Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 145 - 1963

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Boletim da Indústria Gráfica - Ano X IV - io / i i - 1963 Distribuído pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Est. de S. Paulo


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Boletim da Ind. Gráfica


E d itorial Os acontecimentos que se verificaram no Texas e abalaram todo o mundo, não poderíam deixar de merecer um nosso co­ mentário, máxime porque a vítima foi um dos maiores estadistas então existentes e um líder autêntico da democracia. O combate à segregação racial em seu País; a tomada de posição, em têrmos iniludíveis, contra a ocupação de Cuba pelos russos; a aproximação, com fins objetivos e por todos desejados, do Kremlin, fizeram de John Fitzgerald Kennedy uma figura ímpar no cenário mundial. A Aliança Para o Progresso demons­ trou o seu interêsse em ajudar a América Latina a se erguer. A morte do Presidente Kennedy, especialmente nas cir­ cunstâncias e na época em que se deu, constitui uma grande perda para todos os países civilizados, inclusive a própria Rússia. Os motivos que levaram ao assassínio do Primeiro Man­ datário Norte-Americano talvez nunca venham a ser esclarecidos. É verdadeiramente chocante, entretanto, que tal evento se tenha dado nos Estados Unidos e provocado por um concidadão do Presidente extinto. Não basta, contudo, lamentar os fatos, impõe-se que dêles se tirem lições. Entre estas, duas se salientam: 1. a) uma anormalidade não deve servir de pretexto para ilegalidades; a solução está na lei e nunca fora dela; 2. a) em uma Nação organizada, mesmo os acontecimentos mais infaustos são superados pelo bom-senso e pela noção de responsabilidade de seus dirigentes. Em que pese o infausto acontecimento da morte violenta do Presidente, a continuidade normal da vida nos Estados Unidos deve servir de exemplo e de freio a todos aquêles que, sem dis­ tinção de credos e de côres, têm responsabilidade na condução dos destinos de um país. Out.°/Nov.° de 1963

1973


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Boletim da Ind. Gráfica


L eg isla çã o Salário-família LEI N.° 4.266 DE 3 DE OUTUBRO DE 1963 Institui o salário-família do trabalhador e dá outras providências. O P residente

da

R epública :

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: Art. l.° — O salário-família, instituí­ do por esta lei, será devido, pelas empre­ sas vinculadas à Previdência Social, a todo empregado, como tal definido na Consolidação das Leis do Trabalho, qualquer que seja o valor e a forma de sua remuneração, e na proporção do res­ pectivo número de filhos. Art. 2.° — O salário-família será pago sob a forma de uma quota percentual, calculada sôbre o valor do salário-mínimo local, arredondado êste para o múltiplo de mil seguinte, por filho menor de qualquer condição, até 14 anos de idade. Art. 3.° — O custeio do salário-fa­ mília será feito mediante o sistema de compensação, cabendo a cada emprêsa, qualquer que seja o número e o estado civil de seus empregados, recolher, para êsse fim, ao Instituto de Aposentadoria e Pensões a que estiver vinculada, a contribuição que fôr fixada em corres­ pondência com o valor da quota percen­ tual referida no art. 2.°. § l.° — A contribuição de que trata êste artigo corresponderá a uma percen­ Out.°/Nov.° de 1963

tagem incidente sôbre o salário-mínimo local multiplicado pelo número total de empregados da emprêsa, observados os mesmos prazos de recolhimento, san­ ções administrativas e penais e demais condições estabelecidas com relação às contribuições destinadas ao custeio da Previdência Social. § 2.° — As contribuições recolhidas pelas emprêsas, nos têrmos dêste artigo, constituirão, em cada Instituto, um “Fundo de Compensação do Salário-Família”, em regime de repartição anual, cuja destinação será exclusivamente a de custeio do pagamento das quotas, não podendo a parcela relativa às respectivas despesas de administração exceder de 0,5% (meio por cento) do total do mes­ mo Fundo. Art. 4.° — O pagamento das quotas do salário-família será feito pelas pró­ prias emprêsas, mensalmente, aos seus empregados, juntamente com o respec­ tivo salário, nos têrmos do artigo 2.°. § l.° — Quando os pagamentos fo­ rem semanais ou por períodos, as quo­ tas serão pagas juntamente com o último relativo ao mês. § 2.° — Para efeito do pagamento das quotas, exigirão as emprêsas, dos empre­ gados, as certidões de nascimento dos filhos, que a isto os habilitam. 1975


Legislação § l.° — Se, findo o período previsto § 3.° — As certidões expedidas para os fins do § 2.° dêste artigo são isentas nesse artigo, não forem revistos os va­ de sêlo, taxas ou emolumentos de qual­ lores nêle fixados, continuarão a vigorar quer espécie, assim como o reconheci­ até que isto se venha a efetuar. mento de firmas a elas referente, quan­ § 2.° — A qualquer alteração no va­ do necessário. lor de uma das percentagens deverá cor­ § 4.° — Dos pagamentos de quotas responder proporcionalmente o da ou­ feitos, guardarão as emprêsas os respec­ tra, de modo a que seja assegurado o tivos comprovantes, bem como as cer­ perfeito equilíbrio do custeio do siste­ tidões, para o efeito da fiscalização dos ma, no regime de repartição anual. Institutos, no tocante ao reembolso a Art. 8.° — Os empregados abrangidos que se refere o art. 5.°. pela presente lei ficam excluídos do cam­ Art. 5.° — As emprêsas serão reem­ po de aplicação do Decreto-lei n.° 3.200, bolsadas, mensalmente, dos pagamentos de 19 de abril de 1941, no tocante ao das quotas feitos aos seus empregados, abono às famílias numerosas. na forma desta lei, mediante desconto do Art. 9.° — As quotas do salário-fa­ valor respectivo no total das contribui­ mília se incorporarão, para nenhum ções recolhidas ao Instituto de Aposen­ efeito,não ao salário tadoria e Pensões a que forem vincula­ aos empregados. ou remuneração devido das. Art. 10.° — Esta lei entrará em vigor Art. 6.° — A fixação do salário-míni- a partir do primeiro dia do mês que se­ mo, de que trata o Capítulo II do Títu­ guir ao decurso de 30 (trinta) dias, lo II da Consolidação das Leis do Tra­ contados da data de sua publicação. balho, terá por base unicamente as ne­ Parágrafo único — Dentro do prazo cessidades normais do trabalhador sem referido nesse artigo, o Poder Executivo filhos, considerando-se atendido, com o pagamento do salário-família instituído expedirá o Regulamento desta lei. por esta lei, o preceituado no art. 157, Art. 11.° — Revogam-se as disposições n.° I, da Constituição Federal. em contrário. 3 de outubro de 1963; 142.° Art. 7.° — Ficam fixados, pelo perío­ daBrasília, Independência e 75.° da República. do de 3 (três) anos, os seguintes valores relativos à presente lei: (“Diário Oficial” da União de 8 de outubro de I — de 5% (cinco por cento) para cada quota percentual a que se refere Observação: De conformidade com o o art. 2.°. disposto no art. 10.°, a lei acima trans­ II — de 6% (seis por cento) para a crita entrará em vigor a partir de l.° de dezembro de 1963. contribuição de que trata o art. 3.°. 1 9 6 3 ).

