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E d itorial Em número anterior, já tivemos oportunidade de fo calizar a “ a b i g r a f ” . Pela importância que guarda para nossa classe, é tema que não se exaure. Era um ideal vivo, levado no espírito de todos que compareceram a Lindóia, e que se tornou realidade sob o aplauso geral de toda uma classe que viu nascer uma enti dade onde seriam depositados seus anseios, reivindicações e objetivos. Em verdade, sua criação já era uma exigência inadiá vel. Era preciso unir, era preciso que todos os gráficos se orientassem por uma mesma bússola, se afinassem por um mesmo diapasão, de tal modo que todos os problemas suscitados fôssem debatidos em uma única casa, e a solução fôsse a resultante de uma voz única, forte e uníssona. A prova inconteste de que andamos bem ao propor mos a criação da “ a b i g r a f ” é o apoio incondicional que temos recebido de todos os pontos do país, através de con sultas e cartas que nos chegam continuamente. Finalmente, devemos dizer que várias medidas já estão sendo tomadas, para que esta ampla Associação possa atingir seus fins colimados, apesar das enormes dificulda des que terá de enfrentar em virtude do alto nível de suas metas.
Outubro de 1965
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Filial no Estado da Guanabara Agências nas principais cidades do país Boletim da Ind. Gráfica
SUMÁRIO Secretaria ...................................................................................... 2 703 Noticiário O plano de expansão da São Paulo L ig h t................... 2 705 Feira Brasileira do Atlântico: Guanabara ................. 2 706 Situação da indústria gráfica paulista ......................... 2 707 Economia A Marcha da Crise ........................................................ 2 701 Legislação Regulando o pagamento do 13.° salário ..................... 2717 Contribuição previdenciária sôbre o 13.° salário .... 2 718 Jurisprudência ........................................................................... 2 721 Cuia da Indústria Gráfica ......................................................... 2 723 Delegados ...................................................................................... 2 726 ■* : , ' ; i\>'4.■ \ • *« a•* ■ , ■>| ’ •<\ ••’ " '• r •. .. t r' , ’ ‘ . ' «) ' •' : '
Outubro de 1965
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Paulo
Boletim da Ind. Gráfica
S ecreta ria Correspondência Já tivemos oportunidade de afirmar que a correspondência constitui o ba rômetro da importância, cada vez maior, de nosso Sindicato. Constitui um veículo permanente, através do qual to dos assuntos, que interessam aos nossos associados, são ventilados, mantendo um diálogo salutar entre a entidade e os associados. Foram expedidas no corrente mês 22 correspondência e recebidas 32.
os depósitos que acaso efetuaram na
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Advertimos que carecemos de dados precisos para a elaboração do plano de aplicação desta verba.
Comunicação Comunicamos aos prezados associados que procurem tomar conhecimento do Decreto n.° 56 791 de 26-8-65, publica do no D.O.U. de 6-9-65, que aprova o regulamento do Imposto de Consumo. Departamento Jurídico Para maiores informações, colocamos à Nosso Departamento tem assistido disposição o Departamento Jurídico um período de grande movimento em dêste Sindicato. razão da regulamentação do parcela mento do 13.° salário, e do vencimento dos acordos salariais. Financiamento Foram realizadas 8 audiências na Justiça Trabalhista, tendo sido respon Esta Secretaria informa que as direto didas 127 consultas formuladas por nos rias do Sindicato das Indústrias Grá sos associados. ficas no Estado de São Paulo e da As sociação Brasileira da Indústria Gráfica, vem mantendo diversos contatos com o Bôlsa gráfica Escritório do b .n .d .e . no sentido de que Solicitamos, mais uma vez, de nossos que a indústria seja incluída prezados associados o envio de sugestões nos benefícios de gráfica financiamento conce no que diz respeito à Bôlsa Gráfica, pois didos pelo aludido estabelecimento só desta maneira, podemos tomar atu creditício. ante êste nôvo Departamento. Os que desejarem financiamento devem se dirigir ao Grupo Executivo de SUDENE Financiamento a Pequena e Média EmPedimos novamente aos nossos asso prêsa, cujo enderêço é o seguinte: ciados que nos comuniquem, por carta, Rua Anchieta, 18 — 6.° andar. Homenageie seu dia, colocando no seu calendário o dia 24 de junho em vermelho. Outubro de 1965
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T IN T A S PARA A R T E S G R A F IC A S R O TO G R A V U R A FL E X O G R A F IA T IP O G R A F IA L IT O G R A F IA O F F -S E T
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N oticiário O plano de expansão da São Paulo Light A Organização Light, logo que obtêve a pleiteada revisão de tarifas, e recebeu a definição do Govêrno Fede ral no tocante às emprêsas concessioná rias de serviço público, iniciou o seu Plano de Execução, no qual serão inver tidos, 400 bilhões de cruzeiros, entre 1965 e 1970. O Plano tem como base as necessida des atuais da região servida, no que se refere à transmissão, distribuição e obras que serão necessárias para atender ao crescimento da carga nos próximos cin co anos. A capacidade de transformação será aumentada pela ampliação das instala ções existentes, e por duas novas esta ções de grande porte; nas sub-estações distribuidoras, os aumentos de capaci dade serão previstos para atender às con dições locais, a fim de eliminar sobrecar gas e restabelecer as folgas usuais de ca pacidade. O Plano de Expansão prevê ainda uma completa remodelação no sistema de comunicação e telemedição a ser exe cutada conjuntamente com instalação de moderno equipamento para contro le de carga e freqüência nas interliga ções. Obras já realizadas Dentro de seu Plano, a Light já insta lou em Pirituba, um transformador na estação terminal lá localizada, garantin do, dêsse modo, melhor fornecimento a uma vasta área. Outubro de 1965
Em Jundiaí também a capacidade da sub-estação foi também aumentada, em pregando no trabalho peça de fabricação nacional pesando 16 toneladas e meia. No atendimento da Capital, a con cessionária está montando nova estação transformadora, para reforço e forne cimento de energia elétrica à área do Jardim Paulista, Ibirapuera, Paraíso e Avenida Paulista. Empréstimo da “AID” Há pouco, em Washington, foi as sinado com a Agência para o Desenvol vimento Internacional, contrato pelo qual serão aplicados 40 milhões de dó lares nas obras de expansão do sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica nesta Capital e no Rio de Ja neiro. O empréstimo da “ a id ” corresponde a uma parte do investimento, no total de 112 bilhões de cruzeiros, sendo que 80% dêsse total serão gastos na compra de equipamentos fabricados no Brasil. Garantia de desenvolvimento e progresso Tôdas estas providências que estão sendo tomadas no sentido da dinamização das atividades da concessionária, permitirão o aprimoramento e expan são de seus serviços, garantindo o de senvolvimento e o progresso da região servida. 2 705
Noticiário
Feira Brasileira do Atlântico O Governo do Estado da Guanabara, através de sua Secretaria de Turismo e Superintendência do IV Centenário, promoverá no Pavilhão de IV Centená rio, no Campo de São Cristóvão, a Fei ra Brasileira do Atlântico. A Feira se abrirá para quatro expo sições merceológicas simultâneas: Sa lão da Habitação, Salão de Urbanismo e Obras Públicas, Salão de Sistemas e Comunicações e Salão de Transportes. A área é de 32 000 m quadrados, sendo
FITAS
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E PAPÉIS
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o maior vão coberto sem colunas de todo o mundo. O Rio, por ser um centro de divulga ção excepcional, retribui, indubitàvelmente, qualquer esforço de promoção. Confiamos que nossa divulgação dina mize não só os homens de emprêsa de nossa congregação mas também de tôda São Paulo, afim de que estejamos condignamente representados neste grandioso empreendimento.
