Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edições 78 e 79 - 1956

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AGOSTO - SE T E M B R O

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N .°

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Na foto acima vemos um aspecto da assistência que lotou as dependências ão Pavilhão da Escola de Artes Gráficas do SEN A I, por ocasião da sessão cívica, para outorga de certifi­ cados, realizada no dia 29 de junho pp.° Â cerimônia, representando o Sindicato das Indús­ trias Gráficas, estiveram presente os Srs. Theobaldo De Nigris, José Napolitano Sobrinho e João Anãreotti, membros da Diretoria dessa Entidade, além de grande número de industriais gráficos e convidados. .


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C O M P A N H I A SANTISTA DE P A P E L

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R. 15 DE N O V E M B R O , 324 - 7.° A N D A R T E L E F O N E : 36-7171

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(Fabrica em Cubatão)

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São inúmeros os adágios populares, verda­ deiros apanhados de sabedoria, que nos inci­ tam a praticar o salutar e útil processo de cooperativismo e união, que deve imperar em todos os ramos e momentos da vida daqueles que realmente se propõem a crescer com uma coletividade, relegando o individualismo para um plano secundário. Aliás, é conhecidíssima a história do an­ cião moribundo que, convocando os seus f i ­ lhos, pediu-lhes que quebrassem, uma a uma, as varinhas de um feixe, o que fo i feito sem dificuldade alguma. Quando, porém, o sá­ bio velho pediu aos filhos que quebrassem o feixe todo, formado de um punhado de frá ­ geis varinhas, nada fo i conseguido, saltando aos olhos dos rapazes a verdade de que “ a união faz a fôrça” . E essa verdade está em tôda parte. Sem união não existiría pátria, religião, família e sindicatos, pois êstes representam um punha­ do de homens unidos por um mesmo ideal, e com as atenções voltadas para um único obje­ tivo que é a grandeza de todos que dele parti­ cipam. O nosso Sindicato, a Entidade que congrega os industriais gráficos de todo o Estado, é ho­ je, mais do que nunca, uma fortaleza a ser­ viço de todos que contribuem para o progres­ so e a grandeza da nossa indústria gráfica. E, no cumprimento de um programa elabo­ rado em prol da classe que êle tão condignamente representa, não se cansa, o nosso Sindi­ cato, em pugnar, sem esmorecimento, pelos anseios que são de tôda uma coletividade. O Sindicato das Indústrias Gráficas conta com uma Diretoria composta de homens oue muitas vêzes relegam para plano secundário os seus interesses particulares, unicamente pa­ ra estudarem e resolverem problemas de inte­ resse geral. Será, porém, impossível a êsses homens resolverem sòzinhos, sem a colabora­

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ção de todos aqueles que são beneficiados, os complexos problemas que diariamente se lhes apresentam. K indispensável a colaboração de todos, quer seja prestigiando, sugerindo ou mesmo criticando, pois estas, — as criticas — na mór das vêzes, servem para apontar as falhas, se de fato existirem. Não devem os industriais gráficos procurar resolver sòzinhos os seus problemas. Quan­ do êstes aparecem, devem ser estudados cole­ tivamente, pois, em geral, atingem a todos. Unidos em mesa-redonda, discutindo, sugerin­ do, ou apresentando idéias, estarão os nossos industriais objetivando a solução de um pro­ blema que é de tôda a classe. Para isso, o Sindicato oferece a sua séde e o melhor dos seus serviços. É preciso que todos se com­ penetrem de que é para êsse fim que fazem parte de uma Entidade, fundada e adminis­ trada por colegas de classe e cuja única f i ­ nalidade é a de proteger os interêsses de seus associados. Várias mesas-redondas já foram realizadas em nossa séde, para serem resolvidos vários problemas de interêsse geral.

Essas reuniões,

que mereceram o integral apôio da Diretoria, serviram para mostrar que, de fato, quando um assunto é estudado conjuntamente por vá­ rios interessados, a solução torna-se mais f á ­ cil e o problema menos complexo. Você também, industrial gráfico, deve usu­ fruir das vantagens que lhe são oferecidas. Deve levar ao conhecimento do Sindicato, que se encarregará de convocar os interessados, todos os seus problemas. Você deve e precisa, em seu próprio benefício, participar mais di­ retamente da vida de sua Entidade de clas­ se. Deve tornar-se usuário constante de tu­ do o que lhe é posto à disposição. Lembre-se, finalmente, que tudo o que fa ­ zemos, todos os nossos atos, todo o nosso me­ lhor trabalho visam apenas os seus próprios interêsses, e você precisa e deve prestigiar-nos com a sua colaboração, para que possamos, cada vez mais, trabalhar pelo progresso de sua firma e da. indústria gráfica do Brasil.


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OS PROCESSOS DE CALÇO NA IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA MÁRIO DOTTA Instrutor de Impressão T ipográfica da Escola de Artes Gráficas do SEN A I São Paulo Em todos os trabalhos de impressão tipo gráfica há uma série de operações, dentre as quais a regulagem da pressão é uma das prin­ cipais, pois dela depende a perfeição do im­ presso. Essa regulagem é conseguida corrigindo-se os defeitos que apresentam os dife­ rentes materiais que compõem uma fôrma, tais com o: tipos, fios, vinhetas, linotipos, cli­ chês, etc., desgastados ou amassados pelo cons­ tante uso entre outros materiais menos usa­ dos, e que em conseqüência da variação de al­ tura não permitem obter-ss uma pressão uni­ forme de tôda a fôrma. Portanto, para se conseguir a pressão adequada, deve-se nivelar a fôrma, corrigindo-se os defeitos por meio de calços e recortes. Desta operação de calços e recortes, que é um trabalho inteiramente manual, resultará um bom ou mau impresso, dependentemente do capricho com que o profissional execute o seu trabalho. De um modo geral e de acordo com os de­ feitos a corrigir, os calços podem ser feitos das maneiras a seguir descritas. Calços Atrás da Fôrma Os calços atrás da fôrma são feitos em im­ pressos simples, em máquinas pequenas, ge­ ralmente em minervas, isto porque não há di­ ficuldade em levantar-se a fôrma quando aper­ tada na rama, coisa impossível em máquinas grandes, e, principalmente porque sendo má­ quinas pequenas, usam rolos de pequeno diâ­ metro e o sistema de distribuição de tinta na fôrma é feito muito levemente devido à fraca

pressão que exercem os rolos na fôrma, o que faz os caracteres mais baixos não receberem a mesma tintagem dos caracteres mais altos. Portanto, a solução é levantá-los até à altura dos caracteres mais altos. O acerto de uma fôrma tipográfica comum, por exemplo, para ser impressa em minerva, inicia-se pela regulagem manual da pressão sob processo mecânico próprio da máquina, tomando-se por base a maior parte do mate­ rial de que se compõe a fôrma. Depois, tira-se uma prova em papel não superior a 16 kg. e nesta prova calçam-se as letras e os fios que estiverem com falhas, colando-se pedaços de papéis sôbre as falhas e tomando-se o devido cuidado para que os calços não atinjam as le­ tras vizinhas, porque se isto acontecer o calço irá gravar a letra vizinha e o tipo que deveria ser levantado continuará acusando falta de pressão. Deve-se ainda, nesta prova, recor­ tar os tipos e os fios que tiverem gravação em excesso. O papel a usar nos calços deve ser de preferência o flor-post, pois a maior parte das falhas poderá ser removida com 1 ou 2 calços. Caso haja falhas profundas que exijam 3, 4 ou mais calços, o papel flor-post deverá ser substituído por outro de maior es­ pessura. Isto naturalmente, está ha depen­ dência do bom senso do impressor pois so­ mente êle é capaz de julgar o grau da falta ou do excesso da pressão. Nos fios em colu­ nas nas fôrmas com pautas, os calços devem ser colados em pequenos pedaços nos espaços das pautas, (vide fig. 1). Esta prova assim calçada é fixada no ver­ so da fôrma.

Fôlha de prova com sinais indicando dois sistemas diferentes para calço de fôrmas com fios. Na prova para o fôrro da máquina os fios devem ser calçados em todo o seu comprimento, conforme indicam os sinais no fio da esquerda. Na prova a ser colocado atrás da fôrm a os fios em coluna devem ser calçados em pequenos pedaços, como indicam os sinais da direita.


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Calços no Forro ãa Máquina Os calços que são colados no fôrro, embora possam ser feitos em todos os tipos de má­ quinas são mais empregados nas cilíndricas, de grande formato, em -que não há possibili­ dade de se levantar a fôrma. São feitos da mesma maneira que os calços executados pa­ ra colar atrás da fôrma, diferenciando-se ape­ nas nos fios em coluna, pois para êste o cal­ ço deve ser uma tira de papel em todo o com­ primento do fio (vide fig. 1). Esta fôlha é fixada no fôrro da máquina. Vejamos agora os calços típicos para cli­ chês, tanto para autotipias como para clichês a traço, podendo ser usados em qualquer tipo de máquina tipográfica. Calços Por Zona A finalidade dos calços por zona é corri­ gir falhas de impressão, provenientes do pa­ drão da máquina, do material de que se com­ põe o fôrro e principalmente das montagens de cliehês. Sob a prova, que por qualquer

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pel de sêda do mesmo tamanho. A quantida­ de de calços depende do grau da falha, de­ vendo-se colocar quantos forem necessários, usando-se sempre o papel de sêda. Âs vêzes o impressor apressado, numa falha profunda, prefere usar um papel encorpado. O resulta­ do é um trabalho perdido, pois na gravação o impresso apresentará uma sombra em tôrno do calço, ao passo que se tivesse eolocado_2, 3 ou mais calços com papel de sêda, diminuin­ do proporcionalmente o seu tamanho, teria evitado perfeitamente um defeito sem criar outro. O processo de calço, por zona, também é usado para reforçar as áreas mais escuras de autotipias. (vide fig. 2). Essa prova assim calçada é colocada na f ô ­ lha inferior do fôrro, pondo-se por cima uma cartolina ou alguns papéis, a fim de se evi­ tar o contacto direto do calço no clichê. Es­ ta é a melhor maneira de se conseguir uma pressão igual em tôda a superfície do clichê ou da fôrma.

Vê-se à esquerda, a frente ãe uma fôlha de prova com os sinais de calço por zona c à direita o verso dessa mesma fôlha ãe prova com a cópia a carbono dos sinais indicando as zonas que irão ser calçadas. uma dessas causas apresentar áreas falhadas, coloca-se um papel carbono com a face vol­ tada para cima, e depois com um lápis faz-se um risco em tôrno da área falhada. Devido ao carbono, esta zona ficará marcada no ver­ so da prova. Cola-se então nessa área um pa-

Calços Feitos Atrás ãa Montagem dos Clichês Os calços colocados atrás da montagem dos clichês são feitos quando a altura do clichê montado é inferior à altura do tipo, isto é,


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23,5 mm, o que, entre nóa, oeorre quase sem­ pre. Em geral a espessura do zinco do cli­ chê é de 1,5 mm e a montagem tem quase sem­ pre 20 mm. Com um calibrador mede-se o clichê .já montado para se fazer a colocação dos papéis e cartões embaixo dêste até o cli­ chê atingir a altura do tipo. Somente as montagens de madeira variam em altura. As especiais, feitas de ferro, chumbo ou aço são construídas na altura exata e não necessitam de calços. Calços Químicos e Calços Manuais No acêrto de um clichê reticulado, depois de estar a pressão nivelada em tôda sua su­ perfície, deve-se, ainda, para se reproduzir o clichê com perfeição, variar a pressão nas di­ ferentes tonalidades, isto é, aumentar a pres­ são gradativamente dos tons brancos para os pretos sólidos. Isto é conseguido com calços, e os sistemas mais empregados são o calço químico e os processos de calço manual. O uso do calço

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são mas não ataca os pretos sólidos e rebaixa proporcionalmente os tons intermediários. O calço químico é uma reprodução exata, em relevo, de todos os tons do clichê. O calço manual embora inferior ao calço químico, na qualidade do impresso, é de fácil confecção e está ao alcance de todos os profis­ sionais. Êste calço é feito com pedaços de papéis recortados e colados nos tons que ne­ cessitam de mais pressão. O seu efeito de­ pende do capricho com que é confeccionado. A espessura do papel a usar no calço, de­ pende da autotipia. Em geral é usado o pa­ pel flor-post. O papel será mais encorpado para clichês de retícula mais grossa, de 20 e 25 linhas, e menos encorpados para retícula mais fina, de 48 ou 54 linhas. São recortados e colados os calços da se­ guinte form a: tiram-se 4 provas do clichê; a l.a deixa-se intacta; a 2.a sofre recorte dos meios-tons claros, meio-tons escuros e prêtos sólidos que são colados todos na l.a prova; a 3.a sofre recorte dos meios-tons escuros e prê-

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Fig. 3 Escala das principais tonalidades de uma autotipia, nas quais são aplicados os calços ma­ nuais, duplos ou quádruplos. químico não está muito generalizado entre nós, talvez por dificuldades de importação do material necessário, ou por ser também um processo trabalhoso e exigir boa prática do impressor que o executa, para dêle se obter bons resultados. O material para o calço, conforme é vendido pelos fabricantes, consis te de uma cartolina especial que sofre o mí­ nimo de dilatação e contração. Nessa carto­ lina está aplicada uma camada de gêsso de 0,22 mm de espessura. Para se preparar o calço, tira-se uma prova do clichê nessa cartolina, com tinta especial, resistente à uma solução de cloreto de cal, na qual a prova é depois submergida. O banho é feito como se faz para revelar fotografias. A solução de cal corroi a camada de gêsso em tôda parte em que não vai haver impres-

tos sólidos que são colados na l.a prova; e por último, a 4.a sofre recorte dos tons prê­ tos sólidos, que são colados na l.ã prova. As­ sim se obtém: uma fòlha de pressão para as brancas; duas para os meios-tons claros; três para os meio-tons escuros; e quatro para os tons prêtos sólidos, tudo por superposição. Êste é o calço quádruplo, (vide fig . 3 ). Outro processo de calço manual, prático e usual é o calço duplo, confecionado da seguin­ te maneira; tiram-se 2 provas do clichê; na l.a recortam-se todos os tons brancos; da 2,a recortam-se os tons prêtos sólidos e coloca-se na l.a. A pressão fica assim distribuída; pa­ ra os brancos a pressão normal do acêrto; os prêtos sólidos terão duas folhas de pressão mais do que os brancos e os tons intermediá­


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rios uma fôlha de pressão menos do que os prêtos e mais do que os brancos.

Neste caso faz-se um calço por zona e colo­ ca-se entre o clichê e sua base. Outro, quan­ do a autotipia estiver fraca e o objetivo fôr reforçar os tons. Faz-se então um calço de recortes de tons e coloca-se entre o clichê e sua base. Êstes calços são feitos com papel um pouco mais encorpado que os para o fo r ­ ro, pois não se deve esquecer que êstes calços devem produzir efeito através de um zinco com 1,50 mm de espessura.

Calços entre Zinco e Base dos Clichês Também chamamos entre carne e unha, êstes calços colocados entre o clichê e sua base, são aplicados em 2 sistemas, para 2 fins. Um, quando o clichê ou sua base estiver com defeitos e o objetivo fôr corrigir êsse defeito.

AOS INDUSTRIAIS

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GRÁFICOS NÃO ASSOCIADOS

Por deferência especial da Diretoria do Sindicado das Indústrias Gráficas, continua o BO LETIM DA IN D Ú STRIA GRÁFICA a ser remetido regularmente aos industriais gráficos não associados. O BOLETIM DA IN D Ú STRIA GRÁFICA, elo de ligação entre o Sindicato e os indus­ triais gráficos, principalmente os não asso­ ciados, pois êstes não recebem circulares, avi­ sos ou outras comunicações expedidas por aquela Entidade, como é fácil verificar, mo­ derniza-se de edição para edição, oferecendo aos seus leitores as mais importantes notí­ cias, de interêsse geral. Também será fácil aos industriais gráficos cos — êles que labutam nesse ramo indus­ trial — compreender que dia a dia aumenta o preço das utilidades essenciais para a con­ fecção de uma edição dêste Boletim. É o pa­ pel, a impressão, o serviço de clicheria, as ta­ rifas postais, os ordenados e uma infinidade de outras pequenas coisas. É por êsse motivo, e principalmente para que a vida do Boletim não sofra uma inter­ rupção ocasionada pelo “ déficit” que há mui­ to se faz sentir, que nos dirigimos aos indus­ triais gráficos não associados, para que cola­ borem com essa publicação, da forma mais suave e mais justa que se possa apresentar.

Firma

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E o industrial gráfico não associado es­ tará colaborando se fizer uma assinatura anual do Boletim cujo preço é de Cr$ 100,00. Por essa ínfima importância, que nada pe­ sará para a sua indústria, poderá êsse mesmo industrial garantir o recebimento regular do Boletim, ao mesmo tempo que colaborar para que essa publicação possa continuar a pres­ tar os relevantes serviços que vem prestando à classe. Convém lembrar ainda que ASSOCIADO é somente aquele que, além do imposto sindi­ cal, contribue com uma pequena parcela, a título de mensalidade, de acordo com os esta­ tutos em vigor. Fazemos êste lembrete por­ que muitos industriais gráficos julgam-se as­ sociados unicamente porque pagam o imposto sindical, o que não é certo. O imposto sin­ dical é uma obrigação imposta por lei e o pa­ gamento de mensalidade ao Sindicato é uma obrigação facultativa. Os que contribuem das duas maneiras é que são considerados in­ dustriais gráficos sindicalizados. Você, industrial gráfico não sindicalizado, que está disposto a cooperar com o Boletim, deve preencher o cupom abaixo, remetendo-o ao Sindicato das Indústrias Gráficas — Rua São Bento, 405 — 14.° andar — conjunto 1.433, juntamente com a importância de Cr$ 100,00 (Cem cruzeiros) ou apenas preenchen­ do o cupom, mencionando o enderêço para cobrança.

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Título do Estabelecimento

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Rua ..............................................................................................

n.° ......... Bairro ................................

Enderêço para cobrança ............................................................................................................................. Ao Sindicato das Indústrias Graficas. Anexo envio a importância de Cr$ 100,00, destinada ao pagamento de uma assinatura anual do Boletim da Indústria Gráfica.


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NOVOS

NÍVEIS

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De acôrdo com o decreto assinado pelo che­ fe do Govêrno são os seguintes os novos ní­ veis de salário-minimo, a partir do dia l.° de agosto.

15.a região — Paraná — l.a sub-região Curitiba etc. — 2.700; 2.a sub-região — 2.500; 3.a sub-região — 2.300 cruzeiros.

1.250 cruzeiros.

êO.a região — Mato Grosso — l.a sub-re­ gião — Cuiabá etc. — 2.300; 2.a sub-região — 1.700 cruzeiros.

16. a região — Santa Catarina — l.a subI. a região — Amazonas — l.a sub-região regiã o Florianópolis etc. — 2.400; 2.a subregiã o — 2.200; 3.a sub-região — 2.000 cru­ Manaus e demais municípios — 2.900 cruzei­ zeiros. ros; Território Federal de Rondonia — 2.900; Território Federal do Rio Branco — 2.500 17. a região — Pio Grande do Sul — l.a cruzeiros. sub-região — Pôrto Alegre etc. — 3.100; 2.a sub-região — 2.900 cruzeiros. ê.a região — Pará — l.a sub-região Be­ lém — 2.800; 2a. sub-região — 2.300 e Ter­ 18. a região — Minas Gerais — l.a sub-re­ ritório Federal do Amapá — 2.300 cruzeiros. gião — Belo Horizonte etc. — 3.300; 2.a sub5. a região — Maranhão — l.a sub-regiãoregiã o — 3.100; 3.a sub-região — 2.850 cru­ zeiros. São Luiz — 2.000; 2.a sub-região — 1.600 cruzeiros. 19. a região — Goiás — l.a sub-região — Goiania etc. — 2.400; 2.a sub-região — 4.a região — Piauí — l.a sub-região Tere1.800 cruzeiros. sina e Paranaíba — 1.500; 2.a sub-região — B.a região — Ceará — l.a sub-região For­ taleza — 2.250; 2.a sub-região — 1.800 cru­ zeiros.

ê l.a região —

Distrito Federal —

3.800

6. a região — Pio Grande do N orte — l.acruzeiros. sub-região Natal — 1.800; 2.a sub-região — êê.a região — Território do A cre — 2.900 1.250 cruzeiros. cruzeiros. 7. a região — Paraíba — l.a sub-região João Pessoa e Campina Grande — 2.200; 2.a sub-região — 1.800 cruzeiros. 8. a região — Pernambuco — l.a sub-região R ecife e Olinda — 2.700; 2.a sub-região — 2.200; 3.a sub-região — 2.000 cruzeiros. 9. a região — Alagoas — l.a sub-região — Maceió — 2.000; 2.a sub-região — 1.700 cru­ zeiros. 10.a região — Sergipe —• l.a sub-região Aracaju — 2.200; 2.a sub-região — 2.000 cru­ zeiros. I I . a região — Bahia — l.a sub-região Salvador, Ilhéus e Itabuna — 2.700; 2.a subregião — 2.400; 3.a sub-região — 2.200; 4.a sub-região • — 2.000 cruzeiros. lê .a região — Espírito Santo — l.a sub-região — Yitória e Cachoeira do Itapemerim —• 2.800; 2.a sub-região — 2.500 cru­ zeiros. 18.a região — Pio de Janeiro — l.a sub-região Niterói etc. — 3.500; 2.a sub-região — 3.200 cruzeiros. 14.a região — São Paulo — l.a sub-região São Paulo etc. — 3.700; 2.a sub-região — 3.600; 3.a sub-região — 3.400; 4.a sub-região — 3.300; 5.a sub-região — 3.200 cruzeiros.

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M ÍN IM O

AS TA B ELAS P A R A O ESTADO DE SÃO PAULO São as seguintes as tabelas dos novos salários-mínimos para o Estado de São Paulo: 1. a Sub-Região — São Paulo, Santo André,do, Franca, Araçatuba, Baurú, Catanduva, P i­ São Bernardo do Campo e Guarulhos — Cr$ racicaba, Campos do Jordão, Ribeirão Prêto, 3.700,00. Taubaté, Botucatú, São José do Rio Prêto, 2. a Sub-Região — Araraquara, Campinas eMarília, Presidente Prudente, Guaratinguetá, Santos — 3.600,00. Jacareí, Jabuticabal, Limeira, São Carlos e 3. a Sub-Região — São Vicente, Guarujá,Barreto -—- Cr$ 3.300,00. Jundiaí e Sorocaba — Cr$ 3.400,00. 5.a Sub-Região — Demais municípios do 4. a Sub-Região — Santa Cruz do Rio P ar­ Estado de São Paulo — Cr$ 3.200,00.

OS

NOVOS SALÁRIOS E AS

CONTRIBUIÇÕES

Em consequência do aumento dos níveis do salário-mínimo, recentemente decretados pelo Presidente da República, foram alterados também o máximo e o mínimo das contribui­ ções devidas aos Institutos de Aposentadorias e Pensões, sendo que o primeiro deverá ser calculado sobre o mais alto salário mínimo vigente no país, que no caso é o do Distrito Federal com Cr$ 3.800,00 e o último, calcula­ do sôbre o mínimo salário vigente em cada localidade que, em São Paulo é o de Cr$ . . . I. 850,00 correspondente ao salário-mínimo do menor aprendiz. Na Capital de São Paulo portanto, o má­ ximo de contribuições para os Institutos será de Crf> 798,00, importância essa corresponden­ te à 7% sôbre 3 vêzes o maior salário-mínimo vigento no país, que perfaz o total de Cr$ II . 400,00. O mínimo, por outro lado, passará a ser de Cr$ 129,50 ou seja, 7% sôbre Cr^ 1.850,00. Convém acrescentar que além dessas contri­ buições devidas pelo empregado, acrescenta­ das as que são devidas pelo empregador aos Institutos, SESI, SE N A I e L B A , mais uma contribuição deverá ser somada que é a de 3 /1 0 % sôbre os salários em geral que serão destinados ao S. S. R. (Serviço Social Rural). A importância do recolhimento ao S. S. R. deverá ser consignada no verso da parte in­

PARA OS

INSTITUTOS

ferior da Guia de Recolhimento, acima da pa­ lavra Sr. Arrecadador, até que os Institutos providenciem novos modêlos de Guias, que lo­ go serão distribuídas aos contribuintes.

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pessoas, das quais, aproximadamente, 11 no Estado de São Paulo. Dois bilhões de cru­ zeiros estão invertidos no setor fabril, que consome grande parte da produção nacional de papel.

* DO SINDICATO DAS EMPRÊSAS PRO­ PR IE TÁ R IA S DE JORN AIS E REVISTAS. — Foram realizadas nos dias 24 e 25 de ju ­ lho pp.° as eleições para a renovação da D i­ retoria do Sindicato das Empresas Proprietá­ rias de .Tornais e Revistas do Estado de São Paulo. Foram eleitos, na ocasião, os seguin­ tes novos diretores daquela Entidade de clas­ se : Presidente, Edmundo Monteiro; Vice-Pre­ sidente, Carlos Joel N elli; l.° Secretário, Syl-

* ASSOCIAÇAO B R A SIL E IR A DE PRO­ PAG AN DA. — Em comemoração ao 19.° ani­ versário de sua fundação, a Associação Bra­ sileira de Propaganda realizou no Jockey Club, no dia 16 de julho pp.°, um almoço a que compareceram cêrca de 300 publicitários. Durante o ágape o Sr. Genival Rabelo, presi­ dente da entidade, anunciou a realização do I Congresso Brasileiro de Propaganda, que se­ rá realizado na segunda quinzena de janeiro de 1957. * APO SENTAD O RIA IN TEGRAL. — O Dep. João Batista Ramos declarou aos jornais desta Capital que espera que a emenda ga­ rantindo aos segurados dos Iaps vencimentos integrais ao se aposentarem com 35 anos de serviço, e 80% aos trinta anos, de sua auto­ ria, seja aprovada em regime de urgência. * CARTÃO DE PONTO “ LEM B R E TE ” . — A firma Artes Gráficas Irmãos Sousa L i­ mitada acaba de lançar interessante novidade. Trata-se do Cartão Ponto “ Lembrete” que, como o próprio nome indica, oferece o tempo exato em que ocorrerão diversos vencimentos tais como revalidações de carteira, férias, im­ posto sindical, etc. * CONGRESSO N A CIO N AL DOS T R A B A ­ LHADORES NAS IND ÚSTRIAS G R Á FI­ CAS. — Encerrou no dia 14 de julho pp.° o l.° Congresso Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas. Durante o congresso fo ­ ram apresentadas 77 teses, sendo 36 sôbre le­ gislação trabalhista, 25 sôbre previdência so­ cial e 16 sôbre assuntos gerais, as quais serão encaminhadas aos poderes competentes a fim de serem estudadas e, se aprovadas, postas em execução.

vio D onato; 2.° Secretário, José dos Santos Júnior; l .° Tesoureiro, Mário Heredia; ê.° Te­ soureiro, João de Scantinburgo e Diretor Con­ selheiro, Armando de Oliveira. A posse da no­ va Diretoria realizou-se às 16 horas do dia 31 de julho, estando presente, entre outros con­ vidados, os Srs. Theobaldo De Nigris e José Napolitano Sobrinho, representando o Sindi­ cato das Indústrias Gráficas.

* POSTO EMISSOR DE CARTEIRAS PRO FISSIO N AIS. — A Delegacia Regional do Trabalho inaugurou no dia 26 de julho pp.°, na Praça Floriano Peixoto, 31, em San­ to Amaro, um posto emissor de carteiras pro­ fissionais (para homens e mulheres maiores de 18 anos). O referido posto funcionará diàriamente das 12 às 18 horas e aos sábados das 9 às 12 horas. * ENCERRAMENTO DE FIRM A. — A Arco-Artusi, que era estabelecida à Rua Mar­ quês de Itú, 282 acaba de encerrar as suas atividades no ramo gráfico, continuando po­ rém no ramo de publicidade, no qual é uma das mais conhecidas firmas de São Paulo e do Brasil.


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* A IN D Ú STRIA GRÁFICA NACIONAL alcançou, nos últimos anos, grande desenvolvi­ mento. Atualmente emprega cêrca de 24 mil * MUDANÇA DE ENDERÊÇO. — A fir ­ ma Tipografia Irmãos Aquino Ltda., desta Capital, transferiu suas instalações para no­ vo prédio sito à Rua Oratório, 877. À firma Tigografia Irmãos Aquino auguramos votos de prosperidade em sua nova séde. * ALTERAÇÃO. — A firma Irmãos Sousa & Cia., da Rua Passos, 132, teve alterada a sua denominação para Artes Gráficas Irmãos Sousa Limitada, conforme contrato arquivado na Junta Comercial do Estado de São Paulo. * A IN D Ú STRIA GRÁFICA NO RIO GRANDE DO SUL. — Segundo dados do De­ partamento de Estatística, o valor da produ­ ção do Estado do Rio Grande do Sul foi, em 1955, de Cr$ 2.664.964.000,00 distribuídos por divers'os estabelecimentos fabris dos quais se destacam os editoriais e gráficos com 239 e de papel e papelão com 66 estabelecimentos. O valor da produção, por mil cruzeiros foi, para as editoras e gráficas, de 190.173 e de papel e papelão, de 24.602. * SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRA­ FICAS DO RIO DE JANEIRO . — Foi em­ possada no dia 17 de julho pp.° a nova Dire­ toria do Sindicato das Indústrias Gráficas do Rio de Janeiro. Os novos Diretores dessa En­ tidade para o biênio 1956-58, são os seguin­ tes : Presidente, Eduardo Guilherme M ay; Secretario, Georges Barthel e Tesoureiro, Ma­ noel Pereira da Silva. * INOVAÇÃO NO SISTEM A DE BE N E­ FÍCIOS DO IA P I — A partir do dia l.° de agosto pp.° os requerentes de benefícios por doença, incapacidade ou velhice, no IA P I, te­ rão direito a mais um prazo de trinta dias, para pedir reconsideração. Além disso, ces­ sada a aposentadoria-invalidez, por motivo de recuperação da capacidade laborativa, o asso­ ciado receberá, a título de mensalidade de reabilitação, tantas mensalidades vencidas, até o máximo de seis, quantos forem os anos, ou fração superior a seis meses, de manuten­ ção do benefício a ser cancelado, computado o ano de percepção do auxílio. Acresce que a aposentadoria velhice persistirá mesmo que o associado volte a exercer atividade remune­ rada, que, se fôr vinculada ao regime do IA P I, não motivará desconto. Também não sofrerá desconto o benefício de aposentadoria-velhice. * NOVA D IRETO RIA. — Em Assembléia Geral Ordinária, realizada no dia 23 de ju ­ lho pp.° foram eleitos os novos diretores da Gráfica Asbahr S /A . Ficou assim consti­

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tuída a nova Diretoria: Presidente, Guilher­ me Asbahr N etto; Superintendente, Armando Asbahr; Gerente, Evaldo Asbahr; Diretor Comercial, Perv Bomeisel e Diretor Técnico, Widar Asbahr. * ISENÇÃO DE IMPOSTOS. — Aprovado pela Comissão de Justiça, fo i enviado à Co­ missão de Finanças o projeto de lei que isen­ ta do imposto de indústrias e profissões os industriais e comerciantes de papéis destina­ dos à impressão de jornais, periódicos e li­ vros, as emprêsas editoras de livros e os mer­ cadores e alugadores de livros novos e usados. * MÁQUINA P A R A FABRICAÇÃO DE P A P E L JORNAL. — Foi instalada recente­ mente na fábrica Kvarnsveden, pertencente ao grupo sueco Stora Kopparberg, uma máquina para fabricação de papel jornal, com uma capacidade de 70.000 toneladas por ano. A unidade tem 105 m de comprimento, largura de papel de 6,2 m e uma produção de 600 m por minuto. * NOVAS FIRM AS GRÁFICAS. — Inscre­ veram-se no Sindicato das Indústrias Gráfi cas as seguintes novas firmas de São Paulo: Julio Ingaunis, estabelecido à Rua Caiapés, 143; Casa Kalú, Rua Antonio Agú, 829; Cam­ panha & Cia. Ltda, Rua Mendes Junior, 602; Indústria Gráfica Sopapel Ltda., Rua Cél. Antonio Marcelo, 238; Negraes Sehoen & Cia., Rua São Bento, 405 — 10.° andar; Star Gráfica Ltda., Rua Hernaldo Rodrigues, 31; Artes Gráficas Aya Ltda., Rua 28 de Setem­ bro, 760; Gráfica Bom Pastor, Rua Silva Bueno, 2.489 e A. Suplicy Paupério, Rua Castro Alves, 321. * SR. D AN TE GIOSA — Seguiu para a República Argentina, em viagem de recreio e estudos, o Sr. Dante Giosa, da firma D. Giosa —- Indústrias Gráficas S /A . e ex-Secretario do Sindicato das Indústrias Gráficas. Na re­ pública vizinha terá o Sr. Giosa, oportunidade de visitar diversas firmas impressoras, assim como entidades gráficas. O colega foi, tam­ bém, portador de uma saudação dos industriais gráficos paulistas aos seus colegas platinos. Ao sr. Giosa apresentamos votos de uma boa viagem, feliz estadia no país vizinho e um breve regresso. * SR. JOÃO BE N TIVEGN A. — Transcor­ reu no dia 27 de Agosto pp.° o l.° aniversá­ rio do falecimento do Sr. João Bentivegna, o inesquecível industrial gráfico que dedicou à tipografia a maior parte de sua utilíssima existência. Nós, do Sindicato, lembramos com saudade aquela figura simpática e que tantos amigos deixou, quando Deus o chamou a seu reino.