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J urispr udência Décimo-terceiro mês

cia jurisprudencial (Proc. RE. 52.080, Rio Grande do Sul — Rei. Min. Gonçal­ Tribunal Superior do Trabalho ves de Oliveira — D.O.U. 26/9/63, pág. Não faz jus ao 13° salário o empre­ 937). gado cujo contrato a prazo chega a seu têrmo antes de dezembro (Proc. RR. Períodos descontínuos 931/62 — Rei. Min. Délio Maranhão, 3.a Turma). Supremo Tribunal Federal Só é devida a gratificação em propor­ ção estabelecida pelo art. 3.° da Lei Empregado readmitido tem direito 4 090, de 13 de junho de 1962, quando a 1)somar tempo de serviço anterior, a rescisão contratual se deu por vontade salvo nas ohipóteses no art, 453 ou culpa patronal, sendo indevida no da C.L.T. (Proc. RE.previstas 53.558, Rio Gran­ rompimento do vínculo empregatício de do Sul — Rei. Min. Victor por ato do empregado e em seu par­ - D.O.U. 26/9/63, pág. 945). Nunes ticular interêsse (Proc. RR. 1.737/63 — Rei. Min. Hildebrando Bisaglia, 3.a Turma). Salário mínimo. Recurso Não faz jus à gratificação de Natal o empregado que se afasta do emprego an­ de revista tes de dezembro (Proc. RR. 1.729/63 Supremo Tribunal Federal — Rei. Min. José Salgado Bastos, 3.a Turma). 1) Não está sujeita à vacância de ses­ Em caso de saída espontânea do em­ pregado, não tem êle direito aos benefí­ senta dias a vigência de novos níveis cios previstos, porque o art. 3.° da Lei de salário mínimo (C.L.T., art. 116); 2) 4 090 trata de “rescisão sem justa causa”, Divergência com decisões do Supremo o que só pode fazer pressupor dispensa Tribunal também autoriza recursos de do empregado (Proc. RR. 94/63 — Rei. revista para o Tribunal Superior do Trabalho (Proc. RE. 53.586, Rio Min. Rômulo Cardim, l.a Turma). Decisões publicadas no “Diário de Justiça” Grande do Sul — Rei. Min. Victor Nu­ nes — D.O.U. 26/9/63, pág. 946). da Guanabara, de 18-10-63.

Períodos descontínuos

Supremo Tribunal Federal Reclamação. Períodos descontínuos de prestação de serviço à mesma empresa contam-se para todos os efeitos, inclusive estabilidade, nos têrmos do art. 453 da C.L.T., salvo se o empregado no primei­ ro período foi demitido por falta grave devidamente apurada, ou foi indenizado. Superada a respeito qualquer divergên­ Out.°/Nov.° de 1963

Adicional de periculosidade

Supremo Tribunal Federal Se o empregado recebia o adicional de periculosidade no período aquisitivo das férias, deve êle ser computado na parcela correspondente a férias não gozadas, que complementa a indenização por despe­ dida injusta (Proc. RE. 63.655, Pará — Rei. Min. Victor Nunes — D.O.U. 26/9/63, pág. 946). 1979


Jurisprudência

LEI N.° 4281 DE 8 DE NOVEMBRO DE 1963 Parecer do Departamento Jurídico CONTRIBUIÇÃO DE 8% SÔBRE O 13.° SALÁRIO A Lei que concedeu aos inativos da previdência social um abono de Natal (lei n.° 4281, de 8-11-63) determinou que o custeio do mesmo será coberto pela contribuição da União, empregados e empregadores, na base de 8% sôbre o 13.° salário criado pela lei 4090/62. Essa lei instituiu um nôvo benefício, não previsto na Lei Orgânica da Previdência Social (lei 3807, de 26-8-1960). Como conseqüência e obedecendo ao disposto no art. 158 da mesma (art. 35, § 3.° do rgps), teve de criar a receita respectiva. Diz o art. 158 da Lei Orgânica: “Nenhum outro benefício de caráter assistencial ou previdenciário, se não pre­ visto nesta lei, poderá ser criado pelos podêres competentes sem que, em contrapartida, seja estabelecida a respectiva receita de cobertura”. Já prevista a possibilidade de criação de nôvo benefício, como expresso no texto de lei citado, é evidente que o mesmo se enquadra no regime da Lei Orgânica da Previdência Social. Diz o art. 23 da Lei Orgânica que: “O cálculo dos benefícios far-se-á tomando-se por base o “salário de benefício”, assim denominado a média dos salários sôbre os quais o assegurado haja realizado as últimas 12 contribuições mensais, contadas até o mês anterior ao da morte do segurado, no caso de pensão, ou ao início do benefício, nos demais casos. § l.° — O “salário de benefício” não poderá ser inferior, em cada localidade, ao salário-mínimo de adulto ou menor, conforme o caso, nem superior a 5 vêzes o mais alto salário-mínimo vigente no País”. Por outro lado, o artigo 69 da Lei Orgânica estipula que: “O custeio da previdência social será atendido pelas contribuições: a) dos segu­ rados, em geral, em porcentagem de 6% a 8% sôbre o seu salário de contribuição, não podendo incidir sôbre importância cinco vêzes superior ao salário-mínimo men­ sal de maior valor vigente no País. § 2.° — Integram o salário de contribuição tôdas as importâncias recebidas, a qualquer título, pelo segurado, em pagamento dos serviços prestados”. A gratificação não corresponde a “pagamento dos serviços prestados”. A própria lei 4090 estipula em seu art. l.° que: “No mês de dezembro de cada ano, a todo empregado será paga uma gratifi­ cação salarial, pelo empregador, independentemente da remuneração a que fizer jus”. O decreto n.° 1881, que regulamentou a lei 4090, estabeleceu em seu artigo 7.° que: “Nenhum desconto, inclusive os da previdência social, incidirá sôbre a grati­ ficação de Natal”. A lei 4281/63 veio criar um ônus correspondente ao dôbro do normal, para os Institutos, no mês de dezembro. Êsse ônus normal obedece ao limite do § l.° do art. 23 da Lei Orgâ­ nica; obedecendo ao disposto no art. 158 supracitado, a lei nova criou meios para atender a essa nova despesa. Nesta ordem de idéias: a) se a nova lei n.° 4281/63 se inclui no regime da Lei Orgânica da Previdência Social, consti­ tuindo mais uma prestação à normal; b) se o benefício pago pelos Institutos não pode ultrapassar a cinco vêzes o maior salário-mínimo vigente no País; c) se o decreto n.° 1.881/62, que regulamentou a lei 4090, determinou que nenhum desconto incidiría sôbre a gratificação criada pela mesma lei, concluímos, s.m.j., que o desconto de 8% sôbre o 13.° salário, nos têrmos da lei 4281/63, de­ verá ser feito em consonância e obedecendo ao disposto no art. 69, “a”, da Lei Orgânica da Previdência Social. Em outras palavras, entendemos que a gratificação (13.° salário) sofrerá o desconto de 8%, até o limite de cinco vêzes o maior salário-mínimo vigente no País e inde­ pendentemente do desconto já efetuado na remuneração do mês. São devidas, também, as contribuições parg o sisi, senai, l .b .a . e s.s.R. im

