DA
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Willem Janszoon Blaeu, im pressor d e Amsterdam (1571 / 1638), explica a um am igo os princípios m ecânicos d e suas novas prensas. Note-se qu e cada prensa tem o nom e de uma musa.
ANO IX -
SETEM BR O DE 1958 -
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do mês de Outubro e com êle sentem os in dustriais os primeiro calafrios, ao lembrarem que se aproxima também o reajustamento salarial dos seus empre gados. Não é propriamente, a parte que se refere ao reajustamento em sí, hu mano e lógico, pois que é conseqüência necessária e inevitável desta nossa periclitante economia, inconsistente e inse gura, o que mais nos preocupa; não é o que se refere aos empregados, propria mente ditos, o que traz êsse mau estar generalizado, mas, sim, o terror de vêrem os políticos, com seus interêsses eleitoreiros em jôgo, nas próximas elei ções, agravando ainda mais a situação, açúlando ódios às massas, com suas men tiras e promessas absurdas, com suas ameaças, dirigidas, naturalmente, contra a classe patronal, culpada, no dizer dêsses ilustres cavalheiros, de tudo o que de mau acontece em nossa terra; desde o encarecimento dos gêneros e das utili dades, à falta, ou excesso de chuvas e até ao aviltamento da nossa moeda, como se essa classe tivesse, também, o poder de em itir.. . Os caçadores de votos, a qualquer preço, já iniciaram a sua campanha de magógica com ameaças de greves. Seria bom que êles se lembrassem de Outubro de 1957, de triste memória, reavivando também na mente dos trabalhadores os erros cometidos, cumulados com a mis tificação que custou aos cofres munici pais um milhão de cruzeiros, votados às pressas, e que não beneficiaram e nem poderíam beneficiar os necessitados, mas sim e apenas à sêde de demagogia e de publicidade barata dêsses caçadores de votos. Porque êsses cavalheiros não reivin dicam, como seria de direito, a adminis tração dos institutos previdenciários para os trabalhadores, acabando de uma vêz
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sta m o s nos a pr o x im a n d o
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com a exploração política que impera nos mesmos? se Porque não reclamam maior parcela da arrecadação da L .B .A .; ou porque não garantem aos trabalhadores uma assistência hospitalar, melhor e mais ba rata; uma educação melhor para os filhos; melhores residências e um míni mo de higiene nesses bairros operários, lembrados apenas nas ocasiões de elei ções, quando tudo isso é possível, atravéz da enormidade dos impostos arrecados na Capital? Mais facil e mais comodo, porém, é fazerem promessas absurdas e apresen tarem-se como salvadores da Pátria; apontarem a classe patronal como a culpada de tudo para assim poderem continuar a exploração do povo, com os aumentos desordenados dos subsídios, com as importações vergonhosas de “cadilacs”, não comparecendo às sessões e usando, apenas, das imunidades para todo e qualquer fim. Comparecem, sim, às sessões, quando se trata de apro var leis em causa própria; silenciam, porém, sôbre aumentos sucessivos nos preços do petróleo e derivados, nos au mentos das taxas dos IAPS, no aumento do imposto de renda (cobrado na fonte), no aumento do imposto de consumo, do imposto predial e de todos os aumen tos possíveis e imagináveis para manter essa custosa máquina política, ineficiente e gastadora. Teremos logo a questão do salário minimo, que já está sendo debatida, è nada deterá êsses “paladinos” dos di reitos alheios para torpedear qualquer fórmula criteriosa e conciliatória apre sentada pela classe patronal, ou qual quer apêlo ao bom senso, sempre baseados no açulamento do ódio, na guerra de classe, sem o que não pode ríam sobreviver, a fim de continuarem em • sua carreira parasitária e inútil,
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possível somente mediante o antigo lema do “divide e impera”. Para complemento, basta observar: quantos dos lideres trabalhistas (assim chamados), após ganharem renome com as suas tiradas demagógicas, suas bra vatas, suas ameaças e suas exibições de mediocridade, não se apresentam can didatos a qualquer coisa? Quantos não iludiram os trabalha dores em benefício próprio, acenandolhes com promessas e mais promessas de aumentos, de mais benefícios, de mais “direitos”? Esqueçam os trabalha dores, ilaqueados em sua bôa fé, de que êles também têm deveres, que os suces sivos aumentos não são um remédio, mas apenas um palativo — uma “aspi rina”, que alivia momentaneamente a dôr, que se reapresentará de novo, no ano seguinte, agravando-se cada vez mais, até o colapso final. Não é com êsses aumentos que se há de curar a econo mia nacional malbaratada e mal diri gida por êsses políticos incompetentes, falsos trabalhistas, mas, sim, com uma produtividade maior e melhor compre ensão dos próprios deveres, quer por
parte dos trabalhadores, como por parte dos empregadores, pois um mesmo ideal de uma pátria melhor, num futuro me lhor, sem distinção de classe. O princípio desta luta, que devere mos encertar, será a guerra sem tréguas ao político demagogo, usando a arma poderosa do voto para expurgar as nossas câmaras e os nossos palácios dessa malta inescrupulosa de aproveitadores do erá rio público, que para satisfazer seus apetites e garantir sua sobrevivência, dentro da sua mediocridade inútil e impatriótica, vive insuflando a discórdia entre empregados e empregadores. A outra parte, por incrível que pa reça, será o trabalho. Sim, o trabalho profícuo, honesto, eficiente, única fonte de riquezas e que poderá trazer a esta bilidade econômica nacional, dentro da harmonia das classes e de um entendi mento humano, correto, leal, sem falso trabalhismo, sem promessas mirabolan tes e enganadoras de direitos sem deveres, de riquezas sem produção, de emissões sem lastro. O remédio, o último, será, pois, ainda e sempre, o trabalho.
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Aula ministrada pelo prof. Mario Wagner Vieira da Cunha da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da U. S. P., no Forum “Roberto Simonsen”.
lista de administração, para a burocrain íc io à sua palestra, disse tização' que vai hoje apanhando tôda o conferencista que, em 1945, ao a civilização ocidental. Poucos anos an lindar da 2.a Grande Guerra, a expres tes, em 1949, Virgínia Bicudo e Rodolfo são “relações humanas” era pràticamente Lenhard, da Escola de Sociologia e Polí ignorada, ainda, entre nós. De parte tica de São Paulo, nos haviam dado um um curso dado nesse ano por Lourenço Filho, no Rio de Janeiro, sôbre “Psico trabalho sério de pesquisa de “Análise logia das Relações Humanas”, ensaia e Interpretação do Mestre de Indústria sob o ponto de vista da Higiene Mental”. mos o ensino dessa matéria junto ao SENAI, num curso de formação de ori Nestes dois estudos pararam, pràtica mente, as pesquisas de relação humanas entadores psicológicos da indústria, entre nós. criado graças à compreensão de Roberto Mange e ao entusiasmo de ítalo Bologna. Influências internas Mais adiante, assinalou que hoje, Depois de outras considerações, de decorridos práticamente 15 anos, é pos clarou que hoje, decorridos mais de sível afirmar-se que os estudos de rela vinte anos, desde que um grupo de pau ções humanas estão em grande voga. listas esclarecidos levantou o brado de Muitos cursos foram dados e continuam que o ensino devia se fundamentar na a ser anunciados, sempre debaixo da pesquisa, na verdade, mesmo dentro da firme convicção de constituir o conhe Universidade, a rotina de pesquisa não cimento das relações humanas poderoso se expandiu como é de desejar-se. instrumento de melhoria da administra Entre nós — disse — a matéria que ção e de aumento da produtividade na corre nos livros e nos cursos sob o título indústria, mas em muitos outros setores de relações humanas, não tem um con de atividade. teúdo certo. É ordinàriamente uma No entanto, acentuou, se em vez da compilação de noções de psicologia ou fácil popularidade ganha por êsse ramo de psicologia social, tecida ao sabor das leituras que o autor tem de livros estran do conhecimento e da multiplicidade de cursos criados para o seu ensino, in- geiros, especialmente, de livros nortedagar-mos das pesquisas feitas nesse americanos. Por trás dessa aparente va setor, então, o panorama é completa riedade e confusão não se compreende o conteúdo das relações humanas, um mente diverso. Em 1951, após dois anos de observações, pudemos publicar, tal estudo mesmo fragmentário de livros e vez, o primeiro estudo de relações hu cursos nos levam, desde logo, a fixar duas tendências uniformizantes de es manas realizado no país, em que anapecial importância. lizámos os problemas de pessoal de uma Porque esse conteúdo das relações fábrica em São Paulo. Nossa preocupa humanas nasce, não da observação das ção foi, com apoio na distinção feita nossas condições econômicas e sociais, e por Max Weber entre os vários tipos sim, da leitura de livros estrangeiros, de organização da autoridade, indicar, para nosso meio, como se processava a particularmente, os norte-americanos, passagem de um velho sistema paterna pode-se resumir o ensino e a divulgação ando
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escrita que estamos realizando no cam po das relações humanas, reflete uma tentativa de mecânica transposição do que nos Estados Unidos se entende por relações humanas. Em segundo lugar, há nessa atividade de modo quase in consciente, a marca inexorável da nossa formação histórica e social. Então, im primimos sentido novo às leituras dos tratados estrangeiros de relações huma nas, muitas vezes, dando-lhes uma com preensão diametralmente oposta àquela que, naqueles países, de fato alcançam e procuram enunciar. Propomo-nos a passar em revista, de maneira rápida e a título de ensaio, estas duas características de nossa ativi dade no campo das relações humanas, atividade esta que — já o dissemos de início — é quase exclusivamente de divulgação, mínima sendo a parte de observação e pesquisa. Conhecimentos científicos Em outro ponto frisou que, de fato, não se pode compreender o estudo das relações humanas como uma aplicação de conhecimentos científicos, elaborados pela psicologia e outras ciências, para se chegar à compreensão e a orientação do comportamento de indivíduos quan do agindo como membros de qualquer grupo social. Esta neutralização do con ceito de relações humanas, já é produto histórico derivado, e que, na verdade mais disfarça do que revela o real con teúdo dos estudos de relações humanas, a real significação do seu ensino e da sua divulgação. Chegamos hoje a com preender que não foi o desenvolvimento da psicologia ou da psiquiatria que per mitiu a formação dos estudos das rela ções humanas. É, ao contrário, o estudo das relações humanas, solicitado por razões de ordem pratica e atual, como adiante exporemos, que leva a se ofere cerem recursos e a se fazerem pressões sôbre os psicologos, psiquiatras, sociologos, no sentido de que tomem como objeto de suas indagações científicas, aqueles problemas que importavam ao conhecimento e, mais, à pratica mesma das boas relações humanas. A repercus são que tem esse campo de atividade humana na escolha dos problemas to mados pelos cientistas é obvia. Menos clara e menos positiva é a influencia
