Boletim da Indústria Gráfica (BIG) - Edição 95 - 1958

Page 1

DA

INDÚSTRIA GRÁFICA D is t r ib u íd o pelo

“ SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS” NO EST. DE S. PAULO

ANO IX -

AGÒSTO DE 1958 -

N.° 95


BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO R edação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 (Sede própria) SÃO

PAULO

ANO IX — AGOSTO DE 1958 — N.° 95 Diretor responsável

Serviços prestados pelo Sindicato das Indústrias Gráficas

aos seus associados ★ SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas. R. Luís P e r e ir a

J oão A n d r eo t ti

Secretário Geral

R edação

* Distribuição de guias para recolhi­ mento de impostos em geral.

T h eo ba ld o D e N ig r is J o sé N a p o lit a n o S o brin h o Dr. J oão D a l l a F ilh o

* Composto e impresso nas oficinas da São Paulo Editora S. A. — Rua Barão de Ladário, 226 — São Paulo, Brasil.

*

SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria T heobaldo D e Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro Su plen tes

José J. H. Pieretti, Vitor José Ciasca e Damiro d e Oliveira Volpe. Conselho Fiscal Jorge Saraiva José Costa Mesa Dante Giosa S u plen tes

João Rocco, Bertolino Gazzi e Bruno Canton Delegados na Federação T heobaldo D e Nigris Humberto Rebizzi Pery Bom eisel Su plen tes

João Virgílio Catalani, Curt W erner R eichenbach e Mário Ponzini * D e l eg a c ia

em

S antos

Affonso Franco Praça da República, 20 D el eg a c ia

em

C a m p in a s

Ernani Paulino Rua Dr. Quirino, 1.220.

* Impressos fiscais e modelos de im­ pressos de comunicações. * Serviços de Despachante, Encami­ nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em­ pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sobre assuntos trabalhistas, fiscais e técnicos. * Distribuição de publicações periódi­ cas informativas. Departamento Jurídico D r. J oão D a l l a F il h o Diretor

* Defesa de associados na Justiça do Trabalho. * Informações jurídicas-trabalhistas. Departamento Técnico * Orientação em geral sôbre qualquer assunto concernente à indústria grá­ fica. % Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa de Seguros J o sé M esa C a m p o s Gerente Técnico

* Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. % Assistência jurídica cm casos de mo­ léstias profissionais. Diversos * Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. * Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empregos, Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. * Desenvolvimento do espírito associa­ tivo e defesa dos interêsses da classe, visando o seu engrandecimento.


ROLAND AS M ELHORES

MÁQUINAS O FFSET

PARA O BRASIL

Aumente consideravelmente a produção de sua indústria, adquirindo uma nova Offset ROLAND F o r m a t o s : 56 X 83 até 110 X 160 cm., em 1, 2 ou 4 côres. T ir a g e n s a té 7.000 fo lh as.

Preços interessantíssimos para importação direta. Oferecemos POLAR;

também

Cilíndricas

Dobradeiras

FRANKENTHAL;

S ’ T A H L;

Máquinas para

M A R T I NI ; Offset planas M A I L A E N D E R ;

Guilhotinas

costurar livros

Máquinas rotativas

para impressão de formulários G O E B E L, etc.

+ A R T E G A LTDA. SAO PAULO:

RIO D E JANEIRO:

R. Florêncio de Abreu, 157 Fone 33-9299 — Caixa Postal,, 6211

Av. Almirante Barroso, 91 Fone 22-5519 — Caixa Postal, 4141

Agosto d e 1958

163


COMPANHIA SANTISTA DE PAPEL R. 15 D E NOVEMBRO. 324 - 7.° ANDAR T e l e f o n e : 36-7171 E n d ereço

T e l e c .:

“SANTISPAPEL”

C a ix a P o st a l 1801 SÃ O

PAULO

(Fábrica em Cubatão) •k

FABRICANTES D E PAPEL (Desde 1918) ★

Escrever Impressão TIPOS

Embrulho Impermeáveis Cartões Fab. especiais

164

Boletim da Ind. Gráfica


nosso Sindicato tem sido insistentemente interpelado por associados, que pretendem saber a data em que terminará a vigência do último aumento salarial. Estávamos habituados a contar os novos aumentos a partir de l.° de outubro. Entretanto, com a última greve e conseqüente ju l­ gamento pela Justiça do Trabalho dos dissídios coletivos, que deram margem a recursos da primeira para a superior instância, o panorama foi modificado. Inicialmente, o Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 2.a Região (São Paulo) determinou o pagamento das diferenças (aumentos) a partir da data do ajuizamento do dissídio, ou seja 12 de outubro de 1957, estabelecendo a vigência de um ano, a contar da data do julgamento (24-10-57). Já aí, havia uma incoerência. O Colendo Tribunal Superior do Trabalho, julgando o recurso ordinário por nós interposto, entendeu de:

O

“E sta belecer seja o au m en to d ev id o a p artir da data da p u b lic a çã o d o a có rd ã o do T rib u n al R eg io n a l, l.° de n o v em b ro de 1957”.

Sôbre a vigência nada disse o Tribunal Superior. Surgiu a dúvida, que sòmente a Justiça poderá esclarecer. Contudo temos nosso ponto de vista, como é óbvio, sôbre a matéria. Precisamos ter em mente, ao analisarmos a questão, que a indústria gráfica pagou o aumento salarial a partir de 12 de outubro, obedecendo à determinação da Côrte Regional de Justiça. Ora, o Superior Pretório estipulou que os aumentos seriam devidos a partir de l.° de novembro, como ficou dito acima. Como a lei não permite a cobrança das diferenças pagas a mais, ou seja, proibe se desconte dos operários o aumento pago entre 12 de outubro e l.° de novembro, temos que o prazo do último dissídio deverá expirar a 31 de outubro próximo, nunca antes. A contrário senso, a indústria terá de pagar dois aumentos num mesmo período, o que foge às regras da lógica e às boas normas da Justiça.

O

CASO” DA SIQ U EIRA

O Tribunal Superior do Trabalho, em sessão plenária realizada no dia 28/8, julgando os embargos opostos pelos trabalhadores à decisão da l.a Turma, que não conheceu do recurso de revista dos mesmos, deixou de conhecê-los, por 7 votos contra 6, dando ganho de causa, definitivamente, à Indústria Gráfica Siqueira S/A. Essa vitória também pertence ao Sindicato, porquê o caso em aprêço, o maior de todos que já tramitou na Justiça do Trabalho, foi defendido pelo nosso advogado, Dr. João Dalla Filho.

Agosto de 1958

165


A

CROMOS TI NTA

G

T=Z A' Vr I C

A £

Tintas para TIPO LITO OFFSET FOLHA DE FLANDRES

Tintas CROMO-FLASH” de secagem imediata e de excelentes qualidades de impressão

Rua São Joaquim, 496 T elefo n e:

34-6785

SÃO PAULO

166

Rua Antônio João, 218 T elefo n e:

30-6142

RIO D E JANEIRO

Boletim da lnd. Gráfica


Erros do regime brasileiro

U n iã o r ic a e E s ta d o s p o b res P od er cen tral p od eroso p elos recursos d e qu e d isp õe e p ela m áqu in a q u e os m anipula C on ferên cia do sr. Seabra Fagundes no C on selho T écn ico da C on fed eração N acion al do C om ércio —

Rio, 11 — “O poder econômico da União e as suas repercussões sôbre a auto­ nomia política dos Estados” foi o tema sôbre o qual discorreu o sr. Seabra Fa­ gundes na última reunião do Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio, em conferência ali pronun­ ciada. Para desenvolver o estudo em apreço, começou o conferencista por traçar um breve histórico das Constituições Repu­ blicanas do Brasil, da de 1891 à vigente, demonstrando que, “o federalismo no Brasil, até a Carta Política de 1834, se guardou da tendência peculiar às fede­ rações, em geral, para o fortalecimento do poder da União”. O fato se explica, segundo o conferencista, pelas origens históricas de sua implantação, como ainda são os fatos da sua prática, durante cêrca de quarenta anos, que explicam, em parte, a acelerada evolução, após 1930, no sentido de maior concentração de poderes no govêrno federal. TRADIÇÃO U N ITÁ RIA Acentuou o sr. Seabra Fagundes que o Brasil tinha uma organização unitária provada através de 67 anos de vida estatal, consolidada nos 50 anos do Se­ gundo Reinado pela presença atuante do Imperador e pelas revoluções que, uma vez dominadas, conduziam, fatal­ mente, ao fortalecimento do poder central, quando não pelo esforço da estrutura jurídica do Estado, pela cessação ou pelo arrefecimento das resis­ tências provinciais. O regime federativo surgiu como uma reivindicação de lí­ deres, inspirada na grandeza geográfica do país e nas conseqüentes diversidades locais, a exigirem tratamento autônomo Agosto de 1958

para os problemas das diferentes províncias. A autonomia às Províncias, antes unificadas, por isso que oriunda de uma outorga da nação, reunida em Assembléia Constituinte, não se fortalecia em um sentimento de resistência às tendências de absorção dos poderes locais por parte da União Federal. Demonstrou, a seguir, o sr. Seabra Fagundes, de maneira clara, que não se chegou a consubstanciar no Brasil uma sólida consciência federalista. A tal ponto que a Carta política de 1937 pôde golpear, sem repercussão imediata tudo o que era expressivo da autonomia esta­ dual, acontecendo, mesmo, que algumas restrições instituídas vieram a se conso­ lidar, pela aceitação geral, no direito constitucional posterior. ASPECTOS ECONÔMICOS Em outro trecho de sua exposição, abordou o sr. Seabra Fagundes a questão da política econômica do govêrno e as repercussões de tal política na vida dos Estados. Acentuou que a intervenção do Poder Central no domínio econômico, pràticamente circunscrita até 1930 ao setor do café, espraiou-se, desde então, pelos mais diversos setores. Sob sua influência, foram postas as economias do açúcar, do mate, do pinho, do sal, da borracha e outras, que passaram a depender direta­ mente da política econômica do govêrno da União, que as dirige e controla através de entidades autárquicas. A política social de aposentadoria e seguro de vida do trabalhador dos vários ramos de atividade fez também que, a prin­ cípio, mediante caixas de aposentadorias 167


