B IG 171 OLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
*
DISTRIBUÍDO PELO SIN DICA TO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS N O
ESTADO DE SÃO PAULO *
ANO X V III-5
*************************************************
COMPANHIA SANTISTA DE PAPEL Fábrica em Cuba tão
Fabricantes de Papel desde 1918 Tipos
Escrever Impressão Embrulho Impermeáveis Cartões Linha d agua para Livros e Revistas Fab. Especiais
************************************************
Rua 15 de Novembro, 324 - 7.0 andar - Telefone 36-7171 Telegr.: "SANTISPAPEL” - Caixa Postal 1801 - São Paulo
E d ito r ia l Reconhecendo o papel desempenhado pela Associação Brasi leira das Indústrias Gráficas na consecução dos objetivos traçados pelo seu estatuto, qual seja os de criar entre os empresários gráficos uma consciência de classe e da importância que essa atividade re presenta na atual conjuntura nacional, houve por bem o plenário do II Congresso Brasileiro das Indústrias Gráficas aprovar por unânimidade, sob calorosos aplausos, um voto de efusiva simpatia e confiança ao Presidente daquela entidade, na convicção de que sob sua lúcida direção, corresponderá ela cada vez mais aos anseios e às esperanças da classe dos industriais gráficos de todo o país. Fruto do I Congresso realizado em Lindóia, a ABIGRAF, de fato, logo se pôs a campo no sentido de unir e arregimentar os mem bros da família gráfica a fim de que pudessem com maior objeti vidade e eficiência encontrar soluções adequadas para a classe que representa. Liderados pela iniciativa dos empresários paulistas, pro põem-se os gráficos a enfrentar as dificuldades que se lhes anteparam e a trazer, ao mesmo tempo, colaboração eficaz para o desenvolvimento econômico e social de nossa pátria. Graças à compreensão dos empresários gráficos, êsse propósito de congraçamento da classe foi a nota marcante do II Congresso realizado no Rio de Janeiro. Realçou-se, destarte, um dos objetivos colimados pela Associação, qual seja a cooperação de todos para a solução dos problemas comuns. Muito embora inúmeros obstáculos ainda tenham que ser enfrentados, a caminhada será menos árdua se a família empresarial gráfica se mantiver unida e vigilante, na defesa dos objetivos que a ABIGRAF tão bem representa e defende. E essa colaboração não faltará, por certo, como o demonstra a aprovação unânime e espontânea do voto de confiança apresentado pelo II Congresso.
Maio, 1966
2 935
Impressora Automática “ BRASIL -FRONT C” A primeira impressora automática de cama plana construída inteiramente no Brasil, baseada numa experiência de 30 anos. O desenho da máquina “BRASIL-FRONT C” obedece aos princípios técnicos mais modernos, garan tindo a impressão perfeita para tôdas as classes de serviços gráficos. Entintagem perfeita com 3 rolos dadores. O registro dessa impressora é absoluta mente perfeito, podendo ser sujeito à qualquer prova. A máquina emprega o sistema de pinças que permitem um controle mais efetivo do papel e é de um desenho simples, facilitando o mais possível o manejo da mesma.
Formato do papel: 400 X 560m. Velocidade máxima: 3.600 impressões por hora. Distribuidores exclusivos para todo o Brasil
CIA. T. JANÉR COMÉRCIO E INDÚSTRIA que oferece a mais perfeita
Assistência Mecânica e Garantia Rio de Janeiro
C. P. 960
2 936
S. Paulo C. P. 3.593
Pôrto Alegre
C. P. 1.490
Curitiba
C. P. 868
B. H orizonte
C. P. 615
Salvador
C. P. 338
R ecife
C. P. 328
Belém
C. P. 479
Boletim da Ind. Gráfica
SUM ÁRIO Secretaria ...................................................................................... 2 939 Câmara Brasileira do Livro ................................................ 2 940 O “XI de Agosto” e o Nôvo Departamento de Colocações 2 941 Noticiário “Flashes” do II C. B. I. G................................................... Nova Diretoria ....................................................................... Setor Embalagens ................................................................. Moção de Confiança ............................................................. Dia do Gráfico .....................................................................
2 943 2946 2 950 2953 2 955
Legislação Estrutura de Salários no Estado da Guanabara ............. 2 957 Jurisprudência .............................................................................. 2 963 Guia da Indústria Gráfica ........................................................ 2 964
Maio, 1966
2 937
A
impressora ideal
para o para o
TIPÓGRAFO LITÓGRAFO
OFFSET OU
// LETTERSET" (*)
Papel máximo 40x57 cm Papel mínimo 12,5x15 cm Peso líquido 2.500 kg
NOVA
HEIDELBERG com o formato id e a l:
40x57
com a velocidade id e a l:
5.500
P a r a serviços de a lta q u a lid a d e
Tin ta ge m excelente -
-
cm
impressões por hora M a n e j o fácil
e se gu ro - C o n stru çã o com p acta, ro b u sta e p e sa d a , g a ra n t in d o a v e lo c id a d e e o bom funcionam ento p o r muitos a n o s — E com a s ca ra te rística s e xclu siva s d a s M á q u in a s H e id e lb e rg , a p r o v a d a s m ilhares d e vezes. (*) A nova denominação para ofíset sêco ou impressão indireta de chapa em relevo.
Distribuidores exclusivos para todo o Brasil:
Funtimod S.A.
M Á Q U IN A S
E M A T E R IA IS G R Á F IC O S
Rua dos Bandeirantes, 398 - Tel.: 37-4639 - C. Postal, 3855 - End. Teleg.: "F U N T IM O D " - S. PAULO Filiais: RIO DE JANEIRO
•
PÔRTO ALEGRE
•
RECIFE
•
CURITIBA
T ip o s: Kabel M e io Preto E special e Grifo, da F U N T IM O D .
•
BELO HORIZONTE
S e c r e ta r ia
Departamento Jurídico As modificações havidas na lei que regulamenta as eleições sindicais — mui to mais exigente que a anterior em suas formalidades — deram grande trabalho ao nosso departamento jurídico. A sua ação pronta e eficaz, todavia, permitiu que as eleições se desenvol vessem normal e tranqüilamente. Concomitantemente, respondeu a 103 consultas telefônicas, e compareceu a 10 audiências na Justiça Trabalhista.
Ròlsa gráfica Fundidora Automática “Funditor Li mited London”, para estereotipia — ca pacidade 300 quilos — 3 HP, e calandra para flãs e estéreos, alemã: acionamen to manual. Ver e tratar na rua: Muniz de Sousa, 3, no horário da Indústria, com o diretor do Senai, prof. Arruda. A “Cate” Organização e Vendas Ltda. com escritórios na rua: Rodrigo Silva, 34-A sala 306, no Rio de Janeiro — tel.: 32-8747, deseja vender uma Chieff 22 — Sueca, em perfeito estado de conser vação. O preço, à vista, é de Cr$ 20 000 000. A Organização aceita oferta a prazo com financiamento a combinar. Colocamos esta Secretaria à disposi ção dos interessados.
Correspondência A realização do II CBIG e as eleições sindicais, ambas levadas a efeito duran te o mês de maio, trouxeram para nossa Secretaria uma série sem conta de obri gações perfeitamente solucionadas pelo pessoal. O número de correspondência ABTG diminuiu; foram recebidas 17 cartas, e expedidas 10. A Associação Brasileira de Técnicos Gráficos possui uma equipe à disposição de nossos associados prontos a esclare Nôvo associado cer quaisquer dúvidas relativas à parte Comunicamos, prazerosamente, a técnica do setor. admissão da nossa nova associada: Os interessados devem enviar seus pro Companhia Litográfica Araguaia — blemas, por carta, que esta secretaria en Jundiaí — Sócio n.° 893. caminhará à A.B.T.G.
Homenageie seu dia, colocando no seu calendário o dia 24 de junho em vermelho.
