Boletim da Indústria Gráfica (Big) - Edição 54 - 1954

DA

INDÚSTRIA

GRÁFICA

ÔRGÂO OFICIAI DO SINDICATO DAS IN D U ST R IA S G RÁFICA S NO ESTADO DE SAO PAULO

INDUSTRIAL GRÁFICO ASSOCIADO! No dia 12 de Maio você tem uma obrigação a cumprir. Nesse dia serão realizadas as eleições para a renovação da Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo.

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DA IN D Ú STBIA GRAFICA

CAMPANHA PRÓ PRODUÇÃO E UNIÃO DAS CLASSES ( Iniciativa da Federação das Indústrias do Distrito Federal) O empregador e o empregado estão inti­ mamente ligados na luta pela produção e subsistência e, por conseguinte, o interêsse de ambos depende do perfeito entendimento e do esforço comum. Desta sincronia de­ pende a vida do país. É claro que os resul­ tados dessa associação — patrão-empregado — devem resultar satisfatórios para as duas partes, condição essencial ao bom an­ damento e sucesso do empreendimento, qual­ quer que seja o ramo de atividade.

Devido à crise econômica que atravessa­ mos nos dias atuais, nota-se grande des­ contentamento entre patrões e empregados. É necessário, entretanto, que se procure um “ modus vivendi” para pôr termo a essa in­ satisfação, que só poderá gerar baixa pro­ dução e, consequentemente, vida cara, des­ conforto, agitação, descontrole e violência.

A agitação, o descontrole e a violência são ações negativas e originam destruição.

Nada constróem!

Isto posto, devemos eliminar as causas que nos inquietam, ou seja a crise que nos aflige.

Como poderiamos eliminar a crise?

Só vêmos um meio, — baratear a vida.

Fazer voltar ao país a época de abundân­ cia, que sempre fo i o apanágio de nossa terra.

De que fórma seria possível esta trans­ formação?

Tjnicamente pelo perfeito entendimento entre os trabalhadores do país. Quando fa ­ lamos em trabalhadores, reunimos todos os que empregam sua atividade, quer na pro­ dução de bens ou na sua distribuição, quer os que prestam serviços, legislam, fiscali­ zam e policiam a vida de nosso país, e, ainda, os que constituem as forças armadas, que vigiam a defesa de nossa Pátria — todos trabalham, têm a sua função social.

São os trabalhadores do país! Aqui porém, focalizamos, apenas, a cooperação que o setôr produção deve oferecer.

Empregadores e empregados: promovam contactos mais estreitos entre vós! Exa­

minem, transijam sem egoismos, com sin­ ceridade e patriotismo, para melhorar a situação de cada um; estudem as possibi­ lidades de atenuar ou eliminar as dificul­ dades que se antepõem ao estabelecimento de uma vida melhor e mais abundante.

Empregador! Não vejas no teu empre­ gado apenas um assalariado desinteressado, um delapilador do teu lucro, um inimigo do patrão. Não consideres teu empregado ape­ nas como u ’a máquina de produção. Tem mais contacto com o teu pessoal, dispensalhe um trato digno, procura sentir a ne­ cessidade dêle, socorrendo-o dentro das pos­ sibilidades da tua organização, sem espe­ rar que êle venha implorar o auxílio de que precisa.

Faze do pessoal do teu empreendimento de produção um amigo para todas as horas.

Procura instalar em tua empresa o “ ESTÍ­ MULO” , constituindo equipes de trabalho e criando concursos de produção, incutindo, assim, nessas equipes, o ardor esportivo pelo trabalho, premiando os seus vencedo­ res. Faze do trabalho em tua empresa não uma ocupação monótona, mas uma com­ petição esportiva permanente. Distingue com prêmios os colaboradores que apresen­ tarem sugestões, para a melhoria da pro­ dução. Constitue comissões sociais, compos­ tas de colaboradores dos diversos setôres de trabalho de tua casa, que deverão, ju n ­ tamente com os diretores de tua empresa, examinar e solucionar as reclamações sobre as condições de conforto do trabalho, su­ gestões de melhoria no aproveitamento das manobras do serviço. Mostra com franqueza a estas comissões o andamento dos negó­ cios, as oscilações dos preços de custo, en­ fim, força os colaboradores a tomar inte­ rêsse na vida da casa por intermédio dessas comissões sociais, tornando-os conhecedores das possibilidades da empresa, dos seus bons e máus dias.

Certo de que muito lucrará a produção, uma vez compreendido e executado um tal sistema de trabalho, persegue com todo o teu dinamismo e inteligência o aumento da tua produção, baixa o custo de teus produ(cont. na pág. 6)

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DA IND ÚSTRIA GRÁFICA

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( cont. da pág. 4) tos e o respectivo preço de venda, para aumentar os teus ganhos e os de teus em­ pregados.

Empregado! Tens também uma parte de culpa na intranquilidade e desconforto de vida que campeia em nosso país e que tanto te atormenta. Em teus reclamos, focalizas tão somente os defeitos, a ganância do teu patrão, sem observar que estás cooperando, grandemente, na manutenção dêsse estado angustioso em que vivemos. Ganhas salário exíguo e insuficiente para as tuas necessi­ dades. Preferes pleitear aumentos de salá­ rio, suscitar dissídios coletivos e recorrer à greve para conseguir mais alguns cru­ zeiros, na ilusão de poderes com êles aten­ der as tuas necessidades e até realizar novos gastos. Pura ilusão! Segues um caminho errado! Ao invés de atingires a desejada melhoria de vida com tais aumentos, con­ segues, apenas, alargar, cada vez mais, a distância entre teus ganhos e o custo da vida. Ganhas mais cruzeiros com esses au­ mentos e com os mesmos comprarás menos utilidades.

Angustiado, revoltado e desesperado, projetas contra o patrão a tua ira, o teu desejo de vingança. Vês no teu patrão o único culpado da situação que te asfixia.

Fazes refletir tôda a situação que te amar­ gura no teu desinterêsse pelo trabalho.

Não és, às vêzes, assíduo ao serviço; não levas em conta que a tua ausência ao tra­ balho vai desarticular os serviços, origi­ nando o retardo da produção, sobrecarre­ gando, ainda, os teus companheiros com o acréscimo da tarefa que te cabia, resultan­ do de tudo isso, o encarecimento da pro­ dução. Estás trabalhando, assim, contra os teus próprios interêsses, estás agindo no sentido de encarecer, ainda mais, o custo de vida. Se trabalhas, não aplicas tôda a tua atividade e inteligência no serviço de que és encarregado. Não procuras econo­ mizar as ferramentas, o material que te é confiado para produzir, não te mostras in­ teressado na qualidade e na quantidade de produção. Não pensas que todos êsses fa ­ tores terão forte influência no preço de custo e, consequentemente, no preço de venda do produto, oriundo do teu trabalho.

Tens em mente, apenas, o teu desconforto, a tua angústia, a tua revolta e não pensas como agir para modificar tudo isso. Só achas que a culpa é do patrão, é a ganância

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DA IND ÚSTRIA GRÁFICA

do tubarão que te faz viver esta vida de desconforto.

Nem de longe podes admitir que o teu patrão, a quem sabes e vês dispor de mais utilidades do que tu, que possui casa con­ fortável e melhor padrão de vida, leva uma existência tão ou muitas vêzes mais des­ confortável do que tu. Os problemas das horas atuais que povoam a mente do teu patrão, tiram-lhe o apetite e o sono. Os compromissos a prazos fixos, a produção a preços cada vez mais elevados, as exigên­ cias governamentais, os dissídios coletivos, o desequilíbrio financeiro e tantos outros problemas, tornam a vida de um dirigente de empresa, à época que atravessamos, um verdadeiro inferno. Daí a neurastenia, o máu humor, a incompreensão de que são presos os homens de negócios, o que, aliado ao mesmo estado de espírito dos seus cola­ boradores, gera a desarmonia, a intranqui­ lidade, o trabalho mal orientado e mal exe­ cutado, com reflexo direto nos preços de custo e de venda, e, por último, na alta do custo de vida, que atualmente verificamos.

Urge sair dêste estado de coisas o quanto antes. Isto não é viver!

Precisamos baratear o custo de vida e ganhar mais dinheiro. Só o conseguiremos, porém, produzindo mais e a preços cada vez mais baixos, tomando acessível a todos os brasileiros uma vida digna.

Somos, no Brasil, 52 milhões de pessoas e, destas, apenas uns 15 milhões têm poder de compra. O restante não tem acesso às utilidades mais essenciais, que proporcio­ nam um mínimo de conforto.

Vamos, pois, trabalhar com denôdo, pro­ duzindo cada vez mais a baixo custo e co­ locar ao alcance de nossos irmãos, pelo menos um pouco mais de conforto, que os tire da vida miserável em que se encontram ainda hoje. Para tal se conseguir, precisa­ mos harmonia, comparecimento ao trabalho, compreensão, atenção e boa vontade.

Empregado: teu patrão é homem igual a ti, cheio de qualidades e defeitos. De­ pende de ti, como dependes dele. Estão ambos associados no mesmo empreendimen­ to. Se a empresa falir, ambos sofrerão as consequências do fracasso.

