Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 77 - 1956

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DA I N D Ú S T R I A N.°

77

JULHO

1956

GRÁFI CA ANO

VII

Êste, q u e v e m o s a o la d o , é o Sr. T h e o b a ld o D e N igris, n o ­ vo P re sid e n te d o S in d ica to das In d ú stria s G rá fica s. C e rca d o p o r c o m p a n h e ir o s a b n e g a d o s, d o s quais se d e sta ca m os seus m ais d ire to s c o la b o r a d o r e s , Srs. J o ã o A n d re o tti e J osé N a p o li­ ta n o S o b r in h o , sa b erá , esse m o ç o de fé rre a fo r ç a d e v o n ­ tade e a p e g o a o tr a b a lh o , p r o s ­ s e g u ir sem trégu a s, a o b ra in i­ cia d a p o r seus a n tecessores. O Sr. D e N igris, q u e m e r e ­ ce u a c o n fia n ç a d e seus c o le ­ gas d e classe, e le ito q u e f o i , P re sid e n te da E n tid a d e q u e os c o n g r e g a , tem q u a lid a d e s s u f i­ cien te s p a ra m o s tra r q u e c o m p erse v e ra n ça e b o a v on ta d e n ã o e x iste o b s tá cu lo in tra n sp o n ív e l e q u e tu d o é p o ssív e l ser re a ­ liz a d o , d e n tr o d e u m p r o g r a ­ m a p ré -e s ta b e le cid o , tu d o em p r o v e ito d e u m S in d ica to m a is c o e s o , m a is fo r t e e m ais o b je ­ tivo.

SR. TH EO BA LDO DE NIGRIS N ovo

P r e s id e n te d o S in d ica to das In d ú strias G rá fica s n o E sta d o d e São P a u lo.

A ta re fa , s a b e m o s, é á rd u a e p r o b le m a s c o m p le x o s su rg irã o a m iú d e , v erd a d eiro s e n ig m a s se a p re sen ta rã o e , e n fim , será p r e c is o in sistên cia in co m u m pa ra tra n sp or-se os o b s tá cu lo s , p o r é m , tem os certeza d e q u e n ada o deterá e m sua jo r n a d a , q u e tã o g ra n d es b e n e fíc io s tra ­ rã o a o S in d ica to e ao r a m o g r á fic o em gera l.


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Ano VII JULHO

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R ed a çã o e A d m in is tra çã o :

O Boletim da Indústria Gráfica, como é sabido, não se cansa de pugnar por um rea­ justamento nos preços dos impressos. Não apenas o reajustamento é essencial, mas sim uma uniformização. Esta seria benéfica para todos, evitaria o enorme disparate entre dois ou mais orçamentos e, finalmente, serviría para, se não acabar, pelo menos diminuir as concorrências desleais que hoje, infelizmente, campeiam em nosso ramo de atividade. O impresso, devemos confessar, é uma das utilidades essenciais, cujo preço nenhuma ou pouca alteração sofreu e, logicamente para mais. É á custa de muito sacrifício que o indus­ trial gráfico pode modernizar, ou ainda, à custa de maior sacrifício, manter as suas má­ quinas em funcionamento, a fim de que, pelo menos, a depreciação se iguale à produção. Quando falamos em produção não quere­ mos nos referir à produção propriamente, mas sim, num sentido figurado, à “ produção-lucro” pois êsse é inteiramente absorvido pelas concorrências ou pelos concorrentes que re­ duzem essa produção a zero. O industrial gráfico diàriamente toma co­ nhecimento de elevação dos preços das mais variadas utilidades necessárias ao funciona­ mento de sua oficina. É o papel, a tinta, o material tipográfico, os rôlos, etc., secunda­ dos pelas tarifas de Ligth, da Telefônica, dos Correios, da C.M.T.C. e, naturalmente, au­ mentos êsses liderados pelo principal que é a mão de obra. O industrial gráfico, quando se desfaz de u ’a máquina obsoleta, cujo valor é de alguns centenas de cruzeiros, a fim de substituí-la por outra de maior produtividade mas cujo valor é de milhares de cruzeiros, enterra-se em dívidas, mas certo de que aquele novo meca­ nismo o fará voltar à situação anterior para depois proporcionar-lhe melhores lucros. Is­ so, é lógico, se êsse industrial gráfico não pertencer ao grupo daqueles que preferem

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HERALDO VIEIRA DE CASTRO C o m p o s to e im p re s s o n a s o fic in a s da IN D Ú S T R IA G R Á F IC A S IQ U E IR A S. A. R u a A u g u sta , T e l e f o n e 3 4 -5 1 2 9 P U B L IC A -S E

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SÃO PAU LO

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trabalhar somente para o Governo, para os empregados e para o freguês. Ao contrário, o industrial gráfico obrigado a conceder um aumento compulsório está cer­ to de que o beneficiado não produzirá nem 1% a mais do que produzia anteriormente. Êsse beneficiado dara mesmo prejuízo ao pa­ trão pois o aumento compulsório desgostará àqueles que não foram beneficiados e cujas produções serão diminuídas, com muita razão. Êste nosso artigo vem a propósito do au­ mento do salário-minimo, que, nas bases pre­ tendidas pelos interessados, ocasionará um aumento, de pelo menos, 50% no custo da mão de obra. É possível que já tenha sido decretado o reajustamento do salário-minimo no dia em que sair esta edição do Boletim, mas o as­ sunto não perderá a sua atualidade, pois é inesgotável. Reajustados ou não os novos níveis do salário-mínimo, o pensamento do industrial gráfico deverá se dirigir para um só assunto. O reajustamento nos preços dos impressos, a fim de que com ação pronta êle se salva­ guarde de uma ruina total. Em caso contrário, só restará ao industrial gráfico uma alternativa: fechar as portas e empregar seu capital, obtido à custa de sa­ crifícios sem conta, e empregá-lo num ramo de atividade onde a compensação existe real­ mente e onde não precise enfrentar as terrí­ veis concorrências desleais.


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PAUTAÇÃO Mercado abastecedor de Escolas e Escritórios HENRIQUE RIGA Instrutor de Pautação da Escola de Artes Gráficas do RENAI em SÃO PAULO para vencer as necessidades citadas, tentativas A invenção dos tipos móveis — e todos para inventar-se uma máquina de fazer riscos sabem — deve-se a GUTENBERG, o pai da imprensa, tomada na sua acepção vulgarmente que pudesse aliviar êstes trabalhos de linhas conhecida. Tipografia e Imprensa são termos em tipografia. A primeira máquina de pautar generalizados “ a bôca do povo” que conver­ fo i inventada por volta do ano 1.800, por Siggem, independentemen­ mund Adam, na peque­ te de seus ramos ou na cidade de RENCHEofícios a uma exnressão N H A L, na Bavária, que de divisor comum: A R ­ foi o bêrço de muitos TES GRÁFICAS. Decompositores célebres, ve-se salientar que a musicistas, etc. Esta Tipografia propriamen­ primeira máquina de te dita é a base das pautar consistia de um artes gráficas (compo­ tabuleiro coberto de fe l­ sições tipográficas), tro, com cordas de pia­ embora dependa e es­ no distendidas parale­ teja diretamente ligada lamente. Colocava-se o à impressão. Já com papel a ser pautado en­ a Pautação não se dá tre o feltro e os arames. a mesma coisa. A Pau­ Então, com uma espécie tação representa, den­ de almofada pequena, tro do fator tempo, o também de feltro embebraço direito da Tipo­ becida em tinta, calca­ grafia e da Impressão vam-se as cordas contra com relação ao seu o papel obtendo-se as­ objetiv o: compor e im­ sim as pautas deseja­ primir pautas, riscas das. O número de li­ ou linhas: Antigamen­ nhas correspondia ao te as riscas, linhas ou número de cordas de pautas eram impressas piano. Após o invento tipogràficamente, pre­ da primeira máquina, F ig u ra N.° 1 logo viu Sigmund Adam judicando sensivelmente Máquina de pautar antiga, ãe tração ma­ a Tipografia na sua a imensa dificuldade nual, construção em madeira, mais ou produção quantitativa para pautar-se grande menos do Século 19, já equipada para riscar número de folhas em e desviando-a da sua com penas ou pautar com discos. pouco tempo. Iniciou finalidade fundamen­ então a construção de tal: composição com ti­ sua segunda máquina. Consistia esta de um pos. Isto, óbvio, prova que a Pautação é uma cilindro, sôbre o qual colocou dez discos. arte influente na Tipografia e surgida da Movendo êsse cilindro, após terem sido emprecipitação do fator tempo, oneroso aos in­ dustriais do ramo, ansiosos de umrecurso bebecidos os discos na tinta, obteve o papel desgravante para a mão de obra. Autores pautado. Foi um grande sucesso para Adam, tanto assim que o Govêrno da Bavária adotou impensados, arcaicos é verdade, tentaram in­ a máquina para as escolas de Munich. Os cluir a Pautação no ramo da Encadernação. A músicos ficaram exultantes pois então tinham dependência está no acabamento, fator comum papel à vontade, bem pautado, para as suas a todos os ramos dos diversos processos gráfi composições musicais. fos de impressão. Surgiram, naquele tempo,


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Máquina de pautar moderna, de tração mecânica, construção inteiramente metálica, de modelo aperfeiçoado, mais ou menos do início do século atual, equipada com discos para pautar e riscar, frente e verso.

Em 1.835, H A TH A W A Y , contruíu nova má­ quina de pautar com sistema de penas, que poderiam principiar ou terminar a riscar em determinada posição. Um operador colocava o papel num cilindro movido à mão. Logo à saída do papel, debaixo do cilindro estavam as penas fixas. O papel, após essa operação, era conduzido por meio de linhas a um outro operador que o retirava. Surgiram assim, os trabalhos de pautar conhecidos por trabalhos com margem. Em 1.844, W. O. IIICKOK, após ter visto trabalhar essa máquina idea­ lizou construir uma mais prática, que se as­ semelha às atuais. Em 1852, patenteou-a, chamando-a “ MÁQUINA DE P A U T A R ” . Desde então, o aperfeiçoamento das máquinas de pautar se fez sentir, notadamente com o “ sistema de penas” . Começaram a chegar ao Brasil (São Paulo) por intermédio de firmas gráficas as primeiras máquinas de pautar de marca “ W IL L ” . Estas máquinas eram ma­ nuais e quase totalmente de madeira, mas já possuíam o esquadro móvel (guia de entrada), embora não possuíssem as engrenagens regu­ ladoras (de redução de velocidades). No co­

meço dêste século a Fábrica E. C. H. W IL L nos enviava as primeiras máquinas duplas que pautam ou riscam a discos, frente e verso, de uma só vez folhas inteiras no formato 66 x 96. O esquadro móvel (guia de entrada) já pos­ suía então as engrenagens reguladoras de ve­ locidades, equipadas com saltos para os tra­ balhos com margem. Em 1920, os trabalhos riscados com penas ainda predominavam sobre os riscados a discos, pois até os próprios ca­ dernos escolares eram muitas vêzes pautados em máquinas equipadas com penas. Naquela época, além das riscações francesas em grande uso, as riscagens em livros especiais eram fe i­ tas pelo sistema de penas, e em várias côres, tornando assim os serviços mais distintos, comumente chamados “ serviços fin os” . Foi igual­ mente nessa época, que a Companhia Paulista de Papéis e Artes Gráficas obteve o Grande Prêmio Internacional de 1922 (R io de Janeiro) em que se destacou de um modo especial com os trabalhos de pautação a côres, feitos com penas. Foi igualmente nesse período que surgiram os primeiros margea dores automáticos para as


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máquinas de pautar, que por vários motivos, notadamente em virtude da má qualidade do papel nacional, não puderam de início cumprir sua finalidade, continuando a margeação a ser feita por aprendizes. Com o correr do tempo os margeadores auto­ máticos foram aceitos pela3 firmas, e se aper­ feiçoaram de tal modo, que hoje representam a condição sine qva non das grandes firmas do ramo de pautação em São Paulo que ex­ ploram o comércio e a produção de artigos escolares e para escritório. Logo depois sur-

W ILL. São as modernas máquinas de pautar, a discos, que pautam o papel em ambos os sentidos, longitudinal e transversal, de uma só vez, dobrando, portanto a produção fabril. A pautação do papel no sentido horizontal é feita por meio de cilindro de borracha, que pode ser trocado fàcilmente. Sendo assim, a máquina pode também imprimir pelo processo de anilina, sem prejudicar a pautação. Além disso, pode entregar serviços acabados com pautação vertical e cabeçalhos horizontais, ou serviços de pauta sôbre fundos diversos.

