JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO DE 2015
PROGRAMAÇÃO CULTURAL DO NOVO CICLO ACERT, TONDELA E INFORMAÇÃO SOBRE ATIVIDADES DA ACERT
JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO DE 2015 PROGRAMAÇÃO CULTURAL DO NOVO CICLO ACERT, TONDELA E INFORMAÇÃO SOBRE ATIVIDADES DA ACERT
Edição ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr Ricardo Mota; 3460-613 Tondela 232 814 400 / geral@acert.pt / www.acert.pt Dezembro de 2014
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39
anos‌
A ACERT VAI ENTRAR NO SEU 39º ANO DE VIDA
2015. Quando pensamos nisso, pensamos em ficção científica. Nós que sonhámos com o Espaço 1999, a viver na lua, a passar por portas que fazem aquele barulhinho “fshett” ao abrir e fechar, tipos com máquinas na mão que permitiam comunicar à distância com imagem, “fasers” para atordoar. Mas 2015 é muito mais que isso, é a próxima etapa, a próxima etapa das muitas que já fomos, todos, cumprindo. Uma etapa que, como sempre na ACERT, não parte do zero, mas sim de tudo aquilo que fomos acumulando ao longo de 38 anos. Um ano mais de elefantes e outros “bichos”, grandes ou pequenos, um ano mais de descoberta de novos parceiros, um ano mais de... O primeiro trimestre será mais uma estreia do Trigo Limpo, com Cicatriz, e de início da sempre entusiasmante Fábrica da Queima; será da residência de uma companhia Norueguesa de Novo Ciclo que vai instalar um Chapitô no jardim do Novo Ciclo para trabalhar 5
com as escolas de Tondela; será de espetáculos como o “deixem o pimba em paz” em que grandes interpretes nos visitam; será de mais uma visita de The Legendary Tiger Man, um acertino dos sete costados; será da apresentação do disco de estreia de um jovem talentosíssimo guitarrista Francisco Sales; será da estreia da coprodução com a companhia Voadora “Don Juan”; será o trimestre em que começamos a modificar esta nossa agenda, acrescentando-lhe informação, propondo novos conteúdos, fazendo da sua publicação um espaço de maior partilha entre aquilo que fazemos e a comunidade de que fazemos parte. Mas para que tudo isto faça sentido será necessário que participe. Em suma, em 2015 não estamos ainda a viver na lua. Continuamos, como sempre, a viver em Tondela, porque acreditamos que o nosso futuro coletivo se escreve a partir daqui.
© JOSÉ CRUZIO NA APRESENTAÇÃO DE DIA 7
O que passou
EM NOVEMBRO E DEZEMBRO de 2014, o FINTA – Festival Internacional de Teatro ACERT celebrou a sua vigésima edição com um programa composto por grupos nacionais e internacionais, alguns deles apresentando trabalhos em estreia. Ao longo de cinco semanas, recebemos doze espectáculos onde o teatro, a música e a dança se cruzaram, acompanhados por lançamentos de livros, exposições e muitos momentos de convívio. Companhias como a Mimirichi Estúdio, da Ucrânia, O Bando, de Palmela, ou o Teatro e Marionetas de Mandrágora, de Espinho, passaram pelos palcos do Novo Ciclo, transformando a vigésima edição do Finta num momento alto da programação do ano que passou. NO DIA 7 DE DEZEMBRO, assinalando o 38º aniversário da ACERT, lançámos o livro que resultou da digressão de 2014 de A Viagem do Elefante e um CD-livro com as canções deste espectáculo. A Viagem do Elefante Por Viseu Dão Lafões. Um relato que cruza 14 localidades com a digressão do Trigo Limpo teatro ACERT... é um álbum gráfico que junta as fotografias de Carlos Teles e Ricardo Chaves, os textos de Ricardo Viel e Sara Figueiredo Costa e as ilustrações de Zétavares, compondo um diário de bordo dos quatro meses de estrada desta digressão, cruzando a crónica do espectáculo e da sua preparação com um percurso pelo território de Viseu Dão Lafões. 14 Canções do Espectáculo A Viagem do Elefante reúne num mesmo objecto o disco 7
com as canções do espectáculo, resultantes do trabalho de Luis Pastor e dos músicos de A Cor da Língua, e um livro onde podem ler-se os poemas de José Saramago que serviram de letra a estas canções, algumas informações sobre os momentos musicais do espectáculo e fotografias das digressões de 2013 e 2014. Para 2015, prepara-se o regresso do elefante Salomão à estrada, numa nova digressão a decorrer entre junho e setembro. EM OUTUBRO de 2014, o Trigo Limpo teatro ACERT e a companhia galega Voadora iniciaram um projecto em parceria com a Universidade Sénior do Rotary Clube de Tondela. Um grupo de vinte e um alunos da Universidade Sénior e dois elementos de cada uma das companhias, Marta Pazos e Ilda Teixeira, desenvolveram trabalho a partir do texto Don Juan, de Molière, apresentando um primeiro resultado desse processo no dia 21 de Novembro, durante o Finta – Festival Internacional de Teatro ACERT. Este ano o trabalho terá continuidade, entre ensaios e alguma experimentação, com vista à apresentação do resultado final deste processo no próximo dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro.
JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO 2015
14 JAN
15:00
Dança/Teatro
PARA ALÉM DESTE QUADRADO
P. 11
17 JAN
21:00
Exposição
ENTRE NEGROS " MIGUEL LIMA
P. 13
17 JAN
21:45
Concerto
DEIXEM O PIMBA EM PAZ
P. 17
29 JAN
21:45
Concerto
PERCUDÃO E ENSEMB. CLARINETES $CMAD%
P. 19
31 JAN
22:30
Café Concerto GATO ESTEVES COVERSBAND
P. 21
13 e 14 FEV
21:45
Teatro/Estreia CICATRIZ - TRIGO LIMPO teatro ACERT
P. 25
20 FEV
21:00
Exposição
A VIAGEM DO ELEFANTE, DIGRESSÃO 2014
P. 27
20 e 21 FEV
21:45
Teatro
CICATRIZ - TRIGO LIMPO teatro ACERT
P. 25
24 a 27 FEV
10h e 14h Oficina
CORPO INVERSO (CIRCUSLAB)
P. 29
26 FEV
21:45
Concerto
DIXIE DÃO (CMAD)
P. 31
28 FEV
21:45
Concerto
VALEDICTION " FRANCISCO SALES
P. 33
3 a 7 MAR
10:30
Novo Circo
AMBAR (CIRCUSLAB)
P. 35
7 MAR
16:30
Novo Circo
AMBAR (CIRCUSLAB)
P. 35
13 e 14 MAR
21:45
Concerto
TRUE - THE LEGENDARY TIGERMAN
P. 39
19 MAR
21:45
Concerto
ENSEMB. GUITARRAS E QUART. CORDAS $CMAD%
P. 41
27 MAR
21:00
Exposição
UM 25 DE ABRIL AO AR LIVRE
P. 43
27 MAR
21:45
Teatro/Estreia D. JUAN
P. 45
Oficinas
P. 49
30 MAR a 3 ABR
FÁBRICA DA QUEIMA DO JUDAS 2015
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PROGRAMAÇÃO CULTURAL
JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO 2015 NOVO CICLO ACERT TONDELA
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DANÇA#TEATRO
PARA ALÉM DESTE QUADRADO...
VONTADES HUMANAS
DR
Na abertura da programação, a apresentação de um espetáculo de uma novíssima companhia.
Para além deste Quadrado… é uma peça de Dança-Teatro que coloca três personagens adolescentes em confronto com a vida e a sociedade. As personagens exprimem-se essencialmente pela dança contemporânea, causando sensações que despoletam a sua própria revolta. É um espectáculo que reflecte os vícios das personagens, as suas relações, crises de identidade e indecisões. O desgaste provocado pela rotina. Os segredos. A liberdade que não existe. As relações efémeras. As proibições. A falta de espaço. As muralhas que construímos 11
à nossa volta. As memórias de quem fomos e de quem somos. A solidão. Um espelho de experiências sem passado ou futuro. Sonhos vividos e imaginados num quadrado dentro de um palco. Dirigido a alunos do ensino secundário, professores e público em geral.
ENCENAÇÃO, TEXTO E DESENHO DE LUZ: Marta Costa ELENCO: Filipa Sêco, João Fernandes e Marta Costa COREOGRAFIA E SELECÇÃO MUSICAL: Filipa Sêco, João Fernandes e Marta Costa CENÁRIO E ADEREÇOS: Marta Costa
QUARTA, 14 DE JANEIRO às 15h Auditório 1 Duração: 60 min. / Classif: M/ 12 Anos Preço 2€ Espetáculo criado em residência artística no Novo Ciclo ACERT em Janeiro de 2015.
EXPOSIÇÃO
ENTRE NEGROS
MIGUEL LIMA
DESENHO DE MIGUEL LIMA !PORMENOR"
Exposição de pintura, desenho e escultura onde ciência e poética se cruzam numa representação possível do Universo. Entre Negros apresenta uma série de trabalhos que funcionam como mapas distorcidos do Universo. São composições que fazem referência a zonas de grande densidade de matéria, onde o espaço-tempo se distorce e onde se criam ondulações, atrações e convergências. Num ponto de convergência último encontram-se os buracos-negros, gigantescas quantidades de energia e massa concentradas num só corpo, capazes de distorcer o campo gravitacional. Sem procurar a exactidão científica, mas tendo a ciência como base, Entre Negros apoia-se em consensos e contrassensos da astrofísica contemporânea, estabelecendo, no 13
entanto, uma ponte evidente com a poética e a imagética referentes à representação artística. Numa exposição baseada em jogos de luz e na supremacia do negro, entre objetos e muito desenho, onde a distorção é um elemento constante, é recriado o movimento fluído de toda a energia do Universo, de partículas, matéria, corpos, nadando todos com o mesmo objectivo: convergirem e juntarem-se num final intenso, profundo e de inescapável breu. Miguel Lima (n. 1987) vive e trabalha em Lisboa onde se licenciou em Pintura na FBAUL, mas partilha assiduamente a sua vida com Tondela, onde desenvolve trabalho com regularidade.
INAUGURAÇÃO: 17 DE JANEIRO às 21:00 Galeria Novo Ciclo ACERT Entrada Gratuíta Até 17 de fevereiro de 2015
3 PERGUNTAS A
Bruno Nogueira O que tem o universo musical e lírico da música pimba a dizer sobre nós enquanto comunidade que reconhece, muitas vezes sem assumir, as suas músicas? A música Pimba tem essa característica surpreendente de congregar pessoas de universos muito distantes. Não só conhecem o refrão como cantam o refrão. Isso acontece com muito poucos géneros musicais, e é por isso que eu costumo dizer que o Pimba é unificador.
DR
Que reacções tiveram os autores e intérpretes das canções originais a estas novas roupagens? Os que ouviram gostaram bastante. Tratámos cada tema como se 15
fosse nosso e com o respeito que isso implica, e acho que isso passa para quem ouve.
Depois de Deixem o Pimba em Paz, perderemos finalmente a vergonha de trautear refrões da Ágata ou do Quim Barreiros em público? Nos concertos ninguém parece ter muita vergonha, talvez seja um momento de libertação. Uma espécie de saída do armário de apreciadores de música Pimba. Quem tem vergonha de trautear Ágata ou Quim Barreiros é porque tem muito tempo para pensar nisso. Não vale a pena ter vergonha do que faz bem.
CONCERTO
DEIXEM O PIMBA EM PAZ
BRUNO NOGUEIRA E MANUELA AZEVEDO
DR
Bruno Nogueira e Manuela Azevedo interpretam canções do universo pimba, conferindo-lhes novas roupagens e valorizando o texto e a música de um modo que parecerá pastiche, mas que logo se revela desconstrução informada de um imaginário poético e musical por todos reconhecido.
“O pimba é unificador. Às escondidas, para não parecer mal. Não é por acaso que numa festa na Quinta do Lago, aos primeiros acordes de uma música do Quim Barreiros, haverá uma debandada de berloques a correr para a pista de dança e a cantar o refrão em alegre e alta voz. O mesmo irá acontecer se, no meio de um churrasco em Massamá, alguém arriscar a mesma música. Os berloques serão porventura menos, mas a alegre e alta voz que canta o refrão terá a mesma força. Há ainda outra coisa que estreita o eixo Quinta do Lago-Massamá: nenhum dos 17
habitantes destas regiões sociais sabe muito mais do que o refrão. E é também uma pena, porque o melhor raramente vem no refrão. Ainda assim há poucos assuntos que liguem tão intimamente pessoas com gostos tão distintos. A mim sempre me fascinou o universo pimba. Por inteiro, com as suas letras, músicas, roupas, coreografias, etc. Este espectáculo propõe-se a dar outra vida a essas canções, juntando músicos que fizeram arranjos de jazz e pop onde eles eram pouco prováveis. Assim, aparece Manuela Azevedo (vocalista dos Clã), para juntos darmos voz a esses temas. E a nós juntam-se as músicas de Quim Barreiros, Ágata, Marante e Marco Paulo, entre outros. Deixem o Pimba em Paz é um concerto e um espectáculo de desconstrução. E já não é pouco.” ¶ Bruno Nogueira IDEIA ORIGINAL E DIREÇÃO: Bruno Nogueira DIREÇÃO MUSICAL: Filipe Melo e Nuno Rafael COM: Bruno Nogueira, Manuela Azevedo, Filipe Melo, Nuno Rafael e Nelson Cascais
SÁBADO, 17 DE JANEIRO às 21:45 Auditório 1 PREÇO: 10€ / Associado: 7,50€
AS QUINTAS DO CMAD O CMAD (Conservatório de Música e Artes do Dão) apresenta na programação do Novo Ciclo ACERT, todas as últimas quintas-feiras de cada mês (à exceção do mês de março), os espetáculos que resultam da sua dinâmica de formação musical. Durante o ano de 2014, a ACERT estabeleceu atividades de parceria com o CMAD, nomeadamente no espetáculo A Viagem do Elefante (músicos que integraram A Cor da Língua ACERT e Luis Pastor) e no concerto do Jafumega, no Tom de Festa. O trabalho conjunto prossegue neste primeiro trimestre, dando a conhecer aos espectadores alguns dos espetáculos promovidos pelo CMAD. O Novo Ciclo recebe, assim, três concertos protagonizados por alunos desta instituição.
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CONCERTO
PERCUDÃO E ENSEMBLE DE CLARINETES DO DÃO Primeira de três apresentações do CMAD, dando a conhecer o trabalho desenvolvido por professores e alunos desta instituição PercuDão Os ritmos contagiantes e as sonoridades variadas oferecidas pela diversidade e modernidade da classe de música/conjunto de percussão do CMAD. O Ensemble de Clarinetes do Dão com diversos prémios nacionais e internacionais, quer a título coletivo quer individual, a classe de clarinetes mostra em palco por que é que o CMAD já foi, por diversas vezes, a capital do clarinete em Portugal.
