Agenda abr mai jun de 2014

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EM


Na capa: uma radigrafia de um Cravo



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A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR

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Edição ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr Ricardo Mota; 3460-613 Tondela 232 814 400 geral@acert.pt www.acert.pt Edição 2.000 exemplares Março 2013 impressão e acabamento: Organi


ACERT, 2014 de Abril. Assim estamos a celebrar ABRIL com o que de melhor sabemos fazer, convocando o público para o celebrar connosco. Muitas iniciativas acontecerão durante este ano. Espetáculos, exposições, debates, publicações e conversas que alimentarão a plataforma giratória de afetos que é a ACERT.


Com Fúria e Raiva Com fúria e raiva acuso o demagogo E o seu capitalismo das palavras Pois é preciso saber que a palavra é sagrada Que de longe muito longe um povo a trouxe E nela pôs sua alma confiada De longe muito longe desde o início O homem soube de si pela palavra E nomeou a pedra a flor a água E tudo emergiu porque ele disse Com fúria e raiva acuso o demagogo Que se promove à sombra da palavra E da palavra faz poder e jogo E transforma as palavras em moeda Como se fez com o trigo e com a terra Sophia de Mello Breyner Andresen, in “O Nome das Coisas”


ABRIL É HOJE Vão ser mais três meses de encontros entre o público e a melhor programação que a ACERT tem para lhe oferecer Continuem a ser bem vindos a esta vossa casa! Lugar informal onde públicos distintos compartilham desejos. Lugar de partilha onde os espetadores interagem com os criadores e criam relações de grande proximidade com a produção artística. Lugar cosmopolita onde a comunidade local participa e acolhe os visitantes para com eles brindar uma riqueza que, sendo imaterial, é indispensável como fonte de valorização do conhecimento, duma cidadania participativa solidária e dum enriquecimento do saber e de fomento de convivialidades plurais. A ACERT continua consciente das responsabilidades que lhe continuam a caber para honrar um histórico de 38 anos a dar uma mãozinha num processo de desenvolvimento regional onde a cultura continua a ser um núcleo de vitalidade, de elevação de auto-estima, de validação de uma identidade com memória e ajustada aos desafios da contemporaneidade. Quando se celebram os 40 anos do 25 de Abril, a ACERT nega-se a ter uma postura desprovida de significado, uma vez que a sua origem e valores culturais de matriz se ficam a dever

à transformação que dignificou Portugal nesse tão belo e memorável momento da nossa vida coletiva. Daí que se deseje que honrar memórias constitua uma conduta de as tornar atuais em cada instante, consolidando valores que não só se proclamam, mas que sobretudo, se praticam coerentemente. Um “Abril sempre” que nos permite assumir, a cada instante, a sua validade pelos valores humanos tão bem explícitos no poema de Sérgio Godinho “Liberdade” que veste a uma música que não precisa de bilhete de identidade nem de comemorações protocolares para ser portuguesmente universal:


Viemos com o peso do passado e da semente Esperar tantos anos torna tudo mais urgente e a sede de uma espera só se estanca na torrente e a sede de uma espera só se estanca na torrente Vivemos tantos anos a falar pela calada Só se pode querer tudo quando não se teve nada Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só há liberdade a sério quando houver A paz, o pão habitação saúde, educação Só há liberdade a sério quando houver Liberdade de mudar e decidir quando pertencer ao povo o que o povo produzir

E por aqui seguimos, encantados por entendermos que o público sente pelo espetáculo “O Fascismo dos Bons Homens”, um seu sucesso. Uma viagem em que o elefante Salomão nos transportará por novos trilhos ao longo de todo o Verão. Um Tom de Festa que se aproxima, acontecendo, como ao longo das suas 23 edições, na terceira semana de julho. Marquem na agenda, 16 a 19 de julho! Grandes surpresas vão surgindo ao longo destes meses… As digressões do Trigo Limpo teatro ACERT continuam sem cessar. A formação, os processos associativos, os projetos e parcerias, a ligação à comunidade escolar, a projeção do trabalho artístico-cultural no desenvolvimento da economia local e, principalmente, os sinais afetuosos e críticos que nos fazem refletir e estar continuamente a aprender, são elementos que atestam, como anuncia acertadamente a Câmara Municipal, GOSTAMOS DE VIVER AQUI, acrescentando, PORQUE É A FORMA DE ESTARMOS MAIS PRÓXIMOS DE TODO O MUNDO.



programação

Foto de Carlos Teles ‘o fascismo dos bons homens’ do Trigo Limpo teatro ACERT estreado a 18 janeiro de 2014


Teatro/Intervenção Infanto-juvenil / 4 de abril


O País das Pessoas Tristes O 25 de abril contado aos mais novos

DR

Com a participação dos alunos do Curso Profissional de Animação Sociocultural da Escola Profissional de Tondela e com o apoio da ACERT, as alunas estagiárias da Escola Superior de Educação de Viseu, da Licenciatura de Animação Cultural, criaram um projeto intitulado “Liberdade de Expressão - O líder és TU”, com o tema 25 de abril. O presente projeto pretende levar a cabo ações coletivas que influenciem o gosto e envolvimento dos mais novos na História de Portugal. Assim, em colaboração com os alunos do Curso Profissional de Animação Sociocultural e com o envolvimento dos alunos do 1º ciclo da EB1 de Tondela de uma forma lúdica será possível contar a história do que foi e o que é o 25 de abril, o Dia da Liberdade.

Texto original: “O Tesouro” de Manuel António Pina Criação: Daniela Duarte e Gabrielle Gonçalves, com a colaboração de Pompeu José e Jorge Fraga. Direção, encenação e cenografia: Daniela Duarte e Gabrielle Gonçalves, com a colaboração de Pompeu José / Adereços: Elaborados nas oficinas com os Alunos da EB 1 de Tondela. Interpretação: Alunos do Curso de Animação Sociocultural da EPT Sex, 4 de abril às 10:30 e 14:30 Auditório 1 Público escolar Entrada gratuita


Teatro / 4 Abril


O Gigante Teatro Regional da Serra de Montemuro

Fotografia de Lionel Balteiro

Afetos, relações, educação, respeito pelos outros e pela vida, são a essência deste espetáculo. Um avô só e sem forças para lutar. Afastado das gentes deste local, vê-se agora com uma criança nos seus braços para cuidar, educar, ajudar a crescer. Uma criança que vive num outro universo. Um universo de traquinices, onde tudo é possível, onde tudo é diferente da realidade. Uma criança que procura ainda a sua identidade. Uma jovem que tenta desfazer-se do passado, deixando tudo para trás e que julga encontrar neste local, um possível sítio para recomeçar uma nova vida. Um sítio onde pode ser respeitada, onde os espíritos possam estar mais próximos dela, onde consiga viver. Mas existe o resto do povo. Povo este que não gosta desta gente, que é tão diferente deles. Um avô sempre mal disposto! Uma criança sem educação! Uma jovem que dorme ao lado das abelhas! É tudo muito estranho! Dizem eles. Os três encontram-se neste mesmo local. Local onde as rochas respiram e movem-se em auxílio daqueles que as rodeiam e as procuram, ajudando‑as a descobrir, a ver, as partes boas da vida de cada um deles. Afetos, relações, educação, respeito por

os outros e pela vida, são a essência desta história, que nos leva para lá do real, onde não necessitamos de palavras mas sim de atos para a vivermos. Encenação de Paulo Duarte e Andrew Purvin Direção Musical de Mary Keith / Cenografia e Fantoches de Andrew Purvin e Laura Brannon / Construção de Cenários: Carlos Cal /Assistência à Cenografia e Construção Cénica: Maria da Conceição Almeida /Costureiras: Capuchinhas CRL / Desenho de Luz: Paulo Duarte / Interpretação de Abel Duarte, Eduardo Correia e Tanya Ruivo / Direção de Produção e Comunicação: Paula Teixeira /Cartaz de Helen Ainsworth / Fotografia de Lionel Balteiro Sex, 4 de abril às 21:45 Auditório 2

Preço Famílias: 15€ (máx. 4 elementos) / Preço: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€ M/6 · 60 min


Concerto / 5 de abril


TRUE

Legendary Tigerman

Foto de Paulo Segadães®

“True” tem rock’n’roll, tem blues e canções. O Tigerman igual a si mesmo, fiel ao que sempre foi, sem concessões. The Legendary Tigerman é o alterego de Paulo Furtado, multifacetado Artista de Coimbra, Portugal. Inspirado no velho formato de one-man-band nascido nas margens do Delta do Mississipi, é um conceito adaptado e vivido no Século XXI, com uma estética muito particular – ao formato analógico tradicional (bombo, prato de choque, guitarra) juntam‑se, sem pudor, soluções eletrónicas. O resultado conhecido é explosivo. Ao vivo, as prestações não permitem indiferença na assistência – um homem, muitos instrumentos, o passado fundido com o amanhã. Em 2010, no Festival Alive! torna‑se o primeiro Artista Português a programar uma noite e apresentar na integra um Álbum num Festival – no espetáculo do Legendary Tigerman na “Femina Night” participaram todas as convidadas do Álbum. Mas, The Legendary Tigerman não é só um projeto musical – aqui, a imagem, através (sobretudo) do cinema e da fotografia são tão importantes como a música.