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Vae ser instalada a "Bolsa Gráfica de S. Paulo" Monumental instalação que será uma exposição permanente da indústria de máquinas e materiais gráficos — Exibições de films técnicos de máqui­ nas nacionais e estrangeiras — Conferências e almôços periódicos aos grá­ ficos — Moderníssimas instalações, em grande construção própria. Texto

Sylvio Salgado B .I .G . tem a satisfação de noticiar em primeira mão o que será a moderníssima ins­ talação da “ Bolsa Gráfica de S. Paulo” , empreendimento que centralizará tôdas as ati­ vidades gráficas nacionais numa organização iteligentemente idealizada, que prestará enor­ mes serviços ao mundo gráfico. Sôbre o assunto concedeu-nos oportuna en­ trevista o comerciante gráfico desta capital sr. Sylvio Salgado, idealisador, fundador e proprietário que, em síntese, descreve, mais ou menos nestes termos, o que será o grande empreendimento: Ocupando uma área de 3.600 mts. quadrados, com 3 pavimentos e em fase adiantadíssima de construção, eleva-se na Rua do Bosque, nesta capital, a futura séde da “ Bolsa Gráfica de S. Paulo” , organização que se destina a ofe­ recer ao gráfico, quer comerciante, operário ou industrial um ponto infalível de orientação para compras, vendas, conhecimentos técnicos, etc. de tôdas as máquinas e equipamentos grá­ ficos nacionais ou estrangeiros. Abrigará o grande prédio enorme salão de amostras de máquinas e materiais; bibliotéca especializada de livros, revistas, publicações e catálogos; salão para conferências e exibições de films

de Pedreira Martins

técnicos, acomodações luxuosíssimas para hos­ pedagem de personalidades de destaque que aqui cheguem para entrar em contáto com o nosso industrial grá fico; cadastro perfeitíssimo de endereços e de informações sôbre o ram o; bar e restaurante para almoços e recepções periódicas e eventuais; oficinas mecânicas es­ pecializadas; escritórios e departamentos par­ ticulares para proprietários e vendedores de máquinas efetuarem compras e vendas de má­ quinas e materiais gráficos, e serviço diário de condução da cidade para o recinto da expo­ sição. Não fará a Bolsa negócios diretos e nem terá estoque de qualquer espécie de máquinas e materiais. O salão de amostras será alu­ gado em espaços semestrais, anuais ou perma­ nentes, com inúmeros “ stands” e vitrinas, pra­ teleiras e balcões repletos de amostras e Catá­ logos de tudo o que se fabrica no Brasil para as artes gráficas, assim como dos sortimentos de importações pelos representantes nacionais. Aos industriais e comerciantes gráficos do interior do Estado, de qualquer parte do ter­ ritório nacional ou dos países vizinhos, a “ Bolsa Gráfica de 8. Paulo” dará uma assis­ tência completa de informações, indicando ou encaminhando cada um às fábricas ou casas comerciais, ou, mesmo, trazendo a sua séde elementos que entrem em contato direto com cada interessado, numa cooperação de interêsses recíprocos. Aos representantes de máquinas e mate­ riais estrangeiros, a Bolsa facilitará a divul­ gação de seus produtos, convidando os indus­ triais interessados para conferências, demons­ trações ou exibições de films. Os salões de recepção e o restaurante esta­ rão permanentemente franquiados aos grá­ ficos para reuniões, almoços e debates de inte­ resse da classe. Qualquer máquina exposta, quer da secção de novas ou usadas, poderá ser posta em fu n ­ cionamento para demonstrações, a pedido dos interessados, com a maior rapidez. A venda de máquinas e materiais gráficos usados se fará depois da reforma completa e perfeitíssima efetuada nas próprias oficinas da Bolsa, embora os negócios sejam feitos


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entre interessados e proprietários, sem nenhum interesse da organização nos fechamentos de negócios. Pelo menos uma vez por mês haverá um almoço de confraternização de industriais e comerciantes gráficos e de vendedores e repre­ sentantes de máquinas e equipamentos grá­ ficos. Haverá uma seeção especializada de papéis com amostras de todos os produtos fabricados no Brasil e onde o comerciante gráfico po­ derá fazer o seu pedido para encaminhamento às fábricas ou casas especializadas. Êste ser­ viço será, talvez, o mais completo no gênero, facilitando enormemente o intercâmbio de pa­ péis quer na capital como no interior ou nos Estados. Serão expedidos mensalmente, folhetos, circulares, catálogos e livros de propaganda, elaborados pelos fabricantes ou pela própria Bolsa. Mensalmente circulará, gratuitamente,

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em tôdas as casas gráficas do Brasil, uma pu­ blicação relatando as atividades da organiza­ ção, as visitas recebidas, novos produtos lan­ çados no mercado e um completo noticiário do ramo. Não será difícil desprender-se dos benefícios e das enormes facilidades que a “ Bolsa Grá­ fica de S . Paulo” prestará aos interessados e podemos garantir que essa organização dará um novo e promissor aspecto às atividades gráficas nacionais. A o sr. Sylvio Salgado, cujo clichê estam­ pamos, de foto obtida na data desta entre­ vista, apresentamos nossos agradecimentos pela boa nova, nossos parabéns pela genial idéia e pela contribuição apreciável que oferecerá ao mundo gráfico nacional, pondo-nos à sua dis­ posição para tudo o que nos fôr possível ofere­ cer de incentivo a essa obra, fiéis que sempre fomos ao nosso desiderato de dar mão sadia a todos os empreendimentos que visem o engrandecimento das artes gráficas nacionais.

JURISPRUDÊNCIA A Junta Consultiva do Imposto de Consu­ mo, opinou, por unanimidade de votos, * no sentido de ser negado provimento ao recurso ex-ofício interposto pelo Diretor da Recebedoria Federal de São Paulo, da decisão que, em resposta à consulta formulada pela firma Agrada — Artes Gráfica Distribuidora, pro­ feriu nos seguintes term os: “ O produto ob­ jeto da presente consulta, consiste em um pa­ pelão estojo, no qual se resguardam carteias e desenhos de papelão, vários pigmentos de tinta a óleo, em pastilhas soltas, envoltas em papel impermeável e um pincel. Todo êsse material é envolto num papel impermeável e um pincel. Êsse novo produto constitui um passatempo, destinado a pessoas de qualquer idade, que através de seus elementos, poderão pintar gra­ vuras diversas. Tôdas as matérias com que é confeccionado são adquiridas a terceiros com o imposto pa­ go. Assim à requerente cabe a tarefa do ser­ viço gráfico, e a colocação, em seus respecti­ vos “ nichos” , dos pigmentos e do pincel, en­ volvendo tudo, a seguir, com o papel celofane. Os serviços gráficos de estampagem não es­ tão tributados (notas à alínea X I , cabendo à requerente, no caso exposto: a ) Habilitar-se com patente de registro de fabricante de pro­ duto enquadrado na alínea X I citada; b ) H a­ bilitar-se, outrossim, com patente de regis­ tro de comerciante de tintas e pincéis (Proc. JC IC 389-55 — SC 194.343.

Contra Saliba & Cia. Ltda., fabricante de caixas de papelão em Belo Horizonte fo i la­ vrada notificação por não ter pago suas pa­ tentes de registro nos anos de 1946 e 1948, utilizando no referido fabrico um motor com 2 H. P. e 14 operários, donde a exigência de emolumentos de Cr$ 1.600,00 além da multa regulamentar em igual quantia por infração dos artigos 10, 17 e 26A do Decreto-lei 7.404-45 originando-se daí um recurso. Foi o seguinte o relatório: O artigo 17 sujeita os fabricantes dos produtos da alínea X I (p a ­ pelão e produtos semelhantes) a patente de registro de fabricantes, estando provado no processo que o recorrente emprega um motor com 2 H. P. e 14 operários para êsse fim. Logo não se poderia exeusar a interessada das exigências contidas na forma da lei, sen­ do meramente excusatórias as alegações pro­ duzidas tanto na instância singular como na de recurso (não se obriga a patente de re­ gistro por não estar sujeito a tributo o pro­ duto de sua fabricação, o que é reconhecido pela Recebedoria Federal em São Paulo, em recente jurisprudência). Quanto à multa aplicada, é ela decorrên­ cia auterátiea da infração verificada como da letra “ c ” “ Penalidades” do fim do ca­ pítulo 3.°, independentemente da apreciação das causas que a impõem. Nestes termos: Acordam os membros do 2.° Conselho de Contribuintes por unanimida­ de de votos, em negar provimento ao recurso (Recurso 36.807 do Imposto de Consume).


Tabela para cálculo do impôsto de vendas e consignações (em milhares de cruzeiros) Base: 3,4125%

(J. Mário Canella) 0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

_ 341,250 682,500 1023,750 1365,000 1706,250 2047,500 2388,750 2730,000 3071,250

1

2

3

34,125 375,375 716,625 1057,875 1399,125 1740,375 2081,625 2422,875 2764,125 3105,375

68,250 409,500 750,750 1092,000 1433,250 1774,500 2115,750 2457,000 2798,250 3139,500

102,375 443,625 784,875 1126,125 1467,375 1808,625 2149,875 2491,125 2832,375 3173,625

Coluna superior = ”

lateral

Para se calcular o importâncias menores pem à capacidade da ou avançar a vírgula, operações aritméticas

=

4

136,500 477,750 819,000 1160,250 1501,500 1842,750 2184,000 2525,250 2866,500 3207,750

6

5

170,625 511,875 853,125 1194,375 1535,625 1876,875 2218,125 2559,375 2900,625 3241,875

7

204,750 546,000 887,250 1228,500 1569,750 1911,000 2252,250 2593,500 2934,750 3276,000

238,875 580,125 921,375 1262,625 1603,875 1945,125 2286,375 2627,625 2968,875 3310,125

8

273,000 614,250 955,500 1296,750 1638,000 1979,250 2320,500 2661,750 3003,000 3344,250

9

307,125 648,375 989,625 1330,875 1672,125 2013,375 2354,625 2695,875 3037,125 3378,375

unidade de milhares dezena

de milhares

imposto a pagar sôbre ou maiores que esca­ tabela, bastará recuar segundo as regras das com decimais.

EXEM PLO Para se calcular o imposto correspondente à importância de Cr$ 87.920,00 procedemos da seguinte fórm a: Inicialmente procuramos

o imposto correspondente à importância de Cr$ 87.000,00 (coluna 8 vertical e 7 horizon­ ta l).

Encontramos alí a importância de Cr$

2.968,875.

A seguir procuramos a importân­

cia correspondente a Cr$ 920,00

(coluna 9

vertical e 2 horizontal). Eecuamos a vírgula duas casas e encontramos o impôsto de Cr$ 31,395.

Somamos as duas parcelas e encon­

tramos a importância de:

2.968,875 31.395 3.000,270 ou seja: Cr$ 3.000,30. NOTA (Direitos autorais reservados. É proibida a reprodução total ou parcial desta tabela). Negociamos os direitos. Informações no Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado.


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OBRIGAÇÕES

DURANTE

A fim de que, com algum eventual atraso na circulação do B. I. G., os nossos leitores não deixarem de estar a par de tôdas as obri­ gações do mês passaremos, desta edição em diante, a publicar esta seção com antecedên­ cia de 1 mês. Assim, a edição de Agosto traz as obrigações do mês de setembro e as­ sim por diante. jj: Já a partir do mês de setembro deverão os industriais gráficos providenciar o reco­ lhimento das contribuições devidas aos Insti­ tutos de Aposentadorias e Pensões (IA P IIA P C -IA P E T C ), de aeôrdo com a Lei n.° 2755, de 16 de abril de 1956, combinada com O Decreto n.° 39.604-A, de 16 de julho de 1956, que alterou os níveis salariais. Dessa maneira os recolhimentos que se referem as contribuições do mês de agosto, deverão ser feitos até o dia 30 de setembro observadas as contribuições de 7% até Cr$ 11.400,00 e mínimas de 7 % sôbre Cr$ 1.850,00. Além dessa contribuição não deverão os industriais gráficos esquecer da contribuição devida ao S. 8. R. (Serviço Social Rural). (0 ,3 % sô­ bre o total da fôlha de pagamento). # Durante o mês de setembro teremos ape­ nas um feriado. Referimo-nos ao dia 7 (In ­ dependência do Brasil, de aeôrdo com a lei

M ÁQUINAS

O

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MÊS

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DE

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SETEMBRO

n.° 662, de 6 de abril de 1949. Nesse dia o trabalho será proibido em todo o territó­ rio nacional. Perderão o direito à remune­ ração dêsse dia, os empregados que faltaram ou chegaram atrasados à oficina durante a semana de 27 de agosto a 7 de setembro. Além do dia 7 teremos, durante o mês de setembro, 5 domingos cujas remunerações não serão devidas aos que faltarem ou se atrasarem ao serviço, de aeôrdo com a se­ guinte tabela: 2, na semana de 20 a 26 de agosto; 9, na semana de 27 de agôsto a 2 de setembro; 16, na semana de 3 a 9 de setem­ bro; 23, na semana de 10 a 16 de setembro e 30, na semana de 17 a 23 de setembro. Até o dia 15 de setembro deverão ser se­ lados e escriturados os livros de Registro de Yendas a vista e Registro de Compras corres­ pondentes às vendas a vista e compras efe­ tuadas durante a segunda quinzena do mês de Agôsto. As mesmas escriturações e selagens, desta vez correspondentes à primeira quinzena do mês de setembro, deverão ser feitas até o dia 30 de setembro. Até o dia 10 de setembro paga-se o im­ posto correspondente às vendas a prazo, cujas duplicatas tenham sido emitidas até o dia 31 de julho p.p.°.

GRÁFICAS

A C E S S Ó R IO S

E M A T ER IA IS

TIPOS

" N E B I O L O "

F Ô R M A S DE CO RTE E V IN C O OFICIN A

MECÂNICA

enjim

3344 P A U L O - Rua General Ozório n.° 142 - Caixa Postal, 3420 H O R IZ O N T E - Rua Tupinambás n.° 360 - S/ 1308 - Cx. Postal, 1498

R I O D E J A N E I R O - Rua S Ã O BELO

São

Januário

n.° 272 - Caixa

Postal,


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Conselho aos Industriais Tipográficos Um sistema racional para o trabalho interno da oficina tipográfica, que economisa tempo, aumentando consideravelmente a produção Original de PED RE IRA M ARTIN S exclusivo para o B. I. G. Contou-nos um industrial tipográfico que se dispôs, certo dia a calcular o tempo perdido em suas oficinas do início ao término do tra­ balho e o resultado, disse-nos, fo i desolador, mormente depois da extração do computo das perdas mensais, na base das horas perdidas naquele dia. Temos observado que proprietários, mes­ tres e funcionários incorrem, no trabalho diá­ rio de uma tipografia, num êrro de rotina que é a causa da perda de muitas e preciosas horas de produção. Referimo-nos ao siste­ ma de levantamento de fôrmas, de aeêrto de máquinas e de encaminhamento completo do trabalho que, com raríssimas excessões, é sempre a mesma rotina em tôdas as oficinas gráficas, como se não houvesse sistema mais racional e econômico para a execução do tra­ balho : Três coisas devem ser observadas para o bom andamento do trabalho interno de uma oficina tipográfica: a)

Originais claros e com explicações ane­ xadas.

b)

Aproveitamento máximo das máquinas impressoras.

e)

Máximo cuidado no aproveitamento de horas no acabamento.

