DA
INDÚSTRIA GRÁFICA D is tr ib u íd o p e lo
ANO
IX
-“ SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS’' NO EST. DE S. PAULO
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OUTUBRO DE 1958 - N.° 97
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E stá eleito o novo Governador do Estado. Eleito por maioria absoluta de votos da população de São Paulo. É momento de fazermos uma pausa e conversarmos com nós mesmos, com a franqueza que usamos ao falarmos com nossos botões. Quais as lições que nos dá o último pleito ? Primeira e, a nosso ver,' mais importante é o despertar do povo, que, comparecendo em massa às urnas, deu mostras de saber o verdadeiro poder que tem nas mãos: o voto. Segunda e não menos importante é a vitória de valores novos, sobrepondose a figuras que nos restam, ainda, dos velhos tempos da ditadura. Se o povo acertou na escolha, só o futuro dirá. Entretanto, qualquer que seja o trabalho que o nôvo governo venha a desenvolver, profícuo e bemfazejo ou não, o resultado das urnas terá sempre o efeito de lembrar àqueles que se candidatam a postos de direção que o povo está progredindo em sua cultura política e não mais se satisfaz com palavras ôcas. Para nós do Sindicato, as eleições valeram como um exemplo. Exemplo que nós mesmos nos demos, qual seja o de que é indispensável o interêsse e atenção de todos quando se trata de resolver problemas que afetam à cole tividade. Não é de hoje que lutamos por maior união dos industriais gráficos de São Paulo. Há tempos que blateramos contra a desídia de um grande número de industriais, que não comparecem às nossas assembléias, reuniões e almôços. Após se tomarem certas diretivas, aparecem àqueles eternos ausentes que se comprazem em criticar o trabalho dos colegas. Esquecem-se êles que o Sin dicato é de todos; que as deliberações são tomadas, democràticamente, por maioria de votos; que todos e cada um têm o direito, sempre respeitado, de expor e defender seus pontos de vista; que os diretores do Sindicato são, tam bém, industriais gráficos, cujos interêsses se irmanam com os da classe que representam de modo que, ao procurarem equacionar problemas para resolvêlos, buscam o bem estar comum. Felizmente, há inúmeros companheiros que correspondem aos apêlos fei tos pela Diretoria do Sindicato. Emprestam sua colaboração e o melhor de seus esforços quando se faz necessário. O número dêsses dia a dia aumenta, para gáudio geral. Em nosso último número publicamos um lembrete que bem serve para finalizar essas considerações : “Enquanto você, caro associado, dedica-se integralmente à direção da sua emprêsa, a diretoria do Sindicato trabalha, atenta, na defesa dos seus direitos. Tanto quanto possível, coopere conosco”. Outubro de 1958
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6o Almoço de confraternização dos industriais gráficos de São Paulo Sindicato das Indústrias Gráfi cas, no Estado de S. Paulo, com séde fôro na cidade de São Paulo, município da Capital, é constituído para fins de estudo, coordenação, proteção e repre sentação legal da categoria econômica do grupo das Indústrias Gráficas, na base territorial do Estado de São Pau lo, etc., etc.” Com êsse exórdio, ou menos pom poso, inicia-se a redação dos nossos Es tatutos, aprovados em Assembléia Geral de 4 de Março de 1942. Pois é isso: o Sindicato foi criado para tudo isso que aí está e. . . muito mais, sim Senhores. E a prova disso é que não se esquece da parte social que lhe compete, como bom orientador que se presume ser da respeitável classe dos industriais gráficos deste São Paulo, terra de trabalho e de lutas constantes, onde cada hora, cada minuto que passa é como se fosse uma coisa que se perdeu e que se necessita recuperar, quanto antes. E nessa ânsia de tempo e de produção — para sua riqueza, sua grandeza e a do nosso caro Brasil, seja dito, o industrial paulista não encontra tempo para nada, que não seja para o de sua labuta de todos os dias. E há mesmo os que nem dispõem de um tempinho para a paz do lar e o conchêgo da família. Tudo, o tempo todo é para o trabalho, para as cons tantes preocupações, para a luta coti diana. É preciso parar um pouco, embora São Paulo não pare nunca. Arre! Tempo para a meditação, caramba ! E assim, de tempos a tempos, lá se vai uma “circular aos prezados Consócios”, convidando-os para que não dei 234
xem de comparecer ao almoço progra mado para tal lugar e tal dia, etc. etc. E com isso, vai-se conseguindo já alguma coisa, que se vai acentuando em cada uma dessas reuniões da classe. Foi o que se deu ainda no dia 20 de Setembro último, ali, no “Restau rante Zillertal”, onde estiveram à roda das mesas bem dispostas mais de ses senta colegas da classe, no mais alegre e salutar convívio. Bom almoço, quanto aos “comes e bebes” e ótimo pela agradável tertúlia a que deu motivo. Houve, como sempre acontece, os oradores: o Presidente (oração indispen sável) e outros e outros, que se mani festaram sôbre assuntos da grei, assuntos leves, agradáveis, sem pesados conceitos. De repente, lá surgiu um “amigo da onça”, que lançou a “campanha das poltronas”, que cada um subscrevesse, no “Livro de Ouro” tantas assinaturas, quantos Cr$ 1.200,00 quizesse dar para ajuda das instalações do “Salão Nobre” do Sindicato. É que o Sindicato, apezar de ser dos “tubarões — da indústria gráfica”, andava com a sua caixa muito enfraquecida com esses gastos extraor dinários. Dinheiro ali, era como cabelo de sapo. . . Pois não é que a idéia pe gou ? 1 “Que cada um pagasse a sua cadeira do Salão Nobre”, dizia o orador. E foi uma beleza 1 Foram assinaturas e mais assinaturas. E o “amigo da onça” passou a ser mesmo amigo do seu Sin dicato, o mesmo que dizer — amigo de sua classe. E em tudo isso há sempre a parte chistósa: “Quem não “pagar” a sua cadeira, não terá onde sentar-se, no Salão”. — Será verdade ? Melhor cada um ter a sua, com nome gravado — cadeira cativa. E outras pilhérias dessa ordem. Boletim da Ind. Gráfica
Um flagrante do Almoço de Confraternização onde se vêm parte dos que ali compareceram
E assim decorrendo, num ambiente alegre, sadio e amigo, ficou mais essa reunião-almôço dos industriais gráficos na grata lembrança de todos. O que ainda é de se lembrar é o verificar-se que muitos ainda não têm compreendido o alcance desses almôços de confraternização. Almoçar no restaurante, pra quê ? Não gosto de comer fóra de casa... Essa, muitas vêzes, a desculpa meio en cabulada. Não se trata, Senhores, da comida e menos ainda de comidas. O que está valendo mesmo é êsse espírito da bôa camaradagem reinante — nessas reu niões. Quantos conhecimentos novos, quantas amizades novas se conquistam ? Quantas apenas desejadas, se concreti zam ? Quantas, nem sonhadas, se tor nam realidades ? Será que isso tudo não vale ? Vale, sim e vale muito. Vale para cada um de per si; vale para a classe, que se torna cada vez mais unida e amiga; vale para o Sindicato, pela fôrça — que representa. Fôrça, sim, por que a união faz a fôrça, o que já Outubro de 1958
é um velho ditado, um tanto acaciano, não há dúvida, mas muito certo. Perguntas que se ouvem nesses al môços: Quem é aquêle ali, perto de Fulano? Quem é êsse que acabou de falar ? Quem é aquêle bonitão, alto, simpático ? Não o conhece ? Como ? Pois é o Romiti, ex-Presidente do Sin dicato. Nunca foi ao Sindicato? Lá está o retrato dêle. É isso. Alguns nem se deram ainda ao trabalho de visitar a nova séde do Sindicato... E àquele outro ? Ah àquele é o Catalano que acaba de “fechar roda” com o Rebizzi, o Savério, o Dante e mais o Silvano. . . alguma anedota, sem dúvida. E agora, quando teremos outro al moço ? Daqui a uns três mêses, talvez, lá para o fim do ano. Haverá bem tem po para se trabalhar, para se produzir. Não há de ser um prejuízo tão grande assim. E não poderá ser também um jantar de confraternização ? Porque não ? Será ao fim do dia de trabalho, sem prejuízos do tempo. Resta apenas a questão do “data venia das Exmas. Esposas”... Sim, porque um jantar será sempre mais demorado. 235
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Por detrás do pano de fundo, diante sindicalismo funções dentro do mundo total do trabalho. Não do qual se movimenta a organização sin é fenômeno isolado. Qualquer que sejadical, pode-se distinguir a combatividade sua formação histórica, ocupa atualhumana empenhada em sustentar dois mente posição definida e arraigada no interêsses que se entrechocam: o dos di processo da industrialização. No início, rigentes, donos e administradores de fá quando a indústria em desenvolvimento brica, e o daqueles que meneiam grupos limitava paulatinamente as linhas divi de trabalhadores. Se olhamos em pro sórias que separam capital e trabalho, fundidade êsse antagonismo de inte seria possível pensar em sindicalismo rêsses, em vez de encontrar-lhe o resul como meio de defesa dos oprimidos con tado de uma causa só, vê-lo-emos assumir tra os opressores, ou como proteção ao variadas formas, que se produzem sob a operário que enriquece o dono da em- ação de fatores diferenciados. Nestas va prêsa e luta para reaver o lucro usur riações, é certo, se podem achar moti vações que sempre refletem aspirações pado pelo capitalista. A essa maneira de ver não são estra humanas, mas nem assim se reduzem a nhas nem a base evolucionista da expli idêntica e única explicação de causa cação de Darwin, que a sobrevivência motivadora. Quem dirige a indústria procura é a resultante da “luta pela vida”, nem a ideologia da nova era de equilíbrio obter trabalho, cuja utilização lhe seja pela supressão das classes sociais, desni a mais econômica possível. Quem tra veladas, segundo Karl Marx, com a de balha cresce no desejo de aumentar o tenção dos capitais nas garras daqueles salário e conseguir mais vantagens em que exploram o trabalho de outros. troca de disciplina na vida interna da Dentro dêste quadro de referência, fábrica e do manêjo da máquina. Poderfoi muito fácil criar a “mística” do sindi se-á falar de “desentendimento” entre ca calismo. Pensava-se nele mais como tábua pital e trabalho ou da impossibilidade de salvação do que como organização de “desfazer barreiras” no regime capita funcional que decorre do exercício de lista. A ilusão vem de que se projeta em um poder. Delimitar êste poder, definir- têrmos abstratos o que a realidade hu lhe os contornos obscurecidos por inte- mana nos leva a conhecer como sendo a rêsses exacerbados, pô-lo, enfim, em con própria origem e fonte interna do con fronto com outras exigências da vida co flito. O sindicato nasce dêste conflito. letiva, é tarefa que reclama política so Antes mesmo de transformar-se em fôrça cial e realista. Examinemos primeiramente quais os de orientação e sentido definido, êle é elementos implicados numa tomada de pressão. Quando se reveste dos elemen posição, que se sobrepõe tanto ao plano tos característicos de uma fôrça, o sin mesquinho de reivindicações infundadas dicato tende a exercer um poder: dirige como menosprêzo daqueles que lhe ne e governa. gam funções na organização social da No conjunto de poderes outorgados indústria. Referimo-nos à indústria por ao sindicalismo é que se concentra atual que a extensão dò fenômeno a processos mente a sua função social a desempenhar de subcultura nada mais é do que a deri na organização da indústria. Todo o vação de elementos que procuram adap poder, por mais que se diversifiquem tar-se a situações sociais, encontradas seus objetivos, é capacidade adquirida predominantemente na oposição entre por indivíduo ou instituição para o con trole de outro indivíduo, grupo ou insti trabalhadores e chefes de emprêsas.