e pensões, e, posteriormente, por meio de institutos de previdência, o governo da República viesse a dispor de somas v u lto síssim as, num a aparelhagem enorme de pessoal e de inversões por todo o território nacional, ao lado do mecanismo comum da administração centralizada, porém muito mais male­ áveis na aplicação de recursos e na admissão de servidores do que êste. A política salarial, com fixação dos níveis de salário mínimo para as dife­ rentes unidades federadas por ato do Poder Executivo da União, é outra via de interferência na vida dos Estados. A tais setores importa acrescer os das políticas de crédito e cambial, através dos quais o govêmo da União exerce poderes amplíssimos, com reflexos sôbre a economia pública e privada dos Estados. Mediante a política de crédito vincula, à sua dependência, pelo sistema de redescontos, tôda a rêde bancária, influindo, indireta mas decisivamente, sôbre a vida agrícola, comercial e indus­ trial, que se faz à base de financiamentos privados. Porém, o aspecto mais grave da ação do poder econômico da União, no domínio do crédito, é o da disposição do crédito público, através do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e dos insti­ tutos de Previdência. A AUTONOMIA AMESQUINHA-SE À base de exemplos concretos de­ monstrou, ainda, em sua exposição, o sr. Seabra Fagundes, que no regime federativo brasileiro o sentido político da autonomia das unidades federadas se amesquinha sob a pressão da dis­ paridade de meios financeiros e eco­ nômicos: a União poderosa pelos re­ cursos de que dispõe, pela máquina imensa com que os manipula; os Estados vivendo de orçamentos modestos mal podendo atender aos serviços de rotina. Pode-se dizer que se um govêrno da República se dispuzer, hoje em dia, a utilizar os elementos de ação de que dispõe no campo econômico para asfixiar Estados, êstes sucumbirão economica­ mente à fôrça do seu enorme poderio. Ilustrando a afirmativa, o sr. Seabra Fagundes se reportou ao vulto dos orça­ mentos da União e dos Institutos de 168

Aposentadoria, cujas cifras confrontou com as dos orçamentos de todos os Es­ tados, mostrando que raros dentre êles dispõem de receita superior à dêsses Institutos. Acentuou, ainda, que, diante dêsse desequilíbrio de fatores financeiros, os governos dos Estados, dependentes do crédito da União e das obras por ela pro­ gramadas, abriam mão da sua indepen­ dência política para se compôr, em têrmos de favores, com o Poder Central. Aludiu, outrossim, a que essa situação de dependência é agravada por medidas, como as da recente emissão autorizada de letras e obrigações do Tesouro no valor de Cr$ 30.000.000,00, que ainda ampliam o poderio da União, podendo ser manipulados segundo critérios discri­ cionários, em favor de uns Estados e com omissão de outros. DISCIPLINAR

NÃO É R EPELIR

Apontado tantos males, reconheceu, entretanto, o conferencista que sendo o predomínio econômico da União um fato do nosso tempo, o que cumpre não é condená-lo, senão lhe tolher os incon­ venientes e dele colher frutos fecundos, com que pode influir na atenuação das desigualdades entre os Estados e na assis­ tência às populações de regiões menos felizes. O que cabe não é repeli-lo, senão discipliná-lo em um sentido de justiça, subtraindo-o às sugestões estritamente partidárias e vinculando-o à interferência de entidades impessoalmente interessadas nos problemas locais. Para tanto, os caminhos são vários e a opção entre êles, ou a soma de dois ou mais dentre êles depende do campo em que se cogita da atuação do govêrno federal, ou do despêndio de verbas da União. É uma questão de política econô­ mica da União, em face dos Estados, a conciliação do poder do govêrno federal no que diz respeito ao crédito, às obras públicas, ao comércio exterior, aos pro­ blemas de saúde, às inversões imobi­ liárias, etc. com as necessidades relativas de cada unidade federada e a preservação do respectivo prestígio político, base número um do regime federal. E para que tal ocorra é preciso que a atuação da poder federal não se faça, nesses campos, ( continua na pág. 182)

Boletim da Ind. Gráfica


Novo brilho para os impressos

BLINDAX Ltda. comunica aos senho­ res gráficos estar executando com a máxima perfeição a plastificação “SUPER

BRILHO”

de impressos. Como se trata de um processo ainda inédito no Brasil, atenderemos com brevidade chamados para maiores escla­ recimentos.

+

BLINDAX

LTDA.

— A venida Santo A maro, 608

Telefone 80-8130 — São Paulo, Capital

Agosto de 1958

169


A Impressora Automática GRAFOPRESS Formato máximo do papel: 25 X 35 cm. Formato mínimo do papel: 5 X 8,5 cm. Velocidade máxima: 4.500 à 5.000 HP. Velocidade mínima: 1.500 HP. Dispositivo para impressão simultânea de duas côres. Lavador automático dos rolos. Lubrificação central. Pulverizador anti-repinte. Dispositivo para margeação dupla. Regulagem dos trilhos. Tinteiro móvel. REPRESENTANTES EXCLUSIVOS PARA TODO O BRASIL

CIA. T. JANÉR

COMÉRCIO E INDÚSTRIA

que oferece a mais perfeita

Assistência Mecânica e Garantia S. Paulo Rio d e Janeiro P. Alegre C. P. 3.593 C. P. 960 C. P. 1.490

170

Curitiba C. P. 868

R ecife C.. P. 328

B. Horizonte C. P. 615

Belém C. P. 479

Bahia C. P. 338

Boletim da Ind. Gráfica


Cuidado e armazenagem do papel -------------------------------------------------------------------------------------------------------- —

por

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

L. E. K U S S O W

papel deixa de receber os necessário se torna desempacotá-lo e devidos cuidados ao ser empaco- empilhá-lo novamente, igualando-se bem as bordas a fim de evitar se produzam tado na fábrica e, depois, ao ser arma­ zenado, as perdas que poderão advir “ondas”. (convém tomar nota nos serão, sem dúvida, tão grandes e graves cálculos de custo e mão de obra, das a ponto de por a perder qualquer tra­ horas empregadas para isso). Ademais, o que é inevitável, há sempre uma con­ balho. uando o

Q

A maioria dos lítógrafos verá que vale a pena examinar a fundo todos os detalhes relativos ao manêjo e armaze­ nagem do papel, desde o instante em que êle chega à sua oficina, até que vai para as máquinas. Além das medidas costu­ meiras, também devemos pensar que podemos economizar papel ao fazermos nossos pedidos. Via de regra, as normas que regem a boa conservação do papel são as mesmas, tanto na oficina litográfica como na tipográfica. Geralmente, o papel vem protegido em envoltório eficaz e bem empacotado ao ser remetido pela fábrica. Porém, nem sempre se recebe o papel com as devidas precauções e por isso é conve­ niente, ao recebê-lo, verificar se isso foi feito com as devidas cautelas. A despeito de todo o cuidado que as transportadoras possam ter durante a carga e descarga cio papel em aprêço, difícil se torna constatar se êle está em condições ideais para a finalidade a que se destina. Os pacotes podem originar outras perdas, além das possíveis folhas que sóem vir estragadas. Se o papel em seus pacotes se encontra em más condições,

siderável perda de folhas na execução dessa tarefa. T IP O

E EMPACOTAMENTO DE PAPEL

Uma das condições mais importantes para a conservação do papel se baseia em fazer pedidos de maneira que os pacotes de papel venham de forma que possam ser manejados com facilidade, pois cada vez que se maneja um pacote e êste oferece boas condições de manêjo, claro está, menores serão as perdas e maior será o rendimento dessa tarefa. Qual, pois, o melhor empacota­ mento ? Para determinar tal exigência, só as características de cada oficina e a peculiaridade de cada trabalho podem dizê-lo. O acondicionamento em caixas de cartão ou papelão bem resistentes, atual­ mente muito em uso no País (Est. Unidos), têm dado resultados satisfa­ tórios, seja para papéis para armazenar ou mesmo para uso imediato. Essas caixas de papelão vão sendo abertas à medida que se vai necessitando do papel, seja em resmas ou fração de resmas,

C om o aqui se vê, o papel recém tirado d e sua em ­ balagem , ou m esm o, as fo ­ lhas recém im pressas e d ei­ xadas sem proteção, absor­ vem hum idade e ondulamse nas bordas. D efeito con­ trário sofrem as folhas quando expostas; despren­ d em hum idade tornando-se tensas nas bordas.


tendo ademais a vantagem de poder con­ servar por mais tempo a embalagem ori­ ginal da fábrica. Por falar em caixas, recomenda-se tanto para essas de papelão como para as de madeira, não deixá-las, nunca, cair ou “tombar” no chão, nem girá-las sôbre suas quinas, pois o pêso e a fôrça viva que se vão acumulando produzem demasiada tensão, o que faz com que se rompam fàcilmente os pacotes. Para transportar o papel de uma parte para outra da oficina, é recomendável o emprêgo de carrinhos de rodas, pois, além de fácil e econômico, elimina prejuízos e poupa esforços musculares. É óbvio que o que causa maiores danos, ano após ano, são as perdas de papel por não se tomar em consideração a tendência de encolhimento e dilatação dêle, pois as diminutas fibras de celu­ lose de papel desprendem e absorvem humidade de acordo com a temperatura do ar, vale dizer, adaptam-se ao ambi­ ente que as rodeia. Se as fibras absorvem demasiada humidade, engrossam e o papel se ondula nas margens; se des­ prendem excessiva humidade, as fibras se contraem e o papel ficará tenso nas suas bordas. Essas mudanças ocasionam desper­ dício de papel, por não dar “registro” e, também, por dificultar a perfeita pas­ sagem das folhas na máquina. Se a impressão é feita em papel de bordas onduladas, a imagem sai alargada pela margem de saída da fôlha e o papel ficará enrugado na própria borda. Se a impressão se faz em papel de bordas tensas, então a impressão sai “curta” pela margem de saída da fôlha e pode acontecer que o papel se encolha no centro dessa margem. Papel excessiva­ mente sêco produz eletrostática (porém isto se deve quase sempre ao ar sêco da sala de impressão e não ao papel sêco), e essa dificuldade é em geral causa de repinte e, com freqüência, de falta de “registro” na impressão. O excesso de humidade no papel dificulta a passagem do mesmo na máquina, porque perde a consistência e enfraquece. Quando uma máquina pára por embaraçamento das folhas, ou as chapas se estropiam devido ao estado deficiente do papel, as perdas se estendem ao tempo de inatividade da máquina, mais o custo 172

