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Ano X III - 2/3 - 1962 no
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Boletim da Ind. Gráfica
Editorial E sta m os em ano de campanha eleitoral. vação das Câmaras Legislativas.
Em outubro teremos a reno
Depois da crise porque passamos em 1961, o campo se acha mais fértil para as explorações demagógicas. Não faltarão, por certo, projetos de leis de rendimento puramente eleiçoeiro, com reflexos negativos nas indústrias e na economia da Nação. Seja no setor fiscal, seja no social, são de se esperar propostas de alteração, que se traduzam em votos a sete de outubro, além das novas leis verdadeiramente necessárias ao bem estar do povo e ao desenvolvimento do País. O nôvo Congresso, que será eleito sob promessas de reformas de base, tendo em mente, ainda, os ataques que o atual sofreu por parte do Poder Executivo ao tempo do sr. J. Quadros, criará novos pontos de incerteza, que demandarão maior vigilância por parte das classes produtoras no sentido de, tanto quanto possível, evitarem a aprovação de projetos de leis danosos à economia, com reflexos diretos nas massas sacrificadas pela inflação. Estamos em ano, também, de eleições sindicais. Serão realizados pleitos em todos os sindicatos e nas federações respectivas. E neste ponto o assunto nos toca mais de perto. Face às perspectivas que se nos deparam, é imperativo que os srs. industriais de tôdas as categorias econômicas ponderem bem antes de apoiar êste ou aquele candidato à direção dos seus órgãos de classe, principalmente naqueles mais importantes, ou sejam os de segundo grau. É indispensável que se escolham elementos equilibrados, ponderados, acessíveis na discussão dos problemas de ordem geral, bem como pos suidores de uma bagagem de experiência, tanto na administração de enti dades sindicais (Sindicatos ou Federações) como no trato com os repre sentantes do Poder Público, que lhes permita defender à altura os interêsses da indústria, que se confundem com os superiores interesses da Pátria.
Fev.°/M arço de 1962
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Boletim da Ind. Gráfica
Expansão Industrial
Alguns problemas gerais de fabricação de equipamentos industriais de base(*) 1. A demanda brasileira de equi pamentos de base no decênio 1961-70 Com o fim de avaliar as necessidades de equipamentos que as expansões da produção de derivados de petróleo, da geração de energia elétrica, cia produção siderúrgica, da fabricação de cimento, de celulose e papel deverão exigir, pro curou-se no estudo presente projetar o crescimento da demanda dos produtos finais desses setores. A demanda anual dêsses produtos encontrada foi traduzida nos equipamentos industriais requeridos para possibilitar essa produção. Essa estimativa revelou uma provável demanda global de equipamentos, para assegurar a expansão dos cinco setores de produção básica considerados, no de cênio 1961-1970 da ordem dos 873,3 mi lhões de dólares, aos preços atuais, com a seguinte discriminação: petróleo e de rivados 138.100.000, energia elétrica . . . . 370.000.000, siderurgia 134.000.000, ci mento 87.300.000, papel e celulose . . . . 143.900.000 milhões de dólares. Os re sultados setoriais que conduziram a essa demanda global de equipamentos são consignados, a seguir, de forma sucinta.
a)
Derivados de petróleo
Partindo de projeção elaborada pelo Conselho Nacional de Petróleo, m odifi (* ) Transcrição parcial do estudo preliminar promovido pela c e p a l .
F ev.°/M arço de 1962
cada com a adoção de taxas de cresci mento mais conservadoras, em face sobre tudo do aumento de preços de venda de terminado pela reforma cambial, chegouse às seguintes cifras de consumo pro vável em 1970: 390 000 barris por dia de petróleo cru, 110 500 de gasolina auto motiva, 76 000 de óleo Diesel e 111 000 de óleo combustível. O consumo res pectivo em 1960 cifrou-se, na mesma or dem, em 260 500, 52 600 e 82 100 barris por dia, de modo que no fim do período se terá registrado um crescimento da ordem de 40 a 50%. As instalações de refino existentes, re forçadas pelas ampliações das Refinarias de Cubatão e Mataripe, em andamento, e pela nova Refinaria em final de im plantação em Duque de Caxias, serão su ficientes para atender a demanda de de rivados de petróleo até 1962, quando essa demanda deverá atingir 295 mil bar ris por dia. A partir de 1963, dever-se-á contar com uma nova refinaria com a capacidade de 30 000/40 BBD, bem como com o aproveitamento da gasolina natural contida nos gases do Recôncavo baiano, si se quiser obedecer a orientação atual de manter o país auto-suficiente em capacidade de refinação de petróleo. Considerou-se, por outro lado, o pro blema do transporte de petróleo e de rivados, que envolverá a construção de terminais e oleodutos para São Paulo e Belo Horizonte e terminal para Ilhéus. Além disso, foram levadas em conta construções de indústrias petroquímicas, tais como fabricação de borracha sinté tica e de plásticos.
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As estimativas obtidas conduziram à cifra de US$ 138 milhões, representati va das necessidades em equipamentos para a expansão delineada. b) Geração de energia elétrica Adotando a taxa de crescimento anual da demanda de energia elétrica, de cêrca de 10%, observada nos estudos do Conselho do Desenvolvimento, prevê a projeção realizada a existência no fim do período de uma procura provável de aproximadamente 13 148 mw, a qual de verá ser totalmente coberta pelas obras de ampliação da capacidade instalada em andamento e por outros projetos de aproveitamento hidroelétrico já elabo rados, que elevarão essa capacidade, se levados a bom têrmo, a 14 078 mw. Computando-se apenas os equipamen tos para geração de energia de fabrica ção mecânica, estimou-se em cêrca de US$ 370 milhões as necessidades de tais equipamentos para a execução das am pliações programadas. c) Produtos siderúrgicos O levantamento das necessidades de aço até 1970, baseou-se numa correlação estabelecida entre a renda nacional e o consumo de aço “per capita”, uma vez que se tem observado que êste consumo acompanha de perto as variações da ren da. Chegou-se assim à cifra de 6 100 000 toneladas, representativa das necessida des do consumo em 1970, com base numa população provável de 84,4 milhões de habitantes e num consumo médio de 72 kg de aço por habitante. Tomando em consideração as amplia ções de algumas usinas, em andamento, e o início da produção de duas novas usinas, Usiminas e Cosipa, esperado para 1962/1963, calculou-se que a capacidade de produção disponível em 1965 seria da ordem de 4 400 000 toneladas, deven do-se programar o aumento dessa capaci dade para atingir o consumo previsto para 1970, ou seja uma ampliação de 1 700 000 tons., que se distribuiría, se gundo as tendências da demanda obser vadas, em 500 000 toneladas de produ tos planos e 1 200 000 de produtos não planos.
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Quanto aos produtos planos, o déficit poderia ser coberto com relativa faci lidade, antecipando-se mediante inver sões adicionais de vulto reduzido, a maior utilização da capacidade de produ ção de Cosipa e Usiminas, as quais em bora projetadas para, respectivamente, 2 500.00 e 2 000.000 de toneladas, ini ciariam sua produção na base de apenas 500 000 toneladas cada uma. No que tange aos produtos não planos, calcula-se que o déficit de 1 200 00 to neladas poderia ensejar a execução do programa da Usiminas de produção de perfilados pesados, médios e leves, que exigiría cêrca de 600 000 toneladas de lingotes. As restantes 600 000 toneladas poderíam ser supridas em parte pela ampliação de outras usinas, combinada com a instalação dé duas pequenas usi nas de 100 000 toneladas cada uma, em locais adequadamente escolhidos, para operar com processos modernos de redu ção do minério e da laminação, evitando o emprêgo de carvão vegetal. As ampliações assinaladas requereríam equipamentos no valor estimado de US$ 134 milhões, sendo US$ 14 milhões para os produtos planos e US$ 120 milhões para os não planos. d) Cimento Levando em conta a taxa de cresci mento da população de cêrca de 2,4% ao ano, e o nível de consumo “per ca pita” observado, estimou-se que o consu mo de cimento, da ordem de 5 000 tone ladas em 1960, deverá elevar-se a . . . . 10 850 000 em 1970. Em face das amplia ções das fábricas, em execução, observou-se que a auto-suficiência verificada desde 1956, deverá manter-se até 1962, situando-se produção e consumo em tor no de 5 350 000 toneladas. A partir daquele ano, a indústria na cional deveria ser reforçada com novas ampliações ou instalações, observando-se que a cobertura do déficit, segundo a tendência já registrada, poder-se-ia ve rificar em partes iguais por novas usi nas ou por ampliações das já existentes, cujo número se eleva a 25 unidades, das quais 20 empregam o processo de via úmida e 5 o de via sêca. Para as ampliações e a instalação de novas fábricas a necessidade de equipa Boletim da Ind. Gráfica
mentos foi avaliada em US$ 87 310 000, envolvendo sobretudo as seções de britagem, moagem de cru, homogeneização de pasta, fornos e complementos e moagem final. e) Papel e celulose Adotando as cifras básicas estabele cidas pelo Grupo Assessor c e p a l / f a o / d o a t em Papel e Celulose, relativas a 1965/1975, e com base no crescimento global dos produtos dê^te setor de 6% ao ano, entre 1960 e 1970, estimou-se que em 1970 o mercado deverá requerer 460 000 toneladas de papel de imprensa, 325 000 toneladas de papel para impres são e escrita e 800 000 toneladas de ou tros tipos de papel e cartolina, cujo su primento poderá ser assegurado, segundo as ampliações da produção em andamen to ou programadas, pela produção inter na na base de, respectivamente, 80%, 90% e pràticamente 100% para papel de imprensa, impressão e escrita e ou tros tipos, respectivamente. Essa demanda de papéis requererá para a sua produção, nas percentagens assinaladas, cêrca de 360 000 toneladas de pasta celulósica mecânica e 860 000 semiquímica, de diversos tipos, estando a indústria nacional capacitada a forne cer a totalidade da pasta mecânica re querida e da celulose de fibras curtas, mas apenas 62% da celulose de fibras longas. Os equipamentos necessários para tor nar efetiva a capacidade de produção consignada nos dois casos, isto é, produ ção de papel e de celulose, somariam US$ 143 900 000, sendo que na primeira metade do período isto é 1960/1965, as necessidades de maquinaria cifrar-se-iam em US$ 53 400 000.
