News Abrasel #60

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NOTÍCIAS ABRASEL O

S E T O R D O

D E A L I M E N T A Ç Ã O L A R E M R E V I S T A

F O R A

Abrasel RS | Junho 2015 | www.rs.abrasel.com.br | Twitter: @AbraselRS | Facebook: abraselrs Telefone: 51.30129922

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA BAGAGEM DOS EMPRESÁRIOS GAÚCHOS QUE PARTICIPARAM DA NRA SHOW 2015

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uitas ideias, ânimo para inovar e desafios para o futuro. Esse foi o saldo da missão composta por dez empresários gaúchos na maior feira de alimentação fora do lar do mundo, ocorrida em Chicago (EUA) entre os dias 16 e 19 de maio. Eles estiveram na NRA Show, realizada pela organização norte-americana National Restaurant Association (NRA), através de uma parceria da Abrasel RS com o Sebrae, que subsidiou 50% dos custos. Antes de conhecer as novidades em produtos e serviços para o setor, os empresários passaram por uma avaliação anterior do Sebrae. “Realizamos um trabalho de preparação, sendo que os 10 selecionados foram avaliados por critérios que lançamos em edital, com pontuação por participação em projetos de gestão que desenvolvemos”, explica Roger Klafke, da Gerência Regional da Usina do Pastel. “Voltei com ideias de agi- Agilidade Metropolitana do Sebrae. Passada esta etapa, foram boa contemplados, além do subsídio, com vantagens como visitas téc- lidade no atendimento, aumentando o uso de causou impressão: tecnologias como o auto-anicas a restaurantes de Chicago e recepção tendimento. Já estou pesqui- Shana Poletto, junto a companhias americanas do setor. proprietária da Se a expectativa carimbou o passaporte da "No mês de novembro, um sando modelos aqui. Temos Usina do Pastel, sistemas semelhantes em ficou bem ida, a tecnologia e a inovação vieram na encontro entre os empre- cinemas, estacionamentos, impressionada bagagem de volta. Antônio Harb, proprieas propossários que foram à NRA mas não vi em restaurantes com tas de agilidade tário da Confeitaria Maomé, acompanhou palestras sobre tendências em alimentação Show através da Abrasel ainda. Isso reduzirá custos no atendimento através da a partir de 2015 e o mercado de alimentaRS e do Sebrae avaliará e aumentará a agilidade”, utilização de tecnologias de ção a partir de 2020, com exposições sobre a os resultados das técnicas avalia. A participação da missão auto - atendiatuação dos restaurantes norte-americanos implementadas". gaúcha na NRA Show não mento. durante a crise e as soluções encontradas. terminou no momento da Mas o que mais se sobressaiu, para o emprevolta. De acordo com Klafke, o Sebrae propõe sário, foram as alternativas tecnológicas para os estabelecimentos. um método que estimula os empresários a apresentarem ideias de “Soluções na linha tecnológica me interessam muito, como a venimplementação do que viram na feira, o que deve ocorrer até o dia 15 da por aplicativos em tablets e smartphones”, afirma Harb. Ele cita uma rede que apresentou, durante a NRA, um modelo de opera- de junho. Harb já adianta sua proposta: “Vamos apresentar a ideia de ção em que o cliente realiza a compra e o pagamento por disposi- técnicas de produção compartilhada. Por exemplo: se eu tenho um tivos móveis, e apenas retira o produto na loja. O sistema propor- sistema de cocção que permite preparar carnes no turno da noite sem ciona maior agilidade e a diminuição do número de funcionários a necessidade de um funcionário, posso compartilhar isso com um atrás do balcão. “Quanto mais livre for operação, melhor. Depois, colega que precisa. E receber em troca a produção de salgadinhos com debita na conta no fim do mês e está resolvido. Tenho clientes que equipamentos mais avançados que não possuo”, explica. vêm três vezes em um dia, e precisam passar no caixa três vezes. No mês de novembro, um encontro entre os empresários que foram Quero chegar a um modelo em que ele possa vir 10 vezes em um à NRA Show através da Abrasel RS e do Sebrae avaliará os resultados das técnicas implementadas. O evento será aberto aos empreendedodia, mas pagar de maneira mais ágil”. A mesma tecnologia chamou a atenção de Shana Poletto, proprietária res que tenham interesse em participar. 1I