PARA M Á Q U I N A S
DE E S C R E V E R
Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário Situação da indústria gráfica paulista Publicamos, para conhecimento geral de nossos associa dos, a carta que foi enviada por nosso ilustre presidente ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, apresen tando um relatório completo da situação da indústria gráfica paulista. Eis a íntegra: São Paulo, 28 de outubro de 1965
Ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Rua Anchieta, 18 — 6.° andar
CAPITAL.
Prezados Senhores. O Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo e a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, sedia dos em São Paulo, à Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar, legalmente cons tituídos, congregando o primeiro 380 associados da Capital e 45 do Interior do Estado, num total, pois, de 425 só cios, e o segundo 1 589 indústrias de todo o País, em aditamento a sua car ta e atendendo à solicitação dêsse esta belecimento, vêm à presença de V. Ss. para expor alguns dados sôbre a in dústria gráfica brasileira. Principais característicos da indústria gráfica 1.1 — A indústria gráfica, em razão de sua condição de fornecedora de todos os ramos de atividades, se constitui em importante indús tria de base, de cujo concurso não se pode prescindir para o de senvolvimento harmônico da eco Outubro de 1965
nomia nacional. Dentre os vá rios setores de atividades ligados ao ramo gráfico em posição de estreita dependência, alinham-se o industrial, o comercial, o econômico-financeiro e o cultural. Para a indústria, fornece a in dústria gráfica embalagens de transcendental importância na distribuição de artigos manufa turados; ao comércio e aos seto res a êle ligados, tôda a sorte de formulários exigidos pela meca nização dos modernos métodos administrativos, que permitem a racionalização de processos, com o conseqüente aumentos da pro dutividade; para a alfabetização e cultura do povo, contribui a indústria gráfica com material de ensino e livros de caráter cientí fico, didático e cultural. A in dústria do caderno, por outro lado, firma-se como um dos re cursos indispensáveis para a er radicação do analfabetismo no País. 2 707
Noticiário A indústria gráfica na atual conjuntura 2.1 — Em conseqüência da inflação rei nante no País nos últimos anos e em razão ainda do desamparo a que se viu relegada, não pode a indústria gráfica acompanhar pari-passo o desenvolvimento re gistrado por outros setores da indústria aos quais se acha inti mamente ligada. Tal realidade gerou, em conseqüência, o fato de indústria gráfica não poder atender, convenientemente, às solicitações dêsses mesmos seto ANO 60 61 62 63 64
CAPI TAL Empreg. Estab. 899 898 949 1 002 976
19 159 19 429 20 911 22 260 23 025
res industriais. Sua maquinaria obsoleta, por carência de finan ciamentos a médio e a longo prazos, já não lhe permite preen cher, satisfatòriamente, o lugar que lhe cabe como fornecedora básica da indústria em geral. A título elucidativo, reproduzse, a seguir, o quadro de cresci mento da indústria gráfica no Estado de São Paulo, sob o as pecto de número de estabeleci mentos e operários empregados, comparando a Capital com o in terior: ESTADO Empreg. Estab.
I N T E R I OR Estab. Empreg. 601 602 623 635 652
3 944 3 960 4 275 4 502 4 637 (Fonte:
1500 1 500 1 572 1637 1 628
Relatório
23 103 23 389 25 186 26 762 27 662
Anual do Senai
— SP)
2.2 — Paradoxalmente, o govêrno tem 2.4 — A ajuda governamental, através da concessão de financiamentos facilitado recursos à indústria do para reequipamento a médio e a papel e a do livro, deixando no longo prazos, viria aumentar os ostracismo a indústria gráfica, níveis de produtividade, pela ado quando o ideal seria o incremen ção de processos mais modernos to desta ao lado daquelas, uma vez que se constitui no meio do e mais rápidos e, conseqüentemente, mais baratos. Ascenden consumo de papel e da impressão do a indústria gráfica à posição de livros. que realmente lhe cabe no con2.3 — Portanto, a indústria gráfica, nas cêrto industrial brasileiro, ela se atuais circunstâncias, dado o ca nivelará com as demais indústrias ráter obsoleto de seu equipamen num estágio de produção unifor to e a sua conseqüente baixa pro me e equivalente. dutividade e custos elevados, apresenta-se como fator inflacio 2.5 — Exemplo sobremaneira significa tivo se observa na indústria do nário que deve ser levado na de papel. Amparada por facilidades vida conta, mormente nos tempos creditícias, atingiu desenvolvi em que a grande preocupação mento assaz significativo, com governamental é a estabilidade sua produção líquida grande econômico financeira do País. 2 708
Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário mente aumentada, enquanto a indústria consumidora, a indús tria gráfica, se deixou paralisar, o que resultou em desequilíbrio entre produção e consumo de pa pel. Tal assertiva se pode com provar da leitura da tabela ane xa, publicada pela revista Pulp ir Paper, segundo a qual o Brasil ocupa o 16.° lugar no mundo na produção de papel, enquanto no consumo per capita figura em 51.° lugar. Para corrigir tama nha incongruência, faz-se neces sário, pois, o reequipamento da indústria gráfica, a fim de se transformar em bem de consumo e utilidade o papel produzido e se alcançar o almejado equilíbrio entre sua produção e consumo.
