Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 206 - 1969

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Boletim da Indústria Gráfica

Ano XXI - 4 - 1969

BIG m 206

Distribuído pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica ABIGRAF


r

Anais do Prim eiro Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica m Um volume que não deve faltar em sua estante Contém: Todas as teses lidas em plenário; todos os pareceres das várias comissões; histó­ rico detalhado dos debates; íntègra dos estatutos da ABIGRAF; 16 fotos em cores; 145 fotos em branco-e-preto m Impres­ são offset de prim eiríssim a qualidade, em papel Cham-bril; luxuosamente enca­ dernado í Um autêntico documento do que foi o histórico encontro de Águas de Lindóia f®§ Preço: NCr$ 10,00, graças a colaboração de Champion Celulose S.A., Escola de Artes Gráficas Felício Lanzara, L. Niccolini S. A., Saraiva S. A. - Livreiros e Editores e São Paulo Editora S. A. ||J Pedidos à ABIGRAF, Rua Marquês de Itu, 70, 12.° - Telegr.: ABIGRAF - São Paulo


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C a rto lin a d u p le x n o rm al e e m c ô re s C a rtã o trip le x D u p le x k ra ft D u p le x co u ch ê Papelão fo rra d o P a pelão a b s o rv e n te


EDITORIAL

De 24 de maio a !.'■ de junlio, estará instalado, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, 0 I II Salão de Artes Gráficas. Apesar do nível qualitativo dos expositores ser dos mais ex­ pressivos, ressente-se que, numèricamente, essa mostra da indús­ tria gráfica está ainda bem longe do que se pretende. Em tôdas as oportunidades que se nos oferecem, temos ins­ tado junto ao empresariado gráfico para que prestigiem a exposi­ ção, mandando ali instalar seus “ stands” . Nosso apelo, nesse particular, firma-se na necessidade de mostrar, não apenas ao público, mas principalmente às autorida­ des, 0 relevante papel que representa a indústria gráfica no de­ senvolvimento econômico e cultural do País. De outra parte, apresenta-se o Salão de Artes Gráficas como uma excelente oportunidade para se demonstrar a essas mesmas autoridades que os estímulos concedidos à indústria gráfica têm sido racionalmente utilizados, no sentido de seu desenvolvimento que, cada dia que passa, mais e mais se acentua. Além disso, é preciso atentar para o que a exposição signi­ fica como fator promocional. Ali, poderão, por exemplo, nossos consumidores ter conheci­ mento da especialização que caracteriza inúmeras emprêsas, indicando-lhes 0 caminho certo para as várias modalidades de enco­ mendas. Como se vê, a atitude de indiferença a nosso apêlo, por parte de algumas firmas, está a sugerir uma reconsideração. Nossa expectativa é de que, nos próximos Salões, possa a indústria gráfica reunir um maior número de expositores, a fim de que tenha possibilidade de dar, à altura, uma demonstração de sua pujança e de sen trabalho.

Abril, 1969

4.175


A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores enge­ nheiros químicos, orientados sob a mais rigorosa’técnica mo­ derna observada tanto na Europa como na América. Oferecemos aos senhores industriais gráficos revestimentos de cilindros com borracha sintética ou natural para máquinas automáticas HEIDELBERG, PLANETA, FUNTIMOD, MERCEDES, CONSANI, ROLAND, NEBIOLO e para todo e qualquer tipo de máquina tipográfica, inclusive rolos de anilinas, jornais, fábricas de papel, rotogravura, etc. ★ *

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Escritório: RUA DIAS DA SILVA, 11 — Fones: 92-6122 e 92-5690 Fábrica: AVENIDA GUILHERME COTCHING, 424 (Vila Maria) — Fone: 93-6800 Caixa Postal: 14 216 — End. Telegr.: “MILEUM” — São Paulo 4.176

Boletim da Ind. Gráfica


SUMÁRIO Editorial ................................................................. Secretaria ............................................................... Noticiário Geral ................................................... Atividades da FIESP-CIESP ............................... Noticiário da ABIGRAF ..................................... Noticiário do Sndicato ......................................... Noticiário do GE1PAG ....................................... Setor Jurídico ....................................................... Guia da Indústria G ráfica................................... Delegados ..............................................................

4.175 4.179 4.187 4.197 4.201 4.215 4.219 4.230 4.235 4.238

ÊSTE BOLETIM CERTAMENTE INTERESSA A OU­ TROS EXECUTIVOS OU TÉCNICOS DE SUA FIRMA. OUEIRA, POR OBSÉQUIO, FAZÊ-LO CIRCULAR. Abril, 1969

4.177


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Formato máximo do p a p el........................................ Formato mínimo do papel ........................................ Formato máximo de impressão................................. Velocidade controlada a t é .......................................... Altura da pilha de entrada do pap el....................... Altura da pilha de saída do pap el........................... Motores ......................................................................... Pêso líquido ................................................................... f Comprimento ................................. Dimensões... -j Largura .......................................... [ Altura ..............................................

465 X 623 m/m 210 x 300 m/m 450 X 610 m/m 10.000 fls. p/h. 96 cm 43 cm 3 + 2 HP 2.450 kls 215 cm 125 cm 165 cm

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SECRETARIA

RELAÇÃO DE ASSOCIADOS FILIADOS HÁ MAIS DE VINTE E CINCO ANOS AO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO F I R M A S DATA NÚMERO CIA MELHORAMENTOS DE SÃO PAULO ............................................. 17/02/1923 1 KLABIN IRMÃOS & CIA..................................................................................... 17/02/1923 2 CIA. LITHOGRÁFICA YPIRANGA .............................................................. 17/02/1923 3 CIA. PAULISTA DE PAPÉIS E ARTE GRAFICAS ........................... 17/02/1923 5 FOLHINHAS SCHELIGA S/A ........................................................................ 17/02/1923 6 ROSENHAIN S/A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO ..................................... 17/02/1923 7 ASSUMPÇÃO TEIXEIRA - INDÚSTRIA GRAFICA S/A ................. 17/02/1923 8 HENNIES & CIA. LTDA..................................................................................... 17/02/1923 9 MARTINELLI MONTEIRO & CIA................................................................ 17/02/1923 12 LANZARA S/A. GRÁFICA EDITÔRA ........................................................ 17/02/1923 13 INDÚSTRIAS REUNIDAS IRMÃOS SPINA .............................................. 17/02/1923 17 TIPOGRAFIA CAMARGO LTDA...................................................................... 17/02/1923 19 WEIS & CIA. LTDA............................................................................................... 19/03/1929 23 GRÁFICA ASBAHR S/A .................................................................................... 20/06/1929 27 A. CHROMOGRÃPHICA S/A .......................................................................... 05/11/1932 29 GRAFICA IRMÃOS GIBIN S/A ............................................................................ 18/11/1932 30 L. NICCOLINI S/A. INDÚSTRIA GRÁFICA ............................................ 15/12/1932 31 CIA. ERNESTO DE CARVALHO IND. COMÉRCIO ........................... 30/12/1932 32 IRMÃOS KNÕRICH & CIA. LTDA................................................................ 16/01/1933 33 SÃO PAULO EDITÔRA S/A .......................................................................... 12/06/1933 34 06/10/1933 38 CAMANO S/A. INDÚSTRIA GRÁFICA ..................................................... CIA. LITOGRÁFICA MARIA PAULA .......................................................... 06/10/1933 39 INDÚSTRIA GRÁFICA MALUHI S/A ........................................................ 02/02/1934 42 GRÁFICA CANTON LTDA................................................................................ 24/04/1934 44 DE NARDI & FILHOS LTDA............................................................................ 24/04/1934 45 FRANCISCO BAPTISTA & CIA. LTDA........................................................ 21/10/1934 47 LITOGRÁFICA ZAMARZALL LTDA.............................................................. 21/10/1934 48 ARTES GRÁFICAS IRMÃOS SOUZA LTDA................................................ 06/11/1934 50 CHIMIGRÁFICA RADIUM LTDA.................................................................... 10/11/1934 51 GRAFIMAR - ARTES GRÁFICAS ................................................................ 12/11/1934 53 ESTABELECIMENTO GRÁFICO BIGNARDI S/A ................................. 14/12/1934 55 EDITÔRA GRÁFICA ROSSOLILLO LTDA.................................................. 06/02/1935 60 INSTITUTO SALESIANO SÃO FRANCISCO ............................................ 08/02/1935 61 VINÍCIUS RAMOS DE FREITAS - GRÁFICA SÃO TOSÉ ................. 31/05/1935 66 TIPO-LITO ATENA LTDA................................................................................ 31/05/1935 67 IRMÃOS CLEMENTE S/A. INDÚSTRIAS GRÁFICAS ......................... 08/01/1936 70 ROTHSCHID - LOUREIRO LTDA.............................................................. 01/02/1936 71 CIA. GRÁFICA P. SARCINELLI .......... : ................................................ 10/09/1936 76 GRÁFICA CINELÃNDIA LTDA........................................................................ 17/09/1936 77 BRUSCO & CIA....................................................................................................... 26/09/1936 78 F. ORLANDI S/A. INDÚSTRIA & COMÉRCIO ................................... 01/10/1936 79 HEITOR CUNHA & CIA. LTDA.................................................................... 05/10/1939 80 BECKER & CIA. LTDA......................................................................................... -/12/1936 85 GRÁFICA MARTINI S/A .................................................................................. 12/07/1937 95 PAPELARIA E TIPOGRAFIA REPÚBLICA LTDA.................................. 12/07/1937 96 JOÃO BENTIVEGNA - IND. GRÁFICA. BENTIVEGNA ................. 12/07/1937 98

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Secretaria F I R M A S VIÚVA DOMINGOS URRUSELQUI .............................................................. GRÁFICA CESTARI LTDA................................................................................. TIPOGRAFIA AUGUSTO LTDA...................................................................... TIPOGRAFIA PANNON .................................................................................... IMPRESSORA METODISTA ............................................................................ INDÚSTRIA ROTATIVA DE PAPÉIS LTDA............................................ FUNTIMOD S/A. MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS ............... GLÓRIA INDÚSTRIA GRÁFICA S/A ........................................................ LITO-RECORD S/A ............................................................................................ IRINEU THOMAZ - COOPERADORA GRÁPHICA ........................... A. P. LACAZE ......................................................................................................... TIPOGRAFIA NICI LTDA.................................................................................. BRASILGRÁFICA S/A. IND. & COMÉRCIO ........................................... PAPELARIA E TIPOGRAFIA ANDRIOTTI S/A ................................. IRMÃOS VITALE S/A. IND. COMÉRCIO ............................................... GRÁFICA ATLAS LTDA...................................................................................... S. DAL RÉ & FILHOS ...................................................................................... ALIGNANI & FILHOS ........................................................................................ TIPOGRAFIA E PAPELARIA FORMOSA S/A ......................................... ARTES GRÁFICAS MERCANTIL MELO LTDA........................................ TIPOGRAFIA ALBINO ...................................................................................... EDITORA CUPOLO LTDA................................................................................. REGALMUTO S/A. ARTES GRÁFICAS .................................................... A. MIKSAS ............................................................................................................... ANTONIO FIGUEIREDO & CIA. LTDA...................................................... PADILLA INDÚSTRIAS GRÁFICAS S/A .................................................... GRÁFICA EDITORA BRASILEIRA LTDA.................................................. TIPOGRAFIA “A AMERICANA" .................................................................... IND. DE PAPEL E ARTES TOSÉ TSCHERKASSKY ........................... INDÚSTRIA GRÁFICA PINHEIRO S/A .................................................... TIPOGRAFIA CARATIN VACCARI LTDA................................................ DAL COLLETTO & CIA. - GRÁFICA SÃO ROQUE ........................... GRÁFICA LEAL LTDA........................................................................................ CLICHERIA A IDEAL LTDA............................................................................ CARVALHO & SANTOS LTDA....................................................................... E. RIEDEL & CIA. LTDA.................................................................................. FORTUNA & CIA. LTDA.................................................................................... W. ROLOFF - GRÁFICA BRASILIENSE ................................................. TIPOGRAFIA MENDES - IOSÉ MARTINHO MENDES ................... TIPOGRAFIA SÃO PAULO LTDA................................................................ ARTHUR STANN JÚNIOR & CIA. LTDA................................................. TIPOGRAFIA AURORA S/A.............................................................................. IRWA INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA.......................................................... LEMBO S/A. INDÚSTRIA GRÁFICA .......................................................... TIPOGRAFIA E PAPELARIA VALLE LTDA............................................ HARUITI UTIYAMA - GRÁFICA UTIYAMA ..................................... POLIGRÁFICA LTDA............................................................................................ GRÁFICA EDITÔRA NÔVO MUNDO LTDA............................................ PAPELARIA AMÉRICO MAFFIA LTDA......................................................

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DATA NÚMERO 02/08/1937 104 11/11/1937 105 04/08/1937 106 13/08/1937 108 23/09/1937 116 28/09/1937 117 05/02/1938 120 13/04/1938 124 18/07/1938 126 25/07/1938 127 10/08/1938 128 15/12/1938 132 04/04/1939 137 17/06/1939 142 26/09/1939 143 28/10/1939 145 20/02/1940 158 22/02/1940 160 27/02/1940 164 05/03/1940 171 05/03/1940 173 07/03/1940 175 12/04/1940 177 13/03/1940 181 04/04/1940 189 19/09/1940 194 25/01/1941 201 18/08/1941 206 12/09/1941 207 12/09/1941 209 12/09/1941 210 27/11/1941 213 27/11/1941 215 23/09/1942 233 14/10/1942 234 14/10/1942 235 28/10/1942 237 28/10/1942 239 28/10/1942 240 22/12/1942 245 07/01/1943 246 28/01/1943 248 24/02/1943 257 07/04/1943 263 07/04/1943 267 26/05/1943 272 26/05/1943 273 27/07/1943 281 17/11/1943 296

Boletim, da Ind. Gráfica


SECRETARIA

RELATÓRIO DA DIRETORIA DO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 1968 Senhores Associados: É motivo de grande satisfação para a Diretoria da sua entidade de classe, a qual subscreve o presente, prestar-lhes contas dos traba­ lhos desenvolvidos no ano que se findou. Inicialmente, que as nossas palavras sejam de agradecimento pelo apoio dado pelos prezados consócios na realização dos objetivos a que nos propusemos para melhor servir a todos e manter o ritmo de progresso que caracteriza o nosso setor industrial nos últimos anos. Assim, durante o transcorrer do ano de 1968, desenvolvemos as atividades normais do Sindicato, ampliando-as para melhor atendi­ mento aos interessados e evitar que se criassem pontos de estran­ gulamento que viessem a refletir-se negativamente no desenvolvi­ mento que, hoje, é uma constante. Durante o ano em foco, a exemplo do que já vínhamos fazendo nos exercícios anteriores, empregamos nosso melhor esforço e maior dedicação ao problema do reequipamento, não sei numa campanha esclarecedora da necessidade de substituirmos maquinaria obsoleta e de baixa produtividade, como no acompanhamento mesmo dos processos de concessão de benefícios de natureza fiscal através do GEIPAG. Fizemos o possível para corresponder à confiança dos prezados companheiros que, mais uma vez, nos reconduziram aos cargos de ■direção do nosso Sindicato, em eleição que, tendo-se em conta o elevado número de votantes transformou-se em autêntica festa da indústria gráfica. Contamos com a colaboração permanente dos Senhores Associa­ dos, para podermos atingir os objetivos a que nos propusemos de colaborar da melhor maneira para o engrandecimento do Brasil, com paz social e melhoria de condições de vida para todo o seu povo.

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Secretaria

REUNIÕES DE DIRETORIA:

Com a finalidade de dar andamento a trabalhos, em busca de soluções para problemas da classe e de cuidar da parte administra­ tiva de nossa entidade, a Diretoria reuniu-se 48 vêzes ordinàriamente, às 3as.-feiras como de costume, e 3 vêzes extraordinàriamente. Dessas reuniões extraordinárias devemos salientar a do dia 13/9, na qual, contando com a presença de inúmeros associados, foi dis­ cutido o problema da reinvindicação por parte do Sindicato da ca­ tegoria profissional, do adicional de Insalubridade.

ASSEMBLÉIAS GERAIS:

Durante o ano de 1968, reunimo-nos, em assembléias 4 vêzes. A 14 de março e 11 de junho houve assembléias gerais ordinárias para, nos têrmos da lei e dos estatutos, serem apreciados o rela­ tório da Diretoria e Balanços Contábeis, referentes ao ano de 1967 e a proposta orçamentária para o exercício de 1969 respectivamente, havendo aprovação unânime de tudo. As Assembléias Gerais Extraordinárias se reuniram a 25 de no­ vembro e 12 de dezembro. A 25 de novembro foi aprovada a suplementação de verba da proposta orçamentária para 1968. A 12 de dezembro foram aprovadas as novas tabelas de contri­ buição para os sócios do sindicato.

JANTARES DE CONFRATERNIZAÇÃO:

Durante o ano de 1968, foram realizados com absoluto sucesso, graças à maciça presença dos prezados associados e familiares, sete dos nossos já tradicionais jantares de confraternização, que tiveram lugar nos seguintes locais: Jantar do dia 21 de março — Buffet Torres. Jantar do dia 18 de abril — Golden Dragon. Jantar do dia 23 de maio — No recinto do II Salão de Artes Gráficas. Jantares dos dias 20 de junho, 13 de agosto, 17 de outubro e 5 de dezembro — no Blue Room da Sears. Esperamos continuar contando com a compreensão e apoio dos prezados companheiros, pois sem dúvida, êsses nossos encontros, ser­ vem profundamente para uma sempre maior coesão e entrosamento de nossa classe.

QUESTÃO SALARIAL:

Infelizmente, quebrando uma tradição de entendimentos cor­ diais que sempre foi a tônica das relações entre o nosso e o Sindi-

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Boletim da Ind. Gráfica


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. .......

IGINAL PERFECTA

132 A GUILHOTINA MODERNA EXACTA, concebida para atender à mais alta precisão. RÁPIDA, trabalha à velocidade de 44 cortes por minuto e os seus 46 programas de avanço e recuo são coordenados automàticamente. SEGURA, 5 barras de luz garantem contra acidentes de trabalho. ECONÔMICA, os elementos de comando são facilmente acessíveis e numerosos dispositi­ vos suplementares facilitam o trabalho. Por isso a aquisição de uma P E R FE C TA é vantajosa também para sua indústria.

p o lw ^ ra p li (j? x p o rt Representante

FUNTIMOD S. A. Máquinas e Materiais Gráficos São Paulo Rua dos Bandeirantes, 398 Filiais: Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.


Secretaria

cato da categoria profissional, não nos foi possível chegar a um acordo para o reajustamento salarial dos nossos dignos colaborado­ res. A solução do problema foi entregue à Justiça do Trabalho, de cuja palavra final estamos às vésperas. Mantivemo-nos coerentes com a nossa linha de conduta de permanente apoio ao Governo, em seu programa de desenvolvimento econômico e combate à inflação.