E
xerce o
Outuhro de 1958
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tuição de que tira proveito em bene fício próprio. O sindicato exerce função social por meio de tipos de ameaças e sanções. O sindicato usa de processos para persuadir, modelar atitudes e esta belecer definições e bases que resolvam situações criadas nos conflitos. Dele é próprio, também, manifestar imposições em que se esclarece o que os trabalha dores querem e pensam antes de transfe ri-las ao domínio da ação. Dêste modo transforma-se fàcilmente o sindicato em instrumento de poder. Em atividades tão diversas, reconhece-se fàcilmente que sua fôrça ora é violenta e se desencadeia sob compressão de interêsses nem sempre legítimos, ora é per suasão e propagação de aspirações, a que não está alheio o objetivo de alcançar prestígio e vantagens econômicas. Não falta a essas atividades o em prego de táticas que se tornam mais com plicadas á medida que os interêsses se organizam e o esforço cresce para a ob tenção de sólidas pretensões. Chamamos táticas aos modos de coagir ou de per suadir com que os responsáveis pelo sin dicato manobram em determinadas si tuações. Tática é, por exemplo, aproveitar-se do descontentamento de trabalhadores, dirigindo-o e canalizando-o até conseguir resultados que se preveem proveitosos. Não é necessário o emprego de ações ma nifestas. A tática de dirigir os senti mentos da revolta se processa quase tôda por meio de habilidades e espertezas, fruto de reflexão e premeditação para efeito de exaltar os descontentes. Quem a organiza desempenha papel importante na ação dirigida, quando está a ponto de estalar a revolta. Sua perícia é mais de cérebro do que de mãos: incita, estimula, calcula e teleguia, á distância, os movimentos que brotam do descon tentamento. O organizador de movi mentos sindicalistas é comumente ho mem de larga experiência, fala bem e conhece as motivações psicológicas, atin gindo as tendências íntimas dos ope rários. Chega, às vêzes, antes da eclosão
da greve, procura entender-se com dife rentes grupos, auscultando e pressentindo o momento azado para levar a cabo o que se pretende. Nem lhe está ausente o senso' de propaganda, embora não lhe convenha sempre agir ás claras. Organizar descontentamentos ao tra balho é poderoso instrumento de poder no sindicato. A tática transparece ape nas nos apelos aos interêsses econômicos inadiáveis, á solidariedade de classe, aos ressentimentos sedimentados na psicolo gia profunda do operário que se fazem vir á tona, ou ainda na exploração do combate ás disposições ordenadas pelos administradores da emprêsa. A observação sociológica não atribui á natureza intrínseca do sindicato a exis tência dêstes e de outros fenômenos que atualmente se verificam nas relações do trabalho com os dirigentes de fábricas. O que quisemos demonstrar foi o poderio da associação humana ao assumir ati tudes controladas. Êste mesmo poder também pode ser governado para res taurar equilíbrios desfeitos e harmonizar aspirações recíprocas. O sindicato, a quem o entende nas suas exatas delimi tações, existe na hora atual como fôrça, não de defesa ou ataque, mas de organi zação do trabalho industrializado. Ge rando-se o conflito por incompreensão, será relativamente fácil encontrar meios de entendimento comum. Outra seria a posição a tomar, se a fôrça e o poder do sindicalismo resvalassem para desajustamentos irremediáveis dentro de uma ordem social em derrocada. Neste caso, prevê-se a continuidade no emprêgo de instrumento de poder, que fatalmente produz destruições e reduz a cinzas tudo o que constrói o trabalho a serviço do engrandecimento humano. Sindicato e emprêsa são forças que se defrontam. Desviar-lhes o sentido é fazer perdurar indefinidamente a ano malia social, desde que as relações entre os homens não se ajustem a soluções con cretas, capazes de reconhecimento e de respeito mútuo.
“A Força e o Prestígio do Sindicato são resultante do maior número de Associados —Faça-se Sócio da sua Entidade de Classe”.
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do Conselho Na adverte o I.B.G.E.-C.N.E. que se levou a cional de Estatística acaba de dar a efeito a revisão do corpo de informantes lume aos fascículos correspondentes aque figurava até dezembro de 1957 para janeiro e fevereiro dêste ano dos “Inquévigorar a partir de janeiro de 1958. Em ritos Econômicos”, que abrangem a in decorrência, aumentou o número deles dústria e o comércio atacadista. Surge- — 5.767 industriais e 2.642 comerciantes nos, por conseqüência, excelente ocasião atacadistas, localizados, respectivamente, para proceder ao cotejo entre os dados em 224 e 96 municípios, cujos valores coletados e apurados naquele 2.° mês médios vamos reproduzir, logo adiante. de 1957 e os de 1958, a fim de ter-se uma O corpo de informantes, que em janeiro idéia, porventura bem nítida, da evolu de 1957 — no tocante à indústria de ção da conjuntura maquinofatureira no transformação — era de 5.702 estabele período em tela. Êsses “Inquéritos Eco cimentos com a média mensal de 765.450 nômicos”, executados conforme o dis operários, subiu para 5.767, com a média posto no decreto-lei n.° 4736, de 9 de se mensal de 770.879 operários em janeiro tembro de 1942, abrangiam, até dezem de 1958. Não são mencionados números bro de 1954, os estabelecimentos indus pertinentes a fevereiro, pelo que dei triais e comerciais atacadistas, localizados xamos de transcrevê-los. A produção mé nos municípios das capitais, com movi dia mensal dêles era, também respecti mento anual de vendas superior a vamente, de 31 bilhões e 26 milhões e 31 200.000 cruzeiros. A partir de janeiro de bilhões e 354 milhões de cruzeiros. Feitas 1955, contudo, passaram a ser por êles ressalvas passemos a alguns dados abrangidos os estabelecimentos locali tais gerais sôbre a indústria de transformação zados nos municípios, classificados pelos em fevereiro de 1957 e o mesmo mês resultados do último Recenseamento de 1958. Geral, como os mais importantes quanto O espaço disponível não permite à indústria e ao comércio atacadista. Se demasiado. Limitar-nosgundo os dados do recenseamento de alongar-nos emos, por isso, a algumas cifras dentre 1950 — e êsse esclarecimento já o pres tamos mais de uma vez — a produção aquelas que, a nosso critério, são mais industrial de 98 dêsses municípios totali expressivas e oferecem melhor possibi zava mais de 80% do valor da produção lidade de comparação. Atente-se, con industrial no país, enquanto o movi tudo, para o aumento do número de mento do comércio atacadista de 65 estabelecimentos industriais, o que deve deles representava mais de 83% do movi ter acarretado, possivelmente, o engaja mento geral do comércio atacadista de mento de maior número de operários. todo o Brasil. No que diz respeito ao valor da pro Passou o levantamento a abranger, dução cabe não esquecer os efeitos da portanto, os principais estabelecimentos crescente depreciação do cruzeiro, que localizados nos maiores centros produ deve ser considerado juntamente ao tratores e distribuidores e que bem repre tar-se do valor dos estoques no último sentavam, segundo os dados censitários, dia do mês. Quando fevereiro tem 29 cada uma das classes de atividade indus dias o cotêjo deixa de ser homogêneo, é trial e comercial. Em nota prévia claro. secretaria geral
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INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO NO BRASIL Alguns resultados segundo as classes FEVEREIRO DE 1957 E 1958 VALOR I)A PRODUÇÃO
VALOR DAS VENDAS
(Cr$ 1.000) 1957 1958
Transformação de minerais n/metálicos 1.444.534 1.563.098 Metalúrgica.................................................. 2.902.386 3.590.666 Mecânica....................................................... 702.152 816.615 Material elétrico e de comunicações. . 965.119 1.191.476 Construção e montagem de material de transporte........................................ 1.123.035 2.049.721 Madeira......................................................... 334.750 342.954 Mobiliário..................................................... 425.302 479.773 Papel e papelão......................................... 807.216 817.432 Borracha....................................................... 763.685 667.823 Couros, peles e similares........................ 402.808 397.886 Química e farmacêutica.......................... 3.931.205 4.493.844 Têxtil............................................................. 4.648.175 4.320.196 Vestuário, calçados e artefatos de tecidos..................................................... 884.596 898.270 Produtos alimentares............................... 5.187.793 5.562.878 Bebidas ...................................................... 876.541 1.069.931 Fumo.............................................................. 602.290 655.798 Editorial e gráfica.................. 551.218 611.970 Diversas........................................................ 539.080 577.518 T o t a l .................................. 27.091.885 29.942.829
Valor da produção segundo o cri tério do I.B.G.E.-C.N.E. corresponde ao valor total dos produtos elaborados, cal culado pelo preço de venda na fábrica; não inclui o imposto de consumo, a taxa sobre a produção efetiva das minas, nem as despesas com fretes e carretos; o valor das receitas provenientes dos serviços industriais prestados a terceiros, infor mado em separado, também não consta ai. Valor das vendas corresponde à re ceita proveniente das vendas (ou transfe rências) efetuadas no mês, de produtos fabricados pelo estabelecimento.
