Programação ACERT out nov dez 2017

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2017 OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Programação cultural do Novo Ciclo Acert Tondela E informação sobre as atividades da Acert

A Acert é uma estrutura financiada por



MAIS UM ANO ENTRA NA RETA FINAL! Mais um ano de afirmação da ACERT como projeto coletivo sustentado por desempenhos múltiplos nas áreas da criação e programação artísticas, nas práticas comunitárias e sócioculturais e na dinamização de um Novo Ciclo que representa um centro de recursos apostado na interseção entre as potencialidades da cultura, enquanto elemento integrado de um desenvolvimento local com uma identidade construída de memórias e de inovação. Sempre com as pessoas em lugar decisivo. Sempre com as pessoas como impulsionadoras de uma comunidade mais sabedora e interveniente nos seus destinos. Sempre com o interesse coletivo a imperar sobre os individuais. A ACERT, no último trimestre de 2017, continua a celebrar as artes com o público, revelando a sua paixão distintiva de prosseguir a construção de um sonho onde se entrecruzem felicidades e desejos permanentes de inovação e ainda mais dedicação, rigor e coração nas etapas que se seguem.

A programação prossegue uma linha que permite a fruição de alternativas singulares. As parcerias com outros grupos e organizações congéneres manifestam a ardente vontade de caminhar acompanhados, razão maior do nosso crescimento de aprendizagens adquiridas. E o 23º FINTA? Como sempre, uma mão cheia de surpreendentes espetáculos que percorrem linguagens teatrais diversificadas, procurando oferecer ao público opções que o façam rever-se no seu Festival. O Trigo Limpo teatro ACERT vai estrear duas novas criações, completando um ano pródigo que se traduziu pela estreia, coprodução ou parceria artística de 6 espetáculos em 2017, facto relevante num ano em que se contribuiu para que sejam dadas à luz 8 novas produções, para além da itinerância com outros espetáculos em repertório. Convosco, em 2017, arregaçámos as mangas e compartilhámos o nosso amor por compartilhamentos mágicos.


Edição Acert Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela (+351) 232 814 400 www.acert.pt Setembro de 2017


Programação Outubro a Dezembro 2017 7 out 13 out 14 out 21 out 21 out 21 out 28 out 31 out 2 nov 4 nov 4 nov 6 e 7 nov 11 nov 11 nov 17 nov 18 nov 18 nov 25 nov

Café concerto Teatro Formação Exposição Teatro Café concerto Nu Palco Conversas ACERT Atelier / Teatro Formação Concerto Oficina Cinema Café concerto Concerto Nu Palco Café concerto Ilusionismo

Melo D Sítio Máscara Neutra O tempo não mora aqui Cândida Ou O Pessimismo Urso Bardo Cláudia Andrade António Brito Guterres Atelier Paixão Cianotipia Sumrrá À maneira de… Paulo Ribeiro Histórias & Segredos Smoking Beer Surma Maria do Céu Guerra MounQup Zé Mágico convida… Quase Quatro

P. 70 P. 06 P. 76 P. 08 P. 10 P. 71 P. 12 P. 14 P. 16 P. 77 P. 18 P. 78 P. 20 P. 72 P. 22 P. 24 P. 71 P. 26

30 nov 1 dez 2 dez 2 dez 3 e 4 dez 4 a 9 dez 6 dez 6 dez 7 dez 7 dez 8 dez 8 dez 8 dez 9 dez 9 dez 9 dez 9 dez

Finta Estreia Sentada No Escuro - Trigo Limpo Finta A Ela Ninguém Escapa Finta Zwäi Finest Circus (Suiça) Finta Café teatro Circanelo Finta Estreia Indiferença - coprod. Trigo Limpo Finta Isto Não É Uma Nuvem Finta Exposição Catre - Nico Nubiola Finta Tia Graça – d’Orfeu Finta Café teatro As Fillas Bravas – Chévere (Galiza) Finta Erêndira! sim, avó… - A Barraca Finta Apresentação Cadernos de Teatro ACERT Finta Salvador Finta Café teatro Stand Down de Àngel Frágua Finta Curtas de teatro Finta / Workshop Mimo e Pantomima Finta The Incredible Box - Cia. La Tal Finta Café teatro Broadwayzita’Shot

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15 dez Teatro 16 dez Café concerto

Monólogos de uma vida Madrasta

P. 64 P. 72


CATARINA SANTANA ©

Ver oficina de formação em Máscara Neutra com Catarina Santana (p. 76)


Sítio

Companhia da Chanca Um lugar-reflexo feito de liberdade e beleza para pensar os caminhos da ruralidade. 13 OUT TEATRO

Um casal de idosos que vive numa aldeia, no interior de Portugal, recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para lhe enviar e partem numa longa caminhada. Com o embrulho debaixo do braço, vão experimentar uma série de aventuras, partilhar memórias e até apagar um incêndio. No final da epopeia, conseguem chegar… à estação de correios da vila mais próxima!

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Espetáculo de teatro físico, sem texto, com recurso à manipulação de objetos e à expressividade do corpo através do uso da máscara larvar, uma adaptação da máscara do Carnaval de Basileia, feita pelo pedagogo Jacques Lecoq nos anos 60. São máscaras grandes e simples que ainda não conseguiram definir-se com um verdadeiro rosto humano. São seres que ainda não estão totalmente formados ou que já

estão a perder os seus traços, a retornar a um estado larvar. Sitío apresenta-se como um espelho da vida de alguns no interior desertificado, envelhecido e isolado, convidando idosos, crianças, jovens e população ativa a refletir sobre o problema da desertificação humana. Criação e Interpretação: André Louro e Catarina Santana / Máscaras e Espaço Cénico: António Jorge / Apoio Artístico: Sílvia Brito e Caroline Bergeron / Desenho de Luz e Direção Técnica: Mafalda Oliveira / Figurinos: Maria Ribeiro / Fotografia: Daniela Haudek / Vídeo: Pedro Homem / Coprodução Companhia da Chanca e Razões Poéticas Sex. 13 outubro de 2017 às 21:45 Auditório 2 · M/6 · 50 min. Preço: 7,50 € / Associado: 5 € Desconto: 6 € / Desempregado: 2,50 € Bilhete Família Disponível


PAULA MAGALHÃES©

Ver oficina de formação emCianotipia com Paula Magalhães (p. 77)


O tempo não mora aqui Cianotipias de Paula Magalhães

Fotografias feitas com a técnica da cianotipia, num trabalho em que a memória e o tempo se refletem no processo fotográfico. 21 OUT EXPOSIÇÃO

As sucessivas camadas de ténues registos de corpos e respetivos matizes nas obras de Paula Magalhães evocam a contínua pesquisa e experimentação, através de processos alternativos, de registos tanto do real como da sua singular perceção do mundo em que vive. Convida-nos, num modo bluesy e dolente, a navegar nos múltiplos substractos das suas memórias como das suas experiências de vida. Uma vida que se pretende plena apesar da subtil fragilidade destas provas. De uma presença. A sua. ¶¶ José Cruzio

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Paula Magalhães. Nasceu em Viseu, em 1976. Mestranda em Fotografia no IPT, pós-graduada em Multimédia para Educação pela Universidade de Aveiro e licenciada em EVT pela ESEV, IPV. Desenvolve trabalho na área da imagem, vídeo,

fotografia, escultura, instalação, impressão de múltiplos e mais recentemente, na investigação de processos alternativos. Dedicou os últimos anos à investigação de processos antigos/ alternativos de fotografia. A sua obra explora o equilíbrio entre a razão e a emoção, trabalhando conceitos como o tempo, a memória e a perda dela. A cianotipia é uma técnica de impressão fotográfica antiga, também conhecida como Ferroprussiato, Cianótipo ou Blueprint, em que a impressão acontece por contato direto. Foi inventada pelo cientista e astrónomo Sir John William Herschel, em 1842. É possivelmente a primeira técnica de reprodução de documentos, e considerado um dos primeiros procedimentos para impressão da fotografia em papel.

Inauguração a 21 de outubro às 21:00 Até 5 dezembro de 2017 Galeria ACERT · Entrada gratuita


MARGARIDA DIAS ©


Cândida ou o pessimismo Escola de Mulheres

Uma comédia amarga (seis personagens para uma atriz) 21 OUT TEATRO

Cândida, uma atriz luso-angolana na decadência, foi contratada pela Irmandade InterGalactica para pesquisar sinais de vida inteligente no Universo. Ela tem o dom de sintonizar e emitir em direto para o espaço pedaços de vida de várias personagens. Cruzam-se em cena: a velha ama africana, que conta a história das origens da raça branca, o marido da atriz, um gay não assumido que quer ganhar dinheiro à custa da fome em Angola, a amiga, dona de casa que, à falta de stress, se stressa a correr das sevilhanas para o taichi e do tai-chi para as compras, a jornalista pseudo-feminista, que escreve textos políticos e é despedida pelo ex-marido, a mãe, muito velhinha e confusa, nascida em África, que conta mil histórias d´Aquém e d’Além Mar e a Maria Parda, personagem emblemática de Gil Vicente. 11

Em Cândida Ou O Pessimismo, a ficção, a memória e o humor confrontam-nos com um mundo contraditório e um futuro incerto. Texto: Cucha Carvalheiro / Autoria: Cucha Carvalheiro / Encenação e espaço cénico: Fernanda Lapa / Interpretação: Cucha Carvalheiro / Assistente de encenação: Marta Lapa / Desenho de luz: Paulo Santos / Fotografia: Margarida Dias / Grafismo e cartaz: Manuela Jorge / Direção de produção e comunicação: Ruy Malheiro / Estagiário: Pedro Monteiro Sáb. 21 outubro de 2017 às 21:45 Auditório 2 · M/14 Preço: 7,50 € / Associado: 5 € Desconto: 6 € / Desempregado: 2,50 € Bilhete Família Disponível


MUXIA ©

FEMININAS ARTES NU PALCO Uma rubrica da programação que prossegue o conceito iniciado em 2016, onde vários foram os momentos genuínos que contaram com a grande adesão do público. Em 2017, trimestralmente, a música dá lugar a outras formas de expressão artística. Serão mulheres as artistas que compartilharão o palco com os espetadores, num diálogo de proximidade que privilegiará a conversa e momentos íntimos de demonstração da sua criatividade artística.

