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INDÚSTRIA
F E V E R E IR O 1957
G R Á FIC A N .° 84
Realizou-se, conforme publicamos em outro local desta mesma edição, a X X I I I Outorga de Certificados aos alunos que completaram cursos mantidos pelo SEN A I. Os flagrantes acima foram colhidos por ocasião da Sessão solene, realizada no dia 33 de dezembro de 1956.
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BOLETIM DA INDÚSTRIA G R ÁFICA
Ano V III N.» 84 FEVEREIRO DE 1S57 Um sonho, um velho sonho de todos os in dustriais gráficos parece, agora, tomar corpo, transformando-se numa vitoriosa realidade. Há muito, todos os industriais gráficos, as sociados ou não, almejam adquirir a séde pró pria para o Sindicato. Um lar que será de todos; o ponto de concentração de todos os que se dedicam à indústria de impressão. Aos poucos, como dissemos, vai êsse sonho transformando-se em realidade, graças à ação decisiva da Diretoria do Sindicato e o apôio imprecindível da maioria dos nossos associa dos, sempre prontos a colaborar nas grandes realizações em pról da classe o do Sindicato. A Comissão pró séde-própria, magnificamente presidida pelo Sr. José Napolitano So brinho, já deu início aos seus trabalhos e, te mos certeza, logo mais poderemos admirar o fruto dêsse labor, que muito mais vigor e projeção trará, não somente à nossa Entida de de classe, como também a todos os que de la participam. Uma séde própria exigirá grande sacrifí cios daqueles que se propõem a trabalhar para êsse fim , mas, temos certeza, o sacri fício será bem recompensado, não financeira mente, mas pela gratidão eternp de tôda a coletividade gráfica de São Paulo, que se sentirá orgulhosa de possuir, em seu meio, homens arrojados, como o são os componen tes da Comissão pró séde-própria. Com séde própria será possível um maio" desenvolvimento associativo do Sindicato, pois ela, além da secretaria, de sala de reuniões e salão para assembléias, contará, com o tem po, com uma grande biblioteca técnica e lite rária, onde os nossos associados poderão pas sar algumas horas agradáveis, entre palestras e leituras, bem como consultarem publicações concernentes à indústria gráfica. A séde do Sindicato será, então, um se gundo lar dos industriais gráficos; o ponto de reunião de tôda a coletividade. Esperamos pois, a colaboração de todos os industriais gráficos que, irmanados, darão en sejo para que o velho sonho de todos seja,
Redação e Adm inistração : Rua São Bento, 405 - 14.° andar - Conjunto 1433 - Caixa Postal, 7815 - Telefone 32-4694 - São Paulo Diretor Responsável: HERALDO VIEIRA
DE
CASTRO
Redação THEOBALDO DE NIGRIS JOSÉ NAPOLITANO SOBRINHO JOAO ANDREOTTI Com posto e im presso nas oficinas da INDÚSTRIA G RÁFICA SIQUEIRA S. A. Rua A ugusta, 235 Telefone 32-5181 - SÃO PAULO Registrado no Departamento de Propriedade Industrial sob número.. Assinatura anual ........................... PUBLICA-SE
CrS 150,00
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num futuro bem próximo, uma admirável rea lidade. Será uma realização que, por si só, ju stifi cará a- eleição dos atuais Diretores do Sindi cato não apenas por um biênio, mas por tem po indeterminado, por se tratar de uma obra que, como dissemos, é própria de homens de vontade férrea e, porque não acrescentar, de abnegados. Logo, temos certeza, estaremos escrevendo os nossos editoriais sob o teto protetor da séde própria do Sindicato e, agora como na quela ocasião, não nos furtaremos em elogiar a atuação de todos os componentes da Direto ria do Sindicato e, muito em particular, do Presidente e demais membros da Comissão pró séde própria do nosso Sindicato.
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TIPOGRAFIA ONTEM, FOTOTIPOGRAFIA AMANHÃ
LIVROS
SEM
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Mágica na composição de textos tipográficos — Nada ãe chumbo, nada de tipos ãe metal —Composição quente e composição fria — Como a fotocomposição se desenvolve — Revolução na indústria gráfica. Poucos são os que, ao ler um livro, obser vam as letras que permitem a leitura. Menos ainda, os que lhes percebem o estilo, que va ria de texto para texto. E, no entanto, poder-se-ia dizer até, que o tipo tem personali dade. A propaganda usa dessa característica pessoal de cada modêlo tipográfico para me lhor exprimir suas mensagens nos anúncios. Às vêzes, uma leitura nos cansa e não sabe mos porque. Existem estudos especializados em determinar os tipos de maior legibilidade, os mais indicados para leituras à distância, os que tornam uma leitura para crianças mais fácil, os que dizem melhor à sensibilidade fe minina, os que descrevem com mais vigor a importância de uma nova máquina. Enfim, os tipos variam de trabalho para trabalho, conforme a finalidade deste. Vemos diàriamente uma centena de diferentes modelos de tipos e mal reparamos em sua forma. Lemos unicamente o texto, e é tudo. Como são usados os tipos Essas letras que vemos nos livros ou qual quer texto composto, são características de pe quenas peças metálicas chamadas tipos. O tipógrafo pega uma por uma, e compõe de linha em linha, fazendo assim uma compo sição manual. Para os textos muito extensos torna-se necessária uma composição mecânica e para isso existem as máquinas de compor conhecidas por Linotipo, Intertipo, Monotipo, Ludlow, etc. Essas máquinas usam matrizes com letras escavadas que servem de molde, depois de composta, para a fundição de tex tos em linhas inteiriças ou mesmo tipo por tipo, porém compostos mecânicamente. O tex to depois de composto, isto é, a liga metá lica que serviu para fundição das letras vai para a impressão. Na impressão os tipos re cebem uma camada de tinta em sua superfí cie e a transferem para o papel sob pressão uniforme. Essa é a impressão tipográfica, também chamada impressão em relêvo ou estereográfica. Existem, porém, outros proces sos de impressão que não usam nem tipos metálicos, nem linhas compostas e nem o re lêvo dessas superfícies de impressão tipográ fica. A impressão em relêvo O processo offset, também conhecido com o nome de litográfico-offset, usa chapas de
zinco, que envolvem um cilindro de impressão. A imagem, nessa chapa, é fixada por proces so fotográfico. Fotografa-se um texto ou uma ilustração e consegue-se um negativo. A chapa de zinco é, então, sensibilizada com um papel fotográfico de cópia e recebe do nega tivo a imagem que deverá imprimir. Essa imagem não tem relêvo e é fixada na chapa por processos químicos. A impressão é feita em máquinas especiais de offset. A rotogravura é outro processo de reprodução que re cebe no cilindro de impressão a imagem atra vés de um negativo fotográfico. Nesse caso, porém, existe no texto a imprimir um peque no baixo relêvo que recebe a tinta a ser transferida para o papel. O processo offset e o de rotogravura não prescindem do tipo metálico na impressão, porém, indiretamente necessitam dêle quando têm de reproduzir um texto. Textos para reprodução Na reprodução fotográfica de textos para o processo offset e de rotogravura, a com posição tipográfica serve apenas para forne cer uma prova impressa. Feita a fotografia teremos um negativo de texto produzido com tipos compostos anteriormente, que serve pa ra a preparação das chapas a imprimir. Des sa maneira, mesmo aquêles estabelecimentos gráficos que se especializam em offset ou ro togravura não podiam prescindir da tipogra fia que lhes fornece provas impressas direta mente dos tipos metálicos. Seria necessária a invenção de um processo para compor tex tos sem precisar de tipos, nem de provas, nem da reprodução. Tornava-se necessária uma composição fotográfica de textos direta, a íototipografia que fornecesse um negativo de textos pronto para ser transferido para a chapa de impressão. Fotocomposição, unia realidade Hoje, já se pode dizer que a fotocompo sição é uma conquista realizada. Existe uma dúzia de modelos diferentes de máquinas fotoeompositoras, alguns já em pleno funciona mento, outros ainda em estudos. Entre nós, o seu conhecimento e o seu estudo ainda não passam de sonho e teoria, porém não faltará brevemente algum industrial gráfico que ve nha a importar uma dessas modernas máqui
Página 38 nas, desejoso a ser o primeiro a possuí-la no Brasil ou mesmo na América do Sul. A fo to composição já está sendo explorada em ba ses comerciais, já tendo sido comprovada a sua eficiência e o seu rendimento econômico. Diversos trabalhos foram realizados e im pressos pela fotocomposição. Quem não vê isso com bons olhos é a tipografia, pois é quase certo que, com o correr dos tempos, ninguém mais queira usar tipos de metal pa ra compor. Perde terreno a composição quen te dos nossos métodos rotineiros, para ceder lugar aos novos processos de composição fria, como estão sendo identificados êsses dois pro cessos de composição, de um modo geral. A fototipografia está ganhando terreno na indústria gráfica. Os negativos conseguidos pelas fotocompositoras servem para os pro cessos offset, litográficos, de rotogravura, de fotogravura, colotipia, serigrafia, xerografia e qualquer outro que empregue a fotografia para preparação das suas matrizes de im pressão.
Os precursores da composição fria As primeiras patentes de fotocomposição foram obtidas em 1894, quando Eugene Portzolt, de Budapest, apresentou a primeira má quina couliecida capaz de expôr o metal tipo gráfico numa chapa sensibilizada ou filme. Em nada se aproximava ao que hoje se con segue. Depois vem em 1898, William Friese-Greene, da Inglaterra, que lançou outra má quina rudimentar de fotocomposição. Em 1899, aparece a primeira máquina de foto grafar caracteres pela luz inventada por Richards, em Baltimore, U.S.A. Outros pre cursores foram Dutton com a sua Photoline e Robcrtson, com sua Photolinotype. Ou tro caminho fo i encontrado por dois ingleses em 1929, J. R. C. August e Edgard Ilunter, que quase se aproximaram do que era, já na quele tempo, desejado. O mal é que todos queriam se desviar completamente dos pro cessos de composição tipográfica existentes. De 1929 a 1936, nada menos do que seis mo delos de fotocompositoras foram patenteados. Nenhum dêles foi aproveitado. Apenas a se mente fôra lançada.