(Cr$ 1.000) 1957 1958
1.448.631 1.600.813 2.920.542 3.564.790 724.933 852.618 1.071.897 1.223.510 1.117.142 1.813.119 345.160 361.432 438.413 484.471 827.453 866.995 852.717 1.081.693 407.424 411.951 4.354.017 5.079.606 4.517.952 4.760.739 897.89 921.352 5.697.836 6.071.694 1.044.276 1.392.338 1.068.611 1.191.139 563.374 580.107 553.160 618.534 28.751.483 32.876.901
Os dados, conforme asseveramos, são de perfeita comparabilidade, mesmo por que, no caso em referência, a inflação está plenamente representada e, com tôda certeza, melhor ainda no concer nente ao valor das vendas, no qual figura a margem de lucro, que pode variar e, às vêzes, até, muito, porque a ganância em certos setores é maior que em outros. A depreciação do cruzeiro entre feve reiro do ano findo e dêste ano deve ter sido de 24% se estimarmos em 2% ao mês. Procederemos a análise mais minu ciosa em comentário posterior. Há as pectos que cumpre não perder de vista. É o que acentuaremos mais tarde.
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Evolução Social e Produtividade
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produtividade , como é evidente, fício da produção. Explica-se, por isso, à luz do interesse do trabalhador o aparecimento da noção de Serviço em geral, isto é do empregado de escriSocial. A questão não é tão esquemátório e do operário ou, por outras patica como pode parecer, mormente no lavras, do comerciário, do industriário, Brasil em que a demagogia e a explo do bancário, do ferroviário, do marí ração do chamado populismo desvirtuam timo e do homem do campo sem terra, aspectos fundamentais e suscitam, entre apresenta-se como instrumento de ação os trabalhadores, o aparecimento de uma puramente patronal. Não o é, por certo. mentalidade de progressivo descontenta A questão essencial, no caso, é procurar mento, portanto, negativa e que o inreeducar o assalariado a fim de que possa duz a ver na produtividade um fator de avaliar em tôda a sua extensão o valor maior exploração e, em decorrência, de exato da produtividade como um ele enriquecimento ilícito do patrão. mento benéfico ao consumidor, que êle Cabe evocar, neste trecho, oportuna é, igualmente. Em Problemas do Bem- conceituação Vianna Moog — assina Estar Social e da Produtividade no Brasil, lada naquele deestudo editado pelo M.T. editado pelo Serviço de Documentação I.C. — que, a nosso ver, constitui uma do Ministério do Trabalho, Indústria e explicação razoável e, também, por isso Comércio, de autoria do sr. Jacy Mon- mesmo, aceitável, a falta de outra mais tenegro Magalhães, lembra-se que o mé adequada. Escreve êle, no livro Bandei dico britânico, Thomas M. Ling, diretor e Pioneiros que, enquanto nos Es do Instituto de Medicina Profissional e rantes tados Unidos, o trabalho visando ao enri Social de Roífay Park, em estudo sôbre quecimento é perfeitamente moral e legí os principais problemas psico-sociais na timo, já no Brasil, o trabalho vise indústria, assevera que o homem pro apenas ao enriquecimento não que é moral cura, sobretudo, os meios de satisfazer os nem legítimo. Daí, ao ver dele, o sentido seus anseios básicos, a saber: 1) Dinheiro utilitário da explicação norte-americana — em cuja dependência está a satisfação em contraste com o contemplativismo do de muitas de suas necessidades reais; 2) brasileiro. por tal motivo que muitos Prestigio e Situação — que lhe propor pensadores Éassinalam desenvol cionam o respeito de si mesmo e con vimento econômico nosmaior países de popu substancia o anseio de ser olhado como lação dotada de sentimento associativo alguém no meio em que vive; 3) Segu e gregário, em contraposição ao menor rança — que lhe proporciona tranqüili- desenvolvimento países onde seme dade quanto ao dia de amanhã; 4) Sen lhante sentimentonosé menos timento de Integração —que lhe satisfaz Nos países católicos — desdeacentuado. que acei a necessidade de sentir que não está iso temos como verídicas ou plausíveis lado mas que, ao contrário, pertence a afirmações —e que, por coincidência tais são um todo de cuja vida participa; 5) Apro latinos — o gregarismo não foi suficien vação — que corresponde à necessidade temente desenvolvido, o que levou à que tem de ver reconhecida a utilidade necessidade de agir por intermédio do de seus esforços; e 6) Anseio Criador — a fim de estabelecer medidas de que corresponde à necessidade que tem Estado, bem estar social. As conquistas sociais, de observar os resultados práticos e pal nesses países, feitas, sempre, por páveis, por assim dizer materiais, de seu intermédio ou foram por inspiração do Estado. trabalho. Apontemos alguns exemplos práticos: Quando um ou mais dêsses ansêios Mussolini, na Itália; Franco, na Espa não são satisfeitos, seguem-se a insatis nha; Salazar, em Portugal; Getúlio, no fação e a frustração, geradoras de con Brasil; Peron, na Argentina; o almi flitos pessoais ou coletivos, com sacri rante Horthy, na Hungria anterior a
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1945; além dos caudilhos centro e sulamericanos seriam a melhor compro vação do que se aponta. Na Alemanha protestante, todavia, surgiu Hitler, como, agora, na França, De Gaulle assume a fi gura paternalista do lider carismático que vêm salvar a nação da derrocada. A generalização, pois, viria desmentir — até certo ponto — aquela tentativa de explicação dada por Vianna Moog. Nos Estados Unidos, no momento mais grave da crise econômica que, de 1929 a 1938 ali se desenvolveu, numa curva descen dente culminada em 1939 com a 2.a Guerra Mundial, projetou-se a figura de Franklin Delano Roosevelt, sem dúvida um dos maiores democratas que a his tória dos povos registra na Idade Mo derna. Êle, também, dir-se-á, foi um sal vador, pacífico, cristão, e muito pouco amigo dos trustes e monopólios norteamericanos, cujo poderio procurou, por todos os medos reduzir. Como quer que seja, desde que pas semos do plano filosófico e sociológico para o meramente econômico, é a produ tividade a mola do avanço industrial, co mercial e agrícola nesta fase da exis tência da humanidade sôbre a terra. A União Soviética olha, com inveja, que não pode ocultar, para o alto nível de vida dos norte-americanos, que, aliás, todos os países querem imitar, e procura igualá-lo e, segundo os seus principais dirigentes na atualidade, pretende ultrapassá-lo. A luta na Argélia, a entrada em cena de mais um homem “forte” como Nasser e a sua ambição no sentido de galvanizar o mundo árabe em volta do Egito, a que se seguiram golpes na Síria e no Iraque e agitação no Líbano e países muçulmanos do Oriente Médio são, a nosso ver, resultantes de um fato novo no planêta: não é, sòmente, o combate ao imperialismo econômico. É, em particular, a busca de maior produ tividade no campo econômico com o fito de elevar o nível de vida de popu lações que jaziam à mercê da ambição de povos mais adiantados, industrial mente. A Suécia, a Noruéga, a Finlândia, a índia, a Indonésia, o Brasil, o México, e
outros povos dentre os chamados subde senvolvidos) a que se juntam as colônias e possessões do Ocidente na América La tina, África, Ásia e Oceania, procuram, mediante a adoção da produtividade e, também, de regimes sociais algo diver sificados, no quadro do sistema parla mentar ou do presidencialista, alcançar aquilo que os EUA obtiveram em cêrca de pouco mais de 150 anos de indepen dência e que a URSS deseja conseguir em menos de meio século à custa de sofri mentos inenarráveis, que, porventura, não valham o escopo visado. A evolução social, na atualidade, está ligada à pro dutividade e ao combate ao desperdício. No texto do Acordo Nacional de Produ tividade, na Argentina, formulado pela Confederação Geral do Trabalho e pela Confederação Geral Econômica, em 1955, lê-se que o excedente da produção, mercê da maior produtividade, poderá —equitativamente distribuído — promover di minuição do custo e com êle, elevação do poder aquisitivo dos salários e melho ramento das condições de vida, alcan çando-se, assim, no pertinente à iniciativa privada, a felicidade, do povo e a gran deza nacional. Numa economia de crescente inflação dos custos —devido, precisamente, à não existência de programas concretos de pro dutividade e, também, por efeito da de preciação monetária — em que o lucro persegue o salário e vice-versa, a insta bilidade econômica não se revela clima propício à aplicação dela. Cabería insti tuir uma vida mais austera estimular a poupança de material e a austeridade em geral. É isso plausível no Brasil ? Exequível é. Produtividade, riqueza e bem-estar são uma relação de causa e efeito que deve penetrar a consciência popular, diz aquêle convênio argentino; mas isso não será suficiente para que um plano de aumento de produtividade alcance pleno êxito, se não se contar, ainda com uma coordenação das von tades individuais e uma organização ra cional dos fatores materiais e humanos da produção.