DR
SOBRE O CMAD
O Conservatório de Música e Artes do Dão - CMAD surge em 2008, na sequência das vontades, já antigas, de criar uma escola que respondesse aos objetivos de formação das inúmeras Instituições/Coletividades existentes na região. Surge também na sequência do trabalho desenvolvido nas Atividades de Enriquecimento Curricular de Música, levadas a efeito pela Edições Convite à Música – ECM (EntidadedetentoradaAutorizaçãodeFuncionamento), emcolaboraçãoestreitacomasCâmarasMunicipaisde Santa Comba Dão, Carregal do Sal e Tábua. 19
ENSEMBLE DE CLARINETES: Ana Beatriz Varela Martins, Anaisa Meireles Melo, Daniela Filipa Gomes de Abreu, Francisco Brito Borges, Inês Cordeiro Coelho, Inês Mendes Antunes, Maria Margarida Ferreira Gomes, Maria Simões Almeida e Mariana Esteves Vieira ENSEMBLE DE PERCUSSÃO: António Domingos Coelho Cunha, Bruno Filipe de Sousa Cordeiro, João Pedro Ferraz Sequeira, Diogo Gomes Antunes, Gonçalo Jorge Amaral Gomes, João Alexandre Duarte Gonçalves, Luís Carlos de Oliveira Dias Santos Cruz, Marlene Maria Correia Ferreira e Paulo Miguel de Sousa Figueiredo
29 DE JANEIRO às 21:45 Bar Novo Ciclo / Entrada Gratuita Outras apresentações neste trimestre, ver "Dixie Dão" P. 31 e "Ensemble de Guitarras e Quarteto de Cordas" P. 41
Esta estratégia/procedimento sensibilizou as crianças, os pais e as Escolas de Música concelhias, tendo permitido a iniciação Musical de mais de uma centena de crianças e jovens. Atualmente, a escola tem mais de 350 alunos, oriundos de vários concelhos, nomeadamente de Santa Comba Dão, Carregal do Sal, Tondela, Arganil, Oliveira do Hospital, Tondela, Mortágua, Nelas e Penacova.
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CAFÉ CONCERTO
GATO ESTEVES COVERSBAND
DR
Apresentação de uma banda de covers recentemente formada onde predominam as sonoridades funk A Gato Esteves CoversBand nasceu em Agosto do ano passado, resultado do encontro de um grupo de músicos que já tocavam juntos há algum tempo, no âmbito do curso profissional de jazz do Conservatório de Música de Coimbra. Banda de covers com muitos temas rock no repertório, de Led Zepellin a Deep Purple, passando pelos ZZ Top, a Gato Esteves CoversBand destaca-se pelos arranjos com forte influência do funk e das sonoridades mais jazzísticas. Nas palavras de Flávio Teixeira, baterista da banda, “reunimos estes músicos para tentar fazer covers de músicas 21
conhecidas, pela maior parte das pessoas, usando a técnica e a formação que nos foi dada enquanto estudantes de um curso de Jazz, ou seja, tentamos sempre envolver um pouco da linguagem Jazz no nosso trabalho.” Para além dos temas do universo do Rock mais clássico, o público deste café-concerto pode contar com canções bem conhecidas de todos, de Jorge Palma aos Taxi, passando pelos Ornatos Violeta, Muse, Stevie Wonder, Bob Marley, Eric Clapton, entre outros. Tiago Pereira VOZ E GUITARRA Carlos Fernandes GUITARRA Francisco Soares BAIXO ELÉTRICO Flávio Martins BATERIA
SÁBADO, 31 DE JANEIRO às 22.30h Bar Novo Ciclo ACERT Entrada Gratuita
3 PERGUNTAS A
Carlos Santiago e JosĂŠ Rui Martins
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Há poucos autores a escreverem humor, ou comédia. Qual é a dificuldade de escrever nesse registo? Penso que isso é um medo que as pessoas têm, como se a escrita mais séria, digamos, fosse mais fácil. Há uma certa sacralização da escrita literária, ou dramatúrgica, e o humor exige que se perca esse respeito, quer à realidade, quer à linguagem. Ora, perder o respeito pela linguagem é uma coisa que muita gente teme. Eu, como tive uma educação teatral pouco respeitosa, sempre me senti bem nesse meio. Além disso, não tenho esse respeito todo pela realidade, nem pela linguagem. (CS)
DR
No texto de Cicatriz nota-se a reflexão sobre a atualidade a debater-se com uma vontade de intemporalidade. É um conflito ou as coisas complementam-se? O Trigo Limpo, nas incursões que fez pelo humor, teve sempre experiências de uma riqueza incrível, quer para quem interpreta, quer para quem escreve. Não digo que seja mais difícil interpretar um texto humorístico, mas exige o conhecimento de um conjunto de técnicas específicas e muito exigentes. Por outro lado, a composição das personagens, tal como o texto está a ser feito, exige interpretações múltiplas por parte dos atores. A aposta está muito no sentido dessa intemporalidade do texto e das situações, na menção que podemos ter, não a esta figura ou àquela, mas 23
num modo o mais universalizante possível a figuras que são recorrentes. A questão é que, nesta altura, o humor é difícil, porque a realidade parece ultrapassar tudo. (JRM)
Como é que os actores estão a lidar com este processo, em que vão trabalhando o texto à medida que este está a ser escrito? Já muitas pessoas escreveram para o Trigo Limpo, mas este processo a acontecer desta maneira, com o texto a ser escrito e, à medida que cada cena está pronta é logo testada na leitura, para verificar se a oralidade lhe corresponde ou não, é muito interessante. E depois há a surpresa, a ansiedade dos atores para verem a cena que chega... É um exercício fantástico e os atores são malucos o suficiente para estarem a viver esta aventura. Concretamente para três deles, os novos actores que entraram para A Viagem do Elefante, o desafio foi muito grande, mas creio que o foi para todos. Na formação de atores, mesmo nos conservatórios, a questão do humor, da comédia, não é muito explorada, portanto, este desafio é muito interessante e é um mundo que se experimenta pouco. (JRM)
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ESTREIA TRIGO LIMPO TEATRO ACERT
CICATRIZ
TRIGO LIMPO TEATRO ACERT
ZETAVARES ©
Humor satírico em tempos absurdos e surrealistas Nos tempos que correm, a realidade cavalga desbragadamente o absurdo. O humor tem de se reinventar a cada momento, tal é a velocidade com que o fantástico das situações e as personagens que lhe dão sustento trocam de pele. O Trigo Limpo teatro ACERT volta a fazer uma incursão por um género dramático desafiante. Um texto criado por Carlos Santiago faz emergir uma dramaturgia que evolui no processo de ensaios, em leituras que testaram as intencionalidades e a afinação da escrita teatral. Politicamente incorreto? Pois claro, cumprindo a função histórica de um humor que anda no fio da navalha, deixando cicatriz onde remexe para inquietar. Ainda bem que vivemos num mundo sem corrupção, com emprego para todos, sem compadrios nem politiquices que nos fazem estar tão felizes e descansados a ver televisão. Para os poucos que não pertencem a esta multidão, criámos este espetáculo como tratamento apaziguador da sua despropositada cólera. “Cicatriz é a odisseia de uma mulher, doméstica por sinal, através do seus 25
próprios sonhos. Mordida por um leão em tempo incerto, a cicatriz que lhe ficou desse facto extraordinário e inexplicável é o ponto de partida para um jogo de máscaras, tentações e promessas no qual três personagens diabólicas enredam a mulher numa viagem tecida com a agulha do desejo e os frágeis fios da memória. Cicatriz é uma comédia satírica que se insere na tradição do absurdo e do humor surrealista. Tomando como pretexto as promessas de redenção social das quais nasceu o estado do bem-estar, a peça explora, em registo irónico, a dívida que, inevitavelmente, compromete os indivíduos na sociedade moderna sem por isso resolver os seus próprios dramas vitais.” ¶ Carlos Santiago TEXTO: Carlos Santiago / ENCENAÇÃO: José Rui Martins ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO: Pompeu José INTERPRETAÇÃO: António Rebelo, João Silva, Pedro Sousa e Raquel Costa / CENOGRAFIA: Zétavares DESENHO DE LUZ E SONOPLASTIA: Luís Viegas e Paulo Neto DESENHO SONORO: Luísa Vieira e Rui Lúcio
13 E 14 DE FEVEREIRO, às 21:45 20 E 21 DE FEVEREIRO, às 21:45 Auditório 2 PREÇO: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€
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EXPOSIÇÃO
A VIAGEM DO ELEFANTE, DIGRESSÃO 2014 Exposição a partir do livro A Viagem do Elefante por Viseu Dão Lafões, um relato que cruza 14 localidades com a digressão do espectáculo do Trigo Limpo teatro ACERT
CARLOS TELES ©
Entre Maio e Setembro de 2014, A Viagem do Elefante atravessou as terras de Viseu Dão Lafões, apresentando-se em praças e largos de catorze localidades. Depois de uma primeira digressão que atravessou a rota do Vale do Côa, em 2013, o desafio lançado pela ACERT à Comunidade Intermunicipal de Viseu Dão Lafões voltou a colocar na estrada uma equipa de mais de vinte pessoas, entre actores, técnicos e músicos. Baseado no conto homónimo de José Saramago, o espectáculo de rua encenado pelo Trigo Limpo teatro ACERT, com a participação musical de Luís Pastor/Flor de Jara e de A Cor da Língua, integrou mais de 700 participantes locais nas suas apresentações, envolvendo as comunidades na transformação do espaço público em espaço cénico e criando, em cada sítio, laços afectivos e culturais que o elefante Salomão – um engenho cénico com mais de seis 27
metros de altura – soube fortalecer com o seu porte imponente. A exposição que agora se apresenta resulta do trabalho elaborado por uma equipa de dois fotógrafos, dois jornalistas e um designer gráfico que acompanharam a digressão a par e passo. Entre ensaios, montagens de cena, visitas a lugares do património cultural e natural de cada terra e conversas com artesãos de vários ofícios, a digressão de A Viagem do Elefante 2014 resultou num livro que cruza a crónica do espectáculo e da sua preparação com um percurso pelo território de Viseu Dão Lafões. O que aqui se mostra é uma pequena parte desse trabalho, arrumado em momentos chave da passagem do elefante Salomão por cada localidade e das pegadas que este foi deixando – e recebendo – ao longo do percurso. EXPOSIÇÃO a partir dos textos e fotos do livro”A viagem do elefante por Viseu Dão Lafões" FOTOGRAFIAS: Carlos Teles e Ricardo Chaves TEXTOS: Ricardo Viel e Sara Figueiedo Costa DESIGN GRÁFICO: Zétavares
INAUGURAÇÃO: 20 DE FEVEREIRO, às 21h Galeria Novo Ciclo ACERT Entrada Gratuita Até 22 de março
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OFICINA DE TÉCNICA CIRCENSE
CORPO INVERSO
CIRCUS LAB
Reconhecendo o potencial artístico e pedagógico do Novo Circo, disciplina pouco explorada em Portugal, a oficina Corpo Inverso, promovida no âmbito do projeto Circus Lab, pretende sensibilizar o público escolar para as técnicas circenses. Recorrendo ao malabarismo e à suspensão, entre outras técnicas, os alunos são desafiados a explorar os limites e os movimentos do corpo e a desenvolverem um sentido de autoconfiança e concentração, consciência do risco e trabalho em equipa.
JOSÉ ALFREDO ©
CIRCUS LAB
O C IRCUS LAB é um projeto do Teatro Viriato que define um programa com um foco particular para a disciplina do Novo Circo, uma área pouco explorada em Portugal. A iniciativa permitirá reconhecer práticas experimentadas e testadas, capitalizando o know how do parceiro Cirkus Xanti na execução de um projeto de raiz que passará pela área da criação artística, formação e projetos pedagógicos com jovens e comunidade geral. 29
ORIENTAÇÃO Juliana Moura (BR), Vilde Broen (NO) e Dídac Gilabert (ES) CIRCUS LAB É UM PROJECTO do Teatro Viriato DESENVOLVIDO COM Giacomo Scalisi e Sverre Waage CIRCUS LAB É UMA INICIATIVA Teatro Viriato PROJETO COFINANCIADO POR Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura, Direção-Geral das Artes e EEA GRANTS (Islândia, Liechtenstein e Noruega) MECENAS DO PROJETO Patinter e Norge - Bacalhau da Noruega
24 A 27 FEVEREIRO Duração: 120 min. terça a sexta das 10:30 às 14:30 3º ciclo do ensino básico Lotação 1 turma por sessão Preço 1€
O projeto tem como parceiros o Cirkus Xanti (Noruega), a Escola Secundária Viriato (Viseu), o Agrupamento de Escolas de Tondela Tomaz Ribeiro, o Agrupamento de Escolas de S. Pedro do Sul, o Agrupamento de Escolas de Nelas, o Agrupamento de Escolas de Mangualde, a Companhia Paulo Ribeiro (Viseu), a Binaural / Nodar (São Pedro do Sul), a ACERT (Tondela), o Centro Cultural Vila Flor (Guimarães) e o Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo).
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CONCERTO
DIXIE DÃO
QUINTAS DO CMAD
Segunda apresentação do Conservatório de Música e Artes do Dão, revisitando o Jazz de raiz tradicional
DR
Dixie Dão Os alunos do Curso Profissional de Música do CMAD fazem uma incursão pelo Jazz tradicional, Dixieland, de Nova Orleães. Um concerto fresco e entusiasmante, assente numa combinação de instrumentos de sopro e percussão. 31
DIXIE: Ana Beatriz Varela Martins, Ângelo António Alves dos Santos, Bruno Filipe de Sousa Cordeiro, Francisco António Lopes Cartagena Pereira, Hugo Miguel Santos Cordeiro, João Filipe de Almeida Ferreira, João Miguel Gonçalves Alves, Marco António Mendes Correia, Maria Margarida Ferreira Gomes, Mariana Teixeira da Silva, Paulo Miguel de Sousa Figueiredo, Rafael Matos Mendes, Ricardo Jorge Gomes Rocha e Rui Pedro Martins Marques
26 DE FEVEREIRO às 21:45 Bar Novo Ciclo / Entrada Gratuita Ver em março "Ensemble de Guitarras e Quarteto de Cordas" P. 41; texto sobre o projeto na P. 19
32
CONCERTO/APRESENTAÇÃO ALBÚM
VALEDICTION
FRANCISCO SALES
DR
Apresentação de Valediction, álbum de estreia do guitarrista Francisco Sales
Com apenas 27 anos, o guitarrista português Francisco Sales encontra-se em grande ascensão no panorama da música internacional, tendo recentemente tocado com Incognito, Chaka Khan e Jocelyn Brown. Poucos meses depois de se mudar para Londres, o seu talento foi imediatamente reconhecido e apadrinhado por João Caetano e JeanPaul “Bluey” Maunick, fundador da banda de acid-jazz Incognito. A convite de Maunick, Francisco Sales tocou em algumas das maiores salas de espetáculo do mundo, entre elas a Blue Note (Tokyo) e 33
o Ronnie Scott’s (Londres). Valediction é o nome do primeiro álbum do músico, gravado no ano de 2014 (nos Livingston Studios, em Londres), e marca o inicio da sua carreira a solo. Sendo a guitarra protagonista da sua música, com efeitos surpreendentes ao utilizar pedais em tempo real e de uma maneira muito original, este é um disco com forte cunho cinematográfico, capaz de proporcionar um concerto muito intimista. Francisco Sales apresenta-se a solo, apenas acompanhado pela sua guitarra, no palco do Novo Ciclo.