2. Perspectivas da indústria mecânica pesada nacional Do exposto nos capítulos anteriores se verifica que o Brasil oferece um campo substancial para o desenvolvimento da indústria mecânica pesada. Tal perspec tiva se integra no quadro geral do acen tuado desenvolvimento industrial do País, desenvolvimento êsse que, na rea Fev.°/M arço de 1962
lidade, assume caráter imperativo con siderando, de um lado a necessidade de oferecer trabalho a apreciável massa de indivíduos que se agrega, anualmente, à população economicamente ativa, em ra zão da elevada taxa de crescimento po pulacional, a'qual atinge a 2,4% ao ano; e, por outro lado, a contingência de ab sorver a mão-de-obra liberada da agri cultura, à medida que esta se mecaniza e moderniza seus métodos de operação. Outrossim, a perspetciva favorável ao desenvolvimento da indústria de base constitui seqüência lógica do grande im pulso ocorrido nos últimos anos na in dústria de bens de consumo em geral, particularmente na de bens de consumo durável, que culminou com a rápida ins talação da indústria automobilística, de alto poder promocional de outras ativi dades. A consolidação da produção de bens de consumo e o seu contínuo desen volvimento se acham na dependência de adequado aprovisionamento de equipa mentos, tais como máquinas operatrizes, instalações de processamento, materiais elétricos e mecânicos, e tôda a sorte de apetrechos de fabricação, controle e ve rificação. Entendendo que essa será a fase in dustrial em que deverá desenvolver-se o país nos próximos anos, deliberou o Govêrno brasileiro criar um organismo de dicado ao estudo da matéria, estabele cendo no Conselho do Desenvolvimento o Grupo Executivo da Indústria Mecâni ca Pesada ( g e i m a p e ) , pelos Decretos ns. 46.753 e 47.034 de 1959, para plane jar, disciplinar e assistir as iniciativas nesse setor. Constituído de representantes dos ór gãos cujas atividades têm relação com o desenvolvimento industrial, ou seja, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, o Conselho de Política Aduaneira, a Superintendência da Moe da e do Crédito, a Carteira de Comércio Exterior e a Carteira de Câmbio do Banco do Brasil e a Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Indústria de Base, o g e i m a p f . tem a seu cargo a elaboração de planos e programas de instalação ou ampliação de linhas de pro dução da indústria mecânica pesada, bem como o exame de projetos específi cos apresentados, dentro de um roteiro preestabelecido, pelas emprêsas do ramo,
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que necessitam importar equipamentos ou apóio financeiro para a sua expansão. Tais projetos são examinados e, quando é o caso, aprovados simultâneamente em reuniões semanais pelos mencionados ór gãos sendo concedidos às emprêsas titu lares, benefícios de ordem aduaneira (isenção de direitos para a maquinaria a ser importada), reserva de mercado, recomendação para financiamentos in ternos, etc. A indústria mecânica pesada do Bra sil é formada por duas dezenas de esta belecimentos dotados de apreciável ex periência técnica e bem aparelhados em máquinas de grande porte, nos quais freqüentemente a fabricação de equipamen tos ou partes de equipamentos por en comenda se encontra combinada com outras fabricações de produtos metálicos ou de máquinas e equipamentos “de catálogo”. O Anexo a êste capítulo re sume as principais características dos doze estabelecimentos que constituem o núcleo fundamental dessa indústria. a)
Tamanho do mercado e sub-contratação generalizada
O principal fator limitativo da parti cipação da indústria nacional, no supri mento do mercado de bens de produção, reside no fato de que, não obstante apre sente dimensões consideráveis tomado globalmente, não existe ainda um mer cado suficiente em cada setor específi co, que justifique a instalação de fábri cas especializadas para atendimento de cada ramo analisado anteriormente. O problema, entretanto, tem sido re solvido com muito sucesso através do sistema de subcontratação de serviços entre as diversas unidades fabris, permi tindo a conjugação dos recursos disponí veis no setôr de mecânica pesada para atendimento das encomendas. Tal sistema tem se revelado o mais in dicado para as condições brasileiras e vem se desenvolvendo firmemente, so bretudo após a criação em 1955 da Asso ciação Brasileira para o Desenvolvimen to da Indústria de Base ( a b d i b ) , em São Paulo, que congrega mais de três de zenas de fabricantes de equipamentos de maior expressão. A referida Associa ção, sem entrar na economia interna de
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cada emprêsa associada, procura soluções para os problemas comuns, sobretudo no campo de especificações, normas e “engineering”, com o objetivo de utilizar ao máximo a infraestrutura existente no ramo. Resguardando a livre iniciativa de cada membro, que estabelece suas pró prias condições com o cliente, a Asso ciação possibilita a coordenação de es forços para a solução de problemas co muns de fabricação. De acordo com seus estatutos, a a b d i b tem por objetivo promover o desenvol vimento das indústrias de base no Brasil e cooperar para o seu uso técnico. Para isso, mantém-se em contato com as au toridades governamentais e outras enti dades oficiais ou particulares; promove inquéritos, relatórios, estudos, conferên cias e congressos sôbre assuntos de interêsse da indústria; e organiza e publi ca estatísticas, informações e pareceres sôbre matérias relacionadas com as ati vidades de seus associados. Mas a principal atividade da Associa ção para o Desenvolvimento das Indús trias de Base, consiste em organizar a sub-contratação de serviços para serem executados por seus membros, correspon dentes a grandes projetos de natureza complexa, subdividindo o projeto princi pal nos múltiplos projetos corresponden tes às partes e elementos componentes, com as respectivas especificações. A subcontratação mencionada reside na utilização da capacidade produtiva esparsa de setores de infra-estrutura in dustrial, tais como: fundição de ferro e aço, caldeiraria, forjaria, serralheria pe sada, fabricação de elementos mecânicos, fabricação de instrumentos de controle, fabricação de motores e aparelhamentos elétricos. Se bem que o sistema em causa pro picie em muitos casos o aproveitamento de capacidade eventualmente disponível, cumpre notar que êle encontra limitações no fato de que as emprêsas empenhadas no sistema possuem programas indus triais próprios, resultantes das encomen das de outros ramos de atividade, não podendo dedicar-se exclusivamente aos setores considerados. Até agora êste sistema tem sido apli cado pela a b d i b principalmente à fa bricação de equipamentos para refina rias de petróleo, oleodutos e indústrias Boletim da Ind. Gráfica
petroquímicas. Sua aplicação generaliza da aos demais setores de que se ocupa êste estudo depende, essencialmente, da criação de condições favoráveis no que respeita a financiamento interno, ao tér mino de importações privilegiadas e — a mais longo prazo — à disponibilidade de normas técnicas de construção mecâ nica adaptadas às condições do país. No caso da produção de equipamentos para a indústria de petróleo, a utilização do sistema de subcontratação possibili tará, nas condições atuais, o suprimento de cérca de 75% do valor da demanda projetada para o decênio 1961/70. Há itens, como tanques de armazenamento, permutadores de calor e condensadores de superfície, estruturas metálicas, tubu lações soldadas, ciclones, pontes rolantes, elevadores, talhas e misturadores, em que a nacionalização atinge o grau de 100%; outros há, entretanto, inteiramen te importados, como os turbogeradores, turbinas a vapor, instrumentos e válvu las especiais, ejetores e filtros especiais. Convém observar que o fator limitativo da capacidade interna de produção de determinados itens de maior comple xidade é, na realidade, a reduzida di mensão do mercado específico, que im pede o estabelecimento de indústria es pecializada nessa fabricação, na qual é possível, ademais, o emprêgo do método de subcontratação. É o caso, por exem plo, dos instrumentos de controle. A dificuldade técnica em si não cons titui obstáculo intransponível, conside rando que o processo de desenvolvimen to industrial do Brasil tem revelado grande capacidade de absorção de aper feiçoamentos tecnológicos, uma vez que o volume de produção justifique os es forços técnicos e o investimento a ser feito. É de se esperar, todavia, que o cres cimento da demanda de tais itens, inclu sive por parte de outros ramos indus triais, venha a possibilitar, no futuro, o estabelecimento de linhas de produção dos mesmos, em bases econômicas. O suprimento de determinadas maté rias-primas, ainda não obteníveis, no País, atua também restritivamente, se bem que em menor escala, sôbre a capa cidade de produção da indústria nacio nal, devido ao seu alto custo, decorrente do sistema cambial que obriga ao paga Fev.°/M arço de 1962
mento de elevadas taxas na obtenção de divisas para a importação. Estão neste caso sobretudo alguns metais não ferrosos, principalmente o cobre de que não há produção interna, o alumínio, cuja produção doméstica é insuficiente, e em menores proporções o zinco (há perspec tivas de produção a prazo médio) e o ní quel; há produção suficiente de chumbo e estanho, embora êste dependa de mi nério (cassiterita) em grande parte im portado. Também em um número apre ciável de aços especiais ou aços-liga a indústria brasileira depende de supri mento externo. b)
Nível de preços da indústria nacional (!)
Os estudos realizados demonstram que a produção mecânica pesada brasileira é razoàvelmente competitiva, quanto a custos, relativamente às importações, em grande número de equipamentos. Tal decorre, principalmente de duas circuns tâncias. Primeiro, do nível mais baixo dos custos reais de mão-de-obra no Brasil, relativamente aos países industrialmente mais desenvolvidos. Como os equipa mentos industriais de base não são por sua natureza — na generalidade dos casos — fabricados em série, a incidência do consumo de mão-de-obra na fabricação dêsses equipamentos é um fator impor tante na determinação do custo final re lativamente baixo da produção brasilei ra. Êste fator favorável é, em muitos países de escasso desenvolvimento indus trial, compensado por um fator desfavo rável de igual ou maior pêso: o elevado custo das matérias-primas usadas na in dústria, principalmente as ferrosas. Êste não é, no entanto, o caso do Brasil, onde as matérias-primas produzidas no país se encontram no nível dos preços inter nacionais ou pouco acima dêsse nível. O nível de preços de matéria-prima brasileira usada na fabricação de equipa mentos industriais pesados, como ferro fundido e aço em barras e em chapas, é pràticamente o mesmo que prevalece nos países industrializados (comparação1 (1) Tôdas as comparações aqui apresentadas correspondem à situação de preços internos, custos de mão-de-obra e taxas de câmbio no mercado livre ou de importação, que vigorava em outubro-novembro de 1960.
1567
na base do câmbio livre)2. A matériaprima importada, no entanto, fica para o fabricante brasileiro de equipamentos pesados aproximadamente 50% mais cara do que para o estrangeiro (compa ração igualmente na base do câmbio livre), O rendimento físico médio do operário brasileiro na indústria mecâni ca pesada é comparável, em máquinas iguais, ao rendimento do operário norteamericano ou alemão. Em trabalhos de solda, nos Estados Unidos, o rendimento do operário é maior, mas essa diferença é compensada pelo mais alto custo dessa mão-de-obra, que é de 20% superior ao custo da mão-de-obra mecânica em ge ral. Deste modo, o rendimento físico da mão-de-obra, mesmo em trabalhos de solda (muito importantes na fabricação de equipamentos de base), pode-se con siderar como aproximadamente igual na indústria mecânica pesada brasileira e à dos países industriais. N o entanto, a hipótese que presidiu aquela comparação, de trabalho feito em máquinas iguais, não é inteiram *nte rea lista. Existem, na indústria mecânica brasileira, muitas máquinas que são in feriores às existentes nos países indus trializados, principalmente na Alemanha e nos Estados Unidos, pois na França e na Inglaterra as máquinas de operação em muitos casos, apresentam caracterís ticas muito mais deficientes. Em conseqüência, pode ser considerado, global mente, que o rendimento físico do ope rário mecânico brasileiro é, em média, 80% do que se obtém na Alemanha ou nos Estados Unidos. Por outro lado, a mão-de-obra norteamericana é cerca de cinco vêzes mais cara (na base do câmbio livre) do que a brasileira, sendo que para determina das obras de caldeiraria (soldadores) é cêrca de seis vêzes mais elevada. Na Alemanha, a mão-de-obra é, em média, três vêzes e meia mais cara que a bra sileira. Em conseqüência, o custo real da mão-de-obra usada na indústria mecâ nica é, no Brasil, aproximadamente 14 do que vigora nos Estados Unidos e cêrde 1/3 do da Alemanha. (2) Fundidos de ferro e aço ligeiramente mais nos EE.UU. Porém, chapas de aço nacionais apre sentam preços similares aos vigentes nos Estados Unidos. Aços especiais ou ligados são 50% mais baratos nos E. Unidos que no Brasil, assim como rolamentos, bronze, alumínio e vários outros metais.