PERFIL DANIELA HEGEDUS CRAIDY NASCIDA EM IJUÍ, NO NOROESTE GAÚCHO, DANIELA CRAIDY COMANDOU UM BISTRÔ NO MOINHOS DE VENTO E TRABALHOU NA SUA ÁREA DE FORMAÇÃO - AGRONOMIA - ATÉ INSTALAR O CHARMOSO IAIÁ BISTRÔ NA ZONA SUL DE PORTO ALEGRE, ONDE VEIO MORAR COM A FAMÍLIA AOS SETE ANOS. NESTE BATE-PAPO, ELA CONTA UM POUCO DA HISTÓRIA DO EMPREENDIMENTO, AS CARACTERÍSTICAS DE MANTER NEGÓCIOS EM DIFERENTES REGIÕES DA CAPITAL E RELATA ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA SUPERAR OS DESAFIOS.

O Iaiá é o seu primeiro empreendimento em alimentação fora do lar? Não, nós tivemos o bistrô Sanduíche Voador, que foi o primeiro bistrô francês em Porto Alegre. Ficou 19 anos no Moinhos de Vento. Quando abrimos lá foi uma coisa diferente, porque era um bairro tremendamente residencial. Eu lembro que comentavam que nós éramos loucas, porque era um bairro que não tinha nada de empresas. E hoje tá aí o Moinhos, do jeito que está (risos). Como foi o início com o Iaiá? O Sanduíche Voador era um empreendimento familiar, com minha tia e minha mãe. Nós formávamos uma trinca onde eu cuidava mais da parte administrativa e atendimento, e as duas cuidavam mais da parte de culinária. Mas eu sou agrônoma também, então na época eu tocava uma fazenda de gado leiteiro em Arroio dos Ratos. E me dividia entre as duas atividades. Em um determinado momento, achei melhor me desligar, cuidar mais da parte da Agronomia, e o Voador ficou só com a minha tia. Eu ia frequentemente lá, prestava consultoria, mas já não estava mais full time. Ao mesmo tempo, ainda cultivei esse gosto pela área e comecei a fazer planejamentos estratégicos de alguns modelos de negócio. Cheguei a fazer um planejamento estratégico para um boteco “pé-sujo”, estilo carioca, que na época não existia em Porto Alegre. Acabou passando essa fase sem eu conseguir implementar. O Iaiá surgiu como uma oportunidade com meu cunhado na época, Alexandre Baggio, que é chef de cozinha. O Alexandre disse pra mim: “Eu tenho um ponto em Atlântida para fazer uma coisa pequena”. E eu disse: “Muito legal, o que a gente pode fazer?”. E surgiu a ideia da culinária baiana, já que o Alexandre morou muitos anos em Salvador, entende muito de culinária brasileira, é professor do assunto. Então a gente tinha a expertise e tinha um nicho de negócio, porque não existia por aqui nada parecido. Culinária baiana tem tudo a ver com praia, e nós estávamos na praia de Atlântida. Isso foi em 2009. Fizemos, na verdade, um “piloto”, um negócio pequeno para ver como funcionava, testar público, aceitação e cardápio, com a ideia de depois vir para Porto Alegre. A aceitação foi bárbara. Vieram para Porto Alegre logo depois, então? Nós ficamos na praia até março, e aí eu me lancei em Porto Alegre a procurar ponto. A ideia era Zona