ficos é de 2 008, sendo 425 os mais importantes. Só no Estado de São Paulo a indústria gráfica empregava, até fins de 1964, 27 662 trabalhado res, com salário da ordem de Cr$ 180 000 mensais. A propósito anexamos a êste uma tabela dos salários vigentes em novembro de 1964, através da qual se po derá aquilatar a significação da indústria gráfica como fonte de trabalho consideràvelmente bem remunerado.
A vista de tais considerações, através de que julgam haver delineado, embora sucientamente, a situação em que se en contra a indústria gráfica paulista, o Sindicato das Indústrias Gráficas no Es tado de São Paulo e a Associação Brasi leira da Indústria Gráfica esperam em A indústria gráfica como fonte V. Ss. todo o patriótico esforço, no sen de trabalho tido de se dotarem as emprêsas gráficas 3.1 — A indústria gráfica representa no de todos os recursos que estão a recla Brasil 4 386 emprêsas, dentre as mar. quais se sobressaem 1 589 como as Saudações cordiais. mais importantes. No Estado de São Paulo, o T h eo b a ld o D e N igris número de estabelecimentos grá Presidente
“A Força e o Prestígio do Sindicato são resultantes do maior número de Associados — Faça-se Sócio da Sua Entidade de Classe”.
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E conom ia A marcha da crise Indústria e comércio, que até maio enfrentaram situação progressivamente difícil, experimentaram em junho e ju lho relativo desafogo que, conquanto não tenha sido geral, contribui para ge neralizar, entre os homens de negócios, perspectivas menos pessimistas. Parece que o fenômeno beneficiou mais o comércio do que a indústria pro priamente dita, pois, enquanto a arreca dação do imposto de vendas e consiggnações, verdadeiro barômetro de ati vidade comercial, acusou aumento subs tancial, o consumo de energia elétrica e o índice de desemprêgo mostraram me lhoria muito pequena. É que, aparen temente, o comércio pôde atender boa parte do acréscimo de procura com os estoques existentes. Por sua vez a indús tria, que se encontrava fortemente esto cada, aparentemente pôde satisfazer parte das encomendas adicionais rece bidas sem elevar o nível de produção. Esta é, provàvelmente, a explicação da inércia dos índices da produção indústrial apesar da sensível reanimação dos negócios. É indubitável que a melhoria que se verificou decorreu principalmente do esquema de rebaixa temporária do im posto de consumo, que foi pôsto em vigor a partir de junho. Êste esquema, como se recorda, beneficiou a indústria automobilística e a indústria de eletro domésticos. A indústria têxtil foi bene ficiada apenas com o adiantamento do prazo para o recolhimento daquele impôsto. Em conseqüência, o setor de eletrodo méstico, que, apesar das liquidações de manescentes do ano passado, conseguiu abril e maio, ainda possuia estoques re2 710
desencalhar a sua quase totalidade. A indústria automobilística também con seguiu esvaziar os seus pátios, o mesmo acontecendo com as fábricas de trato res e de caminhões. Aquêles, em vir tude também de sistema de financia mento muito favorável, e, êstes, em ra zão da intensificação sazonal da procura nesta época do ano, para a movimenta ção das safras agrícolas. O fato é que o desafogo parece não ter alcançado as indústrias produtoras de matérias-primas que continuam, como acontece com a siderúrgica, a en frentar grandes dificuldades. Isso in dica que as indústrias de bens finais, co mo, a automobilística, vinham traballhando com grandes estoques de maté rias-primas, de modo que não tiveram necessidade de passar aos seus fornece dores encomendas proporcionais ao au mento do seu nível de produção. Mas é evidente, que, mantida a pro dução em alto nível por mais algum tempo, os estoques de matérias-primas existentes começarão a se esgotar, e, en tão, os seus produtores poderão também participar do processo de recuperação. Mas a retomada do ritmo de produção da indústria básica, ao que parece, ain da vai demorar, pois esta também tem estoques enormes que se acumularam na fase mais aguda da crise. O problema da indústria têxtil A indústria têxtil, por mais leve que seja a crise é a primeira a ser atingida e a última a se recuperar. Como seria de esperar, a indústria de tecidos foi du ramente atingida e continúa a se de Boletim da Ind. Gráfica
Economia bater com problemas quase insuperá veis para colocar a sua produção. En quanto isso, os estoques vão se acumu lando, constituindo um problema cada vez maior para a recuperação ou, pelo menos, para que se alcance nôvo ponto de equilíbrio. O Govêrno, ao facilitar o recolhimen to do imposto de consumo, em vez de reduzir a sua incidência, como nos au tomóveis e nos eletrodomésticos, talvez tenha cometido grave imprudência. Com efeito, de um lado, aliviou-se a posição financeira do fabricante, permi tindo-lhe continuar a produzir mais do que vender, aumentando conseqüentemente, o já elevado nível dos estoques nas mãos do fabricante. Por outro lado, como não houve rebate do imposto e, portanto, do preço para criar a expecta tiva de sua elevação no futuro, nem os distribuidores, nem os varejistas e nem o público se sentiu estimulado a ante cipar ou precipitar as suas compras. As ondas tardias de frio ocorridas em fins de julho e em agosto devem ter pos sibilitado a venda de muitos artigos de lã que os comerciantes já julgavam en calhados até o próximo inverno. A partir de setembro se espera uma rea tivação das compras pelos consumidores motivada pelo início de nova estação e também pela elevação do poder aquisi tivo decorrente dos reajustes salariais de muitas categorias profissionais, que de
verá ocorrer. Não obstante isso, é pro vável que a crise na indústria têxtil não será superada. Teremos apenas um alí vio, suficiente, talvez, para reduzir o ní vel dos estoques mas não para restaurar a produção aos níveis anteriores aos da crise. A indústria siderúrgica Tal como a indústria têxtil, a siderur gia também foi uma das primeiras ativi dades a serem atingidas pela crise, em meados do ano passado, mas voltou a sentir dificuldades sérias a partir de fe vereiro dêste ano. A crise na siderurgia é atribuída a grande queda que se verificou na pro cura de chapas para a fabricação de ele trodomésticos e de automóveis. E tam bém pelo fato de que a maioria dos grandes consumidores se encontravam fortemente estocados e de que caiu tam bém a procura de aço para a construção civil. Não obstante a recuperação do mer cado de eletrodomésticos e de automó veis, a indústria siderúrgica não chegou a sentir ainda os efeitos dessa recupera ção sob a forma de aumento do volume de pedidos por parte dos fabricantes. É que êstes possivelmente ainda dis põem de estoques antigos que porém, a esta altura, devem estar a se esgotar.