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A comparação de preços que daí re sulta para vários tipos de equipamentos é a seguinte. 1) Maquinário para beneficiamento de algodão. Fabricam-se no Brasil mo delos similares aos norte-americanos, com preços de venda que, comparados com os norte-americanos, dão um valor médio de 187 cruzeiros por dólar. 2) Prensas hidráulicas. Fabricam-se tipos médios de 300 a 1 000 toneladas de simples ou duplo efeito, sem comando automático e “ timing” . O preço de ven da corresponde, em média ao nível de 180 cruzeiros por dólar. 3) Pontes rolantes. Os tipos médios que se produzem, de 10 a 50 tone ladas de capacidade vão de 15 a 25 metros, conjuntos completos, têm preço de venda na base de 180 cruzeiros por dólar. 5) Trabalhos de forjaria e estamparia. Peças forjadas e estampadas para a in dústria automobilística ficam na base de 260 cruzeiros por dólar, chegando no caso dos forjados a 300 cruzeiros por dólar. Trata-se, porém, de peças que nos E. Unidos e na Alemanha são feitas em grandes séries e utilizando equipamento de produção mais mecanizado, que per mite reduzir grandemente o insumo do fator caro (mão-de-obra). Daí resulta a comparação grandemente desfavorá vel para os preços brasileiros de produ tos fabricados em grandes séries, che gando. a desvantagem a ser da ordem dos 50%. A influência do tamanho das séries é tão grande que cabe ser citado no Brasil o caso de fabricante de máquinas-ferramentas, Máquinas Agrícolas Romi que, por fabricar os seus tornos em série, tem seus preços 40 a 60% mais baixos do que os norte-americanos do mesmo tipo, pois não há nas Américas fabricante que produza tornos no mesmo tamanho de série que Romi fabrica no Brasil. Assim, podemos considerar que para máquinas e equipamentos que são pro duzidos “sob medida” ou em pequenas séries, que não exigem “jigs” especiais ou máquinas especiais para determinada operação, a indústria mecânica pesada brasileira está em posição de poder com petir em preços na base do câmbio livre. Boletim da lnd. Gráfica
Os dados correspondentes aos equi pamentos especificamente considerados neste trabalho confirmam esta conclusão. O quadro seguinte resume as compara ções de preços de fabricação nacional e de fabricação norte-americana efetuadas nos capítulos anteriores. Para a apreciação dos dados contidos no quadro a seguir devem ser levados em conta os níveis médios do câmbio livre — 180 cruzeiros por dólar — e do câmbio para importação de mercadorias da cate goria geral — 245 cruzeiros por dólar — que prevaleciam na data à qual se refe rem esses dados — outubro/novem bro de 1960. O setor de equipamentos para refina ção de petróleo e indústrias petroquí micas oferece uma boa ilustração das considerações tecidas anteriormente so bre a influência da mão-de-obra e das
EQ U IP AM E N T O S
VALOR DE EQUI VALÊNCIA DOS PREÇOS DA FA BRICAÇÃO NA CIONAL (cru ze iro s p o r d ó la r)
Petróleo & ■petroquímica
Estruturas metálicas............ Fornos de aquecimento direto Vasos de pressão................... Tanques de armazenamento Geradores de v a p or.............. Permutadores de calor........ Condensadores de superfície. Bombas e compressores. . . . Tubulações e válvulas........
160 160 163 172 172 183 183 220 220
G eração de energia
Turbinas.................................. Transformadores.................... Geradores................................
247 263 270
C im ento
Ventiladores, ciclones........... Moinhos, peneiras, britadores, redutores, transformadores....................................... Fornos rotativos....................
170 •
185 210
C elulose & papel
Digestores................................ Conjunto completo p/celulose Máquina completa p/ papel
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F ev.°/M arço de 1962
160 170 170 170 172
matérias-primas nos custos da produção mecânica brasileira. Equipamentos que usam matéria-prima inteiramente brasi leira e em cuja fabricação entra avultada proporção de mão-de-obra, e que tanto no Brasil como nos Estados Uni dos se fabricam “por encomenda”, como fornos de aquecimento direto, vasos de pressão, tanques de armazenamento, etc., têm no Brasil preços que se comparam favoràvelmente com os da produção nor te-americana, usando como base de re ferência tanto o câmbio livre (que se aplica para a exportação de manufatu ras), como o câmbio da importação de mercadorias. Onde a matéria-prima é parcialmente importada e a fabricação pode ser organizada em séries (portanto, com uma proporção menor de insumo de mão-de-obra), como em bombas compres soras, tubulações e válvulas, a compara ção com os preços norte-americanos é me nos favorável, sem que, no entanto, o valor de equivalência do dólar que re sulta da comparação entre preços brasi leiros e preços norte-americanos alcance o nível do dólar da categoria geral de importação. Para o conjunto dos equi pamentos de refinação de petróleo e in dústrias petroquímicas, a comparação continua sendo razoàvelmente favorável, 192 cruzeiros por dólar —, o que decor re da elevada proporção que os equipa mentos do primeiro grupo mencionado representam no valor total de uma re finaria de petróleo e de uma instalação petroquímica. No extremo oposto se encontram os equipamentos para geração de energia elétrica, cuja fabricação (para os equi pamentos de maiores dimensões, que são aquêles que entram em maior quantida de no programa decenal de desenvolvi mento considerado) exige pesadas insta lações fixas, em início de funciona mento no Brasil e com um grau de aproveitamento da capacidade apenas moderado, em virtude da falta de uma programação adequada das encomendas. Para o elevado nível de custos contribui também, e fortemente, a elevada utili zação de matérias-primas importadas, en tre as quais destaca o cobre, nessa classe de equipamentos. Em resultado dêstes fatores desfavo ráveis, apenas a fabricação de turbinas apresenta preços aproximadamente no
1569
nível da taxa de câmbio de importação, com os geradores e os transformadores (pesados) ultrapassando êsse nível. Os equipamentos para a fabricação de cimento, de celulose e papel e siderúrgi cos, mostram uma comparação intermé dia entre os grupos de equipamentos correspondentes à petroquímica e à energia. Finalmente, deve ser aqui renovada a advertência de que os valores e as com parações anteriormente mencionadas têm por único objetivo oferecer uma in dicação de ordem de grandeza, a qual é válida com êsse caráter para o período em que se efetuaram as investigações — outubro/novembro de 1960. c) Possibilidades de fabricação no País Realizado um exame direto das condi ções e possibilidades atuais da indústria mecânica pesada nacional, bem como da ampliação dessas possibilidades que re sultará das expansões já programadas, em relação com cada uma das classes de equipamentos analisados, chegou-se à conclusão de que a mencionada indústria está capacitada a atender a cêrca de 87% da demanda de equipamentos anterior mente assinalada (decênio 1961-70) no valor de US$ 725.100.000, com a discri minação indicada no quadro seguinte.
SETORES
Petróleo e deri vados ............. Energia elétrica Siderurgia........ Cim ento........... Papel e celulose
T o ta l . ..
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS P/ A EXPANSÃO PREVISTA NO DECÊNIO (m ilh õ e s de
70
1961dólares)
EQUIPAMENTOS QUE PODERÍAM SER FABRICADOS PELA INDÚSTRIA NACIONAL (m i lhões de d ó lares)
88.8
Pro por ção <% )
138.1 370.0 134.0 87.3 173.3
344.8 108.0 54.0 129.5
64.1 93.3 61.8 90.0 80.0
873.3
725.1
87.0
O grau de participação da indústria mecânica pesada brasileira na fabrica ção dos equipamentos requeridos duran te os próximos dez anos para a expan são dos cinco setores básicos menciona
1570
dos, varia de setor para para setor de acordo com a natureza da fabricação e com outras circunstâncias já referidas nos capítulos anteriores. Êsse elevado grau de participação da indústria brasileira na satisfação das necessidades de equipa mentos pesados do país, apesar de haver sido determinado com grande preocupa ção de realismo e com base nos traba lhos executados nos anos recentes, tem um caráter condicional que deve ser co locado em destaque. Por um lado, a ca pacidade global de produção da indús tria mecânica pesada somente alcançaria a satisfazer as elevadas necessidades de equipamentos consignados no programa anteriormente delineado, desde que essa indústria acelerasse o seu ritmo de ex pansão e adotasse determinadas normas de organização que permitem aumen tar o rendimento das instalações exis tentes. Por outro lado, certos fatores de política econômica ou de naturaza insti tucional encontram-se atualmente em jôgo no Brasil de maneira a dificultar o atingimento das metas representadas por aquelas elevadas proporções de fabrica ção nacional, tornando-se necessária sua eliminação cu atenuação por meio de medidas administrativas adequadas. Es tão neste caso os problemas relacionados com a gradual formação de um “engineering” nacional e a elaboração de nor mas técnicas de construção mecânica adequadas às condições de trabalho e características de matérias-primas exis tentes no país, com a concorrência re presentada pela importação de equipa mentos similares do exterior em condi ções anormais e com a quase completa ausência de financiamento interno a prazos médio e longo para os equipa mentos nacionais. Consideremos, em primeiro lugar, o problema da capacidade da indústria mecânica pesada brasileira para atender às necessidades de equipamentos decor rentes do programa de expansão das cinco indústrias de base. Êste problema assume dois aspectos: o da capacidade técnica da indústria (experiência acumu lada e equipamentos de produção dispo níveis) para enfrentar as tarefas decor rentes do programa nas várias especia lidades da indústria mecânica pesada e o da capacidade global de produção, com as instalações existentes e as am Boletim da lnd. Gráfica
pliações (não especialmente programa das) que são de esperar no decurso do próximo decênio. d)
Capacidade técnica da indústria
Nos capítulos anteriores dêste estudo foram os trabalhos da indústria mecâni ca pesada agrupados em oito setores principais: 1) fundição de ferro, 2) fun dição de aço, 3) forjaria, 4) calderaria, 5) serralheria pesada, 6) mecânica fina, 7) materiais elétricos, 8) instrumentos de controle. Em alguns casos, os setores da enume ração anterior correspondem tipicamen te à natureza da sub-contratação de par tes ou elementos componentes (fundição, forjaria, caldeiraria, serralheria, mecâ nica). Em outros casos, êsses setores pro duzem materiais ou equipamentos com pletos que são incluídos no conjunto das instalações finais como unidades autôno mas (materiais elétricos, instrumentos de controle). As limitações de fabricação de partes ou elementos componentes de equipa mentos de base decorrentes de caracte rísticas técnicas são, resumidamente, as que se indicam a seguir para cada um daqueles setores. Fundição de ferro. — Não há limita ções quanto à qualidade da fundição. As peças maiores fundidas no país (em diversas fundições) ultrapassam 40 tone ladas, dimensão que dificilmente é atin gida em partes componentes de equipa mentos de base. A demanda, em geral, exige ferros fundidos com controle de análise química e de propriedades me cânicas, o que não representa obstáculo para os bons fornecedores. É comum ser especificado ferro fundido nodular, o qual é produzido pelo menos por 4 fun dições de São Paulo. Fundição de aço. — Apresenta as mes mas características de demanda que o setor de ferro fundido. As peças maio res requeridas nos equipamentos para geração de energia elétrica não ultra passam 20 a 25 toneladas, em geral. Há uma fundição em S. Paulo que pode pro duzir peças dessa tonelagem e diversas fundições com capacidade para peças de 8 a 12 toneladas. F ev.°/M arço de 1962
Forjaria. — Para os equipamentos in dustriais de base o forjamento de peças de grande série (especialmente “drop forgings”) não é empregado. A deman da se faz sentir especialmente em eixos forjados, que são produzidos em grandes martelos ou prensas de forjamento. Nes te momento Aços Vilares pode forjar eixos de até 20 toneladas e em breve Mafersa e Cobrasma poderão também fazer peças semelhantes. Caldeiraria. — Não há, pràticamente, limitações de características técnicas do trabalho a executar, resultantes da ma quinaria disponível. As grandes caldei rarias (em número de seis) trabalham tôdas com facilidade chapa até l y 2” (37,1 mm ). Uma caldeiraria atinge 3” (75 mm) e a Mecânica Pesada 4” (100 mm) de espessura, na largura de 5 000 mm. Entretanto, não é a espessura fator de limitação, pois em geral os aparelhos ou partes encomendadas não requerem chapas com mais de i y 2 a 2” de es pessura. As máquinas auxiliares dêste setor (prensas e grandes tornos verticais) e as instalações complementares (pontes rolantes e fornos de tratamento térmi co) é que podem constituir fator limitativo, podendo a viabilidade de seu emprêgo definir o método de construção a ser empregado. Pode-se considerar o se tor de caldeiraria um Campo pràtica mente sem limitação para os equipa mentos de demanda comum. A única ressalva refere-se aos reatores de alta pressão sujeitos a condições rigorosas de pressão e corrosão, os quais exigem açosliga especiais e notadamente chapas bimetálicas (“clad Steel” ). Serralheria pesada. — Não há na in dústria existente limitações decorrentes das características técnicas dos trabalhos requeridos. Mecânica fina. — Trabalhos sobretu do de usinagem, executados pelos fabri cantes de elementos autônomos (bom bas, compressores, etc.). Equipamentos elétricos. — Para a grande maioria dos usos normais a pro dução atende bem à demanda. Há limi tações quanto a motores de indução aci ma de 1 200 HP — 3 fases, a motores à prova de explosão (para refinarias) acima de 50 HP, quanto a alguns moto
1571
res especiais (dependendo da considera ção das características requeridas em cada caso), a alguns transformadores e alternadores (ver a menção de limitações importantes no capítulo de equipamen tos para a geração de energia) e a cha ves elétricas, disjuntores, etc. (idem). Instrumentos de controle. — Não há fabricação nacional de conjuntos e em séries. São fabricados elementos espar sos e independentes, para controle dire to de pressões (manômetros), de tempe ratura (termômetros) e elétricos (voltômetros, amperômetros e watômetros). Aparelhos registradores e conjuntos com pletos de controle (justamente o mate rial especificado nas indústrias de base) não são fabricados.
