Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 163 - 1965

Page 1

BIG 163 BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA *

DISTRIBUÍDO PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÂO PAULO *

ANO XVII-


**********#******¥************•*****¥■ ¥*********¥** * ■ * * +

* * * * » * * * * * » » » * * * * * * * ♦ * * * *

* **» ** »

* * *

** ** *** *** *» *** *** **

» *

COMPANHIA SANTISTA DE PAPEL Rua 15 de Novembro, 324 - 7.0 andar - Telefone 36-7171 Telegr.: "SANTISPAPEL” - Caixa Postal 1801 - São Paulo

Fábrica em Cubatão

Fabricantes de Papel desde 1918

Escrever Impressão Embrulho Impermeáveis Cartões Linha d agua para Livros e Revistas Fab. Especiais

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ♦ * * * * » * * * * * * * * ★ * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *

** * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * **


Editorial Inúmeras são as oportunidades em que temos ma­ nifestado nosso ponto de vista ante a questão da insalubridade na indústria gráfica. Entretanto, apesar do fundamento de nosso arrazoado, vez ou outra o pro­ blema volta à baila, numa tentativa de polarizar atenções, principalmente, na época dos reajustes sa­ lariais. Das pesquisas a que periodicamente vem pro­ cedendo, nosso Sindicato pode afirmar que em São Paulo pràticamente não existe o problema da insalubridade nas indústrias gráficas. É descabida, portanto, a aplicação do sempre re­ clamado “adicional de insalubridade”, uma vez que a justificá-lo — se é que o há — haveria apenas raríssimos casos, que nada representam no computo geral. De­ mais, constatada a insalubridade, o que se impõe é a adoção de medidas que possibilitem erradicá-la, e não o pagamento de um adicional que daria, em con­ sequência, a manutenção do “status quo”, com graves perigos para a saúde do trabalhador. Êsse o nosso pensamento e outra não poderia ser a nossa atitude, em face da questão, pois também a nós cabe zelar pela saúde e bem-estar de nossos colabora­ dores.

Setembro de 1965

2667


A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores engenheiros químicos, orientados sob a mais rigorosa técnica moderna observada tanto na Europa como na América. Oferecemos aos senhores industriais gráficos revestimentos de cilindros com borracha sintética ou natural para máquinas automáticas HEIDELBERG, PLANETA, FUNTIMOD, MERCEDES, CONSANI, ROLAND, NEBIOLO

e para todo e qualquer tipo de máquina tipográfica, inclusive rolos de anilina, jornais, fábricas de papel, rotogravura, etc. +

INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA “ 1001” LTDA.

E scritório: RUA DIAS DA SILVA, II - Fones: 92-6122 e 92-5690 F ábrica: AVENIDA GUILHERME COTCHING, 424 (Vila Maria)

- Fone: 93-6800 Caixa Postal: 14 216 — End. Telegr.: “MILHEUM” — SÃo Paulo 2 668

Boletim da Ind. Gráfica


SUMÁRIO Secretaria ............................................................................................ 2 671 Noticiário

Indústria Gráfica necessita de financiamento para reequipar-se ................................................................... 2 673 Melhoramentos: histórico e síntese de suas atividades empresariais ................................................................... 2 675 Ecos do I Congresso ........................................................ 2 678 Necrologia

Antônio Loureiro e Salvador Giosa ............................. 2 679 Economia

O político e a realidade Econômica —Humberto Dantas 2 681 Clínica Gráfica

A seleção correta das tintas de impressão como fator de aumento de produtividade ........................................ 2 683 I

Jurisprudência .................................................................................. 2 693 Guia da Indústria Gráfica ..........

2 695

Delegados ............

2 698

»

Setembro de 1965

2 669


A Impressora Automática

GRAFOPRESS

Formato máximo do papel: 25 X 35 cm. Formato mínimo do papel: 5 X 8,5 cm. Velocidade máxima: 4.500 à 5.000 HP. Velocidade mínima: 1.500 HP. Dispositivo para impressão simultânea de duas côres. Lavador automático dos rolos. Lubrificação central. Pulverizador anti-repinte. Dispositivo para margeação dupla. Regulagem dos trilhos. Tinteiro móvel.

Distribuidores exclusivos para todo o Brasil

CIA. T. JANÉR

COMÉRCIO E INDÚSTRIA

que oferece a mais perfeita

Assistência Mecânica e Garantia Rio de Janeiro C. P .960

2 670

S. Paulo C. P. 3.593

Porto Alegre C. P. 1.490

Curitiba C. P. 868

B. Horizonte C. P. 615

Salvador C. P. 338

Recife C. P. 328

Belém C. P. 479

Boletim da Ind. Gráfica


Secretaria Departamento Jurídico: Nosso Departamento Jurídico continúa à disposição de nossos associados para informações e consultas atinentes ao setor trabalhista e fiscal, não per­ dendo de vista o sentido preventivo que orienta o nosso trabalho. Durante o corrente mês foram reali­ zadas 6 audiências na Justiça Traba­ lhista; tendo respondido a 72 consultas formuladas pelos nossos associados.

SUDENE: Tornamos a insistir com nossos pre­ zados associados, no sentido de que nos comuniquem com urgência a respeito de depósito na Sudene de 50% do im­ posto de renda. Advertimos mais uma vez que carece­ mos de dados para formação do plano de aplicação de verbas.

Correspondência: A nossa Secretaria tem desenvolvido grande trabalho em razão do número ca­ da vez mais crescente de Delegados que, (ao nosso chamado) influenciados pe­ la flama inapagável do Congresso, aten­ dem ao nosso chamado prontamente. Enviamos 48 cartas, e recebemos 39 cor­ respondências.

Bôlsa Gráfica: Pedimos novamente aos membros dêste Sindicato que nos enviem mais sugestões para o aprimoramento de nossa Bôlsa Gráfica, para melhor po­ dermos solucionar problemas referentes a compra e venda de máquinas grá­ ficas.

Composições em Linotipe E x ecu ta -se q u a lq u er serviço

G r á fic a

E d it o r a

L in o t ip e

Rua M em de Sá, 172 Setembro de 1965

2 671


TIN TAS PARA ARTES GRAFICAS R O TO G R A V U R A F L E X O G R A F IA T IP O G R A F IA L IT O G R A F IA O F F -S E T

QUÍMICA

n o r m a c o m e r c ia l s . a .

Rua G u a i a n a z e s , 1211 T e l . 51-4676 - São P a u lo

2 672

Boletim da lnd. Gráfica


N oticiário In dú stria G r á fic a n e ce ssita d e fin a n c ia m e n to p a ra re e q u ip a r-se

Várias medidas estão sendo tomadas pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo e pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF). As diretorias do Sindicato das Indús­ trias Gráficas no Estado de São Paulo e a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (abigraf) vêm mantendo diver­ sos contatos com o Escritório do Ban­ co Nacional de Desenvolvimento Econô­ mico (bnde), no sentido de que a in­ dústria gráfica seja também incluída nos benefícios de financiamento conce­ didos pelo estabelecimento creditício, para que o setor possa adquirir novos equipamentos nacionais e estrangeiros, bem como promover a aplicação de suas instalações. Nessas reuniões, os diri­ gentes gráficos têm acentuado a neces­ sidade da remodelação do parque grá­ fico nacional, já que se encontra bas­ tante obsoleto, para fazer face ao desen­ volvimento industrial registrado no País. A indústria gráfica, segundo anun­ ciam, constitui o veículo da evolução cultural e tecnológica de qualqure país, notadamente do Brasil, decorrendo daí a necessidade do reequipamento das gráficas, em todo o seu aspecto de espe­ cialização. Essa reivindicação da categoria eco­ nômica, que sempre estêve à margem de Setembro de 1965

medidas governamentais, é conseqüência do I Congresso do setor, realizado em junho dêste ano, e que reuniu cêrca de mil industriais gráficos. Os empresá­ rios, naquela oportunidade, examina­ ram e debateram longamente os vários aspectos da indústria gráfica brasileira, e hoje, dando prosseguimento às teses e moções apresentadas à diretoria da abigraf, juntamente com o Sindicato da classe, estão tomando tôdas as provi­ dências para instalações de sedes regio­ nais da Associação, em diversos Estados. Escola Outra importante medida que essas entidades estão tomando refere-se à criação de uma Escola Técnica de Artes Gráficas que seria instituída em con­ vênio com o senai e o Ministério da Educação e Cultura. Ainda em plano mais avançado, os dirigentes gráficos estudam também a criação do Instituto Brasileiro de Pes­ quisas Gráficas. Essas instituições se­ riam mantidas por industriais do setor, 2 673


