novos
Associados:
No mesmo mês de setembro foi admi tida como sócia a Gravotécnica Sul Amé rica Ltda.
Departamento Jurídico: Durante o mês de setembro, com as notícias veiculadas sôbre possível au mento do salário mínimo, aumentou consideràvelmente o número de consultas sôbre a matéria, além das consultas nor mais sôbre assuntos trabalhistas, fiscais e outros ramos do Direito, formulados pelos senhores associados. Outrossim, o advogado do Sindicato compareceu du rante êsse período a quatro audiências na Justiça do Trabalho, para defesa e acompanhamento de reclamações formu ladas contra associados da entidade.
1455
jp r
Rua Sテ」o Joaquim, 496 Tel.: 34-6785
Sテグ PAULO
1456
Boletim da Ind. Grテ。fica
ODORICO
TAVARES
BAHIA
imagens da terra e do povo
Dentro da programação da VI Bienal do Museu de Arte Moderna, em colaboração com a Câmara Brasileira do Livro, realizou-se a I Bienal Internacional do Livro e Artes Gráficas. Pela comissão julgadora, composta dos senho res Hernani de Campos Seabra, pela Câmara Brasileira do Livro, Pedro Oliveira Ribeiro Neto, pela Academia Paulista de Letras, Mario Donato, pelo Clube dos Artistas e Amigos da Arte, Comendador Felício Lanzara, pelo Sindi cato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, foram classificadas, primeiramente, no domingo, dia 10 de setembro, as obras na cionais. Após o exame de mais de 1600 tra balhos, o júri apresentou o seguinte resultado:
(Vide a página seguinte)
Agosto/Outubro de 1961
1457
Melhor apresentação gráfica de livro avulso : 1. ° lugar — São Paulo Editora, pelo livro “Bahia”, de Odorico Tavares. 2. ° lugar — Editora Cultrix, pelo livro “His tórias Agrestes”, de Graciliano Ramos. o o
Melhor conjunto de ilustrações em livro de edição avulsa :
C D
l.° lugar — Livraria Martins Editora, pelo livro “Passeio a Diamantina”, de Lúcia M. de Almeida, ilustrado por Guignard. 2 ° lugar — Massao Ohno Editora, pelo livro “Estréia Descalça”, de Lilia P. da Silva, ilus trado por Manabu Mabe. Melhor capa para livros em brochura ou encadernados:
o o
1. ° lugar — Editora Brasiliense, pelo livro “O Velho Carro e o Sonho”, de Geoffrey Trease, capa de Odileia Helena Setti. 2. ° lugar — Livraria Martins Editora, pelo livro “Viagem à Terra do Brasil”, de Jean De Leri, capa de Luiz Monteiro. Melhor apresentação gráfica de obras completas ou coleções : 1. ° lugar — Livraria Martins Editora, pelas “Obras Completas de Graciliano Ramos”. 2. ° lugar — Difusão Européia do Livro, pela “História Geral das Civilizações”. Melhor conjunto de ilustrações para obras publicadas em coleção : 1. ° lugar — Livraria Martins Editora, pelas obras de Jorge Amado, ilustradas por vários desenhistas. 2. ° lugar — Editora Saraiva, pela coleção “As Mil e Uma Noites”, ilustradas por Aldemir Martins. Melhor livro de arte :
I
l.° lugar — Editora Cultrix, pelo Álbum de Desenhos de Aldemir Martins. Não houve classificação no 2.° lugar. Foram concedidas medalhas de ouro e de prata, respectivamente, aos primeiros e se gundos lugares.
1458
Boletim da Ind. Gráfica
T I N T A S PARA A R T E S G R A F I C A S
★
QUÍMICA
Agosto/Outubro de 1961
n o r m a c o m e r c ia l s . a .
Rua
dos
Andradas,
Tel.
36-2202 - São
242
Paulo
1459
RECEM-CHEGADA AO BRASIL
A nova máquina offset de duas cores
MANN-MASTER
648 X 775 X 920 X 965 X
965 1.080 1.270 1.397
m/m m/m m/m m/m
CIA . IM PORTADORA
Caixa Postal, 1652
7.500 7.500 6.500 6.000
folhas folhas folhas folhas
por por por por
hora hora hora hora
São Paulo — Telefone 51-9121
Pôrto Alegre — Blumenau — Curitiba — Rio de Janeiro — Belo Horizonte — Salvador — Recife — Fortaleza
1460
Boletim da Ind. Gráfica
I saac Newton — ilustre matemático, físico, astrô nomo e filósofo inglês (1043-1727) autor da teoria da emissão da luz e da natureza das côres.
A teoria fundamental da côr na reprodução fotomecânica P or C harles I. O tero
Técnico da Divisão de Reprodução Gráfica da Eastman Kodak Company, Rochester, U.S.A. (Traduzido da revista El Arte Tipográfico por N elson de M oura).
A reprodução fotomecânica de originais em côres é, sem dúvida, um tema muito interessante na indústria da reprodução gráfica.
Sendo hoje em dia
processo de reprodução relativamente fácil e econômico, em muitas oficinas, todavia, é um problema difícil e custoso. Por isso existe grande interêsse em se adquirir conhecimentos técnicos para se fazer mais e melhores trabalhos em côres, com mais facilidades e menor custo de produção.
ôsto/Outubro de 1961
Ag
1461
a luz branca contém luz de tôdas as As reproduções em côres que se fa zem na América Latina são surpreenden côres, se interceptarmos um raio de luz branca com um prisma, poderemos ver temente boas; porém, consideradas as as três côres primárias que imediatamen condições em que se realizam em muitas te identificaremos: vermelho , verde e gráficas, seu custo é elevado e o método azul. Poderemos ver que as côres entre exige muito tempo. Quase se poderia estas três primárias são formadas por dizer que a boa qualidade de muitos uma mescla de uma dessas côres com dêsses trabalhos em côres se deve mais à outra. Se interceptarmos a luz com um abundância de iniciativa e inventiva dos que fazem o serviço do que aos conheci filtro de côr, somente veremos a luz da côr do filtro, porque tôdas as demais se mentos técnicos modernos que possam rão absorvidas pelo filtro. Portanto, as ter e, por isso, menos falham por falta três côres, vermelho , verde e azul, são de ajuda técnica. côres primárias da luz. A combinação das duas qualidades — iniciativa e inventiva — mais conheci Quando a luz nos chega, estimula o mentos técnicos seria a condição ideal, sistema ótico em nossos olhos. O sistema porque produziría maravilhas. ótico responde separadamente às côres da luz. Porém, ninguém pode ver um Atualmente, os novos filmes permi tem ao fotógrafo usar a côr para expres objeto de côr dentro de um quarto es curo. Deve haver luz para que se possa sar suas idéias vividas e verdadeiras, e os métodos e materiais modernos de repro ver qualquer côr, e quanto mais branca a luz melhor se pode ver a côr dução fotomecânica ajudam o fotomecânico a reproduzir essas idéias com extra do objeto. Quando a luz não é clara, como se pode observar nas sombras pro ordinária fidelidade. Em conseqüência, o custo de produção de um trabalho de fundas, ou a iluminação é de baixa in tensidade, o nosso sistema ótico responde pende mais da habilidade e dos conhe de acordo: as côres do objeto são vistas cimentos técnicos do fotomecânico do escuras ou com muito pouco brilho. As que de qualquer outro fator de produ mesmas côres se tornam mais brilhantes, ção. Mais de mil pessoas entrevistadas sob intensa luminosidade. Portanto, a pelo autor, em mais de 300 estabeleci côr que vemos no objeto é uma impres mentos de fotolitografia, clicheria, rotosão mental, pessoal, percebida pelos gravura e foto-serigrafia (gravação foto gráfica para Silk-Screen), na América La olhos por intermédio da luz refletida, transmitida ou refletida pelo objeto. tina, consideraram a ajuda técnica uma condição urgente e absolutamente neces Nós dizemos que a côr de um objeto atua como um sinal de rádio, de certo com sária para o desenvolvimento da indús primento de onda, que alguém recebe tria gráfica. O funcionário que se dedique à requando vê a côr do objeto. O receptor dêste sinal é o cérebro. O cérebro recebe produção fotomecânica de originais em e amplifica o sinal e depois lhe dá signi côres deve ter, em primeiro lugar, bom ficado. O significado dêste sinal identi conhecimento da teoria fundamental da fica a côr que o causou. A identificação côr, para poder então compreender fàda côr é um idioma que aprendemos des cilmente os métodos de “máscara” e se de a nossa infância e, como é uma im paração de côres, e, o que é mais impor pressão pessoal, varia segundo o indiví tante, para saber o que está fazendo e duo que a percebe, sua saúde, ambiente porque o faz. físico e outros fatores fisiológicos e psico A título de colaboração, oferecemos a lógicos. De modo que, quando alguém seguir algumas considerações: diz que vê um tomate vermelho, não há dúvida de que assim o está vendo, e de que o tomate é vermelho. A explicação mais simples do fenômeno é esta: ao se iluminar o tomate com luz branca, o si Uns dizem que côr é efeito da luz nal é transmitido instantâneamente atra sôbre nós, que a luz causa a sensação da vés dos olhos ao cérebro, revelando-nos côr e, como a côr vem da luz, então a sua côr; porque já conhecemos sua côr é luz, ondas de luz, ou combinações côr desde a infância, sabemos que a de ondas e intensidades relativas. Como
QUE É CÔR?
1462
Boletim da Ind. Gráfica
côr do tomate que estamos vendo é ver melha. E vemos a côr vermelha porque esta é refletida pelo tomate. Se o tomate tivesse faixas coloridas pelas três côres primárias, então veriamos um tomate vermelho, verde e azul. Entretanto, como a côr é vermelha, quer dizer que o vermelho é refletido enquanto o verde e o azul são absorvidos. É êste fenô meno da reflexão e absorção da côr da luz que nos permite ver as côres das coisas. Ainda que alguém não veja a côr do mesmo modo, nem exatamente como outra pessoa, uma condição deve ser to mada em conta na reprodução de côres, devido a muito fatores variáveis de pro cedimento; porém, para continuar o te ma, vamos supor que todos nós vemos as côres do mesmo modo.
Figura 1 — Combinação de côres primárias aditivas
Agora projetamos outra vez o filtro
COMBINAÇÕES DAS CÔRES E DA LUZ
vermelho e o verde para se obter na tela a côr amarela . Sôbre esta luz amarela , projetamos a luz do filtro azul e então vemos a luz branca
Alguém pode fazer muitas combina ções de côres, misturando as três côres primárias da luz, mas, para fins práticos, as côres que nos interessam são apenas as três primárias. Êste é um fenômeno inte ressante que qualquer um pode ver, usando três projetores, três filtros de côres e uma tela de projeção. Teorica mente, um filtro de côr somente deixa passar ou transmitir luz de sua própria côr; entretanto, absorve as outras côres da luz. Infelizmente, na prática isto não é exatamente assim. Todavia, para os fins da nossa experiência, suponhamos que sim. Tudo que se pode fazer para ver êste fenômeno é alinhar os três pro jetores contra a tela de projeção e co locar o filtro vermelho em um, o verde noutro e o azul no terceiro. Agora ilu minamos os projetores que têm os filtros vermelho e verde. A combinação ou soma de luz vermelha e verde produz luz amarela na tela. Se colocamos a vermelha com a azul, vemos uma com binação de luz chamada magenta . Se combinamos a verde e a azul, vemos outra mistura que chamamos ciano . De forma que, se colocamos duas côres primárias de cada vez, obtemos três novas côres: amarelo , magenta e ciano (Figura 1).
sôbre a tela. Isto significa que a soma da luz do filtro azul sôbre a luz da tela “completou” a luz branca . Logo, sabemos que a luz amarela se compõe de luz vermelha e verde. Assim é que obtemos a luz branca, ou seja, tôdas as côres, — se aplicamos a luz azul à ama rela . Portanto, o amarelo , magenta e ciano são côres complementares, porque, quando adicionamos uma destas côres complementares a uma côr primária, completamos a luz branca . Então, pro jetamos os três filtros de côres para obter a luz branca. Apagamos o projetor do filtro azul e vemos a luz amarela na tela; portanto, luz branca (vermelho , verde e azul) menos azul produz o ama relo . amarelo é o complemento da côr azul . Luz branca menos verde dá ma genta ; é o complemento do verde. E a luz branca menos vermelho é igual ao ciano . ciano é complemento do ver
Agôsto/Outubro de 1961
melho .
Suponhamos agora que usamos três filtros das côres suplementares: ama relo , magenta e ciano . Êste é também outro fenômeno interessante. Se proje tamos os filtros AMARELO e MAGENTA juntos, o que vemos é a luz vermelha na tela. A explicação do fenômeno é esta: O vermelho do amarelo e o ver-
1463
SUPERIORIDADE M ÁQUINA
da
rara
GRAMPEAR
BLOCOS - TALÕES - CADERNOS - REVISTAS
FUNTIMOD
"R-25" Construção de alta qualidade GRANDE CAPACIDADE:
grampeia até 25 mm CONSUMO REDUZIDO:
grampos estreitos (14 mm) GRANDE RENDIMENTO:
arames mais finos ECONOMIA de TEM PO:
regulagem de um só movimento PRODUÇÃO ELEV A D A :
até 150 grampos por minuto.
Fabricamos a máquina " R - 2 5 " em nossas próprias oíicinas há mais de 10 anos, contando com a experiência de pessoal habilitado e o equi pamento para produzir uma máquina de grande precisão, elevada efi ciência e longa durabilidade em perfeito funcionamento.
uno MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS SÃ O PAULO RIO DE JANEIRO Cx. Postal 3855 Cx. Postal 2492
PÔRTO ALEGRE Cx. Postal 1374
RECIFE Cx. Postal 1145
CURITIBA Cx. Postal 1170
BELO HORIZON TE Cx. Postal 838
ENDEREÇO TELEG RÁFICO PARA TÔ D A S AS C A SA S: "FUN TIM OD"
1464
Boletim da Ind. Gráfica
do magenta são transmitidos, en quanto O VERDE do AMARELO e O AZUL do
melho
magenta são absorvidos da luz. Se pro jetamos o filtro amarelo e o ciano jun tos, vemos uma luz verde na tela, por que O VERDE do AMARELO e O VERDE do ciano são transmitidos, enquanto o ver melho do amarelo e o azul do ciano são absorvidos. Se projetamos o filtro magenta e o ciano juntos, vemos AZUL na tela, porque o azul do magenta e o azul do ciano são transmitidos, enquan to O VERMELHO do MAGENTA e O VERDE do ciano são absorvidos. Mas, se proje tamos os três filtros, magenta , amarelo e ciano juntos, o que vemos é um preto ou um gris muito escuro, sôbre a tela. O preto é, então, ausência de côr. O branco é a presença de tôdas as côres. (Figura 2)
meno da subtração de côres que torna possíveis os métodos modernos da repro dução de côres, fotografia ou fotomecânica. Por exemplo, no método ektacolor para fazer originais em côres com luz branca no ampliador para reprodução de fotolitos, os filtros magenta e ama relo , combinados, subtraem verde e azul e reproduzem o vermelho . Va riando a quantidade ou densidade da filtração magenta e amarela , é possível trocar ou corrigir o valor da côr ver melha do original. Como a emulsão ektacolor no papel é sensível às três côres primárias da luz — Vermelho , ver de e azul — a reprodução destas três côres no original é possível quando da subtração da côr pelos filtros. Na reprodução fotomecânica da côr na página impressa, uma variação das tintas magenta e amarela produz uma variação na côr de vermelho impresso sôbre o papel branco. O papel branco, sob a luz branca, reflete as três côres da luz. A reprodução da côr sôbre o papel branco, por qualquer método de im pressão, é possível graças a êste mesmo fenômeno da subtração. Imprimem-se as tintas uma sôbre outra; porém, as côres dessas tintas são as complementares das côres primárias dos filtros usados na máquina fotográ fica.
Figura 2 — Combinação das côres complementares sub trativas
REPRODUÇÃO DE CÔRES Definitivamente, as côres primárias da luz — VERMELHO, VERDE e AZUL — são côres puras; não são misturas de outras côres. As côres complementares — ama relo, magenta e ciano — são mesclas ou combinações de côres. Com côres pri márias da luz, podem-se obter as côres complementares da luz por adição, ver melho mais verde produzem amarelo , etc. Com as côres complementares, sejam de luz ou tintas, podem-se obter as côres primárias por subtração. É êste fenô
ôsto/Outubro de 1961
Ag
Portanto, o copiador usa três filmes e os filtros vermelho , verde e azul para fotografar e separar as côres do objeto. O impressor usa três chapas e as tintas CIANO, MAGENTA e AMARELA impressas sucessivamente para reproduzir a ima gem do mesmo objeto de côr sôbre o pa pel branco. Em outras palavras, o negativo que o copiador faz com o filtro vermelho na máquina fotográfica “imprime ciano ”; êste é o negativo que usará em outras operações do processo para chegar à cha pa para a tinta ciano , porque o ciano é complemento do vermelho . O negativo que se faz com o filtro verde “imprime magenta ”, porque essa côr é comple mento do verde. E o negativo que se faz com filtro azul “imprime amarelo ”, porque amarelo é complemento do
azul.
1465
O que realmente ocorre é que as tinfície branca do papel em que foi im pressa. tas subtraem, por absorção, certas côres Talvez o seguinte quadro ajude a en primárias e transmitem as côres que se tornam visíveis por reflexão da super sinar de memória essas relações:
MAGENTA (VERMELHO + AZUL) AMARELO (VERMELHO + VERDE) - VERMELHO ( - VERDE; - AZUL) + AZUL - VERDE CIANO (VERDE + AZUL) - VERMELHO
AMARELO (VERMELHO + VERDE) = VERDE ( - VERMELHO; - AZUL) - AZUL
CIANO (VERDE + AZUL) - VERMELHO
MAGENTA (VERMELHO + AZUL) : AZUL ( - VERMELHO; - VERDE) - VERDE
Tudo é questão de luz. Se se im prime magenta sôbre amarelo , a côr que se vê é o vermelho , e as côres que não se vêem são o verde e o azul . O que ocorre é que o verde e o azul são subtraídos da luz branca refletida pelo papel branco, e por isso se vê a côr que fica, isto é, o vermelho . Se se imprime ciano sôbre o amarelo , a côr que se vê é O VERDE, pois O VERMELHO e O AZUL são absorvidos. Se se imprime o ciano sô bre o magenta , o azul é refletido e o vermelho e o verde são subtraídos da
luz BRANCA.
Note-se que em cada caso as côres “menos” combinadas representam a côr suplementar primária: verde -f azul = ciano, que é complementar do ver
melho .
Logo, tudo isto ocorrería assim, se as tintas fossem de côres perfeitamente pu ras, o que não acontece infelizmente. E como não o é, as seleções para impressão têm que se alterar, e a técnica dessa operação se chama “correção de côres”.
PORQUE É NECESSÁRIA A CORREÇÃO DAS CÔRES? Porque as tintas de impressão absor vem algumas côres que devem refletir.
1466
Por outro lado, as côres dos filtros não são puras, a luz das lâmpadas não é completamente pura, e nenhum material de colorir que se use para fazer a cor reção é de côr pura; as únicas côres puras são aquelas da luz branca. Neste caso, também é importante ter conhecimentos dos princípios fundamen tais para compreender o que temos de corrigir. Na seleção de côres, a intenção, desde o princípio, é produzir três chapas (ou quatro, quando se usa prêto) que im primam as tintas amarela magenta e ciano , onde devem ser impressas. Sem dúvida, como não existem pigmentos perfeitos conhecidos, as tintas que se usam atualmente, como já o dissemos, não são de côres puras; por conseguinte, com uma seleção de côres normal não se pode fazer uma reprodução razoável da côr original. Por exemplo, a tinta ma genta que deve absorver o verde atua como se fôra pura magenta ; está conta minada com amarelo que absorve parte da luz azul (que deve refletir), além do verde. A tinta ciano age como puro ciano , contaminada com amarelo e magenta , e absorve parte da luz verde que deve refletir. O seguinte quadro representa uma condição ideal, se as tintas fôssem de côres puras:
TINTA DE CÔR
DEVE IM PR IM IR EM
A m arelo .................................. Magenta ................................ Ciano ......................................
Amarelo, Verde e Vermelho Magenta, Azul e Vermelho Ciano, Azul e Verde
Boletim da Ind. Gráfica
Em outras palavras, deve imprimir-se o amarelo em zonas que são amarelas no original, e também em zonas verme lhas e verdes, já que o amarelo reflete essas duas côres e absorve o azul . Deve imprimir-se o magenta nas partes de magenta do original e também nas partes do vermelho e azul, porque o magenta reflete essas côres e absorve o verde. O ciano deve ser impresso nas partes ciano do original, e também nas partes de azul e verde, porque o ciano reflete essas côres e absorve o vermelho . Porém, o que realmente sucede é que existe mais amarelo do que é necessário onde quer que se im primam as tintas magenta e amarelo juntas, devido à soma do amarelo do negativo que imprime amarelo mais o amarelo do componente amarelo da tinta magenta . Como não podemos reti rar o componente amarelo da tinta magenta o que fazemos é corrigir o amarelo do negativo que imprime
AMARELO.
Isto se faz trocando-se os valores dos tons do negativo. Infelizmente, entretan to, em muitas oficinas de fotolitos esta correção se faz a mão, o que exige muito tempo e custa muito dinheiro. O mé todo moderno de fazer-se isto rápida e eficazmente exige o uso de uma más cara fotográfica que se faz antes e depois do negativo, preferivelmente antes. A máscara fotográfica, portanto, reduz a côr amarela onde se imprima o ma
genta .
Se se imprimem as tintas ciano e magenta juntas, obtém-se mais magenta do que o necessário, pois esta é resultado do negativo que imprime magenta na tinta ciano . Isto também tem que se corrigir com uma máscara para alterar os valores dos tons do negativo magenta . Esta máscara corrige a côr magenta onde se deseje que se imprima o ciano . Como as máscaras reduzem o con traste dos negativos que imprimem o amarelo e o magenta da seleção, faz-se outra máscara para trazer o contraste do negativo ciano ao seu próprio equilíbrio com os negativos magenta e amarelo . E, como o conteúdo de ciano é quase
Agosto/Outubro de 1961
nulo nas tintas amarela e magenta, o negativo que imprime ciano não se cor rige onde se imprimem outras tintas, se não que se corrige apenas onde se im prime o CIANO. Em resumo, quando alguém faz a máscara, o que realmente executa é o necessário reajuste da quantidade de côr que carregam as chapas de impressão, de modo que o original se possa reproduzir sôbre papel com tintas que vão ser usa das pelos impressores. Êste reajuste dos valores de tons se executa fotogràficamente por meio de máscaras. A máscara é a imagem foto gráfica em branco e prêto, que se coloca em registro com outra imagem fotográ fica do mesmo objeto, para alterar as características de reprodução da última. A máscara pode ser negativa ou positiva. Se a máscara é de côr, possivelmente ha verá necessidade de corrigir-se sua côr. Fazer máscara sem ter-se a mínima idéia sôbre as tintas de impressão que vão ser usadas na reprodução final, nem sôbre o papel que se vai imprimir, é perder tem po e dinheiro. Se se fotografa e se faz máscara corre tamente, porém não se tomando êsses fatores na devida conta, haverá fracasso no final do trabalho. Por outro lado, a impressão fracassará se as seleções de cô res não se fizerem corretamente em pri meiro lugar. Portanto, a máscara para a correção de côres, sôbre a qual trataremos em ou tros artigos, é necessária e em muitos casos é indispensável; porém, não se deve tomar como uma técnica de “cura-tudo”, nem tampouco como a única causa de fracasso, porque na reprodução satisfa tória de um original em côres tem que se tomar em conta outros fatores variáveis do processo, como o tempo de exposição, as luzes e sua distância do original, a abertura da objetiva, a voltagem das lâmpadas, o tamanho da reprodução, as côres dos filtros, o tempo de revelação, o revelador e o fixador, a temperatura das soluções e da água, as luzes de segurança das câmaras escuras e as condições da oficina: limpeza, as tintas, o papel, a umidade relativa do ambiente.
1467
OFERECEMOS AOS SENHORES INDUSTRIAIS GRÁFICOS REVESTI MENTOS DE CILINDROS COM BORRACHA SINTÉTICA OU NATU RAL. PARA MÁQUINAS AUTOMÁTICAS MERCEDES, PLANETA, NEBIOLO, HEIDELBERG, CONSONI, ROLAND, GRAFOPRESS, E, PARA TODO E QUALQUER TIPO DE MÁQUINA TIPOGRÁFICA, INCLUSIVE ROLOS PARA ANILINA, JORNAIS, FÁBRICAS DE PAPEL, ROTOGRAVURAS, ETC..