Alia-te ao teu patrão na batalha da pro­ dutividade a baixo custo. Dá, juntamente com o teu patrão, o teu inteiro esforço para baixar o preço da vida em nosso país e {cont. à pág. 25)

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BOLETIM

DA INDÚSTRIA GRAFICA

NOTÍCIAS DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS •

Inscreveram-se no Sindicato das Indús­ trias Gráficas, as seguintes novas fir ­ mas de São Paulo: Linardi & Lanfranchi Ltda., estabelecidos à Rua Claudia, 32; Antonio da Silva Paixão, estabelecido à Avenida Jandira, 375; Irineu Garelli — Gráfica Flanil, sita à Rua José de Alencar, 224; Vermondes Borges, estabelecido à Rua Herculano de Freitas, 345; Isaltino Me­ deiros Braga, estabelecido à Rua Bel­ chior de Pontes, 385; Miranda & V i­ cente — Gráfica Miranda, sita à Rua Xavier de Toledo, 254 ; Scafati & Cia. Ltda., estabelecidos à Rua João Boemer, 820; Pedro Raluv Corbalan, esta­ belecido à Rua Apiai, 345; Indústria Gráfica Ivone Ltda., sita à Rua João Boemer, 818; Ferraz &; Reis Ltda., es­ tabelecidos à Rua Teodoro Sampaio, 1.813; Minori Nakagawa, estabelecido à Rua Lucas Obes, 121; Gráfica Ra­ dar, sita à Rua General Lecor, 268; Irmãos Couto Maia Ltda., estabelecidos à Rua Thomaz de Lima, 280; Gráfica Irmãos Moreira Ltda., estabelecidos à Rua Dr. Ignacio de Araújo, 118; Nel­ son Caligaris, estabelecido à Rua Camomil, 181; Waimor Caligaris, estabe­ lecido à Rua João Teodoro, 1.620; Editora e Livraria Logos, sita à Rua São Carlos do Pinlial, 485 — casa 74; Comércio e Propaganda Especializada S/A ., sita à Rua da Independência, 685; Triestino Delia Nina & Cia., estabelecidos à Av. São João, 130; José Carlos Petrillo, estabelecido à Rua São Bento, 405 e J. A quino, estabe­ lecido à Rua do Tesouro, 49.

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A firma Impressos Rápidos Ltda., da vizinha cidade de Santos, transferiu suas oficinas para novo e amplo pré­ dio sito à Rua Vasconcelos Tavares, 40.•

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A Tipografia Edanee, sita à Rua São Paulo, 165-171, desde o dia 4 de Fereiro tem nova denominação ou seja, Tipografia Edanee S /A ., cuja primeira diretoria ficou assim constituida: Bertolino Gazi, Joaquim de Campos B i­ cudo e Flavio Pinto da Silva.

0

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•

A firma Keller Weber S/A ., distribui­ dora de peças e acessórios para máqui­ nas Intertype e Linotype, transferiu suas instalações para a Rua Barão de Campinas, 265. À Keller Weber S /A ., nossos votos de felicidades e prosperi­ dade em suas novas instalações.

Os empregados gráficos, em assembléia geral ordinária, aprovaram a seguinte tabela de aumento: De Cr$ 10,00 a Cr$ 25,00, aumento de Cr$ 4,00; De Cr$ 26,00 a Cr$ 30,00, aumento de Cr$ 3,50; De Cr$ 31,00 em diante, aumento de Cfr$ 3,00 por hora. Os salários dos menores terão um acréscimo mínimo de Cr$ 500,00 por mês e dos maiores o de Cr$ 1.000,00. Para os que tive­ ram seus salários já reajustados, o aumento será de 15%.

Em outro local dêste Boletim estamos publicando o resultado da reunião con­ junta realizada entre os industriais gráficos e empregados da indústria gráfica de São Paulo e de Santos. É a seguinte a chapa que concorrerá ao pleito que será realizado no Sindicato das Indústrias Gráficas, no próximo dia 12: Diretores: José Costa Mesa, da firma Indagraf — Indústria de A r­ tes Gráficas L tda.; Dante Giosa, da firma D. Giosa — Indústrias Gráficas S /A .; Mario Rigotti, da Lito Record Ltda. Suplentes: Walter Kaltenbach, da firma E. Schmidt & Cia. Ltda., Theobaldo de Nigris, da firma São Paulo Editora S /A . e José Andreucci, de J. Andreucci & Cia. Ltda. Conselho F iscal: J orge Saraiva, de Saraiva S /A .

— Livreiros Editores, Flavio Rebizzi, da Chimigráfica Radium Ltda. e João Andreotti, da firma Irmãos Andreotti.

Suplentes: Bertolino Gazi; da Tipo­ grafia Edanee S /A .; Sylvano Doll, da firma Irmãos Knorich & Cia. Ltda. e Evaldo Asbahr, de G. Asbahr & Cia. Delegados à Federação: Francisco Cruz Maldonado, da Impressora de Anais S /A . e Geraldo Azevedo Martins Ter­ ra, da Indústria Gráfica Siqueira S /A .

Suplentes: Orestes Romiti, da Gráfica Romiti e Dante Giosa, da firma D. Giosa — Indústrias Gráficas S /A .

BOLETIM DA IND ÚSTRIA GRAFICA

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N O T I C I A S ®

Pelo Sr. Cassio Ciampolini, da bancada do P . T .B ., foi apresentado à Assem­ bléia Legislativa, um projeto de lei que obriga os contribuintes em atrazo no Imposto de Vendas e Consignações, ao pagamento em dobro. É a seguinte a redação do referido projeto: Art. l.° — Os casos de atrazo no pagamento dos impostos de vendas e consignações e transações serão punidos com multa em importância equivalente ao imposto devido.

®

Eoi nomeada pela diretoria da Câmara Brasileira do Livro, uma comissão en­ carregada de iniciar o planejamento do II Congresso Nacional de Editores e Livreiros. A referida comissão ficou assim constituida: Abel Ferraz de Sou­ za, presidente da Câmara, Jorge Sa­ raiva, da firma Saraiva S /A ., Livrei­ ros Editores, futuro Diretor do nosso Sindicato e Aluizio Assumpção Fagun­ des. O II Congresso será realizado no próximo mês de Agosto.

D I V E R S A S ®

A Diretoria Geral da Secretaria da Fazenda, com o intuito de desfazer dúvidas existentes, informa que, no que se refere ao Imposto do Selo no Es­ tado, é também devido o mencionado adicional. Assim, todos os requerimen­ tos, petições e demais documentos e atos sujeitos ao imposto do selo, na conformidade do Código de Impostos e Taxas, devem ser selados com o alu­ dido acréscimo.

®

Noticia-se que uma nova fábrica de papel, na qual fo i invertida a quantia de 900.000 dólares, será montada na cidade de Guacra, na Venezuela.

®

No Senado Federal foi apresentado um projeto de lei que institui a contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar, em gozo do benefício por parte de instituição de previdência social e por motivo de acidentes do trabalho.

Q U E

A P R EN D EM

EVOLUÇÃO DA LETRA A

2.° Semestre Mensalmente visitamos a Escola de Artes Gráfieas do SE N AI e, do pro­ grama de aulas, extraímos uma das lições interessantes que formam o conjunto dos quadros murais de ilustração das aulas.

Entre nós, poucos são os que tem conhe­ cimento da longa e lenta evolução, pela qual se processou a escrita até chegar na maravilhosa síntese que é a letra, tal qual a conhecemos hoje. Séculos e séculos fo-

N O S S O S

ram necessários, tendo a escrita em sua forma gráfica recebido as mais diversas influências até chegar à Civilização Feníeia, quando surgiu o primeiro alfabeto.

Dai para diante são rápidos os períodos de evolução, tais como a criação das cerifas (ornamento) das hastes da letra, o princípio do alinhamento e do tama­ nho das letras, o traçado cursivo e con­ tínuo das letras, a criação das minúscu-

A P R E N D I Z E S Quadro 5-A

Página 10

O

las em contraposição às maiúsculas etc.

O quadro termina no século X I I na éra da utilização do papel pelas Civili­ zações da Europa quando, logo após, surge o evento de Gutenberg (Século X V ). Nos números a seguir, publicare­ mos os quadros de ilustração referentes às classificações da letra (tipo) de acor­ do com as épocas em que foram sendo criadas as séries ou famílias de tipo.

Pictogrcriia

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As coisas

que queria dizer eram representadas pot

Ideografia (3 000 A. C.) Representação da idéia das coisas. A escrita evoluiu com o tempo e transformou a pintura do figuras completas em figuras parciais. Faz parte do conjunto de escritas egípcias chamado hieróglifos.

Hierática (Egipto, 2 000 A. C.)

&

Escrita vulgar, do povo. É uma simplificação da escrita hierática. Os sinais traçados ainda a pincel, perderam em sinuosidade e harmonia mas progrediram subjetivamente representando o som da palavra e originando a sílaba. Faz parte do conjunto de escritas egípcias chamado hieróglifos.

Cuneiforme (Mesopotâmia, 1 800 A. C.)

Fenícia (1 500 A. C.) Escrita de sinais traçados a bastão. Conservam em geral formas simples, regulares, sem ornamentação. Inspirou-se em 15 sinais dos hieróglifos egípcios, dentre os milhares existentes. Com mais 7 sinais próprios, creados. os fenício» simplificaram todos êles, creando assim o primeiro alfabeto da história, composto de 22 letras

À

Assemelha-se à escrita fenícia pela direção irregular do alinhamento e

Grego semi-primitivo (800 A. C.) Representa um período de transição e de ensaio para modificação do desenho da letra. Neste período o alfabeto começou a ser traçado da esquerda para a direita, ao contrário do que até então era feito.

