Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 93 - 1958

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E leiçõ es e Séde p ró p ria F ) o i s acontecimentos marcantes na vida sindical da indústria gráfica realiza­ ram-se nestes dois últimos meses: as eleições para renovação de nossa diretoria, a 12 de maio, e a inauguração de nossa nova séde social — séde pró­ pria — a 24 de junho. São acontecimentos que podemos dizer que se completam. Quanto às eleições, não houve inteira renovação dos componentes da dire­ toria executiva, pois que o Presidente, o Secretário e o Tesoureiro foram reeleitos e por uma expressiva votação. Conseqüência de chapa organizada numa reunião de destacados membros da indústria gráfica, que se constituiu em chapa única, bem revelou, assim, o espírito de classe de nossa indústria, essa força que estamos sentindo que se vai formando e se acentuando numa expressão real da indústria gráfica paulista. A quasi imposição de renovação de mandato cjue se fez sentir naquela reunião prévia de associados, em abril, e o grande numero de votantes no dia das eleições, que compareceram para sufragar a chapa escolhida, são provas incontestes dessa força imponderável, mas que se sente, que vem revelando, dia a dia, nêsse prestígio que vamos conquistando para nos fazermos ouvir e acatar na discussão de nossos problemas. Estão, pois, de parabéns, tanto os componentes dessa entidade, quanto os atuais Diretores, recem-eleitos e empossados a 24 de junho. O outro acontecimento marcante — a inauguração oficial da nova séde do Sindicato, — que se realizou nêsse mesmo dia, também é digno de registro especial. Há determinados fatores em todas as atividades humanas, que nos permitem aquilatar do grau de desenvolvimento, coesão e força dos diversos grupamentos sociais. A séde própria do Sindicato das Indústrias Gráficas, notável realização, vem evidenciar o elevado índice de adiantamento e compreensão dos componentes dêsse velho setor industrial. Semente há longos tempo lançada, só agora germinou, produzindo êsse es­ petáculo simples mas significativo, que é o 12.° andar do “ Edifício Aspirar’, à Rua Marquês de Itú, 70, onde já se acha confortávelmente instalado o Sindicato. O mérito pela realização é de todos — associados e antigos diretores. Entretanto, para se fazer Justiça, cumpre ressaltar o trabalho desenvolvido pela atual diretoria desta Entidade, reeleita para mais um biênio, trabalho êsse de polarização da classe em torno dessa idéia de união, que melhor e mais for­ temente se evidenciaria, frutificando assim, com a aquisição da “ casa própria” . Hoje os industriais gráficos de São Paulo têm um ponto de reunião comum, uma “ sala de visitas” onde podem, sem acanhamento, receber àquêles que os procuram, sejam dêste Brasil imenso, sejam de qualquer parte do mundo. Mais do que isso — têm um local de propriedade de todos e de cada um, onde se tratarão os interêsses da classe; onde, espera-se, serão buscadas as soluções para problemas de magnitude, tais como concorrência desavisada, importação de ma­ teriais e equipamentos indispensáveis à manutenção e progresso dêsse setor que, sobre ser indústria, é arte. Estão mesmo de parabéns — o Sindiacto, a sua diretoria, todos os associados que se congregam nessa Entidade da classe. Agora, para complemento da obra ainda não terminada de todo, é esperar. Que cada um venha com a sua colaboração, que cada um traga a sua “ pedrinha” para o término do “ edifício” , que já nos está fascinando.


Instantâneos tomados por ocasião das eleições realizadas no Sindicato das Indústrias Gráficas. No primeiro plano os Srs. Núncio Camano, Humberto Rebizzi e Tlieobaldo De Nigris. No centro, os Srs. Afonso Franco, João Dalla Filho e Chaim Knperman. Embaixo, o Dr. Mário Toledo de Moraes e o Sr. Dante Giosa.

Abril-Junho de 1958

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No clichê acima à esquerda vemos, os Srs. José Costa Mesa e Theohaldo De Nigris; à direita, o Sr. Afonso G. Franco, delegado em Santos, representando lh firmas daquela cidade; no centro, o Sr. Chaim Kuperman, da Tipografia e Papelaria Formosa S .A .; embaixo, o Sr. João Rocco, da Tipografia Cruzeiro Ltda. e membro da nova diretoria, e finalmente um grupo formado pelos Srs. Pery Bomeisel, também novo membro da diretoria, João Andreotti, Afonso A. Franco, Ramilfo L. Pereira, José Costa Mesa e Mário Rigotti, da Litografia Record Ltda.

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Relatório da Diretoria no Exercício de 1957 Senhores Associados. Ê-nos grato apresentar-lhes mais uma súmula dos trabalhos de­ senvolvidos pelo Sindicato das Indústrias Gráficas, através da Dire­ toria que subscreve o presente, a qual se ufana de ter contado sempre com o apoio dos prezados consócios na realização dos objetivos que se propôs, para melhor servir a todos que, direta ou indiretamente, estão ligados à nossa entidade de classe. Paralelamente aos serviços de rotina, que primamos por melhorar, buscando a sempre almejada perfeição, outros setores mereceram nosso desvelo no sentido de solucionar problemas que dificultavam a colocação de nosso Sindicato em lugar de destaque, que sempre me­ receu, no seio da comunidade industrial de São Paulo e do Brasil. Nos Conselhos da Indústria, nossa opinião é solicitada e respei­ tados nossos pontos de vista, sempre amadurecidos e equilibrados. O ano de 1957, trazendo-nos exaustivos trabalhos, proporcio­ nou-nos também grandes satisfações. Dentre estas, destacamos a aquisição da séde própria para o nosso Sindicato, sonho que se con­ cretizou, dado o enobrecedor espírito de classe e elevada objetividade nos ideais dos nossos companheiros da Indústria Gráfica. Dentro de poiicos meses teremos concluída nossa gestão como Diretores do Sindicato> das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo. Contamos com a compreensão de todos os colegas para nossas involuntárias falhas. Norteou-nos, sempre, o ânimo de bem servir. A todos que conosco cooperaram na realização do programa de trabalho que nos traçamos, expressamos nossos sinceros agradeci­ mentos. Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias No exercício que se encerrou a 31 de dezembro último, realizaram-se 2 assembléias gerais ordinárias, sendo a primeira a 27 de março, para apresentação do relatório da Diretoria e balanços referentes ao ano de 1956, e a segunda a 18 de maio para estudo e aprovação da proposta orçamentária para o ano de 1958. Realizadas nos dias 10 e 17 de outubro tivemos assembléias gerais extraordinárias, para estudo do problema salarial, cumprindo ressaltar que a última manteve caráter per­ manente, dada a situação calamitosa criada Abril-Junho de 1958

pelo movimento grevista eclodido nesta Capital e posterior decisão do Tribunal Regional do Trabalho, nos processos de dissídio coletivo das diversas categorias profissionais em greve. No dia 7 de outubro realizou-se assem­ bléia geral extraordinária para autorizar a Di­ retoria a adquirir a séde do Sindicato. Cumpre lembrar que, durante o mês de outubro, a Diretoria do nosso Sindicato esteve reunida em assembléia geral permanente, jun­ tamente com as Diretorias dos demais Sindi­ catos de Indústria, na séde da FIESP, como decorrência da greve que se articulava e que, deflagrada, criou ambiente de desassossêgo em São Paulo, devido à ausência do Poder Pú­ blico.

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Reuniões da Diretoria A Diretoria reuniu-se, semanalmente, às quartas-feiras, na séde do Sindicato, para tratar de assuntos gerais de interesse da classe, bem como de questões normais da administração. Foram realizadas, durante o exercício 44 reuniões da Diretoria, corres­ pondendo, à última, à 70.a do mandato da atual Diretoria.

Questão Salarial G r e v e Habituados que estavamos a solucionar pacificamente o problema salarial dos nossos operários, criado e mantido na ordem do dia em virtude da espiral inflacionária incontida, surpreendeu-nos a greve de outubro último. Estranhamos que os trabalhadores gráfi­ cos, sempre cônscios de sua superior posi­ ção entre os demais, fossem tão docilmente envolvidos em um movimento que tinha mais de interêsses privados de um pequeno grupo que buscava vantagens pessoais, aliado a po­ líticos sequiosos de manterem suas posições, que de reivindicações racionais e justas da classe obreira. Partindo de um pedido de aumento sa­ larial da ordem de 45%, quando os índices de elevação do custo de vida indicavam uma oscilação de cerca de 12%, manteve o Sin­ dicato dos Gráficos sua exigência descabida, forçado por um acordo feito com os demais sindicatos de trabalhadores, recusando pro­ posta que lhes fizemos de aumentar os sa­ lários na base de 20%, com tento de Cr$ 1.200,00. Teve início, então, a 5 de outubro, o movimento paredista, que logo se generali­ zou, como decorrência da mais absoluta apatia das autoridades governamentais. Lembre-se que, nesse período, nem ao menos guardas de trânsito eram vistos. Os operários eram forçados a deixar o trabalho por piquetes de greve, que chegaram a efetuar depredações em estabelecimentos industriais dos mais con­ ceituados. Chegamos ao cúmulo de ver pi­ quete chefiado por pessoa eleita para ele­ vado cargo executivo do Estado. Ajuizado o dissídio coletivo, na audiên­ cia de conciliação, mantivemos nossa pro­ posta de 20% de aumento, que, mais uma vez, foi recusada. O Egrégio Tribunal Re­ gional do Trabalho, envolvido por fatores diversos, determinou um aumento de 25%

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sem teto, sobre os salários vigentes na data base — 1/10/56. Dessa decisão, que foi con­ siderada absurda, interpusemos recurso para o Colendo Tribunal Superior do Trabalho, confiantes no espírito de Justiça que preside os trabalhos daquela alta Corte de Justiça. Com a decisão do Tribunal Regional, a 25 de outubro os operários voltaram ao tra­ balho. Um problema se nos deparava: não tendo nosso recurso efeito suspensivo, deveriamos ou não cumprir a decisão da Corte Regional? Se queríamos Justiça, não nos poderiamos fur­ tar ao cumprimento da decisão, embora passí­ vel de reforma. Dêsse modo, embora sob pro­ testo, deliberamos pagar os 25%, até julgamento do recurso por nós interposto.