‘O Sindicato, unindo os Industriais Gráficos, melhor ampara e resolve seus problemas”.
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S erá in s titu íd o o seguro ob rigatório de desem prego Correrá à conta do empregador ou do Fundo Social Sindical — Projeto de lei Instituindo o Seguro Obngatono de Desemprego, foi apresentado à Câmara dos Deputados projeto de lei, estabelecendo uma série de medidas destinadas a amparar o trabalhador, quando ocorrer a perda do emprego, por motivos alheios à sua vontade. A proposição em foco, que foi encaminhada às Comissões de Constituição e Justiça, de Legislação Social e de Economia para oferecimento de pareceres, prevê outros casos de desemprego abran gidos pelo seguro obrigatório, que ficará a cargo do empregador ou correra à conta do Fundo Social ., dependendo das condições em que se tiver dado a dispensa.
TÊRMOS D “O Congresso Nacional Decreta: Art. l.° — Fica instituído o Seguro Obriga tório de Desemprêgo, na forma que esta Lei estabelece e sujeito a posterior regulamentação. Art. 2.° — Tem direito ao Seguro Obriga tório de Desemprego todo o trabalhador assa lariado, cujas atividades profissionais sejam am paradas pela Legislação Trabalhista Brasileira, tôdas as vêzes que estiver desempregado, res peitadas apenas as limitações previstas nesta Lei. Art. 3.° — O Seguro Obrigatório do De semprêgo será concedido: a) quando a perda de emprêgo ocorrer depois de 12 meses de efetiva atividade profissi onal independente de qualquer mudança de emprêgo ou patrão nesse período; b) quando a perda do emprêgo ocorrer por motivos alheios à vontade do trabalhador; c) quando a perda do emprêgo ocorrer es tando o trabalhador apto ao desempenho de sua habitual atividade profissional. d) quando tiver perdido o emprêgo por mo tivo de condenação judicial. Art. 5.° — O Seguro Obrigatório de De semprêgo não 6 incompatível, e não interfere
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PROJETO no direito à indenização devida pelo empregador nos casos de dispensa do empregado. Art. 6.° — O Trabalhador receberá o Seguro Obrigatório de Desemprêgo por um período não superior a 3 (três) meses, e de acordo com o que se estabelece nos seguintes parágrafos: § l.° — O Trabalhador que tenha exercido durante um ano atividade profissional terá di reito ao Seguro de Desemprêgo durante 15 dias. § 2.° — O Trabalhador que tenha exercido durante 2 (dois) anos atividade profissional terá direito ao seguro de Desemprêgo durante 30 dias. § 3.° — O Trabalhador que tenha exercido durante 3 (três) anos atividade profissional terá direito ao Seguro Obrigatório de Desemprêgo, durante 45 dias. § 4.° — O Trabalhador que tenha exercido durante quatro anos atividade profissional terá direito ao Seguro Obrigatório de Desemprêgo durante 60 dias. § 5.° — O Trabalhador que tenha exercido durante cinco ou mais anos atividade profissional terá direito ao Seguro Obrigatório de Desem prêgo diírante 90 dias. Art. 7.° — A base para o pagamento do Se guro Obrigatório do Desemprêgo corresponderá
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no primeiro mês a 100 por cento do último salário, recebido pelo empregado; no segundo mês a 75 por cento e no terceiro mês a 50 por cento. Art. 8.° — Durante os primeiros dias de de semprego o trabalhador não terá direito a re ceber os auxílios previstos nesta Lei, os quais serão computados a partir do 31.° dia de desem prego. Art. 9.° — O Seguro Obrigatório de Desemprêgo correrá a conta do empregador quando a dispensa se verificar por iniciativa dêste. Parágrafo único: Nenhuma ação judicial movida pelo Empregado ou pelo empregador em relação à perda do emprego terá efeito suspensivo do pagamento do Seguro Obrigatório de Desemprêgo. Art. 10.° — Quando o desemprêgo ocorrer por motivos alheios a vontade do empregador e do empregado o Seguro Obrigatório do De semprêgo correrá a conta do Fundo Social Sindical. Art. 11.° — No prazo de 90 dias a partir da vigência desta lei, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, ouvidos os órgãos sin dicais de empregados e empregadores, submeterá ao Presidente da República projeto de decreto executivo regulamentando a presente Lei.
JUSTIÇA SOCIAL Na justificação do projeto, está dito: “Sem negar à Legislação Trabalhista Brasileira seu alto espírito de justiça so cial a sua preocupação em defender o trabalhador não apenas no tocante aos seus direitos mas também a sua atuação econômica, procurou o Legislador am pliá-la fazendo objeto da presente Lei a situação de desemprêgo que, muitas vêzes, atinge ao assalariado. Em verdade, as Leis Brasileiras que tratam da segu ridade social e da proteção ao homem de trabalho são omissas em referência aos meios com os quais possa contar o em pregado desde que se verifique uma sus pensão em suas atividades profissionais. Não se poderá de forma alguma, argu mentar que o pagamento da indenização já devida pelo tempo de trabalho — se constitue uma forma do operário manterse enquanto procura uma outra colo cação. Pelo contrário: os princípios mo dernos do direito trabalhista dão à inde nização o sentido de uma compensação 246
pelo tempo dispendido pelo trabalhador em benefício do patrão, contribuindo para o seu enriquecimento e para a manutenção da emprêsa. Assim, não se pode confundir indenização com se guro de desemprêgo. A finalidade dêste último, objeto desta lei é, segundo já afirmaram, proporcionar ao assalariado — sem desbaste do pequeno capital que se constitue sua indenização — meios para sustentar-se e a sua família en quanto busca novo emprêgo. MATÉRIA NOVA Trata-se de matéria nova no direito trabalhista brasileiro, embora o instituto do seguro do desemprêgo já tenha sido adotado em outros países com pleno êxito e cumprindo cabalmente suas fina lidades. A Inglaterra, País rico em expe riência social e trabalhista e que guarda as melhores tradições da livre iniciativa ao lado de um sadio e avançado socia lismo, incorporou-o ao seu direito traba lhista, pelo “National Insurance Act”, em 1946, e desde essa época o Seguro contra o desemprêgo — em bases dife rentes das propostas neste projeto de lei embora com o mesmo espírito —se cons tituiu um dos fatores mais importantes para o equilíbrio entre o capital e o trabalho, ao mesmo tempo que veio dar ao assalariado uma segurança altamente benéfica face à inquietação dos dias tu multuosos que o mundo atravessa. É o trabalhador brasileiro, nossa maior ri queza e nossa maior esperança para o desenvolvimento e emancipação econô mica dêste País, não poderá ficar ao de sabrigo, enquanto seus irmãos de outras pátrias, já têm o seguro do desemprêgo como uma de suas mais importantes con quistas”. V E R D A D E S ... Se suas finanças não andam , sugerimos-lhe que reveja os custos na base dos quais você faz suas previsões . Boletim da Ind. Gráfica
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Técnicas de administração para uma composição lucrativa
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C ameron B eckw ith
(Traduzido de "Book Production”, julho/58).
(Continuação do n.° 95 — agosto de 1958)
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Ão im porta q u al o tam anh o de decide voltar aos negócios da família, sua secção de com posição — se com seu pai; ou, então, êle sofre pressão você faz um ou 600 livros p o r ano da— esposa, que pretende mudar para “Pirituba”; ou, ainda, êle pode atender o “encarregado geral” é a chave de tôda a um anúncio que promete “boas caçadas a operação.