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que de fato teve sôbre o método mesmo cie trabalho desses cientistas. Problemas humanos no trabalho Após outras afirmações, declarou que o que Bendix nos ensina é que nunca foi nem pôde ser ignorado o problema humano no trabalho. Êle é parte da realidade e, assim, sempre teve que ser enfrentado. Tem-no sido, porem de for mas diversas. E, mais, os patrões sem pre se preocuparam com encontrar uma formulação de problema ajustado às condições historico-sociais. Resulta daí que a política de pessoal no trabalho — ou, como o prefere dizer Bendix, a ideologia de pessal na indústria, tem variado. Na primeira fase da industria lização norte-americana, predominou, herdada da Europa e reforçada pelas condições socio-econômicas do país, a ideologia que Bendix denomina “do empresário” ou do “entrepreneur”. É a concepção do “capitão de indus tria”, do empreendedor perfeitamente ajustado e eficiente na sociedade da época. Esta é uma sociedade em que domina o liberalismo, em que as empre sas são de tamanho pequeno, em que há uma sobra de elemento humano em relação aos recursos naturais e aos bens do capital. Mais do que isto, Bendix destaca que nessa ocasião — e nisto êle nos lembra Schumpeter, na sua teoria do desenvolvimento econômico — o entrepreuner é o elemento ativista da si tuação. Da sua iniciativa, da sua ima ginação criadora, da sua coragem de enfrentar as situações novas, do seu espírito de luta depende o desenvolvi mento dos negocios, e com este, o cresci mento econômico e tôda a transforma ção social. E a transformação que tinha que ser realizada era gigantesca. O país acabava de sair da escravidão. A massa enorme de negros disciplinados para uma forma de trabalho que teria de ser supe rada. O acolhimento de levas maciças de imigrantes, criava todos os problemas de uma competição' aguerrida. Tôdas as instituições sociais do período colo nial — a família, o Estado, a justiça, a repressão ao crime — tudo sofre o im pacto da acelerada transformação eco nômica. A máquina administrativa se mostra emperrada e falha. Há abusos, “gangsters” e crimes novos. O automó
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vel — só êle — cria exigências extraor dinárias, se abrem novas oportunidades de negocios e de contatos, facilita a cri minalidade sexual, contribui para a transformação da família. Nessa ocasião, cultivam-se os valores de luta e de com petição. O entrepreuner é o simbolo do vitorioso, do “self-made man”. E os ope rários? Estes foram envolvidos pela mesma ideologia. Formou-se a convicção de que a todos estavam aberta as mes mas oportunidades. E, não importava saber se isto era exato; acreditava-se e agia-se no sentido de efetivamente con quistar essas oportunidades. Se outrora se levantavam os ombros em face das condições miseráveis de saúde e de ali mentação dos operários, agora, não. O apelo para a caridade, para o confor mismo cristão, para a aceitação com humildade e paciência, das desigualda des sociais, são repudiados. Tanto o pa trão, como o operário se empenharam, então, numa luta para dar a tôda a po pulação melhores condições de vida. Nisto muitas vêzes os patrões entre si se desentenderam. É que a transforma ção não exigia somente que a massa tra balhadora agora tivesse outra formação e respondesse a outras condições de estímulos e disciplina no trabalho'. Também, os capitães da industria não podiam manter mais a mentalidade pa ternalista que caracterizava os grandes senhores rurais do período colonial, senhores das grandes “plantations” do sul. Em vez do paternalismo, contem porizado, procurando', com pequenas concessões e favores, justificar a perma nência das condições de miséria das clas ses trabalhadoras, os novos capitães da industria se identificaram com seus ope rários no desejo da sociedade a melhor padrão de vida. Esse clima de idéias, a que Bendix dá o nome de ideologia do entrepreuner foi essencial para garantir, como garantiu a primeira fase da inidustrialização norte-americana. Pirâmides hierárquicas Este não é, — asseverou — porém, o clima atual da industria norte-ameri cana. A ideologia se transformou pas sando a ser o que Bendix caracterizou como a ideologia do diretor da empresa, o manager e, não mais o entrepreuner. O desenvolvimento do capitalismo fi
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nanceiro, o aumento do tamanho dos negocios, levaram a distanciar, cada vez mais, os donos das empresas da mão-deobra. Desenvolveram sistemas de con trole para garantir o sucesso econômico da empresa. Formaram-se pirâmides hierárquicas para atender a essas exigên cias de controle. Acreditou-se, de início, que essas ordenações hierárquicas garan tiam, de fato, a direção centralizada da trabalho. Com o tempo se verificou que havia nisto muito de ilusão. Bahrdt, um autor alemão, em artigo recente analisa esta ilusão, dizendo que, na verdade, para sustentar essa aparente posição dos diretores de empresa, é que se criou o “mito da burocracia centra lizada”. Procurou-se dar a entender, e os próprios diretores acreditam, que têm de fato os cordéis que movimentam até o último homem de sua empresa, como se cordéis fossem de um teatro de fantoche, quando, na verdade, para as menores cousas, até mesmo para saber a linha em que devem assinar o nome, os diretores confiam nos seus auxilia res. Sem uma secretaria, sem seu staff, não funciona nenhum diretor. E; as sim, temos hoje, no mundo dos nego cios, implantada por toda a parte a burocracia em que a atuação do chefe se diluiu e se entrega, ao staff de que se rodeia para administrar. No Brasil O orador passou, finalmente, a expor o desenvolvimento da ideologia do ma nager, indicando como Elton Mayo, ao conceituar inicialmente o problema das relações humanas serve a essa ideologia. Mais tarde, a formulação inicial de re lações humanas é reajustada pelo pró prio Elton Mayo. A essa segunda formulação corres ponde a obra de pesquisa de Lloyd War ner, a qual é hoje defendida por dois sociologos ingleses, Scott e Linton. Termina o orador por indicar que sem a compreensão do papel do mana ger no desenvolvimento econômico, nos países subdesenvolvidos e, particular mente, no Brasil não estaremos em con dições de colocar devidamente as pes quisas de relações humanas, de que temos inelutável necessidade para ori entar, com conhecimento de causa, a pratica das relações humanas.
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A tipografia (tipo), a rotogravura (roto) e a offset, ocupam os três pri meiros lugares como sistema de repro dução. Cada um dêsses sistemas tem suas características e oferecem suas van tagens. Portanto, querer dizer, sem pensar e analisar, que um sistema é melhor que outro, sem fazer um confronto entre êles, estudar-lhes as características, as vantagens e desvantagens, sem especifi car em que caso particular êste sistema é melhor que aquêle ou vice-versa é torcer sardinha para a sua brasa, como o fazem sempre, aquêles que acham que seu ofício é o melhor de todos. O profissional que preza sua profis são, procura sempre defendê-la e colocá-la em posição de destaque, sem querer, às vêzes, reconhecer as vantagens ofere cidas por um outro sistema mais racio nal. É uma maneira de sentir, razoável e que mostra o interêsse e o amor que se tem pelo que se faz. A êsse grupo podem-se juntar os “experts” que levados por literaturas, informações ou gôsto pessoal e sem o necessário “Know-how” não titubeam em apontar êste ou aquêle sistema como sendo o melhor. A superioridade de um dêsses três sistemas de impressão sôbre o outro é relativa e depende do “caso particular” que se queira pôr em evidência. Se se quiser indicar um sistema para exe cução dêste ou daquêle impresso dentre os que se quer produzir, deve-se subme ter os originais a um exame mais ou menos assim:
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Por qual processo é mais fácil de ser executado êste original? Qual dêles rende mais com o pro dução? Qual dêles é o mais econômico? Por qual dêles se consegue m elhor qualidade? Qual dêles perm ite mão-de-obra mais barata? Qual dêles perm ite menos partici pação da mão-de-obra? etc. Para a firma que vive em função da sua produção, não basta que o sistema satisfaça um ou outro dos itens expostos acima. Não basta, por exemplo, que o sistema seja mais fácil de ser executado, se não fôr econômico; não basta pro duzir mais se esta produção despreza a qualidade; não basta ser de ótima qualidade se não fôr econômico etc. Para quem os ecomenda a coisa de pende de bom gôsto, educação apurada e posses para “aguentar” despesas. A época das impressões essencialmente artísticas existiu na Europa, principal mente na França, quando a litografia, geralmente liderada pelos artistas da época, alcançou seu apogeu. As belas e custosas impressões litográficas (litopedra) eram, então, geralmente mono polizadas pelos reis, membros da côrte e componentes da “haute-classe”. Porém, cedendo à industrialização sempre cres cente, esta época já passou e com ela o sistema litográfico, raramente usado nos dias atuais. Façamos agora um esboço de análise dos três principais sistemas de impres
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são, com o objetivo de se examinar as possibilidades de cada um dêsses pro cessos.