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Economia Quanto à construção civil, que vem experimentando forte retração desde que foram estabelecidos o Plano de Habita ção, a Lei da Incorporações e a nova sistemática para a tributação do lucro imobiliário, continua paralisada, pelo menos no que se refere a novas incorpo rações de vulto. Mas as autoridades afinal se conven ceram que haviam provocado verdadeiro impasse em todo êste importante setor de atividade e começam a rever sua posição, admitindo a alteração daqueles dispositivos das novas leis que afetarem mais negativamente o ânimo dos empre sários do setor. É de se admitir, portanto, para os próximos meses, a reanimação, ainda que discreta, dos negócios na construção civil. E a reanimação, é evidente, afeta rá todo o importante setor das indús trias de materiais de construção, bem como a indústria siderúrgica. Se asim fôr, é de se prever, para os próximos meses, moderada reação de várias indústrias relacionadas com a construção civil, o que poderá causar até certa euforia. A indústria siderúrgica será, provàvelmente, beneficiada dupla mente; de um lado, com o aumento da procura de aço para construção, e de outro, com o reinicio das compras da indústria de transformação cujos esto ques ter-se-são esgotados. Indústria química A indústria química atravessou o ano de 1964 sem saber o que era crise, que só veio atingi-la nos primeiros meses de 1965. Sendo uma indústria que ainda não abastece, para a maioria dos produ tos, o mercado nacional, a sua crise ten de a ser exportada através da redução da importação em vez da redução da produção interna. Em 1964, como a indústria química estava bem protegida da concorrência estrangeira com o depósito prévio mais o encargo financeiro e, finalmente com a eliminação total dêsse encargo e do de pósito prévio para os importadores que assinassem o compromisso da Portaria 2 712
771, ou para as importações originárias dos Estados Unidos, a situação começou a se complicar. Com efeito, todos aquêles produtos químicos fabricados no País que gozam de proteção aduaneira relativamente baixa — e é a maioria dêles se tornam vulneráveis à concorrên cia do produto estrangeiro. Isso tudo ocorria justamente no mo mento de maior retração do mercado e exatamente quando a indústria recebia em sua estrutura de custos o impacto integral da política de “realidade” no preço dos combustíveis e nas tarifas de energia elétrica. Devido a todos êstes fatores, a indús tria química vive hoje dias difíceis, sal vo em algumas poucas linhas bem pro tegidas por tarifas alfandegárias eleva das ou pela categoria especial. Justa mente a indústria química básica, fabri cante de matérias-primas ou de produ tos intermediários, é que a mais atin gida e que está ameaçada de sossobrar se o Govêrno não der proteção tarifá ria adequada ou se não propiciar preços de energia elétrica e de combustíveis compatíveis com a concorrência inter nacional. Indústria mecânica A indústria mecânica pesada, fabri cante de equipamentos sob encomenda, não chegou a sentir propriamente a cri se, pois normalmente trabalha com pe didos em carteira para um, dois e até três anos. Já o mesmo não acontece com a indústria mecânica média e leve, que fabrica equipamentos leves ou má quinas de produção em série, a qual, foi duramente atingida pela crise. Não se notam ainda sinais de re cuperação nesta indústria, mas prová vel que nos próximos meses ela comece a se reanimar. Para isso contribuirá a recuperação dos outros setores indus triais e, principalmente, a redução da taxa efetiva de juros nos fundos espe ciais criados pelo Govêrno para estimu lar os investimentos industriais. Como tivemos a oportunidade de assinalar em nossos números anteriores, êsses fundos Boletim da Ind. Gráfica
Economia não vinham sendo utilizados porque a taxa de juros afugentava os interessados. Na verdade, enquanto se procurava incutir nos empresários a expectativa de estabilidade, cobrava-se, para os em presários a expectativa de estabilidade, cobrava-se, para os empréstimos dêsses fundos, taxas de juros que só se justifi cariam num clima de expectativa infla cionária.