SÁBADO, 28 DE FEVEREIRO às 21:45 Auditório 1 PREÇO: 7,50€ / Associado: 5€ / Descontos: 6€ / Desempregado: 2,50€
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CIRCUS LAB / NOVO CIRCO
AMBAR
CIRKUS XANTI
ANDREAS BERGMANN STEEN ©
Espetáculo inserido no projeto Circus Lab onde o corpo e a sua relação com a memória são elementos centrais
Na tenda de circo mais pequena do mundo, Ambar tem o seu próprio esconderijo. Nele, uma corda pendurada permite-lhe realizar elegantes e dinâmicos movimentos acrobáticos que a conduzem a uma série de questões relacionadas com o corpo e com a memória. Como é que o corpo e o cérebro funcionam? Será que as mãos e os pés possuem memória própria? Ou será que é o cérebro que decide tudo? À medida que vai subindo e descendo a corda, Ambar estabelece uma relação cúmplice com o público envolvendo-o nas divagações que sente. O espetáculo Ambar é apresentado no âmbito do projeto Circus Lab promovido pelo Teatro Viriato que define um programa com um foco particular para 35
a disciplina do Novo Circo DIREÇÃO, CONCEÇÃO E TEXTO Sverre Waage MÚSICA Nils Økland ATRIZ Karoline Aamås PRODUÇÃO Cirkus Xanti APOIADO POR Art Council Norway, Performing Arts Hub Norway, Norwegian Ministry of Forreign Affairs CIRCUS LAB É UM PROJECTO do Teatro Viriato DESENVOLVIDO COM Giacomo Scalisi e Sverre Waage CIRCUS LAB É UMA INICIATIVA Teatro Viriato PROJETO COFINANCIADO POR Governo de Portugal / Secretário de Estado da Cultura, Direção-Geral das Artes e EEA GRANTS (Islândia, Liechtenstein e Noruega) MECENAS DO PROJETO Patinter e Norge - Bacalhau da Noruega
3 A 7 DE MARÇO duração: 25 min. TERÇA A SEXTA às 10:30 Grupos Escolares (M/3 anos) Máx: 80 participantes Preço 1€ SÁBADO às 16:30 Máx. 60 participantes (M/3 anos) Preço 2.50€ Texto sobre o projeto"CIRCUS LAB" P. 29
3 PERGUNTAS A
The Legendary Tigerman
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É a segunda vez que apresentas este mesmo disco, True, em Tondela (a primeira foi em Abril de 2014). O que é te liga à cidade e te faz querer voltar?
guitarra, por um lado, e ouvir e procurar as raízes da música que me agrada, por outro. Todas estas coisas foram fundamentais para chegar ao modo como faço música.
Tenho uma história muito curiosa com Tondela... O projecto The Legendary Tigerman esteve prestes a acabar durante a primeira tour. Foi uma série de quinze concertos, em espaços que muitas vezes eram bares, e nenhum correu bem, parecia que havia um fosso entre mim e o público. Tondela era o último, no espaço do café-concerto, e a minha ideia era não tocar mais ao vivo depois disso. Felizmente o concerto foi incrível, cheio e com um público excelente, e deu-me força para continuar a tentar e a lutar. Pode-se dizer que se não fosse a ACERT e o público de Tondela, dificilmente existiria este projecto. E, claro, o espectáculo que vou trazer aqui agora é bastante diferente do que levámos o ano passado.
Já podes dizer alguma coisa sobre aquilo em que estarás a trabalhar para um futuro álbum?
PAULO SEGADÃES ®
No interior da caixa de True dedicas o disco a Lux Interior, dos The Cramps, e ao escritor Charles Bukowski, agradecendo-lhes a inspiração. Até que ponto essas referências foram importantes para a criação deste trabalho? São muito importantes. O Bukowski aproximou-me da poesia e da agressividade das palavras, sem pudor... O Lux Interior e os The Cramps foram o projecto que me fez ter vontade de pegar numa 37
Absolutamente nada! Não penso nisso, ainda. Tenho algumas canções soltas mas não creio que seja assim que vai acontecer o próximo disco, creio que o vou compor de uma vez, mas não aqui, quero sair e isolar-me algures, fora da minha zona de conforto. Por outro lado estou a finalizar uma série de bandas sonoras com a Rita Redshoes, que devem sair ainda este ano e que têm ocupado todos os tempos livres fora de tour.
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CONCERTO
TRUE
THE LEGENDARY TIGERMAN
Depois de um concerto inesquecível em Abril do ano passado, The Legendary Tigerman regressa à companhia do público de Tondela, e logo com dois espectáculos, para que ninguém perca a oportunidade de estar presente. Apesar do regresso, Paulo Furtado, aka The Legendary Tigerman, promete um concerto totalmente diferente, pelo que até os reincidentes serão bem-vindos. Disco aclamado pelo público e pela crítica, True tem um pé no universo
dos blues e do rock norte-americano e outro no imaginário musical de Tigerman, onde a melancolia e um certo negrume ganham força no som cheio da guitarra e na vontade constante de arriscar sons e caminhos. Sobre True e o trabalho de Tigerman, o crítico de música Lindsay Hutton disse o seguinte: “Podia elencar uma série de nomes e comparações, mas The Legendary Tigerman já se encontra à altura das suas influências. Sem querer abalar ideias-feitas, defendo que até ultrapassou essas influências, em alguns casos. A autenticidade não vale um caracol se a música não vier do coração, particularmente nestes tempos em que tudo pode ser fingido com software e alguma discrição. True pertence ao tipo de música que se torna conhecido por salvar almas.”
RICARDO CHAVES © No espetáculode abril de 2014 no Novo Ciclo ACERT
13 E 14 DE MARÇO, às 21:45 PREÇO: 10€ / Associado: 7,50€
Regresso ao Novo Ciclo de um músico com fortes ligações a Tondela.
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CONCERTO
DR
ENSEMBLE DE GUITARRAS E QUARTETO DE CORDAS DO CMAD
Cordas e guitarras a fechar o trio de concertos do Conservatório de Música e Artes do Dão
Brito, Daniela Veloso Cardoso, Francisco Ganhão dos Santos, Gustavo Ferreira Gomes, Jorge Filipe Pinto Freitas, Maria Francisca Cortês Ferreira, Mateus de Melo Saldanha, Sofia Alexandra Henriques da Cunha Marques, Tiago Sousa da Costa e Vasco Gomes Milheiro
Ensemble de Guitarras e Quarteto de Cordas do CMAD: Quando os instrumentos de corda se juntam para fazer música, oferecem-nos sonoridades pouco usuais que nos conduzem a outros tempos e lugares.