Noticiário

em colaboração com o senai e o mfc, II Congresso visando o aperfeiçoamento da arte Os Srs. Damiro de Oliveira Volpe, gráfica em nosso País. Rubens Amat Ferreira, Pery Bomeisel, Nelson Gouveia Conde e Antônio Fakhani Jr., da Associação Brasileira da Congratulações Indústria Gráfica, estiveram reunidos A família gráfica paulista sente-se ju­ ontem, para examinar vários problemas bilosa pela nomeação do Diretor Presi­ ligados ao setor, como conseqüência do dente do Sindicato da Indústria Gráfi­ certame realizado em Águas de Lindóia, ca no Estado de São Paulo e da Asso­ e sôbre questões relativas ao II Congres­ ciação Brasileira da Indústria Gráfica, so a ser realizado no Rio de Janeiro, em Sr. Theobaldo De Nigris, para, como maio do próximo ano. Os industriais membro, integrar o Conselho do Fundo gráficos paulistas têm participado das de Financiamento da Indústria de Bens reuniões da Comissão Organizadora do de Produção, do Banco do Estado de segundo encontro, e estão entusiasmados São Paulo, e tem certeza de que não com as medidas que já estão sendo to­ só a indústria gráfica como tôda a in­ madas pelos seus colegas da Guanabara, dústria paulista encontrarão nesse órgão para que o certame carioca seja como um defensor intransigente de seus mais aconteceu em Lindóia, coroado de plêno êxito. altos ideais.

2 674

Boletim da lnd. Gráfica


Noticiário

C o m p a n h ia M e lh o r a m e n to s d e S ã o P a u lo - In dú stria d e P a p e l H istó rico e S ín tese d e su a s A tiv id a d e s E m p re sá ria is

A Companhia Melhoramentos de São Paulo —Indústria de Papel comemorou, em 12 de setembro último, três quartos de século de existência. São Paulo era apenas uma província, quando o Cel. Antônio Proost Rodovalho, em 1890, pôs em execução planos e idéias surgidos em 1877. Imbuídos de pioneirismo, instalaram na pequenina Caieiras a primeira indústria de papel no Brasil, enfrentando, na época, inú­ meros problemas e dificuldades. Em 1921, a emprêsa uniu-se à firma Weiszflog Irmãos, de São Paulo, que já gozava de grande reputação como in­ dústria gráfica e prestígio como editora de alto nível. Daí em diante, sob a orientação de Alfredo Weiszflog, abriram-se maiores perspectivas, esboçando, já naquele tempo, a sua atual característica estru­ tural e curva ascencional de desenvolvi­ mento. Adotou-se, então, o lema: “Do Pinheiro ao Livro, uma Realização Me­ lhoramentos”, que bem definiu sua nova fase de trabalho, caracterizada pela for­ mação de vastas plantações de pinhei­ ros, destinadas a assegurar o fornecimen­ to de matéria-prima. Assim, a emprêsa quase conseguia abranger o ciclo da in­ dustrialização do papel: papel, artefatos de papel, artes gráficas e edições. Um trabalho amplo e meticuloso foi desenvolvido no campo da silvicultura. Uma equipe técnica iniciou um traba­ Setembro de 1965

lho que ia desde a seleção de sementes, até a seletividade de essenciais vegetais nativas ou exóticas adequadas à pro­ dução de celulose, abrangendo o apro­ veitamento de terras de cerrado que constituem valiosa contribuição para o reflorestamento nacional. O ciclo agora se completa, passando a Melhoramentos a produzir celulose e pasta de madeira à base de suas reser­ vas florestais. Sob o aspecto de sua completa estru­ tura vertical, justificadora, em termos econômicos e técnicos, do lema “Do Pi­ nheiro ao Livro, uma Realização Me­ lhoramentos”, a emprêsa pode ser apon­ tada como um dos maiores e dos mais antigos empreendimentos industriais criados e existentes no Brasil. A par de suas atividades agro-industriais propriamente ditas, não se pode deixar de levar em consideração a linha de atuação no vasto e completo campo do desenvolvimento cultural do país. Sob a denominação de “Edições Me­ lhoramentos”, as obras editadas pela emprêsa constituem valioso subsídio cultural. A simples enumeração de alguns de seus autores comprova o espírito de sa­ dio e autêntico nacionalismo que sem­ pre inspira sua dinâmica editorial: Rocha Pombo, Visconde de Taunay, Affonso de E. Taunay, Afonso Celso, Oliveira Lima, Oliveira Viana, Capistra2 675


Noticiário

A foto mostra a Diretoria em flagrante especial para o Boletim da Indústria Gráfica.

no de Abreu, Rodolfo Garcia, Erasmo Braga e, dentre os contemporâneos, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, Ta­ les de Andrade, Alceu Maynard Araújo e tantos outros. Em particular, significativas são suas realizações no campo da literatura edu­ cacional e da produção de materiais di­ dáticos, abrangendo todos os ciclos do ensino, a partir do pré-primário. Não se pode deixar de mencionar, o trabalho desenvolvido no setor infantil e juvenil, pois por largo período a emprêsa desfru­ tou a honrosa e nobilitante posição de editora de cêrca de 80% das obras edi­ tadas no Brasil. Obras de elevado padrão técnico, com características próprias de criação artís­ tica, são executadas com desusado rigor: 2 676

catálogos e álbuns; impressos de valores do Estado e sêlos, correspondendo a bi­ lhões de cruzeiros em valor. A título ilustrativo, devemos dizer que à Melhoramentos coube a tarefa de imprimir, por ocasião da epopéia revo­ lucionária de 1932, a “moeda paulista”. A ampliação, cada vez maior, de tôdas suas atividades, assegura à Melhoramen­ tos uma posição de vanguarda, possibi­ litando a ela estimular não só a cultura e a economia nacional como desenvolver um trabalho fecundo no campo social. É suficiente ver os dados que exprimem melhor o que acabamos de dizer. Primeira máquina de papel instalada em São Paulo, em 1891; Silvicultura racional para celulose desde 1925; Fábrica de Celulose em 1943; Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário

Fábrica de Celulose em 1943; Fábrica de Pasta de Madeira em 1954; Sétima Máquina de Papel em 1958; Lignassulfonato “Vixil” em 1959.

Produção em 1964 а ) celulose em pasta de madeira ........ 17 000 000 de quilos б ) Papéis qualificados 25 000 000 de quilos c) Livros ................... 9 000 000 de exemplares Impostos diretos e indiretos recolhidos em 1964. Cr$ 2 076 000 000.

Quadro de empregados Caieiras ................................. São Paulo ............................ Camanducaia (MG) ........... Filial (Rio de Janeiro) .... T otal .................