Cada momento revela um espaço de intimidade onde cada artista partilha segredos, inquietações e ternuras. Na nudez do palco, transformado em sua casa, o espetador é convidado a entrar na habitação da criadora, num momento de convivência informal onde tudo pode acontecer. Um encontro irrepetível pela autenticidade e uma descoberta do universo de paixões que fazem de cada artista uma contadora das suas histórias.


ARTES NU PALCO

Cláudia Andrade Atriz

Encontro entre atriz e público numa boca de cena que promete transformar-se em espaço íntimo e familiar 28 OUT NU PALCO

Explode sorrisos que distribui a quem por ela passa. Solta contentamentos pelo que a contagia. Entrega-se à aventura como uma salta-pocinhas endiabrada com as inquietações que, pela genuinidade, poderiam apelidar-se de claudianas. Entrega-se ao que ama com talento de quem faz raio X aos desejos. Tudo isto poderia, para quem não a conhece, ser uma adivinha. “Quem havia de ser? É a Cláudia Andrade”, dirão de imediato aqueles que há pouco ou há muito a rodeiam.

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Pois é, o palco ficará NU de outras histórias para nele habitar a atriz e ativista que deixou marcas inalienáveis na sua ACERT. Os cânticos que se entoavam na casa “trigolimpinha” irão de novo acontecer? Nada está previsto que não seja: Cláudia Andrade abrir a porta da sua sala para receber o público que, só por acaso, é um compartimento

único assoalhado de preto com cortinas da mesma cor caindo nas laterais do compartimento. A porta é uma enorme boca a que alguns chamam “de cena”, que vai escancarar-se para troca de palavras que transportam sentimentos que nunca são lançados ao vento por uma atriz com coração de passarinho. Sáb. 28 outubro de 2017 às 21:45 Palco do Auditório 1 · 50 min. Preço: 5 € / Associado: 3 € Desconto: 4€ / Desempregado: 2,50€ Bilhete Família Disponível


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António Brito Guterres Continuam as “conversas ACERT” sobre temáticas de reflexão que merecem a atenção da sociedade civil 31 OUT CONVERSAS ACERT

O nosso conversador gere e coordena projetos de intervenção e desenvolvimento em diversas instituições e territórios, participando na atividade de associações, umas locais, outras internacionais, para a reflexão e publicitação sobre cidades e urbanismo: participação cívica, commons, regeneração urbana, arte e cultura no desenvolvimento da cidade. É também membro do Inura – International Network for Urban Research and Action.

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Nesta conversa, rodeado de outros intervenientes, apresentar‑se‑á de um modo que, para além da pertinência das temáticas, tem um sentido quase teatral, no sentido da interatividade com que se relaciona com a audiência. Ele apresenta assim, de forma genérica o que vem partilhar: “A aplicação de políticas públicas,

como garante da consagração dos direitos, tem sofrido de manifesta desfiliação com as populações. Nesta apresentação, pretendo desocultar as dimensões que têm afastado as populações de participar em programas de desenvolvimento e como podemos lograr novas políticas, construídas de base, que façam parte de um exercício quotidiano de cidadania.” Ter, 31 outubro de 2017 às 21:45 Galeria ACERT · Entrada gratuita


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Atelier Paixão

Catarina Caetano e Nuno Borda de Água Isto de reparar corações tem mais de arte do que de ciência — um espetáculo e dois ateliers para cuidarmos do seu coração.

2 NOV TEATRO E ATELIER

Atelier Paixão é uma história de amores e de segredos. Emília trabalha numa oficina muito particular, herança de família, onde tem um ofício delicado: restaurar corações. Corações que batem em ritmos diferentes, que por vezes se partem, têm mossas, têm segredos e precisam de cuidados. Pretende-se um envolvimento do público, primeiramente com uma oficina de criação de objetos cénicos a partir de diversos materiais, e uma oficina de construção sonora, que integrarão cada apresentação.

Criação: Catarina Caetano e Nuno Borda de Água / Produção: Projecto Ruínas / Grafismo: Susana Marques / Vídeo: Rodolfo Pimenta / Apoio à Criação: Alexandra Gonçalves e Lara Silva / Financiamento: Município de Montemor-o-Novo e SEC - Direção Geral das Artes / Apoio: Projeto M e Oficinas do Convento / Estrutura associada: O Espaço do Tempo / Em residência: Palácio do Sobralinho e Centro Juvenil (Montemor-o-Novo) Qui, 2 novembro de 2017 às 14:30 Auditório 2 · Público Escolar · 45min · M/3 Ateliers de construção sonora e construção de objetos – em simultâneo às 10:30 · M/3 Construção sonora– máximo de 12 participantes, com a duração de 1h Construção objectos – máximo de 16 participantes, com a duração de 1:30h Informações e inscrições: reservas@acert.pt ou 232 814400

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AMADO FOTO ©

O trio mais inovador da cena espanhola. ¶¶ Candido Querol

Uma das propostas mais interessantes da cena jazzistica, um projecto assombroso... ¶¶ Santiago Tadeo.


Sumrrá O jazz do país vizinho a juntar Tondela a um périplo longo e aplaudido pelo mundo 4 NOV CONCERTO

Com 17 anos de percurso e 5 discos editados, Sumrrá são uma das referências do jazz contemporâneo, levando aos limites a composição do formato trio de piano. Desde 2000, Sumrrá tem participado em numerosos festivais nacionais e internacionais, da África do Sul à Bulgária, passando por Paris, Bolívia, Marrocos, Nicarágua, México, Honduras, El Salvador, Guatemala, Coreia ou China. De acordo com a crítica, as composições dos Sumrrá caracterizam-se pela originalidade e pelo risco assumido de inovar.

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Em 2016, Sumrrá lançaram o seu quinto disco, intitulado Sumrrá V Journeys, na editora discográfica nova-iorquina Clermont Music. Um novo e esperado disco, inspirado em algumas das cidades por onde a banda tem passado nas suas digressões internacionais (Paris, Braga, Johannesburgo, La Paz, Sofía…) Sumrrá é um

dos grupos mais importantes do panorama do jazz contemporâneo, com um percurso dos mais sólidos na cena jazzística nacional. Piano: Manuel Gutierrez / Baixo: Xacobe Martinez Antelo / Bateria: LAR Legido Sáb. 4 novembro de 2017 às 21:45 Auditório 1 Preço: 7,50 € / Associado: 5 € Desconto: 6 € / Desempregado: 2,50 € Bilhete Família Disponível


São bem raros os filmes que nos deixam sem nada para dizer. Tudo a sentir. Tudo a pensar. Tudo a fazer. A não perder. ¶¶ Cláudia Varejão.


Paula Rego

Histórias & Segredos Nick Willing Reino Unido 2017, 92’ Primeira sessão apresentada em parceria com o Cine Clube de Viseu, que voltará para outros visionamentos 11 NOV CINEMA

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Este podia ser mais um daqueles impecáveis documentários de factura clássica da BBC, combinação de resumo de carreira e introdução a uma figura importante do mundo das artes — o que por si só já seria bastante bom. Mas Histórias & Segredos (que foi, de facto, produzido pela BBC) traz algo mais — não apenas por ser Paula Rego que está no seu centro, nem por ser o filho da pintora, Nick Willing, que está por trás da câmara, nem por ser um “filme de família” que fica pela rama das coisas para não suscitar crispações. Não, Histórias & Segredos é um filme que leva essa convenção a limites aonde a maioria dos documentários geralmente não vai, abrindo verdadeiramente uma gaveta de segredos sobre a vida pessoal de Paula Rego e o modo como a educação, a história familiar, o amor (retribuído) por Victor Willing e a sua vida entre Portugal e o Reino Unido ao longo dos anos se reflectiram na arte que foi produzindo. É evidente que estar o filho da artista

atrás da câmara dá uma mais-valia de franqueza e abertura, mas é ainda mais evidente que, precisamente por isso, e pela própria reputação “sem papas na língua” de Paula Rego, Willing quis fazer um filme à altura da mãe. (…) É um filme à imagem do seu objecto: frontal, descomplexado, desconcertante na sua franqueza, e sem para isso precisar de recorrer a mais do que o que tem à sua frente. Uma câmara, uma pessoa que conta histórias, uma imagem fixa que se abre a mil leituras. ¶¶ Jorge Mourinha, Público (excertos). 05.04.2017

Realização e Montagem: Nick Willing / Fotografia: Juvenal de Figueiroa / Música: Madison Willing / Produção: Mark Bell, Michele Camarda Liz Hartford e Kate Townsend. Sáb. 11 novembro de 2017 às 21:45 Auditório 2 · 92 min Preço: 3,50€ / Associado: 2,50€ Org: parceria com o Cine Clube de Viseu


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Surma Uma one-woman-band que faz nascer constelações sonoras a partir de múltiplos instrumentos 17 NOV CONCERTO

Surma é o projeto one-womanband da jovem Débora Umbelino, onde domina teclas, samplers, cordas, vozes e loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da eletrónica para o noise, e nos levam para paragens mais ou menos incertas. O single “Maasai” levou-a a atuar de norte a sul do país, passando por festivais como o Super Bock Super Rock, Milhões de Festa e Lisboa. Espanha, França e Alemanha (Suécia e Inglaterra nos próximos meses) foram outros países que não resistiram ao seu talento. Encontra-se neste momento a finalizar a gravação do seu disco de estreia.

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Sex. 17 novembro de 2017 às 21:45 Auditório 2 Preço: 7,50 € / Associado: 5 € Desconto: 6 € / Desempregado: 2,50 € Bilhete Família Disponível


MIGUEL MANSO ©

FEMININAS ARTES NU PALCO Uma rubrica da programação que prossegue o conceito iniciado em 2016, onde vários foram os momentos genuínos que contaram com a grande adesão do público. Em 2017, trimestralmente, a música dá lugar a outras formas de expressão artística. Serão mulheres as artistas que compartilharão o palco com os espetadores, num diálogo de proximidade que privilegiará a conversa e momentos íntimos de demonstração da sua criatividade artística.

