Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 68 - 1955

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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA

N O T IC IÁ R IO x Inscreveram-se no quadro social do nosso Sindicato, durante os meses de Junho e Julho pp., as seguintes firmas: Empresa Editôra “ O Pensamento” Ltda., sita à Praça Almeida Junior 100; Empresa de Publicidade Diário da Região, sita à Rua Mare­ chal Deodoro 2862, em São José do Rio Preto; G. Fonseca & Santos Ltda., estabelecidos à Rua Luiz Gama, 730 e Artes Gráficas Segurança Ltda., sita à Rua São Ciemente 287. Enriqueceu-se assim, ainda mais, o quadro associativo do nosso Sindicato, agora com a adesão dessas quatro firmas. Continua pois, com êxito, a campanha iniciada pela Diretoria, visando o aumento do nosso quadro associativo. x Será realizado no inicio do ano de 1956, sob os auspícios da Casa da Moeda, o I. Salão Nacional de Artes Gráficas, que brangerá trabalhos de xilografia, off-set, rotogravura, talho doce, tipografia e água forte. O projeto de regulamento do Salão foi elaborado pelo Serviço de Especialização e Aperfeiçoamento da Casa da Moeda e está sendo distribuído entre os interessados para possíveis sugestões. x A produção de papel para jornal na America do Norte atingiu em Junho pp., a cifra recorde de 638.986 toneladas, em comparação com as 590.031 toneladas produzidas em igual período de 1954. x Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 14 de abril de 1955 pela íirma Camano S/A. — Indústria Gráfica, foram cieitos os seguintes Diretores: Presidente, Snr. Núncio Camano; Superintendente. Sr. Romulo Camano c Tesoureiro, Sr. Thomas An1 Amoroso x Um novo processo para converter o bagaço de cana em papel comercial de fina qua­ lidade foi posto em prática numa usina de Paramonga (Peru). Segundo os dirigentes da empresa, o baixo custo do processo e a qualidade do produto lornarao o bagaço da cana de açúcar importante fonte de polpa de papel para o mundo inteiro. x iEm Assembléia Geral Ordinária, realizada no dia 20 de maio de 1955, foi o capital da Gráfica Martini S/A., aumentado para 12.000.000,oo. x Por autorização do Sr. Presidente da Republica foi autorizado, em carater perma-

nente, a funcionar aos domingos e nos feriados civis e religiosos, as secções de moagem, máquina continua de papel e mecânica da Indústria de Papel Leon Feffer S / A., desta Capital, x E’ a seguinte a nova Diretoria da firma Gráfica Asbahr S/A : Presidente, Sr. Guilherme Asbahr Netto; Superintendente, Sr. Armando Asbahr; Gerente, Sr. Evaldo As­ bahr; x Também os gráficos santistas estão emoenhados ero conseguir aumento salarial. Como os seus colegas da Capital, também os gráficos santistas estão em franca ativi.dade com aquele proposito. inúmeras tem sido as assembléias e reuniões realizadas pelos empregados nas indústrias gráficas de Santos. x Realizou-se no dia 30 de abril pp. a Assembléia Geral Ordinária da Cia. Gráfica Novo Mundo, ocasião em que foi eleita a nova Diretoria da mesma e que é a seguinte: Presidente. Luiz Vicente Netto e Secretário, Horley Chiodi. x Salientando que os salários atuais dos gráficos já não lhes permitem enfrentar o aumento constante do custo de vida, estão os trabalhadores nas indústrias gráficas do Rio de Janeiro empenhados em obter aumento salarial. Dia 15 de agosto pp. foi realizada uma Assembléia Geral para debater o assunto. T .. . t i* . * Inscreveram-se no Sindicato das Industrias Graficas, durante o mes de Agosto as se«ujntes nova. firmas graficas: L,tograf>a Calbak Ltda., sita a Rua John H arnson 223; Ribeiro & Sarni Ltda., estabelecidos à Rua Campos Sales 383 e Gráfica Mirus, sita à Rua (]0 Bosque, 222. * Foram eleitos em assembléia geral extraordinária, realizada em 5 de maio pp. para os „ de diretor idente e vice-presídente da Indlistria Gráfica Siqueira S /A , reSpectivamente os Srs. Thomas Corbett e Ronald Ewbank x A firma Editora Néctar Limitada transferiu sua séde social para a Rua Senador Feijó 96, l.o and., sala 105/6. x A Linotipadora Mário encerrou as suas atividades no ramo gráfico, transferindo-se, os seus proprietários, para a Italia.


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SETEMBRO DE 1955 Os trabalhadores gráficos de São Paulo, em oficio dirigido á Diretoria do nosso Sindicato, solicitaram 50% de aumento sobre os salá­ rios reajustados em Outubro de 1954. Não há dúvida, um pedido difícil de ser atendido, não somente devido ao absurdo dessa solici­ tação dos empregados como também — esta é a razão mais importante — á impossibili­ dade financeira das empresas gráficas. Salvo raras exeções, as firmas gráficas de São Paulo (Referimo-nos apenas ao ramo grá­ fico por ser o que mais nos interessa porém poderiamos citar a indústria em geral), não estão em condições financeiras de arcar com tamanho aumento no custo da mão de obra e mesmo que atendessem o pedido dos em­ pregados, viria esse absurdo aumento salarial piorar, ainda mais, as finanças de todos, quer de empregadores ou dos proprios empregados, desde que o empregador, a fim de compen­ sar essa nova despesa, teria que aumentar também o preço dos seus produtos, ocasio­ nando, fatalmente, a volta de tudo ao marco zéro, puro circulo vicioso. Como vemos, o assunto é bem complexo e merece estudos profundos por parte dos in­ dustriais gráficos, como merece também um estudo mais apurado por parte dos emprega­ dos, quando em Assembléia para solicitar au­ mento salarial. Somente o fantasma dos 50% já deve ter assustado muitos industriais grá­ ficos e não lhes negamos razão, se já tenham estudado ou aumentado o preço dos seus pro­ dutos, a fim de que o próximo aumento sa­ larial já os encontre devidameste prevenidos. Não cremos, mesmo com muita bôa vonta­ de, que um aumento tão brusco venha pôr paradeiro á dificil situação financeira dos grá­ ficos. Ao contrário, produzindo o mesmo, obri­ gado a novas despesas e a aumento, também brusco, do custo de vida, um reajustamento salarial, nas bases propostas pelo STIG, viria apenas acertar as cousas por um tempo não superior a um semestre. Solução existe e uma só: um aumento ra­ zoável, de acordo com as estatísticas forne­ cidas pela Prefeitura Municipal de S. Paulo e, finalmente, de acordo com o valor de cada empregado. De acordo com o valôr profissio­ nal de cada um. pois é mesmo injustiça que um operário mal visto e pouco produtivo seja

Redação e Administração: Rua São Bento, 405 - 14.o andar conjunto 1433 - Caixa Postal. 7815 - Telefone 32-4694 — São Paulo Diretor Responsável

HERALDO VIEIRA DE CASTRO

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amparado por um acordo, que o fará usu­ fruir as mesmas vantagens que outro, de fato merecedor, usufruirá. E para finalizar, pensamos que marcaremos passo enquanto não abolirmos esta nossa po­ lítica de reajustamentos salarios coletivos, que beneficiam os bons — realmente os merece­ dores — mas que também influem, e bastante, para que os máus sejam ainda piores, des­ de que se sentem garantidos por acordos cer­ tos e períodicos. Melhor salário e consequentemente melhor padrão devida àqueles que realmente os me­ recem e, para os que preferem marcar passo apenas, nada. Esta é nossa opinião particular, a opinião desta redação e portanto sem valor algum para as demarches que se processam entre o Sindicato das Indústrias Gráficas e o Sindi­ cato dos Trabalhadores. Opinião sincera e cer­ ta, cremos, por ser também a opinião de di­ versos industriais gráficos com que nos temos encontrado. E’ enfim, apesar de extra-oficial, uma opinião que merece ser estudada, apezar de refletir somente o pensamento de um pequeno número de industriais gráficos inte­ ressados na solução do problema, mas que, estamos certos, será também o reflexo do pen­ samento geral.


