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I NDÚ S T R I A
AGÔSTO DE 1957
GRAFICA N.° 89
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
EDITORIAL
/ 7 PROXIMA-SE a época em que se vencerá o último acordo intersindical p a ra aum ento de salários dos trabalhadores gráticos. Sentim os que, êste ano, m ais que nos anteriores, a situ a ção das indústrias gráficas é das m ais difíceis por m otivos diversos, que seria exaustivo lem brar. Êste Sindicato sente-se n a obrigação de lem brar aos se u s a sso c ia dos que a exclusão das firm as incapacitadas de conceder qualquer aum ento de salários, dever-se-á processar n a m esm a oportunidade em que estiver sendo estu d a d a a questão geral das m ajorações salariais, a fim de que
não surjam
problem as jurídicos que, posteriorm ente,
venham prejudicar aq u eles que já se encontram em posição d e difi culdades. A q u ela s firm as que vêm tendo prejuízos reais a p u ra d o s em seu balanço do ano passado e verificados durante o corrente exercício, deverão procurar o D epartam ento Jurídico do Sindicato, para que seja estu d a d a a possibilidade das m esm as serem
excluídas de qualquer
acordo ou sentença norm ativa que determ ine aum ento de salários. N ecessária se torna, face ao novo aum ento s a la ria l que e stá por vir, um a rev isão nos orçam entos dos im pressos em geral. E' notória e por todos lam entada a concorrência não direm os d e s leal m as d esavisada, que se fa z em nosso setor industrial. Urge que os industriais gráficos de São Paulo, do menor ao m ais poderoso, agora e m ais um a vez alertados sôbre o assunto, façam um a revisão nos seu s cálculos p a r a que não tragam prejuízos aos seus concorrentes e, especialm ente, a si mesmos.
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
BOLETIM DA
INDÚSTRIA GRÁFICA Ano VIII - AGÔSTO - N.° 89 Redação e Administração: R ua de São Bento, 405 - 14.° a n d ar conjunto 1433 - C aixa Postal 7815 Telefone: 32-4694 — SAO PAULO
Diretor Responsável: HERALDO
VIEIRA
DE
CASTRO
Redação: Theobaldo De Nigris José Napolitano Sobrinho João Andreotti
Composto e im presso nas oficinas d a GRÁFICA PIRATININGA LTDA. R ua V oluntários d a Pátria, 1156 Telefone: 37-5219 — São Paulo
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria: Theobalclo D e Nigris - Presidente José Napolitano Sobrinho - Secretário João A n dreo tti - Tesoureiro N úncio C am ano - D iretor D r. V inicius Ram os de Freitas - D iretor José J. H . Pieretti - D iretor
Conselho Fiscal: Jorge Saraiva D iaulas Riedel Mário Rigotti D am iro d e Oliveira V olpi E valdo Asbahr José A ndreucci
Delegados na Federação: José Costa Mesa D an te Giosa Geraldo A zeved o M artins Terra Felicio A. Orlandi
Delegacia em Santos: A ffo n so Franco - R. Senador Feijó, 329
NOSSA PALAVRA
Congresso de Artes Gráficas E' pensam ento d e sta diretoria, prom over no prim eiro se m estre do próximo ano, um congresso de a rte s gráficas. Seria o primeiro congresso, a realizar-se em nosso E stado e d ev erá contar com a c olaboração dos sindicatos de outros Estados. Alguns irão p e rg u n ta r o porquê d esse congresso. Vamos responder, enfileirando um a série de argum entos, que por si, m ostrarão a necessidade d e ssa iniciativa. Parte principal d esse C ongresso se rá o congraçam ento dos gráficos deste e de outros Estados, que aqui com parece rão, ap resentando os trab alh o s executados em su a s oficinas, expondo p a ra todo o Brasil e dem ais representantes de outros p a íses amigos. No congresso h a v e rá possibilidade e necessidade de se discutir todos os assuntos pertinentes ao nosso ram o. P a ra serm os m ais explícitos: — assuntos pertinentes à s dificulda des que encontram os p a r a ren o v ar a n ossa m aquinaria. (V e jam bem : não falam os em com prar m áquinas aperfeiçoadas, m as sim substituir a s v elh as pe la s n o v a s); n a s aquisições de m atérias prim as, como tintas, vernizes, borrachas, de te r m inados tipos p a ra a s tipografias, ouro p a ra douração, u s a do n a encadernação, chumbo p a ra a s linotipos, etc., etc. Discutirmos e proporm os a o governo, m odificações em algum as leis. sejam p a ra facilitar a e n tra d a de m ercadorias, sejam p a ra m elhorar a s nossas relações com os operários, atra v és dos Institutos, estudando-se fôrm as diferentes d a a p li cação de nossas contribuições, estudo de classificação de c a r gos n a nossa indústria, como existe nos p a íses m ais d e se n volvidos do mundo, de acordo com a Escola SENAI, a p a re lhando-a p a ra e ssa finalidade. Exposição de trab alh o s gráficos a ser in a u g u ra d a n e ssa ocasião, conforme foi feito por ocasião d a exposição do Ibirapuera. Pensam os e acreditam os mesmo n a necessidade d esse movimento. N aturalm ente, se rá necessário m uita colaboração e boa vontade por p arte dos associados, pois todos devem colabo rar, prestigiar e com parecer, porque a s resoluções finais d e vem ter o apôio maciço d a classe p a ra que produzam os resultados que esperam os. Inicialm ente, serão convocadas m esas redondas p ertinen tes a c a d a ramo de n ossa indústria, assim como o nosso departam ento jurídico a p re se n ta rá os casos que lhe forem entregues p a ra estudo do resultado d a s m esas redondas. Será p la n e ja d a pela diretoria a ordem do congresso, bem como a su a regulam entação. Há necessidade de colaboração, como se disse acim a. Portanto, agradecem os tôda e q u a lq u e r sugestão, ou auxílio que nos seja prestado p a ra o perfeito desenvolvim ento d esse congresso.
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Novos Rumos nas Artes Gráficas ODETO GUERSONI O R IE N T A D O R A R T ÍS T IC O DA ESCOLA DE A R T E S G R ÁFICAS DO S E N A I - S. PAULO
A evolução da civilização acelera seu ritmo. A dinâmica dessa evolução, chega às vêzes a surpreender o próprio homem, seu criador. O homem contemporâneo ne cessita, mais do que nunca, estar prepara do para não ser surpreendido e ultrapassa do em suas realizações, ou mesmo, em suas criações. O progresso facilita a difusão das idéias, das iniciativas e dos inventos. Não existem mais segredos. Vivemos a época do trabalho em conjunto, da união e da colaboração organizada em grupos afins. Quem se isolar, quem quiser guardar para si o segrêdo de uma “descoberta”, será o maior prejudicado. Quando perceber, verá que sua “descoberta” guardada ingênua mente, já foi de longe ultrapassada por outras conquistas, mais valiosas, feitas por grupos que trabalharam em cooperação, sem que êle, por culpa de seu isolamen to, tivesse delas participado. Êsses são os ultrapassados, os não progressistas. Real mente, na época atual, quem não progride, retrocede. Não existe mais a possibilidade de se ficar alheio à evolução que se pro cessa hodiernamente, sob pena de ficarmos à margem dos eventos. Ao' lado de extraordinários progressos técnicos e científicos, vivemos não menos extraordinários progressos culturais, de idéias, métodos, planos e concepções. A concepção artística é, entre tôdas as ma nifestações intelectuais, uma das mais atin gidas pela evolução do ritmo da civiliza ção; ou melhor, é ela em si, uma das gran des fontes precursoras dessa mesma evolu ção. A renovação artística processada neste
último século não possui paralelo na his tória. Dezenas e dezenas de novas escolas artísticas, com concepções e princípios pró prios, foram criadas. Estas escolas se mul tiplicaram, saíram de seus âmbitos intelec tuais restritos, foram estudadas, analisadas e divulgadas. Sofreram, quasi tôdas elas, um processo de adaptação à vida prática, influenciando direta ou indiretamente qua si tôdas as atividades humanas. A arquitetura, a mecânica, a publicida de, as artes gráficas, o vestuário, a cerâ mica, a decoração foram as atividades que sofreram as maiores influências desta re novação. Princípios, ordens, tradições que há sé culos imperavam, sofreram transformações radicais, adaptando-se, plasmando-se, inte grando-se às necessidades da vida presente. As artes gráficas representam muito bem esta transformação. De origem pura mente artística, passaram por um longo período artesanal, durante o qual foram feitos e se enraizaram os princípios e as tradições dêsse ramo. Hoje, com o advento das máquinas e das ciências aplicadas, tor naram-se as artes gráficas uma das mais complexas e mais evoluídas das atividades industriais modernas. A parte artística das artes gráficas, que é básica, lògicamente deveria acompanhar esta evolução. Vemos então, princípios e tradições que há 20 anos atrás nem podiam ser discutidos, se rem hoje postos completamente de lado. Os progressistas buscam atualmente novos rumos, que se coadunem com o espírito e as exigências da época. Querer negar esta
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evolução é pura tolice. O que devemos é nos preparar para melhor sentir, sermos capazes de compreender e realizar as novas concepções que o progresso e a evolução espiritual do homem hodierno exige de to dos nós. Tentemos resumir aqui os princípios básicos das novas concepções gráficas, que, em geral, são constantes para qualquer tipo de trabalho: 1) a moderna composição gráfica é ba seada em direções horizontais e per pendiculares; 2) a leitura é um movimento natural da vista, da esquerda para a direita e em sentido descendente. Ao compor, pro curar obedecer êste princípio, que é conhecido por “princípio de visibili dade”; 3) o centro de uma composição gráfica é o centro visual e não o geométrico. Em qualquer impresso, o pé deve ser sempre maior que a cabeça; 4) evitar utilizar fundos, a não ser quan do êstes forem chapados e em tonali dade que não prejudique a visibilida de de elemento superposto; 5) deixar sempre boas margens. O fundo branco valoriza a área impressa, faci litando a visibilidade; 6) o branco, em boas proporções, valoriza uma composição, tornando-a luminosa e visível; 7) o branco, quando bem equilibrado, possui o mesmo pêso que o prêto; 8) o branco separa dois valores impres sos melhor do que uma vinheta; 9) utilizar vinhetas o mínimo possível. Quando empregá-las que sejam sim ples e leves; 10) utilizar fios o mínimo possível. Quan do empregá-los evitar fios interrompi
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dos. Devem ser sangrados, em linhas cheias ou fechados em contornos; 11) evitar composições com cantoneiras; 12) utilizar famílias de tipos qs mais pu ras possíveis; 13) os tipos da família Lapidária (Grotes co, Kabel, Futura, etc.) devem ser os mais empregados por serem os mais legíveis e os mais sóbrios de todos os demais; 14) em uma composição, procurar empre gar uma única família de tipos. Ha vendo necessidade de se misturar, a única família que se deve juntar a uma outra é a Lapidária (Grotesca, Kabel, Futura, etc.); 15) evitar compor em “caixa alta”. As li nhas de “caixa baixa” têm maior legi bilidade que as versais; 16) evitar linhas de dizeres perpendicula res, inclinadas ou curvas. Os tipos fo ram feitos para serem lidos horizontal mente; 17) procurar variedade na composição dos blocos de linhas. Êles podem ser cen tralizados, linha-cheia, encostados à es querda e irregular à direita, encosta dos à direita e irregular à esquerda e escalonados da esquerda para a direita; 18) evitar fantasias na composição de li nhas, tais como imitando figuras, com por paralelamente um contorno incli nado de um clichê, etc.; 19) em trabalhos a córes, procurar seguir a teoria das côres, empregando côres complementares ou côres quentes e frias; 20) para textos, empregar côres fortes e puras.