Estamos certos, porém, de que a tarefa de dar novo curso ao trabalho interno de uma oficina não é procedimento muito fácil. Há que enfrentar sempre certa má vontade de al­ guns e pouca assimilação de outros, sendo ne­ cessária também muita atenção para que a “ nova ordem” seja integral e perfeitamente executada até que se torne ela nova rotina a ser seguida. Àqueles industriais que estejam interessa­ dos em m odificar o sistema de trabalho in­ terno de suas oficinas tipográficas, oferece­ mos, a seguir, alguns conselhos práticos, nu­ ma síntese de explicações que deverão ser apreciadas e executadas por proprietários ou mestres na certeza de que conseguirão um aproveitamento considerável de horas de tra­ balho. l.° — Quando os originais, quer ma­ nuscritos ou à máquina não estejam perfeita­

mente claros, refaça-os para que sejam fa cil­ mente lidos e interpretados. 2. ° — Numa guia anexada ao original, dar-se-ão instruções claras e detalhadas para que o mesmo percorra a oficina, do começo ao fim do trabalho, sem necessidade de in­ terrupções ou de dúvidas. 3. ° — Sempre que fôr possível, faça um esbôço, à lápis, da fôrma, “ lay-outs” , in­ dicando os tipos a serem usados, seguindo um espécime de tipos e materiais prèviamente le­ vantado, no qual figurem as fontes em m i­ núsculas e versais, numerando-as, para as res­ pectivas indicações no aludido esbôço. (Com esboços, e rendimento do tipógrafo é bem m aior). 4. ° — Terminada a fôrma, levanta-se a prova que deverá ser corrigida e feitas as emendas, antes que seja entregue à impressão. 5. ° — Mantenha um profissional com­ petente encarregando-se de fazer o enquadra­ mento e a ajustagem das fôrmas, de form a a deixá-las prontas a serem colocadas na má­ quina, enquanto os margeadores estão impri­ mindo. Isto para evitar que a prensa fique parada durante o processo de enquadramento. Êsse profissional fará êsse trabalho de modo a alimentar várias máquinas, deixando para o aeêrto das mesmas apenas a colocação e o processo de calçamento. O importante é que ao terminar uma impressão, quer em minerva ou em máquina plana ou automática, outra fôrma já esteja enramada e emendada. (Quando houver clichês, o profissional enramador deverá deixá-los perfeitamente calça­ dos na ram a). 6. ° — É necessário todo o cuidado afim de que os papéis cortados e perfeitamente esquadrejados estejam sempre prontos para a impressora, antes do acerto da rama. 1? de boa prática que se corte o papel com bastante antecedência. 7. ° — Sempre que fôr possível, man­ tenha dois jogos completos de rolos fundidos e perfeitos para cada máquina a fim de tro­ cá-los no caso de mudança de côr de tinta. É bem mais fácil trocá-los depois de limpar os rolos de ferro intermediários que lavá-los na máquina, deixando-a parada.


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8.° — Tomar tôda a atenção nos pro­ cessos de acabamento, estudando a forma mais prática de aeôrdo com o impresso e as condições da seção competente. Bem estuda­ da, não há seção de acabamento de uma o fi­ cina que não ofereça grandes recursos para procedimento de economia e racionalização do trabalho. Depreende-se destas instruções que, nas o fi­ cinas que possuam mais de cinco impressores, far-se-á necessária a colaboração de mais dois profissionais: o enramador e um lavador de fôrmas e rolos. De qualquer forma, a econo­ mia será enorme, pois são profissionais que farão trabalhos simultâneos com os margeadores, trabalhos êsses que comumente são executados permanecendo as prensas paradas. Uma coisa que deverá estar sempre pre­ sente na concepção do mestre ou proprietário da tipografia é a de que as únicas máquinas

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que realmente produzem na oficina são as prensas impressoras. As demais máquinas são tôdas auxiliares e realizam apenas uma ini­ ciação ou complemento da produção das prensas. Acreditamos que, na pressa de produzi­ rem, ou na impaciência de enfrentarem as complicadas modificações que se fazem ne­ cessárias para a adoção dêste processo, ou, mesmo por não alcançarem de relance, os pro­ ventos e a enorme economia que essa peque­ na revolução de sistema de trabalho pode pro­ duzir — poucos industriais seguirão êstes con­ selhos. Entretanto, para os que prefiram en­ frentar a pequena luta inicial a fim de usufruirem maiores lucros, nos colocamos à dis­ posição para quaisquer consultas verbais ou escritas, uma vez que em certas oficinas, po­ derá haver necessidade de ligeiras m odifica­ ções no processo aqui exarado.

Produtividade industrial no mês de janeiro A 126 cruzeiros por operario-hora de trabalho Durante o mês de janeiro de 1956, cada operário da indústria brasileira produziu em média, por hora de trabalho, mercadorias no valor de 126 cruzeiros contra o valor de 107 cruzeiros alcançando em janeiro de 1955. Ês­ ses números, colhidos nos “ Inquéritos Econô m icos” do IBG E, mostram que o aumento no valor da produção horária, decorrido o prazo de um ano, fo i da ordem de 18 por cento. Tu­ do indica, porém, que estamos em face de uma ascensão meramente nominal, explicada pela alta dos preços que, no conjunto do país, não deve ter sido inferior a 20 por cento. Em alguns setores industriais houve queda da produtividade, como é o caso da constru­ ção e montagem de material de transporte e da indústria da borracha, em que o valor da produção por operário-hora se reduziu, respectivamete, de Cr$ 376,20 para Cr$ 288,20 (23,4 por cento) e de Cr$ 540,60 para Cr$ 534,50 (1,2 por cen to). Entretanto, na indústria de material elétrico e de comunicações o valor da produção horária elevou-se de Cr$ 187,90 para Cr$ 265,30 (mais 41 por cento), e na indústria do fundo Cr$ 196,30 para Cr$ 284,30 (mais 45 por cen to), observando-se aumentos que por

sua grandeza podem indicar sensíveis melho­ rias no rendimento dos processos técnicos em­ pregados. Alterações menos expressivas verificaram-se nos salários pagos aos operários. De janeiro de 1955 a janeiro de 1956 o custo da hora de trabalho nas fábricas sofreu um aumento de 15,5 por cento, passando, em média, de 14,20 para 16,40 cruzeiros. Assim, a proporção dos salários sôbre o valor da produção horária bai­ xou de 13,3 por cento para 13,0 por cento.

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Aproximação entre operários e empregadores Londres, (de John Walton, para BN S) — Atualmente, “ Relação Humana” é uma ex­ pressão que faz com que os industriais pen sem, falem, discutam e escrevam. Há cm quenta anos, seria de muito pouca importân­ cia para o operário, na oficina ou escritório. Em 1915, entretanto, o governo do Reino Uni do deu início à primeira pesquisa sôbre o fa ­ tor humano na indústria britânica, estabelecen­ do uma comissão encarregada de examinar as relações entre os operários de fábricas de mu­ nições, de outro. Não obstante, passaram-se 30 anos antes que a indústria se apercebesse de que a prosperi­ dade e o bem-estar da Grã-Bretanha estavam intimamente ligados à qualidade das relações humanas existentes em suas fábricas, minas e escritórios. Atualmente está sendo realizado um esfor­ ço coletivo no qual as organizações patronais e os sindicatos se reunem ao governo, dando às relações humanas um carater de problema nacional, que diz respeito a todos, aos que tra­ balham em firmas grandes ou pequenas, em uma empresa governamental ou particular. Neste esforço, todos têm o cuidado de separar as questões de disputa coletiva sôbre ordena­ dos, dos problemas de relações humanas no ní­ vel fabril. Talvez o indicio mais recente dêste novo destaque dado à cooperação no sentido de al­ cançar o contentamento e a eficiência na in­ dústria, por meio do melhoramento das rela ções humanas, possa ser encontrado no apôio dado por ambas as partes da indústria uma conferência que se realizará em Oxford, êste verão. Patrocinada pelo Duque de Edinburgo, aproximará os gerentes, técnicos e sindica­ listas de tôda a Commonwealth, e contará com a ajuda valiosa de relatórios sôbre a questão preparados por técnicos, e palestras feitas por leaders da indústria sôbre as razões de traba­ lho, a satisfação dos trabalhadores e o im­ pacto do progresso técnico sôbre a comunida­ de social e industrial. Nenhum dos membros da conferência terá mais de 45 anos de idade; todos serão homens e mulheres que começam a se salientar na in­ dústria. O resultado deverá ser uma avalia­ ção estimulante e atual dos problemas huma­ nos com que a indústria se defronta, e da mar­ cha do progresso no sentido de resolvê-los. Também em outros setores o progresso pode ser constatado. Primeiramente, houve uma benvinda definição de atitudes. Há dois anos,

a Junta Nacional do Conselho Consultivo do Ministério do Trabalho publicou um relatório muito importante, e que fo i bastante divulga­ do — o resultado de longas discussões tripartites entre o Ministério, o Congresso Sindical e as organizações patronais. Êsse relatório contribuiu muito para atrair a atenção gerai para os assuntos principais. O respeito e a confiança entre empregados e empregadores, ressaltava o relatório, não eram algo que se pudesse obter por um passe de mágica. Tal estado de espírito teria que ser desenvolvido dia após dia. E precisava ser cultivado em cada firma, como política ro­ tineira. A propaganda em prol do melhoramento das relações humanas deve ser feita simultânea­ mente com a pesquisa de seus problemas. O primeiro projeto de após-guerra apareceu com a criação de uma equipe de especialistas em “ fatores humanos” , subordinada à comissão de produtividade industrial; esta patrocinou pro­ gramas de pesquisas relativas aos cargos de chefia, consulta conjunta e comunicações na indústria. O segundo grande movimento oficial foi criar, há dois anos, a Comissão Conjunta de Relações Humanas na Indústria, a fim de as­ sessorar o Departamento de Pesquisas Cientí­ ficas e Industriais e o Conselho de Pesquisas Médicas no relativo às pesquisas necessárias. Seus membros são industriais, sindicalistas e técnicos, e um representante do Ministério do Trabalho, e o novo órgão apresentou relató­ rio sôbre as primeiras fases de suas ativida des. Em suas sub-eomissões e reuniões, essa Co­ missão oferece aos pesquisadores, industriais e sindicalistas, uma oportunidade de discutir seus assuntos. E ainda mais, pôs em execu­ ção uma grande variedade de projeto de pes­ quisas sôbre assuntos como a eficiência do sistema de bonificações, as implicações hu­ manas das transformações tecnológicas, orga­ nização de direção, promoção e treinamento. Outros projetos inclusive as relações entre funcionários de escritório e operários; e os efeitos da idade sôbre a adaptabilidade dêstes últimos. Uma outra comissão mista do Departamento de Pesquisas Científicas e Industriais e do Conselho de Pesquisas Médicas está estudan­ do os fatores que se refletem na eficiência individual no trabalho. No ano passado, uma ( continua na pág. SIS)


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LEGISLAÇÃO RELAÇÃO DE EMPREGADOS De acôrdo com a Consolidação das Leis do Trabalho, nenhuma emprêsa poderá admitir a seu serviço empregado estrangeiro sem que es­ te ■exiba a carteira de identidade de estran­ geiro devidamente anotada. A emprêsa é obrigada a assentar no regis­ tro de empregados os dados referentes à na­ cionalidade de qualquer empregado estrangei­ ro e o número da respectiva carteira de iden­ tidade. Tôda emprêsa, qualquer que seja o número de seus empregados deve apresentar anual­ mente às repartições competentes do Minis­ tério do Trabalho, Indústria e Comércio, du­ rante o período de 2 de Maio a 30 de Junho de cada ano, uma relação, em três vias, de todos os seus empregados, segundo o modêlo aprovado pela Portaria n.° 70, de 18 de De­ zembro de 1943. Essas relações terão, na l.a via, o sêlo de três cruzeiros pela fôlha inicial e dois cru­ zeiros por fôlha excedente, além do sêlo do Fundo de Educação, e nelas será assinalada, em tinta vermelha, a modificação havida com referência à última relação apresentada. Se se tratar de nova emprêsa, a relação encima­ da pelos dizeres — Primeira Relação — de­ verá ser feita dentro de 30 dias de seu regis­ tro no Departamento Nacional da Indústria e Comércio ou repartições competentes. A entrega das relações far-se-á diretamente às repartições competentes do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio ou, onde não as houver, às Coletorias Federais, que as re­ meterão desde logo àquelas repartições. A entrega operar-se-á contra recibo especial, eüja exibição é obrigatória, em caso de fisca­ lização, enquanto não fôr devolvida ao em­ pregador a via autêntica da declaração.

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TRABALHISTA haver contraído matrimônio ou de encontrar-se em estado de gravidez. Não são permiti­ dos em regulamentos de qualquer natureza, contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu empre­ go, por motivo de casamento ou gravidez. É proibido, de acôrdo com o Art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho, o traba­ lho da mulher grávida no período de seis se­ manas antes e seis semanas depois do parto. Para os fins previstos naquele artigo, o afastamento da empregada de seu trabalho será determinado pelo atestado médico que de­ verá ser visado pelo empregador. Em casos excepcionais, os períodos de repouso antes e depois do parto poderão ser aumentados de mais duas semanas cada um, mediante ates­ tado médico. Durante o período acima refe­ rido, a mulher terá direito aos salários in­ tegrais, calculados de acôrdo com a média dos seus últimos meses de trabalho, sendo-lhe ain­ da facultado reverter à função que anterior­ mente ocupava. Igualmente, a concessão de auxílio maternidade por parte de instituição de previdência social não isenta o empregador da obrigação acima citada. Mediante atestado médico, à mulher grá­ vida é facultado romper o compromisso re­ sultante de qualquer contrato de trabalho, tais como contrato para compensação de horas de trabalho, etc., desde que seja prejudicial à gestação. Em caso de aborto não criminoso, compro­ vado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de duas sema­ nas, ficando-lhe assegurado o direito de re­ tornar à função que ocupava antes de seu afastamento. Para amamentar o próprio filho, até que êste complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais de meia hora. Quando exigir a saúde do filho, o período de seis meses poderá ser dilatado, a critério da autoridade competente.

Quando não houver empregado far-se-á de­ claração negativa. Para as firm as gráficas associadas, o Sin­ dicato das Indústrias Gráficas, por intermé­ dio de seu Departamento de Despachante, en­ caminhará as relações de empregados às re­ partições competentes, desde que as mesmas sejam entregues em sua séde até 3 dias an­ tes do encerramento do prazo de entrega.

Para maiores informações e esclarecimen­ tos sôbre êste assunto queiram os industriais gráficos dirigirem-se ao Departamento Jurí­ dico do Sindicato.

Da PROTEÇÃO Ã M ATE R N ID A D E

SEGURO CONTRA A C ID E N TES DO TRA BALH O

Não constitue justo motivo para a recisão do contrato de trabalho da mulher, o fato de

Tôda firma é obrigada a segurar seus em­ pregados, contra o risco de acidentes do tra­


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balho. Êsse seguro, que deverá ser pago in­ teiramente pelo empregador poderá ser feito em Companhias Particulares ou em Institutos de Previdência Social. Em caso de acidente, o empregador deverá providenciar a remoção do acidentado ao ambulatório da seguradora, dentro de um prazo nunca excedente a 24 ho­ ras. Enquanto perdurar o período incapacidade temporária do acidentado, êste receberá da seguradora uma diária máxima de 70% cal­ culadas sôbre Cr$ 40,00 ou seja Cr$ 28,00, in­ clusive de domingos e feriados que coincidi­ rem nesse período. OUTRAS INFORMAÇÕES TR A B A LH ISTA S Para os seus associados, o Sindicado das Indústrias Gráficas mantém um Departamen­ to Jurídico que, sob a direção do Dr. João Dalla Filho, está apto a fornecer maiores es­ clarecimentos sôbre questões jurídicas ou tra­ balhistas. Para quaisquer esclarecimentos de­ vem os nossos associados dirigirem-se aquele Departamento, à Rua São Bento, 405 — 14.° andar — conjunto 1.433 ou ainda, pelo te­ lefone 32-4694. O D IREITO DE FÉRIAS Em face das dúvidas existentes, comprova­ das pelo elevado número de consultas sôbre o assunto dirigidas ao Departamento Jurídico do Sindicato das Indústrias Gráficas, volta­ mos a esclarecer a questão das férias, como segue:

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3. ° — Terão 11 dias úteis os que ficaram à disposição do empregador por mais de du­ zentos dias. 4. ° — De sete dias úteis é o período de f é ­ rias dos empregados que ficaram à disposido empregador menos de 200 e mais de 150 dias. 5. ° — Quando a lei fala em “ dias úteis” quer dizer serem devidos, também, os descan­ sos semanais compreendidos no período de férias. Dessa forma, o empregado terá 23 ou 24 “ dias corridos” de férias, conforme fôr a época em que as gozar. 6. ° -— O empregado só adquire direito a férias, após a vigência do contrato de traba­ lho por 12 meses. Assim; se êle tiver apenas dez meses de casa e fôr demitido, não terá feito jús a nenhum dia de férias. Em outras palavras, o empregado tem direito a férias proporcionais (15, 11 ou 7 dias) após o p ri­ meiro ano de trabalho. Sôbre o direito de férias outros esclareci mentos poderão ser solicitados ao Departa­ mento Jurídico do Sindicato, dentro do ho­ rário estabelecido. V eja o horário de fu n ­ cionamento do referido Departamento na pá­ gina de expediente do Sindicato das Indús­ trias Gráficas neste mesmo Boletim.