Funcionamento dos sistemas T IP O :
Êste sistema de impressão foi desco berto em 1435 por Gutenberg, que introduziu a primeira prensa e os tipos móveis, ambos feitos de madeira. Para se obter uma impressão, com punha-se a “fôrma”, colocava-se a mes ma na prensa, tintavam-se-lhes os tipos, colocava-se sôbre êstes o papel a ser impresso com algumas folhas de íôrro por cima, e prensava-se diretam ente para o papel (figs. 1 e la).
O sistema tipográfico atual ainda obedece àquêle princípio, introduzido por Gutenberg. Apenas a prensa de madeira se mecanizou e automatizou, existindo atualmente uma grande va riedade de máquinas impressoras, minervas, cilíndricas e cilindro-planas. Os tipos de madeira passaram a ser fabrica dos em metal. Introduziram-se os cli chês, fios, vinhetas, linhas linotipos, etc. Êsse aperfeiçoamento aumentou as pos sibilidades iniciais do sistema tipográ fico.
RO TO :
A rotogravura foi introduzida ofi cialmente em 1875, por Karl Klietsch, em Viena, Áustria. Se a impressão-tipo imprime elementos móveis (tipos, fios, clichês, linhas linotipos, etc.) que po dem se deslocar dentro da “fôrma”, a roto não apresenta esta possibilidade. Na chapa-roto os elementos impressores (tipos, fios, vinhetas, clichês, etc.) são todos fixos na chapa, isto é, uma vez a chapa gravada seus elementos impressores não podem se deslocar. Os elementos impressores são gra vados na chapa em profundidade. Con forme a profundidade dessa gravação pode-se obter impressões que variam
desde a côr branca do papel até as áreas sólidas e chapados. Como se realiza a impressão ? A tinta líquida “banha” tôda a su perfície da chapa. Uma lâmina flexível, de metal, chamada “faca” limpa tôda a superfície da chapa, ficando a tinta depositada em pequenos alvéolos, cuja maior ou menor profundidade retém maior ou menor quantidade de tinta (figs. 2 e 2a).
Tinta F ig . 2
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O papel se põe em contacto com a chapa e é forçado contra ela por meio de um cilindro recoberto por uma bor racha especial, a fim de receber a tinta. É pois, uma impressão direta como a impressão-tipo. Enquanto a impressãotipo é um processo de fôrma em alto relêvo, a impressão-roto é uma chapa em baixo relêvo. Na impressão-roto tôdas as áreas são reticuladas, sejam têxtos, chapados, imagens, etc. OFFSET :
O sistema de impressão offset é o mais recente dos três sistemas. Pode-se dizer que é a “litografia mecanizada”. Êste sistema difere dos demais pelo seguinte : 1) A impressão offset se realiza por meio de três cilindros: cilindro porta-chapa, porta-borracha e contra-pressão. No cilindro porta-chapa se coloca a chapa offset, que ■é uma fôlha de metal ade rida ao cilindro. O cilindro porta-bor racha é recoberto por uma borracha especial, encarregada de retirar a tinta da chapa e retransmiti-la ao papel. Êste cilindro é chamado intermediário por fazer a ligação entre o cilindro portachapa e o contra-pressão. O contrapressão é encarregado de pressionar o papel contra a borracha para que êste retire da borracha a película de tinta que imprimirá o papel. A impressão offsete é portanto uma impressão indi reta, devido à função do cilindro portaborracha (figs. 3 e 3a). 2) A chapa-offset difere da forma das com posições tipo-clichês (em relêvo) e da
chapa-roto (baixo relêvo) por ser plana, em princípio, isto é, os elementos impressores e não impressores se encontram no mesmo plano, podendo receber tinta tanto as partes impressoras como as não impressoras. 3) A separação das partes impressoras e não impressoras se faz através de um fenô meno físico muito conhecido: repulsão entre a água e os corpos gordurosos. Antes de ser posta em contacto com os rolos da tintagem, a chapa é umedecida automáticamente. O umedecimento en tretanto se realiza somente nas partes brancas (grana) e não na imagem, que é formada por material com proprie dades gordurosas. Quando os rolos da tintagem (tinta oleosa e gordurosa) se põem em contacto com a chapa, não tintam a grana, que já está umedecida. A região da imagem, sendo gordurosa, atrai a tinta dos rolos e a transmite à borracha, que por sua vez a retransmite para o papel.
Preparo das máquinas T IP O :
O acêrto das “fôrmas”, nas máqui nas impressoras-tipo é muito demorado. Há casos em que se perde um dia in teiro, e às vêzes até mais, regulando a máquina, fazendo a imposição e o acêrto das “fôrmas”. Neste particular, a impressão-tipo perde para a roto e ambas perdem para a offset. Essa deficiência da impressão-tipo é devida aos métodos primitivos de acêrto ainda usados entre nós, principalmente no acêrto de clichês. T in t a
t n Ta
Fig. 3
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Há estabelecimentos que empregam impressores como impositores, para enramar as fôrmas seguintes, enquanto as máquinas estão em fase de acêrto ou de produção. Há estabelecimentos ainda, que utilizam blocos de metal para a montagem de clichês, em lugar da madeira, etc. No permeio de todos êstes critérios nota-se um certo sentido de racionalização em busca da produ tividade. ROTO :
As impressoras-roto não exigem um acêrto tão demorado como a impressãotipo. Todavia, êste acêrto é bastante problemático e exige muita atenção e capricho da parte do impressor. Precisa-se escolher o fôrro adequado para recobrir o cilindro da impressão. Quando o cilindro não admite cobertura (rotativas) deve-se tomar cuidado com o excesso ou falta de velocidade super ficial dos mesmos. A tinta em relação ao papel e à área de impressão, geralmente é preparada por tentativas. O acêrto da “faca” pre cisa ser feito com muito cuidado. Nas máquinas de marginação por fôlha, podem-se colocar calços sob a bor racha, para aumentar a pressão, nas áreas que se desejar. Êste recurso é im praticável nas máquinas rotativas (de bobinas). Muitas vêzes a qualidade da impressão-roto se ressente, devido à falta de recursos técnicos. OFFSET :
Dos três sistemas citados o processo offset é o de mais fácil acêrto. É rele vante a rapidez com que se acertam as chapas. A tarefa mais difícil para o impressor consiste em colocar os ro los na máquina, distribuir a tinta e acertar a trajetória do papel. Após o “tratamento” da chapa e tiragem das primeiras provas, nota-se no papel uma impressão suave, cujas áreas traços finos, retículas e chapados apresentam a mesma nitidez. O iní cio da tiragem se resume em registrar a impressão na fôlha e obter, do encar regado da secção, “aprovação e autori zação para imprimir”. O acêrto de uma máquina offset, em geral, pode ser feito
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aproximadamente, em uma hora. As máquinas pequenas podem ser acerta das em menor tempo ainda. Esta é uma das grandes vantagens da offset sôbre os outros sistemas de impressão.
Área de impressão Quando se considera a área de uma impressão, dois pontos devem ser postos em evidência: a impressão com tipos, traços-finos, chapado, retícula, etc., e a área da impressão (grande, média ou pequena). Vejamos essas características nos 3 (três) processos. TIP O :
A tipografia imprime regularmente, tipos e têxtos. Os clichês reticulados e chapados (pequenos e médios), se im primem regularmente em papéis lisos, porém, com os papéis de superfície irregular, aumentam as dificuldades, e, quanto maior a área dos clichês, maio res as dificuldades de acêrto e impressão. As policromias só se imprimem bem com papéis lisos, de primeira qualidade. TIP O :
Na impressão de tipos e têxtos sem pre se nota influência da retícula, que ocasiona irregularidades nos seus con tornos. Os traços-finos nunca são uni formes devido ainda à influência da retícula. Das áreas reticuladas escuras (equivalentes a 75% tipo ou offset) ao sólido não apresentam o máximo que se possa conseguir em matéria de im pressão. As grandes áreas de impressão oferecem dificuldades, quando são mui to variadas e contrastadas. Em contra posição, as áreas de impressão-roto (equivalentes aos pontos de 10% a 60% tipo ou offset) são de uma beleza ex traordinária. OFFSET :
A impressão offset imprime regular mente titulos, têxtos, traços finos, cha pados (parciais ou totais), e reticulados. Devido à ausência de “cravação” e ou tros fatores que aumentam a estrutura dos pontos das retículas-tipo, a offset, pelo contrário, usando um mínimo de
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tinta, consegue uma impressão reticulada bem mais suave que nos outros sistemas. O tamanho da área não é problema para a impressão offset. Podem ser im pressas grandes áreas, monocromias ou policromias, chapados ou traços, coisa realizável mas difícil de ser conseguida na impressão-tipo.