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
Na Escola de Artes Gráficas do SEN AI entrega de Certificados de Aprendizagem Paraninfou a turma, o sr. José Napolitano Sobrinho, secretário do Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de S. Paulo - Entrega de prêmios aos melhores alunos dos diversos cursos Realizou-se em 29 d e junho, à s 15 horas, a s solenidades d e e n tre g a de certificados de ap ren d izag em a m ais um a turm a de a p ren d izes que con cluiram os cursos de form ação p ro fissional d a Escola de A rtes G ráficas do SENAI. A ssentaram -se à m esa q u e presidiu a s solenidades os srs. D ante G iosa, n a q u a lid a d e de re p re se n tan te d a FIESP; José N apolitano Sobrinho, como re p re sen tan te d a Diretoria do Sindicato d a s Indústrias G ráficas de São P au lo e a in d a como paraninfo d a turm a de form andos; C arlos A rm ando C am argo, como rep resen tan te do sr. Inspetor d a Zona C entral do SENAI; Prof. João Franco de A rruda, Diretor d a Escola. A brindo a sessão, falou o sr. João Franco de A rruda, m anifestando a s a tisfação dos jovens ap ren d izes por te rem por patrono d a festa um dos d ire tores do Sindicato d a s In d ú strias G rá ficas de São P aulo e a g ra d e c e u a p resen ça dos com ponentes d a m esa, assim como, dos senhores industriais gráficos. A seguir p a sso u a p re sid ê n cia d a solenidade ao sr. D ante G iosa, D elegado d a FIESP, p re sen te à festa. Iniciando a se ssão solene, foi c a n tad o o Hino Nacional, por todos os presentes. A ntes d a e n tre g a dos C er tificados de A prendizagem , o sr. Be nedito Latanze, leu d ian te dos form an dos o "comprom isso do ex-aluno do SENAI", nos seguintes term os: P ro meto, no cum prim ento do d e v er e do trab alh o , honrar o C ertificado q u e ho je recebo, p a ra o respeito de m eu nome, do de m eus colegas de profis são, d a Indústria e do SENAI. A seguir falou o orador d a turm a, aluno Vicente Klimeika. Foram a s s e guintes a s su a s p a la v ra s : Exmos. Srs. R epresentantes d a F ede ração das Indústrias, dos Sindicatos Patronais e do D epartam ento R egional do SENAI, Sr. Diretor de nossa Escola, Srs. Professores, Instrutores, dem ais p essoas presentes, colegas, Hoje m ais do que nunca sentim os de perto a obrigação d e externar a
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA n o ssa gratidão à Indústria e ao SENAI que tanto fizeram em nosso favor. Tudo o que foi dito, por certo não exprim irá nem de longe o nosso agradecim ento. Tendo em m ãos o Certificado de A p rendiza gem e o de C onclusão de Curso, estarem os aptos a ser m ais eficientes na profissão que desem p en h a rem o s, pois a finalidade do SE N A I é a especialização da mão d e obra p a ra a Indústria. O SENAI entretanto não pára aí, vai muito m ais longe, pois visa sobretudo form ar in tegralm ente o cidadão que d e ve atuar n a socied a d e em que vive.
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ENTREGA DE PRÊMIOS Após a s p a la v ra s do orador d a turm a, foi procedida, a entrega de prêmios, representados por um a c ad e rn eta de C aixa Econômica, com d e pósito de Cr$ 500,00 ao aluno W aldem ar Flores
A form ação integral abrange como todos sa b e m não só a instrução m as um a preparação p ara a vida social e esta só se rá alcançada se tiverm os um a filosofia de vida b a se a d a nos princípios do trabalho, da moral e da religião. C olegas, m editando um pouco, sen tim os p esa r a responsabilidade que v a i recair sôbre nós — n a indústria deverem os e terem os que ser bons em p reg a d o s ao m esm o tem po bons profissionais; na sociedade um cida dão consciente de se u s deveres para com se u s sem elhantes, para consigo m esm o e p a ra com Deus. A gora voltem os nossa atenção para a q u e le s q u e nos ajudaram a conseguir esta conquista na vida: ao Diretor da nossa E scola, que tão dignam ente de sem p en h a o cargo que ocupa a nossa gratidão. G raças ás firm as, diretrizes por êle traçadas, trilham os com firm e za o cam inho do saber, d a moral e d a justiça. A o s senhores professores, instruto res e dem a is pe sso a s que aqui traba lham m anifestam os os nossos agrade cim entos pelo interêsse, pela dedica ção e pelo carinho que nos d ispensa ram, e n quanto nos educavam . Todos, indistintam ente ajudaram a nos transform ar de sim ples e irrespon sá v e is crianças, em verdadeiros ho m ens de caráter, firm es e resolutos, preparados p a ra vencer as dificulda des que a v id a sem pre nos reserva. A os colegas, em nom e de quem eu falo e aos quais eu m e dirijo, quem sabe p e la últim a vez, que se compro m etam n este m om ento a serem n a vi da aquilo q u e os nossos m estres nos ensinaram . E, aos nossos m estres, eu só posso repetir aquilo que aprendem os com êles: Como é bom ser bom !
C arrera, aprendiz de G ravador Offset e em pre g ad o d a firm a Cia. de C igarros Souza Cruz, que obteve o 2.° lu g ar dentre os diplom andos, e por
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
Página 214 dicionários e livros artisticam ente encadernados aos m elhores alunos dos diversos cursos. E scla receu, n a ocasião, o Diretor d a Escola, sr. João Franco de A rruda, que a q u eles prêm ios tinham a p e n a s a significação de um a lem brança, por quanto o fato de o aluno c u rsar o SENAI já constituía um prêmio. Da turm a form ada, obteve o prim eiro lugar, o aluno José A parecido, aprendiz de G ravador Offset, e e m pregado d a firm a Cia. M elhora m entos de São Paulo, ao q u a l o Sindicato das Indústrias G ráficas ofereceu como prêmio, um a c a n e ta tinteiro ''P a rk e r", último tipo.
DISCURSO
DO SR. JOSÉ SOBRINHO
NAPOLITANO
F alan d o como convidado especial em nome d a Indústria e como paraninfo, o sr. José N apo litano Sobrinho, proferiu o seguinte discurso: lim o. Sr. R epresentante da F ederação das In d ú s trias de São Paulo. Umo. Sr. Diretor da Escola SENAI e outros Re p resentantes do Depto. Regional. lim os. Srs. Professores e Instrutores. M inhas senhoras e m eus senhores. P rezados alunos: Se as im pressões da m ocidade são as que se gravam m ais profundam ente n a alm a hum a na, e resistem à a ç ã o do tem po, não resta a m enor d ú v id a de que esta solenidade, num fu turo que muito se distanciará de hoje, será sem pre presente em vossos espíritos. De m inha parte, vos afianço, jam ais esquecerei esta festa. A ssim , é com justo orgulho que vos tenho por am igos e paraninfados, e muito m e d e sv a neço, sobretudo, por exerecer a m esm a profis são: a arte gráfica. Para m im , que tão m al quinhoado fui em dotes intelectuais, é perdoável, e assim espero de todos q u e m e ouvem , não poder traduzir em p a la vra s o quanto m e com oveu o delicado e lisonjeiro gesto d a turm a diplom ando para ser vir como paraninfo. Se errastes na escolha da p e sso a que m elhor se expressasse como orador, de um a coisa tenho certeza e vos afirmo since ram ente, feristes em cheio um coração que, sem fa lsa m odéstia, vibra entusiasticam ente diante d a m ocidade operosa e bem intencionada, com p reendendo em se u s mínim os detalhes todos os problem as d a profissão que elegestes. O certificado que vem de vos ser conferido n e sta brilhante solenidade é a confirm ação do q u e vos disse. Sei que não foi sem sacrifícios, por v ê ze s exigindo até de vós maior esforço físico e intelectual, que conseguiste transpor
todos os obstáculos que se vos deparam durante o curso p ara atingir à m eta final, vendo, então, coroada de êxito a longa jornada percorrida. Tudo isso, porém , nada significa diante de um espírito bem formado, diante do ideal de cada um que bem sabe com preender o seu problem a individual, im portante, sem dúvida, m as, sobre tudo, o problem a social, que muito dep en d e do nosso esforço e constante colaboração. A arte gráfica, que desde G utenberg, céle bre im pressor alem ão, passou a cam inhar a passos largos com o sistem a por êle introduzido de caractéres m óveis e o prelo tipográfico, en controu na Europa, como nos dem ais continentes do globo, a projeção que lhe era reservada, pois, não se com preende nem se adm ite a cultura, o desenvolvim ento, o progresso e o respeito h u m a no sem a direta colaboração do anônimo operá rio da arte gráfica. V ede, então, m eus caros diplom andos, que a responsabilidade do título implica, autom aticam ente, num juram ento que cada q ual fará perante o tribunal d a sua pró pria consciência, de que jam ais terá n a profis são o instrum ento destruidor, o m eio de propa gação de idéias su bversivas, de publicações p e r niciosas ou imorais, m as, tão só, o que de belo represente como arte em sua m ais pura e sadia concepção. D eveis sem pre ter p resentes os ensinam en tos que au rístes de vossos m estres e instrutores durante o curso que findais. Tudo quanto vos foi m inistrado nas brilhantes aulas teóricas e nos m aravilhosos ensinam entos práticos, podeis crer, representa o que de m elhor se encontra no m odelar estabelecim ento que teve em seu saudoso idealizador ROBERTO SÍMONSEN, o exem plo de civismo, de trabalho e de honradez. Se a escola encontrou, como tôda obra nova encontra, precalços e obstáculos m últiplos, hoje representa ela o que dela se e sp e ra va ontem , chegando mesmo o seu prestígio a ultrapassar as fronteiras da nossa terra p ara servir de e xe m plo p ara outros povos nossos amigos. Por isso, o que aprendestes no esforço diuturno p ara o cum prim ento do currículo escolar que o regulam ento vos impôs, creio, e o afirmo com a m ais absoluta convicção de que n a s artes gráficas não ha verá para vós problem a de difícil solução. Se, entretanto, de um lado vossos e s forços foram assim coroados, quero permitir-me fazer-vos um pedido no sentido de sem pre ele var c a d a v ez m ais o prestígio d a arte gráfica. Para isso, prezados diplom andos, h a v e is de ser im pulsionados com entusiasm o indeclinável, que será vosso lem a de estím ulo, vontade firm e de aperfeiçoam ento d a técnica que vam os realizam
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA do. Tenhai sem pre presente o velho rifão que diz: " tudo que m erece ser feito, d e v e ser bem feito”. Q ue isto se ja p ara todos vós um estím ulo e um a esperança; um incentivo para o a perfei çoam ento e a certeza de vosso triunfo. Tenho, p ara mim, que h a v ereis de ser, num futuro relativam ente próximo, verdadeiros e xem plos de técnicos d a s indústrias gráficas. E, q u a n do isso acontecer, vossos m estres, vossos instru tores, vosso diretor, o Sindicato a que pertenceis, a Federação d a s Indústrias, os em pregadores, enfim , todos quantos contribuem p ara tornar um a honesta e patriótica realidade êsse ideal cuja sem ente foi lançada ao solo pelo sopro de brasi leiros inesquecíveis, todos sentirão que o plano do já lem brado Roberto Sím onsen, tornado rea lidade pelo trabalho de outro não m enos ilustre brasileiro, Roberto M ange, entraria n a nossa his tória como exem plo digno d a fé inquebrantável do nosso prestígio, d a nossa vontade, da nossa força, do nosso querido e in ve já ve l B ra sil!
núm eros de canto, dentre os q u a is o HINO DO SENAI, L uar do Sertão, Hino do T rabalho, etc..