Acordo salarial em Santos Ainda sob o pêso da decisão da Justiça Regional, que determinara o aumento de 25% na Capital, conseguimos firmar acordo com os gráficos de Santos na base de 20%, com teto de Cr$ 1.300,00 (?). Para tanto, diver­ sas vêzes nos transportamos àquela Cidade, — enquanto estavam em curso as negociações e, finalmente, para assinatura do acordo, o que se deu na Delegacia do Trabalho.

A Indústria Gráfica em Campinas Sabedores que os industriais gráficos de Campinas, reunidos em associação de classe, pretendiam a criação de um novo Sindicato, independente do nosso, aproveitamos a oca­ sião em que lá se debatia o problema salarial, para visitarmos nossos confrades da vizinha Cidade. Alí, em amistosa reunião, lembra­ mos aos colegas que se unidos tinhamos vicissitudes, desmembrando-nos, então, estaría­ mos sujeitos a problemas maiores, resultantes da redução da nossa força. Ressaltamos o papel representado pelo Sindicato em Santos cujos industriais, unidos sob a égide da nossa entidade de classe e com o apoio irrestrito dos colegas da Capital, têm conseguido man­ ter a já proverbial pujança classista da indús­ tria gráfica. Foi-nos dado lembrar que, em 1956, por ocasião da greve dos gráficos na Cidade praiana, além da nossa presença quase constante lá, ainda lhes enviamos trabalha­ dores da Capital, sempre acompanhados de Boletim da Ind. Gráfica


funcionário do Sindicato, para suprir as ne­ cessidades mais prementes de mão de obra. Muito esperamos da boa vontade e com­ preensão dos nossos companheiros de Cam­ pinas.

A Nova Lei de Tarifas Em tramitação no Congresso Nacional o projeto de lei que estabelecia novas tarifas alfandegárias, notamos que no mesmo havia partes de todo prejudiciais à indústria gráfica especializada no País. Em particular a in­ dústria de cadernos, que tradicionalmente abastece o mercado interno, seria duramente atingida, eis que no projeto de lei em ques­ tão se propiciava a importação de qualquer tipo de caderno, com absoluta isenção de direitos alfandegários. 'Pusemo-nos a trabalhar no sentido de, argumentando à base de dados concretos, mostrar à comissão especialmente constituída para estudo das novas tarifas a impropriedade da isenção inicialmente concedida. Para alcançar o sucesso, uma comissão de industriais, presidida pelo nosso DiretorSecretário e assessorada por nosso advogado, esteve por diversas vezes no Rio de Janeiro, onde em reuniões sucessivas, conseguiu que fosse dada proteção à nossa indústria.

Compra da Séde E ’ imperativo, preliminarmente, lembrar o trabalho desenvolvido pelas Diretorias que nos antecederam, no sentido de alcançar maior união dos industriais gráficos, mediante mais efetiva participação na vida associativa do Sindicato, e ao absoluto rigor com que ma­ nipularam as verbas da entidade, permitindo, dest’arte, a existência de um saldo positivo de valor ponderável, que nos possibilitou iniciar a procura efetiva de local a ser adqui­ rido para nossa “casa própria” . Demos um passo largo, quasi dirijamos temerário, não fosse o contarmos com a cooperação dos nossos colegas que, com suas contribuições ofertadas em “livro de ouro” , vêm permitindo que honremos o compro­ misso assumido. Não nos preocupa o futuro, certos estamos de que nenhum industrial do nosso ramo, deixará de, prazeirosamente, contribuir para o total pagamento da Séde própria do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas no Estado de São Paulo. Abril-Junho de 1958

Almôços de Confraternização Fator importante na formação camarada­ gem entre colegas, no ano que passou, tivemos três reuniões-almôços, nos dias 9 de fevereiro, 18 de maio e 21 de setembro, nas quais foram homenageados, respectivamente, nossos compa­ nheiros Felício Lanzara e Carlos Reichenbach.

Departamento Jurídico Continuando a servir aos nossos associados, êsse Departamento atendeu a 131 audiências, referentes a 56 processos, na Justiça do T ra­ balho. Vê-se que êsses números representam quase o dobro do movimento de 1956. Além do processo do dissídio coletivo pe­ rante o Tribunal Regional do Trabalho, du­ rante a greve, e posterior recurso ao Colendo Tribunal Superior do Trabalho, que requereu intensa atividade dêsse setor da nossa adminis­ tração, a Diretoria do Sindicato recebeu plena cobertura jurídica na Assembléia permanente, já anteriormente referida, que manteve com as Diretorias dos demais Sindicatos de Indús­ tria, na FIESP, durante o movimento paredista de outubro último. Devemos salientar ainda a assistência dada pelo nosso Advogado à Diretoria, quando se discutia a nova lei de tarifas. Aliás, como já foi dito, a Diretoria, pelo seu Presidente e Secretário, estêve por três vêzes no Rio tratando dessa questão e de outras sobre importação de papel, etc., pro­ curando, assim, defender eficientemente os interêsses de nossa classe.

Secretaria A Secretaria do nosso Sindicato continuou, como nos anos anteriores, a desenvolver a sua atividade de rotina, no controle da arrecadação do Imposto Sindical, das mensalidades de nossos associados, nos donativos recebidos para a aqui­ sição de nossa Séde, etc. Todo êsse serviço e mais o do expediente, que não foi inferior ao dos anos anteriores, estêve a cargo dos mesmos funcionários, que procuraram corresponder às exigências do seu volume, sempre em ritmo ascendente. O fichário de nossos associados e da arre­ cadação do Imposto Sindical passou por com­ pleta revisão e melhoramentos, quer quanto à sua parte material, quer quanto à sua eficiência, que não poderia deixar de corresponder à nossa expectativa.

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Assim, podemos estar certos de que, ao passarmos para as nossas novas instalações em nossa séde própria, os serviços da Secretaria serão ainda ampliados e melhorados, tanto quanto nos seja possível para melhor atender­ mos aos nossos associados.

Deduzindo-se: Os que deixaram de fazer parte do quadro por motivos diversos, de conformidade com os nossos Esta­ tutos ..................................................... 15 Sócios Efetivos em 31 de dezembro de 1957 ................................................. 354

Boletim da Indústria Gráfica O nosso Boletim tem saído regularmente, todos os meses, e está se tornando órgão co­ nhecido, não só no País, como no Exterior. Tanto assim que temos recebido pedidos de sua remessa para diversas entidades da classe gráfica, principalmente, de todos os recantos do Brasil. Êste é um setor de nossas atividades para bem servir aos nossos associados, que procura­ remos melhorar ainda, conforme plano já esbo­ çado e que esperamos, logo que estejamos defi­ nitivamente instalados, melhorar sensivelmente, dando mesmo a esta nossa publicação um ca­ ráter mais amplo, de maior dessiminação no seio da indústria gráfica e de suas correlatas.

Movimento Associativo O nosso quadro social apresenta-se, no fin­ dar deste exercício, da seguinte forma: Sócios

Terminando: Queremos deixar aqui registrado o nosso sincero agradecimento aos nossos colegas e nossos associados e amigos pelo estímulo que de todos temos recebido, com valiosas contri­ buições no “Livro de Ouro” que abrimos para o fim especial de aumentarmos o nosso pecúlio destinado à aquisição de nossa futura séde social. Com amigos e colegas como esses que tanto nos têm ajudado, estamos certos de que tudo poderemos fazer e o faremos para maior união e maior pujança de nossa classe. A todos que conosco colaboraram, aqui ficam também os nossos agradecimentos.

efetivos :

Que vieram do exercício anterior . . . . 341 Que se inscreveram em nosso quadro, em 1957 ............................................... 28

São Paulo, 31 de dezembro de 1957 a) T

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Somando ................................................. 369

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1 EDUCAÇÃO ARTÍSTICA | (Resumo da palestra proferida pelo Prof. Odetto Guersoni, na Reunião dos Assistentes Sociais, realizada em 7/4/58 no S ena i . O Sr. Odetto Guersoni, Orientador Artístico, Professor de Desenho e de História de Artes Industriais ocupa no Senai o cargo de Assistente Técnico, latodo na Escola de Artes Gráficas daquela instituição, no Cambuci. E’ artista, pintor, gravador a buril, mestre em desenho publicitário e técnico em artes gráficas. Já por duas vêzes ganhou bôlsa de estudos para o estrangeiro, tendo estagiado na Europa em 1949 e 1954.