Cada momento revela um espaço de intimidade onde cada artista partilha segredos, inquietações e ternuras. Na nudez do palco, transformado em sua casa, o espetador é convidado a entrar na habitação da criadora, num momento de convivência informal onde tudo pode acontecer. Um encontro irrepetível pela autenticidade e uma descoberta do universo de paixões que fazem de cada artista uma contadora das suas histórias.


ARTES NU PALCO

Maria do Céu Guerra Atriz e encenadora

Uma grande senhora do teatro português recebe dos seus admiradores e da Acert a merecida gratidão 18 NOV NU PALCO

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Um percurso artístico inundado de talento e desafios, que consagram e marcam de forma indiscutível o teatro português, fazem desta grande senhora um tesouro e um ícone para quem acompanha o seu percurso interpretativo nos palcos, no cinema e na televisão. Mas Maria do Céu Guerra tem pelo teatro a sua grande paixão, por lhe ter dedicado uma vida multifacetada: atriz, encenadora, adaptadora e, especialmente, a abelhinha que, de forma sonhadora, constrói, sempre inquieta, a sua Barraca, com Hélder Costa e a participação de centenas de atrizes e atores que continuam apaixonados pela aventura teatral que viveram. Talentosa, generosa, solidária e interveniente na vida deste país, Maria do Céu Guerra tem dado o privilégio à Acert de, desde a origem do Trigo Limpo, compartilhar a sua experiência e ser uma Acertina

extremosa, que deseja sempre dar o seu contributo para uma sua casa adotiva de Tondela. Neste “NU Palco”, uma ocasião também para um tributo simbólico do público e um momento único para partilhar num palco — domicílio permanente dos seus sonhos — os mútuos sinais afetuosos que sustentam uma relação sempre renovada. O que irá acontecer nesta noite? Apenas se sabe que, no beiral do telhado do palco do Novo Ciclo Acert, haverá um ninho onde morará a andorinha, Maria do Céu Guerra, construtora extremosa de momentos teatrais inimitáveis. Sáb. 18 de novembro de 2017 às 21:45 Palco do Auditório 1 Preço: 5 € / Associado: 3 € Desconto: 4€ / Desempregado: 2,50€ Bilhete Família Disponível


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Magia & Outros Estranhos Eventos Quase quatro

O anfitrião Zé Mágico convida a dupla vianense Quase Quatro para mais uma noite de magia 25 NOV ILUSIONISMO

Com a magia aliada à música e ao teatro, “Magia & Outros Estranhos Eventos” é um espetáculo divertido e ousado que pretende mostrar uma nova perspetiva sobre a realidade do quotidiano, incentivando a audiência a questionar e a reagir ao meio envolvente. Tendo estreado no dia 18 de dezembro de 2015, o espetáculo “Magia & Outros Estranhos Eventos” esgotou o Teatro Municipal Sá de Miranda em Viana do Castelo e tem sido premiado com críticas bastante positivas da parte do público, bem como por parte dos promotores das câmaras municipais.

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Quase Quatro Os Quase Quatro são uma dupla de mágicos vianenses, Tomé Pinto e António “Tozé” Cruz, que desempenham um papel artístico, cultural e social através da magia, da música e das artes

do espetáculo. Desde o início de 2015 que a dupla se encontra ativa em todo o tipo de eventos, desde festas a espetáculos públicos que propõem interagir e brincar com o público, incentivando-o a reagir e a questionar a realidade do dia-a-dia. Mágico: António José “Tozé” Cruz/ Músico: Edgar Simões / Músico: Gonçalo Carvalhido / Mágico: Tomé Pinto / Técnico de Luz e Som: Miguel Neiva / Assistência Técnica: Nelma Nunes Sáb. 25 novembro de 2017 às 22:00 Bar ACERT · Entrada gratuita M/6 · 90 min.




ALBERTO PLÁCIDO ©


Sentada no escuro Trigo Limpo Teatro ACERT

A memória enquanto ficção no novo espetáculo do Trigo Limpo, a partir de António Lobo Antunes 30 NOV ESTREIA TEATRO

Neste espetáculo vamos contar a história de uma mulher de 78 anos que veio de Faro para Lisboa quando ainda era nova, para ser atriz. Ali, chegará a ter uma carreira, acidentada, até que começa a perder a memória. De umas brancas que motivam o seu despedimento até um poético e solitário existir interior, há todo um percurso de degenerescência onde as recordações se baralham, criando uma narrativa ficcional substituta da própria realidade. Este é o segundo trabalho que o Trigo Limpo teatro Acert faz a partir da obra de António Lobo Antunes. Já em 2000 construímos Cadeiras, um cruzamento de partes da sua obra. Agora voltamos a ele porque estamos certos de que António Lobo Antunes descreve como ninguém personagens fulcrais da nossa portugalidade. 31

Texto a partir de “Para aquela que está sentada no escuro à minha espera” de António Lobo Antunes / Dramaturgia e encenação – Pompeu José / Interpretação: António Rebelo, Ilda Teixeira, Pedro Sousa, Raquel Costa e Sandra Santos / Cenografia: Zétavares / Música: Gustavo Dinis e Uhai

Qui, 30 novembro de 2017 às 21:45 Auditório 2 Preço: normal: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Preço para todo o festival ver p. 91


DR


A ela ninguém escapa Al.gu.res colectivo de criação Um espetáculo que revista a tradição oral portuguesa, olhando a morte com olhos de rir 1 DEZ CAFÉ TEATRO

Ela, a morte, está amplamente representada no repertório dos contos e lenga-lengas da tradição oral portuguesa, aparecendo de diversas formas e assumindo diferentes funções. A Ela ninguém escapa nasceu dessa riqueza da literatura popular e desaguou num concerto desconcertante onde o riso atravessa todas as formas musicais. O resgate da memória coletiva e da reinvenção da mesma é um dos objetivos deste projeto. Por isso, o público que gostaríamos de ver na sala para assistir a este espetáculo é abrangente e intergeracional. É um espetáculo divertido que nos fala sobre os Velhos e a Morte.

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Carlos Marques é ator, contador de histórias e músico Oriundo de Montemor-o-Novo, é Contador de histórias desde 2005 e criador de vários espetáculos. Formou-se em Estudos Teatrais na Universidade de Évora e no

Institut del Teatre, em Barcelona. Trabalhou em inúmeras estruturas teatrais. Trabalha regularmente como contador de histórias, intervindo em bibliotecas, escolas e encontros de narração oral (Palavras Andarilhas, Encontro Int. de Narração Oral de Évora, Contemfesta, Jornadas Literárias de Passo Fundo - Brasil, Féria del Libro de Buenos Aires, entre outros). Sex. 1 dezembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita · 45 min.

Criação e interpretação: Carlos Marques


ANINA LEHMANN ©


Zwäi Finest Circus Company E1nz (Suiça) Pela primeira vez no antigo Cine-Tejá um grupo que faz do teatro um elemento circense encantador 1 DEZ CAFÉ TEATRO

É difícil descrever a performance dos artistas do E1NZ, porque Esther e Jonas Slanzi não encaixam em nenhuma das categorias conhecidas das artes performativas. O seu trabalho combina graça e velocidade, acrobacia, ilusões e teatro numa mistura de géneros por onde passam cordas, garrafas vazias e um diabolo sempre em movimento.

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“Zwäi” é um espetáculo sobre as muitas restrições que se impõem à liberdade e sobre duas personagens determinadas e impulsivas que não desistem de procurar o equilíbrio. É também uma peça sobre o quotidiano e o modo como as leis da física o podem tornar ameaçador, monótono, interessante, um desafio. Entre equilibrismos e efeitos visuais de cortar a respiração, “Zwäi” é, afinal, um espetáculo sobre a vida e o amor e sobre o equilíbrio necessário

para os atravessarmos da melhor maneira (com ou sem garrafas, dependendo de cada um). Ideia e Conceito: Jonas Slanzi, Esther Slanzi / Interpretação: Jonas Slanzi e Esther Slanzi / Música e Arranjos: Robin Oswald / Encenador: Schang Meier / Desenho de Luz: Stefan Falk / Assistentes: Laura Tikka, Andreas Muntwyler, Maja Weiller / Fotografia: Anina Lehmann / Figurinos: Olivia Grandy

Sab, 2 dezembro de 2017, às 21:45 Oficina de Artes Criativas · 60 min · M/6 Preço: normal: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Preço para todo o festival ver p. 91


DR


Circanelo

Fredi y Cía (Galiza) O circo a mostrar o seu potencial multidisciplinar, contando com a participação do público para desencadear o riso 2 DEZ CAFÉ TEATRO

Teatro gestual, dança, acrobacia, malabarismo e outras disciplinas circenses, como o mimo, combinam-se para criar uma história absurda, louca, sobre um artista que quer apresentar o seu número a todo o custo e demonstrar ao seu amado público aquilo de que é capaz. Nessa tentativa, a personagem encontrará uma série de obstáculos que vai contornar de forma algo peculiar, ajudado, em algumas ocasiões, pela participação do público, sempre num registo de clown. Esta obra venceu o Festival Internacional de Clown (Festiclown) em 2006.

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Sáb. 2 dezembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita



DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Indiferença

TRIGO LIMPO teatro ACERT em parceria com a Universidade Sénior e CLDS-3G Tondela Inclusiva Sem tabus nem paternalismos, uma produção teatral que aborda com frontalidade e humor os direitos das pessoas com deficiência 3 A 5 DEZ ESTREIA TEATRO

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Sem tabus nem paternalismos, uma produção teatral que aborda com frontalidade e humor os direitos das pessoas com deficiência

a “formigas no carreiro”, com outros que têm regozijo de “andar no sentido contrário”.

Um espetáculo criado com a participação de elementos da Universidade Sénior de Tondela e pessoas com deficiência, abordando sem tabus ou paternalismos o universo dos códigos e direitos das pessoas portadoras de deficiência, numa perspetiva satírica que revela um olhar diferenciador para quem ainda tem “macaquinhos no sótão” e é indiferente a uma realidade que julga ser dos “outros”, para quem olha “caridosamente”.