Maio, 1966
2 939
Secretaria
C â m a r a B rasileira d o Livro
Recebemos do Sr. Francisco Marins, presidente da Câ mara Brasileira do Livro, uma cópia da circular 402, da qual comunica que alguns associados não estão dando o devido cumprimento ao dispositivo esatutário que obriga o forne cimento de 2 exemplares de cada obra publicada à Biblio teca da Câmara Brasileira do Livro. Divulgamos o texto da referida circular para melhor esclarecimento dos nossos associados. C ircular
402
São Paulo, 22 de abril de 1966
Entrega de Publicações à Biblioteca da Câmara Brasileira do Livro Consoante dispositivos estatutários e de acordo com os objetivos e fina lidades da CBL, devem os editores associados fornecer à Biblioteca da entidade 2 (dois) exemplares de cada obra publicada, incluindo-se, também, as even tuais reedições. Ocorre que, por omissão ou esquecimento, alguns dos nossos associados não cumprem à risca o mencionado dispositivo, deixando de enviar à Biblioteca os volumes acima referidos. Centralizando os interêsses editoriais de nossa indústria livreira e desen volvendo atividades que visam oferecer aos seus associados a possibilidade de difundir, ao ensejo oportuno, o lançamento das obras recém editadas, encare cemos anotar a conveniência de serem entregues à Biblioteca dois volumes de cada título editado e, eventualmente, não encaminhados, bem como dos que venham a ser editados daqui por diante. Ao têrmo de cada exercício anual, o acervo formado por um exemplar de cada obra recebida é oferecido a um município brasileiro, escolhido em reunião pela Diretoria da CBL. O conjunto constituído pelos demais exemplares con tinua integrando a nossa Biblioteca para consulta por parte de pessoas ou firmas interessadas. A observância destas recomendações, além de permitir à CBL estruturar melhor seus trabalhos de divulgação, permitem também aos prezados consórcios o conhecimento das publicações realizadas pelos demais editores associados da CBL. Aproveitamos a oportunidade para apresentar nossas afirmações de aprêço e consideração. C âmara B rasileira do L ivro
Francisco Marins Presidente
2 940
Boletim, da Ind. Gráfica
Secretaria
O
“ XI de A g o sto ” e o N ò v o D e p a r ta m e n to d e C o lo c a ç õ e s Recebemos do Centro Acadêmico “XI de Agosto”, órgão oficial dos alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, missiva na qual comunicam a criação do D epa r ta m en to de C olocações . Êste departamento visa oferecer aos novos bacharéis oportunidade de integração na vida profissional bem como colocar à disposição de nossas empresas inúmeros advogados recém-formados que, brilhantemente, concluiram o curso de Direito. Damos divulgação do texto da carta, e comunicamos que, em caso de interêsse, as respostas devem ser enviadas para: Centro Acadêmico “XI de Agosto” Rua Riachuelo, 194 - Fones: 32-8322 e 32-4968. Eis a íntegra:
São Paulo, 18 de abril de 1966
limos. Srs. Diretores do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo.
Prezados Senhores: O C entro A cadêmico “XI de A gôsto ”, órgão oficial dos alunos da Facul dade de Direito da Universidade de São Paulo, fiel às suas diretrizes de propi ciar a seus associados a mais completa assistência, acaba de criar o seu Departamento de Colocações, visando oferecer aos novos bacharéis, oportu nidade de integração na vida profissional. A complexidade cada vez maior da vida moderna, juntamente com a intensa proliferação legislativa dos últimos tempos, tornam indispensável aos homens de emprêsa, o assessoramento por um advogado habilitado, sob pena de grandes e irreparáveis prejuízos. Nesse sentido, o C entro A cadêmico “XI de A gôsto ”, através de seu nôvo departamento, coloca à disposição das classes produtoras seleto número de advogados recém formados, rigorosamente escolhidos entre os mais brilhantes alunos de cada turma, todos êles contando com vários meses de estágio como solicitadores acadêmicos em grandes emprêsas e em nosso próprio Departa mento Jurídico. Os novos bacharéis, portadores de sólidos conhecimentos dos diversos ramos do Direito (fiscal, trabalhista, comercial, cícel, etc.) e já dotados de bastante prática, poderíam ser utilizados em regime de tempo integral, ou em regime de assistência jurídica, ou seja, completo patrocínio judicial e extra judicial, prestado pelo profissional em seu próprio escritório, mediante hono rários fixos. Desta forma, a utilização dos advogados recém formados se faria em condições bastante vantajosas, sem se desprezar naturalmente, a importantís sima função social de harmonizar e coordenar o binômio universidade — EMPRÊSA. Assim sendo, o C entro A cadêmico “XI de A gôsto ” vem solicitar a cola boração dessa prestigiosa entidade de classe, no sentido de comunicar e expôr a seus associados nossa iniciativa, rogando, inclusive, seja dada publicidade a mesma em seu órgão de divulgação. Maio, 1966
2941
Rua Sテ」o Joaquim, 496 Tel.: 34-6785
Sテグ PAULO 2 942
Boletim da Ind. Grテ。fica
N o tic iá r io “ F la sh e s” d o II C. B. I. G .
Congresso da Indústria Gráfica revelou a importância e vitalidade da ABIGRAF Com extraordinário comparecirnento de industriais grá ficos de todo o pais, bem como de delegações do México, Ar gentina e Uruguai, encerrou-se, recentemente, no Rio de Janeiro, o II Congresso da Indústria Gráfica, promovido pelo Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado da Guanabara. Durante três dias, numerosos congressistas debateram problemas de grande importância para o setor gráfico. O Congresso de senrolou-se no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A êle compareceram representantes da indústria gráfica paulista, em delegação chefiada pelo sr. Theobaldo De Nigris, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, que presidiu a Primeira Sessão Pletiária do Certame, tendo ao encer ramento do Congresso, feito importante pronunciamento. A Delegação de São Paulo teve destacada atuação no conclave, tendo apresentado teses e moções de maior acolhimento pelo plenário. 500 participantes. A delegação de São Paulo contou com 30 industriais. A A êsse respeito a reportagem ouviu o abigraf , por sua importância na indús sr. Theobaldo De Nigris, que de início tria gráfica do Brasil, foi incumbida de relembrou o I Congresso da Indústria dar andamento a numerosas teses. A Gráfica, realizado em Águas de Lindóia, Associação deverá, também, fixar data sob o patrocínio do Sindicato da Indús do III Congresso, a realizar-se em Minas tria Gráfica do Estado de São Paulo, no Gerais. qual grandes resultados se alcançaram em favor daquele setor da indústria na TEMÁRIO E 1’ROGRAMA SOCIAL cional, e que contou com a participação, Continuando, o sr. Theobaldo De Ni além de representantes de Sindicatos de Norte a Sul do País, com delegações da gris destacou as teses apresentadas no Argentina, Uruguai e Chile. Disse o sr. II Congreso. Uma que mereceu especial Theobaldo De Nigris que, em razão da atenção, versava sôbre a criação de uma quele I Congresso, decidiu-se a funda escola de artes gráficas de nível técnico ção da abigraf — Associação Brasileira e mestria, mediante a ampliação de um da Indústria Gráfica. Ao II Congresso curso já existente de nível elementar, pa da Guanabara compareceram cêrca de ra a qual o ibge se prontificou a entrar O III CONGRESSO E A ABIGRAF
Maio, 1966
2 943
Noticiário em entendimentos com a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, no sen tido de concretizar-se a proposição. Es clareceu o presidente da abigraf que a Comissão de Teses para o n cbig apro vou o seguinte temário para o conclave: I. A Indústria Gráfica na Conjuntura Brasileira: 1) As emprêsas e o poder público a) crédito e financiamento para reposição e expansão; b) concorrência do poder público ao setor privado; c) necessidade de uma indústria nacional de máquinas gráficas. 2) Matéria-Prima: a) suplementação da produção nacional; b) normalização; c) qualidade. II — A Emprêsa Gráfica e o Desenvolvimento Brasileiro: 1) Administração de pessoal: a) treinamento e formação de mão-deobra na emprêsa; b) avaliação da fun ção e classificação de cargos. Justa re muneração; c) relações humanas no tra balho; d) cadastro geral de mão-de-obra. 2) Formação de mão-de-obra especiali zada pelo poder público: a) operaria do; b) técnico de grau médio. 3) Racio nalização. Planejamento. Programação. Estudos de Tempos e movimentos. III —Assuntos gerais. Intenso programa so cial foi desenvolvido no II Congresso, com vistas a indústrias gráficas da Gua nabara, bem como passeios turísticos pe lo Estado e cidades vizinhas. Paralela mente ao conclave, organizou-se proprograma para as senhoras e senhoritas presentes ao mesmo, com passeios de ônibus pela orla marítima e a pontos de atração turística, como Corcovado, Mi rante Santa Marta, chá, desfile de mo das, teatro etc. TESES DE SAO PAULO
A seguir, o sr. Theobaldo De Nigris discorreu sôbre as teses da delegação paulista, adiantando ter sido o relator da tese do Sindicato das Indústrias Grá ficas do Estado de São Paulo, sôbre o tema “Os acordos de compensação de horário”, onde é citado o art. 413 da C.L.T. que reza “ser vedado prorrogar a duração normal do trabalho de meno res de 18 anos, salvo, excepcionalmente: a) quando, por motivo de fôrça maior, que não possa ser impedido ou previsto, 2 944