Surge uma fotocompositora comercial Em 1936, Neal Dow Becker, presidente da Intertype nos Estados Unidos, usando a mes ma linha da sua compositora, tipográfica, lança uma variação para a fotografia. Ao invés de matrizes com letras escavadas para servir à fundição de linhas em chumbo ou liga tipográfica, passou a usar matrizes que continham negativos de letras. Outra adap tação, a essas matrizes eram expostas, de pois de composta a linha pelos processos hoje
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rotineiros, uma por uma num filme virgem. A mundança de lentes permitia o aproveita mento da mesma letra da matriz em dife rentes tamanhos ou corpos. As matrizes as sim preparadas receberam o nome de Fotomat e a máquina compositora recebeu o no me de Fotosseter Intertype. Desde novem bro de 1946, essa nova máquina de compor fotogràficamente esteve em experiência na Imprensa Oficial dos Estados Unidos (G. P. O.) até que foi finalmente lançada em setem bro de 1950, na 6.a Exposição do Artes Grá ficas, de Chicago. Hoje existem cêrca de 60 máquinas Fotosseter em funcionamento. O seu arrendamento mensal custa aproxima damente setecentos dólares. Compõe tipos de corpos 4 a 36 pontos e já existem em fotomats 25 modelos de letras diferentes ex traídos dos catálogos da Intertype comum. Os principais trabalhos realizados pela Fotos seter foram : o folheto “ Books bv O ffset” . em 1947; “ Handbook of Basic Microtechnique” , em 1952 e “ Thirty-One Brothers & Sisters” , em 1953. No mês de abril, à Compa nhia Intertype apresentou um filme em côr, “ Nova Era para a Indústria G ráfica” , de monstrando detalhadamente o funcionamento da Fotosseter. Impôs-se essa máquina como uma das principais fotocompositoras comer cializadas que existem, principalmente agora que lançou o seu modêlo de mêsa.
Outras fotocompositoras aparecem Outra fotocompositora é conhecida pelo no me de Hadego. A primeira Hadego fo i ins talada em janeiro de 1948, na oficina de Y. N. Drukkcrij De Spaanestad, em Haarlem, na Holanda. Essa máquina lembra a compo sitora tipográfica Ludlow. Usa matrizes plásticas transparentes em negativo ou po sitivo. A linha composta por essas matrizes que servem para projeção num filme. O seu uso é indicado para preparação de títulos e cabeçalhos, pois textos corridos são de difícil composição. Existem dois corpos dê matrizes de 20 pontos para compor letras de corpo 8 a 48 e de 48 para letras de corpo 19 e 115 pontos. A Hadego fo i apresentada ao pú blico em 1950, no 2.° Salão de Paris A fir ma americana American Type Founders lan çou essa máquina em 1949 com o nome de ATF-Hadego, acrescentando pequenos aper feiçoamentos. Ela foi inventada pelo holan dês H. J. A. de Goey. O inglês George Westover apresentou ou tra máquina fotocompositora que, posterior mente, tomou o nome de Rodofoto. Enquan to as demais máquinas se compõem de uma ou duas unidades, no máximo, essa fotocom positora é formada de quatro máquinas. Uma unidade, o teclado, perfura uma tira de papel
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em lugares diferentes, obedecendo ao aciona mento de uma tecla correspondente a deter minada letra ou sinal. A segunda máquina possui um jôgo de matrizes em filmes que, reagindo às diferentes perfurações, fornece um filme de 35 mm, composto transversal mente, aproveitando os espaços intermediá rios entre as perfurações dêsse filme. A ter ceira máquina reeebe êsse microfilme- de 35 mm e amplia a composição, que é proje tada numa fôlha de papel, linha por linha. Pode-se então fazer às correções necessárias. Oolam-se e paginam-se essas linhas. A quar ta máquina fotografa a composição realizada. A Cia. Monotype inglesa também lançou a fotocompositora denominada Monofoto, com posta de duas unidades. Uma delas o tecla do, perfura o papel, como faz atualmente a nossa Monotype e a outra unidade realiza a fotoeomposição, aproveitando a mesma versa tilidade das montipos comuns. Febre de fotocom pcsitoras Existem outros modelos de fotocompositoras tais como a Máquina de Fototitulagem de Rutheford, a fotocompositora Huebner, com o nome em inglês “ Hubner Phototextypc Composing Macliine” . E ainda a Eilmotype e a Typro. A Mergentlialer Linotype Co. ainda possui a sua Linofilme em base expe rimental, prometendo um niodêlo revolucioná rio na fotoeomposição comercial. Para preparação de títulos, a Headliner ocupa lugar de destaque na fotoeomposição. Já foram vendidas sob observação cêrca de cinqüenta máquinas em 1950 e de 1951 para cá a venda tem se intensificado. Essa má quina lembra um rádio de dez quilos.. Tra balha com um disco, chamado de Typemaster, com três tamanhos de alfabetos para conse guir letras de 12 a 48 pontos. Existem doze modelos de caracteres. A projeção das le tras é feita através do disco ao longo de um filme de 35 mm, ou em tiras de papel sen sível. Essa máquina também foi apresenta da na Exposição de Chicago de 1950. A fotoeomposição se complica De tôdas as máquinas de fotoeomposição em texto corrido destacam-se a Fotosseter, a M onofoto e a Photon. A Photon, o mais re cente aperfeiçoamento, tem encontrado exce lente aprovação. Inicialmente conhecida pe lo nome de Lumitype, a Photon foi inventada por dois franceses, engenheiros especializados em telefonia, René Higonnet e Louis Moyroud. A fotocompositora de Higonnet-Moyroud é o que se pode conceber de mais com plicado funcionamento, envolvendo e aplican do princípios de física, matemática, mecâ
Página 39 nica electrónica e eleetromagnetismo. Exte riormente é de simples manejo, pois possui teclado igual ao das máquinas de dactilografia, porém que ninguém se atreva a desmon tar e montar uma Photon. A explicação do seu funcionamento em poucas palavras não fará jús ao seu intrincado mecanismo e à maravilhosa concepção dos seus inventores. Ao que parece o rumo tomado pela Photon na composição para a indústria gráfica foi o mais acertado. Isso quase que vem colocar as demais máquinas anteriormente descritas como superadas e obsoletas. Como funciona a Photon A composição do tipo fotografado galgou outro degrau quando a Graphic Arts Re search Foundation apresentou ao Instituto de Tecnologia de Massachussets, o primeiro li vro composto pela máquina fotocompositora de Higonnet-Moyroud. Êsse livro “ The Wonderful World of Insects” ” , de 14 x 21 cm, com 290 páginas, foi composto em tipo Photon Seotch e editado por Rineliart & Co., de New York, sendo de autoria de Albro Gaul. O processo de fotoeomposição da Photon envolve dispositivos elétricos, semelhantes aos circuitos de seletividade electromecânica, por meio dos quais uma corrente de um circuito origina nova corrente noutro circuito, como um relê telefônico combinado com um sistema matemático de código binário. Em outras palavras, quando num telefone discamos um número, é preciso que todos os demais sejam discados para que se processe a ligação; na Photon, cada tecla aciona um impulso que f i ca conservado até que tôdas as letras e pala vras terminem a linha, para em seguida pro ceder à fotoeomposição, além de distribuir os espaços entre as palavras de maneira unifor me a se conseguir tôdas as linhas do mesmo tamanho. Uma escrivaninha de mistérios A Photon se assemelha a uma escrivaninha para máquina de escrever com 1,30 m x 1,20 m de profundidade. Utiliza-se de uma habitual máquina de escrever Undenvood co locada em um vão, ao nível normal. Além das 42 teclas comuns, poesui apenas quatro teclas extras, que regulam: o entrelinhamcnto de 25 pontos até meio ponto; o tamanho dos corpos de 5 a 36 pontos; o comprimento das linhas até 18 cm ou 10 furos; e a lar gura do corpo do tipo. Ao lado do operador, à direita, existe um painel onde ficam os bo tões que controlam a seleção dos modelos de tipos. Todos os tipos de diversos estilos, tamanhos e espaços podem ser misturados dentro de uma linha sem que isso prejudique o alinhamento marginal ou justificação.
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Página 40 Foram construídas para 1954, 75 uni dades para uso comercial. A taxa de arren damento da Photon é de quatrocentos dóla res mensais e para cada disco mais qui nhentos dólares. Se fôsse vendida, essa má quina custaria cêrea de vinte e cinco mil dó lares. O trabalho da Photon Depois que o operador transfere para o teclado o que deseja compor naquela linha, faz acionar um disco de vidro com matrizes, que possui movimento de rotação dentro de um compartimento especial. Os caracteres não são encaminhados diretamente à filma gem, mas reservados para a justificação an tes que as linhas completas sejam fotogra fadas. O operador pode controlar automàticamente a correção de caracteres isolados, a eliminação de linhas, a centralização, o uso de alternativas e a produção de linhas jus tificadas ou não, pois a fotocompósição é acompanhada da daetilografia comum. O disco é a matriz para 1.400 caracteres agrupados em oito círculos concêntricos. Ca da meio círculo contém um jôgo de letras ou uma fonte. Cada disco fornece 16 alfabetos. Um sistema de lentes produz 12 tamanhos ou corpos para um total de 192 alfabetos e com binação de corpos de 17.280 caracteres, in cluindo letras salientes ou projetadas. Isso equivale a 96 magazines ou armazéns de ma trizes comuns em máquinas de composição quente. Pode-se bem imaginar qual o pêso e quanto de espaço é preciso para guardar êste material. O disco da Photon, porém, possui vinte centímetro de diâmetro e pesa apenas 670 gramas. Outros aperfeiçoamentos estão sendo pre parados pela firma Photon, Inc., que está co locado essas modernas fotocompositoras no mercado. Entre êsses, uma aperfeiçoada má quina de paginação para produzir as páginas finas sôbre filmes, revisadas e prontas para a cópia em chapas, sem a necessidade do fil mes em tiras. Revolução na Indústria Gráfica Não há dúvida que a indústria gráfica es tá conseguindo aperfeiçoamento cada vez maiores nos seus processos normais de traba lho. Mas o aparecimento da fotocomposição é muito mais que isso. Êle se ombreia, em importância, com a própria invenção de Gutenberg. E além da fotocomposição pode a indústria gráfica gabar-se de inúmeros ou tros processos, também modernos, e conquis tas que alargam seu horizonte a distâncias cujo alcance ainda não se pode calcular bem. Senão, vejamos. A impressão xerográfica, sem tintá, com imagem electromagnética e
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impressão termostática. A seleção autornatica de côres, que fornece de um original co lorido a seleção electrónica de três ou quatro negativos reticulados e selecionados, prontos para a gravação das chapas. O emprego de tintas fluorescentes excitadas por raios ultra-violetas para seleção de côres e exibição em painéis. Processos de correção de côres que evitam o retoque. Isótopos radioativos para neutralizar a eletricidade estática do pa pel. Aperfeiçoamento em medidores por p ll para controle da impressão perfeita em lito•offset. A composição em máquinas de com por feita automàticamente à distância por meio de teletypesseter. As novas máquinas de escrever com justificação automática. O emprêgo de plásticos na preparação de cli chês. Além disso, temos o constante aper feiçoamento em máquinas, em tintas e em ma terial empregado na indústria gráfica que se moderniza, revolucionando cada vez mais os seus métodos tradicionais. Todo o engenho humano, a ciência e a pes quisa voltem com simpatia as suas atenções para a indústria e as artes gráficas, porque reconhecem que através dos livros, dos im pressos, das estampas e da propaganda, se rão desenvolvidas as atividades comerciais, di fundidos os conhecimentos essenciais da civi lização moderna e perpetuados os legados que deixaremos àqueles que nos sucederem.