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Máquina de pautar moderna, de tração mecânica, construção de madeira e ferro, modelo aperfeiçoado, de mais ou menos 1.940, equipada só com penas, engrenagens para regular o esquadro móvel e reduzir velocidades, com margeador automático e caixa receptora automática

giram as células foto-elétricas, que interrom­ pem o trabalho das máquinas tôda a vez que haja uma falha ou defeito na alimentação de papel pelo margeador automático. Muitos outros melhoramentos surgiram en­ tão. H oje as máquinas de pautar são moto­ rizadas, pautam e riscam de uma só vez frente e verso, como também cortam as fôlhas 66 x 96 ao meio, dobram o papel de 5 em 5 ou mais fôlhas, controladas pelo numerador da máquina e intercalam uma fôlha de capa para cada 100 ou mais fôlhas pautadas. Outra máquina com um aperfeiçoamento curioso mas prático e ex­ traordinário surgiu fabricada pelas E. C. H.

Graças, portanto, às máquinas de pautar, modernas e excelentemente equipadas, a T i­ pografia, a Litografia e hoje a Rotogravura e a O ffset se viram aliviadas da sobrecarga de compor ou imprimir pautas, linhas e riscas. E que setor poderia melhor atender às ne­ cessidades da alfabetização e de estudos, da escrituração e da contabilização, da correspon­ dência, na consumação contínua dos impressos escolares, epistolares e dos escritórios comer­ ciais? Quem, dentre nós ou nossos filhos, não consome um caderno escolar, um papel almaço pautado, um papel quadriculado, um papel de carta, um livro de atas ou de escrituração co­ mercial, industrial ou atuarial?


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HOLANDA

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A HOLANDA, GRANDE EX PO RTAD O RA É cada vez maior o número de livros es­ trangeiros impressos na Holanda, graças à ex­ celente reputação que as casas impressoras ho­ landesas gozam no Exterior. Aliás, trata-se de uma tradição que, talvez, tenha alguma ligação com o invento da im­ pressão na própria Holanda por Laurens Janszoon Coster, cidadão de Haarlem, ao re­ dor do ano de 1440. Assim como os alemães veneram o Gutemberg, os holandeses têm seu Coster — uma velha controvérsia que, até ho­ je, não teve solução. A respeito de Laurens Coster existem algumas informações curiosas no livro “ Batavia” , da autoria de Hadrianus Junius, publicado em 1588. A li consta que Coster costumava cortar tipos de letras nas cascas das árvores do famoso Bosque de Ha­ arlem, juntando-os em linhas que imprimia para divertir seus netos. Mais tarde substi­ tuiu êsses tipos de madeira por outros feitos de chumbo ou estanho. Certa noite de Natal um empregado seu teria roubado o invento e levado tudo para a Alemanha, onde se es­ tabeleceu como impressor. Aceitemos a hipó­ tese conciliatória: o invento teria sido feito quase que simultaneamente por Coster na Ho landa e Gutemberg na Alemanha. Parece que fo i êsse também o ponto de vista da Impren­ sa Nacional que, no saguão de entrada do seu edifício no Rio de Janeiro, reservou um lugar de honra a cada um dos dois.

Porém, com ou sem Coster, o fato é que já no século X V I os impressores holandeses eram conhecidos na Europa e no século se­ guinte criaram fama internacional. Livros em diversos idiomas eram impressos, especial­ mente em Amsterdam e Leyden, assim como mapas e gravuras. A casa impressora dos Elsevier era tão conhecida pela perfeição de

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M IN U T O S

DE PRODUTOS

GRÁFICOS

seu trabalho, que um livro por ela impressa que mostrasse algum êrro tipográfico, era disputado pelos colecionadores como peça de grande raridade e valor. Daquela época da­ ta também o famoso livro de Barleaus sobre o Brasil nordestino no tempo de João Mau­ rício de Nassau, reimpresso no Rio de Ja ­ neiro há alguns anos em magnífica edição em português pelo Ministério de Educação. Todavia, é no século X X que a indústria gráfica holandesa toma seu grande impulso que continua em linha ascendente. Perfeição de trabalho, apresentação artística e pontua­ lidade na execução, aliadas aos preços relativa­ mente baixos que vigoram na Holanda, indu­ zem editores dos mais diversos países a co­ locarem seus pedidos com casas impressoras

holandesas. Especialmente depois da última guerra mundial, o ambiente internacional mostrou-se favorável a êsse comércio e os impressores, logo depois da restauração das suas instalações, cuidaram de reservar uma parte para satisfazer encomendas do Exte­ rior que afluiam em número sempre cres­ cente. Além disso foi criado o “ Centro de Exportação G ráfica” que se ocupa ativamente em organizar exposições, propagar o produto holandês em países estrangeiros e orientar seus associados sôbre possibilidades no mer­ cado mundial. Para se ter uma idéia da importância dêsse ramo de atividade, ao mesmo tempo ar­ tística e industrial, basta citar alguns alga­ rismos. As exportações holandesas de pro­ dutos gráficos atingiram em 1955 o valor de 75,6 milhões de florins, o que equivale a aproximadamente um bilhão e quinhentos mi­ lhões de cruzeiros. Em primeiro lugar vêm os livros, impressos nos mais variados idio­


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mas, num valor de 28 milhões de florins (aprox. 560 milhões de cruzeiros), notadamente publicações científicas. Em seguida, na ordem de valor, vêm : artigos impressos em geral (18 milhões de florin s), revistas (10 milhões), e jornais, gravuras, chapas, mate­ rial cartográfico, decalcomanias, folhinhas, cartas de jogar, etc. O Brasil figura nas estatísticas como importador de produtos grá­ ficos holandeses no valor de aproximadamente 8 milhões de cruzeiros. A perda de tempo resultante da remessa de provas entre a Holanda e os países importa­ dores, assim como de modelos, blocos, etc., é reduzido ao mínimo, graças ao serviço e fi­ ciente da Real Companhia de Aviação. K. L. M., que torna possível enviar-se todo o material aos impressores pràticamente com a

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mesma rapidez com que seria entregue no próprio país do importador. No terreno quimiográfico também está se registrando grande progresso, mantido graças a uma estreita cooperação entre os interessa­ dos e às ininterruptas pesquisas do Instituto para a Técnica Gráfica. O fato da Holanda dispor de grande nú­ mero de artistas gráficos de renome repre­ senta, naturalmente, um elemento da maior importância para o valor artístico das publi­ cações. Em resumo pode-se observar que a própria obra é a melhor propaganda para a indústria gráfica holandesa, da qual a expo­ sição realizada na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, de 4 a 15 de junho, oferece belos exemplos.

jf: Um método revolucionário para retirar a

STo ticiá rio Wams: JS&mít. mmmmmsmm ^ Informa a revista “ Crônica da Holanda” que uma fábrica de Eerbeek iniciou a fabri­ cação de uma máquina que permite formar ràpidamente, partindo de rolos de papel de embrulho impressos, outros menores, prontos para serem utilizados em lojas e armazéns. O papel se desenrola, passando pelos cilindros de guia sôbre o cilindro portador até o eixo enrolador liso, que pode ser mudado ràpidamente. Quando o cilindro enrola o papel no diâmetro que se deseja — e que é ajustado de antemão — a máquina pára automaticamente. O papel é enrolado à velocidade de 500 metros por mi­ nuto. A largura do papel é de 70 cm., mas, caso se deseja, podem ser fornecidas outras medidas. O diâmetro normal do cilindro prin­ cipal é de 900 mm. podendo, porém, ser maior, caso se deseje, e o dos rolos de papel prontos para serem usados é de 250 mm. aproximada­ mente. Um rôlo de papel de 10 kg. de 50 gr/m 2 e 50 cm. de largura fica pronto em 1 1/3 de minutos, o que significa que a capacidade por ,hora se eleva a 45 rolos. Em 20 segundos, obtêm-se o tôdo pronto para ser usado e a máquina já está enrolando o seguinte. A má­ quina pode ser manejada por uma única pessoa.

tinta do papel impresso, que é ao mesmo tempo econômico e eficiente, foi descoberto pelo Dr. Norman Ackerman, do Departamento de Quí­ mica da Universidade de Texas, anunciam de Austin (U S A ). O novo processo, que deverá aliviar a carência crônica de papel de impren­ sa, remove quimicamente a tinta da celulose. O produto resultante é igual, em clareza e re­ sistência, à polpa originária, e o processamento pode ser realizado a custo muito inferior ao da produção do papel novo. ^ Realiza-se atualmente no Museu de Arte Moderna, à Rua 7 de Abril 230 — 2.° andar, sob os auspicios do Instituto de Cultura BrasilHolanda de São Paulo e do Museu de Arte Moderna, a Exposição 1956 de Contemporâneos Holandezes. Trata-se de uma interessante ex­ posição, que por certo atrairá a atenção de considerável número de pessoas ligadas às artes gráficas em nossa cidade. jf: Será realizada entre os dias 1 e 15 de maio de 1958 em Dusseldorf (Alemanha) a 3.a D RUPA -— Feira Internacional de Artes Gráficas e Papel, certame que em suas reali­ zações anteriores atraiu grande número de expositores e visitantes de todas as partes do mundo. jf: Será realizado nos dias 11, 12, 13 e 14 de julho próximo, na Capital Federal, I Con­ gresso Nacional dos Gráficos, do qual partici­ parão também os jornalistas profissionais. cont. na pág. 196


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INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DO RIO C en to e sessenta e cinco publicações periódicas — T irag em anu al de dezesete m ilh õ es de e x e m p la re s— C artões postais e á lb u n s para fo to g ra fias—-Livro s d idáticos e cie n tíco s J. Quase todos os municípios do Estado do Rio possuem estabelecimentos da indústria gráfica para execução de trabalhos dessa na­ tureza, tais como jornais, revistas e boletins; impressos comerciais, escolares e para outros fin s; livros didáticos, literários ou científi­ cos ; bem como cartões postais e álbuns para fotografias. No que diz respeito à edição de periódicos, alguns municípios fluminenses, embora não posuam estabelecimentos gráficos, publicam seus jornais, fazendo imprimi-los nos municí­ pios vizinhos alguns até na capital do Estado. JORN AIS M AIS ANTIGOS Os dois jornais mais antigos do Estado do Rio que ainda se acham em circulação são o “ Monitor Campista” , da cidade de Campos, fundado em 4 de janeiro de 1834, isto é, há 122 anos; e :0 Fluminense” , de Niterói, que completou dia 8 dêste mês 78 anos fundado que foi em 1878. Há um detalhe interessante relativamente a êsses dois jornais: É que, conquanto mais novo do que o “ Monitor Campista” , “ O Flu­ minense” lançou até hoje maior número de edições do que aquêle, visto que, desde a data de sua fundação, jamais deixou de circular, ao passo que o diário campista sofreu diver­ sas interrupções durante sua existência. QUANTIDADE DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS As publicações periódicas fluminenses, se­ gundo consta de dados coligidos no Departa­ mento Estadual de Estatística, somam, entre jornais, revistas e boletins, o total de 165, dando emprêgo a cêrca de um milhar de em­ pregados e atingindo, suas edições, a 17 mi­ lhões e 500 mil exemplares anualmente. PUBLICAÇÕES POR MUNICÍPIOS O município que edita maior número de publicações periódicas é o de Niterói, com a soma de- 45. Dessas, vinte são jornais; 12 revistas, 12 boletins e um anuário, êste do De­ partamento de Estatística. Dos jornais niteroienses quatro são diários, seis semanários, três quinzenários, seis mensários e um anuá­ rio.

