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Boletim da Ind. Gráfica
Prezado Amigo Associado:
Evidentemente não nos reuniremos em torno de ) país atr fores idee
uma única mesa, para as congratulações .
ri
Jstant o
-á
de Natal e Ano Novo. Porém, em pensamento,
sao, e rmana
estaremos unidos, no mesmo espírito de fraternidade que sempre nos ligou. •
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• *
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Com os melhores votos da Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo.
E d ito r ia l O pais atravessa uma fase de insegurança mòrmente nos setores ideológico e econômico. A indefinição dos go vernantes quanto a posições ideológicas conduz à mudança constante de ministérios e, conseqiientemente, ao agrava mento da crise econômica. Não obstante isso, parece que as coisas se abrandam em dezembro; as fisionomias tornam-se mais desanuviadas, diminui a tensão, enternecem-se os espíritos, como que con firmando a tradição cristã de nosso pais, para comemorar o nascimento do Filho de Deus. Sem dúvida que 1963 foi um ano difícil e, pouco teve de promissor. Para o Sindicato, contudo, houve grande melhoria, traduzida na maior freqüência dos associados às reuniões, no apôio mais direto à sua Diretoria e no destaque, dia a dia mais notado, na comunidade sindical de São Paulo. Não obstante as dificuldades gerais, cumpre não esmo recer na luta por um Brasil melhor. Com vistas a isto, é que a Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo formula seus votos de um bom fim de ano e de um melhor Ano Novo para todos os associados e amigos. Que as bênçãos e graças Divinas propiciem a todos a tão desejada paz de espírito, aliada ao bem estar material.
Dezembro de 1 963
2 009
Si m brasileiros, cultuam*» as sua» gloriosas,
Si m br«utiJvtft>«. cultuando a» »»a» tradlçô*# gloriosas.
tiverem sempre em mi a o
tiverem sempre tm tm a o
lema 4e Barroso na batalha
fama tie Barroso na batalha
tio K iarhuelo, - a nossa
do R iachuelo, - a nossa
m ais belas e m ais a fo r
m ais be la s e m a is a fo r
ungirá h rrw m e n tr i m ê' u» dos tfus excelsof des
ta dos seus excelsos des
pátria uma das maiores
tunadas «Io eciimrno, a
pátria uma das maiores
tunadas do eeúmeno, a
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Unos, como potência,
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Boletim da Ind. Gráfica
E c o n o m ia O Japão e o seu com ércio externo
Com área aproximada de 370 mil quilômetros quadrados e população de 100 milhões de habitantes, é o Japão um país que apresenta uma das mais altas densidades demográ ficas de todo o mundo e então gra ves problemas de ocupação econô mica de seu povo. Tal fato é agravado pela irregu laridade do relêvo, montanhoso em quase tôda sua extensão territorial, e pela baixa disponibilidade de re cursos naturais. Tão alta concentração populacio nal (pouco mais de 1/10 do terri tório é utilizado) e a escassez rela tiva de recursos funcionam como fatores determinativos da crescente industrialização, apoiada em maté rias-primas importadas e no merca do de exportação. Só assim o povo japonês tem garantida a sobrevivên cia, através da criação pela indústria de emprêgo e renda. A dependência japonêsa do setor externo já é tradicional e tornou-se ainda mais considerável a partir da Dezembro de 1 963
2.a Grande Guerra. Para assegurar à sua enorme população alimentos, abrigo e trabalho, o país é obrigado a importar substancial volume de gêneros alimentícios, a maior par te das matérias-primas requeridas pelas suas indústrias e a vender em massa os produtos elaborados aos países estrangeiros. As matérias-primas, o combustí vel e os alimentos constituem as principais importações do Japão. Pràticamente o país importa todo o petróleo bruto, algodão em rama, borracha, minério de ferro, bauxita e açúcar que utiliza para consumo direto ou para a produção. A tabela seguinte mostra os pro dutos principais constitutivos do quadro geral das importações japonêsas. Visando à identificação da impor tância relativa do volume físico das importações em relação ao consumo aparente, incluiu-se, na tabela que se segue, êsse consumo e a relação importação/consumo. 2 011
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175 2.678 1.128 1.284 15.036 103 1.095 7.499 36.872 156 753 191
A rroz............................................. ............... T rig o ............................................................. S o ja ............................................................... A çúcar.......................................................... M inério de fe rro ....................................... M inério de co bre..................................... M inério de b a u x ita ................................. C arvão a g lu tin a n te .................................. Óleo cru (em 1 000 k g )........................ B orracha b r u ta ......................................... Algodão em ra m a .................................... L ã ..................................................................
ANO
EXPORTAÇÃO
IMPORTAÇÃO
1955................... 1956................... 1957................... 1958................... 1959................... 1960................... 1961...................
2.011 2.501 2.859 2.877 3.456 4.055 4.236
2.471 3.230 4.284 3.033 3.599 4.491 5.810
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2 012
B/C X 100 (em % )
13.026 4.209 1.546 1.943 16.326 192 1.095 • 18.726 37.465 156 753 191
Fonte: Ministério do Comércio Exterior e Indústria
P R IN C IP A IS
E VALOR
1,3 63,6 73,0 66,1 92,1 53,6 100,0 40,0 98,4 100,0 100,0 100,0 — Ano de 1960
Os valores totais das importações e das exportações, baseados nas es tatísticas aduaneiras, no período 1955/1961, em milhões de dólares, constam na tabela ao lado. As principais exportações e im portações que, no ano fiscal de 1959-1960, excederam o valor de 100 milhões de dólares, foram as constantes das relações seguintes: EXPORTAÇÃO 1958 247 181 24 880 18 269 177 155 145 108 371 249 93 614 27 2 10 44 13 312
(em milhões de dólares) 1959
1960
260 173 50 1.082 23 300 162 216 161 131 425 269 130 850 41 4 16 117 41 352
269 176 48 1.217 52 360 174 213 171 147 587 410 149 978 48 8
25 153 82 291
Boletim da Ind. Gráfica
E c o n o m ia P R IN C IP A IS
A R T IG O S
DE
EXPORTAÇÃO
(em milhões de dólares)
PRODUTOS
1958
1959
1960
Alimentos, b eb id a s............................. Arroz, trigo e c e v a d a ................... A çú car.................................................... M ilho...................................................... O utros alim entos e b eb id a s............ M atérias-prim as e com bustível.. M atérias-prim as p a ra te c id o s ........ A lgodão.................................................. L ã ............................................................ M inério de m etal e s u c a ta ............. M inério de fe rro ................................. S u c a ta .................................................... M inerais metálicos não ferrosos. . M inerais não m etálicos.................... Com bustível m in e ra l......................... C arvão-de-pedra.................................. P etróleo .................................................. M atérias-prim as anim ais e vegetais (couro, soja, borracha, m adeira). Produtos m a n u fatu rad o s.................. M a q u in a ria ............................................ Produtos químicos e farm acêuticos. M etal não ferroso............................... Ferro e a ç o ...........................................
