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Sonhos sobre Contabilidade

Entrevista com a estudante do curso de ciências contábeis, Letícia Silva Vieira, da Universidade Federal de Santa Catarina, que também é bolsista da UFSC.

P: Por que você escolheu contabilidade?

R: Inicialmente, busquei uma profissão que envolvesse números, administração e leis brasileiras. Me veio a contabilidade. Entrei na Universidade Federal de Santa Catarina em 2014 e hoje presto a quinta fase do curso. Comecei meu estagio na terceira fase e continuo até hoje.

P: Como você, com olhos de estudante, enxerga a contabilidade?

R: Consigo ver a contabilidade com uma área que abrange vários setores do conhecimento. Não é possível associar apenas a um estudo que busca o lucro no fim do exercício de uma empresa para divulgar aos seus agentes. Por trás disso há um imenso cálculo, conhecimentos específicos das áreas da empresa, leis brasileiras, entre outros. Desde a abertura da empresa até o fechamento da mesma, a presença de um contador é necessária. E um dos pontos que valoriza a profissão.

P: O que você espera do mercado de trabalho? Você acha o profissional contábil valorizado?

R: Como um futuro para a profissão, vejo que é necessário que a classe se valorize para que assim a sociedade valorize o contador. No decorrer do curso, consigo observar que o mercado de trabalho exige um bom contador. Não apenas uma pessoa que emite guias, mande faturas e exige um pagamento mensal. Mas um profissional que acompanhe a rotina empresarial, se atualize nas leis e esteja disposto a ajudar.

P: No curso de contabilidade, como é associado a teoria e a prática?

R: Como graduanda, posso observar o Conselho Federal de Contabilidade, juntamente com os seus representantes regionais, buscam dar auxílio aos futuros profissionais da área na caminhada dos estudos. O que motiva e ajuda a entender melhor a profissão são os encontros e congressos promovidos pelos órgãos de classe. Outra questão interessante, que favorece a aproximação com a área são os estágios. Na Universidade Federal de Santa Catarina, o estágio não é obrigatório, porém há um incentivo dos professores para que os alunos façam o estágio.

P: Todo graduando que quiser exercer a profissão de forma correta deve realizar o exame de suficiência. O que você acha disso?

R: Vejo o exame como uma forma de valorização dos contadores. E também de estar elevando os níveis de estudos dos estudantes, uma vez que precisam estar preparados para essa etapa.

P: Se você pudesse dar um conselho para um estudante que está iniciando o curso agora, o que você diria?

R: Diria que contabilidade não é uma área isolada. Para atender as necessidades que o mercado de trabalho exige deve se estar conectado com tudo. Em tudo há contabilidade. A situação da Petrobrás começou com um contador que não escriturou exatamente como deveria; a situação econômica brasileira não é diferente. E o quanto antes se envolver com a prática contábil, melhor.

P: O que você reivindicaria no seu curso?

R: Mais aulas de laboratório, que simulassem o dia a dia de um escritório de contabilidade, por exemplo. E mais congressos e encontros que nos colocassem diretamente em contato com os profissionais da área.

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