O papel em relação à área de impressão A superfície do papel tem- impor tância especial, para os sistemas tipo, roto e offset. Para se facilitar a compreensão do comentário que segue, são dadas três classificações para a superfície dos papéis: 1) Papéis de superfícies lisas: monolúcidocouchê-ilustração l.a e assetinado l.a. 2) Papéis de superfícies médias: assetinadosalgumas cartolinas. 3) Papéis de superfícies ásperas: coru-bond, jornal, etc.
sulfite,
TIP O :
Os clichês imprimem regularmente nos papéis de superfície lisa. Com os papéis de superfície média e áspera as dificuldades aumentam consideràvelmente, devido às irregularidades da su perfície do papel. No sistema-tipo, os papéis de superfície irregular devem imprimir com retícula adequada. Se o papel couchê imprime bem com uma retícula de 48 linhas por cm2, para um papel acetinado se precisaria usar re tícula entre 25 a 34 linhas por cm2, e à medida que se diminui o número de linhas por cm2, a imagem começa a per der detalhes. Dessa maneira, as impres sões de policromias pelo sistema-tipo são muito boas somente com papéis de alta classe. Os tipos e têxtos entretanto, impri mem regularmente com quase todos os papéis, sendo que nos papéis ásperos se torna necessário aumentar a pressão e a tintagem, para se conseguir impres sões satisfatórias.
210
T IP O :
O papel para a impressão-roto não pode ser qualquer um. Em princípio êle deve ser tipo acetinado ou super glacê. Êste sistema de impressão é delicado em relação ao papel, e exige que tenha um certo número de propriedades especiais. Vejamos algumas dessas proprie dades : 1) Ser liso: Para evitar excesso de pressão. 2) Ser relativamente absorvente: em relação à tinta e sen secante. 3) Ser opaco: sólidas-
relacionado
com as áreas
4) Ser resistente à tração: tração dos cilin dros condutores e bobinas. 5) Não ser eletrizado: para evitar incêndios pois o veículo da tinta é inflamável. OFFSET :
A impressão offset dificilmente tem problemas relacionados com a super fície (áspera ou lisa) dos papéis e car tolinas. Há certos papéis demasiadamente ás peros que exigem um pequeno aumento de pressão (mais ou menos 0,05 a 0,01 mm) para que a borracha consiga transmitir a tinta para o fundo das depressões do papel. Em papéis dêsse tipo a roto não consegue imprimir regularmente. A impressão-tipo consegue imprimir nes sas espécies de papéis titulos e têxtos, apelando para o aumento da pressão e de tintagens. Em policromia entretanto, não pode concorrer com a offset.
Produção Com respeito à produção horária das máquinas, a impressão-tipo perde para a roto, e ambas para a offset. A produção aproximada das máquinas pode ser calculada mais ou menos assim: Im pressão-Tipo (cilíndrica) .. 2 500 impressões por hora Im pressão-Roto (folhas) ........ 5.000 impressões por hora Impressão Offset
...................... 8.000 impressões por hora
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Qualidade das impressões Êste esboço de exame não tem por finalidade desprestigiar nenhum dos três sistemas de impressão. Pelo con trário, procura-se mostrar, breve e su perficialmente, as características, vanta gens e desvantagens de cada um desses sistemas, que são bastante utilizados pela nossa indústria gráfica, ocupando a impressão-tipo, pelo número de má quinas, o primeiro lugar, em seguida a offset e depois a rotogravura. Com relação à qualidade das impres sões, pode-se dizer o seguinte:
T IP O :
A impressão-tipo imprime regular mente os trabalhos de tipos e têxtos. Nas impressões de clichês e policromias, usando papel couchê, somente as impressões-tipo, de primeira qualidade, conseguem se igualar com as bôas im pressões obtidas em offset. O orçamento do trabalho é um caso à parte, pois que em offset geralmente, a execução é inais barata. Com papel de superfície irre gular a qualidade da impressão-tipo se ressente muito. Convém notar que as bôas produ ções de clichês dependem da perfeita reprodução da estrutura dos pontos da retícula, pressão, e logicamente da quan tidade de tinta aplicada à imagem reticulada. Quando a tipografia consegue impri mir nessas condições, ela e a impressãooffset se igualam em qualidade. Porém industrialmente falando, a impressão-tipo é bastante cara. O vigor e firmeza que os “experts” atribuem à impressão-tipo, a meu ver, resulta da deformação que os pontos de retícula sofrem em conseqüência da “pressão” e às vêzes “cravação” que faz com que os pontos da retícula penetrem no papel. Os rolos para tintar a imagem precisam de um pouco de pressão. Como a im pressão-tipo é um relêvo, a tinta se acumula não só na parte superior dos pontos como também nas suas extremi dades. Êsse é o fator que faz com que os pontos se tornem maiores no „papel.
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RO TO :
Êste sistema imprime excelentemente os meios-tons. A tinta se espalha nessas regiões, os pontos se ligam uns aos outros dando a impressão de uma prova fotográ fica, devido à continuidade dos pontos da retícula. Porém, nos traços finos e têxtos a roto perde em qualidade para a tipo e a offset, devido à interferência das linhas que separam os pontos da retí cula. Nas tonalidades escuras (acima de 70% no tipo ou offset) e nas áreas sólidas a roto, a meu ver, não alcança o ponto onde a tipo e a offset podem chegar. As áreas escuras não são bem nítidas. As tonalidades sólidas apresen tam um granulado irregular. Costumase dizer que a roto pode imprimir eco nomizando côres. Há belos impressos em três côres feitos em roto, onde a tipo e a offset provàvelmente usariam qua tro côres. Todavia, convém notar que em geral são motivos “pesados”, interior de igrejas, castelos, etc., lugares de pou ca luminosidade e pobres de colorido. Essas impressões, embora belas, não podem ser consideradas como “máximas”.
OFFSET :
A offset imprime bem títulos, têxtos, traços finos, retículas e chapados. Nas policromias, o uso comum de retículas acima de 60 linhas (impraticável no sistema tipo) dá nos meios tons suavidades que bem se aproximam dos meiostons tirados na roto. Nas áreas chapa das das policromias a offset consegue uma suavidade, brilho e uniformidade difíceis de serem conseguidas pelos ou tros dois sistemas. Costuma-se dizer que a offset é uma “impressão lavada” devido à interferên cia da água que emulsiona a tinta. Esta afirmação não tem fundamento, pois a offset pode tirar tons intensos como a impressão-tipo. Para compensar a in terferência da água, as tintas offset são muito mais ricas em pigmentação. A impressão “lavada” (um pouco grisada) geralmente é conseqüência de excesso de água ou falta de pressão, falha do impressor que trabalha com a máquina e não do sistema propriamente dito.
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Outra coisa que se costuma dizer contra a ofsset é que ela não reproduz inteiramente os pontos da retícula, de vido às asperezas da chapa (grana) e da borracha. Êsse defeito quando re gistrado, pode ser atribuído a uma gra na muito funda e “picante” e é um pro blema fàcilmente eliminado, quando as chapas são bem confeccionadas e a má quina estiver bem acertada.
*
*
*
A tipografia é um sistema clássico de impressão, que desde sua invenção até os dias atuais pouco mudou, e provàvelmente, seguirá êste ritmo ainda por muitos anos. A rotogravura, bem mais nova que a tipografia, conseguiu posição invejá vel entre os sistemas de reprodução me canizada. Todavia, êste sistema talvez não tenha ainda atingido seu ponto má ximo de desenvoltura. Nas condições atuais não pode concorrer, industrial mente com a impressão-tipo ou offset, por ser um sistema muito caro e pro blemático. Provavelmente a rotogravura, do sistema rotativo (de bobinas) seja compensadora para certos tipos de im pressos, como para as gravuras das re vistas de grande tiragens (exemplos: “O Cruzeiro”, “Manchete”, etc.), e ain da para outros impressos próprios da categoria de “embalagens”. Para os impressos de primeira cate goria entretanto, a rotogravura não con
seguiu, ainda, entre nós, se firmar como a tipografia e a offset. O sistema offset, o mais novo dos três sistemas, é o responsável pelos im pressos mais finos que existem na praça: folhinhas, cartazes de propaganda para produtos medicinais, alimentícios, de turismo, folhetos e prospectos, capas de revistas, rótulos, e últimamente capas e livros (que antes eram feitas em tipo grafia). A offset é um sistema de im pressão muito rápido, que permite em pouco tempo preparar a máquina, ini ciar a tiragem e conseguir ótima pro dução diária.