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Jurisprudência

Àcôrdo salarial Após vários dias de reuniões, que se prolongavam até alta madrugada, chegamos a acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo e com a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, esta representando todos os trabalhadores do Interior do Estado, exclusive os do Município de Campinas. Cumpre esclarecer que êste Sindicato antecipou-se aos operários e ofereceu aumento salarial, antes que fôsse apresentado qualquer pedido. Inclusive, con­ vidamos os representantes dos trabalhadores para estudar nôvo acordo e, para tanto, nos reunimos no dia 24 de outubro. Naquela oportunidade, fizemos nossa oferta de aumento e ficou marcada nova reunião para o dia 4 de novembro. Entretanto, rompendo, sem qualquer aviso, as negociações, os gráficos entraram em greve. Não obstante, chegamos a um acordo, que foi assinado no dia l.° e ratificado no dia 4 do corrente. T Ê R M O S

D O

1 — Concessão de aumento de 80% (oitenta por cento) calculado sôbre os salários reajustados e vigentes na data base, ou seja, 17 de novembro de 1962. 2 — Para efeito dêsse aumento, o menor salário a ser considerado será de Cr$ 21.000,00 para os empregados maio­ res e de Cr$ 10.500,00 para os menores aprendizes. 3 — Fica estabelecido o teto de Cr$ 60.000,00 (sessenta mil cruzeiros). 4 — Será concedida uma antecipação de 25% (vinte e cinco por cento) a par­ tir de primeiro de maio de 1964, com o teto de Cr$> 20.000,00 (vinte mil cruzei­ ros), compensável em qualquer futuro reajuste coletivo da categoria. 5 — Compensação de todos os au­ mentos posteriores à data base, exclusive os decorrentes de promoção e de maio­ ridade. 6 — Para o empregado admitido após a data base, será aplicado o aumen­ to supra, mas de forma que o seu salá­ rio não ultrapasse o do seu colega admi­ tido imediatamente antes, na mesma função. 7 — 0 empregado admitido após a data base em cargo isolado, vale dizer sem paradigma, bem como os empre­ gados admitidos para cargos novos, terão aumento na base de tantos 1/12 (um Out.°/Nov.° de 1963

A C Ô R D O

doze avos) de 80% quantos sejam os meses de casa. 8 — Respeitada a data base de 17 de novembro de 1962, o aumento ora acordado será pago a partir de l.° de novembro de 1963. 9 — 0 presente acordo vigirá por 12 (doze) meses, a partir de 17 de no­ vembro de 1963. 10 —Os empregadores descontarão um dia de salário já reajustado, nos primei­ ros 60 (sessenta) dias de vigência dêste acordo, dos empregados que expressa­ mente o autorizarem , e recolherão dita importância ao Sindicato dos Trabalha­ dores da Região. Nas Regiões onde não haja sindicato profissional essas impor­ tâncias serão recolhidas à Federação Na­ cional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas. EXPLICAÇÕES l — O aumento de 80% incide sôbre salário não inferior a Crf 21.000,00 (vin­ te e um mil cruzeiros), para os trabalha­ dores maiores, e sôbre a metade para os menores. Assim, um empregado que em no­ vembro de 1962 passou a ganhar ou foi admitido com, digamos, Cr$ 18.000,00, terá o aumento como se, naquela época, já ganhasse Cr$ 21.000,00. Em resumo, 1981


Jurisprudência

o menor salário, após a aplicação do presente acordo, será de Cr$ 37.800,00 (trinta e sete mil e oitocentos cruzeiros). Para os menores aprendizes, a metade. 2 — 0 teto, ou aumento máximo, após a aplicação dos 80%, será de Cr$ 60.000,00. Em outras palavras: te­ rão o aumento integral de 80% os em­ pregados com salário de até Crf 75.000,00 por mês, ou Cr$ 312,50 por hora; daí para cima, o aumento será fixo de Cr$ 60.000,00 por 240 horas. 3 — 0 salário reajustado do empre­ gado nôvo não poderá ultrapassar o do seu colega admitido imediatamente an­ tes, na mesma função. Exemplificamos: um impressor “A” ganhava em novem­ bro de 1962, após o aumento de 60%, Cr$ 150,00 por hora; com o presente aumento de 80% irá para Cr$ 270,00; um seu colega, “B” impressor, admitido, digamos, em agosto de 1963, com o sa­ lário de Cr$ 180,00, com os 80% iria para Cr$ 324,00; entretanto, como seu

colega “A”, admitido anteriormente, fi­ cou com Cr$ 270,00, o “B” também fi­ cará com Cr$ 270,00. 4 — Se a firma tinha um único im­ pressor, ou um único tipógrafo, ou qual­ quer outro empregado único no cargo, e o demitiu durante o ano, o seu substi­ tuto terá o aumento na base de tantos 1/12 de 80% quantos sejam os meses de casa. O mesmo se dá no caso de firmas novas ou de secções novas (iniciadas de­ pois de 17 de novembro de 1962). 5 — 0 desconto de um dia de salário (nos meses de novembro ou dezembro de 1963) para recolhimento em favor do Sindicato dos Trabalhadores (ou da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas, onde não houver Sindicato dos trabalhadores), só poderá ser feito mediante autorização dada pelo empregado, por escrito. Quaisquer dúvidas poderão ser es­ clarecidas pelo Departamento Jurídico do Sindicato.

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N o ticiário Financiamento da pequena e média indústria A “Aliança para o Progresso” conce­ deu ao Banco do Brasil um empréstimo de US$25 milhões a ser empregado no financiamento da pequena e média indústria, através da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (CREAI) daquele estabelecimento. A regulamentação da concessão dêsse financiamento prevê (por enquanto) a: 1) instalação de in­ dústrias novas (prazo de financiamento: 5 anos); 2) reequipamento de fábricas existentes (prazo: 5 anos); 3) reorgani­ zação administrativa, racionalização, etc., de indústrias existentes (prazo: 10 anos). A definição de indústria pequena ou média é a que fatura (em valor atual)

até Cr$ 1 bilhão por ano. Êste é um dos pontos da regulamentação que possivel­ mente será modificado. A Federação das Indústrias está cons­ tituindo um Grupo de Trabalho que, com a colaboração dos vários Sindicatos, estabelecerá um plano das necessidades setoriais de financiamento. Uma vez concluído e aprovado êsse estudo, as empresas poderão apresentar, através dos seus respectivos Sindicatos, seu projetos individuais de financiamento. O financiamento a ser concedido às emprêsas será de 60°/o do valor global do projeto que fôr aprovado.