Representa o apogeu da escrita grega. A transição e o ensaio para a modificação do desenho da letra foi realizado.

Conservam as hastes regulares do grego semi-primitivo mas ganham em alinhamento com a creação de cerifas. O sinal tornou-se agora realmente letra.

Romana (200 A. C.)

Quadrata (100 A. C.) Manuscrita dos escribas e intelectuais romanos. Seu nome advem de suas formas quadradas e alongadas, traçadas a estilete de bambu, sôbre papiro ou pergaminho.

GRÁFICA

Representa o máximo em proporção, equilíbrio e elegância. O alfabeto melhorou em visualização, cujas letras aumentaram ou diminuíram de tamanho, em benefício do conjunto. A letra apresenta um contraste de hastes e cerifas triangulares Era gravada a cinzel, sôbre pedra ou bronze.

INDÚSTRIA

Grego clássico (300 A. C.)

DA

A A

Escrita de sinais ainda traçados a bastão. pela configuração dos sinais.

BOLETIM

Grego primitivo (1 200 A. C.)

GRAFICA

Sinais em forma de cunha. É uma continuação da escrita egípcia popular, com modificações nos sinais, que passaram a ser gravados com cinzel triangular sôbre argila, donde provém a irregularidade de grossura das hastes.

IN D Ú STRIA

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Demótica (Egipto, 2 000 A. C.)

DA

Escrita sagrada, dos padres. É o primeiro sistema manuscrito por meio de sinais sinuosos e harmoniosos, traçados a pincel, sôbre papiros. É um tipo de cursiva. Faz parte do conjunto de escritas egípcias chamado hieróglifos.

BOLETIM

V

Escrita pintada. O homem primitivo tinha uma escrita simples, figuras pintadas completas, de animais e objetos.

Rústica (Começos da Era Cristã)

A

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Manuscrita vulgar do povo romano. Seu nome advem de sua •(orma rude. cópia infiel da quadrata. Servia para anotações rápidas de uso comum. Era traçada com estilete de bronze ou de osso, sôbre plaquetas preparadas com cêra.

Üncial (Século IV D. C.) Manuscrita de formas grandes, simples e arredondadas, utilizada na decadência do Império Romano. Representa a primeira manuscrita de traçado contínuo, fácil e rápido, exigências naturais para uma escrita manual. Seu nome advem de "úncia", medida equivalente à polegada. Os francos, vizinhos do Império Romano, a denominaram "Ronde”*

Carolina (Século VIII D. C.) É a manuscrita que representa a reforma decisiva na evolução da letra. Seu alfabeto apresenta maiúsculas e minúsculas. Grande introdução, pois as minúsculas eram desconhecidas. Seu desenho serviu de base para a maioria das minúsculas atuais.

Gótica (Século XII D. C.) Manuscrita angular, alta e estreita. Sea desenho, d e . estilo vertical, nasceu pela necessidade de ganhar espaço, devido ao custo do pergaminho ou do papel, então introduzido na Europa.

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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA

Página 12

Calendário de Informações para Industriais Gráficos DOHilt.» |

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— Encerrou-se ontem, o prazo concedido para se proceder à escrituração e selagem dos seguintes livros fiscais: Registro de Vendas à Vista, Regis­ tro de Compras e Registro de Dupli­ catas, os dois primeiros referentes à primeira quinzena de Abril e, o úl­ timo, referente ao mês de Março p.p.. Para essas escriturações haverá, porém, um prazo de oito dias de tolerância, ou seja, até o próximo dia 8. A partir desta data, os re­ feridos tributos serão acrescidos de multa moratória de 10%, se o paga­ mento fór feito por iniciativa do contribuinte e de 20% se a firma fôr autuada pela fiscalização.

— H oje, Dia do Trabalho, é considera­ do feriado em todo território nacio­ nal, sendo proibido o trabalho no comércio e na indústria. Perderão o direito ao recebimento do feriado remunerado de hoje os empregados que faltaram ou chegaram atrazados à oficina na semana anterior de 19 a 25 de Abril.

2 — Domingo. Como no dia de ontem, perderão o direito ao recebimento do domingo remunerado de hoje, os em­ pregados que faltaram ou chegaram

atrazados à oficina na semana de 19 a 25 de Abril, salvo as exceções le­ gais previstas por lei.

— Nos dias de ontem e de hoje não houve vencimento de letras ou do­ cumentos civis ou comerciais. Os documentos, cujos vencimentos coin­ cidiram nessas datas tiveram êsses respectivos vencimentos adiados até o dia de amanhã. No mês de Maio, no município da Capital, o mesmo ainda acontece nos seguintes dias: 9, 16, 23, 27 e 30.

— Industrial G ráfico! Faltam apenas 10 dias. Você sabe para que? Sim! naturalmente já deve estar anotando em seu calendário de mesa: “ Dia 12 de Maio — Eleições no Sindicato das Indústrias Gráficas” . Você, indus­ trial gráfico que prestigia o seu ór­ gão oficial de classe, estará no pró­ ximo dia 12 presente à séde do Sin­ dicato para votar na chapa dispu­ tante. Você não deve faltar. O Sin­ dicato e os seus colegas de profissão o esperam.

5 — Quarta-feira.

Durante o mês de Maio pagam-se no Tesouro Munici­ pal, na Repartição arrecadadora sita à Rua São Bento, 373, o Imposto Predial e as Taxas de Sanitária e Viação, dentro de 30 dias contados da data do recebimento do respectivo aviso. Na Recebedoria de Rendas da Capital, a Taxa de Águas e Esgotos referente ao l.° semestre e o Imposto de Indústrias e Profissões, referente ao 2.° semestre e que são recolhidos da seguinte maneira: de 1 a 31 de Maio, com abatimento total da ma­ joração de 20%. De 1 a 15 de junho, com abatimento de 50% da m ajora­ ção. De 16 a 30, integral e final­ mente, do mês de julho em diante com acréscimo de 10% de multa. A 2.a Recebedoria da Capital, sita à Rua Brigadeiro Tobias, 257 ou os estabelecimentos bancários autoriza­ dos arrecadarão êsses tributos da seguinte maneira: Arrecadados, de

GRÁFICA

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acordo com a tabela organizada em ordem alfabética de vias públicas da Capital, desprezados os títulos que as antecedem.

— Industrial gráfico! Você natural­ mente não se interessará por um anúncio cujos dizeres são êstes: “ Mande confeccionar seus impressos na Gráfica X — Rapidez, Perfeição, Bom Gôsto e Preço ao alcance de todos” . Sim, naturalmente êsse é um anúncio que não interessa a nenhum industrial gráfico. Porém todos os anúncios publicados no Boletim da Indústria Gráfica interessam aos in­ dustriais gráficos em geral. Seja você o primeiro a agradecer à cola­ boração prestada pelas firmas fo r ­ necedoras de materiais gráficos, pre­ ferindo-as em suas compras e nunca esquecendo de mencionar o seu B o­ letim.

de 26 de abril a 1 de maio. Para melhor esclarecimento sôbre êsse as­ sunto de remuneração dos domingos e feriados, veja à página 21 dêste Boletim um interessante artigo com maiores detalhes.

— H oje não se vencem letras ou do­ cumentos civis ou comerciais. Os vencimentos que coincidirem nesta data serão transferidos para amanhã.

No mês de Maio o mesmo ainda acontece nos dias 16, 23, 27 e 30.

— Você sabe porque o seguro feito pela Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros é muito mais barato? — A Cooperativa não cobra o preço de apólices, selagem, sêlo proporcional, etc., além de devolver aos seus asso­ ciados quotistas o lucro verificado no exereício. Prefira pois fazer o se­ guro contra acidentes no trabalho na Cooperativa Gráfica.

8 — Sábado. Termina hoje o prazo de oito dias de tolerância, concedido para se proceder à escritura e selagem dos livros Registro de Vendas à Vista e Registro de Compras refe­ rentes às transações efetuadas pela sua firma durante a l . a quinzena de Abril, assim como do livro Registro de Duplicatas, correspondentes às vendas à prazo efetuadas durante o mês de Março. A partir de amanhã êsses recolhimentos, quer sejam fe i­ tos por meio de selagem direta, ou pagamento de sêlo por verba, serão aereseidos de multa moratória de 10% se o mesmo fô r efetuado por iniciativa do contribuinte e, de 20% se a firma fôr autuada pela fisca­ lização.

— Não se esqueça de que no dia 12 de Maio, isto é, quarta-feira próxima, Serão realizadas as eleições para es­ colha da nova Diretoria do Sindi­ cato das Indústrias Gráficas. Você, velho industrial gráfico, não poderá omitir essa obrigação e por isso aqui estará para dar o seu voto à chapa escolhida. Seus colegas de profissão aqui estarão à sua espera.

12 — Quarta-feira. Hoje, finalmente, se­ rão realizadas as eleições para re­ novação da Diretoria, Conselho Fis­ cal e respectivos suplentes e Repre­ sentantes do Sindicato das Indús­ trias Gráficas junto à Federação das Indústrias. O pleito que será iniciado às 8 horas, será encerrado às 17 ho­ ras quando, presente o Exmo. Sr. Representante do Exmo. Snr. Dele­ gado Regional do Trabalho em São Paulo será aberta a urna onde foram depositados os votos. H oje mesmo será conhecida a constituição da nova Diretoria. Os associados do Sindi­ cato, temos certeza, estarão presentes à cerimônia da deslacração da urna e todos desejarão abraçar eordialmente os componentes da nova Diretoria que, sem dúvida alguma, continuará o trabalho progressista da Diretoria, encabeçada pelo Sr. Orestes Romiti.

