Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 75 - 1956

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N o 75

Ano VII

Aos nossos associados Com a nossa saudação cordial, lembramos aos nossos Associados que têm uma obrigação social a cum prir: no dia 9 de Maio p. vindouro serão realizadas as eleições sindicais para reno­ vação da Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas, no Estado de São Paulo. Não deixe de comparecer para cumprir o seu dever estatutário, prestigiando também o seu Sindicato com a sua presença. NOSSA SÉDE:

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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA

N.» 75

Ano VII M A IO

CLeiçõeâ

Sindicaià

para

Renovação

DE

1956

Redação e A d m in istração : Rua São Bento, 405 - 14.° andar - Conjunto 1433 - Caixa Postal, 7815 - Telefone 32-4694 - São Paulo D iretor Responsável :

da d ir e to r ia do Sindicato Aproximando-se o término do mandato d i atual Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas, foram por ela convocados diversos Associados, que se reuniram em nossa Sede por diversas vezes, em dias da semana de 10 a 20 de Abril, a fim de estudarem a apresen­ tação de uma chapa para concorrer às eleições sindicais, marcadas para 9 de Maio, conforme publicação do respectivo Edital, no “ Diário O ficial” do Estado, dos dias 11, 12 e 13 de Abril corrente, chapa que fôsse constituída de elementos exponenciais da classe. Nessas reuniões, realizadas num ambiente de inteira cordialidade, foram apresentados diversos nomes de industriais gráficos capazes de honrar as tradições do Sindicato e de rea­ lizações de que a nossa Entidade tanto carece. Dentre tantos nomes lembrados, todos dig­ nos do mandato, uns foram excluídos por não desejarem, de forma alguma, desempenhar qualquer cargo de Diretoria o que não deixa de ser um êrro, embora estejam prontos a trabalhar pelo engrandecimento do Sindicato, a colaborar conosco; outros, por motivos di­ versos, dificuldades de momento, não deseja­ vam também assumir qualquer compromisso. Após muito debate, ficou, afinal, assentada a escolha dos nomes que deverão figurar na cha­ pa a ser apresentada Feitas as consultas indispensáveis, ficou or­ ganizada a chapa que deverá disputar essas eleições com outra que, por ventura ainda se apresentasse dentro do prazo legal, e que é a seguinte: Esgotado o prazo previsto em Lei e de con­ formidade com o que a respeito consta da Portaria Ministerial n. 11, de 11 de Fevereiro

HERALDO VIEIRA DE

CASTRO

C om p osto e im presso nas oficinas da INDÚSTRIA GRÁFICA SIQUEIRA S. A. Rua A ugusta, 235 Telefone 34-5129 - SÃO PAULO PUBLICA-SE MENSALMENTE

de 1954, não foi apresentada a registro qual­ quer outra chapa. Assim, haverá uma única chapa a concor­ rer às eleições, aliás, eonstituida de elemen­ tos bem representativos da nossa indústria. Resta-nos exprimir os nossos melhores vo­ tos para que essa chapa obtenha uma expres­ siva votação e para que a nova Diretoria do nosso Sindicato possa, sem qualquer dificul­ dade realizar grandes iniciativas em benefí­ cio da classe patronal dos gráficos de São Paulo.

SUMÁRIO Editorial .................................................... Chapa Eleição da Diretoria ................... Obrigações durante o mês de maio . . . . Vulto das A rtes Gráficas ....................... Maiúsculas e minúsculas ....................... O primeiro livro na América do Sul . . Numeradores automáticos ....................... Noticiário .................................................. Vida trabalhista ........................................ Legislação trabalhista ............................. A Xerografia .............................................. Como se obtém bons resultados ............. Soc. Coop. Gráfica de Seguros contra acidentes do trabalho ......................... Guia da Indústria Gráfica ..................... Regra de espacejamento .........................

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C H A P A C H A P A P A R A A D IR E T O R IA

D IRETORIA :

THEOBALDO DE NIGRIS (São Paulo Editora S /A .)

JOSE’ NAPOLITANO SOBRINHO (G ráfica Piratininga Ltda.)

JOÃO ANDREOTTI (Papelaria e Tip. Andreotti S /A .) Suplentes :

NÚNCIO CAMANO

E C O N S E L H O F IS C A L

CONSELHO F IS C A L :

JORGE SARAIVA (Saraiva S /A . — Livreiros Editores)

DIAULAS RIEDEL (Emp. Ed. “ o Pensamento” Ltda.)

MÁRIO RIGOTTI (Lito Reeord Ltda.) Suplentes:

DAMIRO DE OLIVEIRA VOLPE (L. Niccolini S /A .)

(Camano S /A . — Indústrias Gráficas)

EWALD ASBAIIR DR. VINÍCIUS R. DE FREITAS (G ráfica São José)

JOSE’ J. H. PIERETTI (Litografia Columbia Ltda.)

(G. Asbahr S /A .)

JOSE’ ANDREUCCI (J. Andreucci & Cia. Ltda. — Pape­ laria Brasileira)

CH APA PARA DELEGADO NO CO N SELH O DA FED ERAÇÃO

D ELEG ADO S:

JOSE’ COSTA MESA (Indagraf — Indústria de Artes Grá­ ficas Ltda.)

DANTE GIOSA (D. Giosa — Indústrias Gráficas S /A .)

S uplentes :

GERALDO AZEVEDO M. TERRA (Indústria Gráfica Siqueira S /A .)

FELICIO A. ORLANDI (E. Orlandi S /A , — Ind. e Comércio)


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O B R I G A Ç Õ E S D U R A N T E O MES DE MAI O ^ Duante o mês de Maio teremos apenas Um feriado. Trata-se do dia 1, Dia do Tra­ balho. Perderão o direito ao recebimento da remuneração desse dia, os empregados que faltaram ou chegaram atrasados à oficina, na semana anterior, isto é, de 23 a 29 de abril. Perderão o direito ao recebimento dos do­ mingos remunerados do mês de maio, os em­ pregados que faltaram ao serviço, nas respec­ tivas semanas anteriores, de acordo com a seguinte tabela: Dia 6; na semana de 23 a 29 de abril; Dia 13, na semana de 30 de abril a 6 de maio; Dia 20, na semana de 7 a 13 de maio e Dia 27, na semana de 14 a 20 de maio. # Até o dia 31 procede-se o recolhimento das contribuições devidas aos Institutos de Apo­ sentadorias e Pensões (IAPI-IAPC-IAPETC) as­ sim como as contribuições complementares (SE SI-SEN A I-SESC-SEN A C). A partir do dia 1 de junho essas contribuições serão acres­ cidas de juros de móra de 1% ao mês.

VULTOS

DAS

# Até o dia 10 do corrente deverão ser escriturados e selados os livros de Registro de Duplicatas, referentes às transações à prazo, efetuadas durante o mês de Março p. p. Até o dia 15 deverão ser escriturados e selados os livros Registro de Vendas à Vista e Re­ gistro de Compras, referentes às transações efetuadas na 2a. quinzena do mês de Abril. Até o dia 31, êsses mesmos livros, desta vez referentes às transações correspondentes à la. quinzena do corrente mês. # Os industriais gráficos que ainda não providenciaram a remessa da 2a. via da guia do imposto sindical, pago ao Banco do Brasil durante o mês de janeiro, deverão fazê-lo, o mais tardar, até o dia 30 de junho próximo. As firmas que não fizerem a referida remes­ sa até aquela data não receberão guias para o recolhimento do referido imposto no ano de 1957. Declarações do Imposto de Renda, até o dia 30, sem multa.

ARTES

GRÁFICAS João Batista Bodoni

Nasceu em Saluces, em 1740. Possuia bons eonhecimentos de desenho e escultura quando abraçou a carreira de tipógrafo, profissão que aperfeiçoou e a que deu um relevo excepcio­ nal. Depois de grangear fama em Roma, foi chamado para dirigir a “ Imprensa Ducal” , na cidade de Parma. Em 1790, auxiliado pecuniàriamente por um cidadão de naciona­ lidade espanhola, fundou naquela cidade uma tipografia. Imprimiu obras importantes, en­ tre as quais uma edição em dois volumes de “ V irg ilio” , infólio considerada como obra-prima.

Os irmãos Amoretti, de Parma, nos seus dois volumes de “ O manual do Tipógrafo” , ini­ ciaram um estudo interessante da obra de Bo­ doni. Infelizmente a morte colheu-os antes que o trabalho fôsse concluído. Após a morte de Bodoni, sua viúva, à custa de muitos sacrifícios, publicou-lhe a obra, que é considerável mas nem sempre perfeita. O tipo de letra por êle criado em muito se as­ semelha ao de Didot.

Era infatigável. Um escritor contemporâ­ neo disse que Bodoni tendia mais à forma que ao fundo e, em todos os seus livros, no­ ta-se que os textos de um são completamente diferentes dos de outro. Tinha por princípio refutar tudo quanto fôsse francês, e isso lhe trouxe a inimizade de Didot.

Nome considerado como um dos gênios que mais destacada atuação tiveram no aperfei­ çoamento das artes gráficas, foi descendente de uma família sossegada de origem alemã, residente em Praga, onde nasceu no ano de 1771. Sua fama deve-se à invenção da lito­ grafia, processo que ideou com a intenção de conseguir um preço mais barato do que o que havia no seu tempo para as partituras mu­ sicais a que êle se dedicava. Dêste modo, ins­ talou uma pequena prensa em sociedade com o maestro Clessner, progredindo juntos na no-

Em todas as suas edições elogiava muito a si próprio, sem nunca se referir ao talento de outrem. Se as numerosas obras de Bodoni atestam-lhe o valôr de tipógrafo, o seu talento como fundidor e gravador nada fica a dever a outros.