DEPARTAMENTO JURÍDICO:

Sentimos que em relação ao nosso Departamento Jurídico, cada dia torna-se mais expressiva a confiança dos Srs. Associados. Assim, foram acompanhados durante o ano findo 86 processos em 149 audiências e foram interpostos 11 recursos. Êste Departamento na pessoa de seu Diretor, acompanhou a Diretoria em tôdas as gestões e tentativas feitas na procura de uma fórmula, que conseguisse uma solução amigável para a questão sala­ rial, o que infelizmente, como já foi dito não foi possível.

SECRETARIA:

Apesar de ser o serviço da Secretaria de rotina, buscamos du­ rante o ano em foco, aperfeiçoá-lo cada vez mais, para servir ainda melhor aos Srs. Associados e atender um sempre crescente volume de serviço. Assim, foram expedidas um total de 386 cartas, 13 ofícios e 20 circulares, abrangendo desde informações gerais até as defesas formuladas em pról dos interesses de nossa categoria econômica.

MOVIMENTO ASSOCIATIVO: Durante o ano de 1968, foi o seguinte o movimento do nosso quadro social:

SÓCIOS EFETIVOS:

em 31 de dezembro de 1967 ...................................................... 467 admitidos durante 1968 ..................................................... 79 deduzindo-se: 546 associados que, por motivos diversos, de conformidade com os nossos Estatutos, deixaram de fazer parte do Quadro Social 12 Número de sócios em 31-12-1968 .............................................. 534 DAMIRO DE OLIVEIRA VOLPE Presidente em exercício

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Boletim da Ind. Gráfica


O RI GI NAL H E I D E L B E R G ^

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U T E N B E R G

e Materiais

Gráficos

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R. Conselheiro Nébias, 1111 — São Paulo — Tel. 220-076S Endereço Telegráfico “Gutenberg” Uma nova organização especializada no ramo gráfico, representándo no Brasil com exclusividade as seguintes fábricas: ★

HEIDELBERGER DRUCKMASCHINEN AKTIENGESELLSCHAFT - Alemanha Máquinas impressoras tipográficas e offset POLAR-WERKE Adolf Mohr — Alemanha Guilhotinas para cortar papel

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HOH & HAHNE HOHLUX GmbH - Alemanha Máquinas e aparelhos para clichês e fotolitos WINDMOELLER & HOELSCHER - Alemanha Máquinas de impressão flexográficas e de rotogravura Máquinas para confecção de sacos de papel e de plástico.

JAGENBERG-WERKE AG. - Alemanha Máquinas para cartonagens.

HANS SCHLOTTERBECK - Alemanha Numeradores automáticos “Sünum”.

M. SWIFT & SONS, INC. - U. S. A. Folhas metálicas para estampagem a quente. RIO DE JANEIRO - RECIFE - BELO HORIZONTE CURITIBA - PÔRTO ALEGRE


Secretaria

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO Código

CONTAS DO A TIVO

Ativo Imobilizado 311 312 313 314 315

Bens imóveis ...................... .. M obiliário e instalações ........... Biblioteca ..........................................

321 322 323 324 325 326 327

T ítulos de renda ........................... C arteiras sociais ............................. D istintivos ........................... Devedores diversos ...................... M ensalidades a receber ............. Contas a receber ........................... Obrigações E letrobrás ..................

331 332

Caixa ................................................... Depósitos bancários Bco. Brasil — c/ C. Sindical . Bco. Brasil — c / D. S. Lim ite Bco. Brasil — c / V inculada .. Caixa Econômica Federal . . . . Finanças ................. . . ' . . .................

Ato Realizável

333

Ativo Disponível

Totais NCrf Código 411 412 413 414

Exercício de 1967

Exercício de 1968

3.031,42 3.457,30 17,04

3.031,42 5.178,65 17,04

0,20 —

-0 0 -0 0 -0 0 15,00

59,72

39,01

135,00 2.121,39 42,53

532,07 10.242,30 1.860,70

4.186

Para menos

1.721,35

— —

15,00

_

6.000,00 189,04 91,48 20,71

397,07 8.120,91 1.818,17

15.145,12

20.916,39

CONTAS DO PASSIVO

Exercício de 1967

Exercício de 1968

Para mais

Passivo Não Exigível Patrimônio ..................................... Fundo de assistência .................. Fundo de depreciação ..............

14.878,97 — 7,51

18.668,03 — 7,51

3.789,06 ---—

Passivo Exigível Credores diversos ......................... 42,53 Depósitos de terceiros .............. 216,11 Imposto a pagar ........................... -0 0 Totais NCr$ 15.145,12 São Paulo, 31 de Dezembro de 1968. Damiro de Oliveira Volpe Irineu Thomaz Tesoureiro Presidente 421 422 424

Para mais

0,20

— —

6.000,00 189,04 91,48 -0 0

DIFERENÇA

12.072,50

6.301,23

DIFERENÇA Para menos

1.818,17 1.860,70 147,61 363,72 16,43 16,43 20.916,39 5.771,27 Contador: Olinto Arrivabene

„ , „ f D. E. C. N.9 61.2.224 Contador Reg. n.* | c R c N , 25.337 33, SP

Boletim da Ind. Gráfica


NOTICIÁRIO GERAL

0 QUE 0 IMPRESSOR DEVE SABER SÔBRE O PH THOMAZ GASPARY Quando se quer saber se uma pessoa tem ou não febre, mede-se a sua temperatura com um termômetro. E, estando alta ou baixa sua temperatura, pode-se trazê-la ao normal, com o recurso de me­ dicamentos. Fato análogo, também, se dá com referência às artes gráficas. Falamos do valor pH, uma coisa muito importante, quando se trata de offset. Mas, no final de contas, que vem a ser pH ? Se formos defini-lo cientificamente, quase nada de útil ou prá­ tico poderiamos oferecer ao impressor. 0 que de fato interessa ao impressor pode ser resumido nas seguintes perguntas: 1 — 0 valor pH indica, de fato, a quantidade de ácido exis­ tente no sistema molhador? 2 — Que significam os números 3, 4, 7 ou 11? 3 — Quais os instrumentos necessários para se medir o valor pH? 4 — É preciso ser químico para determinar seu valor? 5 — Se se tem o valor pH de uma determinada substância, o que se pode fazer com êle? Antes, porém, de responder a essas perguntas, passemos à defi­ nição de pH. pH provém do latim, potentiae Hidrogenii, e re­ presenta o logaritmo negativo da concentração de íons no hidro­ gênio. Claro está que essa definição, demasiadamente técnica, não satisfaz o impressor. Dessa forma, vamos trocar em miúdos o que acima se diz, de maneira a facilitar a sua compreensão. pH é uma medida que se pode comparar, por exemplo, com os graus de um termômetro. Se se coloca, por exemplo, uma certa quantidade de ácido ou de uma base (álcali) numa certa quanti­ dade de líquido, pode-se, por simples medição, conhecer a percen­ tagem da concentração ácida ou básica dêsse líquido. Até aí, no en­ tanto, não sabemos ainda com que intensidade essa solução agirá. Na indústria gráfica, o que interessa mesmo é o seu efeito ácido, e que pode ser lido numa escala que indica o pH. Chamamos Abril, 1969

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Noticiário Geral

êsse valor pH de valor ácido-básico. A fôrça em relação à sua atividade é medida de uma escala que vai de 0 a 14. O valor médio é 7, isto é, não é ácido nem básico. Os valores abaixo de 7 são ácidos; os acima, básicos. Quanto mais os valores se afastam de 7, tanto maior é a fôrça ácida ou básica. Tomemos, a título de exemplo, o homem e o termômetro. Digamos que à temperatura de 18°C o homem se sente bem. Baixando-se a temperatura, êle sentirá frio; elevando-se, sentirá calor. De maneira semelhante, sabemos, por exemplo, que uma solu­ ção de pH 6 é pouco ácida, assim como é bastante ácida uma cujo pH é 1. Para melhor se compreender a mistura de ácidos com bases, vo­ temos ao exemplo do termômetro e da água. Se se deseja água morna, mistura-se água quente com água fria, levando-se em conta 4 fatores: 1) quantidade de água quente; 2) sua temperatura; 3) quantidade de água fria; 4) sua temperatura. De modo semelhante, se se mistura um ácido com uma base, deve-se atentar, também, para 4 fatores: 1) quantidade de ácido na primeira solução; 2) valor de seu pH; 3) quantidade de base na segunda solução; 4) seu valor pH. Traçando-se um paralelo entre o exemplo da água morna, po­ de-se dizer que, numa mistura, a quantidade de ácido e de base deve corresponder à quantidade de água quente e de água fria, en­ quanto o valor pH representaria a temperatura da água.

MÉTODOS PARA A MEDIÇÃO DO PH Medir o valor pH é quase tão simples como medir a tempera­ tura com um termômetro. Para isso, o impressor não precisa es­ tudar química. Dois são os métodos para a medição do pH: o eletrônico e o colorimétrico. Quando se necessita de determinação exatíssima, ou quando se fazem várias medidas seguidas, emprega-se o método ele­ trônico. Na indústria gráfica, no entanto, pode-se, quase sempre, simplificar a medição, usando-se o método colorimétrico. Êsse mé­ todo se fundamenta no fato de alguns corantes mudarem de côr, assim que se modifica o valor pH. Êsses corantes são chamados de indicadores. Cada indicador tem uma zona na qual se efetiva a mudança do pH/côr. Por exemplo, o vermelho metílico é vermelho com pH 4,4, mas muda para amarelo, assim que o pH sobe a 6. Há, para o sistema colorimétrico, o indicador líquido com uma tabela indicativa, e o indicador de papel, geralmente em fita, com 4.188

Boletim da Ind. Gráfica


82 1(

Leitura da distância do esquadro Precisão 1/100 m/m

Dados Técnicos

Senator 82 Comprimento de corte 82 A ltura da pilha 10 Número de cortes p/minuto 42 Número de programas 24 Pressão hidráulica regulável entre 3 0 0 / 3 0 0 0

Senator 106 106 cms. 12 cms. 42 2 4 ou 6 4 3 0 0 /3 7 0 0

Inclinação do esquadro traseiro Senator 132

senator 155

Senator 185

132 14 42 2 4 ou64 4 0 0 /4 5 0 0

155 185 14 16,5 42 42 2 4 ou 6 4 64 1 -0 0 /5 0 0 0 4 0 0 / 5 0 0 0

d B f t OP*s1122c a- Filial: k F l u e s & Ci í i Lte IA. R. de Janeiro: Av. Gomes Freire, 355 - Fone: 32-9929 A FIRMA QUE R E A L M E N T E DA A SSISTÊNC IA T É C N IC A

Abril, 1969

4.189


Noticiário Geral

a qual se mede o molhador na máquina offset. O indicador lí­ quido é usado para se medir o valor pH do papel.

DIFICULDADES QUE PODEM SURGIR EM OFFSET, INFLUENCIADAS PELO PH

O que segue constitui apenas um resumo, suficiente, no en­ tanto, para atender aos propósitos deste artigo. 1) o pH para papéis offset (sem gêsso) não deve ser abaixa de 4,5. Por quê? Tais papéis necessitam de gomagem e colora­ ção que requerem sulfato de alumínio, trazendo consigo o periga de formar ácido sulfúrico (bastante fraco). Com isso, cai o pH, o que acarreta, em conseqüência, um atraso no tempo de secagem da tinta. Em pesquisa feita com certa tinta, observaram-se os seguintes valores: Valor do pH do papel

Tempo de secagem

5,5 ........................... 4,7 ........................... 4,4 ........................... Embora êsses valores tenham sido determinados num caso par­ ticular, servem muito bem para evidenciar a importância do pH na secagem da tinta. Por outro lado, se o papel não deve ter pH inferior a 4,5, muito menos deve tê-lo acima de 8,5. Se o papel tem pH acima de 8,5,. é bastante provável que o papel “peque a sêco”, pois a reação da tinta com água e o gêsso tende a formar sabão. Em relação às chapas, pouco se pode dizer, pois a “água-benta” ou melhor, o ácido fosfórico é de todos conhecido. Entretanto, um cuidado se impõe com as chapas: se o pH cai muito, a chapa “vai embora”. Com a goma, também, dá-se o mesmo fato, princi­ palmente se está “azêda”. Em outras palavras, é aconselhável con­ servar-se a água neutra, isto é, com pH entre 5 e 7, já que os demais valores só trazem complicações. Em síntese, lembre-se de que a determinação do pH impede o aparecimento de sérias dificuldades.

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NOTICIÁRIO GERAL

DE S E N VOL VI ME NT O DO LI VRO Os govêrnos dos países mais desen­ volvidos do mundo estão empenhados em garantir para o livro um tratamento de excepcionalidade, por constituir um instrumento que veicula os fundamentos da estrutura cultural e seu aprimora­ mento nos regimes democráticos, bem como por conter os ensinamentos indis­ pensáveis à formação moral e cívica da juventude. A indústria brasileira do livro, embora estimulada com as isen­ ções concedidas pelos poderes públicos, não encontrou ainda o caminho que de­ verá conduzí-la aos objetivos do desen­ volvimento de que o Brasil precisa. Êsse estado de coisa, produto de nossas pró­ prias deficiências evolutivas, tem origem nos seguintes fatores: Setor Social —Alta porcentagem de analfabetismo, carência de escolas redu­ zido número de bibliotecas e o baixo poder aquisitivo médio ou “per capita” são motivos que restringem a circulação do livro, por imporem tiragens baixas que não permitem o estabelecimento de preços módicos, do que resultam impe­ dimentos à verdadeira democratização da cultura. Setor Financeiro — O livro jamais conseguiu dos governos federais, esta­ duais ou municipais qualquer financia­ mento ou subsídios análogos aos conce­ didos à produção agrícola e a determi­ nados setores industriais. A indústria e o comércio do livro sempre foram obra da iniciativa privada, de autofinanciamento e da dedicação dos que escolhe­ ram êsse difícil e mal compensado ramo de negócio, cuja expressão econômica é pobre e modesta em confronto com qual­ quer outro. Transporte —A descontinuidade do mercado consumidor é uma decorrência da vastidão geográfica de nosso país e da precariedade dos meios de trans­ Abril, 1969

porte. O problema da distribuição do livro resulta da minguada rêde de distrihuição que não consegue atingir to­ dos os centros de consumo, em virtude do ineficiente sistema de transportes. Não suportando o elevado ônus do frete rodoviário, nas longas distâncias, o livro é, nesses casos, bàsicamente transportado pelos Correios ou pela navegação da ca­ botagem. Uma remessa de livros esco­ lares para as regiões do Nordeste, por exemplo, feita de São Paulo ou do Rio de Janeiro, demanda habitualmente de dois a três meses. Financiamentos — Com freqüência, livros de alto significado técnico, didá­ tico ou científico ou de elevado padrão cultural, deixam de ser traduzidos ou adquiridos de autores nacionais por exi­ girem investimentos de capitais que o editor nem sempre pode dispor. O fato limita as possibilidades de progresso no terreno da educação e do saber. A so­ lução do problema não se afigura tão difícil, se o govêrno se dispuzesse a con­ ceder à indústria do livro os mesmos auxílios financeiros concedidos, a longo prazo, a tantas outras atividades pro­ dutoras. A providência aconselhável seria a criação de uma carteira de fi­ nanciamentos à indústria livreira, ou seja, a Carteira do Crédito Editorial. Sendo o GEIL um órgão público espe­ cificamente encarregado de supervisio­ nar a execução de medidas que, direta ou indiretamente, se relacionam com a indústria do livro, compete-lhe o exame e eventual elaboração de projeto visando a criação da aludida Carteira. A Car­ teira orientaria as concessões de fundos num sentido seletivo e consentâneo com as necessidades do campo editorial. A fim de assegurar-se o bom êxito da ini­ ciativa, evitando ao mesmo distorções ocasionais, sugere-se as seguintes pro­ vidências, paralelas à criação da Car4.191


Noticiário Geral

teira: a) formção de um organismo, in­ tegrado por representantes dos editores (CBL e SNEL) que opinarão sobre a concessão dos créditos às emprêsas espe­ cializadas, atendo-se exclusivamente aos aspectos editoriais; b) com base no pro­ nunciamento do organismo referido, o Banco Central examinaria a conveniên­ cia da operação para dar-lhe ou não atendimento; c) em regulamento a ser elaborado para a Carteira, deverão fi­ xar-se as exigências requeridas para a concessão dos financiamentos, com a participação opinativa dos representan­ tes de editores. Até que se crie a Carteira, consi­ dera a indústria do livro indispensável uma providência, em caráter urgente, junto ao Banoo Central, para que a Carteira de Crédito Geral dêste orga­ nismo assista às emprêsas editoras, des­ contando os títulos comerciais emitidos pelos seus fornecedores, nas condições de prazo máximo: 12 meses, e a uma taxa de juros igual à oferecida habi­ tualmente ao setor agro-pecuário nos casos de crédito e financiamento. Livrarias — Excluídas as grandes livrarias e os atacadistas que conseguem das editoras descontos maiores por com­ prarem em grande escala, encontram as demais, de porte médio e pequeno, sérias dificuldades para manter-se exclu­ sivamente com a venda de livros. Quase sempre se transformam em livraria-papelaria, vendendo, além de livros, isen­ tos de impostos, outros artigos afins como material escolar e de escritório, produtos tributados. O negócio passa a exigir dois procedimentos contábeis: Nota Fiscal, para os livros e Nota Fiscal tributada para os demais artigos. Entre­ tanto o livro em proporção mínima nas vendas que realizam, parece-lhes incô­ modo o preenchimento da Nota de Li­ vros, passando a debitá-lo, em conjunto ou separadamente, nas Notas de pro­ dutos tributados, sujeitando-se ao paga­ mento do ICM por uma mercadoria isenta de impostos. Sendo o livro, no Brasil um artigo isento de impostos, ca­ bería a sugestão de estabelecer-se uma sistemática diferente para a sua comer­ 4.192

cialização, de forma a excluí-lo da obri­ gatoriedade da Nota Fiscal, substituin­ do-se esta por um simples registro em duas vias, destinando-se a primeira ao consumidor, a exemplo das Notas Sim­ plificadas que se usam nas feiras-livres. Sistemtica análoga, visando simplificar a comercialização de livros pelas edito­ ras, deveria ser estudada. O assunto merece enquadramento nas Metas/69 do GEIL. Bibliotecas — A possibilidade de avanço no caminho da civilização de­ pende do livro. Pô-lo ao alcance de todos é servir aos ideais de aperfeiçoa­ mento intelectual. Oferecê-lo ao traba­ lhador de tôdas as categorias profissio­ nais é mais do que isso, é dever. De­ ve-se, portanto, esquematizar-se num anteprojeto a formulação de uma Lei que estimule às indústrias instalar, man­ ter e renovar anualmente uma biblio­ teca destinada aos seus trabalhadores. Por outro lado, existem no país 3.000 Sindicatos, cujas finalidades visam, prin­ cipalmente, a defesa dos interêsses eco­ nômicos e profissionais das categorias que representam, congregando aproxi­ madamente 2 e meio milhões de asso­ ciados. Bastaria atribuir-lhes mais uma função: a da manter uma biblioteca para uso de seus associados, nas mes­ mas condições estabelecidas para as bi­ bliotecas das indústrias. Cabe ao Govêrno Federal tornar obrigatória essa me­ dida de enorme alcance educativo. Outra sugestão é relativa a forma­ ção de bibliotecários. Cumpriría ao Govêrno tornar essa matéria obrigató­ ria no ensino superior, em virtude de sua alta significação social e pela ca­ rência de bibliotecários capazes de que se ressentem as bibliotecas brasileiras, em sua grande maioria empiricamente organizadas. O assunto pode ser incluí­ do nas Metas/69 do GEIL. Entre ou­ tras medidas que poderíam ser toma­ das, apontamos, ainda, as relacionadas com a preparação de vendedores, atra­ vés do estabelecimento de um curso do SENAC, através do programa de ativi­ dades do GEIL; estimular a criança a ler, pondo ao seu alcance o maior nú­ mero possível de bibliotecas dotadas de Boletim da Ind. Gráfica


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Formato máximo do papel ................. Formato mínimo do papel ................... Formato máximo de impressão .......... Altura da pilha de entrada do papel .. Altura da pilha de saída do papel ... Motores .................................................... Pêso líquido ........................................ ; . Velocidade máxima ............................... f Comprimento ............ Dimensões -j Largura ....................... [ Altura .........................