526 254 122 43 93 1.785 584 325 190 259 118 66 54 65 502 86 410
494 223 103 57 124 2.588 738 405 237 582 168 245 122 88 612 99 503
590 202 118 90 161 2.974 814 451 268 698 236 223 161 105 780 151 614
375 708 348 175 32 21
568 857 345 238 69 60
578 1.097 432 277 108 94
A modificação da estrutura in dustrial japonesa, a abertura de no vos mercados, assim como outros fa tores constatados nos países estran geiros, deram motivo a uma grande alteração no comércio exterior do Japão.
para 64%, do período imediatamen te anterior à guerra para 1959. Por outro lado, as importações de pe tróleo, sucata e minério de ferro aumentaram, consideràvelmente, comprovando a crescente expansão das indústrias pesadas do Japão.
Antes da guerra, as matérias têx teis ocupavam 32% do total das im portações e os produtos têxteis mais da metade das exportações. Já em 1959, essas percentagens baixaram para 18% e 30%, respectivamente.
Quanto às exportações de produ tos metálicos, maquinaria e produ tos químicos, que antes da guerra não representavam mais de 16% do total, elavaram-se em 1959 a 40%.
Embora as matérias-primas e os combustíveis representem ainda a maior parte das importações japonêsas, estas diminuíram de 80%
Particularmente é notório o pro gresso alcançado durante os últi mos anos nas exportações de merca dorias tais como máquinas de cos
Dezembro de 1 963
2 013
E co n o m ia
tura, navios, rádios, automóveis, máquinas fotográficas, rádio recep tores a transistor e compensados de madeira. No que concerne à distribuição de mercadorias japonêsas nos mer cados internacionais, ocorreu, de pois da guerra, uma mudança tam bém sensível, tendo os Estados Uni dos substituído a Ásia. Antes da 2.a Grande Conflagração Mundial, a China Continental, as índias e a In donésia recebiam 40% das exporta
ções japonêsas. Em 1960 os Esta dos Unidos absorveram 32,8% das mercadorias, em geral exportadas pelo Japão. Em compensação, no mesmo ano 42,8% das importações do Japão originaram-se daquele país. Em 1960 as exportações e im portações japonêsas para a América Latina giraram em tôrno dos 6,8%. Com a Europa alcançou-se, no mes mo ano as percentuais de 12,2% e 10%, para as exportações e impor tações, respectivamente.
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Boletim da Ind. Gráfica
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Gratificação de Natal aos aposentados e pensionistas dos institutos
NOVA CONTRIBUIÇÃO DE 8% Lei recentemente sancionada (4281, de 8/11/63), concedeu aos aposentados c pensionistas que recebem seus proven tos dos Institutos de Previdência a gra tificação de Natal. Para atender a essa nova despesa, os empregadores, os empregados e a União contribuirão com 8% (oito por cento), cada um, sôbre a gratificação já criada pela lei 4090/62. É o seguinte o texto da lei: Art. l.° — Fica criado em caráter per manente para os aposentados e pensio nistas dos Institutos de Aposentadoria e Pensões, um abono especial equiva lente a 1/12 do valor anual da aposenta doria ou pensão, que o segurado ou seus dependentes tiverem percebido na res pectiva Instituição. Dezembro de 1 963
§ único. A importância a que se re fere êste artigo será paga até o dia 15 de janeiro do exercício seguinte ao ven cido. Art. 2.° — O abono de que trata a presente lei é extensivo a todos os se gurados que durante o ano tenham per cebido auxílio-doença por mais de seis meses, ou a dependentes seus que, por igual período, tenham percebido auxílio-reclusão. Art. 3.° — Para a cobertura das des pesas decorrentes da aplicação da pre sente Lei, a União, os empregados e os empregador contribuirão para as Insti tuições de Previdência Social com 8% cada um, sôbre o 13.° salário, instituído pela lei 4090, de 26-7-62. Art. 4.° — A presente lei entrará em vigor na data da sua publicação, revo gadas as disposições em contrário. 2 015
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J u risp ru d ên cia Quitação dada por menor. Partes não representadas
Auxílio-doença Supremo Tribunal Federal
por procurador Supremo Tribunal Federal “Reclamação trabalhista. O menor só pode quitar vàlidamente o salário. O recebimento da indenização, por em pregado menor, não é legal sem assis tência dos seus responsáveis, nos têrmos do art. 439 da Consolidação das Leis do Trabalho. No processo trabalhista, as partes po dem acompanhar os processos até o fi nal, mesmo sem procurador. Havendo regra específica, não se aplica o Código de Processo Civil, que é legislação sub sidiária. Agravo não provido” —Ag. de inst. 29.101, de 7-11-63, pág. 3.847.
Greve Supremo Tribunal Federal “Empregado que usa de violência para impedir que outros trabalhem (Código Penal, art. 197, Parte Geral e inciso I e art. 199). Incensurabilidade do ato da sua dispensa. Provimento de recur so extraordinário para fazê-la vingar” — Rec. Extr. 51.686, de Pernambuco — Rei. Min. Djalma de Cunha Melo — D.O.U. de 7-11-63, pág. 1.122.
Dezembro de 1 963
“Nos têrmos do art. 25 da Lei Orgâ nica da Previdência Social, “durante os quinze primeiros dias de afastamento do trabalho, por motivo de doença, in cumbe à emprêsa pagar ao segurado o respectivo salário”; mas, como dita lei não afirma que êsse pagamento deve ser integral, continua em vigor o Dec. lei 6.905, de 26-9-44, de acordo com o qual o auxílio devido pelo empregador cor responde a dois terços do salário a que o empregado faria jus nesse período” — Rec. Extr. 52.787 — Rei. Min. Cândido Motta F.° — l.a Turma — D.O.U. de 31-10-63, pág. 1095.
Transferência de empregado Supremo Tribunal Federal “Transferência de empregado. É ve dado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se consi derando transferência a que não acar retar, necessàriamente, a mudança do seu domicílio” — Rec. Extr. 54.053, da Paraíba — Rei. Min. Hermes Lima — D.O.U. de 31-10-63, pág. 1.100.