Direção artística e encenação: José Rui Martins, a partir da adaptação de textos de R. M. Ribeiro / Interpretação: colectivos da Universidade Sénior e de pessoas com deficiência do Concelho de Tondela / Música: Luísa Vieira interpretada ao vivo por elementos da Filarmónica Tondelense / Cenografia: Zétavares / Vídeo: Rui Sérgio Henriques / Direção de Produção: Marta Costa

A narrativa, ora visual, ora teatral, percorre situações do dia a dia num registo humorado e os protagonistas são, rotativamente, personagens de uma trama que faz deles sujeitos que se comportam com rotinas que, parecendo triviais, os reduzem

Uma produção em parceria com a Universidade Sénior de Tondela, CLDS 3G Tondela Inclusiva, ASSOL, VÁRIOS, Agrupamentos de Escolas de Tondela e Núcleo Pais em Rede (Tondela). / Apoio: Câmara Municipal de Tondela e empresas locais aderentes.

Dom. 3 dezembro de 2017 às 16:00 Seg, 4 dezembro às 10:00 e às 14:30 Ter, 5 de dezembro de 2017, às 14:30 Auditório 1 · Entrada gratuita


FÁBRICA DAS ARTES / CCB ©


Isto não é uma Nuvem Mara Maravilha

Instalação/Espetáculo para a infância 4 A 9 DEZ TEATRO

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Isto não é uma Nuvem é a imagem de uma nuvem, a representação de uma nuvem, mas não é uma nuvem!

Bichos gigantes? Bichos andantes? Bichos rodopiantes? Bichos que piscam? Bichos que se escondem? Bichos que contam estórias?

“Tenho bem presente na minha memória, ser criança e adorar ficar deitada de barriga para o céu a contemplar as nuvens. Imaginava bichos de todas as formas e feitios e, confesso, sempre sonhei saltar para uma!

Boa viagem!”

O espaço convida a entrar numa nuvem, a habitá-la, a descobrir a sua essência! Eu dentro de uma nuvem. Uma nuvem dentro de mim. Jogos de luz e sombra, de representações de nuvens e formas imaginárias, sons misteriosos e uma passagem mágica, que nos leva, com auxílio de uma lanterna, para fora dela e nos convida a embarcar num carrossel de silhuetas surpreendentes. Num carrossel com formas dançantes. Serão nuvens, ou serão bichos? Bichos pequenos? Bichos grandes?

Autoria, criação, conceção, montagem, texto, interpretação e produção: Mara Maravilha / Arranjo musical: Cristina Aguiar / Apoio Costura: Estela Pereira Maravilha e Maria Pereira Granjo / Construção: Carlos Fonseca e José Loureiro público escolar Creches e jardins-de-infância Seg. e Ter. 4 e 5 de dezembro às 10:00 e 11:30 e 14:00 Qua, 6 de dezembro às 10:00 e 11:30 Preço: 2€ Famílias (grupos de 10 crianças + 10 adultos) Sex. e Sáb. 8 e 9 de dezembro às 15:00 — 3 aos 5 anos às 17:00 — Bebés até aos 2 anos Preço: (criança + adulto)5€ Oficina de Artes Criativas


ANA FILIPA FLORES ©


Tia Graça d’Orfeu

Toda a gente devia ter uma. 6 DEZ TEATRO

Maria Virgínia da Graça nunca aprendeu uma nota de música do tamanho de um comboio. Nem ela, nem a mãe, nem as irmãs, nem nenhuma mulher lá de casa. Pelo contrário, todos os homens da família são músicos. Nunca teve filhos, por isso foi mãe do avô, mãe do pai, mãe dos irmãos e agora é mãe dos próprios sobrinhos. Tudo músicos. Hoje, viajada e muito vivida, a Tia Graça está surda que nem uma porta. O que, numa família destas, tem muita graça. Um espetáculo que homenageia as mulheres que vivem nos bastidores das vidas de tantos músicos, a lavar, a coser, a passar, a cozinhar, a mimar. E sempre à espera. Toda a gente devia ter uma Tia Graça.

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Tia Graça é um espetáculo de autor, concebido e interpretado por Luís Fernandes, a par de um extraordinário trio de jovens instrumentistas da nova vaga. O inusitado naipe de sopros

que acompanha, ao vivo, as canções originais (oboé, fagote e eufónio) traz ao espetáculo as reminiscências filarmónicas que ilustram o contexto familiar da vida da personagem central, mas com uma transversal e sofisticada linguagem musical para todas as idades. Voz e Interpretação: Luís Fernandes / Oboé: Joana Soares e Telma Mota / Fagote: Inês Moreira Coelho / Eufónio: Inês Luzio / Trombone: Beatriz Mendes / Músicas: Manuel Maio / Letras : Luís Miguel Fernandes / Cenografia: enVide neFelibata (Marionetas de Mandrágora) Qua, 6 dezembro de 2017 às 21:45 Auditório 2 · M/16 · 75 min. Preço: normal: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Preço para todo o festival ver p. 91



Catre

(Título provisório)

Esculturas de Nico Nibiola Mural escultórico portátil de medidas variáveis 6 DEZ EXPOSIÇÃO

Catre é uma imensa cama escultórica e fragmentada, um grande mural de lençóis e corpos, uma cama-mundo poética e contaminada, uma metáfora do mar que nos toca viver, onde os panos-ondas sustentam o desconcerto da nossa própria existência; o trapo com que lavamos a nossa auto-destruição; finalmente, coincidimos com o nosso próprio lixo no mesmo catre onde pretendemos descansar; impossível fugir desta dura realidade; o resultado da nossa tentativa não consegue melhorar a nossa vida; a pele ferida no edredão; a nossa (ir) responsabilidade acusa-nos; o nosso destino, está escrito?

Algumas reflexões sobre o meu trabalho A liguagem do corpo contém uma espécie de mistério, um segredo denso e quase inesgotável que não tem nada que ver com a anatomia. O relevo interessa-me especialmente, porque se alimenta da perspetiva, que é um atributo do desenho que não existe na escultura e que traz um elemento de distorsão que me parece muito rico e expressivo. Suponho que o ritmo que me é imposto pelo talhar da madeira coincide de um modo muito exato com o meu ritmo mental, e por isso acabou por ser o meu meio habitual. A policromia com lápis de cor traz uma certa vibração muito natural. É uma técnica muito económica, que descobri por acaso, e que tem uma lógica esmagadora. Galeria ACERT Inauguração 6 de dezembro de 2017 às 21:00

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DR


3 PERGUNTAS A

Nico Nubiola Criar esculturas de cena implica pensar no que se vai criar a partir de um contexto muito específico - um texto, atores, um espaço cénico... Até que ponto isso condiciona - ou desafia a criatividade do escultor?

O trabalho para a cena está sujeito a essas condicionantes, que representam um desafio, mas também enriquecem o processo criativo. Valorizo de maneira especialmente positiva o facto de trabalhar com as diversas sensibilidades e capacidades dos companheiros de equipa, algo que não encontro no trabalho solitário do atelier.

A escala destes trabalhos é muito maior da de outros que podemos apreciar no teu percurso. O processo de trabalho numa escala tão grande é muito diferente?

Na realidade, não é assim tão diferente, mas o trabalho em grande escala precisa de um processo prévio mais complexo e exige um trabalho físico mais intenso. 47

A tua relação com a Acert tem-se materializado em vários engenhos/ esculturas de cena, peças centrais de muitos espetáculos do Trigo Limpo. Como te relacionas com as tuas criações a partir do momento em que elas ganham vida num espetáculo?

No momento em que os atores e a equipa de direção começam a trabalhar com a figura, esta converte-se numa nova personagem, com vida própria e com a sua aprendizagem até amadurecer. Por questões de agenda, nem sempre consigo assistir a este processo e no final acabo sempre por ter um certo remorso de paternidade ausente... Brincadeiras à parte, suponho que a mim me interessa sobretudo o trabalho de criação escultórica e cedo de bom grado a educação do engenho a tão boa equipa.


RICARDO RODRIGUES ©


Erêndira! Sim, avó… A Barraca

Rita Lello encena uma adaptação de texto de Gabriel García Marquez com um elenco virtuoso 7 DEZ TEATRO

“Estava Erêndira a dar banho à Avó quando começou o vento da sua desgraça”. É com estas palavras que o prémio Nobel da literatura, Gabriel García Márquez, abre a novela curta que está na base deste espetáculo. Usando como pano de fundo a triste realidade da exploração sexual de menores na profunda Colômbia mágica, Gabo dá-nos a conhecer a relação de exploração entre uma Avó desalmada e uma neta cuja candidez e cega obediência suporta extremos de violência sexual impensáveis. Não podendo olhar para esta narrativa senão como uma metáfora, e tendo em conta que García Marquez é um escritor que aliou como poucos uma escrita mágica às preocupações sociais e politicas, não é estranho que ela nos evoque imediatamente a relação de exploração existente entre países ricos e países pobres. 49

¶¶ Rita Lello

Texto a partir d´A Incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua Avó Desalmada de Gabriel García Marquez / Direcção, Adaptação, Espaço Cénico e Seleção Musical: Rita Lello / Assist. Encenação: Rita Soares / Carpintaria: Mário Dias / Figurinos: Maria do Céu Guerra / Adereços: Marta Fernandes da Silva / Música original e arranjos: João Maria Pinto / Desenho de Luz, Video e Edição: Paulo Vargues / Animações: Paulo Vargues / Relações Públicas e Produção: Inês Costa, Paula Coelho, Sónia Barradas / Fotografia: Ricardo Rodrigues / Elenco: Maria do Céu Guerra, João Maria Pinto, Sara Rio Frio, Adérito Lopes, João Parreira, Rita Soares, Ruben Garcia, Samuel Moura, Sérgio Moras / Estagiários: Alexandre Castro, Diogo Varela Sáb. 7 dezembro de 2017 às 21:45 Auditório 1 · M/16 Preço: normal: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Preço para todo o festival ver p. 91


GRABRIEL TIZÓN ©


As Fillas Bravas Chévere (Galiza)

As relações de género e os papéis da mulher na sociedade tradicional refletidos nos versos do cancioneiro popular galego 7 DEZ CAFÉ TEATRO