D urante o tran sco rrer d a s solenidades um orfeão, integrado por alunos, executou bonitos
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A pós a sessão, e nquanto os p a is e outros p a ren tes de alunos visitavam a s d e p en d ê n cia s d a Escola em g e ral e em esp e cial a s O ficinas de A prendizagem e a Exposição d e T rabalhos, feitos pelos alunos d urante o sem estre, os a lu nos festejavam o acontecim ento com um a b rin ca de ira d a n sa n te , cu ja nota de curio sid ad e e ra o "conjunto de ritm os" ou "jazz" q u e a n im a v a o b aile ser integrado pelos próprios a lu n o s e re gido pelo professor de m úsica d a Escola. A g ra d áv e l im pressão que nos deixou m ais esta festa de encerram ento de sem estre, dá-nos a certeza de que n ã o é v ã o o nosso esforço e o nosso apoio à Escola, forja de bons p ro fissionais, de m estres, de artífices, e sobretudo, de trab a lh a d o re s conscientes e ed u ca d o s p a r a o ofício, p a r a a sociedade e p a r a a v id a m oral e cívica. os nossos cum prim entos de
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
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O que é a escala-móvel do salário Importante estudo da Federação das Indústrias do Distrito Federal, em face da atualidade do assunto
A escala móvel de salários é uma dis posição legal em virtude da qual os salá rios nominais acompanham as variações do índice do custo de vida. Se se verificar um aumento de 5% no custo de vida, por exemplo, todos os salários serão aumenta dos na mesma proporção. Êsse princípio tem a finalidade de dar aos assalariados o mesmo poder de compra, evitando que a de preciação monetária determine um abaixamento do padrão de vida. Considerada uma quantia como sendo o salário base satisfa tório, o seu poder aquisitivo deve ser man tido, relacionando o salário com o índice do custo de vida, de modo que o poder de compra dêste e de todos os demais será sempre o mesmo, qualquer que seja a evo lução dos preços. O passo inicial para uma escala móvel de salários é assim, a obtenção de um ín dice de custo de vida fidedigno e de um salário base. Êstes dois problemas até hoje vêm sendo objeto de estudos nos diversos países que se adotam o sistema de salário móvel, no intuito de chegarem a índices mais precisos. A primeira aplicação dêste sistema foi feita na Escócia, em 1822, não se conhe cendo maiores detalhes. Em 1874, é apli cado no País de Gales, na Inglaterra, quan do os mineiros obtiveram a variação da taxa de seus salários de acordo com as flutuações do preço do carvão. Vê-se, por tanto, que o aparecimento da escala móvel não se prende à estabilização do poder de compra e sim à idéia de participação nos ganhos das emprêsas. Mas, é justamente após a primeira guerra mundial que va mos encontrar uma difusão maior do siste ma e a sua aplicação tem sido ligada às "debacles" monetárias das nações que o empregaram. A escala móvel apresenta-se em várias modalidades. Se alguns países a empre gam, abrangendo todos os setores salariais, outros, entretanto, a restrigem a determi nadas atividades. Nos Estados Unidos, por exemplo, em janeiro de 1855, segundo a Monthly Lapor Review — May 1955 ■ —o número de trabalhadores, que recebiam salário móvel, era de, aproximadamente, 2 milhões. Nêsse país, o salário está liga do à produtividade. Na Inglaterra, o seu uso também é limitado. Na Áustria e na
Alemanha não se usa o processo. Aliás, o Govêrno dêste último país se declarou con trário à aplicação nos contratos coletivos da escala variada, sistema que considera muito perigoso. Em outros países, como por exemplo, Suíça, Suécia e Finlândia, prefere-se substituir o sistema automático com negociações entre empregadores e a classe trabalhadora. Na França, a variação do índice tem de ser superior a 5%. Na Itália, porém, as variações, qualquer que seja a sua importância, têm repercussões imediatas sôbre os salários. Somente varia ções inferiores a 0,50% não são considera das, e as que se verificam acima de 0,51% são aproximadas para 1,0%. Conforme apontamos, as primeiras difi culdades, excluindo as de ordem puramente econômica, que o problema suscita, são as que se referem ao salário base e o índice do custo de vida. O índice do custo de vida se baseia em um orçamento familiar típico. Portanto, torna-se necessário uma pesquisa direta, a fim de se obter um modêlo próximo da realidade e que dê dentro de uma certa margem de segurança, a estrutura de con sumo dos trabalhadores. O orçamento fa miliar tem diversos capítulos que englobam os itens de alimentação, vestuário, moradia, transporte, etc. As mercadorias participantes do orça mento típico possuem 2 preços de natureza distinta: por varejo e por atacado. A es colha recai sôbre os preços por varejo, por serem aqueles que pesam diretamente nos gastos dos trabalhadores. Entretanto, êles apresentam variações sazonais que podem dar motivo a um reajustamento de salários, sem que, na realidade, tenha havido uma depreciação monetária. E’ o caso, por exemplo, de uma queda de produção ou uma deficiência no supri mento do mercado. No primeiro, uma quan tia menor do produto redundaria em majo ração de preço, e o funcionamento da es cala de salários provocaria uma redistribuição da renda em favor dos assalariados. No caso de interrupção no suprimento, a alta de preços resultante, mesmo depois da volta à normalidade, faria com que o índice de custo de vida se elevasse. A redistribuição de renda apontada acima, também seria evidente.
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Tendo em vista as variações estacionais e aleatórias do índice, têm-se feito inúmeras tentativas no sentido de eliminá-las, sem, contudo, atingir a resultados satisfatórios. Para exemplificar, citamos a experiência feita pela Áustria no intento de depurar a série do índice do custo de vida, por meio de métodos estatísticos conhecidos. Após prolongados estudos chegou-se a conclusão que ainda não se possuía um número de anos normais para poder construir um es quema das oscilações sazonais. Por outro lado, a constante modifica ção da estrutura do consumo, obriga a pe riódicas revisões nos orçamentos familia res. Todos êsses fatos exigem uma técnica estatística aprimorada e órgãos capazes e eficientes. Infelizmente, a prática tem de monstrado que ainda somos muito pobres neste setor. ASPECTOS ECONÔMICOS
A renda nacional se subdivide em con sumo e poupança, o aumento da propenção a consumir provocará uma diminuição na capacidade de investir, podendo gerar um processo de desinvestimento. Participando os operários de uma parcela de consumo da renda nacional, esta parcela pode ser, injustamente, aumentada desde que o au mento de preços seja provocado por uma diminuição de produção, ou uma queda na renda nacional. Nestas condições, seria atri buído às classes trabalhadoras, em virtude da escala móvel, maior participação no con sumo global, ainda que tenha havido uma redução na oferta global, acarretando pre juízos às outras classes sociais. A aplicação do critério da escala variá vel, indiscriminadamente, a qualquer osci lação do preço, quer seja ela permanente ou estacionai, quer suas causas sejam mo netárias ou provocadas pela queda da pro dução, torna-se um perigoso fator de de preciação monetária. Quando o índice do custo de vida aumenta, aumentam os salá rios e os custos de produção, expandem-se os créditos bancários, seguindo-se um au mento de circulação, tudo isso dando ori gem a um processo cumulativo. O sistema sob o pretexto de neutralizar os inconvenientes da alta de preços, pode gerar um processo de aumentos sucessivos, conduzindo a uma inflação galopante, com indefinidos aumentos da espiral preçossalários. O salário móvel não é simplesmente inflacionário. E’ duplamente inflacionário porque: l.°) — aumentará o poder aquisitivo da população sem respectivo acrés cimo da produção;
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2.°) — aumentará o custo de produção. Analisando as influências sôbre a produ tividade da emprêsa, poder-se-ia assegurar que a escala variável provocaria um estí mulo à substituição da mão de obra por máquinas. Entretanto, as condições atuais não nos permitem qualificá-la como ponde rável estímulo. As dificuldades cambiais, situação financeira, restrição de crédito, etc., não nos faz supôr que as emprêsas estejam capacitadas a realizar a referida substituição. Êsse mesmo fenômeno foi previsto por alguns analistas, quando do estabelecimento do salário mínimo no país, não passando do terreno das suposições. As renovações de equipamento que após se verificaram tiveram outras causas, além da apontada. A mais funesta consequência será na produtividade do trabalhador. Os incentivos à melhor produção não encon trarão ressonância pois, os contínuos e as segurados aumentos salariais serão prêmios aos menos capazes. A maior participação dos salários nos custos de produção será um impecilho a aumentos por merecimento. A queda da produtividade será a resultante. ASPECTOS PSICOLÓGICOS
O emprêgo da escala móvel provoca efeitos psicológicos bastante interessantes. O primeiro é que a massa obreira passa a se desinteressar pelo aumento do custo de vida, já que tem um poder aquisitivo constante. Depois, se apercebendo do hiato existente entre o aumento de preços e o aumento de salários passam a forçar uma diminuição no período de adaptação da es cala móvel, reivindicando prazos mais cur tos ou aumentos automáticos. Os trabalha dores que a princípio tomavam medida con tra aumento de preços, serão agora os pri meiros a fomentá-los. Outro efeito é quanto a investimentos. Os aumentos sucessivos de salários terão a propriedade de afastar os capitais desejo sos de aplicação. Numa região de mão de obra cara e rudimentar, numa espantosa corrida de preços não teremos investimen tos estrangeiros. Quanto aos nacionais ten derão a diminuir, face à diminuição da pro pensão a investir e ao desinvestimento pro vocado pelo aumento de consumo global sem correspondente aumento de produção. Como os custos de investimentos são calculados com antecedência, qualquer esti mativa será ilusória. Mesmo em firmas já em funcionamento não se poderá fazer pro visões de reposição de equipamentos e das despesas, dentro de uma margem razoável de segurança.
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ASPECTOS SOCIAIS
A escala móvel de salários é a cristali zação de um “status quo” isto é, a perma nência nas mesmas posições sociais de tôda a classe assalariada. Assim, esta medida vem tirar por completo a mobilidade social interclasse. A Sociedade moderna se ca racteriza pela sua dinâmica e o regime democrático, em particular, abomina qual quer forma de estratificação, é justamente a classe mais baixa da pirâmide social, que só poderia lucrar com a mobilidade, já que ela lhe dá a oportunidade de alcançar po sições mais elevadas, que propõe uma rigi dez social. Por outro lado, na tentativa de estabe lecer uma segurança para uma camada so cial, a escala variável esquece as outras, provocando injustiças, quando o seu obje tivo é o oposto. De acordo com o princípio que estabelece, outros fatores que partici pam da produção podem exigir uma igual dade de tratamento. Então, teríamos uma escala móvel de juros, de aluguéis, etc. As pessoas dependentes de rendimentos fi xos teriam, por justiça, de obter uma va riação no montante de suas rendas de acor do com o custo de vida. Reboud & Guitton definiram e sinteti zaram muito bem êste problema. Segundo êsses autores, o sistema introduz um prin cípio de conservação estática num mundo que postula uma evolução dinâmica. A es cala móvel produz rigidez, onde o progresso depende da elasticidade. A dinâmica social é a mola propulsora do progresso. E’ o ideal de uma vida me lhor, de que cada homem é possuidor, que faz com que uma nação se desenvolva. E’ a possibilidade de hoje ter uma posição e muitas outras pela frente a alcançar que o homem luta. Se é estabelecida a crista lização de posições sociais, qual o incentivo de melhor padrão de vida? Qual o incen tivo para se trabalhar melhor? Como con seguir uma posição social mais elevada? Como o trabalhador, com o seu afinco ao trabalho, conseguirá ganhar mais que o seu companheiro que se dedica menos? A escala variável é muito mais que uma simples medida de política salarial, e as suas consequências sociais não aconselham a sua aplicação. A APLICAÇÃO NO BRASIL
Inicialmente, não temos órgãos estatís tico organizado que possa calcular um ín
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dice de custo de vida e que tenha fidedignidade capaz de aconselhar a sua apli cação. O órgão governamental destinado à elaboração de dados oficiais de custo de vida tem servido, apenas, para dar forma matemática a níveis salariais que são es colhidos "a priori". Não está suficiente mente aparelhado para dar dados precisos, em tempo útil, e nem gozar de uma con fiança capaz de conceituá-lo como respon sável por estatísticas. O estabelecimento de um salário base cairia no problema anterior. Os dois últi mos salários mínimos foram considerados muito elevados, não representando um reajustamento com base em aumento do custo de vida, mas sim, uma redistribuição de renda em favor de seus beneficiários. Entretanto, a causa principal que deverá ser aventada é a da inflação e a de nossa condição de país subdesenvolvido. Tôda vez que por fôrça de um aumen to de custo de vida, ou seja, de preços, aumentássemos os salários, êsse aumento provocaria um novo acréscimo nos preços, um novo reajustamento de salários e assim sucessivamente. Acabado um aumento de salários, a rápida alta de preços provo caria uma necessidade imediata de novos salários. O período de adaptação da escala tende ría, irresistivelmente, a se contrair. Quanto mais curto o período, mais rápido a infla ção. A nossa condição de país subdesenvol vido representa carência de capitais. Com o início do desinvestimento, acompanhado por uma fuga de capitais, o capital nacio nal cairia em uma diminuição progressiva. O futuro das gerações futuras seria sacri ficado em benefício da presente. Os males apontados devem ser argu mentos suficientes para aqueles que, visan do a melhoria da classe trabalhadora, pro curam adotar medidas que realmente pos sam beneficiá-la. O aumento do salário real só se veri fica com o aumento da produtividade. Êsse princípio econômico não é desconhecido de sindicatos de trabalhadores norte-america nos, inglêses, belgas, alemães, etc., entre tanto, ainda não foi aplicado entre nós, e não o será tão cedo, enquanto não nos ini ciarmos na verdadeira política salarial que é aquela que, repudiando a inflação e me didas inflacionárias, vise o real aumento do padrão de vida dos trabalhadores.