♦
Indústria de Artefatos de Borracha “ 1001” Ltda. AVENIDA GUILHERM E COTCHING, 424/441
F one :
1468
— C aixa P ostal, 14.216 — (Vila Maria) End. Telegr.: “MILEHUM” - SÁO PAULO
9-6800
Boletim da Ind. Gráfica
Miscelânea * O senhor Walter Moreira Salles re lutou muito em aceitar o Ministério da Fazenda. Para obter o seu concurso o Presidente João Goulart teve de fazer um apêlo pessoal, caloroso, para que aceitasse o pôsto. Em princípio, Mo reira Salles pretende permanecer no cargo apenas um ano. * Empresas im portadoras estão aum en tando, substancialm ente, seus capitais, para atender às necessidades de m aior num erário para as im portações. Algu mas com panhias, após as últimas Ins truções da sumoc , triplicaram os seus capitais. * O Consórcio Moinho Santista, que em 1952 faturou Cr$ 0,8 bilião, vendeu no ano passado Cr$ 9,7 biliões. O capital do referido grupo eleva-se a casa dos Cr$ 5.230 milhões. * Na véspera da sua renúncia, ou seja, a 24 de agosto último, JQ assinou de creto instituindo o Grupo de Estudos de Mão-de-Obra (gemo ). A esse órgão fo i dado o prazo de 90 dias para elaborar um levantam ento geral do problem a de mão-de-obra no país, abrangendo especi ficam ente os seguintes itens: — Profissões que apresentam déficit de pessoal no m ercado brasileiro. — Volume de form ação de profissionais e suas perspectivas. — Volume e tendência de imigração. — Situação do m ercado de trabalho. — Salários das diversas categorias pro fissionais. — Serviços de colocação atualm ente exis tentes. — Deficiências mais agudas no setor de mão-de-obra. A presidência do gemo fo i atribuída ao representante do inic (Instituto N a cional de Im igração e Colonização) e do órgão fazem parte tam bém delegados de vários ministérios e entidades públicas e privadas, ligadas ao problem a de mão-deobra.
Agosto/Outubro de 1961
* Foi fundada no Rio de Janeiro a “Baumgartner do Brasil S.A., Indústria e Comércio”, com capital-pilôto de Cr$ 1 milhão. O objetivo da nova emprêsa é a transformação industrial do papel. T ra ta-se de uma iniciativa de “Baumgartner Papiers” (Lausane-Suíça) e do grupo brasileiro liderado pelo Sr. Jayme L. Bastian Pinto. * Aumenta consideravelm ente a produ ção de p ap el no Brasil. C om o nas de mais nações produtoras, a indústria do papel no Brasil vem realizando, nos úl timos anos, acentuados progressos tanto no volum e com o no aprim oram ento técnico. Deve-se salientar, no entanto, que para atingir êsse índice de produção tornou-se necessária a inversão de capi tais imprescindíveis à substituição da m aquinaria obsoleta p or equipam entos m odernos e de alta eficiência. Segundo as estimativas referentes ao ano de 1960, a produção brasileira de p ap el elevou-se a cèrca de 500 mil toneladas, o qu e foi possível graças à am pliação e m oder nização das indústrias já existentes, bem com o da im plantação de novos estabelecirnentos fabris do ramo. Elevando a produção de 100 m il toneladas em 1937 para 500 m il no ano de 1960, a indús tria nacional supriu o m ercado interno, com exceção de alguns tipos de papel que ainda não fabricam os e que somos obrigados a im portar. O mesmo, toda via, não se p od e dizer em relação ao consumo de papel, através do qual podese avaliar o grau de cultura de um povo, pois continuou sendo de nível muito baixo. Para têrmos uma idéia do redu zido consumo de pap el no Brasil basta atentarm os para o fato de que enquanto alcançam os a m édia de 9 quilos p or pes soa, na Argentina é de 25 quilos, na França de 35 e nos Estados Unidos se eleva a 180 quilos. * A Bloch Editores, proprietária das re vistas Manchete, Fatos & Fotos, Sétimo Céu e Jóia está-se preparando para lan çar uma nova publicação: uma revista mensal, cujo nome será Ação.
1469
\
;*»k\
Jantar dos Industriais Gráficos
1470
Boletim da lnd. Gráfica
r Os industriais gráficos de São Paulo rea lizaram mais uma de suas habituais reuniõesjantares, no dia 13 de setembro. O local escolhido, desta feita, foi o “Bluè Room”, da Sears. Foram convidados de honra os Snrs. Dr. Roberto Santos e João Castaldi, respectiva mente, vice-presidente e secretário-geral do Sindicato das Emprêsas Proprietárias de Jo r nais e Revistas do Estado de São Paulo, e Carlos Joel Nelly, Presidente, que foi pelos mesmos representados. Estiveram presentes oitenta pessoas, a maioria das quais já é “habitué” nesses en contros de colegas, quando são esquecidos os problemas de todos os dias, em meio às brin cadeiras e gracejos. Não há moços nem ve lhos: prevalece, sempre, o espírito alegre e sem peias de pessoas que se sentem à vontade entre amigos. Como é de praxe nessas reuniões, não houve “discurseiras”. Apenas, fizeram uso da palavra os Snrs. João Castaldi, em nome dos convidados, o Snr. Jorge Saraiva, que falou sôbre problemas de relações humanas nas em prêsas, e o Snr. Pery Bomeisel, que exortou os presentes a darem melhor assistência e co laboração ao Boletim da Indústria Gráfica, cuja feitura, nos moldes em que vem sendo apresentado, decorre da exclusiva boa-vontade da São Paulo Editora S/A., de L. Niccolini S/A. e de Ângelo Lastri & Filho, bem como do Leopoldo (Janus) e Amilcar, da Gravarte. Salientou o Pery que o “B IG ”, não obstante os serviços gratuitos ou feitos por preços infe rior ao custo, continua deficitário, não se jus tificando que êsses deficits recaiam sòmente sôbre os poucos abnegados citados. O Snr. Theobaldo De Nigris, presidente do Sindicato, agradeceu a presença de todos, dizendo do orgulho que a diretoria sentia em ver tantos colegas reunidos a seu convite, o que, evidentemente, expressa o reconheci mento e o apoio dos mesmos aos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos.
Agosto/Outubro de 1961
1471
REVESTIMENTOS DE CILINDROS para qualquer máquina de Tipografia e Litografia inclusive máquinas para imprimir jornais, em:
BORRACHA SINTÉTICA E NATURAL
Especialidade em
de qualquer dureza Temos também borracha especial para trabalhos em máquinas tipográficas com numeradores.
Borrachas sintéticas Buna
Natural
—
Material altamente qualificado.
Ebonite
Técnica comprovada em dez anos de serviços pres tados e que nos permitiu fornecer em 80 % das indústrias gráficas do Brasil.
para indústrias Tipográficas
e
Borracha para carimbos e matrizes: fornecemos também de acordo com especificações desejadas.
Litográficas
LABORTEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ARTEFATOS DE BORRACHA E LATEX IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO S. A. E nd ereço T e l e g r á f ic o :
LABORTEX — SÃo P a ulo e Rio
de
J a n eir o
S e de C e n t r a l
Rua Venceslau Brás, 16 — 10.° Andar — Sala 101 Telefone 32-3752 — SÃo P a u l o M A R C A R EG ISTR A D A IN D Ú ST R IA B R A S IL E IR A
A gência
Avenida Rio Branco, 39 18.° Andar — Sala 1.804 Telefone 43-9575 — Rio d e J a n eir o
1472
M A R C A R E G IST R A D A IN D Ú ST R IA B R A SIL E IR A
F
ábrica
Avenida Industrial, 2.180 (Utinga) E st . de S. P aulo Telefones 44-3766, 44-3867 e 44-3968 (p b x ) Sa n to A ndré
Boletim da Ind. Gráfica
J ur i s p r ud ê nc i a
Tributos Federais
Imposto de Consumo Rótulos quando fabricados para consumo
3. Com
efeito,
verificando-se
o
espécime
do próprio autor da encomenda, escapam à
anexo à consulta, no estado em que está apre
tributação.
sentado — uma fôlha de papel com os dizeres
Sindicato da Indústria do Fumo do Rio de Janeiro.
Pedido de reconsideração.
Despacho:
“Aprovo as conclusões do parecer da A. T ., deci dindo de acordo com o que está dito no item 5 do parecer.
Responda-se por ofício, reme
tendo-se cópia do parecer.
Publique-se e, em
seguida, arquive-se”.
característicos do produto — e levando-se em conta não ser êste artigo destinado a depositar o produto, tem-se que a sua finalidade se res tringe à rotulagem do mesmo.
E em tais casos,
ou seja, quando têm essa exclusiva destinação, os rótulos se confundem com simples impressos, os quais, fabricados para o consumo do próprio autor da encomenda, como é o caso, então ex
O parecer aludido é o seguinte:
cluídos da tributação.
“O Sindicato da Indústria do Fumo do Rio de Janeiro pede reconsideração do despacho
4. Diga-se, todavia, que, quando da consulta
desta Diretoria, proferido no processo n.° 2.700-
primitiva, foi anexada uma caixa de papelão,
61, que aprovou parecer da A .T., o qual classi
esclarecendo-se que na mesma eram depositados
ficou como “artefato de papelão”, sujeito à
os pacotes de fumo desfiado, ora descritos, e
incidência do imposto de consumo, produtos
indagando-se da sua classificação fiscal e sôbre
fabricados pela associada — A Companhia de Cigarros Souza Cruz — componente de emba
o procedimento a adotar nos casos de remessa para a fábrica que produz o plástico e posterior
lagem de pacotes de fumo desfiado, denomi
devolução. Então decidiu-se, e agora reiteramos,
nado “Gold Star”.
que as caixas de papelão se classificam no in
2.
Como fato nôvo no pedido que se trata, a
entidade anexa amostra do artigo da consulta, no estado em que remete à fábrica que prepara a embalagem do fumo; amostra de um saco de plástico que lhe é remetido por esta fá brica e no qual é depositado o fumo e esclarece: a) que o envoltório ou depósito em que é colocado o fumo e que fica em contato direto com o mesmo fumo, é exclusivamente o saco de plástico; b) que o artigo de papel enviado à fábrica do material plástico tem a exclusiva finalidade de rotular e apresentar o produto e é recoberto pelo plástico, que é material transparente.
Agosto/Outubro de 1961
ciso 3, da Alínea V III, decidindo-se também quanto ao procedimento a adotar.
Parece-nos
que não se indagou da incidência, ou não, do imposto quanto aos artigos nesse pedido de reconsideração. 5. Assim sendo, entendemos que se deva res ponder à entidade consulente que os artigos objeto desta consulta estão excluídos da tribu tação por serem “impressos destinados ao con sumo do autor da encomenda”, deixando-se de tomar conhecimento do pedido. À apreciação do Sr. Diretor. — Oswaldo Tancredo de Oliveira, Assessor Técnico.
1473
Tributos Estaduais Imposto de Transações Serviços de Fotolitografia com devolução pos terior das chapas metálicas — não são tribu tados. A firma tem por finalidade a execução de serviços de fotolitografia. Êste serviço con siste no seguinte: “O fotolitista, para executar seu trabalho, re cebe uma estampa, pintura ou fotografia, a qual poderá ser em diversas côres, reduzindo ou ampliando essas estampas, pinturas ou foto grafias. Por meio de uma câmara fotográfica êle obtém tantas chapas quantas forem as côres contidas na estampa; executa, depois, o traba lho de retoque dos negativos. Efetuados os retoques, êsses negativos são revelados em chapas de zinco especializadas através de máquinas espe ciais, chapas essas fornecidas pela litografia, a qual fornece também a estampa, pintura ou fotografia que serviu de modêlo para que se efetuasse o fotolito. As chapas são colocadas, digo, vão para a litografia onde serão colocadas nas máquinas e feitas as estampas, o que é um trabalho de impressão, o qual terminado, as chapas de zinco serão raspadas e servirão para novos trabalhos de fotolito”. Desejaríamos, portanto, formular a seguinte consulta a Vv. Ss., para evitarmos qualquer dú vida sôbre o assunto: Estão os serviços de foto lito, sujeitos ao imposto de vendas e consig nações ou transações?