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L E G I S L A Ç Ã O TRABALHISTA Da Jornacla de Trabalho A duração normal do trabalho, de acordo com o Art. 58 da C. L. T., para os empre gados em qualquer atividade privada, não ex cederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. A duração normal do trabalho poderá ser acres cida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado ou mediante contrato coletivo de trabalho. Do acordo ou do contrato de trabalho deverá constar obri gatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. Poderá ser dispensado o acréscimo de sa lário se por força de acordo ou eontrato co letivo, o excesso de horas em um dia fôr compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o horário normal da semana nem seja ultrapas sado o limite máximo de dez horas diárias. Nas atividades insalubres, assim considera das as constantes dos quadros meneionados no capítulo de “ Higiene e Segurança do Tra balho” , ou que neles venham a ser incluídas por ato do ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer prorrogação só poderão ser acordadas mediante licença prévia dás au toridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para êsse efeito, proce derão aos necessários locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer di retamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim. De acordo com a Portaria N.° SCM-51, de 13 de abril de 1939 são consideradas ativida des insalubres, na indústria gráfica, os servi ços de composição, linotipia, cromolitografia e manipulação de caracteres. Essas ativida des estão enquadradas no Gráu 2 — Insalubridade média. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a mo tivo de fôrça maior, seja para atender à rea lização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo ma nifesto. O excesso, nesses casos, poderá ser exigido independentemente de acordo ou con trato coletivo e deverá ser comunicado, den tro de dez dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou antes dêsse prazo.
justificado no momento da fiscalização sem prejuízo da comunicação. Nos casos de ex cesso de horário por motivo de fôrça maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais ca sos de excesso previsto no Art. 61 da C. L. T., a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de doze ho ras, desde que a lei não fixe expi-essamente outro limite. Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais ou de fôrça maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de duas horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de dez horas diárias, em período não superior a quarenta e cinco dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade compe tente. DOS PERÍODOS DE DESCANSO Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecutivas para descanso. Será assegurado a todo em pregado um descanso semanal de vinte e qua tro horas consecutivas o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade impe riosa do serviço, deverá coincidir com o do mingo no todo ou em parte. Em qualquer trabalho contínuo, cuja du ração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual, será no mínimo, de uma hora e, salvo acordo ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. Não excedendo de seis horas o trabalho será, entretanto, obrigatório um intervalo de quin ze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. Êsses intervalos de descanso não serão computados na duração do traba lho. DO TRABALH O NOTURNO Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remu neração superior a do diurno e, para êsse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sôbre a hora diurna. A hora do trabalho noturno será computado como de 52 minutos e 30 se gundos. Considera-se noturno, para os efei tos do Art. 73 da C. L. T., o trabalho que é
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executado entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte. O acréscimo acima referido, em se tratan do de empresas que não mantêm, pela natu reza de suas atividades, trabalho noturno ha bitual, será feito, tendo em vista os quanti tativos pagos por trabalhos diurnos da natu reza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sôbre o salário-mínimo geral, vigente na re gião, não sendo devido exceder dêsse limite, já acrescido da percentagem. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem pe ríodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto no Art. 73 da C. L. T. DO DIREITO A FÉRIAS Todo empregado terá, anualmente, direito ao gôzo de um período de férias, sem pre juízo da respectiva remuneração. O direito de férias é adquirido após cada período de doze meses de vigência do contrato de traba lho. Essas férias serão sempre gozadas ao decurso dos doze meses seguintes à data em que as mesmas tiver o empregado feito jús. As férias adquiridas na seguinte proporção: a)
Y IN T E D IAS ÚTEIS, aos que tiverem ficado à disposição do empregador duran te os doze meses e não tenham dado mais de seis faltas ao serviço, justifica das ou não.
b)
QUINZE DIAS ÚTEIS, aos que tiverem ficado à disposição do empregador por mais de duzentos e cinquenta dias em os doze meses do ano contratual.
c)
ONZE DIAS ÚTEIS, aos que tiverem ficado à disposição do empregador por mais de duzentos dias.
d)
-SETE DIAS ÚTEIS, aos que tiverem f i cado à disposição do empregador menos de duzentos e mais de cento e cinquenta dias. Não terá direito a férias o empregado que, durante o período de sua aquisição: a)
Retirar-se do trabalho e não fôr readmi tido dentro dos 60 dias subsequentes à saída ;
b)
Permanecei em gôzo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias,;
c)
Deixar de trabalhar, em percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude da paralisação parcial ou total dos ser viços da empresa;
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Receber auxílio-enfermidade por período superior 3; seis meses, embora descontí nuo. Não serão descontados do período aquisi tivo do direito a férias, de acordo com o Art. 134 da C. L. T.: a)
A ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho;
b)
A ausência do empregado por motivo de doença, atestada por instituição de previ dência social, excetuada a hipótese da alínea d acima.
c)
A ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração da emprêsa.
d)
O tempo de suspensão por motivo de in quérito administrativo, quando o mesmo fôr julgado improcedente.
e)
A ausência na hipótese do Art. 473 e seus parágrafos.
f)
Os dias em que, por conveniência da em prêsa, não tenha havido trabalho, exce tuada a hipótese da alínea c, do Art. 133 da C. L. T.
No caso de serviço militar obrigatório, se rá computado o tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado ao referido servi ço, desde que êle compareça ao estabelecimen to dentro de noventa dias da data em que se verificar a respectiva baixa. As férias, de acordo com o Art. 136 da C. L. T. serão concedidas de uma só vez, salvo em casos excepcionais em que serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a sete dias. Aos me nores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. A concessão das férias será participada, por escrito, com a antecedência, no mínimo, de oito dias. Dessa participação o empregador deverá exigir recibo do empre gado. O empregado, em gôzo de férias, terá di reito à remuneração que perceber quando em serviço. Quando o salário fôr pago por diá rias, hora, tarefa, viagem, comissão, percen tagem ou gratificação, tomar-se-á por base a média percebida no período correspondente às férias a que tem direito. Quando parte da remuneração fôr paga em utilidades, será computada de aeôrdo com a anotação da res pectiva Carteira Profissional. O Pagamen to da importância acima referida será feito até a véspera do dia em que o empregado de(Cont. na pág. 66)
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IN D U S T R IA L G R Á F IC O !
Prestigie o seu Sindicato de classe inscrevendo-se em seu quadro de Asso ciados. Solicite ainda hoje, uma proposta.
SINDICALISMO A título de curiosidade, divulgamos dados publicados pelo Anuário Estatístico do Bra sil, referentes à organização sindical brasi leira. Os dados referem-se a levantamentos de 1940-1955. Em 1940 havia em todo o ter ritório nacional 8 sindicatos de empregados, 30 de empregadores e nenhum de profissões liberais. Em 1950 o número de sindicatos de trabalhadores elevou-se para 1.075; o de em pregadores para 729, existindo 87 sindicatos de profissões liberais. Em 1955 a distribui ção sindical se fazia da seguinte maneira: número de sindicatos de empregados: 1.296; de empregadores: 841 e de profissões libe rais : 106. Não há dados referentes ao ano de 1956. A distribuição de Federações sindicais obedecia, no ano de 1955, a seguinte distri buição : Federações de empregados, 61; de empregadores, 53 e de profissões liberais, 3.
POR ESTADOS São Paulo é o Estado que possui maior nú mero de entidades sindicais: 438 (234 de em pregados 184 de empregadores e 20 de pro fissões liberais) Em 1955. Segue-se a se guinte ordem: Rio Grande do Sul, 290 (184
NO B R A S I L
de empregados, 89 de empregadores e 17 de profissões liberais) ; Distrito Federal, com 220 (90 de empregados, 120 de empregadores e 10 de profissões lib era is); Minas Gerais, com 194 (126 de empregados, 58 de empre gadores e 10 de profissões lib era is); Rio de Janeiro, com 150 (93 de empregados, 53 de empregadores e 4 de profissões liberais) ; Bahia, com 135 (95 de empregados, 61 de empregadores e 4 de profissões liberais. O Estado que tem o menor número de sindica tos é o de Goiás com 25 (10 de empregados, 12 de empregadores e 3 de profissionais li berais). Conforme balanço de 1954, 2.172 sindica tos responderam a inquéritos (1.254 de em pregados e 903 de empregadores e 102 de profissões liberais). O número de associados sindicais, em todo o território nacional era, em 1955, de ........... 984.837, sendo 862.992 empregados e 95.244 empregadores e 26.601 de profissionais li berais. São Paulo é a unidade da Federação que possui o maior contingente de sindicalizados: 328.589 (283.281 empregados e 35.568 em pregadores e 9.740 profissionais liberais).
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Aumento do Impósto Foi
aumentado, nas bases já
publicadas
por êste Boletim, o imposto sindical devido pelos empregadores. A lei n.° 3.022, de 19 de dezembro p. p.°, que modificou a ' alínea
“ c ” do artigo 530 da Consolidação das Leis do Traballio ficou assim redigida: “ c” ) para os empregadores será cobrado o imposto sindical, a ser pago anualmente, de acordo com a seguinte tabela.
Capital até 10.000,00 ....................................................................... De 10.001,00 até 50.000,00 De 50.001,00 até 100.000,00 De 100.001,00 até 200.000,00 De mais de 200.001,00 em cada 200.000,00 ou fiação ...........