R.

M A R T IN S

Segue-se o município de Campos com 26 publicações( das quais, 14 jornais, três re­ vistas e nove boletins. Campos é a única ci­ dade do Estado do Rio que possui sete jo r ­ nais diários, um semanário, um quinzenário, quatro mensários e um que se publica por tri mestre. Petrópolis comparece nas estatísticas com dezesseis publicações, sendo 4 jornais diá­ rios, um semanário e um, mensário; 8 re­ vistas e dois boletins. Já no município de Nova Friburgo editam-se doze publicações, contando-se 7 jornais, duas revistas e três boletins. Os jornais friburguenses são semanários, com exceção de um que se publica mensalmente sôbre assun­ tos de contabilidade. Os demais municípios onde se editam pu­ blicações periódicas são: Angra dos Reis, com 2 jornais; Barra do Piraí, com três jo r ­ nais e um boletim; Barra Mansa cinco jo r ­ nais e um boletim; Bom Jesus do Itabopoana, dois jorn ais; Cambuci, um ; Cantagalo; um; Duque de Caxias dois; Itaguaí um jo r ­ nal e duas revistas editados por alunos da Universidade Rural; Itaboraí dois jornais e Itaocara um. Itaperuna possui três jornais e um bole­ tim; Macaé dois jornais; Magé um; M ar­ quês de Valença, seis; Mendes um jornal e um boletim; Miracema dois jornais; Nova Iguaçu dois jornais e dois boletins; Nilópolis dos jornais, uma revista e um boletim ; Pa raíba do Sul, Resende, Rio das Flores, Santa Maria Madalena, Santo Antonio de Pádua, São Fidelis e Sapucaia, um jornal cada; São Gonçalo 3 jornais; Teresópolis 3 jornais e uma revista; Três Rios um jorn al; e Vassou­ ras três jornais. P R IN C IPA IS F IN A LID A D E S Dessas publicações temos 78 noticiosas e políticas; 24 religiosas; 18 literárias e cul­ turais; 12 classistas; 7 de administração pú­ blica; 6 científicas e 6 desportivas; 3 estu­ dantis e 3 humorísticas; 2 de propaganda e 2 recrativas. Há ainda a registrar uma publicação sô­ bre uma das seguintes finalidades: cooperativismo, contabilidade, sociedade, assuntos, f o ­


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renses, maçonaria, geografia, finanças, artes culturais e estatística. CARTÕES

PO STAIS E ÁLBUNS FOTOGRAFIAS

PARA

Produz, também, a indústria gráfica flu ­ minense quase oito mil milheiros de cartões postais e álbuns para fotografias, no valor de quase 200 mil cruzeiros. Destacam-se nes­ sa produção os municípios de Nilópolis e Trajano de Morais. LIVR O S

DIDÁTICOS

E

CIENTÍFICOS

Dois milhões e cem mil livros didáticos e científicos são produzidos anualmente no Es­ tado do Rio, sobressaindo o município de Petrópolis, com pouco mais de dois milhões de unidades, no valor de 7 milhões e 900 mil cruzeiros. O outro produtor é Teresópolis. IMPRESSOS COMERCIAIS ESCOLARES, ETC. Sobem a 321 milhões de unidades os im­ pressos comerciais, escolares e para outras f i ­ nalidades, no valor de 17 milhões e cem mil cruzeiros.

PRODUÇÃO

DE

Nossa produção em número de títulos é in­ ferior a de muitos outros países menores, me­ nos desenvolvidos ou menos populosos como por exemplo Portugal (4.786 livros), Suécia (4.459), Iugslavia (4.819), Espanha (4.672), Taillandia (3.953). E distancia-se sensivel­ mente das quantidades editadas em países adiantados como Japão (19.837), Inglaterra

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Nesse setor o município que mais produz é o Teresópolis, que figura com 68 milhões de unidades, seguido de Petrópolis com 64 mi­ lhões, Barra do Piraí com 48 milhões e 500 m il; e Duque de Caxias com 30 milhões e 900 mil unidades. Nilópolis apresenta a produção de 20 mi­ lhões de unidades; Nova Iguaçu 16 milhões e 300 mil; São Gonçalo 15 milhões e Paraíba do Sul 12 milhões. Abaixo de dez milhões alinham-se Niterói com 8 milhões e 700 m il; Cordeiro 7 milhões e 900 mil; Três Rios 7 milhões e 200 mil; Nova Friburgo 6 milhões e 600 mil; Mar­ quês de Valença 6 milhões e cem m il; Cam­ pos 4 milhões e 300 mil; Porciúncula 2 mi­ lhões e 500 mil; e, finalmente, Miracema e São Fidelis com um milhão cada. Terminamos, com êste trabalho, o estudo que vimos fazendo sôbre o desenvolvimento da indústria no Estado do Rio baseados em números colhidos no Departamento Estadual de Estatística. É aquêle Estado a única uni­ dade da Federação onde se pode obter dados estatísticos por produtos, o que nos propor­ cionou a possibilidade de levar ao conheci­ mento de nossos leitores como se desenvolve seu parque industrial.

LIVROS

Embora possua um mercado potencial dos maiores do mundo, o Brasil produziu em 1954 apenas 3.390 livros, assim divididos: 1.100 de literatura, 530 de religião, 420 de ciências sociais, 300 de geografia e. história, 280 de filologia, 170 de ciências aplicadas, 130 de ciências puras, 120 de filosofia, 80 de belas artes e outros assuntos diversos. Do total de títulos publicados, segundo os registros cons­ tantes do “ Anuário Estatístico” das Nações Unidas, para 1955, não mais de que 2.120 são primeiras edições de obras originais.

DA

NO

(19.1883, Estados Unidos (10.662) e Itália (8.514).

BRASIL (11.901), França O volume da ti­

ragem da produção brasileira não é mencio­ nado. O contraste entre a pequena produção bra­ sileira e a grandeza demográfica do mercado nacional, segundo se comenta, torna-se mais evidente quando se observa que só a popu­ lação alfabetizada do Brasil, da ordem de 20 milhões, é algumas vêzes maior do que a po­ pulação global de vários países que nos su­ peram em número de obras editadas.

Dentre

o contigente de alfabetizados, há pelo menos 16 milhões de mais de 15 anos, portanto, em plena “ idade literaria” , suscetíveis de adqui­ rirem o hábito de leitura. Resta indagar quais as limitações de natureza econômica e os demais motivos que dificultam ou impe­ dem a generalização desse hábito.


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POSSE

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NOVA

DIRETORIA

Realizou-se no dia 11 de junho p. p.°, às 17 horas, a posse da nova Diretoria do Sin­ dicato das Indústrias Gráficas do Estado de São Paulo. A cerimônia compareceu um gran­ de número de industriais gráficos, assim co­ mo estiveram presentes os senhores Jamil Namura, representante do Sr. Delegado Regio­ nal do Trabalho, em São Paulo, Prof. João Franco de Arruda, Diretor da Escola de A r­ tes Gráficas do SEN A I e ainda, o Sr. Arthur Cortines Laxe, representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Iniciando os trabalhos o Sr. José Costa Mesa mandou que se fizesse a leitura da ata anterior, o que foi feita pelo Secretário ge­ ral, e após, aprovada por todos os presentes. A seguir, em breves palavras, o Sr. José Cos­ ta Mesa prestou conta de sua administração, assim como aproveitou-se da oportunidade a fim de agradecer aos seus colegas de Direto­ ria, aos industriais gráficos e a todos que, di­ reta e indiretamente, contribuiram para o êxi­ to de sua administração. A seguir o Sr. Theobaldo De Nigris, eleito Presidente do Sindicato, usando da palavra, declarou-se agradecido aos seus colegas pela confiança nele depositada, prometendo não medir esforços a fim de elevar ainda mais o nome da Entidade de classe que congrega os industriais gráficos, assim como para dar se­ quência ao magnífico trabalho encetado pelos componentes da Diretoria, cujo mandato se encerrava, pedindo ainda, a todos os associa­ dos que colaborassem para que fôsse alcan­ çado aquele fim. A seguir, usou da palavra o Sr. Jamil Namura, que em nome do Exmo. Snr. Delegado Regional do Trabalho ,saudou os componentes de ambas as Diretorias. Encerrou-se assim a primeira parte do pro­ grama da cerimônia da posse da nova Dire­ toria que ficou assim constituída: Presidente ---------- o---------Na primeira foto, os componentes da nova Di­ retoria, Srs. João Andreotti, Theobaldo De Nigris e José Napolitano Sobrinho. A seguir, o Sr. João Andreotti quando assinava a ata. Vemos também os Srs. Artliur Cortines La­ xe, representante da FIESP, e Jamil Namura, representante do Sr. Delegado Regional do Trabalho. 1Va fo to abaixo destaca-se o Sr. José Costa Mesa, ex-Presidente do Sindicato, quan­ do prestava aos presentes contas de sua ges­ tão. Na mesma foto ainda aparecem os Srs. Theobaldo De Nigris, Dante Giosa e o Secre­ tário geral do Sindicato.

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— Sr. Theobaldo De Nigris, da São Paulo Editora S /A ., nome que dispensa apresen­ tações, em virtude de sua atuação como f i ­ gura de pról na indústria gráfica de São Paulo. Trata-se, como sabem os nossos A s­ sociados, de um elemento de grande valor que, associando a sua mocidade às suas virtu­ des de homem de larga visão, saberá traba­ lhar com afinco para alcançar aquilo que há muito já programou, isto é, elevar, bem alto, o nome do Sindicato das Indústrias Gráficas. Secretário — Sr. José Napolitano Sobrinho, da Gráfica Piratininga Ltda. Para que apre­ sentá-lo, se a sua atividade na indústria grá­ fica é por demais conhecida, o que o tornou merecedor da admiração e respeito de todos os seus colegas de profissão? í) também um elemento jovem que, temos certeza, não pou­ pará sacrifícios em prol dos interesses e da grandeza do Sindicato. Tesoureiro — Sr. João Andreotti, da Papelaria e Tipografia Andreotti S /A ., sem dúvida alguma, uma das figuras de maior projeção nos meios gráficos de São Paulo. Elemento ativo e trabalha­ dor, já deu mostra, na administração passada, de suas reais virtudes e qualidades, como ele­ mento indispensável no quadro de Diretoria do nosso Sindicato. Eleito tesoureiro nas úl­ timas eleições, poderá o Sr. João Andreotti continuar o seu trabalho pelo progresso de sua Entidade de classe, pois era membro do Conselho Fiscal no último período de manda­ to, assim como da Cooperativa Gráfica de Se­ guros, onde atualmente ocupa o cargo de 2.° tesoureiro. Sem dúvida, estão de parabéns os nossos Associados, a indústria gráfica de São Paulo e o nosso Sindicato, por poderem contar com o trabalho, a honestidade e as atuações bri­ lhantes desses homens de visão que, secunda­ dos por outras figuras de renome na indús­ tria gráfica, tudo farão pelos interesses da classe, unindo-a, fortalecendo-a e guiando-a para que seja alcançado o objetivo que tqdos almejam: a grandeza do Sindicato, a gran­ deza da classe, a grandeza do Brasil.

Um aspecto do início dos trabalhos, no mo­ mento que, pelo Secretário geral, era lida a

ata anterior. No flagrante aparecem os Srs. Dante Giosa, Diaulas Bieãel, P rof. João Fran­ co de Arruda, Felicio A. Orlanãi, Helênio L e­ mos Góis, representante da Cia T. Janer, Evaldo Asbahr, Mario Rigotti, Savério D ’Agostini e Pr. Vinícius liamos de Freitas. A se­ guir, alguns dos Diretores ão Sindicato. Da esquerda para a direitas os Srs. João Anãreotti, José Napolitano Sobrinho, Theobalão De Nigris, José Costa Mesa, Dante Giosa e Mario Rigotti. Finalmente, o momento da transmissão dos cargos.


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Mais alguns aspectos da festa que realizou-se na sêãe do Sindicato. Na primeira fo to nota­ mos os Srs. Diaulas Rieãel e Savério D ’ Agostini. A seguir, confraternizam-se os Srs. Theo-

baldo De Nigris e José Costa Mesa. Na última foto vemos os Srs. Dr. Theobaldo De Nigris Jr., Geraldo Azevedo Martins Terra, Dr. João Dalla Filho e Dr. Vinícius liamos de Freitas.

A seguir, nelos componentes da nova Dire­ toria, foi oferecido um “ cocktail aos indus­ triais gráficos presentes. Assim, num alegre ambiente, terminou mais um encontro de in­ dustriais gráficos, que souberam prestigiar uma festa, mais da própria indústria gráfica, que propriamente do Sindicato.

Não desmerecendo os demais, cumpre-nos ressaltar a dedicação do Sr. José Costa Mesa que, num período crítico de sua existência, vítima que foi de grave enfermidade que o levou a ser submetido a melindrosa operação cirúrgica, assim mesmo não desistiu da luta, permanecendo sempre em seu posto, o que mais ainda elevou a sua m agnífica reputação entre os seus colegas de classe que lhes são imensamente agradecidos.

Devemos sempre olhar para o futuro, pen­ sar no que virá. e no que acontecerá. Porém, não poderemos — nós que trabalhamos pela ou na indústria gráfica — olvidar o trabalho da Diretoria presidida pelo Sr. José Costa Mesa, inegavelmente, a quem muito deve o Sindicato e as indkstrias gráficas de São Pau­ lo. Os frutos de seu trabalho aí estão para atestar o quão magnífica fo i a atuação desses elementos, que souberam ser incansáveis. São êles lídimos merecedores de nossa gratidão, a gratidão daqueles que sabem compreender o quanto é difícil reger dos destinos de uma Entidade, a fim de torná-la forte e soberana.

A prova disso está na homenagem que lhe fo i prestada no dia 8 de junho p. p.°, às 8 horas da manhã, quando foi rezada uma mis­ sa em ação de graças pelo seu completo res­ tabelecimento. Â essa missa compareceu um grande número de industriais gráficos, além de amigos e parentes. A o Sr. José Costa Mesa, ao Sr. Dante Giosa e ao Sr. Mario Rigotti, componentes da Dire­ toria anterior os agradecimentos de todos nós.

NOTICIÁRIO Cont. da pág. 164 Na oportunidade serão discutidos diversos assuntos da classe, constantes de extenso temário, dividido em três partes principais: Legis­ lação Social, Previdência Social e Assuntos Gerais. ^ Em sua primeira reunião a Diretoria do Sindicato aprovou a proposta de admissão ao quadro de associados da firma Bonomo Giubbina — Tipografia Trindade, sita à Rua Felix Guillen, 985, nesta Capital.

N U M ERADO RES VENDE-SE DE PROCEDÊNCIA ALEMÃ E ITALIANA. Progressivos e regressivos. Tratar: Telefone 32-5196 com Luiz Carlos.

o

sr.


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OBRIGAÇÕES

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P A R A O M E S DE J U L H O

Durante o mês de julho não teremos ne­ nhum feriado, quer municipal ou federal. O dia 9 de julho não é considerado feriado, de­ vendo o trabalho se processar normalmente nos estabelecimentos comerciais, industriais e bancários da Capital. Teremos durante êsse mês, cinco domingos cujas remunerações não serão devidas aos empregados que faltarem ou chegarem atrasados ao serviço, de acordo com a seguinte tabela: Dia 1, na semana de

efetuadas durante a primeira quinzena do corrente mês. Também até o dia 31 deverão ser escriturados e selados os livros de Re­ gistro de Duplicatas, referentes às transações à prazo, efetuadas durante o mês de junho. Durante êste mês paga-se na Recebedoria de Rendas da Capital, ou nos estabeleci­ mentos

bancários

autorizados,

a

Taxa

Águas e Esgotos —• 2a. prestação — .

de

No Te­

18 a 24 de junho; Dia 8, na semana de 25 de junho a 1 de julho; dia 15, na semana de 2 a 8 de julho; dia 22, na mesma de 9 a 15 de julho e 29, na semana de 16 a 22 de julho.

souro Municipal paga-se o Imposto Territo­ rial Urbano e Suburbano, dentro de 30 dias

Até o dia 15 do corrente deverão os in­ dustriais gráficos proceder à escrituração e selagem no Livro de Registro de Vendas à Vista e Registro de Compras, com relação às transações efetuadas durante a segunda quinzea do mês de junho. Até o dia 31 deverão ser procedidas essas mesmas escriturações e selagens, desta vez referentes às transações

Mais uma vez lembramos aos industriais gráficos sobre a remessa da 2a. via da guia

contados da data da entrega do respectivo aviso.

do^Impôsto Sindical.

Evite complicações fu ­

turas, enviando o mais brevemente possível aquela via ao Sindicato das Indústrias Grá­ ficas. Os que não o fizerem não receberão guias para recolhimento desse imposto, no próximo exercício.

TIP O G R A FIA —

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TIPOS J o sé

de

A n drade

e

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Instrutor de Composição Manual do SE N AI do D. F. Tipogràficamente, chamam-se tipos os ca­ racteres móveis compostos de tôdas as letras e sinais usados na escrita. Os tipos simboli­ zam os modelos representativos das atrticulações adotadas pelos egípcios, há três mil anos antes da nossa era, nas quais se inspiraram os fenícios para organizarem o seu alfabeto, aproveitando doze ou treze daqueles sinais. E com algumas alterações do alfabeto dos fe ­ nícios foi constituído o latino, adotado por nós, com as supressões da vogal 7 (ípsilon) e das consoantes K e W, que somente são usadadas na nossa escrita como símbolos, bem como em palavras estrangeiras de uso inter­ nacional. A N A TO M IA D ESC RITIV A DO TIPO O tipo está dividido em onze partes distin­ tas, conforme a gravura abaixo, mas somente as referências A, C, D, E, F, G, são de interêsse técnico dos compositores. A) B) C) D) E) F) G) H) |I) J) L)

ôlho; rebaixos do ôlho; corpo do ôlho; espaços de alinhamento; ombro; corpo do tipo; corte ou guia; grossura; altura; base ou pé; ponte ou costela.

Pelas denominações dos pontos de refe­ rências, podemos avaliar a importância das par­ tes distintas do tipo, que não devem ser des­ conhecidas pelos compositores manuais, pois do conhecimento de suas finalidades se veri­ ficará a perfeição da mão de obra. O ÔLHO DO TIPO O papel relevante desempenhado pelo tipo, como veículo de propaganda, de interesse e de explanação das idéias humanas, principal­ mente no que diz respeito a iniciativas de or­ dem econômica, faz-nos com que prolongue­ mos a sua apreciação. No ôlho do tipo en­ contra-se a denominação do desenho, pela qual e possível aos tipógrafos selecioná-lo cuidado­ samente, de aeôrdo com a qualidade de pro­ paganda, a fim de que a concepção fisionô­ mica possa influir psicologicamente diante dos olhos do leitor e dizer algo de interessante da qualidade daquilo que êle propagar. O CORPO DO ÔLHO DO TIPO Deve constituir interêsse a observância do corpo do ôlho do tipo, para concordar propor­ cionalmente com os espaços da separação das sílabas e das palavras entre si, e com os cor­ pos dos claros que devem entrelinhar a com­ posição, quando fôr necessário. O ESPAÇO DE ALIN H AM EN TO Para proceder à parangonação (alinhamen­ to) dos tipos com outros de corpos diferentes, com fios ou com outros materiais de compo­ sição, a parte do tipo denominada espaço de alinhamento tem, nesse sentido, utilidade gran­ diosa. O OMBRO DO TIPO O ombro do tipo é, erroneamente, classifi­ cado de rebarba. Não há justificativa para essa denominação em nossa linguagem, pois o claro que separa a parte inferior do ôlho ao corpo do tipo tem a finalidade reservada ao espaço ocupado pelos elementos descenden­ tes do desenho que utlrapassam o corpo do ôlho, como sejam p, q, j, ç, g, e outros sinais de pontuação. Se não tivessem o espaço do ombro para suas projeções, teriam pouca du­ ração pela pressão que recebem as fôrmas nas máquinas de impressão durante a feitura de impressos.


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O CORPO DO TIPO De grande importância técnica é esta par­ te da letra. Só pelas dimensões dos corpos dos tipos é possível proceder aos cálculos in­ dispensáveis à feitura das fôrmas, com me­ didas determinadas. O CORTE OU GUIA O corte ou guia, em conjunto com o ôlho, é o ponto de identificação da qualidade do tipo, representado por uma ou mais fendas abertas levemente durante o processo de fun­ dição nas partes inferior ou superior dos ti­ pos, de modo que as letras fiquem, no componedor, alinhadas harmoniosamente. As demais partes do tipo, anotadas na gravura e não mencionadas, são somente de interêsse técnico dos fundidores de tipos, ra­ zão pela qual não entramos em observações a seu respeito. O ESTILO DOS TIPOS Promanando de um prévio e meticuloso es­ tudo do texto da obra que ia ser lançada a lume, de acordo com o pensamento e a moda da época, assim nos dão a entender que ti­ vesse tido origem o estilo dos principais ca­ racteres móveis, inventados por João Gensfleisch Gutenberg, e que deram inspiração aos fundidores de tipos de épocas posteriores e contemporâneas, para continuarem a fabrica­ ção da imensa variedade de estilo que compõe os inúmeros catálogos tipográficos. AS PROJEÇÕES DO ÔLHO DO TIPO Denominam-se projeções laterais, ascenden­ tes e descendentes as partes do ôlho do tipo cujo desenho venha ultrapassar o seu corpo ou a grossura do mesmo. As projeções que se verificarem nos lados, denominam-se “ late­ rais” , as que penderem para as partes supe­ rior “ ascendentes” , e inferior “ descendentes” A maioria das letras de projeções laterais são encontradas nos caracteres grifos e manus­ critos. A CLASSIFICAÇÃO DO STIPOS Não existem regras fixas para classificação dos tipos. Os poucos escritores versados em assuntos tipográficos têm divergido 11a apre­ ciação da matéria, sem que essa divergência venha diminuir os seus méritos. Antiqua ou Antiga, Romano, Etrusco, Re­ dondo, Manuscrito, Artísticas, Fantasia, Bas­ tardos, Cursivos ou Itálicos e Grifos e outras, eis as denominações das principais famílias