As Fillas Bravas são três mulheres que tocam e cantam o que lhes dá na gana como antes o fizeram a sua mãe e a mãe da sua mãe, porque todas são filhas do vento, mulheres de andar a pé pelo tojo, orgulhosas de virem de trás das silvas, cantoras de uma estirpe de vozes furtivas que berram entre as raposas. Com esta peça, Chévere continua a explorar as possibilidades de um teatro com perspetiva de género, dando continuidade a trabalhos que questionaram a rigidez dos géneros (Testosterona), que reivindicaram as vozes silenciadas de uma força de trabalho feminina que continua a erguer impérios na era da globalização (Citizen), que promoveram uma leitura crítica dos valores machistas transmitidos pelas canções românticas (I’ll be watching you). 51

Nessa linha, As Fillas Bravas vêm afirmar modelos empoderados

de mulher, ligados a expressões culturais tradicionais que escondem gritos emancipatórios e cantos de rebeldia insuspeitos. As Fillas Bravas é também um trabalho de investigação sobre a sexualidade, as relações de género e os papéis da mulher na sociedade tradicional que aparecem refletidos nos versos do cancioneiro popular galego. Em cena: Patricia de Lorenzo, Mónica García, Arantza Villar / Dramaturgia e direção: Xron / Escrita: Manuel Cortés / Caracterização: Fany Bello / Técnica de igualdade: Raquel Piñeiro / Produção executiva: Patricia de Lorenzo Uma produção Chévere, com o apoio do Concello de Teo e Agadic. Qui, 7 dezembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita


CADERNOS DE TEATRO ACERT

“Silka” e “À Roda da Noite” Lançamento/conversa com o público de um nascimento anunciado 8 DEZ APRESENTAÇÃO

Com a presença dos autores, José Rui Martins e Pompeu José, o elenco que participou em cada um dos espetáculos e equipa do Trigo Limpo e do coordenador editorial, João Maria André. Ao longo dos 41 anos de existência, o Trigo Limpo teatro ACERT tem tido um percurso assinalado pela inventiva de textos dramáticos originais, obras inéditas criadas especialmente por autores para a Companhia e, principalmente, adaptações de textos literários que singularizam o trabalho teatral da ACERT. Era imperioso editar largas dezenas de textos teatrais que permitissem dar a conhecer à comunidade teatral o que foi tão emotivamente concebido, permitindo que os grupos possam, caso o desejem, revisitar à sua maneira estes textos com novas visões de encenação e interpretação.

Nesta primeira etapa, os textos dos espetáculos “Silka” de Ilse Losa (estreado em 1989) e “À Roda da Noite”, adaptação livre de contos de Mia Couto (1992/93) ganharão a ribalta, num projeto que, anualmente, fará surgir novos textos. A identidade destas publicações será conferida por uma narrativa de contextualização da adaptação, confidenciando segredos inerentes à razão da sua aparição e à especificidade da montagem teatral. Sempre deixando em aberto e não condicionando possíveis adaptações, proporcionando aos espetadores/leitores um contacto e maior conhecimento dos meandros teatrais. Estes cadernos teatrais terão a coordenação editorial de João Maria André, um estudioso e conhecedor “mestre” da matéria. É com contentamento que novos

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ALBUM FOTOGRÁFICO

Árvore Metáfora

Fotografia de Susana Paiva

filhos irão ver a luz do dia, sendo para a ACERT gratificante, nesta ocasião, a identificação com a “Canção da Paciência” de José Afonso que começa assim: Muitos sóis e luas irão nascer Mais ondas na praia rebentar Sex. 8 de dezembro às 18:00 Auditório 1

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Na última edição da Queima do Judas, Susana Paiva fotografou os muitos momentos de que se fez esta semana de trabalhos e partilhas, culminando no espetáculo onde o Judas ardeu, cumprindo a tradição. Partindo desse trabalho, a autora seleccionou um conjunto de imagens que agora publicamos numa pequena edição de tiragem limitada, um álbum fotográfico que regista, em papel, o olhar de Susana Paiva sobre uma dos mais intensos momentos anuais da ACERT e da comunidade que lhe serve de casa.



Salvador

Reconstruir a vida de um emigrante galego no Brasil

Borja Fernandez (Galiza) Um espetáculo entre o teatro documental e a ficção teatral, com ênfase especial na combinação do texto, movimentos, música ao vivo e vídeo. 8 DEZ TEATRO

Salvador centra-se na figura dos avós galegos do autor, que emigraram em meados do século passado para a América do Sul. O espetáculo está centrado na misteriosa figura de Benito Fernandes Meirinho, avô de Borja Fernández, e no seu o impacto na história recente.

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gravações de testemunhos de familiares de emigrantes, recortes de imprensa, noticias da internet, visitas ao terreno, localizações no mapa de antigas direções, gerando uma primeira escrita dramatúrgica. Com Uxía Vaello, trabalhou no sentido de construir uma obra teatral que sirva, também, como um documento da história da emigração galega.

“Eu não conheci o meu avô. Morreu há 10 anos. Emigrou para o Brasil. Desapareceu. Em cada foto que vi dele parece sempre ser uma pessoa diferente. Reinventa-se a si mesmo. Mente. Oculta informação. Muitos emigrantes transformam-se, tal como o spam desta história. É como se o meu avô soubesse que alguém no futuro iria procurar por ele, e a sua maneira de esconder-se fosse a mudança da sua identidade, da sua história, brincando descuidadamente.”

Ideia e criação: Borja Fernandez / Direção: Borja Fernández e Uxía Vaello / Asistência de direção: Diego Anido / Assistência dramatúrgica: Claudio Días / Textos: Manuel Cortés e Borja Fernández / Audiovisiais e iluminação: Laura Iturralde / Espaço sonoro: Borja Fernández, Pálida, Rosvita

Borja Fernández reconstruiu a vida do seu avô desconhecido com base em vários documentos,

Preço: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Preço para todo o festival ver p. 91

Sex. 8 dezembro de 2017 às 21:45 Auditório 2


DR

Ver oficina de formação em Iniciação ao mimo e pantomima com Àngel Fragua (p. 79)


Stand Down Àngel Fragua

“Stand Down” não é “Up”, é outra coisa. São as memórias de um homem, as reais e as outras. 8 DEZ CAFÉ TEATRO

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Stand Down não é “Up”, é outra coisa. São as memórias de um homem, as reais e as outras. São as lembranças de infância com os olhos de agora. São os primeiros silêncios, que viriam a falar mais alto do que as mais sonoras palavras. Uma viagem no palco entre Espanha e Portugal, numa miscelânea de sentimentos conduzida pelo ator Ángel Fragua. Stand Down é um espetáculo para rir, sorrir, ficar sério, até chorar, se for o caso. Um espetáculo a solo, sem grandes recursos cénicos, onde a palavra assume especial importância, e onde as experiências pessoais do ator se cruzam com as experiências de uma outra pessoa, que não está em palco. Entre a realidade e a ficção, Stand Down convida o público a deixar-se levar pela dúvida da veracidade do que ouve. Partindo de dois contos de Félix Albo, “Secretos de Familia” e “Un Roble en un Cementerio”,

Ángel mostra-nos neste Stand Down porque razão morrer de amor pode ser só o início de uma estória. Porque “Stand Down” é a Vida ali à espreita e o riso, por vezes, do avesso. Ángel Fragua inicia os seus estudos teatrais em 1989 percorrendo diferentes escolas até 1996. Entre 1997 e 1999 trabalhou na companhia Yllana, onde fez espetáculos de humor e teatro físico, na Alemanha, Suiça, França, Colombia, Costa Rica, Guatemala, São Salvador e Portugal. Em 2000 criou a companhia A Trancas y Barrancas e viajou para Portugal para apresentar o espetáculo Verti-dos. Em 2004 fundou a Peripécia Teatro junto com Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho, onde trabalha até agora. Sáb. 8 dezembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita


DR


CURTAS DE TEATRO FORA DE PORTAS

Honorato, o criado mudo A Candelária Odette com dois ‘t’ Um conceito de micro-teatro. Três espetáculos de curta duração para habitarem espaços da cidade 9 DEZ TEATRO

HONORATO, O CRIADO MUDO (1) Um fiel empregado, desabafa sozinho e revela as dores de quem está ao serviço de uma patroa exigente e implacável. Num tempo que não é o de hoje, Honorato cumpre e obedece, cegamente, às ordens de Odette, a dona de um bordel e assim evolui a relação de um com o outro. A CANDELÁRIA (2) Numa cerimónia selecta, Miguel, um homem comum, confidencia vários aspetos da sua vida. Num Portugal mais cinzento, Miguel cresceu para agradar, esperando sempre que um gesto, uma respiração, lhe trouxessem um conforto que nunca sentiu. Foi outro para ser alguém e perdeu-se no caminho entre uma coisa e nada. 59

ODETTE COM DOIS ‘T’ (3) A força de quem manda esconde a fragilidade de quem quer ser amada. Odette, uma mulher de meia-idade, tem o poder nas mãos. Num tempo em que ser uma senhora era o sonho de qualquer mulher, ela foi empurrada para uma vida que não queria e ousou vivê-la. É proprietária e gere um bordel a que chama “A Casa”, mas tudo tem um preço e Odette vai conhecer o seu valor, agora. Autoria: João Ascenso / Assistência de encenação: Paulo Morgado / Produção Ruy Malheiro / Design gráfico: Luís Covas / Encenação e interpretação: (1) Ruy Malheiro (2) João Ascenso (3) Ilda Teixeira Sáb. 9 dezembro de 2017 às 18:00 Locais a definir, 15 min. cada apresentação M/12 · Entrada gratuita


DR


The Incredible Box Cia. La Tal (Espanha)

Um louco e deslumbrante dispositivo cénico povoado de excelentes interpretações suportadas nas técnicas de clown e mímica 9 DEZ TEATRO

Quando foi estreado, há mais de 150 anos, The Incredible Box foi um sucesso. Hoje, o diretor, bisneto do fundador, e dois excêntricos ajudantes tentam manter fielmente a magnificência do espetáculo. Mas a genialidade não se herda, embora, talvez, no final de tanto tentarem, haja magníficos seres que a atingem. Este espetáculo alia a técnica de interpretação de clown e mimo, explorando, como em outras produções da Cia. La Tal, dispositivos cenográficos com mágicas versatilidades e funcionalidades teatrais. Este espetáculo foi apresentado em importantes festivais na Alemanha, Espanha, Eslovénia, Áustria, França, Polónia, Dinamarca e Japão, entre outros, tendo obtido o Prémio de Melhor Espetáculo de Rua no International Kulturböerse Freiburg 2015. 61

Direção: Cia. La Tal - Jaume Navarro / Interpretação: Jordi Magdaleno, Julián Gonzalez e Xavier Atmatller “Notxa” / Música: Tales Music / Cenografia: Txema Rico / Figurinos: Begoña Simón Blanco Sáb. 9 dezembro de 2017 às 21:45 Auditório 1 Preço: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Preço para todo o festival ver p. 91


CARLOS TELES ©


Broadwayzita’Shot

Conservatório de Música e Artes do Dão em parceria artística com o Trigo Limpo teatro ACERT Café-teatro especial do FINTA’2017 9 DEZ CAFÉ TEATRO

Vamos “broaduar”! O Conservatório de Música e Artes do Dão de Santa Comba Dão produziu o espetáculo de teatro musical “Da Broadway à Pedra Lascada” que estreou em Julho com grande sucesso e adesão do público. José Rui Martins, criou o texto e dirigiu o espetáculo que contou com a parceria artística do Trigo Limpo teatro ACERT. Neste formato, especialmente concebido para o espaço do Bar ACERT pelo CMAD, surgirão pequenos excertos de alguns dos temas teatromusicados que integraram a criação, envolvendo os talentosos alunos do Conservatório que lhe deram gigantesca vida.