1 670 752 176 21 2 619

Integração social dos empregados 1 200 casas de moradias, com pequeno aluguel; Ambulatório médico, farmacêutico, odontológieo e obstétrico, inclusive para dependentes; Fornecimento de gêneros alimentícios pelos melhores preços do mercado; Assistência Religiosa; Assistência Educacional; Clubes Recreativos;

Aprendizado Técnico-Profissional em colaboraração com o Senai; Incentivo de atividades agrícolas e criação de animais domésticos, através de comodatos de terrenos já preparados por operações e nive­ lamento; Condição e serviço para coletividade (água, es­ goto, remoção de lixo, conservação e limpeza das vias públicas) sem cobrança de taxas; Plano habitacional de "Casa própria”, em de­ senvolvimento, de acordo com as diretrizes do Banco Nacional de Habitação e em convênio com o sesi (Serviço Social da Indústria);

Política florestal Área reflorestada em ciclo: 6 000 hectares f Eucaliptos, tipo saligna Essências principais Araucária . Coníferas Cunninghamia Criptoméria e outras

Incêndios florestais

Serviço de prevenção calcado nas técnicas mais atualizadas. Cêrca de 400 quilômetros de acervos são limpos, mecânica ou manualmente, no início dàs sêcas. Compreende; a) corpo de bombeiros florestais; b) 5 torres de observação (dia e noite) ligadas por telefonia; c) sistema de rádio-comunicação, inclusive para viaturas especiais; d ) equipamentos leves e pesados (tratores com “bulldozer”, transportados por “carregastudo”, bombas etc.

Economize tempo ganhando dinheiro MÁQUINAS PARA DESTACAR APARAS DE CARTUCHOS E PARA PREPARACAO DE M ATRIZES PARA VINCO f O r ig e m :

ALEMANHA OCIDENTAL

Representante exclusivo para todo o Brasil

S. H. ES K E N A Z 1

TU D O PA RA A S A R T E S G R A F IC A S

Rua Cons. Brotero, 415 Tel. 52-4190

Setembro de 1965

Caixa Postal, 1890 São Paulo, SP

2 677


Noticiário

E cos d o I C o n g re sso

Os reflexos dos trabalhos desenvolvi­ dos durante o I Congresso atingiram Caxias do Sul. A carta, que transcrevemos, nos dá conta de que os gráficos da progressista localidade gaúcha, imbuídos do dina-

mismo e do espírito de iniciativa que dominou todos os congressistas de Lindóia, resolveram criar a — União dos Gráficos Gutenberg. O texto da carta: Caxias do Sul, agosto de 1965

Prezado(s) Sr(s). As Indústrias Gráficas de Caxias do Sul, sabedoras de que a união faz a fôrça e os tempos atuais exigem cada vez mais soluções e atividades, resolveram, de comum acordo, congregar-se numa entidade própria, a qual denominaram, cremos que acertadamente, “união dos gráficos gutenberg”, em homenagem ao grande inventor da tipografia. Tal atitude é uma decorrência dos apelos e insistência do P rimeiro Con­ gresso B rasileiro da I ndústria G ráfica , realizado em Aguas de Lindóia, Estado de São Paulo em junho do corrente ano. Entusiasmados e antevendo já os ótimos efeitos desta atitude e após múl­ tiplas reuniões e francos debates, num ambiente de verdadeiro coleguismo, por votos secretos, foi eleita a primeira diretoria, que ficou assim constituída: Presidente: Paulo Luís Nora Vice-Presid.: Frei Nilo de Segrêdo Secretário: Marcos Antônio Rossi Tesoureiro: Irmão Antônio Ghirighini. A novel entidade deseja e espera contar com o apoio e a colaboração indis­ pensável dos prezados amigos. Somente assim, unidos e solidários, conseguiremos vencer e estaremos dando uma resposta alvissareira ao nosso Primeiro Con­ gresso Nacional, promoção elogiável das Indústrias Gráficas paulistas. Sendo só o que nos oferece no momento aproveitamos a oportunidade para colocar-nos a inteira disposição da classe gráfica brasileira, subscrevemo-nos Atenciosamente Paulo Luís Nora

Presidente União dos Gráficos Gutenberg

2 678

Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário

N e cro ló g io

In M e m o r ia m

A coletivida­ de gráfica de São Paulo foi surpre­ endida pelo sú­ bito passamento do companheiro Antônio Lourei­ ro ocorrido em 17 de setembro último. O extinto era sócio-gerente da Rothschild Loureiro & Cia. Ltda., ten­ do sempre orientado sua vida sob os ditames do direito e da moral. Rendemos nosso preito de saudade ao nobre amigo e apresentamos à sua Exma. Família os nossos pêsames.

A família Gráfica de São Paulo foi domi­ nada por enorme pesar, quando se soube que nosso estimado comp a n h e i r o Salvador Giosa havia silenciado para sempre. O falecido era Diretor da D. Giosa Indústria Gráfica S/A. e da Excelsior Difusão de Livros, deixando, em virtude da vida reta que trilhou, inúmeras e boas amizades. Apresentamos a sua Exma. Família as nossas mais sinceras condolências. O falecimento ocorreu a 18 de setem­ bro do corrente ano.

A. BENEDINI LTDA. C O M É R C I O DE M Á Q U I N A S E M A T E R I A I S L I T O - O f f - S E T IMPORTADORES OFICINA MECÂNI CA

DEPARTAMENTO

TÉCNICOS EM REFORMAS

EM MATERIAIS

ESPECIALIZADO PARA LIT-OFF-SET

MAQUINAS GRAFICAS REFORMADAS COM GARANTIA — FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO ★

Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — São Paulo Fones: 93-4882 — 93-8622 — Caixa Postal 10 096

Setembro de 1965

2 679


ROLOS BOSCOLO A melhor qualidade em rolos para tipografia. Revestimento de cilindros em massa e borracha.

IND. E COM. DE MASSAS E BORRACHAS

M. B.

LTDA.

Rua dos E studantes, 415 - Fone: 35-6982 - São Paulo

Companhia Importadora Gráfica ARTHUR SIEVERS TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS MATRIZ SÃO PAULO Rua das Palmeiras, 239/247 Tel.: 51-9121 - Cx. Postal 1 652 Telegramas SIEVERS 2 680

Filial no Estado da Guanabara Agências nas principais cidades do país. Boletim da lnd. Gráfica


E conom ia O p olítico e a r e a lid a d e E c o n ô m ic a

O grande banqueiro alemão Sr. Hermann Abbs falando aos jornalistas após a sua visita ao Brasil, não escondeu sua confiança no futuro do país, dando ên­ fase ao acerto da política econômica e financeira do govêrno brasileiro que na sua opinião desperta tôda confiança nos altos círculos das finanças internacio­ nais. O Sr. Lincoln Gordon, embaixa­ dor dos Estados Unidos no Brasil, em declarações feitas aos jornais paulistanos quando aqui estêve para visitar a Bie­ nal, assegurou que até o fim do pre­ sente ano grandes investimentos de fir­ mas americanas serão feitos em nosso país, dado que após vários estudos e pla­ nejamentos, essas emprêsas chegaram à conclusão de que o país entrou no re­ gime de uma economia sadia, justifican­ do-se o interêsse cada vez maior dos ca­ pitais de fora. O Sr. Kazue Kitagwa que chefiou uma das mais representati­ vas e categorizadas missões de homens de negócios japoneses que já nos visita­ ram, realmente o “top” do capitalismo nipônico, manifestou sua impressão fa­ vorável quanto aos resultados já alcan­ çados pela rápida recuperação da eco­ nomia brasileira. Vemos assim três manifestações nestes últimos dias de homens representativos de economias diversas, mas tôdas acor­ des num diagnóstico favorável sôbre o esforço que estamos realizando para pôr nossa casa em ordem. Os grandes jor­ nais do mundo inteiro, de um modo Setembro de 1963