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Fig.4-
Dos três sistemas citados, a offset, é o sistema que tem maiores possibilida des de se desenvolver. A introdução das chapas bi e tri-metálicas indicam os in dícios dêsse desenvolvimento. Tais cha pas podem fornecer tiragem da ordem de milhão. Não precisando ser granuladas, as chapas bi ou tri-metálicas podem for necer perfeição aos pontos da retícula, acabando dessa maneira, por desfazer o único ponto fraco do sistema, insistenmente citado pelos profissionais da tipo grafia ou da rotogravura.
Enquanto Você, caro associado, dedica-se integralmente à direção da sua emprêsa, a diretoria do Sindicato trabalha, atenta, na defesa dos seus direitos. Tanto quanto possível, coopere conosco.
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A HUM AN 1ZAÇÃO DO TRABALHO
Capital e Trabalho não são interesses opostos --------------------------------------------
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M o n t e ir o
M agalh ães
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ANSEIOS BÁSICOS DO HOMEM é inseparável de uma estrutura econômica sólida e de uma organização de medicina do trabalho que seja instrumento de uma política de bem estar social capaz de elevar cada vez mais o nível de vida dos trabalhadores. A medicina do trabalho, por sua ação preventiva, corretiva e educadora, constitui a pedra de toque do sistema do serviço social. Sem serviço social que evite os choques capital-trabalho, a produção estará comprometida e, com uma produção comprometida, não pode haver uma organização eco nômica sólida. A simples constação dos fatos históricos no-lo demonstra que, sempre que a situação econômica entra em crise, agravam-se as lutas sociais pela deter minação das condições de vida, e a situação política entra em colapso. A interligação dos fenômenos políticos, econômicos e sociais é tão íntima que é, por vêzes, difícil dizer, nos momentos de crise, qual o fator predominante entre os que determinaram: se o político, se o econômico ou se o social. Qualquer que seja, porém, o fator de maior importância entre os determinantes da crise, uma coisa é certa: depois que ela se declara, nem a intensificação das práticas da medicina do trabalho, nem o pleno funcionamento do serviço social são suficientes para debelá-la. Aquelas atividades — medicina do trabalho e serviço social — contribuem para que o ambiente não se corrompa definitiva mente, atenuam os choques conseqüentes das lutas e preparam e facilitam a recuperação. Entretanto, a fase aguda e crítica das crises só desaparece quando a situação econômica se normaliza e quando se restabelece o equilíbrio por uma nova e mais justa distribuição de riqueza, permitindo encontrar novo estado de equilíbrio social e político, por intermédio de uma nova ordem econômica que proporcione produção capaz de satisfazer às necessidades de todos.
U
m ser v iç o so c ia l e f i c ie n t e
Foi a constatação dêste fato — cons tatação feita através de estudo da His tória: de medicina do trabalho, do ca pital, das doutrinas econômicas e das doutrinas sociais — que me levou a afirmar — como tenho feito repetidas vêzes — que os interêsses do capital e do trabalho não são opostos, mas conver gentes. O interêsse do detentor do ca pital, isto è, do investidor, é o lucro justo e o do executante do trabalho, isto è, o trabalhador, é o bem estar social. Um e outro são possíveis som ente quando asseguradas as condições de produtividade.
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Cabe, aqui, uma indagação: como, então, assegurar, permanentemente, con dições de produtividade, de modo a que não se manifestem crises originadas, quase sempre, nas deficiências de pro dução ? A resposta só pode ser uma: através de uma ação constante sôbre as atividades dos investidores e dos traba lhadores, de m odo a, esclarecendo-os, coordenar sua ação em proveito do bem comum. A evolução da economia mundial encarregou-se de provar o desacêrto da fórmula C apital -f- T rabalho = Pro dução, sôbre a qual Marx construiu sua
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doutrina econômica que, depois, trans formou em social e política. A racionalização do trabalho, o pla nejamento da produção, a psicotécnica e os mais modernos estudos sôbre medi cina do trabalho, relações humanas, bem estar social, produtividade e segurança social vieram introduzir na igualdade marxista a parcela nova — Administra ção — criando a nova igualdade Capital -|- T rabalho + Administração — Pro dução, entendendo-se por administração o conjunto de circustâncias que, atuando simultâneamente sôbre o capital e o trabalho, garantem a produção, de modo a assegurar: aos investidores, o lucro justo e aos trabalhadores, o bem estar social. Integrando a parcela administração, encontramos dois tipos de medidas: as primeiras são, por assim dizer, as de natureza “técnica”, isto é, ligadas ao aperfeiçoamento da maquinaria, à me lhor qualidade das matériasprimas, etc., bem como à própria racionalização do trabalho e ao planejamento da produ ção, naquilo que êstes dois últimos ele mentos apresentam em seus aspectos técnicos e científicos; as segundas são as medidas referentes ao trabalhador, não só como mão-de-obra, mas, também, e principalm ente, como pessoa humana. Considerar o trabalhador apenas sob o seu aspecto de mão-de-obra seria in cidir em erros a que conduziríam os ex cessos do taylorismo. Sabemos, hoje, pelos estudos de medicina do trabalho e pelas próprias conclusões da Organi zação Internacional do Trabalho, que, para que o trabalhador possa produzir com o máximo de rendimento é neces sário que esteja assistido em tôdas as suas necessidades materiais, psicológicas, morais e espirituais, isto é, com o pessoa humana na plenitude de suas atividades. Trata-se pois, em última análise, de elevar e dignificar a pessoa humana do trabalhador, sem o que, nem os recursos do capital nem os da técnica serão ca pazes de proporcionar os altos padrões de produção necessários a um perfeito equilíbrio econômico, político e social. Já nos ensina o notável médico do trabalho inglês, dr. Thomas M. Ling, diretor-médico do Instituto de Medi
cina Profissional e Social de Roffay Park, em seu estudo sôbre os “Principais Problemas Psico-Sociais na Indústria”, publicado na obra Higiene Mental e Relações Humanas na Indústria”, que no seu trabalho, o Homem procura, antes de tudo, os meios de satisfazer os seus anseios básicos, a saber: a) Di nheiro, em cuja dependência está a sa tisfação de muitas de suas necessidades reais; b) Prestígio e Situação, que lhe proporcionam o respeito a si próprio e consubstanciam seu anseio de ser olhado como “alguém” no meio em que vive; c) Segurança, que lhe proporciona tranqüilidade quanto ao dia de amanhã ? A ação social em proveito dos empre gados traz aos capitalistas: a) Mais Lucro, pelo aumento de produção, dando-lhes maior possibili dade de reinvestimentos; b) Mais Pres tígio e Situação, que serão naturalmente aumentados em decorrência do próprio reconhecimento de sua maior impor tância através do serviço social que foi instalado; c) Mais Segurança, pela des preocupação em relação às agitações sociais e políticas que serão prevenidas ou minoradas pelo serviço social; d) Maior Sentimento de Integração, pela maior afinidade que o serviço social des pertará entre êles e os empregados; e) Maior Aprovação, pelo reconhecimento da utilidade do serviço social instalado; f) Maior Satisfação do Anseio Criador, por constatar a elevação progressiva dos padrões de pessoas humanas que, em seu trabalho, dêle dependem direta ou in diretamente. A ação do serviço social junto aos empregadores será, portanto, principal mente de esclarecimento, assinalando que seus objetivos de lucro justo serão mais fácil e eficientemente atingidos se dedicarem aos trabalhadores a atenção e o respeito que êles merecem como pessoas humanas. O grosso dos encargos do serviço social consiste, como é evi dente, na ação junto e em proveito dos empregados. Convém, porém, desde logo, asinalar que, o serviço social se exerce em três espécie: a) Serviço Social Individual; b) O Serviço Social de Grupo; e c) O Serviço Social de Comu nidade. (Do “Diário de Notícias” de 15-6-58).
“Só tem Força o Sindicato que recebe apoio efetivo dos seus Sócios
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A Preparação do Original para fotolitografia ----------------------- p or ------ -------------WILLIAM
J.
