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NO ESTA D O N ÚM ERO 14
GRÁFICA
s in d ic a t o
G R Á F IC A S
DE S À O
PA U LO
_________________ SÃ O P A U LO , 1g D E JUNHO D E 1950_________________________________ANO I
VISITANDO
A
MERGENTHALE R
LINOTYPE
COMPANY
Estampamos acima uma foto que nos fo i cedida pelo dr. A m érico Oswaldo Campiglia, que esteve recentem ente nos Estados Unidos, onde visitou as instalações da Mergenthaler Linotype Company, em B rooklin, N. Y. Aparece na fotografia o visitante ao lado do busto de Ottmar Mergenthaler e da prim eira máquina de compor Linotype por este fabricada para o mercado, hoje imenso, daquela firma.
Boletim da Indústria Gráfica S. FERRAZ - D I R E T O R
Redação e Adm inistração : P ra ça da S é, 3 9 9 - 5 .° Andar, S a la 5 0 8 ________________________________________________ P U B L I C A - S E _______________________C O M P O S T O E I M P R E S S O
— Fo ne 2 4 6 9 4
— São Paulo
Q U I N Z E N A L M E N T E ________________________________________________
NA E S C O L A
DE A R T E S G R Á F I C A S
D O S E N A I _______________________
COLABORAM NESTA EDIÇÃO :
A N TÔ N IO
S O D B É C. C A R D O S O
E
RAM ILFO
LU ÍS
P E R E I RA
PUBLICAÇÕES RECEBIDAS
ANIVERSARIOU O STIG
Temos recebido com regularidade e agradecemos a visita das seguintes publicações: “ Boletim Americano” , semanário do Escritório de Expansão Comercial do Brasil em Nova York; “ Boletim Informativo” , publicação se manal da Federação e Centro das In dústrias do Estado de São Paulo; “In formativo SEN A I” , mensário publica do pelo Departamento Regional de São Paulo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; “ Boletim da Associação Paulista de Belas Artes” , órgão da associação que lhe empresta o nome; “ Revista SENAI” , do Rio, edi tada pelo Serviço Nacional de Apren dizagem Industrial; “ Boletim de In formações” , mensário da Confedera ção Nacional, Rio; e “ O Trabalhador Gráfico” , órgão do Sindicato dos Tra balhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo viu passar, no dia 25 do mês findo, mais um aniversário de sua fundação, com pletando trinta e um anos de exis tência. Em comemoração à efeméride o STIG fez realizar um “ sarau” dansante nos salões do Esporte Clube Pinheiro, que se iniciou com um interessante “ show” e decorreu em agradável am biente. Agradecemos o convite que nos foi enviado.
ESTUDOS ECONÔMICOS — Acaba de aparecer o número I da publica ção trimestral do Departamento Eco nômico da Confederação Nacional da Indústria, “ Estudos Econômicos” . Tra ta-se de uma revista especializada da quele Departamento, e o seu primeiro volume se subordina ao seguinte ín dice; “ Apresentação” , “ Estimativa do Valor da Produção Industrial” , “P ro blema Cambial no Brasil” , “ Limitações à Concorrência e Projetos sôbre Abu sos do Poder Econômico” e “ Revista Bibliográfica — Relatório Abbink” .
O COMÉRCIO DO LIVRO EM MINAS Foi aprovado em última discussão, pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais, um projeto de lei que concede ao comércio livreiro daquele Estado isenção do imposto de vendas e con signações. A exemplo do acontecido em nosso Estado, em Pernambuco e no Distrito Federal, os legisladores mineiros também se mostraram inte ressados em contribuir para difusão do livro e para a democratização da cul tura, com tão patriótica e oportuna medida. É de salientar-se, com justi ça, a preponderante ação da Câmara Brasileira do Livro, a quem se deve a iniciativa das Campanhas e que não tem poupado esforços no sentido de incrementar em nosso povo o hábito da leitura.