Êle não somente dirige o trabalho hoje, como, mais do que tudo, esta belece clima e habilidade para o futuro. Êle preside um campo onde todo produto é feito sob medida para uma especificação acurada e as possibilidades de êrro são fantásticas; onde a organi zação no encaminhamento do trabalho é absolutamente essencial; onde são ne cessários anos de treino para tornar-se um operário perfeitamente hábil; onde as atitudes individuais influem tremen damente na qualidade e na quantidade. Por isso, o encarregado da compo sição é de importância insuperável no seu departamento. Parece ser o mais lógico que a direção superior da firma use das maiores cautelas para selecionar um encarregado e faça todo o possível para elevar sua eficiência. Mas, lógico ou não, a direção freqüentemente falha em conseguí-lo — e, falhando, comete o maior êrro se é que se esforça para obter lucro. Usemos de senso-comum, do ponto de vista da direção da firma, na seleção, treino e estipulação de salário de um encarregado de secção de composição. A seleção : “Não espere, até perder seu encar regado atual, para selecionar outro”. Você pode ter o que acredita seja o melhor encarregado no mundo inteiro, hoje, e êle pode ser moço, sadio e com pletamente satisfeito com seu trabalho. Mas somente um bobo não vê que “amanhã” é um outro dia —e um outro dia é diferente. Seu encarregado “ideal” Outubro de 1958
e pescarias” num Estado distante. O que fazer, então, quando o ma chado cair ? Muitos de nós são apanhados comple tamente despreparados, e nossa pri meira reação é, freqüentemente, de res sentimento em relação ao encarregado que nos deixa, por nos colocar em uma situação tão danada, quando, realmente, o encarregado não é culpado. Nós é que falhamos por não prevermos um fenô meno perfeitamente normal e natural. Daí, começamos a procurar alguém em nossa oficina, “que possa dar um bem encarregado”, mas não encontramos ninguém realmente satisfatório, de modo que passamos a procurar, obstinada mente, “trazer alguém de fora”, mas não sabemos exatamente onde ir procurar, é quando lembramos que, piovàvelmente, teremos que entrevistar diversos candidatos e, no final, escolher o pior e que, além de tudo, não temos tempo para isso tudo. Então, verdadeiramente desesperados, voltamos a examinar nossa secção de composição e decidimos per guntar ao “Carlito” se êle “poderá diri gir a secção por uns dias”, porque “Car lito” sempre foi um “bom empregado”, e tem um sorriso bonito quando o encon tramos no corredor. A escolha : Assim, Carlito, porque nós o esco lhemos, recebe o título de encarregado e, como o negócio vai andando e não temos explosões nem revoltas na secção de composição — uma autêntica bênção para a perturbada chefia. 249
Não é minha intenção, aqui, criticar o Carlito. Êle pode ser um empregado de talento e uma ótima pessoa. Pode, até, se tornar um encarregado perfeitamente aceitável, se não, até, um perfeito encar regado. Mas que pobre modo de sele cioná-lo. Tal método não só propor ciona à nossa oficina pouca possibilidade de uma transição normal de um encar regado para outro, mas coloca uma carga desagradável e, às vêzes, fatal sôbre o novo homem. A transição de operário para encarregado é difícil e, às vêzes, dura, e muitos indivíduos capacitados desistem com desgosto e desespêro, de pois de uma curta experiência. Prepa ração adequada teria prevenido tôdas essas falhas. Sempre tenha um “assistente do en carregado”, capaz de assumir o cargo. Faça com que seu treino e transição sejam gradual e inteligentemente pla nejados. Veja que êle tenha oportu nidade para aprender cada faceta da sua linha de composição. Permita-lhe assumir completo comando da secção, quando o encarregado estiver ausente — seja para uma conferência de 30 minutos ou para três semanas de férias. Observeo de perto, quando êle estiver “man dando”. Êle mantém-se calmo sob a pressão do trabalho ? Pode controlar seu gênio? Tem ambição? Pensa em melhores meios para desenvolver o tra balho ? Tem tendência para tornar-se demasiadamente amigo cie alguns dos seus subordinados e fazer “igrejinha” na secção ? Está adquirindo habilidade no trato com as pessoas, isto é, está apren dendo quanto tratá-las tôdas igualmente e quando tratá-las de modo diferente, como indivíduos ? Deveremos ser capazes de responder tôdas essas questões e muitas outras sô bre o assistente do encarregado, antes que se passe muito tempo. Haverá opor tunidade para corrigir suas faltas, para superar suas fraquezas e, mais do que tudo, para determinar se êle têm habili dade para melhorar e subir no emprêgo. Se, por uma razão ou outra, o assistente não serve ou se deixa o emprêgo, deve remos começar com outro, logo. Seu treino : Bons chefes são feitos — não nascem. Qualidades de direção se adquirem. 250
Alguns homens nascem com aptidões maravilhosas, que lhes permitem adqui rir tais qualidades muito ràpidamente, e alguns homens parecem não ter aptidão nenhuma. Mas, o ponto principal é que qualquer homem deve ser colocado face a novas técnicas e novas idéias a fim de “tornar-se” um bom encarregado e de modo a “permanecer” um bom en carregado. Êsse fato parece-nos ainda mais óbvio quando olhamos de perto a “arte de ser chefe”. Não é uma tarefa estática: uma vez aprendida, sempre conhecida. A chefia é uma coisa viva e mutável. Todos os bons encarregados que já conheci foram bastante francos para dizer que seus processos de aprendizagem nunca cessam, e alguns me disseram que, por vêzes, sentem-se menos qualificados do que há trinta anos atrás. Treinamento metódico: Você tem cursos organizados para formação de chefes, ministrados por técnicos, na sua cidade ? Se tem, aproveite-se dêles. Faça com que seu encarregado e todos os assis tentes da secção de composição os freqüentem. Não é necessário mandá-los todos ao mesmo tempo, aliás, talvez seja mesmo melhor mandar um ou dois de cada vez, por ano, até que todos tirem o certificado de curso. Alguns anos mais tarde, será de bom aviso repetir o ciclo todo de novo — tanto para refrescar e estimular o encarregado, como para apro veitar as melhorias do curso e a mudança de instrutores. Não deixe o assunto morrer, só por que seu encarregado freqüenta o curso. Converse com êle sôbre o mesmo. Faça-o saber que você está muito interessado tan no seu progresso como no seu ponto de vista. Dessas entrevistas você não so mente aprenderá algo sôbre o curso, como, também, sôbre seu encarregado. Se possível, faça com que seu encar regado estudante exponha seus pontos de vista perante um grupo de outros encarregados da sua oficina. Um debate elevado sôbre técnicas de chefia pode ser muito benéfico para todos que dêle participam. Treinamento comum: Se não existem cursos organizados, há muitos outros meios que podem ser usados para ins truir seu encarregado: talvez seu encar Boletim da Ind. Gráfica
regado geral ou o superitendente esteja qualificado para instruir ou, pelo menos, para conduzir uma discussão sôbre ma terial que possa ser adquirido fora. Há muitas firmas especializadas em con sultas e outros grupos que se especializam em treinar chefes, os quais têm uma quantidade de excelente material, desde programas completos, até pequenas bro churas que podem ser distribuídas ao seu encarregado. E não se esqueça das re vistas: alguns dos artigos que li e que mais me deram que pensar, encontrei em revistas. Não se satisfaça em dar oportunidade ao seu chefe da secção de composição para ver revistas sôbre êsse trabalho e outros periódicos sôbre direção de ne gócios; faça com que êsse material seja endereçado a êle, com seu nome no envólucro. Muitas vêzes você quer mandarlhe um bilhete, chamando sua atenção para determinados artigos ou novidades nos quais você crê que possa estar interes sado; encoraje-o a fazer o mesmo. Reuniões de encarregados : Reuniões de encarregados podem ser muito interessantes e informativas; po dem, também, ser cansativas. Um modo de garantir cansaço em uma reunião é permitir que um encarregado domine o grupo com uma conversa comprida sôbre seus problemas particulares. O melhor meio de se proceder é informar a todos, antes da reunião, acêrca do as sunto a ser discutido e encaminhar o debate de modo a mantê-lo sôbre a matéria. Essa é uma boa ocasião para se conversar sôbre coisas ouvidas num curso de formação de chefes, ou para praticar técnicas de instrução de tra balho, ou para discutir qualquer pro blema particular — desde que seja de interêsse de todos os presentes. Visitas a outras oficinas: Aqui está um excelente meio para os encarregados adquirirem novos pontos de vista. É, também, às vêzes, excelente meio de acordar alguns encarregados que se man tiveram exclusivamente no seu trabalho, por vários anos, e, gradualmente, co meçaram a acreditar que seu modo de trabalhar é o único eficiente. Traz um mundo de benefício ao encarregado, ver que outras secções de composição têm Outubro de 1958
problemas semelhantes aos seus e que os estão resolvendo de modo melhor. As visitas não têm de ser, necessàriamente, a outras oficinas de composição de livros; tôdas as oficinas de composição têm muito em comum e há muito que se aprender em qualquer delas. Na mesma categoria está a partici pação em convenções, reuniões técnicas etc. Mande o seu encarregado, ocasio nalmente. A fim de conservar um alto nível de entusiasmo e interêsse no seu trabalho, um encarregado precisa de tais contactos. Êles ajudam a espairecer e estimulam suas idéias acêrca de novos progressos na indústria. Contribuem para que êle saía da rotina cansativa de todos os dias. Nosso exemplo pessoal: A demons tração da coisa certa é o melhor meio de todos para treinar um encarregado. Os esforços no treinamento serão grande mente desperdiçados se os chefes mais categorizados não seguem também o mesmo e eficiente método de ensino. A crítica mais comum feita pelos encar regados sôbre cursos de treinamento é: “o material poderia ser de utilidade, mas êles deveríam dizer isso ao patrão. . .” Se pretendemos que nossos encarregados usem a cabeça, sejam chefes e hábeis no trato com as pessoas, devemos fazer as mesmas coisas que lhes determinamos. Seu salário: O salário de um encarregado de sec ção de composição pode ser influenciado por centenas de fatores diferentes e não é nossa intenção aqui pretender avaliar qualquer dêles em dollars e centavos. Há certas considerações básicas, entre tanto, que deverão ser levadas em conta. É preciso salientar que um encar regado inferiorizado moralmente é muito caro. Verdadeiramente, devemos precavernos de homens “baratos”. Trabalho ba rato não encontra lugar numa impor tante posição de liderança. Se você esta belece uma base elevada para seu encar regados e espera o máximo dêle, você precisará de um digno que sabe algo do seu próprio valor. 251