"Só tem Fôrça o Sindicato que recebe apôio efetivo dos seus Sócios".
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A QUESTÃO DO SALÁRIO DO MENOR APRENDIZ
V i a j a n t e s terá oportunidade de visitar Portugal, Espanha, França, Holanda, Suíça, Alemanha, Bélgica e Itália. Ao Sr. An dreotti desejamos feliz via gem.
NA EUROPA O SR. JOÃO ANDREOTTI
NA SUÍÇA O SR. HUM BERTO REBIZZI
Em viagem de recreio se guiu para a Europa, a bordo do Conte Biancamano, no dia 26 de julho passado, o Sr. João Andreotti, tesou reiro do Sindicato das In dústrias Gráficas no Estado de São Paulo. No Velho Mundo o Sr. João Andreotti
Para assistir a “Graphic57”, exposição internacional de artes gráficas, que se rea lizou na Suíça, de 1 a 16 de junho próximo passado, via jou para aquêle país o Sr. Humberto Rebizzi, da Chimigráfica Radium Ltda. De re gresso dessa viagem o Sr. Rebizzi, grande amigo do nosso Sindicato, terá opor tunidade de contar, através das páginas dêste Boletim, o que foi a grande mostra de artes gráficas realizada em Laussane. E’ o que pro metemos aos nossos leitores e, por êsse motivo aguarda mos, com mais ansiedade ainda, o regresso do Sr. Re bizzi.
CLICHÊS LARGO
A
PAISSANDÚ,
B
91 —
C FONE:
Em recente reunião da Diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, foram prestados es clarecimentos re la tiv o s à questão salarial dos meno res de 14 a 18 anos, em fa ce das exigências referentes à aprendizagem industrial, assunto que vem preocupan do as indústrias em geral. Prende-se o fato a uma carta endereçada pelo SENAI à Federação das Indús trias, na qual aquela enti dade se oferece para cola borar na solução de cada caso que lhe fôr particular mente apresentado para a elucidação concreta dos pro blemas que surjam nas res pectivas fábricas, tendo em vista a Portaria Ministerial n.° 127, de 18 de dezembro de 1956. A Portaria Ministerial ci tada acima foi publicada no Boletim da Indústria Gráfica n.° 84 - Ano VIII - à pág. n.° 46, tendo êste Sindicato ain da alguns exemplares à dis posição dos interessados.
LI MI TADA 36-1793 — S Ã O
PAULO
ESTEREOPLAS FLEXOPLAS CLICHÊS DE ZINCO SERVIÇOS EM CÔRES AUTOTIPIAS CLICHÊS METÁLICOS E PLÁSTICOS PARA TODOS OS FINS CLICHÊS PONTUALIDADE
ABC LI MI TADA
QUALIDADE
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B O L E T IM SOCIAL A niversariam d u ran te o m ês de agosto, os seg u in tes industriais gráficos: 2 - Sílvio L açava, d e C lichês e D esenhos Idex; W ald em a r C arlos H ennies, de H ennies & Cia.; Antonio C apelupi, d a G ráfica Fercapi; Luiz Niccolini, de L. Niccolini S /A ; G eraldo M achado d a Fonseca, de G. F onseca & Santos e S alvador C iasca, d a P ap. e Tip. R epública Ltda. 3 - A rsenio Siviero; Francisco Saverio Niccolini, de L. Niccolini S /A . e A rnaldo H erbst, d a G ráfica N acional. 7 - O félia B ignardi Conti, do Est. G ráfico B ignardi S /A . eA lberto de A lm eida V illas Boas. 9 - Fernando Ribeiro C am argo, d e Fernando C am argo & Cia. Ltda. 1 - A m élia M oura d a Cia G rafica P.
P apel Ltda. 17 - O ctaviano F erraz Jordão, d a Fiel Indústrias G ráficas Ltda. 19 - E rm ete Cin quegram a, de E. C inquegram a & Cia. 20 - Achiles C iasca, d a Cia. L itográfica Y piranga, José Cestari, d a G ráfica C estari Ltda. e O sca r S a y a g o Pereira, d a Soc. L itográfica S a y a g o Ltda. 21 C arlos Boch, d a Cia. Litográfica Y piranga. 24 A ngelina P ereira Fortuna, de F ortuna & Cia. L tda.; D em erval Gom es dos Santos, de C arvalh0 & Santos e A ndré Pinto d e Souza, d a Editôra G ráfica Souza Ltda. 25 - Emílio H aroldo R iedel, de E R iedel & Cia L tda e Dr C arlos H o b e ra rk e r, d a E ditora Dona L eopoldina Ltda. 26 . Brunhilde K rauss, d a Tip. O strensky Ltda.
S a r c in e lli e F r a n c is c o H . G i a n g r a n d e , d a S /A . T , _ __ _ „ a . . In d . G r a f ic a r s F. L a n z a r a . 13 - E u g ê n io C h ie re t. TT , ,. r,. ,. i t . a ^ , Txj g a tti, H e le n a V ita li R ig o ti, d a L ito R e c o rd L td a .; r . ry , * t , T ■. r- 7 , , F r a n c is c o Z a m a r z a h l Jr., d a L ito g r a f ia Z a m a r z a h l T l, T / , T.. ,. j T it j rs L td a . e J o s e V ita li, d e I r m ã o s V ita li - In d . e C o-
n- j 1 r or? „ , ,, . 27 - R o d o lfo M ille r, d e E. R ie d e l & C ia . L td a . e ~ ^ .. A . D o u g la s M ic h a la n y , d a G r a f i c a E d i to r a M ic h a . T, , , „ „ , „ l a n y L td a . 28 - A r c h im e d e s M. N e to , d a E m p r e s a _ ,, „ __ T , * , G r a f ic a C a r io c a S /A . 29 - L uiz L a s tn , d e  n g e lo ^
mércio. 15 - Antonio Buoni, de C am ano S/A . Ind. G ráfica; H enrique De N ardi. d a G ráfica A rtística Ltda.; A rm ando A dam o, d a Lito Record Ltda.; João Bentivegna Jr., d a G ráfica B entivegna; A . M. Duschsler, de W eiss & Cia. Ltda. e Francisco Romero Gil, de Romero & Cia. 16 - Ciem ente C atalano, d a C am api - Ind. de Art. de
Lastri & Filho e IfJnacio Romer° G il- d e Romero & C ia- 30 ' R aul d a Silva P a ss o s' d a G rdfica Biblos' 31 ' Sílvio A lignani, de A lignani & Filhos. Aos an iv ersarian tes, o Boletim d a Indústria G ráfica e o Sindicato d a s Indústrias G ráficas no E stado de S. P aulo ap rese n tam os seu s m elhores votos de felicidades.
Fáb ricas
de
Papel
E xistem 60 fábricas de pa p el no país, assim distribuídas: em São Paulo, 29; no Distrito F ede ral, 6; no Estado do Rio, 6; Paraná, 4; Santa C atarina, 2; Rio G rande do Sul, 6; M inas Gerais, 5; Bahia, 1 e Pernam buco, 1. E ssa indústria brasileira, essencial p a ra a indúsíria gráfica, está bastante desenvolvida, produzindo p a p e l de todos os tipos, inclusive o p a p e l de im prensa. A im portação só se fa z de parte de p a p e l de im prensa e celulose. A m a téria — se bem que não tenha produção consi dera d a entre nós — tam bém está em vias de sofrer a s atenções gerais. ]á se leva m os p la nos de produção de celulose no Brasil a pontos avançados, tendo em vista a a b u n d ân c ia e a
no
B rasil
excelência da m atéria básica brasileira, como o b a g aç o de c an a , o eucalipto e outras essências florestais. Conforme dados fornecidos pelo Sindicato do Pape! de São Paulo, a produção nacional evoluiu, de 1937 a 1955, em núm eros redondos, de 103 mil toneladas p a r a 334 mil. E specifica m ente, a produção em 1955 foi a seguinte: Pa p éis de im pressão e de escrever, 79 mil íoneladas; cartões, cartolinas e duplex, 32 mil tone ladas; p a p éis p ara em balagem , 156 m il tonela das; p apel de jornal ou em prêsa, 31 m il tone ladas; diversos, 35 mil toneladas. (Correio
da
Manhã )
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O
IN V E N T O R
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DA
L IT O G R A F IA
G randes hom ens existiram na nossa profissão que se destacaram pelo seu em p en h o em dar à hum a n id a d e m eios c a d a vez m elhores de perpetuar, a través de im pressos, as su a s tradições; de dissem inar cultura través dos Jivros; de fom entar o comércio a través da propaganda; d e inform ar a tra v és da im prensa e, ainda, de desenvoiver os nossos conhecim entos artísticos p e la s estam pas íinam ente coforidas, que reproduzem , em seus m ínim os detalhes, o m esm o vigor procurado pelo artista ao executar o seu trabalho. N ão falem os de G utenberg, o inventor da p ren sa tipográfica; nem de N iepce ou D aguerre, os descobridores d a fotografia; nem dos inventores do papel, Ts'ai Lun ou Saint Leger Didot; nem dos inventores de m áquinas gráficas como Marinoni, Kcenig e Bauer; ou dos grandes livreiros e tipógrafos como Plantin, Garam ond, Bodoni ou, ainda, de outros grandes vultos que engrandeceram as artes gráficas. Vam os d e stacar, dentre esses, a figura de A lo y s Senefelder, o inventor d a litografia.