o trabalho do menor fôr imprescindível ao funcionamento normal do estabeleci mento; b) quando, em circunstâncias particularmente graves, o interêsse pú blico o exigir; c) quando se tratar de prevenir a perda de matérias-primas ou de substâncias perecíveis. Adianta a tese: “estamos, portanto, entre aquêles que entendem ser de dever colaborar com o Estado de defesa de saúde do me nor que trabalha”. Levantou a questão “da impossibilidade de os menores fir marem, com seus empregadores, acordos de compensação de horário para que, nos sábados, não se trabalhe”. Em vis ta do que preceitua o artigo 413, está o menor impedido de participar de tais acordos e, assim, em muitos casos, a em prêsa é compelida a trabalhar aos sá bados porque não pode prescindir do trabalho do menor nêsse dia, ou, ainda pior, a emprêsa fica impossibilitada de empregar menores para que não preju dique os demais trabalhadores. Ressal tou outro ponto “que merece a atenção do Poder Público, para ser solucionado, que é o da compensação de trabalho para efeito de ligação entre si, um dia de trabalho normal”. Citou casos da limpeza das máquinas, entre um feriado e o fim da semana; ou quando o feria do cai, na terça ou na quinta feira, a se gunda e a sexta-feira ficam pràticamente mortas — pois há necessidade de os ope rários, prepararem as máquinas — que haviam sido desligadas e limpas quando do último dia de trabalho. A lavagem anterior e o repreparo das máquinas, após o descanso, implicam na perda de cêrca de três horas, o que sobe a um número absurdo de horas de trabalho perdidas, em todos os setores em que tais operações são necessárias. SOLUÇÃO t>
Sugere: “No sentido de se solucionar a questão, será necessário que se autorize o empregador, com a anuência de meta de mais um dos empregados, a proceder a compensação do dia sacrificado entre dois feriados, mediante prorrogação do trabalho normal, nas emprêsas que tra balham seis dias na semana, ou medi Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário nacional, produtividade etc. No final, a abigraf e o Sindicato de São Paulo apresentaram moção de aplauso à polí tica desenvolvida pelo Governo Revolu cionário, onde diz, textualmente: O II Congresso Nacional da Indústria Gráfi ca expressa ao excelentíssimo senhor pre sidente da República, Marechal Castelo Branco, o seu alto respeito e confiança pela maneira digna, patriótica e escla recida como vêm conduzindo os destinos da Nação”. Concluindo sua entrevista, o sr. Theo baldo De Nigris fêz questão de ressal tar à reportagem a ação desenvolvida LEGISLAÇÃO DO TRABALHO pelo Sindicato das Indústrias Gráficas Prosseguiu o sr. Theobaldo De Nigris da Guanabara, na figura de seu presi citando outra tese apresentada pelo sr. dente, sr. Antônio Carlos Muller FranRubens A. Ferreira, também do Sindi ceschin e sua diretoria, que garantiu o cato, que versava sôbre “A Legislação do grande sucesso de mais êste certame. Trabalho e a Economia Nacional”, que trata das relações que os homens estabe DIRETORIA DA ABIGRAF lecem entre si no seio da sociedade mo derna, revelando serem extremamente Está assim formada a diretoria da As variadas e de grande complexidade”. O sociação Brasileira das Indústrias Grá sr. Pery Bomeisel apresentou tese sôbre ficas: srs. Theobaldo De Nigris, presi “Racionalização e Planejamento”. dente; Antônio Carlos Muller Franceschin, l.° vice-presidente; Luiz Carlos Ribeiro, 2.° vice-presidente; Pery Bo OS DESTINOS DA NAÇÃO meisel, l.° secretário; Henry Victor Revelou que na sessão de encerra Sastkamp, 2.° secretário; Damiro de Oli mento do II Congresso Nacional da In veira Volpe, l.° tesoureiro e Rubens dústria Gráfica fêz um pronunciamento Amat Ferreira, 2.° tesoureiro. E forma sôbre a estrutura da classe, fortaleci da, ainda, por Suplentes, Conselho Fis mento da abigraf, defesa da indústria cal e Suplentes do Conselho Fiscal. ante trabalho aos sábados, para aquelas que já têm prorrogação para efeito de reduzir ou eliminar o trabalho nesse dia. Assim se eliminará a perda de tem po, além de se proporcionar ao operário um. maior período contínuo de repouso. No atual estado de desenvolvimento do Brasil, quando temos, mais do que nun ca, de exportar para não perecer, impõem-se medidas práticas, que, sem pre judicar o trabalhador, permitam au mentar a produção com melhor apro veitamento da mão-de-obra”.
MR
MECANICA
R A D I A L S. A.
Equipamentos Gráficos
Fabricantes de
MÁQUINAS para DOBRAR e COLAR CARTUCHOS - MÁQUINAS para ENVERNIZAR - MÁQUINAS para LAVAR ROLOS MOLHADORES de OFESET - MÁQUINAS para CALANDRAR ALTO BRILHO - PRENSAS para DOURAÇÃO e RELÊ VO - IMPRESSORAS FLEXOGRÁFICA “ROTALINA” - GUILHOTINAS TRILATERAL. MÁQUINAS ESPECIAIS para PRODUTOS de PAPEL e PAPELÃO.
Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 — S. Paulo
Maio, 1966
2 945
Noticiário
A nova Diretoria Em 26 de maio último, tòda a família gráfica de São Paulo compareceu à sede da entidade, a fim de eleger a nova diretoria para o biênio 1966-1968. Os nomes sufragados nas urnas pertencem a elementos de notável valor e que, à frente de nosso sindicato, já deram provas irrefutáveis de enorme capacidade de trabalho e de grande dedicação às causas a serem levadas a avante pelo nosso setor industrial. Ao mesmo tempo que divulgamos os nomes escolhidos, apresentamos os votos de completo êxito na nova tarefa que irão empreender. D iretoria
Pedro Alberto Grisólia — 2-° VicePresidente — Lanzara S/A. — Grá fica Editora — fone 70-1118
Theobaldo De Nigris — Presidente — São Paulo Editora S/A. — fone S uplentes 93-9087 Severino Bignardi Neto —Est. Gráfico Damiro de Oliveira Volpe — Vice Pres. — L. Niccolini S/A. — Ind. Bignardi S/A. fone 93-2008 Gráfica — fone 61-2136 Aldo Mazza — Cartográfica Francisco Mazza S/A. — fone 51-2771 Nelson Gouveia Conde — Io Secre tário — Cia. Gráfica P. Sarcinelli José Pécora Neto — Sul da Sé Ind. - fone 35-5116 Gráfica Ltda. — fone 32-5399 Antônio Bolognese Pereira — 2.° Se José R. Firmino Tiacci — Gráfica Cicretário — Studgraf Studio de Renelândia Ltda — fone 34-2604 prod. Gráficas Ltda. —fone 52-0205 José Napolitano Sobrinho — Editora Gráfica Piratininga Ltda. — fone João Andreotti — l.° Tesoureiro — Papelaria e Tip. Andreotti S/A. — 37-5219 fone 37-3676 Leo Kreimer — Indústrias Reunidas Alexandre Dermon Ltda. — fone Admeleto Gasparini —2.° Tesoureiro 93-4335 — Gráfica Gasparini S/A. — fone 93-1782 C onselho F iscal — E fetivos Pery Bomeisel — Diretor de Relações Públicas — Gráfica Asbahr S/A. — Jorge Saraiva — Indústria Gráfica Sa raiva S/A. — fone 93-3244 fone 63-1136 2 946
Boletim da Ind. Gráfica
Noticiário José Júlio H. Pieretti —- Colúmbia S/A. — Artes Gráficas — fone 63-1526 Clemente Catalano — Camapi-Ind. de Artef. de Papel — fone 62-5534 S uplentes
D epartam ento do interior
Henrique Nataniel Coube — Tipogra fias e Livrarias Brasil S/A. — fone 32-0286 Nagib Aidar — Nehemy Aidar Indús tria e Comércio S/A. —fone 35-9791 Afonso Gimenes Franco — Gráfica Bandeirantes Ltda. — fone 2-7417 — Santos Gildo Guarnieri — Indústria Gráfica Itu Ltda. — fone 789 — Itu
Irineu Thomaz — Cooperadora Grá fica — fone 33-5310 Amilcar Pereira — Clicherie Gravarte S/A. - fone 35-4971 João Rocco — Tipografia Cruzeiro S/A. - fone 52-8411 D epartam ento de R elações P úblicas Pery Bomeisel — Gráfica Asbahr S/A. D elegados efetivos ju n t o à F.I.E.S.P. — fone 63-1136 Theobaldo De Nigris — São Paulo Antônio Carlos Catalano — Koloke Editora S/A. — fone 93-9087 Metal Gráfica Ltda. — fone 62-5534 Rubens Amat Ferreira — Ferreira, Jorge Eduardo Saraiva — Indústria Filho & Cia. - fone 32-8705 Gráfica Saraiva S/A. fone 93-3244 Homero Villela de Andrade — FotoJoão Antônio de Moraes Scott — Grá litografia Pancrom Ltda. — fone fica Romit Ltda. — fone 63-1985 33-3370 Omair Viana — Companhia Univer sal de Fósforos e Embalagens — S uplentes fone 61-5387 Dr. Maurício Loureiro — Rothschild Isaias Spina — Indústrias Reunidas Loureiro 8c Cia. Ltda. — fone Irmãos Spina S/A. — fone 93-8151 34-8202 Mário Rigotti — Lito Record S/A. — fone 33-7061 Vitto José Ciasca — Papelaria e Tip. D epartam ento T écnico República Ltda. — fone 93-9800 A Ido Mazza — Cartográfica Francisco Mazza S/A. — fone 51-2771 D epartamento de E conomia Johann Ignaz Sessler — Litobrás Grá fica Editora Ltda — fone 63-5132 Alberto Garcia — Industria Gráfica Pinheiro Ltda. — fone 93-3843 Kurt Eppenstein — L. Niccolini S/A. Indústria Gráfica — fone 61-2136 Sérgio Fernandes Del Nero — Carto gráfica Del Nero S/A. — fone Peiro Papini — Tipo-Lito Atenas 51-3984 Ltda. — fone 93-3085 Guilherme Theodoro Mendes — Ir Savério D’Agostino — São Paulo Edi mãos Theodoro Ltda. — fone tora S/A. — fone 93-9087 63-3250 Mário Novielo — Tipografia Relêvo Renato Minerbo — Artes Gráficas Artístico — fone 31-4556 Guarani S/A. — fone 36-8596 Maio, 1966
2 947
au n elãa 60 e 62 PRODUÇÃO — PRECISÃO — PRODUTIVIDADE A MAIS COMPLETA LINHA [DE MÁQUINAS OFFSET ASSISTÊNCIA MECÂNICA PERMANENTE
Aurelia 60 Aurelia 62 61 X 92cm Formato máximo do papel.................................. 60 X 80cm 30 X 40cm Formato mínimo do papel.................................. 30 X 40cm Formato máximo de impressão.......................... 58,5 X 78,5cm 58,5 X 90,5cm lOOm l,00m Altura da pilha de entrada do papel............... 44cm 44cm Altura da pilha de saída do papel.................... M otores................................................................... 3,5 + 2 HP. 4 + 2 - HP. 5.300 kilos 4-750 kilos Pêso líquido............................................................ Velocidade Máxima............................................... 8.000 fls. p/h. 8.000 fls. p/h. 310cm 310cm ( comprimento.................................. 228cm 216cm Dimensões <J largura............................................ 202cm 202cm { altura.............................................. CARACTERÍSTICAS