Contribuições ao Sindicato Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em data de 16 de outubro de 1963, na sede social do Sindicato, delibe­ raram-se alterações na sistemática e no valor das contribuições das firmas asso­ ciadas, de acordo com a tabela abaixo: TABELA Porcentagem N.° de empregados sôbre o saldrioda emprêsa mínimo De 1até 10empregados ................... 2,5% De 11 até 25empregados ................... 4,0% De 26 até 50empregados ................... 6,0% De 51 até 100empregados ................... 8,0% De 101 até 200empregados ................... 12,0% Acima de 200 empregados ..................... 20,0% Associados do interior ............................. 2,0% Out.°/Nov.° de 1963

Na aplicação da presente Tabela, desprezar-se-ão sempre as frações de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros). Na mesma Assembléia ratificou-se de­ liberação anterior, referente à cobrança das contribuições por semestre e por anuidade, e não mais mensalmente. As novas contribuições vigorarão a partir de l.° de janeiro de 1964; ocor­ rendo alteração do salário-mínimo, o aumento de contribuições será cobrado a partir do semestre seguinte, salvo se as alterações entrarem em vigor nos me­ ses de janeiro e julho, hipóteses em que o aumento de contribuições será efetua­ do no próprio semestre. 1985


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Noticiário

Jantar de confraternização dos industriais gráficos

Grupo formado por diretores do S. I. G. e alguns dirigentes de emprêsas.

No dia 29 de agosto próximo passado, no “Blue Room” da Sears, realizou-se mais um jantar dos industriais gráficos de São Paulo. Naquele tradicional ambiente de cor­ dialidade tão conhecido de todos, reu­ niram-se os associados, noutra demons­ tração de solidariedade da classe que se une, não somente para a solução dos problemas diretamente decorrentes de suas indústrias, mas também por fôrça da amizade que os irmana, pairando aci­ ma dos interesses de cada um. A alegria reinante caracterizou a noi­ tada, evidenciando a satisfação que sen­ tiam pela oportunidade de se encontra­ rem no puro desejo de confraternização, como pode ser observado nas fotografias que fixaram aquêles momentos, e aqui publicadas.

L. Niccolini S.A., Gráfica Cinelândia, Edições Alarico, Tipografia Walter, estiveram presentes.

Representantes da Comagraf, Linotipo do Brasil, Irmãos Thomaz, Reis, Cardoso e Botelho, além do nosso confrade de Joinville.

Out.°/Nov.° de 1963

1987


Noticiรกrio

A Pancrom e Lito Record prestigiaram o nosso jantar

Amigos entre amigos: o Pires e o Toledo

L. Niccolini S.A., Sรฃo Paulo Editora e Grรกfica Roma.

1988

Boletim da Ind. Grรกfica


Noticiário

Sr. Theobaldo de Nigris, quando dirigia a palavra a seus colegas industriais sôbre a atualidade do Sindicato das Indústrias Gráficas.

Sr. Rubens Ferreira prestou esclarecimentos a respeito da pesquisa para classificação e avaliação de cargos.

Out.°/Nov.° de 1963

1989


Noticiรกrio

Boletim da Ind. Grรกfica


Clínica Gráfica * Abordando vários assuntos atinentes à impressão anilínica, esta monografia interessa a todos os impressores que desejam conhecer alguma coisa sôbre êsse processo econômico pro­ dutivo.

A impressão anilínica

Ao iniciarmos esta monografia sôbre a impressão com anilina, con­ vém advertir que êsse processo já devia ter outra denominação. As tintas que inicialmente foram nela usadas compunham-se de corantes de anilina diluídos em álcool ou outro solvente. As tintas que hoje são empregadas podem, às vêzes, nem sequer conter anilina. Caso idêntico se dá com a litografia, na qual, embora a pedra tenha sido superada pelas chapas de zinco ou alumínio, continua tendo êsse nome. O construtor da primeira má­ quina para impressão com anilina observou, sem dúvida, a rapidez de secagem dessas tintas e decidiu adaptá-las a u’a máquina ou apa­ relho de imprimir ou marcar. Real­ mente, os primeiros dêsses aparelhos não eram outra coisa senão dispo­ sitivos de marcar ou de estampar Out.°/Nov.° de 1963

uma impressão adicional, conjuga­ dos a máquinas que executavam ou­ tra operação qualquer, como, por exemplo, máquinas de fazer sacos de papel ou de impressão de papel para embrulho. Para isso utilizavam-se clichês de borracha que eram fixados a um cilindro com um cimento especial, e existia um rôlo dador feito de ma­ terial absorvente, o qual devia estar sempre impregnado de tinta. Esta era continuamente aplicada ao rôlo dador com uma broxa ou por imer­ são daquele num recipiente com tinta. Devido à grande capacidade de absorção do material que cons­ tituía o rôlo, era necessário possuir um dêles para cada côr utilizada, pois a limpeza dos mesmos era mui­ to difícil. O aperfeiçoamento posterior constituiu em agregar à máquina um tinteiro no qual girava um rôlo 1991


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que recebia continuamente a tinta e, para regular a passagem desta para o clichê de borracha, juntouse sôbre o primitivo rôlo um outro, chamado rôlo compressor, que reti­ rava a tinta excedente. Êste rôlo nivelador fazia as vêzes do rôlo transportador das modernas máqui­ nas de impressão com anilina. No entanto, isso não bastou, pois as tintas não aderiam ao rôlo nem passavam para o clichê de borracha numa película uniforme que per­ mitisse boa impressão. Juntaram-se vernizes e resinas à tinta para darlhe mais corpo e, com êsse melhora­ mento, foi possível substituir o rôlo absorvente por outro que permitis­ se fácil limpeza As primeiras impressoras de grande porte foram usadas para a impressão de rolos ou bobinas de papel de embrulho. Numa extremi­ dade da máquina era montada a bo­ bina, passava o papel pelas diversas secções impressoras, e, mais adiante, era enrolado novamente, com a tin­ ta já completamente sêca Posteriormente essas máquinas de impressão com anilina foram conjugadas a máquinas de fabricar sacos de papel, de tal modo que o papel saía da bobina, recebia a im­ pressão e passava para a fabricadora de sacos de onde êstes saíam prontos para a entrega. Semelhança com a rotogravura Em certos casos, impressão com anilina pode ser comparada com a rotogravura. A característica principal é que ambos os processos foram postos em voga ao mesmo Out.°/Nov.° de 1963

tempo, não faz muitos anos. Os mo­ tivos a que se deve o desenvolvi­ mento de ambos são análogos, salvo uma diferença muito apreciável: a qualidade de reprodução que se po­ de obter de cada um dêles. En­ quanto a rotogravura presta-se para a reprodução dos mais finos traba­ lhos de arte, as impressões com ani­ lina limitam-se àqueles trabalhos nos quais não seja indispensável uma delicada graduação de tons nem finura de detalhes. A rotogravura passou por duas etapas de progresso antes de ser em­ pregada no ramo industrial e co­ mercial. Essas duas etapas são: a do ramo das edições, caracterizada, primeiro, pelos suplementos ilus­ trados de alguns jornais e pelas edi­ ções de alguns semanários; a do ra­ mo industrial, no qual a rotogra­ vura demonstrou seu valor prático na possibilidade de imprimir uma grande variedade de materiais: ce­ lofane, papéis metálicos, lâminas metálicas, papel cristal, etc., que não se prestavam para outros processos de impressão. Enquanto a rotogravura passou por essas duas etapas, a impressão com anilina passou apenas por uma. Devido à inferior qualidade dos clichês de borracha e das tintas, nunca se supôs que ela se prestasse para trabalhos editoriais ou do ra­ mo comercial, e seu emprêgo, a princípio, limitou-se, como disse­ mos, ao ramo industrial (fabricação de papel pintado, envelopes-sacos, etc.). Sua rapidez de produção era de­ vida, principalmente, ao processo de impressão rotativa em papel de bo­ binas e pela rápida secagem das tin­ 1993