A EXPERIÊNCIA O LIV ET T I A Olivetti é uma organização italiana, que * * * se ocupa da fabricação de máquinas de contabilidade, destacando-se sua máquina de escrever. Terminada a guerra, ela lança-se no mercado mundial, baseada em um ponto de venda original: a forma de suas máquinas. Formas modernas, simples, harmoniosas e fun­ cionais. Texturas novas, agradáveis, auxiliadas por cores cientificamente estudadas. A pró­ pria propaganda da Olivetti é feita em con­ cepções publicitárias moderníssimas. Hoje, as máquinas Olivetti são conhecidas mundial­ mente, tendo conseguido penetrar em um mercado há muito dominado por fortes mar­ cas concorrentes. Naturalmente, suas máqui­ nas possuem qualidades técnicas que garantem o prestígio publicitário adquirido através de suas formas. A organização Olivetti possui um exce­ lente Serviço de Assistência Social e Cultural, dedicado aos seus operários e as famílias destes. São aproximadamente 7 000 operários, representando 15 000 pessoas, que trabalham, estudam, divertem-se e vivem com completa assistência, como uma imensa família, imbuidos do grande ideal da solidariedade humana. Sobre esta experiência social, nosso Diretor Regional, Dr. ítalo Bologna, já nos forneceu esclarecimentos em uma das palestras, em que falou ao pessoal do SENAI. A Olivetti possui também, um Gentro de Formação Mecânica para a aprendizagem de operários qualificados. Entre as matérias teóricas ministradas aos alunos que freqüentam êste curso, resolveu a Olivetti acrescentar a de “Educação Artística” . Para ministrá-la, foi convidada uma professora de larga expe­ riência no ensino da arte, autora de vários trabalhos de pesquisas, estudos e crítica, Gina Pischel Fraschini. Do conjunto de lições dadas durante o curso, esta professora orga­ nizou um livro intitulado Lições de Educa­ ção Artística, que, editado pela Olivetti, é fornecido gratuitamente a todos os alunos. Abril-Junho de 1958

Vamos agora interpretar êsse livro, pro­ curando compreender e analisar os resultados de sua conhecida experiência: ministrar cul­ tura artística a alunos de uma escola de aprendizagem mecânica. “Trata-se — diz Gina Pischel no prefácio de seu livro — de elaborar as diretrizes e o método de uma educação artística especial em uma escola de tipo técnico-mecânica, em que os alunos provêm de classes simples, de operários ou camponeses. Jovens que vivem em regra geral, divorciados de qualquer am­ biente de arte, não possuindo siquer os conhecimentos artísticos médios, ministrados nas escolas secundárias. (Em quase todos os países da Europa, a História da Arte faz parte dos programas das escolas secun­ dárias). Inicialmente, a Prof. Gina Pischel colocou de lado os métodos tradicionais do ensino de arte. Nesses métodos, a História da Arte se desenvolve cronologicamente dentro da História da Civilização. Os períodos se su­ cedem estudando-se a arte do ponto de vista político, geográfico, social e religioso. Dis­ cutem-se as técnicas e os estilos, as influências básicas adquiridas e exercidas, a formação do artista em relação ao meio e ao seu estilo pessoal, dados biográficos, nomes e datas. As artes plásticas (arquitetura, escultura e pin­ tura), são abordadas com grande importân­ cia e, em escala menor, as artes chamadas menores ou aplicadas. Estudam-se as relações existentes e as influências entre si das se­ guintes partes: a obra de arte, a composição, a técnica, o material, etc., etc. Êste método (Método Tradicional do Ensino de Arte) não poderia ser adotado nos cursos do Centro Olivetti porque a tais tipos de alunos faltariam princípios culturais, artísticos e históricos para poderem avaliar temas tão subjetivos e complexos. Por defi­ ciência cultural, êles não teriam bases de com­ paração ou de dimensão da profundidade histórica. Seria insípido a tais alunos a con­ tínua enumeração de obras, nomes e datas.

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Poderíam eles no máximo, com grande es­ forço de memória, decorarem nomes e datas sem um real interêsse ou sem uma íntima participação. Adotou então a Prof. Gina Pischel um novo método, o da Teoria da Educação Visual. Em síntese, esta teoria seria um adestramento para a compreensão das formas de arte, seus vários aspectos e sua evolução. Compreenda-se forma no sentido amplo de superície, volume, dimensão, textura, téc­ nica e cor. A chave desta teoria ou deste método é a troca entre o abstrato Saber e Aprender pelo concreto Vêr e Aprender a Ver. Apren­ der olhando e não lendo. Não iniciar pelo intelecto, mas sim, pela sensibilidade. E’ uma inversão dos métodos tradicionais do ensino de arte. Êste método se baseia em farto e variável material de auxílios visuais, tais como repro­ duções, diapositivos, filmes, auxiliados por visitas a museus, a exposições, a monumentos, a cidades, etc. O centro de interêsse é sem­ pre satisfeito pela ação visual. Após, vêm as informações, as comparações, as discussões, as análises, as críticas e as associações de idéias referentes a períodos,- estilos, etc. Em se­ guida, por expontânea e gradual integração, o aluno passa a se interessar pelo artista, por seus dados biográficos, data da obra, etc. A parte histórica torna-se associada à imagem da forma e aos processos técnicos. Outro princípio importante dêste método é o de não obedecer, com rigor, a ordem cronológica da história. Os exemplos são discutidos à medida do interêsse, da conti­ nuidade e da oportunidade das aulas. Con­ frontam-se trabalhos que milênios ou conti­ nentes os separam. Uma pirâmide egípcia pode ser comparada a uma pirâmide azteca, como uma pintura rupestre africana, da Era Neolítica, pode ser comparada e confrontada com uma pintura atual, de Picasso por exemplo. O estudo e a comparação constante das formas artísticas atingem ainda um outro objetivo importante na formação dos alunos: criação e produção de formas industriais. Tal método facilita-os também a compreender a diferença entre formas naturais (natureza), formas artísticas (criação) e formas indus­ triais . E ’ um método, que com seu aparente empirismo, cria entre os operários um vivo, expontâneo e geral interêsse pela realidade artística. Desta forma êles sentem o sentido humano e social da arte funcionalmente in­ terligada à sua utilidade e ao seu valor prá­ tico. A arte, assim, passa a ter uma inte­ gração, um especial valor e um lugar na própria personalidade do aluno. Para êles, o vasto mundo da arte perde o caráter misterioso, inacessível, reservado, próprio somente dos privilegiados, para se tornar algo de familiar, humano, útil e aces­ sível a todos.

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O VALOR DA EXPERIÊNCIA As conclusões da Prof. Gina Pischel so­ bre o valor desta experiência são das mais otimistas. Começa ela por destacar o pro­ fundo e expontâneo interêsse dos alunos pela arte; a capacidade de iniciativa dos estudan­ tes para a pesquisa e a crítica; o esforço de todos êles dirigidos no sentido de compreen­ der, destacar, guardar e documentar o vasto e múltiplo mundo da forma; a decisão, a compreensão e a perfeita separação entre a forma natural, a forma utilitária e a forma artística; a formação de hábitos tipicamente sociais (congraçamento, cooperação, espírito de equipe, discussão em grupo, comporta­ mento cívico, lealdade, moral, religião, etc. A experiência Olivetti mostra ainda, que os conhecimentos de arte são accessíveis a todos, dependendo do educador achar o mé­ todo e os meios de fazer o educando sentir a beleza, a utilidade espiritual e prática da arte. Acredito que os resultados de um curso desta natureza marca indelèvelmente uma personalidade. Êstes alunos, tipicamente ope­ rários, irão facilitar o ambiente humano em que irão viver. Ao voltar à oficina verão novo poder em suas ferramentas e nova beleza em suas peças. N o caso da Olivetti, seus operários tanto sabem compreender e realizar a uzinagem de uma nova peça como podem idealizar e criar uma nova forma para um parafuso ou para uma alça. A criação não existe somente na obra de arte pura; existe e é fundamental em toda indústria moderna.

NOSSAS EXPERIÊNCIAS E ’ com satisfação que verifico que mé­ todos semelhantes ao empregado pela Prof. Gina Pischel, são também adotados no SENAI. Na Escola de Artes Gráficas por exemplo, a educação artística do aluno é feita por êsse princípio. N o nosso Programa de De­ senho, ao lado de aulas especializadas, há aulas gerais que abordam elementos artísticos ligados direta ou indiretamente às artes grá­ ficas, tais como composição, criação, valores, teoria das cores, texturas, ritmo, forma natural, forma artística, forma estilizada, forma apli­ cada, etc. Há também um programa de ini­ ciação artística, paralelo ao Desenho, o qual é ministrado em 1 aula por semana. São 10 pontos da História da Arte, desenvolvidos dentro de uma educação visual pela imagem. São também comuns e contínuos os traba­ lhos extra-escolares, aproveitando-se come­ morações e datas cívicas. Às vêzes êstes tra­ balhos são julgados e classificados, distribuin­ do-se prêmios aos melhores. Outras vêzes somente são expostos, sem qualquer julgagamento ou outra recompensa. A motivação é parte do próprio trabalho em si ou do assunto. Os alunos discutem o tema em classe, auxiliam-se mütuamente, julgam em Boletim da Ind. Gráfica


algumas ocasiões, com tal entusiasmo e leal­ dade, que ultrapassam as espectativas. Nas aulas de desenho gráfico não existe a preocupação da disciplina. A absorção pelo trabalho é quase total. Outro método, também semelhante ao da Prof. Gina Pischel é o aplicado no Curso de “ Artes Industriais” . Neste curso de especiali­ zação, frequentado por professores de ensino primário, faz parte de seu currículo a disci­ plina de História da Artes Industriais. Apesar do bom nível de cultura geral dos alunos, o conhecimento artístico é limitado. Foi então adotado um método de ensino para o curso, cuja base é a educaçdo visual. Através de farto material visual projetado (pranchas com séries de reproduções e diapositivos), o aluno segue o desenvolvimento das artes industriais pela forma. Formas de artes puras e de artes industriais, do início da civilização à época atual. Associada à forma, são ministrados conhecimentos da técnica, do ferramental, da matéria e do estilo. Penetra-se no vasto mundo da forma, procurando-se criar na mente do aluno um imenso cabedal de ima­ gens, as quais, embora subconscientemente,

ressurgem no momento de criarem ou reali­ zarem um projeto na aula de desenho ou uma peça na oficina. E ’ bem possível, que da forma de um prato grego em argila, surja um cinzeiro em latão. Quanto aos dados históricos, geográficos, políticos, sociais, reli­ giosos, períodos, influências, nomes, datas, características, etc., depois de ligeiramente compilados e sintetizados em apostilhas, as quais são distribuídas aos alunos após cada aula. Êste é um material para que o aluno, livremente e através de seu bom nível cul­ tural, estenda e complete seus conheci­ mentos. Concluindo estas apreciações, apresenta­ mos as seguintes questões para serem dis­ cutidas: — Seria proveitoso para a formação do aluno, no SENAI, completar sua edu­ cação com conhecimentos artísticos? — Poderia o pessoal técnico do Serviço Social do SENAI, através de esforço, desprendimento e preparação, incumbirse dessa complementação educacional e artística?