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Versão cénica adaptada: José Rui Martins e Fernando Paulo Gomes / Direção musical: César Oliveira / Direção de vozes: Luís Rendas

Sáb. 9 de dezembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita


LEONEL BALTEIRO ©


Monólogos de uma Vida Teatro Regional da Serra de Montemuro

Um triângulo amoroso entre um homem, o amor da sua vida e a sua terra natal, contado por três performers: um ator, um bailarino e um músico. 15 DEZ TEATRO

A história de um homem que precisa de tomar uma decisão, num espetáculo que se divide em três. É a terceira oportunidade que tem de mudar a sua vida, encontrar o amor e realizar-se. Sísifo Um rapaz de cabeça quente, vinte anos de idade, sente-se frustrado com as limitações da sua vida numa pequena aldeia. Um acontecimento numa feira faz ferver as suas frustrações e o ressentimento congela-se no seu estômago como neve. Ícaro O rapaz conhece uma jovem de Lisboa e apaixona-se por ela. É uma oportunidade para sair da aldeia e criar uma nova vida. Graças a uma combinação de infeliz coincidências e o seu feitio precipitado, acaba por deixar Lisboa e o amor da sua vida, regressando à aldeia. 65

Perséfone De volta para a vida na aldeia, torna-se um agricultor

de sucesso, vê a mudança chegar à sua região e através das novas tecnologias ganha acesso a um mundo maior. A sua antiga amada contacta-o através do Facebook. Encontram-se e o amor reacende, mas quando visita Lisboa apercebe-se do quanto gosta da sua vida na aldeia e da ligação que sente à comunidade. Texto: Peter Cann / Encenação: Eduardo Correia / Movimento: Julieta Rodrigues (Radar 360º) / Cenografia e Figurinos: Maria João Castelo / Direção Musical: Carlos Adolfo / Interpretação: Abel Duarte, Carlos Adolfo e Filipe Moreira / Desenho de Luz: Paulo Duarte / Direção de Produção e Comunicação: Paula Teixeira Sex. 15 dezembro de 2017 às 21:45 Auditório 2 · 60 min. Preço: 7,50 € / Associado: 5 € Desconto: 6 € / Desempregado: 2,50 € Bilhete Família Disponível


A música étnica, no seu conceito mais abrangente, tal como a divulgação de projetos artísticos regionais, nacionais e internacionais emergentes, é o conceito que a Acert procura explorar na programação. O espaço Bar Acert é o espaço de excelência para o convívio e o encontro de associados e público. Aberto diariamente, oferece condições singulares para encontros de trabalho, de ócio, de estudo e para sentir o movimento dos criadores que habitam os espaços de preparação e apresentação dos espetáculos. O Bar Acert complementa com o seu serviço e iniciativas o ambiente cultural acolhedor, cooperando também para que a programação do espaço seja uma marca distintiva.


CAFÉS CONCERTO BAR ACERT


Melo D

New roots reggae / Urban / Dancehall A reinvenção da soul com uma paixão sem limites pelas sonoridades afro-americanas.

7 OUT CAFÉ CONCERTO

vocalista da banda Cool Hipnoise, com quem gravaria Missão Groove, vencedor do melhor disco de música portuguesa nos prémios Blitz 1996. Editado em 2005, Chega de Saudade, uma produção conjunta com a editora Enchufada, segue o mesmo percurso e sublinha o seu crescimento como músico e produtor independente. Nascido em Angola e criado em Portugal, Melo D despertou cedo para a música. Das rimas criadas aos 13 anos, na Escola Secundária da Amadora, saltou para os discos, gravações e numerosos concertos que fazem parte da sua carreira. As primeiras gravações datam do extinto programa Pop Off, na altura como MC do projeto The Family, com quem viria a gravar, em 1993, dois temas na primeira compilação de hip-hop Português: Rapública. Entre 1993 e 2003 desenvolve trabalho como

Em 2012, termina o 6 Month Full Time Guitar Course em Londres, na London Music School. Em 2014, regressa com o terceiro disco a solo: Sou(l) de Lisboa, um trabalho que inaugura uma nova fase musical, uma nova fase musical, uma nova banda. Sáb. 7 outubro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita


Urso bardo Road Trip por uma terra desconhecida

21 OUT CAFÉ CONCERTO

própria banda sonora para uma road trip sem mapa, através de um território novo que, estranhamente, nos é muito familiar. Bateria: Ricardo Antunes / Baixo: Ricardo Canelas / Guitarra: Filipe Palha e Tiago Pedroso

Enquanto músicos, somos assombrados por uma nuvem de impaciência que só se dissipa a tocar canções. Primeiro houve a sorte de nos encontrarmos. Depois veio a surpresa maravilhosa de juntos, sermos capazes de viajar. Aventurámo-nos o mais longe que sabíamos. Procurámos transcender todas as - nossas fronteiras e escolhemos sempre correr riscos. Este é um disco sobre essa viagem. É a nossa

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Sáb. 21 outubro de 2017 às 23:30 Bar Acert · Entrada gratuita


Smoking Beer Uma banda de Mortágua a navegar entre o rock e o punk

11 NOV CAFÉ CONCERTO

Formados em 2005, Smoking Beer são uma banda de Mortágua. Acreditam que é a força das convicções que marca pontos e é esta a premissa que lhes tem garantido a coesão ao longo dos tempos. Atualmente, a banda é formada por Marcelo Lourenço, na bateria e voz, Rúben Almeida, no baixo, Marco Almeida e Duarte Costa, nas guitarras, e Bruno Sobral, na voz. Já tocaram várias vezes ao vivo, sozinhos ou partilhando o palco com outras bandas. Algures entre o Rock ‘n’ Roll e o Punk, a sua música parte de influências musicais como Nirvana, Xutos & Pontapés ou Censurados, entre muitos outros. No entanto, procuram encontrar as suas próprias formas de expressão musical, tentando transmitir nas suas letras o que sentem e pensam, numa linguagem das gerações de agora... falam da realidade e da luta que é viver. Este é o

projeto de vida e carreira de todos os elementos que compõem a banda, através do qual pretendem dar a conhecer o seu mundo. Bateria e voz: Marcelo Lourenço / Baixo: Ricardo Rodrigues / Guitarras: Marco Almeida e Duarte Costa / Voz: Bruno Sobral

Sáb. 11 novembro de 2017 às 23:30 BAR ACERT · Entrada gratuita

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MounQup Um espetáculo musical em construção permanente, que vai juntando cada som num novo contexto musical 18 NOV CAFÉ CONCERTO

uma espécie de Lei de Lavoisier aplicada à música: nada se perde (ainda que quase tudo se crie), mas tudo se transforma. Sáb. 18 novembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita

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Nascida em França, MounQup é uma cantora autodidata. Os seus espetáculos apresentam-se sob a forma de um live act em que constrói as estruturas musicais desde o zero, gravando cada frase sonora criada no momento para utilização posterior ao longo de cada atuação. Como resultado deste processo de trabalho, os elementos que compõem as músicas vão-se somando em forma de loops, e é sobre estas bases criadas frente ao público que se adicionam vozes e coros angelicais, do mais íntimo ao mais universal. De certo modo, é


Madrasta Uma banda com as raízes fincadas no rock e o som a deambular pelas narrativas cinematográficas 16 DEZ CAFÉ CONCERTO

Madrasta é a banda de Hélio Rafael Soares (guitarra), Manuel Molarinho (baixo) e Paulo Santos (bateria) onde o rock serve de base exploratória para paisagens cinematográficas e histórias sem voz. Gostam de ensaiar de dia e de criar descomprometidamente. Gostam pouco de falar sobre a música que fazem. Começaram a tocar juntos em 2013. Guitarra: Hélio Rafael Soares / Baixo: Manuel Molarinho / Bateria: Paulo Santos Sáb. 16 dezembro de 2017 às 23:30 Bar ACERT · Entrada gratuita

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FRÍZ FRÍTZ ©

FORMAÇÃO


FORMAÇÃO

Máscara Neutra Formadora: Catarina Santana Formação em teatro do gesto

Uma viagem em silêncio: da máscara neutra à larvar O corpo poeta, artesão de narrativas. O corpo empreendedor que cria os contextos e os povoa com ações e reações. O corpo que ama e por isso é infinitamente generoso e suficientemente corajoso para mimar o mundo que o rodeia. O corpo que contém em si todas as paixões do universo. É este o corpo de cada um de nós, igual a todos os outros, único e específico com as suas próprias bossas e fossas. Vamos escutá-lo? O trabalho organiza-se em três eixos: a consciência do movimento, a análise do movimento e a improvisação. Inspirada no treino de Jacques Lecoq e nomeadamente no trabalho de “observação, identificação e transposição poética” da máscara neutra, a formação espera poder ajudar os participantes na aquisição de ferramentas que poderão

servir tanto para apoiar o trabalho físico no teatro de texto como para motivar uma incursão no teatro físico. A formação termina com uma experimentação com a máscara larvar, utilizada no espetáculo Sítio, fazendo assim uma ligação do público com o processo criativo e com a criadora da obra que irão ver. Sáb. 14 outubro de 2017 das 9:00 às 13:00 e das 15:00 às 19:00 Sala Orgânica · Preço: 12,50€

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FORMAÇÃO

Oficina de Cianiotipia Formadora: Paula Magalhães

Experimentar uma velha técnica de impressão fotográfica e descobrir tudo o que pode continuar-se a fazer com ela

A cianotipia é uma técnica de impressão fotográfica antiga, também conhecido como Ferroprussiato, Cianótipo ou Blueprint. Foi inventado pelo cientista e astrônomo Sir John William Herschel, em 1842. É possivelmente a primeira técnica de reprodução de documentos, e considerado um dos primeiros procedimentos para impressão da fotografia em papel.