Simples serviços de composição de linotipo não se sujeitam a tributação — os de impressão sofrem tributação. A firma trabalha exclusivamente para ter ceiros na execução de “mão-de-obra” de im pressão, serviço de linotipo e acabamento de revistas, jornais, livros e listas telefônicas, rece bendo dos clientes todo o material de impressão e acabamento. Destarte, deseja saber a consulente se está ou não sujeita ao imposto de vendas e consig nações ou transações, na atividade industrial que exerce.
R esposta I — A simples prestação de serviços de com posição de linotipo (serviço preparatório para uma manufatura mas que não se confunde com ela) não se sujeita a nenhum tributo esta dual por faltar, no C .I.T., título que justifique a sua cobrança. II — Os serviços de impressão já são em si mesmos uma execução de obra, portanto, uma manufatura ou semi-manufatura, e como tal se sujeita ao imposto sôbre transações. I II — No caso de os serviços de composição de linotipo e impressão serem executados con
R esposta
juntamente, o imposto será devido pelo total do valor da encomenda.
I — Desde que, conforme diz a consulta, as chapas de zinco, nas quais são gravadas as estampas, não são vendidas e retornam à gra vadora depois de utilizadas no serviço de impres são, não se haverá de cogitar de qualquer inci dência do imposto sôbre vendas e consignações.
IV — Tendo sido revogado pelo art. 5.° da Lei n.° 5.113, o art. 6.°, da Lei n.° 2.013, conso lidado no C .I.T., Livro II, art......... § 5.°, tem-se que, a manufatura e semi-manufatura, prestados a terceiros, nas condições da consulta, hoje são operações tributadas pelo imposto sôbre tran sações.
II — Os serviços realizados pela consulente são de manufatura de “clichês” e, como tal, incidem, pelo total da importância cobrada, no imposto de transações, quando executados por conta de terceiros. Julho de 1961. José M. Fairbanks. De acôrdo: Subst.0.
1474
O ttilo B. Fernandes — Chefe
V — Não há incidência do imposto sôbre vendas e consignações em qualquer das hipó teses versadas na consulta. Julho de 1961. José M. Fairbanks. De acôrdo: Subst.°.
Ottilo B. Fernandes — chefe
Boletim da Ind. Gráfica
Papelão plastificado para embala gem de fumo — Classificação fiscal.
Parecer A. T. ti.° 329-61
anterior, sôbre o preço estipu lado ou se sôbre o preço líquido realmente pago ?” “e) qual o documento fiscal que deve acompanhar, de volta, o ró tulo já revestido de matéria plástica ?”
Sindicato da Indústria do Fumo do Rio de Janeiro. Consulta sôbre classi ficação fiscal de produto de papelão. 4. Quanto ao invólucro de papelão, O Sindicato da Indústria do Fumo não há dúvida de que se trata de um ar do Rio de Janeiro formula consulta tefato, um depósito onde é colocado o sôbre classificação fiscal de invólucro fumo. Não há porque confundi-lo com de papelão que sua associada — a Com rótulo pelo simples fato de, numa das faces externas do mesmo, estarem con panhia de Cigarros Souza Cruz — fa brica para acondicionamento de fumo, tidos os dizeres característicos do rótulo esclarecendo que tais produtos, e exigidos pelo R.I.C. Na decisão ante rior desta Diretoria, invocada pela Con “antes de serem utilizados pelo fabri sulente, foi dito que: cante, são remetidos para a Sociedade Reflexo Plastificação de Impressos L i “Os rótulos, desde que se limitem a mitada, onde são recobertos de matéria simples letreiro, dístico ou legenda para plástica” retornando, em seguida, à fá nomear e caracterizar o produto, são con brica de origem para serem utilizados no siderados impressos. Como tais, sendo acondicionamento do fumo. confeccionados mediante encomenda para consumo do próprio comprador, 2. Anexando espécimens do produto estão isentos do tributo. T al não po (sem o plástico e com o plástico), pre dem ser considerados, entretanto, os ar tende a entidade consulente, quanto ao tigos que, à guisa de rótulos, servem invólucro de papelão, que se trata de inclusive de envoltório ou recipiente do rótulo pelo fato de no mesmo estarem produto”. (Processo número 198.346-59 impressos os dizeres comuns e obrigató — Diário Oficial de 14 de setembro de rios a todos os rótulos. Para tanto, in 1959). voca decisão desta Diretoria, pela qual se Se, quanto a determinados artigos de declarou que determinados artigos de pa papel que envolviam maços de cigarros, pel que envolviam maços de cigarros se decidiu-se que se caracterizavam como caracterizavam como “rótulos”, isto é, rótulos, foi porque os cigarros já estavam impressos, os quais, sendo feitos medi envolvidos em embalagem própria à ante encomenda, para consumo do pró qual se acrescentava tal invólucro im prio comprador, estavam isentos do im presso todo êle com dizeres exigidos pelo posto de consumo. R.I.C. em relação à rotulagem dos pro dutos. 3. Com essas considerações, consulta, a mencionada entidade, o seguinte: 5. Isto pôsto, passamos a indicar as soluções aos itens da consulta: “a ) o impresso em anexo, tal como entende a Consulente, é, real a ) artefato de papelão — alínea V III, mente, um rótulo ?” inciso 3; “b ) qual o documento fiscal que b) guia modêlo 14, com indicação deve acompanhá-lo à emprêsa do valor do produto remetido; que o reveste de matéria plás tica ?” c) alínea X III, inciso 2 (artefato de matéria plástica); “c) qual o imposto, com a respec d ) sôbre o valor do produto, inclu tiva classificação, dentro do sive o da matéria-prima (artefato R. I. C., que deve incidir sôbre de papelão) recebida; a matéria plástica ?” “d ) sôbre que valor deve incidir o imposto a que se refere o item
Agosto/Outubro de 1961
e) nota fiscal modêlo 16, em face do que dispõe o art. 132, do R.I.C.
1475
Tornamos a oferecer à Indústria Gráfica Brasileira a conhecida
IMPRESSORA OFFSET CHIEF 24 Formato do papel . . Rolos entintadores . Rolos umedecedores. Velocidade máxima . Superfície que ocupa Pêso líquido.............
i.
45 X 62 cm 20
5 6.000 p/h 135 X 196 cm 1600 quilos
ç-j,
A conhecida impressora offset de tamanho médio, de eficiência comprovada, e impressão perfeita E n t r e g a do e s t o q u e Representantes exclusivos para todo o Brasil
CIA. T. JANÉR
C O M É R C IO E IN D Ú S T R IA
Rio de Janeiro São Paulo Pôrto Alegre Curitiba B. Horizonte Salvador Recife Belém • C.P.960 C.P.3.593 C. P. 1.490 C. P 868 C. P. 615 C. P. 615 C. P. 328 C.P.479
1476
Boletim da Ind. Gráfica
Esclareça-se que o imposto, cal culado na forma indicada no item “d” será pago pelo fabricante preparador, isto é, o que benefi cia ou acaba o produto. 6. Esclareça-se mais que, sendo o produto final constituído de artigos he terogêneos (artefato de plástico e arte fato de papelão), sua classificação de de acordo com a letra b, do artigo 4.°, do R.I.C., será a do inciso 3, da alínea V III, isto porque, ao nosso ver, é o depósito de papelão que dá caráter essencial ao pro duto e não o plástico que reveste. 7. Com a solução nos itens 5 e 6, sub metemos o presente à consideração do Sr. Diretor. Em 15 de fevereiro de 1961. — Oswaldo Tancredo de Oliveira, Assessor Técnico. Responda-se, por ofício, transmitindo cópia do parecer da A.T. que aprovo e adoto. Publicado, arquive-se. Em 17 de fevereiro de 1961 — Abiathar Britto, Diretor. (Proc. 2.700-61, D.O.U., 12-4-61, pág. 3.438, 3.a e 4.a colunas).
☆
Despesas de frete, carreto e se guro — Obrigatoriedade de se consigná-las em separado. Inter pretação: podem ser lançadas englobadamente em separado mas em comprovação deve ser feita discriminadamente.
Parecer A.T. 596-61 Assunto: Despesas de frete, carreto e seguro. Obrigatoriedade de se consig ná-las em separado. Interpretação. Con sulta do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem de São Paulo.
Agosto/Outubro de 1961
O Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral no Estado de São Paulo formula consulta a esta Diretoria sôbre a interpretação de dispositivo da legislação do imposto sôbre determi nadas despesas (fretes, carretos, seguros, etc.) à sua consignação em separado, na nota fiscal. 2. Alega a entidade de classe haver surgido, de parte da fiscalização, a inter pretação de que a expressão “em sepa rado”, constante do texto do artigo 143 do R.l.C. deve ser entendida no sentido específico de cada uma das despesas que a seguem, ou seja, carreto, pôrto, fre tes e adicionais, taxas e seguros. E que, em conseqüência, deve o contribuinte registrar aquelas despesas “valor por valor” e não englobadamente, ainda que em separado. 3. Acrescenta que, se justificado tal entendimento, “a nota fiscal passaria a representar um verdadeiro romaneio e sem que haja, sob o ponto de vista fis cal, a menor utilidade para essa discri minação das despesas que o industrial realizou, antecedendo ao embarque da encomenda” e que “só o propósito da fiscalização pretender impedir qualquer manipulação de valores”, estaria ao seu alcance verificar a exatidão de cada uma das despesas, isoladamente, através das respectivas fontes recebedoras. 4. Diz o art. 145, do R.I.C., que o imposto será calculado e devido sôbre o preço de venda da fábrica, constante da nota fiscal, incluídas as despesas de em balagem, e “caso não sejam debitadas em separa do, as de carreto, utilização do pôrto, frete, seus adicionais, respectivas taxas e seguro”. As decisões têm sido pacíficas e uni formes no sentido de que mesmo que se jam futuramente comprovadas, tais des pesas incidem no imposto de consumo se não constarem em parcela separada. 5. Visou o dispositivo, lògicamente, facilitar o controle fiscal da verificação de tais despesas, possibilitando, pela sua discriminação em separado, imediata apreciação por parte do Fisco, à vista da
1477
respectiva nota fiscal, o que não seria viá vel no caso de estarem englobadas no va lor total. 6. Ora, se o objetivo é o fácil con trole, tanto mais perfeito será êsse con trole quanto mais discriminadas forem aquelas despesas. Se há, por exemplo, despesas de seguros, frete e de uso do pôrto, consignadas englobadamente, sua comprovação demanda busca em três fontes. Ao passo que, para a fiscalização isso importa em maiores encargos, para o contribuinte, que sabe quanto despen de em cada caso, não é tarefa onerosa consignar, discriminadamente, cada uma das despesas. Tanto que a única alega ção da entidade consulente é a de que “a nota fiscal passaria a representar um verdadeiro romaneio” — o que nos pa rece exagêro. 7. Tais considerações são feitas para se demonstrar que não é de todo impro cedente a interpretação da fiscalização, sobretudo se considerarmos que órgão competente ainda não se pronunciou a respeito. Não obstante, parece-nos que
se pode admitir que tais despesas, desde que consignadas em separado, podem ser englobadas num só valor. Deve, to davia, ficar bem claro que tal valor cor responda às despesas efetivamente pagas e que sua comprovação deverá ser feita discriminadamente da respectiva nota fiscal, sempre que exigido pela fis calização. À consideração do Sr. Diretor. Em 19-4-61 — Oswaldo Tancredo de Oliveira, Assessor Técnico. Responda-se de acordo com o parecer da A.T., que aprovo. As despesas de carreto, utilização de pôrto, frete, seus adicionais, respectivas taxas e seguro, ainda que lançadas englobadamente, em parcela separada, devem corresponder às importâncias efetivamente pagas e sua comprovação deverá ser feita discrimi nadamente. Publicado, arquive-se. D.R.I., em 20-4-61 — Augusto Lins e Silva Filho, Diretor. Proc. 103.286-61, D.O.U., 22-6-61, pág. 5.646, 3.a e 4.a colunas).
* MAQUINAS GRAFICAS * ACESSÓRIOS E MATERIAIS * PRELO OFFSET PARA IMPRESSÃO DE PROVAS E TRANSPORTES LITOGRAFICOS — Mod. “TEC-EMIL” — F ormato 60 X 80 cm * OFICINA MECÂNICA '
ULJU
TEC
/ ik£>jzaA a aA oáÁ&
ÍII\M. i t u i n
\aA-
s.
\.