c) Capacidade global de produção Neste primeiro estudo sôbre a fabri cação de equipamentos de base relativo ao Brasil, a comparação entre as neces sidades de equipamentos e a capacidade da indústria mecânica pesada existente para fabricá-los, reveste-se de importân cia relativamente secundária. Em ne nhum dos cinco setores que se considera rem, os equipamentos respectivos corres pondem a fabricação completamente ine xistentes no país ou existentes com cará ter inteiramente incipiente. Pelo contrá rio, a indústria mecânica pesada brasi leira possui já uma apreciável experiên cia na fabricação de equipamentos de cada um dos tipos considerados ou de aproximadamente similares. Têm sido fabricados em anos recentes, em escala crescente, equipamentos para refinação de petróleo e para indústrias de processa mento químico, para geração e transpor te de energia e para produção de pasta celulósica e de papel. A experiência dessa indústria é muito mais reduzida no entanto, na fabricação de equipamentos para fábricas de cimento e para unsinas siderúrgicas (altos-fornos, laminadores e instalações auxiliares). Mas, nestes dois setores, mais talvez do que nos outros, os equipamentos respetcivos poderão ser produzidos por oficinas mecânicas não especializadas nos mesmos, que já pos suem uma experiência ampla em fabri cações de natureza similar.
1572
Dêste modo, o problema que se coloca nos cinco setores abrangidos neste estu do em nenhum caso consiste no início de uma linha de fabricação inteiramen te nova no país. A indústria mecânica pesada brasileira é constituída por um núcleo de estabelecimentos cujas insta lações produtivas e experiência técnica se encontram em franca ampliação. A expansão anual dessa indústria em seu conjunto, nos últimos anos, pode ser es timada em 10 a 45 por cento. Esta mar gem de ampliação representa um cresci mento espontâneo, não programado, re sultante das decisões tomadas individual mente por cada emprêsa e — o que é de grande importância — representando unicamente a reação da emprêsa ao mer cado imediato, que se lhe oferece. Não tendo havido, até êste momento, qual quer tentativa de avaliar o mercado de equipamentos industriais de base que o desenvolvimento do Brasil poderá ofere cer no futuro mais distante à indústria mecânica pesada dêste país, a expansão desta indústria tem sido feita com a pre ocupação principal de enfrentar as ne cessidades imediatas. No entanto, a fle xibilidade com que esta indústria se tem adaptado no passado recente a tare fas novas na fabricação de equipamentos, dentro de prazos muito curtos e na au sência de quaisquer medidas deliberadas de promoção do poder público, a capa cidade de absorção de conhecimentos tec nológicos revelada, o elevado grau de auto-capitalização mostrado e a freqüência com que são estabelecidos acordos com prestigiosas emprêsas ou grupos in dustriais do exterior, seja para simples transferência de conhecimentos técnicos mediante o pagamento de “royalties” , seja para o início de empreendimentos financeiros conjuntos, fazem supor a existência de uma capacidade potencial de crescimento muito mais elevada do que o crescimento efetivamente verifica do no passado próximo, em resposta ao desafio de uma programação da produ ção de equipamentos industriais de base apoiada por um conjunto articulado de medidas governamentais. É por esta razão que, no caso dêste país, a comparação entre as necessidades de equipamentos e a capacidade da in dústria existente para fabricá-los se re veste de uma importância relativamen Boletim da Ind. Gráfica
te secundária. Os fatores que menciona mos mostram que o crescimento não es pecialmente programado da indústria, sob o estímulo da demanda do mercado, será provavelmente suficiente para acom panhar a ampliação progressiva dêsse mercado. O conhecimento dos volumes globais de demanda em cada tipo de equipamento num período suficiente mente longo e a existência de uma poslítica governamental coerente e persis tente, não tanto de proteção — pois, como veremos, é muito limitado o grau de proteção necessário num país como o Brasil para êste tipo de atividades —, mas de normalidade no regime de con corrência com o exterior, são os dois ele mentos essenciais para o mais rápido e equilibrado desenvolvimento da indús tria mecânica pesada brasileira. Esta não é, necessariamente, a situação imperante em todos os outros países latino-ame ricanos onde deverá ser repetido êste estudo. Mas esta observações servirão para explicar a atenção limitada que nos capítulos anteriores se prestou à ava liação da capacidade de produção da in dústria pesada brasileira em confronto com a demanda originada não só no conjunto do programa decenal aqui de lineado, mas também nas necessidades dos mesmos tipos de trabalhos mecâni cos pesados em outros setores não abran gidos neste estudo. Deve ainda ser mencionado que a maioria dos estabelecimentos da indús tria mecânica pesada brasileira trabalha apenas um turno diário de 8 a 10 horas. A capacidade de produção da indús tria mecânica podería ser elevada subs tancialmente com a adoção de mais um ou dois turnos de trabalho, o que pro piciaria, ainda, melhor utilização das máquinas operatrizes de grande porte, ora utilizadas e que deveríam operar no mínimo 20 horas diárias, com eleva ção do índice “horas-máquina” . Há, po rém, circunstâncias impeditivas da du plicação ou triplicação da jornada de trabalho que são em resumo as seguin tes:
2) A subcontratação ainda não atin giu grau de desenvolvimento suficiente para garantir o cumprimento de uma programação adequada de fabricação. 3) Para as grandes peças não há es paço suficiente nas oficinas que permita a montagem dos equipamentos (espaço sob as pontes rolantes — espaço útil); 4) A programação do trabalho das ofi cinas ainda não se faz com a precisão necessária para garantir um andamento contínuo de todas as operações até a montagem final. 5) A eventual falta de matéria-prima e as dificuldades oriundas de um abas tecimento adequado e programado das oficinas obrigam ao andamento da fabri cação por etapas, que não correspondem convenientemente com as disponibilida des em máquinas e espaço útil; 6) Os trabalhos de projeto e desenho, devido à urgência da entrega dos equi pamentos, não permitem uma progra mação adequada dos trabalhos de ofi cina (geralmente as ordens de compra são entregues aos fabricantes com atrazos importantes em relação aos cronogramas das obras); 7) Os trabalhos de preparação da ma téria-prima (corte, esquadrejamento marcação etc.) nem sempre podem acom panhar as necessidades da oficina.
8) A falta de operários qualificados e sobretudo de mestres e contramestres que impede uma fiscalização permanen te dos dois turnos e afasta a possibilida de de execução das operações de usinagem de responsabilidade fora do período normal. As causas assinaladas, em conjunto ou separadamente, impossibiltam o emprêgo imediato de dois ou mais turnos de trabalho; entretanto, procuram os in dustriais alcançar êsse objetivo mediante o treinamento de pessoal operador, estu dos de programação do trabalho e das encomendas de matérias-primas, eleva ção do grau de responsabilidade técnica dos subcontratantes, organização racio nal das oficinas e do fluxo de componen 1) As máquinas operatrizes auxiliares tes à linha de fabricação, treinamento de pessoal auxiliar e melhoria do proje (tornos mecânicos de produção, soldadoras, plainas, limadoras etc.) são em nú to e desenhos de produção, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos mero insuficiente para complementar o trabalho. de cada máquina. V ev.°/M arço de 1962
1573
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SÃ O PAULO
1574
Boletim da Ind. Gráfica
Criação de subsidio para a indústria livreira a fim de baratear o livro técnico
Em estudo realizado, e que vai publi
Fatos
cado em seu último número, a revista “Desenvolvimento e Conjuntura” afir
Salienta que o encarecimento progres
ma que o crescimento harmônico das
sivo do livro iniciou-se com a instrução
atividades econômicas do Brasil faz sur
204 da
gir a necessidade de se contar com um
acréscimo de 100% na taxa do dólar
crescente número de técnicos.
O pró-
para importação de obras, indistinta-
próprio govêrno, se apercebendo dessa si
mente. Restabelecendo a “verdade cam
tuação, objetiva uma das suas metas na
bial”, a instrução n.° 208, abolindo, ain
“educação para o desenvolvimento eco
da, o câmbio preferencial até então reser
nômico”.
sum oc,
quando determinou um
Dever-se-ia, nessas condições,
vado às aquisições de papel para impren
procurar estabelecer, no país, os meios
sa e livros, no exterior, passando-as para
que permitem uma rápida e expressiva
a indústria de livro nacional. Entre fe
expansão de um dos setores mais impor
vereiro de 1958 e outubro de 1961, o au
tantes: a indústria e a oferta do livro,
mento verificado sôbre a taxa inicial
que vai permitir o preparo do homem
dessas importações alcançou a casa do
jrara as tarefas do desenvolvimento eco
1.520%.
nômico.
Todavia, não é isso o que se
encarecimento do papel, também cresce
Registra-se que, ao lado do
observa. Criou-se, antes, entre nós, com
ram os custos do equipamento para im
as diversas medidas governamentais, es
pressão em escala ponderável.
pecialmente no terreno cambial, um cli
perceber, ao mesmo tempo, o início de
ma de desestimulo às iniciativas sadias
uma constante e aguda alta dos custos
no campo da indústria do livro, bem co
internos, decorrente das elevações sala
mo no de sua comercialização.
Podia-se
Dêsses
riais, que sempre foram pronunciadas
fatos, a maior repercussão incidiu sôbre
em se tratando de pessoal de oficinas
a indústria do livro técnico.
gráficas, e, portanto ticamente especia
A revista
especializada ressalta que “dêsse mesmo
lizado.
Também, como era natural, os
paradoxo — desenvolver a cultura téc
equipamentos gráficos já produzidos no
nica, do povo brasileiro, ao lado de uma
país vêm sendo adquiridos pela indús
conjuntura que desestimula a indústria
tria gráfica-editorial a custos cada vez
do livro — resulta uma situação que es
mais elevados.
tá a exigir de nossos governantes provi dência já inadiável” . Fev.°/M arço de 1962
Dêsses fatos resulta que uma página impressa, que em 1950 adcançava, inclu
1575
sive o papel, um preço médio de 70 cen
tria do livro.