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Ao longo dos anos, a cianotipia tem sido utilizada quer por artistas plásticos quer por fotógrafos. Todo o processo estimula um mergulho por inteiro, desconstrói exatidões tecnológicas e possibilita a experiência no tempo das perceções... participar a todo instante do que acontece, e interferir diretamente nos resultados através das escolhas em cada etapa é muito sedutor. A intensidade da luz, em especial a solar, o tempo de exposição, as interrupções no

processo de revelação, a seleção dos elementos ou a criação dos negativos, são várias as possibilidades que podemos sempre explorar e que resultam numa linguagem que expressa a participação do autor o tempo todo, através da produção de imagens construídas sem limites. O objetivo desta oficina é apresentar a cianotipia como parte da história da fotografia e entender os seus diálogos com a arte contemporânea, compreender a utilização deste processo como instrumento pedagógico em artes visuais e as suas possíveis relações com outras áreas de conhecimento. Sab, 4 de novembro de 2017 às 10:00 Sala de formação 10 jovens por grupo / Idades 6 a 16 anos Preço 15 Euros


OFICINAS DE DANÇA – PÚBLICO ESCOLAR

À maneira de… Paulo Ribeiro Companhia Paulo Ribeiro A partir do trabalho do bailarino e coreógrafo Paulo Ribeiro, uma oficina para conhecer e experimentar a dança contemporânea 6 E 7 NOV OFICINAS

Na história da dança moderna/ contemporânea todos somos mais ou menos influenciados por artistas de que só remotamente ouvimos falar e foi para partilhar e divulgar a história da dança contemporânea que surgiu o projeto “À Maneira de…” Num primeiro momento dedicado às pioneiras daquilo que hoje se considera a Dança Moderna: Isadora Duncan, Mary Wigman e Martha Graham. E, posteriormente, e devido ao sucesso da primeira proposta, uma nova série de oficinas intitulada “À Maneira Deles Agora!”, que incluía os homens desta revolução da história da Dança, desenvolvendo o lado masculino da dança do início do século XX e fazendo o percurso revisitando Vaslav Nijinski, Rudolf Laban e Merce Cunningham. A continuidade lógica deste projeto será a de nos dedicarmos ao panorama

nacional, começando pela obra coreográfica de Paulo Ribeiro. As oficinas pedagógicas que propomos a partir da obra deste autor estão grandemente apoiadas nas suas danças (…). Não temos como objectivo recriar as danças ou as sequências deste coreógrafo/bailarino, mas antes que cada participante desenvolva em si uma linguagem e expressividade próprias, utilizando os seus métodos e partindo das suas premissas. ¶¶ Leonor Barata Criação e direção: Leonor Barata / Produção: Companhia Paulo Ribeiro

Seg e Ter, 6 e 7 de novembro 2017 às 10:00, 12:00 e 15:00 Auditório 1 · Gratuito · M/12 · 90 min. Público-alvo: 3º ciclo e ensino secundário

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OFICINA DE MIMO

Iniciação ao mimo e pantomima. Workshop de Ángel Frágua Este workshop visa aproximar os participantes do mundo do mimo de ação e da pantomima 9 DEZ WORKSHOP

Sobre mimo O Mimo é a mais antiga arte performativa do mundo e ainda hoje atrai pessoas de uma forma muito profunda e intuitiva. Porquê? No seu retrato de emoção, pensamento e experiência através do corpo, o mimo transcende barreiras culturais, porque é baseado na expressão e não na aparência. O Mimo é uma linguagem espontânea.

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Historicamente, o mimo passou através de diferentes formas, desde as Danças Primitivas às Pantomima gregas e romanas, desde a Commedia dell’Arte à tradição de Debureau, desde o Teatro Asiático às Escolas de Mimo Russas e Polacas, desde o Music Hall e Vaudeville ao Cinema... Durante séculos, tanto no Oriente como no Ocidente, muitos artistas e mestres contribuíram para a evolução desta forma de arte. A arte do

mimo é um mundo multifacetado, às vezes totalmente silencioso e outras congratulando-se com o uso de música e texto falado. Programa (5h + 5h)

Aquecimento e Jogo. Exercícios e manipulação de objetos imaginários. Desenhos de espaços, ambientes e personagens com pantomima. Improvisação de personagens criados em diferentes ambientes e espaços. Trabalho individual: Improvisação de uma catástrofe. Trabalho em equipa: Improvisações de histórias. Mostra das improvisações e trabalho de aperfeiçoamento. Número máximo de participantes: 20 (a partir dos 16 anos, com alguma experiência em representação teatral) Sáb. 9 dezembro de 2017 das 9:00 às 13:00 e das 15:00 às 19:00 Sala Orgânica · Preço: 12,50€


O pequeno grande Polegar palmilhou centenas de quilómetros na digressão promovida pela CIM Viseu Dão Lafões, no âmbito da rede cultural. Parecia o Gato das Botas. Esteve em Mangualde a 1 de julho, em Vila Nova de Paiva a 29 de julho, em Penalva do Castelo a 5 de agosto, em Vouzela a 12 de agosto, no Sátão a 19 de agosto, em Tondela a 26 de agosto, em Aguiar da Beira a 9 de setembro, em Nelas a 16 de setembro e em São Pedro do Sul a 30 de setembro. Para além dos 11 espetáculos, para mais de 10.000 espetadores, integrou mais de 300 participantes locais que participaram nas oficinas de teatro realizadas na semana anterior à apresentação. Foi uma longa caminhada para o Polegar, que agora vai ter um merecido descanso.

Mas a equipa de fabricadores de sonhos do Trigo Limpo teatro Acert está já a preparar dois novos espetáculos que irão estrear no final do ano: Indiferença, uma criação com a Universidade Sénior de Tondela em parceria com a CLDS 3G Tondela Inclusiva, com a direção de José Rui Martins e sentada no escuro, criado a partir do último romance de António Lobo Antunes, com direção de Pompeu José.


TRIGO LIMPO TEATRO ACERT


O pequeno grande Polegar anda em digressão na rede cultural Viseu Dão Lafões O pequeno grande Polegar anda em digressão desde que nasceu do cruzamento entre a viagem do elefante e uma criança chamada Pinóquio. Dessa digressão nas praças de cada vila ou cidade e desse contacto que continua a recuperar o mundo onírico e a insistir em assuntos como o apego às raízes e à vontade de lutar contra os populismos, se faz a viagem do polegar também em crónica, em todos os espectáculos.

As pessoas que contam, sendo público ou participantes, as pessoas até contam para salvar uma aldeia de cinco habitantes peculiares, as pessoas que contam para fazerem parte da história em cada apresentação do trigo limpo teatro Acert. Até 30 de setembro passando por Nelas e São Pedro do Sul, disponível para nascer e levar vida e a esperança que as fábulas têm ao mundo. É O pequeno grande Polegar, uma marioneta muito humana que une em torno de si a memória e o futuro. 80



RICARDO CHAVES ®

VISEU MARCA / JOSÉ ALFREDO ®

ESPETÁCULOS EM ITINERÂNCIA/2017 PEQUENO GRANDE POLEGAR Uma marioneta gigante é a personagem principal deste espetáculo Numa aldeia onde há muito não nascem crianças, uma gravidez pouco convencional torna-se símbolo de todas as esperanças… Uma história que é o sonho de um menino de verdade e do sítio onde uma pequena-grande criança muda a vida de uma comunidade, devolvendo-lhe os sonhos, a esperança e o futuro. 70 minutos

20 DIZER A interpretação poético-musical tendo como trilho a palavra com som, cor, corpo e alma O prazer de fazer de cada palco um espaço de partilha emotiva. Um duo com muita gente dentro. 60 minutos // m/12 · Também em formato especial para público escolar


CARLOS TELES ®

EM MEMÓRIA OU A VIDA INTEIRA DENTRO DE MIM Um monólogo às voltas com a memória e as memórias de que todos somos feitos. O romance Até ao Fim, de Vergílio Ferreira, pelas suas características e a sua temática de conflito/confronto de gerações, mantém uma atualidade que nos levou a querer levá-lo para o palco, num gesto que quer beliscar, intimidar e até mesmo questionar. Coprodução: Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela | Trigo Limpo Teatro Acert 55 minutos // m/12

Montemor-o-Novo 7 de outubro às 21:30 Festival de Teatro de Montemor-o-Novo

Montemuro 18 de novembro de 2017, 21:30 Espaço Montemuro

CARLOS TELES ®

UM URSO COM POUCOS MIOLOS Diálogos e situações bem-humoradas que nos mostram uma nova forma de olhar o habitual, o quotidiano e a poesia “Todas as pessoas têm um herói e o herói do Senhor Pina é o ursinho Puff, personagem do seu livro preferido: As aventuras de Joanica Puff… Mas como é que um poeta com muitos miolos admirava um urso com poucos miolos? Só vendo, não é?”… Este espetáculo trata um bocadinho disso. A partir do livro de Álvaro Magalhães, O Senhor Pina, escrito em homenagem ao poeta Manuel António Pina. Duração: 45 min / M/3 Pré-Primária, 1º e 2º Ciclo

S. Pedro do Sul 15 de outubro às 15:30 Cine-teatro

Luso 16 de dezembro às 21:30 Fonte de S. João


RICARDO CHAVES ®

ESPETÁCULOS EM ITINERÂNCIA/2017

A ILHA DESCONHECIDA

RICARDO CHAVES ®

Espetáculo teatro-musical em coprodução com a Fundação José Saramago. Como é que a utopia pode ser o desconhecido que se procura pelo prazer da navegação e o desprendimento pela calculista ancoragem? 50 minutos