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tas de anilina. A êsses dois fatores unia-se o módico preço dos clichês de borracha, sua fácil substituição e a facilidade do acêrto de pré-impressão. O desenvolvimento da impres­ são com anilina decorreu do fato de terem sido introduzidos no comér­ cio novos materiais de embalagem, tais como o celofane, o papel cristal e o metálico, nos quais se obtêm re­ sultados idênticos aos da impressão em rotogravura. Para a maioria dêsses materiais de difícil impressão, tanto se prestava a rotogravura co­ mo a anilina. Daí a necessidade de melhorar as máquinas para ambos os processos. Nos últimos anos, graças ao de­ senvolvimento técnico da impressão com anilina, tem-se podido contar com clichês melhores, melhores im­ pressoras e tintas melhores. E o pro­ cesso anilínico vai adquirindo ràpidamente uma amplitude que a maior parte dos gráficos ignora. Todos os indícios fazem crêr que não tardará a invasão dêste proces­ so no campo da tipografia, da offset e da rotogravura. A principal limitação no uso da impressão com clichês de borracha tem sido sua inadaptabilidade à perfeita repro­ dução de reticulados finos. Experi­ ências recentes, porém, feitas com chapas metálicas, demonstraram os ótimos resultados que se podem obter, utilizando galvanos curvos com as tintas de anilina. Antes de tudo a vantagem dêste processo se estriba no fato de ser mais simples do que a impressão ti­ pográfica e o maquinário mais redu­ zido e menos custoso. Sendo mais prático o processo para a impressão de publicações, oferece ao editor a 1994

vantagem de requerer menor perí­ cia técnica e menor inversão de ca­ pital. Ademais, as tintas anilínicas secam com muito maior rapidez que as tintas gordas e, por isso, podem obter-se maiores velocidades sem perigo de repinte. Para dar uma idéia das possibi­ lidades do processo e do futuro que o aguarda, antes de expor detalha­ damente a técnica de seu emprêgo, resumiremos as vantagens que ofe­ rece, anotando em seguida algumas de suas desvantagens. A impressão com anilina é um processo em que se utiliza material em bobinas, que costuma custar menos e que proporciona economias no seu manuseio e armazenagem. Os clichês de borracha custam me­ nos do que os galvanos e mais ou menos a mesma coisa das estereotipias; são mais fáceis de guardar pa­ ra uso posterior e duram mais tem­ po, não sendo raros casos em que êsses clichês suportaram um milhão de impressões. Pela sua simplicidade, exige me­ nor perícia técnica, menor assistên­ cia, suprime as perdas de tempo com acêrto e lavagem, as quais ou são mínimas, ou não se verificam na im­ pressão anilínica. As tintas, por sua natureza volátil, permitem grandes velocidades na tiragem, sem perigo de repinte e, na maior parte dos trabalhos, são mais econômicas do que outras tintas. Menor inversão de capital Quanto à inversão de capital, a máquina e os aparelhos que com­ põem o conjunto de impressão com anilina custam bem menos do que Boletim da Ind. Gráfica


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os equivalentes para impressão offset ou tipográfica para produção idêntica. Além disso o equipamen­ to tem maior duração e sua conser­ vação é de mais baixo custo, graças ao princípio rotativo do processo e ao leve contacto entre os cilindros da chapa e de pressão, o que ocasio­ na menor desgaste das peças. Por outro lado, devido à aptidão do processo anilínico (como o de rotogravura) para imprimir sôbre uma grande variedade de materiais, tais como papel cristal, cartolina, pe­ lículas celulósicas, papéis metálicos, de sêda, apergaminhados, etc., a ins­ talação pode ser utilizada para a fa­ bricação de artigos impressos, tais como envelopes-saco, cartuchos, etiquêtas, caixas e estojos de cartão, etc.

Muitas das atuais instalações pa­ ra impressão tipográfica ou offset estão preparadas para imprimir em uma ou duas côres e, geralmente, quando se trata de impressões com maior número de côres, torna-se sensível o aumento de custo do acêrto e de outras operações. O proces­ so anilínico, ao contrário, presta-se fàcilmente para a impressão multicolor, e o custo das côres adicionais. Três ou quatro côres podem ser impressas com a mesma economia com que se imprimem uma ou duas côres somente. A adaptabilidade do processo de impressão com anilina fica perfeitamente demonstrada por êsse resumo de materiais que com êle podem ser impressos, e a isso deve-se juntar a variedade de mecanismos de recep-

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ção do papel que costumam estar disponíveis para as máquinas, pois rotativas de papel contínuo podem ser dotadas de aparelho receptor rebobinador, facas giratórias de gran­ de velocidade, cortador e vincador para caixas dobradiças de cartão. Além disso, com as unidades rota­ tivas de impressão, receptores e aparelhamentos indicados, podem con­ jugar-se ou coordenar outros meca­ nismos para a operação adicional de perfurar, cortar longitudinal­ mente, envernizar ou recobrir o material da bobina. O processo anilínico, no entan­ to, tem suas limitações, algumas das quais em nossos dias já foram su­ peradas, como seja a obtenção de máquinas com bom registro e de tintas adequadas. A principal limi­ tação do desenvolvimento perfeito do processo, reside, ainda hoje, na natureza dos clichês de borracha. Tem-se progredido muito, ültimamente, na fabricação dêsses clichês, porém, ainda não foi possível conse­ guir com êles tons de fina qualidade nem as delicadas impressões autotípicas mono ou policrômicas. Não obstante, apesar dessas li­ mitações, muitos dos trabalhos que atualmente são feitos por outros mé­ todos de impressão, poderiam ser executados pelo processo anilínico com sensível economia. Hoje a tendência dos impressores é para a especialização e está chegando ao fim em que a tipogra­ fia e a offset eram os métodos indi­ cados para a maioria dos trabalhos de impressão. Devido a essa tendên­ cia de especialização, o processo ani­ línico começa a ocupar o lugar que lhe cabe entre os demais. 1996