original das chapas e ao gasto inútil do papel. Essas perdas podem ser evitadas, pelo menos em parte. Para tanto, é importante escolher papéis que não enruguem nem encolham e que se saiba que a fábrica o entregue devidamente empacotado. Êsse papel tem de chegar em bom estado na litografia e o dever desta é mantê-lo nestas condições durante o maior espaço de tempo possível. PRECAUÇÕES A TO M A R Não devemos desempacotar o papel antes que êle tenha tido suficiente tempo para aclimatar-se à temperatura ambi­ ente da sala ou salão de impressão. No inverno essa aclimatação leva mais ou menos oito dias. Se se abrir um pacote de papel que esteja mais frio que a tem­ peratura da sala de impressão, a humi­ dade do ar se fixará nas suas bordas, do mesmo modo que fica embaçada uma vidraça de janela fria ao contato de ar quente. Ademais, o papel frio tem tendência a desenvolver eletricidade estática. Não abra o papel, até o momento de usá-lo, e nem mais do que o necessário. A menos que se disponha de sistema de condicionamento de ar e para regular a humidade, o papel descoberto deixará as margens onduladas ou tensas em qualquer época do ano. Esta dificuldade só se apresenta quando o sistema de condicionamento regula somente a hu­ midade relativa e a temperatura da sala de impressão sobe e baixa consideravel­ mente. O papel se esfria e se aquece muito mais lentamente que o ar e qualquer sensível diferença da tempera­ tura entre o papel e o ar que o rodeia, produz uma transferência de humidade de um a outro. Quando se abre um pacote de papel e se deseja conseguir, especialmente, um perfeito registro, deve-se medir a hu­ midade das folhas com um higroscópio. A humidade relativa para folhas grandes deve ser 10% mais alta que a humidade relativa da sala de impressão. O papel que não passa por essa prova deve passar pelos secadores, a fim de ser aclimatado. Quando passar para a máquina de im­ pressão, então, deve ser impresso o mais depressa possível. Boletim da Ind. Gráfica


Usem-se protetores impermeáveis para proteger o papel que tenha necessàriamente de estar desempacotado e, tam­ bém, para cobrir folhas impressas que estejam à espera de outras impressões, especialmente se se deseja bom registro e a sala de máquinas não conta com um bom condicionamento de ar. Além de enrolar-se, o papel deixado descoberto pode secar-se a ponto de rachar ao dobrar e a ponto de não admitir os ganchos da máquina de costurar, até que absorva muita humidade e fique fôfo ou pouco resistente, não passando, então, normal­ mente, na dobradeira e nas máquinas de encadernar. Que se estrague um tra­ balho que está a ponto de se terminar e que o cliente não o aceite ou fique descontente é, de qualquer forma, one­

roso e desagradável, por não se ter to­ mado as devidas cautelas com o papel, deixando-o descoberto. Atualmente, se usam vários materiais para proteger o papel desempacotado e as pilhas impressas. Muitas são as ofi­ cinas que dizem da sua satisfação pelo uso de “fundas” de material plástico. Algumas usam-nas com cordéis para atá-las embaixo. Naturalmente, essas “fundas” de material plástico são fabri­ cadas na medida das necessidades de cada litografia e nos tamanhos das folhas e altura das pilhas que se deseja cobrir. Essas “fundas” também podem ser de tela impregnada de borracha e, até de papel impermeável, na falta dos artigos já citados. (Traduzido de “Kl Arte Tipográfica”)

A dilatação ou contração das folhas p od em prevenir-se, cobrindo as pilhas com “fundas" d e plástico com o dem onstra a gravura, o qu e, naturalmente im p ede qu e as folhas absorvam ou desprendam hum idade excessiva.

“O Sindicato, unindo os Industriais Gráficos, melhor ampara e resolve seus problemas”.

Agosto de 1958

173


Lançado recentemente pela FUNTIMOD o novo tipo

que tem múltiplas aplicações:

rog ram as ú a rtõ es â e Q9is ila , ele.

E scolh er bem os tipos a serem aplicados nos im pressos, é uma propaganda do bom gosto artístico da Tipografia. D entre a grande variedade dos tipos FU N TIM O D há sem pre aquele que é o m ais indicado para determ inada

com posição

tipográfica.

Tudo o mais que se relaciona ás A rtes G ráficas c o m o : M áquinas, Aparelhos, A cessórios, U tensílios, C avaletes, Fios de Latão, M aterial branco e outros produtos de elevado padrão técnico constam em nosso estoque perm anente. FU N D IÇ Ã O D E T IP O S M O D ER N O S S.A. Rua R ibeiro de Lim a, 282 - Fone : 34 - 6653 Rua dos B and eirantes, 398 - Fone : 37 - 4639 SÃ O P A U L O


Escritório Central e parte da fábrica d e pap el na Avenida Presidente W ilson, 4100.

ftfU ÍK3 K£2

Ktt? tWJ tS*

WU

ÍKJ toM

F achada principal da fábrica “Cia. Suzano d e Papel e C elulose” no km. 43 da Estrada Velha São Paulo-Rio.

KWKA1WW

tttJ KttJ WS

S/2 tt£5 KlWWWlt£!

§ “COOPERAÇÃO E FIDALGUIA” | Ey

asak«3wmtvaataasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaasaa l C onvite e visita a In dú stria d e P ap el L e o n F e ffe r S. A.

publicamos em nosso gráfica paulista, ficou encarregado de, último número breve notícia sôbre entre outras, visitar a indústria do sr. a recepção que foi dada à Diretoria do Leon Feffer e solicitar uma contribuição para nossa campanha pró-séde. Sindicato pela Indústria de Papel L eon F e f f e r S/A., prometendo voltar ao Imediatamente entrou o nosso caro Rebizzi em atividade, tendo recebido a assunto com maiores detalhes. Reunida a Diretoria recém-eleita, do melhor aceitação por parte do sr. Leon,, que não satisfeito com fazer uma simples nosso Sindicato, passou-se a estudar o magno problema do momento, que é o doação ao Sindicato, convidava tôda a pagamento do débito contraído por nossa indústria gráfica paulista, nas pessoas entidade de classe com a aquisição de dos Diretores de seu Sindicato de classe, para um “cock-tail”, que oferecería em sua séde própria. Decidiu-se indicar um determinado sua fábrica. Aliás essa sugestão partiu ■ número de firmas para serem visitadas do nosso conhecido e dinâmico Max a pedido de cada um dos diretores, tendo- Feffer, filho do sr. Leon. se em vista os laços de conhecimento e Se bem o pensaram, melhor o fizeram. camaradagem que existissem entre os No dia 2 de agosto, sábado, fomos recebidos, fidalgamente recebidos, pelo mesmos. Assim é que o nosso prezado e incan­ sr. Leon Feffer e demais diretores dessa sável Humberto Rebizzi, que muito de indústria amiga, a diretoria nas pessoas si mesmo tem dado em favor da indústria dos srs. Theobaldo De Nigris, José Nao b ê s t e t ít u l o ,

S

Foto da fábrica d e celulose da “Cia. Suzano d e P apel e Celulose em outro ângulo.

Parte interna da fábrica d e celulose. D etalhe da fabricação da celulose.


Alguns aspectos da m agnífica recepção Na primeira foto vemos quando o sr. Leon Feffer em elegante improviso sau­ dava os presentes que estavam represen­ tando a Indústria Gráfica do Estado de São Paulo; no segundo plano (l.a foto) quando o mesmo sr. Leon cumprimen­ tava o sr. Theobaldo após os agradeci­ mentos que êste em nome dos presentes e do Sindicato apresentou; e ainda, o sr. Napolitano, quando, também dizia de sua satisfação pela brilhante acolhida. Vêm-se nas demais fotos outros flagrantes da fidalga recepção.

176

Boletim da Ind. Gráfica


politano Sob., João Andreotti, Humberto Rebizzi, Vitor Ciasca, Dalmiro Volpe, João Rocco, Pery Bomeisel, José Costa Mesa, Dante Giosa e Savério D’Agostino, recebidos dizíamos, pelo sr. Leon Feffer, presidente; sr. Max Feffer, vice-presi­ dente; Dr. Milton Guper, Diretor Admi­ nistrativo; sr. Isaac Pistrack, diretor tesoureiro; sr. Antônio Maurício Mezah, administrador da Ind.; sr. Carlos Cortez, chefe da seção de vendas; Dr. Gunnar Krogh, diretor técnico; e Dr. Benjamin Solitrenick, administrador da Cia. Suzano de Papel e Celulose. Em ambiente o mais acolhedor e numa atmosfera de franca amizade os grupinhos se reno­ vavam, saboreando o generoso “scotch” e champagna. Nossos anfitriões hon­ raram sua tradição de cavalheirismo. Usando da palavra, o sr. Leon Feffer nos disse da satisfação que sentia em nos receber e formulou votos de progresso para o nosso Sindicato e para a indústria gráfica. Terminou por honrar-nos com sua assinatura no “Livro de Ouro”, da campanha pró-séde, doando ao Sindi­

cato a bem significativa importância de Cr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros). A seguir, falou o nosso Presidente, Theobaldo De Nigris, que agradeceu a acolhedora recepção bem como a gene­ rosidade do donativo. Falaram, ainda, os srs. José Napo­ litano Sob.°, nosso Secretário e o sr. Rebizzi, nosso Delegado na Federação das Indústrias, expressando o agradeci­ mento de todos. Para finalizar, fomos convidados para uma visita à fábrica, onde nos demo­ ramos, apreciando a fabricação do papel em tôdas as suas fases. Para que nossos leitores tenham uma idéia mais nítida do que foram êsses momentos de excelente camaradagem, apresentamos inúmeros flagrandes to­ mados na ocasião. O “Boletim da Indústria Gráfica”, órgão do Sindicato das Indústrias Grá­ ficas no Estado de São Paulo, une sua voz às demais dizendo: O brigado L eo n F effer, q u e seu ex em ­ p lo fru tifiq u e.

MAQUINAS GRÁFICAS ACESSÓRIOS E MATERIAIS TIPOS “ N EBIOLO ” FÔRMAS D E CORTE E VINCO OFICINA MECÂNICA

'

/u cí> f >

aA a sd iA

llll

T E C l I G R / t F I C A

Rio

de

J a n e ir o

S.