Outro aspecto seria o da
tavos, passou, atualmente, a custar 2 cru
conceção de financiamentos destinados
zeiros, ou seja, um acréscimo de 186%,
a cobrir a edição de certas obras, resga-
num espaço de 11 anos.
táveis em um prazo capaz de permitir a realização de sua comercialização; para isto impunha-se a constituição de um
Comercialização
organismo que examine as obras que os editores desejem lançar e seja capaz de
Os preços dos livros, em conseqüência, têm sido aumentados sensivelmente. Isso em s e tratando de livro nacional, pois a situação é tanto mais grave com relação ao livro técnico-específico impor tado.
O custo do dólar de importação
situa-se em tôrno de 400 cruzeiros. “ Não resta dúvida — prossegue o artigo da revista “Desenvolvimento e Conjuntura” — de que o maior prejudicado em tôda essa situação é o próprio país, que, para seu desenvolvimento harmônico, ne cessita contar com uma equipe de téc nicos capazes, de sólida formação e cons tantemente aperfeiçoada.
Aliás, o cla
mor público levou o govêrno a interessarse mais de perto pela solução dêsse gra ve problema, determinando ao Ministé rio da Educação a constituição de uma comissão para estudar e planejar a polí tica dêsse organismo governamental, no tocante ao barateamento do livro, prin cipalmente o livro didático” .
discernir sôbre seu valor e oportunidade para o preparo do brasileiro.
Natural
mente que tais financiamentos devam cobrir, preferencialmente, as edições de obras técnicas e didáticas, aí inclnindo-se todo o incentivo para o desenvolvimento das tarefas de versão, para o idioma por tuguês, das obras fundamentais em tôdas as técnicas, para o que muito contribui ríam as indicações dos especialistas. Seria positivamente mais acertado, no entanto, colocar-se a indústria do livro entre aquelas consideradas básicas, e a ela proporcionando as facilidades e van tagens dêsse grupo, tais como financia mentos, isenções, subsídios etc.
Aliás,
sendo o livro um instrumento imprescin dível ao preparo do homem para o de senvolvimento econômico, nenhuma dú vida pode subsistir quanto à classifica ção entre as indústrias que merecem um tratamento especial. No que respeita ao livro importado resta estudar-se uma forma de financiar
Soluções
as aquisições, dentro de um programa especialmente elaborado.
Em última
Aduz que com o soluções a serem es
análise, êsse subsídio representará uma
tudadas caberia o exame da oportuni
inversão que produzirá resultados que só
dade de se criar um subsídio à indús
podem interessar ao progresso do país.
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1576
Boletim da Ind. Gráfica
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Boletim da lnd. Gráfica
Legislação Ministério da Educação e Cultura
Estabelecidos os novos currículos do ensino secundário O Secretário da Educação baixou em data de 2612162, o seguinte ato: “O Secretário de Estado dos Negócios da Educação no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto na lei n.° 4.022, de 20 de dezembro de 1961, e nas respec tivas instruções, baixadas pelo Ministério da Educação e Cultura, com audiência do egrégio Conselho Federal de Educa ção, e atendendo a que a complementação da organização do currículo do en sino secundário será atribuição do Con selho Estadual de Educação, Resolve: Artigo l.° — No ano letivo de 1962, constituirão o currículo do l.° ciclo do ensino secundário, nos estabelecimentos mantidos pelo Estado, como disciplinas obrigatórias, Português (4 séries), His tória (4 séries), Geografia (4 séries), Ma temática (4 séries), Ciências (2 séries sob a forma de iniciação à ciência e 2 sé ries sob a forma de ciências físicas e bio lógicas), Francês (2 séries), Canto Orfeônico (2 séries), e, como disciplinas optativas, Desenho e Inglês. Fev."/M arço de 1962
Parágrafo único — Complementarão o currículo de que trata êste artigo, como práticas educativas, educação física (obri gatória), canto orfeônico e trabalhos ma nuais (artes industriais, e artes femininas e educação doméstica). Artigo 2.° — O currículo do 2.° ciclo do ensino secundário, nos estabelecimen tos mantidos pelo Estado, obedecerá, no ano letivo de 1962, aos dois seguintes planos de estudos: P l a n o A — Constituído por Português (3 séries), História (1 série), Matemá tica (3 séries), Biologia (3 séries), como disciplinas obrigatórias; e inglês e De senho, como disciplinas optativas. P l a n o B — Constituído por Português (3 séries), História (3 séries), Geografia (1 série), Latim (3 séries), Francês (3 séries), Biologia (1 série), como disci plinas obrigatórias; e Inglês e Filosofia, como disciplinas optativas.
Parágrafo único — A educação física constituirá prática educativa obrigatória do currículo de que trata êste artigo, para os alunos de menos de 18 anos.
1579
segurar a observância da realização mí nima de 180 dias de trabalho escolar efe tivo, não incluído o tempo reservado à provas e exames.
Artigo 3.° — O Departamento de Edu cação, tendo em vista o disposto nos ar tigos anteriores, e, bem assim, a legisla ção federal em vigor, organizará o qua dro distributivo das aulas das disciplinas e das práticas educativas semanais nos l.° e 2.° ciclos dos estabelecimentos esta duais de ensino secundário.
Artigo 5.° — O Departamento de Edu cação baixará instruções sôbre a organi zação do currículo, inclusive fixação dos dias de trabalho efetivo, dos cursos de l.° e 2.° ciclos de estabelecimentos estaduais de ensino secundário que funcionem à noite, a partir das 18 horas.
Artigo 4.° — O início do corrente ano letivo nos estabelecimentos estaduais de ensino secundário far-se-á no dia 8 de março.
Artigo 6.° — Êste ato entrará em vigor na data da sua publicação.
Parágrafo único — O Departamento de Educação organizará o calendário es colar para o ano de 1962 de forma a as
LEI
Artigo 7.° — Revogam-se as disposições em contrário”.
FEDERAL
N.° 402 7 cursos, serão incluídos na Reserva do Exército e farão jús ao certificado de 3.a categoria.
Por ser de grande interesse para os pais, de um modo geral, transcrevemos o texto da lei federal n.° 4027, de 20 de dezembro de 1961, que "regula a prestação do serviço militar por estudante” .
Art. 3.° A transferência dos estudan tes referidos no art. l.°, das escolas si tuadas em município sede de C. P. O. R. ou N. P. O. R., para outras localizadas em município onde não existem essas organizações militares, só terá validade para efeito do artigo 2.°, quando se pro cessar:
Art. l.°. Os estudantes cursando a 2.a e 3.a série do ciclo colegial e os alunos das Escolas Superiores, quando convocados para prestação do Serviço Militar, serão incorporados nos C. P. 0 . R., ou outras organizações com a mes ma finalidade, existentes no município onde estiverem frequentando êsses cursos.
a) por motivo de doença;
b) por mudança de residência dos pais ou responsáveis diretos;
Art. 2. Os estudantes referidos no art 1. °, que não fôrem incorporados nos C.P.O.R. ou outras organizações com a mesma finalidade, por falta de vaga ou inexistência dessas organizações no muni cípio onde estiverem frequentando seus
☆
☆
c) por necessidade do serviço, quando fôrem funcionários públicos. Art. 4.° Revogam-se as disposições em contrário.
^
“A Fôrça e o Prestígio do Sindicato são resultantes do maior número de Associados
1580
—
Faça-se Sócio da Sua Entidade de Classe”.
Boletim da Ind. Gráfica
Jurisprudência Imposto de consumo Interessada:
Litográfica Continental Ltda.
A Junta Consultiva do Imposto de Consumo opina, por maioria de votos, no sentido de que seja negado provimento ao recurso “ex-officio” interposto pelo delegado fiscal em Santa Cata rina, na decisão que, em resposta à consulta for mulada pela firma Litográfica Continental Ltda., proferiu nos seguintes termos: “De acordo com os pareceres, responda-se à ccnsulente que, os rótulos, objetos da consulta, por se incluírem entre os "impressos confeccio nados mediante encomenda para consumo do próprio comprador”, a que se refere o inciso 3, da alínea VIII, do vigente R|C, estão excluídos da tributação”. Despacho: Aprovo o parecer. Restitua-se à repartição de origem, para intimação da consulente e remeta-se cópia do parecer e dêste despacho àlmprensa Nacional para publicação. (D.O.U. — Secção IV — 25/1 .°/9(i2, pág. 127). Processo: JCIC. 1.099-59 — SC. 279.743-59 — Interessada: Tipografia Tinoco Ltda. — Estado do Rio de Janeiro. Relator: Mário Leão Ludolj. A Junta Consultiva do Imposto de Consumo opina unânime, no sentido de que seja negado provimento ao recurso “ex-officio” interposto pelo Delegado Fiscal no Estado do Rio de Ja neiro, da decisão abaixo: “A Tipografia Tinoco Ltda., estabelecida em Campos, neste Estado, consulta se está obrigada a possuir os livros mods. 22 e 23, informando ter a seção de fabricação e vendas no mesmo local. Ouvida a respeito, a fiscalização respectiva assim se manifestou: “A escrituração de tais livros é obrigatória, por fôrça do disposto no art. 77 das Normas Gerais do Regulamento do Imposto de Consumo, para “as filiais, agências, depósitos e postos de vendas, tanto os de fabricantes como os de im portadores, bem como os demais comerciantes a que se refere o art. 146”.
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O modelo 23, substituto do anterior 39, destina-se ao Registro de Estoque, enquanto que o 22, tem sua finalidade prevista no art. 150 das Normas Especiais do RIC: "in verbis”: Nas filiais, agências, postos de vendas ou de pósitos de fabricantes, bem como nos estabeleci mentos comerciais atingidos pelo regime a que se refere o art. 146, será escriturado, em lança mentos diários, para a apuração do impôsto de vido, o livro modelo 22, no qual se creditará o valor do impôsto de consumo constante das no tas fiscais modêlo 16, dos fabricantes, e se debi tará o valor do impôsto devido pelas vendas efe tuadas e constantes das notas fiscais emitidas. A diferença corresponderá ao valor do impôsto a recolher ou do saldo a transportar para a quin zena seguinte”. (O grifo não é do original). A consulente, bem esclarece, tem a seção de venda a varejo funcionando na própria fábrica, o que, bom é esclarecer, não encontra proibição no atual Regulamento, por não estar sua ativi dade fabril incluída entre as previstas na letra B, do art. 37. por remissão do art. 129. Efetivamente, não se trata de depósito da fá brica para a venda de seus produtos, hipótese alcançada pela letra A, do art. 146, e assim, coisa bem diversa, como já se salientou, seção de venda na própria fábrica. Assim, sou por que se responda a consulta no sentido de que não está a Tipografia Tinoco Ltda. obrigada a possuir e Escriturar os livros modelos 22 e 23, para a fabricação e venda a varejo, no mesmo local, dos produtos de sua fabricação". Resolvo a presente consulta de acordo com o pronunciamento supra-transcrito, recorrendo desta decisão para a Diretoria das Rendas Inter nas, na forma dal egislação vigente”. J.C.I.C., em 5 de setembro de 1961. — Mário Leão Ludolf, Relator. Despacho: Aprovo o parecer. Restitua-se à repartição de origem, para intimação da con sulente e remeta-se cópia do parecer e dêste des pacho à Imprensa Nacional para publicação.
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D.R.I., em 18 de setembro de 1961. — Augusto Lins e Silva Filho. Diretor. (D.O.U. — Secção IV -
3 0 /l.o/1962).
Proecsso: JCIC. 1.530-59 - SC. 347.202-59 Interessada: Estúdio Gráfico Repro Ltda. — São Paulo. Relator:
Jayme Mariz Pinto.