geral, vêm-se pronunciando igualmente favorável ao nosso país. Ainda agora o Time de Londres, sempre tão severo em relação ao Brasil, proclama “O êxito da luta do govêrno brasileiro contra a inflação” Um ano e quatro meses após a Revolução — escreveu — as diretrizes econômicas do govêrno Castelo Branco continuam o curso previsto e a taxa de inflação baixou à metade da registrada nos tempos de Kubitschek”. Se deixarmos de lado tais enuncia­ dos de pessoas e de órgãos insuspeitos que não têm nenhum motivo para serem agradáveis ao Brasil, vejamos alguns da­ dos recentes que a imprensa publicou sôbre a situação do momento, elabora­ dos por entidades sôbre os quais não pode pesar nenhuma eiva de suspeição. Referimo-nos particularmente à Funda­ ção Getúlio Vargas. Conquanto sejam ainda preliminarmente os dados dispo­ níveis para a avaliação da atividade eco­ nômica do país na primeira metade do ano corrente, são inequívocos os sinais de recuperação do ritmo de progresso, comparativamente ao primeiro semestre do ano passado. A confirmarem-se as es­ timativas que foram efetuadas nos prin­ cipais setores da vida econômica nacio­ nal, o ritmo de progresso do país terá alcançado 5% no primeiro semestre de 1965. Ainda de acordo com essa presti­ giosa entidade, a elevação do custo de vida na Guanabara, nos sete primeiros meses do ano em curso, foi de 34,4% 2 681


Economia contra 54,2% em idêntico período de 1964. O Prof. Helio Schlitler, diretor do b n d e , assegurou que deveremos atin­ gir, até o fim do próximo ano, uma taxa de 7% de crescimento só conseguida anteriormente em 1949 e 1960. É um resultado realmente notável ocorrido em tão pouco tempo, e dadas as circunstân­ cias que atravessamos e estamos ainda atravessando. Se cotejarmos pronunciamentos tão expressivos, opiniões de órgãos brasilei­ ros e de fora do país de gabarito técnico indiscutível, muitos dêles baseados em dados irrefutáveis, com o que assoalham certos homens públicos, ficamos estarre­ cidos. Para alguns dêles estamos cami­ nhando a passos de gigante para o caos, tudo está errado, a política de comba­ te à inflação é um fracasso, o país está à beira do famoso abismo e assim por diante. Os que dizem essas coisas são homens irresponsáveis, políticos incons­ cientes apenas interessados em estabele­ cer a confusão, criar manchete nos jor­ nais, enfim buscando apenas a evidên­ cia, fazer cartaz, estar na ordem do dia ? Ao contrário muitos detêm pesadas res­ ponsabilidades à frente de partidos, são possuidores de mandatos populares e até se encontram à frente de Estados dos mais progressistas e desenvolvidos do país.

Não obstante tudo isso, não hesitam em emitir juízos que não têm apôio na realidade, confundindo e desorientando a opinião pública. Esta tem o direito de esperar, pelo menos de certos figu­ rões da política, um mínimo sequer de amor à verdade. Não é isto, porém, o que vem acontecendo para grande des­ prestígio dêsses elementos que falam em nome de um regime do qual se su­ põem arautos mas na verdades o desservem e desmoralizam, pela incapacidade que revelam, no exercício do múnus pú­ blico, de evidenciar fatos, realidades que honestamente não poderíam deixar de reconhecer. Por outro lado, e não me­ nos nocivos que aquêles, há os que por aulicismo, sabugismo ou coisa pareci­ da, acham que está tudo azul, vivemos no melhor mundo, o govêrno detém tôda a sabedoria, não é possível contra­ dizê-lo ou contrariá-lo. Como se dizem os legítimos representantes do povo e em seu nome pretendem falar e agir re­ sulta que a massa não recebe dêsses ele­ mentos uma imagem exata e correta do que está ocorrendo. É uma desfiguração da verdade, tanto num como noutro caso, que amplia e aprofunda a descon­ fiança do homem da rua pelos que exer­ cem múnus públicos por representação popular. H umberto D antas

Homenageie seu dia, colocando no seu calendário o dia 24 de junho em vermelho.

2 682

Boletim da Ind. Gráfica


Clínica Gráfica A seleção correta das tintas de impressão como fator de aumento de produtividade por A ntônio P restefelipe N eto

Uma análise do custo de impres­ são realizada na metalgráfica de R enner H errmann S/A. revelou que as tintas empregadas corres­ pondem a 3,87% do custo total de fabricação. Numa tipografia que nos permitiu realizar um estudo se­ melhante, chegamos à conclusão que a tinta não alcançava 3% do custo dos materiais. Diversos em­ presários gráficos entrevistados nos deram informações semelhantes. A percentagem de 7% foi a mais alta contribuição das tintas no custo, as­ sinalada em tôda a amostragem. Apesar de participar numa pro­ porção muito baixa da composição do custo de um impresso, a tinta é um dos fatores que condicionam em alto grau a qualidade dos tra­ balhos gráficos. A qualidade do impresso é fun­ ção de diversos fatores como tinta, papel, matriz (entendendo-se aqui clichê, chapa litográfica e simila­ res), habilidade do impressor, ca­ Setembro de 1965

racterística do processo de impres­ são utilizado, tipo de impressora e uma série de outras variáveis. Po­ de-se, entretanto, afirmar, sem re­ ceio de errar, que a tinta e o papel são as variáveis mais significativas para determinar-se a qualidade de uma impressão. É ponto pacífico que a utilização de tintas distintas pode alterar subs­ tancialmente o aspecto geral do im­ presso. Por êste motivo, é que se torna imperiosa uma seleção mais acurada das tintas de impressão. Os critérios de avaliação puramente monetários perdem todo o sentido quando se considera a pequena par­ ticipação dêste item no custo e a enorme repercussão que êle tem no valor do produto acabado. É nossa sugestão que, ao solicitar o fornecedor uma tinta, uma série de esclarecimentos sejam prestados para que se possa entregar à emprêsa gráfica a tinta mais adequada e a cada caso. 2683


Clínica gráfica

O primeiro dado que deve ser fornecido é sôbre o processo de im­ pressão que será utilizado, bem co­ mo o tipo de impressora que reali­ zará o trabalho. Existe uma variedade muito grande de tintas de impressão no mercado. Cada processo de impres­ são requer uma qualidade de tinta diferente. Algumas variedades não permitem adaptação a outros pro­ cessos. Assim, as tintas tipográfi­ cas não devem ser utilizadas para litografia ou rotogravura e, ainda que possam ser utilizadas em tipo­ grafia, não devem as tintas litográficas ser empregadas em rotogra­ vura. Dentro do processo de impressão, deve-se esclarecer qual a variante a ser utilizada. Assim, em litografia pode-se solicitar uma tinta especial para máquina plana ou um produ­ to para “off-set”. Uma indicação mais precisa e mais valiosa seria a indicação da máquina impressora, sua capacidade ou tiragem. Uma impressora “offset” de alta rotação vai requerer uma tinta de alta con­ centração de pigmentos e uma boa fluidez para poder se distribuir com uniformidade pelos rolos. Em todo caso, estas exigências serão muito maiores do que se formos utilizar uma m áquina plana de baixa ro­ tação. A segunda informação importan­ te para o fornecedor de tintas é a natureza do substrato a ser impres­ 2 684

so. Conforme o tipo de papel, car­ tão, fôlha de flandres, plásticos, ce­ lofane, tecido, etc., deve-se utilizar tipos de tintas diferentes. É sempre interessante entregar ao fabricante de tintas uma amostra do papel a ser impresso. Uma mes­ ma tinta aplicada sôbre papéis di­ ferentes pode apresentar: tonali­ dades diferentes (principalmente se a tinta fôr transparente), secatividade diversa, brilho e adesão. No papel o fabricante de tintas exami­ na as seguintes características: ca­ pacidade de absorção, resistência ao “tack” (liga ou pegajosidade da tinta) e tonalidade. De posse dêstes elementos, o colorista pode adaptar a tinta à tonalidade desejada e o formulador consegue indicar um produto que tenha boa secatividade, adesão e o brilho possível; en­ fim, que apresente uma impressão nítida sem que as fibras do papel sejam arrancadas. A terceira série de dados necessá­ rios à elaboração de uma tinta exa­ ta para um determinado trabalho é relativa à natureza do mesmo. Assim, o formulador deve saber qual a seqüência das côres que se­ rão impressas para ajustar a liga das tintas. Se a impressão não fôr rea­ lizada tôda no mesmo dia, deve-se tomar providências para evitar o defeito chamado “cristalização”. A natureza especial do impresso deve ser conhecida. Assim, tintas resistentes à luz devem ser empre­ Boletim da Ind. Gráfica