Distribuidores exclusivos no Brasil
A. B E N E D I N I L T D A .
Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Telefones 93-4882 — 93-8622 C aixa P ostal, 10096 — São P aulo
aurelia 46 48 A OFFSET DOTADA DOS MAIS AVANÇADOS RECURSOS . . .
Com pinça oscilante que assegura o perfeito registro a mais alta velocidade — Produção máxima de 10.000 folhas por hora — Motor c/ velocidade variável — 4 rolos de chapa de diversos diâmetros que permitem a mais perfeita impressão e com grande reserva de distribuição — Lubrificação automá tica — Engrenagens elicoidais — Esquadro micrométrico — Lavagem automática — Garantia e assis tência mecânica permanente.
CARACTERÍSTICAS
Formato máximo do papel................................................ Formato mínimo do papel................................................. Formato máximo de impressão......................................... Velocidade controlada até................................................. Altura da pilha de entrada do papel.............................. Altura da pilha de saída do papel................................... Motores............................................................................... Pêso líquido........................................................................ ( Comprimento........................................... Dimensões... { Largura.................................................... 1 Altura.......................................................
46 465 X 623 m/m 210 X 300 m/m 450 X 610 m/m 10.000 fls. p/h. 96 cm 43 cm 3 + 2 HP 2.450 kls 215 cm 125 cm 165 cm AURELIA
a u r e l i a
482 X 660 m/m 250 X 350 m/m 470 X 647 m/m 10.000 fls. p/h. 96 cm 43 cm 3 + 2 HP 2.600 kls 215 cm 630 cm 165 cm
Distribuidores exclusivos no Brasil
A. B E N E D I N I L T D A .
48
Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Telefones 93-4882 - 93-8622 C aixa P ostal 10.096 — S ão P aulo
Noticiário S etor d e E m b a la g e n s
Dando continuidade ao interessante trabalho sobre pro dutividade, damos divulgação a mais urna parte do cuidadoso estudo, cujos problemas foram debatidos na concorrida mesaredonda de fevereiro último.
2) Determinação do custo hora máquina (CHM) Depois de calculado o material direto, é necesário estabelecer a seqüência de máquinas que serão empregadas na exe cução do produto. Se soubermos os pre ços hora (C.H.M.) dessas máquinas (que representam as fases de produção) pode remos fàcilmente calcular o orçamento mediante avaliação dos respectivos tem pos de utilização das máquinas. Os fatores que regem o custo de hora máquina C.H.M., são os seguintes: 2.1. — Amortização — O prazo para amortização de uma máquina é geral mente estipulado no máximo em 10 anos. A justificativa da amortização se prende ao fato de ser necessário o re torno do capital empregado no investi mento da maquinária no prazo estipu lado para reequiparmos a fábrica. Num país onde não haja inflação e o poder aquisitivo da moeda se mantem fixo, êsse cálculo é bastante fácil. Quando existe inflação, o valor da compra ini cial aumenta e, então, o valor da amor tização deve ser corrigido periodicamen te a fim de que seja sempre compatível com os novos preços de compra. Depois de findo o prazo de amortiza ção da máquina (10 anos) ela possui ainda, um determinado valor que cha maremos de Valor Residual (Vr.). A rigor deveriamos considerar êste valor para a amortização, visto que em nosso país êle é bastante razoável. Vejamos um exemplo real: Uma máquina offset t/2 fôlha foi adquirida em 1955 ao preço de Cr$ 550.000. O valor atual des ta máquina é aproximadamente.......... 2 950
Crf 70 000 000. A máquina comprada em 1955 ainda vale hoje no estado em que se encontra Cr$ 30.000 000. Temos então: Cr$ Vc — Valor da compra ......... 550 000 Va — valor atual ................... 70 000 000 Vr - valor residual .............. 30 000 000
Neste caso, o valor a ser amortizado não seria o de Cr$ 70 000 000, mas o de: Cr$ 70 000 000 - Cr$ 30 000 000 = .... Cr$ 40 000 000. Entretanto, como o valor residual, em um País em regime de inflação é im possível de ser determinado “a priori”, pois os fatores que nêle influem são imprevisíveis, circunstanciais e aleatóriosrios, considerá-los-emos como nulo para o cálculo do custo da amortização e, portanto, lucro para a emprêsa no prazo da amortização. Resumindo: Vc — Valor da compra (incluindo despesas de transporte, financiamento e instalação). n — número de anos da amortização
A mortização — Vc/n (genèricamente)
Vc. deverá ser atualizado sempre que haja alteração no preço da maquinária Adota-se o mesmo sistema para a com pra de máquinas usadas, alterando-se, de acôrdo com o estado da máquina, o número de anos para a amortização. N o t a : A cobrança dos juros sôbre o investi mento aplicado na compra da maquinária é um ponto discutível e discutido; uns opinam a favor, outros contra. Deve-se ter em conta que a própria maquinária adquirida deverá pro porcionar lucro a êsse lucro, deverá ser de
Boletim da Ind. Gráfica
JANTAR de CONFRATERNIZAÇÃO
Os Presidentes dos Sindicatos da G uanabara e de São P aulo: Srs. A ntônio Carlos M üller Franceschin e Theobaldo De N igris, em fratern al apêrto de mão.
Da esquerda para a direita, os Srs. Júlio Rodrigues Guimarães, Vergiero dé Giusti, Om air V iana e Riccardo Nichelatti, em pose especial para o BIG.
Os Srs. José Bignardi, Severino Bignardi Neto, Ciro Toledo e Clemente Catalano, entre convidados.
O Sr. Rubens A m at F erreira, quando entregava ao Sr. Francisco T aranto um a flâm ula de nossa enti dade, em homenagem aos seus 60 anos de atividade gráfica. Na foto, conhecidos elementos de nosso meio em presarial.
Da esquerda para a direita, os Srs. Ralph Ludwig, H orst M urrins, José Ferreira de Souza, Mário Rigotti e G unther M urrins. especialmente para a obje tiva do BIG.
A foto m ostra um a vista parcial do ja n ta r realizado nos salões do "B uffet T orres".
O Sr. Antônio Carlos Müller Franceschin, quando discursava em nome do Sindicato carioca. Na mesa, os Srs. Theobaldo De N igris, Ignaz Johann Sessler, V inícius Ramos de Freitas e Rubens A m at Ferreira.
O Sr. Theobaldo De N igris, quando fazia sua alocução. Vêem-se, na foto, os Srs. John W arren, da Champion Celulose; Antônio Carlos M üller Frances chin e Ignaz Johann Sessler.
Flagrante do ja n ta r de confraternização. Vemos os Srs. Nelson Gouvêa Conde, Dam iro de Oliveira Volpe, Pery Bomeisel, Clemente Catalano e Ciro Toledo, momentos antes do jantar.
Im portantes membros do meio em presarial gráfico, no momento do “ cafèzinbo” .
V ista parcial do ja n ta r de confraternização de 1966.
Os Srs. Jorge Eduardo Saraiva, Jorge Saraiva, K urt Eppenstein e W illy Metsch, em flagrante especial para o BIG.