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Boletim da lnd. Gráfica
N o tic iá r io
Referências a respeito do leite como medida preventiva de doenças profissionais (Subdivisão de Higiene e Segurança Industrial do
I Serve o leite de antídoto contra intoxicações profissionais ?
“A ingestão do leite não evita o pe rigo representado pela inalação de vapo res metálicos ou gases tóxicos, produzi dos durante as operações industriais e decorrentes dos materiais nelas emprega dos. Isso, porque o leite não é um desintoxicante. Acreditava-se que o leite exercia uma ação benéfica na prevenção e tratamento da intoxicação pelo chumbo, elevando o conteúdo em cálcio da dieta, fato que hoje não é mais tido como verdadeiro. Sabe-se, hoje, que as intoxicações pro fissionais geralmente se originam em tra balhadores expostos a substâncias exis tentes na atmosfera dos locais de traba lho, e que atingem o organismo pela via respiratória. A instalação de sis temas de ventilação local exaustora, complementada por outros meios ade quados de proteção do aparelho respi Dezembro de 1 963
sesi)
ratório devem ser providenciadas pelas empresas. E o fornecimento do leite não pode, em hipótese alguma, retardar tais providências. Não existe, na legislação sanitária tra balhista dos principais países, nenhuma disposição que recomende o leite como preventivo das intoxicações de origem profissional. A bibliografia especializada sôbre Saúde Ocupacional menciona, de forma unânime, que o leite foi empiricamente usado, até há algum tempo, para o tra tamento e profilaxia das intoxicações, com resultados muito discutíveis”. (Salud Ocupacional, abril-junho, 1960 — Instituto de Salud Ocupacional, Lima, Peru).
n O leite e as intoxicações profissionais
“O leite foi antigamente aconselhado para os trabalhadores ocupados nas in dústrias onde se manipulava o chumbo, 2 019>
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Boletim da Ind. Gráfica
N o tic iá rio
como possível preventivo do saturnismo (intoxicação pelo chumbo), e pela gran de quantidade de cálcio que continha. Estudos e observações moderna mente realizados fizeram, entretanto, que essa prática fôsse abandonada, pois esta suposta ação foi provada como ine xistente. O leite pode ser considerado como um suplemento alimentar, nunca, porém, co mo um contraveneno, um preventivo da intoxicação profissional. Como esclarece o folheto “Intoxicação pelo Chumbo”, distribuído pela Divi são de Higiene do Trabalho, do Minis tério do Trabalho, o leite, mesmo no saturnismo, ao contrário do que se pen sava até pouco, é prejudicial, porque o cálcio que contém se combina com o chumbo, fixando-o temporàriamente nos ossos longos. O que previne as doenças e as into xicações profissionais são as medidas de higiene individual e do trabalho que os empregadores devem proporcionar aos seus empregados, de acordo com a lei, e todos os empregados precisam cum prir, à risca, em seu próprio benefício. Algumas vêzes a utilização do leite é até prejudicial, porque o trabalhador, tomando algumas gramas de leite diàriamente, despreza as recomendações higiênico-sanitárias que lhe são ensinadas, julgando-se protegido contra as intoxi cações. O leite não tem nenhum valor prote tor contra as intoxicações profissionais, afirma o eminente professor de medici na do trabalho Camile Simonin, com a autoridade que possui para dizê-lo. As sim também já se manifestaram outras Dezembro de 1 963
autoridades e sociedades científicas que estudaram o assunto. Vamos, pois, dar ao leite o seu devido valor como alimento completo que é, indispensável mesmo à alimentação de todos nós. Nunca porém, atribuir-lhe proprieda des que êle não tem, relegando para se gundo plano a aplicação de medidas de higiene industrial que se tornam neces sárias na maioria de nossas fábricas, para afastar o perigo das intoxicações que pos sam resultar do trabalho realizado de modo inadequado e inconveniente, sem as devidas cautelas para a saúde dos em pregados”. (Medicina e Engenharia do Trabalho, órgão Oficial da Divisão de Higiene e Se gurança do Trabalho. Vol. VI n.° 1, pág. 61, janeiro-março 1960). O bs.: Para maiores esclarecimentos sôbre o assunto, recorrer ao artigo do mesmo tí tulo, do Dr. D hers, publicado no Vol. IV n.° 2, junho de 1958, dessa Revista.
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Fatores i?idiretos da prevenção de doenças profissionais
.. . “Ainda dentro do assunto da ali mentação, merece uma citação mui to especial a questão do leite como pre ventivo de intoxicações profissionais. Como se sabe, é crença profundamen te arraigada entre empregados e empre gadores, em geral, que o uso habitual do leite impede as intoxicações profissio nais, por uma ação antitóxica do leite de vaca. Por essa razão, nos locais onde existem tóxicos profissionais, é comu2 021
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N o ticiá rio
níssimo encontrarem-se garrafas de leite, algumas até de leite tipo “A” de granja, fornecidas pelo empregador, que os ope rários bebem na presunção de que assim estão-se protegendo devidamente contra os perigos de seu trabalho. Em grande número de casos o empre gador, fornecendo o leite aos seus ope rários, julga estar protegendo-os de for ma eficiente, e, assim, deixa de tomar aquelas medidas de prevenção indispen sáveis, que já foram aqui abordadas. Por seu lado, o operário, tomando o leite, julga-se totalmente a salvo de qual quer perigo de intoxicação profissional, e descuida completamente daqueles re cursos de proteção individual que já fo ram estudados. No entanto, é necessário que fique bem claro aqui nesta Convenção, onde se discute o valor das medidas de pre venção contra as intoxicações profis sionais, que o leite não tem nenhum va lor como antitóxico, não protegendo de forma alguma os operários expostos a tóxicos existentes nos locais de trabalho. Na verdade, o seu uso tem trazido até mesmo acentuados prejuízos para a saú de do trabalhador que, por tomar leite diàriamente durante o trabalho, julgase a salvo de qualquer perigo de intoxi cação e assim se expõe a estas últimas. Devemos fazer notar que o uso do leite não tem nada de prejudicial. Sendo um excelente alimento, devemos acon selhar o seu uso em grandes quantida des, visto constituir um ótimo comple mento à alimentação normal do tra balhador. Porém, além de ser um bom alimento, o leite não tem nenhuma pro priedade protetora do organismo e, di Dezembro de 1 963
ante de um ambiente de trabalho carre gado de tóxicos, podem os trabalhadores beber litros de leite por dia, sem que isso em nada vá influir sôbre a into xicação profissional de que certamente serão vítimas, se não forem tomadas as necessárias medidas de higiene e segu rança do trabalho. Não se conclua, pelo que ficou expos to, que devamos abolir o uso do leite nas fábricas. Pelo contrário, seria ideal que todos os trabalhadores pudessem tomá-lo em largas quantidades, pois com isso melhorar-se-ia consideravelmente o estado de nutrição dos operários e, in diretamente, tal fato implicaria numa maior possibilidade dos mesmos enfren tarem em melhores condições os tóxicos a que eventualmente se exponham”. Tema apresentado (pelo Dr. Diogo Pupo N ogueira à XIII Convenção dos Pre sidentes de c ipa , a 9 de março de 1956, no auditório da Associação Paulista de Me dicina).