Construção de máquinas Na construção mecânica das im­ pressoras anilínicas há duas varian­ tes fundamentais: a impressora co­ mum, que se constitui de uma série de corpos, dotado cada um de tin­ teiro com rôlo flutuante, cilindro de chapa e cilindro de pressão. Estas unidades estão dispostas de modo diferente nas impressoras de cada fabricante e estão conjugadas com outras unidades para operações adi­ cionais (perfurar, secar, rebobinar, etc.) O princípio fundamental de sua construção é, porém, pràticamente igual em tôdas elas. Outra variante na construção dessas máquinas é a da impressora de tambor ou cilindro central gran­ de, que chega a ter de 1,50 m a 1,80 m de diâmetro. As outras unidades de impressão estão situadas em tor­ no dêsse cilindro central e cada uni­ dade consta de um tinteiro com seu rôlo flutuante, rôlo dador e rôlo de chapa. O tambor central, porém, é o cilindro de pressão para tôdas as unidades. Êste sistema presta-se me­ lhor para a impressão de papéis fi­ nos, telas e papéis cuja contextura não permita estender a faixa a gran­ de distância sem esforço. A impressora de cilindro cen­ tral imprime com maior registro que a outra, porém oferece maior dificuldade na secagem das tintas, quando impressas uma sôbre as ou­ tras. Tem também a desvantagem de ser difícil imprimir bobinas com a faixa sôlta, isto é, para sair o papel cortado em folhas ao invés de rebobinado, por sofrer, nesse caso, enrugamentos e falta de registro. Boletim da Ind. Gráfica


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Mecanismo de entintagem A construção da impressora ani­ línica é um pouco diferente da de outros tipos de máquinas, devido à pouca viscosidade das tintas, aos cli­ chês de borracha que se usam nelas, e à exatidão da pressão de leve con­ tacto requerida entre o cilindro de chapa e o rôlo de pressão (devido à natureza elástica do clichê de bor­ racha) e o rôlo do tinteiro ou trans­ portador. Comparado com o da im­ pressora tipográfica ou com o da offset, o tinteiro da máquina anilínica é muito simples: é composto de apenas um ou dois rolos e de um dispositivo para nivelar a tinta en­ tre êsses dois rolos, e que regula a quantidade dela que vai para o cli­ chê impressor.

Fundamentalmente, o sistema de entintagem é a alma da impres­ sora anilínica e há dois dêles em uso atualmente. Um regula a tinta me­ diante a maior ou menor pressão entre os rolos e o outro regula-a, ras­ pando a tinta à maneira da rasqueta da rotogravura. A quantidade de tinta que passa para o cilindro da chapa é regulada pela pressão entre o rôlo do tinteiro e o rôlo dador. Êste último costuma ser de aço e o outro de borracha. Êste sistema é o que geralmente se emprega para a distribuição e apli­ cação da tinta nas máquinas de im­ primir com anilina. Mediante êle pode o impressor determinar com muita exatidão a quantidade de tin­ ta que deseja aplicar ao clichê, po-

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dendo dar a uma côr mais intensi­ dade que a outra. Presta-se especial­ mente para a aplicação de cobertura com lacas e vernizes. A impressora anilox Há um nôvo sistema de impresão com anilina, ao qual os fabricantes da máquina deram o nome de ani­ lox. A construção fundamental des­ ta outra impressora assemelha-se à da impressora anilínica comum, na qual o rôlo do tinteiro, revestido também de borracha, flutua no de­ pósito de tinta, levando-a para o rô­ lo dador. Êste, no entanto, ao invés de ter a superfície lisa, tem-na gra­ vada de modo idêntico ao cilindro de rotogravura empregado para im­ primir fundos ou recobrir impres­ sões. A superfície do rôlo anilox é estriada e êle pode ser considerado como um cilindro ocogravado. A tinta transportada para êsse rôlo pelo rôlo do tinteiro enche as célu­ las e cobre a superfície da rasqueta, que, por sua vez, raspa a tinta exce­ dente, e a que fica nas cavidades é transmitida para o clichê de bor­ racha. As máquinas Rotalina

a vantagem do uso do papel em bo­ binas, podendo ser produzidas fo­ lhas impressas em formatos deseja­ dos, barateando a produção e ace­ lerando o rendimento. As máquinas Rotalina são cons­ truídas em larguras de 50 até 110 cm e são fornecidas com dispositi­ vo para 4 côres ou para menor número de côres, podendo poste­ riormente adaptar-se dispositivos para mais côres. Encontram-se na praça tintas-deanilina de boa qualidade tanto pa­ ra papéis comuns como para papéis pergaminho e outros. Os clichês de borracha são aplicados no pró­ prio cilindro da máquina e reque­ rem um mínimo de acêrto, podendo durar facilmente para cêrca de . . 20.000 impressões. A velocidade de trabalho da Rotalina é de aproxi­ madamente 12.000 mt horário (quando rebobina) ou de 5.000 a 6.000 folhas horárias, quando corta em folhas. Diversas emprêsas nacionais que se dedicam à impressão de rótulos, etiquêtas, papéis para embrulho, papéis pintados, etc. já estão utili­ zando as máquinas Rotalina com ótimos resultados. Estando êste processo fadado a grande desenvol­ vimento, como aconteceu nos mais adiantados centros, recomendamos o seu estudo aos nossos gráficos. Mais informes serão prestados pela seção de máquinas gráficas da Socie­ dade Technica Bremensis Ltda.

As máquinas Rotalina são de sistema rotativo e imprimem da bo­ bina qualquer qualidade de papel em 1, 2, 3 ou 4 côres e a seguir rebobinam, cortam em bobinas mais estreitas ou também em folhas. O cilindro da chapa Tanto os formatos de impressão co­ mo o tamanho das folhas são favo­ A montagem dos clichês para ráveis, sendo as mudanças efetuadas impressão anilínica é diferente dos em pouco tempo. Salienta-se, pois, demais processos de impressão. Não 1998

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precisa de cunhas, calços, braçadei­ ras nem parafusos fixadores. O cli­ chê ou clichês montam-se no cilin­ dro por meio de uma lâmina de aglutinante de dupla superfície pe­ gajosa. Encontram-se clichês de borracha que já possuem substância adesiva aplicada ao dorso como tam­ bém essa substância pode ser apli­ cada ao cilindro ao ser montado o clichê. Graças a essa adesividade e ao contacto leve do cilindro de cha­ pa ao cilindro de pressão e ao rôlo dador, os clichês, uma vez monta­ dos, mantêm-se no lugar indefinida­ mente. O cilindro de pressão, devido à elasticidade da superfície impresso­ ra dos clichês de borracha, não re­ quer grande acêrto, como na im­ pressão tipográfica. Na impressora anilínica rotati­ va é de suma importância o disposi­ tivo de regulagem de tensão da faixa do papel para conseguir e manter o registro quando se imprime em vá­ rias côres. Essa regulagem de tensão deve ser exercida tanto na extremi­ dade de entrada como na de saída e adaptar-se aos diferentes materiais que se imprimem: celofane, cartoli­ na, lâminas metálicas, etc., que exi­ gem tensões diversas. Às vêzes o ma­ terial, ao variar seu conteúdo de umidade, requer tensões diferentes. Os clichês para impressão anilínica Muitos dos trabalhos que atual­ mente são feitos nas rotativas anilínicas consistem na impressão de de­ senhos de riscas contínuas, ramagens ou outros adornos, repetidos inde­ finidamente. Para isso utilizam-se Out.°/Nov.° de 1963