O Sr. Vinícius Ramos de Freitas, Vice-presidente do Sindicato em S. Paulo, tendo à sua direita os Srs. Ignaz Johann Sessler e Antônio Carlos M üller F ranceschin; à sua esquerda, os Srs. Rubens A m at Fer reira e João A ntônio Morais Scott.
Foto parcial do jan ta r, onde vemos em inentes figuras do setor gráfico.
O flagrante focaliza a mesa, onde tom aram lugar elementos de destaque do meio sindical.
Participantes do ágape atentos às palavras do Sr. Theobaldo De N igris, Presidente do Sindicato das In dústrias Gráficas no Estado de S. Paulo.
O Sr. Theobaldo De N igris palestra com o Sr. Antô nio Carlos M üller Franceschin, ladeado por personali dades do ram o gráfico.
O Sr. Theobaldo De N igris, tendo às mãos vários exem plares deste Boletim, ladeado pelo Sr. John W arren. Dr. João D alla Filho e membros da D iretoria do Sindicato.
Noticiário uma taxa, em nossa oipnião, superior a qual quer taxa de investimento puro de capital, comumente encontrado na praça, isto porque o investimento em maquinarias implica em traba lho e responsabilidade maiores que os de sim ples aplicação de dinheiro a juros. Ainda há a acrescentar que os riscos em ambos os casos isto é, em aplicação de dinheiro a juros, ou em in vestimentos industriais, são equivalentes, senão maiores no campo industrial. Nada mais jus to, pois, que a taxa de lucro correspondente ao investimento industrial seja superior a que se obtém pela aplicação do capital a juros legais e pela qual respondam companhias de tradição. Exemplifiquemos: Consideremos que exista, para aplicação em um investimento industrial, Cr$ 60 000 000 para a compra de uma máquina a ser utilizada den tro da empresa. Ora, existem, na praça, locais para a aplicação dêste capital com rendimento de 3% ao mês, com tôda a segurança e endosso de firmas de grande solidez. Sendo investimen to industrial, a máquina correspondente ao
mesmo deverá proporcionar, a nosso ver, rendi mento líquido de pelo menos o dôbro, isto é, 6% ao mês, ou sejam Cr$ 3 600 000, livres de tôdas as despesas, condição que justificará o em preendimento.
2.2 Manutenção — De acordo com a recomendação das normas alemãs (D. I.N.), deve-se considerar uma taxa de 3% ao ano sôbre o valor da máquina para a manutenção da mesa, inclusive com substituição das suas peças gastas, as quais devem estar sempre perfeitas para o seu bom funcionamento. Para as máquinas americanas, a taxa a ser considerada é de 5%, Para máquinas especiais como sejam: off-set, rotogravura etc., deve-se majorar essa taxa para atender aos gastos com chapas de zinco, cautchout, e cilindro de cobre, não cobertos pela taxa retro especificada. A sôbre-taxa a ser considerada variará com o tipo de trabalho executado den-
FI TAS E PAPÉI S C A R B O N O PARA MÁQUI NAS DE ESCREVER Maio, 1966
2951
Noticiário tro de cada empresa; assim, emprêsas que trabalham mais com cartão de diversas categorias, que com papel, terão mais desgaste em cautchout e chapas de zin co que aquelas que trabalham somente com papel. Essa variação é mais ou menos acentuada de acordo com a quali dade da matéria-prima utilizada. 2.3. Mão-de-obra Direta. — A mãode-obra direta compreende os salários pagos aos operários que trabalham di retamente na máquina como, por exem plo, numa off-set monocolor, o maqui nista e o ajudante. Êsses salários de verão ser acrescidos de 85% devidos aos encargos deles resultantes, pagáveis sem trabalho, e que deverão ser computados nas horas de trabalho, produtivo. Dêsses encargos, a título elucidativo, pode mos enumerar: Descanso remunerado, Férias, Abono (13.° salário), I.A.P.I. Fundo de Indenização, Salário Família, L.B.A., etc. Pode-se comprovar pormenorizadamente a taxa acima num tra balho existente no BIG (Boletim da In dústria Gráfica), n.° 154, órgão de divul gação de nosso Sindicato. Relativamente ao assunto, o coorde nador interrompeu por alguns momen tos a exposição do Eng. Aldo Mazza pa ra divulgar com maiores detalhes, o re ferido trabalho publicado no BIG, ten do em vista a importância do mesmo. Disse, então, que o trabalho em causa se referia ao caso particular do empre gado que ganha salário mínimo, mas que, entretanto, a percentagem de en cargos determinada se aplica a qualquer salário; disse, ainda, que essa percenta gem deveria sofrer pequena retificação porquanto havia sido determinada em função de aproximações de cálculos numéricos de parcelas. Portanto, para maior exatidão, apresentaria o cálculo para determinação da percentagem to tal de encargos, em função do número de horas pagas e trabalhadas, da seguin te forma: H oras pagas ao operário 8 horas diárias durante os 365 dias do ano 2 920 13.° salário, ou sejam: 30 dias de 8 horas 240
Além disso, êsses totais de horas pa gas são acrescidos das respectivas percen 2 952
tagens de encargos sociais, abaixo dis criminadas: a) Salários família — 6% s/salário míni mo, ou, em média, 5% sôbre os salá rios em geral ...................................... 5% b) IAPI ..................................................... 8% c) SESI ..................................................... 2% d) SENAI ................................................. 1% e) LBA ..................................................... 0,5% f) SSR ...................................................... 0,3% g) Seguro contra acidentes — 2,4% em média ................................................... 2,4% h) Escola SENAI (Um aprendiz para cada 15 operários) considerando-se o salários do aprendiz como 50% da quele do operário ............................. 3,3% i) Fundo de indenizaçãotrabalhista .. 3% j) Plano Habitacional .......................... 1% k) Plano Nacional de Educação .......... 1.5% l) Encargos diversos (Assistência Médi ca, Alimentar, pagamento dos pri meiros 15 dias de auxílio doença etc.) em média ................................ 2% T otal................. 30%
Portanto, o total de 2 920 horas deve ser acrescido de 30% correspondente ao total dos encargos sociais, enquanto que o total de 240 horas, correspondente ao 13.° mês, deverá ser acrescido de apenas 8% referente ao IAPI. — Resulta, pois, para o total de horas pagas pela emprêsa, relativamente ao trabalho anual do operário: 2 920 X 30 + 240 x 1.08 = 3 796 + 259,2 = — 4 055,2 horas H oras, trabalhadas pelo operário
Das 2 920 horas, correspondentes aos 365 dias do ano, devemos descontar aquelas não trabalhadas corresponden tes a: 52 domingos 20 dias de férias 13 feriados 5 dias (nascimento, morte, etc.) 90 dias a 8 horas/dia = 720 horas não tra balhadas N ota — Evidentemente, êsse é um total apro ximado, porquanto o período de férias com preenderá pelo menos dois domingos, e algum feriado poderá cair em um domingo. Boletim da lnd. Gráfica
Noticiário Resulta, pois, para o total de horas efetivamente trabalhadas pelo operário durante o ano: 2 920 - 720 = 2 200 horas
Conclui-se, então, que o acréscimo do custo horário de mão-de-obra é de: 4oQ.).),2 _ j * onrt
_
1855 ou seja, cora aproxiraaçaoJ — 85%
Significa, pois, que se o salário de um operário fôr de Cr$ 500 por hora, êle estará custando, realmente, para a emprêsa, Cr$ 925/hora conforme o cálculo abaixo: 1,85 x Cr$500 — CrS 925
2.4 — Despesas indiretas de fabri cação. As despesas indiretas de fabrica ção compreendem os gastos dispendidos pela emprêsa a fim de manter seu fun cionamento. Nelas estão englobados: mão-de-obra indireta, materiais indire tos de fabricação e gastos diversos. Con sidera-se, inicialmente, a emprêsa divi dida em 2 tipos de departamentos: De partamentos Produtivos e Auxiliares. Para relacionar-se as despesas indire tas de fabricação, com os custos, costu ma-se adotar o “método de rateio”. O
escopo do “método de rateio” é atribuir proporcionalmente, às seções produtivas, o encargo de “pagarem” essas despesas necessárias ao seu funcionamento. Fi nalmente, computar tais despesas no custo — horário das máquinas que com põem uma determinada secção. Há que se observar que tôdas as des pesas referentes a êste item são na rea lidade função do tempo, isto porque são expendidas proporcionalmente à varia ção do tempo. À vista disso, a incidên cia dessas despesas sôbre os departamen tos produtivos poderá ser expressa por um índice horário, que denominaremos de índice horário de despesas indiretas de fabricação I.H.D.I.F.). A dificulda de situa-se na determinação da percen tagem, tão correta e proporcional quan to possível, da distribuição das despesas indiretas de fabricação. Para facilitar, devemos agrupar as des pesas que são semelhantes, no seu com portamento, para adotar o critério do rateio. Consideramo-las dividida em três grupos: a) Mão-de-Obra indireta b) Materiais indiretos de fabricação c) Gastos Gerais.
M o ç ã o A p r e s e n ta d a n o II C. B. I. G.