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Noticiário Geral

uma completa bibliografia de livros in­ fantis, organizadas de maneira a servir grupo etários de 6 a 8 anos, de 8 a 10 anos e de 10 a 12 anos, reunidos os livros segundo o tipo de estória, con­ teúdo e texto mais adequados para cada idade; quando da comemoração da Se­ mana Nacional da Biblioteca, o Con­ selho Nacional de Cultura deveria recomendar aos Governos Estaduais a reali­ zação, em todos os estabelecimentos de ensino, de atos comemorativos atinentes ao evento. Nessas comemorações, com a participação direta dos alunos, promover-se-iam concursos de composição sôbre o tema específico, premiando-se com li­ vros os melhores trabalhos; finalmente,

premiar aos alunos que mais se desta­ caram, como distinção permanente e memorativo de sua dedicação aos estudos, com pequenas bibliotecas ou coleções de livros, adequados à idade e grau, que se constituiríam em prêmio ideal, lembran­ ça duradoura da aplicação revelada e fator psicológico de maiores esforços intelectuais no futuro. Se oferecido pelo Ministério da Educação poderíam os volumes conter na página de frontes­ pício, carimbado ou impresso o timbre do órgão ofertante, com o brazão da Re­ pública, à feição dos documentos públi­ cos, o que, valorizando a oferta, desper­ taria o orgulho cívico dos contempla­ dos.

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NOTICIÁRIO GERAL

PROGRAMA DO CENTRO DE BIBLIOTECNIA PARA 0 DESENVOLVIMENTO DO INSTITUTO ROBERTO SIMONSEN PARA 1969 (Sugestões básicas para o desenvolvimento de um programa na dependência de verbas e de eventual incorporação de outros projetos) 1 Prêmio de Produtividade Horácio Lafer NCr$ 15.000,00 2 Publicação da Bibliografia Médica ... NCr$ 6.000,00 3 Criação de 5 núcleos de Bibliotecas em Municípios do Estado de São Paulo, que ainda não disponham dêsse serviço público, que tenham interêsse em de­ senvolvê-las ............................................. NCr$ 7.500,00 4 Colaboração no Segundo Encontro de Editores em Campos do Jordão, mês de Agosto, com a participação de téc­ nicos francêses (assistência técnica e de organização, juntamente com a CBL e o SNEL) . . .'...................................... NCr$ 5.000,00 5 Promoção do livro (Campanha de Ins­ titucionalização: a Biblioteca de Emprêsa), compreendendo anúncio em re­ vistas adequadas, como visão, filme etc. NCr$ 20.000,00 6 Retomada do projeto de organização Vocabulário Básico F<ortuguês (Geral Técnico) projeto a ser desenvolvido em mais de um ano. Despesas aproxima­ das para êste exercício: ......................... NCr$ 10.000,00 7 Instalação de uma biblioteca infanto-juvenil em Osasco, compreendendo equi­ pamentos técnicos, livros equipamentos administrativos....................................... NCr$ 15.000,00 Publicação de dois livros de Iniciação 8 e Orientação às Bibliotecárias e Biblio­ tecas Públicas, sendo: o Imóvel da Bi­ blioteca Pública (H. R. Galvim e M. Van Buren); e A Biblioteca da Escola Primária e suas diferentes funções (M. P. Douglas) ........................................... NCr$ 20.000,00 Abril, 1969

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Noticiário Geral

9 — Publicação do Guia de Pais e Mestres para a Escolha de Livros para Crian­ ças. Convênio com a Cia. Melhoramen­ tos, compreendendo uma edição míni­ ma de 10.000 exemplares, com a aqui­ sição de aproximadamente 3.000 para distribuição gratuita às Bibliotecas Pú­ blicas, e Escolares, através do CBD e a critério dêsse .................................... 10 — Publicação de “História da Indústria” de Heitor Ferreira Lima. Convênio com a Editora Nacional, compreenden­ do uma edição de 5.000 exemplares, com a aquisição de 1.000 para uso do CBD (Bibliotecas e etc)........................... 11 — Publicação da Bibiografia de Roberto Simonsen. Convênio com a Editora Pioneira, compreendendo a edição apro­ ximada de 5.0000 exemplares, com a aquisição de 1.000 para uso do CBD (Bibliotecas e etc.) ............................... 12 — Curso para treinamento de auxiliares de bibliotecárias............................... TOTAL

NCr$ 10.000,00

NCr$ 10.000,00

NCr$ 10.000,00 NCrf 1.500,00 NCr$ 130.000,00

A T E N Ç Ã O devido a instalação de mais de um aparelho telefônico em nossa sede,

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pedimos aos nossos associados para um melhor atendimento que, quando desejarem se comunicar com o Departamento Jurídico, o façam através do 32-4694 e com a Secretaria 34-8269.

imprimindo novas diretrizes

4.196

III

c o n g r e s s o b r a s i l e i r o da i n d ú s t r i a g r á f i c a

de 16 a 19 de julho de 1969 reitoria da u.f.m.g. - pampulha - belo horizonte

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FlESP-CIESP -

NOTICIÁRIO

BANCO DO BRASIL EM NOVA IORQUE O presidente da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, sr. Theobaldo De Nigris, compareceu à inauguração da Agência do Banco do Brasil em Nova Iorque, convidado pelo pre­ sidente do BB, sr. Nestor Jost. Quando chegou a São Paulo, o pre­ sidente Theobaldo De Nigris disse que aquela iniciativa era, sem dúvida alguma, um passo decisivo no desenvolvimento nacional, pois abria amplas perspectivas para uma intensificação de relações econômico-financeiras e de cordialidade com a grande nação norte-ame­ ricana, que se refletirão, certamente, não só nos demais países la­ tino-americanos, como do velho continente. De Nova Iorque o pre­ sidente De Negris enviou telegrama de congratulações ao presidente Costa e Silva.

ERHARD

NA

FI ESP

Visitando o Brasil, o ex-premier da Alemanha, Ludwig Erhard, esteve em visita à Fiesp-Ciesp, oportunidade em que foi recebido pelo presidente Theobaldo De Nigris. Nas entidades da indústria paulista Erhard pronunciou uma conferência a respeito do “Mila­ gre econômico Alemão”. Ao final da conferência, o presidente De Nigris afirmou que a visita do chanceler Ludwig Erhard se tradu­ zia em mais uma época na vida da Federação e Centro das Indús­ trias do Estado de São Paulo.

BENEMÉRITO DA AMAZÔNIA Recentemente realizou-se nas enti­ dades da indústria paulista um “Semi­ nário sôbre a Amazônia”. No último dia dêsse seminário, que contou com a participação de altas autoridades, o pre­ sidente Theobaldo De Nigris recebeu

diploma de “Benemérito da Amazônia”. Êsse diploma foi entregue, também, entre outras personalidades, aos minis­ tros Costa Cavalcante, das Minas e Energia; Jarbas Passarinho, do Traba­ lho; e governador Abreu Sodré.

DE NIGRIS CUMPRIMENTA MALUF As diretorias da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo conpareceram incorporadas, tendo à frente o seu presidente, sr. Theobaldo De Nigris, à solenidade de posse do pre­ feito Paulo Salim Maluf. Na oportu­ Abril, 1969

nidade, o presidente De Nigris apresen­ tou ao nôvo prefeito de São Paulo os votos de uma profícua gestão, assegu­ rando todo o apoio e a colaboração da indústria paulista. 4.197


SECRETARIA DE OBRAS O presidente Theobaldo De Nigris compareceu à posse do eng. Sérgio Ro­ berto Ugolini, vice-presidente da FiespCiesp, na Secretaria de Obras Públicas, da Prefeitura. As diretorias das enti­ dades da indústria paulista comparece­

ram incorporadas, tendo à frente o pre­ sidente De Nigris, que levou o apoio da Fiesp-Ciesp ao eng. Sérgio Roberto Ugolini para o desenvolvimento dos programas daquela Secretaria.

SEGURO NAS EMPRÊSAS A Fiesp-Ciesp, através de seus ór­ gãos técnicos, desenvolverão atividades no sentido de difundir, entre os indus­ triais paulistas, maiores conhecimentos sòbre o problema de Seguros nas em­

presas. Essa foi uma determinação aprovada pelo presidente Theobaldo De Nigris, acolhendo sugestões de vários diretores das entidades.

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FIESP-CIESP -

NOTICIÁRIO

MINAS DIZ PRESENTE AO 3.° CONGRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA Na última reunião da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo o sr. Rubens Amat Ferreira, diretor das entida­ des representativas das indústrias gráficas paulistas, deu conhecimen­ to ao plenário haver-se desincumbido da missão de representar a ler mensagem do sr. Theobaldo De Nigris, presidente da FIESP-CIESP, dirigida ao empresariado gráfico mineiro, na solenidade de instala­ ção e posse da primeira diretoria da Regional da Associação Brasi­ leira da Indústria Gráfica daquele Estado há pouco em Belo Ho­ rizonte. A ela se fizeram presentes as mais altas personalidades do mundo empresarial e autoridades públicas de Minas, destacan­ do-se o representante do governador Israel Pinheiro, e o presidente da Federação das Indústrias daquele Estado, sr. Fábio de Araújo Motta. De São Paulo foi uma comitiva chefiada pelo sr. Damiro de Oliveira Volpe, presidente em exercício da ABIGRAF, bem como do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, e ainda presidente eleito da Regional ABIGRAF dêste Estado. III.° CONGRESSO Ajuntou o sr.Rubens Amat Ferreira que, ainda nessa ocasião, após a solenidade, reuniram-se os empresários gráficos presentes. Tra­ tou-se de assuntos ligados à realização, de 16 a 19 de julho do corrente ano, na Universidade Federal de Pampulha, do III.0 Congresso Bra­ sileiro da Indústria Gráfica. A propósito —ressaltou — tinha a satis­ fação, também, de comunicar que o sr. Fábio de Araújo Motta, pre­ sidente da Federação das Indústrias mineiras, associara-se de pronto àquela iniciativa, inclusive assegurando-lhe significativo apoio finan­ ceiro. Dêsse modo, tratando-se de um certame de alto nível, não só com a finalidade de recongraçar as indústrias gráficas, mas principal­ mente de promover o debate e o encaminhamento de problemas que lhes são comuns, abrangendo, igualmente, aspectos relacionados com o aperfeiçoamento tecnológico do setor industrial, — a manifestação do líder industrial mineiro foi acolhida com otimismo e extraordiná­ ria repercussão. Medidas dessa latitude —comentou — tornam ainda mais amplas as perspectivas de vitória e sucesso para o III.° Con­ gresso Brasileiro da Indústria Gráfica, convocado, aliás, pela mais nova Regional da ABIGRAF, qual seja a de Minas Gerais. SÃO PAULO INICIOU O presidente Theobaldo De Nigris, no comando dos trabalhos e expressando a sua qualidade de empresário industrial gráfico, re­ lembrou que o primeiro Congresso da Indústria Gráfica realizou-se Abril, 1969

4.199


por iniciativa de São Paulo através do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas, levantando um brado de alerta pela necessidade da união da classe, em termos de harmonia e/ defesa dos interêsses comuns. A se­ mente lançada em Águas de Lindóia germinou, e projetou a In­ dústria Gráfica no cenário nacional e redobrou seus resultados po­ sitivos no II.0 Congresso realizado na Guanabara. E os novos cer­ tames do gênero assumirão sempre maior importância, em razão do desenvolvimento acelerado da categoria industrial a partir do congresso pioneiro marcando o advento de uma série enorme de providências altamente favoráveis e eficazes, bem como o papel que representa e representará no panorama cotidiano da economia brasileira. Ao findar, agradeceu ao sr. Rubens Amat Ferreira tê-lo represen­ tado, com o brilhantismo que lhe é peculiar, em tão importante acontecimento, manifestando, ainda, a sua certeza quanto aos resul­ tados positivos do III.° Congresso, à semelhança dos de Águas de Lindóia e Guanabara, os quais ensejaram não só surgimento de novas entidades classistas que hoje fortalecem o parque nacional, como também a adoção de medidas governamentais eficientes, a permitirem a modernização e o aparecimento de novas emprêsas, particularmente através da ação do GEIPAG — Grupo Executivo ds Indústrias do Papel e das Artes Gráficas.

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Boletim da Ind. Gráfica


NOTICIÁRIO DA ABIGRAF

ABIGRAF CONCEITUA 0 QUE PODE SER FOTOLITOGRAFIA A Associação Brasileira da Indústria ta uma determinada imagem transporta­ Gráfica — ABIGRAF vem de dirigir-se da para chapas de zinco sensibilizadas, ao secretário da Receita Federal solici­ mediante utilização de filmes e películas tando que seja baixado Ato Normativo reveladas sob forma de positivos ou nega­ com relação à atividade denominada fo- tivos, e impressionadas por processos fo­ tolitografia, a fim de possibilitar às fir­ tográficos especiais. mas e aos agentes fiscais agir rigorosa­ 2. — Durante o transcorrer dos tra­ mente de acordo com a lei. Nesse senti­ balhos, a imagem submetida ao proces­ do a referida entidade elaborou extenso so FOTOLITOGRÁFICO é fotografada memorial, assinado por seu presidente e decomposta em tôdas as suas que em exercício, sr. Damiro de Oliveira Vol- são selecionadas e combinadas,côres, além de pe, e cujo texto é o seguinte: aprimorada em suas formas e contornos, “A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA alcançando-se filmes e películas revela­ DA INDÜSTRIA GRÁFICA - ABI- das de alto grau de perfeição, correspon­ GRAF, entidade representativa de âmbi­ dentes a cada uma das côres componentes to nacional a que estão filiadas quase da mesma. tôdas as indústrias brasileiras que operparte final dos trabalhos, pro­ ram no campo gráfico, com sede em São cedemComo as emprêsas em Paulo, à Rua Marquês de Itú, n.° 70, FOTOLITOGRAFIAespecializadas a copiagem dos 12.° andar, valendo-se da faculdade que filmes e películas em chapas de zinco de lhe é liberalizada pelo § l.° do art. 240 propriedade seus clientes, que lhes e § 3.° do art. 241 do Decreto n.° 61.514/ são remetidas depelos mesmos especialmen­ 67 (Regulamento do Imposto sobre Pro­ te para essa finalidade, e aos quais são dutos Industrializados), vem formular à devolvidas (depois de devidamente co­ V. Excia, CONSULTA sôbre questões tri­ piadas), juntamente com os filmes e pe­ butárias que envolvem o Imposto sôbre lículas utilizadas. Produtos Industrializados, bem como re­ querer PROVIDÊNCIA de ordem admi­ 3. — Posteriormente, são as chapas nistrativa afeta a matéria, para o que fotolitográficas empregadas pelos interes­ sados em impressão, do que, todavia não passa a expor o seguinte: se ocupam essas associadas da CONSU­ 1. — Ocupam-se diversas emprêsas associadas da CONSULENTE de ativida­ LENTE, que limitam suas atividades a de denominada FOTOLITOGRAFIA. FOTOLITOGRAFIA, conforme acima Esta atividade, segundo o Nôvo Dicioná­ descrito. rio da Língua Portuguêsa de Cândido de 4. - Os trabalhos de FOTOLITOFigueiredo, consiste em um “PROCESSO GRAFIA, depois de muita contravérsia a COM QUE SE TRANSPORTA PARA respeito de seu enquadramento nas leis A PEDRA LITOGRÁFICA (ou chapa tributárias, e após terem sido considera­ destinada a ser utilizada em serviços de dos PRODUTOS INDUSTRIALIZA­ impressão) UMA PROVA FOTOGRÁ­ DOS pelo extinto DEPARTAMENTO FICA”. DE RENDAS INTERNAS, que as clas­ De forma mais explicita, FOTOLI- sificou na posição 37*05, e, em decisão TOGRAFIA é a atividade de que resul­ divergente, na posição 37.04 da Tabela Abril, 1969

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Noticiário da ABIGRAF

Anexa ao Regulamento do Imposto so­ bre Produtos Industrializados, foram fi­ nalmente definidos, e de forma categóri­ ca, pelo Decreto-lei n.° 406 de 31/12/68 (com as correções publicadas na edição do Diário Oficial da União de 4/2/1969 — Anexo n.° 1), como PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, e assim imunes ao Im­ posto sôbre Produtos Industrializados, e sujeitos ao Imposto Municipal sôbre Ser­ viços de Qualquer Natureza. 5. — De fato, dispôs o Decreto-lei n.° 406 em seu art. 8.° e § l.° do mesmo artigo: “O imposto, de competência dos Mu­ nicípios sôbre serviços de qualquer na­ tureza, tem como fato gerador a presta­ ção, por emprêsa ou profissional autô­ nomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço constante da lista anexa. § l.° —Os serviços incluídos na lis­ ta ficam sujeitos apenas ao imposto pre­ visto nêste artigo, ainda que sua presta­ ção envolva fornecimento de mercado­ rias”. 6. — E, na referida lista anexa, em seu item XXVIII, figuram as seguintes atividades: “ESTÚDIOS FOTOGRÁFICOS E CINEMATOGRÁFICOS, INCLUSIVE REVELAÇÃO, AMPLIAÇÃO, CÓPIAS FOTOGRÁFICAS; FOTO LITO G RA­ FIA”.

