Sejamos diferentes, mas nĂŁo desiguais
Alguns conceitos ... ➢ Direito à convivência
➢ Diferença
➢ Desigualdade
➢ Marcadores sociais da diferença
➢ Interseccionalidades
Classe ➢ Desigualdade na Riqueza: “Entre 2000 e 2016, o número de bilionários brasileiros aumentou de aproximadamente 10 para 31. Em conjunto, eles possuem um patrimônio de mais de US$ 135 bilhões (R$ 424,5 bilhões). Nem toda essa fortuna é fruto somente do trabalho próprio: do total dos bilionários brasileiros, metade herdou patrimônio da família – 16 (52% do total)” (OXFAM, 2017)
“Cinco bilionários brasileiros concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população do Brasil”. (OXFAM, 2017).
➢ Desigualdade nos tributos: “Os 10% mais pobres gastam 32% da renda em tributos, enquanto os 10% mais ricos apenas 21%”. (OXFAM, 2017)
GÊNERO ➢ Perfil das candidaturas de 2014 no Brasil
você sabia?
“Nas últimas eleições municipais de 2016, 18.244 candidatas não ganharam um voto sequer. Isso representa 12,5% de todas as mulheres inscritas para disputar a eleição. Embora, parte delas pode ter desistido de fazer campanha ou morrido durante o período eleitoral. Ainda assim, o número parece bastante alto, não? Em comparação, apenas 2,6% dos candidatos homens não tiveram votos, quase um quinto do patamar verificado com as mulheres”. ( Inter-Parliamentary Union, 2017)
Desigualdade por distribuição salarial
Hoje, ainda existe uma inaceitável diferença: a renda média do homem brasileiro era de R$ 1.508,00 em 2015, enquanto a das mulheres era de R$ 938,00. Mantida a tendência dos últimos 20 anos, a Oxfam Brasil calcula que mulheres terão equiparação salarial somente em 2047. (OXFAM, 2017).
➢ Educação
“A maior diferença percentual por sexo encontra-se no nível “superior completo”, especialmente entre as pessoas da faixa etária mais jovem, de 25 a 44 anos de idade, em que o percentual de homens que completou a graduação foi de 15,6%, enquanto o de mulheres atingiu 21,5%, indicador 37,9% superior ao dos homens”. (IBGE, 2018)
raça ➢ Educação “Entre 1995 e 2015, a população adulta negra com 12 anos ou mais de estudo passou de 3,3% para 12%. Entretanto, o patamar alcançado em 2015 pelos negros era o mesmo que os brancos tinham já em 1995. Já a população branca, quando considerado o mesmo tempo de estudo, praticamente dobrou nesses 20 anos, variando de 12,5% para 25,9%". (IPEA, 2018) “A chance de pretos completarem um curso universitário de engenharia é a metade da que têm os brancos, e no caso de odontologia é cinco vezes menor que a de um branco.” (OXFAM, 2017)
Renda “Se há diferenças grandes entre homens e mulheres, o enfoque em raça mostra que a situação da população negra é ainda mais grave. Com base nos mesmos dados, entre as pessoas que recebem até 1,5 salário mínimo, estão 67% dos negros brasileiros, em contraste com menos de 45% dos brancos. Cerca de 80% das pessoas negras ganham até dois salários mínimos. Tal como acontece com as mulheres, os negros são menos numerosos em todas as faixas de renda superiores a 1,5 salário mínimo, e para cada negro com rendimentos acima de 10 salários mínimos, há quatro brancos”. (OXFAM, 2017) “Considerando todas as rendas, brancos ganhavam, em média, o dobro do que ganhavam negros, em 2015: R$ 1.589,00 em comparação com R$ 898,00 por mês. Em vinte anos, os rendimentos dos negros passaram de 45% do valor dos rendimentos dos brancos para apenas 57%. Se mantido o ritmo de inclusão de negros observado nesse período, a equiparação da renda média com a dos brancos ocorrerá somente em 2089”. (Oxfam, 2017)
Letalidade violenta
Racismo Religioso
“De janeiro a março deste ano, os casos de intolerância religiosa cresceram mais de 56% no estado do Rio de Janeiro em comparação ao primeiro trimestre de 2017. Segundo a Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos” (SEDHMI). “O tipo de violência mais praticado é a discriminação (32%). Depois, aparecem depredação de lugares ou imagens (20%) e difamação (10,8%). As religiões de matrizes africanas são os principais alvos: candomblé (30%) e, umbanda (22%). De 2017 até 20 de abril, foram registradas 112 denúncias e mais de 900 ações de atendimento”. (EBC)
provocações Como esses temas se apresentam ou são percebidos nos territórios dos participantes? Como são trabalhados por cada instituição/ativista em seu cotidiano? Quais os limites pessoais e sociais encontrados? Como superar esses limites e dificuldades?
OBRIGADO! Contatos: Aline Maia - aline@observatoriodefavelas.org.br Rodrigo BodĂŁo - rodrigo@observatoriodefavelas.org.br