Na consulta (pie lhe fêz a firma Estúdio Grá fico Repro Ltda. o Diretor da Recebedoria Fe deral em São Paido, deu a seguinte solução: “ l.°) Se a consulente adquirir filmes virgens e nestes imprimir desenhos e dizeres, como se vêm no espécime anexo ao processo, estará mo dificando ou aperfeiçoando a utilidade do pro duto, operação essa que constitui um beneficiamento, face ao disposto na letra b do parágrafo único do art. 5.° d o Decreto n.° 45.422, de 12 de fevereiro de 1959. Por isso mesmo deve a consulente pagar o imposto ao vender êsses produtos à taxa de 7% ad valorem, visto que o mesmo está classificado no inciso 8 da alínea XIII da Tabela A do RIC. 2.°) As capas para livros didáticos ou cul turais e as folhas soltas coloridas, são artefatos de papel incluído no inciso 3 da alínea VIII da Tabela A do RIC. Os livros didáticos e culturais estão excluídos da tributação, por fôrça do que dispõe a parte final do inciso 3 referido.
se ainda, que em ambos os casos o papel poderá, ser fornecido pelo encomendador; b) referidos elementos, data venia, como inte grantes do todo descriminado livro didático ou cultural, sendo mesmo dêles partes indestacável e imprescindível, não pode ser tributado, tendo em vista não se poder compreender que o legis lador tenha exonerado de tributação o livro e tributado as peças das quais êle se compõe obri gatoriamente. c) inconcebível raciocinar-se de forma dife rente; o que teve em mira o legislador, com a exoneração do tributo dos livros didáticos ou culturais, foi torná-los accessíveis às pessoas de restrita capacidade econômica, visando dessa forma, possibilitar a expansão do ensino em nosso País. 3.°) Os impressos anexos, dão bem uma de monstração de que deve Vossa Excelência apli car com justeza a lei a jurisprudência aos fatos expostos, reformando a decisão recorrida, na parte em que foi desfavorável à recorrente, concedendo-lhe isenção do tributo para todos os artigos constantes da consulta formulada. Em face do exposto, como está dito acima, outra coisa não espera a recorrente senão a re forma da decisão recorrida, na parte em que lhe foi desfavorável, eis que, assim agindo estará Vossa Excelência prestigiando a própria Justiça” . Isto pôsto, e
Dê-se conhecimento ao Agente Fiscal da sec ção, cientifique-se à interessada, facultando-lhe recurso na forma regulamentar à D.R.I. a quem recorro tabmém ex officio.
Considerando tpie o serviço constante do item l.° da consulta, consiste em tirar fotogra fias, não constituindo operação sujeita ao paga mento do imposto de consumo:
2. Inconformada com a decisão acima, recor reu a firma consulente para a Diretoria das Ren das Internas, alegando:
Considerando que as capas e folhas soltas coloridas destinadas a livros didáticos e cul turais incluem-se entre os outros impressos para fins didáticos a que alude o inciso 3 da alínea VIII do Decreto n.° 45.422-59.
“ .. .O serviço constante do item l.° da consul ta formulada à autoridade recorrida, consoante exemplar que ora anexa, consiste em fotografar desenhos” e “artes” remetidas pelos interessados (editoras, em regra), conforme anexo n.° 4. Os filmes, após revelados, são enviados às editoras a fim de obterem a impressão desejada, conforme se vê pelo anexo n.° 5. 2. No tocante ao item da decisão recorrida, que corresponde ao item 2.° da consulta for mulada, deseja fazer as ponderações que se seguem:
É de parecer a Junta Consultiva do Imposto de Consumo, por unanimidade de votos que se dê provimento ao recurso voluntário para se considerar isento do pagamento do imposto de consumo as atividades da consulente e negar provimento ao recurso ex officio interposto. J.C.I.C. em 13 de setembro de 1961. — Jayme Mariz Pinto, Relator.
Despacho: Aprovo o parecer. Restitua-se à Recebedoria Federal em São Paulo, para inti a) entende a autoridade que as capas para mação da consulente e remeta-se cópia do pa recer e dêste despacho à Imprensa Nacional livros didáticos ou culturais e as folhas soltas para publicação. (anexos ns. 1 a 3) coloridas, são artefatos de pa D. R. I., em 8 de janeiro de 1962. — Augusto pel que encontram enquadramento no inciso Lins e Silva Filho, Diretor. (D.O.U. — Secção 3.° da alínea 8.a da Tabela “A ” do vigente re IV - 6/2/962, pág 180). gulamento do imposto de consumo, ressaltando-
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Boletim da Ind. Gráfica
Decisão Trabalhista
No ano passado o Sindicato dos T ra balhadores pleiteou a antecipação do acordo inter-sindical, cujo prazo se ven cería a 31 de outubro. Sua pretensão não encontrou guarida no Tribunal Regio nal no Trabalho, cujo acórdão foi con firmado pelo Colendo Tribunal Supe rior do Trabalho nos têrmos abaixo. "Vistos, relatados e discutidos êstes autos de recurso ordinário, sendo recorrentes Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo e Federação Nacional dos Trabalha dores nas Indústrias Gráficas, e recorridos Sin dicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo e Sindicato das Emprêsas Proprietá rias de Jornais e Revistas do E. de S. Paulo, Acordara os Juizes do Tribunal Superior do Trabalho, por maioria , negar provimento ao recurso, pelos fundamentos abaixo. Visam os Recorrentes a reforma da decisão regional que os considerou carecedores de ação, pois que não decorrido ainda um ano da vi gência do acordo normativo a que estavam su jeitos. Sustentam os Recorrentes, preliminarmente, nula a decisão “ por êrro fundamental de forma”, já que legítimas as partes e competente o juízo, e, meritòriamente, inaplicável o art. 873 da Consolidação às decisões que apenas reajustam salários, acentuando o desequilíbrio ocasionado pela extraordinária elevação do custo de vida após a homologação do acordo. Nego provimento ao recurso. A expressão condições de trabalho contida no artigo 873 da Consolidação alcança, necessa riamente, a parte salarial, sendo tais condições estabelecidas exatamente em função da remune ração acordada ou imposta. Prestação e contraprestação de serviços, têrmos da equação, pelos do contrato.
Fev.°/M arço de 1962
Assim, uma vez homologado, sua revisão só pode ser promovida após um ano de vigência, nos têrmos do artigo citado. Se não prevista uma situação de excepcionalidade para antecipação da revisão, como acon tece em relação ao salário mínimo, fica sem ressonância a invocação ao poder normativo desta Justiça para corrigir o que seria uma in justiça, porque tal poder não se sobrepõe, antes se subordina à lei, em decorrência do preceito constitucional. Donde se conclui que a classificação regional de carência de ação está processualmente correta, pois que não é suficiente para a obtenção da prestação jurisdicional sejam as partes legítimas e competente o juizo. Apresentaram-se os Recorrentes com todos os pressupostos processuais (juizo competente, le gitimidade ad causam e inexistência de fatos impeditivos) mas sem uma das condições de ação, ou seja, a possibilidade jurídica (sendo as demais o interêsse e a legitimidade ad processum). A carência de ação se mente tanto pela falta de to pela de uma condição, quer dos casos, o exame ação.
configura indiferente um pressuposto quan impedindo, com qual do objeto mesmo da
Vale lembrar, neste ponto, que os processualistas modernos, distinguindo os requisitos da ação do mérito da causa, substituiram o antigo binômio pressupostos processuais — condições da ação por um trinômio com o acréscimo do têrmo mérito da causa (Alfredo Buzaid — Agra vo de Petição, “in” C. Malta e Fiorencio Jr. — Introdução ao Processo Trabalhista — Jus Postulandi — Christovão P. P. Malta, pág. 446). Decidiu bem, portanto, o Egrégio Regional, proclamando a carência de ação, pela impossibi lidade jurídica decorrente da vedação absoluta do artigo 873 da Consolidação. Não há necessidade de dizer mais”. (T.S.T. pág. 139).
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Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário Jantar dos industriais gráficos
Secretaria
No dia 28 de março, os industriais gráficos
Após um ano de ausência, voltou à luta diária no Sindicato o Dr. João Dalla Filho, agora acumulando as funções de SecretárioGeral com as suas de Diretor do Departamento Jurídico. Contando com a colaboração do Dr. Oswaldo Preuss, o Dr. Dalla permanece à dis posição dos ilustres associados.
de São Paido reunir-se-ão novamente em jantar da classe, no “ Blue-Room" da Sears, às 19,30 horas
Desde já, se previnam todos para não
assumirem outro compromisso para o dia 28 de março, quarta-feira.
Nessa ocasião, serão
debatidos assuntos de alto interesse da classe.
Novidade A divisão de Pigmentos da Quimbrasil — Química Industrial Brasileira S/A. — lançou recentemente no mercado sua produção de AzulFtalocianina, importante pigmento orgânico de principal aplicação nas indústrias de tecidos, plásticos, tintas litográficas e tintas em geral. Anunciou a Quimbrasil a continuação da linha de Ftalocianina com o próximo lançamento dos tipos verdes. A capacidade das suas instalações cobre o atual mercado nascional e já está di mensionada para atender ao eventual aumento da demanda.
Universidade de Brasília Nosso Presidente, sr. Theobaldo De Nigris, foi convidado para a função de Consultor para os problemas de planejamento da Editora Uni versidade de Brasília, convite êsse feito pelo Conselho Diretor da Fundação da referida Uni versidade. De parabéns, pois, o nosso Presidente, seus ilustres colegas da indústria gráfica paulista homenageados com sua escolha, e o Sindicato.
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CAPA
A reprodução da capa deste núm ero —
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gentileza do sempre prestimoso Amilcar Pereira — é um trabalho da nova
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que se encontra em fase de experiência.
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Foi realizada sob orientação técnica de Aldo Gonçalves
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Boletim da Ind. Gráfica
Impressão de cartuchos vincados da Packaging Corporation of America Traduzido da revista “ El arte tipográfico”
Qual o melhor processo de impressão para essa classe de trabalho? O autor analiza neste artigo as vantagens de três pro cessos: Tipografia, Offset e Rotogravura. Os três processos principais de impres são: Tipografia, Offset e Rotogravura estão competindo harmônicamente na impressão de cartuchos ^vincados de cartão. Cada método oferece suas vantagens e desvantagens para os diferentes tipos de embalagens e exigências para cada trabalho. Nos Estados Unidos, aproximadamen te 75% da produção de cartões próprios para vincagem são produzidos para uso em tipografia, e 12% para cada um dos dois outros métodos usados — Offset e Rotogravura. O restante da produção está dividido em outros processos de impressão. Embora o sistema tipográfico tenha sido pôsto em plano secundário durante algum tempo, a impressão Offset, com suas novas máquinas rotativas de alta velocidade e sua facilidade de acêrto, aju dou a impulsionar e a transformar a ope ração tipográfica da máquina de impres são plana às rotativas multicôres, e a no vos e mais rápidos sistemas de acêrto. Pode-se dizer que em tôda a história da Tipografia, nunca houve tanto progresso para melhorar a produção de gravados, cletrotipos e para reduzir o tempo do acêrto como o que se viu nesta indústria últimamente. A rotogravura oferece muitas vanta gens potenciais. Com seus progressos com a finalidade de exercer melhor con trole da tensão, melhor registro e me lhor aplicação da tinta, ter-se-á que espe rar melhor competência e novos aconte cimentos na impressão de cartões por êste método.
Diferenças entre um processo e outro As diferenças existentes abrangem vasto terreno, desde a habilidade para o Fev."/M arço de 1962
depóstito de um filme de tinta uniforme, do impressor adequado para produzir bom “entintado” e “opacado” nas zonas de massa cheia ou sólidas, e nitidez nas meias tintas, até a de conseguir perfeita tonalidade nos valores cromáticos em perfeito “registro” e controle das côres.