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DOIS ANOS E MEIO DE GESTÃO ECONOMICO-FINANCEIRA o m om ento de examinar, em vorável ao nosso País, por impor-nos bora sucintamente, a gestão, no obrigações unilaterais no que toca à ma Ministério da Fazenda, do sr. Josénutenção de um determinado nível de Maria Alkmin. Começamos por assinalar preços. Não menos prejudicial foi a que, nos primeiros meses de sua presença intervenção oficial, mal encoberta, na naquele cargo, s. exa. ainda não se havia Bolsa de Café e de Açúcar de Nova York, compenetrado da seriedade dos pro intervenção que submeteu, até certo blemas orçamentários e, ainda menos, da ponto, a nossa política de preços á neces importância do combate á “inflação de sidade de diminuir os prejuízos das ope crédito”. Quando, no fim do primeiro rações bolsistas. Dêste modo, o antigo semestre de 1956, tomou medidas bas ágio dos cafés “milds” se transformou em tante impopulares para limitar a expan nosso detrimento, num deságio, situação são excessiva dos empréstimos à eco que comprometeu consideravelmente o nomia privada, o sr. Alkmin começou a ritmo de nossas exportações. A neces enveredar por um caminho iniciado sidade que daí surgiu para o Instituto pelo sr. Eugênio Gudin e, em seguida, Brasileiro do Café, de adquirir quanti infelizmente abandonado pelo sr. José dades crescentes de café, provocou emis Maria Whitaker. Ao mesmo tempo, sões maciças de papel-moeda, cujos adotou algumas medidas destinadas a efeitos inflacionistas não foram dimi elevar as receitas e reduzir as despesas, nuídos por adequadas medidas quanto á evidenciando, nesse setor da política fi política de crédito. Ao mesmo tempo, nanceira, bastante coragem. Naquele enfraqueceram cada vez mais os esforços período, também a política cafeeira de ministeriais visando impor disciplina se s. exa. refletiu notável cuidado, pro vera á execução orçamentária, surgindo curando evitar tudo que pudesse com daí maiores pressões inflacionistas. Estas, prometer a posição brasileira diante das conjugadas á queda das receitas cambiais, perspectivas de um crescente desequi provocadas pela política cafeeira, com líbrio entre oferta e procura. Tôdas prometeram o valor da moeda nacional, essas medidas contribuiram para criar tanto nos leilões quanto nos mercados um ambiente cada vez mais desfavorável livre e negro. A única política capaz ao prosseguimento da inflação. atenuar isso teria sido a restrição dos O primeiro grave êrro que o sr. José de empréstimos á economia privada. O sr. Maria Alkimin cometeu foi aceitar, em José Maria Alkmin, em vez de tomar fins de maio de 1957, por determinação esta medida, procurou fortalecer o cru presidencial, uma política cafeeira rela zeiro por meio de “bluffs”. tiva ao ano de 1957-58 que não se coa Finalmente pesa, negativamente, na dunava com as perpectiva estatísticas e com a necessidade de se combater, sem balança da gestão de s. exa. no Minis trégua, o desajustamente monetário. Daí tério da Fazenda, sua resistência a uma em diante, multiplicaram-se os erros. O reforma cambial e sua oposição ás su primeiro foi a conclusão do Convênio gestões razoáveis feitas pelos técnicos do Cafeeiro do México, inteiramente desfa Fundo Monetário Internacional.
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B rasílio M achado N eto -----------------------------
previdência social em nosso país é construção vistosa, mas sem uni dade e apresenta sinais alarmantes desequilíbrio econômico-financeiro. que aos erros iniciais, oriundos da legislação fragmentária e apressada, adi cionaram-se outros ainda mais graves, com o correr dos anos. Descontinuidade administrativa, de magogia política, imediatismo, ausência da contribuição federal comprometeram irremediavelmente os esquemas atua riais dos nossos Institutos e Caixas, colo cando-os a braços com graves problemas que estão a exigir medidas prontas e heróicas. Do contrário, o desmorona mento de tôda a estrutura virá dentro em breve, com gravíssimas conseqüências sociais e econômicas. Pode-se aquilatar da difícil situação da previdência social brasileira através do Balanço Patrimonial do IAPC, que, além de ser a maior das nossas insti tuições, foi aquela cujo plano de criação obedeceu a maior rigor técnico. Segundo análise realizada pelo sr. Oswaldo Iorio, do seu corpo atuarial, no último dia de 1957, o ativo total do Insti tuto somava 40,5 biliões de cruzeiros, dos quais 9,6 biliões realizados (21,3%) e 31,9 biliões a realizar (78,7%). Êsse aspecto negativo presidiu-lhe a evolução desde o primeiro ano de ativi dade, agravando-se, porém, nos últimos tempos. Em vinte anos, o ativo realizado cresceu na proporção de 1 para 92, isto é, de 94 milhões para 8.633 milhões de cruzeiros. No mesmo período, o ativo a realizar passou de 1 para 679, ou seja, de 47 milhões em 1938 alcançou 31.908 milhões de cruzeiros o ano passado. Verifica-se ainda — observa o citado técnico —que, em confronto com o exer cício anterior, sofreu o ativo total do IAPC, em 1957, aumento de 9,4 biliões de cruzeiros correspondendo ao maior
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acréscimo percentual do último decênio. Foram realizados, no entanto, apenas 5% dedaquele montante, figurando os restantes É95% no ativo a realizar. São responsáveis por êsse débito imenso de 31,9 biliões de cruzeiros: a União, com 25.007 milhões, correspon dendo a 78,4% do total; os emprega dores, com 6.202 milhões, ou 19,4%; e devedores diversos, com 700 milhões, ou 2,2%. A dívida do govêrno federal com preende as quotas de previdência e assistência e os juros assegurados pela lei n.° 2.250. A responsabilidade dos empregadores abrange contribuições, juros de mora e multas. Incluem-se entre os devedores diversos os do Serviço Imobiliário, do Serviço de Seguros, etc. A falta de recolhimento das impor tâncias acima ocasiona ao IAPC um pre juízo anual de cêrca de bilião e meio de cruzeiros, mesmo sem computar a perda resultante da reinversão de novos capi tais e a valorização do' patrimônio cor respondente. Como decorrência lógica da consti tuição do ativo, existe gritante despro porção entre o Fundo de Garantia reali zado e o Fundo de Garantia a realizar. Enquanto o primeiro atinge 5.562.113 mil cruzeiros, o segundo ascende a 31.908.642 mil cruzeiros, isto é, do Fundo de Garantia apenas 14,8% acha-se efeti vamente realizado, restando os outros 85,2% a realizar. De 1938 a 1950, o Fundo de Garantia realizado sempre se afigurou superior ao Fundo de Garantia a realizar. Daí por diante, inverteu-se a posição, acentuandose cada vez mais a disparidade entre as duas rúbricas. Em apenas sete anos, de 1951 a 1957, a primeira experimentou acréscimo modesto de 1,2 biliões e a segunda aumentou de 27,8 biliões de cruzeiros. No mesmo período, os com promissos da instituição acusaram ex Boletim da Ind. Gráfica
pansão superior a 51,2 biliões de cruzeiros. A precariedade da situação estadeiase, gritante, ao confrontarem-se as Re servas Técnicas (compromissos assumidos com os segurados) com o Fundo de Ga rantia realizado. Enquanto aquelas se elevam a 62.828.937 mil cruzeiros, êste como já vimos, é de apenas 5.562.113 mil cruzeiros. Em dezembro do ano passado, por conseguinte, o “déficit técnico” do ins tituto dos Comerciários subia de 51,2 biliões de cruzeiros, do qual 31,9 biliões cobertos pelo ativo a realizar e 25,4 bi liões inteiramente destituídos de qual quer cobertura financeira. Êsse perigoso desequilíbrio resulta, de um lado, do crescimento vertiginoso
dos compromissos da instituição e, do outro, da lenta evolução do Fundo de Garantia. De 1956 a 1957, para um au mento de 6,4 biliões nas reservas técnicas, o acréscimo das garantias mal alcançou 356 milhões. Êste o sombrio panorama econômicofinanceiro do IAPC. São dados oficiais, colhidos no estudo do atuário Oswaldo Iorio, publicado no “Mensário Estatís tico Atuarial”, de maio de 1958. Nas demais instituições, a situação se apre senta ainda mais grave. O descalabro econômico-financeiro da previdência social brasileira é patente. O dilema se impõe: ou a reforma em rigorosos termos de austeridade, ou a falência irremediável. (Transcrito d“‘A Gazeta”, de 7/8/1958).
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Exposição. Realizar-se-á no próximo ano de 1959, nos dias 6 a 12 de setembro, a 7.a Exposiçãpo Edu cacional de Artes Gráficas, na Cidade de Nova York. Na mesma se farão representar cêrca de 175 exibidores de diversos países, como sejam Inglaterra, França, Itália, Suécia, Canadá e Alemanha Ocidental, além dos Estados Unidos. Além da mostra de máquinas e equipamentos os mais modernos, haverá dez conferências de cunho educacional. Os interessados no assunto poderão obter detalhes na Secretaria do Sindicato.
Material finlandês para fábrica nacional O diretor-gerente da Cooperativa Metex, organização finlandesa de exportações, Kauko Usitalo, informou que a empresa que dirige recebeu do Brasil um pedido de material des tinado a uma grande fábrica. Êsse material consiste em maquinaria des tinada a aumentar a produção diária de uma fábrica de celulose. “Êste pedido é uma boa notícia — disse Usitalo — pois, os pedidos de máquinas para fábricas recebidos pela Finlândia diminuíram de forma alarmante”.
Letras de politileno substituem as de chumbo Uma firma da Grã-Bretanha acaba de pôr à venda uma série de letras de politileno, espe cialmente indicadas para fundição.