Louis Senefelder

Conclui na pág. 106


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MAIÜSCULAS & MINÚSCULAS Reforma do Alfabeto PÉRSIO SIMÕES Instrutor Chefe da Escola de Artes Gráficas do SE N AI em SÃO PAU LO Yolta-se a falar em reforma no alfabeto la­ tino. Mas, desta vez, o que pretendem é abo­ lir as maiusculas do alfabeto. Sôbre êste assunto, comenta a revista inglesa “ The Print” : — tocam em algo de sagrado e inviolável —- e cita como obstáculo dois itens que abaixo transcrevemos: 1.0 — Que o nosso ôlho é um órgão pouco in­ clinado a modificar seus hábitos fun­ cionais; 2.° — que o material em estoque representa algo de importante no campo financeiro para as fundições de tipos. Só êsses argumentos bastariam para que não se pensasse mais na reforma. Entretanto é preciso recordar que dos hie­ róglifos aos dias de hoje há um muro de 5.000 anos de separação. E que justamente êstes 5.000 anos é que permitiram, dentro da evolução natural das invenções o aperfeiçoa­ mento calmo, vagaroso e equilibrado do al­ fabeto. Como sabemos, o primeiro alfabeto do mun­ do fo i o Alfabeto Fenício, nascido aproxima­ damente no ano 1.500 antes de Cristo, criado pelo povo mais navegante do mundo, naquela época, e que, na Arábia (hoje atual país da Síria) êsse alfabeto foi levado para a Grécia e depois para Roma, onde passou por aper­ feiçoamentos diversos como o contraste entre as hastes da letra, o aparecimento das cerifas nas extremidades das hastes, etc. Curioso e digno de nota, é que só pelas al­ turas do ano 800 depois de Cristo, portanto, na Idade Média ou Medieval que costumamos ver no cinema caracterizada por castelos feu­ dais, elmos e armaduras, fo i que surgiu na França a Escrita Carolina, prestigiada por Carlos Magno, o Protetor das Letras, e que representou a reforma decisiva da escrita com o aparecimento das letras maiusculas e mi­ núsculas. E, se êles, naqueles tempos, descobriram que as próprias leis da natureza exigiam certos princípios de arte, tais como o contraste de tamanho, de grossura e de ângulos dentro do progresso e da evolução da técnica, quem so­ mos nós, hoje, para violentar esses princípios? Acaso as condições básicas para expressão do belo, hoje são outras? A estética e a beleza

são coisas perenes e seus princípios são imu­ táveis. O que fo i belo há 1.000 anos é belo hoje e o que é belo hoje também o será para o futuro. Não fòsse isto uma verdade e não estaríamos admirando tudo o que há nos mu­ seus de hoje e que foram feitos pelas mãos dos artistas de séculos remotos. .. Apresentam os reformistas, como elementos de defesa, a escrita manuscrita, que- constante­ mente é deformada e modificada, desde os hieróglifos. Alegam mais: ter o alfabeto dois modos de apresentar a mesma letra — A e a, em­ bora fonèticamente os dois desenhos, ainda que diferentes, tenham o mesmo som ( a ) . Daí, desejarem manter um só desenho, pre­ ferindo as minúsculas. Há alguma razão nessa afirmativa, pois as maiusculas apresentam menor legibilidade que as minúsculas, quando compostas em textos corridos. E, como exemplo, podemos v e rifi­ car os textos abaixo, compostos nos dois mo­ dos : M AIÚ SCU LAS: A L E G IB ILID A D E DO TIPO B A SE IA -SE ESSENCIALM ENTE EM SEIS F A ­ TORES D ISTIN T O S: l.° — T A M A ­ NHO DA L E T R A ; 2.° — Â R EA DO ESPAÇO EM BRANCO OCUPADO P E L A L E T R A ; 3.» — VARIAÇÃO NA L A R ­ GURA DAS LIN H A S GROSSAS E F I ­ NAS DE CADA L E T R A ; 4.° __ PR O ­ X IM ID A D E DAS LETR AS UMA DAS O UTRAS; 5.° — COM PRIM ENTO DAS L IN H A S ; 6.° — ESPAÇO EM B R A N ­ CO E X IS T E N T E EN TRE AS L IN H A S (E N T R E L IN H A M E N T O ). minúsculas: a legibilidade do tipo baseia-se em seis fatores distintos: 1.» — tamanho da le­ tra; 2.° — área do espaço em branco ocupado pela letra; 3.» — variação na largura das linhas grossas e finas de cada letra; 4.° — proximidade das letras uma das outras; 5.° — comprimento das li­ nhas; 6.° — espaço em branco existente entre as linhas (entrelinhamento).


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Mas entre ter alguma razão e ter razão to­ tal há muita diferença, porque mesmo dentre as letras minúsculas há diferenças de tama­ nho visando o contraste. K. em função dêste princípio que a letra maiúscula torna-se mais legível quando isolada num início de capítulo, numa palavra ou frase, títulos, etc. Aliás, já houve tentativa no sentido de se abolir as maiusculas; não sabemos bem se no afã de buscar novidade ou com base de ca­ ráter científico. Coube essa tentativa à fundição de tipos “ Nebiolo” , lançando no mercado uma série de tipos chamada “ Neon” .

Com as maiúsculas de corpos diferentes con­ seguimos belas e surpreendentes combinações: salientamos uma palavra entre os textos de minúsculas; inciamos um parágrafo, fazemos um título ou linha de texto, quando necessi­ tamos de pôr em evidência certas frases ou períodos. Elas dão às minúsculas maior le­ gibilidade por serem mais altas; e essa dife­ rença entre os dois tipos de letras (1 /3 de sua altura) serve de espaço em branco separando uma linha e outra, substituindo o entrelinhamento.

Essa fonte de tipos tinha entre os carac­ teres maiúsculos as letras e, m, n, e u, com desenho de minúsculas. E xem plo: Corpo

NEON

PRETO

o pumo enuenerm o snnGue 11 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 77 88 9 9 0 0

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1234567890 o pumo enueneno o

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Essa série teve pouca aceitação não só ou tre os gráficos como, também, pelo público, que recusava os trabalhos já executados, ju l­ gando ser êrro tipográfico, ou melhor, troca de letras maiusculas por minúsculas. Acarre­ tava, outrossim, prejuízos às tipografias,, que tomaram certas cautelas no uso dessa série; e, somente quando a escolha pertencia ao cliente, era ela usada, em razão do que ficou limitado o seu emprego. Como acima dissemos, as minúsculas são mais legíveis. Entretanto, não é somente a leitora que nos interessa; há também a parte técnica e artística. E para se conseguir êste binômio, necessitamos tanto de maiúsculas co­ mo de minúsculas.

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Até que foi

E xem plo:

Essa diferença de altura é justamente para as letras de hastes elevadas tais como 6, ã, h, 7.' I, além dos sinais " ' " ' \ Êstes, como sabemos, estão acima das minúsculas, pro­ vando que nem economia de material se con­ seguiría com a pretedida reforma, pois o cor­ po do tipo teria de ser o mesmo, conforme nossas afirmações anteriores. Concluindo, achamos difícil que tal reforma se concretize, devido aos hábitos adquiridos pe­ lo uso prolongado das maiúsculas e minúsculas, pois os desenhos pelos quais são reconhecidas não podem ser fundalmentalmente reformados. Portanto, a reforma teria de ser apenas nos detalhes que constituem a letra, isto é, dimi­ nuindo ou aumentando a espessura dos traços verticais, modificando o grau de ângulos ou de curvatura nas letras, variando o tamanho e a reforma dos pequenos efeitos e traçados de certos caracteres, como fizeram Baskerville, Didot, Bodoni e outros do século X V I I I com o estilo romano antigo, que ainda é, entre todos os caracteres, aquele que sempre predominou e predominará por muito tempo como exem­ plifica a sua grande popularidade e uso pro­ longado na Imprensa do mundo.

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JÇivro na

È muito curioso e útil conhecer-se a origem das coisas. Saber como e quando se começou a imprimir na América do Sul é interessante para todos aqueles que se dedicam às artes gráficas. Dizem que o primeiro livro impresso na América do Sul foi em Lima (Peru) no ano de 1584, e dele se conserva um exemplar no Museu Mitre, de Buenos Aires. Trata-se de Doctrina Cristiana para la instrucción de los índios, impresso por Antonio Ricardo, “ primer impressor en estes reinos dei Peru” . Êste mesmo Antonio Ricardo fo i quem introdu­ ziu, em 1579, a imprensa em Lima que trouxe do México, o primeiro país hispano americano

NUME RADORE S A conservação dos numeradores automáticos, cujo delicado mecanismo quase se pode com­ parar com o de um relógio, demanda uma ri­ gorosa limpeza e a preservação do aparelho da menor parcela de ferrugem, pó ou azinhavre. A respeito encontramos no “ Journal des Imprimeurs Suisses” , alguns conselhos inte­ ressantes que abaixo publicamos: Todas as partes móveis do aparelho devem ser ligeiramente besuntadas, antes de seu uso, com óleo bem fino, tomando-se, porém, cuida­ do para que o óleo não passe sôbre os alga­ rismos. Para evitar as falhas durante a impressão, é indispensável verificar-se antes o funciona­ mento de cada aparelho. Essa verificação é feita exercendo-se pressão no sinal N.° ou na estrela, peças móveis que movimentam as ro­ das de números, cuidando-se por exemplo, que a mudança da cifra 499 para 500, ou 999 pa­ ra 1.000 seja correta. Coloca-se depois o numerador na composição, justificando-o de modo que ao apertar a cha­ pa não sofram as faces onde funciona o eixo das rodas de números demasiada pressão. Ge­ ralmente a má justificação, que determina demasiada pressão, é que ocasiona a maior parte dos desarranjos. * Nas impressoras minervas, a posição do nu­ merador não tem importância. Mas nas má-

edmérica

do S u l

que conheceu a arte de imprimir e a quem cabe a glória de haver impresso o primeiro livro americano. O livro fazia parte da coleção de obras pu­ blicadas pelo Concilio de Lima (1583), para a instrução religiosa dos indígenas do Peru. A obra está dividida em três partes: La doc­ trina christiana, El Catecismo Mayor e algu­ mas Anotaciones e Esoolios. Aparecem mais algumas orações, nas duas primeiras partes. A terceira é a mais interessante, pois contém dados sôbre a geografia das regiões peruanas naquela época, sôbre o modo de falar de cada província, acompanhado de vocabulário re­ gional.