— Rua São Januário, 272 — Caixa Postal, 3344

SÃo P a u l o — Rua General Osório, 144 e 152 — Caixa Postal 3420 B elo

H o r iz o n t e R e c if e —

Agosto de 1958

Rua Tupinambás, 160 - s/1308 — Caixa Postal,

1498

Avenida Guararapes, 154 - s/501 — Caixa Postal, 469

177


TUDO PÁRA COMPOSIÇÕES TIPOGRÁFICAS

O F E R E C E T IP O S E M A TE R IA IS G RÁ FIC O S DA M A IS ALTA QUA LID A DE, D E SUA PRÓPRIA FUN DIÇÃO E FABRICAÇÃO R EU N IN D O PARA IS S O A M AIS C O M P L E T A E Q U I P E DE T É C N I C O S E S P E C I A L I S ADOS NO RA M O . -------

Consulte-nos

também

sobre:

MÁQUINAS

GRÁFICAS

PARA TODOS OS FINS TEMOS SEMPRE A QUE SUA INDÚSTRIA PRECISA E FINANCIAMOS

CAVALETES E MOVEIS GRÁFICOS De alta qualidade, resistentes e duráveis.

üVCanig » Manufatura industrial Qrájica S /d b UMA TRADIÇÃO DO RAMO GRÁFICO !. O J A : R u a Brigadeiro T o b ia s

F Á B R IC A E E S C R IT Ó R IO : N s. 3 7 6 - 3 8 0

Telefone, 3 4 -0 6 7 7 Endereço Telegráfico: “ M A N I V E L A ” —

R u a V i s c o n d e de P a r n a í b a N. 1677 Telefone, 9 - 7 7 0 4 Caixa Postal, 3 7 9 4 —

SÃ O PA U LO

T ip o s K a b e l E s t r e it o M eio P r e t o , K a b e l M eio P r e t o , O r p lid , C e n t e n á r io , M e d ie v a l, G r o t e s c a C l a r a e G a v o t t e d e n o s s a f a b r ic a ç ã o

178

Boletim da Ind. Gráfica


Técnicas de administração para uma composição lucrativa ------------------------------------------------------------- p or --------------- —— ----------------------------------------

Cameron Beckwith (Traduzido de “Boock Production”, Junho/58)

que no ramo de manu­ nizada antes de começar a produção. fatura de livros sentimo-nos tão Freqüentemente perdemos nosso di­ relutantes em nos organizarmos devida­nheiro antes mesmo de começar. Aqui mente, antes de nos pormos a trabalhar ? em nossa organização (Cuneo Press, A boa organização do trabalho não é Inc.) concluímos, por experiência pró­ uma arte esquecida; é uma arte que pria, que quanto melhor organizarmos um trabalho no seu princípio, ainda me­ poucas vêzes foi aprendida. orque será

P

Alguns produtores de livros devotamse a uma excelente técnica na aquisição de originais, mas, uma vez trazido o ori­ ginal para a oficina, tudo em que pensam é em “colocá-lo nas máquinas”. Muitos mestres de secção de compo­ sição me disseram que não é incomum terem que estar respondendo a insis­ tentes pedidos de provas, quando a pro­ gramação do trabalho não está ainda tôda estabelecida, quando apenas um conhecimento superficial dos originais é visível, e ninguém sabe nada ainda sôbre notas de referências, títulos dos capítulos e distância na colocação dos parágrafos. Acontece que eu sei que alguns fa­ bricantes de livros, com respeitáveis secções de composição, os quais foram forçados a fechar as portas nestes últimos anos, demonstravam uma clamorosa indi­ ferença para a organização do trabalho. Um empregado de uma secção de composição de uma companhia me disse: “O original vinha de qualquer maneira, e nós procurávamos dar um jeito de acomodar as coisas, de modo a con­ seguir resolver os problemas à medida que os mesmos surgiam”. Um outro, antigo empregado de uma oficina extinta, dizia o seguinte: “era simples­ mente um grande jôgo de advinhação, e quando nós advinhávamos errado, começávamos tudo de novo”.

Organização da tarefa: Encaremos a questão: se hoje dese­ jamos ganhar um dollar na composição de livros, devemos ter cada tarefa orga­ Agósto de 1958

lhor êle passará pela composição. E sabemos, positivamente, que, a menos que êle vá bem na composição, podemos perder a esperança de ter lucro. Em algumas oficinas, pode haver diversas pessoas que preparam os tra­ balhos numa base de tempo integral. Usualmente, quando diversas pessoas estão envolvidas, o manuscrito é trans­ ferido de uma para outra pessoa, e cada uma completa uma parte do trabalho preparatório. Assim, cada pessoa se torna como que um especialista no seu setor. Em outras oficinas, a preparação poderá ser feita pelo mestre, pelo cal­ culista, pelo departamento de controle de produção, ou até pelo Presidente, mas, quem quer a faça, poderá reconhecê-la como uma operação bem definida tra­ tando-a como um setor distinto, separado das outras operações de fabricação. Para os fins dêste artigo, admitiremos que o trabalho preparatório é executado por um homem, que chamaremos de “organizador”. Êsse organizador é uma das pessoas mais importantes no quadro da secção de composição. Êle deverá estar bem fami­ liarizado com a impressão e deverá conhecer as técnicas de composição tão bem quanto o chefe geral ou o encar­ regado de cálculos. Em virtude de sua tarefa ser de grande exatidão, o orga­ nizador deve conhecer intimamente as condições dentro de sua própria oficina. É importante convir que uma moderna secção de composição é um lugar cheio de vida e movimento, e as idéias, atitudes e habilidades estão constantemente evo­ 179


luindo. Naturalmente, tôdas essas coisas têm um efeito sôbre como planejar um trabalho. Tôdas essas mudanças deverão ser do conhecimento do organizador. Êle deve crescer e sofrer mutações junta­ mente com o todo de sua secção de composição.

Previsão das dificu ld ad es: Se há um requisito vital que um or­ ganizador deve ter, deve ser a habilidade para prever os problemas que estão por vir. O famoso explorador do Ártico, Stefansson, disse que “Uma aventura é um sinal de incompetência”. Como vemos, Stefansson acreditava que se êle fôsse absolutamente competente, êle seria capaz de prever as coisas que lhe poderíam acontecer e, se êle pudesse prevê-las e preparar-se para enfrentá-las, êle teria uma experiência calculada e não uma aventura. É importante que o chefe da secção de composição tenha a mesma crença, porque assim poderá calcular os riscos do trabalho; êle prevê as difi­ culdades e obtem as respostas antes que as dúvidas afetem a produção. O modo como o organizador faz essas coisas não é miraculoso. Êle não tem fontes secretas de informação e, certa­ mente, êle não é onisciente. Apenas pro­ cede com método para realização de sua tarefa, acaba uma fase antes de começar a outra, faz anotações sôbre as discrepâncias que encontra no desenvolvi­ mento, conferindo ditas anotações quando os problemas estão resolvidos. Êle compreende que deve ser ordeiro, para que possa fazer com que os outros o sejam. Aqui vão as principais divisões do seu trabalho:

Condições do original Está o original em condições de ser composto ? É êle legível, isto é, pode ser lido rápida e acuradamente ? Bastante interessante que a maioria dos originais que à primeira vista parecem indeci­ fráveis, muitas vêzes demonstram não ser tão ruins, quando examinados com atenção. Usualmente, o organizador acha que os mesmos devem ser lidos um pouco mais devagar, talvez, mas, no final das contas são perfeitamente legíveis. Um original com anotações nas entreli­ nhas atrasa as operações de linotipia e conferência de provas, mas um original 180

ilegível ocasionará erros e paralização do trabalho — coisas que devem ser evitadas a todo custo. Dessa forma o organizador deve ler secções do original, com espírito de crítica, a fim de formar sua própria opinião quanto ao atraso na produção e à incidência de erros. Êle não se esquece que a má condição do original de uma novela, por exemplo, usualmente não é tão sério porque as palavras comuns usadas nela muitas vêzes podem ser advinhadas, com pequena diminuição no ritmo de trabalho. Um livro altamente técnico, contudo, é outra questão e, freqüentemente, exige tanta atenção quanto uma língua estrangeira. Se o organizador acha que o original é ilegível, o mesmo deverá ser devolvido ao editor para que o esclareça. Se êle acha que as condições do original atra­ sarão a produção, deverá, então, calcular quanto tempo mais será necessário e informar as pessoas encarregadas do assunto, a fim de que o freguês seja avisado antes de iniciar a composição, de que haverá uma diferença no preço. É possível que o freguês prefira corrigir e redatilografar o manuscrito do que aceitar uma elevação no preço. Como parte da fase do trabalho refe­ rente às condições do original, o orga­ nizador deverá numerar tôdas as pá­ ginas, de maneira clara e fàcilmente iden­ tificável. Isso serve não só para saberse o volume do original, mas ajuda tam­ bém a resolver as dificuldades que pos­ sam surgir no futuro, caso as páginas saiam de sua seqüência normal ou sejam embaralhadas. A numeração serve tam­ bém para estabelecer a linha do original, no início do trabalho: “aqui está o que tínhamos quando iniciamos e estava tudo em ordem”.

Indicações no original Se o manuscrito não estiver marcado com indicações claras e efetivas para a execução, o organizador do original deve provê-las. Habitualmente, só as primeiras pá­ ginas são marcadas com detalhes, sendo que as restantes são marcadas sòmente no caso de ocorrer alteração ou inovação na matéria. Contudo, se diversas pessoas tiverem que fazer a revisão, será necessário que o organizador marque o manuscrito inteiro com indicações completas, a fim Boletim da Ind. Gráfica


de que cada nova pessoa não seja obri­ gada a estudar as provas do seu predescessor para saber como continuar o trabalho. Além disso, o organizador deve veri­ ficar e certificar-se de que cada uma e tôdas as indicações no original concor­ dem com a ordem de composição do freguês.

A ordem d e com posição do fregu ês: A ordem do freguês exige cuidadoso estudo. Às vêzes nota-se que a mesma está em conflito com as indicações no original ou com o senso comum das boas técnicas da secção de composição. Êsses conflitos, evidentemente, devem ser resol­ vidos. Às vêzes a resposta é obvia; às vêzes o organizador pode chegar a uma decisão correta mediante um trabalho de pesquisa; freqüentemente, êle precisa mandar um questionário ao freguês e esperar a resposta, antes de continuar.