APROXIM AÇAO EN TRE OPERÁRIOS E EM PREGADORES (Conclusão da pág. 211)

1. ° — Têm direito a 20 dias úteis de fé ­conferência de três dias realizada em Cambridge, reuniu sindicalistas, empregadores “ rias os empregados que tiverem ficado à dis­ pesquisadores, a fim de que aprendessem co­ posição do empregador durante os doze meses mo pode ser aumentada a eficiência pela mu­ e não tenham dado mais de seis faltas ao ser­ dança dos métodos de trabalho. viço, justificadas ou não, nesse período. A expressão “ justificadas ou não” empre­ Até à execução dêste programa de pesqui­ gada pelo legislador abrange todo tipo de fa l­ sas, é justo dizer haviam sido realizadas na tas, sejam elas motivadas por doença, faleci­ Grã-Bretanha, muito poucas investigações con­ mento de pais, cônjuge, filhos ou irmãos ou tínuas e a longo prazo sôbre relações huma­ por qualquer outra razão não provocada pelo nas execetuando-se as levadas a cabo por al­ empregador. As únicas faltas que não pre­ guns pioneiros individuais e uma ou duas or­ judicam o direito aos 20 dias úteis de férias, ganizações como a Sociedade do Bem-Estar são aquelas dadas ao serviço pela mulher, seis Industrial e o Instituto Nacional de Psicolo­ semanas antes e seis depois do parto. gia Industrial. Atualmente, entretanto, os 2. ° — Terão 15 dias úteis os empregados pesquisadores nas universidades, colégios téc­ nicos e em outros locais, ocupam-se de 30 pro­ que tiverem ficado à disposição do emprega­ dor por mais de 250 dias em os doze meses jetos diferentes e separados, todos relaciona­ do ano contratual. dos com relações humanas e produtividade.


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Desenvolvimento Número d e em p re ­ gados na In d ú s tria Gráfica no E s ta d o de S ã o Pau Io d e 1946 Q 1954.

170 /‘ °

da

Indústria

Gráfica

Paulista

Estim ativa d e A p ren d izes em 1954 C a p ita ! --6 6 6 4 Q = 9 9 0 (n X ) ln te rc o r= 2 l6 7 Q = 3 / 5 (/5%)

160

Capital

167.2 1663

BsfaaoTodo 161.3

In terior

In t e r i o r =20% do to ta l 21131 _3 20520

19313 1362 7 17687

16124 14383 13405 12706

<946 47 444950 s ! S253 54

Em 1954 êsse número representava 2j51% do total de emprega­ dos da Indústria no Esta d o de São Paulo.

100 1946

Porcentagem de gualijicodoô dentro do total do grupo -41j50% O gráfico acima, trabalho elaborado por técnicos do SE N AI, dá-nos uma visão do de­ senvolvimento da indústria gráfica em nosso Estado nestes últimos dez anos. É nma in­ teressante concepção, por onde podemos pre­ cisar o ritmo acelerado em que caminha o nosso ramo de atividade industrial que, sòmente sofreu uma pequena interrupção no ano de 1952, assim mesmo em virtude do raciona­ mento de energia elétrica, que então vigorou em nossa Capital. Notamos, pelo referido trabalho, que a per­ centagem de operários qualificados na indús­ tria gráfica é uma das mais altas, ou preci­ samente 41,50% superada apenas pelos ramos

INDUSTRIAL GRÁFICO !

de joalheria e ourivesaria e cerâmica. Isso vem confirmar o que já temos dito sôbre o assunto, isto é, que a indústria gráfica depen­ de muito do operário qualificado, que percebe salários bem superiores que os não qualifi­ cados. Entre outras coisas notamos que a indús­ tria gráfica representa 2,51% do total das in­ dústrias paulistas e que emprega eêrea de 21.131 operários, sendo que dêsse total 20% corresponde ao interior. Em dez anos a in­ dústria gráfica na Capital cresceu em 67,2% e, no interior, em 61,% apresentando, pois, a média de 66,3% para o Estado.

COOPERE COM A DIRETORIA DO SINDICATO ENVIANDO ARTIGOS DE INTERESSE DA CLASSE PARA SEREM PUBLICADOS NO BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA.


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CERTIFICADO S

ESCOLA G R Á F IC A S

DE DO

ARTES SEN A l

Realizou-se no dia 28 de junho pp.°, na Escola de Artes Gráficas do SE N AI, à Rua Muniz de Souza, 3, a 22a. Outorga de Certi­ ficados aos alunos que completaram os di­ versos cursos mantidos por aquele estabeleci­ mento de ensino técnico. O programa, mui­ to bem elaborado, constou de Missa em Ação de Graças, Exposição de trabalhos e visita às oficinas de aprendizagem e demais depen­ dências da Escola e, finalmente, Sessão cívica para outorga de certificados. O Sindicato das Indústrias Gráficas se fêz representar por sua Diretoria, nas pessoas dos Srs. Theobaldo De Nigris, José Napolita­ no Sobrinho e João Andreotti, respectivamen­ te Presidente, Secretário e Tesoureiro dessa Entidade de classe. Na ocasião receberam õs seus certificados os seguintes artífices que completaram os cursos mantidos pelo SE N A I: Edson Vendramelli, da Tipografia e Papelaria Andreot­ ti S /A ; José Joaquim Ferraz, da Cia. Me­ lhoramentos de São Paulo; Miguel Bispo A l­ cântara, José Favero Filho e Mário Grazini Júnior, da Emp. Fôlha da Manhã 8 / A ; Sa­ les Monteiro, de J. Bignardi & Cia; Silvio Pedro Serafim, da firma Tokuya H iruta; Mikola Kutovyj, da Indústria Foroni L td a.; Nelson Paschoal Prestes, de Brusco & Cia.; Yusuru Ishihama, do Est. Gráfico Hideaki Otani; Antonio Paulo dos Santos, da Gráfi­ ca Milan; Daniel de Souza Araújo, da Emp. Gráfica Revista dos Tribunais L td a.; Marce­ lo Carlos Silva, da Tip. e Papelaria Formo­ sa S /A ; Ider João Rozanelli, de L. Nicollini S /A ; Milton Neto Mascarenhas, da Ind. Reu­ nidas Irmãos Spina 8 / A ; Antonio Carlos Baptista, de Irmãos Yitale — Ind. e Com.; Carlos Borges de Castro, da S /A . Ind. Graficars F. Lanzara; Benedito Latanze, da d i cheria Modelo Ltda.; Lucreeio Morata Peres, de Vva. Ardinghi Ltda.; Erich Georg Jonas, da Funtimod S / A ; Lourenço Ferrei­ ra, de Irmãos Clemente e João Maria Carminati, da Rosenhain S /A . -— Ind. e Comércio. Em nome da indústria falou o Sr. Afonso Vitale, da firma Irmãos Yitale — Ind. e Co­ mércio Ltda. e, em nome dos diplomandos

NA

falou o aluno Lucreeio Morata Peres, cuja alocução transcrevemos a seguir: — Senhor Geraldo de Azevedo Martins Ter­ ra, dd. representante da Federação das In ­ dústrias do Estado de São Paulo — Professor Ivo Boccato, dd. representante da Diretoria Regional do SE N A I • —- Senhor Afonso Vitale, dd. representante de nosso digno paraninfo — Senhor Theobaldo de Nigris, dd. presiden te do Sindicato das Indústrias Gráficas de São Paulo -— Senhores professôres e instrutores — Minhas senhoras e meus senhores — Caros colegas Na qualidade de orador da turma, dirijo-vos a palavra, com o intuito maior, de agra­ decer a todos, tudo o que por nós fizeram, durante o lapso de tempo em que aqui estu­ damos. Queremos agradecer de um modo es­ pecial, aos srs. dirigentes do SE N A I, o zêlo pela nossa educação; ao nosso diretor, prof. Franco de Arruda, que infelizmente, por es­ tar doente, não pôde compartilhar de nossaB alegrias, no dia de hoje, seu carinho para com os alunos; aos srs. industriais gráficos que, como verdadeiros pais, nos deram essa grande oportunidade de recebermos uma fo r ­ mação profissional condizente com a grande­ za da indústria gráfica paulista; aos srs. pro­ fessôres e instrutores, pelos seus ensinamen­ tos, conselhos e repreensões, o nosso muitíssi­ mo obrigado, Deus vos há de recompensar. Prometemos a todos os senhores que, no desempenho de nossas atividades profissio­ nais na indústria, procuraremos lembrar sem­ pre os bons ensinamentos a nós ministrados nesta Escola. O nosso eterno reconhecimento ao sr. A fon ­ so Vitale, por ter paraninfado nossa turma e queira Deus possamos seguir, em nossa vida futura, seu exemplo de dedicação e amor ao trabalho. Despedindo, desejamos aos colegas que aqui ficam, voto de boa sorte nos estudos e que perseverem sempre, pois só assim, consegui­ rão o que hoje, com grande júbilo consegui­ mos. Finalmente, aos formandos, os meus votos de felicidade, e plagiando Barroso vos digo “ A indústria gráfica espera, que cada um cumpra o seu dever” .


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No clichê acima vemos alguns flagrantes ãa cerimônia realizada na Escola de A rtes Gráficas do SEN A I. Inicialmente vemos o Sr. Afonso Vitale, quando proferia sua oração. A seguir, um aspecto ãa mesa que presidiu a sessão. Após, os Srs. João Andreotti, A fonso Vitale, José Napolitano Sobrinho e Theobalão Be Nigris, quando faziam entrega de certificados aos diplomanãos.


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Outros aspectos da sessão solene realizada no dia 39 de junho pp.°, na Escola de A rtes Grá­ ficas âo SEN AI. Nas três primeiras vemos, respectivamente os Srs. P rof. Pérsio Simões, Instrutor da Escola, Geraldo Azevedo Martins Terra, representante da F IE S P e José N a­ politano Sobrinho, Secretário do Sindicato, quando faziam entrega de certificados aos alunos que completaram o curso. A seguir, outro flagrante quando discursava o Sr. A fonso Vitale. A seguir, o P rof. Ivo Bocato, vice-Diretor da Escola e, finalmente, outra vista da mesa errt que foram presididos os trabalhos.


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Mantenha limpo os rolos da máquina O ffset EL ARTE TIPOGRÁFICO, N.° 299, Pág. 16. Tradução do Sr. Walãemar A. de Oliveira, Instrutor da Secção de Impressão O ffset, da Escola de A rtes Gráficas do SEN AI, em São Paulo. Se quiser evitar problemas de impresão, quebras de cabeça, atrasos prejudiciais da má­ quina e mesmo da produção, mantenha limpo os rolos da máquina offset. Os rolos sujos ou engordurados produzem manchas ou deforma­ ção da imagem na impressão por patinarem nos rolos de distribuição, em vez de girarem como deveriam, sem escorregar. Quando os rolos estão nessas condições, a tinta não é distribuida nem transferida efi­ cazmente como quando os rolos estão limpos. Rolos sujos ou engordurados gastam mais tin­ ta para imprimir. Rolos sujos ou engordu­ rados são frequentemente a causa direta da destintaje (1) dos rolos metálicos, devido à oxidação e também à causa frequente das manchas produzidas pela acumulação da pelugem do papel, tinta ressecada ou pó nas barras transversais, eixos e outras peças imó­ veis da máquina. È possível que alguns impressores tenham observado, alguma vez, as camadas de tinta resecada, formando uma espécie de punho ou auréola nas extremidades dos rolos, da mas­ sa ou borracha, e nos rolos osciladores, de aço. Dessas camadas se despreendem as partículas de tinta resecada que dão lugar a que apa­ reçam por aqui e alí, manchas na impressão. Estas camadas de tinta ressecada reduzem a duração de vida dos rolos. Os dissolventes, os óleos e a tinta pene­ tram nos poros e ocasionam o inchamento dos rolos nas extremidades. Devido a êsse inchamento das extremidades dos rolos, tem-se que forçá los demasiadamen­ te para que tòdas as outras partes dos mes(1 ) destintaje — dos rolos metálicos, significa que ao iniciar-se a impressáo, na m áquina offset, tôda a tinta distribuida se acumula em certas direções dos rolos, deixando as outras partes do rolo quase sem nenhuma tinta.

mos se ponham devidamente em contacto com os rolos distribuidores. O excesso de pressão nas extremidades dos rolos faz romper ou deformar sua camada superior, e dessa forma não haverá outro re­ médio, senão substituí-lo por outro novo. A adesibilidade dos rolos pode ser redu­ zida, aplicando-se-lhes uma mistura compos­ ta de partes iguais de pó de talco e enxofre pulverizado. Esta mistura deve ser colocada em uma ãoneca ou pequena bolsa, e com ela se polvilham os rolos antes de serem coloca­ dos na máquina. Esta mistura de talco e en­ xofre evitará também a adesão destes rolos nos rolos de distribuição, de aço. Eis aqui outra precaução que não deve ser esquecida: lavada a máquina, certificar-se de que os rolos estão completamente sêcos. Se houver necessidade de manter a máquina pa­ rada, por vários dias, certificar-se de que os rolos foram retirados da máquina, ou então deseneostados um do outro. Esta recomendação é de grande importân­ cia, tratando-se de rolos novos ou de alto ín­ dice de aderência. Os rolos úmidos e pega­ josos podem aderir-se aos rolos distribuidores, de aço, se forem deixados vários dias na mes­ ma posição. Posteriormente, ao movimentar a máquina, notar-se-á que a superfície dos rolos pegajo­ sos se apresenta marcada, no sentido longi­ tudinal, em consequência da pressão existente entre os mesmos.

Com os rolos nessas con­

dições não será possível obterem-se boas im­ pressões litográficas. Para terminar esta breve explanação, re­ corde-se sempre que para produzir bons im­ pressos, em offset, devem-se manter limpos os rolos e regular devidamente o mecanismo de tintagem da máquina offset.


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ELEITA A NOVA DIRETORIA DA F E D E R A Ç Ã O DAS I N D Ú S T R I A S DO E S T A D O DE S Ã O P A U L O São Paulo e Sindicato da Indústria da Cons­ trução Civil de Pequenas Estruturas, no Esta­ do de São Paulo. l.° Vice-presidente : OSCAR AUGUSTO DE CAMARGO — Sin­ dicato da Indústria da Fiação e Tecelagem no Estado de São Paulo. Vice-presidente: M ARIO TOLEDO DE M ORAES — A rte­ fatos de Papel, Papelão e Cortiça de São Paulo. HUM BERTO RE IS COSTA — Sindicato da Indústria de Energia Hidro Elétrica de São Paulo. FRANCISCO DA S IL V A V IL E L A — Sin­ dicato da Indústria de Lacticinios e Produtos Derivados do Estado de São Paulo. JOSÉ ERM IRIO DE M ORAES F IL H O — Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado de São Paulo. M ANUEL GARCIA F IL H O — Sindicato dos Fabricantes de Tratores, Caminhões, Veículos e Similares do Estado de São Paulo. Secretários: 1.» — HERBERT F. DE A R R U D A P E ­ RE IR A — Sindicato da Industria da Funilaria de São Paulo.

O Sr. Oscar Augusto de Camargo, quando, como Delegado do Sindicato da Indústria da Fiação e Tecelagem, depositava seu voto. F oi eleita a 31 de julho pp.° a nova Dire­ toria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, tendo comparecido ao pleito cerca de 90% de eleitores, inclusive o repre­ sentante do Sindicato das Indústrias G ráfi­ cas, S r.. . . São os seguintes os novos membros da D i­ retoria da F IE S P : Presidente: AN TON IO D E V IS A T E — Sindicato da Indústria do Solado Palmilhado do Estado de

Mesa que presidiu os trabalhos, vendo-se o Sr. Naãir Figueiredo, primeiro a votar.


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2. ° — AUGUSTO LIN D EN BERG — Sin­ BRUNO C A STE LA N I — Sindicato da In­ dicato da Indústria da Construção Civil de dústria de Luvas, Bolsas e Peles de Resguar­ Grandes Estruturas no Estado de São Paulo. do, de São Paulo. 3. ° — AGOSTINHO JAN EQ U IN E — Sin­ CONSELHO FISC AL dicato da Indústria do Eumo no Estado de São Paulo. JOSÉ M ATARAZZO — Sindicato da Indstria do Trigo no Estado de São Paulo. Tesoureiros: MARCOS G A SP A R IA N — Sindicato da » M ARIO F. D l PIERRO — Sindicato Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral, no Estado de São Paulo. da Indústria de Massas Alimentícias e Bis­ coitos do Estado de São Paulo. M ANOEL DA COSTA SANTOS — Sindi­ 2. ° — JOSÉ POLIZO TTO — Sindicato da cato da Indústria de Artefatos de Ferro e Metais em Geral, de São Paulo. Indústria da Serralheria, no Estado de São Paulo. Suplentes: 3. ° — VIC EN TE M AM M AN A N ETTO — Sindicato da Indústria de Peças para Auto­ CARLOS BEN K O — Sindicato da Indús­ móveis e Acessórios, no Estado de São Paulo. tria de Papel no Estado de São Paulo. 1.

SUPLENTES

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D IRETO RIA

ARTHITR CORTINES L A X E — Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes no Estado de São Paulo. JORGE D U PRA T FIGUEIREDO — Sin­ dicato da Indústria de Vidros e Cristais P la­ nos e ôcos, no Estado de São Paulo. V IC E N T E BRANCO — Sindicato da Cons­ trução Civil de Pequenas Estruturas no Esta­ do de São Paulo. SÉRGIO ROBERTO UGOLINI — Sindi­ cato da Indústria de Condutores Elétricos e Trefilação de São Paulo. JOÃO B A T IS T A DE A LM E ID A — Sindi­ cato da Indústria de Perfumarias e Artigos de Toucador no Estado de São Paulo. CARLOS EDUARDO DE AZEVED O — Sindicato da Indústria de Artefatos de Bor­ racha no Estado de São Paulo. R A U L HENRIQUE LONGO — Sindicato da Indústria do Azeite e Óleos Alimentícios do Estado de São Paulo. JOSÉ PIRE S DE O L IV E IR A D IAS — Sindicato da Indústria de Produtos Farma­ cêuticos, no Estado de São Paulo. V IT O R GERALDO SIMONSEN — Sindi­ cato da Indústria da Cerâmica para Constru­ ção no Estado de São Paulo. DONATO PACICO — Sindicato da Indús­ tria da Joalheria e Ourivessaria no Estado de São Paulo. PA U LO SIQUEIRA CARDOSO — Sindi­ cato da Indústria de Aparelhos Elétricos e Similares, de São Paulo. ' RU BEM D EMELO — Sindicato da Indússtria de Serrarias, Carpintarias e Tanoarias do Estado de São Paulo.

VITO RIO W. FE R R A Z — Sindicato da In­ dústria da Construção e Montagem de V eí­ culos do Estado de São Paulo. OSMARIO M ARTIN S R IB A S — Sindicato da Indústria de Camisas para Homem e Rou­ pas Brancas de São Paulo. CONSELHOS D E REPRESEN TAN TES DA FEDERAÇÃO AN TON IO D E V IS A T E — Sindicato da Indústria do Solado Palmilhado do Estado de São Paulo e Sindicato da Industria da Cons­ trução Civil de Pequenas Estruturas, no Es­ tado de São Paulo. R A PH A E L NOSCHESE — Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro e Metais de São Paulo. EDUARDO GARCIA R0SS1 — Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de São Paulo. JOSÉ V IL L E L A DE AN DR ADE JUNIOR — Sindicato da Indústria de Estamparia de Metais de São Paulo. Suplentes: MARIO F. D l PIERRO — Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo. JOÃO ALBERTO BRESSAN — Sindicato da Indústria de Malharia e Meias no Estado de São Paulo. JORGE DE SOUZA REZEN D E — Sindi­ cato da Indústria de Máquinas do Estado de São Paulo. A R ISTID E S P IL E G I — Sindicato da In­ dústria da Cerâmica da Louça e de Pó de Pe­ dra, da Porcelana e da Louça de Barro, no Estado de São Paulo.


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FABRICAÇÃO Diversas indústrias gráficas têm recebido, às vêzes, encomendas para fabricação de ró­ tulos com dizeres em línguas estrangeiras pa­ ra servirem a produtos fabricados no Brasil ou mesmo importados. Isso tem por fim parecer que a mercadoria é fabricada no exterior. Existe, no entanto, a Lei do Imposto de Consumo que regula êsse assunto no seu Capítulo V e que proibe im­ portar e fabricar rótulos que se prestem à fa ­ bricação de bebidas e quaisquer outros pro­ dutos nacionais, com o fim de vender êsses produtos como se fossem estrangeiros. É proibido ainda expor à venda preparados farmacêuticos sem a declaração do nome do fabricante, do produto e do lugar de proce­ dência e ainda, expor à venda mercadorias ou produtos fabris nacionais com rótulos em lín­ gua estrangeira. Existem penas para os infratores e o pro­ duto poderá ser apreendido. Na proibição de

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RÓTULOS

importar rótulos, cápsulas ou invólucros não se compreendem aqueles que forem im porta­ dos por fábricas, ou casas comerciais, que se­ jam filiais, ou sédes de outras estabelecidas no exterior, contando que os rótulos conte­ nham a designação das localidades em que es tiverem estabelecidas as respectivas sédes, ou casas filiais. São implicados como infratores, tanto os freguêses como o industrial gráfico. Assim sendo, deve êste exigir que conste no rótulo, além da indicação “ Indústria Brasileira” , quando se fizer necessária, também a indica­ ção, no mínimo, do nome do Estado em que se localiza a séde da casa comercial. Para perfumes, por exemplo, precisa constar Paris, Londres, ou coisa semelhante. Para rótulos de bebidas, outra legislação obriga que a de­ signação “ Indústria Brasileira” seja no míni­ mo de um centímetro de altura.

A UNIFORMIZAÇÃO NOS PREÇOS DOS IMPRESSOS Diversos industriais gráficos, principalmen­ te os que se dedicam a trabalhos especiais, tais como encadernadores, impressores de li­ vros, etc., têm-se mostrado interessados na uniformização dos preços de seus trabalhos, lamentando o fato de não serem correspondi­ dos, nessa sua idéia, por parte da maioria dos seus colegas. Isso vem a propósito do editorial publica­ do em nossa última edição que, entre outras coisas, dizia: “ Não apenas o reajustamento é essencial, mas sim uma uniformização. Es­ ta seria benéfica para todos, evitaria o enor­ me disparate entre dois ou mais orçamentos e, finalmente, serviría para, se não acabar, pelo menos diminuir as concorrências desleais que hoje, infelizmente, campeiam em nosso ra­ mo de atividade” . O editorial que publicamos nesta edição pa­ rece que foi feito sob medida para os indus­ triais que aplaudiram a nossa idéia, pois des­ ta feita convidamos os nossos associados pa­ ra discutirem os seus problemas em conjun­ to, sob a orientação do Sindicato. Parece pois chegada a hora para que os in­ teressados tomem as iniciativas que o caso requer e, tenham êles a certeza, serão ampa­

rados e orientados pela Diretoria do Sindica­ to, que tudo fará para que os seus problemas sejam resolvidos da melhor forma possível. Está, desta maneira, convidado êsse grupo de industriais gráficos, para apresentar as suas reivindicações à Diretoria, que promete resolver em conjunto com os interessados, os problemas que ora os afligem.

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SÃO

PAULO


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SUPERVISÃO

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PESSOAL

A s Causas ãe Desajustamento (Hélvio M. P. Lima) As causas de desajustamento do trabalha­ dor não se localizam necessàriamente no âm­ bito da emprêsa em que êle trabalha. Elas podem estar, e muitas vêzes estão, noutros grupos a que o indivíduo pertença, quer seja a família, o clube ou outro qualquer. Isso pode naturalmente dificultar a ação do su­ pervisor, pois se lhe são dados elementos pa­ ra resolver os problemas dentro da indústria, os fatos ocorridos fora do local de trabalho podem não ser absolutamente de seu conhe­ cimento — além de serem, por vêzes, de diag­ nóstico difícil, se não impossível. As causas de desajustamento, de acordo com o local de origem, podem ser divididas em dois grandes ramos a saber: 1 — causas ligadas ao trabalho; 2 — causas extranhas ao trabalho. Dentre as primeiras podemos citar, princi­ palmente : deficiência do supervisor; inade­ quação do operário ao trabalho e vice-versa; instabilidade no emprêgo; relações tensas e reingresso no emprêgo. Quanto às causas de desajustamento extra­ nhas ao trabalho, temos a saúde física e mental, os problemas econômicos e diversas causas de ordem emocional. São, portanto, bem diversas as causas que podem levar um operário a se desajustar. Essas causas, por outro lado, nem sempre se apresentam perfeitamente nítidas aos olhos do supervisor. Êste, considerando seus limi­ tados poderes, deverá verificar até onde os fatores estão ligados ao ambiente de traba­ lho, pois, nesse campo sua atuação será pre­ sumivelmente mais eficiente.

Antes de ser levado a atribuir a causas alheias à emprêsa e fora de seu âmbito de ação o desajustamento sem constatar, deve o supervisor procurar com atenção, boa vontade e espírito despreendido localizar causas liga­ das ao trabalho. Embora seja impossível resolver todos os casos, o certo é que um bom número dêles poderá ser remediado, senão prevenido, o que seria ideal. Poucos serão os casos em que nenhuma colaboração poderá ser prestada ao desajustado no sentido de auxiliá-lo a vencer os seus problemas, integrando-se ou reinte­ grando-se na vida normal e ajustada, que é a aspiração de todos. De modo geral o supervisor deverá agir da seguinte maneira: a — tomar as medidas que estiverem dentro de sua alçada para solucionar o proble­ ma ou concorrer para a sua solução; b — recorrer à direção sempre que a solução do caso fugir à sua competência e es­ tiver ao alcance da chefia; c — recorrer ao assistente social, se houver na emprêsa, encaminhando-lhe o reajus­ tado; d — recorrer aos diversos recursos da comu­ nidade que possam de algum modo ser úteis ao trabalhador em foco. Acreditamos que o supervisor, que realmen­ te pretenda auxiliar os trabalhadores sob sua direção, muito poderá fazer, prevenindo ou remediando desajustamentos e, assim, condu­ zindo sua secção de departamento humana e eficiente.

M OVIM ENTO S D A JU N TA COMERCIAL Sessão de 1 de Junho de 1956 Contratos Sociais 194.946 — A. Mandelli & Filho Limitada — Capital — Av. Amador Bueno da Veiga 2.140 — Indústria tipográfica — Cr$ ........... 20.000. 00 em partes iguais entre Amleto Man delli e Luiz Mandelli, brasileiros — indeter­ minado. 194.966 — Garcia, Lovato & Matavelli Ltda. — Capital — Rua Gama Lobo, 1.152 — tipografia em geral — Cr$ 60.000,00 em par­ tes iguais — indeterminado. 194.997 — Sales & Ribeiro Ltda. — Rua Cons. Crispiniano, 53 — 2.° andar — compra e venda de livros de obras literárias, técni­ cos, científicos e outros que se assemelharem, inclusive editar obras do memo gênero — Cr$ 100.000. 00 entre Simão Sales Evangelista

com Crf 90.000,00 e Aerolina Alves Ribeiro com Cr$ 10.000,00. Alterações ãe Contrato 195.090 — Sociedade Paulista de Papéis Ltda. — Capital — Capital elevado para Cr$ 8.000. 000.00 entre: Romeo de Biasi, Cr$ . . . . 2.880.000. 00 — Francisco Rolando de Biasi, Cr$ 2.400.000,00 — Alberto Américo Matera e Pedro de Biase, Cr$ 1.360.000,00 cada um. Documentos de Companhias 107.180 — Impressora Ipsis S /A . — Capi­ tal — Ata da assembléia geral extraordinária realizada em 27-4-56, que aprovou a proposta da elevação de capital social para Cr$ . . . . 3.400.000 e elegeu para Diretores Técnico e Tesoureiro, Ella Ullmann e Lieselotte Ullmann, respectivamente e para vice-presidente, Philipp Quartiermeister.


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TRABALHAM NO PARQUE INDUSTRIAL PAULISTA 856 502 EMPREGADOS Ctíntinua a creseer o número de emprega­ dos nas indústrias paulistas. De acôrdo com dados obtidos pelo Serviço de Cadastro e Con­ trole do SEN AI, havia 840.825 industriários em atividades no Estado de São Paulo em 1953/1954, ao passo que, em junho do ano passado, êsse total atingiu perto de 860 mil trabalhadores. Pelo exame do levantamento e dos estudos procedidos pelo citado Serviço, verifica-se que o nosso Estado possuia, em junho de 1955, 856.502 empregados industriais (não incluin­ do os ferroviários), distribuídos por 48.711 es­ tabelecimentos. Só a capital apresenta as se­ guintes cifras: 483.373 trabalhadores e 21.114 firmas, possuindo, portanto, mais trabalhado­ res e menos estabelecimentos fabris que o in­ terior. Os estudos realizados pelo SE N A I permi­ tem também conhecer a atual posição dos gru­ pos industriais no que se refere aos respecti­

A S

C O R E S

As três côres, amarelo, vermelho e azul, não são o resultado de uma mistura; é por isso que elas são chamadas côres primárias. Uma eôr primária é neutra quando não está mis­ turada com uma ou mais côres primárias. Ca­ da uma destas côres existe em várias nuanees indispensáveis para obter por mistura tôdas as outras côres que são derivadas das primá­ rias. Laranja, verde, violeta são côres secundá­ rias obtidas pela mistura de duas primárias. Uma côr secundária perfeita é obtida pela

PREPARAÇÁO

DE

vos números de trabalhadores: figura em pri­ meiro lugar o da fiação e tecelagem, com 193.475 empregados (2 2 ,5 9 % ). Os quatro grupos seguintes são os das indústrias meta­ lúrgicas, mecânicas e de material elétrico, com 159.349; construção e mobiliário, com 128.237; alimentação, com 90.592; e vestuá­ rio, com 53.663. Seguem-se outros com me­ nor número de trabalhadores. Embora as indústrias do grupo têxtil con­ tinuem ocupando, como vimos, o primeiro lu­ gar no computo geral da mão de obra do Es­ tado, na capital o maior contingente de tra­ balhadores pertence ao grupo das indústrias de metalurgia, mecânica e de material elé­ trico, as quais vêm acusando um índice de crescimento verdadeiramente notável. A po­ sição dêsses dois grupos é a seguinte, na ca­ pital : grupo de metalurgia, mecânica e de ma­ terial elétrico, 109.402; grupo têxtil, 104.857 empregados.

mistura de duas primárias com tendência à tonalidade secundária procurada. As côres neutras diminuem a intensidade da eôr secun­ dária. A mistura de duas côres primárias de nuanees opostas dá uma côr terciária. Exem­ plo: amarelo alaranjado com azul violeta. O mesmo se dá com o emprêgo do amarelo es­ verdeado e do azul violeta. As três côres pri­ márias misturadas entre si dão um prêto com nuanees marron ou azul. As côres terciárias são obtidas pela mistura de duas côres se­ cundárias ou de uma secundária com uma pri­ mária.

TINTAS P A R A

É indispensável misturar os pós (anilinas) com água pura, pois se a água contiver subs­ tâncias minerais ou alcalinas, os pós não se dissolverão bem. Quando a superfície do papel fôr áspera e as tintas não pegarem uniformemente sôbre êle, o fel de boi cortará a superfície e obvia­ rá êsse defeito. Não se pode indicar a proporção em qae se pode usar o fel, porque isto depende da as­ pereza da superfície do papel, porém, nunca

MAQUINAS

DE

PAUTAR

se deve usar em grande quantidade. Quan­ do não se obtenha uma côr Viva nas tintas, êsse defeito pode ser devido à grande quan­ tidade de álcool empregada; além disso, o ál­ cool tem a propriedade de descorar e fazer desaparecer as tintas em pouco tempo. Como já ficou dito acima, deve-se usar água pura, destilada e, na falta desta, a água de chuva substituirá muito bem aquela. Algumas gôtas de vinagre, em càda litro de tinta, avivarão as côres destas.