rolos de borracha feitos à mão, so­ bretudo se não há solução de con­ tinuidade no desenho. Aqui, no en­ tanto, trataremos principalmente dos clichês moldados de borracha. Os primeiros clichês dêste tipo foram moldados com o mesmo sis­ tema com que se fazem os carim­ bos de borracha. E muitos dêles, ainda hoje, são feitos assim, prin­ cipalmente aquêles destinados a tra­ balhos ordinários, tais como sacos de papel e caixas de cartão ondu­ lado. O recente desenvolvimento e a aceitação das impressões com bor­ racha deve-se principalmente à ne­ cessidade que tinha a indústria grá­ fica de imprimir economicamente os clichês que poderíam ser feitos e montados ràpidamente e que produ­ zissem uma impresão relativamente boa em diversos materiais. Tam­ bém contribuíram para isso a pos­ sibilidade de os fabricantes de tintas poderem produzi-las adequadas à secagem rápida e que facilitaram a fabricação de maquinário simples e de funcionamento veloz. Em poucos anos a técnica de ela­ boração de clichês de borracha pro­ grediu a tal ponto que, hoje em dia, se produzem clichês tão precisos que não variam mais de um milésimo de polegada da exatidão requerida e que permitem mais de um milhão de impressões de uma finura equi­ valente à qualidade da impressão tipográfica, mesmo quando se tratar de tipos de pequeno corpo e de ilus­ trações de retícula grossa. A confecção de clichês de borra­ cha para a impressão rotativa é com­ parativamente simples e muito me­ nos custosa que a de gravuras ou 1999


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chapas para outros tipos de impres­ são cilíndrica. As máquinas ou equipamentos são fàcilmente con­ seguidos e, relativamente, custam pouco. Embora seja necessária cer­ ta perícia para a produção do clichê original e da matriz, a dos clichês subseqiientes é muito fácil e seu custo é uma parte mínima do jôgo original. A maior parte das casas que imprimem com anilina costu­ mam mandar o clichê original de zinco e a matriz estereoplástica em casas especializadas nesse trabalho. Uma prensa hidráulica com capa­ cidade para exercer uma pressão de 450 quilos por polegada quadrada, permitirá a essas casas impressoras produzir mais clichês de borracha da matriz original. Os clichês para impressão anilínica são feitos com uma gravura de zinco, semelhante a um clichê ti­ pográfico, plano. Embora possa usar-se o clichê tipográfico comum, não é êle recomendado quando se tem em mira obter uma impressão de primeira qualidade. Isso por­ que o clichê original com o qual será moldada a matriz para o cli­ chê de borracha deve ter mais pro­ fundidade de gravação e mais es­ pessura para que resista à pressão ao ser vulcanizado. Nos clichês de bor­ racha costuma-se dar dois milésimos mais de altura nas zonas de massa do que nas zonas de tipos pequenos ou traços finos. Obtido o clichê de zinco, passase à moldagem da matriz que servirá de molde para os clichês posteriores, de borracha. A formação do clichê impressor é quase idêntica a da matriz, com a diferença que, neste caso, é a matriz que é colocada na platina inferior 2000

da prensa, depois de ter sido bem pulverizada com grafite para evitar aderência da lâmina de borracha. Sôbre a matriz (com a imagem para cima), coloca-se a lâmina de borra­ cha da espessura desejada, em segui­ da as barras laterais para determinar a altura tipográfica e, através de uma pressão moderada, para amo­ lecer o material, aumenta-se depois até atingir de 300 a 550 libras de pressão por polegada quadrada, quando o material e vulcanizado pelo espaço de 10 minutos. Aberta a prensa e retirado o conjunto, desprende-se o clichê de borracha, dei­ xa-se esfriar, cola-se no verso o aglutinante de dupla face e está pronto para ser montado na máquina im­ pressora anilínica. Montagem dos clichês Damos a seguir as diversas ope­ rações de montagem do clichê de dorso comum (não aglutinante) no cilindro de chapas. Diga-se, de pas­ sagem, que o clichê de dorso co­ mum é preferível ao de dorso aglu­ tinante porque é mais econômico, fixa-se com maior facilidade, per­ manece liso, sem rugas e é menos propenso à dilatação. 1. Retire-se do clichê tôda a ma­ téria gordurosa, sujeira, marcas di­ gitais ou outras matérias estranhas, limpando-o com tetracloreto de car­ bono ou benzol, de preferência o primeiro por não ser inflamável. 2. Corte-se do rôlo de material aglutinante um pedaço 10 cm mais largo do que o clichê e suficiente­ mente comprido para imbricá-lo no cilindro. Boletim da Ind. Gráfica


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3. Sem retirar a cobertura de tela protetora da fita, limpe-se e ati­ ve-se a face pegajosa inferior, pas­ sando sôbre ela suavemente um pa­ no impregnado de tetracloreto e deixe-se secar. Depois, com essa face pegajosa voltada para baixo, colo­ que-se a margem superior ao longo de uma das riscas horizontais grava­ das no cilindro e comprima-se, para desalojar o ar. Se o clichê chega a cobrir tôda a circunferência do cilindro, corte-se a sobra do aglutinante, de tal modo que se unam perfeitamente as margens sem relêvo algum. 4. Corte-se e desprenda-se uma faixa do fôrro de tela de uns 25 cm de largura, verticalmente, numa das extremidades. Depois levante-se o ângulo superior e desprenda-se ou­ tra faixa da mesma largura, horizon­ talmente. Antes de desprender esta segunda faixa, deixe-se levantado parte do ângulo para poder ser des­ prendida. Prossiga-se dêste modo até ter retirado a faixa nos quatro lados. 5. Descoberto por completo o aglutinante, retire-se tôda e qual­ quer partícula de fio que perma­ neça nessa superfície descoberta. Verifique-se se existem saliências formadas por bolhas de ar retidas entre o cilindro e a cobertura. Nes­ se caso, com um objeto perfurante, de ponta bem fina, perfure-se a re­ gião empolada e comprima-se com o dedo para alisá-la. 6. Lave-se a face exposta com tetracloreto para retirar-lhe as ma­ térias gordurosas e torná-la mais pegajosa. Out.°/Nov.° de 1963

7. Com um lápis de ponta dura trace-se uma risca fina no centro de cada margem do aglutinante ali­ nhada com a risca mais próxima do cilindro, quer horizontal quer verticalmente. Diga-se de pas­ sagem também, que todo clichê de borracha feito de uma gravura original de zinco deve ter es­ sas riscas ou traços de registro para facilitar a montagem. Isso não pode acontecer, no entanto, quando se trata de clichês de borracha feitos de fôrmas de tipos. Neste caso deve orientar-se por algum fio ou linha que sirva de pauta. 8. Com uma faca ou tesoura, re­ corta-se o clichê de borracha em suas margens em forma de chanfro para evitar que se levantem as ex­ tremidades laterais. Depois limpase a face com tetracloreto e deixa-se secar. 9. Sustendo o clichê com am­ bas as mãos, seja pelos ângulos dia­ gonalmente opostos, seja por uma e outra extremidade lateral, alinhemse as riscas horizontais do centro do clichê com as riscas correspondentes feitas no aglutinante, o mesmo fa­ zendo com as riscas verticais. Assen­ te-se cuidadosamente o clichê sôbre o aglutinante, alisando primeiro o centro e depois do centro para as extremidades. 10. Montado o clichê ou cli­ chês, examine-se para verificar se houve formação de saliências moti­ vadas pela retenção de ar entre êles e o aglutinante. Nesse caso, puncionem-se as regiões empoladas e alisese com cuidado. Se, por qualquer 2001