B O L E T IM D A IN D Ú S T R IA G R A F IC A
ENCERRAMENTO
P A G IN A 3
DO CURSO DE JORNALISMO
Com uma aula prática, no dia 5 do passado, encerrou-se o Curso de Jornal de Empresa, ins tituído pelo SÉSI para os dirigentes e redatores dos órgãos de circulação interna das fábricas e organizações obreiras. Constituído por nove au las bissemanais, êsse certame significou comple to curso elementar de imprensa, já que foram abordados, de maneira sucinta, todos os aspectos da vida do pequeno jornal. As aulas foram pro feridas pelos srs. Francisco Cruz Maldonado, Se bastião Ferraz, Nelson Marcondes do Am aral, Eduardo G. Saad e Rogério Prado Sampaio.
DE EMPRÊSA
DO SÉSI
A aula prática de encerramento do curso foi precedida de um "test" de aproveitamento, a que foram submetidas as várias dezenas de alunos inscritos. Em seguida, dirigiram-se os alunos para a redação e as oficinas dos "Diários Associados", onde acompanharam todo o tra balho de feitura de um grande jornal. As fotos acima foram obtidas nas oficinas dos "Diários” e fixam dois aspectos da aula prática, vendose, ladeado pelos alunos, o sr. S. Ferraz, e, ao lado, o dr. Nelson Marcondes do Am aral, di retor da Divisão de Educação Social do SÉSI.
&ó£OÍa cLe JUiteú ($Jiá$icaó. amoui à IXníueMidacíe l Tm n n p r fN K iiIn d r q u e h á n i n i l o s<“ fa z s i> n lir m e n o s s o -m e io “ A criação de um Escola de Artes Grá ficas, em São Paulo, vem sem dúvida preencher uma necessidade de que muito se ressentiam os nossos meios especia lizados, não somente jornalísticos como gráficos em geral. O conhecimento técnico das várias ope rações indispensáveis à feitura de um jornal, revista ou livro é, via de regra, adquirido à custa de iniciativa individual ou, muitas vêzes da boa vontade dos chefes de oficinas ou tipógrafos expe rimentados. A falta, por outro lado, de livros técnicos que ministrem os ensi namentos básicos sôbre as artes gráfi cas dificulta sobremaneira o aprendizado de quem quer que queira iniciar-se nos complexos problemas de preparação, composição, revisão, ilustração e impres são. Uma revisão ampla sôbre todos êsses elementos que compõem uma confecção gráfica — seja a diária como o jornal, seja a mais demorada como a revista ou o livro — tem-se tornado, em nossa terra, domínio exclusivo do esforço próprio e da experiência acumulada durante anos no exercício profissional. O Curso de Artes Gráficas agora em vias de concre tizações, visa oferecer a jornalistas e grá ficos, um apanhado eficiente e geral sô bre tôdas as fases da imprensa, desde a indicação tipográfica de um original ao conhecimento das gravuras e clichês, des de a simples zincografia a traço aos mo dernos processos “ off-set” , propiciando aos alunos as noções necessárias ao de sempenho eficaz das várias etapas de uma publicação gráfica. Assim é que, a fim de obviar a tôdas essas dificuldades, ficou estabelecido, para o próximo dia 11, sob o patrocínio do SÉSI, o início de uma série de aulas destinadas a orientar os interessados sôbre a confecção jorna lística e tipográfica dos chamados “Jor nais de Emprêsa” .
Vem-se cogitando ultimamente da crioção de uma escola de artes gráficas ane xa à nossa Universidade, e o "Jornal de São Paulo" tem estampado uma série de en
S. (Paulo.
S ã » P a u lo c o m p o r ia a c r ia ç ã o d e u m M u s e u d e A r i e s G r á f ic a s
trevistas a respeito dessa interessante iniciativa — cuja concretização é uma neces sidade evidente para as nossas artes gráficas. Solidário com a idéia, por todos os tí tulos credora de total apôio, e propugnando pela sua realização, êste BOLETIM transcreve hoje, na íntegra, a primeira dessas entrevistas, concedida pelo sr. Juliana Frederico Pozzi, que encarece a necessijfcde de cursos de artes gráficas para os próprios jornalistas e também de um Museu de Artes Gráficas. Eis o que disseram o referido jornal e o sr. Juliano F. Pozzi: Parecendo-nos sobremodo interessante êsse empreendimento, principalmente no que diz respeito à parte gráfica do curso a ser iniciado, procuramos ouvir sôbre o assunto um entendido em artes grá ficas.
tariam a feição gráfica desejada. Êsses mesmos aprenderam o que sabem a custa de muito sacrifício e por sua própria ini ciativa.