Sul. Pós-Barra (BarraShoppingSul), a gente sentiu uma mudança muito grande no bairro, em termos comerciais. O bairro tinha crescido muito, a população tinha aumentado exponencialmente, e não havia muitos restaurantes bacanas aqui. O shopping mudou o perfil do bairro, e a gente sentiu que a parte comercial estava aumentando. Quando a gente sente que o bairro está vindo com uma série de empreendimentos nessa área, facilita muito. Quanto mais, melhor. Algumas pessoas acham que há muita concorrência, mas a concorrência é saudável. E os clientes vão para lugares onde tem várias alternativas de consumo. Então, a gente achou que já estava na hora, que a Zona Sul estava pronta pra isso. E como você chegou nessa casa, que é também um conceito para o restaurante? A ideia da Zona Sul vinha junto com isso. A gente continuaria com um certo astral “praia”, porque tem a proximidade do rio, os clubes de vela. Então primeiro foi esse astral mais praia, e segundo essa questão da casa rústica, que tem tudo a ver com o Brasil. Buscamos uma casa em um estilo mais antigo, rústico, onde a gente conseguisse formar esse perfil de negócio que estávamos procurando. Como é pensado o cardápio hoje? Começamos em Atlântida com culinária baiana, exclusivamente. Mas quando viemos para Porto Alegre, a ideia foi ampliar o cardápio para culinária regional brasileira. O Alexandre (Baggio) nunca nos deixou. Ele se desligou como sócio, porque tem inúmeras atividades, mas continua como chef consultor da casa. Então duas vezes por ano a gente revê o cardápio, no sentido de colocar novidades, tirar alguns pratos que têm saído "O pessoal fala muito menos. Tentamos colocar pelo menos da crise. Na verdaum prato de cada região do país. Hoje de, ainda bem, nós a gente tem pratos do Norte, trabalhamos com peixe pirarucu, com tucupi. aqui realmente não Pratos do Nordeste, como os baianos, sentimos uma crise as moquecas. Pratos do centro-oeste, muito grande. A gente como a galinhada com pequi, que é um prato regional muito característico trabalha, é claro, com um público classe A e da região do Cerrado. Alguns pratos gaúchos inclusive, como moranguinha B. Sinceramente, em com charque, o espinhaço de cordeiro termos de fluxo e de feito à moda da Fronteira. A ideia foi vendas, a gente não justamente dar uma pincelada na culi-

sentiu crise". 2I


Fotos: Luis Francisco Silva / Gaudí Comunicação

IAIÁ BISTRÔ (RUA CHAVANTES, 636, VILA ASSUNÇÃO, PORTO ALEGRE)

Iaiá Bistrô: Apostando na zona sul para atender toda Porto Alegre

nária de todo o Brasil e trazer isso para os gaúchos. Como é a relação com os clientes? Temos uma gama de clientes muito fiéis. Hoje a gente tem muitos clientes da Bela Vista, do Moinhos de Vento, da Zona Norte. Esse fluxo é maior aos finais de semana, mas a gente nota um fluxo muito grande de clientes de outros bairros. Mas, claro, temos muitos clientes que moram aqui por perto, e a lei da Tolerância Zero do álcool facilita isso. E eu consigo chegar em praticamente todas as mesas dos clientes. Estou frequentemente na cozinha, mas hoje tenho uma equipe de cozinha super eficiente. Então a minha ideia é chegar em todas as mesas e conversar com todas as pessoas. E os clientes mais fiéis, assíduos, já se sentem em casa. Eles me dão um feedback mais completo. Quando a gente tem pratos novos, frequentemente mostramos para esses clientes para dizerem como está o paladar, a apresentação, e eles nos dão um retorno grande nesse sentido. E o que você tem de planos futuros para o Iaiá? Para um futuro próximo, ficar aqui e crescer. Nós mudamos um pouco o estilo do negócio, pois tínhamos uma brinquedoteca (sala de brinquedos), mas fizemos uma revisão nessa postulação e resolvemos o seguinte: nós vamos incentivar que venham as crianças, mas que tenham esse momento “de mesa” para se relacionar com a família. Então, ao invés de a criança ir para a brinquedoteca, estamos criando caixas de brinquedos para trazer na mesa, para que brinquem com a família. A gente acha muito importante essa relação da família na mesa, e cada vez menos as pessoas têm tempo para isso. E quando se sai para se divertir, é um momento bacana para isso acontecer. No momento em que a gente tirou a brinquedoteca, me sobrou um espaço, que ampliamos, para trabalhar um pouco com pequenos eventos. Não é uma casa de eventos, não vamos mudar o foco.