O organizador deve ter em mente que o desenhista e o editor sabem o que que­ rem e que não é função dêle desenhar livros, editá-los ou arranjar originais, isso tudo não importando quantas discrepâncias êle encontre na ordem ou no original. Entretanto, êle luta para obter completa informação, clareza e coerência. Às vêzes isso requer talento bem dosado de auto-segurança e diplomacia. É da competência do organizador, também, fazer os cartões de controle, ordens de serviço e formas para o arquivo permanente, elementos êsses que são necessários em sua oficina e os quais devem acompanhar o manuscrito na composição. O principal dêsses é a “ordem de serviço”, que contém ins­ truções gerais para todo o andamento na secção de composição. Se a secção de composição é grande, deve haver cartões de controle separados, ou folhas, com instruções detalhadas para linotipia ou composição, revisão e secções de acabamento. Geralmente, há uma ou mais fórmulas desenhadas exclusi­ vamente para anotar a remessa e recepção das provas, amostras e bonecos. Tôdas essas coisas são elementos vitais no sistema da secção de composição. Os cartões e ordens devem ser precisos e claros, além de completamente preen­ chidos antes de se começar a composição, Agosto de 1958

e nenhum original deverá começar a ser composto sem êles. Também, deve-se ter em mente que todos êsses cartões e ordens estão sujeitos a modificação súbita, existindo um mé­ todo para conseguir-se a alteração com presteza e precisão. Essa tarefa, normal­ mente, cai sôbre o organizador do ori­ ginal que, se necessário, vai para a com­ posição e pega todos os cartões ou ordens que devam ser alterados. Aqui, parte-se do princípio de que o homem que pre­ parou a ordem é o que está mais fami­ liarizado com ela e, portanto, mais apto a saber exatamente o que mudar e qual a melhor forma de fazê-lo. Evidente­ mente que há poucas pessoas autorizadas a marcar ou alterar as ordens de serviço. O organizador e o chefe geral, normal­ mente, são suficientes.

Facilitar o trabalho Além do que já expusemos, o orga­ nizador está permanentemente tratando de facilitar o trabalho, na composição de cada manuscrito. Êle chama a atenção do encarregado para matrizes especiais que devam ser compradas. Muitas vêzes avisa o pessoal do departamento de produção sôbre irre­ gularidades que advirão. Se se tiver de usar muita composição manual, êle se informa sôbre as condições das fontes. Consulta o encarregado acêrca de “layouts” bizarros ou estranhos. Um telefonema típico de um orga­ nizador para um encarregado da secção de tipografia seria mais ou menos assim: “o modelo 30 já está em produção ? você precisará dêle com tôda certeza na semana que entra, porque o original daquela enciclopédia já chegou. E, a propósito, as entrelinhas de 9 pontos estão prontas na caixa auxiliar ? Não é fora do comum o organizador achar que o trabalho precisa de uma completa revisão — isso se dá quando as discrepâncias e problemas são tão nume­ rosos e interligados que não podem ser resolvidos por meio de umas poucas per­ guntas por carta ou por telefone. É nesse ponto que o departamento de vendas entra em ação. Tendo em mãos uma análise feita pelo encarregado, o representante de vendas pode visitar o freguês com o manuscrito e ter uma con­ ferência satisfatória. Excelentes relações 181


freqüentemente se desenvolvem entre o freguês e o impressor (a firma) oriundas dessas reuniões em que, reciprocamente, se ajudam, e o organizador, òbviamente tem um lugar importante nesses contatos. E assim, o caminho vai sendo desim­ pedido, item por item, passo a passo. O ideal seria que não houvesse conferências sôbre um trabalho, depois que o mesmo chegasse à secção de composição. Uma das coisas que um chefe geraf mais de­ testa é ver um grupo de seus operários reunido, procurando descobrir como fazer uma determinada parte da compo­ sição. Êle não quer soluções de emer­ gência, nem conferências, nem perple­ xidade da parte do seu pessoal, de modo que êle olha um trabalho bem preparado como sua salvação. Tudo isso coloca uma grande res­ ponsabilidade sôbre o organizador do trabalho, mas nós, fabricantes de livros, gostaremos de vê-lo lá onde deve estar. Afinal de contas, temos algo de comum com Stefansson, preferimos evitar aven­ turas. (continua).

UNIÃO RICA. . . ( Conclusão)

à absoluta discrição do Poder Executivo da República, como sucede atualmente. Entre nós o federalismo está longe de ser um artifício. Embora sem raízes históricas, corresponde a um imperativo das condições geográficas do país. Se

NOVA DIREÇÃO PARA O “BIG ” Após longos anos de atividade neste nosso Boletim da Indústria Gráfica, onde exerceu os cargos de redator e diretor-responsável, solicitou sua demis­ são o Sr. Heraldo Vieira de Castro. Pessoa dedicada e de largos conhe­ cimento no campo da imprensa, o Sr. Heraldo sempre deu o melhor de seus esforços no sentido de bem apre­ sentar a nossa revista. Sentimos não contar mais com a co­ laboração deste batalhador. Sabedores, entretanto, de que o mesmo nos deixa por uma situação melhor, ficamos sa­ tisfeitos com o progresso do nosso excolaborador e auguramos-lhe felicida­ des em sua carreira jornalística. Os assuntos relativos ao Boletim da Indústria Gráfica, sejam anúncios, co­ laborações ou quaisquer outros, deve­ rão ser tratados na secretaria do Sin­ dicato, à rua Marquês de Itu n.° 70, 12." andar, com o Sr. R. Luís Pereira ou com o Dr. J. Dalla Filho.

temos problemas a êsse ângulo é que somos uma nação ainda principiando a viver. Outros países sofreram males semelhantes e os superaram. Não há, por conseguinte que olhar com pessi­ mismo os senões do regime federal no Brasil e, sim, enfrentá-los com ânimo de superá-los para felicidade da nação.

NOVO PRELO DE T I N T A G E M

CI LÍ NDRI CA

Modèlo "PTC-N" Pressão absolutamente paralela — padrão b a scu la n te , so b re tr ilh o s — g r a n d e abertura para margear — tintagem efici­ ente — construção robusta e de precisão.

INTERIOR da R A M A

34 x 49 cm

FUNTIMÕD~ FUNDIÇÁO DE TIPOS M O D E R N O S S. A. SÀO R IO DE J A N E IR O Rua S e n a d o r A le n c a r, 156 C i. Posfol 2492

182

RECIFE Rua G e rv ã s io Pires, 165 Ce. P ostal 1145

P A U L O - Rua dos Bandeirantes, 398

PÔ R T O ALEG RE A v. A lb e rt o Bins, 785 C *. Postal 1374

C U R IT IB A Rua Riachuelo, 20 Cx. P ostal 1170

8 E L O H O R IZ O N T E Rua Rio G d e. d o Sul, 426 C i. Postal 238

Boletim da Ind. Gráfica


YENDE-SE Excelente e próspera Indústria Gráfica, com mais de 20 anos de existência e composta com os seguintes maquinismos: 1 Máquina de impressão ( Cil.) . . .

JOHANNISBERG "DIANA”

2 Máquinas de impressão ..............

62 x 94

Automática

M IH ELE VERTICAL .........

33 X 48

Automáticas

M ERCED ES

...........................

38 X 56

Automática

JOHANNISBERG .

60 x 80

Manual

1

Máquina

de impressão .

1

Máquina

de impressão (C il.) . .

1 Linotypo - p/compor ..................

LYNOTIPO ................................................

1 Máquina de cortar .......................

MÁXIMA

................................

1

Máquina

de impr. (M in.) . . . .

MONOPOL ............

1

Máquina

de imp. corte evinco

ZEUS-KHALE

1

Máquina

de Offset ..........

C H IEF 20

1 Máquina de cortar .......................

JOHNE

1 Máquina p/grampear .................

BREHM ER

33 X 48

Manual

33 X 48

Automática

....................................

0,78

Semi-autom.

..............................

25 m/m

Rapid

MENTGES FO LD ER ......... RICH TBERG W ERKE

1 Máquina p/picotar .......................

NACIONAL

1 Máquina p/furar .........................

KARL-REICH LE

1 Máquina p/cantear ....................

NACIONAL

1 Tezourão

KRAUSE

.............................................

140 Fontes de tipos ............................. 6 Coleções de Matrizes .................. 5 Magazines

Manual

......

1 Máquina p/4 dobras ..................

1 Prensa

32 x 46

Automática

..............................

1 Máquina p/picotar .......................

.........................................

“5”

1,06

76 X 1,12

Manual

....

85 cm

Motorizada

...........................

60 cm

..................

A pedal Motorizada

.............................................

Manual

...................................................

NACIONAL

...........................

50

X

Manual 60

----

DIVERSAS CORPOS 6 - 8 - 1 0

.......................................

Metal p/Linotypo ......................... Numeradores .................................. Material Branco ........................... Pertences diversos

.......................

TUDO

EM

ÓTIMO

ESTADO

Capacidade normal de produção e vendas atual: 1.000.000,00 Estudam-se facilidades e registram-se ofertas parciais Só atendemos a pessoas devidamente credenciadas e desejosas de realizar um bom negócio. Preço :

7.000.000,00

Tratar com o Sr. Ralfh na Secretaria do Sindicato Rua Marquês de Itú, 70 — 120.° andar.