Como requerer os benefícios da nova Lei de Aposentadoria Rio, 15 (Pelo telefone) — O Departamento Nacional do Trabalho, através de sua Divisão Jurídica, iniciou a elaboração das instruções que deverão orientar os trabalhadores que requerem os benefícios da lei de aposentadoria pelo presidente da República. Essas instruções serão as seguintes: a) O requerente procura a Divisão de Benefícios das Delegacias Regionais dos Insti­ tutos de Previdências, tanto nos Estados como no Distrito Federal; b) Ali faz um requerimento, preenchendo um formulário já em elaboração para essa finalidade; c ) Apresenta comprovantes de que trabalhou até antes de 1926 em estabelecimentos ou entidades vinculadas à previdência, a partir de 1934; d) Não existindo a carteira profissional do Ministério do Trabalho, naquela época, serão validos como prova: recibos salariais, fotografias, atestados reconhecidos pelos empregados em 1932, por algumas firmas, como a “São Paulo Railway” e outras, ou quaisquer outros comprovantes escritos ou testemunhos orais; e) Cada caso será examinado pelo Departamento Judiciário dos respectivos Institutos, e os processos correrão no âmbito administrativo.

CAPFESP Um dos artigos da nova lei aprovada ressalva os direitos de diversas categorias profis­ sionais que possuem leis especiais de aposentadoria. O referido artigo diz o seguinte: “Fica ressalvada a situação dos segurados que, em razão de lei específica, percebam proventos superiores aos previstos no art. l .° ” . O art. l.°, como se sabe, estende a todas as categorias profissionais de trabalhadores os benefícios contidos no art. 3.° da Lei n.° 3.332, dos bancários. Abril-Junho de 1958

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Boletim da Ind. Gráfica


I Aprendizes gráficos trabalhando f I em equipe, conseguem apresentar j j artísticos trabalhos j O><=>< O><=>< O

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Exposição “Monteiro Lobato” na Escola de Artes Gráficas do SENAI, sita à rua Muniz de Souza, 3, R Cambuci, no período de 15 a 25 de abril pró­ ealizou -se

ximo passado, uma exposição comemorativa de Monteiro Lobato, escritor patrício, patrono do Grêmio de estudantes daquela Escola. A referida exposição, que foi inaugurada no dia 18 daquele mês, data natalícia do fa­ moso criador de Jeca-Tatu, constou inteira­ mente de trabalhos de alunos daquela unidade escolar do SENAI. A nossa reportagem, que esteve presente ao ato, teve oportunidade de admirar os belos trabalhos expostos, e aquilatar os esforços dispendidos por alunos e mestres para que a homenagem a Monteiro Lobato tivesse o êxito desejado. Transcrevemos abaixo, dados forne­ cidos à nossa reportagem por Silas Fritschy, presidente do Grêmio ‘‘Monteiro Lobato” . Á

Q

exposição constava de 5 painéis, cada um agru­ pando um conjunto de trabalhos, assim distri­ buídos: — Projetos para o livreto “Pequena Bio­ grafia de Monteiro Lobato” ; con­ curso realizado entre alunos do curso noturno de Desenhista para Reprodu­ ção, do qual saiu vencedor o sr. Tadamithi Yomoquita; — Desenhos Alegóricos em homenagem a Monteiro Lobato; concurso reali­ zado entre alunos dos cursos diurnos, tendo sido premiados os aprendizes Ademar de Paula e Rubens Siqueira, respectivamente l.° e 2.° colocados; — Projetos de flâmulas para o Grêmio “Moneiro Lobato” ; concurso reali­ zado entre alunos do curso noturno de Desenhista para Reprodução, cuja apuração classificou em l.° lugar o sr. Tadamithi Yomoquita;

Aspecto parcial da Exposição “ Monteiro Lobato” , realizada no período de 15 a 25 de abril próximo passado, na Escola de Artes Gráficas do SENAI, em homenagem ao patrono do Grêmio de seus alunos.

Abril-Junho de 1958

m


Srta. Mariana Costa, Assistente Social da Escola SEN AI e Silas Fritschy, Presidente do Grêmio “ Mon­ teiro Lobato” , quando prestavam esclarecimentos à nossa reportagem.

Aspecto colhido durante a visita do Dr. Hermenegildo Campos de Almeida e outros diretores do SENAI, quando ouviam explanações do prof. Odetto Guersoni, Orientador Artístico da Escola SENAI.

- Trabalhos de redação referentes à vida e obra do festejado escritor, feitos por alunos dos cursos diurnos. — Figurou também na mencionada ex­ posição, uma coleção completa das obras de Monteiro Lobato, 30 bo­ nitos volumes encadernados, oferecida gratuitamente pelo sr. Caio Prado Júnior, diretor da Editora Brasiliense Ltda., à Biblioteca do Grêmio daquela Escola.

O ponto alto da exposição foi o opúsculo “Pequena Biografia de Monteiro Lobato” , texto compilado por diretores do Grêmio, capa de autoria do aluno vencedor do concurso de projetos, ilustrações feitas por alunos do curso noturno de Desenhista para Reprodução. É um trabalho todo composto e impresso por alunos nas oficinas de aprendizagem da Escola de Artes Gráficas, daquela novel instituição que é o SENAI.

A biografia, co­ mo o próprio no­ me da obra indica — Pequena Bio­ grafia de Monteiro Lobato — é um breve relato da vida e obra do insigne escritor. A intenção do Grê­ mio não foi ou­ tra, senão a de tor­ nar mais conheci­ do êsse Lobato batalhador genial, patriota, ídolo do mundo infantil bra­ sileiro, notável na literatura geral, re­ volucionário nas lu­ tas do petróleo e do ferro, não atra­ vés do opúsculo, mas pela busca de melhores fontes in­ formativas, que por certo, os leitores se­ rão induzidos a procurar. A exposição foi um sucesso, pres­ tigiada com a pre­ sença de ilustres

visitantes, como se­ jam, Dr. Hermenegildo Campos de Almeida, Sub-Diretor do Departa­ mento Regional do SENAI, professo­ res Francisco de Paula Ferreira, João Baptista S. Silva, Luiz Alfredo F. Bauer, José A. Bezana, Luiz Nitsch, Hélio de Souza e Rita de Freitas, chefes de Serviço do SENA I; Darci Marcondes, presi­ dente do Instituto Cultural “Montei­ ro Lobato” ; Dona Purezinha Montei­ ro Lobato e Srta. R u t h M o n te iro Lobato, respectiva­ mente viúva e filha do pranteado escri­ tor. Os clichês que estampamos são as­ pectos das visitas à Exposição “Mon­ teiro Lobato” . Pa­ rabéns ao Grêmio e à Escola.

O lado comovente da Exposição, foi a visita que a ela fizeram, as Sras. Purezinha e Ruth Monteiro Lobato, respectivamente, viúva e filha do pranteado escritor. No clichê, o prof. João Franco de Arruda, diretor da Escola de Artes Gráficas do SENAI, quando mostrava à Srta. Ruth, a veneração com que os alunos tratam as coisas que dizem respeito ao seu ilustre pai.

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Boletim da Ind. Gráfica


Almoço de Confraternização a 26 de abril próximo findo, no Restaurante Gigetto à Rua Nestor Pestana, com o sucesso de sempre, mais uma reunião-almôço de confraternização dos indus­ triais gráficos de São Paulo. Concorrido, bem concorrido mesmo es­ teve êsse ágape, promovido pelo Sindicato das Indústrias Gráficas, que assim propicia aos que dele tomam parte um momento de agradável convívio com os seus colegas de classe. As obrigações do industrial, que se tor­ nam cada vez mais complexas; as ocorrências do cotidiano, que os obrigam a uma cons­ tante presença nas oficinas de trabalho, man­ têm afastados os colegas da classe, que, nes­ ses dias de alegre convívio podem dar largas aos seus sentimentos de amizade e às suas expansões de alegria sã e comunicativa. Foi assim, nesse ambiente de alegria* contagiante em que os abraços de amigos se repetiam, em que todos, até os mais sisudos, se sentiam J ^

ealizou -se

felizes, que se realizou mais êsse almoço de confraternização dos industriais gráficos de São Paulo. Precisamos nos convencer de que essas reuniões vão se tornando uma necessidade. Uma necessidade para o nosso espírito, para a nossa alma e até para o nosso corpo. São oportunidades que aproveitamos para nos ali­ viarmos dessa tensão a que o trabalho cons­ tante nos submete; para darmos expansão aos nossos sentimentos de estima, mantendo-nos sempre dentro dêsse espírito de cordialidade que deve unir as criaturas humanas, princi­ palmente aquêles que se dedicam às mesmas atividades, para que possamos realizar alguma coisa de proveitoso em benefício de nossa classe. Nessas ocasiões, quantas e quantas amizades se radicam, ou se iniciam, dando-nos também oportunidade para desfazermos muitos mal entendidos, para que melhor conheçamos os nossos colegas e para que possamos seguir rumos mais certos em nossas atividades!

Flagrante dó almôço, vendo-se o homenageado, Snr. Savério D’Agostino, junto a membros da diretoria.

Abril-Junho de 1958

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Savério D’Agostino

Foi nessa feliz oportunidade que a Dire­ toria do Sindicato das Indústrias Gráficas houve por bem prestar a justa homenagem da classe a um dos próceres da indústria livreira do País — o Snr. Savério D ’Agostino, Diretor-Presidente da “São Paulo Editora S. A.” da qual foi o fundador e que pode ser considerada pioneira da nossa indústria livreira, no seu gênero, sem competidora mesmo na América do Sul, o que é indis­ cutivelmente um motivo de orgulho para os Paulistas e para a “cidade que mais cresce no mundo” . Saudou o ilustre colega o Snr. José N a­ politano Sobrinho,* Diretor Secretário do Sindicato, que em entusiásticas e vibrantes palavras, sob calorosos aplausos, enalteceu a personalidade e a atuação do homenageado no meio gráfico e social paulista. Agradecendo a homenagem recebida de seus colegas, usou da palavra, em seguida, o homenageado, que foi saudado de início com uma vibrante salva de palmas.

quarenta anos, que há tanto tempo não revia, vejo-os agora desfilar em minha mente, tal como quando éramos jovens e jornadeavamos, hombro a hombro, em busca de me­ lhores dias. Alguns, mais antigos, camaradas das primeiras horas, já partiram. Nem por isso deixaremos de lembra-los, sempre com saudade e alguma alegria. Sim, digo com alegria e não tristezas, pois dos outros só devemos lembrar o que de bom nos pro­ porcionaram. Mui sábia foi a Divina Providência quando dispôs que se apagasse de nossa memória os momentos tristes que já vivemos, para nos recordarmos apenas daquêles que nos foram agradáveis. Hoje, decorridos mais de cinqüenta anos de trabalho ininterrupto, agradeço a Deus — e espero que todos os velhos companheiros também o façam, o fato de me ter dado oportunidade de, olhando para o passado, verificar que construí algo que proporcionou alegria e bem estar aos outros. Para finalizar, apenas uma sugestão de­ sejo externar, neste momento, aproveitando a oportunidade que me é dada de falar: Quero lembrar o muito que fêz pela classe a atual Diretoria do nosso Sindicato e penso que não seria demais si, em outra reunião-almôço fosse ela a homenageada, em reconhecimento aos serviços prestados. A todos, o meu sincero muito obrigado” . E foi em meio de aplausos e de aperta­ dos abraços que o Presidente do Sindicato,

Fois esta a sua oração: “Meus caros amigos: Há momentos na vida em que desejamos possuir o dom de poder prolonga-los, a fim de mais os podermos apreciar. Êste é um dêles. Não por se tratar desta homenagem à minha pessoa, mas por êste agradável con­ vívio que ora desfrutamos. Velhos amigos, camaradas de lutas ines­ quecíveis estou revendo hoje e não sei dizer mesmo o que de emoção me causa esta alegre reunião. Companheiros de há trinta, ou

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Dr. Mário Toledo Morais

Boletim da Ind. Gráfica


Neste outro flagrante do almoço, o Sr. Seissler, entre outros industriais do Sindicato

fazendo também uso da palavra, disse da sua emoção por tão significativa homenagem a quem o ligavam tantos laços de fraternal ami­ zade e que, por isso, tanto o comoviam. Fez um caloroso apelo aos seus colegas de classe para que procurassem comparecer sempre a estas reuniões de tanta significação, agradecendo, em nome da Diretoria, a cola­ boração recebida dos Associados e Amigos do Sindicato para que se tornasse uma rea­ lidade a aquisição de nossa sede própria, onde já nos achamos orgulhosamente insta­ lados. Lembrou ainda a proximidade das elei­ ções sindicais do dia 12 de maio vindouro, concitando os seus colegas para que não faltassem com o seu comparecimento e o seu voto. Terminou participando aos presentes que a Diretoria do Sindicato estava empenhando seus melhores esforços no sentido de poder

inaugurar condignamente a nova séde, por ocasião da posse da nova Diretoria a ser eleita no próximo dia 12 de maio. Estas suas últimas palavras foram rece­ bidas sob calorosos aplausos. Por fim, solicitado pelo Presidente do Sindicato, o Dr. Mário Toledo Morais, um dos dignos Diretores da Cia. Melhoramentos de S. Paulo e vice-Presidente do Centro e da Federação das Indústrias, pronunciou um bri­ lhante improviso, como só êle o sabe fazer, palavras que prenderam o auditório, a todos empolgando pela clareza e oportunismo do assunto abordado pelo ilustre orador. E foi assim, quando ecoavam ainda os vibrantes aplausos às suas palavras, que tanto emocionaram os presentes, encerrado esse almoço de real confraternização e que tão gratas recordações deixou na lembrança de todos que tiveram a ventura de nêle tomar parte.

“A Força e o Prestígio do Sindicato são resultante do maior número de Associados Faça-se Sócio da sua Entidade de Classe —

Abril-Junho de 1958

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Boletim da Ind. Gráfica


As espécies de tintas de impressão -----------

J o rg e F e l ic ia n o F e r r e ir a

-------- —

(Prof. de Retoque de Filmes para Offset da Escola de Artes Gráficas do SENAI)

/ im possível estabelecer-se um a classifica­ ção rigorosa e sobretudo definitiva das diversas espécies de tintas de im pressão.

E

Entretanto, genèricamente podem ser clas­ sificadas em grupos mais ou menos distintos, que apesar de possuirem muitos pontos de contato, apresentam diferenças que as caracte­ rizam. Segundo o princípio de análise das ca­ racterísticas específicas das tintas pode-se es­ tabelecer mais ou menos o seguinte:

Tintas tipográficas São geralmente compostas de pigmentos unidos a vernizes fracos, secativos ou não, segundo as propriedades dos pigmentos mais ou menos secativos. Segundo a qualidade e o preço, as tintas pretas são feitas com preto de fumo, de melhor ou pior qualidade, misturadas com verniz de linhaça (prêto tipográfico) ou com óleo mi­ neral de resina (prêto jornal). Para a fabricação de tintas de cores o pigmento, seja vegetal, mineral ou animal é misturado com óleo de linhaça. Entre as cores minerais, as terras que não podem ser trituradas muito finamente dão as tintas mais baratas. As cores minerais químicas como o azul milori (ferrocianeto de ferro), o amarelo cromo (cromato de chumbo), o branco de zinco (óxido de zinco puro) são pigmentos de grande capacidade bem secativos, resis­ tentes à luz e fáceis de imprimir. Geralmente a qualidade das tintas de­ pende principalmente da perfeita regularidade da trituração, da pureza dos veículos e da homogeneidade da mistura. As tintas transparentes são as lacas, ob­ tidos pela trituração do branco transparente com colorantes à base de anilina. As nuances obtidas são vivas, fracas, mas geralmente muito sensíveis à luz. Habitualmente as tintas tipográficas são fornecidas com um grau de consistência su­ perior ao requerido para impressão. O impressor deve abrí-la por meio de verniz fraco, médio ou forte, de acordo com a ti­ ragem, sem empregar entretanto o petróleo, sob pena de tirar o brilho e impedir a se­ cagem. Com o propósito de apressar a secagem, a moderna química produziu preparados em líquidos ou e mpasta denominados secantes, que têm a propriedade de observar o oxigê­ Abril-Junho de 1958

nio do ar fazendo-o agir sobre o verniz da tinta e aceletar o tempo de secagem. O cobalto, a magnésia e o chumbo, são os metais que melhor atingem êsses propó­ sitos, possuindo entretanto cada um proprie­ dades diversas. O cobalto que é o mais eficaz, tende porém à formação de uma película sêca na superfície enquanto a parte interna seca mais lentamente. Os secantes líquidos são postos no co­ mércio misturados com um verniz fraco. Ainda que de grande utilidade, os se­ cantes devem ser usados com muito cuidado, pois que podem prejudicar a pureza da tinta usada, podendo inclusive alterá-la devido às reações químicas que suas composições po­ dem produzir. Não se deve esquecer que o excesso de sacante não apressa a secagem. Pode, isso sim, empastar os clichês e sujar a tiragem sem grande velocidade. Antes de deixar esta questão, convém assinalar que certas tintas reagem entre si e podem escurecer-se quando misturadas, em conseqüência das reações dos produtos que a compõem. Assim sendo, um vermelhão (sulfito de mercúrio) misturado com um branco de prata (carbonato de chumbo) ou com um amarelo cromo (cromato de chumbo) ou com azul-ultramar à base de enxofre dará incontestàvelmente um prêto sujo ou um bistre inutilizável. Convém ser lembrado que a tinta secante é especialmente indicada para máquinas de grande velocidade. Com referência a tintas e pós dou­ rados à base de bronze deve-se considerar que a bronzagem se efetua gseralmente em duas operações: 1) a primeira tiragem é feita à base de mor dente, quer dizer, com tinta e verniz forte. 2) A camada metálica é esten­ dida em seguida manual ou mecanicamente, por sobre essa camada adesiva. Quando a operação é bem conduzida o bronze deve re­ sistir bem ao atrito. Êsse bronze entretanto escurece, se a tinta com a qual estiver em contacto fôr à base de um sal de chumbo e sobretudo de mercúrio (vermelhão).