Cr$ Cr* Cr$ Cr* Cr$
100,00 200,00 300,00 400,00 50,00
não podendo o imposto exceder de Cr$ 200.000,00 (Duzentos mil cru zeiros), qualquer que seja o capital. O Sindicato das Indústrias Gráficas, que já providenciou a remessa das guias para o recolhimento do imposto sindical, devido pe los industriais gráficos, avisa aos interessa dos que, a citada lei n.° 3.022 entrou em vi gor no dia 19 de dezembro, devendo o referi do imposto, correspondente ao exercício de
1957, ser recolhido de aeôrdo com a nova ta bela, ficando pois, sem efeito, a tabela im pressa no verso das guias já endereçadas aos contribuintes. Aqueles que necessitarem de novo jôg o de guias poderão retirá-lo na séde do Sindicato.
Portaria Ministerial Regulamentando o Trabalho do Menor O ministro do Trabalho, Sr. Persifal Bar roso, baixou a seguinte portaria, regulamen tando o trabalho do menor: Art. l.° — A formação profissional metó dica do ofício, a que se refere o parágrafo único do art. 80 da Consolidação das Leis do Trabalho, quando realizada, nos termos do parágrafo l.° do artigo 2.° do decreto 31.546, de 6 de outubro de 1952, no emprego onde trabalha menor aprendiz, será como tal con siderada se corresponder a um processo edu cacional, com os desdobramentos do ofício ou da ocupação em operações ordenadas de con formidade com um programa, cuja execução se faça sob a direção de uma responsável em ambiente adequado à aprendizagem. Parágrafo único — As empresas que man tenham menores aprendizes, s i jeitos è. form a ção profissional no próprio emprego, deverão diligenciar, no sentido de fazer satisfazer es ses requisitos mínimos, de aprendizagem. Art. 2.° — O Serviço Nacional de Apren dizagem Industrial (Senai) e o Serviço Na cional de Aprendizagem Comercial (Senac) orientarão as emprêsas que lhes são vincula das, com o fim de tornar a formação pro fissional metódica do ofício, ou da ocupação
no próprio emprego, segundo o estatuído no artigo anterior. Parágrafo único — Para tal fim o Senai e o Senac elaborarão programas, podendo ajustar acordos com as correspondentes em prêsas dos quais constem: a) Os fícios ou ocupações que forem ob jeto de formação profissional, metódica no emprêgo; b ) O programa e a duração de cada o fí cio ou ocupação; c) O plano geral de aprendizagem visan do ao atendimento nas necessidades futuras da empresa; d) As normas complementares que se f i zerem necessárias. Art. 3.° — Os acordos a que se refere o ar tigo anterior, deverão ser exibidos ao repre sentante do Departamento Nacional do Tra balho, sempre que exigidos para fins de fis calização. Art. 4.° — Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando as dis posições em contrário.
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OUTORGA DE CERTIFICADOS NA ESCOLA DE ARTES GRÁFICAS Realizou-se no dia 23 de dezembro p.p.°, na Escola de Artes Gráficas do SENAI, a X X I I I Outorga de Certificados e Cartas do Ofício, aos alunos que completaram os diversos cursos mantidos por aquele estabelecimento. Como não podia deixar de ser, a Sessão so lene, realizada às 15 lioras, contou com a pre sença de grande número de alunos e formandos, membros de suas famílias e várias autori dades, dentre estas os Srs. Theobaldo De Nigris e João Andreotti, representando o Sin dicato das Indústrias Gráficas, e o Sr. José Costa Mesa, representante da Federação das Indústrias. Foi paraninfo da turma o Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato que, na ocasião, pronunciou a seguinte oração. Prezados Formandos Antes da minlia saudação amiga, seja-me permitido o agradecer-vos a delicadeza da vossa escolha, indicando-me para paraninfar êste ato solene. Agradeço a vossa ativante atenção e a de vossos Mestres e a do vosso diligente e esforçado Diretor. A minha saudação poderia ser resumida em poucas pa lavras. Bastaria a satisfação contagiante que sentimos e que se transmite a todos que aqui se acham, para render-vos esta justa, merecida homenagem, ao vosso trabalho e à vossa diligência ao entregar-vos o certificado da vossa competência. Só isso diria tudo o que sentimos, nós todos, que aqui nos encontramos. Entretanto, quero dizer-vos também que mo coube, em nome do Sindicato das Indústrias Gráficas de São Paulo, vir trazer-vos os nos sos mais calorosos cumprimentos — a vós, Alunos e a vós Diretor e Mestres desta Es cola de Artes Gráficas, — cumprimentos que exprimem o nosso aplauso, a nossa admiração e os nossos votos de prosperidade e de êxitos em tôda a vossa ação, para o engrandecimento e o progresso das artes gráficas cm nossa terra. Nas funções de vosso paraninfo neste ato solene, cabe-me ainda alertar-vos no momen to em que ides iniciar a trajetória certa, o rumo seguro de vossa vida de trabalhos; quando ides trilhar o caminho do futuro, pa ra que os resultados dos vossos esforços pos sam ser compensadores, sem ferirem a vossa dignidade de verdadeiros artistas das artes gráficas. O nosso futuro, meus caros jovens, somos nós mesmos quem o preparamos com o nosso
trabalho honesto e o nosso esforço de todos os dias, de tôdas as horas, para um ideal que imaginamos e que há de ser, um dia, a rea lidade compensadora de tôda a nossa dili gência. A realização da sonhada meta que imaginamos atingir depende de nós unica mente, do nosso trabalho, do nosso brio, da nossa perseverança. “ Nada resiste a uma vontade forte e per severante, nem a nàtureza, nem os homens, nem a própria fatalidade” , no dizer de Le Bon. Sejamos, pois, homens c$e ação e persis tentes na conquista do nosso ideal. “ Somente a ação pode revelar a natureza de nossa inteligência e o valor de nosso ca ráter” , dizia o mesmo Pensador. Sejamos também homens de caráter, pois que “ o futuro de um povo depende mais do seu caráter que da sua inteligência” . É ain da um pensamento do mesmo Filósofo. Para que o nosso trabalho seja ainda mais efieiente, mais produtivo e mais útil, eviden temente, afastemos de nossas cogitações todo e qualquer credo que não seja o do amor, a DEUS, à Pátria e à Família. A essa trindade augusta deveremos dedicar tôdas as nossas preocupações, para que pos samos, um dia, gozar da alegria compensa dor a da vitória conquistada; para não sermos derrotados na luta de todos os dias pela rea lização do nosso ideal e não nos tornarmos, na amargura da derrota, os pessimistas de sempre, revoltados, insatisfeitos, nocivos ao nosso meio e a nós próprios. Êsse descon tentamento tão generalizado, tem sido a cau sa de muitos males para a humanidade, que hoje, mais que nunca, poderiamos qualificar de humanidade sofredora. Lancemos os olhos para a velha Europa, para êsses povos infelizes, hoje dominados por potências extranhas e truculentas e o triste panorama que se nos depara é de estarrecer, é de se perder a esperança em dias melhores para a triste humanidade. Atentai, meus amigos, para a chocante rea lidade que o mundo revoltado, mais impotente, assiste, da tragédia do povo húngaro. País de belas e nobres tradições está so frendo a mais hedionda e rovoltante viola ção de seu lar; — o seu solo, as suas tradi ções seculares, a sua religião, a de tudo, en fim, que fazia a sua grandeza, pela implacá vel barbárie soviética!
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No clichê, ao alto, vemos mais dois flagrantes da Sessão solene, realizada no Pavilhão da Escola de A rtes Gráficas do SEN A I. Inicialmente vemos a Mesa, onde os trabalhos foram presididos. A seguir, o Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato, que paraninfow a Turma, quando entregava o Certificado a um dos alunos que completaram o curso. E isso, dizem os opressores e os que neles estupidamente acreditam, êles o fazem em nome da liberdade, coisa sublime, que, na realidade, desconhecem. Clama aos Céus tanta injustiça, tão nefando crim e! Resta-nos a nós, que felizmente aqui nos encontramos, dêste outro lado do Atlântico, suplicar a DEUS pela sorte dêsse grande povo; para que tenha piedade dessa nação infeliz e para que DEUS nos guie e guarde-a nós e à nossa Pátria, de tanta selvageria e de tanto horror. Que DEUS também se amercei de nós, do que a livre dos máus governantes, responsá veis por esta situação desajustada que esta mos atravessando. Que DEUS também se amerceis de nós, do nosso Brasil, país imenso de uma nação no va, que ainda tem a realizar na História um grande destino. Meus jovens amigos. Estas considerações que parecem inoportu nas, neste momento de tanta alegria e de tantas esperanças, vêm muito a propósito, co mo uma alerta para vós, jovens Patrícios, es perança de nosso Brasil. Sejamos honestos em todos os nossos atos; trabalhemos para o nosso bem e o de nossa família, sem descurarmos do bem alheio, pa ra que tudo e todos progridam; para o engrandecimento, cada vez maior, de nossa ter ra e do nosso povo.