Os abaixo-assinados, componentes do 11 Congresso Brasileiro das Indústrias Gráficas: — considerando que a Associação Brasi leira das Indústrias Gráficas, fundada no memorável certame de Águas de Lindóia, vem procurando criar entre as emprêsas gráficas de todo o país uma consciência de classe e da impor tância que essa atividade já represen ta na conjuntura do país; conside rando que para essa tarefa muito vem contribuindo a pessoa do seu presi dente, sr. Theobaldo De Nigris, coadjuvado por uma equipe de compa nheiros dedicados e prestimosos; Maio, 1966
— considerando que neste certame as atividades da Associação Brasileira daslndústrias Gráficas mereceram de todos u mvoto de confiança na sua atuação. — Propomos que os participantes do II Congresso Brasileiro das Indústrias Gráficas manifestem ao Presidente da abigraf um voto de grande simpatia e confiança, na convicção de que a entidade, sob sua lúcida direção, cor responderá cada vez mais aos anseios e às esperança da classe dos indus triais gráficos de todo o país. Esta moção foi aplaudida, em pé, por todos os congressistas. No original, fo ram apostas 300 assinaturas. 2 953
A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores engenheiros químicos, orientados sob a mais rigorosa técnica moderna observada tanto na Europa como na América. Oferecemos aos senhores industriais gráficos revestimentos de cilindros com borracha sintética ou natural para máquinas automáticas HEIDELBERG, PLANETA, FUNTIMOD, MERCEDES, CONSANI, ROLAND, NEBIOLO
e para todo e qualquer tipo de máquina tipográfica, inclusive rolos de anilina, jornais, fábricas de papel, rotogravura, etc. 4-
INDÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA “ 1001” LTDA.
E scritório : RUA DIAS DA SILVA, II - Fones: F ábrica : AVENIDA GUILHERME COTCHING,
92-6122 e 92-5690 424 (Vila Maria)
— Fone: 93-6800 Caixa Postal: 14 216 — End. Telegr.: “MILHEUM” — SÃo P aulo 2 954
Boletim da Jnd, Gráfica
Noticiário
D ia d o G rá fic o
O Sr. Damiro de Oliveira Volpe apresentou, por ocasião do inesquecível encontro de Lindóia, moção fundada em razões históricas na qual, após exaustivos estudos, concluiu ser a data de 24 de junho a mais legítima para se comemorar o “Dia do Gráfico’’. Eis a íntegra da moção: Senhores: Vem de longe o costume de se reser var, no calendário, um dia destinado às comemorações profissionais. Se, mui tas vêzes, isso se faz sob os impulsos de interesses comerciais, outras há, no en tanto, que se fundamentam sôbre razões de ordem superior. Dentre estas, in cluem-se os congressos industriais e cer tames outros que se realizam anualmen te, nesses dias, e cujo objetivo precípuo é o congraçamento dos profissionais, o intercâmbio mesmo entre técnicos e tra balhadores, no louvável anseio de aper feiçoamento tecnológico. Além disso, representam essas datas a homenagem justa a todos que, dentro de seu ramo de atividades, contribuem para o pro gresso econômico e social do País. Entretanto, a indústria gráfica não tem, até o momento, oficializada a sua data. Se é verdade que nesse sentido alguns esforços se fizeram, não é menos verdade também que até hoje a oficiali zação não se deu em razão das discordâncias surgidas quanto ao dia a ser es colhido. Nesse particular, inúmeros fo ram os obstáculos que baldaram os es forços daqueles que se vinham interes sando pelo assunto. Antes, porém, de passarmos à nossa proposta, vamos fazer um breve históri co dos fatos. Maio, 1966
Há alguns anos, registrou-se uma ten tativa de se estabelecer a data de 7 de fevereiro como o “Dia do Gráfico”. En tretanto, a propositura não alcançou a necessária receptividade, talvez por ca recer de justificação. Por razões de or dem psicológica, na escolha de datas co memorativas, todos sabemos da necessi dade imprescindível de existir, entre a data e o fato a se comemorar, traços his tóricos ou, mesmo, simbólicos, sem o que difícil se torna a sua fixação. Daí — pensamos nós — o motivo principal da inaceitabilidade, então, da data de 7 de fevereiro. Anos depois, isto é, em março de 1953, o Boletim da Indústria Gráfica propôs a escolha, como “Dia do Gráfico”, de uma data ligada a fatos da vida de São João Evangelista, padroeiro dos tipógrafos e livreiros. Três datas então se sugeriam: 6 de maio, data de seu martírio; 27 de dezembro, quando a Igreja Católica comemora o seu dia, e 24 de junho, dia de São João, em que vários países europeus comemoram o “Dia do Gráfico”. Interessante observar que 24 de junho é data em que se come mora, não o dia de São João Evangelis ta, mas de São João Batista. Foi diante dêsses fatos que nos inte ressamos pelo assunto e aventamos a pos sibilidade de harmonizar as opiniões, 2955
Noticiário procurando no calendário uma data que se relacionasse não só com a vida de São joão Evangelista, mas também com a de Gutenberg. Entretanto, após exaustivas pesquisas, nada pudemos colher de po sitivo com respeito à vida dêsse último. Com efeito, de Gutenberg não se sabe nem o dia do nascimento nem o da morte. Nessa altura de nossas considerações, já empolgado pelo tema, ocorreu-nos a idéia de sugerir como “Dia do Gráfico” a data de 24 de junho. Isso, por duas razões que, à falta de dados históricos, nos parecem bastante significativas: pri meira, porque dia de São João, patrono de Gutenberg, cujo nome era João; se gunda, por analogia com vários países
NOVO MODELO K
europeus, que já celebram nessa data 0 “Dia do Gráfico”, tendo sido, por exem plo, inaugurado nesse dia o Museu de Gutenberg. Daí, portanto, o exortarmos os senho res congressistas para que, por aclama ção unânime, se oficialize nessa reunião a data de 24 de junho como o “Dia do Gráfico”, dando-se ciência dessa decisão aos órgãos competentes. Que, também, as emprêsas que editam folhinhas fa çam constar nelas, doravante, no dia 24 de junho, a legenda “Dia do Gráfico”. Sala das Sessões, Águas de Lindóia, L. N iccolini S / A . — I ndústria G ráfica Damiro de Oliveira Volpe Diretor
130
IM P R E S S O R A
OFFSET
KIEKEBUSCH A m á q u in a ideal para trab alh os de ta m a n h o m é d io
Tamanho do papel 584 X 762mm Rolos entintadores .......................... Rolos entintadores principais . . . . Rolos umedecedores principais . . Velocidade Máxima ....................... Peso líquido .................................... Brevemente em estoque
20 4 2 7 500 2184
Representante exclusivo para o Brasil S. H. E S K E N A Z I
Rua Cons. Brotero, 415 Tel.: 52-4190 2 956
Caixa Postal, 1890 São Paulo Boletim da Ind. Gráfica
L e g is la ç ã o Estrutura d e sa lá rio s n o E sta d o d a G u a n a b a r a Continuaremos no presente estudo a examinar os resultados da esta tística que acaba de ser elaborada pelo sept (Serviço de Estatística da Previdência e Trabalho), à base das informações prestadas pelas firmas da Guanabara, em atenção à lei de 2/3. Conjuntura E conômica já pu blicou um trabalho a respeito de certos aspectos fundamentais da situação e remuneração de empregados, para o qual utilizou dados da mesma estatística (ver Conjuntura E conômica, janeiro de 1966, pág. 49). Devemos lembrar que as conclusões obtidas se referem à situação em 25-4-64. As cifras originais fornecidas pelo sept correspondem a uma amos tra de aproximadamente 5% do universo estatístico. Depois de eliminadas, por diversas considerações de ordem prática e teórica, algumas observações (empregados menores de idade, etc.), elaboramos os valores a seguir indi cados, tomando como base os salários de 25 300 empregados que percebiam na data mencionada Cr$ 42 mil ou mais per capita, mensalmente.
Cabe ainda frisar que apenas empre gados de firmas particulares foram obje to da presente investigação. Esta, por tanto, não reflete condições vigentes em outros grupos ocupacionais, nem mes mo entre trabalhadores autônomos ou pessoas que, de qualquer forma, pres tam serviços a firmas, sem, serem seus empregados. Cumpre, finalmente, repetir, o que já dissemos quando do primeiro estudo ba seado no mesmo material estatístico: os resultados possivelmente contêm ainda imperfeições decorrentes do processo de levantamento e de outras causas. À me dida que se realizarem análises aprofun dadas, haverá oportunidade para se pro ceder às modificações ditadas pela boa técnica. Ao investigar a situação salarial na data indicada, evidentemente nos con centraremos em esclarecer as relações, proporções ou valores relativos para as diferentes importâncias, que vigoravam Maio, 19fífí
ao mesmo tempo para diversos grupos. Deixaremos, portanto, de lado uma apre ciação das quantias em números abso lutos, uma vez que já se encontram desa tualizadas. Só mais tarde quando dispusermos de observações recentes, pode remos comparar salários de diferentes épocas, percebidos por empregados de igual função, idade etc.