7. — Ocorre porém frequentemente que, por questões técnicas e de maior ce­ leridade nos serviços, preferem os clien­ tes das emprêsas fotolitográficas proceder a copiagem das chapas de zinco, em seus próprios estabelecimentos. Assim, incubem as emprêsas especia­ lizadas da principal parte, ou melhor di­ zendo, da quase totalidade do processo de FOTOLITOGRAFIA, qual seja, a fotografação, revelação, seleção e combi­ nação de côres, retoques, etc...., reali­ zando êles mesmos apenas a copiagem. Esta, como já foi exposto, é efetuada através das películas e filmes positivos e negativos, que lhes são fornecidas pe­ las emprêsas fotolitográficas no estado do exemplar junto ao presente, costu­ 4.202

meiramente chamado por FOTOLITO (Anexo n.° 2). 8. — O trabalho de copiagem nas chapas é mero detalhe complementar do processo de FOTOLITOGRAFIA, não envolvendo qualquer dificuldade técnica ou significação econômica. Contràriamente, os trabalhos anteriores (fotografa­ ção, revelação, seleção e combinação de côres, retoques, etc. ..) são de importân­ cia capital, ocupado pràticamente todo o processo FOTOLITOGRÁFICO (ex­ ceção feita a COPIAGEM) e, abrangen­ do a parte de execução técnica especiali­ zada e dificultosa e que representa quase que inteiramente o custo de produção. 9. — Ora, nêsses casos, frequentes mas não exclusivos, de realização de todo o trabalho de FOTOLITOGRAFIA menos a copiagem nas chapas de zinco, estão as emprêsas em referência se ocupando efetivamente de FOTOLITOGRAFIA, já que se encarregam de quase tôdas as fases do processo FOTOLITOGRÁFICO, de importância absoluta face a parte mínima que não executam (CO­ PIAGEM) . Ressalte-se que só deixam de realizar a copiagem por solicitação dos interessados, quando isto lhes convém, pois normalmente incumbem-se inteira­ mente do processo, inclusive o transpor­ te para as chapas. 10. — E, admitindo-se tão somente para efeito de argumentação, que a ex­ clusão da COPIAGEM desfigurasse a ati­ vidade, de forma a não mais permitir sua classificação como FOTOLITOGRAFIA, resultaria a mesma incluída entre as atividades de “ESTÚDIOS FOTO­ GRÁFICOS, INCLUSIVE REVELA­ ÇÃO, AMPLIAÇÃO, CÓPIAS FOTO­ GRÁFICAS”, como decorrência óbvia da própria descrição da atividade. Nessas condições, para informações e orientação de seus associados — as indús­ trias gráficas brasileiras, deseja a CONSULENTE a manifestação de V. Excia, sôbre o entendimento que professa sôbre a matéria, a seguir resumido: — a atividade de FOTOLITOGRAFIA, quando inclui a copiagem nas cha­ pas de zinco, está imune ao Imposto sô­ bre Produtos Industrializados, e sujeita Boletim da Ind. Gráfica


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ao Imposto sôbre serviços de qualquer natureza, por figurar no item XXVIII da lista de serviços anexa ao Decreto-lei n.° 406 de 31/12/1968. — a atividade de FOTOLITOGRAFIA, quando exclui apenas a copiagem nas chapas de zinco, compreendendo to­ das as outras fases do processo, está igual­ mente imune ao Imposto sôbre Produtos Industrializados, sujeita ao Imposto sô­ bre Serviços de qualquer Natureza, nos termos do Decreto-lei n.° 406 de 31/12 1968. Isto, seja por consistir em forma de atendimento ligeiramente diversa porrém de natureza bàsicamente igual a an­ terior, só não compreendendo eventual­ mente o mero complemento da COPIA­ GEM, estando — por conseguinte — abrangida pelo item XXVIII da lista de serviços anexo ao referido Decreto-lei; seja — em não se admitindo essa primei­ ra interpretação, por incluir-se entre a atividades de “ESTÜDIOS FOTOGRÁ­

A.

FICOS INCLUSIVE REVELAÇÃO, AMPLIAÇÃO, CÓPIAS FOTOGRÁFI­ CAS”, análogas a atividade de FOTOLITOGRAFIA e constantes do mesmo item XXVIII da citada lista de serviços; — em consequência, não estão as emprêsas especializadas em FOTOLITOGRAFIA sujeitas ao cumprimento das obrigações fiscais acessórias de: emitir Nota Fiscal série B (art. 94); possuir livro modêlo 16 (art. 116, inciso IV); nem possuir o livro 31 (inciso XIX do mesmo artigo, todos referentes ao Re­ gulamento do Imposto sôbre Produtos Industrializados). Ainda, caso venha V. Excia. concor­ dar com o entendimento da CONSULENTE, requer se digne baixar ATO NORMATIVO que melhor esclareça a matéria, de forma a possibilitar às suas associadas e aos agentes fiscais agir ri­ gorosamente de acordo com a lei”.

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NOTICIÁRIO DA ABIGRAF

A bandeira da ABIGRAF, segurada, da esquerda para a direita, pelo srs. Nelson Gouveia Conde, Rubens Amat Ferreira, Damiro de Oliveira Volpe, Fábio de Araújo Motta e Carlos Alberto Rangel Proênca.

MG: INSTALADA REGIONAL DA ABIGRAF E EMPOSSADA SUA PRIMEIRA DIRETORIA Minas Gerais, a Federação das Indústrias daquele Estado e em particular a sua classe de empresários gráficos estiveram em festas no dia 21 de março pp. quando da realização, no auditório nobre da entidade de cúpula da indústria mineira, por deferência de seu presi­ dente, o sr. Fábio de Araújo Motta, da solenidade de instalação e posse da primeira diretoria da Regional de MG da Associação Brasi­ leira da Indústria Gráfica —ABIGRAF. Falaram, na ocasião, os srs. Damiro de Oliveira Volpe, presidente em exercício da ABIGRAF 4.205


Noticiário da ABIGRAF

nacional, que dirigiu os trabalhos, na presença do representante ofi­ cial do goveriador Israel Pinheiro; Carlos Alberto Rangel Proença, l.° presidente da Regional mineira. Foi lida, ainda, mensagem espe­ cial do sr. Theobaldo De Nigris, presidente eleito da ABIGRAF e da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. Os discursos e a mensagem são publicados abaixo, em sua seqüência natural, assim como a constituição da l.a diretoria da Regional. A respeito do acontecimento também usou da palavra o sr. Sebastião Lessa Azerêdo, presidente do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas do Estado de Minas Gerais.

MAIS UM DEGRAU GALGADO Foram as seguintes as considerações feitas pelo sr. Damiro de Oliveira Volpe em seu discurso, ao instalar a Regio­ nal e declarar empossada a sua primei­ ra diretoria: “É sempre para nós um prazer que se renova cada nôvo encontro que man­ temos com nossos companeiros de Mi­ nas. Hoje, porém, êsse encontro, sempre tão grato para nós, se reveste de algu­ mas peculiaridades que sobremaneira o distinguem de todos até agora realizados. É que hoje, neste instante, se funda a Regional da ABIGRAF mineira. E, pa­ ra a coroação dêsse trabalho que ora se efetua em ambiente tão cordial, diria mesmo de fraternidade, faz-se mister, por uma questão de reconhecida justiça, externar aqui os nossos agradecimentos a êsse companheiro entusiasta que é Se­ bastião Lessa Azerêdo, bem como aos demais colegas, a quem cabe, de fato, o mérito dessa realização. Nossa participação neste ato se con­ substanciou meramente numa solicitaencaminhada aos mineiros e fundamen­ tada na necessidade de estreitar em membros da comunidade gráfica na­ cional. Para satisfação nossa, como que avi­ vando em nós, ainda mais, o otimismo que sempre nos acalentou, desde a vez primeira que dialogamos com os cole­ gas de Minas, em nós firmou-se a cer­ teza do valor de sua contribuição em prol das artes gráficas, a que têm de­ votado, generosamente, o melhor de seus esforços. 4.206

Em nossas lides profissionais, que datam já de longos anos, não têm sido poucos os obstáculos a desafiar-nos o ânimo, não tem sido suave a tortuosidade dos caminhos, nem nos tem pou­ pado o saber amargo das incompreensões. Mas tudo isso constitui mesmo, como nos ensina a experiência dos sé­ culos, uma constante na vida dos que lutam pela consecução de um ideal. São êsses fatos como que o tempêro, o ingrediente, que dá sabor às vitórias. Demais, basta a alegria de um momento como êste para compensar-nos das even­ tuais fadigas dos embates. A Associação Brasileira da Indús­ tria Gráfica galga, hoje, mais um de­ grau na escala ascensorial que se lhe propôs. A ABIGRAF, neste instante, planta em solo mineiro o seu pendão. E êste acontecimento nos incentiva, e nos es­ timula a prosseguir, e vem testemunhar, de forma inequívoca, que a indústria gráfica também já conquistou aquela unidade, sem a a uai o progresso torna-se uma possibilidade remota, inatingível. Meus companheiros: Se pretendemos pesquisar as origens dessa velha aspiração que ora se con­ cretiza, teremos que recuar ao longín­ quo 17 de fevereiro de 1923, há 46 anos, portanto, quando se fundou a Associa­ ção dos Comerciantes e Indústrias Grá­ ficos de São Paulo. A velha Associação balizou, de fato, o início dessa jornada que, juntos, estamos empreendendo há quase meio século. Boletim da Ind. Gráfica


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O sr. Carlos Adberto Rangel Proênça, primeiro presidente da Re­ gional da ABIGRAF mineira, profere seu discurso. Sentados, em l.° plano, os srs. Sebastião Lessa Azeredo e Fábio de Araújo Motta. Modesta em suas aspirações, a As­ sociação teve um mérita que não se pode desmerecer. Foi ela que nos reu­ niu mais intimamente; foi ela que nos deu, de fato, uma visão realística de nosso potencial de trabalho; foi ela que nos insuflou esta sã ambição de crescer e progredir. Andamos, como se vê, de mãos da­ das, um longo caminho, por vêzes si­ nuoso e áspero, é verdade, mas aue nem por isso nos aquebrantou o ânimo e a vontade de seguir, de seguir sempre avante. Inúmeros são os companheiros a seguir a nosso lado e a nos arrimar nos instantes de cansaço. Têm sido tantos, que o declinar-lhes os nomes seria arris­ car-nos à omissão. Entretanto, um há que se impõe seja lembrado o de Theobaldo De Negris, atual presidente do Centro e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Abril, 1969

Nessa longa convivência com êsse líder inconteste, não só da indústria grá­ fica, mas da própria indústria nacional, em todos os seus vários matizes, permi­ te-nos afirmar que, sem a sua contri­ buição, inestimável sob todos os aspec­ tos, quase nada ter íamos logrado con­ quistar. Seu devotamento em favor das artes gráficas é tamanho, que, mesmo agora, quando o assoberbam tantas res­ ponsabilidades, mantém-se conosco na vanguarda de nossa luta, generoso no servir, sábio no orientar. Passando de um anseio para uma realidade, a ABIGRAF, hoje, aí está, viva e atuante, como expressão máxima da indústria gráfica. Cronològicamente jovem, já é, to­ davia, madura de realizações, cujos be­ nefícios nem mesmo os cépticos poderão deixar de admitir. No govêrno passado, por exemplo, teve oportunidade de colaborar eficien4.207


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temente na elaboração do Plano Decenal, idealizado pelo Ministério do Pla­ nejamento e Coordenação Econômica. Nessa mesma época, atuou com invul­ gar brilhantismo nos trabalhos de orga­ nização do Diagnóstico Preliminar da Indústria Editorial e Gráfica, quando nos foi dado — seja-nos permitido re­ cordar aqui — conhecer êsse extraordi­ nário defensor das artes gráficas, que é o Dr. Juvenille Pereira, a quem coube dirigir, com proficiência e dignidade, durante dois frutuosos anos, o Grupo Executivo da Indústria do Papel e das Artes Gráficas. A criação do GEIPAG fêz-se por instâncias também, da ABIGRAF, e se contituiu, em nosso entender, numa de nossas mais expressivas vitórias. O GEIPAG abriu, realmente, através dos Decretos ns. 60.943, e 60.347, uma perspectiva nova para nosso desenvol­ vimento, porque veio possibilitar o reequipamento do setor gráfico, cujos an­ seios de progresso eram, até então re­ legados pelos podêres públicos a um estranho e injusto ostracismo. Para que possamos ter idéia mais apreciada cia verdadeira revolução que se proces­ sou na indústria gráfica, no que tange ao seu reequipamento, basta lembrar que, até a Resolução n.° 200, liberou o GEIPAG cêrca de 1.250 processos de importação, no valor de 51.730,778 dólares. O problema da mão-de-obra espe­ cializada, por seu turno, também tem merecido da ABIGRAF a mais desve­ lada atenção. O aperfeiçoamento tècnico-profissional do trabalhador é uma imposição do momento histórico em que vivemos. Ignorá-lo ou desmerecê-lo se­ ria omitir-se não só de uma responsabi­ lidade empresarial, mas também social. Coerente com êsse raciocínio, vem a ABIGRAF propugnando pela insta­ lação da Escola Técnica Nacional de Artes Gráficas, de nível médio, cujo es­ copo único é dar aos jovens de todo o Brasil oportunidade de se aperfeiçoa­ rem no ramo de atividade a que muito propriamente já se chamou de “artes nobres”. 4.208

Nesse sentido, o Ministério de Edu­ cação e Cultura, em convênio com o Senai, já destinou à Escola, sob a for­ ma de máquinas, a significativa impor­ tância de 1.700.000 dólares. Já conta também a Escola com prédio próprio, devendo sua instalação dar-se dentro em breve, em São Paulo. Já promovemos dois salões de artes gráficas, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Êste ano, a exposição rea­ lizar-se-á no mesmo local, de 24 de maio a l.° de junho. Para maior brilhantis­ mo da amostra, deixamos aqui o con­ vite para que dela também participe a laboriosa e progressista indústria grá­ fica de Minas. Nesse particular, colo­ camo-nos à inteira disposição dos senho­ res, para quaisquer informações que porventura possam desejar. Já instalamos as Regionais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Ca­ tarina, Bahia-Sergipe e Paraíba; a do Paraná, em vésperas de ser instalada. Estamos orgulhosos de sabê-las em pleno desenvolvimento, graças ao empenho de seus dirigentes. Meus companheiros: Num rápido esboço, eis aí alinhadas algumas das realizações da ABIGRAF, que servem muito bem para evidenciar os novos rumos imprimidos à indústria gráfica. Como se pode deduzir, a tão desejada conscientização de classe tam­ bém já tocou nosso setor, assegurando-nos uma unidade de propósitos sôbre os quais repousa o nosso futuro, que acreditamos nobre e grandioso. Prova dessa unidade a que aludi­ mos são os jantares de confraternização, já tradicionais em inúmeras cidades, tais como João Pessoa, Recife, Guana­ bara, São Paulo, Curitiba, Blumenau, Caxias do Sul, Pòrto Alegre e Belo Ho­ rizonte, onde, num clima de fraterni­ dade e franquezas, se trocam idéias, se tomam decisões. Por tudo isso, conclamamos todos os colegas a que dêem à ABIGRAF todo o apoio de que necessita, a fim Boletim da Ind. Gráfica


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ANOS

S E R V I N D O

A

INDÚS TRIA

NACIONAL


Noticiário da ABIGRAF

de que possa atingir com êxito os seus altos desígnios. Prestigiem-na, compa­ recendo às suas reuniões e contribuin, do, dentro do possível, em seus empre­ endimentos. Êsse é um apêlo que vimos, em nossas andanças, deixando pelo País em fora; êsse também o apêlo que deixa­ mos aos amigos mineiros que, estou certo, hão de compreendê-lo, hão de acatá-lo.

Companheiros: Finalizando, quere­ mos consignar aqui, ao prezado Carlos Alberto Rangel Proença e aos seus com­ panheiros de diretoria, nossos agradeci­ mentos pela distinção com que nos re­ ceberam e nossos mais efusivos votos de bom sucesso na sua empreitada. Ao passar-lhes às mãos a bandeira da ABIGRAF, são nossos votos ainda de que a Regional de Minas cresça, cresça sempre, para alegria de todos nós.

TRADIÇÃO ASSOCIATIVA >3

A mensagem do sr. Theobaldo De Nigris, lida pelo sr. Rubens Amat Fer­ reira, diretor da ABIGRAF paulista, é do seguinte teor: “Dirigimos, pela presente, uma ca­ lorosa saudação, quer como Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, quer como Presidente da Fe­ deração e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, aos industriais gráficos de Minas Gerais, pela instala­ ção da secção regional do órgão nacio­ nal representativo das indústrias gráfi­ cas brasileiras é mais uma etapa que se cumpre no esforço que estamos reali­ zando, para arregimentação dos indus­ triais gráficos de todo o Brasil, em obe­ diência às recomendações do memorável conclave de Águas de Lindóia. Os industriais gráficos de Minas Gerais sempre vêm dispensando a êsse

objetivo o mais decidido apoio, que agora se concretiza com a inauguração da secção mineira da ABIGRAF. To­ dos que estão à frente dêsse movimento, muito esperam e confiam dos empresá­ rios de Minas Gerais, os quais, possuem uma tradição associativa das mais des­ tacada que, '.estamos cerjos, se reafir­ mará na entidade que agora se forma nesse progressista Estado. A todos os companheiros e amigos da indústria gráfica de Minas Gerais, fazemos chegar as saudações de amizade e de estímulo, bem assim de plena con­ fiança no trabalho que juntos estamos empreendendo, pela maior projeção da atividade econômica aue desenvolvemos. São êsses os votos amigos que trans­ mitimos, de par com a manifestação de confiança no êxito dos trabalhos que vão ser realizados em Belo Horizonte”.

PARCELA DE RESPONSABILIDADE Em seu discurso, disse o sr. Carlos Alberto Rangel Proênça: “Parafraseando um grande pensador dizíamos ontem em São Paulo, quando do lançamento naquêle Estado do III Congresso Brasileiro da Indústria Grá­ fica, que o homem é um animal social. E em verdade desde a criação do mun­ do, os homens procuram se associar e colaborar mútuamente no atendimento de suas necessidades vitais de sobrevi­ vência. Com a evolução das sociedades mo­ dernas as diferentes atividades se defi­ 4.210

nem mais propriamente; umas mais sim­ ples outras mais complexas, umas que exigem um nível cultural modesto, ou­ tras um alto grau de conhecimento, umas que exigem habilidades manuais, outras uma tecnologia aprimorada, mas, não obstante, nenhuma é mais impor­ tante do que a outra, porque nenhuma delas se justifica isoladamente. Contudo, as atividades industriais se colocam como fator preponderante do aprimoramento de uma coletividade, e a nós industriais, pequenos, médios ou grandes cabe uma parcela importante Boletim da Imã. Gráfica


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Noticiário da ABIGRAF

de responsabilidade no processo de de­ senvolvimento do Brasil. É mister que os industriais brasi­ leiros tenham consciência dessa respon­ sabilidade, se agrupem por tipos de ati­ vidade, troquem experiências, se apri­ morem tecnològicamente e, sem embargo de se procurar melhorar o nível de re­ muneração de nossos trabalhadores, re­ duzir seus custos, aumentar a sua pro­ dução e a sua produtividade criando condições diretas ou indiretas para a promoção de um maior bem-estar social. O processo de desenvolvimento bra­ sileiro é irreversível. Cabe às classes in­ dustriais de nosso país e a Indústria

Gráfica em particular, optar em ser objeto ou sujeito dêsse desenvolvimento. É com enorme orgulho que os in­ dustriais gráficos de Minas Gerais con­ tribuíram em Lindóia, durante a reali­ zação do I.° C. B. I. G. para a fundação da ABIGRAF, hoje presidida por êsse exemplo de homem e industrial autên­ tico que é Damiro de Oliveira Volpe. Hoje se empossa a l.a diretoria da Regional Mineira da ABIGRAF. Te­ mos absoluta consciência da nossa res­ ponsabilidade, mas o desejo de servir à nossa classe e ao Brasil é tão grande que das próprias dificuldades que en­ contraremos saberemos tirar as forças que nos ajudarão a contorná-las”.