Desenganado, então, de duas ilusões, decidiu Senefelder dedicar-se inteiramente à literatura. Foram grandes, porém, as di ficuldades que encontrou para que fôssem impressas as suas obras. Tampouco possuía êle meios para adquirir uma oficina grá fica pequena, com um prelo e algumas fon tes de tipos, que era tudo quanto necessi tava. Aliás, se êle os tivesse possuído, sem dúvida teria apenas sido um tipógrafo co mo outros que existiram, ou um autor que imprimia suas próprias obras e nunca o inventor da litografia. Por aí bem se vê que a necessidade é realmente a mão da invenção. Procurou Senefelder descobrir então um substituto para a impressão tipográfica. Inicialmente, tentou conseguir, com a areia, farinha, barro e giz, uma pasta que repro duzisse os caractéres de que necessitava de Johann Aloys Senefelder nasceu em Pra uma matriz de cêra, fazendo linhas inteiras ga, a 6 de novembro de 1771 e faleceu em de texto e reproduzindo-as por meio de molMunich, a 26 de fevereiro de 1834. Na sua dagem, como se fôsse uma estereotipia. época, já eram conhecidos os processos de Êsse material, porém, era por demais que impressão pela tipografia, água forte, xilo- bradiço o que o obrigou a tentar novas grafia, embora fôssem de difícil execução experiências, mais de acordo com as suas pósses. e caros na sua realização. Filho de um ator teatral, embora seu Passou a usar chapas de cobre revesti pai quizesse vê-lo estudar leis, Senefelder das de um verniz especial, nas quais escre se sentia muito mais atraído pelo teatro. via ao contrário e depois gravava da ma Com a idade de 18 anos, escreveu e repre neira habitual. As dificuldades da sua es sentou a peça de teatro ligeiro “O conhe crita e a impossibilidade de corrigir foram cedor de mulheres”, a qual conseguiu rela os principais obstáculos encontrados, além tivo sucesso. Porém, daí por diante, ao in do custo dessas chapas. Passou a usar cha vés do prazer e da glória que havia anteci pas de uma liga de estanho, não conseguin pado, experimentou vexames e privações. do também resultados satisfatórios. Nessa
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altura, Senefelder não podia tentar nenhum outro material pois estava completamente sem recursos. Nada,* porém, o faria desis tir da idéia e a sua perseverança levou-o a empregar pedras usadas em calçamento, que existiam em abundância nas vizinhanças. Essas pedras, chamadas de Solenhofen, pos suem uma superfície lisa e branca de uma resistente, mas macia composição calcárea. Tal material era bem mais barato, embora seu manuseio fôsse mais difícil do que o de uma chapa de cobre, pois essas pedras são bem pesadas. Continuando suas experiências, fêz Sene felder um verniz à base de cêra, sabão e essência de terebentina que espalhava sôbre a superfície polida da pedra. Eliminava êsse revestimento com um estilete e gra vava a pedra, como fazia nas chapas de cobre. Depois disso entintava a superfície gravada com uma tinta doméstica à base de óleo — negro de fumo e óleo de tár taro —, eliminando o excesso com uma so lução de água tornada alcalina com potassa e sal de cosinha. Empregava, para obter provas, uma prensa rudimentar. Como era de se esperar, não chegava a conseguir bons resultados, ainda mais que a porosidade da pedra retinha também a tinta. À custa dêsses malogrados experimentos, es tava já Senefelder em completa miséria. Um dia de julho, no ano de 1796, Sene felder, no ardor de suas experiências, pre cisa marcar um rol de roupas. Sem inter romper o seu trabalho, molha a sua pena numa solução de sabão, cêra e fumo de lâmpada e com ela escreve tudo o que pre cisa numa superfície lisa da pedra, tencionando copiar tudo mais tarde em lugar ade quado. Antes de fazer isso, porém, Sene felder tentou mais uma experiência. Jogou ácido sôbre o local onde escrevera o rol, para ver se gravava ao redor das letras, deixando-as em relêvo. Passou depois, com uma esponja, tinta nessa superfície em re lêvo, deixadas pelas letras protegidas da corrosão do ácido pelo verniz empregado na escrita. Desta vez conseguiu êle o que tanto procurava. Estava descoberta a lito grafia em relêvo. Senefelder foi o precur sor da impressão química, como era conhe cida inicialmente a litografia. À vista do resultado obtido, decidiu Senefelder desenvolver melhor o processo de impressão que criara. Conseguiu socie dade com M. Gleissner, um compositor e membro de uma banda musical. Assim cria
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ram, em 1796, uma oficina de fundo comer cial para explorar a impressão de músicas, a primeira oficina litográfica que apareceu. Dêsse modo a litografia passou de um pe ríodo experimental para a aplicação práti ca, como um processo de reprodução. A primeira produção de vulto produzida pela litografia consistiu em doze árias para acompanhamento em piano e duas partes de flauta. Às doze canções foram compos tas, colocadas na pedra e 120 cópias foram impressas em menos de uma quinzena. Era já o sucesso. Ficando o preço de custo, para escrever e imprimir, em trinta florins, o lucro obtido foi de setenta florins. Esta va finalmente Senefelder às portas da re compensa de seus incansáveis esforços. Assim é que, em 1799, o rei da Bavária concedeu-lhe o privilégio exclusivo de pra ticar o seu novo invento pelo prazo de cin quenta anos. Em 1802, Senefelder leva a litografia a Paris. No ano seguinte, con segue o privilégio de explorar a litografia na Áustria. Em outubro de 1809, Senefel der é indicado pelo rei para ocupar o pôsto de Inspetor do “Estabelecimento Real de Litografia” de Munich, com uih salário de mil e quinhentos florins. Em 1818, Sene felder publica o seu manual de litografia, transmitindo generosamente aos que depois viessem os seus conhecimentos adquiridos em longos anos de árdua experiência. Senefelder faleceu aos 63 anos de ida de, depois de curta doença. O curioso é que uma autópsia feita em seu cadáver re velou a existência em seu cérebro de duas pedras do tamanho de avelãs. Essa molés tia é extremamente rara e a sua existência provàvelmente explica os frequentes e vio lentos ataques de dor de cabeça que tão atròzmente acometiam Senefelder. Para Se nefelder, a pedra sempre foi um problema, tanto na vida como na morte. Senefelder não possuía aquêle maravi lhoso “poder inventivo” que tanto se exalta. Tinha algum poder inventivo, naturalmen te, mas não tanto. Êle se distingue, sim, mas é pela sua perseverança, que não se deixava desanimar pelas dificuldades. Êsse, em grande parte, o segrêdo do seu sucesso. Senefelder era homem de rápida assimila ção, aprendendo qualquer assunto com gran de facilidade. Durante a primeira tempo rada que passou em Paris, êle sozinho es tudou com tanto ardor o francês que no primeiro mês já podia ler com grande pra zer os jornais da cidade.
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
Mais afortunado que Gutenberg, pôde Senefelder apreciar durante a sua vida o reconhecimento de sua geração. Foram-lhe conferidos diversos prêmios e honrarias. Os homens souberam reconhecer em Sene felder um grande criador. Tanto na Bavá ria, com em outras partes da Alemanha e da Áustria, existem ruas com o seu nome, além de diversos monumentos que perpe tuam o reconhecimento dos pósteros pelo trabalho desenvolvido por êsse valoroso trabalhador. São os homens simples que detêm geral mente o monopólio das grandes ações. Por fôrça de suas próprias necessidades acabam
realizando empreendimentos que contribu em para o progresso de tôda uma civiliza ção. A perseverança e o espírito de luta incansáveis de Senefelder levaram-no ao ca minho da imortalidade. Para que também possamos servir o nosso próximo e à cole tividade, precisamos conservar essa simpli cidade nas nossas ações, enfrentar com co ragem os nossos problemas e manter a te nacidade de querer vencer. Essa fórmula de bem-viver e de bem-servir, e que desco berta por Senefelder ficou nas entrelinhas de sua biografia, talvez tenha sido tão im portante como a invenção da litografia, pe los benéficos resultados que, através dela, se refletem em todos nós.
Conselhos práticos em casos de acidentes do trabalho 1 — Todos os acidentados, devidam ente m uni dos dos docum entos exigidos p e la se g u ra dora, d e v erã o ser encam inhados o m ais d e p re ssa possível a o socorro médico. 2 — Não d e v erã o colocar algodão, p om adas ou outras q u a isq u e r su b stân cias sôbre os feri mentos. D everão ser a p e n a s encobertos de gaze ou p a n o limpo. 3 — Não é recom endável o uso de iôdo d ire tam ente sôbre a ferida, pois isso produz necrose e esfacelo dos tecidos aos q u ais se rão acrescentados, posteriorm ente, infec ção e retard am en to d a cicatrização. A tin tu ra de iôdo, em diluições razoáveis, po d e rá ser u s a d a sôbre a pele vizinha à lesão, e não. como tem os visto inúm eras vêzes, com pressas de g azes em bebidas em tintura de iôdo, b a stan te forte e a p lic ad a sôbre a p ele. O casionam g rav es q ueim a d u ra s cujo tratam ento é m ais longo que o ferim ento primitivo. 4 — As hem o rrag ias externas, a b u n d an tes d e v e rão se r e v ita d a s com o uso de g arrotes de b o rrac h a ou objetos que o substituam , tais como panos, lenços, etc., colocados n a p a rte próxim a do membro. E ssas p re cauções, relativam ente fáceis, e v itarão o "schok" hem orrágico que pode, m uitas vê-
zes, re ta rd a r um a intervenção cirúrgica de urgência. 5 — Nos ferim entos dos olhos n ã o p ro cu rar re tira r corpos extranhos, q u ando êstes tenham sido os cau sad o res, nem u s a r colírios sem indicação m édica. E ssas im prudências g e ralm ente a g rav a m a lesão. E ncam inhar o doente o m ais d e p re ssa possível ao Am bulatório d a se g u rad o ra , onde existe um oculista p a r a o atender. 6 — Nos casos de ferim entos perfu ran tes puntiformes, produzidos por a g u lh a s, alfinetes, estiletes, etc., e n v iar com o p aciente os fragm entos restan tes q uando a q u eles obje tos tenham sido q u eb rad o s e p erm an eça corpo extranho e ncravado. Isso facilitará a identificação d a form a, núm ero e d a di m ensão dos fragm entos. 7 — Q ueim aduras —- recobrir a p a rte queim a d a a p e n a s com gaze, p a ra evitar conta m inação, ou q u ando muito, nos casos de dor excessiva, recobrir a s lesões com v a se lina líquida pura. 8 — N as contusões, entorses, luxações e fratu ras, im obilizar a p a rte em questão e não procurar, com m anobras intem pestivas, cor rigir a posição dos fragm entos ósseos.
"O Sindicato, unindo os Industriais Gráficos, melhor ampara e resolve seus problemas".
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Aumento de taxas nos prêmios de seguros E m recen te entrevista concedida à F ôlh a d a M an h ã , o D r. O. P upo N ogueira, Su perin ten dente da C ooperativa d e S eguros “ A T êxtil” , congênere d a nossa C o operativa G ráfica, d eclarou q u e “ tão pesados
“ Além de fom entar a vadiagem , pois é bom não esqu ecer qu e o tra b a lh a d o r ferido ou enfêrm o aufere m aiores vantagens pecuniárias no seguro do q u e nas fábricas, a lei anti-social, q u e vimos com entando de
são p a ra as em prêsas seguradoras os encargos d a lei , , . „ - 0_„ . , , ... dem agógica, n.° 2.8 7 3 , qu e o Serviço A tuarial do Ministerio do T rab alh o , “ exponte sua , gravou os p ré-
form a sin té tica > vei° criar um a nova ,e h °ie grand<‘ in dú stria. E ’ a indústria, a grande in d ú stria de sim u, , , „ , , laçao por p arte do tra b a lh a d o r ignorante ou de stitu íd o , , , „ . . , ^ , de escrúpulos. Sabendo das vantagens d e nao tra b a lhar> m as de q u e d ar-se num a com panhia ou cooperativ a op eran do em acidentes, inventa de form a por vêzes engenhossíssim a m ales que n a re alidade não p adece. E ’ essa um a falha de caráter que a lei criou e qu e se estende de form a a exigir um a p rovidência do po der público. E m lugar de m inistrar am paro e proteção, tão am plos q u a n to possível, ao tra b a lh a d o r brasileiro, além d e desm antelar pouco a pouco a indúsd e seguro de acidentes do trabalho que já a tin gira u m a <lu ase Prefeição dentro d a legislação an terior, a lei desorganiza o trabalho fab ril e, o q u e é m ais grave, altera o caráter dêsse mesmo trabalhador, le vando-o a m entir, a dissim ular, a ad o tar p ráticas que , , „ o código p en al p u n e com rigor .
mios com u m a sobretaxa d e 37% , q ue é p ag a pelos em pregadores, no caso as classes prod uto ras, com reflexo desastroso sôbre o custo d a p rodução industrial, se se q u izer e n ca ra r sòm ente as in d u strias” . Prossegue o D r. Pupo N ogueira declarand o q ue “ os crescentes encargos fiscais e sociais tornam a pro d ução brasileira u m a das mais caras do m undo, não sendo d e adm irar-se q ue as classes produtoras conheçam um regim e d e crises q u e , não raro, se constituem a té m esm o n u m a am eaça d e colapso” , adm itind o q u e “ depois d e largo tem po d e ex periên cia os interessa, , . dos, no caso as seguradoras, observam q u e os 37% _ _ . , , d e sobretaxa nao sao suficientes, im pondo-se um a elevaçao sub stancial d a mesm a. <<T> , . , . . i, , . ., B asta assinalar q u e um trabalhado r, fe n d o ou . . ,, . ... v ítim a d e m oléstia profissional, percebe indenizações tão elevadas q ue superam o seu salário. P ara êle, no regim e criado p ela lei acim a c ita d a, um ferim ento ou um a m oléstia profissional é até m esm o bom negócio, do ponto de vista financeiro. A ntigam ente, er^i contem plad o com a d iá ria de 28 cruzeiros q u a n d o sub -
Essa entrevista do D r. O. P upo N ogueira, con.. . ced id a a Folha d a M anha, vem confirm ar, ín te g ra lm ente, os artigos que tem os escrito a respeito. Ja f nos referim os à inconveniência de lei n.° 2.8 7 3 e tam bém aos inúm eros abusos com etidos por falsos acidentados, q u e , como bem fri/o u G entrevistado, auferem m aiores vantagens q uando no seguro, do que se estivessem à disposição d a em pregadora.
m etido a tratam en to - q u a n tia n a verdade dem asiad am en te p eq uen a. H oje, faz jus a 190 cruzeiros, m áximo previsto p a ra as diárias. Mas percebe tam bém , se se in v alid a tran sitó ria ou p erm anentem ente, in d en izações q ue são, não raro, p e q u en a fortun a p a ra o hom em do povo” .