O salário médio no Estado da Guanabara É importante ter em mente que na data do levantamento utilizado para a presente investigação o salário de adul to na Guanabara era de Cr$ 42 mil men sais. A quantia em média paga por um empregador a cada empregado a título de salário (não se levando em conta função, idade, sexo etc.) montava então a Cr$70 mil (ver quadro i ). 2 957
T IN T A S PARA A R T E S G R A F IC A S ROTOGRAVURA F L E X O G R A F IA T IP O G R A F IA L IT O G R A F I A O F F -S E T ★
Q U ÍM IC A
norma
c o m e r c ia l
s.a.
Rua G u a i a n a z e s , 121 1 T e l . 5 1 - 4 6 7 6 - Sã o P a u l o
2 958
Boletim da Ind. Gráfica
Legislação I — Salários médios no estado da Guanabara segundo o ramo de atividade (Situação em 25-4-64) SALÁRIO MÉDIO
RAMO DE ATIVIDADE
(Cr$ mil ao mês)
Emprêsas de crédito................. Educação e cultura.................. Comunicações e publicidade. .. Comércio.......................... Indústria.................................... Transportes terrestres............... Diversos.....................................
113 108 78 69 61 54 70 70
T o d o s ..................................
Fonte dos dados originais:
sept
—
Lei de 2/3.
O salário médio indicado correspon dia a 1,7 vêzes o salário mínimo. É ex tremamente baixa esta relação entre a receita pessoal considerada indispensá vel para o sustento de uma família e o ganho médio efetivo de um empregado na economia privada (todas as catego rias de função incluídas). Sabe-se que o montante do salário mensal médio e a relação entre êle e o salário mínimo não resultam só do computo dos preços vigentes de artigos de consumo. Refletem ainda a conjun tura no mercado de trabalho e as nor mas da respectiva legislação. No exem plo supra, o fato de o salário médio ex ceder apenas de 70% o salário mínimo mostra que grande parte dos emprega dos sem qualificação profissional trabalha há pouco tempo na mes ma firma. Embora os aumentos de salários conseqüentes de acordos ou dis sídios e as revisões do salário mínimo tenham ocasionado acréscimo de 50% e mais dos salários em cada ano, êstes não chegaram a alcançar o dobro do salário mínimo vigente. Os elementos por en quanto apreciados linhas acima nada esclarecem a respeito do tempo médio Maio, 1966
de serviços daqueles empregados que ga nham importância sensivelmente supe rior ao salário médio encontrado. Verifica-se, outrossim, que o custo médio da moradia absorveu na época da nossa pesquisa 1/3 do salário. Se gundo uma investigação sôbre aluguéis em meados de 1963, realizada por con juntura econômica e publicada no n.° de março de 1964 (pág. 49), o custo mé dio de habitação montava então a . .. . Cr$ 19,1 mil. Até abril de 1964, mês do levantamento da situação salarial para efeito da lei de 2/3, os aluguéis na Gua nabara aumentaram, segundo indicam os nossos índices econômicos, de 22%. Nestas condições, Cr$ 23,3 mil de um sa lário de Cr$ 70 mil eram destinados a custear a moradia (33,3%). Êste re sultado tem evidentemente limitada representatividade. É notório que os mo radores das favelas, constituindo parcela apreciável dos habitantes da Guanabara, em sua totalidade não pagam aluguél. Por outro lado, entre os demais indiví duos se devem distinguir dois grupos: um, formado pelos que detêm uma loca ção há algum tempo, pagando aluguéis relativamente baixos, e o segundo, pelos inquilinos que recentemente se muda ram, assumindo então o ônus de aluguél ainda considerado alto.
O salário segundo o ramo de atividade O quadro i esclarece ainda que o sa lário médio variou fortemente segundo o ramo de atividade no qual trabalhava o empregado. As emprêsas de crédito pagavam a importância mais elevada (Cr$ 113 mil) e as firmas de transportes terrestres a mais reduzida (Cr$54 mil). Em 3 ramos os empregados ganhavam acima do salário médio de Cr$ 70 mil, em outros 3 abaixo desta quantia e nas atividades não classificadas (reunidas sob o título “diversos”) exatamente aquela soma. Não nos limitaremos a informar o salário médio dos diferentes subgrupos analisados, porque um mesmo valor po2 959
Legislação II — Distribuição do número de empregados no estado da Guanabara segundo o ramo de atividade e a classe de salário (% DO TOTAL) CLASSE
Indústria....................................... Comércio...................................... Empresas de crédito.................... Transportes terrestres................. Comunicações e publicidade....... Educação e cultura..................... Diversos........................................
57 59 15 60 22 30 66 52
T odos................................
Fonte dos dados originais:
sept
SALÁRIO
31 23 24 38 48 26 18 28
11 15 51 2 29 28 15 17
1 3 10 — 1 16 1 3
— Lei de 2/3 — Situação em 25-4-64.
deria resultar de distribuições diversas das várias classes de ganhos e assim for necer um esclarecimento de restrita sig nificação. É por isto que fizemos cons tar do quadro ii a parcela dos emprega dos que percebiam salários compreendi dos em determinadas faixas. Verifica-se então que, para o conjunto de todos os ramos, mais da metade dos operários, funcionários etc. ganhavam salário mí nimo ou importância pouco superior, superior. Apenas 28% do total perce biam mensalmente de 51 a 80 mil cru zeiros (em média cêrca de l ]/2 salário mínimo) e 17% de 81 a 200 mil (em média aproximadamente 3 salários mí nimos). Apenas 3%, finalmente, cons tavam com um salário superior a .......... Cr$ 200 mil. Na data da pesquisa, não prevalecia pois a conhecida distribuição salarial, que as freqüências dos salários medianos superam as dos ganhos mais baixos ou mais altos. O número relati vamente reduzido de assalariados que percebiam o equivalente a 2 ou mais sa lários mínimos explica o modesto valor do salário médio encontrado. 2 960
DE
(Cr$ 1 000 ao mês) 42 a 50 51 a 80 81 a 200 + de 200
RAMO DE ATIVIDADE
Salários e previdência social Quando a distribuição dos salários que ora divulgamos em seus principais aspectos em relação ao Estado da Gua nabara fôr conhecida para todo o país, a previdência social disporá de um ele mento adicional para aperfeiçoar a con cessão de alguns benefícios. A Lei Or gânica de Previdência Social (Lei n.° 3 807 de 26-8-60) e o seu Regulamento (Dec. n.° 48 959-A de 19-9-60) estabele cem os valores da aposentadoria por tempo de serviço (art. 55) e de diversos outros importantes benefícios como uma porcentagem do salário em média per cebido pelo trabalhador, no período fi nal de atividade. Em seu artigo 45 fixa ainda como menor salário a computar o mínimo vigente na localidade e como maior (salvo as exceções enumeradas) o quíntuplo do mais alto salário mínimo em vigor no país. O reajustametno bie nal dos valores das aposentadorias e pensões por morte, finalmente, é regula mentado em princípio pelo art. 116. Do art. 67, § 4, da Lei 3 807 consta, toBoletim da lnd. Gráfica
Legislação davia, o dispositivo que limita a aposen tadoria ou pensão reajustada ao máxi mo da importância correspondente a 2 salários mínimos regionais de adulto, de valor maior. Todos os preceitos restritivos antes citados encontravam-se plenamente jus tificados ao implantar-se o seguro social no Brasil e mesmo mais tarde, enquanto se desconhecia se haveria ou não um número excessivamente grande de segu rados com altos salários, capaz de oca sionar um déficit por insuficiência de receita destinada a cobrir benefícios, via de regra, proporcionais aos salários. Se os resultados referentes à Guana bara forem confirmados através de pes quisas realizadas no resto do território nacional, inclusive em datas posteriores ao levantamento a que nos referimos, tornar-se-á evidente que menos de 3% de todos os empregados ativos percebem salários superiores ao equivalente de 5 salários mínimos e serão, enquanto vi gorar a atual lei, aposentados com uma renda mensal baseada em quantia in ferior ao último ganho mensal percebi do. Em virtude da modesta ordem de grandeza desta parcela de indivíduo, se ria de todo interêsse, do ponto de vista da justiça e eqüidade, que o órgão com petente da previdência social procedesse a um exame atuarial e procurasse can celar ou pelo menos majorar substancial mente o limite máximo de benefícios fi xados de acordo com o salário na fase final da vida ativa do segurado. O im portante será preservar ao empregado o padrão de vida conquistado em decê nios de labor, tal como já se assegura a outros grupos de indivíduos. Sabe-se que do projeto de lei a respeito da previ dência social, que deverá oportunamen
te ser apreciado pelo Congresso Nacio nal, consta uma modificação no sentido de elevar o limite máximo referido a 7 ou 8 salários mínimos. Em conformidade com o mesmo espí rito, cabe ponderar que cêrca de 20% dos empregados em firmas particulares (ver quadro ii ) ganhavam na data da pesquisa salário superior a 2 salários mínimos. Segundo a lei vigente, a maio ria dêles fará jus a uma aposentadoria baseada nos seus últimos ganhos men sais, mas não teria, pelos motivos acima expostos direito a reajustamento antes que se reveja o nível do salário mínimo de forma que a importância correspon dente a 2 salários mínimos novos supere o valor da renda mensal auferida. Êste dispositivo determina, portanto, para boa parcela dos segurados progressiva redução do benefício real e, assim, con tém indubitável injustiça social. O pro jeto de lei antes mencionado prevê que o preceito, em questão de futuro, atinja apenas uma menor parcela dos inativos. A previdência social brasileira, já tão evoluída em comparação com a fase de implantação, não encontrará meio para prescindir dêste tão antipático corre tivo ? Na exposição supra apresentamos um modêlo simplificado. Admitimos tàcitamente que a distribuição dos salários segundo as idades dos segurados etc. fôsse constante. Assim, pudemos mos trar ao leitor os problemas em suas li nhas gerais, sem sobrecarrá-lo com mi núcias técnicas. Uma apreciação atua rial requer certamente estudo mais apro fundado, no decorrer do qual terão de ser vencidas dificuldades que nem sur giram na apresentação dada à matéria.