DIRETORIA DA REGIONAL "ABIGRAF" DO ESTADO DE MINAS GERAIS Presidente ............................... 1.° Vice-Presidente ................. 2.° Vice-Presidente ................. 1.° Secretário ..................... 2.° Secretário ......................... 1.° Tesoureiro ....................... 2.° Tesoureiro .......................

Carlos Alberto Rangel Proênça Sílvio de Araújo Neto Eder Antônio B. Almeida Orlando Marques Pinto Leite Paulo Rodrigues dos Santos José Ribamar Chaves Cruz Virgílio Estanislau Braga

CONSELHO FISCAL SUPLENTES ° Helio Resende 1. ° Sebastião Lessa Azerêdo 1. 2. ° Nelson Carvalho Machado 2. ° Luiz Carlos Ribeiro 3. ° Carlos Grego Netto 3. ° José Costa SUPLENTES 4. ° Ildeu de Castro 5. ° João Marciano da Silveira Aloizio Alves de Azevedo Faria Mário Bortolini 6.° Sidney de Morais Wandick de Freitas 7.° Carlos Antônio Coluccini

"ANDAMENTO DAS TESES DO lll.° CON­ GRESSO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA GRÁFICA" Na reunião do dia 2 de março da Comissão Executiva do III.0 Congresso foram apresentadas teses de Minas, São Paulo, Bahia e Paraná. Nessa reunião, foram tomadas as seguintes decisões: 4.212

a) Os Estados deverão enviar ime­ diatamente para o Sr. Ulisses Carvalho Graça, presidente do Sindicato da In­ dústria Gráfica da Bahia, à Rua Chile 22 - 14.° andar - s. 1.401 — Edifício Boletim da Ind. Gráfica


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Bráulio Xavier —Salvador/BA, todos os subsídios e reivindicações locais sôbre o tema da tese “Formação da mão-de-obra especializada”. b) Reunião da Comissão Técnica em São Paulo, no dia 27 de março, para debate da tese de Minas com empresá­ rios de São Paulo, sôbre o capítulo re­ ferente ao “Material Escolar”. c) As teses deverão estar prontas e impressas, 60 dias antes da data do Congresso (ou seja, prazo até 30/5), no formato aproximado de 16,5 x 22,5 cms., para serem remetidas aos Sindicatos e Regionais da Abigraf, para estudo e

análise com seus associados, que pode­ rão assim comparecer ao plenário com subsídios, críticas ou modificações, já preparadas com antecedência, evitando debates prolongados e não objetivos. d) Os Estados que não trouxeram suas teses à reunião do dia 22/3, deve­ rão acelerar os seus trabalhos e enviá-los à Comissão Técnica, no enderêço da secretaria do III.° Congresso, que ime­ diatamente promoverá um estudo com outros Estados (isto pessoalmente para não haver demora) e as devolverão com os subsídios que julgar interessantes para a imediata impressão.

!ll.° SALÃO DE ARTES GRÁFICAS Conforme noticiamos em nosso Boletim de dezembro de 1968, foi for­ mada, através de um ato de Diretoria, uma Comissão para estudo e planeja­ mento do III.° Salão de Artes Gráficas. A Comissão, após auscultar as opi­ niões dos associados, deliberou pela apre­ sentação a promotora: Alcântara Ma­ chado Comércio e Empreendimentos Ltda., das seguintes reivindicações ne­ cessárias para a realização dos futuros salões. ASPECTO I — “Condições para realização do próximo Salão”. a) Maior cobertura publicitária em todo território nacional, com apre­ sentação do plano promocional até 30 de janeiro de 1969, assim como a ne­ cessidade de fiscalização da qualidade dos impressos de propaganda, dada a deficiência dos referidos impressos nos salões anteriores; b) Necessidade de 15 dias para montagem e desmontagem do Salão, de­ vido à exibição na próxima amostra de máquinas de grande porte como: rota­ tivas, off-sets, máquinas de embalagens, etc. Também necessário se torna que o Salão seja aberto num sábado encer­ rando-se num Domingo; c) Maior número de pontos de energia e rêde elétrica, para evitar-se sobrecarga nas instalações; Abril, 1969

d) Presença permanente de um res­ ponsável da firma Alcântara Machado Comércio e Empreendimentos Ltda., a fim de evitarem-se problemas tais co­ mo: desaparecimento de objetos e ou­ tros imprevistos que requerem sempre solução imediata. ASPECTO II —“Condição para rea­ lização dos próximos Salões”: a) Necessidade dos Salões realiza­ rem-se de 2 em 2 anos, ou seja, bie­ nalmente; b) Separação dos Salões de Artes Gráficas do Salão de Ciências e Apli­ cações Médicas, sugerindo-se que no lu­ gar dêste apareça outro com maior afi­ nidade com a indústria gráfica, como por exemplo: fornecedores em geral, dêsse ramo de atividade, cuja relação poderá ser fornecida em caso de necessi­ dade. Fica proposto ainda a fusão do Salão de Artes Gráficas com a U. S. E. Feira de Utensílios e Serviços de Escri­ tório. Em atenção a estas solicitações, re­ cebemos da organizadora Alcântara Machado Comércio e Emnreendimentos Ltda., as explanações, a cada um dos nossos itens, que a seguir transcrevemos: ASPECTO I: a) Já iniciamos uma cobertura promocional visando cobrir as princi­ x

4.213


Noticiário da ABIGRAF

pais Capitais tendo nesse sentido en­ viado no dia 12 de março carta para as Regionais da ABIGRAF em Pôrto Alegre, Blumenau, Salvador e Maceió. Quanto à qualidade dos impressos do material de propaganda, tivemos oportunidade de submetê-los à aprecia­ ção de V. Sas., em reunião na sede dessa Associação, ocasião em que apresenta­ mos as “artes-finais” do material pro­ mocional ou sejam cartazes, displays e permanentes, tendo os mesmos sido aprovados por todos os presentes. b) Com referência à montagem e desmontagem dos “stands”, êstes obede­ cem ao cronograma das Feiras e até o presente, os prazos estabelecidos têm sido suficientes. Vêzes há, em que muitos Exposi­ tores não tomando as providências no devido tempo causam transtornos alheios a nossa vontade. Para o próximo Salão de Artes Gráficas, a data para início da montagem será 12 de maio, das 12 às 18 horas, prolongando-se até 24 horas nos dias que antecedem a inauguração oficial. A desmontagem dos “stands” será iniciada às 12 horas da segunda-feira seguinte ao término da exposição, de­ vendo prolongar-se por três dias. O Sa­ lão será inaugurado oficialmente dia 23 às 21 horas e a partir de 24 de maio — sábado —, será aberto ao público, no

seu horário habitual ou seja — das 15 às 23 horas. c) Pela circular que juntamos à presente, sob o título “Pedido de ins­ talação de luz e fôrça”, que enviamos a todos os Participantes, V. Sas., podem deduzir, que necessitamos de informa­ ções exatas de todos os expositores, o que nem sempre acontece, vindo acarre­ tar alguns imprevistos alheios a nossa vontade. d) Com relação ao referido item, pedimos verificar na circular que jun­ tamos a esta “Limpeza e guarda nos stands”, que òbviamente não lida e não observada com atenção, poderá causar problemas que fogem à responsabilidade da Promotora. ASPECTO II: a) Estamos de pleno acordo em que êste Salão seja realizado de dois em dois anos. b) É também nosso objetivo, po­ rém para atingí-lo é necessário que se criem condições adequadas, as quais só conseguiremos quando do funciona­ mento do Centro Interamericano de Feiras e Salões. Quanto à junção do Salão de Artes Gráficas e Feira de Uten­ sílios e Serviços de Escritório, o assunto tem implicações que não permitem a sua pura e simples fusão, sem uma pes­ quisa feita com muito cuidado entre todos os participantes.

VERDADES... Se suas finanças NÃO ANDAM, sugerimo-lhes que reveja os CUSTOS na base dos quais VOCÉ faz suas PREVISÕES. 4.214

Boletim da Ind. Gráfica


NOTICIÁRIO DO SINDICATO

MAIOR PRODUTIVIDADE PARA QUE SEJA REAL AUMENTO DE SALÁRIOS Em reunião plenária da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, o sr. Pery Bomeisel, di­ retor de relações públicas do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica, usou da palavra para fixar a orientação adotada pelas dire­ torias dessas duas entidades relativa­ mente no problema de reajustamento salarial da categoria dos trabalhadores das indústrias gráficas. IMPLICAÇÕES Ressaltou inicialmente, que o as­ sunto que trazia à Casa não é só do interesse da indústria gráfica, envol­ vendo todos os demais sindicatos, pois em novembro são estabelecidas as bases para os novos acordos salariais. Desta sorte, tôda a indústria, através de suas entidades representativas, que são os sindicatos, deve estar atenta para o pro­ blema, que traz em seu bôjo conseqüências econômicas e sociais muito impor­ tantes. CUSTO DE VIDA À medida em que se acentua a luta anti-inflacionária — frisou depois — e em que os índices de elevação do custo de vida tendem a diminuir cada ano e sendo cada vez menores, chegando-se a um ponto em que a redução de alguns poucos por cento de um ano para outro exige um sacrifício maior do que o foi no ano anterior, é que “precisamos re­ dobrar nossa atenção para o problema”. Mencionou, em seqüência, os au­ mentos percentuais de salários constan­ tes de acordos no setor da indústria gráfica, nos últimos anos e que foram os seguintes: Abril, 1969

1963 - 80% 1964 - 83 1965 - 40% 1966 - 30% 1967 - 25% Ajuntou que, segundo dados da Prefeitura de São Paulo, com base em elementos da Fundação “Getúlio Var­ gas”, o aumento do custo de vida, para 11 meses, foi: 22,07 em 1967 19,57% ” 1968 CÁLCULOS PARA O AUMENTO Aditou o expositor que os cálculos feitos — baseados na fórmula apresen­ tada pelas autoridades financeiras do país — dão um aumento salarial, para o corrente ano, de 23,84%, que é pago pela indústria e não pelo govêrno, como deseja fazer crer o representante da Fe­ deração Nacional dos Trabalhadores na Indústria Gráfica. Afirmou que tudo que ultrapassar êste índice será perigo­ samente inflacionário, a não ser que tenha como contrapartida um aumento de produtividade. Lembrou que o de­ legado regional do Trabalho, assim, não homologará acordos cujo índice seja superior ao calculado dentro das nor­ mas já estabelecidas ou seja os 23,84%. EXEMPLOS NEGATIVOS Comentou o sr. Pery Bomeisel, em nome de sua classe, em seguida, que a Justiça já concedeu, em sentença da semana passada, 30% para os metalúr­ gicos. Mais graves foram ainda os acor­ dos feitos em bases acima de 23,84%, do que citou exemplos: Sindicato de Jor4.215


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Boletim da Ind. Gráfica


nais e Revistas, 30%; Sindicato de Ar­ tefatos de Papel, Papelão e Cortiça, 28%. Cabe aqui uma pergunta: como vai ser paga esta diferença dos 23,84% para os 28 ou 30%? Se as emprêsas não melhorarem sua produtividade, elas se defrontarão com graves dificuldades. Destacou, noutro ponto, ser grave também o fato de que muitos indus­ triais, menos avisados ou desconhecendo os problemas econômicos, pressionem os dirigentes de Sindicatos para que apro­ vem os acordos em níveis até 30%. Felizmente, trata-se de uma minoria inexpressiva. Verberou a atitude to­ mada pelos dirigentes da entidade dos trabalhadores, inclusive fazendo amea­ ças através de volantes distribuídos nas indústrias. Acentuou, a propósito, o sr. Pery Bomeisel: “Não devemos nos ate­ morizar, pois não estamos lutando con­ tra os interêsses dos operários, ao in­ verso, os estamos defendendo de maio­ res males no futuro. Devemos ter em mente que a revolução é irreversível. Não há possibilidade de retorno ao passado sem que isto acarrete prejuízos para tôda coletividade brasileira. E a concessão pura e simples de 30% de aumento é a volta a 1966, como o seria no ano que vem o aumento de 40% a volta para 1965, com o agravamento da espiral inflacionária de maneira incontrolável. Está em grande parte em nos­ sas mãos e é enorme a nossa responsa­ bilidade na sustentação de uma situa­ ção que tende ao equilíbrio se nos mantivermos no sacrifício e no traba­ lho árduo. Esta é a condição essencial da sobrevivência e segurança da pró­ pria indústria”. PRODUTIVIDADE Ê BÁSICA Prosseguindo em suas ponderações considerou que, para haver um aumento real de salários, é necessário que as in­ dústrias se organizem que possam me­ dir sua produtividade e verificada sua melhoria transferir para os operários em aumentos verdadeiros de salário esta melhoria. Aí não haverá inflação. Po­ derá haver casos em que um aumento de até mais de 30% não seja inflacio­ Abril, 1969

nário. Aludiu ao FUNDEPRO, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico, que oferece condições às emprêsas para que se organizem den­ tro de um critério de alta produtividade. Referiu-se ao caso dos bancários, que tiveram aumento de 24% e em se­ guida de mais 6%, face à produtividade alcançada pelos estabelecimentos ban­ cários. É necessário, sim, elevar o nível de renda dos assalariados para que, igual­ mente, seja aumentado o nível de con­ sumo. APOIO DA FIESP Solicitou, depois, à FIESP, o total apôio aos Sindicatos, como o das Indús­ trias Gráficas, que vem mantendo uma atitude serena e coerente com a política anti-inflacionária do govêrno, e também no sentido de negar qualquer apoio, no futuro, àqueles que precisarem reivindi­ car aumentos dos preços de seus produ­ tos, tomando por base o aumento sala­ rial além do limite de 23,84%. Aduziu que o Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo se tem preocupa­ do muito em poder oferecer aumentos salariais reais, não inflacionários, pro­ curando melhorar os índices de produ­ tividade no setor através de estudos sé­ rios sôbre: classificação e avaliação de funções; melhoria de matérias-primas; ensino profissional; melhoria da produ­ tividade nas emprêsas, etc. Dessa forma, procura dar-se meios aos operários para que possam melhorar seus conhecimen­ tos e, assim, produzir mais e melhor, no mesmo período de trabalho. Esta é, em suma, a única maneira de aumentar o ní­ vel salarial sem o perigo de ativar-se no­ vamente a perigosa e traiçoeira espiral inflacionária. Concluindo, frisou o orador que as considerações expedidas constituem o pensamento da indústria gráfica paulista e da indústria gráfica brasileira. Somen­ te em São Paulo existem 2.300 indústrias gráficas. 4.217


Noticiário do Sindicato

POSIÇÃO DA FIESP O sr. Theobaldo De Nigris, presidin­ do a reunião, recordou que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo há meses se empenha para que o debate do problema salarial se desenvolva em um clima de cordialidade, apoiando a politica do govêrno no combate à inflação, a qual requer o apôio geral. Infelizmente, há os que desejam perturbar êsse cli­ ma e nesse sentido a atitude da entidade dos trabalhadores das indústrias gráticas merece crítica. A luta para solucionar o grave problema da inflação deve ser de todos. Consequentemente, a FIESPE dis­ pensa todo seu apôio às entidades que se encontram nessa linha de pensamento e ação, sendo lamentável que industriais menos avisados a ela se contraponham.

O ideal é que os Sindicatos da Indústria façam os acordos, mas êles não podem fu­ gir aos índices estabelecidos oficialmente. Caso o Tribunal conceda mais, resta às emprêsas recorrer a uma instância supe­ rior. Apelava, assim, às indústrias em geral, para que mantenham a sua colabo­ ração à política governamental de comba­ te à infiação, cujos resultados são paten­ tes, pois o aumento do custo de vida vem se reduzindo significativamente de ano para ano. Reafirmou, terminando, total apôio da FIESPE à orientação seguida pelo Sindicato das Indústrias Gráficas e a to­ dos os demais sindicatos que dentro da mesma se encontrem. Na hipótese de não haver novos acordos, restará aguardar-se o pronunciamento final da Justiça do Trabalho.

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NOTICIÁRIO DO GEIPAG

RESOLUÇÃO N.° 163 <9

O GRUPO EXECUTIVO DAS INDÚSTRIAS DO PAPEL E DAS AR­ TES GRÁFICAS (GEIPAG), tendo em vista o disposto nos Decretos ns. 60 347, de 9 de março de 1967, e 60 943, de 5 de julho de 1967, Resolve, em reunião de 2 de dezembro de 1968, aprovar o projeto apresentado pela Emprêsa INPRINT INDÚSTRIA GRÁ­ FICA LTDA, localizada na cidade de Salvador, Estado da Bahia, protocola­ do na CDI sob o n.° SECOP/623/68, de 31 de outubro de 1968, visando a im­ plantação de uma indústria gráfica. O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com cobertura cambi­ al, de máquinas, equipamentos, apare­ lhos e instrumentos, com os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, procedente da República Federal da Ale­ manha, Suécia, Estados Unidos da Amé­ rica e Inglaterra, no valor total equiva­ lente a US$ 472.541,00 FOB e US§ ....

529.245,00 CIF, bem como o investimen­ to em moeda nacional no montante de NcrÇ 989.263,00, para aquisição de má­ quinas e equipamentos de fabricação na­ cional (Ncrf 183.807,00), inversões em veículos, móveis e utensílios (Ncr$ .... 268.621.00) , despesas de organização e administração (Ncr$ 97.417,00), projetamento e assistência técnica (Ncr$ . . 439.418.00) , perfazendo o total do inves­ timento fixo previsto Ncr$ 2.984.516,65. Dos montantes acima citados, ficam ex­ cluídas, apenas para efeito de benefícios fiscais, as parcelas de US$ 28.723,00 FOB e US$ 32.170,00 CIF, correspondentes a 3 (três) impressoras minerva automá­ ticas m a r c a “Original Heidelberg” 26 x 38 cms, 1 (uma) máquina para cor­ tar bobinas de papel marca GOEBEL, 1 (uma) guilhotina marca COMO, modêlo H3, tendo em vista a existência de produção nacional e 1 (uma) máquina de contabilidade “Olivetti”, modêlo Audit 1513, por não ser peculiar à indús­ tria gráfica.