Daí a escassez de elemento humano capaz de ocupar, com eficiência e bons Surpreendido em sua mesa de traba ' resultados, o difícil pôsto de secretário lho, o sr. Juliano F. Pozzi, experimen I gráfico. tado gráfico paulista, chefe da Impres — Essa Escola de Artes Gráficas, além sora São Paulo e um dos editores da in do ensino da matéria a jornalistas proteressante publicação especializada “ Bra ’ fissionais, que seriam orientados no sen sil Gráfico” , disse-nos o seguinte: tido de se tornarem completos secretá rios de redação, poderia admitir profis — Essa louvável iniciativa, em nossa sionais gráficos categorizados que dese terra, é digna de encômios, pois visa, entre jassem se aperfeiçoar como elementos de outras coisas, elucidar um dos pontos chefia. menos conhecidos da técnica jornalística, que é o da confecção gráfica dos perió — As matérias básicas nesse curso de dicos. Pena que o assunto esteja progra artes gráficas para jornalistas seriam as mado para ser desenvolvido em apenas seguintes: l.° ) preparação de originais; dez aulas, pois, pela sua importância e 2.°) tipologia; 3.°) composição manual complexidade, merece ser estudado atra e mecanizada; 4.°) organização; 5.°) ar vés de um curso bem orientado, embora quitetura tipográfica; 6.°) revisão; 7.°) de duração relativamente pequena. — Na preparação de originais seria in Parece-nos, mesmo, que a criação den cluído o estudo da pré-revisão dos mes tro de nossa Universidade de uma Es mos, sua marcação segundo princípios cola de Artes Gráficas para profissio tipográficos, e a seleção do material des nais da imprensa seria de grande utilida tinado à gravura. Na arquitetura tipo de, pois, todos nós sabemos que, mesmo gráfica, além da paginação e do justo e entre os mais antigos jornalistas, pou criterioso emprêgo dos tipos titulares, cos são aquêles que conhecem o traba seria estudada a técnica do “lay-out” pa lho desenvolvido nas oficinas. Entre os ra jornais. Na gravura seria incluído o profissionais do jornalismo existe um pe estudo dos recursos da clicherie para mequeno grupo de secretários gráficos, aos t lhoria da feição do jornal através do em prêgo dos negativos e “ bendays” . quais incumbe dar aos jornais que secre
— Os cursos da Escola de Artes Grá ficas para jornalistas deveríam ser emi nentemente práticos. Para isso a Uni versidade de São Paulo poderia montar, em moldes modernos e racionais, uma oficina tipográfica, aproveitando-a para a publicação de um “Diário da Univer sidade” , de pequeno formato, através do qual seriam divulgados o seu noticiário e os trabalhos dos seus catedráticos. — E não se diga que faltariam alunos para essa Escola de Artes Gráficas, pois existem no Brasil 15.000 jornalistas pro fissionais registrados, 260 jornais diá rios e nada menos de um milhar de se manários. Precisamos é de uma Escola de Artes Gráficas para jornalistas que ensine a êstes, por incrível que pareça, “ como se faz um jornal” . — Não somente encarecemos o va lor da Escola de Artes Gráficas, acres centou o sr. Juliano F. Pozzi, como o da criação de um Museu de Artes Gráficas que lhe seria anexo. Êsse organismo procuraria reunir em seu acêrvo tôdas as publicações surgidas em nossa terra e, de certa maneira, responsáveis pela evolução da imprensa no Brasil. Pela reu nião de jornais e revistas antigos, impres sos em nossa pátria, teriam o público e particularmente os alunos da Escola de Artes Gráficas o panorama elucidativo do progresso da imprensa entre nós. Cremos que não só êsse aspecto de nosso passado deveria ser o objetivo do Museu de Artes Gráficas: também a maquinária dispersa em nossas grandes cidades e centros do Interior, datando de há mais de cem anos e que ainda hoje presta ser viços, necessitaria de ser reunida para ilustração e conhecimento de nosso pas sado gráfico” .