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Escola de Artes Gráficas em Sorocaba A “ Livraria Cidade” , de Sorocaba, visando o incentivo da aprendizagem das artes grá­ ficas, acaba de instalar uma escola aos que desejam se iniciar nesse ofício.

Jsío ticldrio C in q u e n te n á rio de “ A Gazeta

A G AZETA, o grande vespertino paulista, comemorará, no dia 16 de maio proximo, a passagem do cinquentenário de sua fun­ dação. Nesse sentido a sua direção está or­ ganizando um programa comemorativo, com a publicação de “ Grandes Edições Comemo­ rativas” que serão publicadas nos dias 16, 17, 18 e 19 de maio. O Boletim da Indústria Gráfica apresenta a êsse prestigioso órgão de nossa imprensa, indiscutivelmente, “ o mais bem impresso jornal do Brasil” e um dos de maior e justo prestígio, não só no Brasil, como na América do Sul, os melhores votos de um constante engrandecimento, para maior honra do imprensa brasileira e para maior glória do nome de seu ilustre Patrono — Casper Libero e para o maior e justo orgulho de São Paulo e do Brasil.

MÁQUINAS

A Escola contará com curso de tipografia (composição, corte e cálculo, impressão, blocagem e conhecimentos gerais), curso de clicheria (desenho, fotografia, clichê e grava­ ção), devendo futuramente abrir o curso de imprensa (redação, linotipia, paginação e re­ visão). Â Escola de Artes Gráficas, que se encon­ tra localizada à Rua de São Bento, 287 na­ quela vizinha cidade, o Boletim da Indústria Gráfica e o Sindicato das Indústrias Gráficas apresentam os seus votos de prosperidade. Novos Associados Inscreveram-se no quadro de associados do Sindicato, as seguintes firmas gráficas de São Paulo: Frantisek Ilerman, estabelecido à Av. Amador Bueno da Veiga, 240 e Coluna Socie­ dade Editora Ltda., estabelecida à Rua R o­ dolfo Miranda, 64.

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VIDA

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TRABALHISTA P A G A M E N T O D E B E N E F Í C I O S EM CASO DE M O R TE DE S E G U R A D O Prcjeto de lei apresentado na Câmara Federal pelo deputado João Batista Ramos - Mesa redonda sobre previdência social

Na sessão de 21 de março último da Câ­ mara Federal, o deputado João Batista Ra­ mos apresentou o seguinte projeto de lei, que tomou o número 1.095-56: “ ARTIGO — Em caso de falecimento de segurado ou seu beneficiário, de Caixa e Ins­ titutos de Aposentadoria e Pensões, o paga­ mento das prestações de benefícios não rece­ bidos até a data do falecimento será feito aos demais beneficiários seus, inscritos regular­ mente na instituição, independentemente de inventário, arrolamento ou alvará judicial. § único: Não havendo beneficiário inscrito, o pagamento fica sujeito à apresentação dos seguintes documentos:

LEGISLAÇÃO FÉRIAS De acordo com o artigo 129 da Consolida ção das Leis do Trabalho, todo o empregado terá, anualmene, direito ao gôzo de um pe­ ríodo de férias, sem prejuízo da respectiva remuneração. O direito de férias é adqui­ rido após cada período de doze meses de vi­ gência do contrato de trabalho, sendo a mes­ ma sempre gozada ao decurso dos doze meses seguintes à data em que às mesmas tiver o empregado feito jús. Ainda, de conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 132, os empregados terão direito a férias, depois de cada período de doze meses, na seguinte pro­ porção. a ) Vinte dias úteis, aos que tiverem ficado à disposição do empregador durante os doze meses, e não tenham dado mais de seis faltas ao serviço, justificadas ou não. b ) Quinze dias úteis, aos que tiverem f i ­ cado à disposição do empregador por mais

1 — Certidão de ób ito; 2 — Certidão de casamento da viúva; 3 —

Certidão de nascimento dos filhos;

4 — Atestado firmado por autoridade po­ licial, juiz de paz, chefe de serviço, dois co­ legas de serviço, sindicato a que pertencia o falecido, contendo os seguintes elementos: a) nome do segurado, e beneficiários; b ) filia ­ ção; c ) data do falecimento do segurado; d) declaração de que não deixou outros herdeiros nem bens, além dos mencionados; e) a respon­ sabilidade do atestante pelo conteúdo da de­ claração. Artigo — contrário” .

Revogam-se

as

disposições

em

TRABALHISTA de duzentos e cinquenta dias nos doze meses do ano contratual. c) Onze dias úteis, aos que tiverem ficado à disposição do empregador por mais de du­ zentos dias. d) Sete dias úteis, aos que tiverem ficado à disposição do empregador, menos de duzen­ tos e mais de cento e cinquenta dias. Existem casos especiais porém, em que o empregado não têm direito ao período de fé ­ rias e, de acordo com o Artigo 133 da C. L. T. os mesmcs são os seguintes: a) Quando o empregado retirar-se do tra­ balho e não fôr readmitido dentro de 20 dias subsequentes à saída. b ) Permanecer em gôzo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias. c) Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.


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d) Receber auxílio enfermidade por pe­ ríodo superior a seis meses, embora descon­ tínuo. Diz ainda o artigo 134 da Consolidação das Leis do Trabalho que não serão descontados do período aquisitivo do direito a férias, os seguintes casos: a) Ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho. b ) A ausência do empregado por motivo de doença atestada por instituição de pre­ vidência social, executada a hipótese da alí­ nea d, do Artigo 133 acima mecionado. c) A ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração da emprêsa. d) O tempo de suspensão por motivo de inquérito administrativo, quando o mesmo fôr julgado improcedente. e) .................................... f ) Os dias em que, por conveniência da emprêsa, não tenha havido trabalho, exce­ tuada a hipótese da alínea c, do Artigo 133 acima mencionado. A concessão das férias deverá ser parti­ cipada ao empregado, por escrito, com a an­ tecedência mínima de oito dias. Essa parti­ cipação deverá ser feita por meio de carta em duas vias, sendo a primeira entregue ao empregado e, a segunda, devidamente assi­ nada pelo mesmo, fazer parte do arquivo de comunicações entre patrão e empregado. O empregador poderá também fazer a co­ municação da concessão de férias aos seus empregados, por intermédio de impressos cujo modêlo já tivemos a oportunidade de publicar. O empregador é obrigado ainda, de con­ formidade cmo o artigo 138 da Consolidação das Leis do Trabalho, a registrar na Carteira Profissional e no Livro de Matrícula de Em­ pregados, a concessão das férias. O Sindicato das Indústrias Gráficas, por intermédio do seu Departamento Jurídico sob a direção do Dr. João Dalla Filho, poderá fornecer maiores detalhes sôbre a concessão de férias, bem como dissipar quaisquer dú­ vidas sôbre a interpretação dos artigos e alí­ neas que regulam a mesma. Para maiores esclarecimentos poderão os Srs. Industriais Gráficos dirigirem-se à Rua São Bento, 405 — 14.° andar — conjunto 1.433 ou ainda, informarem-se pelo telefone 32-4694, das 10 às 11 e das 15 às 17 horas. A V ISO

PRÉVIO

Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato de trabalho, deverá avisar a outra da sua re­ solução, com a antecedência mínima de:

Página 105 a) 30 dias aos que perceberem por quin­ zena ou mês, ou que tenham mais de doze meses de serviço na emprêsa. b ) 8 dias, se o pagamento fôr efetuado por semana ou tempo inferior. A falta do aviso prévio por parte do em­ pregador dá ao empregado o direito de re­ ceber os salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração dêsse período no seu tempo de serviço. Por outro lado, a falta de aviso prévio por parte do empregado, dá ao empregador o direito de descontar os salários ou férias corresponden­ tes ao prazo respectivo. Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, pa­ ra os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos doze meses de serviço. O horário normal de tra­ balho do empregado, durante o prazo do avi­ so, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzida de duas horas diá­ rias, sem prejuizo do salário integral. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo p ra­ zo mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu têrmo, à outra parte 6 facultado aceitar ou não a reconsideração. Caso seja aceita a reconsideração, ou con­ tinuando a prestação depois de terminado o prazo do aviso, o contrato continuará à v i­ gorar, como se o aviso prévio não tivesse si­ do dado. O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do con­ trato, sujeita-se ao pagamento da remunera­ ção correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que fôr devida. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas considera­ das pela lei como justas para a rescisão, per­ de o direito ao restante do respectivo aviso. As faltas consideradas como justas para a imediata rescisão do contrato de trabalho já foram publicadas em Boletim anterior e, se os Srs. industriais gráficos desejarem m aio­ res esclarecimentos sôbre as mesmas assim como do aviso prévio, poderão se dirigir ao Departamento Jurídico do Sindicato das In ­ dústrias Gráficas à Rua São Bento, 405 — 14.“ andar — conjunto 1.433 ou ainda pelo telefone 32-4694. E S T A B IL ID A D E O empregado que contar mais de 9 anos e 6 meses de serviço na mesma emprêsa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstâncias de fôrça maior, devidamente comprovadas. O empregado acusa­ do de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará


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efetiva após o inquérito em que se verifique a procedência da acusação. A suspensão nesse caso, perdurará até a decisão final do processo. Reconhecida a existência da falta grave cometida pelo empregado poderá êste ser despedido porém se a mesma é. inexis­ tente fica o empregador obrigado a readmi­ ti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão. Quando a reintegração do empregado estável fô r desaconselhavel, dado o gráu de incom­ patibilidade resultante, especialmente quando fôr o empregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização devida, que deverá ser paga em dôbro. Extinguindo-se a emprêsa, sem a ocorrência de motivo de fôrça maior, ao em­ pregado estável despedido é garantida a in­ denização por posição do contrato indetermi­ nado sendo a indenização correspondente tam­ bém paga em dôbro. Igualmente assim se procederá em casos de fechamento de filiais, agências ou supressão necessária das ativi­ dades.

por fôlha excedente, além do sêlo de edu­ cação. Nelas será assinalada, em tinta vermêlha, a modificação havida com referência à última relação apresentada. Se se tratar de nova emprêsa, a relação deverá ser enci­ mada pelos dizeres P R IM E IR A RELAÇÃO. Quando não houver empregado far-se-á decla­ ração negativa.

A despedida do empregado que se verificar com o fim de obstar ao mesmo a aquisição de estabilidade, sujeitará o empregador o pa­ gamento em dôbro da indenização que lhe é devida. Em caso de pedido de demissão do empregado estável o mesmo só será válido quando feito com a assistência do respectivo sindicato e, se não o houver, perante autori­ dade local competente do Ministério do Tra­ balho ou da Justiça do Trabalho. Outros esclarecimentos sôbre estabilidade do empregado poderão ser solicitados ao Dr. João Dalla Filho, do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas, à Rua São Bento, 405 — 14.° andar __ conjunto 1.433 ou pelo fone 32-4694. RELAÇÕES

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D EPARTAM EN TO JURÍDICO DO SINDICATO O Departamento Jurídico do Sindicato das Indústrias Gráficas, sob a direção do Dr. João Dalla Filho, atende a qualquer consulta que lhe seja feita. Das 10 às 11 e das 15 às 17 horas, poderão os Srs, industriais gráficos di­ rigirem-se àquele Departamento, onde serão prontamente atendidos, quer seja em casos de simples eonsulta ou defesa na Justiça do Tra­ balho.

Conclusão da pág. 97 va arte até chegar a firmar eontrato para imprimir as composições musicais que editava André Offenbach, o editor mais notável da época. Em 1809 fo i nomeado Diretor da Real Litografia criada para imprimir os mapas do Império e instalou logo em Viena, uma nova imprensa musical, e mais tarde com Von Hartl, conseguiu completo êxito na aplicação do seu invento à litografia de tecidos. No ano de 1826 desta vez com considerável apôio do rei da Bavaria, conseguiu aperfeiçoar seus métodos primitivos dando a conhecer a lito­ grafia policrômica. Publicou vários trabalhos, para completar a sua obra. Faleceu em Municli em 1834.

DE EMPREGADOS

Nenhuma emprêsa poderá admitir a seu serviço empregado estrangeiro sem que êste exiba a carteira de identidade de estrangeiro devidamente anotada. A emprêsa é obrigada a assentar no registro de empregados os da­ dos referentes à nacionalidade de qualquer empregado estrangeiro e o número da respec­ tiva carteira de identidade. Toda emprêsa, qualquer que seja o número de seus emprega­ dos, deve apresentar anualmente às reparti­ ções competentes doMinistério do Trabalho, Indústria e Comércio, de 2 de Maio a 30 de Junho, uma relação, em três vias, de todos os empregados, segundo o modêlo oficial. Aos seus associados o Sindicato das Indús­ trias G ráficas, fornece êsse impresso assim como se incumbe de encaminhá-lo à repartição competente. Essas relações terão, na l.a via, o sêlo de 3,00 pela fôlha inicial a Cr$ 2,00

SRS.

EDITORES

ATENÇÁO Vendem-se revista.

os

direitos

de

conhecida

Tiragem e venda garantida de

10.000 exemplares por tiragem. Distribuição em todo o Brasil. Não exige conhecimentos do assunto a que ela se dedica. Informações no Sindicato das Indústrias Gráficas — Fone 32-4694 — c / Sr. Ralph. — Paga­ mento em prestações e sem entrada alguma.


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A X EROGRAFIA (Dr. André Aprá Neto) A X erografia, como indicam as origens da palavra, é um processo de impressão a sêco (e não processo de impressão “ sem tinta” , como é comum ouvir dizer hoje em dia). Descoberta em 1938, por Chester Carlson, um engenheiro e advogado de patentes, só foi dada a público, pela primeira vez, num ar­ tigo publicado em 1944 na revista Radio News e entitulado a “ E letro-fotografia” . Desde então, o processo vem sendo objeto de estudos especializados sob o patrocínio do La­ boratório de Pesquizas em Artes Gráficas do Instituto Batelle Memorial de Ohioi ultimamente< também pela Companhia Haloid de No­ va York, renomada firma produtora de ma­ teriais e acessórios para foto-cópias. É in­ teressante mencionar que o próprio Corpo de Sinaleiros do Exército Americano vem proce­ dendo também interessantes pesquisas neste terreno, no sentido de uma eventual aplicação da X erografia à fotografia militar. O processo, em sua origem, se encontra mais relacionado à obtenção de cópias fotográficas do que às artes gráficas; só mais tarde é que fo i idealizada a possibilidade dê sua apli­ cação à reprodução gráfica. Neste sentido a X erografia representa um processo abso­ lutamente revolucionário, completamente dife­ rente de todos os até hoje conhecidos. Atuan­ do por princípios puramente elétricos, não im­ plica a X erografia no manejo de drogas ou banhos de reagentes químicos. As chapas xerográficas, uma vez reveladas, podem ser con­ servadas, sem cuidados especiais, à luz do dia, podendo ser novamente usadas diversas vezes. Graças à técnica especial do processo, é possivel obter-se reproduções fotográficas não só em quase que qualquer tipo de papel, como também em madeira, couro _ borracha, fibras e outros materiais com superfície relativa­ mente lisa. Para que se possa compreender, com cla­ reza, como a xerografia pode ser aplicada à técnica corrente de produção gráfica, torna-se necessário examinar, antes, os princípios que governam a obtenção de uma cópia fotográ­ fica por êsse processo. A aplicação da Xerografia à Fotografia en­ volve a formação de uma imagem eletrostática latente sôbre uma camada especial apli­ cada a um materail isolante. Sob êste ponto de vista, cumpre lembrar que já é conhecida há muito tempo a propriedade que gozam cer­ tos materiais, quando aplicados sob a forma de película, embora isolantes no escuro, tornarem-se condutores de eletricidade quando

expostos à luz. O fenômeno — chamado de foto-eletricidade — é aplicado teoricamente, atribuindo-se às radiações luminosas a pro­ priedade de provocarem uma modificação pro­ funda no comportamento de certos materiais, a ponto de permitir que êstes se tornem con­ dutores de eletricidade apenas quando expos­ tos à luz. Partindo-se dêste princípio é fácil compre­ ender-se como a xerografia se aproveitou desta propriedade dos materiais foto-condutores pa­ ra conseguir a formação de uma imagem eletrostática sôbre uma superfície-suporte. Uma chapa qualquer de papel, vidro, plástico ou, enfim, de outro material qualquer cuja resis­ tência elétrica seja menor do que a da ca­ mada foto-condutora exposta à luz, é recober­ ta de uma delgada película dum material íoto-condutor como, por exemplo, o antracênio, o enxofre ou o selênio. Em seguida, operan­ do-se numa câmara escura, a chapa xerográfica assim constituída é sensibilizada median­ te a aplicação de cragas eletrostáticas sôbre a superfície do material. Para tal fim, ou a chapa é fortemente atritáda com uma péle ou flanela, ou então, quando se quer conseguir melhores resultados, é ela obrigada a passar debaixo dos terminais de um gerador de ele­ tricidade estática. Êstes terminais apresen­ tam-se geralmente sob a forma de uma série de pontas^ através dos quais flui a eletrici­ dade estática. De uma forma ou de outra, o resultado que se obtém é uma chapa com­ pletamente carregada de eletricidade estática. Como se está operando na câmara escura, o material foto-condutor é ainda isolante, de forma que a chapa conserva-se sempre carre­ gada, não havendo escoamento de eletricidade estática para a terra. A impressão da chapa é feita quer montan­ do-a no chassis de uma máquina fotográfica comum, quer sob um ampliador, ou então por contato direto com um negativo ou positivo numa prensa de copiagem. Exposta a chapa à luz, verifica-se que, nos pontos em que a camada foto-condutora é posta em contato com os raios luminosos, se torna ela condutora e se descarrega; os pontos protegidos da luz, pelo contrário, conservam as mesmas cargas elétricas que se encontravam aí aplicadas no processo anterior. Depois desta operação, pode-se constatar que a chapa, inicialmente recoberta por car­ gas elétricas uniformemente distribuídas, apre­ senta-se agora com regiões mais ou menos descarregadas de acordo com os tons do ori­