Porque, o Legendary Tigerman, não quer saber muito de galardões, nem de objectivos comerciais, não quer saber de nada dessas coisas que são tanto na vida de outros. O que acredito é que o Tigerman quer continuar aquilo que começou há mais de uma década: a evolução de um género musical que lhe está na pele, nos ossos, na Alma. E para o fazer tem que ser verdadeiro. Talvez por saber isso tenha dado o título de “True” a este novo trabalho. “...Por isso, Tondela acaba por fazer sempre parte de todas as digressões de lançamento dos meus discos. Tenho esta história de amor com Tondela, porque foi Tondela que salvou este projecto...” Paulo Furtado, Legendary Tigerman – entrevista ao Expresso de 15 de março de 2014

Sáb, 5 de abril às 21:45 Auditório 1 Bilhetes à venda na Fnac e Ticketline c/CD À venda na ACERT apenas no dia da apresentação: 10 € / Associado: 8,50 €


cafĂŠ concerto / 11 abril


Lugar ao Jazz

Combo de Jazz Conservatório de Música de Coimbra

DR

Estes coletivos surgem como forma de proporcionar experiências performativas, no âmbito do pequeno ensemble, aos alunos do curso profissional do Conservatório de Música de Coimbra. Quebrando as barreiras da disciplina de combo, este alunos “enfrentam” o grande público, oferecendo o que de melhor têm vindo a aprender na sua jornada épica de descoberta do Jazz. Os alunos centram a sua ação numa escolha de repertório abrangente, enaltecendo as potencialidades e singularidades deste tipo de agrupamento, sem descurar os aspetos histórico-culturais, que associados ao repertório próprio, conferem aos alunos uma percepção da linguagem idiomática caraterística de cada período. A singularidade de cada um dos combos e dos seus “atores” é totalmente potenciada por cada um dos professores responsáveis, que, de uma maneira subtil, orientam o caminho de cada agrupamento conferindo-lhes caraterísticas distintas mas coerentes.

Carlos Fernandes - Guitarra / Flávio Martins bateria / Francisco Soares - baixo / Tiago Baptista - vibrafone / Pedro Jerónimo - Trompete Sex, 11 de abril, às 22:00 Bar Novo Ciclo Entrada Gratuita


teatro / 12 abril


Subterrâneos Naco

DR

10 Monólogos, 10 Atores, 10 Encenadores, 10 Anos Naco “No 10º aniversário da NACO, uma série de coincidências fizeram com que o César tivesse um conjunto de monólogos escritos para teatro e prontos a serem representados. Depois, como os 10 anos NACO coincidiram com os 10 anos da “primeira encomenda” ao César, achei que devíamos prolongar o conceito e alargar a proposta. Porque não envolver encenadores e os atores que geralmente são cúmplices da NACO? (…) O contributo de todos os encenadores veio trazer uma diversidade de interpretações e visões que acentuam ainda mais o carácter universal do texto escrito pelo César Zembla. Se é certo que estes monólogos funcionam muito bem individualmente, é muito interessante observar que, em conjunto, nos dão uma perspectiva geral de um grupo indefinido. E se pensarmos nas sociedades atuais, estes “Subterrâneos” são também um espelho de comunidades cada vez mais individualistas, ligadas a redes sociais, vivendo em ilhas solitárias, projetando uma imagem de si próprio digna de um “like”, escondendo pensamentos e atos em subterrâneos de consciência.

(…) 10 Anos NACO é um percurso notável de que a sua direção, colaboradores e amigos se devem orgulhar. Mas nada disto seria possível sem o público que tem enchido as salas, sem as pessoas que têm ajudado a NACO a superar-se e a alcançar alguma notoriedade no panorama nacional a nível de eventos culturais.(…)” Cristóvão Cunha Textos: César Zembla Encenadores: Alexandre Sampaio, António Leal, Cristóvão Cunha, Fraga, José Rui, Leonor Keil, Pompeu José, Rafaela Santos, Rogério Nuno Costa e Sónia Barbosa. Atores: Beatriz Correia Lima, Carina Póvoas, Cristina Ferrão, Cristóvão Cunha, Daniel Duarte, Jorge Frias, José Batista, José Luís Elias, José Figueiredo, Mila Figueiredo, Nelson Gil, Rui Henriques. Técnica: Cristóvão Cunha, Micael Almeida Produção: NACO Sáb, 12 de abril às 21:45 Auditório 2 Preço: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€


judas / 19 abril


JUDAS’14 queima e rebentamento Judas’14, no 40 que abril tem, vamos a ver o que aí vem

Foto de Ricardo Chaves®

Este ano, no Parque de Jogos Sporting Clube de Nandufe. A impossibilidade de realizar o Judas no local habitual, entretanto melhorado com piso de tartan, torna o espaço inadequado para a utilização de fogo e outros artifícios do espetáculo. Um melhoramento bem merecido para a comunidade educativa da EB2, 3 que, durante muitos anos, disponibilizou amavelmente o recinto de jogos, justifica a razão para a escolha de novo espaço. Muitas alternativas foram minuciosamente estudadas na cidade, mas a caraterística do espetáculo obriga a condições muito particulares – dimensões, condições de visibilidade, segurança, estruturas de apoio… A escolha de Nandufe não retira o caráter local do acontecimento, antes lhe confere condições que o dignificam e inovam, demonstrando que os tondelenses sentem também como “suas” cada uma das freguesias do Concelho e que o Judas muda de casa mas não dos seus dignos inquilinos. Por isso, o Judas irá habitar, em 2014, em Tondufe. Mais um espetáculo onde a narrativa teatral e musical navegam em diversas barcas: o medo e a coragem; o desespero e o ânimo; a injustiça e a luta… O mostrengo abre o gorgomilo e protege seus acólitos. O fogo chamusca

aqueles que têm vida dorida. Mestre Gil vai dar largada e empresta a sua barca para mais uma fumegada. Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão? A ver vamos, pois quando o ferro estiver acendido, então é que há de ser batido. Coordenação artística: José Rui Martins /Dramaturgia: Coletiva /Coordenação Musical: Fran Pérez / Coordenação coreográfica: Romulus Neagu / Coordenação Cenográfica e Design gráfico: Zétavares / Coordenação de montagem: Miguel Torres e Pompeu José /Coordenação Técnica: Luís Viegas, Paulo Neto e Filipe de Jesus /Coordenação cénica de grupos: António Rebelo, Hugo Gonzalez, Ilda Teixeira, João Silva, Pedro Sousa, Raquel Costa e Sandra Santos / Coordenação de produção: Marta Costa e Rui Coimbra … e as CENTENAS DE PARTICIPANTES: atores, músicos, construtores, apoiantes, grupos culturais do concelho, chega-mechas… sem os quais, o sonho não aconteceria. Espetáculo de Teatro de Rua - Judas’14 Sáb, 19 de abril às 23:30 Parque de Jogos Sporting Clube de Nandufe Entrada Gratuita Inscreve-te nas Oficinas da Queima Ver páginas de formação nesta agenda 13 a 19 de abril


café concerto / 19 abril

Banda Índice Concerto especial “24 anos” A história dos «ÍNDICE» de Viseu, remonta ao longínquo ano de 1980, quando, os gémeos Paulo e Pedro Lemos (os “Maninhos”) fundaram o grupo para dar largas à sua apetência e gosto pela música. Depois de alguns anos com a primeira formação, prosseguiram com a integração permanente de mais de uma dezena de relevantes músicos que deixaram, em distintos momentos, significativos sinais no projeto. Desde a sua fundação, a banda fez inúmeros espetáculos por todo o país, sendo um dos projetos musicais que ganharam prestígio pela sua interpretação de “covers” (nacionais e internacionais) com uma marca inconfundível de talento. As suas participações em programas e concursos televisivos projetaram o seu trabalho musical, sendo de destacar também que Pedro e Paulo Lemos atuaram paralelamente em projetos com outros grupos e intérpretes, na área do jazz e da música portuguesa, tal como muitos dos músicos do seu já longo historial. Vinte e quatro anos com desafios musicais sempre renovados, conferemlhe proezas de persistência e de paixão

pela música. Mais de 1.000 atuações são prova disso, sendo que, só em 2013, os Índice fizeram 80 concertos e gravaram ao vivo um DVD. Agora em quarteto, mantêm a linha de grande proximidade com a interpretação de temas de grupos proeminentes do rock de todos os tempos. Fiéis a uma linha, subsistem com uma maneira muito própria, não aceitando enfileirar em sofisticados padrões que não tenham a música como fator primordial, interpretando temas com que se identificam e que contagiam o público pela autenticidade das suas escolhas e prazeres. Negam que seja o “mercado” a nortear suas opções de escolha de repertório. Por isso, continuam a ter entusiasmo na forma como atuam. Paulo Lemos - Guitarra / Pedro Lemos - Baixo e Voz / António Santos - Teclados / Paulo Carvalho - Bateria Sáb, 19 de abril (no final da queima) Bar Novo Ciclo Entrada Gratuita


Venham viver um ABRIL que desejamos que seja sempre HOJE! De 22 a 26 de abril, programação quase contínua ao longo de 5 dias. Momentos para festejar em comum os 40 anos da Revolução dos Cravos. Dança, teatro, música, estreias… A música e a poesia de Abril com o confirmado cantautor, Miguel Calhaz e um espetáculo inovador das músicas que marcaram a resistência à ditadura. A mais recente produção do Trigo Limpo teatro ACERT “O fascismo dos bons homens” para ver ou rever. Um espetáculo de dança que foi premiado como um dos 10 melhores espetáculos de 2011. A estreia do Na Xina Lua com um espetáculo cujo tema incide na luta pela Liberdade.