Esta recuperação, que estamos prog nosticando para se iniciar em setembro, não será de ordem, convém esclarecer desde logo, a elevar a procura e, conseqüentemente, a produção aos níveis mais elevados que haviam sido atingidos an tes da crise. Será, porém, suficiente pa ra representar sensível desafogo em re lação à situação que prevaleceu no l.° semestre do corrente ano. São vários os fatores em que nos ba seamos para formular êste prognóstico. O primeiro dêles é mais uma hipótese do que um fato comprovado. Consiste, com efeito, na presunção de que os es toques de produtos acabados e de ma térias-primas em muitos setores da in dústria devem estar no fim. Se de fato assim fôr, é lícito esperar uma reanima ção geral dos negócios, pois as novas en comendas de produtos finais, mesmo em nível baixo, não serão amortecidas pelos estoques existentes, exercendo impacto positivo no nível de produção das in dústrias de bens finais, que terão neces sidade de fazer novas encomendas de matérias-primas. Dêsse modo, o sòpro da recuperação poderá se propagar ràpidamente aos diversos setores da atividade econômi ca, criando, nos homens de negócios, um clima de maior otimismo, de reno vada confiança.
Perspectivas gerais Por tudo o que acima foi sumariado, somos levados à conclusão de que a eco nomia brasileira experimentará nova melhoria a partir de setembro. Enquan to a melhoria asinalada a partir de ju nho se circunscreveu pràticamente às indústrias beneficiadas com a redução temporária do imposto de consumo e se deveu única e exclusivamente a êste fa tor, em setembro teremos, provàvelmente, um número de setores beneficiados bem maior. É que, para agora, estamos prevendo a possibilidade de uma reativação geral da procura pelos consumidores, que afastará o grande perigo de recrudescimento da crise que prevíramos para outubro — com o término do esquema de redução do imposto de consumo.
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Economia Outro fator que poderá desempenhar papel decisivo para a reativação dos ne gócios reside na elevação do poder aqui sitivo dos consumidores que decorrerá da renegociação dos acordos salariais de numerosas categorias profissionais a se efetuar em setembro/outubro. Não obstante a Lei recentemente pos ta em vigor que não permite no caso de dissídios, a restauração integral do sa lário real correspondente ao último reajustamento, a verdade é que, de qual quer maneira haverá sensível elevação do poder aquisitivo do salário em rela ção aos níveis prevalescentes nos últi mos meses. Por outro lado, há a considerar que muitos sindicatos patronais estão abrin do mão do direito de recorrer ao dissí dio e negociando, diretamente com as entidades de classe operárias a renova ção de acordos salariais que pràticamente reconstituem o salário real ao nível de um ano atrás. Além disso, está se procedendo ao rea juste dos níveis salariais das emprêsas estatais, parecendo que o Govêrno já começa admitir a revisão dos vencimen tos do funcionalismo público. O setor agrícola também, especialmen te aquêle relacionado com o café, está recebendo recursos com a venda de seus produtos que lhe assegura provàvelmente uma renda global em têrmos reais bem superior à do ano passado, quando as safras foram muito pobres. Conjugadas, tôdas estas tendências, com a reanimação da construção civil e com a ampliação dos investimentos na indústria, graças aos fundos especiais que agora operam a taxa de juros mais razoáveis, é mais do que lícito esperarse um movimento geral de recuperação. Se só a redução do nível dos estoques que estavam entorpecendo a atividade econômica seria de ordem a permitir, como vimos acima, sensível desafogo, é óbvio que, se, êste fenômeno coincide com a elevação geral e real do poder de compra dos consumidores, em vez do desafogo poderemos ter até mesmo certa euforia. 2 714
Percalços à vista ? Chega-se mesmo a temer que esta eu foria poderá vir dar origem a uma nova onda de expectativa inflacionária. O raciocínio é simples; o homem de ne gócios que, por meses e meses a fio viu seus negócios se reduzirem a níveis irri sórios, sentir-se-á tentado, no momento em que vir a sua carteira de pedidos res taurada, a recompor seus estoques nas várias fases do processo de produção e a retomar os investimentos na melhoria e na expansão de suas facilidades pro dutivas. Ora, é claro que não será possível ele var a produção a nível suficiente para reconstituir, em prazo curto, o nível dos estoques nem fabricar ràpidamente os equipamentos demandados. Por isso, o volume dos pedidos em carteira se ele vará consideravelmente em prazo muito curto, dando a impressão, a cada fabri cante, que o mercado para seu produto se amplia efetivamente. Em face disso, começara a considerar a conveniência de expandir sua capacidade produtiva. O movimento poderá estender-se, as sim, também à indústria produtora de equipamentos que, ao ser pressionada para entregar ràpidamente as novas en comendas, tenderá a desarquivar e por em execução os planos para a ampliação de sua própria capacidade produtiva. A conjugação dessas tendências com as novas expectativas, que elas mesmas provocarão, poderá levar a um clima de otimismo generalizado. Como a econo mia, devido à própria redução do vo lume de negócios, conta com larga mar gem de recursos financeiros ociosos, não será surprêsa se aquêle clima se degene rar em um nôvo surto inflacionário. O perigo é que, se isso ocorrer, para debe lar a onda inflacionista o Govêrno se verá forçado a tomar medidas drásticas que provocarão nova crise. Nêste caso, a economia brasileira es taria condenada à triste sina de viver em fase de depressão durante seis me ses do ano e fase de prosperidade nos outros seis meses. Parece, pois, que vamos entrar agora numa fase crítica do processo de esta Boletim da Ind. Gráfica
Economia bilização da economia. Seria, diga mos, a terceira fase. A primeira fase operou-se de janeiro a março, quando o Govêrno através de medidas efetivas e da guerra psicológica, conseguiu fazer a chamada reversão de expectativas. Na segunda fase, de abril a agosto, o Go vêrno conseguiu, através da guerra psi cológica e de expedientes como o fi nanciamento de carros populares, e de rebate do imposto de consumo, evitar o colapso de grandes setores da produção e, afinal, da economia. A terceira fase, que ora se inicia, con sistiría em fazer a economia, que pas sou todos êstes meses com o ritmo de produção reduzido, retomar o seu nível de atividade sem que isso provoque o recrudescimento da inflação. Isso seria muito fácil se a retomada do nível de atividade se processasse lentamente, mas parece haver, conforme se assinalou aci ma, uma conjugação de fatores e ten dências expansionistas que se acumu lam agora, suficientes para provocar uma retomada abrupta.