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razão, houver necessidade de se reti­ cunferência do cilindro e sobrepos­ rar de nôvo um clichê, proceda-se tas suas extremidades para que do seguinte modo: levante-o por um não se desgrudem. dos ângulos o suficiente para ini­ Se o clichê vai ser usado ciar o desprendimento. Depois, numa12. tiragem vulto, ou vai ser com um pincel fino impregnado de usado repetidasdevêzes, pa­ tetracloreto ou benzol, passe-se por ra impedir que a tinta aplique-se e os solventes sôbre pequenas áreas entre o clichê penetrem por suas extremidades. e o aglutinante, puxando gradual­ mente aquêle à medida que o sol­ Montado o clichê, verifique se o vente amolece êste outro. cilindro de chapa e o de pressão, as­ sim como os rolos entintadores, es­ 11. Cortem-se duas tiras de aglu­tão graduados. A pressão entre êles tinante de uns 25 mm de largura e deve ser de contacto adequado e colem-se em redor do cilindro nas leve, sem o que não haverá impres­ extremidades dêste que sobressaem são perfeita. (De El Arte Tipográfico). do clichê. Estas faixas de reforço devem ser colocadas em tôda a cir­ (continua no próximo número)

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Guia da Indústria Gráfica ACABAMENTO, Máquinas de Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52*2522. ANILINA, Máquinas e Equipamentos para impressão a Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. BOLANDEIRAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CADERNOS ESPIRAL, Conjunto inédito para fabricação de A. Ulderico Rossi — Rua Tabor, 148 - Fone: 63-1065. CAIXAS DE PAPELÃO, Máquinas para fa­ bricar Cia. Importadora Gráfic'. Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CAUTCHUT, para offset e outros fins Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CHEQUES, Tintas de segurança infalsificável, para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. CILÍNDRICAS, Impressoras Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. 2004

Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CLICHÊS DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. COLAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. COPIAR, Prensas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. COPIATIVA, Tinta Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. COSTURAR LIVROS, Máquinas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. DOBRAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamen­ tos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. ENVELOPES, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Boletim da Ind. Gráfica


ENVERNIZAR, Máquinas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. ESTEREOTIPIA, Máquinas e equipamentos Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. ETIQUETAS EM RELÊVO, Máquinas para fabricação de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. FOTOLITO, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. GUILHOTINAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. GRAMPEAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. HEIDELBERG, Representantes: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. IMPRESSÃO, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Out.°/Nov.° de 1963

ÍNDICE, Tesouras e máquinas Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. MINERVAS GUARANI Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. OFFSET, Tintas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. PAUTAÇÃO, Máquinas e material para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PICOTAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PLASTIFICAÇÃO Plastificação Duplay — Rua Sampaio Goes, 25 — Indianópolis — Fone: 61-3731 — São Paulo. PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PRENSA PARA ENFARDAR APARAS Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PRENSAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. PRELOS PARA PRENSAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. 2005


SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. TINTAS PARA IMPRESSÃO Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. RELÊVO, Máquinas para — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 - Fone: — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. 34-6785. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 RELÊVO AMERICANO, Máquinas para Fone: 70-8223. Comagraf — Cia de Máquinas Gráficas Ltda. — Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Alameda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522. — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Supercor — Química Norma Comercial S. A. — Rua dos Andradas, 242 — Fone.: 36-2202. ROLOS, revestimentos para Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. — Av. Guilherme Cotching, 424 — Fone: TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — 93-6800 — São Paulo. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — ROTATIVAS PARA JORNAIS Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. ROTATIVA, Tintas em qualquer cor para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 VERNIZES Fone: 70-8223. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla­ nos para ZINCO, Chapas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639 Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Prensas para

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foi reproduzida pelo Fotolito “CROMOARTE” por especial gentileza de Nelson Manduca. 0 Fotógrafo: Geraldo Lujan Impressão: L. Niccolini S/A GS õ1 o ><=»« o ><=>« O >«=»< o ><=>< O > < = » ' O >< ■ >< O —r>< G xrr~>< Q ><—r>t 0 Q ><=>< Q >< k

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Serviços prestados pelo aos seus associados ★

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Sindicato das Indústrias Gráficas

Redação e Administração

Rua M arquês d e Itu, 70 — 12.° andar T elefo n e: 3 2 -4 6 9 4 — (S e d e própria)

secretaria Das 8 ,3 0 às 1 1,30 e das 13 ,3 0 às 1 7,30 horas

SÃO P A U L O

Aos

Diretor responsável

D r. J oão D alla F il h o Redação

T heq ba ldo D e N igris D r. J oão D a lla F il h o

Produção gráfica

N elso n de M oura *

Composto e impresso nas oficinas da São P a u lo E d ito r a S. A. Capa

L. N iccolini S .A . - I ndústria G ráfica

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D iretoria

Conselho Fiscal

Lastri

Bruno

Rocco

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Delegados na Federação* Su ple n t e s e José R. Firmino * D eleg a cia e m S antos

* Inform ações trabalhistas, fiscais e ju­ rídicas em geral.

Departamento Técnico * O rientação em geral sobre qualquer assunto con cern en te à indústria grá­ fica. * Palestras e con ferências técn icas.

José

Bonifácio,

135

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Affonso Franco

N osso r e pr e s e n t a n t e e m C a m pin a s

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P aulo M o n t e ir o Gerente Técnico

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Rua Pirapitingui,

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Departamento Jurídico

S a n atório

Theobaldo D e Nigris Peri} Bomeisel Homero Vilela de Andrade

Rua D. Quirino, 1220/32

D r . J oão D alla F ilh o Secretário Geral D istrib uição d e guias para recolh i­ m en to d e im postos em geral. * Im pressos fiscais e m odelos d e im ­ pressos d e com u n icações. * S erviços d e D esp ach an te, E n cam i­ nh am ento d e p ap éis nas repartições pú blicas. R egistro de E m pregados. E n cam in h am ento d e relações d e em ­ pregados. R ecolhim en to d e Im postos e m ultas. Inform ações sobre assuntos gerais. 4* D istrib uição d e p u b licações periódi­ cas inform ativas.

Rua

Nicolino Spina Jr.

João Andreotti

expediente

Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros

Jorge Saraiva Clemente Catalano Rubens A. Ferreira

Suplentes Cantou , Jair Geraldo

T rabalho.

Theobaldo De Nigris — P residente José J. H. Pieretti — Secretário Damiro cie Oliveira Volpe — T esoureiro

Suplentes e Luiz

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D r. J oão D alla F ilh o e D r. O sw aldo P reuss * D efesa d e associados na J ustiça do

S IN D IC A T O D A S IN D Ú S T R IA S G R Á FIC A S N O E S T A D O D E SÃ O P A U L O

Vitto ]. Ciasca

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* Seguro contra acid en tes no trabalho em b ases b em m ais com pensadoras q u e as d e C om panhias particulares. * A ssistência jurídica em casos de m o­ léstias profissionais. Diversos — Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. — Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empre­ gos. Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. — Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interesses da classe, visando o seu engrandecimento.


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