QUINTETO DE CORDAS: Ana Rita Andrade, Ana Teresa Brinca, Diogo Martins, Inês Nunes e Márcia Fernandes
ENSEMBLE DE GUITARRA: Alexandra Dias Marques, Ariana Gabriela Antunes Neves, Carlos Daniel Sousa 41
19 DE MARÇO, às 21:45 Auditório 2 Entrada Gratuita Ver texto sobre o projeto na P. 19
EXPOSIÇÃO
UM 25 DE ABRIL AO AR LIVRE
EXPOSIÇÃO DA CASA DA ACHADA
Exposição dedicada à Revolução dos Cravos e à sua herança política, social, cultural e sobretudo de cidadania
DR
Em vinte painéis produzidos pela Casa da Achada/Centro Mário Dionísio para assinalar os 40 anos da Revolução dos Cravos reúnem-se imagens, textos e pedaços de memórias individuais e colectivas recolhidas durante os dois anos que sucederam ao 25 de Abril de 1974. Como diz João Martins Pereira num dos painéis, “... esses dois anos terão sido para muitos (para uns milhões de trabalhadores da cidade e do campo, de ‘deserdados’, de explorados, de moradores de bairros da lata, de velhos e novos, homens e mulheres) os dois únicos anos da sua vida – até ver – em que agiram, comunicaram, participaram, decidiram, enfim intensamente viveram.” 43
O fim da censura e da repressão mostram-se em recortes de jornal, capas de livros, cartazes que passaram a poder afixar-se sem medo nas paredes de todas as ruas. Mostram-se igualmente muitos momentos de decisões colectivas, reuniões de moradores, ocupação de campos e fábricas e outras acções que materializaram aquilo que era impossível durante os anos do fascismo. De um certo modo, esta não é uma exposição de história, mas antes de um conjunto de memórias que confirmam a importância da herança deixada pelo 25 de Abril (e confirmam-no contra algumas vozes que teimam em dizer que não mudámos assim tanto depois de 1974). PRODUÇÃO Casa da Achada / Centro Mário Dionísio APOIO: Centro de Documentação 25 de Abril da UC
INAUGURAÇÃO 27 DE MARÇO às 21:00 Galeria Novo Ciclo ACERT Entrada Grátis Até 20 de abril
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ESTREIA TEATRO
D. JUAN COPRODUÇÃO TRIGO LIMPO TEATRO ACERT E VOADORA COM A UNIVERSIDADE SÉNIOR DO ROTARY CLUBE DE TONDELA
Espetáculo que parte de um texto clássico de Molière para questionar os modos como nos relacionamos com o amor em diferentes etapas da vida
D. JUAN !2.ª ETAPA#
Em 2014, em coprodução com a Companhia Voadora, da Galiza, e em colaboração com a Universidade Sénior de Tondela, o Trigo Limpo teatro ACERT desenvolveu um processo de criação artística em torno do texto D. Juan, de Molière, que culminou com uma apresentação, no dia 21 de Novembro, integrada no Finta – Festival Internacional de Teatro ACERT. Após esta apresentação, e feita a avaliação do trabalho desenvolvido por todos os intervenientes, o trabalho de criação prosseguiu com o objetivo de 45
dar mais espaço, e tempo, à afirmação do potencial criador deste D. Juan. De uma emoção forte e genuína, de uma primeira etapa reveladora de um caminho a percorrer, lança-se de novo o desafio de “ir mais longe” e continuar a transpor para o palco tudo aquilo que ainda está por descobrir. A Companhia Voadora e o Trigo Limpo teatro ACERT propõem uma segunda etapa deste processo, que procurará transformar em teatro a súmula de tudo o que são as nossas vidas, para que cada vez mais sejamos nós mesmos em confronto com o sonho, para que cada vez mais sejamos nós mesmos o amor, a sedução e o fascínio de sermos nós: só isso, apenas. Marta Pazos, da companhia Voadora, encenadora deste espetáculo, explica assim o processo de trabalho que continua em curso:
Continua na P. 47 ➔
46
➔ Continua da P. 45 “A minha intenção é trabalhar texto e ação em dois planos diferentes. O trabalho com o texto (orientado pelo ator Hugo Torres) baseia-se num trabalho interpretativo que se relaciona com o mundo da rádio, meio de comunicação diretamente vinculado à memória. O trabalho com o texto de Molière vai realizar-se a partir daí, como se tivéssemos no palco, durante todo o tempo da ação, um estúdio de rádio. Este plano radiofónico entra em diálogo com o plano de ação teatral, que vão decorrendo simultaneamente no palco. Digamos que o plano da ação é metafórico, imaginativo e evocador. Os atores e atrizes cantam, dançam, fazem uma alegoria da alegria de viver. Um canto ao amor e à liberdade.” COPRODUÇÃO: Trigo Limpo Teatro ACERT/Companhia Voadora da Galiza e Universidade Sénior do Rotary Club de Tondela TEXTO: “D. Juan” de Moliére TRADUÇÃO: Nuno Júdice
FOTOS RICARDO CHAVES da Apresentação da 1ª etapa em 2014 47
ENCENAÇÃO: Marta Pazos ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO: Ilda Teixeira MÚSICA ORIGINAL: Hugo Torres e Jose Díaz CENOGRAFIA: Pompeu José e Zétavares PRODUÇÃO: Marta Costa INTERPRETAÇÃO: António Rodrigues, Arlete Castanheira, Arlete Vinhanova Tavares, Celeste Nápoles, Céu Rodrigues, Conceição Simões, Elvira Figueira, Ema Mateus, Felisberto Figueiredo, Filomena Matos, Hermínia Pinheiro, Isabel Duarte, Isolinda Figueiredo, João Rebelo, José Agostinho Marques , Lisete Gonçalves, Maria Celeste Santos, Maria Clara Marques, Maria do Céu Santos, Paula Torres Bruno, Raquel Silva e Salete Rebelo.
27 DE MARÇO às 21:45 Auditório 1 Entrada Gratuita Dia Mundial do Teatro
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OFICINAS TEATRAIS
FÁBRICA DA QUEIMA
DO JUDAS 2015
As oficinas que preparam a queima e rebentamento do judas de 2015 – espetáculo comunitário de teatro de rua. Desde 1996 que o Trigo Limpo teatro ACERT transforma uma ancestral tradição, o ritual da queima e rebentamento do Judas, num espectáculo comunitário onde se fundem o teatro, a dança, a música e o fogo-de-artifício. A Queima do Judas tornou-se um acontecimento ímpar no panorama das artes de rua nacionais, levando ao terreno onde se apresenta milhares de espectadores, muitos deles vindos de fora de Tondela propositadamente para este momento. Este espetáculo é construído, durante a semana anterior à sua apresentação, num conjunto de oficinas de construção cenográfica, música, interpretação e movimento a que chamamos Fábrica
© JOSÉ CRUZIO ! QUEIMA DO JUDAS 2014 Foto da exposição ‘O Judas visto por José Cruzio’ vista nos mupis da cidade de Tondela durante o 20º Festival Internacional de Teatro ACERT. 49
da Queima. Mais de 200 voluntários são enquadrados, nas várias áreas artísticas, pela equipa do Trigo Limpo teatro ACERT e por profissionais contratados para o efeito, culminando a semana de formação com uma apresentação pública no sábado, 4 de Abril, véspera do Domingo de Páscoa. Esta tradição renovada pelo Trigo Limpo teatro ACERT é já, também ela, uma nova tradição. Um encontro anual entre criadores e comunidade para a construção de um espetáculo de raiz popular, mas contemporâneo e atual, crítico e mordaz.