Agosto d e 1958

183


esTaBeLecimenTo oe RePRODuções CRáncas

j anus

LTDa

F O T O L I T O S EXECUÇÃO

RÁPIDA

ALTA

QUALIDADE

AVENIDA DO ESTADO, 7904 (fundos) — F o n e s : 63-1042 e 63-1282 — SÃO PAULO

184

Boletim da lnd. Gráfica


LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Do seguro contra acidentes de trabalho Ültimamente, inúmeros associados nos têm consultado sôbre o problema criado com o pa­ gamento do prêmio das apólices de seguro contra acidentes de trabalho, em base inferior à determinada no art. 57 do decreto n.° 18.809, de 5 de junho de 1945, que regulamentou o decreto-lei n.° 7036, de 10 de novembro de 1944. Diz o referido art. 57 : "Os prêmios serão calculados sôbre o total dos salários a dispender pelo em pregador, durante o período do se­ guro e não poderão ter p or base mensal uma im portância inferior ao total dos salários constantes do registro a que se refere o art. 10 da Lei." O registro a que se refere o artigo supra-mencionado, é o registro geral de pregados. O art. 97 do decreto-lei n.° 7036 é ampara o art. 57 do regulamento, quando

10, em­ que diz:

“As normas para o cálculo e cobran­ ça do prêm io e para a realização do seguro de acidentes do trabalho e sua administração, inclusive no que se refere ao regime de contas e gestão financeira, serão fixadas em regulamento". Isto posto, examinaremos a situação dos empregadores face à fiscalização. É praxe solicitarem os srs. Inspetores do Trabalho a apólice do seguro, para verificarem se está de acordo com os ditames da lei. Somos de opinião que tal solicitação, mesmo que se transforme em exigência, não deve ser atendida. O art. 94 do decreto-lei 7036, em seu parágrafo único, determina: “Os em pregadores sujeitos ao regime desta lei deverão, sob pena de incorre­ rem na multa com inada no art. 104, manter afixados nos seus escritórios e nos locais de trabalho de seus em pre­ gados, de m odo perfeitam en te visível, exemplares dos certificados das entidades em que tiverem realizado o seguro". Agôsto de 1958

Assim, exibido o certificado, não há neces­ sidade de mostrar a apólice. Caco o Inspetor do Trabalho queira ver a apólice, que vá bater à porta da Cia. Seguradora. A questão do pagamento do prêmio pelo valor efetivo da fôlha de pagamento, diz res­ peito, segundo nossa opinião, às seguradoras. Por essa razão é que o § único do art. 57 do decreto 18.809 diz que a seguradora “poderá” exigir um reforço do prêmio. Êsse “poderá” está a indicar que é facultado às seguradoras exigir êsse reforço. Trata-se do interêsse delas. A entidade seguradora, no vencimento do seguro, é obrigada a fazer, por representante seu ou pelo corretor que tenha assinado a proposta, a verificação das folhas de salário do segurado, para conhecimento das impor­ tâncias pagas a todos os empregados garantidos pela apólice (art. 60). Para o fim previsto neste artigo, o segurado é obrigado a exibir ao repre­ sentante da seguradora ou ao corretor que te­ nha assinado a proposta, cópias das relações de seus empregados, fornecidas ao respectivo Instituto ou Caixa de Aposentadoria e Pensões a que estiverem filiados (§ l.°). — Os excessos de prêmios apurados nessas verificações serão imediatamente cobrados aos segurados, por meio da respectiva fatura ou recibo. (§ 2.°). Como vemos, além do disposto no art. 57 do regulamento, facultando à Seguradora a cobrança do reajuste do prêmio, temos o artigo 60 e seus parágrafos, acima transcritos, que possibilitam a cobrança, após exame dos documentos da firma segurada. Mesmo a exigência do art. 60 é discutível, de vez que a L ei não a determina. A exigência tem origem no decreto, que, face à Constituição não pode criar direitos nem obrigações. Os direitos e obrigações têm de ser criados por Lei. Mas êsse é um outro aspecto, que não poderá ser examinado num simples comentário, como êste. Para finalizar, cumpre-nos dizer aos nossos caros associados que não cedam às exigências descabidas da fiscalização. Caso os srs. Inspe­

185


tores do Trabalho teimem em exigir exibição de apólice e queiram autuar face à negativa de atender a tal exigência, ou mesmo caso autuem por haver diferença no valor do prêmio pago e no valor efetivo das folhas de paga­ mento, procurem o Departamento Jurídico do Sindicato, que está apto a defender os inte-

rêsses da classe industrial gráfica, contra inter­ pretações exdrúxulas do texto legal, interpreta­ ções essas que podem servir para esconder pre­ tensões que se não coadunam com a Lei. As multas cominadas pela lei de acidentes são de C.r$ 200,00 a Cr$ 5.000,00, e de Cr$ 1.000,00 a Cr$ 10.000,00 nas reincidências.

Férias e Feriados na Legislação Trabalhista Numa das últimas reuniões das diretorias da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, foi aprovado parecer da Assessoria Jurídica de autoria do sr. Walter Duarte Peixoto, sôbre os projetos n.os 3.432 e 2.008. O primeiro altera a redação do art. 132, do decreto-lei n.° 5.452, de 1.° de maio de 1943, relativo à duração das férias de empre­ gados, e o segundo modifica dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho. O projeto n.° 3.432, de autoria do depu­ tado José Talarico, objetiva estabelecer o se­ guinte: trinta dias de férias para os trabalha­ dores que não tenham dado mais de seis faltas durante o ano; vinte e cinco dias corridos aos que tiverem ficado à disposição do empregador por mais de 250 dias em 12 meses; vinte dias aos que tiverem ficado a disposição do empregador menos de 200 e mais de 150 dias; dez dias aos que tiverem trabalhado menos de 150 e mais de 120 dias. Na justificação, pondera o parlamentar que o período de férias de 20 dias úteis ocasiona prejuízo aos empregados do comércio, que percebem salário misto, quando o período coin­ cide com a Semana Santa ou Carnaval, hipóteses em que a duração das férias atinge, às vêzes, 27 dias corridos. Assim, o projeto alarga para 30, 25, 20 e 15 dias corridos os períodos que atualmente são de 20, 15, 11 e 7 dias úteis. O assessor jurídico das entidades da indús­ tria acentua que, conquanto não se possa opor obstáculos de ordem constitucional e jurídica à aprovação do projeto, quer lhe parecer, toda­ via, que inexistem razões relevantes, de caráter higiênico ou social, que aconselham a adoção da alteração pelo mesmo sugerida.

Legislação liberal Revela o trabalho da Assessoria Jurídica que o prof. Nelio Reis, ao examinar o mesmo projeto para a Confederação Nacional das In­ dústrias, salienta que a nossa legislação se alinha

186

entre as mais liberais em todo o mundo, no tocante à duração das férias, estando já ultra­ passados, em nosso País, os limites preconizados pelos instrumentos internacionais, visto como a Convenção Internacional n.° 52, de 1936, esta­ belece apenas 7 dias de férias anuais, ao passo que a Recomendação n.° 98, de 1954, declara que sua duração não deve ser inferior a 2 se­ manas após cada doze meses de trabalho. Após estudar a questão concernente ao período de férias à luz da fonte interna e das fontes inter­ nacionais, aquele membro da Assessoria passou em revista, no aludido parecer, a legislação estrangeira, por onde se observa que somente a lei cubana outorga prazo de férias superior ao fixado pela lei brasileira.

85 dias inativos durante o ano Acrescenta o sr. Walter Duarte Peixoto que a nossa legislação garante ao trabalhador, entre feriados civis e religiosos, cerca de 13 dias de inatividade, com percepção de salários, no curso do ano, e, somados êsses dias com os do des­ canso semanal remunerado, em número de 52, elevam-se a 65 dias de lazer, de que goza anualmente o operário, afora o período de férias. Computando-se êste último, de 20 dias úteis, verifica-se que o empregado permanece inativo durante 85 dias nos doze meses, ou seja, durante pràticamente a quarta parte do ano. A modificação alvitrada pelo projeto — prossegue — sob o aspecto econômico, acarreta conseqiiências prejudiciais à produção. Viria a onerar, ainda mais, os encargos sociais das emprêsas, o que teria naturais reflexos no custo de produção e, de outra parte, contribuiría para a redução da produtividade, dado o alar­ gamento dos períodos tle férias anuais remune­ radas e consequente diminuição dos dias dedi­ cados ao trabalho. Por todo o exposto, reco­ menda a rejeição da propositura. Boletim da lnd. Gráfica


Instituto das férias Com relação ao projeto n.° 2.008, de auto­ ria do deputado Adylio Martins Viana, obje­ tivando alterações a vários dispositivos da Con­ solidação das Leis do Trabalho, dentre as quais os constantes dos arts. l.° e 2.° do mesmo pro­ jeto, que dizem respeito ao instituto das férias, revela o jurisconsulto que a propositura da nova redação à letra “a” do art. 132, fica assim redigida: vinte dias úteis, aos que tiverem fi­ cado à disposição do empregador durante os doze meses e que não tenham dado mais de seis faltas ao serviço. Por sua vez, o art. 2.° da proposição em estudo modifica a redação do art. 140, dispondo que: “O empregado em fé­ rias terá direito à remuneração que perceber quando em serviço”. § l.° — Quando o salário fôr por tarefa, viagem, comissão ou porcen­ tagem, tomar-se-à por base a média percebida no respectivo período aquisitivo. § 2.° — Quando parte da remuneração fôr paga em utilidade, será computada de acordo com a anotação da carteira profissional”. Fundamenta o parlamentar a alteração da letra “a” dizendo que as faltas justificadas não devem ter influência no período de duração das férias, pois quem adoecer durante o período aquisitivo, ou sôfre qualquer acidente de tra­ balho, não pode ter o seu período de férias prejudicado, já que êsses acontecimentos inde­ pendem de sua vontade. De outra parte, con­ sidera que a atual redação do art. 140 fere o princípio da irredutibilidade do salário, no que se refere aos diaristas e horistas, visto como tais empregados estarão ameaçados de perceber, durante as férias, salários inferiores aos que fizeram jus quando em serviço.

Conservar o sistema vigente Depois de fazer alusão a outros projetos, inclusive o de n.° 625, que foi motivo de parecer elaborado pelo sr. Rubens Maragliano, o assessor jurídico afirma que o dispositivo da alínea “a” visou a instituir um período excep­ cional de férias, de 20 dias úteis como medida capaz de incentivar a assiduidade do traba­ lhador ao serviço. O questionado — ajunta — tem sido acoimado de injusto, pois dispensa igual tratamento a situações inteiramente di­ versas, dando ao trabalhador que falta ao ser­ viço até 6 dias sem razões ponderáveis o mesmo direito conferido ao que se ausenta do trabalho por motivos plenamente justificados. Vale dizer, equipara, para efeito do período máximo de férias, o trabalhador desidioso ao que cumpre fielmente seus deveres para com a empresa. Entretanto, se o texto legal em aprêço está a Agosto de 1958

merecer correção, é exatamente porque admitiu as faltas injustificadas, as quais não devem me­ recer amparo legal. Com efeito, não se com­ preende que, objetivando a lei conferir um benefício excepcional para estimular a assidui­ dade, venha ao mesmo tempo contemplar com igual regalia o empregado qufc deixa de tra­ balhar sem quaisquer justificativas. É um con­ traste que fere o próprio espírito que animou a lei. Ora — acentua — o projeto 2.008 procura solucionar o problema, suprimindo do final da alínea “a”, do art. 132, as expressões “justi­ ficadas ou não”. Assim, teria direito ao des­ canso anual de 20 dias úteis o empregado que, durante os 12 meses, não tivesse dado mais de 6 faltas. Como desde logo se percebe, o dispositivo projetado é simplesmente inútil, pois nada mais faz do que conservar o sistema vigente, dado que nenhuma distinção estabelece entre a natureza das faltas para o fim de con­ ceder o prazo máximo de férias.