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SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE SEGUROS NÚMEROS IMPRESSIONANTES. Um jornal do Rio de Janeiro acaba de pu­ blicar uma notícia verdadeiramente impressio­ nante. Mais impressionante ainda se torna, levando-se em consideração que os números alí citados dizem respeito, apenas, á uma insigni­ ficante parcela de um total que, se conhecido em todas as suas exatidões representará no Brasil, onde a indústria ainda não atingiu os níveis de outros países e onde a porcentagem de trabalhadores nela enquadrados ainda é insignificante, um caso de verdadeira cala­ midade. Trata-se dos casos de acidentes no trabalho, durante o ano de 1954. Apenas a Carteira de Seguros do Instituto de Aposentadoria e Pen­ sões dos Indústriarios atendeu cerca de — pas­ mem senhores! — 80.445 casos. Quase 100 mil, somente o I.A.P.I., em um número de industriários que, no Brasil, cremos não ultrapas­ sar siquer dois milhões de empregados. E ain­ da, não se levando em consideração os industriarios segurados em Companhias particula­ res e Cooperativas de Sindicatos.... Do total acima, 70% dos acidentes acon­ teceram em obras de construção civil, por dois motivos considerados principais. Primeiro, pela onda de pessoas incapazes de exercer qual­ quer outra atjvidade e que vêm do campo diretamente para as construções. Trabalham mal alimentados e são vítimas de tonteiras; enquanto outros não têm capacidade profis­ sional pada lidarem com aparelhamentos com­ plicados. Por outro lado, muitas vezes, nes­ sas connstruções, não existe o mínimo de ga­ rantia para evitar-se o acidente. Na indústria gráfica o índice de acidentes no trabalho também é elevado e isso se le­ varmos em consideração que, nessa industria, existe perfeita segurança por parte das má­ quinas que são usadas. Levando-se também em consideração que o número de trabalha­ dores gráficos, que lidam com máquinas, em comparação com o número total de emprega­ dos de uma tipografia, é quase que insignifi­ cante, o índice porcentual dos acidentes ain­ da aumenta mais. E qual o motivo do alto índice de aciden­ tes na indústria gráfica? 50% de culpa, não há, dúvida, cabe inteiramente ao empre­ gador e os outros 50% ao empregado, que não procura prevenir-se contra possíveis de­ sastres. Aos prim-eiros cabe a culpa da má diposição das máquinas na oficina, a má ilu­ minação, o emprego de pessoas que não têm

capacidade para a indústria, principalmente menores, etc. A outra parte de culpa que se deve ao empregado poderá ser descriminada desta forma: falta de atenção, inexperiência profissional, etc. E’ por êsse motivo que, em recente Con­ gresso realizado no Ri.o de Janeiro, ficou apu­ rado que o Brasil é o país onde maior nú­ mero de acidentes do trabalho se verificam. Seguro contra acidentes do trabalho. E’ pouco provável que os industriais grá­ ficos tenham, em Companhias particulares, ou nas Careiras de Seguros do Instituto de Apo­ sentadoria e Pensões dos Industriários, as mui­ tas vantagens que oferece a Cooperativa Gráfi,ca de Seguros. Apesar disso, o que é mui­ to lamentável, muitas firmas gráficas prefe­ rem, mesmo que isso acarrete maiores despêsas, o seguro contra acidentes do trabalho de seus empregados em companhias particulares e no Instituto. A Cooperativa, fundada em Novembro de 1936, vem, desde aquela data, prestando inestimáveis serviços á coletividade gráfçca de São Paulo, ao mesmo tempo que proporciona uma economia média de 40% do valôr dos prêmios de seguros. Neste ano de 1955, por exemplo, essa Entidade está dis­ tribuindo nada menos que 37,5% do valôr do prêmio pago pelos seus cooperados. Isto quer dizer que, além de uma perfeita assistência médica, farmacêutica e hospitalar oferecida aos acidentados, proporciona também aos em­ pregadores, uma economia que .apesar de pas­ sar despercebida por alguns, contribui bastan­ te para o êxito financeiro na indústria. E’ necesário que, para o engrandecimento cada vez maior da Cooperativa, todos, indistintamente, se unam em torno dessa Entidade, pois serão êles, os proprios industriais grá­ ficos, os beneficiados. Seja pois, você, o próximo novo associado da Cooperativa. Telefone ainda hoje p ara.. 32-4694, solicitando uma proposta de seguro. Você não se arrependerá e, pelo contrário, chegará a conclusão de que deveria tomar es­ sa decisão há muito mais tempo. DIRETORIA DA COOPERATIVA Presidente, João Gonçalves; Vive-Presidente, Nestor Ferraz de Campos; l.o Secretário, Jú­ lio Paupério; 2.o Secretário, Evaldo Asbahr; l.o Tesoureiro, Paulo Monteiro e 2.0 Tesou­ reiro, João Andreotti.


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A HISTORIA DAS A R T E S GRÁFICAS (Por Leonard Rule, via B.N.S.)

De Gutenberg aos nossos dias — As rotativas modernas — Surge a fototipia — A maior oficina gráfica do mundo Faz pouco mais de 500 anos que o alemão Gutenberg imprimiu com a ajuda de tipos mó­ veis. A invenção de Gutenberg foi difundida rapidamente em outros países — Caxton a in­ troduziu na Inglaterra em 1476 — mas, du­ rante 200 anos, a arte de imprimir fez pou­ co progresso. Caxton tem contudo um título particular: foi o primeiro a imprimir numa outra língua que não o latim, fazendo-o em inglês, em Londres. Existem, pois, dois mo­ tivos fortes para chamá-lo o primeiro impressor da Inglaterra. A Grã-Bretanha celebra este ano, no do­ mínio da imprensa, um outro aniversário ain­ da: há 100 anos que foi suprimido o imposto de 500 % que recaia sobre os jornais. Mi­ lhares de pessoas puderam então comprar os jornais ingleses e ficar a par do que se pas­ sava no mundo inteiro, o que era um luxo reservado aos ricos. Edward Cooper, um lon­ drino, inventou, no começo do século XIX, o clichê curvo empregado sobre as rotativas; esta idéia abriu o caminho, em grande me­ dida, para as tiragens maciças dos grandes diários modernos. Um mundo em evolução. A imprensa, em numerosos países, desenvolveu-se extraordinariamente nêstes 100 anos, e êsse desenvolvimento caminha a passo largo. Os progressos mais dignos de nota foram fei­ tos depois da última guerra. Puderam ser vis­ tas na Exposição Internacional de Máquinas de Imprensa, realizada recentemente em Lon­ dres, as últimas novidades. Foi essa a lO.a exposição do gênero na Grã-Bretanha, a pri­ meira tendo sido realizada em 1904. Da mesma forma que a palavra escrita era outrora reservada a um pequena número de pessoas ricas, a arte de imprimir, que outrora era o monopólio de trabalhadores experimen­ tados e com um longo aprendizado, está em via de ficar ao alcance de qualquer pessoa capaz de manejar a máquina de escrever e um mimeógrafo de escritório. No domínio da tipografi,a — que na Inglaterra é estritamente reservado aos homens — inventou-se u’a má­ quina auxiliar com a qual uma boa datilo­ grafa pode “compor” de maneira absoluta­ mente perfeita. De fato, o mundo da irr-prensa está em plena evolução. As modificações não se limitam apenas à Çrã-Bretanha: esten­

dem-se ao mundo inteiro e isso pôde ser cons­ tatado na Exposição. Uma nova rotativa. Os que visitam as oficinas de um grande jornal ficam impressionados com as gigantes­ cas máquinas que “ pegam” enormes bobinas de papel, as fazem rolar a uma velocidade vertiginosa enquanto imprime dos dois lados; cortam, dobram e lançam-nas sob a forma de jornais completamente terminados e contados. Lm dos últimos modelos dêste tipo de ro­ tativa chama-se “ Supercolour” ; a operação mais impressionante que executa é, talvez, a colagem de um fim de bobina ao comêço da bobina seguinte. E’ o que se chama “ cola­ gem em vôo” e toda a operação é coman­ dada por meio de dois botões; na verdade, alias, quase todas essas máquinas são coman­ dadas desta maneira. A que mencionamos é concebida de maneira a imprimir em várias cores, bastando que se lhe adicionem outros elementos. Começa por ser u’a máquina que imprime em preto sôbre o branco (o papel) e cada cilindro que fôr adicionado imprimirá numa côr suplementar. Há uma grande distância entre a gigantesca máquina que acabamos de mencionar e a im­ pressora de escritório que não ocupa mais do que um metro quadrado e pode imprimir, não importa o quê, desde um documento da­ tilografado, até uma brochura em diversas co­ res. A “composição” pode ser feita em grande parte numa máquina de escrever comum, se bem que se possa adicionar, à vontade, fo­ tografias e desenhos. Bem ententido, esta máquina não produzi­ rá formatos tão grandes como as grandes ro­ tativas, mas permite uma superfície de im­ pressão de 43x33 centímetros; certos modelos têm mesmo dimensões superiores. As prensas dêsse tipo chegam a tirar ci,nco mil exem­ plares por hora. Processos fotográficos. O maiy forte impulso dado à imprensa foi o que se chama fototipia: com êste processo, faz-se uma imagem fotográfica dos caractéres em lugar de os colocar um por um ou por linhas separadas. Esta revolução nas máqui­ nas impressoras nasceu nos Estados Unidos,


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e no começo tropeçou em muitas dificulda­ des. Hoje, contudo, tendo passado por melho­ ramentos, o processo está sendo empregado em grande número de países.

métodos de trabalho, considerados hoje como fôra de moda, continuarão, contudo, a ser empregados durante um certo tempo ainda. De fato, puderam 6er vistos na Exposição Grá­ fica riumerosos aperfeiçoamentos trazidos a êsses métodos arcaicos, desde tipos de modêlo novo e material moderno de composição ma­ nual. ou mecânica, até os mais recentes dis­ positivos eletrônicos de comando automático da impressão. Devido ao fato de que muitas tipografias estão ligadas a êsses métodos an­ tigos, elas continuarão a ter necessidade du­ rante muito tempo ainda de modêlos mais re­ centes de máquinas e de material. Mais de 300 firmas apresentaram seus pro­ dutos na Exposição. Podemos julgar quão in­ ternacional é a arte de im prim ir pelo número de firmas do continente europeu e dos Es­ tados Unidos que acharam ser útil estarem representadas na mesma. O que, contudo, é mais impressionante, na grande mostra, é o fato de que muitas máquinas estavam funcio­ nando; o que permite dizer que se tinha sob o olhos, enquanto durou a Exposição, a maior oficina gráfica do mundo.

Um processo britânico de foto-composição, o “ M onophoto”, constitúe, segundo se diz, nm progresso sensível sóbrc tudo quanto se tem realizado até agora neste campo, sendo único em seu gênero pelo fato de utilizar as conhecidas máquinas de compor “ Monotype” e uma grande parte dos processos “ supercaste r”. Isso significa que o impressôr que já possue máqui,nas “ M ono” não precisa com­ prar peças acessórias necessárias à adaptação dessas máquinas à fototipia. Desta maneira, o mesmo pessoal normal de composição e de impressão pode trabalhar com as máquinas. “A maior oficina gráfica do mundo". Numerosas tradições, firmemente estabele­ cidas na arte de imprimir, recusam-se a desa­ parecer e é fora de dúvida que muitos dos

ASSIDUIDADE INTEGRAL A lei N.o 2.510, de 20 de junho último, proibiu que se inclua a “ cláusula de assidui­ dade integral" nos dissídios coletivos. Quer isso dizer que os empregados não es­ tão obrigados a comparecer ao trabalho o mês inteiro, para receber o aumento de salário es­ tipulado no dissidio coletivo. Damos êsse esclarecimento a título de cu­ riosidade, porquanto o nosso Sindicato, nos acordos que tem feito rom o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Gráfica, nunca in­ cluiu essa cláusula de assiduidade que vem de ser abolida. Lembramos, ainda, para evitar confusão, que essa lei não modifica em nada a questão do repouso semanal remunerado. Transcrevemos em seguida, a integra da lei N.o 2.510, que foi publicada no Diário Ofi­ cial da União do dia 25 de junho: “ Art. l.o — E’ defeso à Justiça do Trabalho, no julgamento dos dissídios co­ letivos, incluir, entre as condi­ ções para que o empregado per­ ceba aumento de salário, cláu­ sula referente à assiduidade ou frequência em serviço. "Art. 2.o — Vetado ”,

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DAS FALTAS GRAVES PERANTE A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (continuação) Prosseguindo em nosso exame sôbre as jus­ tas causas que autorizam a rescisão direta do contrato de trabalho, procuraremos neste nú­ mero analisar as demais causas previstas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho para, no próximo, darmos início ao assunto relativo às chamadas “ despedidas indiretas", ou sejam, aquelas que dão ao empregado o direito de rescindir seu pacto laborai, com direito à percepção das indenizações legais. A alínea “f ” do citado artigo menciona a Embriaguez — Que é a embriaguez? — E’ a perda, total ou parcial da capaci­ dade física, mental ou intelectual, causada pe­ lo uso de determinadas substâncias. Pela definição acima, verificamos que, ao contrário do que imaginamos, a embriaguez não se caracteriza, unicamente, pela ingestão de bebidas alcoólicas. Juridicamente, tanto es­ tá embriagado, aquele que abusou do álcool, como o que fez uso de maconha, de ópio, etc. Nossa lei configura duas espécies de em­ briaguez: a — a habitual, que rouba ao empregado sua atenção, agili­ dade, etc., e ao patrão a confiança que no mesmo era depositada e em serv;ço, que constitui flagrante violação contratual, jus­ tamente por ocorrer no próprio estabeleci­ mento. E, de conformidade com esta li,geira expla­ nação, verifica-se que a embriaguez ocasional, verificada fóra do estabelecimento, não cons­ titui justa causa para a dipensa. VIOLAÇÃO DE SEGRÊDO DA EMPRÊSA Como bem assevera Russomano, não é fá­ cil dizer-se, em tese, o que constitua segredo da empresa. Deve-se entender por tal, tudo o que, por dever de ofício, o patrão leva ao conhecimento do empregado, em caráter sigi­ loso. Os segredos em referência podem ser de duas espécies:

Dr. Antonio Nogueira Filho. — Segredos de fábrica, que dizei» respeito não apenas às novas fórmulas empregadas no fabrico dos produtos, como aos novos proces­ sos de fabricação, etc., e — Segredos de negócios, que é a divulga­ ção de transações efetuadas entre a firma e suas fornecedoras ou clientes. Uns e outros, uma vez chegados ao conhe­ cimento do empregado, devem por êle ser guardados. Não o fazendo, estará arriscando seu emprego. INDISCIPLINA E INSUBORDINAÇÃO Embora conexas, estas faltas mercem uma ligeira distinção. O empregado, na firma, é obrigado a aca­ tar ordens do patrão. Tais ordens, ou são de caráter geral, dirigidas a todos os em pre­ gados (é proibido fumar em serviço, todos os empregados são obrigados a se submeterem à “ revista” por ocasião da saida, etc.), ou são de caráter pessoal, dirigidas exclusivamen­ te a um ou a determinados trabalhadores. No primeiro caso, a infração será capitulada como sendo de indisciplina, no segundo, de insu­ bordinação. Todo o ato de insubordinação viola a idéa disciplinar de que o empregado é um sub­ ordinado hierárquico do empregador. Dessa forma, toda insubordinação é indisciplina, mas nem toda indisciplina é insubordinação. Como é lógico, deixa de ficar caracteriza­ da a insubordinação, sempre que o emprega­ dor exija do trabalhador serviços superiores à suas forças, proibidos por lei, contrário aos bons costumes, prejudiciais à sua segu jnça, etc. Tais circunstâncias, não só perm item ao empregado a recusa do cumprimento das or­ dens, como ainda lhe permitem a rescisão indireta do contrato, como veremos oportu­ namente. ABANDONO DO EMPRÊGO O art. 482 da Consolidação das Leis do T ra­ balho capitula em sua anílea “ i ”, como jus­ ta causa para a rescisão direta do pacto la­ borai, o abandono do emprego. Para a caracterização da falta, dois elemen­ tos devem ocorrer: — o físico, isto é, a au­ sência do operário e o psicológico, ou seja, a intenção de não voltar ao emprego. A ausência deve ser injustificada, caso con­ trário não se pode cogitar dessa figura jurí­ dica.


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Mas, além de injustificada, a ausência deve ser mais ou menos longa, sem que deseje­ mos afirmar com isto que deva ela ser su­ perior a 30 dias. Absolutamente. O juiz, ao se haver com uma reclamação trabalhista em que ocorra tal causa, deverá examinar o ca­ so em si, verificando suas circunstâncias e le­ vando em consideração o tempo de serviço do empregado, principalmente, pois, a ausên­ cia injustificada por três dias, por parte de um trabalhador recém admitido é imperdoá­ vel, ao passo que já não pode assim ser con­ siderada a do funcionário antigo na firma, mesmo por período mais dilatado. ATO LESIVO DA HONRA E DA BÔA FAMA Essas causas justas para o rompimento do vinculo contratual por parte do empregador, estão distribuídas entre as alíneas “J" e “ K ” da Consolidação das Leis do Trabalho. Os atos lesivos da honra e da bôa fama, em Direito do Trabalho, não são apenas os capitulados no Código Penal, isto é, a injú­ ria, a calúnia e a difamação. Assim é que, no exemplo citado por Russomano, o empre­ gado que induz um menor a praticar atos li­ bidinosos em serviço, não pratica nenhum da­ queles crimes, ma sim um delito contra os costumes. Não obstante, está agindo contràriamente à honra e bôa fama do mesmo. E, para a caracterização da falta, pode ela ser dirigida contra quaisquer pessoas, desde que praticada dentro da empresa. Se praticada jóra desta, somente poderá ser considerada como justa causa, desde que dirigida contra o empregador ou superior hierárquico. OFENSAS FÍSICAS Por essa causa, tanto pode ser despedido aquele que agride ou tenta agredir quem quer que seja dentro do estabelecimento, como aquele que fá-lo contra seu patrão ou supe­ rior hierárquico, jóra dele. Excetuada a hipótese de legítima defesa (uso moderado de meios necessários, injusta agres­ são, atual ou iminente, etc., — C. Penal, art. 21), a ofensa física consumada ou apenas ten­ tada, será sempre causa para a dispensa su­ mária do empregado. PRÁTICA DE JOGOS DE AZAR Quem joga desmerece a confiança de seu patrão, pois quem joga tem sempre um con­ vite em aberto à deshonestidade. O patrão que tem em sua firma um em­ pregado habitualm ente jogador tem sempre centra si o perigo de um prejuízo material.

Para a caracterização da falta a Lei exige a ocorrência de três requisitos: Em primeiro lugar, a habitualidade, isto é, há necessidade que, costumeiramente, o em­ pregado esteja a praticar a falta, o que quer dizer que o jôgo de azar ocasional não au­ toriza a dispensa do trabalhador. Em segundo lugar, temos a necessidade de que o jogo seja de azar, isto é, aquele que é considerado como nocivo à formação mo­ ral do homem e, finalmente, para ser confi­ gurada a falta grave, mistér se toma que seja êle praticado jóra do estabelecimento. A razão dêste último requisito é clara. O empregado que é apanhado a jogar dentro do estabelecimento deve ser despedido. Não, po­ rém com o fundamento de “prática de jogos de azar", mas sim por máu procedimento e indisciplinai alíneas "b" e “h ” do art. 482). E, a respeito dessa falta, deve-se conside­ rar finalmente que o empregador, ao invocála, aplica-a, geralmente, contra seus emprega­ dos "de confiança”, que são aqueles que maio­ res perigos oferecem, quando se entregam a tais práticas. Todavia, sendo a Lei trabalhista uma norma de caráter amplo, destina-se a to­ dos quantos sejam considerados como empre­ gados. NÁO PAGAMENTO DE DIVIDAS Esta justa causa é de naturesa toda espe­ cial. Não se aplica, genericamente, a todos 06 que são considerados “empregados”, mas sim, apenas, àqueles que trabalham em estabeleci­ mentos bancários. O art. 508 exige, para a concretização da falta, que o não pagamento de dívidas seja “ contumaz”. No próximo número do “ Boletim”, tratare­ mos de analisar quais são as causas que per­ mitem ao empregado a rescisão de seu pró­ prio contrato de trabalho, com direito à per­ cepção de indenização. AOS INDUSTRIAIS GRÁFICOS ASSOCIADOS

IMPORTANTE Ao pagarem suas mensalidades ao Sindicato das Indústrias Gráfi­ cas observem a que classe perten­ cem e a côr do recibo apresentado. Classe A Cr$ 300,00 — Amarelo Classe B CrS 200,00 — Verde Classe C CrS 150,00 — Rosa Classe D Cr$ 100,00 — Azul


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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA

C A L E N D Á R I O DE I NF OR MA Ç ÕE S INDUS 1RI AIS G R Á F I C O S

PARA

I — Quinta-feira. da entrega do respectivo aviso, o Imposto Territorial Urbano e Suburbano. Terminou ontem o prazo para se recolher * Encerra-se no dia 15 do corrente o prazo as contribuições devidas aos Institutos de concedido para se proceder a escrituração Aposentadorias e Pensões (IAPI — IAPC e selagem nos seguintes livros fiscais: Re­ — IAPETC), assim como as contribuições gistro de Compras e Registro de Vendas à complementares (SESI — SENAI — SESC Vista, correspondentes ás transações efetua­ — SENAC — LBA). A partir de hoje es­ das pela sua firma, durante a segunda quin­ sas contribuições, correspondentes ao mês zena do mês de agosto pp. A partir da­ de Julho pp., serão acrescidas de juros de quela data êsses tributos serão acrescidos mora de 1% ao mês. de multa de 10% , se o recolhimento fôr x Durante o mês de setembro paga-se, na Refeito por iniciativa do contribuinte e de cebedoria de Rendas da Capital, o Imposto 20% se a firma fôr autuada pela fiscaliza­ da Taxa de Águas e Esgotos, correspondente ção. ao segundo semestre do exercício. Êsse tri­ x Semanalmente, ás quartas-feira, ás 17 ho­ buto poderá também ser recolhido por in­ ras, está reunida a Diretoria do Sindicato termédio dos estabelecimentos bancários au­ das Indústrias Gráficas. Todos os assuntos torizados e cuja relação está ipipressa no de interêsse para a coletividade são estu­ verso do respectivo aviso. Paga-se também, dados nessas oportunidades. Se você, indus­ durante o mês de setembro, o Imposto de trial gráfico, tem alguma sugestão a fazer, Indústrias e Profissões, correspondente ao visando melhorar os nossos serviços, com­ segundo semestre. pareça a uma dessas reuniões e exponha aos x Durante o mês de setembro paga-se, na De­ dirigentes do nosso Sindicato as suas idéias. legacia do Imposto de Renda, sita à Rua Você também deve trabalhar em prol do Xavier de Toledo 280, o imposto de ren­ progresso do nosso Sindicato e da indústria da, descontado na fonte e correspondente gráfica paulista. ao mês de agosto pp., de acordo com o De­ creto N.o 36.773, de 13 de janeiro de 1955. x Industrial gráfico! Não se esqueça! O dia 3 de outubro (eleições presidenciais) será O BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA feriado em todo o território nacional. Nesse publicou em sua edição N.o 62, correspon­ dia o trabalho será proibido. dente ao mês de março, todos os principais exemplos de como se proceder para reco­ x Durante o mês de setembro teremos, aiém lher o referido imposto e, na edição N.o do feriado remunerado do dia 7, em que 63, do mês de abril, a tabela para desconto comemoramos mais um aniversário da In­ do imposto de renda na fonte, sôbre ren­ dependência do Brasil, mais quatro dias de dimentos do trabalho, a que se refere o in­ descanso que deverão ser remunerados. Traciso 2.o do Artigo 98 do Regulamento do ta-se de quatro domingos: dias 4, 11, 18 e Imposto de Renda. 25. Perderão o direito às remunerações des­ ses dias os empregados que faltarem ou che­ x Dia 7 de setembro, em que se comemora garem atrazados á oficina respectivanseute: a Independencia do Brasil, será feriado na­ cional de acordo com o que dispõe a Lei Dia 4, na semana de 22 a 28 de agosto; Federal N.o 662 de 6 de abril de 1949. O Dia 11, na semana de 29 de agosto a 4 Trabalho, nesse dia, não será permi,tido em de setembro; Dia 18, na semana de 5 a todo o território nacional, devendo perma­ 11 de setembro e, dia 25, na semana de necer fechados os estabelecimentos indus­ 12 a 18 de setembro. triais, comerciais, bancários e de ensino, os cartórios, as repartições publicas federais, x Até o dia 30 do corrente os industriais grá­ ficos deverão providenciar o recolhimento estaduais e municipais. Perderão o direito aos Institutos de Aposentadorias e Pensões ao descanso remunerado do dia 7, os em­ (IAPI — IAPC — IAPETC) juntamente pregados que faltarem, ou chegarem atracom o recolhimento das contribuições com­ zados á oficina na semana de 5 a 11 do. plementares (SESI — SENAI — SESC •— do mês. LBA). Essas contribuições, correspondentes * Durante o mês de setembro paga-se no Te­ ao mês de agosto pp., serão acrescidas de souro Municipal, sito à Rua São Bento 373, ou nos estabelecimentos bancarios autorizajuros de móra de 1 % ao mês, a partir do zados, dentro de 30 dias a contar da data dia 1 de outubro.


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x No próximo dia 30 de setembro o Diário Oficial da União publicará um suplemento que contém as licenças de importação con­ cedidas pelo Banco do Brasil no período de 1 a 15 de agosto. X Até o dia 30 de setembro deverão ser se­ lados e escriturados os seguintes livros fis­ cais: Registro de Compras e Registro de Vendas á Vista, correspondentes ás trans­

ações efetuadas durante a primeira quinzena do mês de setembro e Registro de Dupli­ catas, correspondentes ás transações efetua­ das durante o mês de agosto pp.A partir daquela data os tributos acima serão acres­ cidos de multa de 10% se o recolhimento fôr feito por iniciativa do contribuinte e de 20% se a firma fôr autuada pela fis­ calização. TIPOGRAFIA DE “ O CALVARIO” Rua Cardeal Arcoverde, 950 Classe D TIPOGRAFIA OSTRENSKY LTDA. Rua Tomaz Carvalhal, 286 Classe D TIPOGRAFIA PALLOTTINI S/A. Rua Cláudio Pinto, 133 Classe A TIPOGRAFIA PANON LTDA. Rua João Adolfo, 76 Classe D TIPOGRAFIA E PAPELARIA DAS FLORES LTDA. Rua dos Parecis, 149 Classe D cont. na pág. 16

ASSOCIADOS DO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS Continuação TIPOGRAFIA EDANEE S/A. Rua São Paulo, 165/71 Classe C TIPOGRAFIA FONSECA LTDA. Rua Dr. Augusto Miranda, 212 Classe D TIPOGRAFIA GLÓRIA LTDA. Rua Almeida Torres, 119 Armazém- 1 Classe D TIPOGRAFIA IRMÃS AQUINO LTDA. Estrada do Oratorio, 877 Classe D

MÁQUINAS GRÁFICAS ACESSÓRIOS E MATERIAIS TIPOS “ NEBIOLO" F Ô R M A S DE C O R T E E V I N C O OFICINA MECÂNICA

enfim

RIO DE JANEIRO — Rua São Januário n.° 272 — Caixa Postal, 3344 SÃO PAULO — Rua General Ozório n.° 152 — Caixa Posta!, 3420 BELO HORIZONTE — R. Tupinambás, 360 - S/1308 — C. Postal, 1498


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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA

IN S U F IC IE N T E

PARA

O

CON SUM O

N A C IO N A L

A produção brasileira de papel ainda é in­ suficiente para o consumo nacional. Entretan­ to, aumentando de ano para ano, em 1953, já alcançava 70,16% do consumo total, com a produção de 263,441 toneladas. Naquele ano, a importação atingiu 112.134 toneladas, que, somadas à produção, deu um volume total de consumo de 375.575 toneladas. No Brasil, os Estados maiores produtores são São Paulo (145.317 ton.), Paraná (43.120 ton.), Rio de Janeiro (23.382 ton.), Distrito Federal (18.730 ton.), e Minas Gerai.s (12.188 ton.), sendo que São Paulo possuí o maior número de esta­ belecimentos industriais de papel. Minas Gerais se coloca, assim, como quinto produtor de papel, com um volume de pro­ dução de 12.188 ton., em 1953. Vários são os tipos do papel, relacionando*se entre os pro­ duzidos no Brasil, de impressão, a acetinado, o áspero ou de jornal, o “bouffant”, o “ off-

DE

IM P O S T O

PRODUÇÃO

PAPEL

set”, cartões e cartolinas, o cartão cromo “ Du* plex” e entre os papéis para escrever, o pergaminhado, o “Flor-post” *’ (segundas vias, correspondência aérea), o super “bond” e ou­ tros. Destas várias espécies, a indústria mi­ neira de papel produz somente o tipo áspero ou de jornal, cartões e cartolinas. Não obstan­ te, a indústria de papel em Minas tem cres­ cido, apresentando em 1953, uma produção média por estabelecimento industrial d e .... 2.438 toneladas anuais, o que vem deixar mui­ to a desejar ainda, pois o índice médio de produção no Brasil é de 4.542 ton. por es­ tabelecimento. Dos Estados produtores, o que oferece maior média de produção por esta­ belecimento é o Paraná, que em 1953 regis­ trou 10.780 ton. por estabelecimento. São Pau­ lo, que tem a maior produção de papel e o maior número de indústrias, registrou, por estabelecimento, uma produção média de .. 5.589 toneladas.

REM UN ERAÇÃO

Foi sancionada pelo presidente Café Filho a lei do Congresso que inslitui o salario adi­ cional de 30 por cento aos trabalhadores que prestam serviços em contacto permanente com inflamáveis em condições de periculosidade. Para os efeitos da lei são consideradas con­ dições de periculosidade e riscos a que estão expostos os trabalhadores decorrentes de trans­ porte de carga e descarga de inflamáveis, do reabastecimento de aviões ou de caminhões, tanques e de postos de serviço, enchimento

A

A D IC IO N A L

de latas e tambores dos serviços de manuten­ ção e operação em que o trabalhador se en­ contre sempre em contacto com inflamáveis em recintos onde estes são armazenados e ma­ nipulados ou em veículos em que são trans­ portados. O Ministério do Trabalho poderá incluir outras atividades profissionais para os efeitos da lei. A remuneração adicional só se­ rá devida enquanto perdurar a execução dos serviços pelo trabalhador, podendo os traba­ lhadores beneficiados optar pela quota de insalubridade que porventura lhes seja devida. S IN D IC A L

manter o seu órgão de classe, que tão alta PROJETO. função social tem na vida do pais, com con­ Foi aprasentado no Congresso Nacional, um tribuições medíocres? A tabela que se pretende corrigir com o pre­ projeto de lei, dando nova redação ao artigo acima. O autor do mesmo, justificando a ne­ sente projeto está em flagrante contribuição cessidade da reforma do mesmo acrescentou com o texto do art. 580 da Consolidação na ao projeto. alínea “ c”. Diz-se ali que o imposto sindical O projeto visa amparar os sindicatos dos pago pelos empregadores será proporcional ao empregadores, proporcionando-lhes melhor ar­ capital registrado. Onde, porém, a proporcio­ recadação do imposto sindical. A tabela fi­ nalidade reclamada pela lei se a tabela que xada pela lei que agora se corrige e emenda, fixa a contribuição sindical de Cr$30,oo (trin­ inicia a taxa sindical para empregadores no ta cruzeiros) para o empregador que tem .. bai,xo nível de Cr$ 30,00 (trinta cruzeiros) Cr$ 10.000,oo (Dez mil cruzeiros) de capital; anuais. Ora, com advento dos salários míni­ fixa o imposto de Cr$ 60.oo para o que tem mos novos, já não há nenhum trabalhador Cr$ 50.000,oo de capital registrado; e tem .. que pague tão baixa contribuição ao seu sin­ Cr$ 100,oo para o que tem Cr$ 100.000,oo de dicato. Como admitir que o empregador possa capital.


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A emenda estabelece a proporcionalidade fixada pela lei, uma vez que torna o tributo proporcionalmente crescente na medida em que o capital se eleva. Além disso o presente projeto visa corrigir a irregularidade decorrente do hábito da grande maioria das nossas empresas de regis­ trar capitais muito baixos, em franco desacor­ do com o vulto de seus empreendimentos e negócios. Por isso estabelece a contribuição fixa de CrS 300,oo (trezentos cruzeiros) in­ dependente do vulto do capital e uma quota variável de acordo com o capital registrado. A bôa influência do sindicalismo não de­ corre ao da existência da bôa estruturação de sindicatos de empregados. E’ necessário que os sindicatos de empregadores também se es­ truturem dentro de melhores normas. Para tal se impõe o reforço de sua economia.”

SUBSTITUTIVO Alínea “ c ” — Para os empregadores o im ­ posto sindical, a ser pago anualmente, de acordo com a seguinte tabela: Capital até CrS 10.000,oo Cr$ 75oo De mais de Cr$ 10,000,oo até Cr$ 25.000,oo Cr$ 50,oo De mais de Cr$ 25.000,oo até Cr$ 50.000,oo Cr$ 100,oo De mais de Cr$ 50.000,oo até C rí 75.000,oo Cr$ 150,oo De mais de Cr$ 75.000,oo até C rí 100.000,oo Cr$ 200,oo De mais de Cr$ 100.000,oo até Cr$ 200.000,oo CrS 350,oo De mais de C.r$ 200.000,oo em cada CrS 100.000,oo ou fração CrS 50,oo.

JUSTIÇA DO TRABALHO Adicional Noturno * Havendo a 9.a Junta de Conciliação e Julgamento do Distrito Federal julgado im­ procedente a reclamação intentada por um empregado, recorreu o reclamante para o Tri­ bunal Regional do Trabalho da primeira Re­ gião que assim decidiu: "Tem êste Tribunal reiteradamente se pronunciado no sentido de que o salário de repouso deve ser pago in­ cluindo-se nele o adicional noturno a que vi­ nha o empregado fazendo jús nos dias de tra­ balho efetivo. A prevalecer o entendimento esposado pela sentença, sofreria o empregado uma redução salarial nos dias destinados ao repouso, o que contraria a lei." Gorjetas e Férias * Resolveu o T. S. T. que as gorjetas in­ tegram a remuneração do empregado para efei­ to de pagamento de férias. Equiparação de Salários * Resolveu o T. S. T. que, na equipara­ ção de salários, além dos requisitos expressamente previstos no artigo 461 da Consolida­ ção das Leis do Trabalho, é indispensável a contemporaneidade da prestação de serviços para que possa existir o direito à equipara­ ção. Suspensão e Dispensa * Proclamou o mesmo Tribunal que quan­ do o empregado suspenso disciplinarmente se nega a cumprir a pena e alterca com o pa­ trão dando margem a dispensa, esta, se apli­

cada, absorve a suspensão. Em- tal hipótese, julgada improcedente reclamação ajuizada pe­ lo empregado contra a dispensa, não lhe cabe qualquer direito a salários relativos aos dias da referida suspensão. NÃO SE CONTA O TEMPO DO APOSENTADO QUE TRABALHA O TST, em acordão do ministro Astolfo Serra, manteve decisão do Tribunal Regional de São Paulo, que assim argumentou: "Em depoimento prestado à fls. 38, pretende o Re­ corrente que, embora em gózo de aposenta­ doria, teria continuado a trabalhar para o Recorrido ininlerruptamente, como adminis­ trador em Valinhos, quando transferido para lndaiatuba, onde fôra dispensado. Pelas provas produzidas, ficou demonstra­ do que o Recorrente a partir de julho de 1945, passou a perceber auxilio do IAPI, con­ vertido, posteriòrmente, em aposentadoria, até que em maio de 1950 recebeu alta. Ora, nesse periodo teve o Recorrente seu contrato de trabalho suspenso, não podendo ser cumputado êsse tempo, para o efeito de aquisição de estabilidade funcional. Pretende o recla­ mante que, embora aposentado, teria prestado serviços ao Recorrido, mas êsse fato, se ver­ dadeiro, além de ilegal é imoral, pelo que não poderá aproveitar ao Recorrente. Veri­ fica-se, assim, que não podendo ser compu­ tado o tempo de serviço cm que o Recor­ rente teve suspenso seu contrato de trabalho, em gôzo de aposentadoria, não adquiriu o mesmo a estabilidade funcional alegada. Não possuindo estabilidade, ao pretender reassu­ mir suas funções, o deveria fazer, no antigo cargo para que fóra contratado c não em cora. na pág. 15


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ASSOCIAÇÃO DO SINDICATO

cont. da pág. 13 TIPOGRAFIA E PAPELARIA FORMOSA S/A Rua Formosa, 431 Classe C TIPOGRAFIA E PAPELARIA UNIDA LTDA. Rua Julio de Castilhos, 191 Classe D TIPOGRAFIA SÃO PAULO LTDA. Rua Jaguaribe, 150 Classe D TIPOGRAFIA VELOX LTDA. Rua Senador Feijó, 41 Classe 1) TIPO-LITO ATENA LTD 4. Rua Almirante Barroso, 578 Classe D TRANI, VIEIRA & CIA. Ruu Rio Grande, 852 Classe D VINÍCIUS RAMOS D,E FREITAS Gráfica São José Rua Galvão Bueno, 230 Classe C VVA. DOMINGOS URRUSELQUI Rua dos Italianos, 473 Classe D W. ROLOFF Gráfica Brasiiiense Rua Senador Queiroz, 469 ('lasse D WALFRIDO ROHM DE MOURA Rua Comendador Cantinho, 445 Classe D WEISS & CIA. LTDA. Rua Apeninos, 294 Classe D FIM. NOTA) Na presente lista de Associados do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo, cuja publicação foi iniciada na edição N.o 57 deste Boletim, não constam as firmas que passaram a fazer parte do quadro social a partir do ano de 1954. Por êste motivo em nossa próxima edição publicaremos a relação dessas firmas.

cont. da pág. 14 cargo que teria exercido, quando em gõzo de aposentadoria (sic. fls. 38). Nessas condições, não possuindo o Recor­ rente estabilidade funcional e não querendo reassumir seu cargo efetivo de ‘"canteiro" ao receber alta do IAPI. não poderá ver julgado procedente seu pedido.. O relator no Tribunal Superior do Trabalho limitou-se a êstes termos; "Não conheço do recurso interposto por falta de fundamento legal. O aresto impugnado está em consonân­ cia com ,a jurisprudência, consoante a qual o tempo de suspensão do contrato de traba­ lho do empregado, em gõzo de aposentado­ ria, embora ilegalmente trabalhando, não é contado para efeito de aquisição da estabili­ dade”. (TST N.o 1.344-55). A decisão, que foi proferida pela Primeira Turma, é unânime.

FALECIMENTO

Uma das últimas fotos do Sr. João Bentivegna, ladeado pelo Sr. Salvador Bentivegna e pelo Diretor deste Boletim.

Causou profundo pezar no raroo gráfico de São Paulo, o falecimento do Sr. João Benti­ vegna, da Gráfica Bentivegna, fato ocorrido no dia 27 de A g o s t o pp. Perde assim, a indústria gráfica, um dos seus pioneiros. À família enlutada o Sindicato das Indús­ trias Gráficas, o Boletim da Indústria Gráfica e a Sociedade Cooperativa Gráfica de Segu­ ros apresentam os seus sinceros pezames.


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A FALTA DE MENORES PARA TRABALHAR N A INDÚSTRIA Considerações em tórno do acordo Sindicato-Senai, em fase de estudos pela Comissão Técnico-Consultiva do Sindicato e de aprova­ ção pelas Firmas que estão recebendo muito bem as bases deste acordo, prático e vanta­ joso para a Indústria. x A falta de menores para trabalhar na In­ dústria é um paradoxo. A todo passo, veemse tabuletas à porta das Firmas com o clás­ sico "Precisa-se de M enores”. Recurso fácil, mas inútil. Num pais em que a classe ope­ rária tem necessidade de fazer todos os ele­ mentos da familia trabalhar para o sustento diário, deveriamos ter um excesso de meno­ res desejosos de se empregarem e aprender uma profissão. E por que tal não se dá? Inicialmente, pensamos que o fato se dê em função da falta de divulgação do valor dos ofícios gráficos, coadjuvado, ainda, pela si­ tuação lendária de que os ofícios gráfico6 são altamente nocivos à saúde. Falta, pois, ao me­ nor aquela orientação que soi acontecer nas Escolas, onde se trata apenas da formação do operário em si, mas se busca tam-bém dar ao homem além do ofício, aquela noção de responsabilidade e deveres — a educação in­ tegral — que o diferenciará dos demais. Ha diferença entre o aprender de forma racio­ nal, metodizada, do aprender por ver fazer e aguardar uma oportunidade para realizar por processo de ensaio e érro. Aquele abran­ ge o processo inteligente. Cada operação foi antes analisada, advindo daí o aparecimento gradativo das dificuldades, dando ao indiví­ duo o hábito de "fazer pensando”, reduzindo a possibilidade de erros e o tempo necessá­ rio para a aprendizagem. Este é o objetivo da Escola. O segundo, o “fazer por ter vis­ to ”, acontece nas oficinas das firmas, nas quais, geralmente, não há assistência ao apren­ diz, onde as dificuldades não obedecem a or­ dens de aparecimento, levando, muitas vêzes, o desespêro ao principiante que foge da pro­ fissão ou recalca, no íntimo, complexos inibitivos, fmpedindo para sempre o seu com­ pleto desenvolvimento. Isso acontece porque a principal finalidade da indústria é a pro­ dução. A cada entidade cabe tarefa diversa. Vejamos agora "o baixo nível de conheci­ mentos dos poucos aprendizes que se apresen­ tam na Indústria procurando em prêgo”. Lem­

bremos aqui, nossa afirmação anterior -— a situação econômica das famílias. Éste fator as obriga retirar os filhos da escola no se­ gundo ou terceiro ano primário para empregá-lo em qualquer atividade, com tanto que receba um ordenado para auxiliar o orçamen­ to doméstico. Ora, semi-alfabeti,zados, é ló­ gico que apresentam problemas, principalmen­ te em relação aos ofícios gráficos. Poderão, quando muito, com grande esforço, apresen­ tar aquêle rendimento proporcionado comumente pelos atrazados. Surge dêsse fato a ne­ cessidade de anúncios nos jornais com os dizeres "Precisa-se de Menores para Estudar no SENAI”. Lá fazem exame de seleção para pos­ terior encaminhamento nas Firmas. Falando de seleção, devemos esclarecer como é ela processada. Ela se inicia pela inscrição dos candidatos. Depois, são êles submetidos a dois tipos de provas, uma de nível mental e ou­ tra de conhecimentos gerais. Para tanto exis­ tem provas devidamente estudadas pela Divi­ são de Seleção do SENAI, as quais têm man­ tido com bastante critério e objetividade a cultura e a capacidade dos menores. Os apro­ vados nessa primeira fase vão ser testados por outras duas provas, uma de Desenho e outra representada pelas provas de Psicotéc­ nica, em que se investiga as aptidões do can­ didato. Esta última parte se realiza no La­ boratório de Psicotécnica do SENAI. O ob­ jetivo da prova de Desenho é medir as pos­ sibilidades artísticas do aluno futuro, auxi­ liando a orientação de escolha de ofício. Do teste de atenção não precisamos descrever o valor, pois, sabemos que para os diversos ofí­ cios necessitamos de maior ou menor grau de cuidado na execução das operações. Ora, um indivíduo disperso não poderá, em hipótese alguma, trabalhar em- máquinas cujo funcio­ namento exige espírito atento e nas quais o menor descuido poderá, além dos prejuízos materiais, causar graves acidentes. E’ a im ­ possibilidade que a Indústria tem de selecio­ nar os operários com base científica, que re­ sulta o elevado indice de acidentes registrado entre nós, e, o grau de atenção é o respon­ sável direto por êsse quadro. E’ claro que existem outros fatores, rr.-as a falta de aten­ ção é o principal. As Provas Psicotécnicas de Laboratório dãonos o quadro psíco-físico do indivíduo, apre­ sentando-nos retrato vivo de suas aptidões em relação à atividade pretendida. Não confun-


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dir, porém, aptidão com vocação. Enquanto aquela são as reais possibilidades do homem em relação a um trabalho, esta é apenas um chamado interior dirigido para uma atividade nem sempre ao alcance da capacidade física ou psíquica do indivíduo. Exemplo — E’ co­ mum ver-se um tipógrafo medíocre revelarse ótimo impressor, embora nunca tivesse de­ sejado esta profissão, enquanto outros que sempre tiveram inclinação para o ofício não consigam nunca atingir nível técnico apreciá­ vel. Vê-se, portanto, que não basta o desejo de sermos aviadores para sermos indicados para essa profissão. Há necessidade de qua­ lidades que nos habilitem a exercê-la com eficiência. A última fase do processo seletivo é o exa­ me médico. Nêste se verificará o estado de saúde e a adequação física ao trabalho indi­ cado. Assim, para im-pressor, não podemos ad­ m itir aprendizes dautonicos (incapacidade de distinguir as côres, principalmente o verde e o vermelho) e nem para tipógrafos aquêles cujas articulações e musculaturas dos membros superiores não estejam em bom es­ tado. Concluímos que a seleção procura des­ cobrir o homem certo para o ofício certo. E’ evidente, que em se tratando de elementos humanos, os processos seletivos não propor­ cionarão 100% de eficiência, mas a possibili­ dade de êrro é tão pequena que, em ver­ dade, se anula. Estas observações, portanto, vêm mostran­ do que há necessidade de serem bem escla­ recidos os industriais gráfjcos para o integral cumprimento da leii que regulamenta o tra­ balho do menor na Indústria e a sua apren­ dizagem. A legislação que traz obrigatoriedade à Indústria de contratar e matricular alunos no SENAI, está representada, em princípio, pelo Decreto-lei 4.481, de 16 de julho de 1942, modificado mais tarde pelo de N.o 9.576 de 12 de agosto de 1946. Estabelece êste Decre­ to-lei, em seu artigo l.o, incjso I, o seguin­ te: "Os estabelecimentos industriais de qual­ quer natureza são obrigados a empregar e matricular nas Escolas mantidas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), um número de aprendizes equivalentes a 5% no mínimo e 15% no máximo, dos operários existentes em cada estabelecimento e cujos ofícios demandem formação profissional ’. Co­ mo complemento, no inciso IV, encontra­ mos; “ O artigo 10.o passará a ter a seguin­ te redação; O empregador de indústria que dejxar de cumprir as obrigações estipuladas no artigo l.o dêste Decreto-lei ficará sujeito às penalidades vigentes”. Verifica-se, pelas ci­ tações, que o industrial, desde que notificado pelo SENAI, fica obrigado a procurar me­ nores e enviá-los para as escolas, para aten­