Rio df. J a n eir o — Rua São Januário, 272 — Caixa Postal, 3344 São P a ulo — Rua General Osório, 144 e 152 — Caixa Postal, 3420 B elo H o r izo n te — Avenida Augusto Lima, 1586 — Caixa Postal, 1498 R e c if e — Avenida Guararapes, 154 - s/501 — Caixa Postal, 469 P orto A leg r e — Rua Pinto Bandeira, 396 — Caixa Postal, 1384
1478
Boletim da lnd. Gráfica
Legislação Recolhimento de contribuições aos Institutos Vimos alertar os senhores empregadores para um sério aspecto da legislação previdenciária. Trata-se do recolhimento, a tempo, das contri buições devidas aos Institutos. Como é sabido, o não recolhimento das im portâncias referidas, no regime da legislação an terior, não configurava, pròpriamente, o crime de Pelo menos, havia dú vida a respeito, tanto que N elson H ungria , co mentando o artigo 168 do Código Penal, em seus vol. V II, ed. de 1958 da “Revista Forense”, pág. 137, nota 6, escreve: “Com êsse critério é que deve ser resolvido o controverso caso do comerciante que retém, além do prazo legal, os descontos salariais para entrega a insti tuto de previdência".
apropriação indébita.
Comentários,
Contudo, atualmente, face à legislação em vigor, Lei n.° 3.807, de 26-8-1960, artigo 86, está claramente prevista aquela figura penal, nos seguintes têrmos: Art. 86 — Será punida com as penas do crime de a falta de recolhimento, na época própria, das contribuições e de outras quaisquer im portâncias devidas às instituições de pre vidência e arrecadadas dos segurados ou do público.
apropriação indébita
Parágrafo único
— Para os fins dêste artigo consideram-se pessoalmente res ponsáveis o titular da firma individual, os sócios solidários, gerentes, diretores ou administradores das emprêsas incluídas no regime desta lei. Por sua vez, o Regulamento da Lei Orgânica da Previdência Social, Decreto n.° 48.959-A, de 19-9-60, repetindo o texto acima, no artigo 483 e § l.° (que nos dispensamos de transcrever, para economizar espaço e tempo), acrescentou, em benefício do empregador: Art. 483, § 2.° — A emprêsa poderá elidir o processo criminal, efetuando o pagamento do total devido nos têrmos do artigo, no prazo de 30 (trinta) dias da data da lavratura do auto de infração.
Agôsto/Outubro de 1961
Seja como fôr, mesmo vingando êsse prazo, configura-se o crime, desde que haja a “falta de recolhimento na época própria”, como diz a Lei 3.807, art. 86, não mais prevalecendo a ne cessidade de prova ou averiguação, de modo con vincente, do propósito do empregador de pra ticar a abusiva retenção ( . N elson H ungria , pág. 136).
cf
ob. cit.,
O Código Penal configura o crime de apro priação indébita, para o presente caso, no artigo 168, que diz assim:
Apropriação indébita
— Art. 168 — Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção.
Pena
— reclusão, de um a quatro anos, e multa de Cr$ 500,00 a Cr$ 10.000,00.
Aumento de pena
— Parágrafo único. A pena é aumentada de um têrço, quando o agente recebeu a coisa. I — em depósito necessário; II — na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário ju dicial. I II
— em razão de ofício, emprêgo ou profissão.
Dispõe, ainda, sôbre a matéria, o art. 170 do mesmo Código, que reza: Art. 170 — Nos crimes previstos neste capítulo, aplica-se o disposto no art. 155,
§ 2.°. Êste art. 155, § 2.°, se refere ao furto, estando assim redigido:
Furto
— Art. 155 — Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 2.° — Se o criminoso é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar sòmente a pena de multa.
1479
Queremos, ainda, chamar a atenção dos interessados para o artigo 82 da Lei Orgânica da Previdência Social, que dispõe: Art. 82 — A falta de recolhimento, na época própria, de contribuições ou de outras quaisquer quantias devidas às instituições de previdência, sujeitará os responsáveis ao juro moratório de 1% (um por cento) ao mês, além da multa variável de 10% (dez por cento) até 50% (cinqüenta por cento) do valor do débito, observado, para a multa, o mínimo de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros). Finalmente, um esclarecimento necessário, capital mesmo, para o devido atendimento do que foi até aqui exposto: trata-se do prazo que o empregador tem para recolher, aos cofres do Instituto, a contribuição dos seus empregados, assim, como a sua própria contribuição. T a l
prazo continua o mesmo, vigente na legislação anterior, quer dizer, as contribuições devem ser recolhidas à Instituição de Previdência So cial, conforme dispõe, expressamente, o artigo 79 da Lei Orgânica, “até o último dia do mês subsequente ao que se referir”. Portanto, e em conclusão, somente após o último dia do mês seguinte, é que o empregador se constitui em mora ou atraso punível pela lei em relação às contribuições, sendo que se impõe a distinção: quanto às suas próprias contribuições atrasadas e também quanto às dos empregados, as penas são a multa e o recolhimento com juros de mora, conforme o artigo 82, acima transcrito, da Lei Orgânica; somente quanto às importâncias arrecadadas dos empregados ou segurados e do público, como diz o artigo 86 retrotranscrito da mesma Lei O r gânica, é que se configura o crime de apropri ação indébita.
a)
b)
Mão-de-obra na Inglaterra
O bem elaborado boletim do Ministério do Trabalho da Grã-Bretanha (“Ministry of Labour Gazette”) — publicação mensal quase septuage nária, registra as constantes pesquisas estatísticas, correspondentes as constantes pesquisas em que se empenha aquêle Ministério. Êsses dados numéricos, colhidos mês a mês, proporcionam ao poder público valiosos subsídios, permitindolhe orientar-se eficientemente. Dos dados divul gados, a grande maioria não apenas orienta o poder público da Grã-Bretanha, como ainda constitui elemento de interêsse para os estu diosos, dentro e fora das fronteiras daquele pais exemplar. Assim, por exemplo, os dados divulgados no último fascículo (julho, 1961) relativo às vari ações da população empregada, no decênio com preendido entre junho de 1950 e junho de 1960. Eis alguns dêsses dados, reveladores da atual contingência que excede do campo econômico e social da Grã-Bretanha. Porque — e assim tem sido — refletem a própria conjuntura do mercado da produção e do trabalho no mundo ocidental. Em pleno desenvolvimento a política de pleno emprêgo, conseguiu a Grã-Bretanha ver elevada a colocação, nesse decênio, em 2.480.000 trabalhadores, dos quais 920.000 do sexo femi nino e 560.000 do sexo masculino. Curioso é que o aumento do trabalho feminino teve lugar apesar da redução operada nos quadros das
1480
forças armadas. Porcentualmente o aumento de mulheres no emprêgo atingiu a 12,7%, para 3,6% de aumento de homens. Explica o rela tório que assim aconteceu devido ao grande afluxo de mulheres casadas para o trabalho em regime de emprêgo (de 2.850.000 em 1950 pas saram a constituir 4.090.000 em 1960; porcen tualmente, de 41% para 52% do total). Em ho rário reduzido, bastante em voga naquele país, o trabalho feminino elevou-se de 50.000, isto é, de 1 13% a 13% do total de mulheres empre gadas. O trabalho de menores (15 a 18 anos) con signa a elevação de 1.370.000 relativo a 1950 para 1.480.000. Entretanto, em 1958 havia ape nas 1.330.000, explicando-se o súbito acréscimo em virtude do aumento da taxa de natalidade que passou a registrar-se desde a última guerra. Nos chamados serviços administrativos houve substancial elevação de trabalhadores. Atin gindo, apenas 10,5% em 1924, 13% em 1935, 16,5% em 1950, compreendiam, em 1960, 21% , no total de 1.880.000; mais 660.000 do que em 1950. Mesmo nas indústrias têxteis e do ves tuário — em que declinou a mão-de-obra nos ú l timos dez anos, as estatísticas revelam aumento de pessoal no serviço administrativo a elas atinente. De interêsse é ainda a alteração nos di versos setores de atividades. Mais 860.000 (7%)
Boletim da Ind. Gráfica
nas indústrias de produção (agricultura, flo restal, pesca, mineração, extrativa, manufatura, construção, gás, eletricidade e água). Mais 780.000 (8%) no setor de serviços (transportes e comunicações, distribuição, administração pú blica, profissões, serviços financeiros, científicos e vários). Separadamente, quanto às indústrias de pro dução, verifica-se o decréscimo de 210.000 tra balhadores (12%) no setor têxtil e vestuário. O maior aumento é registrado na metalurgia, enge nharia e veículos; absorvendo mais 830.000 tra balhadores (21%), no decênio. No setor quí mico mais 80.000 (18%). Na alimentação, be bida e fumo, mais 120.000 (15%). No setor di versos, mais 160.000 (11%). Construções, mais 120.000 (8%). Declinou nas indústrias extrativas; 180.000 (15%) na agricultura e 90.000 (11%) na mineração e extrativas. Em relação aos serviços, acusa substancial aumento na dis tribuição: mais 500.000 (19%). Serviços pro fissionais: de instrução e médicos, mais 450.000 (28%), Seguros, bancos e finanças, mais 110.000 (24%). Decresceu a colocação nos transportes: menos 120.000 (6%) e, principalmente, nos tra balhos domésticos: menos 160.000 na expressiva porcentagem de 37%.
Alterações substanciais ocorreram quanto ao trabalho feminino nos serviços de distribuição, elevado de 360.000 (32% ); nos serviços profis sionais, elevado de 310.000 (32% ); e em serviços administrativos de seguros, bancos e finanças, elevado de 70.000, na porcentagem de 46%. Quanto ao trabalho masculino, aumentou nos serviços manufatureiros, profissionais e cientí ficos. Decresceu na agricultura, mineração e transporte. Quanto a ambos os sexos, operou-se declínio nas colocações no setor têxtil e do ves tuário. Geograficamente cresceram as colocações na zona oriental e sul da Inglaterra (1.380.000, na porcentagem de 12%), especialmente por migra ções internas da Escócia, Gales e Norte da pró pria Inglaterra. Finalmente, parece-nos de interêsse uma alu são, rápida embora, ao desemprêgo. No último mês (15 de maio a 15 de junho de 1961) dimi nuiu de 282-252 para 254.769 o número de de sempregados registrados. Esse declínio revela a tendência do mercado de trabalho na Grã-Bre tanha, alentadora, de há muito, tanto que a sua população colocada, de 22.954.000 em junho de 1950 (índice: 100), atingiu, em junho de 1960, 24.360.000 (índice: 112,7). ("O
Estado” — 20 de setembro de 1961).
COIEIROS ELÉTRICOS p ara O
TIPOGRAFIAS
O LITOGRAFIAS O
ENCADERNAÇÕES
220 Volts
O
GRAFICAS EM GERAL
200 Wates
Os únicos que funcionam isentos de banho-maria 5 anos de garantia D em onstrações sem com prom isso INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE C 0LEIR 0S ELÉTRICOS “ BAFA”
LIMITADA
Rua Odorico M endes, 695 — Fo n e: 36-7580 — São Paulo, Brasil
/Outubro de 1961
Agosto
1481
Noticiário Homenagem a um veterano
O 16 de setembro último foi dia de festa em Rosenhain S/A., Indústria e Comércio. Completou 50 (cinqüenta) anos de casa o Amadeu Rey, velho tipógrafo da casa. Nascido a 3 de janeiro de 1893, nesta Capital, o Amadeu começou a trabalhar para H. Rosenhain, firma individual do sr. Henrique Rosenhain, em 16 de setembro de 1911. Funcionário competente e zeloso, acompanhou as sucessivas alterações da firma, lá permanecendo até hoje. Comemorando o evento, o sr. Eugênio Schmidt, presidente da So ciedade, ofereceu um almoço a todo o pessoal da casa, durante o qual foram prestadas homenagens ao ilustre trabalhador. Uma placa de ouro gravada com os dizeres: “Ao sr. Amadeu Rey, homenagem pelo transcurso de seu jubileu de ouro como fiel cola borador de Rosenhain S/A., Indústria e Comércio, de 16-9-1911 a 16-9-1961”, lhe foi entregue na ocasião. 1482
Boletim da Ind. Gráfica
cio para exercer as funções de Membro do Conselho Consultivo, do Departa mento da Produção Industrial, daquela Secretaria, conforme Portaria n.° 368, de 2 de agosto último. Ao leitor menos avisado, esta sim ples notícia poderá não ter significado que mereça destaque. Entretanto, para aquêles que conheceram o Sindicato das Indústrias Gráficas, o eterno ausente dos Conselhos da Indústria, o órgão de classe quase sem expressão — a despeito da fôrça de seus ilustres membros —, a notí cia avulta. A nomeação do nosso Presi dente é o reconhecimento expresso do valor, já não mais velado, da entidade; é fruto do trabalho silencioso, mas não menos dedicado e espinhoso, do nosso Presidente, que não poupa esforços, abrindo mão das horas de trabalho na sua indústria e dos momentos de lazer com sua família, para bem representar o Sindicato nas reuniões da Indústria, para pugnar pelos interêsses da classe junto às Autoridades, para, enfim, fazer presente a Indústria Gráfica de São Paulo nas po sições que lhe assistem.