O Boletim da Indústria Gráfica, tam­ bém, aliando-se às manifestações de júbilo e à alegria dos industriais gráficos de São Paulo, deseja, sin­ ceramente aos componentes da nova Diretoria, um mandato repleto de realizações, de trabalho e progresso em pról da classe e aproveita a opor­ tunidade para agradecer aos compo­ nentes da antiga Diretoria, em nome também de todos os que labutam na profissão de impressores, por tudo

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9 — Domingo. Perderão o direito ao des­ canso remunerado de hoje, os empre­ gados que faltaram ou chegaram atrazados à oficina durante a semana

Página 14 que por êles fo i realizado durante sua brilhante gestão.

14 — Sexta-feira. Até o 30 de Junho a , sua firm a deverá providenciar o enminhamento, ao Departamento Re­ gional do Trabalho, sito à Rua Mar­ tins Fontes, 109 — 2.° andar, a re. lação dos empregados maiores, ou seja, relação dos 2/3. O Sindicato das Indústrias Gráficas, por inter­ médio do seu Serviço de Despachan­ te, encaminhará para as firmas grá­ ficas, a relação dos 2/3 ou outros documentos quaisquer.

— O Boletim da Indústria Gráfica apre­ sentará em seu próximo número uma reportagem completa das eleições realizadas no dia 12 de Maio. Sé êsse exemplar não chegar às suas mãos por um motivo qualquer, soli­ cite a remessa de outro exemplar pelo telefone 32-4694.

— Se o seguro contra acidentes no tra­ balho de seus empregados termina durante o mês de Maio, antes de renová-lo, procure conhecer as van­ tagens oferecidas pela Cooperativa Gráfica de Seguros. Nessa Entidade o seguro contra acidentes do trabalho é feito por um preço mais aquicessível além da ótima assistência médico - hospitalar oferecida pela Cooperativa. Você também deverá ser um dos inúmeros industriais grá­ ficos quotistas da Cooperativa Grá­ fica.

15 —- Sábado. Termina hoje o prazo para se proceder à escrituração e selagem nos Livros de Registro de Compras e Registro de Vendas à Vista, cor­ respondentes às transações efetuadas pela sua firma durante a segunda quinzena do mês de Abril. Haverá, para essas escriturações, um prazo de tolerância de oito dias, ou seja, até o próximo dia 23. Depois dessa data, esses recolhimentos, quer sejam feitos por meio de selagem direta ou pagamento de sêlo por verba, serão acrescidos de multa moratória de 20% se a firma fôr autuada pela fiscalização e de 10% se o recolhi­ mento fôr feito pelo contribuinte.

— Cuidado pois com a fiscalização!

— Industrial gráfico!

Se você ainda

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não se inscreveu no quadro de asso­ ciados do Sindicato das Indústrias Gráficas, não perca mais tempo. O Sindicato, além de ser o representan­ te oficial da indústria gráfica, classe laboriosa e progressista, que muita honra o parque industrial brasileiro, oferece aos seus associados, diversos e úteis serviços tais com o: assistência jurídica e trabalhista, serviço de despachante, Departamento técnico, Cooperativa de Seguros, etc.. Tele­ fone ainda hoje para o Sindicato e solicite a inscrição de sua firma no quadro associativo daquela Entidade.

Domingo. Perderão o direito ao re. cebimento do domingo remunerado de hoje, salvo as exceções legais pre­ vistas por lei, os empregados que faltaram ou chegaram atrazados à oficina na semana anterior de 3 a 9 de Maio.

Hoje, domingo, não se vencem letras ou documentos civis ou comerciais.

Os vencimentos que coincidirem nesta data serão adiados para amanhã. O mesmo, durante o mês de Maio, ainda acontece nos dias: 23, 27 e 30.

Se você ainda não providenciou a remessa da relação dos empregados maiores à Delegacia Regional do Trabalho, deverá fazê-lo até o dia 30 de Junho, quer diretamente ou por intermédio do Sindicato.

O Sindicato, por intermédio do seu Departamento Jurídico, sob a dire­ ção do Dr. João Dalla Filho, está apto a defender as firmas gráficas associadas na Justiça do Trabalho.

Se você tem alguma questão com empregados, entregue a mesma aos cuidados do Sindicato das Indús­ trias Gráficas. Esta é uma das mui­ tas maneiras de prestigiar o seu órgão de classe.

O Boletim da Indústria Gráfica é distribuido em tôdas as oficinas grá­ ficas do Estado de São Paulo e, portanto, um dos melhores veículos de propaganda para artigos gráficos.

A sua firma, fornecedora de material ou equipamento gráfico, têm em cada um dos 2.000 leitores do Boletim da Indústria Gráfica um provável com­ prador. Anunciar no Boletim da In­ dústria Gráfica, além de tornar seu

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produto ainda mais conhecido na in­ dústria gráfica é prestigiar o Sindi­ cato das Indústrias Gráficas em suas iniciativas.

23 — Domingo. H oje não se vencem letras ou documentos civis ou comereiais.

Os vencimentos que coincidirem nesta data serão adiados para amanhã. No mês de Maio o mesmo ainda acontece nos dias 27 e 30.

— Perderão o direito ao recebimento do domingo remunerado de hoje, os empregados que faltaram ou chega, ram atrazados à oficina, na semana anterior de 10 a 16 de Maio, salvo as exceções previstas por lei.

21 — Sexta-feira.

No próximo dia 24, termina o prazo para escrituração e selagem nos seguintes livros fiscais: Registro de Compras e Registro de Yendas à Vista, correspondentes às transações efetuadas pela sua firma durante a 2.a quinzena do mês de Abril. Êsses tributos, não pagos até esta data, quer sejam por meio de selagem direta, ou pagamento de sêlo por verba, serão acrescidos de multa moratória de 10% se o recolhimento fôr feito por iniciativa do contri­ buinte e de 20% se a firma fôr autuada pela fiscalização.

— Até o dia 31 de Maio deverão ser feitos os recolhimentos das contri­ buições devidas aos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IA P IIA P C -IA P E T C ), assim como das contribuições complementares (SESISENAI-SESC-SENAC-LBA). A par­ tir do dia l.° de Junho, essas contri­ buições, que são referentes ao mês de Abril, serão acrescidas de multa moratória de 10%.

(comí. ãa pág. 21) competentes ou, onde não as houver, às Coletorias Federais, que as remterão logo àquelas repartições. Em caso de não haver empregado, a firma deverá enviar uma cer­ tidão negativa. Para maiores informações sôbre a remessa da relação do empregados, o Sindicato das Indústrias Gráficas, por intermédio do seu Departamento Jurídico, sob a direção do Dr. João Dalla Filho, es­ tará à inteira disposição dos industriais gráficos associados. Para qualquer consul­ ta, dirija-se diretamente à séde do Sindi­ cato, sita à Rua S. Bento, 405 - 14.° andar conjunto 1.433 ou pelo telefone 32.46S4.

27 — Quinta-feira. H oje, dia em que se comemora a Ascenção do Senhor, é considerado feriado em todo o muni­ cípio da Capital e nos que tiverem legislação à respeito. Neste dia, não deverão funcionar tanto a indústria como o comércio.

31 — Segunãa-feira. Termina hoje o prazo para se proceder à escrituração e selagem nos seguintes livros fisca is: Registro de Compras e Registro de Vendas à Vista, referentes às tran­ sações efetuadas pela sua firma du­ rante a l . a quinzena de Maio e Re­ gistro de Duplicatas, corresponden­ tes às vendas à prazo feitas durante o mês de Abril. Para essas escritu­ rações porém, haverá um prazo de tolerância de oito dias, ou seja, até o dia 8 de Junho.

Feriados De acordo com a Lei n.° 662, de 6 de abril de 1949 são considerados feriados nacionais apenas os dias l.° de janeiro, l.° de maio, 7 de setembro, 15 de novembro e 25 de dezembro. Além dêsses dias em que as firmas deverão remunerar os empre­ gados que não faltaram ao serviço na se­ mana anterior, também o dia 21 dc abril fo i considerado feriado nacional.

No município da Capital, além dos fe ­ riados nacionais acima enumerados, temos durante o ano, cêrca de 7 feriados munici­ pais, ou sejam: 25 de janeiro, 29 de junho, 15 de agosto, l.° de novembro, 8 de de­ zembro, sexta-feira santa e Corpus Cristo.

Apenas nesses dias é que são devidas as remunerações aos empregados e, nenhum outro dia do ano é considerado feriado.

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IND Ú STRIA

GRÁFICA

jAniveróaríanieé do Qflêó de dllaío Comemoram suas datas natíeias no mês de Maio, os seguintes industriais gráficos paulistas: 1. Francisco Humberto Campolongo, da Perigráfica, residente no subúrbio de Itaim — E .F .C .B . ; 2. Francisco Osvaldo D ’gostino, da São Paulo Editora S /A ., residente à Rua Yitor Delamare, 18 e Alfredo Cioffi, residente à Praça José Augusto Cesar, 58.