STEVENS
(Reproduzido do “T h e Graphic Arts M onthly”)
O trabalho fotográfico. Necessita-se alguma coisa mais que previsão para a preparação de íotogralias que sirvam para reprodução offset. Seria demasiado tarde se tivéssemos que fazer trocas depois de estarem prontas as chapas e saindo as folhas impressas da máquina. Claro está que poderemos fazer tudo de novo: porém a dilatação do prazo de entrega e o conseqüente au mento de custo podería até acarretar a perda do cliente, e ainda o transtorno na execução em outros trabalhos que natu ralmente estão programados a se lhes seguir. É difícil também, na premência nor mal nos trabalhos de produção, deternronos a formar novos planos de execução, sobretudo tratando-se de fotografias. Sa bido é que “uma ilustração vale por mil palavras”. Assim é que, difícil ou não, partamos do princípio que a ilustração seja boa. Posto que é o cliente que escolhe o motivo ou objeto que se há de fotografar, façamos o mais que se possa com a téc nica de iluminação. É coisa relativa mente fácil conseguir iluminação ade quada ao fazer a “impressão fotográfica”. Resulta muito mais difícil corrigir de pois, mediante retoque, luzes e sombras que se deveríam ter pôsto desde o prin cípio na fotografia. A êste propósito convém recordar que uma das regras fundamentais da prepa ração de bons originais, é a de consultar com o chefe ou técnico de reprodução e com o litógrafo. Por exemplo, pode dar-se o caso de que uma série de foto grafias exija uma iluminação comple tamente distinta para reproduzir em papel brilhante e não em um de super fície mate. O fotógrafo, ignora-o, a menos que se lhe diga, pois do con
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trário não podería com competência contribuir para uma boa impressão litográfica. No processo fotomecânico raras vêzes melhora a qualidade da fotografia original. Daí a suma importância que se reveste a perícia do fotógrafo para obter as adequadas luzes e sombras (brancos e negros da imagem). Alguns “motivos” requerem intensa iluminação lateral, enquanto que outras, mistér se faz, uma iluminação completa e geral. Os objetos tais como jóias, baixelas ou artigos de prata têm de aparecer silhuetados na chapa litográfica, o fotó grafo tem que escolher fundo adequado a fim de que a ilustração apresente eficaz contraste entre o artigo e o fundo. A cópia fotográfica não pode ser me lhor do que o negativo que foi feito. Contudo, o fotógrafo hábil pode fazer de maneira que logre algum contraste. O avisado projetista ou litógrafo tratará de exigir uma cópia melhor antes de aceitar uma que seja deficiente e que pode por a perder todo o seu trabalho. Depois de sêca a cópia fotográfica, deverá prender-se num quadro. O qua-. dro deve geralmente ser pelo menos 15 mm maior nos quatro lados a fim de que haja espaço nessas margens para indicar as medidas de recorte ou de corte para sangrar, especialmente se há algum re toque a fazer. A emulsão de papel foto gráfico costuma partir-se no dobrar ou enrolar muito a cópia. O quadro a con serva plana e a resguarda dêsse estrago. Um bom método de montagem é cobrir de cimento de borracha a cópia e o quadro, e depois de arejá-las um pouco, uni-las com pressão, alisando-as. Alguns preferem usar grude ao envêz de cimento de borracha se as fotografias têm que retocar-se com aerógrafo. É
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isso até certo ponto questão de gôsto, respeitando-se naturalmente o desenho para fazer o retoque. Mesmo antes de começar a retocar a fotografia convém cobri-la com proteção apropriada. Po nha-se sôbre a cópia uma fôlha de papel brilhante, porém não gorduroso, e sôbre esta uma iôlha de papel de sêda para indicar a separação das côres e outras marcas: por último por cima de ambas, uma fôlha de papel Kraft. O objetivo do papel brilhante será para proteger de arranhões a cópia fotográfica quando se haja retocado. Os retoques com aerógrafos se arranham fàcilmente e a capa de papel assetinado servirá de proteção. As três folhas podem-se fixar com cinta celulósica adesiva. Muitas vêzes devolve-se ao retocador uma cópia por não havê-la retocada até aos extremos da imagem. Com isto além de elevar o seu custo e tomar tempo, há dificuldade de combinar de novo a côr do retoque com a anterior. Por isso, deverão medir-se, esquadrar-se e marcar as linhas que indicam o perímetro de reprodução ou o corte a sangrar, na própria cópia ou na montagem. Assim se saberá até onde se há de retocar o fundo. Também outro motivo há pela cpial se devem marcar essas linhas na cópia antes de retocar-se. Com muita freqüência a régua ou esquadro em T tem por baixo alguma partícula ressecada de pintura ou tinta, e ao mover-se sôbre as áreas retocadas no aerógrafos produzem nelas arranhos, o que, naturalmente, se tem que fazer desaparecer, no que mais tempo se perde. Claro que todos os ins trumentos do retocador têm que estar limpos; porém por muito que se trate de evitar, sempre sucedem essas coisas. Sempre que po:sível, calcule-se uma margem de pelo menos 3 mm para o recorte ou corte a sangrar da fotografia. Convém estabelecer o costume de cotejar também a imagem para ver se está esqua drada, pois as vêzes o papel ou cinta se contrai ou escorrega no que resulta a reprodução fora de esquadro. Obtida uma boa fotografia por um fotógrafo esmerado, põe-se a perdê-la por alguém ao manejá-la com descuido. O mesmo descuido ou ignorância a respeito do modo de manejar as cópias se observa
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depois que o retocador haja terminado o seu trabalho. 1. Jamais se devem prender as foto grafias com prendedores de arame. A emulsão da cópia é branda e a mar gem do prendedor faz com que ela se reproduza na fotografia e para remediar ter-se-a de realizar um custoso retoque. 2. Também produz marca a pressão com lápis no dorso da cópia o que por tanto, deve evitar-se, mas se é impres cindível escrever-se no dorso, use-se para isso lápis suave (mina 4-B). Co loque-se a cópia sôbre uma superfície lisa, mas dura como vidro, sem fazer contudo muita pressão. Melhor ainda, escreva-se o que se queira, em' um pedaço de papel, e cole-se no dorso da cópia. 3. Os sêlos de goma não costumam dani ficar as fotografias; porém às vêzes, ao imprimir com êles, se inclina o taco de madeira e o duro fio marca a cópia. Ademais, a tinta do sêlo de goma não seca com rapidez e pode manchar-se. 4. De ser preciso enrolar uma cópia fotográfica, faça-o com a superfície da imagem para fora. Se a imagem chega a partir-se ligeiramente a emul são, se recompõe de novo aplainandose a cópia. O melhor, sem embargo, será montá-la e remetê-la plana. 5. As capas gordurosas, tais como de papel de calcar ou papel encerado,
F o to g ra fia b e m m on tad a e m arcada p a ra in d ica r as dim ensões.
Boletim da Ind. Gráfica
Ilu m in a ç ã o fr o n ta l; d e con traste
fa lta
Ilu m in a ç ã o la te ra l; d e d e ta lh e
não devem por-se em contato com a impressão fotográfica. O calor das mãos ou dos dedos pode derreter as partículas oleosas e pôr a perder a fotografia retocada. 6. Enviar pelo correio cópias fotográ ficas sem o resguardo adequado se arruinarão, sem dúvida. Não basta pôr no exterior a advertência “ n ã o d o bre”. Para que cheguem intactas, coloque-as entre duas folhas de cartão grosso. O papelão ondulado e de pouca espessura, não é suficiente, pois se dobra com facilidade.
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7. Colocar as cópias face a face para enviá-las pelo correio ou de uma ofi cina a outra, é coisa que deve evitarse. Entre elas podem introduzir-se partículas que prejudicarão não uma mas as duas cópias de uma vez. 8. As marcas digitais podem causar grande dano em uma fotografia. Os retoques com aerógrafos se perdem em virtude dessas mesmas marcas. A transpiração oleosa dos dedos perma nece na superfície da cópia, e res salta o suficiente aparecendo no ne gativo do litógrafo.
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INFLAÇÃO E PRODUTIVIDADE pação, pois, o rendimento do trabalho do c r i a ç ã o , em 29 de setembro de 1956, pela homem depende, basicamente, do seu meca Portaria n.° 97, do Ministério do T ra nismo psicológico, que é o fator condicionante balho, Indústria e Comércio, da Comissão Na de sua vontade. Admite que o problema da cional de Produtividade, presidida pelo ministro produtividade não será plenamente resolvido de Estado, pode ser considerada o primeiro se o trabalhador não incutir em seu espírito a passo no sentido de incrementar a produtividade noção de que, se quiser, poderá produzir mais no Brasil. Fazem parte dela doze membros, dos quais sete livremente designados dentre pessoas e melhor. E' a sua eficiência que está em causa, a sim como a sua faculdade de dar mais de alto saber, e cinco membros natos: o diretor de si em benefício da comunidade. Daí a neces geral do Instituto Nacional de Tecnologia e os sidade de vasta campanha educativa através de presidentes da Confederação Nacional da In todos os meios de comunicação, para que ésse dústria, da Confederação Nacional do Comércio, da Confederação Nacional dos Trabalhadores princípio venha a fixar se no espírito dos na Indústria e da Confederação des Trabalha homens que trabalham. Esses não deverão produzir mais e melhor apenas para permitir dores no Comércio. ao patrão aumentar o seu faturamento, mas Considera aquela Portaria que a produti porque, ao assim proceder, estarão concorrendo vidade é hoje reconhecida como a solução para maior bem-estar pessoal e da coletividade. capaz de coordenar os esforços do trabalho,
A
da indústria e do comércio, visando à melho ria do nível de vida do povo em geral e de modo especial do trabalhador e sua família. Cabe salientar que pela letra “h”, do artigo 4.°, serão propostas medidas de intensificação da assistência ao trabalhador e sua família, a começar pela plena garantia de que a produ tividade, de modo algum, prejudicará sua estabilidade, trazendo-lhe, ao contrário, me lhores possibilidades de salário mais compatível com suas necessidades e da própria participação nos lucros da empresa, na proporção dos resul tados auferidos. Produtividade, como é evidente, não signica, apenas, mecanização ou automatização, isto é, a substituição crescente do homem pela máquina. Corresponde, igualmente, à luta centra o desperdício e ao fomento da racionali zação- Por outro lado, nota-se, entre os traba lhadores, a existência de um clima a ela des favorável, porque julgam às vêzes com razão, que será o patrão quem mais lucará com a aplicação de processos que visam ao incremento dela. Essa feição do problema é de vital im portância. O sr. Afonso Campiglia, diretorsecretário do Centro Brasileiro de Produtivi dade na Indústria, salientou, a propósito, que a medida da produtividade individual, num regime livre, não pode ser fixada por anteci
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A produtividade, por seu turno, tem por escopo evitar o desperdício de energias, que no Brasil, segundo técnicos franceses, deve ultrapassar 30% do esforço nacional. Acreditam êles, conforme asseguraram em entrevista ao semanário "visão”, que em pouco tempo as
FIRMAS QUE PASSARAM A FAZER PARTE DO QUADRO SOCIAL DO “ SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS” , EM 1958. Empreza Gráfica Editorial Paulista S/A. — Rua Dr. Trajano, 572; Gráfica Lazaro Ltda. — Rua Antonio de Barros, 108; Irmãos Nubié Ltda. — Rua do Oratório, 259; Neuburn & Paulinelli — Rua Cel. Emigdio Piedade, 151; Gráfica Universo Editora Ltda. — Rua Conselheiro Brotero, 324; Editora Mauá — Rua 24 de Maio, 250, 13.° andar; Habitat Editora Ltda. — Rua do Lavapés, 536/538; Co mércio e Propaganda Especializada S/A. — Rua da Independência, 685; Aldemar Cozza — Rua Teixeira Leite, 373 (fun dos); Tipografia Santa Rita — Rua João Ramalho, 958; Instituto de Divulgação Cultural — Av. Lins de Vasconcelos, 897.