A C ooperativa G ráfica, sòm ente no m ês d e janeiro do corrente ano, pagou 759 diárias a cêrca de 61 acidentados, diárias essas que representaram 6.072 horas de trabalho p erdidas, ocasionando grande p rejuízo às firm as em pregadoras. Isso, por si só, vem confirm ar o q u anto é dem agógica a lei n.° 2.873.
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R o l o s c i l í n d r i c o s de i m p r e s s ã o Pela troca de correspondência com a clientela do mundo inteiro se deduz que nos últimos tempos existe uma certa dúvi da sôbre a escolha certa para um destina do fim dos rolos cilíndricos. Certamente se deve essa incerteza aos novos tipos de rolos de matéria sintética lançados no ano passado nos mercados alemães e estrangei ros. Achamos portanto o momento oportu no para publicar um pequeno artigo dan do uma supervisão sôbre os tipos de rolos outrora existentes no mercado, e por meio de uma indicação específica sôbre seus característicos, eliminar possíveis insegu ranças nos círculos desta linha. Hoje se encontram quatro tipos dife rentes de rolos para escolha do impressor a disposição: 1. o longamente conhecido rolo de gelatina; 2. o rolo de borracha; 3. o rolo de óleos vulcanizados; 4. o rolo de matéria sintética. 1 — Sôbre os rolos de gelatina há mui tas dezenas de anos satisfatórios, já foram feitos muitos comentários. Cada técnico co nhece as suas vantagens e desvantagens; as últimas se referem antes de tudo aos característicos higroscópicos do conteúdo de glicerina e do relativamente baixo gráu de fundição da massa (encolhimento ou inchamento em atmosferas de umidade de ar variável e amolecimento e escorramento com aumento de temperatura). Os caracte rísticos de impressão dos rolos de gelatina sempre gozaram da especial consideração dos técnicos, assim que se tornou difícil convencer impressores com caráter muito conservativo tanto na Europa como no es trangeiro, das vantagens do uso de outros tipos de rolos. a) Rolos de cautchut natural, que hoje em dia encontram aplicação quase só na impressão a anilina, visto que o cautchut natural apresenta maior resistência ao ál-
cool contido nas anilinas que os tipos de cautchut sintético à prova de óleos a base de Perbuna. A êste grupo porém não per tencem somente rolos de cautchut natural como também rolos de borracha de tipos sintéticos não a prova de óleo, como por exemplo Buna S ou GRS. Para completar seja mencionado que em muitos países no leste da Europa e no além-mar se encontra ainda em uso rolos de tipos de cautchut que incha na impressão rotativa. Conside ra-se vantajoso para papéis de fácil poeiramento, a superfície gomosa e inchada do rolo, e em virtude disto se conforma com a superfície do rolo muito sensível a estra gos mecânicos e muitas vêzes necessários ajustamentos. b) Os rolos de cautchut sintético con quistaram nos últimos 15 anos um vasto campo, e antes de todos os tipos os rolos feitos de cautchut à prova de óleo e ben zina. A grande vantagem dêstes rolos con siste na sua inalterável resistência a tintas de impressão de livros, offset e impressão rotativa e contra produtos de lavagem a base de produto de destilação de benzina. Os rolos consideràvelmente duros de im pressão para livros e rotativa fornecidos há uns 10 anos, hoje são oferecidos num tipo bastante mais mole, podendo ser com parados com os rolos gelatina na sua du reza. Visto que êstes rolos possuem abso luta resistência à influência da temperatura e alterações climáticas como desequilíbrio de umidade, êles podem ser aplicados sem dificuldade nas modernas e rápidas máqui nas de impressão em qualquer clima. A su perfície dêstes rolos é alisada com a maior exatidão em tornos especiais de precisão, assim que êstes rolos giram absolutamente no seu eixo, apresentando assim uma van tagem sôbre os rolos fundidos que giram com menor exatidão. A superfície aveludada do rolo tornea do oferece igualmente ao rolo fundido uma
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ótima imagem. Porém oferece maior inclina ção ao secamento de tintas de rápida seca gem devido a sua estrutura microporosa. Esta estrutura microporosa da superfície dos rolos torneados representa do outro lado um reservatório de tintas bem maior. Em muitos casos êste reservatório de tintas significa uma vantagem, assim por exemplo para a impressão de grandes dimensões; em outros casos porém, como já mencio nado acima, pode ser considerado uma des vantagem. Pois o filme colorido não só reseca uma maior superfície, como, devido ao seu depósito maior de tinta êle é mais grosso. Nêste ponto desejamos indicar um pro duto auxiliar para a eliminação das tintas rcsecadas nos rolos gráficos de borracha, cuja aceitação foi enorme nos últimos anos nos círculos de impressores. Trata-se de “Rollopast”, pasta granulada com forte rea ção alcálica. Geralmente bastam já 2-3 ho ras, para soltar o filme colorido. Tratandose de incrustações de tintas bem velhas e grossas, deixa-se influenciar a pasta nos rolos durante a noite ou até durante o fim da semana, lavando-a depois rigorosamente com água fria. E’ importante que sejam eliminados todos os vestígios da pasta com água fria, pois do contrário correrá perigo que o óleo de linhaça será ensaboado pela barrela, o que provocará dificuldades na impressão. Na impressão offset existe ain da a possibilidade de se formar ligas de zinco na chapa e esta alteração provocará desagradáveis distúrbios. Por isso repeti mos a necessidade da lavagem rigorosa com água fria. Desejamos mencionar especial mente que “Rollopast” devido a sua reação alcálica muito forte não se adapta para rolos de gelatina e sintéticos. A limpeza com “Rollopast” exige a re tirada do rolo da máquina, o que toma bas tante tempo. Por isso existem vários im pressores, que para trabalhos que exigem muita troca de tintas, ou na aplicação de tintas de secagem rápida, preferem os rolos com superfície não porosa como rolos fun didos, aos rolos torneados.
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3 — Os rolos fabricados de óleos vege tais vulcanizados se encontra hoje em dia muito pouco, porém antes de tudo como rolos de offset. Êste rolo é torneado e apre senta uma ótima superfície para impressão. O material em si porém em seus caracte rísticos antes e principalmente depois de envelhecer é bastante inferior aos rolos de borracha vulcanizada. A massa se esfarela e se torna muito sensível à menor ofensa mecânica. O uso dêstes rolos feitos de óleos vegetais vulcanizados se torna cada vez mais raro no país e no estrangeiro, visto que se apresentam dificuldades na impres são quando se usa as modernas tintas de secagem rápida offset. 4 — O que era mais indicado em nosso século da matéria sintética que o pensa mento fazer-se rolos sensíveis de impressão de matéria sintética fundível, resistentes a tintas de impressão e produtos de lavagem, contra alterações da umidade e temperatu ra, porém não tão sensível como rolos de massa? Muitas firmas tentaram aplicar pa ra rolos de impressão o muito usado “Polivinilchlorid”. Êste produto abreviadamente chamado PVC, também não é desconheci do ao leigo. Antigamente se encontrava na praça sob os nomes de Igelit, Mipolan, Koroseal, hoje é conhecido por Vestolit, ou no estrangeiro como Gobinil, Welvic ou Geon Vinil, etc., hoje dêle se fabrica toa lhas de mesa laváveis, cortinas, sacos para roupa a prova de traças, capas de chuva, pelerinas, aventais caseiros e também pro dutos mais duros como couro artificial, e mesmo tigelas para revelação de fotogra fias, esquadros e semelhantes. O “PVC” na sua forma original é uma matéria dura, aproximadamente como celu lose. Querendo-se desta matéria fazer um rolo de impressão de livros macio, deve-se misturar muita matéria amaeiadora (geral mente de consistência oleosa), mais ou me nos o dôbro de PVC ou mais. No entanto êstes amolecedores infelizmente quase to dos se dissolvem nos óleos das tintas de impressão e nos produtos de lavagem. Na extração dos produtos amolecedores o rolo no uso encolhe muitas vêzes tão desigual
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que apresenta várias partes duras. Dentro da camada da matéria sintética se formam por encolhimento desigual repuchos, que provocam rebentos finíssimos. Pode-se di zer que hoje existem produtos amolecedores quase indissolúveis, mas êles infeliz mente não possuem grande influência, exi gindo assim muito maior quantidade. Gran des quantidades dêsses produtos amolecedores porém dão ao rolo uma superfície gomosa e gordurosa, pois justamente êstes amolecedores são repelidos pela matéria PVC para a superfície do rolo. Todos êstes fatos foram os motivos da pequena aceita ção dos rolos PVC no mercado de hoje, não falando dos rolos para produzir papel de parêde. Uma matéria quimicamente completa mente diferente está sendo aplicada para rolos de impressão de livros, cuja qualida de desde a “Drupa” em maio de 1954 en controu grande aceitação. Após vários anos de pesquisa sistemática conseguiu-se colo car para a fundição de rolos uma matéria sintética poliuretânica. Por diversos moti vos os produtores de matéria sintética até hoje mal notaram êste produto. Reconhe cemos a vantagem que apresenta esta ma téria prima, e lançamos o novo rolo de ma téria sintética no mercado sob o nome de “Artex”. Sem usar-se qualquer produto amolecedor pode-se fundir um rolo que se pode comparar na sua maciez com o rolo de ge latina e com os rolos macios de impressão de borracha. No seu aspecto êste rolo se parece com o rolo de gelatina transparente, e como êste, apresenta os mesmos caracte rísticos de prova a tintas impressoras e aos produtos de lavagem, porém não é à prova de uma série de outros produtos dissolven tes. O rolo Artex se incha fortemente em acetona, esteres, benzol e seus homólogos. Também deve-se evitar estritamente a apli cação de hidro-carbonos clorados, como tricloraetilenio, carbono tetraclorado, etc. Também não podem ser usados na impres são de anilina, visto que tintas de anilina se dissolvem em álcool. As geralmente pe quenas quantidades de tintas de anilina,
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como são adicionadas a tintas de impres são de livros para embelezamento, não tem oferecido dificuldades. O rolo de Artex muda a sua côr mas êle não transmite o seu tingimento a tintas delicadas que em seguida possam ser aplicadas. Um resecamento de tintas não precisa ser receiado, em todo caso muito menos que em rolos de borracha. Caso porém tal acontecer basta usar-se um comum produto de lavagem. De modo algum deve ser apli cado um produto de limpesa alcálico corro sivo, nem tão pouco a nossa “Rollopast”. Produtos alcálicos corroem imediatamente a superfície. Nêste sentido desejamos pre venir também contra a aplicação do “Bologneser Kreide” (gis de Bolônia), geral mente consistente de sóda; no lugar disto indicamos a simples goma de arroz. O rolo Artex resiste absolutamente às condições climáticas e temperatura. Ela concentra todos os bons característicos dos rolos de gelatina, e de borracha de impres são de livros, sem possuir as suas desvan tagens. Uma das melhores características dêsse novo rolo é a sua grande fôrça de adesão. A adesão dêste rolo garante uma perfeita transmissão da tinta e evita, de vido a sua elevada adesão de superfície, formação de pelotas nos clichês. O rolo Artex reune em si todos os característicos que destacam um rolo perfeito. A já mencionada resistência a tempe ratura deve-se ao relativamente alto gráu de fundição. Com semelhança à borracha vulcanizada a massa de Artex derrete com mais de 200°C sob decomposição. Dêste fato pode-se deduzir que uma refundição como se conhece com a massa de gelatina, é impossível com massa Artex. Mesmo as sim os rolos ofendidos na sua superfície não são completamente inúteis. Em tais casos pode-se tornear rolos de Artex da mesma maneira como rolos de borracha; porém o torneamento exige uma certa prá tica, pois as instruções conhecidas no tor neamento dos rolos de borracha não podem ser mais nem menos transmitidos aos rolos de Artex, isto nos faz pedir que em tais casos os rolos de Artex nos sejam enviados.