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B O L E T IM D A IN D Ú S T R IA G R Á F IC A
Movimento dn Junta Comercial
Extraído do “ Diário O ficial” , do Estado, publicamos o seguinte movimento da Junta Comercial, nas suas sessões de 11-4-50, 14_4_50 e 18-4-50, ratificadas pelas de 14-4-50, 18-4-50 e 21-4-50, respectivamente: CONTRATOS N. 120.861 — Editora Rampa Limitada — Capital — Rua Vitória 333. Retira-se José Edgard Patto Ortiz, cedendo metade das suas quotas a Carlos Ortiz e a outra me tade a Janchel Ghinsburg, ficando portanto cada um dos sócios remanescentes com o capital de Cr§ 15.000,00, continuando dessa forma o capitai a ser o mesmo d e ............. CrS 30.000,00 — O retirante recebe o seu capital de Cr$ 10.000,00 — assinado em 23-6-49 — contrato n. 101.528. N. 120.896 — Papelaria Badeirante Ltda. — Capital — Rua 7 de Abril, 56, sala 4 — Papelaria em todos os aspectos e modali dades — Cr$ 20.000,00 em partes iguais en tre Seraphim dos Anjos Nunes e Manoel Inojo Rúbio, brasileiros — Indeterminado — assinado em 28-3-50. N. 120.898 — Rotim prex — Indústria Beneficiadora de Papéis — Capital — Rua As sunção 224 — Fabrico de artefatos de papel, papelão, congêneres e similares, bem como o seu comércio — Cr$ 100.000,00 em partes iguais entre Ettore Candotti e José Giofre, êste brasileiro aquêle italiano — Indeter minado — Ass. em 24-3-50.
ao sócio remanescente Clemente Catalano e 36 no valor de CrS 36.000,00 ao sócio re manescente Antônio Longano, recebendo um total de Cr§ 100.000,00 e mais Cr$ ......... 658.000. 00 do seu crédito em conta corren te e o 2.0 cedido e transferido as suas 20 quotas no valor de Cr$ 20.000,00 a Antônio Longano, recebendo essa quantia. O capital continua o mesmo de CrS 200.000,00 sendo CrS 67.000,00 de cada um dos 2 primeiros cessionários e Cr$ 66.000,00 do último — ass. em 21-3-50. N. 121.011 — Tipografia V elox Ltda. — Ca pital — R. Senador Feijó, 41 — Indústria das artes gráficas em geral — Cr$ ......... 1.000.000.00 dividido em 1.000 quotas de Cr$ 1.000,00 cada uma, das quais 320 per tencem a cada um dos sócios José Cicolo e Plínio Cicolo e 120 a cada um dos sócios Oscar Silvestre Pedreschi e F élix Larucci e 40 quotas a cada um dos sócios Salvador Durazzo, Octávio da Silva e Oswaldo Sér gio Pedreschi, brasileiros — 5 anos automá ticos a contar de 3-4-50 — ass. em 27-3-50. N. 121.059 — Ciriani e Cia. Limitada — Capital — R. Silva Bueno, 2 195 — tipogra fia — Cr$ 30.000,00 — em partes iguais entre Mauro Orecchia e Ciriani Archângelo, êste brasileiro e aquêle italiano — indetermina do — ass. em 3-3-50. N. 121.060 — Depósito de Aparas de Papel e Papelão São José Ltda — Capital — R. Araguaia, 660 — compra e venda de aparas de papel e papelão, etc., por conta própria, consignação ou representação — Cr$ 100.000,00 em partes iguais entre A d elina Nona e Antonieta Nona, brasileiras — (não declara prazo) — ass. em 22-11-48.