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indústrias brasileiras experimentariam os bene fícios dessa política, ao aumentar a produto, ao diminuir o custo, e ao poupar o desgaste humano, abrindo caminho para melhor plane jamento. A questão da produtividade, no Brasil, está na ordem do dia como aliás, ocorre nos Estados Unidos, na França, na Grã-Bretanha, na Itália, na União Soviética, na Alemanha, no Japão, na Índia, na China e, em suma, em tôdas as regiões do globo, desenvolvidas ou subdesen volvidas. Na fase ora atravessada pelo nosso país, de transição entre uma economia agrária em decomposição, apoiada em três ou quatro produtos primários — café, algodão, cacau e pinho — e acelerada marcha para penetrar na etapa de industrialização intensificada ac má ximo, a produtividade assume relevância que mal se pode imaginar. Não só na lavoura e no comércio. Ela se impõe, sobretudo, na in dústria e na administração pública, nas três esféras: municipal, estadual e federal- Recente trabalho do profesôr Renato Sampaio, sob o título “Produtividade para o Brasil” (O Pro blema e suas Soluções), editado pelo Serviço de Documentação do Ministério do Trabalho, In dústria e Comércio na “Coleção Lindolfo Collor’,’ vem comprovar que já se cuida, nas es féras governamentais, de dar à produtividade o lugar a que faz jús. Aquele economista é diretor do Departamento Econômico da Con federação Nacional da Indústria e membro do
Nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo Foi eleita a nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo e que ficou assim consti tuída: Sebastião Tavares, presidente; I.uiz Ferreira da Silva, vice-presidente; Bene dito Lucas Sales, l.° secretário; José Trotti, 2.° secretário; Justino Fernandes, 3.° se cretário; Ju lião Gouveia da Silva Filho, Io tesoureiro; Evaristo Moreno Peres, 2.° tesoureiro. Suplentes da Diretoria: Au gusto Saletti Sobrinho, Valdemar M affei, Mário Bartolini, Victor Augusto Gruther, Antônio Lourenção, Herminio do Nasci mento Ferreira e Luiz Antônio de Aze vedo. Conselho Fiscal: ítalo Bovo, João Thomaz de Camargo e José Sanchez; su plentes: Luiz Esposito, José Rossi e Benjamin Pereira Malta. Conselho da Fe deração: Luiz Ciasca, Francisco Bonsaver e Anofre Marques de Lim a; suplentes: Dante Pellacani, Ju lião Gouveia da Silva Filho e Leôncio da Silva.
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Conselho Nacional de Economia. Recorda que o problema da produtividade está implicado em tôdas as medidas destinadas ao desenvol vimento indústrial do Brasil, pois, é a formula mais segura para o verdadeiro progresso. Em dezembro de 1952 — esclarece — os problemas da produtividade na indústria manufatureira foram motivo de uma reunião de técnicos em Genebra (Suíça). Agrupou 16 técnicos de 13 países e foi, igualmente, acompanhada por re presentantes do Conselho de Administração do Bureau Internacional do Trabalho, das Nações Unidas e por observadores da Organização Européia de Cooperação Econômica, da Co missão Internacional de Organização Científica da Confederação dos Sindicatos Livres, da Con federação Internacional dos Sindicatos Cristãos e da Federação Internacional de Mulheres nas carreiras comerciais e liberais. Essa reunião adotou, por unanimidade, conclusões que são da maior importância para a solução do problema. O espaço disponível não permite a reprodução, na íntegra de tais conclusões, o que faremos no decorrer da série de comentários que pretendemos divulgar acêrca de questão considerada pelos economistas alo Ocidente e do Oriente como fundamental para elevar o nível de vida das populações. Em sentido mais amplo — segundo aqueles “experts” — o problema do desenvolvimento da produtividade consiste em utilizar a mão de obra mais eficaz juntamente com os recursos disponíveis a fim de produzir a maior quan tidade de riqueza possível ao custo real mais baixo possível. O desenvolvimento da produ tividade oferece a posibilidade de elevar o nível geral de vida, notadamente: a) Por quantidades maiores, ao mesmo tempo, de bens de consumo e de bens de produção a menor custo e a menor preço; b) pelos lucros reais aumentados; c) pela melhoria das condições de trabalho e de vida, ali compreendida uma duração de trabalho reduzida e d) de modo geral, pela solidificação dos fundamentos econômicos do bem-estar humano. A questão assim colocada não suscita dis cussões. No Brasil, contudo, a inflação parece opor-se a que se possa transformar a produ tividade num elemento de progresso. Ela é o principal fatôr da instabilidade econômica, li gada, aqui, sobretudo, ao setor cambial, mas decorrente, em regra, do desequilíbrio no orça mento da União. A inflação todavia, não impede o desen volvimento de largo programa de estímulo a produtividade. Ao contrário, ela até o exige. É o que se Verá nesta seqiiência de comentários.
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TRABALHISTA Será lícito, pela nova lei qualquer movimento grevista Estudos da greve em face do Direito brasileiro e da legislação de outros povos — Efeitos imprevisíveis e absurdos
O Instituto dos Advogados Brasileiros, alar mado com a aprovação pela Câmara dos Depu tados, do projeto de lei n.° 1 471, que regula o direito de greve previsto na Constituição Fede ral, designou o professor Rui Bessone, especia lista em Direito do Trabalho para fazer no Instituto uma dissertação sôbre o importante assunto. Em seu trabalho, o professor Bessone estudou a greve não só em face do Direito brasileiro, mas também à luz de legislações de outros povos e concluiu sugerindo que o Insti tuto estudasse cuidadosamente a proposição, que agora tramita no Senado, visto como em sua opinião, apresenta ela uma série de absurdos.
sob pretextos condenáveis e impedindo qual quer intervenção da autoridade policial, mesmo quando houver ameaças contra o patrimônio.
Foi designada uma comissão especial, inte grada pelos advogados Alfredo Baltazar da Sil veira, presidente: Rui Bessone, relator; Walter Xemos de Azevedo, Amo Von Muehlen e Luís Gonzaga Nascimento Silva, que ofereceu a con sideração do plenário da entidade um longo parecer estudando o projeto em todos os seus aspectos.
Sôbre êles, diz o parecer da comissão do I .A .B .:
O Sr. Oto Gill, presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, afirmou que a comissão realçou principalmente as imprevisíveis reper cussões jurídicas e econômicas que resultarão para o país, caso o projeto venha a ser apro vado pelo Senado no que êle, entretanto, não acredita, desde que a Câmara Alta o examine com elevado espírito público. — Num país como o nosso, em que se asse gura ao empregado, através dos dissídios cole tivos, a obtenção pacífica, baseada em dados técnicos, do que outrora só conseguiam pela greve — disse êle — mal se compreende que o Congresso Nacional vote uma lei autorizando a paralização do trabalho de qualquer indústria
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INCONDICIONAL Os artigos l.° e 3.° estão assim redigidos: "O direito de greve é exercido pelos traba lhadores de qualquer categoria profissional, organizados ou não em sindicatos”. “Cabe ao sindicato ao grupo profissional inorganizado ou aos empregados de uma empre sa decidir, em assembléia dos interessados, da conveniência da greve”.