ESPETÁCULO SÁBADO, 4 DE ABRIL às 23.30h Campo de Jogos de Molelinhos. FÁBRICA DA QUEIMA 29 DE MARÇO A 3 DE ABRIL Reunião: domingo, 29 de Março, às 18h. Oficinas: de segunda a sexta, das 9.30 às 13h, das 14h às 18h e das 21 às 23h. Participantes: maiores de 14 anos. Inscrições e informações na ACERT. Oficinas Gratuitas
© CARLOS TELES NA XINA LUA 2013
MAIS ACERT OFICINAS FORMAÇÃO SEÇÕES NA XINA LUA PROJETOS INFORMAÇÕES DEBAIXO D’OLHO ANTEVISÃO
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OFICINAS NAS ESCOLAS
OFICINA DE ESCRITA CRIATIVA Há milénios que contamos histórias. Provavelmente tudo começou quando inventámos a linguagem, lá longe, muito longe; Quando sentimos necessidade de passar aos outros informações, saberes, sentimentos e emoções. Provavelmente aconteceu para viajarmos no tempo. Provavelmente aconteceu quando percebemos, talvez, que poderíamos saltar os muros da vida real, senão para viver, talvez para sonhar num mundo paralelo e ficcional. O trabalho que estamos a desenvolver com os alunos de 7º ano, do Agrupamento de Escolas Tomás Ribeiro, pretende estimular a capacidade de inventar e escrever
histórias, como um exercício lúdico e divertido que podemos fazer sem restrições, porque teremos sempre à mão a imaginação, um lápis e um pedaço de papel. Que estímulos temos à disposição? Onde buscamos inspiração? Que textos podemos construir? A imaginação começa a fluir, o texto começa a surgir e de seguida há que esculpi-lo, como se de uma estátua se tratasse – tirando-lhe um bocadinho aqui, outro ali, acrescentando frases e palavras, reconstruindo até que fique quase perfeito. FORMADORA Ilda Teixeira
No Agrupamento de Escolas Tomás Ribeiro DEZEMBRO DE 2014 A MAIO DE 2015
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NA XINA LUA
GRUPO DE TEATRO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE TONDELA 2014/15
PONTO DA SITUAÇÃO Há 12 anos, partindo da proposta de um grupo de alunos da Escola Secundária de Tondela, criou-se o Grupo de Teatro Na Xina Lua. Já naquela altura a ACERT apoiou o grupo e, desde então, o Na Xina Lua tem criado as suas peças em residência artística na ACERT, com coordenação artística e técnica do elenco do Trigo Limpo teatro ACERT. O Grupo de Teatro Na Xina Lua é aberto a toda a comunidade escolar e nele participam, como atores e técnicos, alunos de todos os anos de escolaridade. Assim, todos os anos o grupo se renova com a entrada de novos elementos, e os mais “velhos” acolhem os mais “novos”, como se de uma família se tratasse. Este ano, tal como acontece desde 2007, o Na Xina Lua vai participar no Projecto PANOS – palcos novos, palavras novas, um projeto da Culturgest que alia o teatro escolar/ juvenil às novas dramaturgias,
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inspirando-se no programa Connections do National Theatre de Londres. Todos os anos, três autores são convidados a escrever peças para serem representadas por grupos escolares ou de teatro juvenil. Das peças produzidas, o Na Xina Lua escolheu Ponto da Situação, de Tim Etchells. Neste momento, o Na Xina Lua está na fase inicial de ensaios! Reunindo-se às quartas-feiras à tarde, os elementos do grupo começam agora a ganhar cumplicidade e a explorar o texto que vão apresentar. Cada encontro é um momento de partilha e descoberta, onde há espaço para jogar, rir, aprender....e assim, passo a passo o grupo irá construir o espetáculo, que já tem estreia marcada para dia 30 de Abril de 2015. COORDENADORES Sandra Santos e João Almiro
Em Residência artística no Novo Ciclo ACERT OUTUBRO DE 2014 A MAIO DE 2015
PROJETOS
CIDADANIA E TERRITÓRIO WWW.COMUNIDADESPARTICIPATIVAS.ORG
Projecto em execução por uma parceria territorial de nível nacional entre Organizações Não Governamentais (ONG)
O projecto Cidadania e Território pretende criar e desenvolver uma plataforma interinstitucional de discussão sobre o desenvolvimento territorial sustentável. Com uma abordagem económica, sócio-cultural e ambiental integrada, o objectivo é partilhar e disseminar as chamadas 'práticas significativas' de base territorial a nível nacional, através de debates e da cooperação entre ONG, setor lucrativo e autoridades públicas. Desde o início do projecto foi feita uma recolha de práticas significativas a nível nacional que resultou no documento que pode ser consultado aqui* http://issuu.com/ comunidadesparticipativa/docs/2_ para_comunidades_mais_participati_
c930ea6360c12c/1. A partir desse identificação de práticas, cada um dos territórios parceiros faz um trabalho de partilha com os seus agentes de forma a perceber quais dessas poderão ser interessantes replicar. Em Tondela, esse trabalho está a ser feito no quadro do Conselho Local de Acção Social de Tondela CLAST Houve já duas reuniões em que foram selecionadas pelos parceiros integrantes do CLAST quais as práticas que interessa conhecer melhor. As entidades que as desenvolvem foram convidadas para fazer sessões de esclarecimento e partilha de informação que permitam verificar o interesse para o território. Como primeira consequência desse trabalho em Tondela, as organizações presentes no CLAST definiram como tarefa fazer um levantamento das práticas existentes no concelho e partilhar essa informação no território. Este projeto decorre até Outubro de 2015 e várias ações serão desenvolvidas no território de forma a que a metodologia e os seus resultados sejam partilhados por todos. 54
ÁLVARO CIDRAIS © Apresentação do Relatório “Para Comunidades Mais Participativas" 17 Dezembro 2014, CES Lisboa
Parceiros: Cooperativa RUMO, Barreiro: coordenação, gestão geral; dinamização das ações em zonas urbanas e periurbanas; Associação Rota Do Guadiana, Serpa: Dinamizadora local do projeto para as zonas rurais de baixa densidade; Associação Terras Dentro, Alcáçovas: Dinamizadora local do projeto para as zonas rurais de baixa densidade; Associação ACERT, Tondela: Dinamizadora local do projeto para as zonas urbanas de média dimensão e zonas rurais de média densidade. 55
QR Code para o documento da recolha de práticas no Issuu.com
PROJETO TIMECASE
MEMÓRIA EM AÇÃO
A criação da memória cultural de um grupo ou comunidade é um processo contínuo, onde novas visões sobre o passado vão sendo construídas à medida que o tempo passa
O projecto TimeCase. Memória em Ação concentrou-se em assuntos como o passado esquecido e escondido de muitos países europeus, a dominação ou hegemonia cultural da maioria em sociedades cada vez mais multiculturais, ou o alargamento das diferenças sociais. TimeCase estabeleceu-se para reunir, analisar e partilhar práticas de participação efetiva em todo o sector e tem conduzido uma análise comparativa, com base na prática, de processos inovadores e de abordagens educacionais e criativas relacionadas com a história do século xx.