4 . Antonio N. Souza, da firma Irmãos Souza & Cia., residente à Rua Ângelo Zangui, 120; Dr. José Cirillo, da Indústria Gráfica Cirillo, residente à Rua Piaui, 428 e Sérgio Laureli, da Papelaria Laureli, re_ sidente à Rua do Hipodromo, 909. 5. Helios Brescia, gerente da firma N. Brescia, resi­ dente à Rua Pirapora, 31 e Lourenço Girotti, da Indústria Gráfica Girotti S /A ., residente à Av. Paes de Barros, 635. 6. Dr. Vinicius Ramos de Freitas, da Gráfica São José, residente à Avenida Rodrigues Alves, 925. 7. Amadeu Nogueira Assunção, da Gráfica Relêvo Universal Ltda., residente à Rua do Hipodromo, 1.138, Romeu lanicelli, da Gráfica Manfredini Ltda., resi­ dente à Rua Barão de Tatui, 575. 10. Selba N. Taissum, da Tipografia Alphaia, resi­ dente à Rua 25 de Março, 100. 11. Aldo Zeckin, da Litografia Rex Ltda., residente à Rua Paulo Orozimbo, 109. 12. Constantino Lorenzato, da Gráfica Arpa, residente à Rua Aluisio Azevedo, 241 e Gualtiero Nassaro, residente à Rua Casemiro de Abreu, 172. 13. Rubens Leal, da Gráfica Comercial, residente à Rua Bartolomeu de Gusmão, 412, Antonio Narciso Pinto, da Impressográfica S /A ., residente à Avenida São João, 1.901 e Vicente Autuori, da Tipo­ grafia Ipê, residente à Rua França Pinto, 1.284. 14. Vitor Van Der Reis, da Poli. gráfica Ltda., residente à Alameda Cam­ pinas, 944. 15. José Thomás, da Gráfica Apiaí, residente à rua Thomás de Lima, 263 e Antonio Carlos da Cruz, da Litografia Aurora, residente à Rua Paulo Barbosa, 91.

17. Amilton Dias, residente à Rua José Bento, 90, Newton de Souza Lima, de P a­ péis Gomados Lider & Conexos Ltda., resi­

dente à Rua Silva Teles, 145, e Jaime Gualberto, da Duplicadora Universal, residente à Rua Maranhão, 512. 18. Francisco Ama­ deu Brognoli, da Gráfica Modêlo, residente à Rua Salette, 141. 19. Da. Maria R, N o­ gueira Assunção, da Gráfica Relêvo Uni­ versal Ltda., residente à Rua Nascente, 6.

20. José Zdanowicz, da firma Zdanowicz & Cia. Ltda., residente à Rua Francisco Eugênio, 54 e Roque Beneplácito, da Estereográfica Brasil Ltda., residente à Rua Lord Crockane, 933. 21. José .1. Moreira, da Gráfica Delta, residente à Rua Ingleza, 5-A. 22. Alfred Bernahrd Arthur Jung, da Companhia Litográfica Ipiranga, residente à Avenida Jandira, 407 e Da. Schloetzer, da Estereotipia Sul Americana, residente à Rua Taguá, 26. 24. José Mesa Campos, gerente técnico da Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros Contra Acidentes do Trabalho, residente à Rua França Pinto, 978. 25. Francisco Brusco, da Sociedade Impressora Brasileira, residente à Rua Becker, 522. 26. Antonio Ponce Paz, da Gráfica N. S. de Fátima Ltda., residente à Rua Engenheiro Prudente, 306 Armando Viceconto, da fábrica Irmãos Viceconti, re_ sidente à Rua Abilio Soares, 975 e Nieolau Aristides Werner, da Tip. e Pap. Werner Ltda., residente à Rua Luiz Góis, 815.

27. Rui Marcondes, da Impressográfica S /A ., residente à Rua Fradique Coutinho, 384, Moacir Guerra, da Impressográfica S /A ., residente à Rua João Lourenço, 69 e Alcides Ribeiro dos Santos Camargo, da firma Fernando Camargo & Cia. Ltda., re­ sidente à Rua Tucuna, 1.174. 28. Ferdinando Ferracina, da Tipografia Irmãos Ferracina, residente à Alameda Dino Bueno, 879 e Germano Prioli, do Estabeleci­ mento Gráfico Politipo Ltda., residente à Rua Pandiá Calogeras, 229. 30. Manoel Francisco A. Brandão, da Tipografia Panon, residente à Rua Antonio Bicudo, 190.

Aos aniversariantes, o Sindicato das In­ dústrias Gráficas e o Boletim da Indústria Gráfica, apresentam os seus melhores votos de felicidades.

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V IS IT A N D O A IN D Ú S T R IA G R Á F IC A Iniciamos nesta edição, mais uma seção do Boletim da Indústria Gráfica. Em outro local deste mesmo número, conforme dissemos, inúmeras outras seções serão criadas, vi­ sando melhorar cada vez mais esta publicação vitoriosa. “ Visitando a Indústria G ráfica” será mensalmente publicada nas quatro páginas centrais do Boletim, e mostrará aos proprios industriais gráficos, o que é a indústria gráfica de São Paulo. Muitos indus­ triais gráficos, ocupados em administrar suas oficinas, esquecem-se de que a indústria grá­ fica não se resume apenas em seu próprio estabelecimento e, por esse motivo não estão ao par do que se passa, da melhoria e do progresso dos estabelecimentos congeneres em nosso Estado.

A primeira visita do B O L E T IM D A IN D Ü S T R IA G R A FIC A , ao iniciar a publi­ cação desta nova seção, foi á uma das mais tradicionais empresas gráficas de São Paulo, ou seja, a Gráfica Bentivegna, desde há longos anos sob a direção do Sr. João Bentivegna, nome que dispensa qualquer apresen­ tação, por ser, justamente, o Sr. Bentivegna, um dos mais antigos industriais gráficos de São Paulo. A s­ sociado do Sindicato das Indústrias Gráficas há lon­ gos anos, o Sr. João Bentivgna, goza nessa entidade de classe, de grande simpa­ tia. Pois é justamente essa velha indústria gráfica e êsse operoso industrial, que o Boletim teve o prazer de Na fotografia acima vemos o Sr. João Bentivegna, pro­ visitar. prietário da G R Á F IC A BE N TIVE G N A,um a das mais anti­ gas impressoras de São Paulo. Dinâmico e progressista, o Sr. João Bentivegna, hoje um dos mais conceituados indus­ triais gráficos de São Paulo, conseguiu, não sem sacrifícios enormes, transformar uma pequena e acanhada oficina grá­ São Paulo era então, fica, na moderna e conhecida G R Á F IC A B E N T IV E G N A aquela cidade provinciana, dos tempos atuais. repleta de ruelas mal calça­ das e parcamente ilumina­ Recebendo a visita do B O L E T IM D A IN D Ü S T R IA das. Se a vida era melhor é G R Á FIC A , o Sr. Bentivegna teve oportunidade de contar as verdadeiras peripécias com que se defrontam hoje os indus­ coisa que não poderemos di­ triais gráficos. “ Á força de muito sacrifício é que consegue, zer pois, mesmo nós, do Bo­ letim da Indústria Gráfica, hoje, uma indústria gráfica, aprensentar um saldo significa­ tivo apos cada exercicio. Os empregados pleteiam aumento ainda não tínhamos visto siquer a luz do sol. A in­ de salários, maquinária gráfica cara e rara na praça, papel a peso de ouro, impostos, falta de energia elétrica e outros sé­ dústria gráfica, como to­ dos os setores indústriais de rios problemas complicam cada vez mais o bom andamento nossa cidade, apenas “ enga­ de uma oficina grafica. Realmente, o sacrifício não é recom­ tinhava” . As poucas tipo­ pensado, porém, industrial gráfico é “ bicho teimoso” e unidos grafias então existentes já esperaremos melhores dias” .

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GRAFICA.

eram suficientes para as necessidades da época, apesar da morosidade com que produziam as máquinas da época.

Como a maioria das indústrias gráficas, a G R A F IC A B E N T IV E G N A , inicialmente, foi pequena. Numa acanhada instalação, sita à Rua do Carmo havia apenas 1 máquina manual e um cavalete de tipos. H oje tipografia alguma prosperaria com tal máquinaria, porém, dedicando-se de corpo e alma á tarefa iniciada, o Sr. João Bentivegna transformou aquela pequeníssima oficina impressora na Gráfica Bentivegna que todos conhecemos.

31 anos após, pois a G R Á F IC A B E N T IV E G N A foi fundada em 1923, época em que se dedicava exclusivamente à impressão de pequenos serviços comerciais, dirige o Sr. João Bentivegna, uma moderna indústria gráfica, onde são impressas diversas revistas desta Capital.

No clichê acima vemos uma das seções da G R Á F IC A B E N T IV E G N A , ou seja, a de encadernação. Em primeiro plano alguns empregados da referida seção e, mais ao fundo vemos o Sr. Salvador Bentivegna, filho do Sr. João Bentivegna, também um dos que muito labutaram em prol do progresso da G R Á F IC A B E N T IV E G N A , o redator do B O L E T IM D A IN D Ü S T R IA G R Á F IC A e o Sr. João Bentivegna.