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Logicamente os característicos de tais rolos não continuam mais os mesmos como em rolos novos. Êles apresentam então mais se melhança com rolos torneados de borracha. Sôbre a duração de vida dêste rolo não se pode dar ainda uma resposta final. Po rém consiste em base sólida, e os rolos mais velhos dêste tipo já estão correndo há dois anos sem alteração. Pertencem à família desta matéria prima também a matéria sin tética altamente durável “Vulkollan” e o Perlon U. Esta matéria justifica por meio dêstes rolos uma expectativa de um gran de futuro. Pode-se deduzir do até agora exposto, que tanto para os rolos de gelatina como também para os rolos de borracha e final mente de Artex, aplicados adequadamente oferecerão ao impressor completo êxito. O rolo de gelatina consideràvelmente ba rato sempre continuará a prestar bons ser viços para trabalhos de alto valor, em má quinas lentas; mesmo quando por trabalhos especiais a superfície do rolo ficar riscada, ou posto em perigo por serviço de numera ção, será indicado colocar o barato rolo refundível de gelatina. Para a usual impres são de anilina, offset e rotativa o mais indi cado rolo é o de borracha torneada. Para a impressão de livros, porém, deve-se consi
Importantes
esclarecimentos
derar cada caso por si, se para cujo fim o Artex ou de borracha será o tipo indicado. Finalmente desejamos mencionar ainda algo sôbre o rolo de laqueagem que dá tanta dor de cabeça aos fabricantes de rolos. Os últimos vernizes lançados no mercado contém substâncias que geralmente se dis solvem em produtos de dissolução, que con tém hidrocarbonos, hidrocarbonos clorados, éter, álcool, benzina hidroclorada e parcial mente também Kentone. Sabe-se pela impressão de talha funda que correntemente contra “Kohlenwasserstoffe” (Hidrocarbonos) aromáticos só se aplicam rolos de gelatina para rolos de submersão na impressão funda. Visto que porém na maioria dos casos no verniz ao lado dos corpos aromáticos ainda existem éter e álcool, só raramente se pode usar como rolo de envernização rolos feitos de gelatina. Borracha e Artex porém serão corroídos fortemente pelos aromáticos e pelos hidrocarbonos clorados. Na realida de êstes dois tipos de produtos de dissolu ção os melhores diluidores de borracha, o que muitas vêzes força o fabricante de ne gar o oferecimento dêstes rolos para êste fim. Neste sentido seria de grande interêsse uma colaboração de fabricantes de rolos e fabricantes de tintas e vernizes pa ra o bem geral do ramo. (R evista
“o papel”)
prestados pelo Departamento da Receita
O Sindicato das Indústrias Gráficas dirigiu, ao Departamento da Receita, uma consulta sôbre a nova orientação a ser adotada na impressão, número de vias das notas fiscais e sua disposição em bloco, isso em vista de certa confusão nas informações obtidas por interessados, nossos Associados. Em atenção ao ofício que lhe foi enviado, o Departamento da Receita dirigiu ao Sindicato a seguinte resposta: “Nos têrmos dos artigos 55 a 63 e 77 do Livro I do Código de Impostos e Taxas, a nota fiscal deverá ser extraída em três vias, no mínimo; cada via tem a sua função determinada, nao podendo haver substituição nas respectivas funções. Esclarecemos que se a nota fiscal fôr extraída em mais de três vias, a que deverá ficar prêsa ao bloco será a terceira via, sendo condicionada no bloco nessa ordem. Assim, serão destacáveis do bloco as demais vias, após a terceira. Essa exigência tem sua razão na necessidade de nitidez dos caractéres apostos por decalque a carbono, que ficaria prejudicada, se fôsse a última via a que de vesse ficar prêsa ao bloco, como autorizava o regulamento anterior revogado”.
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CLICHÊS DE BORRACHA, PARA FABRICAÇÃO DE
MÁQUINAS
CIA . IM PO R T. G R Á FIC A A R TH U R SIEV ER S, R ua das Palm eiras, 2 39 - F one: 51-9 1 2 1 CIA. T. JAN ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 C O M A G RA F - Com. de M áquinas G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - F o n e : 5 2 -2 5 2 2 F U N T IM O D - F u n d ição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 ° T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
COPIAR, PRENSAS DE CIA . IM PO R T. G R Á FIC A A R TH U R SIE V E R S, R ua das Palm eiras, 23 9 - F o n e : 51-9 1 2 1 CIA. T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 833 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7
COPIATIVA, TINTA EK LY PSE LTD A . — Av. L a cerd a F ran c o , 952 - F o ne: 70-8 2 2 3
CORTAR, MÁQUINAS DE (GUILHOTINAS) A R TEG A L T D A . - R ua F lorêncio d e A breu, 157 - sala 40 5 - F one: 3 3 -9 2 9 9 - São Paulo e Av. A lm irante B arroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F one: 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Janeiro CIA . IM PO R T. G R Á FIC A A R TH U R SIEV ER S, R ua das P alm eiras, 2 39 - F o n e : 51-9 1 2 1 CIA . T. JAN ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA . Av. H enry F ord, 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 COM A G RA F - Com. d e M áquinas G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - F o n e : 5 2 -2 5 2 2 F U N T IM O D _ F undição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 OSCAR FL U E S & C O M PA N H IA L IM IT A D A , R ua dos G usm ões, 2 35 - F o n e : 3 4 -5 1 6 5 ° T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
DOBRAR, MÁQUINAS DE CIA . IM PO R T. G R Á FIC A A R TH U R SIEV ER S R ua das P alm eiras, 2 39 - F one: 51-9121 CIA . T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 F U N T IM O D - F un d ição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 OSCAR F L U E S & C O M PA N H IA LIM IT A D A , R ua dos G usm ões, 2 35 - F one: 3 4 -5 1 6 5 ° T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. d e Jan e iro - S. Paulo R epresentantes exclusivos de “ ÉT A B L ISS E M E N T S V LEY SEN S & G. M E IE R , Paris - F ra n ç a , fa b ri cantes d a “ L. M. S. 5 0 ” . R epresentantes exclu sivos d e FR A N C E SC O B O N E L L I, T u rin - Itá lia , fab rican te d a B O N E L L I, d e fa m a m undial.
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
Página 233
DOURAÇÀO, MÁQUINAS E EQUIPAMEN TOS PARA A R TEG A LT D A . - R ua F lorêncio de A breu, 157 - sala 4 05 - F o n e : 3 3 -9 2 9 9 - São Paulo e Av. A lm irante B arroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F o ne: 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Janeiro C IA . T . JA N É R , C O M É R C IO & IN D Ú ST RIA , Av. H en ry F o rd , 8 3 3 - F o ne: 36-0 93 7 F U N T IM Ó D - F u n d iç ã o d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B an deiran tes, 388
DOURAÇÀO, TIPOS PARA A R TEG A L T D A . - sala 4 0 5 - F o n e : A lm iran te Barroso, 2 2 -5 5 1 9 — R io d e
R ua Florêncio d e A breu, 157 3 3 -9 2 9 9 _ São Paulo e Av. 91 - salas 7 1 7 /1 9 - Fone: Janeiro
ENCADERNAÇÃO, MÁQUINAS PAMENTOS PARA
E
EQUI
A R T E G A L T D A . - R ua Flo rên cio d e A breu, 157 - sala 4 0 5 - F o n e : 3 3 -9 2 9 9 - São Paulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - Fone: 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Janeiro C IA . IM P O R T . G R Á FIC A A R TH U R SIEV ER S, R u a das Palm eiras, 2 3 9 - F o ne: 51-9121 C IA . T . JA N É R , C O M É R C IO & IN D Ú ST RIA , Av. H en ry F o rd , 8 3 3 - F o ne: 36-0 93 7 C O M A G R A F - Com. d e M áquinas G ráficas L td a., A lam ed a C lev elan d , 6 9 0 - F o n e : 52 -2 52 2 O SC A R F L U E S & C O M PA N H IA L IM ITA D A , R u a dos G usm ões, 2 3 5 - F o ne: 34-5 16 5 # T E C N IG R Á F IC A S.A. - R. d e Janeiro - S. Paulo
EN VERN IZAR, MÁQUINAS PARA A R T E G A L T D A . - R u a Florêncio de A breu, 157 - sala 4 05 - F o n e : 3 3 -9 2 9 9 - São Paulo e Av. A lm iran te Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - Fone: 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Janeiro C IA . IM P O R T . G R Á FIC A A R TH U R SIEV ER S, R u a d as Palm eiras, 2 3 9 - F on e: 51-9121 O SC A R F L U E S & C O M PA N H IA L IM ITA D A , R u a dos G usm ões, 2 3 5 - F o n e : 34-51 65 ° T E C N IG R Á F IC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo R ep rese n ta n tes exclusivos d a G U LA -IN FR A R A P ID , d e fa m a m u nd ial, fabricação de MASC H IN E F A B R IK R IC H A R D B IL L H O E F E R ; N ure m b e rg - A lem anha.
ES TER EO T IP IA , MÁQUINAS E EQUIPA MENTOS C IA . IM P O R T . G R A F IC A A R TH U R SIEV ER S. R u a das P alm eiras, 2 3 9 - F o n e : 51-9121 C IA . T . JA N É R , C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , A v. H e n ry F o rd , 8 33 - F on e: 36-0 93 7 O SC A R F L U E S & C O M PA N H IA LIM IT A D A , R u a dos G usm ões, 2 3 5 - F o n e : 34-5165
ET IQ U ET A S EM RELÊVO , PA RA FABRICAÇÃO DE
MÁQUINAS
C IA . IM PO R T . G R A FIC A A RTH U R SIEV ER S, R u a das P alm eiras, 2 3 9 - F on e: 5 1-9121 F U N T IM Ó D - F u n d iç ã o de Tipos M odernos S.A., R u a dos B an d eiran tes, 388
FÔ LH A S DE FLANDRES, TINTAS ESPE C IA IS PARA E K L Y P S E L T D A . — Av. L acerda F ran co , 952 - F o n e : 7 0 -8 2 2 3
FOTOGRAVURA, MÁQUINAS E EQUIPA MENTOS PARA A RTEG A LTD A . - R ua F lorêncio de A breu, 157 - sala 405 - F one: 33-9 2 9 9 _ São Paulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - Fone: 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Janeiro CIA . IM PO RT. GRÁFICA A RTHUR SIEV ERS, R ua das Palm eiras, 239 - Fone: 51-9121 CIA . T. JANÉR, CO M ÉRC IO & IN D Ú STRIA , Av. H enry F ord, 833 - Fone: 36-0937 F U N T IM Ó D - F undição d e Tipos M odernos S.A., OSCAR FL U E S & CIA . LTD A ., R ua dos B andeirantes, 388 R ua dos Gusm ões, 235 - Fone: 34-5165 ° T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. d e Janeiro - S. Paulo
GRAMPEAR, MÁQUINAS DE A RTEG A LTD A . - R ua F lorêncio de A breu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9 2 9 9 - São Paulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - Fone: 2 2 -5 5 1 9 — Rio de Janeiro CIA . IM PO R T. G R Á FICA A RTH U R SIEV ER S, R ua das Palm eiras, 2 39 - Fone: 51-9121 CIA . T. JAN ÉR, C O M ÉRC IO & IN D Ú STRIA , Av. H enry F ord, 833 - Fone: 36-0937 FU N T IM Ó D - F undição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 OSCAR FL U E S & C O M PA N H IA LIM ITA D A , R ua dos Gusmões, 2 35 - Fone: 34-5165
HEIDELBERG, REPRESENTANTES: FU N T IM Ó D - Fundição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
IMPRESSÃO, MÁQUINAS DE A RTEG A LTD A . - R ua F lorêncio de A breu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9 2 9 9 - São Paulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F one: 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Taneiro CIA . IM PO RT. G R Á FICA A RTH U R SIEV ER S, R ua das Palm eiras, 2 39 - Fone: 51-9121 CIA . T. JAN ÉR, CO M ÉRC IO & IN D Ú STRIA , Av. H enry F ord, 8 33 - Fone: 36-0937 C OM AGRAF - Com. de M áquinas G ráficas L tda., A lam eda C leveland, 690 - Fone: 52-2522 FU N T IM Ó D - Fundição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 OSCAR FL U ES & CO M PA N H IA LIM ITA D A , R ua dos Gusm ões, 235 - F one: 34-5165 ° T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
ÍNDICE, TESOURAS E MÁQUINAS CIA . T. JAN ÉR, C O M ÉRC IO & IN D Ú ST RIA , Av. H enry F ord, 833 - Fone: 36-0937 FU N T IM Ó D - F undição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
JAGENBERG, REPRESENTANTES: FU N T IM Ó D - F undição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS CIA. IM PO R T. G R Á FICA A RTH U R SIEV ERS, R ua das Palm eiras, 239 - F one: 51-9121 CIA . T. JAN ÉR, CO M ÉRC IO & IN D Ú STRIA , Av. H enry F ord, 833 - F one: 36-0937 COM AGRAF - Com. de M áquinas G ráficas L tda., A lam eda C leveland, 690 - Fone: 52-2522 F U N T IM Ó D - Fundição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 OSCAR FL U E S êc C O M PA N H IA L IM ITA D A , R ua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165 ° TE C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
M ERCEDES IMPRESSORA OSCAR FL U E S & CO M PA N H IA LIM ITA D A , R ua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165
M INERVASGUARANI COM AGRAF - Com. de M áquinas G ráficas L tda., A lam eda C leveland, 690 - F one: 52-2 5 2 2
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O FFSET PLANAS E ROTATIVAS A RTEG A LTD A . - R ua F lorèncio d e A breu, 157 - sala 405 - F o ne: 3 3 -9 2 9 9 _ São Paulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F o ne: 2 2 -5 5 1 9 — Rio (!«■ [u w iio CIA. IM PO R T. G R Á FICA A RTH U R SIEV ER S, R ua das Palm eiras, 2 3 9 - Fone: 51-9121 CIA . T. JA N ÊR, CO M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F o rd , 833 - Fone: 36-0 93 7 F U N T IM O D - Fu nd ição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 ° T E C N IG R Á FIC A .S.A . - R. de Janeiro - S. Paulo R epresentantes exclusivos d a SO C IETÁ N EB IO L O , T u rin , Itália, fabricantes d a O M N IA , form ato 56x83 cm. R epresentantes exclusivos d e M A R IN O N I, Paris, F rança. E specialidade: M áquinas O ffset de 1 a 4 côres e retoverso (retiração) e ro tativ a d e alta velocidade.