Página 108 ginal fotografado< ampliado ou do negativo sob o qual foi ela exposta à luz. Em última análise, obtem-se assim uma imagem eletrostática latente, porquanto não possa ser ainda visualmente apreciada. A operação seguinte é o que se pode cha­ mar a “ revelação” da chapa xerográfica. O revelador empregado é composto de uma mis­ tura de dois p ó s : uma resina colorida micro-pulverizada e outro ingrediente, também em pó, porém com partículas de dimensões rela­ tivamente maiores. A escolha de tais ingredientes é de capital importância para o sucesso da operação e pa­ rece constituir um dos segredos do processo. A revelação é realizada numa cuba comum, despejando-se a mistura dos dois pós sôbre a chapa xerográfica, enquanto se faz oscilar a cuba de um lado para outro, até que o revela­ dor se espalhe uniformemente sôbre toda a superfície da chapa. Convém observar que a revelação de uma chapa xerográfica é uma operação completamente distinta da revelação das chapas fotográficas comuns. A primeira é puramente elétrica, não implicando em ne­ nhuma operação química como acontece com esta última. As cargas elétricas que se encon­ tram sôbre a superfície da chapa xerográfica atraem as partículas de pó do revelador, con­ servando-as aderentes à sua superfície. Na realidade, terminada a revelação, a chapa xe­ rográfica se apresenta recoberta de pó, se­ gundo uma distribuição que obedece rigorosamente à distribuição de tons do original. A necessidade de emprego de revelador com duas substâncias diferentes sob o estado de pós em estados de divisão também diferentes é relacionada a uma propriedade dos mate­ riais pulverulentos, chamada “ tribo-eletricidade” . De fato, a atração das cargas elétricas da chapa xerográfica, faz-se sentir tanto sôbre o pó “ fin o ” , digamos assim, como sôbre o pó “ grosso” . As partículas destes dois pós ó que se arranjam entre si de forma a se distri­ buírem ordenadamente sôbre a chapa xerográ­ fica. Claro é, por esta razão, que a escolha das substâncias do revelador é de suma im­ portância para a fidelidade da reprodução dos tons do original. A esta altura,' obtem-se já a chapa xero­ gráfica revelada, isto é, com a imagem perfeitainente visível à sua superfície, graças às partículas de pó nela aderentes. A obtenção de cópias xerográficas, à partir da chapa ori­ ginal, pode agora ser realizada por um pro­ cesso mais ou menos semelhante ao anterior. Como as partículas de pó revelador — as quais em última análise, constituem a pró­ pria “ tinta” que vai imprimir a imagem — encontram-se presas à superfície da chapa original apenas por influência de forças elé­

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tricas, pode-se compreender que tais partículas podem ser facilmente removidas mediante a aplicação de um campo elétrico de sinal con­ trário ao da chapa original. Aqui é que re­ pousa justamente o maior valor do processo xeTográfico: Como a atração, ou repulsão das cargas elétricas se faz sentir à distância, não é necessário que o material da cópia en­ tre em contato íntimo com o da chapa origi­ nal. Para se obter uma cópia xerográfica sô­ bre uma superfície qualquer, (papel, madei­ ra, vidro, couro, borracha, etc.) basta carre­ gar a superfície a imprimir com cargas elé­ tricas de sinal contrário ao das cargas da chapa original. Aproximando-se agora as duas superfícies, as partículas de pó, que se encontravam aderentes à chapa original, são imediatamente atraídas para a superfície a imprimir e aí se conservam aderentes pelo mesmo processo de atração elétrica. Nestas condições, quando se afastam as duas super­ fícies a imagem do original se transferiu fiel­ mente para a superfície a imprimir. É claro que a impressão assim obtida não é permanente, visto que as partículas de pó encontram-se apenas aderentes à superfície. Para fixá-las, basta passar a superfície a imprimir sôbre uma chapa ou um rôlo aque­ cido. Como o pó empregado é sempre uma resina de baixo ponto de fusão o çalor da chapa ou do rôlo provoca a fusão das par­ tículas de pó, tornando-as permanentemente fixadas à superfície a imprimir. Repetindo-se as operações anteriores, po­ dem ser retiradas da chapa original tantas cópias quantas se queiram, bastando para is­ so carregar a chapa original e “ entintá-la” com a mesma mistura de pó, logo depois de cada impresão. A descrição até aqui feita do processo se relaciona, como fo i dito, à obtenção de cópias fotográficas. Pode-se verificar que, na fô r ­ ma em que foi apresentado, o processo não é industrial. Em particular, o custo dos ma­ teriais foto-condutores é relativamente alto, não podendo concorrer com as emulsões fo ­ tográficas comuns. Além disso, a obtenção da película sensível é uma operação altamen­ te delicada. Geralmente tal película deve ser produzida por um processo de evaporação no vácuo (sputtering) que implica na instalação de equipamento de alto-vácuo, relativamente caro e de difícil aplicação às chapas de gran­ des dimensões. Felizmente, estas dificuldades iniciais pude­ ram ser fàcilmente transpostas, graças aos re­ cursos dos processos foto-mecânicos correntes. A xerografia pôde então extender-se às Artes Gráficas_ invadindo assim o terreno de futuro mais promissor. Na aplicação da Xerografia às artes gráfica deixam-se de lado todas as


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operações relativas à sensibilização das cha­ pas com materiais foto-condutores e parte-se das chapas de baixo-gravado ou de albumina, correntemente empregado hoje em dia. Como as soluções de goma de albumina bicromatadas, quando endurecidas pela luz, cons­ tituem películas elètricamente isolantes, podese hoje preparar chapas xerográficas, par­ tindo-se das mesmas chapas de zinco usadas em foto-litografia. Uma vez reveladas pelos processos correntes, as chapas são submetidas à ação de um gerador de eletricidade estática. Nos pontos em que o metal fo i pôsto a desco­ berto, as cargas elétricas se escoam, enquanto ficam carregadas apenas as regiões delimita­ das pela goma endurecida. Têm-se assim, por um processo muito mais simples, uma imagem eletrostática na superfície da chapa. Suponhamos agora que tal chapa seja mon­ tada no cilindro do que chamaremos uma má­ quina xerográfica. Numa primeira fração de volta, a chapa é posta em contato com o “ tin­ teiro” , êste é constituído por um “ chuveiro” da mistura dos dois pós antes mencionados. As partículas de pó, em sua queda livre são atraídas para as porções elètricamente car­ regadas da chapa original. Numa segunda fração de volta, a chapa agora já entintada, se aproxima da tira de papel de uma bobina, a qual, pouco antes, já foi também carregada de eletricidade de sinal contrário ao da chapa. Durante o movimento de rotação da máquina, as partículas de pó são atraídas da chapa, aderem-se ao papel e, logo depois, graças ao calor de um cilindro aquecido, se fundem fixando-se permanentemente ao papel da bobia. Está assim realizada a primeira impressão. I

S A L Ã O

N A C 1 0_N A L

Página 109 A operação se repete rotativamente; a cha­ pa, em seu movimento, passa novamente de­ baixo dos terminais do gerador de eletricidade estática; as regiões recobertas de goma endu­ recida carregam-se novamente; logo depois atraem as partículas de tinta e, sucessivamen­ te, outra impressão é feita. Tais são as linhas mestras dêsse novo pro­ cesso de impressão. O processo é sem prece­ dentes por não exigir o emprego de tintas lí­ quidas ou pastosas. Além disso, a impressão sendo feita a distância por simples atra­ ção das partículas de tinta em pó, as máqui­ nas xerográficas, aliviadas da exigência de forte pressão entre os cilindros, caracterizam-se pela sua extraordinária simplicidade e ra­ pidez. A máquina experimental, construída no Instituto Batelle Memorial, tem sido ope­ rada com sucesso, realizando impressões em bobinas com a velocidade de 360 metros/minutos, ou sejam cêrca de 22 km/hora. A extensão da potencialidade técnica e co­ mercial da xerogiafia não pode ser ainda ho­ je avaliada. Embora não seja fato universal­ mente aceito, que êste novo processo possa re­ volucionar o campo das artes gráficas, é am­ plamente reconhecido, entretanto, seu valor como suplemento de produção dos processos atuais_ bem como seu reflexo na criação de novos campos de aplicação. As pesquisas e trabalhos relativos à solução dos problemas básicos da xerografia continuam em escala crescente em diversos países, prin­ cipalmente nos Estados Unidos, onde as cen­ tenas de milhares de dólares até agora empre­ gados, medem com clareza as esperanças que os estudiosos e capitalistas americanos depo­ sitam no futuro desta nova arte. 1) E

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Us fagrantes anima fixam dois aspectos do 1 Salão Nacional de Artes Gráficas, feliz iniciativa 'da Casa da Moeda, que se realizou no Rio de Janeiro no mês de Março p.p.°. . . Duas firm as de São Paulo foram contempladas com valiosos troféus nessa Exposição. Trata-se da Companhia Litogrâfica Ipiranga e SJA. Indústrias Graficara “ F. Lanzara” .