É um restaurante. Mas temos muita procura para pequenos aniversários, ou pequenos casamentos. Uma reserva maior, 20 a 25 pessoas. Na verdade, o crescimento do Iaiá é muito calcado na nossa experiência. Ao longo da trajetória, a gente vai sentindo algumas necessidades de como melhorar. Como você está vendo o mercado de alimentação fora do lar? O pessoal fala muito da crise. Na verdade, ainda bem, nós aqui realmente não sentimos uma crise muito grande. A gente trabalha, é claro, com um público classe A e B. Sinceramente, em termos de fluxo e de vendas, a gente não sentiu crise. O que mais nos abalou, faz algum tempo, foi realmente a Tolerância Zero de álcool, que todo o setor sentiu muito. Nós temos um problema muito pontual aqui no Iaiá em função do bairro onde a gente está, que é uma diferença grande de movimento durante a semana e nos fins de semana. Isso eu não sentia no Moinhos de Vento, por exemplo, que tem muitas empresas em volta. Então o fluxo de clientes é regular. Aqui, no consumo de bairro, o fluxo de fim de semana é imenso e o fluxo durante a semana é relativamente mais baixo. Adequar economicamente isso é uma dificuldade. Tu tens que ter uma estrutura de funcionamento para fim de semana bastante grande, que não corresponde à necessidade da semana. Isso, financeiramente, é o maior desafio do Iaiá. Então, o que a gente busca é tornar a semana mais atraente para o cliente. Temos feito alguns shows de música, procurando manter o foco em shows de MPB. Também encaixar nisso uma ideia de que o público de classe A e B conhece muito pouco de músicos gaúchos. O pessoal vai muito em shows de Caetano, de Gal, mas muitos desconhecem quanto músico bom a gente tem aqui. Isso é um trabalho bacana que está tendo muito efeito. E saraus literários, alguma coisa de vernissage, a gente apresentou já alguns artistas maravilhosos. Tentamos trabalhar esse lado mais cultural durante a semana para atrair o público.

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CASA NOVA

EM NOVA SEDE DESDE SEGUNDA-FEIRA (1º), ABRASEL RS BUSCA APROXIMAÇÃO COM ASSOCIADOS E PARCEIROS

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stá em curso uma mudança de corpo e alma na seccional gaúcha da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel RS). Desde segunda-feira (1º), a associação passou a operar em uma nova sede, na Rua da República, 108, bairro Cidade Baixa - tradicional reduto de estabelecimentos do setor em Porto Alegre. Mais do que um espaço físico apropriado para uma gama maior de atividades, a mudança representa uma nova abordagem da Abrasel RS, aproximando-se de associados e parceiros. “Essa mudança tem vários aspectos, mas o mais importante é que vamos criar espaços interativos dentro da sede. Saímos de uma sala comercial para uma casa, então vamos trazer o associado para dentro”, explica a presidente da Abrasel RS, Maria Fernanda Tartoni. Dentre as atividades previstas no novo espaço, estão rodadas de negócios com fornecedores, oficinas de gestão e boas práticas em atividades de alimentação fora do lar e encontros com parceiros da associação, como o Sebrae e órgãos públicos vinculados à cultura e ao turismo. Para Maria Fernanda, a localização também facilitará o contato da Abrasel RS com o público: “É um local mais central e de fácil acesso. Estamos todos empolgados com a possibilidade de maior interação entre fornecedores, associados e Poder Público”. No mesmo

sentido, a diretora-executiva da entidade, Thais Kapp, destaca a nova visão da associação: “É uma mudança de sede e também de posicionamento, gerando um diálogo mais horizontal com o setor”. A mudança ocorre em meio à campanha Simplifica Brasil, instituída pela Abrasel em todo o país e que busca mobilizar a sociedade para questões fundamentais para o desenvolvimento do Brasil. Através de uma aproximação com o público externo, a associação pauta temas econômicos, como a excessiva burocracia, a capacidade de empreendedorismo, a tributação desfavorável ao crescimento e o trabalho intermitente, e também sociais, como a segurança das ruas, a qualidade do transporte público e a mobilidade urbana.

Casa nova: A nova sede irá trazer também novas atividades, como, por exemplo, rodada de negócios com fornecedores, oficinas de gestão e boas práticas em atividades de alimentação fora do lar.