Clínica gráfica

gadas em “out-doors” e em impres­ sos que sofrem exposição à luz. As tintas que serão empregadas nas embalagens de sabões e sabonetes, detergentes, banha, manteiga, mar­ garina etc., devem ser resistentes ao conteúdo. Também o fato do impresso ser envernizado ou não, é relevante. Quando se tratar de verniz solúvel em álcool, não se deve utilizar tin­ tas com pigmentos que “sangrem” neste solvente. Como se vê, as variáveis, que con­ dicionam o formulador, existem em grande número. Nota-se atualmente, uma falta de comunicação entre a indústria gráfica e o fornecedor de tinta. A conseqüência deste fato é que boa parte dos defeitos da impressão tem origem no emprêgo inadequado das tintas de impressão. Existem algumas razões que impedem uma comunicação maior entre consumi­ dor e produtor: Primeira: não seria prático com­ prar tintas especiais para cada tra­ balho. Os compradores ficariam assoberbados de trabalho e os forne­ cedores não poderíam atender to­ das as solicitações; Segunda: Uma vez que o “ser­ viço” de assistência técnica dos fa­ bricantes é ainda incipiente, os impressores desenvolveram uma técni­ ca de adaptação, para cada caso, das “tintas de linha”, pela adição de Setembro de 1965

produtos auxiliares. Esta adapta­ ção, apesar de muito empírica na maioria dos casos, é que tem man­ tido a indústria gráfica no nível de razoável eficiência em que se en­ contra atualmente. É a capacidade de improvisação do brasileiro que transparece mais uma vez. Não é, entretanto, a situação ideal que to­ dos nós desejamos. Terceira: Os estoques de tintas ficariam muito pouco flexíveis. Ca­ da tinta estocada poderia ser utili­ zada somente num determinado trabalho, que, inclusive, poderia não mais ser repetido. As conclusões a que se chega são as seguintes: é necessário fornecer aos impressores elementos seguros para que possam adaptar as tintas de linha às variadas situações que se encontram no trabalho diário das gráficas. R enner H ermann S/A., através do seu serviço de assistência técni­ ca, tem distribuído tabelas que in­ formam sôbre os efeitos que cada tipo de produtos auxiliares exerce sôbre a tinta. Quanto as tintas utilizadas em trabalhos que se repetem continua­ mente e os trabalhos que saem fora da padronização, recomendamos que o serviço de assistência técnica seja consultado para obter-se uma solução mais adequada. É reco­ mendável também que os compra­ dores da indústria gráfica sejam 2685


Clínica gráfica

alertados para aspectos outros que peramos, com a cooperação dos em­ presários das indústrias gráficas, o da simples análise de preços. São os seguintes os critérios que fazer com que esta época seja alcan­ devem ser considerados na aquisi­ çada no Brasil o mais brevemente possível. ção de uma tinta: agora de produtivida­ 1. °) Pêso específico — O que sede,Tratando parece-nos que todos concorda­ consome sempre numa impressão é rão que o principal a atin­ seu pêso. Por esta razão, o preço gir numa gráfica é oobjetivo de fazer com da tinta por quilo dá uma falsa que o papel (a fôlha de flandres ou idéia sôbre sua economicidade. A qualquer outro substrato que este­ comparação deve ser feita sempre ja sendo impresso) circule no me­ entre os preços de volumes idên­ nor espaço de tempo possível, apre­ ticos das tintas concorrentes. sentando um trabalho de qualida­ 2. °) Fôrça de tingimento e/oude, ao menor custo. Vamos abordar poder de cobertura — Na fabrica­ apenas aquêles tipos de tintas que ção das tintas de impressão podem são produzidas por R enner H errser acondicionadas cargas para di­ m ann S/A., com o “know-how” de minuir o seu custo. As tintas trans­ Sinclair and Valentine, e que po­ parentes devem ser testadas quanto dem contribuir para a melhoria da a sua fôrça de tingimento. As tin­ produtividade das tipografias e li­ tas opacas podem ser testadas em re­ tografias. No breve espaço de tempo de lação ao seu poder de cobertura e também em relação à sua fôrça de que dispomos, não encontramos ou­ tingimento. tra maneira mais objetiva de dis­ Uma vez realizados êstes testes, cutir certos aspectos fundamentais verificar-se-á como é anti-econômi­ sem citar nominalmente os produ­ co o emprêgo de tintas “baratas”, tos de nossa fabricação. Isto não principalmente se levarmos em con­ significa desconhecimento da exis­ ta a pequena participação no custo tência de bons produtos de outros da impressão e as perdas de tempo fabricantes, nem tentativa de ferir e materiais que causam o emprêgo os aspectos éticos que norteiam êste conclave. de produtos inferiores. No futuro, a ampliação do mer­ Trataremos, em primeiro lugar, cado, o aprimoramento do pessoal do problema do tempo de secagem. técnico, a concorrência entre os for­ É óbvio que quanto mais rá­ necedores, nos conduzirá à assistên­ pida fôr a secatividade da tinta, cia técnica integral, como já existe tanto mais favorecido fica o nosso nos países mais desenvolvidos. Es­ objetivo de melhoria de produtivi­ 2 686

Boletim da Ind. Gráfica


Clinica gráfica

dade. R enner —S. V. fabricam, no recomendado para as tipografias Brasil, os seguintes tipos de tintas: onde a espessura de tinta é muito maior, existindo a necessidade de Tintas Tipográficas uma secagem em profundidade. Tintas Offset Normais O Secante Manganês SM-52 tem Tintas Zephyr uma ação que é intermediária en­ Tintas Dynaset tre os dois primeiros. É especial­ Tintas Heat-set Off-set mente recomendado para trabalhos Tintas para Folhas de Flandres de folicromia nas côres que serão Tintas Brilhantes (Tipo-Lita) sobre-impressas com outras côres. e mais algumas variedades de tin­ A secagem, catalizada por êste tipo tas especiais, como Tintas Carbono, de secante, forma filme capaz de Tintas para Papelão Corrugado aceitar nova impressão, indepen­ etc. . . dentemente do tempo que decorrer As tintas “offset” normais são entre uma côr e outra. Também é tintas clássicas à base de óleos de o secante recomendado para tintas linhaça polimerizados a viscosida­ para folhas de flandres. des adequadas, em formulações perOs secantes são, portanto, produ­ feitamente balançadas. O veículo tos que auxiliam qualquer campa­ destas tintas seca especialmente por nha de melhoria de produtividade, oxidação e polimerização. É neces­ dependendo a maneira de aprovei­ sário, portanto, a presença de oxi­ tá-los para êste fim apenas do co­ gênio e tempo para que esta reação nhecimento de suas características se p r o c e s s e , transformando o (vantagens e limitações). veículo de líquido em sólido. Esta As tintas produzidas por R enner reação é acelerada pela adição de H errmann S/A., salvo algumas secantes. Os secantes têm sua efi­ tintas especiais, fornecidas sem ciência e característica determina­ secante. Isso temsãocomo vantagem das pela percentagem de metal e uma vida mais longa do produto no por sua natureza. Assim, o Secante almoxarifado. A tinta não engros­ Cobalto SM-51 provoca uma seca­ sa, não endurece nem foma “gel” gem superficial muito rápida, sen­ irreversível. do, portanto, recomendado para O secante deve ser adicionado tintas “offset”. conforme as características do tra­ O Secante Chumbo SM-53 é um secante mais lento, catalizando mais balho. Em litografia, a regra geral con­ a reação de polimerização do que a de oxidação. Sua ação principal siste na adição de Secante Cobalto se faz mais em profundidade, sendo SM-51 na proporção de 1%. As Setembro de 1965