Espetรกculo participativo de danรงa / 22 abril


A Nova Bailarina Jangada de Pedra

Foto de Aldara Bizarro®

Escolhido entre os 10 melhores espetáculos do ano de 2011 pela crítica do jornal Público. A Nova Bailarina é um espetáculo sobre a democracia que nos remete para o papel de cada um na sociedade e para a consciência cívica, abordando, através da dança, de uma forma não convencional, e com muito humor, questões éticas e de valores base de construção pessoal e social. O público é assim convidado a pensar, escolher e decidir, através de questões que vão sendo colocadas pela bailarina, que age, como se o público nunca tivesse ouvido falar destas temáticas. Estes terão assim que tomar posições de cidadania, unindo-se, chegando a ter que se opor à Bailarina, que por vezes, não tem um comportamento nada democrático. Na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela coreógrafa Aldara Bizarro, esta é uma peça em que a palavra está muito presente, sempre com o objetivo de reforçar a consciência da ligação entre o corpo e a mente, ligando o pensamento à dança, e potenciando uma nova forma de viver o lugar do corpo na sociedade.

Conceção, Direção e Coreografia: Aldara Bizarro Interpretação em Português e inglês: Costanza Givone (interpretação original) e Yola Pinto / Interpretação em Francês: Sophie Leso / Interpretação em Espanhol e Italiano: Costanza Givone / Música: Fernando Mota / Apoio na área da filosofia: Dina Mendonça / Apoio à criação e vídeo promocional: Catarina Santos / Acompanhamento Circulação: Susana Alves, João Vladimir ou Aldara Bizarro / Tradução Francês: Sophie Leso / Tradução Espanhol e ensaios fonética: Maria Guerrero / Tradução Italiano: Costanza Givone Coprodução: Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida, Montijo; TEMPO – Teatro Municipal de Portimão; Teatro Municipal de Faro; Cineteatro João Mota – Sesimbra; CCB/Fábrica das Artes; CDCE – Companhia de Dança Contemporânea de Évora; Centro Cultural do Cartaxo Ter, 22 de abril às 10:00 e 14:30 (público escolar) Auditório 1 · Preço: 2€ M/7 · 60 min


teatro / 24 abril


O fascismo dos bons homens Trigo Limpo Teatro ACERT

Regressa à casa-mãe, após exitos na digressão nacional “Quem fomos há-de sempre estar contido em quem somos, por mais que mudemos ou aprendamos coisas novas.”

Foto de Zetavares®

O Trigo Limpo teatro Acert ao colocar em cena um espetáculo baseado em “A Máquina de Fazer Espanhóis” pretende, não só, contar a história de António Silva, personagem central e narrador do romance, mas também a do lar “A Feliz Idade”, o nosso lar, o nosso Portugal de agora mas antigo, por vezes, muito antigo mesmo… Entre o trágico e o cómico, esta aventura de final de vida ganha, em palco, uma dimensão que nos remete novamente para o mundo do “faz de conta”, essa fantástica brincadeira que, em pequenos nos permite “reinar” e, já adultos, nos reaproxima da menoridade. A partir de ‘a máquina de fazer espanhóis’ de valter hugo mãe / Adaptação e encenação de Pompeu José / Composição e direção musical de Filipe Melo / Cenografia de Zétavares e Pompeu José / Desenho de luz de Luís Viegas e Paulo Neto / Interpretação de António Rebelo, Hugo Gonzalez, João Silva, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos

“Fiquei maravilhado com o trabalho que o Trigo Limpo apresenta. Não podia esperar receber o meu livro devolvido desta forma, simultaneamente tão competente e amável. (…) Em certo sentido, uma encenação brilhante como a que o Trigo Limpo faz agora é o modo mais prudente para que eu, enquanto autor, regresse ao meu livro. (…) Voltamos a casa com vontade de colocar em cada vazio um sinal contrário. Porque momentaneamente estamos repletos. Fortes para muito mais do que o habitual.” valter hugo mãe, “Crónica”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, 2014-01-22 Qui, 24 abril às 21:45 Às 14:30 (público escolar) Auditório 1 Preço: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€


concerto / 25 abril


Miguel Calhaz Cantar Abril!

A música popular portuguesa no seu melhor pelo músico que venceu o Prémio José Afonso 2013. Um concerto para celebrar a Revolução do 25 de Abril.

DR

Miguel Calhaz é um músico freelancer, cantautor e contrabaixista. É licenciado em Contrabaixo/Jazz pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto. Mantém projetos musicais nas áreas do Jazz, da World Music e da Música Portuguesa, lança agora o seu álbum de estreia “Estas Palavras”, disco com o selo da Antena1. O vencedor dos Prémios José Afonso (tema original) no 3º Festival Cantar Abril 2011 (Almada) com o tema “Estas Palavras”, Ary dos Santos (melhor letra) no 4º Festival Cantar Abril 2013, com o tema “Era uma vez um País” e Prémio Adriano Correia de Oliveira (melhor recriação) no mesmo Festival com o grupo ContraCorrente.

“... Não há dúvida quanto à família musical de Miguel Calhaz (...) revelada no seu disco de estreia Estas Palavras: a música popular portuguesa no seu melhor. Com um toque de novidade no instrumento escolhido por este cantautor para o acompanhar em palco: o contrabaixo.” Pedro Dias de Almeida in Visão

Miguel Calhaz - voz, contrabaixo / Rita Marques - voz / Marco Figueiredo - piano / Arnaldo Fonseca - acordeão / Marcos Cavaleiro - bateria Sex, 25 de abril às 21:45 Auditório 1

Preço: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€


teatro estreia / 26 abril


Os anjos tossem assim

Na Xina Lua – Grupo de Teatro da Esc. Sec. de Tondela Depois de uma residência de vários meses, a uma velocidade de um ensaio por semana, o grupo prepara‑se, agora, para apresentar a sua mais recente produção “Os anjos tossem assim” inserido no projeto da Culturgest Panos - Palcos novos, Novas palavras, que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias, inspirando‑se no programa Connections do National Theatre de Londres.

DR

O texto transporta-nos para uma memória do passado ou para uma antevisão do futuro. Na espiral do tempo a história repete-se. Repetem‑se, também, os momentos de medo, de opressão, e de luta pela liberdade. O espaço cénico é um palco. Em cena, um grupo de atores representa, para o Grande Chefe da Nação, aquilo que poderá ser uma metáfora do seu próprio quotidiano. Vivem, em cena, os momentos conturbados da instauração de uma ditadura, com militares nas ruas que controlam e limitam a liberdade; que controlam o racionamento de comida e que irrompem, casa adentro,

para fazer detenções e apreensões. Sentem-se permanentemente vigiados mas eles próprios estão vigilantes e ativos. Texto: Sandro William Junqueira Interpretação: Andréa Fernandes, Cristiana Cruz, Diana Chen, Diana Sofia, Diana Pinheiro, Daniel Matos, Daniel Nunes, Diogo Lopes, Filipa Chaveiro, Gustavo Marques, Joana Neves, Jorge Martins, Lia Bruno, Madalena Carmelo, Mariana Adão, Marta Adão, Nuno Nunes, Nuno Pereira / Encenação: Ilda Teixeira – Trigo Limpo Teatro ACERT / Apoio à encenação e produção geral: João Almiro / Desenho de luz: Paulo Neto / Operação de Luz: Paulo Neto, Marco Brito / Apoio à produção: Trigo Limpo teatro ACERT / Agradecimentos: Bombeiros Voluntários de Tondela Sáb, 26 de abril às 21:45 Sex, 2 e 9 de maio às 21:45 Qua, 30 de abril e 7 de maio às 15:00 Preço: 2€ / Estudante: 0,50€ Espetáculo criado em Residência Artística no Novo Ciclo ACERT e integrado no projeto Panos da Culturgest


cafĂŠ concerto / 26 abril


Cantos da Liberdade Espetáculo especial 40 anos de Abril, Sempre! A celebração da Liberdade é o guião emotivo para a realização deste espetáculo. Num desfile musical surpreendente num momento de tributo por alguns dos mais importantes temas de intérpretes que cantaram, em diversos momentos (resistência e celebração) de Abril. Este concerto, inovado em relação ao que foi criado em 2009, manterá o seu conceito de escolha de repertório, sendo os arranjos musicais concebidos especialmente para os instrumentistas intervenientes, numa caminhada musical com identidade A música, enquanto memória sempre atual, para celebrar os 40 anos do 25 de Abril.