Pela foto podemos observar qúe a G R Á F IC A B E N T IV E G N A se localiza em amplo e arejado salão. Os empregados trabalham em local bem iluminado, arejado e sobretudo, bem acomodados, ao contrário de outras firmas que colocam em apertado salão, demasiado nú­ mero de máquinas o que é prejudicial á saúde dos operários além de oferecer sérios perigos de acidentes; H I S T Ó R I C O Fundada em 1923, como dissemos acima, a G R Á F IC A B E N T IV E G N A permaneceu até o ano de 1927, instalada à Rua do Car­ mo, mudando-se após, para novas e am­ plas instalações sita à Rua da Glória. Nes­ sa ocasião possuia a G R Á F IC A B E N T IV E G N A , entre outras máquinas, linotipo, impressora cilindro e outras necessárias à impressão e acabamento de jornais, revistas, livros, folhetos, etc.. Devido ao progresso

sempre crescente, mudou-se novamente a G R Á F IC A B E N T IV E G N A para a Rua Silveira Martins, 252. Nessa ocasião n o­ vas máquinas foram adquiridas, ou sejani, outro linotypo, dois cilindros etc., passando a G R Á F IC A B E N T IV E G N A a ser uma das melhor aparelhadas em São Paulo para impressão de serviços finos, além de gran­ des obras didaticas e livros em geral.

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Finalmente, em 1952, novamente transfe­ riu-se as oficinas dá G R Á F IC A B E N T IV E G N A , desta vez para a Rua Tamandaré, 201, onde se encontra atualmente. A ten­ dendo ás necessidades impostas pelo sem­ pre crescente progresso dessa indústria gráfica, adquiriu o Sr. João Bentivegna, um amplo e moderno salão..

Também, desta vez, novas máquinas f o ­ ram adquiridas, aparelhando-se a GRÁFI C A B E N T IV E G N A para poder concorrer, com êxito, com as demais firmas congêne­ res da Capital. H oje a G R Á F IC A B E N T IV E G N A representa nma tradição na in­ dústria gráfica paulista. . Mas essa indús­ tria gráfica está muito longe de ser um museu.

Pelo contrário, a tradição existe apenas no nome, pois suas instalações pos­ suem o que de mais moderno existe na in­ dústria de máquinas gráficas.

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Desde o simples cartão de visita até o mais complicado serviço comercial, além de livros, revistas e folhetos são hoje im­ pressos na G R A F IC A B E N TIV E G N A .

Na flagrante vemos outra vista inter­ na da oficina da GRAFTCA B E N T IV E GNA.

Em primeiro plano vemos uma das

impressoras de onde saem, mensalmente, di­ versas publicações periódicas que são vendi­ das em todo o Brasii.

Á esquerda vemos a

seção de tipografia e ao fundo a seção de composição, que conta com dois modernos Linotypes Também por essa foto podemos notar o amplo salão onde está instalada a G R Á F I­ CA B E N T IV E G N A .

Transferida das antigas instalações para Na administração da G R Á F IC A B E N T IV E G N A , em

companhia

novo edifício, temos certeza de que breve­

do redator deste

mente estará a G R Á F IC A B E N T IV E G N A

Boletim, vemos o Sr. Salvador Bentivegna,

ás voltas com o problema espaço, pois essa

João Bentivegna, proprietário da firma e o

indústria gráfica nunca deixou de crescer.

Sr. Braulio de Moraes, chefe da oficina.

Não ficaremos admirados se a firma trans­

Para bater esta chapa houve uma breve pau­

ferir para outro local ainda maior pois já

sa, porém apos, novamente foi reiniciado o

conhecemos de perto o trabalho do Sr. Ben­

trabalho na firma que é uma das pioneiras

tivegna, em prol do progresso de sua indús­

da indústria gráfica paulista.

tria.

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A o lado vemos um flagran­ te externo do prédio onde se localiza essa indústria gráfica.

Próxim o ao centro, ou seja, à Rua Tamandaré 201, o salão onde se localiza a G R Á F IC A B E N T IV E G N A , como se po­ derá notar pelo clichê, ofere­ ce bastante conforto aos em­ pregados da firma.

G R Á F I C A

BENTIVEGNA

TRABALHOS GRÁFICOS EM GERAL

RUA

TAMANDARÉ

N. 201

TELEFONE 32-3417 - SÃO PAULO

BOLETIM

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INDÚSTRIA

GRAFICA

LEGISLAÇÃO Repouso semanal remunerado A Lei n.° 605, de 5 de janeiro de 1949, publicada no “ Diário O ficial” , da União, Seção I, de 14 de janeiro de 1949, insti­ tuiu em todo território nacional, o repouso semanal remunerado e o pagamento de sa­ lário nos dias feriados civis e religiosos, quer sejam federais ou de âmbito muni­ cipal.

Apesar dos cinco anos passados, existem ainda pessoas que interpretam de modo errôneo alguns artigos e parágrafos da re­ ferida lei. Um dos artigos mais discutidos no caso, é sem dúvida o 6.°. Êsse artigo, motivo de muitas discussões e de casos jul. gados pela Justiça do Trabalho, desde que a Lei n.° 605 entrou em vigor fo i inter­ pretada pelo BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA na forma correta e que mante­ mos até hoje, apesar de inúmeras consultas e de opiniões dizendo-nos errados.

Hoje, enfim, resolvemos para maior es­ clarecimento dos interessados, dar o nosso parecer e a nossa interpretação do referido artigo. Como os senhores industriais grá­ ficos terão oportunidade de ver, a nossa interpretação não é fruto de uma imagina­ ção ou de confusão, mas sim o verdadeiro modo de interpretar o artigo acima citado. É o seguinte o texto do artigo 6.° da Lei n.° 605: “ Não será devida a remuneração quando, sem motivo justificado, o empre­ gado não tiver trabalhado durante tôda a semana anterior, cumprindo integralmente o seu horário de trabalho” .

Inicialmente vamos tomar por base, a fim de melhor interpretar a lei e justificar nosso modo de pensar, a semana de 5 a 11 de setembro de 1954. — No decorrer dessa semana haverá um dia considerado feriado, o 7 de setembro. O empregado perderá o direito ao recebimento dêsse dia se faltar nessa mesma semana ou a falta precisa ser na semana anterior ou posterior ao feriado? É claro que o empregado sômente fará juz ao recebimento da remuneração dêsse dia se não tiver faltado na semana A N TE ­ RIOR, ou seja, de 30 de agosto a 5 de se­ tembro. — Igualmente, ao faltar ao serviço na semana de 30 de agosto a 5 de setembro, êsse empregado perdeu o direito ao rece-

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TRABALHISTA bimento do domingo da semana seguinte, que no caso é o dia 12 de setembro.

O dia 5, domingo, é referente à semana de 30 de agosto a 5 de setembro, porque, ao contrário do calendário o domingo não é considerado o primeiro dia da semana mas sim o último. Depois de ter trabahado durante tôda a semana a mesma será encer. rada com o descanso no domingo. Porisso, o primeiro dia de descanso que preceder ao da falta não deverá ser descontado do orde­ nado do empregado, mas sim o segundo.

Relação de empregados De acordo com o artigo 359, da Conso­ lidação das Leis do Trabalho, nenhuma emprêsa poderá admitir a seu serviço empre­ gado estrangeiro sem que êste exiba a car­ teira de identidade de estrangeiro devida­ mente anotada. A emprêsa é obrigada a assentar no registro de empregados os da­ dos referentes à nacionalidade de qualquer empregado estrangeiro e o número da res­ pectiva carteira de identidade. Tôda em­ prêsa, qualquer que seja o número de seus empregados, deve apresentar anualmente às repartições competentes do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, de 2 DE MAIO a 30 DE JUNHO, uma relação, em três vias, de todos os seus empregados, se­ gundo o modelo oficial. Em São Paulo, a relação de empregados deve ser encaminha, da à Delegacia Regional do Trabalho, sita à Rua Martins Fontes, 109 - 2.° andar.

Para as firmas gráficas associados, o Sin­ dicato das Indústrias Gráficas, se incumbe, gratuitamente, de encaminhar essas rela­ ções àquela repartição, desde que dêm en­ trada na Secretaria, pelo menos, 10 dias antes do vencimento do prazo de entrega.

Essas relações terão, na l . a via, o sêlo fe ­ deral do Fundo de Educação e, nelas será assinalada, em tinta vermelha, a modifica­ ção havida com referência à última relação apresentada. Se se tratar de nova empresa, a relação encimada pelos dizeres — Pri­ meira Relação — deverá ser feita dentro de 30 dias de seu registro no Departamento Nacional de Indústria e Comércio ou re­ partições competentes. A entrega das rela­ ções far-se.á diretamente às repartições ( cont. à fá g . 15)

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GRAFICA

SOCIEDADE COOPERATIVA GRAFICA DE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO D IRETO RIA

CONSELHO FISCAL

Presidente . . . João Gonçalves Renato Canton Yice-Presidente 'Ricardo Rodrigues Moura Ludowico Carlos Hennies 1. ° Secretário Nestor Ferraz deCampos José Andreucci 2. °Secretário Francisco RomeroGil Mario Picoli 1. ° Tesoureiro Paulo Monteiro José Péres Campos 2. ° Tesoureiro Augusto José daCosta Armando Rossetti Gerente Técnico: José Mesa Campos

Assistência médica urgente Por diversas vêzes, por intermédio do Boletim da Indústria Gráfica, apresentamos várias sugestões aos industriais gráficos, para como procederam com as vítimas de acidentes do trabalho. São inúmeros os casos de desleixo, quer por parte dos em­ pregados como dos próprios empregadores.