A Abrasel RS Com mais de 300 associados no Estado, a Abrasel RS representa os estabelecimentos de alimentação fora do lar e trabalha aspectos estratégicos para o setor, como gestão, consultoria jurídica e financeira, negócios e qualificação técnica. Nesse sentido, desenvolve cursos para gestores e funcionários, rodadas com fornecedores e parcerias com órgãos de fomento ao desenvolvimento, e também eventos para associados e para o público externo. A nova sede, na Rua da República, 108, está aberta de segunda a sexta-feira, entre 9h e 18h, além das atividades específicas. 4I


FISPAL

MISSÃO GAÚCHA TERÁ 50 EMPRESÁRIOS NA MAIOR FEIRA DE ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR DO BRASIL

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airá do Rio Grande do Sul uma das maiores comitivas do país para a Fispal Food Service - feira internacional de produtos e serviços em alimentação fora do lar que ocorre em São Paulo entre 9 e 12 de junho. Os 50 empresários gaúchos que integram a missão, organizada pelo Sebrae, participarão também do 23º Encontro Regional Abrasel, cujas atividades ocorrem entre os dias 9 e 10 de junho dentro da programação da feira. Além do contato com expositores e da oportunidade de conhecer o que há de mais moderno em equipamentos e serviços em alimentação, a realização conjunta permitirá aos empresários a participação nos ciclos de palestras com o tema “Debater alternativas e remover obstáculos – novos caminhos para o setor de alimentação fora do lar”. Os integrantes da comitiva gaúcha terão, ainda, acesso exclusivo ao Espaço Vip Abrasel, voltado à interação dos empresários com os fornecedores e prestadores de serviços, e participarão de visitas técnicas a estabelecimentos de sucesso da capital paulista proporcionadas pelo Sebrae. “Estou muito contente com grande a adesão de empresas de todo o Estado, já que nesta edição teremos o diferencial de realizar o ciclo de palestras do Encontro Abrasel de modo concomitante à Fispal”, afirma a presidente da Abrasel RS, Maria Fernanda Tartoni. “É a maior feira do setor no país, principalmente na parte de equipamentos, e nossa participação conjunta permite debater melhores preços com os fornecedores, por exemplo. Já os debates estão bastante preocupados com problemas internos do mercado, e trazem muito conteúdo. Será uma troca de experiências riquíssima”, completa. De acordo com Roger Klafke, da Gerência Regional Metropoli-

PARCEIRO ABRASEL

Chef Vini Lisboa - Rota do Chef

(51) 8449 5995 | chefvinilisboa@rotadochef.com.br | www.rotadochef.com.br | www. facebook.com/chefvinilisboa O que oferece: Asessoria gastronômica para bares e restaurantes, auxiliando no aumento dos resultados. Capacitação do pessoal de cozinha e salão, desenvolvimento de cardápios e fichas técnicas, gestão de compras, gestão financeira e gestão mercadológica. Diagnóstico inicial gratuito para associados à Abrasel RS. Parceiro da Abrasel desde: abril de 2015

tana do Sebrae, a participação no evento rende oportunidades de negócios e novas ideias para qualificar os empreendimentos. “Levar os pequenos empresários significa aproximá-los do que há de mais moderno em tecnologia, máquinas e tendências. É uma oportunidade de imersão e troca de experiências entre pessoas que muitas vezes não têm condições de participar de eventos desse porte, então a gente dá esse ‘empurrãozinho’”. Dentre as atividades destacadas por Klafke, estão as visitas técnicas que o Sebrae realizará com a comitiva gaúcha em estabelecimentos que são casos de sucesso. Já estão confirmadas visitas no Ráscal, Mocotó, Bar Tubaína, Veríssimo Bar e Quintana. Os empresários conhecerão as instalações, os modelos de gestão e realizarão debates com os proprietários. Temas do Encontro Abrasel As discussões específicas debaterão pautas como aumento contínuo de custos, legislação tributária e trabalhista, burocracia, leis onerosas e restritivas (Lei Seca, Antifumo, gorjeta, regulamentação para o funcionamento de bares), insegurança jurídica, carência de mão de obra qualificada, ineficiência dos serviços públicos e transferência de custos para as empresas, e a criminalização da bebida e dos bares. Além de discutir os problemas e soluções, os palestrantes vão abordar maneiras de identificar e explorar condições favoráveis que podem gerar negócios e alavancar a expansão das empresas - o aumento no número de brasileiros que pretendem viajar pelo país, turistas vindos do exterior, a valorização da imagem dos estabelecimentos como alternativa para lazer, e meios de reduzir preços e fazer promoções.

ABRIU!