O FFSET, TINTAS PARA EKLYPSE LT D A . — Av. L acerda F ranco, 952 - F o n e: 7 0 -8 2 2 3
PAPEL PELURE CIA . IM PO R T. C R Á FIC A A RTHUR SIEV ER S, R ua das Palm eiras, 2 3 9 - Fone: 5 1-9121 • TE C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
PAUTAÇÀO, M ATERIAL PARA FU N T IM O D - F u n d ição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 OSCAR FL U E S & CO M PA N H IA L IM ITA D A , R ua dos G usm ões, 235 - Fone: 3 4-5 1 6 5
PICOTAR, MÁQUINAS DE CIA. IM PO R T. G R Á FICA A RTH U R SIEV ER S, R ua das Palm eiras, 2 39 - Fone: 51 -9 12 1 CIA. T. JAN ÉR, CO M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA . Av. H enry F o rd , 8 3 3 - Fone: 36 -0 93 7 COM AGRAF - Com. de M áquinas G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - Fone: 52 -2 5 2 2 FU N T IM O D - F u nd ição d e Tipos M odernos S.A., Rua dos B andeirantes, 388 OSCAR FL U E S & CO M PA N H IA LIM IT A D A , R ua dos Gusm ões, 2 3 5 - Fone: 34 -5 1 6 5 • TE C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR FU N T IM O D - F u n d ição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
PRENSA PARA ENFARDAR APARAS FU N T IM O D . F u n d ição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
PRENSAS PARA JORNAIS CIA. T. JAN ÉR, CO M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 8 3 3 - Fone: 36-0 93 7 FU N T IM O D - F u n d ição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 ° T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo
PRELOS PARA PROVAS CIA . T . JA N ÊR, CO M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord , 8 33 - F o n e: 3 6-0 9 3 7
PRELOS PARA JORNAIS CIA . T. JAN ÉR, CO M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F o rd, 833 - Fone: 36-0 93 7
PRELOS PARA PRENSAS CIA . T . JA N ÉR, C O M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F o rd, 833 - Fone: 36 -0 9 3 7 COM AGRAF - Com. de M áquinas G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - Fone: 52 -2 5 2 2 FU N T IM O D _ F un dição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA PROVAS O FFSET , PR EN SA S PA R A CIA . IM PO R T. G R Á FIC A A R T H U R SIE V E R S, R u a das P alm eiras, 2 3 9 - F o n e : 5 1 -9 1 2 1 C IA . T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 C OM AGRAF - Com . d e M áq u in as G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - F o n e : 5 2 -2 5 2 2 F U N T IM O D - F u n d iç ã o de T ipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 R E L Ê V O , M Á Q U IN A S P A R A CIA . T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú S T R IA , Av. H enry F o rd , 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 F U N T IM O D - F u n d ição de T ipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 • T E C N IG R Á FIC A S.A. - R. d e Jan e iro - S. Paulo R epresentantes exclusivos d e M A R IN O N I-SO M U A - Paris. R O T A T IV A S À A N IL IN A C IA . IM PO R T. G R Á FIC A A R T H U R SIE V E R S, R ua das Palm eiras, 23 9 - F o n e : 5 1 -9 1 2 1 FU N T IM O D "- F u n d iç ã o de T ipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 R O T A T IV A S P A R A JO R N A IS CIA . T. JA N É R , C O M É R C IO & IN D Ú S T R IA , Av. H enry F ord, 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 F U N T IM O D - F u n d iç ã o d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 ° TE C N IG R Á FIC A S.A. - R. d e Janeiro - S. Paulo R epresentantes exclusivos d e M A R IN O N I-SO M U A - Paris. R O T A T IV A , T IN T A S EM Q U A L Q U E R C Ô R PA RA EK LY PSE L T D A . - Av. L a c e rd a F ran c o , 952 - F o ne: 70-8 2 2 3 R O T O G R A V U R A , IM P R E S S O R A R O T A T I VAS E PLA NA S PARA C IA . IM PO R T. G R Á FIC A A R T H U R SIE V E R S, R ua das P alm eiras, 2 3 9 - F o n e : 5 1 -9 1 2 1 CIA . T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F o rd , 83 3 - F o n e ; 3 6 -0 9 3 7 F U N T IM O D - F u n d iç ã o d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 SA CO S DE C E L O F A N E , M Á Q U IN A S E E Q U IP A M E N T O S PA RA F A B R IC A Ç Ã O DE F U N T IM O D - F u n d iç ã o d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 SA CO S DE P A P E L , M Á Q U IN A S PARA F A B R IC A R A RTEG A L T D A . - R ua F lo rèn cio d e A breu, 157 - sala 4 0 5 - F one: 3 3 -9 2 9 9 - São P aulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F o n e : 2 2 -5 5 1 9 — Rio d e Janeiro CIA. IM PO R T. G R Á FIC A A R TH U R SIEV ER S, R ua das P alm eiras, 2 39 - F o n e : 51-9121 CIA . T. JA N ÊR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F o rd , 83 3 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 COM A G RA F - C om . de M áquinas G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - F o n e : 5 2 -2 5 2 2 F U N T IM O D - F u n d iç ã o de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388 # T E C N IG R Á F IC A S.A. - R. d e Janeiro - S. Paulo T IN T A S P A R A IM P R E S S Ã O A RTEG A L T D A . - R ua F lorèncio d e A breu, 157 - sala 4 0 5 - F o n e : 3 3 -9 2 9 9 - São P aulo e Av. A lm irante Barroso, 91 - salas 7 1 7 /1 9 - F o n e : 2 2 -5 5 1 9 — Rio de Janeiro CIA . T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 8 33 - F o n e : 3 6 -0 9 3 7 C O M A G RA F - C om . d e M áquinas G ráficas L td a., A lam eda C leveland, 690 - F o n e : 5 2 -2 5 2 2 F U N T IM O D - F u n d iç ã o d e Tipos M odernos S.A., R ua d o f B andeirante». 388 OSCAR F L U E S & C O M PA N H IA L IM IT A D A , R ua dos G usm ões, 2 35 - F o n e : 3 4 -5 1 6 5
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA
Página 235
ZINCO, CHAPAS DE
TIPOS F U N T IM O D - F u n d iç ã o d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
TUBOS DE PAPELÃO, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA FABRICAÇÃO DE F U N T IM O D - F un d ição d e Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
VERNIZ C IA . T. JA N ÉR, C O M É R C IO & IN D Ú ST R IA , Av. H en ry F o rd , 833 - F o n e : 3 6-0 9 3 7
W INDM OELLER & HOELSCHER, R EPRE SENTANTES F U N T IM O D - F u n d ição de Tipos M odernos S.A., R ua dos B andeirantes, 388
SUBSTITUIÇÃO
A
CIA. IM PO R T. G R A FICA A R TH U R SIEV ERS, R ua das Palm eiras, 2 39 - Fone: 51-9121 CIA. T. JA N ÉR, C O M ÉRC IO & IN D Ú ST R IA , Av. H enry F ord, 833 - Fone: 36-0937
TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS ° TE C N IG R Á FIC A S.A. - R. de Janeiro - S. Paulo 9 Todos os anúncios assinalados com ° são refe rentes ao lem a ° TU D O PARA AS ARTES GRÁ FICA S • , p ublicidade d e T E C N IG R Á FIC A S.A. Rio de Janeiro: R ua São Januário, 272 - Caixa Postal, 3 3 4 4 ; F IL IA L : R ua G eneral O sório, 152 - Fone: 32-4 8 5 4 - São Paulo - Est. São Paulo.
questão
salarial
NA TESO URA RIA DO SINDICATO
Em consequência do afas tamento temporário do Sr. João Andreotti, tesoureiro do Sindicato das Indústrias Gráficas que, como se sabe, partiu para uma viagem de recreio à Europa, foi em possado no cargo de Tesou reiro, durante o tempo de afastamento do Diretor efe tivo, o Sr. José J. H. Pieretti, sócio da firma Lito grafia Colúmbia Ltda., e su plente do cargo. Ao Sr. Pieretti desejamos uma feliz gestão à frente da Tesouraria do Sindicato.
Já m ovim entam -se as classes trabalhadoras objetivando novo reajustam ento salarial que, como em ocasiões anteriores, forçou consideravelm ente o custo de vida, diretam ente afetado por êsses m ovim entos. Predispor o que acontecerá não é oportuno, porém, o certo é que os reajustam entos salariais compulsórios vêm sem pre one rar bastante os em pregadores, forçando-os a alterar substancial m ente o preço de su a s mercadorias. A indústria gráfica não foge à regra. Logo m ais os indus triais gráficos serão obrigados a proceder o reajustam ento sa la rial de seu s em pregados e, depois disso, a m argem de lucro nos im pressos, como é óbvio, acabará desaparecendo. H averá, como nas vezes anteriores, grande disparidade no preço de im pressos, de um a para outra tipografia. Uns a caba rão se contentando com um mínimo de lucro, enquanto outros, os certos, não se sujeitarão a trabalhar pelo preço do custo. E ssa situação criará, então, um clima de descontentam ento e de desconfiança n a classe. B astante ou pouco, o certo é que todos farão a revisão em se u s orçamentos e, para que sejam salvaguardados os interêsses da indústria gráfica, o ideal seria de que o problem a futuro — revisão de preços — fôsse estudado em conjunto. O Sindicato, como das v ezes anteriores, apoiará qualquer iniciativa n esse sentido, e tudo fará para que, com a união de todos os interessados, o assunto seja resolvido a contento, para a felicidade geral. Se o problem a é dos industriais gráficos, nada m ais justo que o m esm o seja estudado pelos próprios interessados, sem pre com a supervisão do Sindicato das Indústrias Gráficas que, para isso, conta com elem entos que possam vir a auxiliar bastante as partes interessadas. Por outro lado, se o assunto for estudado separadam ente, não ha verá nenhum a possibilidade de se padronizar os preços, situação que acarretará, como dissem os, um clima de descontenta m ento e de ressentim ento, pois o freguês sem pre se inclina para o orçam ento m ais baixo, independentem ente de qualidade do serviço. A q u i estarão, a Diretoria e o A dvo g a d o do Sindicato, á dispo sição de todos a q u eles que pretendem trabalhar em conjunto, pos sibilitando assim m elhor acordo entre todos os industriais gráficos. Que os interessados m editem sôbre a questão.
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