IV Doenças profissionais — Metais
Os trabalhadores que mostram sinais de absorção anormal de chumbo devem ser afastados da exposição. É recomen dável o rodízio dos operários expostos fortemente ao chumbo, de modo a evi tar exposições contínuas. As mulheres grávidas e pessoas com doenças sangüíneas nunca deverão ser empregadas onde exista exposição ao chumbo. Reco mendam-se providências que impeçam a constipação intestinal e favoreçam a in gestão de água, mantendo a eliminação dos íons tóxicos, mas sem recorrer ao 2 023
N o tic iá rio “Industrial Hygiene, Diseases of Occupation”, Capítulo 31, pág. 1062-1063 in Rosenau Preventive Medicine and Hygiene, Kenneth F. M axcy , 7.a edição, AppletonCentury-Crofts, Inc., Nova York, 1953.
hábito de purgativo diverso. Com res peito ao uso de ácido ascórbico ou leite na prevenção de intoxicação pelo chum bo, a Comissão de Envenenamento pe lo chumbo da Associação Americana de Saúde Pública declara: “Em princípio, a administração do ácido ascórbico em conexão com a into xicação profissional pelo chumbo pode ser colocada no mesmo prisma que as práticas comuns de promover o consumo do leite por operários que lidam com metais. Sempre que venham a ocorrer casos específicos de desnutrição dos tra balhadores industriais, as práticas hi giênicas indicadas são os processos que promovam a correção das deficiências existentes. Não há prova do valor da dieta, exceto a obediência aos princípios gerais de nutrição, para beneficiar os trabalhadores expostos durante longo tempo ao chumbo devido às suas pro fissões”.
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Anna M. B a e t je r , M. D. — Capítulo 1, pág. 4 in Lead Poisoning, C antarow M. D., William & Wilkins Company, Baltimore, 1944.
v Absorção, transporte, depósito e excreção do chumbo
“Já foi sugerido que a absorção do chumbo pelo intestino pode ser diminuí da pela administração de alimentos que deprimem ou retardam a secreção gástri ca. Carlson aconselha o emprêgo do leite para êste propósito, porém, estu dos mais recentes revelaram a inexistên cia de influência significativa do leite sôbre a absorção do chumbo pelos intes tinos (Aub, Fairhall, Minot and Reznikoff”.
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Planejam ento e controle da produção (*> Produção numa fábrica compre ende uma série de estágios através dos quais é dada ao material ou ma teriais uma nova forma que venha a satisfazer um objetivo pré-determinado, pelo emprego de máqui nas, ferramentas e mão-de-obra. De modo mais amplo, a produ ção inclui o trabalho mental de criar (desenhar), planejar, contro lar, registrar e contabilizar, além da manipulação física dos materiais. Por sua vez, o planejamento e o controle compreendem a execução: — do planejamento; (planning) — do roteiro; (routing) — da programação; (scheduling) — do despacho; (dispatcher) — e do acompanhamento (follow-up)
organizados de modo a fazer com que os movimentos de material, de sempenho das máquinas e trabalhos (*)
T rabalho elaborado pelo Prof. A loysio
H a m m e r l i.
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normais, embora subdivididos, se jam dirigidos e coordenados quan to à qualidade, quantidade, tempo e local. Os meios que deverão ser colo cados à disposição de uma fábrica, para o exercício dessas atividades, variarão principalmente em função da: classificação da indústria (con tínua ou interrompida), diversifica ção da produção e o volume da pro dução. Nas indústrias de processo contínuo o organismo encarregado de planejamento e controle da pro dução é geralmente pequeno, devi do à simplificação dos procedimen tos. Desde que os materiais tenham sido acumulados e despachados, sen do o fluxo contínuo, bastará contro lar a velocidade dos meios de movi mentação e manuseio dos materiais. Já nas indústrias interrompidas não repetitivas de grande enverga dura, as atividades do planejamento e controle de produção exigem uma 2025
T IN T A S PARA A R TE S GRAFICAS ROTOGRAVURA F L E X O G R A F IA T IP O G R A F I A L IT O G R A F I A O F F -S E T ★
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organização muito mais extensa e elaborada, visto na maioria dos ca sos exigir cada ordem de fabrica ção um trabalho particular de enge nharia, de planejamento e controle. As indústrias interrompidas repe titivas exigem, em geral, trabalho de planejamento mais amplo do que o de controle. Entretanto, a diversificação da produção e a capa cidade e volume de produção dita rão o grau de elaboração necessário à organização dessas atividades. De qualquer modo pode-se dizer que o Departamento de Planejamento e Controle da Produção exerce gran de influência para o bom andamen to da produção. Na produção em massa ou seria da de produto ou produtos compos tos de grande número de peças e componentes e quando é mínima a diversificação, o trabalho de plane jamento é mais complexo e extenso do que o de controle. Àquele está afeta a responsabilidade de prover todos os meios necessários a manu tenção do fluxo de produção ou ve locidade pré-estabelecida da linha. A êste compete acionar a linha de acordo com os planos elaborados. De qualquer forma, tanto o pla nejamento quanto o controle da produção exigem uma perfeita e completa organização para o bom funcionamento da fábrica. É óbvio que, numa pequena in dústria não repetitiva, a quantidade Dezembro de 1 963
de padronização é tão pequena que deixam de ser praticáveis os siste mas de controle da produção. Em geral um ou dois homens exe cutam todo o trabalho de planeja mento, roteiro, programação, despa cho e acompanhamento, numa base aproximada e com entrega da en comenda dentro de uma dada se mana ou um dado mês. O importante é não perder de vista que essas atividades são tipi camente de serviço. Assim sendo, seus custos são indiretos (overhead) e distribuídos, portanto, eqíiitativamente em todos os produtos. Logo, sendo pequena a produção, também pequenos deverão ser os encargos com o planejamento e controle da produção. As seguintes funções são exerci das normalmente pelo setor de pla nejamento: a) chefia b) orçamento da produção c) programação principal d) necessidade em máquinas e mão-de-obra e) métodos e processos de fabricação f) estudo de movimentos e tempos g) “layout” da fábrica h) desenho de ferramentas i) folhas de operações — cartões de instrução j) maquinaria e equipamentos.