N. 120.900 — Sapiencie, Coutinho e Barros Ltda. — Capital — Avenida Celso Gar cia, 1996 — Indústria de artes gráficas e compra e venda de material de escritório e congêneres — Cr$ 20.000,00 dividido em 20 quotas de Cr$ 1.000,00 das quais perten cem 10 a Ciro Rodrigues de Barros e 10 em partes iguais entre Orlando Sapiencie e Antônio Coutinho Filho, brasileiros — 2 anos — Ass. em 1-4-50.
N. 121.065 — Impressora União Ltda. — Capital — R. M ajor Diogo, 514 — comércio gráfico em geral, inclusive a prestação de mão de obra especializada — Cr$ . . . . 75.000. 00 em partes iguais entre Armando Amorosino, Delphino Amorosino e Oswal do Ribeiro, brasileiros — indeterminado — ass. em 10-1-50. N. 121.082 — Prada & Borgheresi Ltda — Capital — R. Helvetia, 497 — comércio de produtos para as indústrias gráficas — Cr$ 70.000,00 em partes iguais entre Antô nio Prada e Leone Di Alarico Borgheresi, que também assina Leone Borgheresi, êste italiano e aquêle brasileiro — indeter minado — ass. em 1-4-50.
N. 120.940 — Camapi — Indústria de A r tefatos de Papel Ltda. — Capital — cont. 101.430 — alt. 119.497 — Retiram-se Corrado M ariotti e Hugo Mariotti, tendo o l.o cedido e transferido das suas 100 quotas de CrS 1.000,00 cada uma 7 no valor de CrS. . . . 7.000,00 ao sócio remanescente João V irgí lio Catalani; 57 no valor de Cr$ 57.000,00
N. 139.719 — Vicente Salcedo — Capital — R. Barão de Jaguara, 975 — oficina de tipografia — Cr$ 10.000,00 — brasileiro — início em 19-9-49. N. 139.815 — Jorge Stechan — Capital — R. dos Gusmões, 344 — papelaria de ar tigos de escritório — CrS 35.000,00 — bra sileiro — início em 8-2-50.
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(lom um cadiw d o SindicatoRELAÇÃO DE DOIS TERÇOS A té 30 do corrente deverão ser entregues ao Departamento Esta dual do Trabalho as relações de 2/3 (relações nominais dos em pregados. As firmas que não tive rem empregados deverão fazer de claração negativa. Nossa secretaria dará tôdas as informações a respeito do preen chimento e entrega da referida re lação. M ÉDIA DE SA LÁ RIO S Como temos noticiado com in sistência, nosso Sindicato está cui dando da organização de uma re lação da média dos salários atual mente em vigor em nossos estabe lecimentos industriais gráficos. Novamente voltamos a insistir junto aos nossos associados quanto à remessa de elementos para essa relação, sem o que não poderemos elaborá-la para atender às consul tas que constantemente temos rece bido a respeito. LEG ISLA Ç ÃO T R A B A L H IS T A Transcrevemos abaixo os artigos 477 e 478 e seus parágrafos, da Consolidação das Leis do Trabalho, que dispõem sôbre a indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado: “ Art. 477 — É assegurado a to do o empregado, não existindo pra zo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja êle dado motivo para a
cessação das relações de trabalho, o direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha per cebido da mesma emprêsa. Art. 478 — A indenização devi da pela rescisão de contrato por prazo indeterminado será de um mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano de fra ção igual ou superior a seis meses. § l.° — O primeiro ano de du ração do contrato por prazo in determinado é considerado como período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indeni zação será devida. § 2.° — Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base vinte e cinco (25) dias. § 3.° — Se pago por hora, a in denização apurar-se-á na base de duzentas (200) horas por mês. § 4.° — Para os empregados que trabalhem à comissão ou que tenham deireito a percentagens, a indenização será calculada pela média das comissões ou percenta gem percebidas nos últimos três (3 ) anos de serviço. § 5.° — Para os empregados que trabalhem por tarefa ou ser viço feito, a indenização será cal culada na base média do tempo costumeiramente gasto pelo inte ressado para a realização de seu serviço, calculando-se o valor de que seria feito durante trinta (30) dias” .