der às determinações da lei. Surge então a prim eira vantagem para as firmas signatárias do acordo em estudo. Caberá ao industrial apenas a responsabilidade de receber o me­ nor. devidamente selecionado, sem se preocu­ par com o trabalho de procurar, empregar e arriscar-se a recebê-lo de volta por reprova­ ção nos exames anteriores à matricula. O se­ gundo proveito advindo do acordo em estu­ do, seria aquêle em que 50% dos alunos se­ lecionados seriam destinados imediatamente para preencher os claros da Indústria, me­ nores êsses com aptidões positivas para o ra­ mo gráfico. Havería no Sindicato uma verda­ deira bolsa de menores à disposição dos in­ dustriais, que os poderíam empregar com melhores garantias daquelas oferecidas pelos conseguidos através do acaso. Vantajosa para o industrial seria a posição em que ficaria, graças ao acordo em estudo, no que se refere à obtenção do Certificado de Isenção (semestral) de que trata o De­ creto Lei 31.546 (Conceito do Empregado Aprendiz), pois, a firma podería requerê-lo independentemente de ter ou não ter alunos matriculados nos cursos de aprendizagem, por­ que a obrigação de preencher as vagas legais terá se transferido para o Sindicato e SE­ NAI. Adquire o direito ao certificado e desa­ parece a sua responsabilidade caso as vagas não foram preenchidas. Quanto ao valor do certifjcado é bom recordar que sua posse evi­ tará pagamento obrigatório de salário de maior aos empregados menores que se en­ contrem trabalhando na firma, mesmo que ela já tenha aprendizes na Escola. A formação de uma mão de obra, tecnicamente mais per­ feita e o desaparecimento das vagas crônicas e das tabuletas “ Precisa-se de Menores” são, como claramente se vê, as maiores vantagens apresentadas pelo acordo em estudo e ampla­ mente divulgado entre as Firmas, que o vêm aceitando sem restrições por verem nele um aeôrdo prático, simples e de real interêsse para a Indústria.

NOSSA CAPA Quando aprenderão os impressores tomar medidas de precaução contra acidentes do trabalho? — Para baixar o tremendo índice de acidentes do trabalho bastaria que os im­ pressores da nossa Indústria, por vontade pró­ pria ou por exigência dos patrões, agissem como os alunos da Escola de Artes Gráficas do SENAI, de cuja oficina de aprendizagem é o flagrante que apresentamos na capa.


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DEPARTAMENTO JURÍDICO DO SINDICATO O Departamento Jurídico do Sindicato das S/A., A. Miksas, Ambrosiana — Gráfica e Edi­ Indústrias Gráficas, sob a direção do Dr. João tora, etc., etc. Dalla Filho é, nesta Entidade Sindical, um Tribunal Superior do Tabalho, por ou­ dos que maiores e melhores serviços presta troDo lado, pronunciamento sôbre aos industriais gráficos associados. Excetuan- três questões,aguarda-se ou sejam: Artes Gráficas Mer­ do-se as consultas verbais, por carta ou ainda cantil Guimarães x Carlos Del Vechio, por telefone, que aliás são numerosas, tem, Irmãos Clemente Ltda. Augusto Barraca e L. êsse Departamento, atendido diversos indus­ Niccolini S/A. — x Indústria & Comércio x triais gráficos na justiça trabalhista, quer Doralva Guidi. seja no Tribunal Regional ou no Tribunal Está. pois, o Departamento Juridico, Superior. sob a direção do Dr. João Dalla Filho, à Várias foram as audiências realizadas no disposição de todos os nossos associados que, ano de 1955 em que o nosso Departamento por qualquer motivo, sejam obrigados a ques­ Jurídico tomou parte ativa, defendendo os tionar junto à Justiça do Trabalho. reais interesses dos industriais gráficos asso­ ciados. Entre êstes, poderemos citar firmas Vamos mais longe ainda. Não apenas ofere­ como: Irmãos Clemente, Gráfica Adelina, Car­ cemos os valiosos serviços do Departamento valho & Santos, Citygraf — Artes Gráficas, Jurídico aos nossos associados, fazemos me» Ângelo Lastri & Filhos, Lilo Record Ltda., mo questão que todos os industriais gráficos Irmãos Andreolli, Gráfica Cestari Ltda., L. sirvam-se de mais êsse serviço prestado pelo Niccolini — Indústria Gráfica S/A., Tipogra­ nosso Sindicato, pois, desta maneira, estarão fia Aurora, S/A.— Impressora Brasileira, Mon­ além de defendendo os seus próprios interes­ te Carmel — Comércio & Indústria, Brasil- ses, prestigiando as iniciativas sempre úteis gráfica Ltda., D. Giosa — Indústrias Gráficas do Sindicato das Indústrias Gráficas.

DIA 3 DE OUTUBRO - FERIADO NACIONAL O dia 3 de Outubro próximo, em que se­ rão realizadas as eleições para a Presidência da República, será segunda feira. Êsse dia, por fôrça da lei N.o 2.550, de 25 de julho pp., será feriado nacional, sendo o trabalho proibido em todo o território da União. Essa nova lei modificou, inclusive, o arti­ go N.o 473 da Consolidação das Leis do Tra­ balho que, além da antiga redação que é “ O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço SEM PREJUÍZO DO SALÁRIO e por tempo não excedente de dois dias, em caso de falecimento de cônjuge, descendente, ir­ mão ou pesôa que, declarada em sua carteira profissional, viva sob sua dependência econô­ mica” e "Parágrafo único — Em caso de nas­ cimento de filho, o empregado poderá faltar UM DIA de trabalho e no correr da primeira semana, para o fim de efetuar o registro ci­ vil, SEM PRiEJUIZO DE SALÁRIO”, acres­ centa que “O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço SEM PREJUÍZO DO

SALÁRIO e por tempo não excedente a 2 (DOIS) dias, para o fim de se alistar elei­ tor.” Para o presente caso, o primeiro dia é re­ servado a fim de que o futuro eleitor possa dar entrada, ao Tribunal Regional Eleitoral, do requerimento e o segundo dia, para que o mesmo possa retirar o titulo de eleitor. A prova do alistamento eleitoral do empregado, que faltou para êsse fim, estará no próprio titulo eleitoral pois. no dia em que o mes­ mo é retirado, o Juiz Eleitoral da respectiva Zna apõe a sua assinatura e a data em que o mesmo foi entregue. Dessa maneira 6erá fácil evitar-se fraude e má fé por parte dos empregados. E’ á seguinte a redação do artigo 80, da lei N.o 2.550, de 25 de julho de 1955 que declara o dia 3 de Outubro, feriado nacio­ nal. Art. 80 — Será feriado nacional o dia 3 de Outubro de 1955.

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G U I A DA I N D Ú S T R I A G R Á F I C A ACABAMENTO, MAQUINAS DE CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Avenida A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235, Fone 34-5165. * TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. ANILINA, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA IMPRESSÃO A ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. COMAGRAF — Comercio de M áquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cie veland. 690 — Fone: 52-2522. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A. — Rua dos Bandeirantes, 388. BILHTETES, MAQUINAS PARA IMPRESSÃO DE FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — Rua das —Palmeiras, 239, Fone 51-9121. — BOLANDEIRAS ALEMAS Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235. Fone 34-5165.— BOLANDEIRAS COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522—. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA. Avenida A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Telefone 37-1571. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239, F. 51-9121. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ESFERAS (Bolinhas) PARA GRANULAR "DIAMANT" MARCA TUTZSCHKE. AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 — F. 35-7636. CAIXAS DE PAPELAO, MÁQUINAS PARA FABRICAR CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Avenida A nhangabáu, 96 - 11.o andar Telefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone 51-9121. CARTONAGEM, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Avenida Anhangabáu, 96 - -11.o andar Telefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, F. 51-9121. CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522. — CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Av. A nhangabaú, 96 - 11.o and. - Telefone 37-1571. —

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, F. 51-9121. CELOFANE, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS P. IMPRESSÃO DE Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 de Novembro, 269 — 8.o andar — Tel. 36-8114/5. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone 51-9121. — CILÍNDRICAS, IMPRESSORAS ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Avenida Anhangabaú, 96 - 11.° and. - Te­ lefone 37-1571. Parsons 6. Whittemore — Máquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 de Novembro, 269 — 8.° andar — Telefone 36-8114/5. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. —■ Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235. Fone 34-5165. * TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. CLICHÊS DE BORRACHA, MAQUINAS E EOUIPAMENTOS PARA A FABRICAÇAO DE FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239, Fone 51-9121. CLICHÊ, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS MAR­ CA "LI7TLEJOHN" E "BOUZARD". AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. CLICHÊS, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. • TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Gráfi­ cas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. COMPONEDORES ALEMAES Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gu6mões, 235. Fone 343-5165. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. doe Palmeiras, 239, Fone 51-9121. COPIAR, PRENSAS DE CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA. Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões .235. — Fone 34-5165. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. CORTAR, MAQUINAS DE ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro.