RANGO - Churras na Mão

Barão de Cerro Largo, 10, Menino Deus - Porto Alegre. O que oferece: Churrasco fast food. Cortes na grelha servidos em pedaços, com molhos e acompanhamento à escolha do cliente. Desde: Maio de 2015

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BRASIL SABOR

BRASIL SABOR ENCERRA COM RESULTADOS POSITIVOS NAS VENDAS E RENOVAÇÃO DA CLIENTELA NOS RESTAURANTES

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oram 18 dias, 30 restaurantes no Rio Grande do Sul e muitos resultados positivos. O festival Brasil Sabor comemorou sua décima edição de maneira muito especial: os estabelecimentos participantes elaboraram não apenas um prato, mas um menu contendo também sobremesa, a preços promocionais. Além do desafio às cozinhas, que criaram receitas valorizando a gastronomia regional, o evento encerrado no último dia 31 gerou ainda respostas positivas do público

muito positivo, com excelente retorno do Clube do Assinante. O desconto era a metade sobre um preço já promocional, o que trouxe muita gente para o restaurante”, afirma Roger. No Nicu’s Bar e Restaurante (Lima e Silva, 601), um dos mais tradicionais do bairro Cidade Baixa, o proprietário Jacir Carlos Loss entende que a divulgação do festival foi determinante para o número positivo de vendas do Filé ao Molho Mostarda, a R$ 49,90 para

ao convite dos restaurantes. Foi o caso do Dona Zefinha - Culinária Nordestina (Lima e Silva, 776), que ofereceu a carne de sol escondida no queijo coalho a R$ 59,90, servindo duas pessoas. “Já participamos de cinco ou seis edições, e essa sem dúvida foi a melhor que teve”, avalia o proprietário Marcelino Leite. “Vendi cerca “Já participamos de de 600 pratos. Foi o que mais vendi, cinco ou seis edições, mesmo com outras promoções acontecendo. Tanto que vou continuar com ele e essa sem dúvida foi no cardápio”, completa, revelando que já a melhor que teve”, mandou confeccionar material especial avalia o proprietário para divulgar a incorporação da carne de sol escondida no queijo coalho no Marcelino Leite. menu regular da casa. De acordo com Leite, o festival gerou renovação no público do Dona Zefinha, sendo que a parceria com o Clube do Assinante dos jornais do grupo RBS - que ofereceu 50% de desconto para seus sócios em determinados dias - contribuiu decisivamente para esse fator. “Cerca de 80% dos que vieram em busca do prato ainda não eram clientes. A parceria com o Clube do Assinante foi muito interessante, pois muitos dos que vieram perguntavam sobre a casa, ainda não conheciam”, relata. Também através do Clube do Assinante, o sócio-proprietário do Outback Steakhouse do shopping Iguatemi, Roger Greco, registrou bons resultados na venda das Junior Ribs, El Ranchito Salad e Mini Spotted Dog Sundae, a R$ 49,90 servindo uma pessoa. “Foi

duas pessoas. “O prato saiu muito bem. O pessoal chegava aqui e comentava que havia lido no jornal, queria conhecer”, relata. Eduardo Natalício, do Boteco Natalício, também atribui à divulgação o grande número de vendas do Casal do Mar, a R$ 39,90 servindo uma pessoa. “Foi o melhor em termos de divulgação. Criamos o prato exclusivamente para o Brasil Sabor, e quando as pessoas vêem em diferentes materiais, se interessam e pedem”, afirma. Parcerias Além do Clube do Assinante, outras duas parcerias marcaram a 10ª edição do Brasil Sabor no RS. A cervejaria Diefen Bier, de Porto Alegre estreou no festival oferecendo cervejas especiais para harmonização em determinados restaurantes. “Foi uma excelente oportunidade de abrir espaço para a cerveja artesanal em restaurantes tradicionais, e propondo a ideia da harmonização”, afirma Rafael Diefenthaler, proprietário da Diefen. E o aplicativo para smartphones 99Taxis, com estratégia de crescimento na capital gaúcha, ofereceu R$ 15 em desconto nas corridas de ida ou volta dos restaurantes participantes. “Queremos difundir a ideia de se utilizar o táxi, que oferece conforto e segurança. Foi nesse sentido que fizemos a parceria, e o Brasil Sabor foi um ótimo início. Esperamos que se estenda para mais ações”, relata Danielle Vargas, coordenadora de operações da 99Taxis em Porto Alegre.

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