2 687


Clínica gráfica

tintas pretas podem receber uma adição de 2% do mesmo secante. O secante deve ser adicionado de preferência no dia anterior ao da utilização da tinta. Isso facilita a sua dissolução no seio da tinta, au­ mentando a sua efetividade. Al­ guns pigmentos, como o Negro de Fumo, absorvem o secante na sua superfície, deixando o veículo da tinta sem catalizador. Esta absor­ ção é quase completa depois de um ou dois meses. Por êste motivo, é recomendável a preparação de tin­ ta numa quantidade que possa ser consumida em pouco tempo. As tintas tipográficas, como são impressas numa espessura maior, necessitam de uma mistura de secantes cobalto e chumbo (Secante Tipográfico SM-54). Nestas tintas a adição de secante pode ser maior do que nas tintas litográficas. Em qualquer circunstância, a adição de secante nunca deve ul­ trapassar 5%. Percentagens maio­ res têm efeito negativo, retardando a secagem em lugar de acelerá-la. Em “offset”, uma quantidade mui­ to grande de secante facilita a emulsificação da água e tinta, pro­ duzindo o fenômeno que os impressores denominam de engorduramento da chapa. As tintas Dynaset constituem uma das últimas conquistas no sen­ tido de se obter impressões de qua­ lidade num intervalo de tempo me­ nor. O veículo destas tintas seca 2 688

principalmente por evaporação. A evaporação torna-se franca apenas quando a tinta se encontra impres­ sa no papel. Na máquina, o produ­ to é estável e de fácil utilização. Não se torna necessário retirar a tinta da máquina quando decorre­ rem intervalos muito grandes du­ rante a impressão. A adição de sol­ vente nos rolos redissolve a tinta que porventura tenha ressecado. Os rolos ficam com uma durabilidade muito maior, pois não existem com­ ponentes na tinta ou no solvente que os prejudiquem. A secagem mais rápida e a nitidez no impresso fazem com que os pigmentos apre­ sentem suas côres com tôdas suas características peculiares realçadas. Apenas uma pequena parcela do veículo penetra no papel; o restan­ te fica na superfície, aglutinando firmemente as partículas de pig­ mento. Tôdas estas vantagens se realizam com um aumento de custo unitário de tinta muito inferior à diminuição do custo de impressão que elas representam. As tintas Zephyr e Tipográfi­ cas Renner constituem produtos com qualidades e secatividade in­ termediárias entre as tintas Dynaset e Normais. Parte do veículo seca por evaporação e parte seca por oxidação e polimerização. As tintas Heat-set Off-set são tin­ tas especiais para impressões, isto é, para impressoras de alta rotação (Webendorfer, Levey Press), ali­ Boletim da Ind. Gráfica


Clínica gráfica

mentadas por bobinas de papel e providas de um dispositivo de aque­ cimento que seca imediatamente os impressos. Imprimindo entre 10 e 18 mil impressões até a 10 côres, êstès equipamentos oferecem para grandes tiragens uma produtivida­ de excelente. As impressões com brilho cons­ tituem outro extremo desta varie­ dade imensa de problemas que a indústria gráfica deve solucionar. Compreendem, geralmente, peque­ nas tiragens que requerem papel e tintas especiais. O papel deve ser o menos absorvente possível e a tinta deve ser formulada para secar na superfície do papel. As tintas brilhantes de nossa fa­ bricação são formuladas de maneira que a maior parte do veículo for­ me, quando em contato com o pa­ pel, micelas cujo diâmetro médio seja superior aos dos microporos do papel. Desta maneira existe na su­ perfície um excesso de veículo que recobre completamente as partícu­ las de pigmento. A superfície im­ pressa forma então um filme contí­ nuo que reflete a luz produzindo brilho. Também neste caso a pro­ dutividade é função da escolha ade­ quada das matérias primas (papel e tinta) e do conhecimento do sis­ tema específico de impressão. Outro aspecto, além da secatividade, onde as tintas têm efeito di­ reto sôbre a produtividade das grá­ ficas, refere-se à sua concentração. Setembro de 1965

Como se citou anteriormente, na composição das tintas pode-se adi­ cionar cargas. As cargas em geral tem como função diminuir o preço. Algumas vêzes são empregadas tam­ bém para conferir ao produto algu­ ma qualidade reológica essencial à sua utilização. Como as cargas ou “extender” não têm poder de co­ bertura nem fôrça de tingimento, sua adição tem como resultado di­ minuir estas qualidades das tintas, na medida em que elas entram na sua composição. A utilização destas tintas de me­ nor custo é um fator negativo de produtividade. Como a tonalida­ de não pode ser alcançada com uma espessura de tinta, o impressor é obrigado a abrir mais a tinteira. A impressão passa então a sofrer uma série de contratempos: acumula­ ção nos rolos, chapas ou clichê, falta de nitidez. Em “offset” a tinta mistura-se com a água. Numa tiragem muito grande a chapa fica “engordurada”. Como a camada torna-se muito espêssa, aparecem problemas de se­ cagem. A impressão mancha o verso da fôlha seguinte. Conside­ rando que a participação da tinta no custo do impresso é tão baixa, não existe razão para sofrer tôdas estas dificuldades. A utilização de tintas concentra­ das com pigmentos puros é cami­ nho certo para uma produção ra­ cional, contínua e de qualidade. 2 689


3

tn K o u ■» ◄ > P3 a co CQ O

o T J

o

H

0

*

CQ ~

cã k

cã k

cã k o

3 k O

'3

"9

'Õ J

E - g ^

3 <o

0 .2 »sã u 3 .3

g - | - < S O 3 •3 d_ 3 .3

< Z <K

9 0 o

'9

G

•§

g

S

£> O a> 3 cã

a (-i 0) Ph

I

p

a «

a> u a» 3

® a

a k 3 Ph

k

cã k o jg "2

"3h

O çj

3 3 3

§ O a

S E C A G E M

1 3

^o>

ã

ã

ã

I

3

j>

a 0)

8 2

s a 3

a 3 3

o a

o3

5

s

i

a

N O

» is 2 o a a s * .

g

3

3 O a

a

e 3

cã 'g o « 3 O &, ^

i

a

s

a

o

ã

-3

3

3

o 0»_ 3 cã sã 3 g bC

M *3 a

a

3 3

3 3

a

a a k

3 m

< S H «1

2

p

o 3

g p

cã b í) 3 O

cã -k 3 0)

3 -k 3 <D

e 3

a .3 c

<

n3

2 lã k t» © 3

*5 .2

o

a = s 03

I o

O V a> 3 3

p

£

o» o a) 3 3

3 O jg

,

cã k O 33

a» k

'3 H _4 3 . 9 3 CQ 2 s o N3 ‘ ■“ " 3 "H* n o ® W k o)