As letras possuem características encon tradas habitualmente apenas em caracteres de chumbo. São flexíveis e podem ser moldadas com facilidade em qualquer trabalho, segundo afiançam os fabricantes. Ademais, podem ser coladas ou pregadas e não são afetadas pela água. Além disso, custam a metade do preço das de chumbo e são extremamente resistentes. Verificou-se que qualquer distorção seria pos sível apenas se fôssem aplicadas marteladas for tíssimas. Dessa maneira, podem ser manuseadas e utilizadas em máquinas sem o perigo de rebarbas. A propriedade inerente ao politileno, de autolubrificação, evita a tendência para a peça ficar grudada. As letras normalmente fabricadas na côr cinza claro para contrastar com o vermelho, amarelo e preto usados normalmente para fins de identificação, embora possam ser fornecidas em quase tôdas as córes.
Campanha pró-séde. Continuando sua luta, nosso ilustre e tenaz amigo Humberto Rebizzi visitou outras indús trias de papel, obtendo das mesmas excelentes do nativos para o pagamento da séde do Sindicato. Nosso apêlo não foi em vão. O exemplo do sr. Feffer frutificou. Merecem encônios as assinaturas apostas no Livro de Ouro por Indústria de Papel S imão S/A. e K labim Irmãos & Cia., doando Cr.$ 100.000,00 (cem m il cruzeiros ) cada um. A Indústria do Papel, como vemos demonstra o alto espírito de colaboração dos seus mem bros, que sabem gastar tão bem como sabem ganhar, o que é autêntica virtude.
A Tipografia separou o mundo antigo do moderno, abrindo novos horizontes ao gênio do homem; com ela fomos dotados dum novo sentido; uma grande diferença a distingue de outras descobertas da época; a pólvora e o Novo Mundo não se lhe podem comparar; nem a invenção da máquina a vapor suporta com ela o menor confronto. É que estas descobertas só atuam na parte material, enquanto que a tipografia, além de poder iluminar o mundo sem o incendiar, eleva o nível da inteligência humana, assemelhando-a àquela tão superior que Deus deu ao homem, criando-o à sua própria imagem.
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Impraticável a participação dos trabalhadores no lucro
Segundo informações obtidas, na Inglaterra está sendo aplicado o sistema de participação nos lucros de empresas pelos trabalhadores. Essa prática conta com o apoio dos partidos Conservador e Liberal, apenas o Partido Tra balhista Britânico e os sindicatos continuam divididos, no modo de apreciar o problema. O próprio governo coloca à disposição de empresas que queiram iniciar-se naquela prática o De partamento de Impostos Internos, havendo no entanto as devidas reservas e cautelas. O sr. Salvador Romano Lossaco, diretor do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e presidente da Fe deração dos Bancários dos Estados de São Paulo e Paraná, tendo salientado que, na Inglaterra, ha seriedade na Justiça e na administração de emprêsas, sendo, lá viável a participação dos trabalhadores nos lucros das firmas. Tivemos oportunidade de debater o assunto, em todos os seus aspectos — jurídicos, constitucional, eco
nômico, social, etc. c concluímos pela sua impra ticabilidade no Brasil, — esclareceu o entrevis tado. Para que houvesse uma participação real, teria de existir a participação dos trabalhadores na administração da empresa, e isso não é pos sível, no país, por enquanto. Somos uma nação de economia em expansão, onde tudo se processa desordenadamente, e assim mesmo vamos pro gredindo social e economicamente. Um estudo cm profundidade e extensão sôbre a partici pação dos trabalhadores nos lucros das emprêsas em nosso país mostra-nos, claramente, sua difícil aplicação, com tôda a fiscalização. Organismos criados com finalidades de conter preços, etc. e aí estão improdutivos. Quando chegarmos ao desenvolvimento econômico e social da Ingla terra, pois esta também levou centenas de anos para atingir esse objetivo, então acreditamos na viabilidade dos sistemas. Por enquanto, o melhor é ainda pleitearmos melhores salários; e isso já é uma participação de lucros”. Outros dirigentes sindicais, a respeito dis seram que de nada adiantaria ao trabalhador a participação nos lucros das emprêsas, sem par ticipar da administração.
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Imposto sindical devido pelos empregadores Com o objetivo de reexaminar as bases fixadas para o imposto sindical devido pelos empregadores aos sindicatos das categorias econô micas, o deputado Adolfo Gentil apresentou à Câmara Federal, o se guinte projeto de lei »|ue já foi distribuído às Comissões de Constituição e Justiça, de Legislação Social e de Finanças: O Congresso Nacional decreta: “Art. l.° — Passa a ter a seguinte redação a alínea “c” do artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.° 5.452, de l.° de maio de 1943: “Art. 580 ................................................................ c) para os empregadores de acordo com a seguinte tabela: Capital até CrÇ 10.000,00 ........................ 100,00 De mais de CrÇ 10.000,0 até Cr.Ç 50.000,00 200,00 De mais de CrÇ 50.000,00 até CrS .......... 100.000. 00 .............................................. 300,00 De mais de CrÇ 100.000,00 até CrÇ___ 200.000. 00 ....................... 400,00 Na parte de capital excedente de CrÇ .......... 200.000. 00 e até Cr.Ç 20.000.000,00 em cada par cela de Cr$ 100.000,00 fração, mais CrÇ 50,00. Na parte de capital excedente de CrÇ . . . . 20.000. 000.00 em cada parcela de CrÇ 200.000,00 ou fração, mais de CrÇ 50,00 — limitado o im posto a Cr$ 200.000,00 qualquer que seja o capital”. Art. 2.° — Revogam-se as disposições em contrário”. J USTIFICATIVA Eis a justificativa apresentada pelo depu tado Adolfo Gentil, à sua proposição: “A Lei n.° 3.022 de 19 de dezembro de 1956, que deu nova redação à alínea “c” do art. 580 do C. L. T., teve por escopo fixar em novas bases o imposto sindical devido pelos empre gadores aos sindicatos das categorias econô micas devidamente reconhecidos, de modo a reajustar o respectivo valor às condições da con juntura financeira atual. A Lei n.° 3.022, vale acentuar, cuidou dêsse aspecto somente dado que o imposto sindical
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devido às associações de empregados se rea justa automaticamente, pois o seu valor está em função do salário, visto como corresponde. “à remuneração de um dia de trabalho do empregado, qualquer seja a forma da referida remuneração”. A ausência de maiores e mais acurados estudos sôbre os valores constantes da tabela aprovada pela Lei n.° 3.022, que visava, como já se acentuou, ao fim de reajustamento dos que vigoravam até então, fêz com que os resul tados alcançados se desviassem do objetivo colimado. Realmente, ocorreu o seguinte: enquanto as firmas de capital reduzido sofreram sensível majoração no tocante ao imposto sindical que estão obrigadas a satisfazer, as de maior capital passaram a pagar importância menor da que pagavam no regime anterior à Lei n.° 3.022. Exemplifiquemos: uma firma de capital até Cr.Ç 10.000,00 que no regime anterior pagava CrÇ 30,00, paga, no regime atual, Cr.Ç 100,00. Outra, com o capital compreendido entre CrÇ 50.000,00 e Cr.Ç 100,000,00, que pagava CrÇ 100,00, passou a pagar CrÇ 300,00. Outra, finalmente, de capital compreendido entre CrÇ 25.000,00 e CrÇ 50.000,00, que pagava CrÇ 350,00, passou a pagar CrÇ 500,00. Pois bem, enquanto o regime instituído pela lei em vigor acarretou para as firmas de capital reduzido êsse aumento, ocorreu o seguinte para as firmas de capital maior: uma, com o capital compreendido entre CrÇ 1.000.000,00 e CrÇ.... 2.000.000,00, que no regime anterior pagava CrÇ 1.000,00 passou a pagar CrÇ 850,00; uma outra, com o capital compreendido entre CrÇ 5.000.000,00 e CrÇ 6.000.000.00, que pagava CrÇ 3.000,00 passou a pagar CrÇ 1.850,00; outra finalmente, com o capital compreendido entre
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Cr$ 10.000.000,00 e O S 11.000.000,00, que pagava Cr$ 5.000,00 passou a pagar Cr$ 3.100,00. Vê-se bem, daí, que o regime instituído pela Lei n.° 3.022, sôbre ser injusto, não alcançou os salutares objetivos por ela visados. Impõe-se, consequentemente, o reexame da matéria, para que a incidência do imposto não continue a beneficiar as firmas de capital mais elevado, em desigualdade de tratamento com as firmas de estrutura financeira mais modesta”. ★
Supremo Tribunal Federal Exame de livros pela fiscalização dos insti tutos. — Uma emprêsa opôs-se à exibição de seus livros comerciais, á fiscalização do I.A.P.I., sendo por isso multada, donde as execuções movidas para cobranças dessas multas, tendo a firma se defendido com embargos. A ação foi julgada improcedente pelo Juiz, e o Trib.
de Recursos negou provimento ao agravo. Daí o recurso do I.A.P.I. para o Sup. Trib. Federal, que conheceu do apelo e lhe deu provimento: “A garatia contida no art. 17 do Cod. Com. não se opõe a que se apure nos livros de escri turação mercantil a dívida do empregador pelo scg. social”. (STF, Rec. Ext. 34.557. Dist. Fed., DJU 18-8-58, pag. 2.339, Rei. Min. Luiz Gallotti). Todavia, o mesmo Supremo Tribunal Fe deral, por sua 2.a Turma, decidiu em sentido contrário, no Rec. Ext. 29118 (Dist. Federal, D.J.U. 1-9-58, pag. 2529: “O disposto no art. 2.° do decreto-lei 65, de 1937, não significa ou torga á fiscalização de Instituto ou Caixa para fazer devassa na escrita do comerciante como pretende no caso o IAPI”. Também no Rec. Ext. 28929 (S. Paulo, D.J.U. 25-8-58, pag. 2458, 2.a Turma) decidiu nesse sentido: “Não há lei ou julgado que permita a um agente de fiscalização do Insti tuto fazer devassa na escrita do comerciante”.