Tôdas as machucadauras, por mais insigni­ ficantes que sejam, devem ser tratadas o mais rapidamente possível, a fim de evitarse agravamento da lesão. Muitas vêzes, um empregado que sofreu pequeno corte ou leve pancada, não se dá ao trabalho de procurar o socorro médico, confiando na insignificância do acidente. E, na maioria das vêzes, apesar de decorridas as 48 horas de prazo que tem o empregador para en­ caminhar o empregado ao ambulatório mé­ dico da Cia. Seguradora, temos socorrido operários gráficos que, se tivessem pro. curado o ambulatório logo após a ocorrên­ cia, seriam curados em pouco tempo de prazo, enquanto, agora, depois dêsse des­ leixo, necessitam de um período bem supe­ rior para que fique completamente resta­ belecido. As leis que regulam o acidente do trabalho é clara e diz que, cessará tôda e qualquer responsabilidade da Cia. Segura­ dora se o acidente não fô r comunicado den­ tro de 48 horas após a sua ocorrência. Se um empregado, após ser vítima de um aci­ dente em sua oficina, se negar a procurar o seguro e se êsse acidente resultar após, numa incapacidade permanente parcial ou

total, tôda a responsabilidade será do em­ pregador que não tomou as providências exigidas por lei, isto é, o envio do aciden­ tado ao seguro, enquanto que, de outro lado, estará, completamente isenta de res­ ponsabilidade, a Cia. Seguradora. É por isso que os industriais gráficos não devem dar ouvidos aos seus empregados quando se tratar de acidentes do trabalho.

Em último caso, se a relutância do enipre. gado fôr das maiores, deverá o empregador exigir do mesmo, uma declaração isentando o empregador de qualquer responsabilidade futura.

Nenhum empregador deverá aceitar em sua oficina, o empregado que, após sofrer um acidente do trabalho, não tiver munido da alta do médico autorizando-o a voltar ao trabalho. O empregador que assim não proceder, não estará isento de culpa, em caso de agravamento da lesão.

O seguro contra acidentes do Trabalho Nenhuma indústria poderá funcionar se os seus empregados não estiverem cobertos contra o risco de acidentes do trabalho.

Fundada por industriais gráficos paulis­ tas, a Sociedade Cooperativa Gráfica é a Entidade seguradora que maiores vantagens oferece às indústrias gráficas de São Paulo porque, não visando lucros de quaisquer natureza, distribui, anualmente, após o en­ cerramento do balanço do exercício ante­ rior, todo o lucro que êsse documento con(coaf. à pâg. 21)

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LENDA E REALIDADE (J. M. C.)

A lenda ou a fantasia existe desde que sôbre a faee da terra apareceu o primeiro homem. Muitos casos verídicos, contados de pais para filhos, transformaram-se em len­ das e hoje são considerados como frutos da imaginação fantástica de nossos antepassa­ dos. Por outro lado, lendas, frutos dessas fantásticas imaginações são consideradas pelos homens contemporâneos como fatos reais. Crêr ou descrer de tais fatos verí­ dicos ou lendas, muitas vêzes infantis, é uma faculdade legal que a todos concede, mos. Apenas, o que realmente faz diferir, ou o que concebe a mente do um indivíduo qualquer a idéia de lenda ou fato verídico, é a forma simples e honesta ou então, a diretriz espalhafatosa com que são discer­ nidas.

No futebol, na política, nas artes e em todas as atividades humanas não faltam as lendas, porque esta faz parte do próprio sêr humano e é tão necessária como a própria esperança.

Nas artes gráficas não poderiamos en­ contrar uma exceção, pois é justamente nesse ramo de atividade que existe maior número dessas fantásticas imaginações por ser, justamente, êsse ramo de indústria, um dos mais antigos do universo, principal­ mente agora que corre a LEN DA de que os coreanos foram antecessores de Gutenberg na descoberta do3 tipos móveis. Em princípios deste século, principalmente após o aparecimento das máquinas de compor, a lenda ou fantasia de maior imaginação, fo i sem dúvida, a de que os gráficos esta­ vam sujeitos a contrair, entre outras molés­ tias, a tuberculose. Criou-se mesmo uma forte barreira por parte dos pais de então, a fim de evitarem o ingresso de seus filhos, nessa profissão “ perigosa e que tanto mal causa à saúde de seus militantes” . Ainda hoje, encontramos pessoas que jamais en­ traram em uma tipografia, acusarem êsse ramo de indústria como um dos mais in­ salubres existentes. Para defender a indús­

tria gráfica não chegaremos ao ponto de afirmar a inexistência de tuberculosos em nossas tipografias, em contacto com ope. rários sadios, fazendo mesmo perigar a saúde dêstes. A tuberculose, essa moléstia traiçoeira, que somente dá sinal de vida quando, pràticamente já tomou conta do corpo da vítima, é um mal universal, que deita seus tentáculos em indivíduos das mais diferentes camadas e ambientes. Será en­ tão, perguntamos, perigosa a indústria grá­ fica, a ponto de ser nociva à saúde dos trabalhadores? A resposta lógica e certa é um não, pois como dissemos, a tubercu­ lose não encontra campo apropriado e pre­ ferencial para atacar, tudo dependendo apenas do cuidado com que cada um, a fim de evitar a possibilidade de contrair tal moléstia, trata de seu próprio corpo.

Não são as emanações de chumbo, a poeira proveniente das aparas de papel, a composição química das tintas e muito me­ nos, o esforço físico dispendidos pelos tra­ balhadores gráficos, os causadores da tuber­ culose dentro das tipografias, pois êsse ramo de trabalho é, atualmente, comparado com as outras atividades industriais modernas, um dos mais salubres existentes.

Hoje em dia a indústria gráfica se loca­ liza em prédios amplos, arejados e farta­ mente iluminados. São poucas as indús­ trias gráficas que funcionam em locais an. tigos e inadequados.

Então, porque razão existe entre os lei­ gos a lenda de que cada operário gráfico é um candidato à contrair tal moléstia?

Não há razão de ser, pois as nossas tipo­ grafias, constituídas, geralmente, de fir ­ mas médias, nunca se descuidaram e pelo bem social e em defesa, da saúde de seus trabalhadores mantém, quase sempre, uma vigilância sôbre os métodos de trabalho de seus empregados.

Enfim, a única razão de existir tal lenda é esta: Lenda existirá enquanto existir homens na terra.

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S E N A I

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1954

(SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL) V o c ê d e se ja garan tir o seu f u t u r o ?

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CONDIÇÕES PARA INSCRIÇÃO: a) idade mínima de 16 anos; b) conhecimentos simples para efeito de classificação dos candidatos, de acordo com as vagas; c) exame médico no SENAI; d) documento de identidade; e) prova de quitação militar para os candidatos de 17 a 45 anos de idade.

INSCRIÇÕES: De 5 a 10 de Maio de 1954, das 19 às 21 horas, com exceção dos sábados, na ESCOLA DE ARTES GRÁFICAS DO SENAI - Rua Muniz de Souza, 3 - Cambuci.

OBSERVAÇÕES: O funcionamento de qualquer um dos cursos está condicionado a um número mínimo de alunos matriculados.

—-N ão poderão inscrever-se em quaisquer dos cursos acima os candidatos que já os frequentaram no corrente ano.

— As inscrições são limitadas e se encerrarão logo que alcançarem o número fixado, mesmo que o prazo para o seu recebimento ainda não se tenha esgotado.

0 SENAI É UMA ORGANIZAÇÃO DA INDÚSTRIA A SERVIÇO DO TRABALHADOR DO BRASIL

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12 DE MAIO - DIA DE ELEIÇÕES No dia 12 de Maio serão realizadas as eleições no Sindicato das Indústrias Grá­ ficas. Os industriais gráficos associados, cientes de que têm um dever a cumprir, comparecerão em massa para, mais uma vez, darem uma demonstração de civismo e de seu interesse em prol do Sindicato e do progresso da indústria gráfica pau­ lista.

Noticiamos em nossa edição anterior que, duas chapas concorreriam ao pleito. De fato, duas chapas foram registradas na Secretaria do Sindicato — uma liderada pelo Sr. José Costa Mesa e, outra pelo Sr. Dante Giosa. Negar o valor que represen­ tam o trabalho e a dedicação dêsses dois industriais gráficos para com o Sindicato e a classe, é impossível. Também aos de­ mais componentes de ambas as chapas deve­ mos inúmeros e inestimáveis serviços.

Foi por essa razão que os industriais gráficos de São Paulo, reunidos na séde de sua Entidade de classe, uniram-se em prol de uma chapa somente e cujos inte­ grantes fossem das chapas anteriormente inscritas. H oje, orgulham-se os industriais gráficos paulistas da unidade que rege o pensamento daqueles que são os responsá­ veis pelo destino do Sindicato e da forma simples e comum com que são resolvidos os problemas e, principalmente, pelo espírito de coleguismo e união, que 5 o que mais se destaca nessa classe industrial.

Porque duas chapas, se os componentes de ambas merecem o nosso respeito? Por­ que duas ehapas, se sabemos que todos têm ( cont. da pág. 18) tábil registrar. Além disso, a assistência médica e hospitalar oferecida pela Socie­ dade Cooperativa é das mais completas.

Agora, após a aprovação da Lei n.° 1.985, de 19 de Setembro de 1953, em que o seguro contra acidentes do trabalho não é mais monopólio dos Institutos de Aposentado­ rias e Pensões, todos os industriais gráficos de São Paulo deverão fazer o seu seguro contra acidentes do trabalho na Cooperativa.