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de tipos, que, segundo a propaganda comer­ cial conhecida, deram origem à imensidade de caracteres móveis que possuímos. De um estudo da afinidade do desenho dos tipos, aliado à longa prática na utilização e aplicação dos mesmos, com objetivo de sim­ plificar tudo aquilo que diz respeito à fácil aprendizagem e conhecimento rápido, podemos resumir essa classificação em apenas três fa ­ mílias: Redondo, Cursivo e Artísticos. Todos os caracteres existentes ou os que venham a aparecer, são obras inspiradas nas criações dos primitivos sinais gráficos, haja vista a própria aparência fisionômica dos ti­ pos entre si. Os próprios fundidores fundem tipos de desenhos semelhantes e os lançam no mercado com denominações diferentes, acar­ retando dêsse modo, dificuldades à aprendi­ zagem da decoração nominal dos mesmos. Os próprios vocábulos usados 11a denomina­ ção dos tipos deixam-nos em suspenso para aconselharmos um melhor sistema de sua elu­ cidação caracterial. Alguns caracteres se apresentam com no­ mes dados pelos fundidores, criadores dos de­ senhos, personagens literárias, outros com re­ lação ao aspecto fisionômico e os demais sim­ plesmente denominados para efeito de es­ colha. Redondos chamam-se todos os caracteres de linhas singelas, cuja forma do ôlho ostente a posição vertical. Cursivos são todos aquêles que têm a fo r ­ ma inclinada para a direita ou para a esquer­ da, tendo os de inclinação para a esquerda quase desaparecido do mercado. Artísticos denominam-se tanto redondos co­ mo cursivos, desde que as suas linhas fujam à singeleza e penetrem num diferentismo mo­ delar, aliados à beleza e à atração visual. A ORIGEM DAS FAM ÍLIAS DE REDONDOS, CURSIVOS E ARTÍSTICOS Procedendo dos egípcios e fenícios as pri­ meiras articulações, nas quais se inspiraram outros povos para constituirem 0 seu alfabeto, podemos admitir que tenha tido origem dêsse princípio a inspiração quanto ao estilo do ôlho dos tipos que denominamos de redondo, cursi­ vos e artísticos, com 0 “ algo de diferente” in­ troduzidos em suas linhas para as diversas modalidades de impressos. A influência da propaganda comercial teve papel saliente na elevação à posteridade de nomes de tipos e de fundidores e suas origens, sem a existência de documentos comprobatórios; constituindo dêsse modo um confusionis-


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mo 11a classificação, origem, denominação do estilo e de suas famílias, e acarretando pre­ juízo à instrução técnica dos estudantes de ar­ tes gráficas no setor de composição manual, haja vista a semelhança do desenho do ôlho do tipo dos principais caracteres encontrados nos catálogos de nossas fundidoras, com de­ nominações diferentíssimas. CORPOS E ALTU RA DOS TIPOS O nosso sistema tipográfico obedece simètricamente ao Sistema de Pontos Didot. Os corpos dos tipos, atualmente, iniciam-se de 6 . . (seis pontos), elevando-se de 2 . . em 2 .. até o corpo 20. ., seguindo-se dos corpos 24. 2 8 . . , 3 0 .., 3 6 .., 4 8 .., 7 2 .., 8 4 .., 9 6 .., e outros de 6. ., em 6. . ou de 12. . em 12 . ., até um corpo máximo, de acordo com as ma­ trizes disponíveis nas fundições de tipos. P o ­ derão ainda, ser encontrados corpos de tipos fora dessas especificações, mas dentro do Sis­ tema Didot, o que não ocasionará contratem­ pos aos tipógrafos.

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uma parte de cobre ou níquel, para solidificar a estrutura e prolongar a durabilidade. TIPOS DE M AD EIRA Entalhados manual e mecânicamente sôbre madeiras selecionadas e submetidas anterior­ mente a processos químicos, para não sofre­ rem as influências atmosféricas, os tipos de madeira, apesar de não possuírem a resistên­ cia e durabilidade dos de metal-tipo, têm uso frequente nas tipografias. Os tipos de madeira, pela sua natureza frágil, exigem muito cuidado no seu uso, prin­ cipalmente pelos impressores. Êsses tipos não possuem a parte denominada ombro, por essa razão, as letras descendentes têm os corpos maiores do que as normais, na proporção das suas projeções. A ALTU RA DOS TIPO S Obedece ao sistema francês de Didot a al­ tura dos tipos, qual seja a de 62 2 /3 . ., que equivale, aproximadamente, a 23,5mm. A EM BALAGEM DOS TIPO S

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS TIPOS Os tipos são feitos de uma liga constituída, possivelmente, de 70% de chumbo, 25% de antimônio e 5% de estanho. Em algumas qualidades é adicionada a sua composição,

MÁQUINAS

Para o provimento dos estabelecimentos ti­ pográficos, os tipos são fornecidos em “ foutes” a pêso, constando-as de coleções comple­ tas de todos os sinais usados na escrita, no corpo e no estilo desejado.

GRÁFICAS

A C E S S Ó R IO S E M A TER IA IS TIPOS

" N E B I O L O "

F Ô R M A S DE CO RTE E V IN C O OFICINA

MECÂNICA

enjim

R I O DE J A N E I R O - Rua S Ã O BELO

P A U L O

São

Januário

n.°

272 - Caixa

Postal,

3344

- Rua General Ozório n.° 142 - Caixa

Postal,

3420

H O R IZ O N TE - Rua Tupinambás n.° 360 - S/ 1308 - Cx. Postal, 1498


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PREÇO

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EXORBITANTE

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TRANSPORTE

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URBANO

(Pedreira Martins) Como vem acontecendo com todas as demais indústrias, o aumento de custo dos materiais atingiu, desastrosamente, também, a indústria gráfica. Não há material que não tenha do­ brado ou triplicado de preço no curto espaço de tempo que vem de há oito anos até nossos dias. Uma coisa, entretanto, cuja alta assumiu proporções astronômicas foi, sem dúvida, o transporte urbano de máquinas, materiais ou impressos. É de causar espanto o gravame que o transporte faz hoje no orçamento do indus­ trial e comerciante gráfico. Certa firma desta praça contratou há dias um caminhão para transportar livros impressos até à loja de uma das nossas livrarias centrais. O carreto foi contratado por hora - Cr# 300,00. O trabalho de carga e descarga, incluindo quase uma hora afim de poder conseguir uma vaga para a descarga, atingiu quatro horas fazendo com que o custo se elevasse a Cr$ 1.200,00, onerando o custo de cada livro em Cr$ 1,20, pois transportavam-se 1.000 livros.

Outro caso digno de nota aconteceu com uma fornecedora de máquinas gráficas, que recebeu uma impressora plana do Rio, por via ferroviária, tendo pago Cr$ 2.400,00 pelo transporte; e, necessitando, mais tarde um carreto por caminhão até ás oficinas da firma compradora, distante um quilômetro apenas, pagou pelo carreto urbano Cr$ 4 .6 0 0 ,0 0 !!!... O caso mais interessante, entretanto, deu-se há dias com uma prensa de corte-e-vinco, de aproximadamente 3 toneladas: Viera ela da Alemanha e o custo do transporte marítimo, livre de seguros e outros agravos, até Santos, ficara em Cr# 4.330,00. No dia em que essa máquina necessitou de ser transportada da firma importadora à in­ dústria gráfica que a adquiriu, pagou-se pelf carreto Cr# 4 .5 0 0 ,0 0 !!!... O carreto era, outrora, coisa de pouca monta, quase sempre deixando de figurar no orça­ mento do impresso. Hoje, entretanto, é de grande importância que se calcule, com o má­ ximo cuidado o valor do carreto, prinúpalmente nas indústrias onde não haja tran<porte próprio.

NOVAS BASES DO IMPOSTO ADICIONAL DE RíNDA A Comissão de Finanças do Senado aprovou o projeto de lei que estabelece, a partir do exercício de 1956, as novas bases do imposto adicional de rendas, sôbre os lucros das pessoas jurídicas em relação ao capital aplicado. São os seguintes os cálculos de arrecadação: (propostos) Até 60 mil cruzeiros isento. Entre 60 mil cruzeiros e 90 mil cruzeiros, 3 por cento. Entre 90 mil cruzeiros e 120 mil cruzeiros, 5 por cento. Entre 120 mil cruzeiros e 150 mil cruzeiros, 7 por cento.

Entre 250 mil cruzeiros e 300 ril cruzeiros, 14 por cento. Entre 300 mil cruzeiros e 40' mil cruzeiros, 18 por cento. Entre 400 mil cruzeiros e y^0 mil cruzeiros, 21 por cento. Entre 500 mil cruzeiros* 600 mil cruzeiros, 24 por cento. Entre 600 mil cruzeirs e 700 mil cruzeiros, 27 por cento. Entre 700 mil crus^os e 800 mil cruzeiros, 30 por cento.

Entre 150 mil e 200 mil cruzeiros, 10 por cento.

Entre 800 mil clZeiros e 1 milhão de cru­ zeiros, 35 por cen*-

Entre 200 mil cruzeiros e 250 mil cruzeiros, 12 por cento.

Entre 1 milhf e 2 milhões de cruzeiros, 40 por cento.


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LEGISLAÇÃO FÉRIAS De acordo com o artigo 129 da Consolidação das Leis do Trabalho, todo o empregado, terá, anualmente, direito ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da respectiva remuneração. O direito de férias é adquirido após cada pe­ ríodo de doze mêses de vigência do contrato de trabalho, sendo a mesma sempre gozada ao decurso dos doze mêses seguintes à data em que às mesmas tiver o empregado feito jús. Ainda, de conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 132, os empregados terão direito a férias, depois de cada período de doze mêses, na seguinte pro­ porção. a) Vinte dias úteis, aos que tiverem ficado à disposição do empregador durante os doze mêses, e não tenham dado mais de seis faltas ao serviço, justificadas ou não. b ) Quinze dias úteis, aos que tiverem f i ­ cado à disposição do empregador por mais de duzentos e cinquenta dias nos doze mêses do ano contratual. c) Onze dias úteis, aos que tiverem ficado à disposição do empregador por mais de du­ zentos dias. d) Sete dias úteis, aos que tiverem ficado à disposição do empregador, menos de duzentos e mais de cento e cinquenta dias. Existem casos especiais porém, em que o empregado não têm direito ao período de fé ­ rias e, de acôrdo com o Artigo 133 da 0. L. T. os mesmos são os seguintes: a) Quando o empregado retirar-se do tra­ balho e não fôr readmitido dentro de 20 dias subsequentes à saída. b ) Permanecer em gozo de licença, com per­ cepção de salários, por mais de 30 dias. c ) Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralização parcial ou total dos serviços da empresa. d) Receber auxílio enfermidade por perío­ do superior a seis mêses, embora descontínuo. Diz ainda o artigo 134 da Consolidação da Lei do Trabalho que não serão descontados do período aquisitivo do direito a férias, os seguintes casos: a ) Ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho. b ) A ausência do empregado por motivo de doença atestada por instituição de previ­ dência social, excetuada a hipótese da alinea d, do Artigo 133 acima mencionado.