O problema dos documentos, quando da admissão de empregado Lei n.° 3.359, de 22 de dezembro de 1957 O Presidente da República: Faço saber que o Congresso Nacional de creta e eu sanciono a seguinte Lei : Art. l.° — Todo brasileiro pode ser admi tido a exercer emprêgo ou atividade remu nerada quando não possua carteira profissional, mediante a apresentação ao empregador de qual quer dos seguintes documentos: carteira de identidade, expedida por autoridade policial, certidão de reservista, título de eleitor ou cer tidão de idade. Art. 2.° — O estrangeiro, residente em cará ter permanente no território nacional, titular de passaporte do qual conste carimbo e assi natura de autoridade imigratória que prove a sua entrada regular no país, pode ser admi tido ao trabalho com a apresentação dêsse documento ao empregador, enquanto não obti ver a carteira profissional de trabalhoArt. 3.° — O brasileiro ou estrangeiro em pregado que não possua carteira profissional deve obtê-la da repartição competente, no prazo improrrogável de 90 (noventa) dias, a contar da data de sua admissão ao serviço. Parágrafo único. A concessão da carteira profissional, estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho, não dependerá da prova da prestação de serviço militar.
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Art- 4.° — Ao ser admitido ao trabalho o brasileiro ou o estrangeiro que não possua carteira profissional receberá do empregador no ato de sua admissão um documento por êle assinado, no qual figure, pelo menos, a natureza do emprêgo e salário respectivo. § l.° — Uma segunda via do documento fornecido ao empregado nas condições acima, será, pelo patrão, remetida à Delegacia Re gional do Trabalho da Região onde ocorrer o ato, a fim de acautelar os interêsses das partes. § 2.° — A comprovação, por parte da auto ridade, da admissão ao emprêgo, sem o for necimento, pelo empregador ao empregado, do documento comprovador do ato, e também, da sua não remessa à Delegacia do Trabalho da Região onde se efetiva o contrato de trabalho, origina as mesmas e iguais penas em que incidem os empregadores que admitem ao seu serviço pessoa que não seja portadora de car teira profissional. Art. 5.° — Vetado. Art. 6.° — Vetado. Art. 7.° — Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposi ções em contrário... (publicada no “D. O ” de 24/12/1957).
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FOTOGRAVURA, Máquinas e equipamentos para A rtega L td a . — R u a Florêncio de A breu, 157 - sala 405 - Fone: 33-9299 - São P aulo e Av. A lm iran te Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: 22-5519 - R io de Jan eiro . C ia . Im p o rtad o ra G ráfica A rth u r Sievers — R u a das P alm eiras, 239 - Fone: 51-9121. C om p an h ia T . J a n é r , Com ércio & In d ú stria — Av. H enry Ford, 833 - Fone: 36-0937. F un tim od - F undição de T ipos M odernos S .A . — R u a dos B an d eirantes, 388. O scar Frues 8c C ia . L td a. — R u a dos Gusmões, 235 - Fone: 34-5165. * T ec n ig ráfica S .A . — R io de Ja n e iro - S. Paulo.
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Boletim da Ind. Gráfica
HEIDELBERG, Representantes:
OFFSET, Tintas para Eklypse Ltda. — Avenida Lacerda Franco, 952 —Fone: 70-8223. PAPEL PELURE IMPRESSÃO, Máquinas de Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. —sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. Almirante Barroso, 91 - salas 717/19 - Fone: PAUTAÇÃO, Material para 22-5519 - Rio de Janeiro. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. — Rua dos Bandeirantes, 388. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Oscar Flues 8c Cia. Ltda. —Rua dos Gusmões, 235 —F'one: 34-5165. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. PICOTAR, Máquinas de — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — — Rua dos Bandeirantes, 388. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — —Fone: 34-5165. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. ÍNDICE, Tesouras e máquinas Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S. A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Oscar Flues 8c Cia. Ltda. —Rua dos Gusmões, 235 Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. — Fone: 34-5165. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. — Rua dos Bandeirantes, 388. PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR JAGENBERG, Representantes: Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S. A. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. — Rua dos Bandeirantes, 388. PRENSA PARA ENFARDAR APARAS MÁQUINAS GRÁFICAS USADAS Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — — Rua dos Bandeirantes, 388. Rua das Palmeiras, 239 - Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — PRENSAS PARA JORNAIS Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. — Rua dos Bandeirantes, 388. — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes, 388. Oscar Flues 8c Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 PRELOS PARA PROVAS —Fone: 34-5165. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — * Tecnigráfica S.A. — Rio de Janeiro - S. Paulo. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. PRELOS PARA JORNAIS MERCEDES IMPRESSORA Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Oscar Flues & Cia. Ltda. — Rua dos Gusmões, 235 Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. —Fone: 34-5165. PRELOS PARA PRENSAS MINERVAS GUARANI Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. Companhia T. Janér, Comércio &: Indústria — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Av. Henry Ford, 833 - Fone: 36-0937. Comagraf - Com. de Máquinas Gráficas Ltda. OFFSET PLANAS E ROTATIVAS — Alameda Cleveland, 690 - Fone: 52-2522. Artega Ltda. — Rua Florêncio de Abreu, 157 Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. sala 405 - Fone: 33-9299 - São Paulo e Av. — Rua dos Bandeirantes, 388. Funtimod - Fundição de Tipos Modernos S.A. — Rua dos Bandeirantes. 388.
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NOVA DIREÇÃO PARA O “RIG” Após longos anos de atividade neste nosso Boletim da Indústria Gráfica, onde exerceu os cargos de redator e diretor-responsável, solicitou sua demis são o Sr. Heraldo Vieira de Castro. Pessoa dedicada e de largos conhe cimento no campo da imprensa, o Sr. Heraldo sempre deu o melhor de seus esforços no sentido de hem apre sentar a nossa revista. Sentimos não contar mais com a co laboração deste batalhador. Sabedores, entretanto, de que o mesmo nos deixa por uma situação melhor, ficamos sa tisfeitos com o progresso do nosso excolaborador e auguramos-lhe felicida des em sua carreira jornalística. Os assuntos relativos ao Boletim da Indústria Gráfica, sejam anúncios, co laborações ou quaisquer outros, deve rão ser tratados na secretaria do Sin dicato, à rua Marquês de Itu n.° 70, 12.° andar, com o Sr. R. Luís Pereira ou com o Dr. J. Dalla Filho. 266
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BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 — 12.° andar Telefone: 32-4694 (Sede própria) SÃ O
PAULO
ANO IX — OUTUBRO DE 1958 —■ N.° 97 Diretor responsável J oão A n d r eo tti
Redação
T h eo ba ld o D e N igris J osé N a p o l it a n o S o b r in h o Dr. J oão D a lla F il h o
*
Composto e impresso nas oficinas da São Paulo Editora S. A. — Rua Barão de Ladário, 226 — São Paulo, Brasil.
*
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRAFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Diretoria Theobaldo De Nigris — Presidente José Napolitano Sobrinho — Secretário João Andreotti — Tesoureiro S u pl e n t e s
José ]. H. Pieretti, Vitor José Ciasca e Damiro de Oliveira Volpe. Conselho Fiscal Jorge Saraiva José Costa Mesa Dante Giosa S u pl e n t e s
João Rocco, Bertolino Gazzi e Bruno Canton Delegados na Federação Theobaldo De Nigris Humberto Rebizzi Pery Bomeisel Su p l e n t e s
João Virgílio Catalani, Curt Werner Reichenbach e Mário Ponzini * D eleg a c ia e m S a ntos
Affonso Franco Praça da República, 20 D e le c a c ia e m C a m p in a s
Ernani Paulino Rua Dr. Quirino, 1.220.
Serviços prestados pelo
Sindicato das Indústrias Gráficas aos seus associados
★ SECRETARIA Das 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 horas. Aos sábados: das 9 às 12 horas. R. Luís P ereira Secretário Geral
* Distribuição de guias para recolhi mento de impostos em geral. * Impressos fiscais e modelos de im pressos de comunicações. 4= Serviços de Despachante, Encami nhamento de papéis nas repartições públicas. Registro de Empregados. Encaminhamento de relações de em pregados. Recolhimento de Impostos e multas. Informações sôbre assuntos trabalhistas, fiscais e técnicos. * Distribuição de publicações periódi cas informativas. Departamento Jurídico D r. J oão D a l la F il h o D iretor
* Defesa de associados na Justiça do Trabalho. 4= Informações jurídicas trabalhistas. Departamento Técnico 4* Orientação em geral sôbre qualquer assunto concernente à indústria grá fica. 4= Palestras e conferências técnicas. Sociedade Cooperativa de Seguros J osf. M esa C a m po s G erente Técn ico
4= Seguro contra acidentes no trabalho em bases bem mais compensadoras que as de Cias. particulares. 4= Assistência jurídica em casos de mo léstias profissionais. Diversos 4= Colaboração com os serviços públicos no desenvolvimento da solidariedade social. 4= Bolsa Gráfica — Oferta e procura de empregos, Vendas, troca ou compra de máquinas e equipamentos gráficos. 4= Desenvolvimento do espírito associa tivo e defesa dos interesses da classe, visando o seu engrandecimento.
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