E S C O L A DE A R T E S G R Á F I C A S DO S E N Al CURSOS DE ARTES GRÁFICAS NOTURNOS, DO SENAI INTEIRAMENTE GRATUITOS Acaba o SE N A I de anunciar, con form e edital publicado em jornais e folhetos de propaganda distribuídos à indústria, a reabertura de inscrições para os seus Cursos Profissionais N o turnos, de caráter inteiramente gra tuitos. Na Escola de Artes Gráficas irão funcionar, para o segundo semestre dste ano, os seguintes cursos: Tipógrafo — Linotipista Impressor — Encadernador Serão aceitas inscrições para can didatos de ambos os sexos. Oportu nidade interessante, abre as portas da indústria para qualquer pessoa que deseje aprender trabalhos simples dos ofícios citados acima. Não é preciso que os interessados estejam trabalhan do no ramo industrial gráfico, nem mesmo que trabalhem na indústria. Qualquer pessoa, independente de sua atividade profissional poderá fazer quaisquer dêsses cursos gráficos no turnos. Oportunidade também interes sante para os gráficos, uma vez que os ofícios são afins e se interdependem. Um tipógrafo, por exemplo, tem aqui excelente ocasião para a apren dizagem de Lintopia, de Impressão ou Encadernação. O local para inscrição será na pró pria Escola de Artes Gráficas, à rua Monsenhor de Andrade, 298, Brás. Se rão abertas as inscrições dia 5 de ju nho, às 7 horas da noite com encerra mento às 9 horas da mesma noite. Os candidatos deverão ter a idade mínima de 16 anos. Para os do sexo masculino, entre as idades de 17 a 45 anos, serão exigidas provas de qui tação do serviço militar. Deverão ainda, todos apresentaremse munidos de um documento de identidade qualquer (Certidão de Nas cimento, Carteira de Trabalho, Certi ficado de Alistamento Militar, de Re servista, etc.), submeterem-se a exa me médico e fazerem prova escrita de conhecimentos gerais. Esta última não deve espantar os candidatos, por
quanto exigem apenas saber ler e es crever, manêjo das 4 operações arit méticas fundamentais e outras pe quenas questões da vida prática. Independentemente da ordem de chegada, todos os candidatos que com parecerem à escola dia 6, entre 7 e 9 horas da noite, satisfeitas as condições para registro, serão aceitos e inscritos. A frequência às aulas será obriga tória, 4 vêzes por semana. O currícu lo escolar compreende uma parte teórica com aulas de matemática, por tuguês, desenho e técnologia, e outra de trabalhos práticos na Oficina de Aprendizagem. A lotação dos cursos abrange 44 va gas assim distribuídas: 12 para tipó grafos; 12 para linotipistas; 10 para impressores; e 10 para encadernado res. Considerando-se que serão or ganizadas 2 turmas para cada ofício devido à frequência de dias alterna dos, a capacidade dos cursos atingirá 88 vagas. O total de candidatos aprovados, feita a seleção geral, comumente ultrapassa o número de vagas. O SENAI, então, tomando por base a no ta obtida pelos candidatos, matricula rá os 88 primeiros classificados. Levando em consideração, ainda, que os alunos são pessoas que traba lham durante o dia e moradores de bairros distantes, o SE N A I ofereceu no semestre passado, por preço irri sório, e certamente oferecerá neste, um jantar aos que, morando longe, desejem fazer sua refeição na pró pria escola. Espera-se, como aconteceu nos se mestres anteriores, grande afluência de candidatos à matrícula dêsses cur sos noturnos da Escola de Artes Gráficas. O SENAI, por seus cursos noturnos, tem oferecido bom acêrvo de mão de obra à indústria, e, o que é de se notar, oportunidade única a milhares de jovens e adultos necessitados de aprendizagem profissional.