Fatores que influem Poder-se-ia dizer quase que o melhor processo e o que pode realizar o melhor trabalho pelo menor custo, sem menosprêzo da qualidade da impressão, se bem que na maior parte dos casos, especial mente nos estabelecimentos que dis põem de mais de um processo de impres são a decisão depende, em última aná lise, do tipo de trabalho que se irá realizar. Também há outros fatores que terão que ser levados em conta: impressão de sólidos ou massa cheia, impressão de ilus trações de meio tom; ou combinações de linha e meio tom; intensidade das côres; distribuição das côres e quantidade da tiragem. Igualmente o grau de espes sura do cartão conforme as especificações mecânicas do equipamento do estabele cimento poderá ser outro fator impor tante na decisão final sôbre a aplicação de um processo ou outro. Para alguns tipos de trabalho é difícil destacar as vantagens de qualquer mé todo. A decisão, pois, depende em úl timo caso, do efeito que se deseja con seguir no produto terminado ou seja, o foco de atenção do cartucho. O mé todo “off-set”, por exemplo, pode re produzir mais nitidamente os tipos de letras menores mas, em compensação, perde-se um pouco a intensidade das côres e as letras pequenas de fundo têm um aspecto cinza. Os tamanhos de tipos análogos impressos por método ti
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pográfico e rotogravado reproduzem-se bem pretos mas os “rasgos” das letras não são tão nítidos. Todos êsses fatores têm que ser analisados.
rotogravura, e a intensidade da côr está em proporção direta com a espessura da camada de tinta aplicada.
Tintas tipográficas brilhantes Impressão de cartão para caixas A menos que se indique o contrário, o exposto neste artigo refere-se à impres são de cartões para caixas, de 0,25 a 1 mm de espessura. Há muita diferença quando se imprime sôbre papel; sòmente o equipamento é semelhante, mas as técnicas e os resultados são diversos. O cartão para caixas é de três a dez vêzes mais grosso que o papel; por regra geral, é mais rijo que o papel de obras e muito mais prensável que o papel. Para fazer frente a êsses problemas, com o fim de obter resultados que tenham algum valor têm que ser analisados êstes pontos de vista.
Impressão de pretos O método tipográfico é capaz de trans ferir u’a massa maior de fita de tinta viscosa à superfície do papel do que pode transportar o procedimento Off-set ou o de Rotogravura. Isto geralmente resulta em negros sólidos de côr mais intensa. Esta característica do processo tipográ fico é muito desejável na impressão de tons mais escuros; por exemplo de pre tos, azuis, verdes e roxos, especialmente se o trabalho de que se trata tem muitas áreas de côr cheia. O sistema de rotogravura pode ser con siderado e às vêzes iguala a qualidade do método tipográfico mas, infelizmente, na maior parte dos tipos de cartolinas a intensidade da côr aplicada na rotogra vura é mais débil que no sistema tipo gráfico. O sistema offset fica em terceiro lugar, no que se refere à impressão de pretos. A tinta aplicada por êsse método é lisa — uniforme — melhor que na tipografia e rotogravura, mas não tem a intesidade de côr que devia ter. Isto se deve ao fato da água que protege as zonas que não imprimem na chapa granulada só per mitir uma pequena aplicação de tinta nas zonas impressoras. A espessura da camada de tinta trans portada é menor que na tipografia e na
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Hoje em dia, as tintas brilhantes são largamente usadas na impressão de car tuchos de cartolina. O sistema tipográ fico produz melhores resultados que o offset, devido à quantidade de tinta que se pode aplicar sôbre a cartolina. A rotogravura exige cartolina especial, ou laca, para obter resultados comparáveis, e ambos aunrentam o custo. Efeito mais brilhante se obtém usandoverniz sôbre a impressão, quando a tin ta já está sêca — outro custo adicional na impressão. Há muito pouca diferença entre o processo tipográfico e o offset na obtenção de brilho, quando o verniz é aplicado a sêco, exceto a maior inten sidade de côr do processo tipográfico, que produz melhor efeito. O brilho apli cado na rotogravura é muito inferior ao obtido na tipografia e na offset, quando êstes métodos utilizam tinta brilhante e envernizamento a sêco.
Impressão de meios tons Alguns impresores tipográficos afir mam que a nitidez dos pontos de meiotom impressos em tipografia (mais tinta por ponto) é superior. O litógrafo, por sua vez, diz que a suavidade de seus pontos (menos tinta) é muito mais agradável à vista. O impressor de roto gravura sabe que será excluído si seu material não fôr mais liso e macio que o ordinário, mas pode, sem embargo, fazer um trabalho superior se a cartolina pos suir estas qualidades. Se a cartolina para caixas fôsse fa bricada com o mesmo gráu de suavidade e lisura que os papéis super calandrados para obras, seria extremamente difícil eleger o melhor dos três processos, tra tando-se de impressão de meios-tons.
Intensidade cromática do ponto Se os valores do tom se inclinassem até ao lado tênue e não houvesse demasiada superposição de côres, o método tipográ Boletim, da Ind. Gráfica
fico poderia ser mais agradável devido à intensidade cromática do ponto. Por ter valores de tom de máxima inten sidade e, especialmetne, muita sôbreimpressão de tons escuros, a rotogravura seria ideal porque tem a vanta gem da impressão multicolor simultânea ou a côr sêca. O efeito visual da impres são a côr sêca é muito mais vantajoso quando se compara com a impressão a côr úmida. A rotogravura é o único método para a impressão de cartuchos de cartolina no qual as tintas se secam num só passe e em uma operação con tínua na máquina. A ausência de pontos de meio-tom, ou seja, de pontos não impressos, é o que serve de norma para julgar a qualidade de uma impressão deficiente nos meiostons. Ocorrendo isso na impressão mul ticolor, a simetria das meias-tintas se perde, afetando com isto as tonalidades cromáticas.
Superfície áspera de impressão Como se disse acima, os três métodos de impressão são capazes de fazer um trabalho excelente em papel supercalandrado, desde logo tratando-se de super fícies lisas. Por outro lado, a superfí cie da cartolina para cartuchos é bastante áspera, comparada com a do papel. Exis tem vários graus de aspereza, que dimi nuem de acordo com o grau e custo das cartolinas de qualidade superior; porém êste artigo se refere aos tipos correntes de cartolina e é por isto que se pode di zer que sua superfície de impressão é bem mais áspera que a do papel. Se não se puder por o ponto de meiotom ou tôda a superfície de impressão em contato plano com a superfície da cartolina, devido à sua aspereza, faltarão alguns pontos na reprodução e sua quali dade dexará muito a desejar. O sistema offset geralmente é o melhor para a impressão de autotipias. A tinta se transfere por meio de um lençol de borracha e êste pode amoldar-se às irre gularidades de qualquer superfície, me lhor que qualquer clichê tipográfico ou cilindro de rotogravura. O pano de bor racha empurra a tinta por compressão nas depressões da superfície que vai ser impressa. Fev.°/M arço de 1962
Desgaste de eletrotipos O método de impressão tipográfica fica, aqui, em seguncfo lugar na impres são corrente de cartolina. Pode conse guir-se por sua forte pressão, mas esta tende a desgastar o tipo e, por conseguin te a estragar os pontos de meio-tom. Para a rotogravura se deve contar com uma superfície de impressão mais lisa, ou mais macia a fim de se obter uma boa reprodução. Pode ser superior, e com freqüência o é, aos sistemas offset e tipográfico, porém só quando se po dem produzir cartolinas lisas especial mente para êstes trabalhos. Como êste, normalmente, não é o caso,, dito méto do deve ser considerado em terceiro lugar. Convém fazer notar que quando se trata da reprodução de tipos, conforme aumenta a tiragem, sempre há uma dete rioração das chapas de impressão, sejam tipográficas, de offset ou cilindros de ro togravura. Naturalmente, esta deterio ração dos meios-tons não pode ser apre ciada em pequenas tiragens, mas sòmente nas grandes.
Desgaste dos pontos na offset É característica na impressão de autoti pias por offset a tendência para o esmaecimento dos pontos de meio tom, à me dida em que aumenta a tiragem. Ao se desgastarem os pontos na chapa offset, êstes tendem a diminuir de tamanho e a transferir menor quantidade de tinta; daí, pois, que a impressão parece mais clara nessas áreas. Em tipografia os tipos se desgastam de modo completamente diferente, os pontos aumentam em vez de diminuírem e, portanto, levam maior quantidade de tinta. A impressão vai ficando mais prêta. É necessária uma tiragem muito grande para que seja afetada a célula portadora da tinta num cilindro de roto gravura cromado, mas quando isso acon tece, a impressão também clareia, porque é menor o volume de tinta que se trans fere ao material.
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Combinações de meias-tintas e negros sólidos São muito correntes os desenhos de trabalhos com ilustrações de meias-tintas e negros sólidos. Isto sempre apresenta um problema já que os pretos requerem mais tinta e as autotipias se reproduzem melhor com menos tinta. O método tipográfico tem certas des vantagens nestes casos, já que ao impri mir com a quantidade adequada de tinta para os pretos, existe sempre a possibili dade de cegar a trama da gravação ou eletrotipo. A offset produz um trabalho melhor, no que se refere à autotipia, porque a trama fica aberta, mas os sólidos são me nos intensos de côr do que na tipografia. Na rotogravura há uma vantagem no tável para êsse tipo de impressão. O volume de cada célula regula a quanti dade de tinta aplicada; sulcos profundos e próximos uns dos outros na zona dos negros, e separados nas meias tintas. Tratando-se de combinações de meiastintas e negros, a rotogravura oferece características vantajosas sôbre os outros métodos.
Variações cromáticas A tipografia e a offset dispõem de me canismos de distribuição de tinta seme lhantes. A tinta viscosa passa por um sistema de rolos osciladores e distribui dores desde o tinteiro até aos rolos doa dores, os quais transmitem à chapa tipo gráfica ou offset, conforme fôr o caso. Em tipografia, a quantidade de tinta aplicada pode ser controlada, com certas limitações, pelo próprio impressor, e como em um trabalho pode intervir mais de um dêles, podem aparecer variações. Também há outros problemas. A tinta muda de côr ao se secar; mesmo assim, a penetração da tinta varia conforme muda a superfície do material e com êle as propriedades de retenção. O impres sor se encontra completamente às escuras ao avaliar as propriedades de retensão da tinta, depois até de 2 a 4 horas do seu preparo. Se a tinta mantém sua pene tração normal, não haverá problemas, mas se penetra mais a fundo ou se fica na superfície do papel, notar-se-ão dife renças nas tonalidades cromáticas.
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Os mesmos problemas têm de ser en frentados pelo impressor offset. Na rea lidade, seu problema é mais sério porque se vê limitado a uma delgada película de tinta devido ao sistema de operação da máquina offset; não se pode impri mir com a quantidade de tinta que o sistema tipográfico permite. As películas grossas de tinta têm suas vantagens, no que se refere à intensida de de côr; podem penetrar mais, en quanto que as finas não podem. A perda de intensidade cromática pode ser vis ta claramente ao se secarem as tintas.