Gráfico: encaminhe a nós suas dúvidas técnicas que a ABTG resolve. Maio, 1966
2 961
Companhia Importadora Gráfica ARTHUR
S I E VE R S
TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS MATRIZ SÃO PAULO Rua das Palmeiras, 239/247 Tel.: 51-9121 - Cx. Postal 1 652 Telegramas SIEVERS
Filial no Estado da Guanabara Agências nas principais cidades do país.
A. BENEDINI LTDA. COMÉRCI O DE MÁQUI NAS E MATERI AIS L I T O - O F F - S E T IMPORTADORES OFICINA MECÂNI CA
DEPARTAMENTO
TÉCNICOS EM REFORMAS
EM
MATERIAIS
ESPECIALIZADO PARA LIT-OFF-SET
M ÁQUINAS G R Á FIC A S REFO RM A D AS COM GARANTIA — FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO ★
Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — São Paulo Fones: 93-4882 — 93-8622 — Caixa Postal 10 096
2962
Boletim da Ind. Gráfica
J u r is p r u d ê n c ia
9
Gratificação de Natal Estabilidade Não é devido o pagamento do 13.° Só é adquirida após dez anos de efe salário nos casos de contrato por prazo tivo serviço, não existindo disposição determinado que chega ao seu término legal que mande acrescer ao tempo de legal. (TST-RR 4 265/63). serviço parcela de seis meses para com pletar o decênio. (TRT 3A Região — Ac. 29/175). Competência É da competência da Justiça do Tra Falta grave balho apreciar a licitude dos descontos A simples adesão à greve não constitui para o Instituto da Aposentadoria nos falta grave (STF Súmula 316). salários do empregado. (TRT — 2 045/65). Férias Falta grave Não é inconstitucional a Lei 1 530, de 26-12-51, que manda incluir na indeniza O empregado que descumprindo or ção por despedida parcela corres dens superiores, à hora do almoço in pondente a férias injusta proporcionais. (STF gere “cachaça”, pratica falta grave. Súmula 200). (TRT - 2001/65). Pagamento em dòbro das férias O seu cálculo obedece ao salário da época em que se tomaram devidos. Sòmente quando concedidas para gôzo na época própria, o cálculo obedece ao sa lário de sua concessão. (TST-RR 5 817/ 64).
Indenização Tem direito de retornar ao emprêgo, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cin co anos a contar da aposentadoria que se torna definitiva após êsse prazo (STF Súmula 217).
Equiparação Exige o art. 461 da CLT, para que hajá equiparação, que o serviço seja presta do na mesma localidade, isto é, no mes mo estabelecimento ou ao menos em es tabelecimentos congêneres da mesma ca tegoria. (TRT-Ac. 3 457/65).
Justa causa O empregado que ofende colega de serviço no local de trabalho, injuriandoo com palavras difamatórias, comete fal ta grave que justifica a rescisão do con trato de trabalho. (TRT 3.° Região Ac. 29/172).
Maio, 1966
2 963
Guia da Indústria Gráfica ACABAMENTO, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. ANILINA, Máquinas e Equipamentos para impressão a Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 BOLANDEIRAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CAIXAS DE PAPELÃO, Máquinas para fa bricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CALANDRAR, Máquinas para (Alto brilho) Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CARTUCHOS, Máquina para colar e dobrar Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 CARTUCHOS, Máquinas para destacar apa ras de S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. CAUTCHUT, para offset e outros fins A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS Companhia T. Janér, Comércio & IndúUria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
2 964
CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S. A. —Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. CILÍNDRICAS, Impressoras Cia. Im portadora G ráfica A rthur Sievers —
Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. CLICHÊS DE BORRACHA, Máquinas para fabricação de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. COLAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. COPIAR, Prensas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. CORTE E VINCO COSTURAR LIVROS, Máquinas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. —Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. DOBRAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. DOURAÇÃO, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. —Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Boletim da Ind. Gráfica
ENCADERNAÇÃO, Máquinas e equipamen tos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. ENVELOPES, Máquinas para fabricação de Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. ENVERNIZAR, Máquinas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 ESTEREOTIPIA, Máquinas e equipamentos Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. ETIQUETAS EM RELÊVO, Máquinas par?, fabricação de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 FITAS ADESIVAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. FLEXOGRÃFICAS, Máquinas para impressão Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. FOTOLITO, Máquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. Maio, 1966
GUILHOTINAS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sieveri — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
GUILHOTINA TRILATERAL
Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
GRAMPEAR, Máquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
HEIDELBERG, Representantes:
Funtimod S. A. —Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
IMPRESSÃO, Máquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos —Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ÍNDICE, Tesouras e máquinas
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
MAQUINAS GRÁFICAS USADAS
A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
METAIS GRÁFICOS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
MINERVAS GUARANI
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
OFFSET PLANAS E ROTATIVAS
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.
OFFSET, Tintas para
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
2 .965
^AÜTAÇÃO, Máquinas e material para
Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.
PICOTAR, Máquinas de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievcrs — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
PRENSA PARA ENFARDAR APARAS
Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSAS PARA JORNAIS
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
PRELOS PARA PRENSAS
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907.
PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren sas para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
RELÊVO, Máquinas para
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190.
ROLOS, revestimentos para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — São Paulo.
ROTATIVAS PARA JORNAIS
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
2 966
ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla nas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. —Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 SECADORES PARA PAPEL, estufas e apare lhos Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 TINTAS PARA IMPRESSÃO Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 —■ Fone: 93-5907. Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 — Fone: 34-6785. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Supercor — Química Norma Comercial S. A. R. Guaianazes, 1 211 — Fone: 36-2202. TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. —Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. VERNIZES Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. ZINCO, Chapas de A. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Fone: 93-4882. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Com panhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415 — Fone: 52-4190. Boletim da Ind. Gráfica
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Telefone 32-4694 — (Sede própria) SÃO PAULO
D iretor responsável D amiro de O liveira V olpe
Diretoria — Presidente V in íciu s Ram os de Freitas — VicePresidente P edro A lberto G risólia — l.° Secretário R ich ard C ivita — 2.° Secretário D am iro de O liveira V o lp e — l.° Tesoureiro N elson G ou veia C o n de — 2.° Tesoureiro P ery B om eisel — Diretor de Relações Públicas T h eo baldo D e N igris
R edação
Dr. A ntônio F akhany Jr.
Dr. A rmando R ibeiro G onçalves Jr. C om posto e im presso nas oficinas da São P aulò E ditôra S.A.
S uplentes A ldo M azza, P edro Canonaco, O sw aldo G ibin , S everino B ignardi, )osé Pécora N e to , M a x H ein z G u n th er Schrappe e Irineu T h om az
Secretaria Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 hs. Aos sábados não há expediente
Conselho Fiscal Jorge Saraiva C lem en te C atalano
Dr. A ntônio F akhany Jr.
José Júlio H . P ieretti
Secretário G eral
*
Distribuição de guias para recolhimen to de impôsto sindical.
* Distribuição de publicações periódicas informativas.
Departamento Jurídico D iretor
*
Informações trabalhistas e fiscais.
João A n d reo tti , L u iz Lastri e A rm an do A u gu sto L opes
Delegados no Conselho da Federação T h eo b a ld o D e N igris R u ben s A m a i Ferreira H om ero V illela
D r. A ntônio F akhany Jr. * Defesa de associados na J ustiça T rabalho.
S uplentes
do
S uplentes S ilvio Laçava e José G on çalves
PRODUÇÃO E L E V A D A DURABILIDADE INEXCEDIVEL GARANTIA e f e t iv a
[
O CAMINHO CERTO MAIORES LUCROS E
MAIS PRODUÇÃO N A S U A T IP O G R A F IA
Únicos representantes:
FUNTIMOD s. a MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS S Ã O P A U L O • Rua dos Bandeirantes, Fone 37-4639 - Caixa Postal 3855
original heidelberg]
para