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C O M O SE O B T E M B O N S R E S U L T A D O S Os três maiores fatores na indústria im­ pressora são: a mão-de-obra, o planejamento e a maquinária. Ainda que a mão-de-obra, o equipamento e o material sejam dos melhores, a eficiência da obra impressa pode deixar de ser boa, a não ser que tenha sido inteligente e atrativamente planejada. O poder do planejamento efetivo c deveras tremendo. Antes de se satisfazer qualquer ordem, é bom consultar a folha de especificações e ve­ rificar o seu orçamento. Deve haver também cuidado que cada verba esteja corretamente inscrita. Podem haver certas mudanças nas especificações. E se assim fôr, deve-se logo avisar o freguês mesmo antes de se dar início à obra. Isto elimina mal-entendidos quando se apresentar a conta. Antes de dar entrada a uma encomenda, os seguintes pontos devem ser investigados: qual o prelo que está disponivel para imprimir a obra; que classe e formato de papel se acha à disposição; se é mais proveitoso fazer uso de um prelo maior e de uma fôrma dupla, e a data em que o freguês deseja que se faça entrega da obra. Depois de bem considerados êstes pontos, a ordem de trabalho para a encomenda é então expedida às oficinas. Alguns dos deveres da secção de produção são os seguintes: Fazer o orçamento e a or­ dem de trabalho; encomendar gravuras e o papel; verificar se há tinta para o trabalho; enviar amostra da mesma para a casa forne­ cedora para saber se ela pode ser obtida em caso de necessidades, informando-á da natu­ reza da obra; qual o prelo para a sua im­ pressão; guardar todas as provas. Logo que êstes pontos se esclareçam, verificar se todas as gravuras estão disponíveis e se é preciso comprar alguns tipos novo. Essas são coisas que se devem atender antes de entregar a en­ comenda à oficina. Deve-se também provi­ denciar para que o papel esteja na oficina, antes de se começar a imprimir. Se a tira­ gem é grande, o encadernador deve receber com antecedência as folhas que devem ser do­ bradas. A verificação das provas deve ser feita com cuidado, antes de serem enviadas ao freguês. Inspecionar, em particular, to­ das as gravuras e electrotipias, a fim de se notar algumas raspaduras ou imperfeições an­ tes de serem entregues à oficina. Manter re­ gistros de trabalho e verificar diariamente o

prazo de entrega e servir de intermediário en­ tres as secçÕes de vendas, a direção e as o fi­ cinas gráficas. ☆ OS NUMERADORES AUTOMÁTICOS E SUA LIMPEZA Se os numeradores estão sujos com tinta en­ durecida, ou se fôr necessário desmontá-los porque alguma de suas peças esteja quebrada, é bom fervê-los durante uma meia hora para que se limpem bem. Nêste processo todas as peças do numerador devem conservar-se juntas num recipiente de metal. Prepara-se uma so­ lução de quatro litros de água, uma colherada de soda cáustica e cinco gráus de cianúrio de potássio. Êste é um agente limpador muito efetivo. Mas é um terrível tóxico. O outro é “ oakite” , mas não se deve usar nas rodas feitas de substâncias outras que metálica. Quando se retira o numerador da solução, to­ das as suas peças devem ser secadas muito bem. Logo esfregam-se as mesmas com um trapo embebido de uma mistura de uma parte de querosene e duas ou três partes de ben­ zina para evitar que fiquem aderidos resíduos de borracha ou depósitos da solução limpadora nas rodas. Usa-se ar comprimido para acabar de secá-las. Antes de reunir de novo as peças, estas devem ser lubrificadas cuida­ dosamente com óleo bem grosso, exceção fe i­ ta aos algarismos. Logo reunem-se os nume­ radores, assegurando-se de que a mola-pente permaneça firmemente parafusada para que haja própria tensão e que as rodas funcionem devidamente. Se o numerador não fôr usado por algum tempo, deve ser embrulhado em papel oleado. Antes de ser usado, enxuga-se a face dos algarismos com um trapo limpo para tirar-lhes qualquer resíduo de óleo que possa ter aderido. Aplica-se tinta com o dedo em cada algarismo para poder obter impres­ sões boas e limpas desde o comêço da ti­ ragem. ☆ A TIPOGRAFIA NO BRASIL O Brasil foi um dos últimos países ameri­ canos a usá-la. Impedidos pelos países do­ minantes da época de praticarmos a tipogra­ fia durante o tempo em que o Brasil foi uma colônia, somente em 1808 foi devidamente instalada, por ordem do govêrno, uma oficina gráfica denominada Impressão Régia. De­ pois de 1811 desenvolveram-se outras tipogra­


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fias. Anteriormente houvera apenas algumas rápidas tentativas de fixação de impressoras clandestinas e, não fossem as Cartas Régias que mandavam sequestrar os tipos e seus do­ nos, delas talvez nada soubéssemos. Em 1746, no Rio de Janeiro, Antonio Isidoro da Fon­ seca praticava um ensaio de tipografia. Em 1474, porém, Lisboa expedia uma Ordem Ré­ gia mandando que se fachasse a incipiente oficina gráfica, tendo sido o seu responsável deportado para o Reino. Em 1811, porém, foi permitido o funcionamento de uma o fi­ cina gráfica na Bahia, de propriedade de Manuel Antonio da Silva Serva. Iniciaramse outras no Piauí, em 1816, em Recife; em 1817, e nos Estados do Maranhão e Pará, em 1821. Nos outros Estados do Brasil, a tipo­ grafia foi introduzida nas seguintes datas: Ceará, 1824; Paraíba, 1826; São Paulo e Rio Grande do Sul, 1827; Rio de Janeiro, 1828; Goiás, 1830; Santa Catarina e Alagoas, 1831; Rio Grande do Norte e Sergipe, 1832; Espí­ rito Santo e Mato Grosso, 1840; Paraná, 1848 e Amazonas, 1852.

tade do século X IX , pertencendo a iniciativa a Rovland Hill. A máquina imprimia de uni só lado e dava 10.000 exemplares por hora. A primeira rotativa introduzida na França (no jornal “ Patrie” ) era do americano Robert H oe; a impressão se fazia “ em branco” e em caracteres móveis. Derriey, que trabalhava nessa máquina e que tinha introduzido, em 1862, na França, um novo sistema de clichês cilíndricos, teve a idéia de construir uma rotativa com retiração, que imprimia com clichês. O seu primeiro privilégio data de 1863; o segundo de 1866, para uma máquina que imprimiu o “ Moniteur Universel” . O papel era em bobinas, mas cortado à entrada da máquina. Supunha-se que era mais simples imprimir com papel em bobinas do que cortar o papel. M as. . . era preciso assim fazer porque, nessa época, a administração pública se recusava a selar o pa­ pel em bobinas. A lei francesa de 16 de julho de 1850, que tornava o sêlo obrigatório para cada fôlha de jornal, especificava, entre outras coisas: “ os jornais e escritos periódicos são marcados com um sêlo de cinco cêntimos por fôlha de 72 em quadrados, para Paris e o Departamento de Seine — e dois cêntimos para os jornais se­ melhantes publicados noutra parte. . . Todo o romance folhetim publicado num jornal ou num suplemento era submetido a um sêlo de um cêntimo por número” . O sêlo foi suprimido em 1871, mas substituiu-se por um imposto sôbre o papel. Devido a necessidade da aposição do sêlo, não permitindo a impressão no meio das bo­ binas de papel, a tiragem dos jornais era fe i­ ta sôbre folhas algumas vezes, em prensas imensas, alimentadas por seis margeadores. Derriey introduziu ainda muitos aperfeiçoa­ mentos na máquina rotativa. Em 1874 en­ controu meios de adicionar, à última hora, a bolsa em caracteres móveis. Construiu ainda uma rotativa de oito formatos e inventou um coletor de folhas. “ Até a sua morte, em 1884 — diz um de seus biógrafos — êste mecânico emérito não construiu uma máquina sequer, sem introduzir qualquer aperfeiçoamento” . A primeira patente de Marinoni para uma rotativa ,de dois, quatro ou seis cilindros im ­ pressores), data de 24 de Abril de 1866; em 1867, nova patente; em 1868, êle colocou, no “ Petit Journal” , em Paris, uma rotativa de seis cilindros, que produzia 36.000 exempla­ res por hora. Para esta máquina emprega­ vam-se seis margeadores. Pela mesma ’poca, um inglês de nome Walter inventou uma rotativa com bobina con­ tinua sem margeador, que produzia 2.300

☆ O SEGREDO NA MISTURA DE TINTAS Os impressores quando querem escurecer o tom de uma tinta de eôr, frequentemente adi­ cionam o prêto, porém isso deve ser evitado, pois a vantagem que se obtém pela maior fa ­ cilidade não compensa o prejuízo. Um bom impressor deverá preparar as tintas exclusi­ vamente com tintas de côres, desprezando a tinta prêta, para obter tintas vivas e brilhan­ tes de graduações intermediárias. Um mar­ rom avermelhado obtido pela mistura do prê­ to com o encarnado, nunca terá o brilho da mesma côr obtida com o verde e o encarnado, assim como um marrom amarelado, obtido pe­ lo azul com o laranja, será mais brilhante e rivaz do que o obtido do prêto com o amarelo.