Registro de côr É muito mais difícil manter o regis tro de côr na impressão de cartolina do que na do papel. A rigidez do cartão, irregularidade das bordas e aspereza relativa conduzem à variações de re gistro. A o se fazerem os clichês, chapas off set e cilindros de rotogravura, é costu me na indústria solapar as côres para deixar margem para as variações de re gistro. Na maior parte dos desenhos de côres sólidas solapadas, esta pequena diferença de medida para o registro da côr não desmerece o aspecto geral da obra ou desenho. Nos casos de registro exato, onde não exista solapamento de côres, ou não se possa permiti-lo, como no caso da maior parte dos trabalhos em policromia, o mé todo offset tem uma vantagem particular sôbre o tipográfico e a rotogravura, já que permite um controle muito melhor do registro. Há duas razões principais: a impres são offset permite aplicar pressão mais suave do que os demais sistemas. Como se disse acima, o pano de borracha da offset se amolda à superfície do material e faz penetrar a tinta nas irregularidades da superfície. Igualmente, ao se por em contato com o papel a chapa se man tém com pressão uniforme ao largo da linha de contato entre o cilindro do pano de borracha e o cilindro de pressão. Por outro lado, não há distorsão da pressão nem pressão desnivelada. Na rotogravura o papel se mantém com pressão uniforme entre o cilindro de impressão e o cilindro de pressão, mas não se tem uma pressão ele Boletim da Ind. Gráfica
vada ao largo da linha de contato, o que tende a torcer a fôlha, em ambos os sentidos. A variação mais importante na rotogravura, não obstante, é a que se produz pelo espichamento do cartão ou cartolina devido à tensão que a máquina deve levar para conduzi-los durante a impressão.
Pressão forte O processo tipográfico imprime par tindo, como é sabido, de chapas em relêvo. É preciso usar-se uma pressão muito elevada para compensar essas va riações de espessura as quais não afetam de modo notável nem a offset nem a ro togravura. Também se há de levar, lite ral mente falando, as zonas de impressão em relevo do eletrotipo às profundezas lisas do material para compensar as irre gularidades da superfície. Não se dispõe de pano de borracha como no caso da offset, nem tampouco se dispõe da tinta fluída do processo de rotogravura para encher os sulcos ou depressões da super fície. A pressão é, portanto, o meio que se emprega para se transferir, na tipogra fia, a tinta e esta mesma pressão causa de formações do material com conseqüente efeito no registro. Esta pressão se aplica sôbre áreas distintas ao se mudar de uma côr para outra. A offset, em virtude da sua pressão mínima, tem as menores variações de registro, e sua margem de superioridade é grande. A tipografia produz os melhores re sultados enquanto se refere à impressão de sólidos de côr intensa — sólidos vivos. A offset, geralmente, é superior para imprimir ilustrações de meio tom, espe cialmente cenas pictóricas em côres de policromia. A rotogravura produz bons trabalhos em pretos e em meias tintas. Tratandose destas combinações, êste método pode dar as melhores qualidades de impressão. Ademais, pela rotogravura se têm menos variações de côr, em tôda a tiragem, do que por tipografia ou offset.
Impressão de Lâminas metálicas A rotogravura é muito superior aos métodos tipográfico e offset para a im Fev.°/M arço de 1962
pressão de lâminas metálicas. Em pri meiro lugar, deixa uma película grossa de tinta, fnuito mais grossa que na tipo grafia. As tintas empregadas são de pouca densidade e viscosidade, ou seja, muito fluídas. Os solventes são voláteis. Na impressão de cartão há muita pene tração da tinta, porém na lâmina metá lica, embora não haja penetração, a pe lícula que deposita é superior à dos ou tros processos.
Tintas fluorecentes e metálicas O emprêgo destas tintas se está extendendo muito na indústria de embala gem de sabões e em outros setores da indústria de embalagens. As tintas fluo recentes se podem aplicar com maior fa cilidade e eficácia na rotogravura. Para se obterem melhores resultados com estas tintas fluorecentes, é necessária a aplicação de uma grossa película de tin ta, e a técnica que se emprega é um cilin dro de gravado fundo de trama grossa de 40 linhas por cm (mais tinta do que pode ser aplicada no método tipográifco), sô bre uma capa de cobertura. A rotogravura oferece também as me lhores vantagens para o uso de tintas me tálicas. Deve-se isto, principalmente, ao fato de se poder aplicar uma quantidade grande de tinta, e a que não se tem repin tado, porque a tinta seca instantânea mente.
Resumo Já se disse que aproximadamente 75% da impressão de cartões vincados corres ponde ao método tipográfico. A offset e a rotogravura tiveram de resolver al guns problemas técnicos de importância para se adaptarem à impressão de car tões e ainda têm sua limitações — como as têm também a tipografia. Porém como os usuários dêsses tipos de emba lagem de cartolina estão exigindo mais ilustrações e cenas pictóricas nos dese nhos de suas embalagens, os dois procescos — offset e rotogravura — irão ampliar-se cada vez mais.
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Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.
Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
Em maio, os industriais gráficos de São Paulo têm um encontro marcado no seu Sindicato.
Não se esqueçam
das eleições e compareçam.
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Boletim da Ind. Gráfica
SU P E R IO R ID A D E da
M ÁQUINA
para
GRAMPEAR
BLOCOS - TALÕES - CADERNOS - REVISTAS
FUNTIMOD
"R-25" Construção de alta qualidade
GRANDE CAPACIDADE: grampeia até 25 mm
CONSUMO REDUZIDO: grampos estreitos (14 mm)
GRANDE RENDIMENTO : arames mais finos
ECONOMIA de TEM PO: regulagem de um só movimento
PRODUÇÃO ELEV A D A : até 150 grampos por minuto.
Fabricamos a máquina " R -2 5 " em nossas próprias oficinas há mais de 10 anos, contando com a experiência de pessoal habilitado e o equi pamento para produzir uma máquina de grande precisão, elevada efi ciência e longa durabilidade em perfeito funcionamento.
im c M Á Q U IN A S E M A TER IA IS G R Á F IC O S SÃO PAULO RIO DE JANEIRO PÔRTO ALEGRE Cx. Postal 3855 Cx. Postal 2492 Cx. Postal 1374
RECIFE Cx. Postal 1145
CURITIBA Cx. Postal 1170
BELO HORIZONTE Cx.Postal238
ENDEREÇO TELEGRÁFICO PARA TÔDAS AS CASAS: "FUNTIMOD"
Fev.°/M arço de 1962
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T IN T A S PARA A R T E S G R A F IC A S
★
QUÍMICA NORMA COMERCIAL S. A.
1598
Rua
dos
Tel.
3 6 -2 2 0 2 - S ã o
Andradas,
242
Paulo
Boletim da Ind. Gráfica
PREZADO ASSOCIADO
No próximo mês de abril deverá ser feita a escolha dos nomes que comporão a chapa para as eleições da Dire toria, que serão realizadas em maio. Como nem todos dispõem de tempo para comparecer a uma reunião prévia, na qual se indiquem os compa nheiros que dirigirão o Sindicato no próximo biênio, soli citamos que preencham e destaquem o formulário abaixo e o devolvam. A indicação dos Diretores do Sindicato é dever de todos.
AO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE S. PAULO
Tendo em vista as eleições de maio p. f., indicamos para Presidente: ....................................................................................................................... S ecretário:......................................................................................................................... T eso u reiro :....................................................................................................................... Suplentes ( 3 ) ..................................................................................................................... Conselho Fiscal (3) .......................................................................................................... Suplentes do Conselho (3) ............................................................................................. Delegados junto à Federação das Indústrias (3) ...................................................... Suplentes de Delegados (3) ...........................................................................................
N. B.:
Tanto pode ser renovada a Diretoria, como ser reeleita a atual no todo ou em parte. A lista dos atuais diretores se encontra na capa desta revista.
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NÃO ESCREVA NESTA PARTE É PARA USO DA SECRETARIA DO SINDICATO
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Jantar de Confraternização da Classe O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo promove de tempo em tempo um jantar de confraternização entre seus associados, onde, em ambiente de franca camaradagem, se reúnem os representantes de tôdas as especializações gráficas de São Paulo.
O próximo jantar será no dia 28 de março, às 19,30 horas. A direção do Sindicato, pretendendo dar a essa reunião um ambiente mais festivo e melhor qualidade no serviço de restaurante, contratou o Blue-Room da Sears, no Paraíso, local ideal para essa festa de camaradagem.
V o c ê não deve fa lta r!
Leve u m companheiro da profissão! s As reservas de convites devem ser feitas com a maior brevidade, com a Secretaria do Sindicato, pelo telefone 32-4694, ou, pessoalmente, na Rua Marquês de Itu, 70-12.° andar.
Jantar de Confraternização
Menu COCKTA1L Martini doce, sêco, Alexander, suco de tomates, Champagne com suco de laranjas. HORS DOEUVRES Canapés finos de caviar, salmão, rockfort, ovos e tomates, atum e anchovas. DINER Maionayse de Lagosta Creme Duchese Filet Mignon a London House DESSERT Cassata Duchese Café BEBIDAS Vinhos Branco e Tinto Aguas minerais Refrigerantes O RN AM ENTAÇÃO Em centros de flores naturais SERVIÇO Pessoal em número suficiente para atender ao maior número de associados. DATA 28 de março de 1962, às 19AO horas LOCAL Blue-Room da Sears. Praça Osvaldo Cruz — Paraíso. IM P O R T A N T E Âs pessoas que têm dieta de alimentação, será fornecido serviço especial.
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SAO PAULO Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — ( Sede. própria) SÃO
PAULO
Diretor responsável D r. Jo ã o D a l l a F il h o
Redação T h e o b a l d o D e N igris D r. J o ã o D a l l a F il h o
Publicidade R a l p h P e r e ir a P in t o
Produção gráfica N e l s o n de M o u r a
* Composto e impresso nas oficinas da São P a u l o E d it o r a S. A.
Capa L. N ic c o l in i S .A . - I n d ú s t r ia G r á f ic a *
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente José J. H. Pieretti — Secretário Damiro de Oliveira Volpe — Tesoureiro Su ple n t e s
Vitto ]. Ciasca e Luiz Lastri
Conselho Fiscal Jorge Saraiva Clemente Catalano. Rubens A. Ferreira Su plentes
Bruno Canton, Jair Geraldo Rocco e Nicolino Spina Jr.
Delegados na Federação Theobaldo D e Nigris Pery Bomeisél Homero Vilela de Andrade Su p l e n t e s
João Andreotti e José R. Firmino Tiacci * D e l e g a c ia e m S a n t o s
Affonso Franco Praça da República, 20 Nosso
represen tante
em
C a m p in a s
Ernani Paulino Rua D. Quirino, 1220/32
Serviços prestados pelo
Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados ★
SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas Aos sábados: não há expediente D r . J o ã o D a l l a F il h o Secretário Geral
* Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de im pressos de comunicações. * Serviços de Despachante, Encami nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos gerais. * Distribuição de publicações periódi cas informativas. Departamento Jurídico D r. J o ã o D a l l a F il h o e D r. O s w a l d o P reuss
* Defesa de associados na
J u s t iç a do
T rabalho.
* Informações trabalhistas, fiscais e ju rídicas em geral. Departamento Técnico * Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. * Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros Rua José Bonifácio, 135 — 10.° andar P a u l o M o n t e ir o Gerente Técnico
Ambulatório S a n a t ó r io S ã o L u cas Rua Pirapitingui, 80
* Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Companhias' particulares. * Assistência jurídica em casos de mo léstias profissionais. Diversos — Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. — Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empre gos. Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. — Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.
PRO DUÇÃO
ELEV A D A
D U R A B IL ID A D E
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G A R A N T IA efetiva
[ original heidelberg ] O CAMINHO CERTO
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MAIORES LUCROS E
MAIS PRODUÇÃO N A S U A T IP O G R A F IA
Únicos representantes:
FUNTIMOD s. a . MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS S Ã O P A U L O - Rua dos Bandeirantes, 398
Fone 37-4639 - Caixa Postal 3855
;;.S A ° P A U L O
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RIO DE JA N E IR O
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RECIFE
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P Ô R TO A L
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CURITIBA
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BELO H O R IZ O N T E