Destaque O Presidente do nosso Sindicato, sr. Theobaldo De Nigris, foi nomeado pelo Exmo. Sr. Secretário de Estado dos Ne gócios do Trabalho, Indústria e Comér-
r
OFICINA MECANICA GRAFICA
Especialidade em Montagem e reforma de máquinas OFF S E T SPINI, BERGAMO & Cia. Ltda. Rua Luiz Gama,
164
— SÃo
P aulo, B rasil
★
Serviços garantidos atestados com inúm eras referências
Agôsto/Outubro de 1961
1483
Clínica Gráfica Manuseio do papel na oficina (traduzido de M odem Lithography
Qual a importância do papel para o impressor ? Para êle o papel significa produção e qualidade. Uma causa comum para atrasos na impressão é constituída pelas ondas no papel, as quais, naturalmente, in terferem com o registro. A ondu lação do papel, causa comum de atrasos na impressão, pode ser gran demente reduzida, observando-se o seguinte método: Quando se recebe o papel, seja em caixas ou em resmas, êle geral mente está bem acondicionado e protegido de modo que, em circuns tâncias normais, não será afetado por mudanças de temperatura e umidade. Normalmente as dificul dades começam quando o envoltó rio é removido muito antes de o pa pel ser usado, ficando as caixas e resmas expostas. Recomenda-se abrir a resma ou caixa, tirar papel suficiente para as provas e, então, fechá-la novamente, até que o trabalho esteja rodando na máquina. Isto naturalmente não se aplica quando o papel é trazido para a ofi1484
cina em caminhões especiais dota dos de condicionamento de ar. Se na oficina há ar condicionado, o ideal é deixar as resmas uns três ou quatro dias antes de utilizar o papel. Se a umidade do papel estiver em desacordo com a atmosfera na sala de impressão, as folhas sofrerão alte rações em suas dimensões. Quando a umidade do papel fôr menor que a do ambiente, as extremidades do mesmo ficarão recurvadas. Quando isso acontecer, poder-se-á conseguir bons resultados, colocando-se aque cedores elétricos em volta da pilha no alimentador. Regulando-se a distância dos lados da pilha, pode-se aplicar calor suficiente para evitar que as extremidades expostas do pa pel absorvam umidade em excesso, e, dessa forma, consegue-se que as folhas se mantenham lisas. Depois de passarem na máquina de impres são, as folhas deverão ser cobertas com capas de resma, até que sejam impressas tôdas as côres. Se o papel contiver mais umidade do que o ambiente, as folhas cria Boletim da lnd. Gráfica
rão concavidade no centro. Neste caso, o calor deverá ser aplicado so bre o centro da pilha no alimentador, ou por cima ou por baixo das fitas de alimentação, de modo que atinja o centro de cada fôlha, à me dida em que a mesma entra na má quina. Por outro lado, se as extre midades do papel absorverem mais umidade do que o centro, o calor deverá ser dirigido para as mesmas e não sôbre o centro da pilha de papel. . . Quando se aplicar o calor nas extremidades, è de bom alvitre usar-se um ventilador (bicos de ar) para separar levemente as folhas de modo que o calor possa ser absorvi do algumas polegadas além da ex tremidade. AVALIAÇÃO DO CALOR Em nenhuma hipótese se deverá permitir seja aplicado calor exces sivo, para que as folhas não se cur vem no^entido contrário. Com a prática, é possível determinar-se a temperatura certa e mantê-la com
patível com o número de folhas usa das por hora, de modo que as pri meiras estejam lisas à medida em que forem entrando na máquina. Quando esta última pára, o aqueci mento deverá ser desligado. Freqüentemente somos engana dos pelo ar condicionado. É tido como certo que, quando a sala de impressão tem condicionamento de ar, o papel conterá uma quantidade apropriada de umidade inicial. Ra ramente isso é verdadeiro, porque o papel em geral, quando recebido, contém um índice de umidade entre cinco e seis por cento. A média das oficinas com ar condicionado opera com uma umidade relativa de 47 a 52 por cento. Isto, nos foi informa do, manterá o índice de água na maioria dos papéis numa base de cinco a seis por cento de umidade. A muitos poderá parecer que o acima dito não passa de precauções normais e assunto de rotina. Con tudo, freqüentemente êsses sinais de perigo não recebem a devida aten ção e essa negligência pode causar perda no tempo da produção bem como de dinheiro.
A CAPA DÊSTE NÜMERO
é uma importante colaboração de
LANZARA S. A. - GRÁFICA EDITORA, que muito valoriza o B. I. G. O fotolito e a impressão offset, reproduzindo um original de J ordan, foram realizados sob a orientação técnica de Mário P arravicini.
ôsto/Outubro de 1961
Ag
1485
HÍIIOS S/A INDÚSTRIA E COMERCIO Indústria especializada em — para tôdas as finalidades, em diversas gramaturas, côres e formatos. Papel carbono “One Time” — para talões de notas fiscais, passagens aéreas, impressos de Bancos, etc., Temos para pronta entrega, em quaisquer formatos e quantidades. Papéis carbono
Fitas para máquinas de escrever e contabilidade
— em tôdas as côres e larguras — Fixas ou Copiativas. *
R. VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA, 663 Fones: 37-0418
e 37-5744
- São Paulo
CIBRACOL S.A. Fabricantes especializados em COLAS para a indústria gráfica.
Cola plástica para bloeagem. Colas a frio para rótulos, talões, pacotes, forragem de caixas, etc. Colas a frio para cartuchos envemizados. Temos um Departamento Técnico especializado, às suas ordens, para resolver seus problemas de colagem. ★
Consultas e Amostras Grátis
C I B R A C O L S/A. Cia. Ind. Bras. de Colas
Rua Arthur de Azevedo, 772 — Fone 33-3791 — São Paulo
1486
Boletim da Ind. Gráfica
Guia da Indústria Gráfica CARBONOS Carbex — Indústrias Reunidas Carbex S. A. — Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Rua 7 de Abril, 277 - 6.° and. - Conj. C Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Fones: 37-8978 e 34-3777. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. ANILINA, Máquinas e Equipamentos para — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. impressão a Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes. 398 — Fone: 37-4639. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de B IL H E T E S , M áquinas para impressão de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. BO LA N D EIRA S CHEQUES, Tintas de segurança infalsificável, Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — paraEklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Fone: 70-8223. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. CILÍNDRICAS, Impressoras Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CADERN O S E SP IR A L , Conjunto inédito para Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, fabricação de 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. A. Ulderico Rossi — Rua Tabor, 148 - Fone: 63-1065. CLICHÊS DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de CAIXAS D E PA PELÃ O , M áquinas para fa Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — bricar Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. CA RIM BO S D E BORRA CH A, Prensas para fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos COLAS Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cibracol S. A. Cia. Industrial Brasileira de Colas —Rua Artur de Azevedo, 772 - S. Paulo C A U TCH U T, para offset e outros fins —Fone: 33-3791. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. ACABAM ENTO, Máquinas de
Agosto/Outubro de 1961
1487
COPIAR, Prensas para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
COPIATIVA, Tinta
Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223.
COSTURAR LIVROS, Máquinas para
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
DOBRAR, Máquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para
E S T E R E O T IP IA , Máquinas e equipamentos
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
E T IQ U E T A S E M R E L Ê V O , M áquinas para fabricação de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
FA CA S, para máquinas de cortar (guilhotinas)
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
FO TO G RA VU RA , M áquinas e equipamentos para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia» T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Máquinas e equipamentos para — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. FOTOLITO, Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamen Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. tos para Printscreen — Av. do Estado, 7904 — Fone: Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — 63-1042. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — GUILHOTINAS Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf • Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, Funtimod S. A . - Máquinas e Materiais Gráficos 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Caixa Postal, 3420 — Sáo Paulo. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. ENVELOPES, Máquinas para fabricação de
Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
ENVERNIZAR, Máquinas para
GRAMPEAR, Máquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, HEIDELBERG, Representantes: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Caixa Postal, 3420 — Sâo Paulo.
1488
Boletim da Ind. Gráfica
IM P R E SSÃ O , M áquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A . - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
ÍN D IC E , Tesouras e máquinas
* Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. PREN SA S PARA DO U RA R E
GRAVAR
Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PREN SA PARA EN FA RD A R APARAS
MÁQUINAS G R Á FIC A S USADAS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
M IN ERVAS GUARANI
Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
O F F S E T PLANAS E RO TA TIVA S
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
O F F S E T , Tintas para
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223.
PAUTAÇÃO, Máquinas e material para
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PIC O TA R, M áquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.
Agôsto/Outubro de 1961
Funtim od S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PREN SAS PARA JO RN A IS
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
P R E L O S PARA PREN SAS
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522.
PROVAS O F F S E T E TIP O G R Á FIC A S, Pren sas para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
R E L Ê V O , Máquinas para
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
R E L Ê V O A M ERICAN O
Máquinas para Comagraf — Cia de Máqui nas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522.
R E V E S T IM E N T O S D E C IL IN D R O S
Labortex —Rua Venceslau Brás, 16 —10 andar s/101 - Fone: 32-3752 - Sâo Paulo. 1489
Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
R O LO S, revestimentos para
Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. —Av. Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 - Sâo Paulo.
TIN TA S PARA IM PR E SSÃ O
Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 - Fone:
RO TA LIN A, Impressoras rotativas a anilina
Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
RO TA TIVA S À ANILINA
Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
34-6785.
RO TA TIVA S PARA JO RN A IS
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
RO TA TIVA , Tintas em qualquer côr para
Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223.
ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla nos para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
SACOS D E C E L O FA N E E P O L IE T IL E N O
Máquinas para impressão e fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo. T IP O S E M A TE R IA IS G R Á FIC O S
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
TU D O PARA AS A R T E S G RÁFICAS
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Tecnigráfica S. A. — Rua General Osório, 144/152 - Fones: 32-4854, 34-8265 e 35-3981. Caixa Postal, 3420 — São Paulo.
V ERN IZES
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
SACOS D E P A P E L , M áquinas para fabricar
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639. ☆
☆
ZINCO, Chapas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 —Fone: 37-4639.
☆
“A F orça e o Prestígio do Sindicato são resultantes do m aior número d e Associados — F aça-se Sócio d a Sua E n tidade d e Classe”.