Tintas

litográficas

São fabricadas com vernizes mais resis­ tentes, com adição de matérias graxas ani­ mais ou vegetais.

117


Essas tintas mais compactas que as pre­ cedentes, devem ser alongadas nas horas de sua utilização com verniz de linhaça a fim de serem adaptadas à natureza do papel e ao gênero de trabalho e mesmo à tempera­ tura do ambiente.

Tintas offset Essas tintas aproximam-se das tintas litográficas, entretanto não comportam matérias graxas propriamente ditas. São um pouco menos compactas mas são em geral mais in­ tensas.

Tintas double-tom São empregadas principalmente na tipo­ grafia nas impressões de autotipias. Entram na sua composição colorantes dissolvidos em verniz. Êsses colorantes formam ao fim de algum tempo, auréolas em volta dos pontos, de uma tonalidade diferente dos pigmentos. Resulta disso um aspecto como se tivesse sido feita uma impressão sobre fundo. O efeito só pode ser observado depois de completa­ mente seco e impresso.

Tintas para roto gravura São essas tintas totalmente diferentes das precedentes. Elas são constituídas de pigmen­ tos triturados ao máximo, às vezes de colo­ rantes solúveis misturados a veículos extre­ mamente voláteis, geralmente xilênio, tolueno ou benzina. Como êsses produtos são muito inflamá­ veis, é necessário muita cautela na sua utili­ zação. As tintas para rotogravura são diluídas geralmente no momento da utilização, usan­ do-se como diluente os mesmos produtos que serviram como veículo. Os pigmentos devem ser firmemente tri­ turados, pois a tinta não pode ser grossa, aremesa, nem conter partículas grandes, pois

isso ocasionaria o entupimento de tela atra­ vés da qual a tinta passa no processo de im­ pressão. Além disso, a trituração máxima de pig­ mentos faz com que se obtenha o maior ren­ dimento possível da coloração. Os veículos das tintas silk-screen são o óleo cozido, óleo de rícino hidrato, resinas sintéticas, usando-se como solvente o quero­ sene, a nafta, etc. Para trabalhos que não devem ser expos­ tos ao tempo, pode-se empregar com êxito tintas à base de aquarela que são mais baratas e secam mais rapidamente. Para se obter trabalhos porcelanizadofSy os pigmentos são substituídos nas tintas por sais metálicos ou óxidos da fácil fusão.

Tintas para silk-screen A principal característica dessas tintas é que elas devem ser bem concentradas e não tenham consistência gordurosa, a fim de evi­ tar que manchem a tela ou deixem traços de penetração de gordura ao redor dos traba­ lhos impressos.

Influências do papel A qualidade do papel tem muita impor­ tância sobre as tonalidades obtidas, em rela­ ção a cores desejadas. Certos papéis apresentam reações ácidas ou básicas que podem alterar certos pigmen­ tos, particularmente as cores de anlinas.

CONCLUSÃO Todo impressor deve trabalhar em rela­ ção muito íntima com seus fornecedores de tinta e de papel. E ’ sempre de bom aviso indicar ao for­ necedor para que espécie de trabalho as tin­ tas estão sendo compradas e em que quali­ dade de papel o serviço será impresso.

Não será aum en tad o o preço do livro Em reunião realizada na Câmara Brasileira do Livro, os importadores de São Paulo discutiram a situação criada pela taxa de 5 por centro de despacho aduaneiro, cobrada por dolar-fiscal que aumentou de Cr$ 70,00 para Cr$ 84,00 e agora para Cr$ 104,00. Exami­ naram também outros aumentos, como os das despesas de frete nos países de origem da mercadoria, ocasionados pelas novas estipulações da Lei de Tarifas; os acréscimos das despesas alfandegárias e de armazenagem e, finalmente, o crescimento das despesas gerais, especialmente salários, alugueres e contribuições para os institutos. Foi posta, então, em debate a conveniência de aumentar-se os preços de revenda de livros ao público como decorrência das aludidas majorações. Examinando o problema, decidiram os importadores não onerar as aquisições dos leitores, mantendo assim os preços atuais. Resolveram, outrossim, que somente tomariam medidas majoritárias em face de substanciais reformas na política cambial do país que viessem alterar, profundamente, o processo comercial da importação de livros. A decisão foi tomada por expressiva maioria de votos, o que veio evidenciar o empenho dos importadores no sentido de preservar o interêsse do consumidor de livros.

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Abril-]unho de 1958

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Boletim da Ind. Gráfica


L E G ISL A Ç Ã O T R A B A L H IS T A

R em uneração e descanso Da jornada do trabalho A duração normal do trabalho, de acordo com o Art. 58 da C .L .T ., para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro li­ mite. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a duas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. Do acordo ou do contrato deverá constar obrigatoriamente, a importância de remune­ ração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. Poderá ser dispensado, o acréscimo de salário se, por força de acordo ou contrato coletivo, o excesso de horas em um dia fôr compensado pela correspondentes diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o horário comercial — digo normal da semana — nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. Nas atividades insalubres, assim conside­ radas as constantes dos quadros mencionados no capítulo de “ Higiene e Segurança do Trabalho” , ou que neles venham a ser in­ cluídas por ato do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer prorrogações só poderã ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em ma­ téria de higiene do trabalho, as quais, para êsse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e proces­ sos do trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem estarão em entendimento para tal fim. De acordo com a Portaria n.° SCM-51, de 13 de abril de 1939 são consideradas ati­ vidades insalubres, na indústria gráfica, os serviços de composição, linotipia, cromalitografia e manipulação de caracteres. Essas atividades estão enquadradas no Grau 2 — Insalubridade média. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a mo­ tivo de força maior, seja para atender à rea­ lização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução para acarretar prejuízo manifesto. O excesso, nesses casos, poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de dez dias à autoridade competente em matéria de trabalho, ou antes dêsse prazo, Abril-Junho de 1958

justificado no momento da fiscalização sem prejuízo da comunicação. Nos casos de ex­ cesso de horário por motivo de força maior, a remuneração de hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previsto no Art. 61 da C .L .T ., a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por (cento) superior à da hora nor­ mal, e o trabalho não poderá exceder de doze horas, desde que a lei não fixe expressa­ mente outro limite. Sempre que ocorrer interrupção do tra­ balho, resultante de causas acidentais ou de força maior, que determinem a impossibili­ dade de sua realização, a duração do tra­ balho poderá ser prorogada pelo tempo ne­ cessário até o máximo de duas horas, durante o número de dias indispensáveis à recuparação do tempo perdido, desde que não exceda de dez horas diárias, em período não supe­ rior a quarenta e cinco dias por ano, sujeita essa recuperação a prévia autorização da au­ toridade competente.

Dos períodos de descanso Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas consecuti­ vas para descanso. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e horas consecutivas o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo no todo ou em parte. Em qualquer trabalho contínuo, cuja du­ ração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou para alimentação, o qual, será no mínimo, de uma hora, e, salvo acordo ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. Não excedendo de seis ho­ ras de trabalho será, entretanto, obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. Êsses intervalos de desca«so, não serão computados na duração do trabalho.

Do trabalho noturno Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remu­ neração superior a do diurno e, para êsse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. Considera-se noturno, para os efei­ tos do Art. 73 da C .L .T ., o trabalho que

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é executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. O acréscimo acima referido, em se tra­ tando de empresais que não mantém, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista os quan­ titativos pagos por trabalhos diurnos de na­ tureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo geral, vigente na re­ gião, não sendo devido quando exceder desse limite, ']&. acrescido da percentagem. Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos noturnos e diurnos, apli­ ca-se às horas de trabalho noturno o disposto do Art. 73 da C .L .T .

Do direito de férias Todo empregado terá, anualmente, direito ao gozo de um período de férias, sem pre­ juízo da respectiva remuneração. O difeito de férias é adquirido após cada período de doze meses de vigência do contrato de tra­ balho. Essas férias serão sempre gozadas ao decurso dos doze meses seguintes à data em que as mesmas tiver o empregado feito jús. As férias, de acordo com o Art. 132 da C .L . T . , serão adquiridas na seguinte pro­ porção: a ) V inte dias ú teis , aos que tiverem fi­ cado à disposição do empregador durante os doze meses e não tenham dado mais de seis faltas ao serviço, justificadas ou não. b) Q uin z e dias ú teis , aos que tiverem ficado à disposição do empregador por mais de duzentos e cinqüenta dias em os dozes meses do ano contratual. c) O nze dias ú te is , aos que tiverem fi­ cado à disposição do empregador por mais de duzentos dias. d ) S ete dias Úteis , aos que tiverem fi­ cado à disposição do empregador me­ nos de duzentos e mais de cento e cinqüenta dias. Não terá direito a férias o empregado que, durante o período de sua aquisição: a) Retirar-se do trabalho e não fôr re­ admitido dentro dos 60 dias subseqüentes à saída; b) Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; c) Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais 30 dias, em vir­ tude da paralização parcial ou total dos serviços da empresa; d) Receber auxílio-enfermidade por pe­ ríodo superior a seis meses, embora descontínuo. Não serão descontados do período aqui­ sitivo do direito a férias, de acordo com o Art. 134 da C .L .T .: a) A ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho;

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b) A ausência do empregado por motivo de doença, atestada por instituição de previdência social, excetuada a hipó­ tese da alínea acima; c) A ausência do empregado devidamente justificada, a critério da administração da emprêsa. d) O tempo de suspensão por motivo de inquérito administrativo, quando o mesmo fôr julgado importante; e) A ausência na hipótese do Art. 473 e seus parágrafos; f) Os dois em que por conveniência da emprêsa, não tenha havido trabalho, excetuando a hipótese da alínea c, do Art. 133 da C .L .T . No caso de serviço militar obrigatório, será computado o tempo de trabalho an­ terior à apresentação do empregado ao referido serviço, desde que êle, compareça ao estabelecimento dentro de noventa dias da data em que se verificar a respectiva baixa. As férias, de acordo com o Art. 136 da C .L .T . serão concedidas de uma só vez, salvo em casos excepcionais em que serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a sete dias. Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre con­ cedidas de uma só vez. A concessão das férias será participada, por escrito, com a antecedência no mínimo, de oito dias. Dessa participação o empregador deverá exigir re­ cibo do empregado. O empregado, em gozo de férias terá di­ reito à remuneração que perceber quando em serviço. Quando o salário fôr pago por diárias, hora, tarefa, viagem, comissão, percentagem ou gratificação, tomar-se-á por base a média per­ cebida no período correspondente às férias a que tem direito. Quando parte da remune­ ração fôr paga em utilidades, será computada de acordo com a anotação da respectiva Carteira Profissional. O pagamento da im­ portância acima referida será feito até a véspera do dia em que o empregado deverá entrar em gozo de férias. O empregado, ao receber a quantia aludida, dará quitação ao empregador da importância recebida, com indicação do início e do término das férias. Em caso de rescisão ou terminação do contrato de trabalho, será paga ao empregado a remuneração correspondente ao período de férias, cujo direito tenha adquirido. Fica o empregador, na rescisão sem ocorrência de culpa do empregado, sujeito ao pagamento do período incompleto após doze meses de trabalho na proporção estabelecida no Art. 132 da C .L .T . O direito de reclamar a concessão das férias prescreve em dois anos, contados da data em que findar a época em que deviam ser gozadas. O empregador que deixar de conceder férias ao empregado que às mesmas tiver feito jús, ficará obrigado a pagar-lhe uma importância correspondente ao dobro das férias não concedidas, salvo se a recusa partir do próprio empregado. Boletim da Ind. Gráfica


A Lei de Aposentadoria Ordinária Ü O I aprovada, como é do conhecimento -*■ geral, a nova lei de aposentadoria, au­ mentando, inclusive, a contribuição dos em­ pregadores e empregados, que é agora de 8% sobre os salários percebidos por estes.

E ’ o seguinte o texto da referida lei: “São estendidos aos segurados de todos os institutos de previdência so­ cial os benefícios do artigo 3.° e res­ pectivos parágrafos da lei n.° 3.322, de 26 de Novembro de 1957. Art. 2.° — Para atender às despesas com a execução da presente lei ficam acrescidas de 1% as taxas de contri­ buição dos empregados e dos empre­ gadores e da União para os institutos de previdência social. Art. 3.° — Esta lei entrará em vi­ gor na data de sua publicação, revo­ gando-se as disposições em contrário” . A aposentadoria ordinária será concedida ao segurado que contar, no mínimo, 55 anos de idade e 30 anos de serviços em estabele­ cimentos, ou atividades cujos servidores es­ tejam vinculados ao Instituto de Aposenta­ doria e Pensões dos Bancários (agora em todos os Institutos) e desde que tenha con­ tribuído para o mesmo Instituto ininter­ ruptamente, pelos menos durante os últimos cinco anos contados da data em que reque­ rer a aposentadoria ordinária. E ’ o seguinte o texto da lei n.° 3.322, de 26 de novembro de 1957, agora extensi­ vos a todos os trabalhadores: § l.° — A aposentadoria a que se refere êste artigo consistirá numa renda mensal vitalícia, cujo valor correspon­ derá a 80% da média dos salários da contribuição dos 36 meses anteriores à respectiva concessão. § 2.° — Para o segurado maior de 55 anos, o valor da aposentadoria, cal­ culada na forma do parágrafo anterior, será acrescida de 4% para cada ano de idade, não podendo, entretanto, ultra­ passar a média dos salários de contri­ buições que servirem de base para o cálculo de aposentadoria. O limite máximo dos proventos a serem auferidos equivale a 80% sobre 3 vêzes o maior salário mínimo vigente no País. * Para conhecimento e providências de V. S. transcrevemos parte da Circular n.° 99, da Delegacia Regional do Trabalho, em S. Paulo, que dispõe sobre o recebimento de relações de 2/3 que devem ser feitas d’ora em diante pelos Sindicatos, no período legal de 2 de maio a 30 de junho: “Art. l.° — Os empregadores estabeleci­ dos nesta Capital, que sejam ou não filiados a sindicatos, farão a entrega das relações de seus empregados, no período de 2 de maio Abril-Junho de 1958

a 30 de junho de cada ano, ao órgão sindical correspondente à respectiva atividade ou cate­ goria econômica. Art. 2.° — A entrega das relações será feita nas sédes das entidades especificadas neste ar­ tigo, às quais compete, exclusivamente, receber as relações correspondentes às firmas, emprêsas ou estabelecimentos compreendidos na atividade ou categoria que representam:” Posto 39: Sindicato das Indústrias Gráfi­ cas no Estado de São Paulo — Rua Marquês de Itú n.° 70, 12.° andar (Séde Própria), próximo à Praça da República. N ota : A s relações que forem apresentadas depois do período legal serão entregues dire­ tamente na Delegacia do Trabalho, mediante requerimento. A propósito da Lei n.° 3.385-a, de 13 maio do corrente ano, publicada no “Diário Oficial” da União a 20 de maio p. p. (pág. 11.533 — l.a), que alterou a porcentagem de contribuições devidas aos Institutos de Previ­ dência, temos a informar o seguinte: A Lei entrou em vigor a 20 de maio p. p., data de sua publicação. Assim, a partir dêsse dia, vigorará a nova porcentagem de contribuição para o I.A .P .I. de mais 1% (um por cento), ou seja 8% (oito por cento). O período decorrido de 1 a 20 de maio corresponde a 2/3 do mês, assim como o pe­ ríodo de 21 a 31 corresponderá a mais 1/3. Dêsse modo, a contribuição devida, nêsse mês de maio e que deve ser recolhida até o dia 30 de junho corrente, se dividirá em duas parcelas diferentes: De 1 a 20 = 2/3 dos vencimentos vêzes (x) 7%. De 20 a 31 = 1/3 dos vencimentos vêzes (x) 8%. Isso, entretanto, obrigaria a diversos cálculos para se obter o resultado final. Em vez dessas operações todas, basta que se multiplique os vencimentos até o máximo de três vêzes o maior salário mínimo vigente no País, isto é, Cr$ 11.400,00 — pela fração 7,334%. Exemplos: Tomando-se por base o maior salário su­ jeito a contribuição — Cr$ 11.400,00, teremos: Cr$ 11.400,00 x 2/3 = Cr$7.600,0o x 7% = 532,00 de 1 a 20 de Maio. Cr$ 11.400,00 x 1/3 = Cr$ 3.800,00 x 8% = 304,00 de 20 a 31 de Maio. Contribuição para o I.A .P .I Cr$ 836,00 ou Cr$ 11.400,00 x 7,33% = 836,00. # Maiores detalhes sobre a nova lei de aposentadoria ordinária poderão ser solicita­ dos ao Departamento Jurídico do Sindicato — telefone 32-4694 ou, pessoalmente, à Rua Marquês de Itú, 70 — 12.° andar.

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Texto do projeto de lei da aposentadoria O Senado aprova o projeto de lei de apo­ sentadoria que está assim redigido: O Congresso Nacional decreta: Art. l.° — São estendidos aos segurados de todos os Institutos de Previdência Social os benefícios do art. 3.° e respectivos pará­ grafos da Lei n.° 3.322, de 26 de novembro de 1957. Art. 2.° — Para atender às despesas da presente lei, ficam acrescidas de 1% (um por cento) as taxas de contribuição dos se­ gurados, dos empregadores e da União para os Institutos de Previdência Social. Art. 3.° — Fica ressaltada a situação dos segurados que, em razão de lei específica, percebam proventos superiores aos previstos no art. l.°. Art. 4.° — Aos aposentados dos Institutos de Aposentadoria e Pensões e da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários e Empregados em Serviços Públicos (CAPFESP) terão seus proventos reajustados, na base dos salários atuais e futuros, de idênticos cargos, classes ou categorias da atividade a que per­ tenciam, não podendo ser tais proventos, em caso algum, inferiores ao salário mínimo da respectiva região, ou excedê-los de 5 (cinco) vêzes. Parágrafo único. — Os pensionistas terão as suas pensões reajustadas de acordo com o que dispõe êste artigo, não podendo ser a pensão, em cada caso, inferior a 50% (cinqüenta por cento) do valor da aposentadoria. Art. 5.° — Todos os aposentados e pen­ sionistas contribuirão obrigatoriamente para a respectiva instituição, na base da legislação em vigor. Art. 6.° — Sob pena de nulidade de pleno direito do respectivo ato, e da responsabili­ dade do administrador que a praticou, fica suspensa, nas instituições de previdência so­ cial, a admissão de pessoal a qualquer título, até que seja aprovado por lei o Plano de Custeio da Previdência Social, a que se re­ fere o art. 8.° desta lei. § l.° — Excetuam-se do disposto do pre­ sente artigo: a) as nomeações para cargos em comis­ são e funções gratificadas já existen­ tes à data desta lei, cujo provimento se fará dentre os servidores efetivos, por livre escolha do presidente da insti­ tuição; b) as nomeações para cargos e funções de gabinete já existentes à data desta lei, cujo provimento será de livre es­ colha do presidente; § 2.° — Em caráter transitório, e por prazo determinado, para a realização de obras