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TRABALHISTA c) A ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração da emprêsa. d) O tempo de suspensão por motivo de inquérito administrativo, quando o mesmo fôr julgado improcedente. e) ............................... f ) Os dias em que, por conveniência da emprêsa, não tenha havido trabalho, excetuada a hipótese da alínea c, do Artigo 133 acima mencionado. A concessão das férias deverá ser partici­ pada ao empregado, por escrito com a ante­ cedência mínima de oito dias. Essa participa­ ção deverá ser feita por meio de carta em duas vias, sendo a primeira entregue ao em­ pregado e, a segunda, devidamente assinada pelo mesmo, fazer parte do arquivo de comu­ nicações entre patrão e empregado. O empregador poderá também fazer a comu­ nicação da concessão de férias aos seus em­ pregados, por intermédio de impressos cujo modêlo já tivemos a oportunidade de publicar. O empregador é obrigado ainda, de confor­ midade com o artigo 138 da Consolidação da Leis do Trabalho, a registrar na Carteira Pro­ fissional e no Livro de Matrícula de Empre­ gados, a concessão das férias. O Sindicato das Indústrias Gráficas por in­ termédio do seu Departamento Jurídico, sob a direção do Dr. João Dalla Filho, poderá fornecer maiores detalhes sobre a concessão de férias, bem como dissipar quaisquer dúvidas sôbre a interpretação dos artigos e alíneas que regulam a mesma. Para maiores esclarecimen­ tos poderão os Srs. Industriais Gráficos dirigerem-se à Rua São Bento, 405 — 14.° andar — conjunto 1433 ou ainda, informarem-se pelo telefone 32-4694, das 10 às 11 e das 15 às 17 horas. AVISO PRÉVIO Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quizer recindir o contrato de trabalho, deverá avisar a outra da sua re­ solução, com a antecedência mínima d e : a) 30 dias aos que perceberem por quin­ zena ou mês, ou que tenham mais de doze mêses de serviço na emprêsa. b ) 8 dias, se o pagamento fôr efetuado por semana ou tempo inferior. A falta do aviso prévio por parte do em­ pregador dá ao empregado o direito de receber os salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. Por outro lado, a falta de aviso prévio por parte do empregado,


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B O L E T IM

dá ao empregador o direito de descontar os salários ou férias correspondentes ao prazo respectivo. Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos doze mêses de serviço. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescição tiver sido promovida pelo empregador, será reduzida de duas horas diárias, sem prejuizo do salário, integral. Dado o aviso prévio, a rescição torna-se efe­ tiva depois de expirado o respectivo prazo mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu têrmo, à outra parte é faculdado aceitar ou não a reconsideração. Caso seja aceita a reconsideração, ou continuando a prestação de­ pois de terminado o prazo do aviso, o contrato continuara à vigorar, como se o aviso prévio não tivesse sido dado. O empregador que, du­ rante o prazo do aviso prévio dado ao empre­ gado, praticar ato que justifique a recisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuizo da indenização que fôr devida. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a re­ cisão, perde o direito ao restante do respetivo aviso. As faltas consideradas como justas para a imediata recisão do contrato de trabalho já foram publicadas e, se os Srs. industriais grá ficos desejarem maiores esclarecimentos sobru as mesmas assim como do aviso prévio, poderão se dirigir ao Departamento Jurídico do Sindi­ cato das Indústrias Gráficas à Rua São Bento, 405 — 14.° andar —- conjunto 1433 ou ainda pelo telefone 32-4694. ESTABILIDADE O empregado que contar mais de 9 anos e 6 meses de serviço na mesma empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstâncias de fôrça maior, devi­ damente comprovada. O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito em que se verifique a procedência da acusação. A suspensão nesse caso, perdurará até a decisão final do processo. Reconhecida a existência da falta grave come­ tida pelo empregado poderá êste ser despedido porém se a mesma é inexistente fica o empre­ gador obrigado a readmití-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a que teria direito no período da suspensão. Quando a reintegração do empregado estável fôr desaconselhável, dado o gráu de incompatibilidade resultante, espe­ cialmente quando fôr o empregador pessoa f í ­ sica, o tribunal do trabalho poderá converter àquela em indenização devida, que deverá ser paga em dobro. Extinguindo-se a empresa, sem

DA

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G R Á F IC A

a ocorrência de motivo de fôrça maior, ao em­ pregado estável despedido é garantida a inde­ nização por resição do contrato interminado sendo a indenização correspondente também paga em dôbro. Igualmente assim se procederá em casos de fechamento de filiais, agências ou supressão necessária das atividades. A despedida do empregado que se verificar com o fim de obstar ao mesmo a aquisição de estabilidade, sujeitará o emprezador a pa­ gamento em dobro da indenização que lhe é devida. Em caso de pedido de demissão do empregado estável o mesmo só será válido quando feito com a assistência do respectivo sindicato e, se não o houver, perante autori­ dade local competente do Ministério do Tra­ balho. Outros esclarecimentos sobre estabilidade do empregado poderão ser solicitadas ao Dr. João Dalla Filho, no Sindicato das Indústrias Grá­ ficas, à Rua São Bento, 405 — 14.° andar — conjunto 1433 ou pelo telefone 32-4694. RELAÇÕES DE EMPREGADOS Nenhuma empresa poderá admitir a seu ser­ viço empregado estrangeiro sem que este exiba a carteira de identidade de estrangeiro devi­ damente anotada. A empresa é obrigada a assentar no registro de empregados os dados referentes à nacionalidade de qualquer empre­ gado estrangeiro e o número da respectiva carteira de identidade. Tôda empresa, qual­ quer que seja o número de seus empregados, deve apresentar anualmente às repartições com­ petentes do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, de 2 de Maio a 30 de Junho, uma relação, em três vias, de todos os empregados, segundo o modêlo oficial. Aos seus associados o Sindicato das Indústrias Gráficas fornece èsse impresso assim como se incumbe de encaminhá-lo à repartição competente. Essas rela­ ções terão, na l . a via, o sêlo de 3,00 pela folha inicial a Cr$ 2,00 por fôllia excedente, além do sêlo de educação. Nelas será assinalada, em tinta vermelha, a modificação havida com re­ ferência à última relação apresentada. Se se tratar de nova emprêsa, a relação deverá ser encimada pelos dizeres P R IM E IR A RELAÇÃO. Quando não houver empregado far-se-á decla­ ração negativa. D EPARTAM ENTO JURÍDICO SINDICATO

DO

O Departamento Jurídico do Sindicato das Indústrias Gráficas, sob a direção do Dr. João Dalla Filho, atende a qualquer consulta que lhe seja feita. Das 10 às 11 e das 15 às 17 horas, poderão os Srs. industriais gráficos dirigem-se àquele Departamento, onde serão prontamente atendidos, quer seja em casos de simples consulta ou defesa na Justiça do Tra­ balho.


BOLETTM

DA

Com o

IN D Ú S T R IA

se

G R Á F IC A

la v a m

as

Temos notado que muitos tipógrafos ou impressores não sabem lavar as formas tipográ­ ficas depois de usadas. Lavam-na, geralmente, banhando-as de petróleo ou gasolina e deixando que a tinta diluida penetre entre os tipos e entrelinhas. Sujando-os e deixando-os com uma crosta de tinta que chega, às vezes, a alterar a medida sistemática do material. A melhor maneira para se lavar uma fôrma é a seguinte: l.° )

Usar petróleo e não gasolina.

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fô rm a s

177

t ip o g r á f ic a s

2. °)

Passar sobre a superfície da fôrma um pano (não usar estôpa), apenas humedecido com petróleo, de forma a remover apenas a tinta da superfície do tipo. 3. °) Passar, em seguida, um pano, ou estôpa branca, secos, para remover o resto da tinta. O processo, portanto, está no humedecimento do pano. Nunca se deve passar pano enchar­ cado de petróleo. O processo é muito mais econômico, mais prático, mais higiênico e mais racional.

Padronização recomendada para papel e cartolina A Associação Brasileira de Normas Técnicas recomenda para a indústria gráfica, a seguinte padronização piara papel e Cartolina, no que se refere a formatos e pesos:

(1) Os pesos constantes desta Norma são os da cartolina em equilíbrio com a unidade ambiente; correntemente o pêso da cartolina pode ser considerado igual ao seu pêso sêco em estufa, acrescido de 10%.

Objetivo

(2) Êste formato substitui o dos papéis de 220 x 330 mm e 210 x 280 mm, denominados “ ofício” e “ carta” , respectivamente.

Esta norma fixa os formatos e os pesos de fabricação de papéis e cartolinas bem como o form ato básico dos papéis de escrita.

500 mm x 650 mm 560 mm x 760 mm

Form ato e Fesos de Fabricação Para os papéis, os formatos e pesos de fa ­ bricação são os seguintes: a)

Formatos 660 mm x 850 mm 660 mm x 960 mm 760 mm x 1120 mm

b)

Pesos 30 51 57 63 75 94 110 125

g /m 2 g /m 2 g/m 2 g/m 2 g/m 2 g/m 2 g/m 2 g/m 2

Para as cartolinas os formatos e os pesos de fabricação sãos os seguintes (1) a)

Formatos

Form ato Básico dos Papéis de Escrita É adotado básico dos papéis de escrita o papel de 210 x 297 mm (2 ).

b)

Pesos 180 g/m 2 240 g/m 2 290 g/m 2 350 g/m 2

OFICINA DE DOURAÇÁO Á MAQUINA Douram -se Capas

de

Rotulos para Livros Couro,

Pastas

Á lb u n s e A rtefatos de Couro,etc.

Edgard Ferrara de Carvalho Avenida

Rangel

Pestana,

27

7.o A n d ar - Sala 72 - T e l.: 32-6237

SÃO

PAULO


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B O L E T IM

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DA

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G R Á F IC A

PAPEL INTEIRAMENTE DE B A G A Ç O DE CA N A Estão sendo concluídas no Instituto Nacional de Tecnologia pesquisas sôbre o aproveita­ mento daquela matéria-prima O Instituto Nacional de Tecnologia está concluindo o estudo da possibilidade da fa ­ bricação de papel com o emprego exclusivo de bagaço de cana. As pesquisas em realização a êsse respeito vão bem adiantadas e seus re­ sultados finais deverão ser conhecidos dentro de menos de um mês.

leira. A redução das importações de celulose atualmente efetuadas, proporcionará ao país a possibilidade de desviar para a aquisição de outros produtos de que carecemos um volume de divisas que poderá atingir números apre­ ciáveis, se o novo processo fôr adotado em larga escala.

Tais estudos foram iniciados já há tempos, mas sofreram uma interrupção. Retomados, no princípio do ano em curso, na Fábriea-Pilôto de Papel do I. N. T., aproximam-se, ago­ ra, do fim e, tão logo se encerrem, serão divul­ gados pelo Instituto, para que os interessa­ dos possam utilizar-se dêles. Pelo desenvolví mento do trabalho dos técnicos já se sabe que com o bagaço de cana poderão ser obtidos di­ ferentes tipos de papel, bem como papel de cópia.