Peça maiores informações pelo telefone 32-4694 ou à Rua São Bento, 405 — 14.° andar, conjunto 1.433.

/ em mente, únicamente, trabalhar pelo Sin_ dicato e pela indústria gráfica?

E assim, a concórdia reinante no seio do Sindicato, foi o fator que contribuiu para a aclamação de uma chapa.

Resta pois, aos industriais gráficos asso­ ciados, darem sequência ao trabalho inicia­ do naquela reunião, comparecendo às elei­ ções que se avizinham. E os nomes dos componentes da chapa única são os seguin­ tes: DIRETORIA José Costa Mesa Dante Giosa Mario Rigotti SUPLENTES Walter Kaltenbach Theobaldo De Nigris José Andreucei CONSELHO FISCAL Jorge Saraiva Flávio Rebizzi João Andreotti SUPLENTES Bertolino Gazi Sylvano Doll Evaldo Asbahr DELEGADOS A FEDERAÇÃO Francisco Cruz Maldonado Geraldo Azevedo Martins Terra SUPLENTES Orestes Romiti Dr. Olavo Guimarães Sobrinho. (cont. da pág. 6) tornar a existência, nesta nossa terra, tão risonha quanto a natureza de nossa Pátria.

Empregadores e empregados do Brasil! arregimentai-vos para a grande batalha da larga produção. De lado tôdas as queixas, as nossas lamentações pelo desconforto que hoje nos persegue. Nada disso poderá nos retirar da situação em que nos encontramos.

Só o aumento da produção nos proporcio­ nará utilidades a preços baixos e, conse­ quentemente, o bem-estar que tanto alme­ jamos.

Trabalhadores, empregados e cmpregado_ res do Brasil I Iniciemos a batalha da produção!

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n d ú s t r i a

Esta secção no Boletim da Indústria Grá­ fica, visa atender aos interêsses dos fornece­ dores e dos próprios consumidores. Trata-se da publicação de pequenos anúncios classifi­ cados em ordem alfabética. A sua publicação custa muito pouco, pois, cobra-se para cada primeira linha de texto, a importância de Cr $ 15,00 e para as linhas seguintes, a im­ portância de Cr $ 10,00. Quando o anunciante colocar um anúncio com mais de três linhas, poderá usar um pequeno clichê, ao lado das linhas. Os anúncios são pagos adiantadamente, fazendo-se desconto de 10% para a pu­ blicação consecutiva de doze vêzes. As au­ torizações poderão ser feitas pelo telefone 32-4694. Outros títulos podem ser indicados.

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BOLETIM

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PAUTAÇÃO, MATERIAL PARA Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235. Fone 34-5165.

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SOCIEDADE TÉCNICA BREMENSIS LTDA. — Rua Florêncio de Abreu, 815.

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PRELOS PARA PROVAS Comagraf — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Rua José Paulino, 917.

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BOLETIM

DA

IND ÚSTRIA

GRAFICA

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BOLETIM

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WINDMOELLER & HOELSCHER, REPRE­ SENTANTES: FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A. — Rua Ribeiro de Lima, 282.

TIPOS E MATERIAIS TIPOGRÁFICOS Comagraf — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Rua José Paulino, 917.

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NOVAS SEÇÕES NO BOLETIM DA INDUSTRIA GRAFICA O Boletim da Indústria Gráfica, órgão informativo do Sindicato das Indústrias Gráficas, ao iniciar o seu quinto ano de existência, pretende, mais que nunca, ofe­ recer aos industriais gráficos de São Paulo e de todo o Brasil, mais alguns motivos de alegria. Se cresce o Boletim é porque, com êle cresce a indústria gráfica e cresce o nosso Sindicato.

E essa alegria dos industriais gráficos torna-se nossa também, pois igualmente, almejamos e trabalhamos para oferecer nos­ sa sincera colaboração, por mais modesta que seja, em prol do progresso e do engrandecimento da classe.

Iniciando hoje a seção il Visitando a Indústria Gráfica Paulista” , pensamos mos_ trar aos próprios industriais gráficos de São Paulo, o que se passa e o que, real­

mente é a indústria da impressão nos dias atuais. Por meio dela, poderão os nossos leitores travar conhecimento com o que se passa em outras tipografias de São Paulo. “ Visitando a Indústria Gráfica Paulista” é a primeira de uma série de novas seções que serão publicadas mensalmente em nos­ sas páginas.

Para um completo êxito dessa nova seção, pedimos a colaboração de todos os indus­ triais gráficos da Capital e do Interior do Estado. O Boletim da Indústria Gráfica sentir-se-a honrado em travar contacto com sua indústria. Às firmas do Interior pau­ lista, pedimos enviarem notas e fotos de suas indústrias, pois teremos prazer em publicá-las.

Desde já, o nosso agradecimento aos in­ dustriais gráficos de São Paulo.

BOLETIM

DA

IND ÚSTRIA

GRÁFICA

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MÁQUINAS GRÁFICAS ACESSÓRIOS E MATERIAIS TIPOS “ N E B I O L O ” FÔRMAS DE CORTE E VINCO OFICINA MECÂNICA enfim

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BOLETIM

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

BOLETIM

DA

IN D Ú STRIA

DA

INDÚSTRIA

GRÁFICA

GRÁFICA

N .° 54 D IR E T O R IA Orestes Romiti — Presidente Júlio Paupério — Secretário Dante Giosa — Tesoureiro Geraldo Terra — Diretor A. Marques dos Reis Jr. — Diretor

Ano V M AIO DE 1954

órgão Oficial do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo Redação e Administração:

CONSELHO FISCAL Rua São Bento, 405 — 1 4.° andar Conjunto 1.433 — Caixa Postal, 7.815 Telefone: 32-4694 — SÃO PAULO Horário: Das 9,00 às 11,00 e das 13,00 às 17,00 horas

Nicolino Spina Evaldo Asbahr José Andreucci Ricardo Gonçalves Damiro de O. Volpe Osvaldo Francisco Gibin

Sábados: das 9,00 às 12 horas

D ELEG ADOS NA FEDERAÇÃO Francisco Cruz Maldonado José Costa Mesa Yinicius Ramos de Freitas Francisco Fortuna D ELEG ACIA EM SANTOS: Ferreira Santos

Diretor Responsável Heraldo Yieira de Castro

Armando

R. 15 de Novembro, 117 — Fone: 2-6849

Composto e impresso nas oficinas da IN D Ú STR IA GRÁFICA SIQ U E IR A S /A Rua Augusta, 235 — Fone 34-5129 SÃO PAULO PU BLICA-SE M ENSALM ENTE

SERVIÇOS PRESTADOS PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS PARA OS SEUS ASSOCIADOS DO QUADRO SOCIAL DEPAR TAM ENTO JURÍDICO Direção do Dr. João Dalla Filho * Promoção de conciliação nos dissidios co­ letivos. * Defesa de associados na Justiça do Tra­ balho. * Informações jurídicas-trabalhistas.

* * *

*

SECRETARIA Distribuição de guias para recolhimento de impostos em geral.

Impressos fiscais e modelos de impressos de comunicações.

Serviços de Despachante. Encaminhamento de papéis nas repartições públicas.

Regis tro de Empregados.

Encaminhamento de relações de empregados.

Recolhimento de impostos e multas.

Informações sôbre as­ suntos trabalhistas, fiscais e técnicos.

Distribuição de publicações periódicas in­ formativas.

DEPAR TAM ENTO DE PESQ U ISAS * Orientação em geral sôbre qualquer assun­ to concernente à indústria gráfica.

* Palestras e conferências técnicas. * Reuniões periódicas de confraternização da classe.

SOCIEDADE GUROS

CO O PERATIVA

DE

SE­

Ger. Técnico: José Mesa Campos * Seguro contra acidentes no trabalho em ba­ ses bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. * Assistência médica, farmacêutica e hospi­ talar. * Assistência jurídica em casos de moléstias profissionais.

DIVERSOS * Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. * Bolsa Gráfica — Oferta e procura de em­ pregos, Venda, troca ou compra de máqui­ nas e equipamentos gráficos. * Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.

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DA

IND ÚSTRIA

M Á Q U IN A S

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O C A SIÃ O

LIQUIDAMOS A

PREÇOS

R ED U ZID O S:

CORTAR (guilhotinas) manuais e a motor COSTURAR LIVROS BREHMER DOBRAR FECHAR CARTUCHOS GRAMPEAR BLOCOS, CADERNOS E CAIXAS GRANULAR E POLIR CHAPAS DE ZINCO GOMAR BOBINAS IMPRESSORAS LITOGRÁFICAS PLANAS IMPRESSORAS TIPOGRÁFICAS PLANAS IMPRESSORAS MINERVAS ROTATIVA PARA JORNAIS E OBRAS IMPRESSORA DE FUNDOS DE ENVELOPES A ANILINA PRENSAS PARA TRANSPORTE LITOGRÁFICOS PRENSAS PARA ARREDONDAR LOMBOS PRENSAS PARA CARIMBOS DE BORRACHA PRENSAS PARA DOURAR E RELEVO PRENSAS PARA CADERNOS TESOURAS PARA ÍNDICES

E DIVERSAS OUTRAS, ASSIM COMO MATERIAIS E ACESSÓRIOS

SOCIEDADE TÉCNICA

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FLORÊNCIO

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PAULO

A MARCA QUE E UMA TRADIÇÃO EM TINTAS rJ*u iã x) PARA

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