sob o regime de administração, poderão as instituições de previdência social contratar operários sujeitos unicamente à legislação trabalhista, observadas as verbas orçamentá­ rias próprias e as normas gerais a êsse res­ peito expedido pelo Departamento Nacional da Previdência Social. § 3.° — As instituições de previdência social poderão admitir empregados, sob o regime da legislação do trabalho, para atender a serviços de natureza permanente, respeitadas as dota­ ções orçamentárias próprias. § 4.° — Ao pessoal admitido na forma do parágrafo anterior, não se pagará salário men­ sal superior ao dobro do salário mínimo local. § 5.° — As questões pertinentes ao pessoal, de que tratam os §§ 2.° e 3.° dêste artigo, serão dirimidas na Justiça do Trabalho. Art. 7.° — Fica revogado o art. 3.° do Decreto n.° 31.477, de 18 de setembro de 1952. Art. 8.° — Dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da vigência desta lei, o Poder Executivo encaminhará ao Poder Le­ gislativo o Plano de Custeio da Previdência So­ cial com anteprojeto de lei e estudos técnicos sobre as bases econômico-fianceiras e cálculos autuariais das instituições. Art. 9.° — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposi­ ções em contrário. COMO SERÁ A A POSENTADO RIA O dispositivo da lei n.° 3.322, citado no projeto como base da aposentadoria, é o se­ guinte: “Art. 3.° — A aposentadoria ordinária será concedida ao segurado que contar, no mínimo, 55 (cinqüenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) anos de serviços em estabelecimentos ou entidades cujos servidores estejam vincula­ dos ao Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários, e desde que tenham contribuído para o mesmo Instituto, ininterruptamente, pelo menos durante os últimos 5 (cinco) anos, con­ tados da data em que requerer a aposentadoria ordinária. § l.° — A aposentadoria a que se refere êste artigo consistirá numa renda mensal vita­ lícia, cujo valor corresponderá a 80% (oitenta por cento) da média dos salários da contri­ buição dos 36 (trinta e seis) meses anteriores à respectiva concessão. § 2.° — Para o segurado maior de 55 (cin­ qüenta e cinco) anos, o valor da aposentadoria calculada na forma do parágrafo anterior, será acrescido de 4% (quatro por cento) por cada ano de idade, não podendo, entretanto, ultra­ passar a média dos salários de contribuições que servirem de base” .

“Só tem Força o Sindicato que recebe apoio efetivo dos seus Sócios 124

Boletim da lnd. Gráfica


Aniversário na Gráfica Bignardi S. A.

Papel no Nordeste

Comemorou seu 25.° aniversário de fun­ dação a firma Estabelecimento Gráfico Bignardi S. A. Para marcar a passagem da data, os diretores da empresa reuniram seus amigos funcionários e operários. A essa belíssima festa realizada após solene missa, compareceu o sr. presidente do Sindicato, e em nome da Diretoria e de todos os colegas de classe, tomando a palavra, fêz presente aqueles caros amigos, os votos de ainda um maior sucesso a essa antiga e progressista emprêsa.

Existem apenas duas fábricas de papel no Nordeste. Ambas se encontram em Per­ nambuco. Há tentativas para instalar outras fábricas. O Instituto do Açúcar e do Álcool andou preocupado com a instalação de fábricas de celulose e papel, em Pernambuco e Alagoas. Trabalhariam com bagaço de cana. Infelizmente parece que a idéia do Instituto não encontrou muita receptividade da parte dos usineiros. Não quiseram imitar os colegas mais evoluídos que montaram fábricas semelhantes em Piracicaba (São Paulo) e Campos (Rio de Janeiro). E ’ lastimável. O Instituto não de­ veria desistir. Felizmente, agora o Nordeste terá uma fábrica de celulose e papel e fábrica muito grande, uma das maiores do Brasil. A fábrica será montada pela firma brasileira Klabin, a única que fabrica papel de imprensa em nosso país. Utilizará como matéria-prima resíduos fibrosos de sisal e caroá, bem como bagaço de cana. Fabricará, ao que parece, papel de im­ prensa. E ’ possível que sua produção anual ultrapasse as 100 mil toneladas. Há, no Nordeste, em grande abundância, matéria-prima para celulose e papel. Só agora começará a ser devidamente aproveitada. A fábrica se instalará em Pernambuco ou Paraíba. Usará matéria-prima das duas pro­ víncias.

Fábrica de papel no Brasil Uma subsidiária brasileira da emprêsa norteamericana “Olin Mathieson Chemical Cor­ poration” receberá um investimento de 1.200.000 dólares da Corporação Internacional de Finan­ ciamento, filiada ao Banco Internacional de Reconstrução e Fomento. Ao anunciar a in­ versão, fêz saber a CIF que aquela companhia pretende adquirir uma fábrica de papel e polpa já existente em Canoas, Estado de Santa Ca­ tarina. Com o novo capital, a referida fábrica será modernizada e sua produção sensivelmente aumentada. O projeto requer um total de 4,4 milhões de dólares, tendo a “Mathieson” invertido 2,2 milhões de dólares e obtido em­ préstimo de um milhão de dólares junto a interêsses brasileiros. ★

7 500 livros por minutos na U.R.S.S. Segundo informa o boletim semanal “Pers­ pectivas da U N ESC O ” (n.° 277), em 1957 fo­ ram publicados na URSS 1.100.000.000 de vo­ lumes — isto é, 7.500 por minuto. — nas 85 línguas faladas na União Soviética. Os auto­ res estrangeiros mais lidos na URSS são os franceses e, entre êles, Victor Hugo e Julio Verne encabeçam a lista. Nos últimos anos, contudo, tem-se procurado divulgar as obras dos escritores franceses do século X X e os livros de Saint-Exupéry, de Roger Martin du Gard, de Vercors e de Louis Aragon são bas­ tante apreciados. Isoladamente, o autor es­ trangeiro mais lido na URSS é sem dúvida Jack London. As obras de O. Henry, de Theodore Dreisler e de Mark Twain gozam também de grande popularidade. Os autores inglêses mais lidos são Dickens, H. G. Wells, Daniel Defoe, Swift, Galsworthy e Shakespeare. “O

Exemplar raro Um exemplar da Bíblia de Ferrara que, como a Bíblia de Guttemberg, é considerada como um dos livros mais raros do mundo, foi posto em exibição nesta cidade pelo seu novo dono, que é a “Free Library of Philadelphia” . O raro exemplar é a primeira edição do Velho Testamento em linguagem espanhola, do qual se imprimiram 48 exemplares em Ferrara, Itália, em 1953, para o uso dos judeus espa­ nhóis e portuguêses, expatriados durante a In­ quisição. ★

O BJETIV A DESAPARECIDA Desapareceu uma objetiva marca Taylor Hobson Série IX Apocromática, série número 321.238. Pedimos avisar pelo telefone 37-0151, em caso de tentativa de venda.

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Abril-Junlio de 1958

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PAULO

ANO IX — ABRIL-JUNHO DE 1958 — N.° 93

Serviços prestados pelo “Sindicato das Indústrias Gráficas” para os seus associados do quadro social ★ SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas.

Diretor responsável H eraldo V ieir a

de

C astro

Redação T heoba ld o D e N igris J osé N a p o lit a n o S o brinho J oão A n d reo tti * Composto e impresso nas oficinas da São Paulo Editora S. A. — Rua Barão de Ladário, 226 — São Paulo, Brasil. *

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro S u plen tes

José J. H. Pieretti, Vitor José Ciasca e Damiro de Oliveira Volpe. Conselho Fiscal Jorge Saraiva José Costa Mesa Dante Giosa Suplentes

João Rocco, Bertolino Gazzi e Bruno Canton Delegados na Federação

R. Luís P e r eir a Secretário Geral.

❖ Distribuição de guias para recolhi­ mento de impostos em geral. H5 Impressos fiscais e modêlos de im­ pressos de comunicações. ❖ Serviços de Despachante, Encami­ nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em­ pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos trabalhistas, fiscais e técnicos. ❖ Distribuição de publicações periódi­ cas informativas. Departamento Jurídico Direção do Dr. J oão D a l l a F ilh o ❖ Defesa de associados na Justiça do Trabalho. ❖ Informações jurídicas-trabalhistas. Departamento Técnico ❖ Orientação em geral sobre qualquer assunto concernente à indústria grá­ fica. Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa de Seguros J o sé M esa C a m po s Gerente Técnico

Theobaldo De Nigris Humberto Rebizzi Pery Bomeisel

❖ Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Cias. particulares.

Suplentes

❖ Assistência jurídica em casos de mo­ léstias profissionais.

João Virgílio Catalani, Curt Werner Reichenbach e Mário Ponzini * D e leg a c ia

em

S a nto s

Affonso Franco Praça da República, 20 D eleg a c ia

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C a m p in a s

Ernani Paulino Rua Dr. Quirino, 1.220.

Diversos ❖ Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. ❖ Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empregos, Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. ❖ Desenvolvimento do espírito associa­ tivo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.


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A íábrica "Heidelberg" não tem filiais; não cedeu a ne­ nhuma outra fábrica os direi­ tos de fabricação; não autorisou cópia da impressora automática Heidelberg e nem de seus dispositivos paten­ teados em vigor. Por isso para produção e satisfação compre sómente a

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