Algumas indústrias apresentam as funções constantes das letras de 2 027
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e a j, segregadas do planejamento e organizadas em um departamento separado, denominado quase sem pre de engenharia industrial. Em outras, o departamento de planeja mento é chamado de engenharia in dustrial. As responsabilidades pelo exercí cio dessas funções são normalmente entregues a:
mão-de-obra e coordenação com o controle de inventários, para que não haja falta de materiais).
O setor de controle da produção abrange normalmente as seguintes funções: a) chefia
b) ordens de produção ou fabricação — ordens subsidiárias c) roteiros
a) um chefe do planejamento ou de engenharia industrial (coordenação das vendas com a produção, orça mento de produção, métodos, ferra mentas, seqüência das operações, layout da fábrica, estudo de movi mentos e tempos, manutenção de quantidade apropriada de equipa mentos e mão-de-obra para aten dimento dos requisitos da produção e o preparo do programa principal);
b) um encarregado do orçamento (or çamento de produção e programação principal); c) engenheiro de métodos (determina ção do layout da fábrica, métodos, engenharia de ferramentas, seqüência das operações, preparo das folhas de operações, roteiros e cartões de ins trução para tôdas as operações repe titivas);
d) engenharia de movimentos e tempos (simplificação do trabalho, melhoria de métodos e determinação do tem po padrão para as operações repeti tivas); e) encarregado para necessidades de produção (manutenção da quanti dade adequada de equipamentos e Dezembro de 1 963
d) programas definitivos ou subsidiá rios — carga das máquinas e) despacho f) acompanhamento g) guarda-ferramentas ou almoxarife de ferramentas.
A responsabilidade pelo exercício dessas funções é normalmente en tregue a um chefe do controle da produção. As funções acima enumeradas po dem ser consolidadas ou subdividi das de acordo com a quantidade do trabalho de detalhe envolvido na organização. Como foi dito, são con sideradas funções de serviços ou de assessoria (staff) ao chefe ou dire tor de produção e que visam a fazer com que o trabalho seja feito com a maior eficiência possível. Devido à perfeita entidade e com patibilidade existentes entre elas, é muito comum encontrar-se o plane jamento e o controle de produção sob uma única chefia. 2 029
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Feitas essas considerações, podese definir planejamento de produ ção como sendo a técnica de prever e visualizar tudo que deverá acon tecer através de uma longa série de operações, e em função dessa visua lização estabelecer normas e dire trizes para que esses acontecimen tos tenham lugar no momento cer to, no local certo, no grau certo e que cada operação seja efetuada com a máxima eficiência. Seus objetivos são:
dronizado (produção em massa) são aqui apresentados: a) determinação dos materiais para a produção pela análise do produto; b) garantir a disponibilidade dêsses materiais; pela verificação dos itens em estoque e providências para o for necimento regular e em tempo útil dos componentes e materiais neces sários; c) padrão de qualidade de cada unida de — pelas especificações da engenha ria;
d) 1) em função das previsões de venda e informações da engenharia (engenha ria do produto) determinar a priori tu do que fôr necessário (materiais, má e) quinas, equipamentos, ferramentas, mão-de-obra, folhas de operações, métodos, etc.) para produzir os bens desejados na qualidade, quantidade, lugar e tempo f) certo, do modo mais eficiente e menos oneroso; 1) executar todo o trabalho prepa ratório indispensável ao atendimento dos objetivos estabelecidos pelo orça mento de produção e programa princi pal, mantida a necessária flexibilidade para contornar possíveis dificuldades apresentadas pelas flutuações da pro cura.
Vários e diversos são os procedi mentos envolvidos no trabalho de planejamento. Muito extensa fica ria essa lista, se cada tipo de indús tria fôsse analisada. Assim sendo, a título de ilustração, apenas os que são normalmente encontrados numa indústria repetitiva de produto pa 2 030
capacidade dos equipamentos e má quinas — “output” máximo por uni dade de tempo; método de operação — através da análise de operação das máquinas, dos equipamentos, mão-de-obra, mé todos e estudos de movimentos e tempos; seqüência das operações — a melhor seqüência em função dos resultados dos estudos acima;
g) tempo necessário para cada opera ção — estudos de movimentos e tem pos estabelecerão os tempos-padrão para as operações repetitivas; h) estabelecimento de datas — para iní cio e fim de cada operação, início e fim de cada submontagem, início e fim de cada montagem, início e fim de cada lote.
O controle da produção pode ser definido como sendo a atividade na indústria destinada a fazer com que a produção dos bens seja feita de acordo com os planos pré-estabelecidos pelo planejamento. Boletim da Ind. Gráfica
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Fayol define controle como: "fazer com que tudo aconteça de conformidade com as regras estabe lecidas e as instruções fornecidas’’. Seus objetivos são: a) pôr em ação os planos de produção, através de emissão das ordens neces sárias; b) estar certo de ter à mão tudo que seja necessário à execução das ordens; c) fazer com que a execução das or dens seja feita de modo que os bens sejam entregues à freguesia nos pra zos estipulados nas ordens de compra.
O controle da produção apóia-se em mecanismos que registram e comparam os acontecimentos que têm lugar com aquilo que foi pla nejado. Qualquer desvio é levado na devida conta para as medidas corretivas necessárias. No capítulo seguinte será mostra do, de forma detalhada, o sistema empregado para o exercício desta atividade. O planejamento da produção é sempre feito, levando em conta: a) o que produzir e qualidades ou quan tidades a produzir; b) os métodos de produção; c) a programação.
No primeiro caso, êle é desdobra do em: a) planejamento a longo prazo, normal mente feito com 2 a 5 anos de ante Dezembro de 1 963
cipação. Êle visa principalmente a prever e prover os capitais necessá rios, criar novas utilidades, encon trar novos usos para os produtos atuais, modificar e melhorar os pro dutos e equipamentos atuais, de con formidade com as exigências dos con sumidores; b) prazo médio geralmente destinado ao ano fiscal seguinte (orçamento de produção). Faz uso das curvas de tendência para o período em questão; c) prazo curto, feito de acordo com as ordens de fabricação. É evidente que num regime de economia estável êsse planejamento não oferece a mesma dificuldade do que num regime infla cionário. E, quanto mais acentuado fôr o processo inflacionário, maior será essa dificuldade.