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. • TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palm eiras, 239 — Fone 51-9121. CORTAR. MAQUINAS DE Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ trias S/A. — Rua 15 de Novembro, 269 8.° andar — Fone: 36-8114/5. DOBRAR. MAQUINAS DE CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmes, 235 — Fone 34-51-65. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. • TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Representantes exclusivos de "ÉTABLISSEMENTS V LEYSENS & G. MEIZR, Paris — França, fabricantes da "L. M. S. 50". Re­ presentantes exclusivos de FRANCESCO RONELLI Turim — Itália, fabricante da BONELLI, de fama mundial. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. DOURAÇAO. MAQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. DOURAÇAO, TIPOS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ENCADERNAÇAO, MAQUINAS E EQUIPAMEN­ TOS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. Cia. Im portadora Gráfica Arthur Sievers ------ Rua das Palmeiras, 239 — F. 51-9121. • TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. ENVERNIZAR. MAQUINAS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. Cia. Imp. Gráfica Arthur Sievers —R. das Palm eiras, 239 — Fone 51-9121. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388.

Página 21 * TECNIGRAFICA S. A. — Rio ds Janeiro — São Paulo. Cia. Imp. Gráfica Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. Representantes exclusivos da GULA-INFRARAPID, de fama mundial, fabricação de MASCHINENFABRIK RICHARD BILLHOEFER; Nuernberg — Alemanha. ESTEREOTIPIA, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MARCA LITTLE JOHN AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda — Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. ESTEREOTIPIA, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 cie Novembro, 269 8.o andar — Fone 36-8114/5. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos. S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ETIQUETAS EM RELÊVO, MAQUINAS PARA FABRICAÇAO DE Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 de Novembro, 269 — 8.o andar — Fone 336-8114/5. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. dasPalm eiras 239 — Fone 51-9121. FOTOGRAFIA, EQUIPAMENTO PARA M aterial Klimsch de superiorqualidade — Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmes, 235. Fone 34-5165. ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157' — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. FOTOGRAVURA, MAQUINAS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157" — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, £6 — 11.o andar — Fone 37-1571. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — For.e 51-9121. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. FOTOLITO, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MARCA "LITTLEJOHN" e "BOUZARD" AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. GRAMPEAR, MÁQUINAS DE ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiio. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA. — Av. A nhangabaú, 96 — ll.o andar — Fone 37-1571. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos, S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. • TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo.


Página 22 GUILHOTINAS ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR. COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 de Novembro, 269 — 8.o andar — Fone 36-8114/5. HEIDELBERG, REPRESENTANTES: FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S A., — Rua dos Bandeirantes, 388. HIDRONIT (AGUATEX) MARCA TUTZSCHKE AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. HOH & HAHNE, REPRESENTANTES; FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. IMPRESSÃO, MÁQUINAS DE ARTEGA LTDA. — R. Florênc. de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO 4 INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Tel. 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palm eiras, 239 — Fone 51-9121. * TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Pauloo. IMPRESSÃO, MÁQUINAS DE Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ trias S/A. — Rua 15 de Novembro, 269 8.° andar — Fone: 36-8114/5. IMPRESSÃO, TINTAS PARA EKLYPSE Limitada. Av. Lacerda Franco, 952 — Fone: 70-8223. ÍNDICE, TESOURAS E MAQUINAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO 4 INDÚSTRIA. — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Tel. 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. JAGENBERG, REPRESENTANTES: FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes^, 388. KRAUSE, REPRESENTANTES: FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. MÁQUINAS GRAFICAS USADAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO 4 INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Tel. 37-1571. COMAGRAF — Comércio <£e M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. "FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palm eiras, 239 — Fone 51-9121. * TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — — São Pauloo. MARGEADORES SPIESS PARA TODAS AS PREN­ SAS, MESMO TIPOGRÁFICAS AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. MERCEDES, IMPRESSORA Oscar Flues S Cia. Ltda. — Rua dos Gusmes. 235 — Fone 34-5165. MINERVAS GUARANI COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. L

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA MOTOR GRAFICO "ELETRO-FADA". AGRADA — Dr. Carlos Lieblich 4 Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, £12 — Fone 35-7536. OFFSET ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 ^— Rio de Janeiro. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO 4 INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, £6 — 11.o andar — Fone 37-157i. Parsons <S Wkitterrore — M áquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 de Nevem bro, 269 — 8.o andar — Fone 26-8114/5. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. * TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro^ — São Paulo. Representantes exclusivos da SOCIETÀ NEBIO,LO, Turim, Itália, fabricantes d a IN­ VICTA OMF, formato 54,5x76 cm, e da IN­ VICTA OMG, formato 56x83 cm. Represen­ tantes exclusivos de MARINONI, Paris, França. Especialidade: M áquinas offset de 1 a 4 côres e retoverso (retiroção) e ro­ tativas de alta velocidade. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-911. VICTA OMF, formato 54 5x76 cm, e da INOFFSET PLANAS E ROTATIVAS Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ trias S/A. — Rua 15 de Novembro, 269 8.° andar — Fone: 36-8114/5. PAPEL PELURE AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. PAUTAÇÃO, MÁQUINAS DE CIA. T. JANÉR, COMÉP.CIO & INDÚSTRIA. — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmes, 235. Fone 34-5165. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fono 51-9121. * TECNIGRAFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PAPELAO, MÁQUINAS PARA IMPRIMIR, COM SISTEMA A VACUO PATENTEADO GUSTAV WEILAND. AGRADA — Dr. Carlos Lieblich & Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 — Fone 35-7636. PAUTAÇAO, MATERIAL PARA Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 — Fone 34-5165. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PICOTAR, MAQUINAS DE Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA. — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522.


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 — Fone 34-5165. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. POLY, AUTOMAN, SUPERMAN, ULTRAMAN, ATLAS. Representantes: Parsons Whittemore — M áquinas Industriais S. A. — Rua 15 de Novembro, 269 — 8.o andar — F. 36-8114/5. PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PRENSA PARA ENFARDAR APARAS FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PRENSAS PARA JORNAIS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Representantes exclusivos de MARINONI SOMUA — Paris. PRELOS PARA JORNAIS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PRELOS PARA PROVAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PROVAS OFFSET, PRENSAS PARA CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. RELÊVO, MÁQUINAS PARA FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ROTATIVAS E ANILINA FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. ROTATIVAS PARA JORNAIS CIA. T. JANÉR. COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Representantes exclusivos de MARINONI SOMUA — Paris. Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ triais S. A. — Rua 15 de Novembro, 269 — 8.o andar — Fone 36-8114/5. ROTATIVAS PARA JORNAIS E OBRAS FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ROTATIVAS PARA JORNAIS E OBRAS Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ trias S/A. — Rua 15 de Novembro, 269 8.° andar — Fone: 36-8114/5.

Página 23 ROTOGRAVURA, IMPRESSORAS ROTATIVAS E PLANAS PARA Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. SACOS DE CELOFANE, MAQUINAS E EQUI­ PAMENTOS PARA FABRICAÇAO DE FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ROTOGRAVURA, IMPRESSORAS ROTATIVAS E PLANAS Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ trias S/A. — Rua 15 de Novembro, 269 8.° andar — Fone: 36-8114/5. SACOS DE PAPEL, MÁQUiNAS PARA FABRI­ CAR FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. TIPOGRAFIA, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Alm. Barroso, 91 — salas 717/19— Fone Fone 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-2522. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. TIPOGRAFIA, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA Parsons & Whittemore — M áquinas Indus­ trias S/A. — Rua 15 de Novembro, 269 8.° andar — Fone: 36-8114/5. TIPOS E MATERIAIS TIPOGRÁFICOS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — 11.o andar — Fone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Gráiicas Ltda. —- Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. * TECNIGRÁFICA S. A —. Rio de Janeiro — São Paulo. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. TINTAS PARA IMPRESSÃO CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. Anhangabaú, 96 — ll.o andar — Fone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de M áquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. EKLYPSE Limitada — Av. Lacerda Franco, 952 — Fone 70 8223. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121. TUBOS DE PAPELÃO, MÁQUINAS E EQUIPA­ MENTOS PARA FABRICAÇÃO DE FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. VERNIZ CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA, — Av. A nhangabaú, 96 — ll.o andar — Fone 37-1571. Cia Imp. Gráfica Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone 51-9121.


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA

Página ?.4 WINDMOELLER & HOELSCHER, REPRESENTAN­ TES. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. WEYLAND GUSTAV — MAQUINAS PARA IM­ PRIMIR PAPELÃO, COM SISTEMA A VÁ­ CUO PATENTEADO. AGRADA — Dr. Carlos Lieblich <& Cia. Ltda. — Rua Bela Cintra, 512 —«• Fone 35-7636. ZINCO, CHAPAS DE CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO 4 INDÚSTRIA, — Av. A anhangabaú, 96 — 11.o andar —

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