RESOLUÇÃO N.° 172 Resolve, em reunião de 6 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ do pela Emprêsa EDITÔRA E ENCADERNADORA FORMAR LTDA., lo­ calizada na Capital do Estado de São Paulo, protocolado na CDI sob o n.° SECOP/644/68 em 7 de novembro de 1968, visando a expansão de seu parque gráfico.

O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com financiamento no exterior, de máquinas, equipamentos, aparelhos, e instrumentos, com os res­ pectivos acessórios, sobressalentes e ferra­ mentas, procedente da República Demo­ crática Alemã, no valor total de US§RDA 225.409,00 FOB e US$RDA 244.574,00 CIF.

RESOLUÇÃO N.° 173 «9

Resolve, em reunião de 6 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ Abril, 1969

do pela Emprêsa TIPOGRAFIA EDANEE S/A., localizada na Capital do Es­ tado de São Paulo, procolado na CDI sob o n° SECOP/608/68, em 25 de ou4.219


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4.220

Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário do GEIPAG

tubro de 1968, visando a ampliação e modernização de seu parque gráfico. O projeto ora aprovado compreen­ de a importação de máquinas, equipa­ mentos, aparelhos e instrumentos, com os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, com financiamento exter­ no, no valor de US$ 163.614,50 FOB e US$ 175.967,00 CIF e, com financiamen­ to interno, no valor de US$ 52.151,25

FOB e US$ 55.315,49 CIF, procedente da República Democrática Alemã, Re­ pública Federal da Alemanha e Estados Unidos da América, bem como o in­ vestimento em moeda nacional no mon­ tante de NCr$ 32.426,48, para aquisi­ ção de máquinas e equipamentos de fa­ bricação nacional, perfazendo o total de investimento fixo previsto Ncr$ .......... 918.238,45.

RESOLUÇÃO N.° 175

(Aditiva à de n.° 44)

Resolve, em reunião de 6 de janeiro de 1969, aprovar a solicitação apresentada pela Empresa TECNOPRINT GRÁFICA S/A. EDITÔRA, protocolada no GEIPAG sob o n.° 1.219/68, em 27 de

dezembro de 1968, no sentido de ser prorrogado por mais 12 (doze) meses, ou seja até 6 de janeiro de 1970, o prazo de execução do projeto aprovado pela Resolução n.° 44, de 15 de janeiro de 1968.

RESOLUÇÃO N.° 176

(Aditiva à de n.° 150)

Resolve, em reunião de 6 de janeiro de 1969, aprovar a solicitação apresentada pela Emprêsa EDITÔRA GRÁFICA ALVO­ RADA LTDA., localizada em Brasília, Distrito Federal, protocolada na CDI sob o n° SECOP/466/68 - I Aditivo em 22 de novembro de 1968, no sentido de ser alterado de US$ 197.951,00 FOB e US$ 217.746,00 CIF, para US$ .... 208.307,75 FOB e US$ 228.732,75 CIF, o valor da importação de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos,

com os respectivos acessórios, sobressa­ lentes e ferramentas, aprovado pela Re­ solução n° 150, de 5 de novembro de 1968, em virtude da inclusão de equipa­ mento suplementar de fotolito, consti­ tuído de 1 (um) prelo de provas tipo­ gráfico marca “Vandercook”, modêlo SP-15, completo; e 1 (uma) câmara para reprodução fotográfica marca “NuArc”, modêlo SST 2024, completa, ambos pro­ cedentes dos Estados Unidos da Amé­ rica, passando a perfazer o total do in­ vestimento fixo previsto Ncr$ .......... 1.111.889,25.

RESOLUÇÃO N.° 177

(Aditiva às de ns. 71 e 146)

Resolve, em reunião de 6 de janeiro de 1969, aprovar a solicitação apresentada pela Emprêsa FORMULÁRIOS NACIONAL LTDA., localizada na Capital do Estado de São Paulo, protocolada na CDI sob o n.° SECOP/106/68, em 13 de dezembro Abril, 1969

de 1968, no sentido de ser reduzido de US$ 458.735,00 FOB e US$ 486.150,00 CIF, para US$ 455.425,00 FOB e US$ 485.500,00 CIF, o valor do investimento aprovado pelas Resoluções ns. 71, de 15 de abril de 1968, e 146, de 24 de outu­ bro de 1968, em virtude de especifica­ ções, técnicas agora definidas pelo fabri4.221


Noticiário do GEIPAG

cante exportador de 1 (uma) máquina intercaladora marca “Schriber”, tipo es­ pecial, completa; 1 (um) condutor late­ ral para formulários colados, dobrados e cortados; 2 (duas) unidades perfuradoras convencionais para fazer serrilhas ho­ rizontais nos tamanhos 22” e 24”, 1

(uma) unidade de perfuradora tipo Up & Down, no tamanho 22” e 1 (um) mo­ tor elétrico de 7,5 HP, tipo Dunamatic, procedente dos Estados Unidos da Amé­ rica, no valor total de US$ 73.860,00 FOB e US$ 79.350,00 CfF.

RESOLUÇÃO N.° 178 Resolve, em reunião de 13 de janeiro de 1969, aprovar os seguintes pedidos de isenção para importação de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, destinados à produ­ ção de livros, jornais, revistas e demais artigos da indústria gráfica e de papel em geral; 1. GRÁFICA ROMITI LTDA., da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 22.997/68), importação de 1 (uma) máquina de colar caixa dobra­ da automàticamente, marca “Soag Hunter 180o”, completa, com 1 (um) mo­ tor comutador de velocidade variável 10/2 1/2 H. P.; 1 (um) contador ele­ trônico, completo, com atuador de ôlho elétrico e impulsor; 1 (um) anexo de trilho estreito especial; 1 (um) anexo de colagem superior dupla para colar e dobrar margens e caixa em uma passa­ gem através da máquina; 1 (um) inter­ ruptor elétrico horário e 1 (um) anexo de fechamento de fundo, fabricação de “Soag Machinery Company”, proceden­ tes da Inglaterra, no valor total equiva­ lente a US$ 22.058,40 FOB e US$ .... 22.903,20 CIF. 2. ARTEPAPEL JABAQUARA LTDA., da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 24.390/68), importa­ ção de 1 (uma) máquina parafinadora, completamente automática, modêlo “PA 101”, completa, inclusive instalação elé­ trica, com sistema de aquecimento e controle de temperatura, tanque prederretedor compressor para parafinar copos de papel, 3 (três) jogos completos de 4.222

cestas de copos, 2 (dois) alimentadores automáticos, 2 (dois) ejetores automá­ ticos de copos, 3 motores elétricos, sen­ do: 1 (um) principal, 1 (um) de bom­ ba e 1 (um) de ventilador e 1 (um) compressor de ar, procedente da Repú­ blica Federal da Alemanha, no valor to­ tal equivalente a US$ 18.367,50 FOB e US$ 18.951,57 CIF. 3. GRÁFICA URUPÊS S/A, da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 25.803/68), importação de 1 (uma) máquina automática para arredondar e bater o encaixe do lombo do livro, tipo “AR”, marca “Koibus”, completa, com 1 (um) motor elétrico, no valor total equivalente a US$> 28.615,00 FOB e US$ 31.476,50 CIF; 1 (uma) máquina auto­ mática para douração, tipo “PE”, marca “Koibus”, completa, com 4 (quatro mo­ tores elétricos e 1 (uma) bomba, no valor total equivalente a US$ .......... 16.670.00 FOB e US$ 18.337,00 CIF; I (uma) máquina para desempenar ca­ pas de livros, tipo “DB”, marca “Kolbus” completa, com 1 (um) motor elé­ trico, no valor total equivalente a US$ 665.00 FOB e US$ 731,50 CIF; 1 (uma) máquina automática para encapar li­ vros, tipo “EMP” marca “Koibus”, equi­ pada com rodas diagonais para aplica­ ção de cola, sistema de aquecimento e ventilador, completa, com 7 (sete) mo­ tores e 1 (uma) bomba no valor total equivalente a US$ 30.807,50 FOB e US$ 33.888,25 CIF, tôdas procedentes da Re­ pública Federal da Alemanha. Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário do GEIPAG

RESOLUÇÃO N.° 179 Resolve, em reunião de 13 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ do pela Empresa ESTÚDIO GRÁFI­ CO REPRO S/A., localizada na Capital do Estado de São Paulo, protocolado na CDI sob o n° SECOP/735/68, em 13 de dezembro de 1968, visando a amplia­ ção e modernização de seu parque grá­ fico, especializado na produção de fotolito para impressão off-set e rotofilmes para impressão em rotogravura.

O projeto ora aprovado compeende a importação, com financiamento no exterior, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os res­ pectivos acessórios, sobressalentes e fer­ ramentas, procedentes da República Fe­ deral da Alemanha e Estados Unidos da América, no valor total equivalente a US$ 106.083,50 FOB e US$ 112.558,00 CIF, bem como o investimento em moe­ da nacional no valor de Ncr$ 408.148,40, para inversões em construção civil, per­ fazendo o total do investimento fixo pre­ visto Ncr$ 839.245,54.

RESOLUÇÃO N.° 180 Resolve, em reunião de 13 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apre­ sentado pela Empresa EDITÔRA E IMPRESSORA DE JORNAIS E RE­ VISTAS S/A., localizada nesta cidade, protocolado na CID sob o n° SECOP/ 643/68, em 7 de novembro de 1968, vi­ sando a ampliação de sua capacidade industrial para publicação dos jornais “O Dia” e “A Notícia”. O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com financiamento no

exterior, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os respec­ tivos acessórios, sobressalentes e ferra­ mentas, procedente dos Estados Unidos da América, no valor total de US$ 359.208,00 FOB e US$ 370.058,00 CIF. Dos montantes acima citados, ficam ex­ cluídas, apenas para efeito de benefí­ cios fiscais, as parcelas de US$ 5.250,00 FOB e USJ 5.775,00 CIF, corresponden­ tes a 1 (um) fôrno KEMP modelo 44E, tendo em vista a existência de produção nacional.

RESOLUÇÃO N.° 181 <9

Resolve, em reunião de 21 de janeiro de 1969, aprovar os seguintes pedidos de isen­ ção para importação de máquinas, equi­ pamentos, aparelhos e instrumentos, com os respectivos acessórios, sobressa­ lentes e ferramentas, destinados à pro­ dução de livros, jornais, revistas e de­ mais artigos da indústria gráfica e de papel em geral: 1. COMPANHIA EDITÔRA CIVILUX, do Rio de Janeiro, Estado da Abril, 1969

Guanabara (Prot. MIC 00313/69), im­ portação de 1 (uma) máquina de alta velocidade para impressão offset, de 2 côres, ou impressão frente e verso em uma só passagem, modêlo “Planeta — Variant — P24”, formato 70 x 100 cms, com margeador automático, controle de falta de folhas, dispositivo “Non-Stop”, completa, com os pertences e ferramen­ tas necessárias, inclusive equipamento elétrico completo para corrente trifásica, procedente da República Democrá­ tica Alemã, no valor total equivalente a 4.223


Noticiário do GE1PAG

US$RDA 69.495,00 FOB e USfRDA .. 76.444,50, CIF. 2. TRANSGERAL SACOS DE PAPEL LTDA., do Rio de Janeiro, Es­ tado da Guanabara (Prot. MIC 00419/ 69), importação de 1 (uma) máquina de mandril duplo, modêlo “Rotosimplex I”, com dispositivo de impressão em 2 côres, variador de velocidade, comple­ ta, procedente da França, no valor to­ tal equivalente a US$ 15.752,20 FOB e US$ 17.152,20 CIF. 3. INTERPRINT IMPRESSORA SI A., de São Bernardo do Campo, Esta­ do de São Paulo (Prot. MIC 00459/69), importação de 1 (uma) máquina para tirar provas tipográficas de formulários para computadores eletrônicos, a duas côres, rotativa, medida de trabalho 550mm, circunferência dos cilindros va­ riável entre 10" a 26", com variação de 1/3" em 1/3" com unidade de corte, rebobinadeira e perfuração, completa, com seu equipamento standard e respectivo motor elétrico, fabricação da “Spezialmaschinenfabrik Robert Giebeler K. G.”, procedente da República Federal da Ale­ manha, no valor total equivalente a US§ 4.486,25 FOB e US$ 5.016,25 CIF. 4. SÍMBOLO S. A. INDÚSTRIAS GRÁFICAS, da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 00462/69), im­ portação de 1 (uma) máquina de cortar papel (guilhotina), completamente au­ tomática, para cortes programáticos, com dispositivo de repetição e comando au­ tomático dos programas, modêlo “Seypa

107”, largura do corte 107cm, com mesa pneumática, completa, com dispositivos de proteção e motores elétricos para cor­ rente trifásica, no valor total de USSRDA 7.030.00 FOB e US$RDA 7.590,00 CIF; e 1 (uma) máquina automática para dobrar papel, modêlo “Kombi Rekord 256-S.22.3.2.RSA”, marca “Brehmer”, para papel de 18 x 25 até 56 x 80 cms, para dobras paralelas e cruzadas, com margeador automtico, completa, no valor total de US$RDA 6.700,00 FOB e USS 7.250.00 CIF; 1 (uma) máquina para costurar livros e brochuras, com fio têx­ til, semi-automática, modêlo “381 e A”, completa, no valor total de US|RDA 6.800.00 FOB e US$RDA 7.350,00 CIF, tôdas procedentes da República Demo­ crática Alemã. 5. INDÚSTRIA GRÁFICA 1TU, LTDA., de Itu, Estado de São Paulo (Prot. MIC 00463/69), importação de 1 (uma) máquina rápida de cortar pa­ pel (guilhotina), modêlo “Polar 112 Eltromat”, com iluminação do corte e da escala métrica, corte programático, completa, com 2 (dois) motores elétri­ cos, 1 (uma) moto-bomba elétrica e res­ pectivos acessórios e equipamento stan­ dard, procedente da República Federal da Alemanha no valor total equivalente a US$ 7.375,00 FOB e US$ 7.900,00 CIF.

RESOLUÇÃO N.° 185 «9

Resolve, em reunião de 21 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ do pela Empresa ESTABELECIMEN­ TO GRÁFICO BIGNARDI S/A, loca­ lizada na Capital do Estado de São Pau­ lo, protocolado na CDI sob o n° SECOP / 747/68, em 20 de dezembro de 1968, vi­ sando ampliar sua capacidade industrial para produção de cadernos e livros. 4.224

O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com financiamento no exterior, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os respec­ tivos acessórios, sobressalentes e ferra­ mentas, procedentes da República Fede­ ral da Alemanha, no valor total equi­ valente a US$ 226.511,25 FOB e US§ 249.162,37 CIF. Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário do GEIPAG

RESOLUÇÃO N.° 184 Resolve, em reunião de 21 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ do pela empresa INDÚSTRIA E CO­ MÉRCIO ARTEPAPEL JABAQUARA LTDA, localizada na Capital do Estado de São Paulo, protocolado na CDI sob o n° SECOP/745/68, em 20 de dezembro de 1968, visando a expansão de suas ati­

vidades industriais, para fabricação de produtos de papel e papelão. O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com financiamento no exterior, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os respec­ tivos acessórios, sobressalentes e ferra­ mentas, procedente da República Fede­ ral da Alemanha, no valor total equiva­ lente a US$ 78.388,00 FOB e USS . ... 80.799,30 CIF.

RESOLUÇÃO N.° 185

(Aditiva à de n.° 95)

Resolve, em reunião de 21 de janeiro de 1969, aprovar a solicitação apresentada pela Empresa INDÚSTRIA GRAFICA SA­ RAIVA S/A., localizada na capital do Estado de São Paulo, protocolada no GEIPAG sob o n° 003/69, em 3 de ja­ neiro de 1969, no sentido de ser reduzi­

do de US$ 322.995,10 FOB e US$ .... 365.728,85 CIF, para USf 239.573,75 FOB e US$ 263.531,12 CIF, o valor do investimento aprovado pela Resolução n° 95, de 30 de maio de 1968, em virtude da exclusão do conjunto de acabamento de brochuras e das máquinas auxiliares de acabamento e inclusão de (uma) 1 es­ teira TK — Band, marca Kolbus.

RESOLUÇÃO N.° 186 Resolve, em reunião de 27 de janeiro de 1969, aprovar os seguintes pedidos de isenção para importação de máquinas, equipa­ mentos, aparelhos e instrumentos, com os respectivos acessórios, sobressalentes e ferramentas, destinados à produção de livros, revistas e demais artigos da indús­ tria gráfica e de papel em geral: 1. GRAFCÓLOR REPRODU­ ÇÕES GRÁFICAS LTDA., da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC . . 00593 /69), importação de um tanque processador, com controle de temperatu­ ra, completo, com aquecedores elétricos, unidade de refrigeração termostato e termômetro, modêlo DS-T-26, fabricação de “Dainippon Screen Mfg. Co., Ltd., procedente do Japão, no valor total US$ 1.800,00 FOB e US§ 1.966,40 CIF. Abril, 1969

2. GRAFICA V I C E N T I N A LTDA, de Curitiba, Estado do Paraná (Protc. MIC 00594/69), importação de 1 (uma máquina de costura para encarclenação, modêlo 39. 3/4, fabricação de “Veb Leipsizer Buchbindercimaschinenwerke”, procedente da República De­ mocrática Alemã, no valor total de US5ÇRDA 2.525,00 FOB e US§RDA .. 2.778,00 CIF. 3. GRÁFICA EDITÔRA PRI­ MOR S/A., do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara (Prot. MIC 00595/69), importação de 1 (um) conjunto “LinoQuick”, corretor de fita para teclado Linofilm Quick LQF-150, numeradores automáticos, para papel e fita, aparelhos para emendas, fabricação de “Mergenthaler Linotype Company” procedente dos Estados Unidos da América, no valor 4.225


Noticiário do GEIPAG

total de US$ 7.875,00 FOB e US$ 8.030,00 CIF. 4. ELETRO-FLEX INDÜSTRIA DE PLÁSTICOS LTDA., da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 00664/ 69), importação de 2 (duas) máquinas impressoras (Siik-Screen), universais, pneumáticas, para frascos plásticos, semiautomáticas, marca “Kamman 10”, modêlo “K-10”, completas, com os seguintes aparelhos: 2 (dois) para abertura e fe­ chamento automático, 2 (dois) para im­ primir em frascos cônicos no sentido do pescoço, 2 (dois) ajustáveis para impri­ mir em frascos ovais, tendo curvatura de 30 a 100 mm, 2 (dois para registro auto­ mático e 2 (dois) equipamentos de su­ porte de ar, procedente da República Federal da Alemanha, no valor total equivalentes a US$ 10.757,50 FOB e US$ 11.833,33 CIF. 5. SAPEL INDÚSTRIA E CO­ MÉRCIO LTDA., de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais (Prot. MIC .. 00927/69), importação de 1 (uma) pren­ sa hidráulica Goliath, tipo 200 N, for­ ça de compressão 200 t, tamanho da mesa 660 x 550 mms, completa, com 1 (um) relógio para acionamento automá­ tico da prensa, 1 (um) motor elétrico e respectivos acessórios e equipamentos standard procedente da República Fe­ deral da Alemanha, no valor total equi­ valente a US$ 6.412,50 FOB e US$ 7.053,75 CIF. 6. JOÃO MILANEZ (FÔLHA DE LONDRINA), de Londrina, Estado do Paraná (Prot. MIC 00928/69), im­ portação de 1 (um) aparelho, marca “Letterphot”, para composição fotográ­ fica de títulos para jornal em filmes ou

papel fotográfico, completa, com obje­ tivas de 1:4,5 f, mais duas objetivas au­ xiliares e uma lâmpada projetora, 10 (dez) fontes (discos) com caracteres e acentos para língua portuguêsa, 1 (um) equipamento para tipos pequenos, 1 (um) processador de 2 banhos para re­ velar papel fotogrfico, 5 (cinco) lâm­ padas de projeção, 30 (trinta) fusíveis e 7 (sete) discos, procedentes da Repú­ blica Federal da Alemanha, no valor to­ tal equivalente a US$ 2.269,50 FOB e US$ 2.399,50 CIF. 7. CLICHERIAS R E U N I D A S LATT-MAYER S/A., do Rio de Janei­ ro, Estado da Guanabara (Prot. MIC . . 01029/69), importação de 1 (uma) câ­ mara de reprodução, modêlo “RV 60/2 — Two-Section”, para filmes até 500 x 500 mms, completa, com respectivo equi­ pamento standard, procedente da Repú­ blica Federal da Alemanha, no valor equivalente a US$ 7.892,50 FOB e US$ 8.531,25 CIF. 8. DIÁRIO DO COMÉRCIO EM­ PRESA JORNALÍSTICA LTDA, de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais (Prot. MIC 01030/69), importação de 5 (cinco) unidades tecladoras, para com­ posição fria ATF, modêlo “B-8 KeiboardUnits”, com equipamento standard, in­ cluindo um desk, 110-60-1; 3 (três) 21/ 2 " back plate-magazine trazeiro, 10 (dez) discos “Type Discs”, de fontes de tipo, 8 (oito) enroladores de fita, 1 (um) reve­ lador automático de papel fotográfico e 1 (um) jôgo de peças sobressalentes e ferramentas especiais para os tecladores, fabricação da “American Type Founders Co. Inc.”, procedente dos Estados Unidos da América, no valor total de US$ 75.605,45 FOB e US$ 76.105,45 CIF.