Agora, mais ainda que na famigerada ba talha naval do Riachuelo, “ o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever” . Sejamos honestos em nosso trabalho, dizia. Sim, sejamos honestos para sermos verdadei ros técnicos, perfeitos artistas nas artes grá ficas. Na profissão que abraçaste muito tendes que progredir. Estou certo de que nenhum de vós se supõe já um perfeito artista, ou um acabado técnico nas artes gráficas. P a ra que chegueis a isso, muito tendes que des pender esforços, persistência e boa vontade. Tendes ainda que trabalhar mais com os vos sos sentimentos, mais com o vosso coração, do que mesmo com a vossa razão, pois que o artista é sempre medíocre quando êle usa mais a razão que o sentimento. Êste é também um profundo pensamento do Filósofo. Ainda agora, há bem pouco, deixou de exis tir um dos grandes artistas gráficos de São Paulo. Faz dias que morreu o “ Poeta das artes gráficas” , morreu Elvino Pocai. Quem foi êsse artista? Precisaria fazer um histórico do desenvolvimento das artes gráficas em São Paulo para que pudéssemos fazer um estudo bibliográfico de Elvino P o cai. Basta que vos diga que êsse extraordiná rio artista gráfico venceu na vida, tornando-se um nome acatado e respeitado no seio da indústria gráfica graças à sua extremada de dicação, de corpo e alma, à arte que abraçou e da qual foi incontestàvelmente um dos ex
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poentes em nossa terra, embora nascesse ita liano. Neste momento, pois, em que ides iniciar a vossa carreira nas artes gráficas, acaba de tombar um dos maiores gráficos de São Paulo. Parece até que nisto se sente um simbolismo. É a bandeira, que já drapejou orgulhosa e altaneira nos dias festivos e de glórias, que neste instante é areada para ser sepultada no sopé do mastro, enquanto a nova bandeira risonha de esperanças, sobe ao seu tope, saudada pelos hinos, pelos hurras, pelas clarinadas e pelo troar da artilharia. Essa nova bandeira sois vós, meus jovens amigos, que neste instante ides cumprir o vosso destino, sob os nossos melhores augúrios. Que DEUS faça de vós promissores cida dãos, incutindo-vos na alma os mais nobres anseios de amor à Pátria, que é essa coisa que não é de ninguém e a todos pertence, no dizer do grande Ruy Barbosa. A Pátria, que não é um sistema, não é um monopólio, nem uma forma de governo, mas que é o céu, é o lar, é o berço de nossos filhos e o túmulo de nossos antepassados. É tudo e não é nada, porque não se define. Pátria é Pátria, como disse Assis Brasil. Todos os grandes sentimentos residem originàriamente no amor. Mas o patriotismo, o amor à Pátria, con siste pràticamente e sobretudo no amor ao trabalho. “ Laboremus” , murmurava, expirando, um imperador romano. Laborate! estão a dizer-vos, nesta alegria dêste instante, todos os cânticos desta sole nidade. Que a recordação destes muros, que aqui ficam na constância de sua imobilidade, a hospedar outras gerações e a assistir a ou tras despedidas, seja, como agora, um hino de alegria e de Felicidade para todos vós” . B ibliografia: Gustave Le Bon — Aphorismes du Temps Présent. O Sr. Theobaldo De Nigris, longamente aplaudido ao final de suas palavras, convi dou o Sr. José Costa Mesa para que se diri gisse, em nome da Federação das Indústrias, aos presentes, no que fo i prontamente aten dido. Pronunciou então, o Sr. Costa Mesa, o dis curso que passamos a transcrever: “ Exmo. Snr. Delegacia Regional do Senai Exmo. Snr. Professor Arruda, Prezados Senhores professores e demais membros desta mesa
Página 49 Meu caro colega Teobaldo de Nigris Minhas senhoras e Senhores Senhores mestres e alunos Meus caros diplomandos Convidado a comparecer nesta festa de for matura, ou melhor de entrega de “ Certifica dos de O ficio” , aos alunos que concluiram o curso nas várias modalidades do ensino aqui ministrado do ramo gráfico, com prazer acei tei o convite e o encargo de modestamente re presentar o setôr industrial, por solicitação da Federação das Indstrias do Estado de São Paulo e na qualidade de Delegado da Indús tria junto a Ela, o faço sempre com prazer porque, admiro e considero na sua imensa extensão o quanto de benefício apresenta o ensino aqui nesta Escola do Senai ministra do aos alunos que por vocação procuram um dos ofícios onde mais a sua aptidão se en quadra. Dizia que com prazer aqui compa recia e sem embargo a representação que me foi outorgada, também compareceria apenas como industrial, pois no meu íntimo vai mui to de reconhecimento à administração desta Escola, a seus mestres e porque não di zer de vós meus alunos, pois como principio que me é inato, vejo na mocidade e nos alu nos o porvir do dia de amanhã, e no quantoqueme é possível procuro dar ao aluno e aprendiz aquele estímulo e meios para que se não perca a vocação ao trabalho que só enobrece o homem e faz dêle um ser útil à família, à sociedade e à Pátria. — Sou dos que pensam que se vemos tantos menores de samparados e desprotegidos até no trabalho, culpas não lhes cabem e sim responsabilizo os nossos governantes que até hoje relega ram a educação, por incúria, a um plano quase que obscuro deixando-a como que, ao critério individual ou então dos melhores f a vorecidos pela sorte e na maioria dos casos nas possibilidades econômicas do chefe de família. Quantas vocações se perdem, quan tos menores são jogados na adversidade da vida por lhes faltar a escola e orientação de que necessitam. É constrangedor vermos que neste particular os nossos legisladores e go vernantes quase nada fazem ou pouco fazem e quando agora deparamos com a previsão orçamentária da União e vemos consignado verbas irrisórias para a educação e saúde e constatamos que para forragens para ani mais, etc. etc. se consignam verbas exageradamente maiores, meus senhores e caros alunos, nem tudo está perdido, as iniciativas priva das muito têm feito e graças aos espíritos mais lúcidos temos aí inúmeras escolas mi nistrando a pedagogia e o ofício aos que têm maiores dificuldades em receber instrução a sua própria custa, considerando as condições
Página 50 econômicas e o alto custo do ensino nos nos sos educandários. Foi para suprir esta de ficiência e dificuldades e para poder contar no dia de amanhã, com homens inteligentes e técnicos de que tanto necessita o Brasil, pois é a nossa Terra sem dúvida nenhuma o País da promissão, é que se fundou e difundiu com legislação própria as Escolas do Senai. -— Quanto poderiamos dizer dos benefícios já propugnados à indústria em geral. Temos certeza que vós também meus caros diplomandos com o amadurecimento peculiar ireis au mentar esta legião de profissionais aptos e conscientes dando o melhor dos vossos es forços ao trabalho e com certeza auxiliando os vossos chefes e patrões — olhando neles vossos amigos e não somente patrões — que também como vós lutam e trabalham havereis de colaborar para o maior engrandecimento do nosso parque industrial, de que tanto nos orgulhamos e com ufania dizemos ser o maior da América do Sul e do qual o Brasil tanto espera. Finalizando vos deixo um pensamento: “ na vida prática sejais honestos e sinceros até consigo mesmos, cumpri vossas obrigações profissionais não considerando o trabalho co mo uma imposição e sim como um meio pa ra galgares as posições que almejais, sejais
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amigo de vossos superiores e por certo êles não deixarão de vos apontar como exemplo — hoje infelizmente tão raro — e recompen sando-vos na medida dos vossos esforços, vos darão a oportunidade de serdes o que hoje somos e que outrora fomos o que vós sois hoje. Felicidades a todos” . Em seguida realizou-se a cerimônia de en trega dos Certificados aos alunos que comple taram os cursos que são os seguintes: Com positor manual, mecanotipista, impressor, minervista, encadernador, pautador, gravador de clichê, retoeador de offset, gravador de offset, impressor de offset e desenhista para repro dução. Encerrou-se após, mais uma Sessão solene 11a Escola de Artes Gráficas do SE N A I que, como sempre, demonstrando o acêrto e de dicação de seu Diretor, P rof. João Franco de Arruda, assim como dos demais professores da Escola, proporcionam à uma legião de jovens, a oportunidade da realização de um sonho, que é 0 de poderem colaborar para o engrandeci mento das artes gráficas no Brasil, bem como o de possuírem uma profisão que lhes per mita, no futuro, sua independência econômica.
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SE NÃO LEU , LEIA “ O Maravilhoso Mundo dos Insetos” (The Wonderful World o f Insects), de autoria de Albro T. Gaul, publicada em fevereiro de 1953, por llinehart & Companv, Inc. é a pri meira obra realizada pelo processo de fotocomposição descrita no artigo dêste mês. O processo usado na motocomposição é conheci do pelo nome de Photon, e foi inventado por René Higonnee e Louis Moyroud. Ao lado da brilhante obra do engenho moderno e da distinta e atraente apresentação de suas pá
ginas, temos um livro de leitura fascinante sôbre a vida dos insetos. A importância atribuída aos insetos pelo autor é demons trada com curiosas descrições dos hábitos e utilidades desses pequenos animais. Desper ta interêsse a leitura dessa obra pela sim plicidade das explicações de fatos os mais significativos da entomologia, constituindo as sim um repositório de conhecimentos essen ciais mesmo para aqueles que não se sentem atraídos pelo assunto.
NOVO PROCESSO NA ARTE DE GRAVAR EMBELEZANDO MILHARES DE ARTIGOS LONDRES, (B.N .S.) — Uma firma bri tânica declara ser a primeira do mundo em ter conseguido gravar, co msucesso, cobre e compensado, sem danificar o acabamento. O processo levou dois anos para ser aperfei çoado e pode ser utilizado na maioria dos la minados sintéticos.
TIPOGRAFIA 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 2
Dá uma aparência distinta e atraente aos painéis de instrumento dos automóveis, aos barômetros, mostradores de relógio, painéis de rádio e televisão e vários artigos para pu blicidade e propaganda. O novo processo é um aperfeiçoamento dos trabalhos da firma sôbre circuitos de cobre e impressos para rádio e televisão.
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DA
INDÚSTRIA
GRAFICA
ÀS EDITÔRAS E IMPRESSORAS DE EDIÇÕES As Editoras e impressoras de edições lem
re com doadores
de outras Entidades, que
bramos que, uma das obrigações dos associa
muitas vezes adquirem por altos preços, as
dos do Sindicato, de acordo com o artigo n.
obras que oferecem.
11 — pagrágrafo f, dos estatutos sociais, é o envio de um exemplar, de cada obra im pressa, à biblioteca dessa Entidade de classe. Apesar do grande número de obras técni cas e literárias impressas por nossos associa dos, poucos e quase insignificante número de
Apelamos pois para a bôa vontade dos nos sos Associados editores e impressores, para que enriqueçam, com suas obras, a biblioteca do nosso Sindicato que, por sua situação, me rece possuir a maior coleção de livros, dentre todos os sindicatos de São Paulo.
volumes são remetidos ao Sindicato, cuja bi Antecipadamente, e certos de que o nosso
blioteca é uma das mais pobres, entre as bi
apêlo será acolhido, mais uma vez agrade
bliotecas de sindicatos paulistas. Mais lamentável ainda é o fato de que es
cemos
aos
nossos
associados,
tão
solícitos
nada
quando se trata de uma justa reivindicação
custam aos nossos associados, o que uno ocor
da Entidade que o representa e os defende.