No segundo caso é desdobrado em: a) análise dos materiais necessários à produção — que consiste na determi nação de todos os materiais necessá rios a completar uma unidade de cada item a ser produzido e decidir sôbre o que será feito na própria fá brica e o que será feito por outro fabricante. Feito isso, calcular a to talidade dos itens necessários em função do orçamento de produção; b) análise das operações necessárias pa ra encontrar os melhores métodos de execução do trabalho; máquinas, equipamentos e ferramentas mais adequadas; seqüência mais racional das operações, através do estudo de movimentos e tempos; preparação das folhas de operações e cartões de instrução para cada parte, submontagem e montagem e análise econômica 2031
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No terceiro caso é desdobrado em: a) programa principal — que mostra a quantidade de cada produto a ser completado cada dia, semana ou mês, durante o período de tempo compre endido;
b) programas subsidiários — que são os programas finais ou definitivos, esta belecidos para cada ordem de fabrica ção ou lote, especificando as datas pa ra início e fim de cada processo.
Antes de terminar o capítulo, é interessante repetir e adicionar as seguintes considerações sôbre o as sunto: 1) o trabalho desenvolvido pelo pla nejamento e controle de produção é ti picamente de estado maior, isto é, de assessoria à chefia da produção; 2) o custo dessa atividade será debita do aos produtos manufaturados como custos indiretos de fabricação (overhead); 3) os planos devem ser práticos e exeqüíveis. Bem executados, permitirão operações ordeira, disciplinada e econô mica; 4) os planos e sua execução devem ser feitos tomando por base o princípio da exclusão da administração ou direção; 5) todos os planos devem ser suficien temente flexíveis, a fim de atenderem às situações de emergência que poderão ocorrer;
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6) os planos de produção devem ser racionais e feitos sob medida, isto é, pa ra atender exatamente àquilo que se pretende produzir de acordo com os meios disponíveis; 7) os fatores de ordem econômica que o planejamento enfrenta devem ser bem estudados, a fim de evitar custos exces sivos para um sistema, quando um mais simples e menos oneroso possa preencher perfeitamente os fins.
Alford e Beatty, em sua obra (.Principies of Industrial Manage ment ) apresentam os seguintes prin cípios para o planejamento da pro dução: “O trabalho mental exigido pela produção é reduzido a um mínimo, planejando antes do trabalho ser iniciado: — qual o trabalho que deverá ser executado; — como o trabalho deverá ser exe cutado; — onde o trabalho deverá ser exe cutado; — quando o trabalho deverá ser executado”.
“A mais alta eficiência na produ ção é conseguida produzindo o bem na qualidade, na quantidade e no tempo requerido pelo melhor e mais econômico processo”. (Desenvolvimento ir Conjuntura — set.° 1693).
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A eletricidade estática
Acreditava-se, antigamente, que a eletricidade estática se gerava ape nas pelo atrito, donde chamar-se “eletricidade por fricção’’. Hoje em dia, porém, sabe-se que a carga eletrostática também se produz pela união e desunião da superfície de dois corpos diferentes. Economi camente falando, não é prático im pedir a geração da eletricidade está tica, porque ela somente será consi derada perigosa quando, por ser de muita intensidade, possa produzir uma faísca elétrica na presença de substâncias inflamáveis, em quais quer dos processos de impressão, e especialmente diante de tinta flexográfica, ou de rotogravura, com ex ceção das tintas com base ou veículo de água. A carga eletrostática produz des perdício do material de imprimir e rebaixa a produção das impressoras e da encadernadora, pois dificulta a entrega e a saída das folhas e o re gistro; aumenta a possibilidade de repinte, devido ao fato de as folhas aderirem umas às outras, ao elimi nar-se a parcela de ar que deve ficar entre elas, o que retarda, por sua vez, o secamento da tinta, a não ser que se instale na máquina um meca nismo que evite manchas; e, por Dezembro de 1 963
último, dificulta o emparelhamento dos cadernos, na encadernação. Embora não precise estudar as di versas teorias sôbre a geração da eletricidade estática, o impressor sabe que ela se produz, e que é im portantíssimo neutralizar sua reten ção na superfície da fôlha, pois tal fato interfere na produção. A ex periência tem demonstrado que a carga eletrostática é um problema de inverno, porque a umidade rela tiva da oficina é relativamente bai xa, e esta condição atmosférica eli mina a umidade de qualquer super fície, tornando-a má condutora de eletricidade. Como resultado, a carga elétrica que se gera fica retida na superfície geradora. No verão, a umidade relativa é alta, e tôda su perfície está geralmente coberta de uma capa invisível de umidade, que a torna boa condutora. O impres sor baseia-se nesse princípio para combater a eletricidade estática: au menta o grau de umidade relativa na sala de impressoras e na oficina de encadernação. Entenda-se que é a “umidade no papel”, e não a umidade no ar, que neutraliza o acúmulo da carga es tática, e que a umidade se transfere 2 035
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lentamente do ar ao papel, seja em bobina ou em resmas, esteja êle den tro ou fora da embalagem. O ar, cujo alto conteúdo de umidade se mantém constantemente, não é bom condutor de eletricidade; o dióxi do de carbono na umidade de qual quer superfície, torna-a condutora.