RESOLUÇÃO N.° 187 Resolve, em reunião de 27 de janeiro de 1969, aprovar o pedido de isenção apresenta­ do pela Emprêsa MANIG-MANUFATURA INDUSTRIAL GRÁFICA S/A., lo­ calizada na Capital do Estado de São Paulo, protocolado sob o n.° MIC .... 4.226

00851/69, em 15 de janeiro de 1969, vi­ sando a importação de 5 (cinco) máqui­ nas fundidoras rápidas, marca “Kuco Vi­ tal”, modêlo Kusk, para tipos e material em branco até 14 pontos, com motor elétrico de 0,5 Wk, acoplado, e respecti­ vos acessórios e equipamento Standard; Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário do GEIPAG

1 (uma) máquina especial marca “Kuco”, modêlo MI 2 A, para ajustar matrizes galvânicas, prensadas, pantografadas de cobre, latão, níquel e aço, com 2 (dois) motores acoplados de 0,37/0,24 Kw, re­ lógios de medição, lâmpada e demais acessórios e equipamento Standard; 1 (uma) máquina especial marca “Kuco”, modêlo BF4 para fazer a altura dos ti­ pos de 6 até 48 pontos, movimentado por 1 (um) motor elétrico conjugado de 0,15

Kw, com um segundo motor acoplado de 0,4 Kw, para movimentar a plaina, e respectivos acessórios e equipamentos Standard; 1 (uma) máquina para cortar espaços, modêlo “Kuco SP69M”, com mo­ tor elétrico acoplado e engrenagem para espaços até 3 pontos, com respectivos acessórios e equipamento Standard; tôdas procedentes da República Federal da Alemanha, no valor total equivalente a US$ 51.476,87 FOB e US$ 52,858,12 CIF.

RESOLUÇÃO N.° 188 Resolve, em reunião de 27 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresentado pela Emprêsa FIBRART EMBALA­ GENS LTDA., localizada na Capital do Estado de São Paulo, protocolado na CDI sob o n.° SECOP/532/68, em 25 de se­ tembro de 1968, e expediente protoco­ lado no GEIPAGE sob o n.° 007, em 6 de janeiro de 1969, visando a implan­ tação de suas instalações industriais, para fabricação de produtos de papel e papelão. O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com cobertura cambial, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os respectivos aces­ sórios, sobressalentes e ferramentas, pro­ cedente dos Estados Unidos da Améri­ ca, República Federal da Alemanha e Itália, no valor equivalente a USJ .... 112,552,00 FOB e US$ 123.807,20 CIF,

bem como o investimento em moeda na­ cional no valor de Ncr$ 283.687,40, para aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional (Ncr$ .............. 116.545,00), inversões em construção ci­ vil e instalações (Ncr$ 167.142,40), per­ fazendo o total do investimento fixo pre­ visto Ncrf 757.869,00. Os bens de produção, de fabricação nacional, adquiridos no País, gozarão dos benefícios do Decreto n.° 61.083, de 27 de julho de 1967, alterado pelo de n.° 62.351, de 5 de março de 1968, referente à aplicação do coeficiente de aceleração na depreciação, para efeito de determina­ ção do lucro real da Emprêsa, sujeito à tributação pelo imposto de renda. Sua aplicação será feita nos 3 (três) anos subsequentes ao início da operação dos novos equipamentos, devendo a emprêsa apresentar ao GEIPAG a discriminação definitiva dos mesmos, por ocasião de sua efetiva aquisição e instalação.

RESOLUÇÃO N.° 189 Resolve, em reunião de 27 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ do pela Emprêsa EDITÔRA GRAFICA PIRATININGA S/A., localizada na Ca­ pital do Estado de São Paulo, protocola­ do na CDI sob o n.° SECOP/752/68, em 26 de dezembro de 1968, visando a ex­ pansão de seu parque gráfico. O projeto ora aprovado compreende a importação, com financiamento no ex­ Abril, 1969

terior, de máquinas, equipamentos, apa­ relhos e instrumentos, com os respecti­ vos acessórios, sobressalentes e ferramen­ tas, procedentes da República Federal da Alemanha, no valor total equivalente a US$ 275.170,00 FOB e US$ 302.687,00 CIF, be como o investimento em moeda nacional no montante de N cr$.............. 184.088,00, para aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional, perfazendo o total do investimento fixo previsto Ncr$ 1.343,379,21. 4.227


Noticiário do GEIPAG

RESOLUÇÃO N.° 190 Resolve, em reunião de 27 de janeiro de 1969, aprovar o projeto industrial apresenta­ do pela Emprêsa COMPANHIA GRÁ­ FICA LUX, localizada nesta Cidade, protocolo na CDI sob o n.° SECOP/ 034/69, ent 16 de janeiro de 1969, visan­ do a ampliação e modernização de seu parque gráfico. O projeto ora aprovado compreen­ de a importação, com financiamento no

exterior, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos, com os respec­ tivos acessórios, sobressalentes e ferra­ mentas, procedente da República Fede­ ral da Alemanha, no valor total equiva­ lente a US$ 129.296,87 FOB e US§ .... 142.226,55 CIF, bem como o investimen­ to em moeda nacional no montante de Ncr$798.000,00, para inversões em cons­ truções e instalações, perfazendo o total do investimento fixo previsto Ncr$ .... 1.342,727,68.

RESOLUÇÃO N.° 191 Resolve, em reunião de 3 de fevereiro de 1969, aprovar os seguintes pedidos de de isenção para importação de máqui­ nas, equipamentos, aparealhos, instru­ mentos, com os respectivos acessórios so­ bressalentes e ferramentas, destinados à produção de livros, jornais, revistas e demais artigos da indústria gráfica e de papel em geral: 1. INDÚSTRIA GRÁFICA BRA­ SILEIRA S/A, da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 24.261 /68), im­ portação de 1 (uma) máquina de impri­ mir, cilíndrica, tipográfica, mcdêlo “Original Heidelberg Cilíndrica SBD”, formato 64 x 89 cms. completa, com 2 (dois) motores, 1 (uma) moto-bomba e 1 (uma) ventoinha elétrica, procedente da República Federal da Alemanha, no valor total equivalente a US$ 15.587,50 FOB e US$ 16.987,50 CIF. 2. CROMOCART ARTES GRÁ­ FICAS S/A., da Capital do Estado de São Paulo (Prot. MIC 00135/69), im­ portação de 1 (uma) máquina de im­ pressão ofesset, modêlo “Davidson Dualith 700”, para trabalho até 4 côres, ta­ manho máximo das folhas 18” x 15”, 2 (dois) motores e respectivos acessórios e equipamento Standard, procedente dos Estados Unidos da América, no valor to­ tal de US$ 6.439,00 FOB e US$ .... 6.889,00 CIF. 4.228

3. PIA SOCIEDADE DE SÃO PAULO, da Capital de São Paulo (Prot. MIC 00852/69), importação de 1 (uma) máquina semi-automática, para arredon­ dar e bater o encaixe no lombo do livro, tipo RU, completa, com seu equipamen­ to elétrico; 1 (uma) máquina grande, para encapar livros, tipo “EM Standard”, completa, com seu equipamento elétrico; 1 (uma) máquina grande, para montar capas de livro, tipo “ED-Spezial”, com­ pleta, com seu equipamento elétrico; 1 (uma) máquina de alta produção, para cortar, tipo “KS”, completa, com seu equipamento elétrico; 1 (uma) máquina para desempenar capas de livros, tipo “DE”, completa, com seu equipamento elétrico, tôdas fabricação de “Randener Machinenfabrik August Kolbus, e 1 (uma) máquina automática, para dobrar fôlhas de papel pelo princípio de fa­ cas, tipo “LMS — 50”, na fabricação de “V” Leysens & Meier S/A”, completa, com seu equipamento elétrico, no valor total equivalente a US$ 67.282,50 FOB e US| 74.010,75 CIF, tôdas procedentes da República Federal da Alemanha. 4. EDITÔRA E IMPRESSORA DE JORNAIS E REVISTAS S/A., do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara (Prot. MIC 01482/69), importação de 1 (uma) lâmpada Xenon, para cópia de clichês, completa, fabricação de “Hans Sixt KG. Kameraban”, procedente da República Federal da Alemanha, no Boletim da Ind. Gráfica


Noticiário do GEIPAG

valor total equivalente a US$ 1.346,50 equipamento Standard, procedente da Itália, no valor total equivalente de US$ FOP» e US$ 1.538,50 CIF. FOB e US$ CIF; 1 (uma) má5. BRUSCO & CIA. SOCIEDADE18.100,00 elétricos e 2 (dois) compressores IMPRESSORA BRASILEIRA, da Ca­ tores quina automtica, marca “Solna 132”, pa­ pital do Estado de São Phulo (Prot. ra offset de uma côr formato MIC. 01483/69), importação de 1 (uma) 58,5impressão x 81,3 cms, com (três) mo­ guilhotina, marca “COMO”, modelo tores elétricos ecompleta, 2 (dois) compressores “H-3”, hidráulica, automática, com 112 de ar, acoplados com os respectivos cms de capacidade de corte, esquadro tra- tores, procedente da Suécia, no valormo­ zeiro motorizado, programação de corte, tal equivalente a US$ 22.326,15 FOBto­e 2 (dois) motores e 1 (um) compressor US$ 23.331,31 CIF. de ar de regime de trabalho até 5 at­ 6. RICARDO PUCCI S/A., IN­ mosferas, com seu motor acoplado, pro­ DÚSTRIA E COMÉRCIO, de Franca, cedente da Suécia, no valor total equi­ Estado de São Paulo (Prot. MIC 01484), valente a US$ 6.307,57 FOB e US$ importação de 1 (uma) máquina de im­ 6.771,49 CIF; 1 (uma) máquina impres­ primir, offset rotativa modêlo “Original sora offset, automática, modêlo “Invic­ Heidelberg Offset Rotativa Kor”, for­ ta 33” formato 60 x 84 cms, com 3 ) três) mato 40 x 57 cms, completa, com 1 (um) motores elétricos de comando, auxiliar motor, procedente da República Federal (copiado ao de comando), e de comando da Alemanha, no valor total equivalente da bomba, e respectivos acessórios e a US$ 7.250,00 FOB e 7.950,00 CIF.

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Abril, 1969

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SETOR JURÍDICO

LEGISLAÇÃO FISCAL DEPÓSITO FECHADO - Conside­ rações sobre a possibilidade de o vende­ dor enviar a mercadoria, não para o es­ tabelecimento comprador, mas para de­ pósito fechado, próprio ou de terceiro. — Respondendo a consulta, decidiu o G.T.E.T.O.F.: “Dentro do quadro geral da política de estabilização monetária em que se empenha o governo, numerosos contribuintes, clientes nossos, do interior de São Paulo e de outros Estados, uti­ lizam-se de depósitos fechados, próprios ou de terceiros (não Armazém Geral) para reunirem as várias partidas de com­ pras que efetuam, a fim de formarem a carga completa para um ou mais cami­ nhões. Com êste sistema reduz-se o custo do frete, pois assegura-se ao veículo o seu rendimento econômico ideal, sem perda com percursos estéreis ou capaci­ dade de carga inaproveitada. A consulente, nos casos em tela, está plena­ mente convencida de que poderá emi­ tir nota fiscal, normalmente, ao seu cli­ ente, mencionado o nome, inscrição e enderêço, do estabelecimento que, afinal, receberá a mercadoria, tenha êle sua sede em cidade do interior ou em outro Estado, desde que indique, no corpo da nota, para fins de esclarecimento e de controle fiscal, o seguinte: “As mer­ cadorias constantes desta nota até a rua. .. n.°. .. dá Capital do Estado de São Paulo, são transportados no cami­ nhão n.°... pela transportadora, com enderêiço... ”. Do local intermediário, quando as mercadorias passarem a inte­ grar a carga de um veículo que se desti­ nar a cidade do cliente, na mesma nota, por carimbo, acrescentar-se-ia o nome do transportador e a identificação do ca­ minhão”. “Resposta: O pretendido pela interessada não encontra amparo legal. Somente se requerer adoção de regime especial, nos termos do art. 156 do Dec. 47.763-67, e fôr êle concedido, poderá 4.230

proceder da forma alvitrada na consul­ ta”. — Resposta do Gabinete Técnico de Estudos Tributários e de Orientação Fiscal, na Consulta 2.347. — D.O.E. de 27-12-67, pág. 11 - INCOLA F-5-156/ 68-13. MERCADORIAS EM DEMONS TRAÇÃO — Como proceder no caso de mercadorias enviadas para demonstra­ ção. — Despondendo a Consulta, deci­ diu o G.T.E.T.O.F.: “Quando da devo­ lução de mercadorias em demonstração, dentro de 30 (trinta) dias a partir de sua remessa, o ICM será recuperado, da mesma forma, em caso de faturamento de tal mercadoria não será necessário o recolhimento do imposto por iá ter sido recolhido. No caso de envio de um equipamento para Pôrto Alegre, em de­ monstração, até a sua chegada lá, tem­ po de montagem e possível devolução, terá decorrido mais de 30 (trinta) dias. Nêste caso é possível a recuperação do ICM? Como devemos proceder em caso afirmativo? Mesmo aue tal equipamen­ to seja vendido, na ocasião do fatura­ mento já devera ter decorrido o prazo, deveremos recolher novamente o impos­ to ou o recolhido quando da demons­ tração ainda terá validade? — Resposta — Se a mercadoria, enviada em demons­ tração, retornar ao estabelecimento de origem em prazo superior a trinta dias, o reaproveitamento do impôsto deverá ser requerido ao fisco. Se a operação de venda fôr concretizada, o remetente ven­ dedor deve emitir uma Nota Fiscal de venda, com a declaração de que o im­ posto foi pago pela nota primitivamen­ te extraída, e que serviu para acom­ panhar a mercadoria em demonstração”. —Resposta do Gabinete Técnico de Estudos Tributários e Orientação Fiscal, na Consulta 983.-D.O.E. de 25-11-67, pág. 13 — INCOLA F-52-1.293/67-13. Boletim da Ind. Gráfica


Setor Jurídico

CRÉDITO — A compensação fiscal não é autorizada quando inexiste prova inequívoca de direito às deduções pre­ tendidas. — Em recurso, decidiu o Tri­ bunal unanimemente: “Realmente, como afirmou o ilustrado prolator da decisão recorrida a impetrante não se apresen­ tou em Juizo com prova inequívoca de seu direito às deduções pretendidas. Dos documentos exibidos por ela não se in­ fere desde logo tenha sido observado o disposto no Dec. 47 763, de 17-2-67, in­ ciso V do art. 42, no sentido de que “não será permitida a dedução do imposto de circulação às mercadorias entradas quando acompanhadas de documenta­ ção fiscal inidônea, ou que não conte­ nha em destaque o valor do imposto a operação de que decorreu a entrada, ou ainda, quando o imposto tiver sido cal­ culado em desacordo com as normas dêste Regulamento”. “Evidentemente, não se concilia com a natureza especíalíssima do mandado de segurança, bem realçada, na respeitável decisão recorri­ da, o pedido da impetrante. E foi o que salientou o parecer da Procurado­ ria Geral da Justiça, segundo o qual” a recusa, entretanto, baseou-se na duvido­ sa idoneidade dos comprovantes apre­ sentados dúvida essa que deslocou a questão do plano da legalidade para o de questão de fato; plano êste no qual situa a questão de saber se os documen­ tos eram ou não idôneos, dependente de prova que o mandato de segurança não comporta”. —Acórdão de 22-9-67, da 5.a Câma­ ra do Tribunal de Alçada de São Paulo, no Agravo de Petição 94 68, de Guarulhos (Médici Filho, Pres.: J. M. Arruda, Rei.). — Julgados dos Tribunais de Al­ çada, l.° Trimestre de 1968, Volume V, págs. 33/34. VENDAS E CONSIGNAÇÕES INDUSTRIALIZAÇÃO - É ilegal a co­ brança do tributo pelo Estado, sôbre a transferência de produtos que se desti­ nam à industrialização — Em recurso, a que deu provimento, por maioria, deci­ diu o Tribunal, seguindo o voto do Re­ lator “A sentença de primeira instância, Abril, 1969

que abaixo transcrevo, dá seguro enten­ dimento do assunto:” ... “Ora, não se tratando o produto de nenhum daque­ les que a lei atual enumera — agrícola, pecuário e extrativo — mas sim de pro­ duto industrializado, é de ser obedeci­ da a regra geral do art. l.° da Lei 4.299, de 23-12-63, sendo devido o imposto no lugar em que se der a operação de ven­ da, considerado lugar de operação aque­ le em que se encontrar a mercadoria na ocasião da venda ou consignação. In­ dustrializando o produto nesta cidade e fazendo a remessa do mesmo para outro Estado, onde é o produto submetido a refinação, neste Estado é que se verifi­ cará a venda, onde então será devido o imposto de vendas e consignações. No lugar em que se der a comercialização do produto refinado é que é devido o imposto”. “Face ao exposto, julgo pro­ cedente o pedido para conceder, como concedo, o presente mandato de segu­ rança em favor da impetrante para que possa fazer remessa do produto indus­ trializado, para si mesma, em outro Es­ tado, sem o pagamento do imposto de vendas e consignações que recai sôbre a segunda operação”. — Acórdão de 13-6-66, da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, no Recurso de Mandato de Segurança 16.212, do Paraná (A. C. Lafaiete de Andrada, Presidente e Relator). — R. T. J. 29, págs. 181/182. NOTA FISCAL — Produtos des­ montados, cujas unidades não pode ser transportada de uma só vez. — Em pro­ cesso, foi o seguinte o parecer da J.C.I. C.: Dessa decisão recorre a interessada para a instância superior, alegando “que a decisão recorrida não disse como a recorrente poderá cobrar o IPI dos adquirentes pelas emissões de Notas Fis­ cais parciais, considerando que a Nota Matriz, nos termos da Alteração 14am art. 2-°, do Dec.-lei 34-66 objeto do fatu­ ramento, não deve constar o lançamento daquele tributo. Como emitir nota fis­ cal sem lançamento do tributo, se o su­ plicante é contribuinte de direito (su­ jeito passivo da obrigação) do tributo que deve receber do sujeito de direito 4.231


Setor Jurídico

para poder recolher?” Isto pôsto, e con­ siderando que o texto legal que manda emitir a nota fiscal relativa ao todo sem lançamento do imposto é explícito e não deixa qualquer dúvida; consideran­ do que o imposto é lançado nas notas parciais e pode ser cobrado do compra­ dor na fatura, parcelada ou englobadamente, mesmo que a emissão desta seja anterior à emissão das notas parciais; opina a Junta Consultiva do Imposto de Consumo, por unanimidade de votos

Jfergam

no sentido de que sejam tomados os conhecimentos acima”. Diz a ementa: “Produtos desmontados, cuja unidade não possa ser transportada de uma só vez. Alteração 14.a, art. 2.°, do Dec-lei n.° 34-66”. — Parecer 1 998-A de 17-9-68, da Junta Consulta do Imposto de Consu­ mo, no Processo JCIC-334-67-SC-49.16067.-D. O. U.-IV de 31-10-68, págs.. 1.059/ 60.