☆ INVENÇÃO DAS MÁQUINAS ROTATIVAS A invenção das máquinas rotativas é, de há muito, atribuida a Marinoni. Segundo a revista belga “ G ráfica” , no entanto, a pri­ meira máquina de impressão rotativa foi in­ ventada em 1850 por Thomas Nelson e f i ­ gurou em 1851 na Exposição Universal de Londres . Embora de tamanho muito redu­ zido, ela trabalhava com clichês curvos e com papel contínuo. A rotativa, construída exclusivamente para a impressão de jornais, data da segunda me­

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exemplares por hora, cortados, dobrados e contados. Não foi senão em 1872 que Marinoni ins­ talou a sua primeira rotativa em Paris, para a tiragem do jornal “ La Liberte” . E quase ao mesmo tempo, Jules Derriev montava uma para o “ Moniteur Universal” . Essas invenções e aperfeiçoamentos foram modificados por construtora de diversas na­ cionalidades. Mas a honra da invenção caberá sempre ao esquecido Thomas Nelson, pois em sua máquina (que não sabemos se ainda se acha no Museu do Livro, em L eipzig), encon­ tram-se as características essenciais da rotativa moderna: a impressão por meio de clichês e papel em bobinas.

☆ TRABALHAR

PELO CUSTO

Há épocas em que as oficinas gráficas pas­ sam por uma crise, como a que atravessamos, quando há falta de serviços, há uma concor­ rência intensiva, há retração nos créditos, há um aumento nos débitos, aumenta a dispensa de empregados, aumenta o número de oficinas gráficas à venda, descrece a aquisição de má­ quinas e de material gráfico, aumenta o custo de mão de obra e diminui a produção per capita. Os fregueses da indústria gráfica, não se sabe como, percebendo tudo isso, retém as suas encomendas, aguardando uma baixa ain­ da maior e sabendo ainda que, existindo nesse ramo, uma luta de preços baixos, e por ser­ viços a qualquer preço, limitam-se a pedir pre­ ços para três ou quatro firmas, certos de que conseguirão, entre preços os mais discordantes possíveis, um que embora não ofereça quali­ dade, oferece um preço bem inferior, mas que satisfaz êsse freguês indiferente. Algumas oficinas gráficas não resistem por muito tempo essa situação e são obrigadas a fechar as portas, dispensar parte de seu pes­ soal, vender algumas máquinas ou manter al­ guns serviços em preços quase sem margem de lucros, isto quando não pedem concordata pre­ ventiva ou vão mesmo à falência. Êsses in­ dustriais gráficos passam então por uma si­ tuação realmente aflitiva. Outros há, no en­ tanto, que tendo parte de seu capital par­ ticular aplicado em imóveis ou outros negó­ cios mais lucrativos, mantém aberta a sua oficina gráfica por um capricho e oferecendo serviços apenas pelo preço do custo. São ês­ ses os piores industriais gráficos que existem e disso não se apercebem e vivem a procla­ mar o seu método de trabalho. Agora perguntamos. Como pode trabalhar e viver um industrial gráfico que se mantém unicamente dessa profissão, se tem de en

Página 113 frentar numa concorrência, colegas que f a ­ zem da indústria gráfica um passatempo! São êsses que colocam os preços dos impres­ sos numa base cujo trabalho não compensa. São êsses que não se interessam pelo aumento de preços nos impressos, a fim de permitir uma base de compensação razoável. São ês­ ses que não se interessam pela melhoria do nível na indústria gráfica, não tomam conhe­ cimento de suas iniciativas, não participam dos seus movimentos, vivem à margem de tu­ do que se refere à indústria gráfica, deixan­ do a sua oficina nas mãos de gerentes e che­ fes de oficinas. Êsses não são industriais gráficos e isso confessam dizendo que são capitalistas, industriais de qualquer coisa e quando se referem à sua indústria gráfica, não o fazem com orgulho. Não sabemos como se pode evitar essa si­ tuação dentro da indústria gráfica. Porém sugerimos para que os verdadeiros industriais gráficos não acompanhem os passos dêsses “ madrastas e “ padrastos” da indústria grá­ fica e mantenham os seus preços uniformes, bem estudados, prevendo cobertura total de tôdas as despêsas, que procurem aperfeiçoar e melhorar a qualidade de seus serviços, que promovam uma reação intensiva contra os pre­ ços pelo custo. Aberta essa luta poderão os: verdadeiros industriais gráficos preservar a classe de um colapso iminente e cujas conse­ quências poderão ser catastróficas para todos. A união em tôrno do Sindicato das Indústrias Gráficas é uma das mais eficientes armas contra êsses elementos que se infiltram em nossa classe. Colabore pois em nossas ini­ ciativas e apoie sempre as nossas atividades, que poderemos, então, encontrar, cada vez me­ lhor, uma solução para eliminar os problemas que afligem a indústria gráfica e encontrar ainda um nível de trabalho, onde exista a har­ monia necessária para um desenvolvimento ca­ da vez mais progressivo. ☆ URGÊNCIA

OU PERFEIÇÃO

A maior parte dos serviços tipográficos leva a recomendação de urgente. O freguês, indubitàvelmente, entrega o serviço e pergunta se pode ser para o mesmo dia ou para o dia seguinte. Se o tipógrafo diz que não, pede então somente parte da encomenda por conta. Ê preciso saber como são feitos os serviços tipográficos para compreender e justificar o prazo de entrega. A incompreensão dos pro­ blemas que possui uma tipografia é a causa de muita queixa contra a indústria gráfica. A provável relação que fazem os freguêses da facilidade do trabalho com um carimbo, com dactilografia, papel carbono, fotografias,, mimeógrafos e com processos simples do mui-


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Página 114 tiplicação, é que os orienta nas dúvidas con tra o que diz um tipógrafo, quanto ao custo e quanto ao tempo de entrega de uma en­ comenda. Embora em língua portuguesa a bibliogra­ fia sôbre como se faz um impresso se restrinja a dois ou três livros, em outras línguas êsse assunto, subdividido em variadíssimas especia­ lidades, tem merecido farta divulgação. Isto mencionamos para demonstrar como é difícil a especialização nesse assunto. São inúmeros os técnicos, os especialistas, os institutos de estudo e as grandes organizações de classe, que no estrangeiro se dedicam e vivem preocu­ padas com um nível melhor para a produção dos serviços gráficos. Não somente implicam 11a determinação do prazo de entrega de um serviço gráfico as operações complicadas e delicadas de sua pre­ paração, mas também 0 limite da capacidade de produção de uma oficina. O serviço que chega a uma tifografia pequena entra na or­ dem sucessiva e cronológica em relação aos que tinham sido entregues antes, com a mes­ ma recomendação de urgente. Uma vez que não se pode imprimir numa só máquina ao mesmo tempo, no mesmo minuto, todos os ser­ viços de uma oficina, nem interromper a gran­ de tiragem de uma impressora já acertada, a solução é aguardar que as máquinas se de­ socupem para o serviço seguinte. Uma das preocupações dos fabricantes das modernas máquinas impressoras é fazê-las bem velozes e com tinta de rápida secagem, uma vez que o formato máximo de trabalho accessivel já fo i aproveitado. Quanto à qualidade do serviço quem a de­ termina é o freguês; êste geralmente quer

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pagar pouco, determinando com isso o em­ prego de material inferior. A tipografia só pode apresentar perfeição quando o papel é de boa qualidade, os tipos são novos e a im ­ pressão é uniforme, e tudo isso ao lado de uma escolha adequada de tipos, de harmoniosa combinação de cores e adequado equilíbrio de desenho bem planejado. O freguês é o ini­ migo de seu trabalho, pois nada disso lhe in­ teressa quando estão implicados o custo do serviço e o tempo para entrega rápida. O ti­ pógrafo não tem oportunidade de aperfeiçoar 0 seu trabalho, apresentar bons serviços cha­ mados serviços de lu xo! Tudo tem de ser rápido e barato. Isso prejudica todos os pendões artísticos do tipógrafo e incute-lhe um hábito de mau gosto, devido à automatização do seu serviço, que, por vontade do frguês, estaria terminado no dia anterior ao do dia da encomenda. As possíveis soluções para atender a êsses problema na indústria gráfica podem ser en­ contrados no interêsse que o freguês de um serviço tiver pelos processos implicados no seu andamento, na encomenda de tiragens maiores, na escolha de material de melhor qualidade, na determinação de boa impressão, no plane jamento prévio da encomenda com tipos bem combinados, côres harmoniosas, e finalmente no reconhecimento da necessidade da conces­ são de um prazo adequado para a entrega do serviço. A cooperação entre o freguês e a tipogra­ fia resultará, sem dúvida, em benefício mútuo, cujas vantagens reverterão para o aperfeiçoa­ mento do padrão artístico dos nossos traba­ lhos gráficos, que espalham pelo mundo afóra 0 nosso gráu de cultura.

o nosso \Presidente

Acha-se enfêrmo, há mais de um mês, 0 nosso Presidente, Sr. JOSÉ COSTA MESA. Tendo de se recolher, pela segunda vez, a um hospial para submeter-se, agora, a uma melindrosa intervenção cirúrgica, solicitou da Diretoria um afastamento temporário, sendo substituído, de conformidade com os nossos Estatutos, pelo Secretario Sr. D AN TE GIOSA. Ê3te, por sua vez, será substituído pelo seu Suplente, Sr. JOSÉ ANDREUCCI. Aliás, ambos já entraram no exercício dos respectivos cargos, desde 0 dia 5 de Abril corrente. O nosso Presidente acha-se recolhido ao Hospital Oswaldo Cruz (antigo Hospital Alemão) no apartamento n. 107, onde já tem recebido muitas visitas de seus parentes, amigos e co­ legas de ciasse. Auguramos ao nosso Presidente pronto e completo restabelecimento de sua saúde para que possamos vê-lo, muito breve e novamente à testa da Diretoria do Sindicato, onde êle conta, cm cada um de seus colegas de Diretoria e em cada funcionário da Secretaria um admirador e um amigo.