O Govêrno parece que já se apercebeu tlêsse perigo e a emissão de Cr$ 100 bi lhões de obrigações do Tesouro, com condições muito favoráveis para o pú blico, é certamente a primeira medida destinada a drenar o excesso de recursos existentes, reduzindo o combustível que podería vir alimentar a nova fogueira inflacionária. É de se supor que tenha o Govêrno meios para evitar que a re tomada da atividade econômica se de genere em nova onda inflacionária. Certamente estão as autoridades prepa radas com uma série de medidas que se rão adotadas a medida que a revolução da situação assim o recomendar. Há que se temer, entretanto que a fal ta de índices para o acompanhamento preciso da conjuntura conduza a êrro na dosagem ou na oportunidade da aplicação de tal ou qual instrumento, cuja conseqüência será o prolongamen to da crise ou a ocorrência de nôvo de sequilíbrio da atividade econômica pela frustração, logo no seu início, de um surto de prosperidade.
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L eg isla çã o Regulando o pagamento do 13. o Apressamo-nos em trazer à luz, em razão da importância da matéria contida no texto legal, a íntegra do decreto que regula o pagamento do 13.° salário. Eis o texto: “Art. l.° — O pagamento da gratifi lhados até o anterior àquele que se rea cação salarial, instituída pela Lei n.° lizar o mesmo adiantamento. 4 090, de 13 de julho de 1962, com as § 2 .° — O empregador não estará alterações constantes da Lei n.° 4 749, obrigado o adiantamento no de 12 de agosto de 1965, será efetuado mesmo mêsa apagar todos os seus empregados. pelo empregador até o dia 20 de dezem § 3.° — A importância que o empre bro de cada ano, tomando-se por base gado houver recebido a título a remuneração devida nesse mês, de tamento será reduzida do valordedaadian gra acordo com o tempo de serviço do em tificação devida. pregado no ano em curso. 4.° — Nos casos em que o emprega § único —A gratificação corresponde § fôr admitido no curso do ano, ou, rá a 1 /1 2 (um doze avos) da remune do êste, não permanecer à dispo ração devida em dezembro, por mês de durante sição do empregador durante todos os serviço, do ano correspondente, sendo meses, o adiantamento corresponderá à que a fração igual ou superior a 15 dias de 1 /1 2 avos da remuneração, de trabalho será havida como mês inte- metade por mês de serviço ou fração superior gral. 15 dias. Art. 2.° — Para os empregados que re a Art. 4.° — O adiantamento será pago cebem salário variável, a qualquer tí ao ensejo das férias do empregado, sem tulo, a gratificação será calculada na pre que êste o requerer no mês de ja base de 1 /1 1 da soma das importâncias neiro do correspondente variáveis devidas nos meses a que cor Art. 5.° — Quando parteano.da remune responder, a partir do salário contratual ração fôr paga em utilidades, o valor fixo. quantia efetivamente descontada e § único — Até o dia 10 de janeiro de da correspondente essas, será computada cada ano, computada a parcela do mês para fixação daarespectiva gratificação. de dezembro, o cálculo da gratificação Art. 6.° — As faltas legais e as justi será revisto para 1 /1 2 (um doze avos) do total devido no ano anterior, pro- ficadas ao serviço não serão deduzidas cessando-se a correção do valor da res para os fins previstos no art. 2.° dêste pectiva gratificação com o pagamento decreto. ou compensação das possíveis diferenças. Art. 7.° — Ocorrendo a extinção do Art. 3.° —Entre os meses de fevereiro contrato de trabalho, salvo na hipótese e novembro de cada ano, o empregador da rescisão com justa causa, o emprega pagará, como adiantamento da gratifi do receberá a gratificação devida, nos cação, de uma só vez, metade do salário têrmos do art. l.°, calculada sôbre a re recebido pelo empregado no mês ante muneração do respectivo mês. rior. § único — Se a extinção do contrato § l.° — Tratando-se de empregados de trabalho ocorrer antes do pagamento que recebem apenas salário variável, a de que trata o art. l.°, o empregador po qualquer título, o adiantamento será derá compensar o adiantamento mencio calculado na base da soma das impor nado no art. 3.°, com o valor da gratifi tâncias variáveis devidas os meses traba cação devida na hipótese de rescisão. Outubro de 1965
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Legislação Art. 8.° — As contribuições devidas aos Institutos de Aposentadoria e Pen sões que incidem sobre a gratificação sa larial serão descontadas levando-se em conta o seu valor total e sobre êste apli cando-se o limite estabelecido na Previ dência Social.
§ único — O desconto, na forma dêste artigo, incidirá sôbre o pagamento da gratificação efetuada no mês de dezem bro. Art. 9.° — O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, re vogadas as disposições em contrário”.