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N AO

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MAIS

DO

A expressão acima geralmente precede a apresentação de tantas atrocidades que mere­ cem o nome de provas, e por isso cremos não serão demais duas palavras aos nossos impressores que se admiram de ver uma ou ou­ tra vez eseapar-lhe um bom cliente. Com demasiada frequência, as provas são simplesmente leg ív eis.. e nada mais. Os mo­ tivos por que tantos bons impressores apre­ sentam provas de duvidosa claridade e de tão notória falta de limpeza, são vários. E o pri­ meiro é a famigerada “ pressa” ; porém, não se deve esquecer também a limpeza da prensa de prova e o rôlo entintador, a qual não se costuma fazer desde sabe Deus quanto tempo...

A INVENÇÃO DO COMPONEDOR Humberto Rey, tipógrafo francês que resi­ diu em Lvon, foi, ao que se sabe, o inventor do componedor. Observando as dificuldades oferecidas pelo sistema de composição então adotado que, parece-nos, era o de levar os tipos da caixa diretamente ao granel, matu­ tou sôbre um meio de simplificar êsse sis­ tema. Explicou a um ferreiro a sua idéia, e êste, que naturalmente possuia alguma habilidade, não demorou em apresentar feito, em ferro, o componedor. Isso aconteceu em 1796. ★ IM P R IM IR

COM T IN T A PRÊ TA A COR PR A TEAD A

SOBRE

QUE

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UMA

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PROVA

As provas, na realidade, merecem ser ob­ jeto de grande cuidado e atenção, e sua apre­ sentação deve assemelhar-se o mais possível à do trabalho acabado. Dêste modo se demons­ trará o esmero de impressor, assegurando um proveitoso efeito junto ao cliente. Não poucas vêzes se enviam ao cliente pro­ vas com letras machucadas, fios desgastados, palavras mal deletreadas, letras de diferentes famílias e outros êrros fáceis de corrigír-se. E não obstante elas assim vão às mãos dos fregueses, enquanto o vendedor ou o emprega­ do é obrigado a acusar a tipografia com a clássica frase “ É somente uma p rova !” . O que pode acontecer, então, é que o efeito que isso produz no cliente é a causa de seu poste­ rior afastamento.

Se a tinta de côr de prata se achar cristalinizada, a única coisa a fazer é de adqui­ rir uma tinta prêta especial que cubra esta superfície cristalizada. O fabricante de tin­ tas deverá ter uma tinta cuja substância pos­ sua uma base de éter, que às vêzes dá resul­ tados satisfatórios. Também é possível que a tinta prêta não cubra a superfície da tinta prata por conter muita gordura. Se assim fôr, pode-se elimi­ nar a gordura com amido ou com giz, se a obra o permitir, sem se encher a fôrma im ­ pressora. Caso não se possa fazer isto, será então necessário empregar uma tinta mais pe­ sada para imprimir a tinta prêta sôbre a côr de prata.

Uma revista americana publicou em suas colunas a form a de se imprimir tinta prêta sôbre a impressão feita em côr de prata, pa­ ra que a última seja inteiramente coberta. H á várias razões por que a tinta prêta não cobre satisfatòriamente a tinta de côr de pra­ ta, e a maior delas é a cristalização da úl­ tima. Esta cristalização cria uma superfície dura, não absorvente para a tinta prêta, ade­ rindo-se em pequenos grupos na superfície da tinta pratá, pois a única maneira da tin­ ta prêta secar é pela oxidação.

TIPOS MICROSCÓPICOS Conta-se que em 1826, Henrique Didot, en­ tão com 66 anos de idade, gravou, manual­ mente, caracteres romanos, que êle denominou “ microscópicos” . Eram de corpo dois e dois e meio pontos. Esses tipos, segundo a mesma fonte, foram empregados, pela primeira vez, pelo seu ir­ mão Didot, o moço, na impressão, em 1 /64, de “ Les Maximes de La Rochefoucauld” .


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Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros Todos os nossos segurados, vítimas de aci­ dentes do trabalho, devidamente munidos da competente comunicação, deverão ser enviados, o mais ràpidamente possível, ao ambulatório desta Cooperativa, sito à Rua Bôa Vista, 99 — 6.° andar, onde lhes será prestada a assistên­ cia que necessitem. Nos casos graves, isto é, naqueles que requeiram urgente assistência hospitalar, deverão os acidentados ser encami­ nhados ao Hospital Leão X I I I (ao lado do Museu Paulista), no Ipiranga. Muitas lesões, quando não tratadas com ur­ gência, prolongam a fase de tratamento, oca­ sionando o afastamento do empregado por muito mais tempo do que quando, se medicado logo após a ocorrência, essa mesma fase seria reduzida à metade. É pois, indispensável que todos os acidentados sejam enviados ao segu­ ro o mais brèvemente possível. O empregador, acima de tudo, deve orien­ tar os seus empregados, ministrando-lhes ensi­ namentos de como prevenir acidentes do tra­ balho. Deve ainda o empregador estudar a posição das máquinas em sua oficina e pro­ ceder a distribuição de trabalhos de acordo com a aptidão e a adaptação de cada um, evi­ tando colocar um empregado em máquina que, por qualquer motivo, lhe ofereça riscos de aci­ dentes do trabalho. Deve mesmo o emprega­ dor, ainda que essa exigência seja facultativa exigir atestado médico de seus empregados, pois muitas vêzes, operários que sofrem de le­ sões cardíacas e sejam propensos a desmaios ou vertigens são colocados a trabalhar em má­ quinas, o que oferece sérios riscos, não apenas de acidentes do trabalho, como de vida. Completa essa primeira formalidade, deve o empregador nomear dentro de sua oficina, uma pessoa que se encarregará de preparar os pa­ péis e encaminhar a vítima em caso de aci­ dente. São comuns os casos de acidentados que não são atendidos prontamente por estar fechado o escritório e estar ausente o funeionário encarregado daquela função. Esta, como dissemos, deve pertencer a um próprio operário e não a funcionário de es­ critório pois, muitas vêzes, o horário de um não combina com o do outro, principalmente no período noturno. Prevenir aeidentes do trabalho e urgente assistência médica, se o mesmo acontecer, de­ ve merecer do empregador tôda sua atenção, não apenas em benefício da integridade física do empregado, como também do andamento normal de sua oficina, principalmente na in­ dústria gráfica, onde predomina o número d e ' firmas médias e que, a falta de um operário afeta tôdas as outras seções da oficina.

Novos Associados É com prazer que noticiamos a admissão de mais uma firma no quadro de associados da Cooperativa. Trata-se da Tipografia Caratin, sita à Rua Thomás Carvalhal, 356, que pas­ sou a fazer o seguro contra acidentes do tra­ balho nesta Entidade. D IRETORIA DA CO O PERATIVA ............... João Gonçalves Presidente Vice-Presidente . . . . Nestor F. de Campos 1. ° Secretário ...... Julio Paupério 2. 1. 2.

° Secretário ...... ° Tesoureiro ...... ° S ecretá rio ........

Evaldo Asbahr Paulo Monteiro João Andreotti

CONSELHO FISCAL E SUPLENTES Alfredo Luciano Link Casemiro Maykot Felix Larucci

Octavio F. Jordão Osvaldo Branco Osvaldo Boccia

COMPANHIA OSCAR DE

RUDGE

PAPÉIS

Em virtude da demolição do tradicional pré­ dio do Largo S. Francisco, 12, pedimos anotarem os novos enderêços

Escritório e Seção de Vendas: R. José Bonifácio, 209 - Sobreloja Tel. 33-1145 (Rêde interna)

★ Depósito (Atacado e V arejo) R. Odorico Mendes, 462 (Moóca) Fone 36-4936

★ L oja (Atacado e Varejo) R. Maria Paula, 68 Fone 35-3747


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C O N SID ER A ÇÕ ES

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SOBRE

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ACIDENTES

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TRABALHO

JOSÉ PE R E IR A Segundo a nossa legislação, acidente do tra­ balho é tôda lesão corporal e perturbação fun­ cional produzida pelo exercício do trabalho ou em consequência dele, que determina a morte ou a suspensão, limitação permanente ou tem­ porária, total ou parcial, da capacidade para o trabalho. Em nosso contacto diário com a indústria, observamos que, em qualquer setor de suas atividades, o operário pode traumatizar-se, fe ­ rir-se ou enfermar em virtude de acidente que pode ser simples ou complicados, transitórios ou permanentes; porém seja qual fôr a na­ tureza do infortúnio, se apresentam sempre os seguintes problem as:

a economia e a grandeza de uma nação e, ain­ da mais, considerando a questão humanitária, que devemos encarar com ampla seriedade, e responsabilidade o problema da prevenção dos acidentes do trabalho. Devemos, portanto, pôr em prática as me­ didas inteligentes e eficazes na prevenção e não simplesmente confiar na fatalidade, no destino ou na sorte, como nos diz Luiz Orien­ te.

Urge, portanto, que os técnicos em higiene e segurança do trabalho, os médicos, os enge­ nheiros, os patrões, se ponham a campo, di­ tando normas de profilaxia, estudando guar­ das de proteção de máquinas, indicando más­ 1. ° — Quem deve cuidar do acidentado du­caras e filtros adequados contra tóxicos e poeiras nocivas. Já é tempo de pôr-mos um rante a sua incapacidade? fim a êste flagelo. 2. ° — Que obrigação tem o patrão? Se para aqueles acidentes que traumatizam, 3. ° — Como contempla o Estado a situação cegam ou matam, as medidas de proteção nem sempre são aplicadas, o que diriamos então do acidentado e do patrão? daqueles simples arranhões, espetadelas de soPoderiamos dar reesposta a estas pergun­ velas ou de arames? tas, citando alguns decretos-leis da nossa Le­ Passando por cima do tétano e das infecções gislação de Acidentes do Trabalho e veria­ que deles advêm, formularemos apenas algu­ mos que nos de ns. 7-036, 7.527, 7.551 e em mas considerações sôbre o custo e o prejuízo algumas portarias do Departamento de H igie­ que deles decorrem citando alguns fatores ne e Segurança do Trabalho, como por exem­ apenas, pois todos são incomensuráveis. plo a de n. 155, obteríamos algo do que pro­ Tomemos por exemplo uma grande indús­ curamos. tria, que apesar de seus modernos métodos de No entanto, não nos move aqui, nestas con­ prevenção, apresentou no ano de 1955, 3.878 siderações sôbre acidentes do trabalho, o in­ acidentes leves, tratados no ambulatório da tento de estudar a sua legislação. Queremos, firma, sem perda de dias de trabalho. P o­ únicamente, encarar a questão sob o ponto de rém, tomando-se por base 100 acidentes dêsvista econômico e humanitário, tomando, para te tipo, verificou-se que o tempo perdido por isso, apenas o patrão e o empregado. acidente foi de 1 hora, distribuido da seguin­ Comecemos por aqueles mutilados e inutili­ te form a: zados, que, enquanto buscavam o seu próprio a) Tempo gasto pelo operário acidentado, sustento cooperaram para construir a grande­ em receber o passe para a enfermaria e dar za alheia e a de sua nação. Yendo seus so­ pormenores do acidente ao supervisor ou ao nhos de dias melhores e a felicidade da sua encarregado da secção — 5 minutos. fam ília desfeitos, a êstes heróis caidos numa b Tempo gasto pelo operário acidentado, batalha pacífica e gloriosa, pouco importa ao retornar à secção — 5 minutos. que se lhes pague qualquer indenização, pelos e) 4 visitas à enfermaria, para novos seus membros amputados. curativos. — 5 minutos. É desolador ver-se exemplos como êsses. Se­ Êstes acidentes representaram, para a re­ ria mil vêzes preferível, que por métodos inte­ ferida indústria, uma perda de 3.878 horas de ligentes e eficazes de prevenção, se tivesse trabalho remunerado, sem produção. Isto procurado evitar que fôssem vítimas de tão sem levar em conta outros fatores que, so­ grande infortúnio. Quantas lágrimas, conse­ mados, elevam de muito os gastos. Referiquência da miséria e invalidez, não se evita­ mo-nos às despesas, em geral não calculadas, riam pela prática de uma obra prudente e hu­ como sejam, tempo perdido pelos mestres e mana de profilaxia! outros operários quando atendem o aciden­ tado, comentam o acidente, investigam a cau­ É, pois, considerando a economia e a ri­ sa, etc. queza do trabalho, que, em última análise, são


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Creio que outros exemplos ou argumentos poderão ser dispensáveis, para provarmos os benefícios que uma campanha, bem organi­ zada, de prevenção contra acidentes, propor­ cionará tanto ao patrão como ao empregado. Mas. . . se os acidentes do trabalho acarre­ tam danos às indústrias e aos aperários e a sua profilaxia só lhes proporcionará lucros e bem-estar, devemos conhecer bem as causas de suas incidências e, evidentemente, comba­ tê-las. Recorrendo a Flamínio Fávero e através das estatísticas, encontramos como explicação dos acidentes: falta do patrão, falta do ope­ rário, falta de ambos, causa ligada direta­ mente ao trabalho por um risco criado pelo mesmo, chamado especificamente de risco pro­ fissional. Tal risco está relacionado com a imprudência do operário, com a fadiga, com o regime de trabalho, com a falta de instru­ ção ou aprendizado suficiente, com a falta de exame médico prévio, com a falta de seleção profissional, através de testes psicotécnicos, com as condições do ambiente do traba­ lho, etc. Felizmente, hoje, com o aperfeiçoamento das máquinas e o cuidado que certos arqui­ tetos têm ao projetarem uma fábrica, muito diminuiu êsse risco, chamado profissional. Com os conhecimentos que trouxeram a biotipologia e a psicotécnica, podemos dizer, de outro lado, que 80% dos acidestes são oca­ sionados por deficiência do próprio homem.

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Cada operário ou trabalhador, por suas condições, antropo-psicofisiológicas, ajusta-se sempre melhor a uma determinada atividade funcional. Referimo-nos tanto às aptidões es­ pecíficas, isto é, às qualidades pessoais que tanto usadas ajudam o homem a desenvolver uma parte do trabalho, também específica, co­ mo à personalidade de cada um, como fator também preponderante no ajustamento à vida funcional. Desejamos ainda afirmar que es­ tas pesquisas só alcançam o homem normal. A seleção psicotécnica, por conseguinte, se­ para os inabilitados por falta de qualidades e destaca os casos de anormalidade psíquica, o que é mais grave. Concluindo êste capítulo final do nosso co­ mentário, queremos apenas mencionar a im­ portância do estudo da psicotécnica, hoje de­ senvolvido principalmente por psicólogos e médicos. Não o aprofundamos porque êste tipo de trabalho foge à nossa especialidade. Apresentamo-lo como uma indicação dos es­ forços incomensuráveis de técnicos, do Dr. A r­ naldo Rodrigues Vasconcelos Filho e Prof. Oswaldo Barros. Temos assim chegado ao término destas considerações sôbre acidente do trabalho, que embora modesta, terá ao menos o mérito de avivar pensamos nós, a consciência dos que trabalham nas indústrias, empregados ou empregadores- na segurança, saúde e bem-estar da nossa coletividade.

SR. ORMINDO AZEVEDO

Sr. Ormindo

Azevedo

Faleceu no dia 4 de agosto pp°., na vizinha cidade de S. Vicente, o Sr. Ormindo Azevedo, um dos mais antigos militantes na indústria gráfica de São Paulo. Ex-titular da firma Ormindo Azevedo & Cia , antecessora da atual Copelli & Cia. Ltda., o ilustre extinto dedicou grande parte de sua existência à indústria gráfica, onde contava com inúmeros amigos e admiradores e por quem trabalhou e lutou. O Sr. Ormindo Azevedo foi também um grande amigo do Sindicato, tendo, nessa Entidade, ocupado diversos cargos da Diretoria, inclu­ sive a Presidência, sendo, a última ocasião, na gestão do Sr. Fran­ cisco Cruz M aldonado, quando ocupava o cargo de membro do Con­ selho Fiscal. O Sr. Ormindo foi também um dos fundadores da Sociedade Cooperativa Gráfica de Seguros,Entidade para a qual ofereceu o melhor de seus serviços, tendo também ocupado diversos cargos. Perde assim, a indústria gráfica de São Paulo, um dos seus melhores elementos e, os que labutam nesse ramo, um grande amigo e colega. À fam ília enlutada, o Sindicato das Indústrias Gráficas, a So­ ciedade Cooperativa Gráfica de Seguros e o Boletim da Indústria Gráfica apresentam os seus sinceros pezames.


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MARCAS

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PATENTES

Marcas Depositadas Publicação feita de acôrdo com o art. 130 do Código da Propriedade Industrial. Da data da publicação na Seção I I I do Diário Oficial da União, começará a correr o prazo de 60 dias para o deferimento do pedido. Durante êsse prazo poderão apresentar suas oposições ao Departamento Nacional da Pro­ priedade Industrial, aqueles que se julgarem prejudicados com a concesão do registro re­ querido. Tôdas as marcas e patentes publi­ cadas nesta edição foram publicadas no Diá­ rio Oficial da União durante o mês de Ju­ lho de 1956. Têrmo n.° 312.978 — Cia. Suzano de Pa­ pel e Celulose — marea: “ Suzano — Indús­ tria Brasileira” — classe 38 — papéis e seus artefatos, papel de escrever, de impressão, pa­ pel de tôda espécie de desenho, etc. Têrmo n.° 312.031 — Álvaro de Carvalho — Marca: “ Mundo Acadêmico” — classe 38 — cadernos, blocos, livros não impressos e caixas de papelão. Têrmo n.° 312.360 — Companhia Litogrâfica Ypiranga — marca: “ Taradinho — In­ dústria brasileira” — classe 49 — impressos para recortar e armar álbuns, artigos de jôgos, brinquedos em forma de animal, etc. Têrmo 312.326 — Indústria de Artefatos de Papel “ Pery” Ltda. — marca: “ Pery — Indústria brasileira” — classe 38 — papéis e seus artefatos, papel de escrever, de impres­ são, de encadernação, etc. Têrmo n.° 312.057 — Paulo Marques — marca: “ Tecnocontábil” — Classe 38 — pa­ pel e seus artefatos e livros não impressos. Têrmo n.° 312.956 — Lojas Cilo Rádio Ltda. — marca: “ Cilo Trêvo Rio” — Clas­ se 38 — para distinguir artigos de papela­ ria, álbuns, blocos, cadernos, livros em bran­ co, etc. Têrmo n.° 312.873 — Brasport S /A . — marca: “ Brasport — Indústria Brasileira” — classe 38 — para distinguir alguns, diá­ rios, recordações, etc.

Têrmo n.° 312.853 — Papelaria e Livra­ ria Americana — marca: “ Marechal — In­ dústria Brasileira” . — classe 40 — abajures de cartão ou papel, álbuns em branco, blocos de cartão, etc. Pedidos de privilégio de Invenção e modelos de utilidade 86.322 — Paulo Eugênio de Barros Pádua. — Privilégio de invenção — máquina para processar a impregnação de substâncias eereosas ou cero-oleosas a frio ou quente em papel para stencil de mimeografia e para aplicação de películas e vários tipos de papel e outros materiais. 86.366 — Irmãos Souza & Cia. — Mod. Util. — Novas disposições em cartão de pon­ to. 86.598 — José Mas Gramunt — Mod. util. — Envelope de fechamento automático. 86.668 — Edmundo Kahan — Privilégio de invenção. — Aperfeiçoamento em pastas de escritório para folhas amovíveis. 86.698 — St. Annes’ Board Mill Company Limited — Priv. inv. — Aperfeiçoamento em ou relativos a aparêlho para emprêgo na fa ­ bricação de papel ou papelão. 86.784 — Ivan Fernandes Barros. — Mod. util. -— Novo modêlo de folhinha-calendário. 86.797 — - Tipografia Gloria Ltda. — Mod. util. — Original apresentação de quadro lembrete. 86.801 — Fábrica de Pastas Geka Ltda. — Mod. util. — Novo e original modêlo de pas­ ta para capeamento de catálogos, livros, ál­ buns e análogos. 86.856 — F red ’k H. Levey Company Inc. — priv. inv. — Processo e aparêlho de im­ pressão gráfica. 86.551 — Arcinoe Antonio Peixoto de Fa­ ria — mod. de utilidade. — Capa protetora para catálogos e livros em geral.


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“ SALÃO BRANCO-E-PRETO” (D o “ O Estado de S. Paulo) Sem dúvida alguma, cabe pesar com muita atenção os argumentos apresentados pelos ar­ tistas gravadores e desenhistas, que formula­ ram em memorial dirigido, conforme aqui no­ ticiamos, à Comissão Nacional de Belas-Artes, a idéia da realização de um “ Salão Na­ cional de Artes Gráficas” . Quando aqui tratamos do assunto, dávamos uma notícia em primeira mão e lhe emprestávamos o nosso apôio em princípio. O texto da sugestão, que agora recebemos, continua credor dêsse apôio. Há, porém, considerações a serem feitas, sob outros prismas, diante dêsse texto. A idéia permanece útil e neces­ sária, mas os seus termos, ao fundamentá-la, carecem de ser revistos, na medida em que circunstâncias objetivadas, ou de caráter ad­ jetivo, se apresentam menos aptas à viabili­ dade do Salão. Pensamos, assim, por exemplo, em referên­ cia à limitação referida no limiar da suges­ tão, limitação que é a que denomina ou define, em branco e prêto, a idéia do Salão Nacional de Artes Gráficas. Desde que o “ Salão Branco-e-Prêto” suge­ rido visa incluir “ desenho; gravura; compo­ sição tipográfica; projetos de livros, jornais e revistas, paginação e ilustração; processos de gravura e suas aplicações “ silkscreen” e ou tros); cartazes e desenho publicitário; no­ vos métodos de gravação e desenho; projetos de sêlos, rótulos, impressos; emblemas; “ ex-libros” etc., não se concebe aquela limitação. Acreditamos num lapso, ou, então, que nada signifique a designação, porque se há uma pre­ ferência, no desenho e na gravura, pelo branco-e-prêto, não é ela suficiente para que se adote uma restrição esfecífica, tornando o Sa­ lão Nacional de Artes Gráficas um “ Salão Branco-e-Prêto” . Seria um extremismo a mais, entre nossos variegados extremismos, na maioria inócuos, quando não prejudiciais ao entendimento entre artistas e interessados, e mesmo entre artistas e público. Sabemos, perfeitamente, que a litografia, que é um dos casos em que a côr mais eficien­ temente se emprega, está relegada ao aban­ dono, superada, como tem sido, pela adoção de outras técnicas, na indústria da impressão. Pode haver, e há, nos casos em que ainda sub­ siste a técnica litográfica, muito prêto-e-branco, mas vimos, bem recentemente, na exposi-

ção dos gravadores holandêses, que a litogra­ fia a eôres continua a ser cultivada com êxito. Quando às artes gráficas, industriais, pròpriamente ditas, não há outro meio senão dar ao “ branco-e-prêto” da designação, um des­ tino inútil: livros e revistas, cartazes e dese­ nho publicitário, sêlos, rótulos, não podem subsistir sem a côr. Insistimos, portanto, em que os têrmos “ branco-e-prêto” sejam retirados da suges­ tão enviada às autoridades. t Notamos, também, certa intenção crítica e polêmica, logo no segundo parágrafo, eviden­ ciando uma suficiência, em nosso entender, descabida. A intenção não tem importância porque é adjetiva, mas não deixa de ser me­ nos justa, ao acentuar “ o desnível entre as secções de pintura-escultura, de um lado, e de gravura-desenho, de outro” , nos salões o fi­ ciais, desnível que se afigura, aos autores do memorial “ evidente” . Na verdade, há pouca pintura boa, há escassa escultura que valha a pena; mas também é rara a boa gravura e escasso o bom desenho. Não há em desnível acentuado. Mas, de qualquer maneira, aque­ les que devem ser levados em consideração, nas varias técnicas, são, realmente, poucos. E todos podem ficar na modéstia em que essa reduzida representação implica.

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NOVIDADES:

NOVA GUILHOTINA FABRICADA EM SÃO PAULO Atendendo ao convite que nos fez o enge­ nheiro João Pedro Dallarmelina, visitamos há dias suas oficinas mecânicas, onde estão sendo usinadas as principais peças de uma nova gilhotina para papéis, de 83 cms. de corte, que deverá estar sendo entregue ao mercado den­ tro em poucos dias. Trata-se de uma guilhotina robusta, com movimento todo embutido, automática, pois o balancim tem movimento automático, e mo­ vida a motor, com fricção dupla. Pelas demonstrações que nos fêz, com a planta e detalhes diversos, a guilhotina não obedece à velha técnica das máquinas con­ gêneres, pois tem uma série de inovações, no

balancim, no esquadro, no movimento interno, nas fricções, etc. que farão dessa guilhotina uma peça inteiramente adatada aos meios grá­ ficos nacionais. Percebemos que fez o enge­ nheiro Dallarmelina um estudo pormenirizado de tôdas as necessidades reclamadas pelas grá­ ficas e pelos profissionais cortadores, pro­ curando incluir na nova guilhotina todos os melhoramentos reclamados. Não será — como nos informou — uma guilhotina de preço elevado e será lançada no mercado através das casas revendedoras com a denominação de Guilhotina “ D ALLA — 83” . Oportunamente publicaremos um clichê dessa máquina, com outros detalhes, para conheci­ mento dos nossos leitores.

FALECIMENTO:

Nlanoel Guedes Em 5 de Julho último faleceu nesta capital Manoel Guedes, que fo i um dos mais desta­ cados técnicos-impressores de rotativas do país, exercendo suas atividades, ültimamente, no vespertino “ Última H ora” . Faleceu o Guedes — como sempre o chama­ vamos — com 48 anos de idade e vítima de pertinaz moléstia que o prendeu ao leito por mêses seguidos. Entrou Manoel Guedes para o ramo gráfico como aprendiz de impressor do “ Jornal do Comércio” , do Rio, chegando a ocupar o lugar de impressor daquele diário. De lá fo i para a “ Revista da Semana” onde ficou por muitos anos. Vindo para S . Paulo ocupou o lugar de ajudante de impressor no jornal “ O Estado de S . P au lo” , passando depois para o “ Jornal de S. Paulo” , “ Diário Alemão” , e, desde à fundação, para o vespertino “ Última H ora” , onde ficou até seus últimos dias.

Era um profissional competentíssimo, muito consultado no ramo como técnico mecânico e como impressor, realizando grandes trabalhos técnicos em vários jornais paulistas, salientan­ do-se a adatação da velha “ Goss” de “ Última H ora” , que se encontrava em precário estado, para a impressão atual daquele jornal, em côres, com perfeito registro e com a nitidez de impressão que é do nosso conhecimento. Ültimamente dirigia, no Rio, a montagem e adatação de côres da rotativa “ Marinoni” , de “ Última H ora” , daquela capital. Era muito relacionado e estimado nos meios gráficos nacionais, tendo sua morte repercutido com geral consternação, uma vez que sabia captar simpatias, com o seu caráter enérgico enquadrado num coração afetivo e bom. B . I . G . apresenta à família enlutada senti­ dos pêsames.


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DISPOSIÇÃO DA MAQUINA MIA NUMA OFICINA GRÁFICA Existe hoje necessidade imperiosa de eco nomia de “ mão-de-obra” mormente agora, quando os novos níveis do salário mínimo so­ freram tremenda alteração para mais. Com as mais simples e insignificantes mo­ dificações introduzidas numa indústria grá­ fica, baseados numa racinalização de métodos de trabalho e disposição das seções, subdivi didas em setores ou a disposição da maquina­ ria, poderão os nossos impressores ampliar, sem onus financeiro, os seus rendimentos bru­ tos, ocasionando com isso o aumento de seus lucros líquidos, além de, temos certeza, não precisaram exigir de seus empregados um es­ forço supérfluo e as consequentes perdas de hora trabalho desaparecerão, aumentando ain­ da a produção “ per capita” e o rendimento coletivo, que somente beneficiará patrão e em­ pregados, que irmanados visam um único ob­ jetivo que é o bem-estar geral. Êste comentário vem a propósito da gene­ ralização dos sistemas errados de disposição da maquinária e seções de uma tipografia, que infelizmente prolificam em nossa indús­ tria gráfica, pródiga em coisas inadmissíveis e, por que não confessarmos, completamente erradas? Não pensem os nossos leitores que o fenô­ meno somente ocorre em firmas médias ou pequenas. Não, contràriamente à opinião ge­ ral isso também acontece em firmas conside­ radas grandes, cheias de técnicos e mestres, porém completamente desprovidas de atenção para que o denominamos “ mínimos detalhes” que se multiplicam ocasionando eventuais e consequentes prejuízos.

Em 90% de nossas tipografias têm-se a impressão de que os instrumentos essenciais de trabalho e as diversas seções em que as mesmas se subdividem permanecem onde es­ tão, apenas a título precário, aguardando ape­ nas a sua localização definitiva. Outras vêzes, certas oficinas gráficas dá­ mos a impressão de que a transportadora ou instaladora de máquina, visando completar o transporte ou a instalação o mais brèvemente não titubearam em jogar tudo logo à entra­ da das lojas, entupindo-a e oferecendo sérios perigos, não só aos empregados, mas também aos fregueses que vão levar encomendas, diri­ gindo-se aos escritores que são geralmente lo­ calizados nos fundos dessas oficinas. Numa tipografia o papel deve entrar co­ mo matéria-prima e sair como manufatura sempre seguindo um itinerário único, o mesmo acontecendo com o material interno que não deve jamais mudar de rumo, em virtude da má disposição da composição, impressão, aca­ bamento e expedição, ocasionando o fatal des­ perdício de horas trabalho, prejuízos que em­ bora pareçam insignificantes, na realidade re­ presentam, no fim de um exercício, uma con­ siderável perda. Em nosso caso seria impossível um único sistema para a indústria gráfica em geral pois os formatos dos armazéns modificam de tipo­ grafia para tipografia. O certo será que ca­ da industrial gráfico, de acordo com o form a­ to do seu armazém e sua maquinária e seções, estude o meio mais prático da instalação das mesmas.

Cr$ 3.700,00 é realmente A primeira vista pode parecer que um in­ dustrial desembolsa somente a importância de Cr$ 3.700,00 para manter um empregado que percebe o salário-mínimo mensal. A verdade porém é outra, pois um empregado custa men­ salmente ao empregador, a importância de Cr$ 4.558,40, e isso passaremos a demonstrar. Um empregado que percebe Cr$ 3.700,00, tra­ balhando 30 dias por mês estará, realmente, percebendo a importância de Cr$ 123,33 diários. Além dessa importância paga pelo empregador, referente aos dias em que real­ mente há trabalho e consequente produção, devem ser computados nos ganhos do empre­

o Salário Mí ni mo ?

gado mais as seguintes parcelas: 13 feriados anuais, Cr$ 1.924,00; 20 dias de férias, Cr$ 2.960,00; contribuições ao IA P I, SESI, SEN A I e LBA , Cr$ 4.662,00 e seguro contra acidentes do trabalho, Cr$ 755,00, que soma­ dos aos Cr$ 44.400,00, que é a importância correspondente ao salário-mínimo anual, per­ faz o total de Cr$ 54.701,00, apresentando a média mensal de Cr$ 4.558,40, que é o que realmente desembolsa o empregador para manter, em sua oficina, um empregado que percebe o salário-mínimo vigente, tendo-se em conta ainda que lhe foram pagos também os dias de descanso da semana — os domingos.


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DIRETORIA Theobaldo Di Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro Núncio Camano — Diretor Dr. Vinícius R. de Freitas — Diretor José J. H. Pieretti — Diretor

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Rua São Bento, 405 - 14.° andar - con­ junto n.° 1433 - Telefone 32-4694 Caixa Postal n.° 7815 — São Paulo H orário:

Das 9 às 11 e das 13 às 17 horas. A os sábados: das 9 às 12 horas. S ecretário G eral

CONSELHO FISCAL Jorge Saraiva Diaulas Riedel Mário Rigotti Damiro de Oliveira Volpe Evaldo Asbahr José Andreucci

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R. LUIS PEREIRA DEPARTAMENTO JURÍDICO H orário:

2.as 5.as e 6.as - Das 9 às 11 horas 3.as e 4.as - Das 15 às 17 horas Diretor DR. JOÃO DALLA FILHO

DELEGADOS NA FEDERAÇAO José Costa Mesa Dante Giosa Geraldo Azevedo Martins Terra Felicio A. Orlandi DELEGACIA EM SANTOS: A rm an d o Ferreira Santos

SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO H orário:

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