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S O C I E D A D E C O O P E R A T I V A G R Á F I C A DE S E ­ G U R O S C O N T R A A C I D E N T E S DO T R A B A L H O Novos Associados Com prazer noticiamos a adesão de mais duas firmas gráficas desta Capital, que in­ gressando no quadro de quotista desta Coo­ perativa passaram a fazer o seguro contra acidentes do trabalho nessa entidade. Tratase da União dos Adventistas do 7.° Dia Do Movimento da Reforma do Brasil, com o fi­ cinas à Rua Brigadeiro Tobias, 809 e In­ dústria Gráfica Mestra Limitada, sita à Rua Dr. Qementino, 250. Assembléia Geral Conforme noticiamos em nosso Boletim an­ terior, realizou-se no dia 19 de Março p. p., a Assembléia Geral Ordinária realizada por esta Sociedade Cooperativa. Nessa ocasião fo ­ ram eleitos os novos membros para o Con­ selho Fiscal e respectivos suplentes para o corrente exercício. Foram eleitos para o Con­ selho Fiscal os Srs. Casemiro Maykot, da Pa­ pelaria Universo Ltda., Alfredo Luciano Link, de Rosenhain S /A . — Indústria e Comércio e Felix Larucci, da Tipografia Yelox Ltda. Para Suplentes foram eleitos os Srs. Osvaldo Bracco, de Irmãos Bracco, Octaviano Ferraz Jordão, da Fiel Indústrias Gráficas Ltda. e Osvaldo Boccia, de Boccia & Repetto Ltda. Retorno aos Cooperados Brevemente todos os quotistas da Coopera­ tiva Gráfica irão receber 50,7% dos prêmios de seguros pagos durante o exercício de 1955. Como vêm os industriais gráficos, mais da me­ tade será devolvido e, em consequência, os nossos associados economizaram 50,7% das importâncias que teriam que pagar, caso f i ­ zessem o seguro em companhia particular ou instituição de previdência social. Os que ain­ da não são associados do Sindicato e quotistas da Cooperativa poderão ver, então, o quanto estão perdendo. Você, que não é associado da Cooperativa, deve ser o primeiro a formar ao lado de seus colegas de classe preferindo a Cooperativa para fazer o seguro contra aci­ dentes do trabalho. Os Iapês e o Seguro Contra Acidentes do Trabalho Muitos industriais gráficos menos avisados, mesmo desejando fazer o seguro contra aci­ dentes do trabalho nessa Cooperativa, assim não procedem em virtude do completo desco­ nhecimento das leis que regulam êsse assun­ to. Em virtude da promulgação da lei n.° 1.985, de 19 de setembro de 1953, foi revoga­

do o monopólio dos seguros contra acidentes do trabalho, cujo início estava previsto para l.° de janeiro de 1954. De acordo com a nova lei continua o regime de livre concor­ rência entre as seguradoras privadas e os ins­ titutos de aposentadorias (IA P I-IA P C -IA P B ), não tendo êstes institutos nenhuma exclusivi­ dade para a realização dos seguros de aci­ dentes do trabalho. Dessa forma, os indus­ triais gráficos, que assim o desejarem, pode­ rão renovar o seguro contra acidentes do tra­ balho nesta Cooperativa, que está perfeitamente aparelhada para atender os seus se­ gurados. Os nossos associados (continuação) Hennies & Cia., Indagraf — Indústrias de Artes Gráficas Ltda., Indústrias Gráficas Padilla S /A ., Indústria Gráfica Nataldo Ltda., Indústrias Gráficas Girotti S /A ., Indústria Gráfica Siqueira S /A ., Indústrias Gráficas Bisordi Ltda., Indústrias Reunidas Irmãos Spina S /A ., Irmãos Bracco, Gráfica Canton Ltda., Irmãos Clemente, Irmãos Knorich & Cia. Ltda., Irmãos Nanô, Irmãos Souza & Cia., Irmãos Teso Ltda., Irmãos Tomás Ltda., J. Andreucci & Cia. Ltda., J. Gozo, J. L. Borges & Cia. Ltda., J. R. Padovani, Gráfica João Bentivegna, José Peres Campos & Filho, Klabin Irmãos & Cia., L. Andreotti & Cia., L. Niccolini S /A ., Indústria Gráfica, Linotipadora Gráfica Ltda., Lito Record Ltda., Litografia Andrade S/A ., Litografia Zamarzahl Ltda., Luiz De Nardi, Marinheiro Cinini & Cia., Má­ rio Picoli & Irmãos, Mello & Pini, Papelaria e Tipografia República Ltda., Regamulto & Cia. Ltda., Reis, Cardoso, Botelho S/A ., In ­ dústria Gráfica, Romero & Cia., Rothschild Loureiro & Cia. Ltda., S /A . Indústrias Gráfi­ cas F. Lanzara. (Continua). Informações Úteis Havendo necessidade, os acidentados pode­ rão recorrer à Cooperativa, que fornecerá adiantamento aos mesmos. Assim sendo, os interessados poderão se dirigir à séde da Co­ operativa, de 8 em 8 dias, enquanto perdurar a fase de tratamento, onde receberão adianta­ mento das diárias a que tenham direito. A séde da Cooperativa funciona, de segunda à sexta-feira, das 9 às 11 e das 13 às 17 horas, e aos sábados, das 9 às 11,45 horas. Para qualquer consulta sôbre acidentes do trabalho os industriais gráficos, associados ou não, poderão se dirigir à Cooperativa, onde serão prontamente atendidos.


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R e g r a de E s p a c e j a m e n t o Constautemente a regra de espacejamento é desrespeitada, no entanto é bem notada essa irregularidade, quando verificada em qualquer qualidade de impresso, principalmente por grá­ ficos profissionais, que denominam, entre si, essas imperfeições técnicas de “ rios” , “ dente de cão” , etc. etc. Com exceções feitas a compositores mecânicos (linotipistas) e nas composições compactas (corridas), dos compositores manuais, deve ser esta a norma a seguir em espace jamentos: nos tipos de grossura normal, os espaços de meio quadratim do próprio corpo, são acertadamente usados, admitindo-se a redução ou o aumento da fração mínima em todos os espaços da linha, a fim de se evitar o corte de vocábulos dissílabos, substantivos próprios e de outras palavras que pelo efeito do corte silábico, venham a formar frases de sentido torpe ou ridículo. Espacejamento parcial, isto é, entre as letras de determinada palavra, com espaços de grossura mínima, é também aplicado como recurso técnico nestes casos, porém, êste ato exige perícia do compositor e, sobretudo, bom conhecimento profissional. O espacejamento parcial não deve ser feito sôbre palavras do início ou fim da linha. Deve ser executado nos vocábulos aproximados ao centro da linha, ou em todas as palavras que a constitua, porém, quando se verificar esta operação técnica, alteram-se todos os espaços que separam os vocábulos, entre si, na proporção da grossura dos que forem usados entre as letras de tôdas as palavras da linha. Tipos condensados (estreitos), e largos, o espacejamento é baseado na grossura da letra M para os estreitos, e da letra E para os largos; nos tipos manuscritos (imitação da escrita a mão) e outros que tenham letras projetadas, a grossura do espaço deve corresponder à metade do corpo do ôlho com o acréscimo e decréscimo, de acordo com as projeções e ombro laterais, devendo-se ainda observar atenção às letras projetadas, que ocupem as partes la­ terais das linhas, e protejê-las com espaços relativos às projeções para efeito de proteção e alinhamento. Excetuando-se o hífen, a vírgula e o ponto, os demais sinais de pontuação devem ficar separados das palavras por um espaço mínimo, na proporção do corpo do tipo usado. Depois de . ; : ! ? deve haver um acréscimo na grossura do espaço usado, isto é, acrescentando-se mais 1/4 de 1/2 quadratim, após os referidos sinais” . JOSÉ DE ANDRADE E SILVA Instrutor de Composição Manual


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Página 121

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DIRETORIA José Costa Mesa — Presidente Dante Giosa — Secretário Mário Rigoti — Tesoureiro Theobaldo De Nigris — Diretor José Andreucci — Diretor

Das 9 às 11 e das 13 às 17 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas.

CONSELHO FISCAL

R. LUIS PEREIRA

Jorge Saraiva Flávio Rebizzi João Andreotti Bertolino Gazzi Sylvano Doll Evaldo Asbhar

DEPARTAMENTO JURÍDICO Horário:

2.as 5.as e 6.as - Das 9 às 11 horas 3.as e 4.as - Das 15 às 17 horas Diretor DR. JOÃO DALLA FILHO

DELEGADOS NA FEDERAÇAO SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO Horário:

Orestes Romiti Geraldo A. Martins Terra Dante Giosa

Das 8,30 às 11 horas e das 13 às 17 horas Aos sábados: das 8,30 às 11,45 horas

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Gerente Técnico

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* Palestra e conferências técnicas. SOCIEDADE COOPERATIVA DE SEGUROS Ger. Técnico: José Mesa Campos * Seguro contra acidentes no trabalho em b a ­ ses bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. * Assistência jurídica em casos de moléstias profissionais.

DIVERSOS * Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. * Bolsa Gráfica — Oferta e procura de em­ pregos, Vendas, troca ou compra de má­ quinas e equipamentos gráficos. ,

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Dia 9 de Maio serão realizadas as eleições para renovação da Diretoria do SINDICATO DAS INDUSTRIAS GRÁFICAS NO

ESTADO

SÃO PAULO

Das 9 às 19 horas

DE


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