Vários são os fatores que influem
O conteúdo exato de umidade relativa que se deve manter na sala de impressoras e na seção de enca dernação depende de muitos fato res, e varia para cada estabelecimen to. Recomenda-se, portanto, au mentá-la para 75%, sempre que pos sível. O conteúdo mínimo de umi dade relativa numa oficina pode ser de 40 ou 50%, e em outra, 60%. Se existe 10 e 20% de umidade re lativa, é quase certo gerar-se eletri cidade estática. O estado em que o papel chega à oficina, no que se refere à carga eletrostática, não é geralmente um pro blema sério, a menos que haja difi culdades na separação das folhas. O papel pode ser despachado da fá brica com um conteúdo de umida de muito elevado, mas, se é guarda do numa atmosfera sêca, o grau de umidade pode ser baixo, quando chegar à sala de impressão. Quan do se recebe o papel, seu conteúdo de umidade deve ser medido por meio do conhecido indicador de umidade. Quando fôr necessário, pode darse ao papel o conteúdo de umida de adequado, por meio de um apa relho umidecente, ou outra máqui 2 036
na qualquer de acondicionar papel. Na falta dêsse equipamento, o uso de válvulas vaporizadoras pode dar bons resultados. Outros meios seguros de neutra lizar a carga eletrostática, além dos maquinismos desumidecedores e umidecedores e das máquinas de acondicionar papel, são os diversos tipos de aparelhos ionizadores, que utilizam o ar em tôrno do papel, lugar do papel úmido, como meio para neutralizar a carga estática. O neutralizador elétrico é usado, há muito tempo, em algumas partes do mundo, para provocar a ionização do ar em contacto com o papel car regado de eletricidade estática, através do qual se transfere a carga à terra, por meio de um cabo. Outro método eficaz muito usado para tirar a imantação do papel e do material plástico em movimento, consiste na ionização do ar existente em redor dêsses materiais, mediante uma substância radioativa. A emis são constante de raios alfa proce dente de uma matéria radioativa ioniza o ar adjacente, na superfície desta. A intensidade necessária dos raios alfa e a posição adequada do aparelho são determinadas pelos provedores do equipo. Um dos dispositivos improvisados ou feitos na oficina, que se utilizava outrora para neutralizar a carga ele trostática, consistia numa barra ou tubo com orifícios, que se colocava transversalmente na impressora, di ante do cilindro, e que espargia va por sôbre as folhas, aumentando o conteúdo de umidade relativa na sa la de máquinas. Êsse método foi superado, por não dar resultados satisfatórios. Boletim da Ind. Gráfica
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Papel engomado nas separadoras
Um método que às vêzes dá re sultados, consiste em envolver papel engomado nas lingüetas separadoras das folhas, na máquina cilíndrica. Outro sistema de ionização do ar que se pode fabricar na oficina, e que, embora não completamente sa tisfatório, às vêzes ajuda, consiste em dispor tiras de papel metálico de um lado a outro da impressora, frente ao cilindro na máquina plano-cilíndrica, e em vários locais da máquina rotativa. A medida mais simples de prote ção consiste em envolver uma tira de papel de cobre ou alumínio so bre uma varinha de madeira, que se fixa aos extremos, mediante uma braçadeira de cobre ou de alumínio e se conecta à terra com um cabo. A tira de papel metálico não deve entrar em contacto com o papel, nem deve ficar separada da fôlha mais de 6 mm. Se são usadas tiras de papel metálico numa impressora rotativa, de ambos os lados da fôlha, as varinhas não devem ser dispostas diretamente frente a frente, mas, sim, distanciar-se uma da outra, em relação com os cilindros. As chamas de gás dos aquecedores de papel, convenientemente colo cadas na máquina automática, for mam zonas ionizadas ao redor de si, e são muito usadas para neutra lizar a carga eletrostática. Os raios X e a luz ultravioleta também podem ser usados para a ionização do ar, mas seu custo é proibitivo, pelo menos por ora. Ainda há muito a se descobrir so bre os métodos de combater a carga Dezembro de 1 963
eletrostática. O impressor acostu ma-se a procurar a eletricidade no papel quando o recebe na sala das máquinas, já que sua presença se patenteia quando se carregam por ções de folhas no alimentador auto mático. Mas não deve ser assim. O papel deve ser provado na oca sião do recebimento, e aclimatar-se de antemão. Do contrário, pode muito bem carregar-se o alimenta dor com papel eletrizado, e, para sa ber se se pode imprimir nessas con dições, sem que se produzam man chas, nem haja perda na produção, o único meio é passá-lo pela má quina. Nos trabalhos de alta qua lidade e perfeito registro, pode ha ver resultados funestos. Em tais casos, que deve fazer o impressor que não dispõe de aparelhamento umedecedor, ou máquina de acondicionar papel ? Pedir mais papel, depois que a máquina está pronta para a tiragem, e deixá-la parada durante um bom tempo, se não está perto o seu abastecedor de papel ? — É claro que não. Pode suceder que o impressor consiga passar as folhas pela impres sora com algumas perdas, mas que logo tenha dificuldades com o margeamento das folhas no impressor. Terá ainda mais dificuldades se as folhas tiverem que passar de nôvo pela impressora, imediatamente de pois da primeira impressão, ou se tiverem de ser mandadas à seção de encadernação, para serem colocadas na grampeadora. É evidente que o controle da car ga eletrostática oferece ainda mui tas oportunidades ao investigador e ao inventor. Por ora, o melhor que pode fazer o impressor é enfrentar 2 037
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o problema com os meios que tem à tática. Alguns impressores deparam-se, às vêzes, com problemas di sua disposição. O impressor terá o mínimo de di ferentes, que dependem das condi ficuldades com a eletricidade estáti ções locais e da imantação. As va ca, se puder obter o papel com 6 ou riações externas de temperatura e 7% de umidade, sem carga eletros- a umidade relativa devem ser evita tática ao recebê-lo, e manter a umi das, se se pretende reduzir ao mí dade relativa no armazém e na sala nimo as dificuldades. É possível de impressoras a 50%, e a tempera que alguns impressores, devido às circunstâncias do momento, tenham tura a 21° C, dia e noite. que usar neutralizadores elétricos, Por outro lado, talvez resulte umidecedores e máquinas de aconmais econômico ao impressor man dicionar papel, a fim de combater ter o grau de umidade relativa, nos satisfatoriamente a carga eletrostámeses de inverno, entre 35 e 40%, tica. e fazer uso dos aparelhamentos co (P o r E ucen St . J o h n — re p ro d u z id o e t r a muns para eliminar a carga eletros- d u z id o d e E l Arte Tipográfico).
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Guia da Indústria Gráfica A C A B A M E N T O , M á q u in as de Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievcrs — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. A N IL IN A , M á q u in as e E q u ip a m e n to s p a ra im pressão a Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. B O L A N D E IR A S Cia. Importadora Gráfica Artliur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C A D E R N O S E S P IR A L , C o n ju n to in éd ito p a ra fab ricação de A. Ulderico Rossi — Rua Tabor, 148 - Fone: 63-1065. CAIX AS D E P A P E L Ã O , M á q u in as p a ra fa b rica r Cia. Im portadora Gráficr. Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C A R IM B O S D E B O R R A C H A , P ren sas para fa b ric aç ão de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C A U T C H U T , p a ra o ffset e outros fins Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. C A V A L E T E S E CA IX A S T IP O G R Á F IC A S Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes. 398 — Fone: 37-4639. C E L O F A N E , M á q u in as e e q u ip a m en to s p a ra im pressão de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C H E Q U E S , T in ta s de se g u ran ç a infalsificável, p a ra Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 F6ne: 70-8223. C IL ÍN D R IC A S , Im pressoras Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.