Contribuição previdenciária sôbre o 13.° salário Em virtude da Lei n.° 4 281/63 que vidência Social com 8% cada, sôbre o instituiu abono especial, em caráter 13.° salário, instituído pela Lei n.° permanente, para os aposentados e pen 4 090, de 26 de julho de 1962”. sionistas dos i .a .p .s., é obrigatório o re A Lei n.° 4 749, de 12 de agosto de colhimento de contribuições aos Insti 1965, estatutiu em seu art. 4.° “As con tutos de Aposentadoria e Pensões inci tribuições devidas aos Institutos de Apo dentes sôbre o 13.° salário. sentadoria e Pensões, que incidem sôbre salarial referida nesta lei, É sabido que os contribuintes rece gratificação ficam sujeitas ao limite estabelecido na berão 1 /1 2 (um doze avos) do valor legislação de Previdência Social”. Por anual da aposentadoria ou pensão até tôdas as contribúições sôbre o o dia 15 de janeiro do exercício seguinte tanto, 13.° salário ficarão sujeitas agora aos ao vencido. limites estabelecidos na Lei Orgânica O art. 3.° da mencionada Lei, deter da Previdência Social. O Conselho-Diretor do Departamen mina a incidência da contribuição sôbre o 13.° salário, dispondo, “in verbis”: to Nacional da Previdência Social, pu “para a cobertura das despesas decorren blicou, com intuito de dirimir dúvidas, tes da aplicação da presente Lei, a a resolução n.° CD/DNPS — 873, de 8 União, os empregados e empregadores de setembro de 1965, que transcrevemos contribuirão para as instituições de Pre a seguir:
RESOLUÇÃO N.° CD/DNPS-873, DE 8 DE SETEMBRO DE 1965 Assunto:
Altera, em decorrência do preceituado no art. 4.° da Lei 4 749, de 12-8-65, as normas estabelecidas pela Resolução 1 333/63 para a arrecadação de contribuição prevista no art. 3.° da Lei 4 281/63. Proponente: Conselheiro R o ber to E iras F u r q u im W er n eck Proposto: Conselho-Diretor do DNPS Relator: Conselheiro R o ber to E iras F u r q u im W er n eck O C o n selh o -D ir eto r do D epa r ta considerando que a referida Lei n.° m e n t o So c ia l , — por unanimidade, 4 281 não sujeitou a contribuição cria Considerando que a Lei n.° 4 281, de da pelo art. 3.° ao limite de que trata 8 de novembro de 1963, criou em seu “a” do art. 69 da Lei 3 807, de art. 3.° contribuição incidente sôbre o a26alínea de agosto de 1960, pelo que êste Con 13.° (décimo terceiro) salário instituído pela Lei n.° 4 090, de 26 de julho de selho-Diretor fixou, através da Resolu ção 1 333, de 22-11-63, item 2 — e seus 1962; 2 718
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Legislação subí tens 21 a 27 as regras para arreca dação da contribuição; considerando que a Lei 4 749, de 12 de agosto de 1965, determinou em seus art. 4.° que as contribuições devidas aos Institutos de Aposentadoria e Pensões e que incidem sôbre a gratificação sala rial nela referida ficam sujeitas ao li mite estabelecido na legislação de Pre vidência Social. R eso lv e :
Modificar a Resolução 1 333 de 22 de novembro de 1963: a) Dando a seguinte redação ao subítem 21 — A contribuição prevista no art. 3.° da Lei 4 281/63 incidirá sôbre o 13.° salário instituído pela Lei n.° 4 090, de 26 de julho de 1962, até o limite fixado na legislação de Previdência Social, e será recolhida na forma dos subítens 25 e 27 quando feito o adiantamento de que trata o art. 2.° da Lei 4 749, de 12 de agosto de 1965. b) Acrescentando sub-ítens os seguin tes têrmos: 211 — No mês em que fôr integralizado o pagamento do 13.° salário, mesmo em decorrência da rescisão do contrato de trabalho, a contribuição será comple mentada, até o limite fixado na legisla ção de Previdência Social, registrada a circunstância na fôlha de pagamento do 13.° salário referida no sub-ítem 24.
Ainda que pese a autoridade da “Re solução” aludida, devemos dizer que a obrigatoriedade dos descontos previdenciários sôbre o adiantamento afronta a legislação vigente, isto é, a Lei 4 090/62 que instituiu o 13.° salário, a Lei 4 749/65 que obrigou o pagamento par celado, e o preceituado no art. 462 da C.L.T. O diploma legal que criou a obriga ção natalina é claro, quando afirma que a gratificação é devida em dezembro de cada ano. O art. l.° da Lei 4 749/65, remetendo à Lei 4 090/62, ratificou a obrigatorie dade do pagamento dessa gratificação, em dezembro, porém, diminuiu o prazo para o dia 20 do mês. O art. 2 .° da nova lei dirime as dú vidas, quando determinar textualmente: “entre os meses de fevereiro a novem bro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação, re ferida no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário recebido pelo res pectivo empregado no mês anterior.” Portanto, se é apenas adiantamento que a lei ordena aos empregadores pa gar durante os meses de fevereiro a no vembro de cada ano, não se lhe pode pretender dar o conceito de salário con tribuição decorre de Lei especial e in cide sôbre 13.° salário que somente é devido no mês de dezembro de cada ano.
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J urisprudência Decisões do T.S.T. e T.R.T. Auxílio-maternidade Desde a concepção nasce o direito dá empregada ao salário-maternidade e, se a emprêsa frustra a obtenção do be nefício, que é de ordem pública, dispen sando a gestante, cabe-lhe o pagamento correspondente. (TST-RR 3 343/64 D.J.G. de 10-9-65, apenso, pág. 371). Tempo de serviço O empregado tem direito a ver computado para fins de estabilidade, 0 tempo de serviço que prestou a diver sas emprêsas pertencentes a um mesmo grupo. (TRT-SP Proc. 3 801/63. Tex to não publicado. Quitação A outorga de quitação irrevogável, feita perante o Sindicato, afasta a possi bilidade do empregado pleitear, através de reclamatória, qualquer outro even tual direito (TRT-SP no Proc. 368/64. Texto não publicado. Auxílio-doença Se o empregador não recolheu as con tribuições do empregado para o Insti tuto, fica obrigado a pagar-lhe integral mente os salários durante o seu afasta mento motivado por enfermidade, até que a situação seja regularizada. (RO. 1 209/65 D.J.G. de 27-8-65, apenso, pág. 318).
contrato não tenha sido devidamente registrado. (RD — 1 574/63 — D.J.G. de 17-9-65, apenso, pág. 381). Gratificação de Natal Empregado tarefeiro deverá receber a gratificação de Natal na base da média salarial obtida nos doze meses do ano. (T.R.T. Ac. 4 384 — Texto não pu blicado). Falta grave A recusa injustificada de assinar fi cha de produção individual autoriza a dispensa do empregado, principalmente se é reincidente. (T.S.T. — RR 5 420/ 64 — D.J.G. de 17-9-65, apenso, pág. 379). Anotações na carteira profissional Pode o empregado pleitear sua reti ficação diretamente à Justiça do Tra balho, cuja competência é traçada na Constituição. (TST-RR: 2 884/64 — D.J.G. de 30-3-65, apenso, pág. 379). Tarefeiro
O empregado tarefeiro que não atin giu o mínimo de produção comum só tem direito a receber o preço daquilo que produziu. (TST-RR 5 151/64 — D.J.G. de 17-9-65, apenso, pág. 380).