A BUSCA DE NOVAS M ATÉRIAS-PRIM AS

SUBSTITUIÇÃO DAS CELULOSES IM PORTADAS O bagaço de cana já é utilizado, em nossa terra, na fabricação de papel. Até agora, porém, não se conseguiu seu aproveita­ mento como matéria-prima exclusiva nessa in­ dústria. Êle é empregado de mistura com celuloses de outras procedências, em grande parte importadas. Das pesquisas em curso, e -já em fase final na Fábrica-Pilôto de Pa­ pel do Instituto Nacional de Tecnologia po­ derão surgir portanto condições para que se modifiquem nossos processos de fabricação de papel, com vantagem para a economia brasi­

Cmpoiiada

a nova

Além da economia de divisas, prevê-se ou­ tra vantagem para o aproveitamento do ba­ gaço de cana como matéria-prima exclusiva: êle está sendo considerado um passo impor­ tante no sentido da ampliação da possibilida­ de de têrmos sempre garantido e suprimento de nossas necessidades de papel. Vem-se observando, últimamente, em to­ do o mundo, verdadeira corrida em busca de novas matérias-primas para a produção de pa­ pel em virtude do constante aumento de con­ sumo, que aos poucos reduz a capacidade de fornecimento até das fontes tradicionais de pastas mecânicas e pastas químicas, como os países nórdicos. Aqui mesmo, no Brasil, no próprio Instituto Nacional de Tecnologia, en­ contram-se em andamento, como se sabe, pes­ quisas sôbre a mistura de determinadas ma­ deiras da região amazônica para a obtenção de matéria-prima para o papel. O bagaço de cana, uma vez concluídos os estudos sôbre seu aproveitamento integral, constituirá, pois, um reforço considerável para nossas reservas de material para o fabrico de papel.

diretoria

S i n d i c a t o dos T a b a l h a d o r e s nas I n d ú s t r i a s G r á i c a s de F r a n c a Realizou-se no dia 27 de maio p. pas­ sado, na sede da Associação do Comércio e Indústria de Franca, a solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalha­ dores nas Indústrias Gráficas e Franca, que ficou assim constituída:

SU PLEN TE S: Walter Ângelo Ferreira, José Pires de Lima e Ênio Murilo Martins.

DIRETORIA

CONSELHO F ISC A L: Antônio Carlos de Oliveira, Atônio Martins de Andrade e W al­ ter Silvério Santana.

Presidente: Domingos Gomes; secretário: Dario Alberto de Andrade; tesoureiro: Sudário Ferreira.

SU PLEN TES: Rossini Caetano de Mene­ zes, Alberto Batista e Jorge Santiago.


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BOLSA OFERTAS

E

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PROCURAS

179

GRÁFICA

DE

M A Q U IN A S

NOVOS

E

E

M A T E R IA IS

G R Á F IC O S

U SA D O S

JULHO 1956

Máquinas novas diversas: Para pronta entrega, em São Paulo: porto do Rio, são oferecidas duas máquinas O ffsets marca MAN, de fabricação inglesa, de uma só côr, último tipo, formatos 70x100 e 90x130. Preços a combinar. Para pronta entrega, em São Uma fundidora ELROD, nova, com

P au lo: grande

estoque de matrizes de materiais brancos, fios, entrelinhas, etc. 1 impressora O ffset, encaixotada, em São Paulo, com capacidade para 3 côres e preto, formato 48 x 66, sistema rotativo e papel em bobinas, para grande velocidade. Fabrica­ ção alemã. Máquinas usadas diversas: Impressora plana BALCOOK, americana com margeador automático formato 70x100 cms. em estado de nova, posta no Rio.

Dobradeira de duas dobras paralelas, 1 /4 Estado, Marca ZIMERMANN, rapidíssima, manual. Dobradeira formato 56x76 cms. inteira­ mente automática, marca GUTBERLET, com margedor de suecção, podendo dobrar até 7.000 folhas horárias, com roletes ao envés de cadrapos. Estado de nova. Guilhotina de 68 cms. de corte, manual, fabricação nacional, com reconstruidas novas e usadas. Plana lito-metálica, para folhas e flandres, fabricação inglesa marea FURNIVAL. Não máquinna antiquada, no formato da f o ­ lha metálica. Posta Rio, pronta entrega. Plana para duas côres, distribuição ci­ líndrica, tipográfica, formato 48x66cms., mar ca KOENIG & BAUER, alemã, manual, com saida de paletas e com tinteiro de regulagem de chapa. Em São Paulo para pronta entrega.

1 impressora H. JU LLIE N , fabricação belga, em ótimo estado, formato 48x66 folga­ do, distribuição do platina. Rotativa própria para livros, com for­ mato variável, de 66x96 e menos, sem dobradeira, entrando o papel em bobina e saindo em folhas cortadas. Tiragem 8.000 por hora. Marca M ARINONI. Dá 32 páginas no for­ mato 1 /16 Estado ou 64 páginas no formato 1/64. Pode também imprimir revista ou jornal em 1 /4 ou 1 /8 do formato Estado Toda a estereotipia completa. Bom preço e bôas condições. Rotativas diversas marcas e formatos pa­ ra jornais. Consultem preços e condições à nossa bolsa.

Consultem-nos sôbre máquinas de todos os tipos e marcas, tipo, lito ou ofset, prensas, guilhotinas, minervas, materiais, etc. Se V. S. tem máquinas ou materiais pa­ ra ofeta, queira nos remeter por escrito, com todos os detalhes e preços mínimos para que possamos trabalhar nesta BOLSA GRÁFICA nas ofertas e procuras. Atendemos também a consultas técnicas e a conselhos sobre funcionamento ou defeitos de máquinas gráficas de todos os tipos. Cartas, mencionando BOLSA GRÁFICA, ao Sindicato das Indústrias Gráficas, à Rua São Bento, 405-14.° andar em São Paulo.


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N O V A S

T A

Correspondência de ultima hora . . . . . . POSTA RESTANTE — Preços de entrega Até 500 gramas ......................... . . . Até 1.000 gramas ..................... . . . Mais de 1.000 gramas ............ . . .

R 1F A 1,00

Até n ” ” n ii ii ii ii ''

2,00 3,50 4,00

PREÇO : Crf 1,00 pelo primeiro porte até 50 gramas e Crü 0,50 pelos portes seguintes de 50 gramas ou fração desse peso. PARA O INTERIOR

CARTAS Até 11 11

20 grs. — 2,50 Até 40 ” 4,00 60 ” 5,50 ” AMOSTRAS

Até 11 11

Até

JORNAIS

50 grs. — 1,00 Até 100 ” 1,50 ” 150 ” 2,00 ”

Cartas Bilhetes

20 grs. — 2,50

50 grs. — 1,00 100 ” 1,50 150 ” 2,00

50 grs — 0,04 100 ” 0,08 150 ” 0,12

IM PO R TÂN C IA

50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Crf

E PAÍSES

MANUSCRITOS

REVISTAS

Correspondência de carater social

Até 20 grs. — 1,50

Até 20 grs. — 2,00

FAZEM

50 grs. —- 0,30 100 ” 0,50 150 ” 0,70

Correspondência oficial federal OU municipal CARTAS

50 grs. — 0,10 Até 100 ’ 0,15 ” 150 ’ 0,20 ”

Cartões Postais simpleS

QUE

1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50

LIVROS EM GERAL

Até 250 grs. — 2,50 Até ” 300 ” 3,00 ” ” 350 ” 3,50 ”

Até ” ”

G R Á F IC A

P O S T A I S (Continuação)

DO BRASIL, PORTUGAL PAR TE DA UPAE

IMPRESSOS EM GERAL

IN D Ú S T R IA

GRAMAS

AMOSTRAS

TA R IFA

S

DA

20 grs. — 1,00 40 ” 2,00 60 ” 3,00

PREÇOS DOS SERVIÇOS FACULTATIVOS Preços facultativos a pagar, alem das taxas de franqueamento (BR ASIL, PORTUGAL E PA ÍSE S DA U PA E ). Registros para cartas, cartas bilhetes, cartões postais, correspondência de carater social, fonopostais, manuscritos, pequenos encomendas, seguradas, amostras, impressosem geral,livros, jornais, revistas, etc. C rf 5,00 Registro modico somente para livros sobreembolso ...................................... C rf 2,00 Expressas ................................................................................................................ C ri 10,00 A R Na ocasião do registro ............................................................................. Crf 4,00 AR Pedido posteriorm ente.................................................................................. C rf 6,00 Reclamação, pedido de informação, retirada de correspondência ou modi­ ficado de endereço ......................................................................................... Crf 3,00 Posta restante em g e r a l ......................................................................................... C rf 2,00 Armazenagem Por dia e por quilo ..................................................................................... Crf 5,00 Reexpedição de correspondência PROCEDÊNCIA — As mesmas taxas pagas na ocasião da postagem e será paga pelo destinatário. Continua na pág. 181


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T A R IF A POSTAL AEREA — TA X AS P A R A 0 BR ASIL Tarifa Regional — Dentro de um mesmo Estado ou Território Peso de LC Grs.

Até 77

77 77

5 10 15 20

Taxa de LC

Peso dos “ AO” Peq. enc. e jornais

3,00 3,90 4,80 5,70

25 50 75 100

Até 77 77 77

AO

Peq. Enc.

1,60 2,50 3,40 4,30

6,60 8,20 9,80 11,40

Enc.

Jornais

20,60 22,00 23,80 25,40

0,50 0,90 1,30 1,70

NOTA : “ J X ” = jornais U LC” = cartas, cartas bilhetes cartões postais, correspondência de carater social, fonopostais. “ A O ” = manuscritos, amostras e impressos. As encomendas pagarão Cr$ 1,60 por portes seguintes até 1 quilo e daí em diante até 10 quilos Cr$ 0,90 por portes seguintes. T A R IF A INTER-REGIONAL (de um Estado para outro) Peso de LC

Até 77 77 77

Taxa do LC

Peso do AO Peq. enc . e J X Até

3,30 4,50 5,70 6,90

5 10 15 20

25 50 75 100

77 77 77

TAXAS Peq. enc. Enc.

AO

6,90 8,80 10,70 12,60

1,90 3,10 4,30 5,50

JX 0,70 1,30 1,90 2,50

20,90 22,80 24,70 26,60

N O T A : As encomendas pag:irão Cr$ 1,90 por portes seguintes até 1 quilo e daí em diante até 10 quilos Cr$ 1,20. TAXAS

PA R A O EXTERIOR “ LC” = cartas

(Aerea)

PEQ1 rENAS ENCOMENDAS Gramas

Até Até Até Até

5 10 15 20

1." G rupo

4,00 5,80 7,60 9,40

2.° G rupo

3." G rupo

6,50 10,70 14,90 19,10

11,50 17,00 22,50 28,00

Gramas

Até Até Até Até

25 50 75 100

Até Até Até Até

25 50 75 100

1." G rupo

4,00 7,40 10,80 14,20

2 .° G rupo

3.° G rupo

7,00 13,30 19,60 25,90

10,00 19,00 27,50 36,00

9,00 13,00 17,00 21,00

2 .” G rupo

3.° G rupo

12,00 19,00 26,00 33,00

21,80 31,00 40,00 49,40

“ J X ” = Jornais

“ A O ” = manuscritos e impressos Gramas

1." G rupo

Gramas

Até Até Até Até

25 50 75 100

1." G rupp

2,40 4,70 7,00 9,30

2." G rupo

5,50 10,90 16,30 21,70

3 .“ G rupo

7,00 13,50 20,00 26,50


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18:

GUIA

B O L E T IM

DA

INDÚSTRIA

ACABAMENTO, MÁQUINAS DE CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

A venida Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. O scar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 Fone: 34-5165. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. ANILINA, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA IMPRESSÃO A ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone: 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 _— salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. COMAGRAF — Comércio de

Máquinas Gráficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone: 52:2522. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A. — Rua dos Bandeirantes, 388. BILHETES,

MÁQUINAS

PARA

IMPRESSÃO

DE

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — Rua das — Palmeiras, 239, Fone: 51-9121.

DA

IN D Ú S T R IA

G R Á F IC A

GRÁFICA

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers ■— R. ^as Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. CELOFANE, MÁQUINAS IMPRESSÃO DE

E EQUIPAMENTOS

P.

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers -— R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. CILÍNDRICAS, IMPRESSORAS ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

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Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar —■ Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, b90 — Fone: 52-2522. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235. Fone: 34-5165.

Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 Fone: 34-5165.

* TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. FUNTIMQD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388.

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A.

Rio

de

Janeiro

— Comércio de Máquinas Gráfi­ cas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121.

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FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522.


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DA

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* TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. DOBRAR, MÁQUINAS DE CIA. T. JANÊR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

A v. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 — Fone: 34-5165. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Representantes exclusivos de "ÉTABLISSEMENTS V LEYSENS & G. MEIER, Paris — França, fabricantes da "L. M. S. 50". Re­ presentantes exclusivos de FRANCESCO BONELLI Turin — Itália, fabricante da BONELLI, de fama mundial. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121.

P á gin a

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* TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Representantes exclusivos d a GULA-lNFRARAPID, de fama mundial, fabricação de MASCHINENFABRIK RICHARD BILLHOEFER; Nuermberg — Alemanha. ESTEREOTIPIA,

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E EQUIPAMENTOS

Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. CIA. T. JANÊR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ETIQUETAS EM RELÊVO, FABRICAÇÃO DE

MÁQUINAS

PARA

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A.. — Rua <2os Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. FOTOGRAFIA, EQUIPAMENTO PARA

Material

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Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. DOURAÇÃO, TIPOS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

— sala 405 — Fone: 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Tone: 22-5519 — Rio de Janeiro. ENCADERNAÇÃO, MÁQUINAS E EQUIPAMEN­ TOS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

— sala 405 — Fone: 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro.. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522. CIA. T. JANÊR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­

ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone: 52-2522. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers —• R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. * TECNIGRÁFICA — São Paulo.

S.

A.

Rio

de

Janeiro

ENVERNIZAR, MÁQUINAS PARA ARTECA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

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Fone: 34-5165. — sala 405 — Fone: 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. FOTOGRAVURA, MÁQUINAS PARA ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

— sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÊR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. GRAMPEAR, MÁQUINAS DE ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

— sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. CIA. T. JANÊR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. GILHOTINAS LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro.

ARTEGA

CIA. T. JANÊR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. HEIDELBERG, REPRESENTANTES:

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388.


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HOH & HAHNE, REPRESENTANTES:

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. IMPRESSÃO, MÁQUINAS DE ARTEGA LTDA. — R. Florêi\cio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. ÍNDICE, TESOURAS E MÁQUINAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. JAGENBERG, REPRESENTANTES:

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. KRAUSE REPRESENTANTES:

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522.

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — — São Paulo.

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Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PAUTAÇÃO, MÁQUINA DE PAUTAÇÃO, MATERIAL PARA

Oscar, Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 — Fone 34-5165. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PICOTAR, MÁQUINAS DE

Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­

ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 — Fone 34-5165. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. PRENSAS

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DA

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FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PRENSA PARA ENFARDAR APARAS

MINERVAS GUARANI COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­

ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. OFFSET ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

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Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157

— sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro.

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Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PRELOS PARA PROVAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

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B O L E T IM

DA

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PRELOS PARA PRENSAS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PROVAS OFFSET, PRENSAS PARA CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. PROVAS OFFSET. PRENSAS PARA CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA.

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Oráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. RELÊVO, MÁQUINAS PARA

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. ROTATIVAS À ANILINA

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., —- Rua dos Bandeirantes, 388. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. ROTATIVAS PARA JORNAIS CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRTÁ,

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Av. Anhanaabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. * TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Representantes exclusivos de MARINONISOMUA — Paris. ROTATIVAS PARA

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PARA

FABRI­

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Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239, Fone: 51-9121. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. TECNIGRÁFICA S. A. — Rio de Janeiro — São Paulo. Cia. Imp. Gráf. Arthur Sievers — R. das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. TINTAS PARA IMPRESSÃO CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. COMAGRAF — Comércio de Máquinas Grá­ ficas Ltda. — Alam eda Cleveland, 690 — Fone 52-2522. Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. TUBOS DE PAPELÃO, MÁQUINAS e EQUIPA­ MENTOS PARA FABRICAÇÃO DE

FUNTIMOD, Fundição de Tipos Modernos S. A., — Rua dos Bandeirantes, 388. VERNIZ CIA. T. JANÉR, COMÉRCIO & INDÚSTRIA,

Av. Anhangabaú, 96 — 11.o andar — Te­ lefone 37-1571. Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro. WINDMOELLER & HOELSCHER, REPRESENTAN­ TES.

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SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE SEGUROS Na Câmara Federal foi apresentado um projeto de lei modificando radicalmente a lei n.° 7.036, de 1 de Novembro de 1944. Insti­ tui, êsse projeto, para todos os segurados das Instituições de Previdência Social, vítimas de acidentes do trabalho, o regime de manuten­ ção de salários. Não resta dúvida que o projeto visa dar maiores vantagens aos acidentados, cercando-os de regalias não gozadas atualmente. Se, por um lado, reconhecemos que os atuais ní­ veis de salários e indenizações pagos aos aci­ dentados são obsoletos, confessamos também o nosso receio de que o oferecimento de mui­ tas regalias às vítimas de acidentes do traba­ lho incentivará os empregados a machucaremse propositalmente, oferecendo-lhes o “ aci­ dente” alguns dias de férias bem remunera­ das. . . Sabemos que o índice dos que assim pro­ cede é ínfimo, porém, mesmo essa pequena porcentagem será grande em números, que acarretará despesas supérfluas às seguradoras, despesas que sairão, naturalmente, do bolso do próprio empregador. Para provar êsse nosso ponto de vista, ci­ taremos um caso, que por muito tempo se de­ senrolou na Sociedade Cooperativa. Certo empregado, frequentador assíduo do ambula­ tório da Cooperativa, era mesmo um sujeito muito “ pesado” . Raro era o mês em que o rapaz não se acidentava. Em ambas as mãos já não existia espaço vago para mais ferimen­ tos. Causava mesmo espanto calcular-se como se arranjaria o homem para, com a diária de C rf 28,00 sustentar uma família tôda. Mas como para tudo, no mundo, há expli­ cação lógica, também neste caso a lógica se fêz presente. Acontecia nada mais e nada menos que isto: O rapaz também era feirante e, como tal, necessitava de estar à tes­ ta do negócio pelo menos alguns dias por mês. E como resolver o assunto, isto é, fa l­ tar sem perder domingo remunerado, direito à férias, etc.? Êle achou a solução, a mais prática e a mais brilhante. E daí, fundou para sí, dentro de seu próprio emprego, uma grande indústria de acidentes do trabalho. . . E quantos casos idênticos haverá em tôda a cidade. É por isso, que apesar de partidá­ rios de um reajustamento das diárias e inde­ nizações aos acidentados, somos também fa ­ vorável a que êsse reajustamento não atinja um nível absurdo, pois isso virá aumentar o grande número de abusos que ora se verifica.

O

QUE

É

A

CO O PERATIVA

GRÁFICA

A Sociedade Cooperativa Gráfica de Se­ guros é uma Entidade fundada pelo Sindicato das Indústrias Gráficas e autorizada a fun­ cionar de acordo com o Decreto-Lei n.° 2.972, de 12 de agosto de 1938. Como vêm os in­ dustriais gráficos, há 18 anos está a Coope­ rativa funcionando nesse ramo de seguros, cumprindo fielmente as finalidades para que foi criada. E assim, ano a ano vem sendo apresentados resultados surpreendentes, culmi­ nando no exercício passado, com o retorno de 50,7% dos prêmios pagos pelos seus segu­ rados. É preciso compreender, entretanto, que quanto maior fôr o número de associados e o volume de seguros, melhores serão os resulta­ dos apresentados, beneficiando a todos que fazem parte dessa Entidade, sem alterar a ótima assistência que tem sido sempre asse­ gurada aos acidentados. É por isso, industrial gráfico, que no seu próprio interêsse e no interêsse de uma tôda coletividade, você deve renovar o seguro con­ tra acidentes do trabalho de sua firm a na Co­ operativa Gráfica de Seguros c / Acidentes do Trabalho, fundada pelo seu Sindicato de classe.

Contribuição ao Serviço Social Rural O Presidente da República assinou o De ereto n.° 39.319, de 5 de Junho de 1956 aprovando o Regulamento do Serviço Social Rural, entidade autárquica subordinada ao Ministério da Agricultura. O referido de­ creto que entrou em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em con­ trário estabelece em seu Capítulo III, refe­ rente aos Contribuintes o seguinte: Art. 25) Cabe ao S . S . R . arrecadar: a) .................................................... b) .................................................... c) 0,3% (três décimos por cento) sôbre o total dos salários pagos mensalmen­ te pelos empregadores contribuintes de Ins­ titutos e Caixas de Aposentadorias e Pensões. (Parágrafo único) Considerar-se-á remuneração, para efeito de arrecadação, o valor total, pago em dinheiro ou em espé­ cie (inclusive comissões, percentagens e gra­ tificações) a diaristas, mensalistas, tarefeiros, parceiros e semelhantes.


B O LETIM

DA

INDÚSTRIA

Página

GRAFIC A

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFI­

GRÁFICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

DIRETORIA Theobaldo Di Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro Núncio Camano — Diretor Dr. Vinicius R. de Freitas — Diretor José J. H. Pieretti — Diretor

CAS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Rua São Bento, 405 - 14.° andar - con­ junto n.° 1433 - Telefone 32-4694 Caixa Postal n.° 7815 — São Paulo Horário:

Das 9 às 11 e das 13 às 17 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas. Secretário Geral

CONSELHO FISCAL

R. LUIS PEREIRA

Jorge Saraiva Diaulas Riedel Mário Rigotti Damiro de Oliveira Volpe Evaldo Asbahr José Andreucci

DEPARTAMENTO JURÍDICO Horário:

2.as 5.as e 6.as - Das 9 às 11 horas 3.as e 4.as - Das 15 às 17 horas Diretor DR. JOÃO DALLA FILHO

DELEGADOS NA FEDERAÇAO José Costa Mesa Dante Giosa Geraldo Azevedo Martins Terra Felicio A. Orlandi

SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO Horário:

DELEGACIA EM SANTOS: Armando Ferreira Santos

Das 8,30 às 11 horas e das 13 às 17 horas Aos sábados: das 8,30 às 11,45 horas Gerente Técnico

R. 15 de Novembro, 117 — Fone: 2-6849

S E R V IÇ O S

PRESTADOS

PELO

JOSÉ MESA CAMPOS

S IN D IC A T O

DAS

IN D Ú S T R IA S

G R A F IC A S P A R A O S SEUS A S S O C IA D O S D O Q U A D R O SECRETARIA * Distribuição de guias para recolhimento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de impressos de comunicações * Serviços de Despachante. Encaminhamen­ to de papéis nas repartições públicas. Re­ gistro de Empregados. Encaminhamento de relações de empregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre as­ suntos trabalhistas, fiscais e técnicos. * Distribuição de publicações periódicas in­ formativas. DEPARTAMENTO JURÍDICO Direção do Dr. João Dalla Filho * Defesa de associados na Justiça do Tra­ balho. * Informações jurídicas-trabalhistas. DEPARTAMENTO TÉCNICO * Orientação em geral sôbre qualquer assun­ to concernente à indústria gráfica.

S O C IA L

* Palestra e conferências técnicas. SOCIEDADE COOPERATIVA DE SEGUROS Ger. Técnico: José Mesa Campos * Seguro contra acidentes no trabalho em b a ­ ses bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. * Assistência jurídica em casos de moléstias profissionais. DIVERSOS * Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. * Bolsa Gráfica — Oferta e procura de em­ pregos, Vendas, troca ou compra de má­ quinas e equipamentos gráficos. * Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.

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