3 O jg

a a

o ü OJ 3

3 O 0) - k

H k D

'ã

3

2

•S

ã

3

i

a

3 k O jg

"9

3 k O jg

§

§

cã -k 3 <U

3 -k 3 a>

'5

*3 3

’3 3

a 3 cã

a 3 cã

8

ã

<D 3 g k O a

3 T 3 k 3

3 T J k 3

0) k

lí k

O »3 3

O (3 3

O «3 3

§

3 -k 3

3 d g

° -g 3

a 3 3

a 3 3

©

3 i

L a a 5

â a 3 3

p

P

cã -k

5

3

.a o

.CQ

.a o

CQ

CQ

3

9

3

.2 *3

a

a

a

a

a

a

3 3

3 3

OJ u o 3 cã

-k 3 0)

cã b£ 3

<D 3

3

a

a

j j j

p

(D Oh

o

p

ã

a

a

3 3

3 T 3 k 3 0> k

,

8

a

2

1

ã

a>

9

3

P

p

a k

.2 3

d

k 3

k 3 O

.CQ

.QQ

*3

3

a

a

a

(D O O) 3 3

o 0) 3 3

a k d> d

<D d

O 9 H O a o .g 3 a

-k k 3

0) 3 3

2 3

e

|

p

p

i

â

p

P

o> o

-k 3 0)

g

a

3 bC 3

a k O) d

3

R

3 3 tO

<D

a

s

cã -k

cã ■ k 3

3

9 k 0) *

cã b í) 3 O

3

s ^ m 3 “

a

3 cã

a

í>

o *3 3

a 3 cã

3 3

3 3

3 3

a

d

cã a a

S

a

O 3 k 3

a

<u

P5 O ü

'3 3 •2

2 p cã T 3 k cã -k O» k

a

£

'5

a o? OJ - k bC 3

O a

o

3 ° a

2 s

» CQ

o

a a

o

O »3 3

a

O cã -k 3 a>

k

‘3 3 •§

z i

cã 'V k cã

a k 0>

2 2

3 ^

1 O) — ■ <D k . rrt

<

P

O «*< a c» a «< fc a 5;

a

a» o 9 3

0) *3 3

p

V S

‘5 a

p

3 2

k a

2 c

O

O

O u

3 k O -3

c o

=3 ^

<D

“ 4) 03 l í " 3 *■ *

o

P E N E T

a p

3 <x>

3 3

2 3 3

a k d

3 u

3

J p

a

a

«í

*3 k <ü >

2 690

a> >

*3 k <v >

*3 k o >

3 9 j>

o m

O m

o

L d e

<D k 3 <u >

•3

'e r v id i

L e i

!>• a

-k V -1 7

-5

T ip o .N

r-H

T

-3

- i

T ip o

T

-0 0 T

NJ

*3

(D -k

cã k bC

* N

cã h3

te

o

3

O

kl bC

b í)

bC °

o

T ip o

O iS 'c ã

T

o 'c ã

T ip o

C A R A C T E R Í S T I C A S DOS P R O D U T O S A U X I L I A R E S

i

3 2

CQ "w 0)

a > __ o 'H 0 )

a

03 g * 5 cq

tó 'c ã

CQ QQ

oj O

0) •k 3 D

u m

o 3 cr

a o a> o

0) ç o *f o

i O) a (D

<D -k

2

<U ^ I

a

3 k o

S

^

d

.2 ’2 k O)

.2 ’2 k

^

>

>

3

2 o 3 H -o OJ CN

O -k 3 T 5 O

«

«

d m

05 O 05 rH d m

U i • O

.2

QQ

2

-g

3 -k CQ

3 -k CQ

3 -k

ü

d

d

d

§ >

Boletim da Ind. Gráfica


Clínica gráfica

Resumindo, sugerimos que em Ültimamente as condições gerais relação a tintas de impressão se re­ do país tem alterado profundamen­ comende: te a situação da indústria de tintas gráficas. A maioria das matérias 1) Sempre que possível, um maior con­ primas que eram importadas são tato entre o fabricante de tintas e o consumidor, esclarecendo-se as con­ agora produzidas no Brasil. Algu­ dições em que esta matéria prima mas dificuldades surgiram para a fabricação de pigmentos orgâni­ será utilizada; 2) que se utilize critérios técnicos na cos, porém, já foram superadas. Estamos consumindo, atualmen­ seleção dos produtos; 3) que, enquanto a indústria de tintas te, pigmentos de fabricação nacio­ nacional não estiver capacitada a nal que apresentam um padrão de fornecer serviço integral, se forneça qualidade que se iguala aos melho­ aos impressores treinamento e forma­ res existentes nos países desenvol­ ção tecnológica que os habilitem a vidos. adaptar as tintas de linha a peque­ É nossa convicção que entrare­ nas variações em tôrno de sua uti­ mos numa fase de desenvolvimen­ lização principal; 4) que, sempre que o objetivo fôr uma to racional, mais realista e segura, melhor produtividade, se utilize tin­ que conduzirá a indústria gráfica tas adequadas, de secagem rápida e brasileira à posição de liderança que ela merece. alta concentração.

MÁQUINAS GRÁFICAS e

Materiais

para

Offset

Para vender ou comprar consultem

R. G A R C I A Dispõe sempre de bons negócios em carteira Telefone

Setembro de 1965

8-8420 —

São

Paulo

2 691


FABRICAMOS: S

0

Rua Antonio Joテ」o, 218 Caixa Postal 1161 Tel.: 30-6142

RIO DE JANEIRO Rua Sテ」o Joaquim, 4 96 Tel.: 34-6785

Sテグ PAULO

2 692

Boletim da Ind. Grテ。fica


Jurisprudência D e c is õ e s d o T .S .T . e T .R .T .

Anotações da carteira profissional Fazem prova do contrato de trabalho, inclusive para efeito de previdência so­ cial. (T.R.T. - S.P. 1 134/63 - D.J.G. de 28-5-65, apenso, pág. 196).

As emprêsas que já concediam uma gratificação por ocasião do Natal pode­ rão compensá-la com a gratificação da lei 4 090/62. (T.S.T. - R.R. 3 908/64 — D.O.U. de 9-7-65, apenso, pág. 247).

Contrato por prazo determinado Os contratos a prazo certo podem ser celebrados independentemente da espé­ cie do trabalho, isto é, tanto para os cargos técnicos, simples auxiliares ou, mesmo serventes e trabalhadores em ge­ ral. (T.S.T. - R.R. 2 340/64 - D.J.G. de 27-7-65, apenso, pág. 239).

Consignação em pagamento A consignação em pagamento é de ser apreciada pela própria Junta de Conciliação e Julgamento, perante o qual foi proposta. (R.O. 1 555/63 — D.J.G. de 4-6-65, apenso, pág. 205).