Medida legal mais justa A medida legal mais justa para sanar a aludida anomalia — preconiza — seria a que sòmente concedesse vinte dias úteis de férias ao empregado que, durante os doze meses, não tivesse dado mais de 6 faltas justificadas ao trabalho, entendidas como justificadas as pre­ vistas na lei, não conferindo tal direito ao em­ pregado que se ausentasse do serviço sem qual­ quer justificação. O projeto introduz, ainda, alteração no § l.° do art. 140, da Consolidação das Leis do Trabalho, que regula o cálculo da remuneração, durante as férias, nos casos de salário variável. Exclui, do critério da média da remuneração anual, as hipóteses dos salários pagos por diária e hora, conservando, para os demais, a forma estabelecida na norma vigente. Essa questão já foi objeto de amplo debate na Assessoria Ju ­ rídica, quando da apreciação do parecer n.° 443, de 30-3-54, de autoria do sr. José de Anchieta Nogueira Júnior, a respeito do projeto n.° 3.525/53. Nessa oportunidade, a Assessoria Jurídica deu apoio à emenda Hildebrando Bisaglia, assim redigida: “Quando o salário fôr pago por tarefa, viagem, comissão, porcentagem ou gratificação, será tomada por base a médià percebida nos doze meses anteriores àquele em que o empregado entrar no gôzo de férias”. Assim sendo — conclui o sr. Walter Duarte Peixoto — nos termos em que está redigido, deve o projeto ser rejeitado e para o art. 2.°, da mesma propositura, poderá ser proposta a solução preconizada pela emenda do deputado Hildebrando Bisaglia.

187


OFERECEM OS AOS SENHORES INDUSTRIAIS GRÁFICOS R E V E ST I­ MENTOS DE CILINDROS COM BORRACHA SINTÉTICA OU NATU­ RAL.

PARA

NEBIOLO,

MÁQUINAS H EID ELBERG ,

PARA TODO E

AUTOMÁTICAS CONSONI,

QUALQUER TIPO

M ERCED ES,

ROLAND,

DE

PLANETA,

GRAFOPRESS,

E,

MÁQUINA TIPOGRÁFICA,

INCLUSIVE ROLOS PARA ANILINA, JORNAIS, FÁBRICAS DE PAPEL, ROTOGRAVURAS, ETC..

+

Indústria de Artefatos de Borracha “1001” Ltda. AVENIDA GUILHERM E COTCHING, 424/441 F o n e : 9-6800 — C a ix a P o st a l , 14.216 — (Vila Maria) End. Telegr.: “M ILEHUM ” -

188

SÁO PAULO

Boletim da Ind. Gráfica


A indústria gráfica na economia do país Resultados comparativos com vários se­ tores produtivos — Concentração dos estabelecimentos no Distrito Federal e em São Paulo O parque editorial e gráfico do pais — com um m ilhar e meio de estabele­ cimentos — está fortem ente concentrado no Distrito Federal e em São Paulo. Revelam os inquéritos econômicos p ro­ movidos pelo IBGE, em 1935, perten­ cerem ao Distrito Federal 19,1% dos estabelecim entos com 38% do valor da produção enquanto São Paulo conta com 37,4% dos estabelecim entos com 44% da produção.

RESULTADOS O valor anual da produção dêsse setor de atividade oferece dados para uma expressiva comparação estatística. Assim, no ano de 1955, os resultados de 1.520 estabelecimentos de edi­ ção e impressão foram da ordem de 8,2 bilhões de cruzeiros. No mesmo período, os da indústria da bor­ racha foram 7,4 bilhões, da indústria do mobi­ liário (com 2.231 estabelecimentos) foram de 6,7 bilhões e os da indústria mecânica, 7,1 bilhões. Pouco acima, situam-se a indústria de bebidas (10,1 bilhões), de material de trans­ porte (9,7 bilhões) e de papel e papelão (9,3 bilhões).

CENSO DE 1950 Os dados até aqui referidos dizem respeito apenas a estabelecimentos que ocupam cinco ou mais pessoas. No censo de 1950, cujo âmbito de pesquisa foi muito mais dilatado, foram encontradas 2.749 casas editoras e gráficas no país. O ca­ pital global movimentado pelo conjunto era de CrS 1.774.613,00. Das 49.367 pessoas empre­ gadas, 34.766 eram operários. A maioria dêsses estabelecimentos (1.849) trabalhava na impressão do material comercial e escolar; 456 na impressão e edição de jornais, 192 em outras publicações periódicas; 68 em livros ou obras de texto. O valor produzido elevava-se a três bilhões de cruzeiros. Agosto de 1958

Produção e consumo de papel no Brasil In stalação d e novos estabelecim en tos As indústrias brasileiras de papel e papelão, no tocante a matéria-prima e instalações, foram contempladas com financiamentos pelo Banco do Brasil, em 1957, no montante de.............. Cr$ 56.019.000,00, menos 6 milhões que no ano anterior. Compreendem essas indústrias cêrca de 60 unidades fabris, com produção de 350 mil to­ neladas anuais, o que contribui com uma eco­ nomia de importações estimadas em US$ 80 a US$ 90 milhões. Dessas fábricas, apenas uma tem produção de celulose própria, apresentando o mínimo rentável de acordo com os padrões da indústria congênere nos Estados Unidos. Delas, 43 estão situadas na região Centro-Sul (São Paulo, Estado do Rio e Distrito Federal). Além de papel e papelão, fabricam alguma quantidade de produtos à base de matériasprimas celulósicas, do tipo “hardboard”, “celotex” etc., à razão de 22 mil toneladas por ano. Segundo estatísticas oficiais, é bastante ele­ vado o consumo de papel de imprensa no Brasil, por fôrça de fatores que nada têm a ver com o nível de alfabetização nacional, quais sejam o subsídio cambial à sua importação e o seu baixo preço, a pêso, que encoraja usos substitutivos, com embrulhos, etc. De conformidade com aquelas estatísticas, um têrço de todo o papel consumido por bra­ sileiro (33%), cabe à rubrica "jornal”, ao passo que nos países mais desenvolvidos, que absor­ vem 90% de tôda a produção mundial de papel, a proporção não passa de 20%. PAPEL TIPO “KRAFT” A procura de papéis tipo “Kraft” empre­ gados em embalagens fortes extrafortes, de alta resistência, vai crescendo de ano para ano, em virtude da nossa expansão industrial. Um esta­ belecimento para a fabricação dêsse tipo de papel está avaliado em mais de seis milhões de dólares americanos, mas apesar de tão alto investimento de capital, já há projetos no sen­ tido de montar, no país duas fábricas de “Kraft”. Há também outro projeto para a produção em São Paulo, de 100 toneladas diá­ rias de papel de imprensa.

189


Prevista para 1960 uma produção de 200 mil t. de celulose e 450 mil de papel No setor do papel e da celulose a meta do planejamento econômico prevê que grandes pro­ porções serão atingidas no ano de 1960: — 200 mil toneladas de celulose e 450 mil de papel, todavia, diante da observação dos técnicos no assunto, pode-se afirmar que êsses níveis serão ultrapassados. A "Columbagação S. A.” acaba de assinar contrato para construção de uma moderna fábrica destinada ao aproveitamento da celulose que provém do bagaço da cana. A firma Klabin, que no momento está fabri­ cando 40 mil toneladas de papel de imprensa em Monte Alegre, inverterá dois biliões de cru­ zeiros num programa cuja finalidade é a ex­ pansão da indústria de papel. De acordo com os mais recentes dados colhidos, está previsto na primeira etapa que a produção atingirá 120 mil toneladas e a segunda 160 mil até o ano de 1960. E espera-se que, dentro em breve, mais duas fábricas de papel deverão aparecer na Amazônia. Uma delas a Papel da Ama­ zônia S. A., será instalada no município de Pirintins e já adquiriu tôda a sua maquinária. Daí a possibilidade da expansão daquela in­ dústria que permite alastrar-se pelos carnaubais piauienses, cearenses e potiguares, pois foi re­ centemente constatado que a fôlha da carnaúba propicia matéria prima para celulose. Verifica-se, dêsse modo, que, ao lado das grandes empresas, aliam-se pequenas fábricas, tôdas com possibilidades de progredir, graças ao fato de ser produzida no país a maior parte de equipamento para êsse tipo da indústria.

Importação de livros pelo Brasil No primeiro semestre de 1957 importamos 817.409 quilos de livros, no valor de 120 mi­ lhões de cruzeiros (perto de 2,8 milhões de dólares). Nossos principais fornecedores, con­ soante as estatísticas do comércio exterior, fo­ ram os Estados Unidos (240.000 kg e 36,7 mi­ lhões de cruzeiros), a França (92.500 kg e 17,85 milhões de cruzeiros), Portugal (140.000 kg e 17,84 milhões de cruzeiros) e Espanha (105.000 kg e 14,9 milhões de cruzeiros). Outros forne­ cedores importantes foram a Alemanha e a Ar­ gentina, cada uma com parcelas superiores a 8,5 milhões de cruzeiros, a Grã-Bretanha, com 5,7 milhões e o México, com 3,4 milhões. (I.B.G.E.)