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Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
FITAS ADESIVAS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
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Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
GRAMPEAR, Máquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
HEIDELBERG, Representantes:
Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
IMPRESSÃO, Máquinas de
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ÍNDICE, Tesouras e máquinas
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS
A. Bcnedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
METAIS GRÁFICOS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
MINERVAS GUARANI
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
OFFSET PLANAS E ROTATIVAS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.
Boletim da Ind. Gráfica
OFFSET, T intas para Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. PAUTAÇÃO, M áquinas e material para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. PICOTAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PRENSA PARA ENFARDAR APARAS Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. PRENSAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. PRELOS PARA PRENSAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren sas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. RELÉVO, M áquinas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. RELÊVO AMERICANO, M áquinas para Comagraf — Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alamêda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522. ROLOS, revestimentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — São Paulo.
Outubro de 1965
ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. RO TATIVA, T intas em qualquer côr para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla nas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. SACOS DE PAPEL, M áquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37*4639. TIN TA S PARA IMPRESSÃO Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 — Fone: 34-6785. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Supercor — Química Norma Comercial S. A. — Rua dos Andradas, 242 — Fone: 36-2202. TIPO S E M ATERIAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. TU D O PARA AS ARTES GRÁFICAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. VERNIZES Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. ZINCO, Chapas de A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.
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DELEGADOS 1 — Nehemy Aidar-Indústria e Comécio S/A. Rua Monsenhor Rosa, 2-A Fone: 2943 Nome do Diretor: Nagib Aidar F ranca — Est. de São Paulo. 2 — Gráfica Hernandes Ltda. Rua Cel. Teófilo, 1 544 Fone: 386 Diretor: Adarve Hernandes Acede. Bragança P aulista — Est. de São Paulo. 3 — Comercial e Editora Gráfica S. Vicente Ltda. Rua Martim Afonso, 474 Fone: 2041 - 2525 Gerente: Fernando Martins Lichti SÃo V icente — Est. de São Paulo. 4 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido T aubaté — Est. de São Paulo. 5 — Irmãos Brandini Avenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentin Brandini A damantina — Est. de São Paulo. 6 — Gráfica Rio Branco Rua Rio Branco, 402 Fone: 153 Diretor: João Alves da Costa L ins — Est. de São Paulo. 7 — Tipografia Paulino Rua Dr. Quirino, 1 234 Fone: 9-36% Diretor: Ernani Paulino C ampinas — Est. de São Paulo. 8 — Gráfica Bandeirantes Ltda. Praça da República, 20 Fone: 2-7417 Diretor: Affonso Franco Santos — Est. de São Paulo. 9 — Indústria Gráfica Itu Ltda. Rua Santa Rita, 1 023 Fone: 789 Diretor: Gildo Guarnieri I tu — Est. de São Paulo.
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Boletim da Ind. Gráfica
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Sindicato das Indústrias Gráficas
Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 — (Sede própria)
*
SÃO
aos seus associados
PAULO
Secretaria
Diretor responsável
D r. J oão D alla F ilh o A n tô n io F akhany
Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 1T,30 horas Aos sábados não há expediente D r . J oão D alla F ilho
Redação
Dr.
Serviços prestados pelo
J r.
Secretário Geral
Capa Desenho: J ordan
* Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral.
Composto e impresso nas oficinas da
* Impressos fiscais e modelos ' de im pressos de comunicações.
Impressão:
C olumbia S. A. — Artes G ráficas
SÃo P aulo E ditora S. A.
*
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente Vinícius Ramos de Freitas — VicePresidente Pedro Alberto Grisólia — l .° Secretário Richard Civita — 2.° Secretário Damiro de Oliveira Volpe — l .° Te soureiro Nelson Gouveia Conde — 2.° Tesoureiro Pery Bomeisel — Diretor de Relações Públicas
S u plen tes Aldo Mazza, Pedro Canonaco, Ostvaldo Gibin, Severino Bignardi, José Pécora, Max Heinz Gunther Schrappe e Irineu Tomaz Conselho Fiscal Jorge Saraiva Clemente Catalano José Julio H. Pieretti
S u plen tes João Andreotti, Luiz Lastri e Armando Augusto Lopes
* Informações sôbre assuntos gerais. * Distribuição de publicações periódi cas informativas. Departamento Jurídico Dr.
A n tô n io F akhany
J r.
Diretor
* Defesa de associados na T rabalho .
J ustiça do
Informações trabalhistas, fiscais e ju rídicas em geral. Departamento Técnico * Orientação em geral sôbre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. * Palestras e conferências técnicas. Delegacia em Santos Affonso Franco Praça da República, 20
NOSSO REPRESEN TAN TE E M
C A M PIN A S
Emani Paulino
Rua D. Quirino, 1220/32 Diversos
Delegados no Conselho da Federação Theobaldo De Nigris Rubens Ferreira Homero Vilela
— Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social.
S u ple n t e s Silvio Laçava, Roque Cifú e José Gonçalves
— Desenvolvimento do espírito associa tivo e defesa dos interêsses da clas se, visando seu engrandecimento.
PRODUÇÃO E L E V A D A DURABILIDADE INEXCEDIVEL GARANTIA efetiv a
[ original O CAMINHO CERTO MAIORES LUCROS E
MAIS PRODUÇÀO N A S U A T IP O G R A F IA
Únicos representantes:
FUNTIMOO
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MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS S Ã O P A U L O - Rua dos Bandeirantes/
fone 37-4639 - Caixa Postal 3855
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