Remuneração As férias devem ser pagas na base sa­ Salário-família larial da época em que o empregado fêz É da competência da Justiça do Tra­ jus as mesmas. (Ac. 4 762, de 12-10-64, balho a apreciação de controvérsia do T.R.T.) Texto não publicado. quanto ao pagamento do salário-famí­ lia. (T.S.T. - R.R. 3 251/64 - D.J.G. de 2-7-65, apenso, pág. 240). Auxílio-enfermidade Pagos os 15 dias iniciais, não está o Afastamento de empregada empregador obrigado a novos paga­ em virtude de auxílio maternidade mentos, com base na mesma doença, intervalo de alta inferior a 60 dias. É computado o tempo de afastamento, com (T.S.T. - R.R. 5 752/63 - D.J.G. de como de serviço efetivo, para todos os 28-5-65, apenso, pág. 195). efeitos legais. (R.O. — 1 547/63 —D.J.G. de 2-7-65, apenso pág. 242). Adicional-periculosidade Gratificação de Natal Pago em função de trabalho não even­ O contrato de trabalho por prazo de­ tual, nas condições que o informam le­ terminado, cujo término ocorre antes de galmente é computável para o cálculo dezembro, não tira ao empregado o di­ das indenizações legais, inclusive férias, reito ao 13.° salário proporcional. aviso-prévio e remuneração do repouso. (T.S.T. - R.R. 4 907/64 - D.J.G. de (R.O. 2 368/61 - D.J.G. de 2-7-65, apen­ so, pág. 241). 23-7-65, apenso, pág. 265). Setembro de 1965

2 693


A

impressora ideal para o para o

TIPÓGRAFO LITÓGRAFO

OFFSET OU // LETTERSET" (*)

Papel máximo 40x57 cm Papel mínimo 12,5x15 cm Peso líq u id o 2 .5 0 0 kg

NOVA

HEIDELBERG com o Formato id e a l:

5.500

com a velocidade id e a l:

40x57

cm

impressões por hora

P a ra serviços de a lta q u a lid a d e - Tintagem excelente - M anejo fácil e seguro - Construção com pacta, robusta e pesada, garantindo a velo­ cid a d e e o bom funcionamento por muitos anos - E com as carate rísticas exclusivas das M á q u in as H e id e lb e rg , ap ro vadas m ilhares de vezes. (*) A nova denom inação para oííset sêco ou im preisão indireta de ch ap a em relevo.

Distribuidores exclusivos para todo o Brasil :

. A .

-

M Á Q U I N A S E M A T E R IA IS G R Á F IC O S

Rua dos Bandeirantes, 398 - Tel.: 37-4639 - C. Postal, 3855 - End. Teleg.: "FUNTIMOD" - S. PAULO Filiais: RIO DE JANEIRO

PÔRTO ALEGRE

RECIFE

.

CURITIBA

T ip o s : Kab el Meio Preto Esp ecial e G rifo, da FU N TIM O D .

BELO HORIZONTE


Guia da Indústria G ráfica ACABAM ENTO, M áquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. A N ILIN A, M áquinas e E quipam entos p ara im pressão a Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. BOLANDEIRAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CAIXAS DE PAPELÃ O, M áquinas p ara fa­ bricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CARIMBOS DE BO RRA CH A , Prensas p ara fabricação de Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CA RTU CHOS, M áquinas p ara destacar ap a­ ras de S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. C A U TC H U T, p ara offset e outros fins A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. CAVALETES E CAIXAS T IPO G R Á FIC A S Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CELOFANE, M áquinas e equipam entos p ara im pressão de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Setembro de 1965

CHEQUES, Tintas de segurança infalsificável, para

Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223.

CILÍNDRICAS, Impressoras Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

CLICHÊS DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

COLAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

COPIAR, Prensas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

COPIATIVA, Tinta

Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70 8223.

CORTE E VINCO COSTURAR LIVROS, Máquinas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

DOBRAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

2695


DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para

FOTOLITO, Máquinas e equipamentos para

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamen­ tos para

G U IL H O T IN A S Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. G RA M PEA R , M áquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. H E ID EL B E R G , R epresentantes: Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. IM PRESSÃO, M áquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. ÍN D IC E , T esouras e m áquinas Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 - Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. M ETA IS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. M INERVAS G U A RA N I Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. O FFSET PLANAS E R O TA TIV A S Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVELOPES, Máquinas para fabricação de

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVERNIZAR, Máquinas para

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

ESTEREOTIPIA, Máquinas e equipamentos

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.

ETIQUETAS EM RELÊVO, Máquinas para fabricação de

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas)

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

FITAS ADESIVAS

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

2 696

Boletim da Ind. Gráfica


DELEGADOS 1 — Nehemy Aidar-Indústria e Comécio S/A.

Rua Monsenhor Rosa, 2-A Fone: 2943 Nome do Diretor: N agib A id a r F ranca — Est. de São Paulo.

2 — Gráfica Flernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1 544 Fone: 386 Diretor: Adarue H e rn a n d e s Acede. Bragança P aulista — Est. de São Paulo. 3 — Comercial e Editora Gráfica S. Vicente t Ltda.

Rua Martim Afonso, 474 Fone: 2041 - 2525 Gerente: F ernando M artin s L ic h t i SÃo Vicente — Est. de São Paulo.

4 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José A ugusto Q u erid o T aubaté — Est. de São Paulo. 5 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: V alentin B ra n d in i Adamantina — Est. de São Paulo. 6 — Gráfica Rio Branco

Rua Rio Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João A lv e s da Costa L ins — Est. de São Paulo.

7 — Tipografia Paulino Rua Dr. Quirino, 1 234 Fone: 9-3696 Diretor: E r n a n i P a u lin o Campinas — Est. de São Paulo. 8 — Gráfica Bandeirantes Ltda.

Praça da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: A ffonso Franco Santos — Est. de São Paulo.

9 — Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Santa Rita, 1 023 Fone: 789 Diretor: G ild o G u a rn ie ri Itu — Est. de São Paulo.

2698

Boletim da Ind. Gráfica


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SAO PAULO

Serviços prestados pelo

Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados

R ed a çã o e A d m in istração

Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria)

*

D iretor resp onsável

Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas Aos sábados não há expediente

R ed a çã o

D r. João D alla F ilho

SÃO

Dr. João Dr.

PAULO

Secretaria

D alla F ilho

Antônio F akhany Jr . Capa Desenho: J ordan

Impressão: C olum bia S. A. — A rtes G ráfica s Composto e impresso nas oficinas da S ão P aulo E ditora S. A. *

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Diretoria Presidente P ed ro A lb e rto G risólia — l.° Secretário R ic h a rd C ivita — 2 .° Secretário D am iro d e O liveira V o lp e — l.° Te­ soureiro N e lso n G o u v e ia C o n d e — 2 .° Tesoureiro P e ry B o m eisel — Diretor de Relações Públicas Suplentes A ld o M azza , P e d ro C a n o n a co , O sw a ld o G ib in f S everin o B ig n a rd i, Jo sé P écora, M ax H e in z G u n th e r S c h ra p p e e Irin eu Tom az

Conselho Fiscal

Departamento Jurídico Dr. Antônio F akhany Jr. * Defesa de associados na Justiça do T rabalho. * Informações trabalhistas, fiscais e ju­ rídicas em geral.

Departamento Técnico * Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá­ fica. Hs Palestras e conferências técnicas.

Delegacia em Santos Affonso Franco Praça da República,

Jo rg e Saraiva C le m e n te C atalano Jo sé Jú lio H . Pieretti

20

NOSSO REPRESENTANTE EM CAM PINAS

Ernani Paulino

Suplentes João A n dreotti, L u iz La stri e A rm a n d o A u g u sto L o p e s

Delegados no Conselho da Federação T h e o b a ld o D e N ig ris R u b e n s F e rreira H om ero V ile la

Suplentes L a ç a v a , R o q u e C ifú G o n ç a lve s

* Distribuição de guias para recolhi­ mento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de im­ pressos de comunicações. * Informações sobre assuntos gerais. * Distribuição de publicações periódi­ cas informativas.

Diretor

T h e o b a ld o D e N ig ris — Presidente V in íciu s R am os d e Freita s — Vice-

Silvio

Secretário Geral

e Jo sé

Rua D. Quirino, 1220/32

Diversos — Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. — Desenvolvimento do espírito associa­ tivo e defesa dos interêsses da clas­ se, visando seu engrandecimento.


PRODUÇÃO ELEVADA DURABILIDADE INEXCEDIVEL GARANTIA efetiva

[ original O CAMINHO CERTO MAIORES LUCROS E

MAIS PRODUÇÃO NA SUA TIPOGRAFIA

Únicos representantes:

FUNTIMOD

s. a .

MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS S Ã O P A U LO - Rua dos Bandeirantes/ 398 Fone 37-4639 - Caixa Postal 3855

PA R A

heidelberg]


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.