E AGORA? O escalpelizar da atualidade através das palavras de Gonçalo M. Tavares para tentar perceber o que se está a passar neste nosso mundo. E agora, partilha-se esta nossa criação com o público. Os personagens dialogam “caoticamente” sobre universos como o desemprego, a crise, a Europa. Acreditam mesmo que se torna mesmo necessário criar uma máquina para “fazer adultos mais rapidamente por via de choques eléctricos”. E agora?, deixa de ser somente uma pergunta, para ser também um enredo tecido de muitas teias que questiona a crueldade desumana.. 70 minutos // m/12


DEBAIXO D’OLHO INFORMAÇÕES


DEBAIXO D’OLHO

Teatro Estático Fernando Pessoa Editor Tinta da China

A arca de Fernando Pessoa continua a parecer infinita e, olhando para as edições que têm vindo a ser disponibilizadas em diferentes editoras, continuará a surpreender quem pensava conhecer as muitas facetas do poeta dos heterónimos. Com edição de Filipa de Freitas e Patrício Ferrari, este volume reúne textos dramáticos (alguns apenas sob a forma de fragmentos) escritos sob a influência do simbolismo francês do século XIX e do dramaturgo belga Maurice Maeterlinck, criador do conceito de “teatro estático”, onde se destacavam os personagens de movimento passivo. Entre os catorze textos

aqui publicados, encontra-se “O Marinheiro”, a mais famosa das obras dramatúrgicas de Fernando Pessoa, originalmente publicada no primeiro número da revista Orpheu, e uma série de textos fragmentários onde, apesar da incompletude, muitas pistas se abrem para uma reflexão da dramaturgia tal como a entendia o autor: “Os homens são os meus prisioneiros. Os corpos d’elles são os laços com que os prendemos... A belleza é a cadeia de ouro da nossa tyrannia. Os homens mexem-se. Não são reaes. Elles mesmo provam que o movimento não existe.” (“As Cousas”, pág. 109). ¶¶ SFC

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DEBAIXO D’OLHO

Bandeira Luca Argel Editor Universal Music

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O mais recente disco de Luca Argel já andou pelos ouvidos de Tondela aquando do último Tom de Festa. Bandeira foi apresentado ao vivo pelo músico carioca, actualmente residente no Porto, perante uma audiência que se rendeu a este samba que parece simples e guarda, afinal, um trabalho musical e de linguagem digno dos grandes mestres do género. Ritmos e melodias compõem uma homenagem notória ao samba tradicional e às suas evoluções mais reconhecidas, mas as letras são já de uma outra era, aquela que nos coube viver por estes dias, e nelas encontramos uma espécie de cacofonia da vida contemporânea, um cruzamento de temas e pequenos episódios do quotidiano onde se misturam os filmes de Star Wars, as roupas da

Zara e uma certa ideia permanente de precariedade – no trabalho, no dinheiro curto ao fim do mês, no amor. Os puristas poderão dizer que no velho samba não se mexe, mas o que Luca Argel faz neste disco é cumprir a melhor e mais respeitosa forma de encarar uma tradição e fazer dela o eco nosso de cada dia: conhecer o que foi feito, perceber que dinâmicas se criaram – e podem criar – entre cultura e sociedade, actualizar uma herança em vez de a deixar cristalizada num passado cujas referências, em muitos casos, já perdemos. Em Bandeira, tudo isso é presente reconhecível e capaz de construir novas referências para quem o ouve. ¶¶ SFC


FORMAÇÃO NA ACERT CURSOS DE INGLÊS PARA CRIANÇAS E JOVENS Os cursos de inglês na Acert são organizados pela International House de Viseu, que faz parte da International House World Organization, mundialmente reconhecida pela qualidade do ensino. Os professores são ‘native speakers’ e possuem formação específica no ensino do inglês como língua estrangeira.

Os alunos frequentam duas aulas de 90 minutos por semana, integrados em turmas de acordo com o seu nível de conhecimentos, completando dois níveis durante o ano letivo (outubro a junho).

NÚCLEO DE ESCALADA ACERT Se gostas de adrenalina, de enfrentar os teus medos, se gostas de escalada, junta-te ao NEA. Vem manter-te em forma, tornar-te mais ativo… “Venga ai” como dizem os escaladores. Para pertencer ao NEA é necessário: Ser sócio da Acert; Inscrever-se e ter seguro (mínimo nível 3) pela Fpme (Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada).

Horário terça-feira das 17:45 às 19h - Para crianças e jovens Quinta-feira das 21 às 22h - para jovens e adultos Ginásio do Pavilhão Desp. de Tondela. Sessões de treinos: 10 euros /mês. Responsáveis André Fernandes, Nélson Cunha e Rafael Lopes Contato escalada@acert.pt

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NÚCLEOS ACERT NÚCLEO DE BASQUETEBOL ACERT Há mais de duas décadas a dinamizar a aprendizagem e a prática do basquetebol, o nba oferece formação na área do Minibásquete para os mais novos e treinos regulares para atletas de todas as idades. Sub 14 Masculinos/Femininos 2ª, 4ª e 6ª feira / Pavilhão Esc. Sec. Molelos, das 18:00 às 19:30

MiniBasket

2ª, 4ª e 6ª feira Pavilhão Mun. Tondela, 18:00 às 19:30

Contatos

Pedro Tavares 966 283 153 Isabel Fernandes 918 792 557 Tiago Vale 967 186 594 e-mail basquetebol@acert.pt

NÚCLEO DE KARATÉ DA ACERT Pretendemos promover a prática do Karaté de forma individualizada, gerindo a natureza lúdica, agonista e de solicitação das qualidades físicas das tarefas que prescrevemos. Traga inicialmente um fato de treino, venha conhecernos e decida depois se entra na nossa família de karatecas.

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Treinadores: Sensei Ricardo Chaves e Sensei António Gouveia Treinos: terças e quintas-feiras, quintas-feiras, no Pavilhão Municipal de Tondela menores de 14 anos: 19h - 20h maiores de 14 anos: 20h - 21h


ACERT CORPOS SOCIAIS

COORDENADORES

Assembleia Geral

Núcleo de Basquetebol Acert Pedro Tavares

Presidente: Luís Henrique Pereira Bráz Marques 1º Secretário: Margarida Amélia Gomes Roboredo e Melo 2º Secretário: Carlos Manuel Marques Lima

Conselho Fiscal

Núcleo de Escalada Acert André Gonçalves, Nélson Cunha e Rafael Lopes Núcleo de Karaté da Acert Ricardo Chaves

Presidente: António Elísio Miranda Lindo 1º Secretário: Jorge Manuel Vaz Mendes 2º Secretário: João Paulo Leão Borges

PROGRAMAÇÃO NOVO CICLO

Direção

Carlos Silva, José Rui Martins, Luís Cruz e Marta Costa

Presidente: Luís Gonzaga Tenreiro da Cruz Vice-Presidente: Maria Lizete C. Lemos 1º Tesoureiro: Pompeu José Oliveira Cortez 2º Tesoureiro: Carlos Alberto Antunes Silva Secretario: José Manuel Marques da Silva Tavares 1º Vogal: José Rui Martins Henriques 2º Vogal: Carlos Alberto Teles de Figueiredo 3º Vogal: Paulo Fernando F. Santos Neto 4º Vogal: Carlos Gustavo Dinis de Figueiredo 5º Vogal: Ricardo Miguel Teixeira Chaves Ferreira

TRIGO LIMPO TEATRO ACERT Direção Artística José Rui Martins e Pompeu José Elenco Permanente António Rebelo, Ilda Teixeira, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos

Equipa de Coordenação Equipa Técnica Luís Viegas e Paulo Neto

Produção Marta Costa e Rui Coimbra Gestão e Tesouraria Pompeu José e Rui Vale

Secretariado Paula Pereira Promoção e Imagem Zétavares Limpeza Efigénia Arede Estagiário António Gonçalves e Natália Rodrigues

AGENDA DE PROGRAMAÇÃO Contribuíram para esta agenda Carlos Silva, José Rui Martins, Luís Cruz, Marta Costa e Pompeu José Edição Sara Figueiredo Costa Paginação Zétavares Pré-impressão, impressão e acabamento Rainho & Neves, L.da 90


INFORMAÇÕES E HORÁRIOS HORÁRIOS

Bilheteira/Loja

(Dias com programação) Das 15:00 às 17:00 e das 20:30 às 22:00

Secretaria e Tesouraria

09:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00

Bar Acert

Reservas

Deverá levantar as suas reservas durante o horário de funcionamento da bilheteira e até 24h antes da hora de início do espetáculo, ou ficarão sem efeito.

Seg a sexta: 14:00 às 02:00 Sábado: 16:00 às 02:00 Encerra ao domingo

PREÇOS

Admissão de Associados Acert Pagamento de uma joia de 0,50 € e uma quota semestral de 7,50 €

Associados (e equiparados) Preço de Associado da Acert e/ou sócio das entidades seguintes: Cine Clube de Viseu; d’Orfeu Associação Cultural; Viriato Teatro Municipal; Teatro Aveirense; Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo da Caixa Geral de Depósitos;

Descontos

Estudantes, Reformados, Portadores de Cartão Jovem e Cartão Jovem Municipal.

Preço de Família

Num agregado familiar com 3 ou mais pessoas, um dos filhos, desde que menor de 18 anos, não paga.

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Auditórios (excepto quando devidamente anunciado) Bilhete: 7,5 € Associados: 5€ Descontos: 6€ Desempregado: 2,5€ Espetáculos público escolar: 2€.

Crianças

Espetáculos de Sala: grátis 3 a 5 anos. Espetáculos Infantis: Pagamento a partir dos 3 anos, inclusive.

Festival Internacional de Teatro ACERT

Preço p/ espetáculo: 6€, associado: 4€, descontos: 5€, desempregado: 2€; Caderneta Finta: 20€ / Associado: 15€


Mecenas ACERT

Apoios

Apoios media



A ACERT é uma estrutura financiada por

ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela Rua Dr. Ricardo Mota, 14; 3460-613 Tondela t: (+351) 232 814 400 / www.acert.pt


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