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GRÁFICA
Bôas O Sindicato das Indústrias Gráficas acusa o recebimento de cartões de bôas festas e f o lhinhas, e agradece à,s seguintes firmas e En tidades: Weiss & Cia. Ltda., Fortuna & Cia. Ltda., Sociedade Editora Alterosa Ltda., Cia. de Papéis F. Johnson, Câmara Brasileira do Livro, Tipografia Glória Ltda., Casa Publicadora Brasileira, Papelaria e Tipografia Andreotti S /A ., Impressora Santa Cecília Ltda., Irmãos De Paula, Indústria Gráfica Nataldo Ltda., Carlos M. Teixeira & Sobrinhos Ltda., Artes Gráficas Irmãos Souza Ltda., Gráfica Eiva Ltda., Gráfica Martini S /A ., Papelaria e Tipografia República Ltda,, Gráfica Asbahr S/A ., Artes Gráficas União, Papelaria Machado, Artega Ltda., Linotipadora Gráfica Ltda., Gráfica Imperador Ltda., Litografia Lidergraf Ltda., S /A . Gordinho Braune — Indústria de Papel, Gráfica Relevo Artístico, Fotolitografia Pancrom Ltda., Litotipográfica Jacareí Ltda., Sindicato dos Trabalhado res nas Indústrias Gráficas de São Paulo, Fundação para o Livro do Cego no Brasil, Sociedade Anônima Impressora Brasileira, Jo sé Tseherkassky & Cia., Cunha & Facliini, Cia.
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Festas Ernesto de Carvalho — Indústria & Comér cio, Rotatex — Cia, de Importação e Expor tação, Incola — Serviços Comerciais do Bra sil Ltda., Salvochéa Valentim Ruiz, Sindicato do Comércio Varejista nos Mercados de São Paulo, Construtora Imobiliária Grassi & A l ves Ltda., Federação das Indústrias no Esta do do Ceará, Federação das Indústrias do Es tado de Santa Catarina, Banco Francês e Bra sileiro S /A ., Banco Popular do Brasil S /A ., Banco Patriarca do Brasil S /A ., Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgi cas, Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo, Universidade Livre “ Colomano” , O Douto e Gráfica Piratininga Ltda. Enviaram-nos folhinhas e brindes, que agra decemos, as seguintes firmas: José Tscherkasskv & Cia., Papelaria e Tipografia Andreotti S /A ., Indagraf — Indústria de Artes Gráficas Ltda., Fortuna & Cia. Ltda., Pape laria e Tipografia República Ltda., Tipogra fia e Papelaria Paupério, Assumpção Teixei ra — Indústria Gráfica S /A ., Comagraf — Comércio de Máquinas Gráficas Ltda., Im pressora Santa Cecília Ltda. e Gráfica Picoli.
cdgradecimentob de 3nduâtriaià Çráfjicoâ Santiâtaá O Sr. Tlxeobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, recebeu de diversos industriais gráficos de Santos, o se guinte ofício, que passamos a transcrever: lim o. Snr. THEOBALDO DE NIGRIS. D. Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo. Prezado Senhor. Os proprietários Gráficos de Santos, sen tem-se na obrigação de virem por intermédio dèste, externar os sinceros agradecimentos a êsse Sindicato, pelo apôio moral e material que sempre obtiveram por parte dos dirigen tes dessa Entidade, por ocasião da greve dos operários gráficos. Para que se faça justiça, temos que salientar as pessoas dos senhores Theobaldo De Nigris, José Napolitano So brinho e João Andreotti, que não poupando esforços, deixando de lado seus interesses particulares, aqui estiveram dezenas de vezes
para nos orientar e nos incentivar diante dos diversos obstáculos surgidos, sendo portanto, fatores preponderantes da nossa vitoria. Não podíamos deixar de salientar o traba lho e a dedicação dispensada pelo incansável e capacitado Dr. João Dalla Filho, a quem devemos o sucesso obtido. Que não se faça esquecido também o digno e operoso secretá rio, Sr. R. Luís Pereira, assim como todos os seus auxiliares, que sempre se desdobraram em atenção em pról da nossa causa. Finalizamos reiterando os nossos agradeci mentos e aproveitamos para desejarmos a to dos, votos sinceros de bôas festas e um ano novo próspero e feliz. Atenciosamente Seguem-se
17
assinaturas.
BOLETIM
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DA
INDÚSTRIA
GRÁFICA
A INDÚSTRIA BRASILEIRA DE DECALCOMANIA INICIADA MODESTAMENTE EM 1917, HOJE É A PRIMEIRA DA AMÉRICA DO SUL O Brasil fo i considerado, há pouco, o pri meiro país da América do Sul na indústria de decalcomania. Iniciada modcstamente em 1917, no Paraná, nos fundos da residência do técnico alemão Germano Kirstein, em um bar racão, a decalcomania ràpidamente progre diu em quantidade e qualidade. Como essa indústria é um veículo de propa ganda, de impressão transferível, fàcilmente vem sendo usada pelos estabelecimentos in dustriais que desejam aumentar o seu volume de negócio. O uso mais comum é a sua apli cação para identificar, com própria marca re gistrada do produto, aparelhos e peças de vá rios materiais, como metais, madeira e maté ria plástica. Além do emprego no campo da propaganda, a decalcomania vem sendo mui to usada, nos últimos anos, com objetivos de corativos. CINCO TIPOS DE DECALCOMANIA Os tipos mais usados pelo público, no se tor de decalcomania, são cinco: 1) a quente,
aperfeiçoada para aplicação em tecidos, com duas divisões: “ quente sêco” e “ quente úmi do” cada qual atendendo a indicações especí ficas; 2) a frio : de fácil aplicação, utilizan do a água, na temperatura ambiente, para a sua fixação; 3, a fo g o : destinada à decora ção de louças, porcelanas e ferro esmaltado, feita com corantes à base de óxidos metáli cos, que são fundidos em determinadas tem peraturas; 4) a frio negativo: destinada às aplicações de superfícies especiais; 5) a frio (A ntibix) — obtida através um processo pa tenteado, usada como negativo ou positivo, por apresentar um tipo especial de cola de am bos os lados, mais indicados para as indús trias de perfumaria e de vidro. Todos êsses tipos de decalcomania são mui to consumidos em todo o país. Procurado por um grupo econômico dese joso de criar uma grande indústria do ramo, o modesto técnico Kirstein aceitou a propos ta e daí a nossa posição privilegiada no con tinente, em relação a êsse produto.
ASPECTOS DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL PAULISTA A produção industrial do Estado de São Paulo alcançou em 1954 o valor de 140 bi lhões de cruzeiros, de acordo com as apura ções dos boletins do Registro Industrial, re centemente divulgadas pelo IBGE. Nos . .. 13.072 estabelecimentos existentes (excluídos os de menos de 5 pessoas) trabalhavam . . . . 552.111 operários e 103.712 outras pessoas com atividades diversas. As despesas com os salários dos operários foram a 15.335 mi lhões de cruzeiros e as com os demais venci mentos pagos totalizaram 5.374 milhões de cruzeiros. Comparando-se êsse elementos com os da mesma origem alusivos ao ano de 1953, verifica-se haver surgido em 1954 no Estado mais de 250 estabelecimentos industriais, tendo os efetivos de mão-de-obra crescido de 300.000 operários. Foi de 43 bilhões de cruzeiros (ou 44,6% ) o aumento no valor da produção e de 4.435 milhões de cruzeiros (ou 40,7% ) o aumento no montante dos salários pagos. A média de operários por estabelecimentos elevou-se de 40 para 42. Cèrca de uma terça parte das indústrias paulistas (4.273 estabelecimentos), que con
centram 72,5% do valor da produção (101,7 bilhões de cruzeiros), fizeram inversões ds capital, naquele ano, que totalizaram 5.355 milhões de cruzeiros. Dêsse global, 2.789 mi lhões foram aplicados em máquinas, 2.027 mi lhões em novas construções ou novas insta lações e 494 milhões de cruzeiros em veículos.
OFICINA DE DOURAÇÁO À MAQUINA D ouram -se
Rotulos para Livros
Capas
de
Á lb u n s e
A rtefatos de C ouro,etc.
Couro,
Pastas
Edgard Ferreira de Carvalho A v e n i d a R a n g e l P e s t a n a , 271 7.o Andar - Sala 72 - Tel .: 32-6237
SÃO
PAULO
IMPOSTO
DE
RENDA
D E SC O N TO DO IM P O ST O D E R E N D A NA FON TE, S Ô B RE R E N D IM E N 1 ; R E F E R E O IN C IS O 2.» DO A R T . 9 8 , DO R E G U L A M E N T O D O IM P O ST O DE 5 E S D E T E R M IN A D A S PE L A L E I N.° 2 .8 6 2 (A R TIG O 2 0 E § § ), D E 4 D E SETE
Valor mensal do desconto do imposto em cruzeiros X Rendimentos mensais sujeitos ao desconto
1 2
3 4 5 6 8
9 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22
23 24 25 26
27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46
47 48 49 50 ira<
de C'r$ até Cr$ 5.001.00 5.100,00 5.101.00 5.200,00 5.201.00 5.300,00 5.301.00 5.400,00 5.401.00 5.500,00 5.501.00 5.600,00 5.601.00 5.700,00 5.701.00 5.800,00 5.801.00 5.900,00 5.901.00 6.000,00 6.001.00 6.100,00 6.101.00 6.200,00 6.201.00 6.300,00 6.301.00 6.400,00 6.401.00 6.500,00 6.501.00 6.600,00 6.601.00 6.700,00 6.701.00 6.800,00 6.801.00 6.900,00 6.901.00 7.000,00 7.001.00 7.100,00 7.101.00 7.200,00 7.201.00 7.300,00 7.301.00 7.400,00 7.401.00 7.560,00 7.501.00 7.600,00 7.601.00 7.700,00 7.701.00 7.800,00 7.801.00 7.900,00 7.901.00 8.000,00 8.001,00’ 8.100,00 8.101.00 8.200,00 8.201.00 8.300,00 8.301.00 8.400,00 8.401.00 8.500,00 8.501.00 8.600,00 8.601.00 8.700,00 8.701.00 8.800,00 8.801.00 8.900,00 8.901.00 9.000,00 9.001.00 9.100,00 9.101.00 9.200,00 9.201.00 9.300,00 9.301.00 9.400,00 9.401.00 9.500,00 9.501.00 ' 9.600,00 9.601.00 9.700,00 9.701.00 9.800,00 9.801.00 9.900,00 9.901.00 10.000,00 im filh o ; asto.