1490
Boletim da Ind. Gráfica
ASSOCIAÇÃO Viaduto Dona Paulina, 80
B R AS I L E I R A -
DE
T É C NI C O S
20.0 Andar - Sala 2011
—
GRÁFICOS
SÃ O PAULO
-
BRASIL
RELATÓRIO DA DIRETORIA EXERCÍCIO DE NOVEMBRO OE 1 960 A OUTUBRO DE 1961 Senhores Associados A Diretoria da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos tem a subida honra e a grata satisfação de lhes prestar contas da sua gestão no exercício de 1 961. De acordo com os estatutos, êste rela tório, em 16 do corrente, foi submetido à aprovação prévia do Conselho Delibera tivo, e os livros da tesouraria a exame pelo Conselho Fiscal, tendo ambos mere cido a aprovação integral dos ilustres senhores membros daqueles Conselhos. Como sabem, a Associação Brasileira de Técnicos Gráficos é uma entidade ainda nova. E como qualquer entidade nova, no seu primeiro ano de vida, contou com o entusiasmo de partida, florescente, de seu grupo de associados. Sendo êste o seu segundo ano de funcionamento, passou pe la "prova do fogo". E passou bem. Ao entusiasmo de partida sucedeu-se a toma da de consciência e de responsabilidade de todos os seus dirigentes, que feliz mente puderam sentir e contar com o apôio de seu quadro de associados. Caracterizou-se o ano de 1961 com a seguinte providência de base, fundamen tal para a existência da ABTG: a estruturação e organização dos seus diversos Departamentos. Estruturação e organiza ção que representaram o alicerce, sem o qual ela não teria podido desenvolver-se. As realizações efetuadas neste segundo ano de existência da ABTG, pelos vários Departamentos, demonstraram mais uma vez que a nossa Associação é uma organização útil e necessária: ) sua sede foi frequentada, durante o ano, por um número cada vez maior de associados; 2 ) seus associados reuniram-se muitas vêzes durante o ano, conheceram-se uns aos outros, e num sentido de grupo sentiram e promoveram o congraçamento da classe; 3) os resultados aí estão, a olhos vistos: estudos, troca de idéias, aperfeiçoa mento, artigos, conferências, divulga ção e enriquecimento dos conhecimen tos técnicos, trocando-se, permutando-se métodos, processos e experiências adquiridas. 1
O funcionamento dos diversos Depar tamentos mostrou-se eficiente, especial mente se considerar-se que seus diretores e associados trabalham em geral, de 8 a 1 0 horas por dia e, sem salário, sem quais quer pagamentos ou gratificações pres taram serviços a ABTG, à noite, ünicamente por idealismo numa vontade cres cente de aperfeiçoar-se e de servir à classe. Apresentamos em seguida o relatórioresumo das atividades de cada Departa mento: atividades exercidas no exercício que se finda; e planos de previsão para 0 exercício de 1 962. SECRETARIA
1 — No ano de 1 961, a Diretoria reuniu-se normalmente tôdas as semanas, alternadamente, às quartas-feiras para despachar o expediente geral, e às sextas-feiras para discutir com os diversos Departamentos seus proble mas de base; 2
— Seu primeiro passo foi extruturar e organizar a própria Secretaria, sem o que os demais Departamentos não teriam podido desenvolver-se; 3 — Admitiu um Secretario-Auxiliar (sr. Antonio Amaro) para a dupla fun ção de: 3.1 - executar o expediente interno da secretaria; 3.2 - visitar associados e receber men salidades. 4 — Admitiu um Escriturário-Datilógrafo (sr. Mário Fioravanti) para executar todos os serviços necessários de es crituração e datilografia (atas, fichário, cartas, arquivamento, etc.); — Registrou os Estatutos da Associação no Cartório do l.° Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Capital, tendo mandado imprimir 500 novos exemplares; — Durante o ano de 1 961, atualizou o fichário dos srs. associados, tendo o l.° secretário, em virtude de licença do 2 .° secretário, acumulado ambos os cargos; 7 — O ano de 1961 encerrou-se com o seguinte movimento de Associados:
CAPITAL Q u ite s a té O u t. 1961
Sócio Pessoa-Física Técnico ............................. Administrador .................. Técnico-Administrador ... Oficial Gráfico ................ Sócio Pessoa-Jurídica indústrias: Até 100 Empregados ....... De 101 a 200 Empregados Mais de 201 Empregados
OUTROS
Em atraso
54 —
16 —
1 12
—
—
—
7
Q u ite s a té O u t. 1961
2
11
— — 5
—
—
6
1
— — —
1
88
25
3
2
—
Programação para 1 962 — Sua diretriz básica para 1 962 deverá ser: conseguir com as autoridades governamentais “De claração de Utilidade Pública para a ABTG”. TESOURARIA
1 — Organizou o sistema contábil da Te souraria, com quadros detalhados de receita e despesa por sistema de ver bas codificadas. 2 — Abriu conta-corrente no Banco Mo reira Salles S/A, matriz, nesta ca pital. 3 — Organizou o sistema de cobrança de mensalidades, através de fichas e roteiro de visitas para recebimento de mensalidades, tendo recuperado receita de mensalidades do exercício anterior no valor aproximado de Cr$70 000,00. 4 — Média mensal de contribuições arrecadadas no exercício corrente: Cr$32 000,00. Idem das despesas mensais: Cr$25 000,00. 5 — Receita e Despesa do exercício acu saram a seguinte movimentação: 5.1 - Receita - De nov. de 60 a out. de 1 961: Cr$440 529,40 5.2 - Despesa - De nov. de 60 a out. de 1 961:
Cr$305 331,50
5.3 - Saldo - Do presente exercício: Cr$135 197,90. Saldo Geral, de exer cícios anteriores e do p resen te disponível para 1 962: Cr$255 315,40
NOVOS ASSOCIADOS EM 1 961
— — —
8
1
Em atraso
3 — — —
— — —
11
ESTADOS
— — 3
22
Programação para 1 962 — Com base na codificação organizada de receita e despesas através de verbas, a diretriz bá sica da Tesouraria para 1 962 será "Orga nizar a Previsão Orçamentária de receita e despesas necessárias para um ano com pleto, através de dotações estudadas, com base nas atividades futuras de cada De partamento, de acordo com os recursos hábeis previsíveis dentro de cada exer cício.
DEPARTAMENTO
PUBLICITÁRIO
1 - Planejada a padronização de im pressos da ABTG com execução de pro jetos, artes finais e impressão dos mes mos. Tipos de impressos padronizados: 1.1 - Notícias Gráficas — (F o rm a to 21x30). Jornal mimiografado para divulgação de estudos e noticiário geral das atividades dos diversos De partamentos da ABTG. Publicados e distribuídos os n.°s 1 e 2 dêsse jor nal. 1.2 - Manuais — (Formato 16x23). Para livros e monografias, trabalho de volume com um mínimo de 32 pá ginas. Editado e distribuído o “Ma nual de Informações Técnicas — A Granulação de Chapas de Zinco para Offset”. Em preparação mais um novo "Manual de Traçado e Monta gem em Offset”, que deverá ser editado em princípios de 62. 1.3 - Conferências — (Formato 16x23). Para publicação e divulgação pos terior dos assuntos das conferências realizadas pela ABTG. Publicada e distribuída a Conferência n.° 1 "Im pressão Tipográfica na Holanda”. Em preparação e em fase de impres são mais as seguintes: “Chapas Pré-sensibilizadas 3M” e "Gravação Eletrônica de Clichês”.
1.4 - Extratos — (Formato 16x23). Para divulgação de estudos desenvolvidos pelos Grupos de Trabalho, traduções, resumos de artigos técnicos etc. Pu blicado e distribuído o Extrato n.” 1 "Ensaio Situacional da Indústria Gráfica Paulista". Em preparação e em fase de impressão o Extrato n.° 2 "Recomendações aos srs. Impressores de Offset”. 1.5 - Fichário de Inform ações Técnicas — (Formato 14,5x10,5). Composto de um jôgo índice, com índice geral dos ramos em artes gráficas e Fi chas de Informação Técnica conten do o resumo das principais novida des técnicas, de artigos publicados por revistas, catálogos, folhetos, jor nais etc. Editado e distribuído o Fi chário juntamente com 10 Fichas de Informação Técnica. Programação para 1 962 — Continuar as Fichas de Informação Técnica — Edi tar e distribuir o "Manual de Traçados e Montagens para Offset” — Fazer uma edição especial do jornal "Notícias Grá ficas” para divulgação dos fins e objetivos da ABTG para a indústria gráfica em ge ral, visando tomá-la mais conhecida e obter adesões de novos associados. RELAÇÕES PÚBLICAS E INTERCÂMBIO
Durante o ano de 1 961, o Departa mento de Relações Públicas e Intercâm bio, promoveu os seguintes principais trabalhos: 1 - Relações Públicas — Auxílio na organização e realização de tôdas as con ferências promovidas pela ABTG, toman do parte ativa no planejamento e na rea lização das mesmas: programação, con vites, circulares, controle de presenças, divulgação dos fins e objetivos da ABTG e distribuição de proposta para aumento do quadro de associados. Cartas aos jor nais anunciando conferências. 2 - Projeto e arte final das siglas da ABTG para encimar seus impressos. Intercâm bio 1 - Correspondência em inglês, italia no, francês e alemão com entidades con gêneres de países estrangeiros. 2 - Programação, roteiros de interêsse da ABTG e cartas de apresentação a só cios em viagens para o estrangeiro. Programação para 1962 — Relações Públicas: Animar os srs. Associados a to marem parte mais ativa nas atividades dos diversos Departamentos da ABTG. — Propagar, divulgar e tornar mais conheci da a ABTG, finalidades e objetivos atra vés de notícias, artigos e publicações nos principais jornais de S. Paulo. Intercâm bio: Remeter às entidades congêneres da
ABTGl no estrangeiro, tôdas as suas pu blicações, a fim de receber das mesmas informações e permutas de bibliografia técnica que interessam à ABTG. BIBLIOTECA E FILMOTECA
Em consequência do estado de saúde do Diretor-Bibliotecário, titular que, por motivos especiais demitiu-se do cargo no início de sua gestão, não foi possível rea lizar as atividades previstas para êste De partamento. Entretanto, os demais dire tores, procurando suprir esta lacuna, agiram na medida do possível para fazer funcionar a Biblioteca. Assim é que, du rante o ano de 1 961, registraram-se: 1 - as assinaturas pagas ou gratuitas das seguintes revistas: Poligraph (alemã), Fachefte (suiça-em alemão e francês), El Arte Tipográfico (espanhol), Fotomecânica (em português, da Kodak), Klischograph (alemã), Heidelberg (em portu guês), Modern Lithography (americana), Graphic Arts Monthy (americana) e ou tras; 2 - doações de livros, ofertados pelo: Instituí National des Industries et Arts Graphiques, coleção do Colégio Técnico Estienne de Paris (escritos em francês); coleção completa de Mitteilungen (Notí cias) ofertada pela Firma Klimsch & Co.; 3 - aquisições de livros técnicos, assun tos diversos versando sôbre tipografia, li tografia, offset, rotogravura, gravuras, papel e tintas, tecnologia etc, escritos em alemão; 4 - empréstimos feitos à Biblioteca da ABTG, por associados, de livros técnicos em italiano, alemão, francês e português, à disposição dos srs. associados, sôbre assuntos diversos e especiais como litera tura técnica do ramo de tipografia. Obs: A relação de livros e revistas, postos à disposição dos srs. associados, foi publicada no “Notícias Gráficas — n.°2” — de setembro de 1 961. Programação para 1 962 — Eleição de novo Diretor-Bibliotecário — Estruturar, organizar a Biblioteca e classificar o acêrvo de livros já existentes — Aumentar o número de assinatura de revistas estran geiras — Planejar e adquirir novos livros técnicos de forma a estruturar as neces sidades de base para a organização de uma biblioteca que deve possuir acêrvo de livros para todos os ramos e técnicas de trabalho em artes gráficas — Divul gar e incentivar a frequência, o uso e a consulta à biblioteca da ABTG. DEPARTAMENTO TÉCNICO
O Departamento Técnico reuniu-se ordinàriamente tôdas as sextas-feiras du rante o ano de 1 961, tendo promovido os seguintes trabalhos:
1 - Estudos sôbre o livro "Curso de Impressão Offset” de autoria do sr. Waldemar A. Oliveira, tendo devolvido os originais à Diretoria executiva, com pa recer contrário à sua publicação, por não ter chegado a acordo com o autor por mo tivos diversos. 2 - Programadas e realizadas as se guintes conferências: "A Impressão Tipo gráfica na Holanda” por Pieter Schild; "Chapas Pré-sensibilizadas 3M”, por Honorato Begalli; "Gravação Eletrônica de Clichês” por G. M. Ambroz, estando ainda programada para êste ano, em dezembro mais a seguinte conferência: "Gravação dupla e Sistema de Calços Químicos para Clichês”, por Carlos Conti e Hans Wagner. 3 - À base de esforço e dedicação con seguiu organizar grupos de estudos de téc nicos associados em : offset, tipografia, clicheria e acabamento. 4 - Resenha de assuntos estudados e discutidos em reuniões técnicas: 4.1 - líquido para lavagem de rolos e' pa nos de borracha das offset; 4.2 - estudos sôbre a possível eliminação do pó do papel nas máquinas offset; 4.3 - aplicação de alceamento manual e químico na impressão de clichês reticulados em tipografia. 5 - Artigos escritos e preparados pelo Departamento Técnico, dependendo de re visão para serem publicados pela ABTG: 5.1 - esclarecimentos elementares ao copiador de matrizes offset; 5.2 - recomendações aos Impressores de Offset; 5.3 - estudo sôbre controle de graduação da gravura entre chapas de ensaio e de impressão offset mediante escala de gris; 5.4 - conhecimentos sôbre sais crômicos. 6 - Em fase final de preparação os originais do "Manual de Traçado e Monta gem em Offset”.