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SETOR JURÍDICO

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA AUXÍLIO-DOENÇA - O período ■ em que o empregado recebe salário-doença é computável no tempo de serviço. — Em recurso, a que o Tribunal negou provimento, unanimemente, seguindo o voto do Relator, foi a seguinte a emen­ ta: “O período em que o empregado recebe salário-doença é computado no tempo de serviço”. — Acórdão de 1-12-68, da Terceira Turma do Tribunal Superior do Tra­ balho, no Proc. TST-RR-2.246/68 Adílio Tostes Malta, Relator). — Emenda publicada no D. J. G. de 20-12-68, pág. 19.139. APRENDIZAGEM — Se o empre­ gado foi contratado como aprendiz, fei­ ta, inclusive, a anotação respectiva em sua Carteira Profissional, presume-se existente a aprendizagem. —Em recurso, a que deu provimento, por maioria, de­ cidiu o Tribunal: “mérito, dou provi­ mento ao recurso. O reclamante fôra contratado como aprendiz, com a anota­ ção respectiva regularmente feita em sua carteira de trabalho. Nessas condições, e presunção era favorável à reclamada. Ao reclamente caberia destruí-la, com­ provando que nenhuma aprendizagem lhe era ministrada. Entretanto, nenhu­ ma prova produziu êle, tendo, inclusive, desistido da prova testemunhai que ar­ rolara. Pelo exposto, dou provimento ao conseqüência, o restante daquela a ser calculada na base do salário percebido”. Diz ementa: “Se o empregado foi con­ tratado como aprendiz, feita, inclusive, a anotação respectiva em sua carteira profissional, presume-se existente a aprendizagem”. — Acórdão de 3-1-69, do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Re­ gião, no Proc. TRT-RO-3.119/64 (Ge­ raldo Otávio Guimarães, Presidente e Abril, 1969

Relator). — D. J. G. de 3-1-69, apenso, pág. 13. SALÁRIO-FAMÍLIA - Não é de­ vido o pagamento do salário-família en­ quanto o empregado não apresentar as certidões de nascimento ao empregador. —Em recurso voto do Relator “ad-hoc”: “No mérito, merece provimento, em parte, o recurso para excluir da conde­ nação as verbas referentes salário-famí­ lia, pois os documentos juntados aos autos o foram a destempo. A recorren­ te os pediu e os recorridos confessam que não os entregaram; há na fazenda, escolas primárias mantida pelo gover­ no, não sendo de sua obrigação conhe­ cer quantos e quais são os filhos de seus operários, sem que lhe sejam apresenta­ das as certidões de nascimento, como, aliás é de lei (a reclamação é de 31 de maio de 1966, e as certidões foram jun­ tadas aos autos em julho do mesmo ano). Exclui-se, ainda da condenação a devolução da verba habitação, que não é devida, pois sempre foi admitida e aceita pelos reccorridos”. — Acórdão 4.209, de 16-10-67, do Tribunal, Regional do Trabalho da 2.a Região, no Processo TRT-SP-3.050/66 (José Teixeira Penteado. Presidente; João Alberto Bressan, Relator). — Tex­ to não publicado. CONTRATO DE EXPERIÊNClAAVISO-PREÉVIO. — O aviso prévio é devido no contrato de experiência que, estabelecendo um prazo, prevê o direito recíproco de rescisão antecipada e que vem a ser exercido. — Em recurso, a que o Tribunal deu provimento, por maioria, seguindo o voto do Relator, foi a seguinte a ementa: “O aviso-prévio é devido no contrato de experiência que, estabelecendo um prazo, prevê, o direito recíproco de rescisão antecipada e que vem a ser exercido”. 4.233


Setor Jurídico — Acórdão de 4/12/68, do Tribu­ nal Superior do Trabalho, em sessão plena, no proc. TST-RR-3.263/67 (Joel Salgado Bastos, Relator). — Ementa pu­ blicado no D. J. G. de 16-12-68, pág. 18.860. ASSINATURA DO PONTO - Se o empregado, desde a sua admissão, não estava sujeito à marcação do ponto, essa condição torna-se integrante do seu con­ trato de trabalho. — Em recurso, a que negou provimento, unânimemente, de­ cidiu o Tribunal, seguindo o voto do Relator: “Não merece censura a r. de­ cisão recorrida. Durante muitos anos de vigência do contrato de trabalho, jamais ao reclamante foi exigida assi­ natura do ponto, tornando-se essa con­ dição parte integrante do seu contrato de trabalho. Somente a partir do mo­ mento em que o reclamante propôs

uma reclamatória para haver diferen­ ças salariais e que a reclamada impôs nova condição de trabalho, isto é, as­ sinatura do ponto e o cumprimento do horário de trabalho por êle próprio e não sua esposa, como vinha sendo fei­ to anteriormente. Sabia a reclamada da impossibilidade dessa condição, uma vez que o reclamante também exercicia a função de ajudante de maquinistas, na Companhia Paulista de Estradas de Fer­ ro. Pretendia, pois, a reclamada uma autêntica alteração unilateral do contra­ to. Isto pôsto nega-se provimento ao recurso, para manter a decisão recorrida por seus próprios fundamentos”. — Acórdão 4.354, de 25-10-67, do Tribunal do Trabalho, da 2.a Região, no Processo TRT-RR-2.732/66 (Home­ ro Diniz Gonçalves, Pres.: Abrão Slay, Rei.). Texto não publicado.

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KLIMSCH, Representante Oscar Flues & Cia. Ltda. MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS A. Benedini Ltda. — Rua 21 de Abril, 405 - Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. MERCEDES, Representantes Oscar Flues & Cia. Ltda. METAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. MINERVAS GUARANI Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. S. H. Eskenazi e Cia. Ltda — Rua Con­ selheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190. Oscar Flues & Cia. Ltda. — São Paulo: Rua dos Gusmões, 235 — Fone: 220-9322 — Caixa Postal 1122 * Rio de Janeiro: Av. Gomes Freire, 355 — Fone: 32-9929. OFFSET, Tintas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Eklipse — Av. Lacerda Franco, 952 — Tel.: 70-8223. PAUTAÇÂO WILL PAUTAÇÁO, Máquinas e material para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. PICOTAR, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. PRENSA PARA ENFARDAR APARAS Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990.

Abril, 1969

PRENSAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. PRELOS PARA PRENSAS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, Pren­ sas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e MateriaisGráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. RELÊVO, Máquinas para Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907 Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 •Fone: 227-8990. ROLOS, Revestimentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 242 — Fone: 93 6800 — São Paulo. ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. Oscar Flues & Cia. Ltda. — São Paulo: Rua dos Gusmões, 235 — Fone: 220-9322: — Caixa Postal 1122 * Rio de Janeiro: Av. Gomes Freire, 355 — Fone: 32-9929. FOTOGRAVURA, Impressora rotativas e pla­ nas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. Oscar Flues & Cia. Ltda. — São Paulo: Rua dos Gusmões, 235 — Fone: 220-9322 — Caixa Postal 1122 * Rio de Janeiro: Av. Gomes Freire, 355 — Fone: 32-9929. SACOS DE PAPEL, Máquinas para fabricar Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria. — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 227-8990. TINTA PARA CHEQUES: EKLYPSE — Av. Lacerda Franco, n.° 952 — Fone: 70-8223

4.237


TINTAS PARA IMPRESSÃO — Fabricantes Cremos S/A — Tintas Gráficas — Rua São

Joaquim , 496 — T el. 34-6785. Eklipse — Av. Lacerda Franco 952 — T el. 70-8223.

Supercor — Química Norma Comercial S/A.

— R ua Guaianazes, 1211 — Tels.: 220-9960 — 220-9882.

TINTAS PARA IMPRESSÃO — Revendedores Cia. T. Janer, Comério & Indústria — Av. H enry Ford, 833 - T el. 93-5907.

TIPOS E MATERIAIS GRÁFICOS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — R u a das Palm eiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Industria — Av. H enry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos — R ua dos B andeirantes, 398 — Fone: 227-8990.

DELE

TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Industria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. S. H. Eskenazi e Cia. Ltda. — Rua Con­ selheiro Brotero, 415/19 — Fone: 52-4190. VERNIZES Companhia T. Janér, Comércio & Industria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. ZINCO, Chapas de A. Benedini Ltda. — Rua 21 de Abril, 405 - Fones: 93-4882 - 93-9513 - 93-8622. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 240/242 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907 S. H. Eskenazi e Cia Ltda. — Rua Con­ selheiro Brotero, 415/319 — Fone: 52-4190.

rA D O S

1 — Irmãos Brandini 6 — Indústria Gráfica Itu Ltda, Avenida Rio Branco, 949 Rua Santa Rita, 1032 Diretor: Valentim Brandini Fone: 789 ADAMANTINA — Est. de São Paulo Diretor: Gildo Guarnieri ITU — Est. de São Paulo 2 — Artes Gráficas Brasil Ltda. 7 — Gráfica Rio Branco Rua São Bento, 1.134/42 Rua Rio Branco, 402 Diretor: Jovenil Rodrigues de Souza Fone: 153 ARARAQUARA - Est. de São Paulo. Diretor: João Alves da Costa 3 — Gráfica Hernandes Ltda. LINS — Est. de São Paulo Rua Cel. Teófilo, 1.544 8 — Comércio e Indústria Gráfica Francal Ltda. Fone: 386 Rua Bernardino de Campos, 2790 Diretor: Adarve Hernandes Acede Fone: 1208 BRAGANÇA PAULISTA - Est. de São Diretor: Clovis Cal Paulo SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - Estado 4 — Tipografia Paulino de São Paulo Rua Dr. Quirino, 1.234 9 — Gráfica Bandeirantes Ltda. Fone: 9-3696 Praça da República, 20 Diretor: Ernani Paulino Fone: 2-7417 CAMPINAS - Est. de São Paulo. Diretor: Affonso Franco 5 — NehemyAidar — Indústria e Comércio S/A. SANTOS — Est. de São Paulo. Rua Monselhor Rosa, 2-A 10 — Tipografia J. A. Querido & Cia. Fone: 2943 Rua do Sacramento, 193 Diretor: Nagib Aidar Diretor: José Augusto Querido FRANCA - Est. de São Paulo. TAUBATÉ — Est. de São Paulo.

CONTABILIDADE, IMPÔSTO DE RENDA, SOCIEDADES ANÔNIMAS, Especializados em CONTABILIDADE SINDICAL ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ARRIVABENE Avenida São João, 802 — 2.° andar — conj. 23 — Fone: 34-8572 4.238

Boletim da Ind. Gráfica


Original Heidelberg O ffset Heidelberg Uma Côr Offset ou Letterset 40x57, 46x57, 46x64 e 52x72 cm

Estas Heidelberg offset dispõem de uma tintagem e molha como as máquinas offset de grande formato. Economia e alta qualidade de impressão, aliadas a manejo muito fácil, são atributos que sobressaem em tôdas as máquinas da linha KOR. Elas trabalham a 5 500 impressões por hora e ocupam pouco espaço. A prática tem provado que a sua velocidade má­ xima é efetivamente, na maioria dos casos, a velo­ cidade normal de trabalho. A mudança de offset para letterset é coisa rápida, e qualquer impressor tipográfico de Heidelberg Cilíndrica será capaz, em pouco tempo, de produzir bom offset com máqui­ nas KOR.

Modêlo Máximo papel, cm Mínimo papel, cm Superfície impressão, cm Velocidade máx., i.p.h. Espaço necessário, m Pêso líquido, aprox., kg

KOR

KORA

KORD

40x56,2 12,5x15 39x56,2 5 500 1,45x2,19 2 500

46x57 14x18 44x56,2 5 500 1,45x2,19 2 550

46x64 14x18 45x64 5 500 1,45x2,19 1,55x2,25 2 650 2 770

Heidelberg O ffset/Letterset Uma Côr 61x82 cm e 64x89 cm

Estas novas máquinas Heidelberg O ffset oferecem as melhores condições de produção e lucro. Com superior qualidade de impressão, e com veloci­ dade que vai até 8 000 impressões por hora, são sim­ ples de manejar, econômicas na produção e de preço razoável. Possuem fácil acesso aos 3 cilindros e são próprias para ser conduzidas por um só operá­ rio. A mudança de offset para letterset e vice-versa é rápida e fácil.

Modêlo Máximo papel, cm Mínimo papel, cm Superfície impressão, cm Velocidade máx., i.p.h. Espaço necessário, m Pêso líquido, aprox., kg

SOR

SORD

61x82 28x42 59,5x82 8 000 2,31x3,05 4 OuO

64x89 28x42 62x89 8 000 2,38x3,05 4 100

Representantes exclusivos no Brasil

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GUTENBERG M Á Q U IN A S

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^íuniiMiiHriwflè LTDA .

SÃO PAULO ZP-2 - RUA CONSELHEIRO NÉBIAS, 1111 - TELEFONE 220-0763 End. Telegráfico: GUTENBERG - C. P. 30650 RIO DE JANEIRO Tel. 54-2218

RECIFE Tel. 4-4900

BELO HORIZONTE Tel. 24-9931

CURITIBA Tel. 4-3900

PÔRTO ALEGRE Tel. 4-5171

J



BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Tel. 32-4694 - Telegr. “ ABIGRAF” Caixa Postal 7815 - São Paulo Diretores responsáveis DAMIRO DE OLIVEIRA VOLPE JORGE EDUARDO SARAIVA Redação DR. SÉRGIO TONDI JUNIOR DR. ANTÔNIO FAKHANY JR.

Secretaria: Expediente Das 8 às 11,30 e das 13 às 17,30 hs. Aos sábados não há expediente

Diretoria da Associação Brasileira da Indústria Gráfica

REGIONAL DO ESTADO DE S. PAULO Presidente Damiro de Oliveira Volpe Vice-Presidente Rubens Amat Ferreira 2.° Vice-Presidente Pery Bomeisel Secretário Nelson Gouveia Conde 2.° Secretário Antonio Bolognesi Pereira Tesoureiro Irineu Thomaz 2.° Tesoureiro Henrique N. Coube Suplentes Aldo Mazza, Gildo Guarnieri, Isaias Spina, José Pécora Neto, José R. Firmino Tiacci, Judimar Picolli e Léo Kreimer. Conselho Fiscal Admeleto Gasparini, Clemente Catalano e Theobaldo De Nigris. Suplentes Homero Villela de Andrade, Renato Foroni e Vitto José Ciasca.

Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo

Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Tel. 32-4694 - Telegr. “ABIGRAF'’ Caixa Postal 7815 - São Paulo Secretário Geral ANTONIO URBINO PENNA JR. * Distribuição de guias para recolhimento do imposto sindical. * Distribuição de publicações periódicas informativas.

Departamento Jurídico : DR. SÉRGIO TONDI JUNIOR DR. ANTÔNIO FAKHANY JR. * Defesa de associados na Justiça do Tra­ balho. * Informações trabalhistas e fiscais. Diretoria:

Presidente Theobaldo De Nigris Presidente em exercício Damiro de Oliveira Volpe 2 .° Vice-Presidente Pedro Alberto Grisólia Secretário Nelson Gouveia Conde 2.° Secretário Antonio Bolognesi Pereira Tesoureiro Irineu Thomaz 2 Tesoureiro José R. Firmino Tiacci Diretor Rei. Públicas Pery Bomeisel Suplentes Aldo Mazza, Isaias Spina, José Napolitano Sobrinho, José Pécora Neto e Léo Kreimer .°

Conselho Fiscal :

Admeleto Gasparini, Amilcar Pereira e Clemente Catalano Suplentes Irineu Francisco Rocco e Luiz Del Greco

Delegados Representantes junto à Federação :

Homero Villela de Andrade Rubens Amat Ferreira Theobaldo De Nigris Suplentes Mario Rigotti, Renato Foroni e Vitto José Ciasca


VERSATILIDADE A ULTRA-SET JUNIOR é considerada uma das mais versáteis impressoras offset de bobina. Imprime frente ou frente-e-verso, em uma até 6 côres, uma, duas ou três bobinas de papel, corta em fôlhas, rebobina ou entrega o produto com até três dobras. A máquina ideal especialmente para quem impri­ me rotulagem ou revistas. Formato 44 x 62 cm, velocidade até 15.000 im pressos por hora.

Representante

FUNTIMOD $. A. Máquinas e Materiais Gráficos Sâo Paulo - Rua dos Bandeirantes, 398 Filiais: Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.


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