Adriano Franco – Trompete / André Pleno – Flauta / André Cardoso - Guitarra / Daniel Romeiro – Piano Rui Lúcio – Bateria / Paulo Oliveira – Baixo / José Santos – Voz Sáb, 26 de abril às 23:00 Bar Novo Ciclo ACERT Entrada Gratuita


teatro / 3 maio

depois de abril /


20 Dizer Trigo Limpo teatro ACERT

Foto de Ricardo Chaves®

Regresso renovado d’A palavra com som, cor, corpo e alma. Um duo com muita gente dentro. No palco, um exercício de comunicação, explorando a musicalidade da palavra e a simplicidade de dar voz a seduções emotivas. A interpretação poético-musical a renovar-se na inspiração da palavra. O poema adquirindo novas matizes, corpos e a humanidade em que respira. A palavra migrando em sonhos, sobressaltos, pavores e coragens. Insubmissa e irreverente. A música em incessantes movimentos, adoçando e resistindo a sentires e sentidos por onde a palavra devaneia. Momentos íntimos e despretensiosos espalham recados de indignação ou carinho pelos segredos da vida e por uma felicidade de compartilhar desassossegos. (…) É a palavra que gera convergências e conflitos, lágrimas, sorrisos e gargalhadas, abraços e adversidades; que reflecte reverências e sarcasmos, proximidades e distâncias. A palavra é sede e sede de criação e liberdade. (…)

É que a palavra também não tem pátria. É, ela própria, pátria; uma das muitas pátrias dos nossos afectos. A palavra tem som, cor, corpo e alma. É verdade que as palavras às vezes (tantas vezes…) cansam. Quando nos vêm só falar. E nada nos vêm dizer… João Luís Oliva Direção Artística, textos e declamação: José Rui Martins / Arranjos, voz, flauta e m’bira: Luísa Vieira / Som e luz: Filipe de Jesus / Gravação e mistura: João Paulo Martins / Fotos: Ricardo Chaves Sáb, 3 maio, às 21:45 Palco do Auditório 1 Preço: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€ M/ 12 · 60 min


teatro / 9 maio

depois de abril /


Faz de Conta Trigo Limpo teatro ACERT

Foto de Carlos Teles®

De várias histórias é feito o “faz de conta”. Um espetáculo de bichos pequenos, pensado para gente pequena, que vai ser grande, e para grandes que pequenos já foram. No faz de conta, vou fazer de conta, e há bichos que, embora não saibam, também fazem de conta… A joaninha voa voa mas raramente vai para Lisboa. A pulga viaja por vários países e decide assentar arraiais em Portugal. O cão que faz o pino e é um grande dançarino. A centopeia que tem um grave problema. E também um escaravelho que não gosta que o chamem assim… um bicho de seda que provoca uma grande confusão. E até uma traça que é vaidosa e escreve com erros… um grilo que é escrivão e, no final, uma grande manifestação! Esta é uma criação do Trigo Limpo teatro ACERT para apresentar no âmbito do Serviço Educativo. No seguimento do anterior, “P de Poesia”, este espetáculo respira sem necessitar de recursos que o confinem ao palco. Poderá ser apresentado em locais não convencionais, como bibliotecas, salas

de aula, etc…É direcionado para os alunos dos jardim-de-infância, primeiro e segundo ciclos, dando continuidade à valorização da língua portuguesa. De histórias escritas pela mão de encantadores autores do imaginário infantil, ai está mais uma criação que esperamos encha de contentamento todos, principalmente os mais pequenos. A partir de: “Bichos-Faz-de-Conta” de Maria da Conceição Sousa Vicente; “Uma Perfeição de Cão” de Maria Cândida Mendonça; “Histórias Pequenas de Bichos Pequenos” de Álvaro Magalhães. Dramaturgia, encenação e representação: Raquel Costa / Apoio à encenação: Pompeu José / Desenhos e design gráfico: Zétavares / Figurinos: Raquel Costa / Cenografia: Raquel Costa e Pompeu José / Desenho de Luz: Luís Viegas Sex, 9 de maio às 10:00 (público escolar) Auditório 2 · Preço: 2€ M/4 · 45 min


cafĂŠ concerto / 10 maio

depois de abril /


Let the Jam Roll Música de fusão — lançamento do álbum de originais “Why Not?” Os Let the Jam Roll são um projeto português de música de fusão que luta pela liberdade de criação, aliando uma energia contagiante em palco aos ritmos loucos do funk e do rock, à melodia rouca e sensual do blues e à harmonia aparentemente simples do jazz e do pop. A mensagem, em inglês e português, retrata por um lado o inconformismo pela situação atual no mundo, e por outro a clara esperança na mudança para melhor. Editaram recentemente (8 de junho de 2013) o seu segundo álbum “Why Not?”, o qual tem recebido excelentes críticas por parte dos media nacionais. De entre as mais de 200 atuações até ao momento, destacam-se a presença por duas vezes - no Festival do Avante, a representação portuguesa em Maribor -

Capital Europeia da Cultura, na Eslovénia (2012), a presença no Enterro da Gata na semana académica da Universidade do Minho 2013 - e no Festival Paredes de Coura 2013, entre muitos outros… David Santos – Voz / Marco Ferreira – Guitarra elétrica / Mário Gonçalves – bateria e percussão / Merinho Gonçalves – Baixo elétrico / Tiago Simões – Teclados e piano Sáb, 10 de maio às 23:00 Bar Novo Ciclo ACERT Entrada Gratuita


teatro / 17 maio

depois de abril /


O Segredo da Arca de Trancoso Teatro Nacional D. Maria II

O regresso sempre desejado do Teatro Nacional com uma arca de talentos.

Foto de Filipe Ferreira ©

O texto, inspirado no universo dos contos orais lusitanos, conta a história de uma criança como outra qualquer que se vê subitamente com a responsabilidade de cuidar de uma misteriosa arca de madeira, cheia de poderes, cobiçada por ladrões e até por criaturas sobrenaturais. Ao ser aberta, a arca revela no seu interior um conteúdo diferente para cada pessoa. Luiz Felipe Botelho recupera aqui a expressão “histórias de Trancoso”, que teve origem há mais de 400 anos, pouco tempo depois de chegarem ao Brasil alguns exemplares da obra literária do português Gonçalo Fernandes Trancoso. A partir do nome do contador de histórias, o autor constrói uma história de diversão e encantamento, com vários apontamentos sobre a própria natureza humana. Uma arca de segredos por João Mota “A língua portuguesa e aquilo que ouvimos frequentemente chamar de ‘lusofonia’ é hoje um projeto disperso por vários espaços em todos os continentes do globo. A língua portuguesa é, sem dúvida, um denominador comum a diferentes etnias e culturas. Quando estive na guerra, em Angola, recordo-me que se chamava ao continente ‘o puto’. Mas convém não esquecer que a língua que se fala no ‘puto’ fala-se também

um pouco por todo o mundo - Angola, Moçambique, Guiné, Timor, Macau, Brasil... Conheci o Luiz Felipe Botelho na Fundação Nabuco, no Recife, onde dei aulas durante vários anos. Desse grupo de alunos, sugiram atores, dramaturgos, realizadores, cenógrafos, figurinistas. Há algum tempo, o Luiz Felipe enviou-me uma das suas peças, O Segredo da arca de Trancoso, que me captou desde logo a atenção por vários aspetos. Por um lado, pela forma como a língua portuguesa chega ao Brasil através da oralidade, por outro pelo olhar filosófico e poético que a peça tem. (…) Este texto de Luiz Felipe Botelho foi, nestas duas vertentes, um desafio, uma aprendizagem.” De Luiz Felipe Botelho / Versão Cénica e Encenação: João Mota / Com: Bernardo Chatillon, Fabíola Lebre, Joana Cotrim, Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luis Geraldo, Maria Jorge, Marco Paiva, Rita Figueiredo e Simon Frankel / Figurinos: Carlos Paulo / Desenho de Luz: José Carlos Nascimento / Aderecista: Renato Godinho / Direção musical e Sonoplastia: Hugo Franco / Produção TNDM II Sáb, 17 de maio às 21:45 Preço: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€ Sex, 16 de maio às 10:30 e 14:30 Público escolar: 2€ Auditório 1 · M/6 · 70 min.



Dia Mundial da Criança em festa Ainda que tenhamos sempre presente que o Dia Mundial da Criança deverá acontecer todos os dias, não deixamos de o assinalar com uma programação continuada dedicada aos mais novos e famílias. O novo circo por uma companhia francesa que nos oferecerá um espetáculo surpreendente. A receita destina-se justamente para uma instituição de solidariedade social. Um momento que se aguarda com redobrado interesse. Um acontecimento que vem sendo cuidadosa e emotivamente trabalhado ao longo de algum tempo. No Auditório Ar-livre, o som peculiar da Orquestra Aeminium dá asas ao Grupo Coral e Instrumental do Agrupamento de Escolas Cândido de Figueiredo que vai maravilhando progressivamente. “O Homem da Água”, criação de João Nascimento, dará a beber teatralmente a sua magia ao público mais novo. E ainda… a exposição do 25 de Abril para os mais novos que povoará em liberdade o jardim do Novo Ciclo.


novo circo / 29 maio

depois de abril /


Extrêmités

CIA Cirque Inextremiste

‘VISEU A’ em Tondela

Foto de Solene Mossard

BIM, BAM, BOOM estão em equilíbrio. BIM cai. Quem resta? Resposta: ninguém! Se BIM cai, caem todos.

Integrado na programação de VISEU A 24 MAI a 01 JUN Um programa de arte contemporânea protagonizado por muita gente e por muitos artistas. Centenas de pessoas nas suas várias terras, Mangualde, São Pedro do Sul, Nelas, Tondela e Viseu entram em diálogo com o Teatro, a Música, o Novo Circo e a Dança. Uma experiência única para festejar e sentir o mundo de hoje com o horizonte das artes.

Os três protagonistas do Cirque Inextremiste são fundamentalmente e irreversivelmente loucos! Não se tinha ainda visto na História do Circo, um espetáculo com botijas de gás e pranchas de madeira, que conquistasse um mundo sempre em perigo e em colapso, sustentando-se nas leis da precariedade. As botijas rolam, deslizam, sobem e descem a pique como no mar alto. Se há uma falha, tudo falha. A solidariedade e a suspensão da respiração é o que nos salva. VISEU A 24 MAI a 01 JUN’14 Uma Iniciativa Teatro Viriato (estrutura financiada Criação coletiva com Yann Ecauvre, Sylvain Brianipor Secretário de Estado da Cultura, DGArtes e Câmara Colin (ou Jérémy Olivier) e Rémi Lecocq, sobre uma Municipal de Viseu) / Consultoria e Coordenação ideia de Yann Ecauvre. Artística: Giacomo Scalisi e Madalena Victorino Encenação e aspeto exterior: Stéphane Filloque, François Bedel /Cenografia: Julien Michenaud, Ação Cofinanciada por: Mais Centro - Programa OpeSébastien Hérouart e Michel Ferandon /Régie: racional Regional do Centro, QREN, União Europeia/ Sébastien Hérouart /Produção, administração, Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e CIM difusão: Géraldine Gallois e Jérôme Souchet /SeViseu Dão Lafões gunda criação do circo Inextremiste após o espetáculo “Inextremiste” (trampolim burlesco). Parceiros no programa de acolhimento: Câmara Municipal de Mangualde, Câmara Municipal de Nelas, Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, Município de Qui, 29 de maio às 21:45 Tondela/ACERT e Câmara Municipal de Viseu Auditório 1 Preço: 2,50€ (reverte a favor de uma Instituição Conheça toda a programação a partir do dia 22 de abril de Solidariedade Social) em www.teatroviriato.com


Apresentação única / 31 maio

depois de abril /


Raízes

Orquestra Aeminium e Grupo Coral e Instrumental do Agrupamento de Escolas Cândido de Figueiredo

Foto de Ricardo Chaves®

Um concerto extraordinário que revelará entusiasmos e talentos conjugados para atingir momentos de ímpar magia. O espetáculo “Raízes” foi preparado ao longo do ano letivo de 2013/2014, numa coprodução entre Orquestra Aeminium, Grupo Coral e Instrumental do Agrupamento de Escolas Cândido de Figueiredo e a ACERT. O espetáculo assenta na promoção da música de génese tradicional, trazendo à ribalta alguns dos maiores e mais prolíficos compositores e cantautores da história da música portuguesa. A Orquestra Aeminium é um ensemble orquestral sui generis, que prima pela divulgação e promoção da música portuguesa. Fundada em 2006, a Orquestra, que vai buscar o título ao antigo nome da cidade de Coimbra, é composta, na sua maioria, por jovens músicos profissionais da região centro. Têm-se apresentado com assinalável êxito em vários pontos do país, assegurando momentos únicos, especialmente concebidos

para cada espetáculo, tornando cada concerto uma ocasião única. Maestro: Daniel Tapadinhas Violinos: João Ventura, Sílvia Ferreira, Manuel Maio e Sara Nunes / Violas: Luís Silva e Filipa Bandeira / Violoncelos: Lydia Pinho e José Guerra Flautas: André Pleno e Luísa Vieira / Oboé: Jorge Cardoso / Clarinete: Jorge Campos / Trompetes: Adriano Franco e João Vilão / Trombone: Pedro Santos / Teclados: Fernando Rodrigues / Guitarras: André Cardoso / Baixo e Contrabaixo: Miguel Cardoso / Percussão: André Gatões / Bateria: Rui Lúcio Cantores: José Santos e Sandra Pereira / Participação: Grupo Coral e Instrumental do Agrupamento de Escolas Cândido de Figueiredo / Staff: Patrícia João e Rita Oliveira Sáb, 31 de maio às 21:45 Auditório Ar-livre Entrada livre



teatro públ. escolar / 3 e 4 junho

depois de abril /

O homem de água

Foto de Ricardo Chaves®

Criação e interpretação de João Nascimento Depois da residência artística no Novo Ciclo ACERT para a criação deste espetáculo chega a vez de o apresentar ao nosso público! Com este espetáculo procuramos sensibilizar para a importância da água como recurso precioso à vida. Afinal, não existe Vida sem água. Esta história mete muita água mas não se gasta nem uma gota! “Alguém deixou a torneira aberta. O dono da casa nunca mais voltou, sabe-se lá por onde andaria. Por fim, aconteceu que a água, ao acumular-se, transbordar e derramar-se por todo o lado, fez nascer um homem, um homem alto, azul, transparente e cristalino. Um homem de água.”

A partir do livro de Ivo Rosati e Gabriel Pacheco “O homem de água”, Editora Kalandraka / Criação e interpretação: João Nascimento / Coaching Artístico: Ilda Teixeira e Sandra Santos / Cenografia: João Nascimento / Costureira: Maria Irene Nascimento e Isabel Fragona / Design gráfico, vídeo e multimédia: Zito Marques / Produção: João Nascimento / Agradecimentos: Marta Fernandes da Silva Dias 3 e 4 de junho às 10:30 e 14:30 Auditório 2 · Preço: 2€ Público-Alvo: 5 a 10 anos M/5 · 30 min.


Um junho já com o cheiro a Tom de Festa Cinema de Ar-Livre e música no Pátio! Em junho, aproveitando o início do verão e o magnífico auditório de ar-livre do novo ciclo ACERT vamos fazer duas sessões de cinema com grandes filmes. Duas noites para ver “à luz das estrelas” dois dos filmes mais marcantes dos últimos tempos. A Gaiola Dourada, magnifica história sobre a comunidade portuguesa em França e 12 Anos Escravo, vencedor do óscar de melhor filme de 2013, que nos conta uma extraordinária história de sobrevivência à escravatura. Duas noites a não perder! No palco do pátio do Novo Ciclo ACERT, espaço de surpresas do Tom de Festa, dois concertos em que a música “cover” atinge sonoridades com identidade. Que se dance em noites de Verão, fazendo aquecimento do corpo e do ânimo para o Festival de Músicas do Mundo que aterrará em julho com mais momentos inesquecíveis.


filme / 7 junho

depois de abril /

junho é mês de ar livre no Novo Ciclo ACERT

A Gaiola Dourada De Ruben Alves Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na casa da porteira no rés-dochão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria uma excelente porteira e José um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do tempo, este casal tornou-se indispensável no dia-a-dia dos que com ele convivem. São tão apreciados e estão tão bem integrados que, no dia em que surge a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas, regressar a Portugal em excelentes condições, ninguém quer deixar partir os Ribeiro, tão dedicados e tão discretos. Até onde serão capazes de ir a sua família, os seus vizinhos e os patrões para não os deixarem partir? Mas estarão, a Maria e o José, verdadeiramente com

vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada? De Ruben Alves / Com Bárbara Cabrita, Chantal Lauby, Joaquim de Almeida, Maria Vieira, Rita Blanco e Roland Giraud Portugal, M/12 Sáb, 7 de junho às 21:45 Auditório Ar-livre Entrada gratuita


Café concerto / 14 junho

depois de abril /

junho é mês de ar livre no Novo Ciclo ACERT

Banda Coloune A exigência dos ‘cover’ Estudando no Curso de Jazz do Conservatório de Música de Coimbra, estes músicos revelam uma ligação a outros géneros musicais que os atraíram e os fizeram enveredar pelo busca de uma formação musical mais significativa. Viajam pelo rock, pop, funk e blues. Assentam arraiais num repertório diferenciado e pautado pela exigência de execução. Contagiam pela paixão com que se oferecem às suas opções. Um concerto a comprovar que as versões “cover” nem sempre são a forma de encurtar caminho para atingir inovação e rigor.

Diogo Vidal - Voz e Guitarra / Christian Tavares Guitarra Solo / Carlos Borges - Baixo Eléctrico / João Vaz - Bateria Sáb, 14 de junho, às 22:00 Palco Pátio Entrada Gratuita


filme / 21 junho

depois de abril /

junho é mês de ar livre no Novo Ciclo ACERT

12 Anos Escravo 3 óscares da Academia, melhor filme, melhor argumento adaptado e melhor atriz secundária Na pré-Guerra Civil dos Estados Unidos, Solomon Northup, um homem negro livre de Nova Iorque, é raptado e vendido como escravo. Enfrentando a crueldade mas também momentos de inesperada bondade, Solomon luta não só para se manter vivo, mas para preservar a sua dignidade. Após 12 anos de uma odisseia inesquecível, Solomon conhece um abolicionista do Canadá que vai mudar para sempre a sua vida. De Steve McQueen / Com Chiwetel Eliofor, Brad Pitt, Ashley Dyke e Lupita Nyong’o Reino Unido, 2013 M16 Sáb, 21 de junho às 21:45 Auditório de Ar-livre Entrada gratuita


Café concerto / 28 junho

depois de abril /

junho é mês de ar livre no Novo Ciclo ACERT

Prós & Contras Música de contágio imediato Engane-se quem pensar que é um programa de televisão e, muito menos, um “campo com uma fátima que seja ferreira”. São um quinteto da cidade mais alta de Portugal com um percurso musical iniciado em 1998. Músicos de eleição estabelecem o seu repertório na execução inovadora e muito própria de temas que percorrem vários estilos musicais (Hip-Hop, Rock, Acid Jazz, Funk), com incursões permanentes músicas de referência da música portuguesa. A voz metamorfoseia-se em timbres rigorosos e as orquestrações reganham ousados formatos a defenderem temas que ganharam estatuto no panorama musical contemporâneo. Os seus concertos têm afirmado a banda junto de públicos heterogéneos, contagiando-os com a vivacidade que imprimem nas suas apresentações.

Rui Dias – Voz, piano, sintetizador e guitarra acústica / Paulo Pereira - Baixo / Francisco Martins – Percussão, bateria e voz / Artur Emídio - Guitarra Eléctrica e voz Sáb, 28 de junho, às 22:00 Palco Pátio Entrada Gratuita


Novo Ciclo, um espaço aberto

Teatro /

Alemão em Cena “Alemão em Cena” é um festival de teatro escolar dinamizado pelo Instituto Alemão em Portugal. No dia 2 de abril, terá lugar a seleção do grupo da região norte que integrará a final em maio. Assim, alunos das escolas EB de Vila das Aves, Escola Secundária Fontes de Melo do Porto, Escola Secundária D. Dinis de Santo Tirso, Colégio de Nossa Senhora da Conceição de Guimarães, Escola Secundária de Viriato de Viseu e Escola Secundária de Tondela apresentarão peças em alemão, subordinadas ao tema “Heróis”. No âmbito do PEPA (Projeto Escolas Piloto de Alemão), os alunos

matriculados na disciplina de Alemão podem inscrever-se na atividade Alemão em Cena, na qual têm que escrever e apresentar uma peça em Alemão com um tema diferente em cada ano. A 4ª edição deste festival decorrerá em Almada entre 14 e 17 de maio.

NOVO CICLO, UM ESPAÇO ABERTO As portas do Novo Ciclo ACERT acolhem, cada mês, várias realizações do Município, dos Estabelecimentos de Ensino, dos Pais, de empresas, de encontro associativo. Mesmo “em cima da hora” e, desde que os espaços pedidos estejam disponíveis, as equipas técnicas e de produção da ACERT, prestam o serviço público e comunitário, hospedando com prazer as iniciativas que são também

matriz do conceito de abrangência polivalente do espaço da ACERT. Não obrigam a prévio agendamento, exercem-se oportunamente com satisfação. A vocação da cultura é congregar as energias empreendedoras da sociedade civil que favorecem a autoestima e o desenvolvimento da região nas suas distintas vertentes. Estamos felizes de dar uma “mãozinha” para que tudo possa prosseguir.

Atividade com organização autónoma Alemão Em Cena 2 de abril às 10:30 Auditório 1



exposições



exposição / 24 abril a

14 maio

depois de abril /

Cartazes da Revolução

Centro de Documentação 25 de Abril da UC

Marcamos as comemorações dos 40 anos com a obra gráfica do 25 de abril de 1974

Pormenor do cartaz: “A Poesia Está na Rua” de Vieira da Silva

No âmbito da explosão visualista [do pós25 de Abril], o discurso político veículado pelo cartaz apresentou um papel central. Inscrito no já referido ‘big bang’ sígnico do período imediatamente posterior ao 25 de Abril de 1974, o cartaz político cedo se assumiu como um dos principais meios através do qual a energia de produção sígnica contida sob pressão, explodiu, invadindo subitamente a totalidade do País. Em tal invasão, as estradas, as paredes, as ruas, os monumentos e o mobiliário urbano transformaram-se, de um dia para o outro, no suporte das mais variadas mensagens políticas. Nesta onda avassaladora - que só teve paralelo no afã da pichagem - o cartaz assume-se como o principal meio de comunicação de massas de um discurso de contestação e de triunfo político, contribuindo “para a desocultação do País real, o dos privilégios e injustiças, das arbitrariedades e prepotência’”. Para além disso, cedo foi explorado pelas instituições políticas, sobretudo as de vocação político-partidária, para transmitir

um discurso que fosse significativo das suas singularidades ideológicas e dos seus programas de acção e de reforma política. É precisamente devido a esta rápida e maciça exploração do cartaz, ao facto dele ser um dos meios de comunicação de massa mais utilizados no período pós 25 de Abril, indiscriminadamente utilizado pelos mais diversos agentes da sociedade política e à particularidade de, até hoje, ser um objecto de estudo relativamente inexplorados, que decidimos eleger para objecto de análise semiótica a especificidade de alguns dos discursos que através dele são veiculados, concretamente os de natureza político-partidária. In: CAMILO, Eduardo - O cartaz partidário em Portugal (1974-1975)- Covilhã: UBI, 2004. Dissertação de doutoramento. p.34-35

Exposição do Centro de Documentação 25 de Abril da UC Galeria do Novo Ciclo ACERT



exposição / 17 maio a 14 junho

depois de abril /

Na madeira (bosque)

Foto: Zétavares

Vanessa Christie

As árvores erguem-se silenciosamente e são testemunhas de inúmeras histórias durante toda a sua vida. Em cada pedaço de madeira, procurei uma história que a árvore testemunhou e gravou na sua memória. Histórias de criaturas da floresta, míticas ou reais, de nascimentos, mortes, amor, amizade. Tudo capturado no tempo, na madeira. Espero que encontre aqui também a sua história. Dedico esta exposição a dois amigos muito especiais, que partiram para longe de nós cedo demais. Ambos me foram muito queridos e, cada um à sua maneira, fazem parte

destas pinturas. Alexander Koch, que há muitos anos me deu estes pedaços de madeira, e Josef Kampf, que se tornou um amigo através de minhas pinturas. Para ambos, obrigada pela vossa amizade, pelas vossas histórias, obrigada pelo vosso tempo. Farão sempre parte das minhas histórias. Galeria do Novo Ciclo ACERT Inauguração: 17 de maio às 21:00



exposição / 31 maio a 8 junho

depois de abril /

34 perguntas sobre o 25 de abril

Ilustração de João Laranjeiro (pormenor)

Um conjunto de painéis de perguntas e respostas expõem o 25 de abril ao público mais novo (e não só) Tinham medo de Salazar? Até os políticos? Medo é pouco. Tinham pavor... De tal forma que escondiam, até dos amigos mas próximos e da família, as suas convicções políticas. Apesar disso, houve políticos corajosos que desafiaram Salazar e o seu imenso poder. Foi o caso de Humberto Delgado, apelidado General sem medo. Como ele, muitos portugueses arriscaram tudo, até a própria vida, para acabar com a ditadura.

Conhecer a luta desses antifascistas, muitos deles anónimos, que tanto se sacrificaram pela liberdade, é ainda hoje uma forma de fazer com que o medo não volte… Exposição do Centro de Documentação 25 de Abril da UC, criada para a comemoração dos 34 anos da Revolução Jardim Novo Ciclo ACERT


projetos e residências A ACERT está neste momento a desenvolver vários Projetos: • Coordenação da Rede Portuguesa da Fundação Anna Lindh • Time Case - Memória em ação • 365T+ Animação da Regeneração Urbana de Tondela

Neste espaço vamos divulgando as ações/evoluções de cada um deles, neste número apresentamos um novo projeto….


Projeto “Cidadania e Território” Desenvolvimento Local Sustentado Parceiros: Cooperativa Rumo, Associação Rota do Guadiana, Associação Terras Dentro e ACERT. Projeto em execução por uma parceria territorial de nível nacional entre ONG que atuam em contextos diversificados e territórios distintos partilhando princípios, valores e visões estratégicas sobre o desenvolvimento territorial. Reconhecimento da existência de um património de experiencias e competências que importa mobilizar, mas também na consciência de que é necessário um olhar aprofundado dessas mesmas experiencias, identificando as invariantes e especificidades que concorreram para esses resultados, e densificando esta reflexão, com vista a (re)desenhar opções para a reafirmação de uma política publica para o desenvolvimento territorial. Procuramos incorporar, valorizando, as ações de promoção da igualdade, da não discriminação e da participação dos indivíduos nas suas comunidades. Objetivos do projeto: criar, implementar e animar plataforma interinstitucional de discussão e reflexão em torno do desenvolvimento territorial sustentável; Promover a abordagem económica, social, cultural e ambiental integrada: disseminação de boas práticas de base territorial, a nível nacional; Animar ciclos

de debates/reflexão que contribuam para o diálogo e cooperação entre ONG, sector lucrativo e autoridades públicas, no quadro dos processos de execução de políticas públicas. Ações: recolha de práticas significativas em todo o território nacional; Criação de plataforma de diálogo entre ONG e sector público; Workshops e encontros de disseminação; Ações de capacitação sobre “capacitação e políticas públicas”; Realização de processos experimentais com base em práticas significativas; Produção de um documento que integre propostas de estratégias, recomendações e instrumentos úteis, no desenvolvimento de intervenções territoriais integradas e base para iniciativa legislativa. Entidade Gestora: Fundação Calouste Gulbenkian Financiamento: Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MF/EEE) destinados às Organizações Não Governamentais (ONG),


Digressão do Trigo Limpo teatro ACERT A digressão do Trigo Limpo teatro ACERT continua sem parar. E nós continuamos encantados por entendermos que o público sente o nosso sucesso como seu. Entre “bons homens” de “faz de conta” e “20 dizeres”, o “elefante Salomão” continuará a transportar‑nos por novos trilhos numa “viagem” ao longo de todo o Verão.


abril “20 DIZER” Agrupamento de Escolas do Carregal do Sal Dia 3, às 16:00 “O FASCISMO DOS BONS HOMENS” Teatro Municipal da Guarda Dia 30, às 21:00

maio “FAZ DE CONTA” E B 2 e 3 do Caramulo Dia 8, às 11:00 e 14:00 E B 2 e 3 do Campo de Besteiros Dia 13, às 14:00 e 15:15 Dia 14, às 14:00 “O FASCISMO DOS BONS HOMENS” Teatro Municipal de Castro Verde Dia 11, às 21:00 “A VIAGEM DO ELEFANTE” Adro da Sé de Viseu Dia 24, às 21:30 Integrado na programação do ‘Viseu A’

Em Lisboa até 17 de abril “FOTOGRAFIAS D’A VIAGEM DO ELEFANTE EXPOSIÇÃO DE RICARDO CHAVES” Fundação José Saramago Inauguração dia 27 de março (dia mundial do teatro)


formação


oficinas da queima / 13 a 19 abril

Oficinas da Queima Mais um grande momento de construção coletiva O grande momento do espetáculo que acontecerá a 19 de abril é indissociável da mágica e entusiasmante participação das centenas de participantes. Ao longo de uma semana, energias e dinamismo coletivos num desafio criativo empolgante. O espetáculo, conjuga as várias disciplinas das artes do espetáculo: a interpretação teatral, as artes plásticas (construção de adereços e cenografia), a música e as coreografias crescem, dia a dia, num arrebatador esforço comum que oferece aos espetadores, em cada nova edição, um momento criativamente irrepetível. O Novo Ciclo ACERT transforma‑se num local de materialização de sonhos e vivências. Não há impossíveis pela força com que cada um se entrega na construção do momento em que arde o Judas,

mas se prolongam nas memórias dos belos momentos em que se envolveram os construtores de sonhos. ACERT Reunião: dom, 13 de abril às 18:00 Horário de segunda a sexta: 9:30 às 13:00, 14:00 às 18:00 e 21:00 às 23:00 M/14 Inscrições e mais informações na secretaria da ACERT.


Oficina / até maio de 2014

Oficina de Escrita Criativa No Agrupamento de Escolas Tomás Ribeiro Há milénios que contamos histórias. Provavelmente tudo começou quando inventámos a linguagem, lá longe, muito longe; Quando sentimos necessidade de passar aos outros informações, saberes, sentimentos e emoções. Provavelmente aconteceu para viajarmos no tempo. Provavelmente aconteceu quando percebemos, talvez, que poderíamos saltar os muros da vida real, para senão viver, talvez sonhar num mundo paralelo e ficcional. O trabalho que estamos a desenvolver com os alunos de 7º ano, do Agrupamento de Escolas Tomás Ribeiro, pretende estimular a capacidade de inventar e escrever histórias, como um exercício lúdico e divertido que podemos fazer sem restrições, porque teremos sempre à mão a imaginação, um lápis e um pedaço de papel.

Que estímulos temos à disposição? Onde buscamos inspiração? Que textos podemos construir? A imaginação começa a fluir e o texto começa a surgir e de seguida há que esculpi-lo, como se de uma estátua se tratasse - tirando-lhe um bocadinho aqui, outro ali, acrescentando frases e palavras, reconstruindo até que fique quase perfeito. Formadora: Ilda Teixeira (Trigo Limpo teatro ACERT) De dezembro de 2013 a maio de 2014


Oficinas de verão 2014 / 16 a 20 + 23 a 27 junho

Oficina de Teatro Com alegria se faz teatro Em 2014 propomos, novamente, fazer mais um pequeno espetáculo de teatro que será apresentado aos pais e amigos no último dia da oficina. Formadora: Raquel Costa – Serviço Educativo ACERT

1º grupo de 16 a 20 de junho 2º grupo de 23 a 27 de junho Segunda a Sexta: 9:00 às 17:30 Mínimo de participantes: 6 crianças Máximo de participantes: 12 crianças Inscrição 1º grupo: até às 17:00 de 11 de junho Inscrição 2º grupo: até às 17:00 de 18 de junho


{Núcleo de Basquetebol ACERT]

Mais de 20 anos de formação na ACERT O NBA conta com 20 anos a dinamizar a prática do basquetebol, apresentando para os mais novos atividades lúdicas para orientar o processo de aprendizagem do minibasquete numa ação educativa do desenvolvimento do domínio cognitivo, afetivo e motor, fator de formação da personalidade individual e coletiva. Como tal os treinos assim como os jogos e as competições não podem ser uma cópia do basquetebol e do universo dos adultos. O Minibasquete ESCALÕES Sub 8 Sub 10 Sub 12 Sub 14 Masculino Sub 14 e16 Feminino Sub 18 Seniores - Sub 20 Seniores

não pode ser encarado como uma “fábrica” de jogadores de basquetebol. É importante que se proporcione às crianças nestas idades de socialização, um vasto reportório motor e um largo conjunto de experiências. Os treinos decorrem no Pavilhão Municipal de Tondela, onde os jovens atletas recebem, com grande satisfação o apoio dos seus familiares e colegas. O trabalho de equipa e o companheirismo entre todos são as palavras de ordem.

HORÁRIO LOCAL 2ª 4ª 6ª das 18:00 às 19.30 Pav. Municipal de Tondela 2ª 4ª 6ª das 18:00 às 19.30 Pav. Municipal de Tondela 2ª 4ª 6ª das 18:00 às 19.30 Pav. Municipal de Tondela 2ª 4ª 6ª das 18:00 às 19.30 Pav. Esc. Secundária de Molelos 2ª 4ª 6ª das 18:00 às 19.30 Pav. Municipal de Tondela 2ª 4ª 6ª das 19:30 às 21:00 Pav. Municipal de Tondela 2ª 4ª 6ª das 20:00 às 21:30 Pav. Municipal de Tondela 2ª 4ª 6ª das 21:00 às 22:30 Pav. Municipal de Tondela


Foto de Zetavares®

{Núcleo de Escalada ACERT]

2014, ano de eventos Taça FPME de Escalada de Dificuldade em Tondela No dia 16 de março, o NEA organizou o seu evento de maior importância desportiva. Uma prova da Taça FPME de Escalada de Dificuldade, que é uma competição a contar para o circuito nacional da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada. Uma equipa de cerca de 15 organizadores, com o apoio da Câmara Municipal de Tondela e do Agrupamento de Escolas Tomaz de Ribeiro, receberam 65 participantes, que vieram de diversas regiões do país, disputar-se para chegar mais alto, na parede do pavilhão municipal de Tondela! Mas os eventos desportivos, organizados pelo NEA, não se ficam por aqui! Para Junho, estamos a preparar a oitava edição do Encontro de Escalada no Caramulinho. Um evento a não perder, com tradição de boa gastronomia e enriquecido com outras atividades!

Para se iniciar e aperfeiçoar as técnicas de segurança e progressão em escalada, temos sessões de treino, na parede do pavilhão municipal, à 3ª e 5ª feira, às 21:00 para jovens e adultos e à 6ª feira às 18:00, para crianças e jovens. Para participar nestas actividades há 3 condições essenciais: • Ser Sócio ACERT • Seguro desportivo da federação • Vontade de escalar Coordenadores: Nelson Cunha e André Fernandes


{Núcleo de Karaté da ACERT]

Pratica karaté A vida moderna dificilmente oferece os meios de qualidade para o desenvolvimento pessoal e social que todos gostaríamos de ver. Vários interesses pessoais conduzem ao favorecimento de comportamentos egoístas que nos tornam cada vez mais agressivos e aumentam quotidianamente os níveis de stress. O Karaté, enquanto “arte marcial” ou “desporto de combate” (e desde que devidamente orientado por professores qualificados e competentes), pode ser um dos espaços onde essas energias acumuladas são (re)orientadas a nível biológico, psicológico e social. Por outro lado, permite a aquisição de saberes e fazeres próprios de uma “arte marcial” direcionada para a defesa da integridade física sem armas, em caso de agressão violenta, o que pressupõe uma cuidada formação ética. O Karaté faz bem se for praticado corretamente!

No nosso projecto pretendemos promover um Karaté de forma individualizada, gerindo a natureza lúdica, agonista e de solicitação das qualidades físicas das tarefas que prescrevemos. Nessa gestão, estamos preparados para integrar variáveis diagnosticáveis (de domínio biológico, psicológico, social e axiológico), respondendo adequadamente às suas necessidades, motivações e aspirações. Traga inicialmente um fato de treino, venha conhecer-nos e decida depois se entra na nossa família de Karatecas. Treinadores: Sensei Ricardo Chaves e Sensei António Gouveia TREINOS: terças e quintas-feiras Menores 14 anos 19:00 - 20:00 Maiores 14 anos 20:00 - 21:00 Pavilhão Municipal de Tondela


{International House]

Aula de Yoga Namastê Uma oportunidade para praticar yoga no ano que está a começar. Esta é uma prática muito completa, que aborda o corpo a mente, que dá espaço ao espiritual. Aqui, o homem é visto como um todo, melhorando a sua estrutura de fora para dentro e de dentro para fora. A prática do yoga ajuda ao equilíbrio corpo-mente e à redução do condicionamento do pensamento. O relaxar do mental, permite perceber que podemos experimentar a vida na sua totalidade, intensidade, plenamente satisfatória, tal como somos aqui agora. A experiência direta é sempre a mais valiosa, até breve! Professor de Yoga Mário Martins Terça-feira, das 20:00 às 21:30 Sala Orgânica

Cursos de inglês para crianças e jovens No mundo atual a capacidade de comunicar em Inglês tornou-se imprescindível. O Inglês é a língua do mundo de negócios, da investigação científica, do turismo, entre outros, e assim o domínio do Inglês é hoje um fator determinante para o sucesso profissional e académico. Os cursos de Inglês na ACERT são organizados pela International House Viseu, que faz parte da International House World Organisation, mundialmente reconhecida pela qualidade do ensino. Os professores são ‘native speakers’ e possuem formação específica no ensino de Inglês como língua estrangeira. Os alunos frequentam 2 aulas de 90 minutos por semana. São integrados em turmas de acordo com o seu nível de conhecimentos e durante o ano letivo (outubro a junho) completam dois níveis.


{Opinião]

Quem canta já nem os seus males espanta Nuno Pacheco

Diz a sabedoria popular que quem canta seus males espanta. Ou espantava, que a crise veio dar cabo da sabedoria. A notícia do exílio voluntário de Fernando Tordo no Recife suscitou, como era de esperar, reacções curiosas. Na televisão traçaram‑lhe breves resenhas de vida, como se tivesse morrido. E nas redes sociais cruzou-se a indignação com a maledicência. Nada a que Portugal não esteja já habituado. Mas, para lá do caso particular de Tordo, ou a pretexto dele, não é mau lembrar, em parcas palavras, a situação dos músicos portugueses. Há quem imagine que vivem como nos filmes, com rendimentos supranumerários, em casas fantásticas e com mil e um caprichos de vedetas. Doce (ou amargo) engano. Nos tempos em que a venda de discos permitia rendimentos razoáveis, alguns viviam relativamente bem. Mas como o mundo da edição ruiu, hoje são eles que têm de andar a gravar os discos, com a ajuda de amigos que gravam com eles precisamente

por serem seus amigos, a esmagadora maioria sem receber um cêntimo, na esperança que alguma editora os aceite e distribua. Antes, as editoras andavam à “caça” de artistas e disputavam-nos, acenando com contratos cada vez mais altos. Hoje, são os artistas que andam de porta em porta, a “vender” algo que já gravaram na esperança de que isso lhes traga convites para concertos. Mas também aqui Portugal é um país estranho. As mil e uma salas que por esse país se ergueram, muitas já com boas condições para vários tipos de espectáculo, não servem para rodar o trabalho dos músicos porque, ao decréscimo ou falência dos convites das câmaras e juntas de freguesia (que achavam por bem promover espectáculos a custo zero para o público), sucedeu-se o vazio. Muitas vezes, quem quer apresentar um trabalho tem que alugar a sala pelos seus próprios meios e, na ausência de contrato, ficar dependente das receitas de bilheteira. Como os bilhetes não po-


dem, nem devem, ser caros, e como músicos não andam por aí a queixaré preciso pagar transportes, agências, se mas o cenário em que se movem é segurança, luzes, etc., muitas vezes o totalmente desmobilizador. saldo é, logo à partida, negativo. Os

Pedem aos músicos para dar a única coisa que eles têm para vender A isto acresce o desejo de toda a gente querer ter acesso a músicas, de preferência novas e de boa qualidade, sem pagar um cêntimo por elas. Ninguém se imagina a pedir “borlas” a um cozinheiro, engenheiro, arquitecto, contabilista, motorista ou advogado, mas toda a gente acha normal que um músico escreva e grave canções para serem distribuídas gratuitamente na Internet.

loja de moda. E isto não é, como por aí se diz, porque falham os apoios do Estado, que para aqui não conta, mas sim por falharem as regras básicas do mercado: pedem-lhes para dar a única coisa que eles têm para vender. E eles, muitas vezes contrariados, cedem, na esperança de que um disco (pelo qual receberão pouco ou nada, na retracção de vendas e na multiplicação das “borlas”), lhes sirva de “passaporte” para concertos Toda a gente gosta de música mas que ninguém sabe se haverá, onde poucos se dispõem a pagar por ela. ou quando. É um cenário cruel? É. Por isso, não é de admirar que os Mas é genuinamente nosso. Criámo músicos se tornem numa espécie -lo e habituámo-nos a viver com ele. de “pedintes” silenciosos, na ânsia da próxima oferta, que pode ser Aos que acham (felizmente ainda há o anúncio de um banco ou de uma muitos) que a música é coisa pela


qual vale a pena pagar, duas notas de agenda: a 5 de Março, dia em que o Público faz anos, haverá no Cinema São Jorge (às 21h30) um espectáculo de homenagem a Pete Seeger, o trovador universal que morreu em Janeiro, deixando-nos como herança um riquíssimo reportório americano e transnacional. Chama-se We Shall Overcome e o mínimo que se deseja é que esteja à altura do homenageado. Já no dia 28 de Março celebram-se, no Coliseu de Lisboa, quadro décadas do I Encontro da Canção Portuguesa (21h30). Chama-se Cantar Grândola 40 anos depois, tem muitas vozes e é promovido pela Associação José Afonso, cantor que esteve no palco em 1974 e cuja memória persiste na grandeza da sua música. Para ambos, vendem-se bilhetes. Porque a música paga-se.

Pela acuidade e atenta sensibilidade, damos voz a um artigo de Nuno Pacheco, publicado no jornal “Público” de 2 de março 2014. Este jornalista tem tido um papel de grande relevância na reflexão sobre os acontecimentos artístico-culturais do país, contribuindo incisivamente para a valorização dos criadores e da difusão artística junto dos leitores. Um agradecimento a Nuno Pacheco pela colaboração ao autorizar‑nos a publicação nesta agenda.


{informações e horários]

HORÁRIOS

PREÇOS

BILHETEIRA/LOJA (dias com programação) Das 15:00 às 17:00 e das 20:30 às 22:00

ADMISSÃO DE ASSOCIADOS ACERT Pagamento de uma joia de 0,50 € e uma quota semestral mínima de 7,50 €.

SECRETARIA E TESOURARIA 09:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00 BAR NOVO CICLO 14:00 às 02:00 RESERVAS Deverá levantar as suas reservas durante o horário de funcionamento da Bilheteira e até às 21h do dia da apresentação, ou ficarão sem efeito.

ASSOCIADOS Preço de associados da ACERT e/ ou sócios das entidades seguintes: • Cine Clube de Viseu; • d’Orfeu Associação Cultural; • Viriato Teatro Municipal; • Teatro Aveirense; • Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos. DESCONTOS Estudantes, Reformados, Portadores de Cartão Jovem e Cartão Jovem Municipal. PREÇO ESPECIAL Desempregados: 2,50€ CRIANÇAS Espetáculos de Sala – Grátis 3 a 5 anos. Espetáculos Infantis — Pagamento a partir dos 3 anos, inclusive.


{antevisão]

24ª edição Tom de Festa Festival de Musicas do Mundo, ACERT

16 jul’2014 The Skatalites

Marquem na agenda, 16 a 19 de julho! Mais novidades vão surgir brevemente…

The Skatalites são considerados como os criadores do ska e, também influenciaram o rocksteady e o reggae, seus descendentes musicais derivam dos estilos tradicionais da Jamaica. (…) A banda reapareceu reformada como grupo em 1983 e na atualidade seguem ainda tocando, com a maioria dos membros substituídos. A banda foi indicada duas vezes para o Grammy, na categoria Melhor Álbum de Reggae, em 1996 e em 1997. in Wikipedia.org

Dominic Keogh, no concerto de Niamh Ní Charra no Tom de Festa 2013. Foto de Carlos Fernandes®


14 Café concerto

7 Cinema

JUNHO

2, 7 e 9 Teatro Na Xina Lua

MAIO 24 Exposição

9 Teatro

16 a 20 Oficinas de Verão

ABRIL 24 Teatro

10 Café concerto

TRUE Legendary Tigerman

COMBO do Cons. Música Coimbra

MIGUEL CALHAZ

OS ANJOS TOSSEM ASSIM

OS ANJOS TOSSEM ASSIM

FAZ DE CONTA

LET THE JAM ROLL

12 ANOS ESCRAVO

21 Cinema

OFICINA DE TEATRO

BANDA COLOUNE

A GAIOLA DOURADA

O HOMEM DE ÁGUA

3 e 4 Teatro (público escolar)

4 Teatro (público escolar) 25 Concerto

20 DIZER

4 Teatro “ 26 Teatro ESTREIA

16 e 17 Teatro

23 a 27 Oficinas de Verão

QUEIMA E REBENTAMENTO DO JUDAS

EXTRÊMITÉS

RAÍZES

34 PERGUNTAS SOBRE O 25 DE ABRIL

PRÓS&CONTRAS

28 Café concerto

OFICINA DE TEATRO

17 Exposição

O SEGREDO DA ARCA DE TRANCOSO

29 Novo Circo

CANTOS DA LIBERDADE

3 Teatro

5 Concerto 26 Café concerto

CARTAZES DA REVOLUÇÃO

11 Café concerto

O PAÍS DAS PESSOAS TRISTES

12 Teatro 30 Teatro Na Xina Lua

31 Concerto (estreia)

SUBTERRÂNEOS

O FASCISMO DOS BONS HOMENS

O GIGANTE

13 a 19 formação 19 Teatro de rua

31 Exposição

NA MADEIRA (BOSQUE)

19 Café concerto

ÍNDICE

A NOVA BAILARINA

OS ANJOS TOSSEM ASSIM

22 Dança (público escolar)

OFICINAS DA QUEIMA


A ACERT é uma Estrutura financiada por

ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela Rua Dr. Ricardo Mota, 3460-613 Tondela t: 232 814 400 / email: geral@acert.pt


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