II
|
III
| solteiro viúvo solteiro viúvo | ,.<í■;Lsaf-t° se_m j ou desquitado ou desquitado Aúvo o u '(! rs(j com 2 filhas [ sem filhos_______com 1 filho
I | I :
45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290
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— —
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45 50 55 60 65 70 75 80
desquitado, solteiro ou viúvo, com mais de 2 filhos, nã
BOLETIM
Página ÕG NOTA I — Não estão sujeitos ao desconto do im posto na fonte os rendimentos inferiores a Cr$ 5.001,00 em cada mês. I I — Os abatimentos relativos ao outro cônjuge e aos filhos, na constância da socie dade conjugal, cabem somente ao cabeça do casal. No caso, da dissolução da sociedade conjugal, em virtude de desquite ou de anu lação de casamento, a cada cônjuge cabe o abatimento relativo aos filhos que sustentar. I I I — Ressalvado o caso previsto na meira parte da Nota II, a mulher casada equiparada à solteira ou à viúva para os tos do desconto do imposto na fonte, forma estabelecida nesta tabela, sôbre os dimentos do seu trabalho.
pri fica efei pela ren
IV — Os filhos a que se refere esta tabela sã o: os menores ou inválidos; a filha viúva sem arrimo, solteira ou abandonada sem re cursos pelo m arido; os maiores, até 24 anos, inclusive, que estejam ainda cursando esta belecimento de ensino superior. Só se compu tarão os filhos legítimos ou legitimados, na turais reconhecidos e adotivos, que não tive rem rendimentos próprios. V — Equipara-se aos filhos, para os efei tos do desconto de imposto na fonte, o des cendente menor ou inválido sem arrimo de seus pais. Observações 1. A base para o desconto será a remune ração total (salário, vencimento, retirada or denado, comissão gratificação ou outro qual quer rendimento do trabalho, proveniente do exercício do emprego, cargo ou função, clas sificável na cédula “ C” da declaração) em cada mês a partir de janeiro de 1957; inclu sive, admitidos os abatimentos da contribui ção de previdência social do emprêgo e do imposto sindical. 2. No mês ou nos mêses em que o rendi mento apurado de acordo com o n.° 1 fôr aci
DA
INDÚSTRIA
GRÁFICA
ma de Cr$ 10.000,00, haverá o desconto con forme a tabela. 3. No mês ou nos meses em que o rendi mento fôr superior a Cr$ 10.000,00, haverá o desconto com base nessa importância ficando o contribuinte obrigado a apresentar a decla ração de rendimentos no exercício seguinte. A declaração referida incluirá todos os ren dimentos percebidos, inclusive os que servi rem de base ao desconto, e do imposto calcu lado nessa declaração abater-se-á o que hou ver sido descontado na fonte de acôrdo com a tabela. 4. No caso de funcionários públicos, na remuneração de cada mês serão considerados os vencimentos e vantagens em geral, salvo salário-família, ajudas de custo para viagens, diárias como indenizações de despesas e cotas-partes de multas. 5. O recolhimento será feito às reparti ções arreeadadoras pelas fontes, durante o mês seguinte ao do pagamento ou crédito do rendimento. 6. No caso de filiais ou agências, os reco lhimentos serão efetuados às repartições do local de cada uma delas. 7. Até o último dia útil de fevereiro de cada ano, serão prestadas, por intermédio do empregador, à Delegacia Regional ou Sec cional, ou à Lnspetoria do Imposto de Ren da da jurisdição, informações sôbre o imposto descontado de cada empregado durante o ano anterior, assim como sôbre os respectivos en cargos de família. 8. Os encargos de família para efeito de desconto do imposto serão declarados, em duas vias, pelos empregados, em modelos próprios aprovados pela Divisão do Imposto de Ren da, uma das quais ficará em poder do em pregador e a outra será encaminhada, pelo mesmo empregador, à repartição da sua ju risdição. 9. Os rendimentos pagos antecipadamen te serão considerados nos mes?s a que se re ferirem.
esTaiseLecimenTo ne RePRODuções C R á n c a s
j anus
LTDl
F O T O L I T O S EXECUÇÃO
RAFIDA
—
AVENIDA DO ESTADO, 8022 - TELEFONES
ALTA
QUALIDADE
63- 042 E 63-1282 - SÃO
PAULO
P;'igina 58
BOLETIM
DA
INDÚSTRIA
GRÁFICA
Revelação do progresso das Industrias e das artes gráficas no Brasil O que será o II Salão Nacional de A rtes cas - A d isp u ta
do “ Oscar”
Os industriais e artistas gráficos brasilei ros estão empenhados em dar ao público uma completa demonstração de suas possibilidades e neste sentido se dedicam à preparação dos trabalhos com os .quais concorrerão ao II Sa lão Nacional de Artes Gráficas. Forte emulação, sobretudo entre grupos de São Paulo e do Rio, vem assinalando os preparativos do importante certame, no qual será apresentado o que de melhor se pro duz no Brasil em matéria de off-set, talho-doce, xilogravura, tipografia, ponta sêca, silkscreen e litogravura. A conquista do tro féu Guttemberg, espécie de “ Oscar” das artes gráficas, representará, por isso mesmo, uma
das
artes
G r á fi gráficas
consagração e umá credencial de alta valia para os artistas e industriais, cujo mérito vier a ser proclamado pelo juri. O I I Salão Nacional de Artes Gráficas é promovido pela Casa da Moeda, sendo, por ta nto, uma instituição de caráter oficial. As inscrições nessa importante exibição de tra balhos da indústria e das artes gráficas são inteiramente gratuitas e podem ser efetuadas até o dia 25 de janeiro. Haverá 2 secções: uma especial para os estabelecimentos grá ficos e outra livre, para os profissionais par ticulares e artistas, os quais concorrerão à medalha de ouro, prata e bronze.
ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA LIVROS O deputado Oliveira Franco apresentou projeto de lei que isenta de quaisquer tribu tos fiscais e direitos de importação os livros técnicos ou científicos destinados ao ensino médio, profissional ou superior. Justificando sua proposição, diz o repre sentante paraense: “ O custo do ensino no Brasil está atingin do alarmante nível financeiro. O preço do livro merece medidas oficiais que o favore çam em benefício do seu uso popular. “ Uma nação não pode viver sem o hábito do livro. Mas, ao preço em que se encon
tra, principalmente aqueles de importação in dispensável somente beneficia o cidadão rico. “ O Brasil está caindo na leitura de alma naques e folhetins. No ensino médio, profis sional ou superior, não há bastante literatura especializada que favoreça melhores conheci mentos. “ Cabe ao Governo e ao legislador esta obri gação fundamental: dar elementos de bara teamento do livro para maior aquisição e di vulgação dos elementos indispensáveis de cul tura.
Intrução da Sumoc sobre importação de livros com encardenação de luxo Com data de 19 de dezembro, a SUMOC divulgou, a instrução 142, referente à im portação de livros com encadernação de lu xo. É o seguinte o teor da Resolução: “ A Superintendência da Moeda e do Cré dito, na forma da deliberação do Conselho, em sessão de 18-12-1956 — e em conformi dade com o disposto nos artigos 3.°, alínea “ h” e 6.° do decreto-lei n.° 7.293, de 2 de fevereiro de 1945 e tendo ainda, em vista o disposto no art. 9.°, $ l.°, da lei n.° 2.145, de 29 de Dezembro de 1953, prorrogada pelas
de números 2.410 e 2.807, respectivamente 29 de janeiro de 1955 e 28 de junho de 1956 — resolve que nas importações de livros, curiosi dades bibliográficas ou publicações diversas, cujo valor comercial residia prineipalmente, no valor artístico das capas, incrustações de metais preciosos ou do alto preço de material empregado nas encadernações, seja a sobreta xa a que se refere o § 3.° do art. 27 do de creto n.° 34.893, de 5-1-54, cobrada na base do ágio máximo da 5.a categoria, no último leilão do dólar norte-americano, anterior à data do recolhimento” .
BOLETIM
DA
INDÚSTRIA
GRÁFICA
Página 59
sociedade gráfica cooperativa
seguros
AVISO IMPORTANTE AOS NOSSOS SEGURADOS A Diretoria desta Sociedade Cooperativa sente-se no dever de vir alertar os Senhores Industriais Gráficos, seus Associados, sôbre as conseqüências do grave problema surgido com a recente decretação de modalidades na Lei de Acidentes do Trabalho, que vieram majorar, não somente as taxa3 de prêmio do seguro, mas ainda e excessivamente as obri gações do seguro contra acidentes. Um dos problemas que mais nos preocupam é o das moléstias “ profissionais” , dentre as quais, certa ou erradamente, se inclue a tu berculose. Moléstias de funestas conseqüências está — assim o acusam as estatísticas, intensamente disseminada no meio operário, que luta com problemas, infelizmente, ainda não de todo resolvidos. O fato real é que os casos de indenização devidos à tuberculose estão se tornando um sério problema para as instituições de seguro, além de constituírem, por si sós, o grave e do loroso problema social de sempre. Assim, para que possamos nos prevenir em tempo contra males ainda maiores, com a pro pagação intensiva dessa terrível moléstia e para que as instituições de seguro não se ve jam na dura contingência de encerrarem suas atividades, com sensíveis danos para a pró pria classe obreira, esta Diretoria, apreen siva com esta situação, vem fazer um apêlo aos seus dignos Consócios no sentido de pro curarem, d ’ora avante, não mais admitir em suas casas novos empregados que não sejam portadores de atestado de sanidade, passado por instituição idônea, acompanhado de chapa (abreugrafia) e mais: que submetam ao exa me radiográfico (abreugrafia) todos os seus empregados. Essas precauções, que se tornam cada vez mais necessárias, localizarão os fóeos de in fecção, que devem ser logo isolados e subme tidos a tratamento especializado. Nisto, evidentemente, vai, acima de tudo, o sentimento de humanidade.
O exame que recomendamos poderá ser fei to, sem onus algum, pelo Departamento espe cializado do S. E. S. I., facilitado ainda por intermédio de nosso Sindicato. Com essas providências humanitárias e de caráter defensivo, indispensáveis no meio grá fico, evitar-se-ão muitos males: 1. ° — Serão identificados os portadores da moléstia que poderão ser perfeitamente curados, principalmente quan do de início; 2. ° — Evitar-se-á a contaminação no meio de trabalho, providência defensiva, mas também social e humana. 3. ° — Serão preservadas de fracasso irre mediável instituições de seguro, co mo é a nossa Cooperativa, que tan tos e tão bons serviços já tem pres tado à classe gráfica, até o pre sente. Certos de podermos contar com o espírito humanitário e altamente compreensivo dos nossos prezados Consócios e com a indispen sável colaboração, subscrevemo-nos. (A D IRETO RIA)
AUTOMATIZAÇÃO E MECANIZAÇÃO NA EMBALAGEM Mais modernos equipamentos serão apresentados LONDRES, (B N S) — Mais de 200 expo sitores já reservaram lugar na Exposição de Embalagem
que
se
realizará
em
Olympia,
Londres de 22 de janeiro a 1 de feveiro de 1957, simultâneamente com a Convenção de Embalagens.