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Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C L IC H Ê S D E B O R R A C H A , M á q u in as para fa b ric aç ão d e Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C O LA S Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. C O P IA R , P rensas p a ra Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. C O P IA T IV A , T in ta Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. C O S T U R A R L IV R O S , M á q u in as p a ra Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. D O B R A R , M á q u in as de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. D O U R A Ç Ã O , M á q u in as e eq u ip a m en to s p a ra Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. E N C A D E R N A Ç Ã O , M á q u in as e e q u ip a m e n tos p a ra Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. E N V E L O P E S , M á q u in as p a ra fab ricação de Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
Boletim da Ind. Gráfica
E N V E R N IZ A R , M á q u in as p a ra Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. E S T E R E O T IP IA , M á q u in as e e q u ip a m en to s Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. E T IQ U E T A S E M R E L Ê V O , M á q u in as p a ra fab ricação de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Hnery Ford, 833 - Fone: 93-5907. FA CAS, p a ra m áq u in a s d e c o rta r ( g u ilh o tin a s) Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. FO T O G R A V U R A , M á q u in as e e q u ip a m en to s p a ra Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. F O T O L IT O , M á q u in as e e q u ip a m en to s p a ra Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. G U IL H O T IN A S Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. G R A M PE A R , M á q u in as de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ÍNDICE, Tesouras e máquinas Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS Cia. Im portadora Gráfica A rthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
MINERVAS GUARANI Comagraf — Alameda Companhia Av. Henry
Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. T . Janér, Comércio 8c Indústria — Ford, 833 - Fone: 93-5907.
OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
OFFSET, Tintas para Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223.
PAUTAÇÃO, Máquinas e material para Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PICOTAR, Máquinas de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PLASTIFICAÇÃO Plastificação Duplay — Rua Sampaio Goes, 25 — Indianópolis — Fone: 61-3731 — Sâo Paulo.
PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
H E ID E L B E R G , R e p resen tan te s: Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSA PARA ENFARDAR APARAS
IM P R E S SÃ O , M á q u in as d e Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSAS PARA JORNAIS
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Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
PRELOS PARA PRENSAS Companhia T . Janér, Comércio Av. Henry Ford, 833 - Fone: Comagraf - Com. de Máquinas — Alameda Celveland, 690 -
8c Indústria — 93-5907. Gráficas Ltda. Fone: 52-2522.
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PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren sas para Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
RELÊVO, Máquinas para Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
RELÊVO AMERICANO, Máquinas para Comagraf — Cia de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522.
ROLOS, revestimentos para Indústria de Artefatos de Borracha “ 1001” Ltda. — Av. Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — São Paulo.
ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ROTATIVA, Tintas em qualquer cor para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223.
ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla nos para Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
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SACOS D E PA PEL , M áquinas p ara fabricar Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
TINTAS PARA IM PRESSÃO Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Celveland, 690 - Fone: 52-2522. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 - Fone: 34-6785. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Supercor — Química Norma Comercial S. A. — Rua dos Andradas, 242 — Fone.: 36-2202.
TIPO S E M ATERIAIS GRÁFICOS Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
TU D O PARA AS ARTES GRÁFICAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
VERNIZES Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone; 93-5907.
ZINCO, C hapas de Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod S. A. - Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
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Nossa Capa
especial de Ano Nôvo, foi reproduzida
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pelo STUDIO GRAFICO “A N T O N IN H O ” por especial gentileza de Antonio Alvarez. Impressão: L. Niccolini S/A 0 - — ■■0 — >■0 - — >■ ■ ■
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Boletim da Ind. Gráfica
Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados ★
BOLETIM DA INDÜSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO R edação
e A d m in is tr a ç ã o
Rua Marquês de Itu, 70 — 12 ° andar Telefone: 32-4694 — ( Sede, p rópria) SÃO
PAULO
D r . J oão D alla F ilh o Secretário Geral
D ir e to r re sp o n sá v e l
D r. J oão D alla F ilh o
* Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de im pressos de comunicações. * Serviços de D espachante, Encam i nham ento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encam inham ento de relações de em pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos gerais. * Distribuição de publicações periódi cas informativas.
R edação
T heobaldo D e N igris D r. J oão D a lla F ilh o P u b lic id a d e
R a l p h P ereira P in to P ro d u çã o
N elso n
g r á fic a
de
M oura
* Composto e impresso nas oficinas da SÃo P a u l o E d it o r a S. A. C apa
L. N ic c o l in i S .A . - I n d ú stria G ráfica *
* Defesa de associados na J ustiça
* Informações trabalhistas, fiscais e ju rídicas em geral.
T h e o b a ld o D e N ig r is — Presidente J o sé J. H . P ie r e tti — Secretário D a m ir o d e O liv e ir a V o l p e — Tesoureiro
S u pl e n t e s C ia s c a
e L u i z L a s tr i
Conselho Fiscal
R ua José Bonifácio, 135 — 10.° an d ar
S u pl e n t e s C a n to n , J a ir G e r a ld o N ic o lin o S p in a Jr.
R occo
e
Delegados na Federação T h e o b a ld o D e N ig r is P e r y B o m e is é l H o m e r o V ile la d e A n d r a d e
S u pl e n t e s João A n d r e o tti
Departamento Técnico * Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. * Palestras e conferências técnicas.
Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros
J o r g e S a r a iv a C le m e n te C a ta la n o . R u b e n s A . F e rre ira
B ru n o
do
T rabalho.
D iretoria
].
Departamento Jurídico D r. J oão D alla F ilh o e D r. O swaldo P reuss
SIN DICA TO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO D E SÃO PAULO
V itto
S E C R E T A R I A
Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas Aos sábados: não há expediente
e J o sé R . F ir m in o T ia c c i
P aulo M o n teir o Gerente Técnico
Ambulatório S a natório S ão L ucas R ua Pirapitingui, 80
* Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Companhias' particulares. * Assistênòia jurídica em casos de mo léstias profissionais.
* D eleg acia A ffo n so
em
S antos
F ran co
Praça da República, 20 Nosso
represen ta n te e m
C a m p in a s
E r n a n i P a u lin o
Rua D. Quirino, 1220/32
Diversos — C olaboração com os serviços públicos no desenvolvim ento d a solidariedade social. — Bolsa G ráfica — O ferta e procura de em pre gos. V endas, troca ou com pra de m áquinas e equipam entos gráficos. -- D esenvolvim ento do espírito associativo e defesa dos interêsses d a classe, visando o seu engrandecim ento.
PRODUÇÃO ELEVADA DURABILIDADE INEXCEDIVEL GARANTIA efetiv a
ORIGINAL H E I D E L B E R G ; O C A M IN H O CERTO MAIORES LUCROS E
M AIS PRODUÇÃO N A S U A TIP O G R A F IA
Únicos representantes:
FUNTIMOD s. A MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS S Ã O P A U L O - Rua dos Bandeirantes, Fone 37-4639 - Caixa Postal 3855
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