2 minute read

QUANDO SURGEM AS GRANDES OPORTUNIDADES E RESPONSABILIDADES NA VIDA!

Next Article
Arte do Direito

Arte do Direito

“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades” já dizia o icônico Stan Lee através da personagem de Ben Parker (o titio de Peter Parker ou vulgo “Homem-Aranha”).

Neste exato momento penso apenas o que me motivou a escolher Ciências Contábeis. Antes de ir para o bacharelado, final da década de 80, quando era adolescente, meu pai me passou uma incumbência: fazer sua declaração do Imposto de Renda. Ele era funcionário da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Advertisement

Certamente, muitos lembram do processo, da DAA que era simples, porém não informatizada; muito menos havia um site com plataforma digital a fim de processar o envio, muito menos tutoriais e tudo que há hoje em dia. Talvez seja assim mesmo, nada é por acaso. Foi exatamente neste processo de pesquisa para fazer tudo certo que foi possível entrar em imersão no que hoje considero essencial como profissional (1991) e docente da área contábil há mais de duas décadas (1998) – discernimento de que há sempre algo de que precisamos nos atualizar ou aprofundar, pela vastidão de especialidades da Ciência Contábil e complexidade das organizações. Ainda têm outras coisas, ambiente, pessoas, tecnologia, legislação, normas, e por aí vai.

Mais um detalhe a família era grande para a época. Éramos sete (pai, mãe e cinco filhos comigo), e eis a missão para uma menina de pouco mais de quatorze: “lance tudo que paguei no ano, pois tenho direito a restituir tudo”, e de fato ocorria.

Ganhei até máquina de datilografar em meu aniversário de quinze anos! Posso dizer que muitas coisas mudaram desde aquela época. As tabelas e determinações fiscais permanecem muito parecidas em termos monetários, o que de fato torna este imposto muito mais sentido pelas famílias brasileiras. Quando lanço a renda do meu velho pai, não posso mais atender ao seu desejo primário. Contudo, permaneço fazendo tudo o que é possível e legal para deixálo satisfeito ou, pelo menos, informado.

A ideia aqui não é dar lições, muito menos contar uma linda estória sobre minha pessoa, mas falar das pessoas que contribuem conosco, de forma a nos tornarmos o que somos.

A Universidade Federal do Paraná foi a extensão da minha casa, no ano de 2018,

A Universidade

tornando-se parte da minha bagagem de aprendizado. Uma oportunidade (oba!), também Accountability. Foi uma importante etapa por ocasião do desenvolvimento do meu Estágio PósDoutoral no Programa de Pós-Graduação em Contabilidade. Sou pessoa de sorte; tive o melhor supervisor que poderia ter. Eterna gratidão.

Doze meses é um período relativamente curto para aprofundarmos laços de amizade, mas isso ocorreu com algumas pessoas. Reservo a discrição em não citar nomes, uma vez que tive oportunidade de conviver com tanta gente boa do Brasil todo; gente jovem no sentido amplo, inteligentes e dedicados à nossa área; eles sabem que tudo o que escrevo é sincero. O que há além de uma pesquisa acadêmico-científica? Dias de mais correria, tensão, falta de tempo, para uma conversa despreocupada. Ao final, frutificaram em resultados.

Dedicando cada etapa e cada linha que escrevi até a minha pesquisa de campo em parceria com o SebraePR, visando fornecer respeitosamente uma contribuição para as empresas de pequeno porte e responsáveis pela sua gestão, acredito com convicção que foi possível mostrar o poder da resiliência, focando na importância de “reinventarse”; trabalho de cunho científico, mas respeitando os anseios do público pesquisado. Assim, foi possível dar maior clareza quanto ao alcance da inovatividade e dos “achados” para estas empresas. E esse ideal foi baseado na ideia de fazer tudo bem feito. Teria sido o incentivo familiar? Gosto de pensar que sim; a família e seu imenso poder de influência.

Para quem dedicou algum tempo para esta leitura, especialmente os profissionais da contabilidade brasileira e a outros neste contexto empresarial, deixo esta mensagem: “Estamos prontos para nova era contábil!!! E que continuemos acrescentando à Contabilidade do nosso país e para nós mesmos”. Afinal, a escrita não é técnica-contábil, não visa conferência e conciliação e muito menos escrita fiscal; é uma escrita emocional que nos aproxima e nos incentiva a continuar a desenvolver.

This article is from: