Agenda ACERT 1º Trimestre 2020

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janeiro fevereiro marรงo 2020



A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR


Edição

A cert Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela (+351) 232 814 400 www.acert.pt Dezembro de 2019


Mecenas ACERT

Apoios

Apoios media


A arte existe porque a vida não basta.1 Precisamos da arte para sublimarmos a vida, para nos lembrarmos de que também precisamos de amor, de tempo, de emoção, de encontros, de palavras, de sorrisos e lágrimas, de sonoridades, de sabores, de aromas a flores e a terra molhada, de sonhos e de esperança. E é preciso tudo isto para que vida não fique vazia, para que o quotidiano não seja a banalidade de cumprir sempre os mesmos horários, as mesmas responsabilidades e tarefas, quase de forma mecânica, repetida, sempre igual. E assim o dia amanhece, entardece, anoitece e nem damos pela passagem do tempo.

Tomem esta casa nas mãos, porque esta ACERT é vossa!

Quem sabe se não poderemos mudar?

E não vamos falar, outra vez, da falta de verba para a programação, ou dos cortes orçamentais, porque temos ainda grandes doses de força anímica e criativa e sobra-nos inventiva para criarmos uma programação nova e surpreendente.

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Ferreira Gullar (Brasil)

A programação que preparámos para 2020 foi pensada e delineada com o cuidado e a dedicação que todos vós nos merecem. Não é uma programação apenas para alguns, não é uma programação apenas para os jovens, ou só para os cotas, não é uma programação para uns tais “outros” que nunca sabemos quem são. Os outros são todos vós! Os outros somos nós todos!


Teremos espetáculos diversificados de música, teatro, novo circo, artistas e grupos que estão a marcar a atualidade do país e da região. Vamos ter, uma vez por mês, o Quizz – Acertar na Muche, um concurso que irá trazer noites hilariantes de convívio e partilha ao Bar ACERT. Haverá também oportunidade para desfrutarem de um programa especial onde os sabores da comida se fundem com os sabores da música tocada ao vivo, no evento 5ª feira de faca e garfo, no Restaurante ACERT - Sabores & Cultura. E não se esqueçam de vestir a rigor e de se prepararem fisicamente para fazermos um regresso revivalista ao passado com a Grande Festa dos Anos 90.

A assinalar o Dia Mundial do Teatro teremos, no palco do bar ACERT, mais uma estreia do Trigo Limpo teatro ACERT com o espetáculo Terra – este ponto azul que é a nossa casa, barco onde navegamos e que devemos proteger.

Espera-nos um ano magnífico, cheio de grandes surpresas e emoções.


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Programação do 1.º trimestre de 2020

janeiro

DATA ATÉ 1 FEV 15 JAN 18 JAN 23 JAN 31 JAN

TIPOLOGIA EXPOSIÇÃO QUIZZ CONCERTO 5ª FACA E GARFO TEATRO

fevereiro

7 E 8 FEV 8 FEV 8 FEV 15 FEV 15 FEV 15 FEV 19 FEV 22 FEV 22 FEV 27 FEV

MÚSICA EXPOSIÇÃO NU PALCO APRES. LIVRO WORKSHOP CONCERTO QUIZZ TEATRO CICLO LUA NOVA 5ª FACA E GARFO

março 2 E 3 MAR 6 MAR 7 MAR 10 A 13 MAR 12 E 14 MAR 14 MAR 14 MAR 14 MAR 18 MAR 18 MAR 21 MAR 21 MAR 26 MAR 27 MAR

CINEMA P. ESC. CONCERTO TEATRO P/FAMÍ. FORMAÇÃO CINEMA P. ESC. CONCERTO CAFÉ CONCERTO DJ TEATRO P. ESC. QUIZZ DIA M. POESIA DIA M. POESIA 5ª FACA E GARFO TEATRO ESTREIA

DESCRIÇÃO PÁGINA VOLKER SCHNÜTTGEN  9 ACERTAR NA MUCHE  11 MÁRCIA  13 TRIVENÇÃO  15 A AVENIDA – UMA CHAMA… ESTE  17

ANIKI (P/CRIANÇAS E FAMÍLIAS)  19 TIAGO MIRANDA – O DIA EM QUE A TERRA…  21 JOSÉ PAIVA  25 ELOGIO FEIO NA ARTE – LUÍS CALHEIROS  27 IMPROVISAÇÃO VOCAL – LUÍSA VIEIRA  29 NOBLE  31 ACERTAR NA MUCHE  11 ERMELINDA DO RIO – TEATRO DA TERRA  33 AS FLORES – TRIGO LIMPO T ACERT  37 RICARDO ROCHA – ADFECTUS  39

PLANO NACIONAL DE CINEMA  41 SWING, SWING, SWING II  43 BEBEETHOVEN  45 A DANÇA E A LITERATURA  47 PLANO NACIONAL DE CINEMA  41 PESTE & SIDA  50 69 GRAUS  51 DJ KIRA  51 GERMINAÇÃO  53 ACERTAR NA MUCHE  11 SLAM DE POESIA  57 DJ +PLUSBEATZ  57 RUI OLIVEIRA – FADO SOLO  59 TERRA – TRIGO LIMPO TEATRO ACERT  61


© RUI COIMBRA

Relações humanas, alegorias da floresta e louvores à árvore numa exposição de escultura a visitar em janeiro


ATÉ 1 FEV. 2020 EXPOSIÇÃO ESCULTURA

Volker Schnüttgen Sete livros sobre a natureza de uma árvore Galeria ACERT Entrada Gratuita

Nascido na Alemanha, Volker Schnüttgen vive e trabalha em Portugal desde o início da década de 90. A partir da linguagem da escultura, o seu trabalho artístico tem-se desenvolvido em diálogo com a paisagem, a cultura, as pessoas e os materiais que vão surgindo como novas potencialidades criativas. A exposição que a Galeria ACERT agora acolhe tem a árvore – enquanto elemento natural, mas também enquanto objeto, matéria-prima e símbolo – no centro da sua construção. “Sete livros sobre a natureza de uma árvore” teve início numa residencia artística no Centro das Artes das Caldas da Rainha em 2018.

(…) A exposição que aqui podemos apreciar remete-nos desta maneira para essa função artística do combate pelas causas, contra a destruição, a aniquilação ou a alienação. O artista não é uma avestruz, que esconde a cabeça na terra e se demite do porvir. Relações humanas, alegorias da floresta, louvores à árvore, eis as propostas de reflexão de Volker, de luta contra a destruição, principalmente da natureza e logo do homem. Contra as mentes fechadas, que são como livros fechados (“que não fazem letrados”, já recordava o saudoso livreiro portuense Manuel Ferreira), quais blocos de madeira sem mais, como diziam os Chineses antigos, eis o cinzel de Volker a transformar cada peça num manifesto, numa alegoria, ou até numa metáfora, de luta pela defesa da criação, da arte mesmo, do homem e para o homem. Pelo Homem! (…)

—   Vitor Teixeira AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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A cultura geral de braço dado com a festa, numa competição que promete juntar amigos, novos e antigos, à volta de uma enorme mesa coletiva.


15 JAN. / 19 FEV. / 18 MAR. 2020 ATIVIDADE ASSOCIATIVA Quizz quizz

Acertar na Muche

Trigo Limpo teatro ACERT 3ª quarta-feira do mês Sempre às 21:00 Bar ACERT · Entrada gratuita

Retomaremos, na nossa programação de 2020, uma atividade que animou o Bar ACERT há alguns anos. Queremos recuperar, uma vez por mês, as noites de convívio, de associativismo e diversão em redor deste Acertar na Muche. Em 2011 assistimos a noites do arco-da-velha, nas quais se saldou vencedora a Filarmónica Tondelense! A iniciativa que agora regressa pretende mobilizar quatro grupos, de cinco participantes cada, à volta de um leque de provas lúdico-culturais que vão apelar à criatividade, conhecimento e entretenimento. Iremos ter provas teóricas – perguntas simples de cultura geral – e provas práticas – jogos, desafios, momentos hilariantes. Numa primeira fase, lançaremos o convite a quatro grupos de diferentes classes profissionais para estarem presentes nas primeiras sessões, esperando que “com o andar da carruagem” os grupos de participantes se possam inscrever na secretaria da ACERT.

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© NASH DOES WORK

É uma das vozes mais reconhecidas da nova geração da música portuguesa e trará a Tondela um concerto baseado no seu mais recente disco, não esquecendo os anteriores.


18 JAN 2020 CONCERTO

Márcia Vai e Vem Voz e Guitarra: Márcia Baixo: David Santos Guitarra: Manuel Dordio Teclado e Guitarra: Filipe C. Monteiro Bateria: Zé Kiko Moreita Sáb, 18 jan. / 21:45 Auditório 1 Preço: 12,5 € Associados: 10 € Sem Reservas https://acert.bol.pt

Márcia é, seguramente, um dos talentos maiores da composição em língua portuguesa. Os seus discos atestam isso mesmo, do EP A Pele que Há em Mim, aos álbuns Dá, Casulo, Quarto Crescente e Vai e Vem, o mais recente, com o qual conquistou o Prémio José da Ponte da Sociedade Portuguesa de Autores, bem como a nomeação para os Globos de Ouro da SIC/Caras com a música “Tempestade”. No presente, Márcia cria um espetáculo impactante em que as suas canções são pautadas por uma narrativa de luz muito personalizada. Depois da estreia no Coliseu dos Recreios, no fim do ano passado, agora é a vez de Tondela conhecer este espetáculo. “Quando, hoje, pensamos em escritores de canções, Márcia destaca-se facilmente na fila da frente dos melhores que Portugal viu nascer na última década. E este novíssimo Vai e Vem chegou para comprovar isso mesmo. Com uma voz que agarra as palavras e só as larga quando delas consegue sugar toda a doçura que têm para dar, mesmo quando o fel é mais do que o mel, Márcia empurra‑nos para o meio de tempestades e envolve‑nos entre desabafos de amor e histórias de despeito e perda, tentando encontrar uma nova luz do outro lado.

—   Mário Rui Vieira in jornal Expresso, 24/11/2018

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5as de faca & garfo Retomamos, na nossa programação, um espaço cultural onde a degustação de refeições com sabores requintados e apurados está intimamente ligada aos sentidos, não apenas ao paladar, mas também ao olfacto, à visão e à audição. Dizem algumas pesquisas que a música nos ajuda a sentir melhor alguns sabores, porque nos desvia a atenção para particularidades da comida e do vinho que antes não tínhamos percebido e sentido. As nossas opções musicais e gastronómicas serão sempre diversificadas e por isso convidamo-lo a desfrutar desta experiência num jantar no Restaurante ACERT Sabores & Cultura, na última quinta-feira de cada mês.

Novas sonoridades para clássicos de sempre, num concerto para ouvir e saborear.

© RUI COIMBRA

Ver também p.  39 e p.  59


23 JAN 2020 CAFÉ CONCERTO 5as de faca & Garfo

Voz e guitarra acústica: Rui Pedro Dias Baixo: Paulo Pereira Bateria: Eduardo Martins Preços e ementa a anunciar brevemente. Inscrições no Restaurante ACERT - Sabores & Cultura. Qui, 23 jan. / 20:00 Parceria

TriVenção Este trio da Guarda, com dezoito anos de (IN)TriVenção em diversos palcos do país, apresenta-se revigorado e com um repertório rico de mensagem e musicalidade, lembrando nomes como José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Sérgio Godinho, Fausto, José Mário Branco ou Paulo de Carvalho. Neste espetáculo, apresentarão simultaneamente uma linguagem funk-rock que inclui hits de nomes como Rui Veloso, Jorge Palma, James Brown, Pink floyd, The Police, Stevie Wonder, entre outros. Os clássicos imortais, com uma sonoridade atual e cativante, fazem deste espetáculo uma autêntica viagem no tempo, convidando a um ambiente de descontração e boa disposição de que vale a pena desfrutar.

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© MIGUEL PROENÇA

Pensar o mundo e o modo como nos relacionamos, uns com os outros e também com o espaço, a partir de uma avenida no centro do Fundão.


31 JAN. 2020 TEATRO

A Avenida

Uma chama viva onde quer que viva Este – Estação Teatral Dramaturgia e encenação: Nuno Pino Custódio Co-criação e interpretação: Carlos Pereira, Diana Taborda, Heloísa Simões, Joana Poejo, Tiago Sarmento e Tiago Poiares Espaço: Pedro Novo Figurinos e adereços: Patrícia Raposo Direção musical: Pedro Rufino Desenho de luz: Pedro Fino Direção de produção: Alexandre Barata Produção executiva: Francisca Vidal Design de comunicação: Hugo Landeiro Fotografia: Miguel Proença Sexta, 31 Jan. / 21:45 Auditório 1· 75 min. · M/12 Preço: 7,50€ / Associados: 5€ Ver descontos p.  79

1ª parte - Década de 40/50

A Este, no ano do seu 15º aniversário, inicia uma trilogia em torno da principal do Fundão, naquilo que vem chamando de “exercício em torno da proximidade”. Fosse a de Salazar ou a da Liberdade, da serração, da escola ou do cavalo (fazendo alusão ao bicho alado da Mobil, na antiga gasolineira), a avenida era um rasgo que subia-para-cima, confiando a visão para a cortina de fundo composta pelos múltiplos verdes da serra, tal como, inversamente, descia afinal em modo quase horizontal até à cortina de fumo dos comboios e das chaminés da Moagem. Por essas bandas, já se usava a expressão "inclinado como a Avenida" para referir a estante suspensa na parede que ficara descaída e que não merecia a consideração de um ajuste: – Deixa assim, deixa assim, já está bem. Fica inclinado como a Avenida! Esta é a primeira parte do tríptico denominado A Avenida e incide sobre as décadas de 40 e 50 do século passado. Em 2020, a companhia estreará De Salazar a Kubitschek, abordando os anos 60 para, e, já em 2021, Liberdade, focado nos anos 70. A ESTE – Estação Teatral nasceu da premência identificada em dar corpo a uma estrutura de raiz que pensasse o teatro como um verdadeiro interlocutor, promovendo contactos e parcerias mais transversais com a comunidade. O teatro não estaria mais cativo de um edifício mas surgia da promoção da estação de trabalho.

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© ALEXANDRE DELMAR

Um espetáculo para os mais novos a partir de um clássico do cinema português, Aniki Bobó.


7 E 8 FEV. 2020 MÚSICA P/ CRIANÇAS E FAMÍLIAS

Aniki

Gira Sol Azul Concepção, música e arranjos: Ana Bento e Bruno Pinto Cenografia e figurinos: Patrícia Costa Interpretação: Ana Bento, Bruno Pinto Participação especial: Jasmim Pinto e Olívia Pinto Sáb, 8 fev. / 16:00 Para famílias com crianças e bebés a partir dos 3 meses Sex, 7 fev. / 10:30 e às 14:30 para pré-escolar, 1º e 2º ciclo Palco Aud. 1 · 50 min. Lotação: 70 por sessão Preço: 7,50€ / Associados: 5€ Preço púb. escolar: 2€ Ver descontos na p. 79

Aniki Bebé, Aniki Bobó... Viajamos no tempo num estúdio de cinema. Em vai-vem, num desinibido misturar de estilos e formas de sentir, deixamo-nos conduzir pela música especialmente concebida sob a influência do ritmo próprio do filme que homenageia. Revisitamos paisagens sonoras, lengalengas e canções inspiradas neste clássico do cinema português, de Manoel de Oliveira: é o Porto Antigo e os meninos do rio na década de 40. O tempo pára e jogamos aos polícias e ladrões. A campainha toca e corremos para a escola. Saímos da gaiola e dançamos no recreio. Contemplamos as estrelas, pensamos e filosofamos. Por fim, regressamos de comboio! A Gira Sol Azul é uma associação sediada em Viseu, que desenvolve atividades no âmbito cultural, promovendo a educação artística. Tem sido parceira em vários projetos de intervenção artística. Colabora regularmente com entidades de referência como o Teatro Viriato (de onde, entre muitas outras, surge a criação do coro A Voz do Rock e a participação em projetos como K-Cena e Fibras Longas)e integra a programação anual da Casa da Música, no Porto, com um concerto anual para bebés e oficinas de música mensais. Concebe e dirige regularmente projetos com a Comunidade, como a Orquestra (In)fusão, que integra vários grupos musicais amadores da região de Viseu e músicos profissionais.

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8 FEV. A 31 MAR. 2020 EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA

O dia em que a terra se fez mar Tiago Miranda Inauguração: Sáb, 8 fev. / 18:00 Galeria ACERT Entrada Gratuita

A 30 de março de 2019, um Boeing 767 fretado pela Cruz Vermelha Portuguesa preparava-se para descolar da base aérea de Figo Maduro com uma dezena de elementos da organização e outros tantos jornalistas. Um terço da cabine de passageiros era ocupada por estes, nos restantes bancos estavam cuidadosamente colocados caixotes e caixotes de medicamentos, material médico e utilitários. Mais do que uma evidência física (não cabia mais carga no porão), tinha a força de uma metáfora, cada banco estava ocupado por uma possível vida, de esperança e de solidariedade.

© TIAGO MIRANDA

O avião dirigia-se para uma das maiores catástrofes que Moçambique sofria nos últimos anos. A tempestade Idai tinha engolido a zona da Beira, levado consigo centenas de vidas e destruído um número incalculável de recursos, numa terra onde todo o bem é escasso. É naquele avião, ainda estacionado em Lisboa que se inicia o relato visual que esta exposição pretende ser.

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3 perguntas a…

A exposição de fotografias de Tiago Miranda, foto-jornalista do Expresso que visitou a Beira logo depois do Idai, nasceu sem qualquer relação com a ACERT, mas agora que chega a Tondela será também um ponto mais nesta ligação que queremos continuar. Em outubro do ano passado, a ACERT visitou a Escola Secundária da Manga, em Moçambique. Na bagagem, dezassete computadores comprados com donativos recolhidos pelas escolas do Município de Tondela e pelo Centro Hospitalar Tondela-

-Viseu, um modo de contribuir para que os alunos desta escola, fortemente atingida pelo ciclone Idai, voltassem a ter aulas de informática. Na bagagem de regresso, vieram cadernos forrados pelos alunos da Beira, uma oferta para os seus colegas de Tondela, e muitas histórias e testemunhos contados na primeira pessoa. Será o início de uma ligação que ignora a distância geográfica e que há-de criar uma ponte entre Tondela e a Beira, uma ponte inexpugnável que nenhum furacão terá como arrasar.

DR

Tiago Miranda


Como se equilibra, no trabalho de um foto-jornalista, a procura e o registo da informação com aspectos de enquadramento, ângulo, estética? Qualquer um dos três cumpre uma única função, comunicar. O enquadramento mostra o que é importante e esconde o acessório. O ângulo atribui graus de importância a elementos na imagem. A estética, a mais complexa e subtil das três, é a que mais serve para fazer o leitor, no seu subconsciente, sentir o ambiente da história que se está a contar. Tudo isto é informação.

Chegaste à Beira pouco depois da passagem da tempestade Idai. Tinhas alguma ideia do que te esperava ou a situação que encontraste superou qualquer preparação? Sabia razoavelmente o que me esperava, no jornalismo já me cruzei algumas vezes com situações semelhantes. Não quer isto dizer que nos sintamos alguma vez preparados. Nunca é fácil abordar alguém que acabou de perder tudo. Temos um trabalho muito importante para

fazer, mas nunca nos podemos esquecer que do outro lado está uma pessoa no momento mais que difícil da suas vida. É este equilibrismo entre a necessidade de informar e o respeito por alguém que se encontra numa situação frágil que é o mais difícil de gerir e o mais importante de ser gerido.

Há trabalhos que deixam marcas mais fortes, emocionalmente, em quem os faz? Este foi um deles? Deixam sempre marcas, umas vezes apercebemo-nos delas passado uma semana, outras vezes, uns anos. Por exemplo, em 2010 cobri o aluvião na Madeira, na altura marcou-me uma coisa tão simples quanto isto, uma idosa, que no meio da destruição lavava roupa no rio que tinha acabado de levar casas e vidas. Não fotografei porque claramente a pessoa não estava psicologicamente bem. Na tragédia na Beira, fotografei uma senhora a lavar a roupa na ribeira, no meio da destruição absoluta. Na verdade, duvido que algum dia a fotografia que não fiz na Madeira me deixe em paz.


DR

José Paiva é um ACERTino de longa data. Desde a abertura do Espaço Cultural ACERT, no Hospital Velho, tem deixado marcas afetuosas nesta casa que abraça como seu porto seguro de memórias, celebrações e inquietações.


8 FEV. 2020 NU PALCO NU Palco

José Paiva Um apascentador de solidariedades

Sáb, 8 fev. / 21:45 Auditório 2 Preço: 5€ Associados: 3€ Ver descontos p. 79

Mais do que professor, artista e investigador, José Paiva é um cidadão insubmisso da agitação cultural e social. A cada passo, engendra a construção de impossíveis pelo enfado que a previsibilidade lhe provoca. É um mecânico especializado em motores de combustão coletiva. É um tecedor de aventuras e troca facilmente a solidão da criação pela criação de um repartir terno. Foi ele quem “serigrafou” a ACERT em muitos espaços, momentos e emoções. Nas suas telas, os rostos tingem-se da sua dimensão humana para que se sintam, como ele gosta de afirmar, “os sons dissonantes que abrem a outros entendimentos, que libertem os sonhos e respeitem a pergunta”. Cada espaço, cada conversa e cada réstia do tempo de José Paiva é uma aula orientada a pensar nos outros, com os outros e com ele próprio, a emanar o que de melhor tem para oferecer. Para se oferecer tal como é, um “paivinha” da Gesto, dos bairros, do Identidades, das Belas Artes do Porto, das associações, das lutas por um mundo melhor, do i2ADS, da Comunidades Quilombola de Conceição das Crioulas e, claro, da sua ACERT. Estar com ele NU Palco será espreitar por uma fisga a simplicidade comovente de ter por companhia um lutador terno, um feiticeiro dos gestos e das palavras afáveis…

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15 FEV. 2020 APRESENTAÇÃO DE LIVRO

Elogio do Feio na Arte A fealdade artística da Antiguidade ao Séc. xx

Luís Calheiros Luís Calheiros é artista plástico, pintor, desenhador, gravador, crítico de arte, ensaísta. Professor de Estética e História da Arte do Século xx. Licenciado em Belas-Artes pela antiga esbap (actual Faculdade de Belas‑Artes da Universidade do Porto) e doutorado em História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Trabalha no seu atelier, no Paço de Fráguas, casa solar da sua família, Mosteiro de Fráguas, Tondela, Viseu. Expôs o seu trabalho em dez exposições individuais e esteve representado em inúmeras exposições coletivas.

Sáb, 15 fev. / 18:00

Elogio do Feio na Arte - o texto regista um trabalho de investigação no qual foi avançada uma tese teórica interpretativa, de perfil disciplinar da História da Arte, que tenta fazer uma hermenêutica estética do novecentismo, propondo o conceito de Belo-feio como o conceito estético sub-categorial identificador da metade da criação artística de mais relevante impacto cultural da Arte do Século XX, designadamente na arte da pintura, que será a disciplina artística abordada. A abordagem teórica da fenomenologia estética particular e da sua caracterização axiológica fundamentou-se no pensamento filosófico de autores como Aristóteles, I. Kant, G.W.F. Hegel ou nos Mestres da Suspeita, F. W. Nietzsche, K. Marx e S. Freud. Foram também consultados vários ensaístas que estudaram especializadamente a fenomenologia do Feio e a sua determinação teórico-crítica enquanto sub-categoria integrável no sistema estético, como Umberto Eco ou ainda, por exemplo, Lydie Krestovsky, Raymond Polin, Eugénio Trias, Pedro Azara, entre outros, ou sobretudo Karl Rosenkranz, discípulo de G. W. F. Hegel, que foi um dos autores basilares do estudo teórico do feio e da fealdade artística. —   Luís Calheiros

Bar ACERT Entrada Gratuita AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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© RICARDO CHAVES


15 FEV 2020 WORKSHOP

Improvisação Vocal Luísa Vieira

Formação: Participantes: 10 a 25 7h formação inscrição: 25€ 15 fev. 10:00 - 13:00 14:30 - 18:30

Apresentação: 15 fev. / 19:00 Auditório 2 Entrada Gratuita

Tendo como base a improvisação, este workshop promove a interação e a libertação da criatividade e da expressão musical e dramática, explorando as potencialidades do instrumento primordial que é a voz, indissociável do corpo. Através de jogos de improvisação a cappella serão aprofundados elementos técnicos como o ritmo, a melodia e a harmonia, manipulando a forma, o som, o movimento e o espaço, sempre a favor da dinâmica da performance e do som coletivo. A quem é dirigido: este workshop é destinado a cantores profissionais, amadores, instrumentistas, atores, bailarinos, performers ou qualquer pessoa com o desejo de explorar a sua voz livremente, num ambiente multifacetado e interdisciplinar. Luísa Vieira expressa-se através da voz, flautas e mbira, revelando confluências entre o clássico, o jazz e a música do mundo. Bolseira da Berklee College of Music, estudou performance, composição e improvisação vocal com Bobby Mcferrin, Rhiannon, Theo Bleckmann e Jen Shyu, entre outros. Concluiu o seu Mestrado em Ensino da Música, Variante Jazz, na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto, tendo como objeto de estudo a improvisação vocal e performance interdisciplinar.

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© M23STUDIO

A mais recente promessa da música portuguesa que, está a dar que falar, inicia aqui a sua tour de 2020, depois de um trabalho de residência na ACERT.


15 FEV. 2020 CONCERTO

Noble Honey Voz , guitarra, piano: Noble Baixo, guitarra e teclas: Rui Saraiva Bateria: Joao Costa Violoncelo: Margarida Pinto Violino: Sara Fernandes Sab, 15 fev. / 21:45 Auditório 1 Preço: 12,5 € / Associados: 10€ Sem Reservas https://acert.bol.pt

Chama-se Pedro Fidalgo, mas todos o conhecem como Noble, um jovem compositor e intérprete português que, apesar dos seus 23 anos, atingiu já um grande sucesso com os seus dois singles, Honey e Coming Back, músicas que são genérico e banda sonora de duas séries de ficção da tvi. O single “Honey” tem sido um dos temas mais tocados nas rádios nacionais em 2019, tendo atingido o top do airplay nacional dos artistas portugueses, contando, também, com mais de dois milhões de visualizações no Youtube. O segundo single, “Coming Back”, não fica atrás e já está em grande ascensão nas tabelas de airplay nacional. Muito recentemente, Noble fez chegar o seu disco de estreia, que assumiu o nome do primeiro single, Honey, esgotando a lotação do concerto de apresentação, na Casa da Música.

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© VITORINO CORAGEM

As cheias do Tejo, na década de 60, revisitadas na primeira pessoa, num espetáculo onde a memória se confirma sempre presente.


22 FEV. 2020 TEATRO

Ermelinda do Rio

Nocturno para voz e concertina Teatro da Terra Texto: João Monge Encenação: Maria João Luís Interpretação: Maria João Luís e os músicos ao vivo: Miguel Leiria Pereira, Sofia Pires, Sofia Queiroz Orê-Ibir Música para três contrabaixos José Peixoto Cenografia: José Carretas Desenho de luz: Pedro Domingos Assistência de encenação e design gráfico: Clarisse Ricardo Produção: Rita Costa Fotografia de cena: Vitorino Coragem Direção de produção: Pedro Domingos Sáb, 22 fev. / 21:45 Auditório 1 55 min. · M/12 Preço: 7,50€ Associados: 5€ Ver descontos p. 79

Nocturno para voz e concertina o subtítulo do testemunho dorido de quem perdeu grande parte da família na maior catástrofe natural em Portugal, desde o Terramoto de 1755. As cheias do Tejo, a 26 de novembro de 1967, no Ribatejo e arredores de Lisboa, serviram de inspiração para João Monge escrever, na primeira pessoa, um poema narrativo pelos olhos de uma menina e de sua mãe, que vivem a tragédia de sobreviver para assistir, impotentes, ao desaparecimento da sua família, de amigos, de conhecidos. E bastou uma noite de chuva como tantas outras para que, de madrugada, o mundo estivesse virado do avesso. Maria João Luís, naquele dia com 4 anos, é uma dessas pessoas que, juntamente com pai, mãe e irmão, sobreviveram, mas muitos dos seus familiares desapareceram nessa noite. A noite do fim do mundo, como alguém lhe chamou, é ainda uma história mal contada. Ermelinda do Rio é um poema vivido pela atriz, que ela própria encena, numa auto-expiação dos seus fantasmas. O Teatro da Terra, centro de criação artística, foi fundado em 2009 por Maria João Luís e Pedro Domingos, que se mudaram de Lisboa para Ponte de Sor com uma vontade muito grande de mudar de vida e com um ímpeto gigante de fazerem criação fora de Lisboa. O projeto, apoiado pela DGARTES e fortemente acarinhado pela comunidade local, é também um espaço de acolhimento de vários espetáculos e companhias, contando já com mais de 30 produções.

—   De uma entrevista de Maria João Luís para a Lux AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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3 perguntas a…

DR

Maria João Luís


Ermelinda do Rio ecoa a história de muitas pessoas que viveram as cheias do Tejo, mas ecoa também uma parte da sua própria história. Como foi trabalhar, na encenação e na interpretação, a partir de uma narrativa que faz parte das suas memórias pessoais? Foi mais um projeto. Desta vez, mais perto de uma coisa concreta. Da minha história. Desta vez, falei de coisas que conheço bem. Descobri, mesmo assim, muitas outras.

Que importância assume o teatro na relação entre a memória e a(s) comunidade(s)? O teatro está sempre perto da memória e da comunidade. É, em grande parte, isso o teatro, a memória e a comunidade.

Saiu de Lisboa para Ponte de Sor para criar uma companhia, o Teatro da Terra. Houve uma motivação cultural e política para essa mudança de lugar? “Ainda bem que me faz essa pergunta”... Existe sempre uma motivação social e política para o meu trabalho. É inevitável. É assim! Estou bastante triste hoje, enquanto lhe respondo a estas perguntas, triste por tudo estar tão longe do que imaginei e contínuo a imaginar e a acreditar ser possível. Sofremos um corte no nosso orçamento, oh! Pá!, apesar de tudo o que fizemos! Porra! O que é que querem mais? Porra! É preciso falar. Discutir ideias, e não criar um mar onde todos estão uns contra os outros e onde não se consegue navegar. Solidariedade com todos os agentes culturais vitimas desta política!


Š RUI COIMBRA

Depois do sucesso de 2019, iniciamos o ano novo assinalando mais um ciclo da lua nova, num cafĂŠ teatro onde cabe toda a gente.


22 FEV. 2020 CAFÉ TEATRO Ciclo da lua nova

As flores

Trigo Limpo teatro ACERT Coordenação: António Rebelo

Apresentação: Sáb, 22 fev. / 23:30 Datas de ensaios: 17, 18, 21 fev. 20:30 - 23:00 Sáb, 22 fev. 15:00 19:00 Bar ACERT Entrada gratuita Inscreve-te e assegura a tua participação: Ficha de inscrição na secretaria ou no site da ACERT

Com a lua nova recomeçámos um novo ciclo que já fazia parte do nosso ADN. Propusemos reunir, uma vez por trimestre, dez, quinze amigos, companheiros de todas as viagens, desde A Viagem do Elefante a O Pequeno Grande Polegar, aqueles que connosco queimaram o Judas, amigos novos, espectadores que se queiram juntar agora para, juntos, durante uma dúzia de horas, construirmos um pequeno espetáculo que será mostrado numa única sessão, nas noites de lua nova. Aqui cabem todos, atores ou não, desde que o desejo e a vontade de fazer teatro se agigante no peito.

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DR

Há músicas que dão mais sabor à comida e o contrário também é verdade.


27 FEV. 2020 CONCERTO NO RESTAURANTE 5as de faca & Garfo

Qui, 27 fev. / 20:00 Restaurante ACERT - Sabores & Cultura. Preços e ementa a anunciar brevemente. Inscrições no Restaurante ACERT - Sabores & Cultura. Mais informações sobre a atividade na p.  14 Parceria

Ricardo Rocha Adfectus

Ricardo Rocha é um músico autodidata, cantautor, compositor, multi-instrumentista que cria a sua música livremente. Ao viajar por vários estilos musicais, convida o público a embarcar também nessa viagem, despertando nele variadas sensações. O projeto musical Adfectus tem vindo a afirmar-se principalmente pela sua criatividade. O seu percurso tem sido marcado pela criação de temas capazes de atingir cada indivíduo na sua intimidade, relembrando-lhe vivências, momentos e memórias, assim como por concertos de elevada intensidade, criados por um leque de instrumentos e equipamento que culminam em perfeita harmonia. Canções que nascem na sua forma mais simples pela voz da guitarra acústica (ora lúgubre, ora álacre) e que aos poucos vão sendo esmiuçadas, trabalhadas e laminadas até atingirem uma dimensão plena de criatividade. A inclusão de diferentes elementos, como uma loopstation e sintetizadores, dão-lhe um novo carácter e novas cores sem que se perca a essência da canção. As suas canções relatam vivências e demonstram a sua espontaneidade.

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2, 3, 10 E 12 MAR. 2020 CINEMA PÚB. ESCOLAR

Sessões de Cinema

Plano Nacional de Cinema 7º Ano: 3 mar. 8º Ano: 10 mar. 9º Ano: 2 mar. 10º Ano: 12 mar. às 10:30 e 14:15 11º Ano: 28 mai às 10:30 Auditório 2 Imagem do filme Pina, de Wim Wenders que integra a Lista Geral de Filmes de referência do PNC 2019/2020

O Plano Nacional de Cinema está previsto como um programa de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar, garantindo instrumentos essenciais de leitura e interpretação de obras cinematográficas junto dos alunos das escolas abrangidas pelo programa. Os filmes a exibir são escolhidos pelos professores responsáveis do Agrupamento de Escolas de Tondela Tomás Ribeiro.

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© RUI COIMBRA

Os ritmos contagiantes do Swing regressam à ACERT


6 MAR. 2020 CONCERTO

Swing, Swing, Swing II

Orquestra de Sopros CMAD* Direção: Ana Matos e Diogo Tavares Sex, 6 mar / 21:45 Auditório 1 Preço único: 3,5€

Depois do sucesso da edição do ano anterior, esta orquestra formada por mais de 80 alunos entre os 12 e os 18 anos promete voltar a surpreender o público com um concerto vibrante e contagiante, centrado nos grandes temas swing dos anos 30 e 40 do séc. XX. A Orquestra de Sopros é uma das referências da prática musical em conjunto do CMAD, que tem primado não só pela prática musical de excelência, essencial na formação dos alunos que a compõem, mas também pela diversidade e singularidade dos projetos que tem produzido, desde a prática de um repertório específico de compositores de referência nacionais e internacionais, até projetos temáticos que passam por diversos géneros musicais e que, normalmente, são realizados com a participação de cantores a solo e coro. * Conservatório de Música e Artes do Dão

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© HUGO MERINO FERRAZ

Um espetáculo para os mais novos usufruírem na companhia da família, mergulhando nos sons universais a partir da música de Beethoven.


7 MAR 2020 TEATRO PARA FAMÍLIAS

Bebeethoven Lua Cheia - teatro para todos

Criação e Encenação: Sandra José Interpretação: Carolina Picoito Pinto, Maria João Trindade e Sandra José Apoio à Cenografia: Ricardo Trindade Imagem e Design Gráfico: Hugo Merino Ferraz Co-Produção: Lua Cheia teatro para todos e Sandra José Sáb, 7 mar / 16:00 Auditório 2 · 40 min. Público alvo: 6 - 36 meses Preço: 7,50€ Associados: 5€ Ver descontos p. 79

Se a alegria fosse um hino, teria o sorriso de um bebé. Se todas as horas de brincadeira fossem eternas, seriam fugas em compasso composto binário, cheias de stacattos e rondós de cores livres. Nesta música, que é a vida, podemos ser nós os maestros e os silêncios que vivem em nós terem o som dos pensamentos. Beethoven nunca descuidou as emoções. Tratou-as com cuidado, para que se tornassem livres. O desassossego de não ser capaz de ouvir as músicas que criava deixou-nos uma marca intemporal da sua verdade. Com ele, a música transformou-se e transformar-nos-á se ouvirmos para além do som. Os músicos utilizam todas as liberdades que podem. —   L. V. Beethoven A Lua Cheia — Teatro Para Todos é uma companhia já com 23 anos, com sede em Lisboa, que desenvolve a criação artística numa articulação constante entre ator, objeto e marioneta, cruzando o tradicional com o contemporâneo e criando uma relação transversal com outras áreas de expressão artística. Os seus objetivos incluem a valorização da experiência artística como componente essencial do desenvolvimento das capacidades, de uma cidadania mais participativa, consciente e solidária. Estabelece uma relação de cumplicidade com os vários públicos num plano de igualdade, contrariando elitismos e cativando públicos frequentemente mais afastados do mundo cultural.

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© PAULO PIMENTA


10 A 13 MAR 2020 FORMAÇÃO

A Dança e a Literatura

Achas que sabes ler? Duetos entre dança e literatura Companhia Paulo Ribeiro 10 a 13 mar. (4 sessões diárias) Sala Orgânica Em parceria com a Câmara Municipal de Tondela – Festa do Livro e da Leitura

O corpo do leitor, fechado sobre si mesmo, imóvel e absorto da realidade, é também um corpo em movimento, que viaja sem sair do lugar e faz trabalhar todos os músculos da imaginação. O corpo do bailarino, por sua vez, reconfigura-se a cada instante, desdobra-se em infinitas formas, mas ao mesmo tempo é também um corpo silencioso e suspenso, é o cofre de um livro secreto que o incita a dançar. Nestas oficinas, através de exercícios práticos com enfoque no corpo e momentos de reflexão coletiva, vamos descobrir e inventar relações de sentido e de sentir entre o texto literário e o movimento. —   Catarina Câmara Catarina Câmara Nasceu em Lisboa, em 1975. É licenciada em Direito pela UL e em Dança pela ESD do IP Lisboa. Fez formação em terapia Gestalt e tem frequência do mestrado em Teoria da Literatura pela Faculdade de Letras da UL. É bailarina, professora e conta com algumas aventuras coreográficas, sempre com um pé na Dança e outro no Teatro. Tem-se dedicado ao estudo e cruzamento de práticas artísticas, educativas e terapêuticas. Como intérprete e bailarina, assinala o trabalho desenvolvido no âmbito da Companhia de Dança Olga Roriz, desde 2003.

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Grande festa dos anos 90 Um evento que promete encher a pista de blusões de penas, acessórios neóns e gente saudosa do Trainspotting... É cíclico: o tempo vai avançando, parecendo que apenas caminha para a frente, até que há uma geração que descobre como era o mundo no tempo em que os seus pais eram novos. Mais coisa, menos coisa, vamos andando para a frente sem medo de olhar para trás e isso talvez explique porque é que os anos 90 estão na moda quando já estamos nos anos 20 do novo século... O facto é

que regressaram as Dr. Martens, as mama jeans, os puffer jackets. E a música que então se ouvia, voltou a ouvir-se, quer por quem a conheceu em primeira mão, quer por novos ouvintes. Com nostalgia bem humorada, e aconselhando toda a gente a aquecer as vozes e as pernas, vamos celebrar os anos 90 numa festa inesquecível, na ACERT. No dia 14 de março, tragam roupa e adereços alusivos à época e preparem-se para trautear as grandes malhas que nunca vos saíram da cabeça (mesmo aquelas que queriam muito que tivessem saído...).


A revolução Não passa na televisão Esta fora de cena Fora da programação Auto proclamas-te revolucionário Mas tens mais pinta pra rei da pantufa O mundo a girar E tu fechado no armário Não sais de casa Passas a vida enfiado no “kubique” Esqueces tudo, perdes o amanhã A net a tv a playstation ao despique Estas sempre com os olhos enfiados num ecrã (…) —   Peste & Sida

Peste e Sida 69 Graus Dj Kira

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14 MAR 2020 CONCERTO 21:45

Peste & Sida

Formados no verão de 1986, fugindo do mainstream por princípio e convicção, os Peste & Sida são hoje mais do que uma banda, assumindo-se quase como um estilo de vida. “Para nós, os Peste & Sida são como uma terapia de grupo. Hoje, todos nós temos as nossas famílias e as nossas preocupações, mas quando nos encontramos na sala de ensaios é como se nos juntássemos para uma sessão terapêutica”, diz João San Payo, um dos músicos da banda. “Quando subimos ao palco, parece que as coisas mudam.” Para ouvir ou recordar estão temas como “A verdadeira história de Alcides Pinto”, “Orgia paroquial”, “Veneno” ou “Sol da Caparica”, tudo tocado e cantado com a mesma vontade e dedicação de sempre, sem freio, defendendo a música e lutando contras as adversidades. “Passámos, sim, por momentos menos bons, mas nunca pensámos em desistir. Nós fazemos rock e foi esta a vida que escolhemos”, acrescenta João San Payo. As letras dos Peste & Sida sempre combinaram a crítica social com a boa disposição e alguns dos êxitos da banda no início dos anos 90 ainda hoje conservam a popularidade para a geração que veio depois.

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Um concerto para lembrar os anos 90, com algum saudosismo, mas sobretudo com muita vontade de dançar e cantar.

Voz e guitarra baixo: João San Payo Guitarras e voz: João Alves Bateira e voz: Sandro Oliveira Músico convidado: Ricardo Barriga Auditório 1 Bilhete único: 10€ (referente aos dois concertos + Dj) https://acert.bol.pt Sem Reservas


14 MAR 2020 CAFÉ CONCERTO 23:30

69 Graus Guitarra e voz: Mário Nunes Bateria e voz: Mauro Ramos Baixo e voz: Ricardo “Dikk”

E a festa não pára, continua com o frenesim e o toque inconfundível dos 69 Graus, uma banda que vem de Lisboa, formada por músicos conceituados e virtuosos, um power trio de Classic Rock/Pop que promete levar a audiência ao rubro com os grandes temas intemporais dos anos 80 e 90. Não faltarão os grandes clássicos de bandas míticas, como Oasis, Maroon 5, Lenny Kravitz, Nirvana, Coldplay, Radiohead, Bryan Adams, U2, Guns Roses, Creed, Metallica, mas também Queen, Pink Floyd, Beatles, Eagles, Dire Straits e tantos outros. Boom! Boom! Boom! Isto é música para recordar e não parar de dançar!

DJ SET 01:30

Dj Kira Pela noite dentro seguem as loucas vibrações da música do anos 90, numa set list rigorosamente preparada pelo mestre DJ Kira.

Como músico, representou alguns dos projetos mais relevantes do metal na zona Norte/Centro, como Angriff ou D3gr3do. Responsável pela organização de inúmeros concertos, é com naturalidade que desde cedo assume o seu papel como “alternador de discos” em todo o tipo de eventos. E porque o público alvo são os clientes, os fãs e os amigos, para cada evento é escolhida uma set list rigorosa e cuidada, que vai ao encontro do gosto e estilo da casa, quer seja rock/80’s/90’s/Metal ou uma mistura entre estes estilos. AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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Ver crescer uma semente como quem conta a histĂłria de um paĂ­s.


18 MAR 2020 TEATRO P/ PÚBLICO ESCOLAR

Germinação Teatro de Montemuro Texto: Abel Neves Encenação: Paulo Duarte Direção Musical: Fernando Mota Cenografia, adereços, figurinos e cartaz: Sandra Neves Interpretação: Abel Duarte e Dóris Marcos Assistência à Cenografia e cenários: Carlos Cal e Maria da Conceição Almeida Direção de Produção e comunicação: Paula Teixeira Assistência à Produção e Comunicação: Marta de Baptista Direção de Cena: Abel Duarte 18 mar. / 10:30 e às 14:30 Auditório 2 · M/6 · 1º ciclo Preço: 2€

Um cruzar de dois inícios: uma semente e uma nação. Dois atores, com apenas uma mala e pequenas marionetas (objetos) que se transformam em personagens e momentos das nossas duas histórias. De um papel, surge uma montanha, um rio ou uma semente. De um lápis, surge agora o nosso primeiro rei de Portugal (D. Afonso Henriques). Uma mala mágica onde a arte de contar histórias, de contar a nossa história, é partilhar para um dia colher frutos, tal e qual uma semente que brota. Deixar a imaginação desenvolver, criar e principalmente acreditar na fantasia que nos oferece o teatro, do impossível se tornar possível. Mais do que tudo, é saber o quanto foi importante a criação de uma nação. O quanto é importante um brotar de uma semente da terra. Para que um dia sejamos fortes e resistentes perante as intempéries e dificuldades que nos irão surgir. Esta é a nossa forma de vos contar como tudo começa, como tudo começou. O Teatro Regional da Serra do Montemuro do Montemuro iniciou a sua atividade em 1990. A ausência de atividades culturais, a falta de oportunidades e o inconformismo foram algumas das razões que levaram um grupo de jovens a investir a sua energia num projeto que lhes permitiria fixarem-se na sua terra, combatendo a desertificação e tornando-se uma alternativa ao previsível destino. Hoje, a pequena aldeia de Campo Benfeito, “encravada” entre os montes, tornou-se um local de referência na criação, difusão e programação artística. A existência do Teatro do Montemuro veio dinamizar a região, descentralizar as artes e proporcionar a estas gentes uma oferta cultural de qualidade. AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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E se numa noite todos fossemos poetas num espetรกculo de Poesia Original?


21 MAR 2020 CONCURSO POESIA

Poesia Original

O concurso culmina com uma apresentação no Dia Mundial da Poesia

COMO PARTICIPAR? Envie os seus poemas por correio, em envelope sem remetente. Dentro do envelope, deverá colocar outro envelope fechado, com o pseudónimo escrito por fora e, no interior, uma folha com o nome verdadeiro, o nome do “Poeta Original”. Só poderá enviar no máximo 3 poemas. Envie-nos os seus poemas até o dia 2 de mar.

Morada para envio: ACERT A/C de “Poesia Original” R. Dr. Ricardo Mota, 14 3460-613 Tondela Leitura dos poemas enviados: Sáb, 21 mar. / 22:00 Bar ACERT Entrada gratuita

Vamos celebrar o Dia Mundial da Poesia com um espetáculo feito com os melhores “Poemas Originais”. São tão originais que nunca foram ditos em público! Mas quem são os seus autores, afinal? Todos aqueles que o desejarem, qualquer um de nós. Nessa noite todos podem ser “Poetas originais” desse espetáculo! Sim, porque todos nós um dia já escrevemos um poema, ou porque tivemos um desgosto de amor, ou porque achámos que tínhamos uma revolução por fazer, ou simplesmente porque quisemos experimentar escrever um “Poema Original” como expressão da nossa intimidade e, como tal, foram todos para a gaveta… Acontece a todos. Chegou a altura de esses “poemas escondidos” voarem da folha de papel e ganharem a voz de quem os interpreta. Depois de selecionados os poemas serão interpretados numa sessão de Slam de poesia, divididamente protegidos por pseudónimo. E só após a sua leitura será revelado o nome do autor, para receber os aplausos pelo brilhantismo poético da sua escrita e das emoções que as suas palavras causaram em quem as acolheu. Ali estará o “Poeta Original” em carne e osso, para sentir as palmas provocadas pela sedução do que escreveu. E agora mãos à obra! AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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Arriscar nos versos e nas rimas e ver até onde vai a veia poética de cada um. +PlusBeatz traz no bolso boas vibrações de Jazz, hip hop e RnB para aumentar a batida do Slam de Poesia.


21 MAR 2020 DIA MUNDIAL DA POESIA

Slam de Poesia O palco é teu!

Dj +Plusbeatz Sáb, 21 mar. / 22:00 Bar ACERT Entrada gratuita Um slam é um encontro de pessoas que querem dizer poesia, uma espécie de karaoke sem tecnologia ou legendas, mas com DJ, uma competição entre intérpretes e um júri escolhido entre o público presente. Os intérpretes inscrevem-se durante a sessão, junto ao Dj.

Assinalaremos o dia mundial da poesia com um slam, um formato cada vez mais popular, pelo seu carácter comunitário e inclusivo. Na primeira parte, convidaremos alguns atores, para interpretarem os poemas vencedores do concurso de poesia. Mas, é na segunda parte que começa, de facto, a competição. Rimas, métricas e estrofes não são regra. O intérprete slam tem liberdade de estilo e de temas. Os poemas terão de ser originais, do próprio intérprete ou de outro, um amigo ou familiar que não se sinta confortável com a apresentação em palco. E têm de ser ditos, falados e não cantados, à excepção do estilo rap. É permitido o uso de microfone, mas não de música gravada (o intérprete pode tocar um instrumento musical que sirva de suporte à interpretação). +Plusbeatz, projeto de Diogo Figueiredo, começou em 2016 quando lança o seu primeiro EP, FRST PRM, com seis instrumentais da sua autoria. Pouco tempo depois, fez a sua primeira atuação como Dj no Vouzela Art Fest, em Vouzela. Nesse ano, conhece Adjoint, com o qual ainda hoje trabalha. Em 2017 lança Radio Analog e começa a trabalhar num álbum com AdJoint. Em 2018 fecha o Festival Musidanças, que se realizou na ACERT. No ano passado, juntou-se ao Madkutz Challenge, lançando uma beat tape por mês, todas elas disponíveis no seu canal de Youtube. Nas suas atuações ao vivo, +Plusbeatz cria um mundo de sonoridades à volta do jazz, hip hop e RnB, criando assim momentos que agradam aos mais novos e aos mais velhos. AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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© JOÃO MESSIAS

Há músicas que dão mais sabor à comida e o contrário também é verdade.


26 MAR. 2020 CONCERTO NO RESTAURANTE 5as de faca & Garfo

Fado Solo Rui Oliveira

Qui, 26 mar / 20:00 Restaurante ACERT - Sabores & Cultura. Preços e ementa a anunciar brevemente. Inscrições no Restaurante ACERT - Sabores & Cultura. Mais informações sobre a atividade na p.  14 Parceria

Acompanhando-se à guitarra, Rui Oliveira interpreta fados e canções da mesma família. Natural de Aveiro, foi com a banda sonora de José Afonso, Fausto, Chico Buarque, Bob Dylan ou Paul Simon que, ainda na adolescência, passou longas noites de exploração da voz e da guitarra, aprendendo com os amigos e procurando os locais com melhor som acústico para se reunirem e partilharem o amor pela música. “Tenho tido a sorte de partilhar o palco com alguns dos artistas que mais admiro: Quiné Teles, Mu Mbana, Rui Aires, Pedro Esparza, Rodrigo Neves, Nuno Ferreira, Ela Vaz, Robin Hevness e tantos outros”, diz o músico. Dedica-se também, desde 2013, à narração/locução, destacando-se os trabalhos de voz off nos documentários A Campanha do Creoula, de André Valentim Almeida (2013), e A Biblioteca de Vasco Graça Moura (Universidade do Porto, 2016). Entre 2014 e 2016 gravou 3 discos, Fado, Fado Solo e Andarilho, e tem feito inúmeros concertos pelo país. Está neste momento a preparar um novo espetáculo de poesia e improvisação musical, usando apenas a voz e uma loop station.

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© ZETAVARES

Depois do Fogo! e da Água, chegamos agora à Terra, o lugar onde teremos de aprender a viver de um outro modo... Estreia no Dia Mundial do Teatro.


27 MAR. 2020 CAFÉ TEATRO

Terra

Trigo Limpo Teatro ACERT Texto: Vários autores Dramaturgia: Pompeu José e Raquel Costa Encenação: Pompeu José Interpretação: António Rebelo, Ilda Teixeira, Raquel Silva Cenografia: Coletiva Desenho de luz: Paulo Neto

A Terra é muito mais que um ponto azul navegando no Universo. É casa, refúgio, mãe, deusa, matéria, é chão que pisamos, pulmão, semente, solo de onde brota a erva e a água. Carne que se rasga até às entranhas para deixar sair o fogo feito lava. Terra, território de que nos apropriamos, por vezes roubamos e disputamos. Terra que lavramos e semeamos, e repetimos o gesto vezes sem conta, esgotamos, cansamos poluímos, desertificamos, não cuidamos, maltratamos.

Sonoplastia: Luís Viegas Figurinos: Coletivo Desenho gráfico: Zétavares Produção: Marta Costa Apoio à produção: Rui Coimbra Sex, 27 mar. / 22:00 Bar ACERT · 60 min. · M/6 · Entrada gratuita

Após os incêndios de outubro de 2017, o Trigo Limpo teatro ACERT fez nascer um novo projeto de criação e circulação teatrais, Café com Tea­tro, e construiu já dois espetáculos no âmbito desse projeto: Fogo! e Água, estreados no Bar ACERT, a 16 de março e a 25 de maio de 2018, respetivamente, partiram em digressão, fora de portas, pelas fre­guesias do concelho de Tondela que foram afetadas pela catástrofe, bem como por outras localidades que desejaram refletir, de maneira di­vertida e poética, sobre os efeitos das alterações provocadas pelo ser humano no meio ambiente. E nestes espetáculos, rimo-nos de quê? Da nossa impotência perante a força dos elementos e da pequenez que sentimos quando somos confrontados com os erros que comete­mos na relação uns com os outros e na nossa relação com o planeta Terra.

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Digressão Para ti, Sophia

20 dizer

12 janeiro, Pombal

20 março, Torres Novas

Encontro de Teatro 2020

Biblioteca M. Gustavo Pinto Lopes

28 fevereiro, Fundão

27 março, Campo Benfeito

A Moagem

Espaço Montemuro

Desafios

Fil’Mus 2

17 janeiro, Aveiro

25 janeiro, Seia

Teatro Aveirense

Casa Municipal da Cultura

1 fevereiro, Gouveia

Terra

Teatro Cine

28 março, Celorico da Beira Centro Cultural


© CARLOS FERNANDES


© CARLOS FERNANDES


TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

Estreado no 25º finta

Desafios O Trigo Limpo teatro ACERT estreou no Finta, em novembro de 2019, Desafios, uma criação em parceria com João Paulo Santos e a Companhia Último Momento. Um espetáculo que cruza o teatro e o novo circo e que foi construído a partir do quadro de Van Gogh, O Pátio da prisão e do seu livro Cartas a Theo.

Desafios é um projeto de cruzamento do novo circo com o teatro, com uma forte componente cenográfica, desenvolvendo uma narrativa comum em que os dois mundos criativos se cruzam, provocam e desenvolvem. Desafios é o confronto entre o físico e o etéreo, entre o saber e o descobrir, entre o mexer-se e o ficar parado… Um desafio constante de analisar a existência à luz de um quotidiano diferente, em que o mundo se divide entre quem arrisca e quem se mantém, entre os que aceitam os desafios e os que, por medo, continuam a pisar o chão, receosos e inseguros. Desafios recria a vivência quotidiana das comunidades, das nossas comunidades, a vivência no interior de um país, do mundo, mas remetido a viver uma pequenez social e mundana, castradora da alegria de viver universalista e livre que anteviu aquando da Revolução de Abril. AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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TRIGO LIMPO TEATRO ACERT 13 JAN. 2020 OFICINAS DE FORMAÇÃO

Escrita Criativa

Trigo Limpo teatro ACERT

O projeto Geração Jovem #1420 é um programa centrado num conjunto de iniciativas que têm como foco o incremento da leitura entre os jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos. Geração Jovem #1420 convoca, assim, por todo o país, projetos interdisciplinares de leitura, escrita e comunicação. Neste sentido, propomo-nos a desenvolver, com os alunos de 10º ano dos dois Agrupamentos de Escolas de Tondela e da Escola Profissional de Tondela, oficinas de escrita criativa que possam estimular e promover o potencial imaginativo e criativo dos alunos, a prática da leitura e da escrita, e que possam desenvolver as suas capacidades de interpretação e de criação de um texto, de forma a que cada sessão seja um laboratório de criação de uma grande diversidade de textos que poderão ser usados nas atividades complementares deste mesmo projeto. Numa parceria com o Agrupamento de Escolas de Tondela Cândido Figueiredo e o Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro, e tendo como entidades parceiras o Município de Tondela, a Escola Profissional de Tondela, a Biblioteca Municipal de Tondela, a Banda Filarmónica de Tondela e o Cine-Clube de Viseu.

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Oficinas no âmbito do projeto Geração Jovem #14-20

Agrup. Cândido de Figueiredo 13, 14 de jan. e 5 de fev. das 10:30 às 13:30 Agrup. Tomaz Ribeiro Dia 21, 22, 23, 27, 28, 29 de jan. 4 de fev. das 10:15 às 13:15 Escola Prof. de Tondela Dia 11, 12, 13, 18 e 19 de fev. das 10:30 às 13:30


TRIGO LIMPO TEATRO ACERT 21 JAN. 2020 OFICINAS DE FORMAÇÃO

Voz e Gesto Criativo

Trigo Limpo teatro ACERT

Oficinas no âmbito do projeto Geração Jovem #14-20 Agrup. Tomás Ribeiro: 21 a 23, 28 a 30 jan. e 2 fev. / 10:30 - 13:00 Agrup. Cândido de Figueiredo 5, 11 e 12 fev. 10:30 às 13:00

O projeto Geração Jovem #14-20 é um programa centrado num conjunto de iniciativas que têm como foco o incremento da leitura entre os jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 20 anos. Para esse efeito, procura colocar em prática e desenvolver um conjunto de ações complementares do foro das diferentes linguagens e expressões artísticas, como o desenho, a animação, a música, o cinema, a rádio ou a arte urbana. Integradas no projeto “Geração Jovem #14-20”, as Oficinas de Voz e Gesto Criativo procuram estimular a comunicação e a interpretação. Assim, através de jogos, pretendemos desenvolver a consciência vocal e gestual de modo a que o aluno ganhe uma maior consciência de si e de como comunica, quer na relação com os outros, quer com o espaço envolvente. Pretendemos ainda desenvolver o potencial criativo, a espontaneidade e a expressão, identificando o jogo como uma ferramenta importante para favorecer a desinibição e melhorar as relações pessoais e interpessoais.

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TRIGO LIMPO TEATRO ACERT EM MOÇAMBIQUE

Solidariedade com a Escola Secundária da Manga Beira, Moçambique

O Trigo Limpo teatro ACERT participou com 4 dos seus espetáculos no Festival de teatro Ahoje é Ahoje, que decorreu de 26 de outubro a 9 de novembro, em Maputo, realizando 12 apresentações e promovendo, conjuntamente com artistas moçambicanos, workshops em diversas expressões artísticas. Foi também nesse âmbito que decorreu uma primeira visita à Escola Secundária da Manga, na Beira, estabelecimento de ensino muito afetado pelo ciclone Idai, que teve como objetivo aferir conjuntamente formas de cooperação a implementar pela ACERT em parceria com escolas e outras organizações portuguesas. Após os contactos de preparação, a ACERT contou com a adesão imediata dos dois Agrupamentos de Escolas, Escola Profissional de Tondela, Escola Alves Martins de Viseu e Centro Hospita68

lar Tondela-Viseu que, num curto espaço de tempo, obtiveram donativos de alunos, professores e cidadãos anónimos, que permitiram adquirir e oferecer, durante a visita da ACERT a Moçambique, 17 computadores portáteis à Escola Secundária da Manga, possibilitando que as aulas de informática reiniciassem, após todo o equipamento ter sido destruído pelo furacão. No dia 11 de dezembro decorreu um encontro na ACERT que juntou os vários parceiros, onde foram dadas mais informações sobre a doação e visionado um vídeo com testemunhos e mensagens dos alunos e professores da escola moçambicana. O conceito deste projeto não se confina a doações, mas a ações conjuntas que aproximem as comunidades escolares, pelo que haverá, durante o mês de janeiro, ações em cada organização parceira no sentido de sen-

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© RUI COIMBRA

TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

© CARLOS TELES

Apresentação na ACERT do projeto realizado em Moçambique, 10 de dezembro de 2019

sibilizar alunos e professores para etapas futuras que, em conjunto e abrangendo mais parceiros, venham a ser programadas para 2020.

Em janeiro de 2020, terão lugar sessões de apresentação do projeto junto das escolas parceiras. Algumas imagens das apresentações no festival Ahoje é Ahoje em Maputo

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TRIGO LIMPO TEATRO ACERT

Novo disco 20 Dizer

Recados lançados pelo Trigo Limpo teatro ACERT E, assim a 11 e 12 de dezembro de 2019, fechámos a nossa programação de 2019 com chave de ouro, com o espetáculo “20 Dizer” que assinalou, no Novo Ciclo ACERT, o lançamento do EP Recados. Dois dias de um espetáculo renovado e surpreendente, na intimidade de uma sala repleta de público que se emocionou com os “Recados” que traziam temas novos brilhantemente interpretados e que suscitaram, umas vezes sorrisos, outras vezes arrepios na pele.

Cadernos de teatro ACERT

Contos Volantes & De Faca & Alguidar Em 2019 editamos dois textos, Contos Volantes e De Faca & Alguidar, apresentados pelo Trigo Limpo teatro ACERT em 1994. Contos Volantes foi criado por Pompeu José a partir da Etnologia Portuguesa de José Leite de Vasconcelos e De Faca & Alguidar, um texto teatral de José Rui Martins, a partir de textos de Santos Fernando.

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A COMUNIDADE NO TEATRO*

A ACERT aberta à comunidade

14 janeiro

28 janeiro

9:30 Palestra “Do secundário à universidade com sucesso” com Jorge Rui Cardoso

Entrega de diplomas da Escola Profissional de Tondela

Org. Escola Secundária de Tondela

4 fevereiro

14:30 "A importância da Matemática no mundo contemporâneo" Palestra com Dr. Jaime Silva (Universidade de Coimbra)

“ID a tua identidade” Apresentação de espetáculo Org. Escola Profissional de Tondela

Org. Biblioteca Municipal de Tondela

21 Fevereiro

25 janeiro

21:00 Entrega de Diplomas 12º ano da Escola Secundária de Tondela

“Desafios para uma Educação de Futuro”

Org. Escola Secundária de Tondela

Org. Câmara Municipal de Tondela

*Do programa de Acolhimento e Parcerias com Estabelecimentos de Ensino, Associações, Instituições, etc. para a realização de apresentações públicas, seminários, debates em que a ACERT é enquadradora de atividades dos Estabelecimentos de Ensino (a Escola no teatro) e da Comunidade em geral (a Comunidade no teatro).


UM NOVO PROJETO NA ACERT

O Estúdio É Teu é um canal que se destina à divulgação de artistas que atuem na cena musical portuguesa (e não só). A ser gravada em Tondela, cada sessão será dedicada a um artista convidado, que terá ao seu dispor os estúdios da ACERT para apresentação de um tema, que será captado em áudio e vídeo e divulgado no canal do Youtube. Aliando o gosto pela música e o desejo de dinamizar Tondela e reafirmar a ACERT como um espaço de enorme relevância cultural na região, o canal não fará distinção de géneros musicais, sendo o único critério haver em cada um dos artistas convidados um manifesto respeito pela música.

© GUSTAVO DINIS

O Estúdio É Teu, o prazer é nosso.


Um disco Debaixo d’olho

Conversa de Fila Luca Argel

Edição de autor

Já não é novidade, daquelas fresquinhas e acabadas de chegar ao escaparate, mas a verdade é que as novidades são uma espécie de praga que não nos dá tempo para ouvir, ver e ler tantas coisas que não devíamos perder... Conversa de Fila, o mais recente disco de Luca Argel, foi publicado o ano passado e retoma a linha do anterior, Bandeira, no que toca à sonoridade, criando uma mão cheia de canções que apetece ouvir em modo repeat. A doçura destes sambas, cruzando linhas melódicas e ritmos tradicionais com letras de uma imprevisibilidade notória, muito marcadas por uma certa ideia de surrealismo e de absurdo, tem sempre o humor e a ironia a sustentar os versos: “Me trouxe um gole d’água/ com o copo dentro (mais uma pedra de gelo)/ depois cortou-me as cabeças do cabelo/ e os narizes do pêlo./ Passando a agulha no camelo./ Eu afi-

nal me conformei. Virei pra ela e falei:/ ‘Se é assim, que assim seja”/ Fui ao boteco do Garcia/ E passei o resto do dia sendo sorvido por cerveja./ E que o perigo nos proteja.” E não falta uma homenagem a Chico Buarque, com uma versão de “Doze Anos” habitada por Nintendos, Pokémons e leite com chocolate Toddy. Um disco é para se ouvir, mas é também um objecto para ver, ler, tocar. Na versão vinil ou em CD, Conversa de Fila tem capa e miolo de Luís Henriques, numa sequência gráfico-narrativa povoada por personagens que, de um modo mais ou menos literal, encontram correspondências várias nas letras das músicas. Ninjas, astronautas, o Super Mário, Freddie Mercury ou o Pai Natal são algumas delas e a escuta atenta das canções dá sentido pleno a todas elas. —   SFC


Um livro Debaixo d’olho

Einstein, Eddington e o Eclipse Impressões de Viagem

Ana Simões e Ana Matilde Sousa Editor: Chili Com Carne

Em 2019, passaram cem anos sobre duas viagens que ajudaram a definir parte daquilo que sabemos sobre o universo. Duas equipas de astrónomos partiram de Inglaterra, uma em direcção a Sobral, no Brasil, a outra rumando à ilha do Príncipe. O objectivo era o visionamento do eclipse solar total com instrumentos que permitissem fotografá-lo, processo que permitiria comprovar parte da Teoria da Relatividade, de Albert Einstein. O livro que agora se publica é um híbrido de discursos, olhares e registos, e esse é parte do seu imenso interesse. Um ensaio de Ana Simões contextualiza as viagens, cruzando dados históricos com aspectos que vão da história da ciência à religião, passando pela política e pelo estado da arte na astronomia. Junta-se-lhe uma banda desenhada de Ana Matilde Sousa, que parte das cartas enviadas por Arthur Stanley Edding-

ton – o cientista que chefiou a expedição ao Príncipe – para a sua mãe e irmã e para o director e vice-director do Observatório Astronómico de Lisboa, que teve uma colaboração nesta viagem. O traço difuso e experimental, com cores desfocadas e uma relação ora unívoca, ora complementar, com o texto cria uma narrativa de enorme intensidade emocional, ao mesmo tempo que reflecte sobre vários aspectos apresentados no ensaio que abre o livro. O resultado é um diálogo constante entre ambos, fazendo deste um volume que não tem como permitir separações entre os tipos de linguagem que o compõem. Eis um livro de viagem com vocação renascentista, abarcando o mundo, o cosmos, os seres vivos e o seu complexo universo mental, a sociedade e os modos de a organizar. —   SFC


NÚCLEOS DA ACERT

Núcleo de Basquetebol ACERT O NBA tem por objetivo proporcionar a prática da modalidade de Basquetebol a todos os jovens do Concelho de Tondela como fora dele. Missão Promover o crescimento e o desenvolvimento das competências de formação desportiva e cívica dos atletas, em particular nos escalões de formação, tem o objetivo secundário de consolidar na última etapa o binómio de transição da formação versus competição. Tem ainda o papel supletivo de agente desportivo de despertar a consciência dos atores institucionais, da importância da implementação da modalidade do basquetebol no seu território de influência, o concelho de Tondela e fora dele.

Visão Ser reconhecido pelos seus pares de todo o trabalho feito na formação, que sejam validadas e reconhecidas as competências e métodos de trabalho, um projeto que contribua para o desenvolvimento da modalidade no Concelho de Tondela, na Região de Viseu e a nível Nacional. Os princípios que orientam a formação do basquetebol é, o desenvolvimento de uma educação cívica e desportiva. Na con-

vicção dos valores e prossecução dos objetivos do NBA, procurando equacionar e compreender os fatores condicionantes, mas tomar as decisões, que em cada caso, se revelem aconselháveis e adequadas.

Estratégia Consolidar as diferentes fases de implementação das Propostas de Trabalho em diferentes níveis de atuação. Inicialmente dever-se criar as condições de atuação do NBA, na organização da sua capacidade de intervenção, cumprindo-nos para tal afirmar que, verdadeiramente, devemos primeiro conhecer a efetiva capacidade de intervenção da estrutura e a realidade do NBA, só depois implementar as diversas propostas de trabalho. Treinos à 2ª, 4ª e 6ª Pavilhão Municipal Tondela 18:30 às 19:30 > nasc. 2013 a 2007 19:00 às 20:30 > nasc. 2006 e 2005 19:30 às 21:00 > nasc. 2004 a 2001 Contato: Lino Dias (966 643 045) basquetebol@acert.pt


NÚCLEOS DA ACERT / FORMAÇÃO

Núcleo de Karaté da ACERT Pretendemos promover a prática do Karaté de forma individualizada, gerindo a natureza lúdica, agonista e de solicitação das qualidades físicas das tarefas que prescrevemos. Traga inicialmente um fato de treino, venha conhecer-nos e decida depois se entra na nossa

família de karatecas. Treinos 3ª e 5ª no Pavilhão M. de Tondela Menores de 14 anos: 19:00 às 20:00 Maiores de 14 anos: 20:00 às 21:00 Treinadores: Sensei Ricardo Chaves e Sensei António Gouveia

Núcleo de Escalada da ACERT Se gostas de adrenalina, de enfrentar os teus medos, se gostas de escalada, junta-te ao NEA. Vem manter-te em forma, tornar-te mais ativo… “Venga ai” como dizem os escaladores. Para pertencer ao NEA é necessário: Ter vontade de escalar e inscrever-se na secretaria da ACERT. Terá de

ser sócio e requerer seguro e licença desportiva. Pavilhão Mun. Tondela Horário Jovens: 3ª e 5ª: 17:45 às 19:00 Adultos: 3ª e 5ª: 21:00 às 22:00 Responsáveis: Cláudio Lima e Nélson Cunha Contato escalada@acert.pt

Cursos de inglês para crianças e jovens International House na ACERT Os cursos de inglês na Acert são organizados pela International House de Viseu, que faz parte da International House World Organization, mundialmente reconhecida pela qualidade do ensino. Os professores são ‘native speakers’ e possuem formação específica no ensino do inglês como língua estrangeira.

Os alunos frequentam duas aulas de 90 minutos por semana, integrados em turmas de acordo com o seu nível de conhecimentos, completando dois níveis durante o ano letivo (outubro a junho).

AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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A ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE TONDELA Corpos sociais

Coordenadores

Assembleia Geral

Núcleo de Basquetebol Acert

1º Secretário: Carlos A. Teles de Figueiredo

Núcleo de Escalada Acert

Presidente: Luís Henrique P. Bráz Marques 2º Secretário: Margarida Amélia G. R. e Melo

Conselho Fiscal

Presidente: Pedro Emanuel M. Gonçalves 1º. Secretário: António Elísio Miranda Lindo 2º. Secretário: Maria Lizete C. Lemos

Direção

Lino Dias

Cláudio Lima e Nélson Cunha

Núcleo de Karaté da Acert Ricardo Chaves

Programação

Presidente: Luís Gonzaga Tenreiro da Cruz

Equipa de Coordenação

Vice-Presidente: José Manuel M. S. Tavares

Ilda Teixeira, José Rui Martins e Marta Costa

1º. Tesoureiro: Pompeu José O. Cortez

Equipa Técnica

2º. Tesoureiro: Carlos Alberto Antunes Silva 1º. Secretario: Maria Irene Henriques Pais 2º. Secretário: Carlos Gustavo D. Figueiredo 1º. Vogal: Paulo Fernando F. Santos Neto 2º. Vogal: Miguel Agostinho Beco P. Cardoso 3º. Vogal: Ricardo Miguel T. Chaves Ferreira

Trigo Limpo teatro Acert

Luís Viegas e Paulo Neto

Produção

Marta Costa e Rui Coimbra

Gestão e Tesouraria Pompeu José e Rui Vale

Secretariado Paula Pereira

Direção Artística

Comunicação

Elenco Permanente

Limpeza

Zétavares e Rui Coimbra

José Rui Martins e Pompeu José

António Rebelo, Ilda Teixeira, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos

Efigénia Arede

Agenda Edição: Sara Figueiredo Costa Paginação: Zétavares e Rui Coimbra Produção gráfica e acabamento: Rainho & Neves, L. da

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AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020


INFORMAÇÃO E HORÁRIOS

Preços

Horários

Admissão de Associados

Bilheteira/Loja

Associados (e equiparados)

Secretaria e Tesouraria

Pagamento de uma joia de 0,50 € e uma quota semestral de 7,50 €

Preço de Associado da Acert e/ou sócio das entidades seguintes: Cine Clube de Viseu; d’Orfeu Associação Cultural; Viriato Teatro Municipal; Teatro Aveirense; Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo da Caixa Geral de Depósitos;

Descontos

Estudantes, Reformados, Portadores de Cartão Jovem e Cartão Jovem Municipal.

Preço de Família

Num agregado familiar com 3 ou mais pessoas, um dos filhos, desde que menor de 12 anos, não paga.

(Dias com programação) Das 15:00 às 17:00 e das 20:30 às 22:00

09:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00

Bar Acert

Seg a sexta: 16:00 às 00:00 Sábado: 16:00 às 02:00 Encerra ao domingo

Reservas*

Deverá levantar as suas reservas durante o horário de funcionamento da bilheteira e até 24h antes da hora de início do espetáculo, ou ficarão sem efeito. * Excepto quando devidamente assinalados

Auditórios*

Bilhete: 7,5 € / Associados: 5€ Descontos: 6€ / Desempregado: 2,5€ Espetáculos público escolar: 2€.

NU Palco

Bilhete: 5 € / Associados: 3€ Descontos: 4€ / Desempregado: 2,5€

Crianças

Apenas para espetáculo infanto-juvenis: Gratuito dos 0 a 3 anos. Dos 3 aos 12 anos: 2€.

AGENDA ACERT · 1º TRIMESTRE 2020

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ANTE VISÃO

JUDAS 2020 A 11 DE ABRIL, O JUDAS VAI REBENTAR! É já em abril que nos voltaremos a encontrar – criadores e toda a comunidade – para cumprirmos mais um ritual da Queima e Rebentamento do Judas, que desde 1996 se renovou, pela mão do Trigo Limpo teatro ACERT, para dar lugar a um espetáculo contemporâneo que faz questão de manter alguns registos da ritualidade ancestral de cariz popular. Fábrica da Queima: 6 a 10 de abril Este é um espetáculo comunitário que envolve mais de 200 voluntários e artistas de várias áreas que, na semana anterior ao sábado de Páscoa, trabalham e ensaiam afincadamente em oficinas de cenografia, música, interpretação e movimento a que chamamos a Fábrica da Queima, que culmina numa apresentação de grande dimensão onde se fundem o teatro, a música, a dança e o fogo de artifício, e que irá acontecer na noite de 11 de abril.

Novos Tons n’ACERT III CONCURSO DE MÚSICA APRESENTAÇÃO: 6 DE JUNHO Em junho voltaremos com a 3ª edição do concurso de música Novos Tons n’ACERT, depois do sucesso da 2ª edição e da surpreendente qualidade das propostas musicais a concurso. Esta é uma iniciativa organizada pela ACERT que tem como objetivo dar a conhecer projetos musicais ainda inéditos, proporcionando igualmente à ACERT o contacto com projetos com quem pode estabelecer parcerias nas suas iniciativas. Podem participar no concurso músicos a solo e bandas ou grupos musicais

de qualquer nacionalidade, desde que residentes em Portugal. De todas as propostas recebidas, o júri seleccionará apenas quatro, que se irão apresentar no dia 6 de junho em café-concerto, no Bar ACERT. Esteja atento à nossa página. Em breve iremos publicar os prazos e o regulamento deste concurso.

A Passarola TRIGO LIMPO TEATRO ACERT ESTREIA A 20 DE JUNHO EM TONDELA Criação de teatro de rua comunitário tendo a “Passarola” como engenho cénico central. Adaptação teatral livre a partir do romance Memorial do Convento, de José Saramago. Prosseguindo a parceria estabelecida com a Fundação José Saramago na criação do espetáculo A Viagem do Elefante, o Trigo Limpo teatro ACERT regressa ao encantamento das palavras de José Saramago, mais propriamente à sua obra Memorial do Convento, onde o autor ficciona personagens históricas e a Passarola, o invento do padre Bartolomeu de Gusmão que, durante a presença da Inquisição em Portugal, perseguia o sonho de voar. Neste espetáculo de teatro de rua aproximamo-nos um pouco mais deste homem que ficou conhecido, na história, como o “padre voador”.



ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela Rua Dr. Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela t: (+351) 232 814 400 / www.acert.pt A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR


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