A
exposição
apresentará
os
mais modernos aperfeiçoamentos relativos a construção, automatização e mecanização de embalagens e técnicos de todos os ramos es tarão a disposição para atender consultas.
Página 60
BOLETIXI
GUIA
DA
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Página 62
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Página 64 SACOS DE PAPEL, MÁQUINAS PARA FABRICAR ARTEGA LTDA., R. Florêncio de Abreu, 157 — sala 405 — Fone 33-9299 São Paulo e Av. Alm. Barroso, 91 — salas 717/19 — Fone: 22-5519 — Rio de Janeiro.
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Rua
Rodolfo
Miranda,
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man, esbelecido à Av. Amador Bueno de V ei ga, 240, Coluna — Sociedade Editôra Ltda., sita à Rua Rodolfo Miranda, 64, Amadio & Cia., estabelecidos à Rua Conselheiro Belizario, 420, Gráfica-Editôra Miehalany Ltda., si ta à Rua Frederico Alvarenga, 132, Editôra Cacique Ltda., sita à Rua M ajor Diogo, 354, Livraria Fittipaldi Editôra, sita à Rua A l mirante Barroso, 10, Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, sita à Alameda Guaios, 136, Editôra Anais Franeiseano.-, si ta à Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2.071, E di tôra Ave Maria Ltda., sita à Rua Martim Francisco, 646, Pia Sociedade Filhas de São Paulo, sita à Rua Domingos de Morais, 642, Pia Sociedade de São Paulo, sita à Rua Ma jor Maragliano, 241, Organização O. Lilla, sita à Praça da Liberdade, 77, Editôra N o va Era Ltda., sita à Av. Central, 844, E di tôra Missionária “ A Verdade Presente” , si ta à Rua Tobias Barreto, 809 e Tipografia Gonçalves, sita à Rua Visconde de Parnaiba.
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Página 66
BOLETIM
(Conclusão da pág. 43) verá entrar em gôzo de féria. ao receber a quantia aludida, ao empregador da importância indicação do início e do têrmo
O empregado, dará quitação recebida, com das férias.
Em caso de rescisão ou terminação do con trato de trabalho será paga ao empregado a remuneração correspondente ao período de fé rias, cujo direito tenha adquirido. Fica o empregador, na rescisão sem ocorrência de culpa do empregado, sujeito ao pagamento do
DA
INDÚSTRIA
GRÁFICA
período incompleto após doze meses de traba lho na proporção estabelecida no Art. 132 da C. L. T. O direito de reclamar a concesão das fé rias prescreve em dois anos, contados da data em que findar a época em que deviam ser gozadas. O empregador que deixar de conce der férias ao empregado que às mesmas ti ver feito jús ficará obrigado a pagar-lhe uma importância correspondente ao dôbro das fé rias não concedidas, salvo se a recusa partir do próprio empregado.
Exposição d e a rtes g rá fica s na Suíça Sob a denominação de “ Graphic 57” , inaugurar-se-á em Lausanne, no dia l.° de Junho próximo, uma grande exposição internacional de artes gráficas, que ocupará as instalações da “ Foire Nationale d ’Automme” . A refe rida exposição, com uma área de 40.000 m2, compreenderá três seções. A seção de má quina e material será reservada à exibição de todos os equipamentos técnicos da indústria tipográfica. A de papel e tintas, reunirá os elementos empregados na impressão de obras diversas. E, finalmente, a de produtos ter minados apresentará uma visão de conjunto do que ora se faz em matéria de publicações, desde a mais simples, como jornal ou livro
* Foi inaugurada no dia 7 de janeiro p. p., na Escola Caetano de Campos, uma expo sição de arte gráfica de alunos do Prof. Itaja í Feitosa Martins. Estão expostos vários trabalhos de xilogravura e linóleos. * O Presidente da República sancionou, no dia 19 de dezembro p. p., lei do Congresso Nacional que determina o limite máximo de 25% nos descontos em salários de emprega dos, por fornecimento de alimento pelos em pregadores. * Será realizado no mês de Fevereiro, no Rio de Janeiro, o I I Salão Nacional de A r tes Gráficas. As inscrições ao referido Salão são inteiramente gratuitas e poderão ser rea lizadas na Casa da Moeda até o dia 30 de janeiro.
comum, à delicada e difícil reprodução de te las famosas em muitas côres. Além dos “ stands” dos expositores, haverá ainda certo número de pavilhões especiais, de caráter não comercial, consagrados à profissional, à pes quisa científica e à história das artes grá ficas. “ Gráfic 57” interessará sobretudo a profissionais e é de esperar que mais de 40 mil, procedentes de tôda parte, venham visitá-la. Mas, o grande público será também atraído pela curiosidade, pois muitas emprêsas de renome mundial montarão oficinas com pletas de impressão para demonstrar objeti vamente as diferentes etapas do trabalho de confecção de livros e periódicos.
* O chefe do Executivo, em despacho ao Serviço de Impressão, determinou estudos vi sando a padronizar convenientemente os ti pos de impressos utilizados em tôdas as re partições do Estado. Pretende-se, com isso, evitar desperdício e poupar gastos supérfluos com a diversidade de tipos e modêlos de pa péis e timbres atualmente utilizados pelos ór gãos da administração estadual.
Modificações do imposto do Consumo Na modificação, para a indústria gráfica, sôbre o imposto de consumo, convém salien tar que a nova Lei n.° 2.974, de 26 de novem bro de 1956, alterou a Alínea X I da Tabela a que se refere “ Papel e seus Artefatos” . O imposto que era de 2% para os produtos nacionais e de 3% para os estrangeiros, pas sou a ser de 4% para ambos. Outras modificações de caráter geral, re ferem-se às notas fiscais, o que será objeto de informações pelo nosso Despachante, quan do solicitados.
BOLETIM
DA
INDÚSTRIA
Página 67
GRÁFICA
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFI
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
DIRETORIA Theobaldo Di Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro Núncio Camano — Diretor Dr. Vinicius R. de Freitas — Diretor José J. H. Pieretti — Diretor
CAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Rua São Bento, 405 - 14.° andar - con junto n.° 1433 - Telefone 32-4694 Caixa Postal n.° 7815 — São Paulo Horário:
Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas. Secretário Geral
CONSELHO FISCAL
R. LUIS PEREIRA
Jorge Saraiva Diaulas Riedel Mário Rigotti Damiro de Oliveira Volpe Evaldo Asbahr José Andreucci
DEPARTAMENTO JURÍDICO Horário:
2.as 5.as e 6.as - Das 9 às 11 horas 3.as e 4.as - Das 15 às 17 horas Diretor DR. JOÃO DALLA FILHO
DELEGADOS NA FEDERAÇAO SOCIEDADE COOPERATIVA GRÁFICA DE
José Costa Mesa Dante Giosa G eraldo Azevedo Martins Terra Felicio A. Orlandi
SEGUROS CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO Horário:
DELEGACIA EM SANTOS: Armando Ferreira Santos
Das 8,30 às 11 horas e das 13 às 17 horas Aos sábados: das 8,30 às 11,45 horas Gerente Técnico
R. 15 de Novembro, 117 — Fone: 2-6849
SERVIÇOS
PRESTADOS
JOSÉ MESA CAMPOS
PELO SINDICATO
DAS
INDÚSTRIAS
GRÁFICAS PARA OS SEUS ASSOCIADOS DO QUADRO SOCIAL SECRETARIA * Distribuição de guias para recolhimento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de impressos de comunicações * Serviços de Despachante. Encaminhamen to de papéis nas repartições públicas. Re gistro de Empregados. Encaminhamento de relações de empregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre as suntos trabalhistas, fiscais e técnicos. * Distribuição de publicações periódicas in formativas. DEPARTAMENTO JURÍDICO Direção do Dr. João Dalla Filho * Defesa de associados na Justiça do Tra balho. * Informações jurídicas-trabalhistas. DEPARTAMENTO TÉCNICO * Orientação em geral sôbre qualquer assun to concernente à indústria gráfica.
* Palestra e conferências técnicas. SOCIEDADE COOPERATIVA DE SEGUROS Ger. Técnico: José Mesa Campos * Seguro contra acidentes no trabalho em b a ses bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. * Assistência jurídica em casos de moléstias profissionais. DIVERSOS * Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. * Bolsa Gráfica — Oferta e procura de em pregos, Vendas, troca ou compra de má quinas e equipamentos gráficos. * Desenvolvimento do espírito associativo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.
P re to A z e v ic h e P re to Luxo 00000 P re to Ilu stra çã o 1 P reto O b ra s R. 1 P reto Rio N e g r o P reto E dições P re to E. R. P. Tin to s C a rb o n o J ó g o s de T ricro m ia M a rro n Brasil 780 M a rro n C h o c o la te 714 M o rro n F o to g rá fic o C la r o 708 V io le ta B rilh a n te A z u la d o 422 Ròxo S ó lid o 450 Rôxo N o v o P erm anente 489 L a ca B ranca T ra n sp a re n te 2014 B ranco T ra n sp a re n te 2013 T ra n co N e v e 3010 B ranco P rata E xtra 3020 L a ca O u r o 2171 L a ca A m a re la da In d ia 211 L a ca O u r o V e lh o 2128 L a ca L a ra n ja d a Pérsia 214 A m a re lo s o o C rô m o L a rc n ja a o C rô m o V e rm e lh o T urco 370 V e rm e lh o P erm atol 327 V e rm e lh o O d a lis c a 340 V e rm e lh o G u a rá 384 V e rm e lh o C a rm in 338 V e rm e ih o P aulista 309 V e rm e lh o Rubi 360 V e rm e lh o V in h o 377 V e rm e lh o Rosa de C e ilã o 387
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NEM COM AS MAIS MODERNAS MAQUINAS IMPRESSORAS E NEM COM 0 P A P E L DA MAIS ALT A QUALIDADE. 0 M E S TR E IM P R E S S 0 R CONSE GUIRA U M B O M IM P R E S S O , SI N ÍO EMPREGAR TINTAS APROPRIADAS FEITAS COM PIGMENTOS E S P E C IA L M E N T E INDICADOS PARA CADA FIM.
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