“Começa pois, o projeto — o que é bem sintomático — por em vez de estabelecer con dições para legitimidade do exercício do direito de greve, estabelecer o que não se pode exigir para que seja ela considerada legítima. Basta ria tpie silenciasse a respeito, não restringindo o exercício do direito de greve a determinadas categorias profissionais, para que tal restrição não pudesse ser tida como existente, por quem quer que fôsse. Não seria necessário mais do que deixar de estabelecer condições especiais para legitimar a declaração de greve, para que esta pudesse ser decidida, indiferentemente por sindicatos, grupos profissionais inorganizados, ou simplesmente, empregados de uma empresa. O projeto, todavia, timbrou em afirmar, logo de comêço, a orientação que presidiu sua fei tura: em lugar de, como foi evidente objetivo da Constituição, fixar condições para a legiti midade do exercício de greve, torná-la, pràticamente, incondicional”.
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Ainda sôbre os artigos citados, diz adiante a comissão: "Por outro lado, se é verdade que a liber dade sindical, consagrada pelo artigo 159 da Constituição Brasileira, não autorizaria a exi gência de que a greve só pudesse ser defla grada por decisão do sindicato, menos real não é (pie o próprio interesse dos trabalhadores está a exigir que a lei regulamentadora do exercício do direito de greve estabeleça condi ções especiais para sua declaração, de modo a assegurar, a todos os empregados interessados no conflito do trabalho a que se refira, a possibilidade de livre debate sôbre sua conve niência e participação na escolha do caminho a seguir (o que pode ser obtido, inclusive, pela obrigatoriedade de serem as decisões sôbre o assunto tomadas em assembléias precedidas de publicidade, tudo para evitar que fique uma coletividade inteira, em matéria de tal
relevância, sujeita à atuação agitadora de mino ria insignificante mal orientada ou mal inten cionada”. DEFINIÇÃO DEFEITUOSA O artigo 2.° do projeto é o seguinte: “Greve é a paralização voluntária e coletiva do trabalho, por parte dos empregados de uma ou mais emprêsas, ou estabelecimentos, ou de suas secções”. Afirma a comissão de juristas que essa defi nição é, antes de tudo, defeituosa, pois poderá haver a paralização coletiva e voluntária do trabalho em uma ou mais emprêsas, estabeleci mentos ou secções, sem que se caracterize greve. Basta, para tanto, que a paralização seja con sentida pelo empregador (para permitir a par ticipação dos empregados, a pedido dêstes, em festejos poptdares por exemplo).
Adicional de trabalho noturno A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, sendo relator o ministro Vilas Boas, adotou o seguinte voto: “A controvérsia tra zida ao Tribunal é sôbre o pagamento adicional pelo serviço noturno- A Votorantim mantém, em Sorocaba uma fábrica que funciona con tinuamente, dia e noite. João Máximo de Oli veira, seu operário com o salário-hora de CrS 3,72 (CrS 2,48 mais 40 por cento, se plena mente assíduo), foi escalado para o serviço no turno, nos meses de novembro e dezembro de 1950 e de janeiro a maio de 1951. A empregadora calculou e pagou o acréscimo de 20 por cento pelo trabalho noturno, sôbre Cr? 2,48 e não sôbre Cr? 3,472. O empregado, acusando êrro de cálculo, reclamou a diferença, sendo atendido pela Justiça Especial (Junta, Tribunal Regional e Tribunal Superior). Nêste apêlo excepcional, defende a Empresa sua atitude, nestes têrmos: “Por exigência da sua própria natureza, os serviços no estabelecimento são desempenhados por turmas diurnas e noturnas. O recorrido foi contratado para trabalhar e sempre trabalhou no período noturno. Tendo o salário de Cr? 2,48, superior ao mínimo da região (Cr? 1,10), recebeu 20 por cento sôbre o mesmo, acréscimo superior ao que o art. 73, parágrafo 3.°, da C .L .T ., (com a redação dada pelo D .L . 9.666, de 28 de agosto de 1946) manda pagar. O Eg. Supremo Tribunal já afirmou que o citado D .L ., relativamente à remuneração do trabalho noturno, não é in
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constitucional. E ainda decidiu que o "acrés cimo será calculado sôbre o salário-mínimo, não sendo todavia devido, quando exceder êsse mí nimo, já acrescido da percentagem. O EgTribunal Superior conheceu da revista exata mente por causa dessa jurisprudência, mas para lhe negar provimento, por entender que o art. 157, n.° III, da Constituição, não faz distinções. Eis o tema que reclama solução. Não se trata no momento, de verificar a inconstitucionalidade do decreto-lei n.° 9.666 de 28 de agosto de 1946, mas apenas a sua validade nêste passo, em face do art. 157, n.° III da Constituição de 18 de setembro de 1946. A Turma tem competência para essa verificação. Ao Tribunal Pleno cabe dizer do conflito de uma lei pos terior com a Constituição, e não de uma an terior a esta. O art. 157 do Magno Instrumento contém preceitos para a legislação do trabalho e da previdência social, visando a melhoria da condição dos trabalhadores- Muitos são selfexecuting; outros, não. Quanto a êstes, o Constuinte prescreveu a suplementação com palavras de idêntico sentido: "nos têrmos e pela forma que a lei determinar", "respeitadas as condições estabelecidas em lei", “nos casos e condições previstas em lei, nos casos e nas condições que a lei estatuir”. No que interessa, a imposição é breve e incondicional: "salário do trabalho noturno superior ao do diurno”. Não é lícito ao legislador, e muito menos ao juiz, inserir ai qualquer condição ou têrmo. Seria, porém,
Boletim da Ind. Gráfica
impossível a coexistência do art. 73, parágrafo 3.°, da C .L .T ., com o texto constitucional? O artigo, depois de ordenar o aumento de 20 por cento sôbre a hora diurna, abriu uma exceção, no parágrafo 3.°: "Em relação às em presas cujo trabalho noturno decorra da natu reza de suas atividades o aumento será calcu lado sôbre o salário-mínimo geral vigente na região não sendo devido quando exceder dêsse limite, já acrescido da percentagem”. A con tradição, entre a Lei e a Constituição, está apenas na cláusula: “não sendo devido quando exceder dêsse limite já acrescido da percen tagem”. Na outra parte, não aparece o des acordo, nem formal nem materialmente. Quer a Constituição um salário noturno superior ao diurno. A Lei anterior à Constituição, já acedia a isso. Mas, atendendo às condições de certas emprêsas obrigadas a ininterruptas atividades, estabeleceu que elas poderíam atribuir aos seus empregados o adicional de 20 por cento, à base do salário-mínimo da região- Essa exceção é, a todos os aspectos, razoável. A operação da Indústria, feita sem muito cálculo produz o desemprêgo e é fonte de perturbações sociais. A Lei conciliou bono m odo, os interêsses das partes. Na Constituição, há a mesma nota de prudência: “salário do trabalho noturno supe rior ao do diurno”. A determinação da quan tidade foi deixada a cargo do Legislador, que, discricionàriamente, sem ofensa ao mandamento constitucional, a fará. Para o caso, o preceito da Constituição estava prèviamente atendido no art. 73, parágrafo 3.° da C .L .T ., por um critério substancial. A decisão recorrida negou obediência à lei expressa, entrando em diver gência, quanto à sua eficácia, com a jurispru dência dêste Eg. Tribunal. Conheço do recurso e dou-lhe provimento, para julgar improcedente a reclamação”. — (R. E- n.° 32.231 — Ac. de 27 de maio de 1958).
NOVA DIREÇÃO PARA O “BIG” Após longos anos de atividade neste nosso Boletim da Indústria Gráfica, onde exerceu os cargos de redator e diretor-responsável, solicitou sua demis são o Sr. Heraldo Vieira de Castro. Pessoa dedicada e de largos conhe cimento no campo da imprensa, o Sr. Heraldo sempre deu o melhor de seus esforços no sentido de bem apre sentar a nossa revista. Sentimos não contar mais com a co laboração dêste batalhador. Sabedores, entretanto, de que o mesmo nos deixa por uma situação melhor, ficamos sa tisfeitos com o progresso do nosso excolaborador e auguramos-lhe felicida des em sua carreira jornalística. Os assuntos relativos ao Boletim da Indústria Gráfica, sejam anúncios, co laborações ou quaisquer outros, deve rão ser tratados na secretaria do Sin dicato, à rua Marquês de Itu n.° 70, 12.° andar, com o Sr. R. Luís Pereira ou com o Dr. J. Dalla Filho.
CONTRATO DE EXPERIÊNCIA Vem ganhando corpo a tese por nós de fendida, de que é válida a cláusula excludente do aviso prévio nos contratos de experiência. Após inúmeras divergências nos julgamen tos preferidos pelas Turmas do Egrégio T ri bunal do Trabalho, temos, agora, pronuncia mento do Pleno, como segue: “Contrato de experiência. Validade da cláusula excludente do aviso prévio". ( T .S .T ., n.° 2379/56, Pleno, D .J. 31l.0-58, pág. 428).
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A l.a Turma, unânimemente, já decidiu que : "No contrato de experiência por prazo inferior a um ano é válida a cláusula que perm ite a ambas as partes a rescisão do contrato, independente mente de aviso prévio”. (T. S. T., n.° 3551/57, l.a Turma - D .J. 27-6-58, pág. 1964.
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