Nova técnica de impressão Segundo informa o British News Service, acaba de ser lançada no mercado uma nova máquina, fabricada por uma firma inglêsa de

190

Somerset, que permite a superposição de uma infinidade de moldes em qualquer tipo de linhas de impressão, em questão de segundos. Até agora, muitos tipos de composição e algumas espécies de impressão em jornal, principalmente em anúncios, exigiam vinhetas, quer como um desenho realmente fundido na superfície do tipo, quer como um pontilhado sôbre um clichê virado. Esses processos, porém, comparativa­ mente com o que agora foi lançado, são caros e necessitam de processo especial de manipulação. Com a nova máquina, denominada Decorface — e cujas primeiras unidades serão bre­ vemente exportadas da Inglaterra para a Aus­ trália — os tipos de tôdas as máquinas elétricas de fundição (Ludlow, Intertype, Linotype e Monotype) podem ser passados sob um cilindro compacto de aço, sôbre o qual acha-se gravado o desenho, de maneira que a superfície do tipo incorpora o trabalho. Estéreos de tipo alto e clichês podem ser tratados do mesmo modo e, com o uso de rola­ mento duplo, com dois ou mais tipos de cilin­ dro, pode-se obter grande variedade de grava­ ções, como afirmam os fabricantes. A máquina é fabricada com cinco cilindros de impressão "standard”, de meia largura, um cilindro de nivelamento também de meia largura, uma plainadeira e depósitos. Para tipos superiores a 72 pontos, podem ser fornecidos, como peças extras, cilindros de impressão e de nivelamento de ampla largura. A máquina tem capacidade para tipos e clichês até 8 X 2 polegadas e dá à superfície do tipo uma aparência nova e sem maiores despesas. A Decorface, que serve para títulos, anún­ cios, tipos isolados ou linhas, e elimina a mo­ notonia das letras negras, é montada sôbre uma vagoneta de aço e para funcionar exige espaço não superior a 33 X 35 cm. E ’ construída sob precisão e os cilindros de impressão podem ser ajustados por um micrômetro, que permite dar uma variação de altura de dois milésimos de polegada nos lados ou na altura do tipo. Antes da gravação, o tipo passa sob um cilindro de nivelamento, que permite corrigir quaisquer fa­ lhas. Após a correção, é levado para outra extre­ midade da chapa, quando passa, então, sob um cilindro de impressão, realizando-se assim a tarefa em uma só operação- Permutável com os cilindros, encontra-se uma plaina de tipos, que se destina a dar-lhes uma superfície lisa e brilhante. Essa nova máquina eletroautomática foi pro­ jetada pelo sr. T . R. Jones, diretor-gerente da Berrow’s Newspaper Limited, juntamente com o sr. H. H. Havercroft, que se encarrega da fabricação. Boletim da Ind. Gráfica


Guia da Indústria Gráfica ACABAMENTO, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráfica Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165.

ANILINA, Máquinas impressão a

e equipamentos para

Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro.

BILH ET E S, Máquinas para impressão de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

CELOFANE, Máquinas e equipamentos para impressão de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

CELOFANE, Tintas especiais, à base de óleo, para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.

CHEQUES, Tintas de segurança infalsificável, para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.

CILÍNDRICAS, Impressoras

A. Ulderico Rossi — Rua Tabor, 148 - Fone: 63-1065.

Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo.

CAIXAS D E PAPELÃO, Máquinas para fa­ bricar

CLICHÊS D E BORRACHA, Máquinas para fabricação de

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165.

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A, — Rio de Janeiro - S. Paulo.

BOLANDEIRAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo.

CADERNOS ESPIRA L, Conjunto inédito para fabricação de

CARBONO, Tintas em diversas cores, para Eklypsc Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.

CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICAS Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. ° Todos os anúncios assinalados com ° são referentes ao lema ° t u d o p a r a a s a r t e s g r á f i c a s publi­ cidade de T e c n i g r á f i c a S.A. - Rio de Janeiro: Rua São Januário. 272 - Caixa Postal, 3344 — Filial: Rua General Osório, 152 - Fone: 32-4854 - São Paulo - Est. São Paulo.

Agosto de 1958

COPIAR, Prensas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria • — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

COPIATIVA, Tinta Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.

CORTAR, Máquinas de (guilhotinas) Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av.

191


Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51*9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. - Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. - Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. - Vende-se uma alemã, automática, 160 cm bôca, perfeito estado, telefone: 37-3078 - Rua Rodolfo Miranda, 54 - São Paulo. D O B R A R , M áquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. - Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Representantes exclusivos de É tablissem ents V L eysens 8c G. M eier , Paris - França, fabricantes da “L. M. S. 50”. Representantes exclusivos de F rancesco B onelli, Turim - Itália, fabricante da B onelli, de fama mundial. D O U R A Ç Ã O , M áquinas e equ ipam entos p ara Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. - Rua dos Bandeirantes, 388. D O U R A Ç Ã O , Tipos para Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. E N C A D E R N A Ç Ã O , M áq u inas e equ ip am en­ tos para Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. - Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. E N V E R N IZ A R , M áquinas para Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 * Tecnigráfica S. A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Representantes exclusivos da G ula -I nfra -R apid , de fama mundial, fabricação de M aschinefabrik R ichard B illh oefer - Nuremberg - Ale­ manha. E S T E R E O T IP IA , M áquinas e equipam entos Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165. E T IQ U E T A S E M R E L Ê V O , M áquinas para fa b rica çã o de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. - Rua dos Bandeirantes, 388. FA C A S Fac. Ind. e Com. de Facas e Instrumentos de Corte Ltda. — Executamos corte e vinco, guilho­ tina ou qualquer faca para as Indústrias de Tipografia e cartonagem - Rua Coimbra, 298 (Brás) - Fone: 35-2930. F Ô L H A S D E F L A N D R E S , T in tas esp eciais para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 - Fone: 70-8223. F O T O G R A V U R A , M áquinas e equ ipam entos para Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Ban­ deirantes, 388. Oscar Frues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165.

A capa dêste Boletim foi envernizada na

LITOGRÁFICA AURORA de ALDO PAGANELLI

Rua Casimiro de Abreu, 420 T el.: 9-8518 - São Paulo

192

* Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. G R A M P E A R , M áq u inas de Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

Boletim da Ind. Gráfica


Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. H E I D E L B E R G , R ep resen tan tes: Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. IM P R E S S Ã O , M áq u inas de Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo c Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. ÍN D IC E , T esouras e m áquinas Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. JA G E N B E R G , R ep resen tan tes: Funtimod • Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. M Á Q U IN A S G R Á F IC A S U SA D A S Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. M E R C E D E S IM P R E S S O R A Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. M IN E R V A S G U A R A N I Comagraf • Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. O F F S E T P L A N A S E R O T A T IV A S Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Representantes exclusivos da Societá N ebiolo , Turin, Itália, fabricantes da omnia , formato 56 X 81 cm. Representantes exclusivos de M arinoni, Paris, França. Especialidade: Máquinas Offset de 1 a 4 côres retorverso (retiração) e rotativa de alta velocidade.

Agosto de 1958

O F F S E T , T in tas para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223. PAPEL PELU R E Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. P A U T A Ç Ã O , M a te ria l p ara Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. P IC O T A R , M áq u inas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. P R E N S A S PA RA D O U R A R E G R A V A R Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. P R E N S A PA R A E N F A R D A R A PA R A S Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. P R E N S A S PA R A JO R N A IS Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. P R E L O S PA RA P R O V A S Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. P R E L O S PA R A JO R N A IS Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. P R E L O S PA RA P R E N S A S Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

VENDE-SE MAQUINA O FF-SET MARCA C H I E F — 20 Formato 33 X 50 Tratar pelo telefone 32-4694 com Ralph.

193


PROVAS O FFSET , Prensas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

SACOS D E CELOFANE, Máquinas e equi­ pamentos para fabricação de Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

RELÊVO, Máquinas para Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. — Representantes exclusivos de M arinoniSomua - Paris. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.

ROTATIVAS À ANILINA Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

ROTATIVAS PARA JORNAIS Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. — Representantes exclusivos de M arinoniSomua - Paris.

ROTATIVA, Tintas em qualquer cor para Eklypsc Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223.

ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla­ nas para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121.

SACOS D E PAPEL, Máquinas para fabricar Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo.

TINTAS PARA IMPRESSÃO Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - Rio de Janeiro. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 Fone: 70-8223. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 —Fone: 34-5165.

TIPOS Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. Rua dos Bandeirantes, 388.

ROLOS GRÁFICOS A alma da impressão são os rolos. Para sc obter bons im­ pressos peçam rolos com massa 50 % gelatinosa de nossa fabricação Massa forte, m édia e fraca *

TUBOS D E PAPELÃO, Máquinas e equipa­ mentos para fabricação de Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

TUDO PARA AS ARTES GRÁFICAS * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo.

VERNIZ Companhia T . Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

W IN DM OELLER & HOELSCHER, Repre­ sentantes : Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388.

BOSCOLO & CIA. LTDA. Rua dos Estudantes, 415 F o n e : 35-6982 — S ão P aulo

194

ZINCO, Chapas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T . Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937.

Boletim da Ind. Gráfica


TO M PSO N - BRITISH PRODUÇÃO MÁXIMA: 4.500 IMPRESSÕES por hora MÁXIMO DO PAPEL: 25 X 39 cm.

- ROLOS “M IN TITE” - TINTAGEM

EFIC IEN TE

- ROLOS DADORES ENGRENADOS - ACÊRTO RÁPIDO - MARGEAÇÃO AUTOMÁ­ TICA, EM LINHA RETA

Ideal para: PAPEL AÉREO FLORPOST até CARTOLINA -

VELOCIDADE

VARIÁVEL

-

MÁXIMA ECONOMIA

cm in m m iM M a t r iz :

São Paulo

F il ia l :

Rio de Janeiro

Rua das Palmeiras, 239-47

Rua Tenente Possolo, 34-A

Tel. 51-9121

Tel. 32-5275


N ão se iluda com I M I T A Ç Õ E S e C O P I A S

da legítima impressora automática

"HEIDELBERG"

A produtividade, a durabilidade, a garantia da impressora auto­ mática "H E ID E L B E R G " não dependem apenas do seu aspeto. A rigorosa exatidão de suas peças; a qualidade insuperável do seu material; o seu funcionamento harmonioso e seguro, não são visíveis e não podem ser copiados. Existem somente na máquina legítima, fabricada exclusivamente na cidade de Heidelberg, na Alemanha.

A fábrica "Heidelberg" não tem filiais; não cedeu a ne­ nhuma outra fábrica os direi­ tos de fabricação / não autorisou cópia da impressora automática Heidelberg e nem de seus dispositivos paten­ teados em vigor. Por isso para produção e satisfação compre sómente a

A s s is t ê n c ia

t é c n ic a .

D is p o s iç ã o d e

peças de

reserva. G a ra n tia e fe tiv a

Únicos representantes:

FUNTIM OD

FUNDIÇÀO DE TIPOS MODERNOS S. A.

SÃO PAULO « Rua dos Bandeirantes, 398 « Fone 37-4639 • Caixa Postal 3855 R IO

DE J A N E I R O

• RECI FE • P Ô R T O

(V. S. recebe a revista "N o ticias de Heidelberg"? C aso

ALEGRE • CURITIBA

deseje recebe-la, escreva á Funtlmod)

Tipos: «Kabel, Melo Preto» »Kabel Magro», «Kabel Normal» e «Kabel Melo Preto Grifo», de nossa fabricação


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.