Programação para 1 962 - Desenvolver as atividades do Departamento Técnico, de forma a organizarem-se novos grupos de trabalho para os setores ainda não orga nizados tais como: rotogravura, impres são com anilina, cartonagem e outros. — Incentivar as Indústrias e seus técnicos para que consultem o Departamento Téc nico da ABTG sôbre problemas e dificul dades existentes nas firmas. — Acabar e entregar ao Departamento Publicitário pa ra editar o “Manual de Traçado e Mon tagem em Offset” — Iniciar os trabalhos de estruturação, esquema e índice de um livro sôbre “Impressão Offset”.
Eis senhores, o relatório-resumo das atividades principais da Diretoria Execu tiva e dos diversos Departamentos que constituem a Associação Brasileira de Téc nicos Gráficos. Queremos nesta oportuni dade agradecer a todos que colaboram e deram seu precioso tempo e conhecimen tos técnicos, por idealismo e amor à arte, à ABTG. E em particular, expressamos aqui nossos agradecimentos aos nossos associados, fabricantes de papel, que doa ram à ABTG o material necessário às impressões que planejámos e executámos durante o ano. Apesar de não ser finalidade da ABTG economizar dinheiro, há, senhores, neces sidade de uma disponibilidade para even tuais despesas. Neste sentido, a Diretoria tem o prazer de comprovar sua seriedade, seu cuidado e resguardo com o dinheiro público, pois possui a ABTG em caixa, no Banco Moreira Sales S/A, matriz em S. Paulo a apreciável reserva representada pelo saldo de Cr$ 255 315,40. Para encerrar, desejamos salientar aqui o sentido de cooperação reinante en tre tôdas as entidades, SENAI, CBAI, Depto. de Produtividade da FIESP, Sin dicato das Indústrias Gráficas, entidades co-irmãs tôdas, nenhuma tirando nada da outra, mas ao contrário tôdas batalhando, favorecendo e apoiando o bem comum, que para nós representa a produtividade, o aperfeiçoamento de mão de obra grá fica, a melhoria, o aprimoramento e a divulgação dos métodos e processos de trabalho em artes gráficas. Ao finalizar êste relatório, desejamos, com júbilo anunciar que, por nossa inicia tiva, (pois a idéia nasceu na ABTG), foi dado o primeiro passo para a criação de um "Centro de Documentação e Pesquisas em Artes Gráficas”. Uma comissão com posta das entidades co-irmãs, citadas aci ma, já foi criada, já se reuniu uma vez, já estando traçadas as primeiras diretri zes para a criação daquele Centro. Para conhecimento dos interessados e de nossos dignos associados, juntamos a êste rela tório uma minuta da ata da referida reu nião. Êste, acreditamos, será o grande passo, o almejado avanço, que irá em fu turo propiciar a todos a existência real e magnífica de uma sede, entidade completa e bem instalada, com biblioteca, laborató rios de experimentação e ensaios, oficina, auditório para reuniões, grupos de estudo, conferências, cursos e seminários. Aos srs. Associados e amigos somos gratos, assim como manisfestamos o nosso muito obrigado a todos aqueles que, de qualquer forma, colaboraram conosco para a feliz realização de mais um ano de nosso mandato. São Paulo, Novembro de 1 961 A Diretoria
ANEXO
ATA R EU N IÃ O SENAI
—
R EA LIZ A D A SALA
DO
NO
N. ° 1 DEPARTAM ENTO
CONSELHO,
23/10/961 — São Paulo 1 - O b je tiv o : E n ten d im en to s entre SENAI, CBAI, Depto. de Produtividade da FIESP, Sindicato das Indústrias Gráficas e Associação Brasileira de Técnicos Gráficos para estudos de pla nejamento e instalação de um Centro de Documentação e Pesquisas em Ar tes Gráficas. 2 - Pessoas presentes: Pelo SENAI: Dr. Ítalo Bologna, Prof. João B. Salles Silva e Prof. João F. Arruda; pela CBAI: Mr. Wilson e Marcos Pontual; peo Depto. Produt. FIESP: Pery Bomeisel; pelo Sind. das Inds. Gráficas: Theobaldo de Nigris e Francisco Giangrande; pela ABTG: Gerardo Garuti e Mirko Roman. 3 - Assuntos tratados: 3.1 - Colaboração do SENAI e CBAI c/as Indústrias Gráficas p/ o fim citado no Objetivo. 31.1 - Necessidades — Ao SENAI e CBAI expuseram os partici pantes a necessidade de cria ção de um Centro de Docu mentação e Pesquisas em Ar tes Gráficas com a seguinte es trutura : 311.1 - Biblioteca Técnica — com documentação na cional e estrangeira. Re ceber bibliografia dos principais centros de pesquisa estrangeiros, e através de técnicos, se lecionar, traduzir e di vulgar.
EM
2 3 /1 0 /9 6 1
R EG IO N A L —
SÃO
DO
PAULO
311.2 - Laboratório de experi mentação. Os proces sos novos poderíam ser experimentados e acli matados ao ambiente brasileiro nesse labora tório, ou eventualmente nas oficinas de aprendi zagem da Escola. 311.3 - Cursos e Conferências — vinda de técnicos es trangeiros para deter minadas especialidades p/fins de conferência e seminários de aperfei çoamento de métodos e processos. 311.4 - Pesquisas de Qualidade — a serem realizadas com materiais gráficos (tinta, papéis, zinco, fil mes etc.). Depois de ins talado o Centro de Docu mentação e Experimen tação, e sta 4.* fase (pesquisas de qualidade) seria submetida a estu dos, a fim de que o SENAI, CBAI, Sindicato patronal e a Associação Brasileira de Técnicos fi zessem instalar no IPT de S. Paulo uma secção de pesquisas p/ artes gráficas. 4 - Opinião de Mr. Wilson (Ponto IV) 4 . 1 - 0 Ponto pode colaborar. De início, a CBAI possui uma biblioteca técnica que pode ser visitada. Essas e outras obras que interessarem ao grupo po derão ser traduzidas e divulgadas;
4.2 - Sugeriu organizar-se um grupo de téc nicos para visitarem os EE.UU. com os seguintes objetivos: 42.1 - observar processos de aprendi zagem, treinamento e aperfei çoamento da mão de obra para as indústrias gráficas; 42.2 - colhêr orientação e subsídios para a organização e desenvol vimento de um Centro de Do cumentação e Pesquisas em Artes Gráficas. 5 - Opinião do Sr. Garuti (ABTG) 5.1 - Opinou pela vinda de técnicos ame ricanos para estudar as condições lo cais e planejar a organização do Centro. 6
- Resposta de Mr. Wilson (Ponto IV)
6.1 - De acordo. Bastaria ao SENAI pedir ao Ponto IV a vinda do técnico ame ricano ao Brasil. Entretanto, acha que a visita de um grupo de técnicos brasileiros aos EE.UU. seria mais ob jetiva e proveitosa. 7 - Opinião do Sr. Bomeisel (Depto. Prod. FIESP) 7.1 - Falou com Mr. Grow no Rio. Êste informou que o Ponto IV podería co laborar, mediante entendimentos c/o Sr. Simões Lopes (Fundação Getúlio Vargas — Coo-Diretor do Ponto IV no Brasil). 8 - Resposta de Mr. Wilson (Ponto IV) 8.1 - O escritório do Ponto IV em S. Paulo está também credenciado para tratar do assunto. Acha melhor fazer o tra balho em duas etapas. Na primeira, um grupo de técnicos brasileiros vi sitaria os EE. UU. Na segunda, po dería vir um técnico americano p/auxiliar nos estudos de planejamento e instalação do Centro. 81.1 - O Ponto IV teria pois, como incumbência: 811.1 - Obter recursos e organi zar um grupo de técni cos para v is ita r os EE.UU.;
811.2 - Reunir bibliografia téc nica p/organização de uma Biblioteca para o Centro; 8113 - Trazer técnicos america nos ao Brasil p/auxiilar no planejamento e insta lação do Centro, assim como para conferências e seminários técnicos em artes gráficas. 9 - Opinião do Dr. Bologna (SENAI) — Finalizando o Dr. Bologna, Diretor Re gional do SENAI, propôs: 9.1 - Organizar-se uma Comissão de Estu dos composta das seguintes entida des, e membros: SENAI — Diretor da EAG (1.4) Sind. Ind. Gráfica — a ser indicado ABTG — a ser indicado Depto. Prod. FIESP — a ser indicado para, no prazo mais curto possível, estudar um ante-projeto de organiza ção para o Centro de Documentação e Pesquisas em Artes Gráficas; 9.2 - enquanto a Comissão estuda o ante projeto, o SENAI pedirá por ofício ao PCTPI da CBAI p/organizar e pro mover a visita de um grupo de téc nicos brasileiros aos EE.UU.; 9.3 - o Centro deve ficar anexo à Escola de Artes Gráficas mas independente na sua administração; 9.4 - o SENAI construirá o Centro, que se rá sempre patrimônio do SENAI; 9.5 - o Centro teria administração autôno ma, com recursos de manutenção de várias origens; 9.6 - o pessoal permanente do quadro se ria mantido pelas entidades interes sadas : SENAI, Sindicato patronal, Associação de Técnicos, Depto. de Prod. da FIESP, Ponto IV e outros. São Paulo, 23 de outubro de 1 961 João F. Arruda Secretário Ad-hoc da Reunião
Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Redação e Administração
★
Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria) SÃO
PAULO
Diretor responsável
Dr. O swaldo P reuss
Secretário Geral
Dr. J oão D alla F ilho
Redação
* Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de im pressos de comunicações. * Serviços de Despachante, Encami nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos gerais. * Distribuição de publicações periódi cas informativas.
T heobaldo D e N igris Dr. J oão D alla F ilho
Publicidade
R alph P ereira P into
Produção gráfica
N elson
de
Moura
*
Composto e impresso nas oficinas da São P E S. A. au lo
d it o r a
Capa
L anzaha S. A.
Gráfica
E ditora
Departamento Jurídico
*
Dr. JoÃo D alla F ilho e Dr. O swaldo P reuss
SIN D ICA TO DAS IN D Ú STRIA S GRÁFICAS NO ESTA D O D E SÃO PAULO
* Defesa de associados na J ustiça
Theobaldo De Nigris — Presidente Bertolino Gazi — Secretário Damiro de Oliveira Volpe — Tesoureiro Suplentes
e
r
Departamento Técnico * Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. * Palestras e conferências técnicas.
Jorge Saraiva Bruno Canton Dante Giosa
Rua José Bonifácio, 135 — 10.° andar
S uplentes e
Gerente Técnico
P aulo Monteiro
Jair Geraldo Rocco
Delegados na Federação
Theobaldo De Nigris Felício Lanzara Pery Bomeisel Suplentes
João Andreotti, José Napolitano Sob.0 e Homero Vilela de Andrade *
D elegacia
em
Santos
Affonso Franco
Praça da República, 20 Nosso
* Informações trabalhistas, fiscais e ju rídicas em geral.
Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros
Conselho Fiscal
Rubens Ferreira
representante em
Ernani Paulino
do
T rabalho .
Diretoria
Vito J. Ciasca, José J. H. Pieretti Luiz Lastri
SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,00 horas Aos sábados: das 9 às 12 horas.
C ampinas
Rua D. Quirino, 1220/32
Ambulatório Sanatório São L ucas
Rua Pirapitingui, 80
* Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Companhias particulares. * Assistência jurídica em casos de mo léstias profissionais. Diversos
—Colaboração comdaos solidariedade serviços públicos desenvolvimento social.no —Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empre gos. Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. —Desenvolvimento do espírito defesa dos interêsses da classe,associativo visando oe seu engrandecimento.
PRODUÇÃO
ELEVADA
DURABILIDADE G A R A N TIA
in ex c ed iv el
EFETIVA
ORIGINAL HEIDELBERG O CAMINHO CERTO
PARA
MAIORES LUCROS E
MAIS PRODUÇÃO NA SUA TIPOGRAFIA
Cínicos representantes:
FUNTIMOD s. a .
vWQUINAS E MATERIAIS CRÁFICOS
S Ã O P A U L O - Rua dos Bandeirantes, 398 Fone 37-4639 • Caixa Postal 3855
SÃ O PA U LO
—
RIO DE JA N EIR O
—
RECIFE
—
PÔ R T O
—
CURITIBA
—
BELO H O R IZO N TE