Durante dois anos partilhámos metodologias e reunimos informação que se encontra disponível em www.timecase. org, uma plataforma de partilha aberta a todos quantos queiram utilizar ferramentas de promoção da participação enquanto elemento essencial da construção colectiva da sociedade. Neste site está também disponível uma publicação chamada “Kit de Ferramentas”, para já em versão inglesa, mas que brevemente estará disponível em português http://issuu.com/riksutstallningar/ docs/timecase_toolkit_digital_ version/1. Neste documento, bem como nos documentos finais do projecto, defende-se a criação de uma Academia de Participação, instrumento essencial para demonstrar que, através da escola, é possível modificar hábitos comunitários de participação efectiva nos destinos da comunidade. 56
ESTUDO DE CASO "I AM HERE"
TimeCase. Memória em Ação é um projecto internacional financiado no quadro do programa Aprendizagem ao Longo da Vida da União Europeia, tendo os seguintes parceiros: Instituto Goethe Paris FRANÇA Castrum Peregrini Amsterdão HOLANDA Palazzo Spinelli para Arte e Restauro. Florença ITÁLIA Universidade de Belas Artes de Bucareste ROMÉNIA Agência Exposições Sueca Riksutställningar SUÉCIA CASS, Univ.Metropolitana de Londres, INGLATERRA Museu Lituano teatro, música e cinema, Vilnius LITUÂNIA ACERT PORTUGAL. 57
QR Code para "Kit de Ferramentas" no Issuu.com
FORMAÇÃO NA ACERT CURSOS DE INGLÊS PARA CRIANÇAS E JOVENS Os cursos de inglês na ACERT são organizados pela International House Viseu, que faz parte da International House World Organization, mundialmente reconhecida pela qualidade do ensino. Os professores são ‘native speakers’ e possuem formação específica no ensino do
inglês como língua estrangeira. Os alunos frequentam duas aulas de 90 minutos por semana, integrados em turmas de acordo com o seu nível de conhecimentos, completando dois níveis durante o ano lectivo (Outubro a Junho).
AULAS DE YOGA A prática do yoga ajuda ao equilíbrio corpo-mente e à redução do condicionamento do pensamento. O relaxar da mente permite perceber que podemos experimentar a vida na sua totalidade e intensidade de um modo plenamente satisfatório.
PROFESSOR DE YOGA: Mário Martins
Horários: Terça-feira, das 20:00 às 21.30 Sala Orgânica/ ACERT
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NÚCLEOS ACERT NÚCLEO DE ESCALADA ACERT !NEA" Se gostas de adrenalina, de enfrentar os teus medos, se gostas de escalada, junta-te ao NEA. Vem manter-te em forma, tornar-te mais ativo...”Venga ai” como dizem os escaladores. Para pertencer ao NEA é necessário: Ser sócio da ACERT; Inscrever-se e ter seguro (mínimo nível 3) pela
FPME (Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada). HORÁRIO terça-feiras das 21h as 22h, no ginásio do Pavilhão Desportivo de Tondela. PARTICIPANTES Jovens e adultos a partir dos 16 anos. AS SESSÕES DE TREINOS CUSTAM 10 euros mensais. COORDENADOR André Fernandes CONTACTO 962375043 / escalada@acert.pt
NÚCLEO DE BASQUETEBOL ACERT !NBA" Há mais de duas décadas a dinamizar a aprendizagem e a prática do basquetebol, o NBA oferece formação na área do Minibasquete para os mais novos e treinos regulares para atletas de todas as idades.
SUB 14 MASCULINOS
Nascidos em 2001 e 2002 2ª, 4ª e 6ª feira / Pavilhão Esc. Sec. Molelos, das 18h às 19:30h
MINIBASKET
Nascidos de 2003 a 2008: 2ª, 4ª e 6ª feira Pavilhão Mun. Tondela, das 18h às 19:30h CONTACTOS Pedro Tavares 966 283 153 Isabel Fernandes 918 792 557 Luís Martins 914 281 584; 936 036 629 E-MAIL basquetebol@acert.pt
NÚCLEO DE KARATÉ DA ACERT Pretendemos promover a prática do Karaté de forma individualizada, gerindo a natureza lúdica, agonista e de solicitação das qualidades físicas das tarefas que prescrevemos. Traga inicialmente um fato de treino, venha conhecer-nos e decida depois se entra na nossa família de karatecas. 59
TREINADORES: Sensei Ricardo Chaves e Sensei António Gouveia TREINOS: terças e quintas-feiras, no Pavilhão Municipal de Tondela MENORES DE 14 ANOS: 19.00-20.00 MAIORES DE 14 ANOS: 20.00-21.00
CD!LIVRO À VENDA
14 Canções do Espectáculo A Viagem do Elefante reúne o disco com as canções do espectáculo levado à cena pelo Trigo Limpo teatro ACERT, resultantes do trabalho de Luis Pastor e dos músicos de A Cor da Língua, e um livro onde se guardam os poemas de José Saramago que serviram de letra a estas canções,
momentos do espectáculo e fotografias das digressões de 2013 e 2014.
O CD-Livro está à venda na ACERT e na Fundação José Saramago (Lisboa), podendo igualmente ser adquirido por encomenda através do site da ACERT (producao@acert.pt) 60
DEBAIXO D’OLHO TRUE THE LEGENDARY TIGERMAN EDITOR Metropolitana/Sony Music
Doze anos depois de Naked Blues, o álbum que inaugurou o percurso de Paulo Furtado como The Legendary Tigerman, True oferece um regresso à crueza desse som inicial, agora refeito com novas camadas sonoras, mais cheias e com harmonias vertiginosas. O ambiente de inquietação, sempre
a lembrar um abismo onde memória e redenção se cruzam sem piedade, continua presente, mas cada vez mais complexo e tão eficaz no modo como acerta no estômago (ou no coração, conforme a preferência no que às metáforas diz respeito) que parece simples. Parece, apenas.
ARTES E IDEIAS DA DESCONCENTRAÇÃO. PRÁTICAS CULTURAIS DE OUTROS CENTROS JOÃO LUÍS OLIVA EDIÇÃO Ler Devagar
Reunindo textos dispersos e publicados anteriormente, este livro alcança uma unidade inquestionável. Por um lado, o trabalho da escrita enquanto modo de pensar, por outro, o eixo da “geografia humana e social topograficamente situada no interior centro-norte de Portugal” conferem-lhe essa unidade, fazendo de Artes e Ideias da Desconcentração um volume precioso para conhecer (e pensar sobre) as práticas culturais de um território, sempre associando-as 61
às pessoas que as fazem acontecer, à dimensão sócio-política que as enquadra e ao contexto cultural que lhes dá vida. A lucidez das reflexões propostas assegura que, ao fim de poucas páginas, este seja um livro que permite olhar o mundo a partir de uma região e nunca um conjunto de textos ensimesmados sobre os lugares que servem de pretexto a cada prosa. O livro será apresentado em Viseu, no Teatro Viriato (21 Janeiro), e em Lisboa, na livraria Ler Devagar (23 Janeiro).
ACERT CORPOS SOCIAIS
TRIGO LIMPO TEATRO ACERT
Assembleia Geral Presidente: Luís Henrique Brás 1º Secretário: António Miranda Lindo 2º Secretário: Ana Bastos
Direção Artística José Rui Martins e Pompeu José
Conselho Fiscal Presidente: Luís Tenreiro da Cruz 1º Secretário: Luís Carlos Coimbra Pereira 2º Secretário: João Paulo Leão Borges Direção Presidente: Maria Lizete Lemos Vice-Presidente: José Rui Martins 1º Tesoureiro: Pompeu José 2º Tesoureiro: José Tavares 1º Secretário: Miguel Torres 2º Secretário: Jorge Oliveira Vogais: Carlos Teles, Jorge Mendes, Miguel Cardoso e Paulo Neto
Elenco Permanente António Rebelo, Ilda Teixeira, João Silva, José Rui Martins, Pedro Sousa, Pompeu José, Raquel Costa e Sandra Santos
COORDENADORES Núcleo de Basquetebol ACERT Pedro Tavares Núcleo de Escalada ACERT André Fernandes Núcleo de Karaté da ACERT Ricardo Chaves
PROGRAMAÇÃO NOVO CICLO
AGENDA DE PROGRAMAÇÃO
Direção de Programação José Rui Martins e Miguel Torres
Redação/Edição Sara Figueiredo Costa
Equipa Técnica Luís Viegas e Paulo Neto
Paginação Zétavares
Produção Marta Costa e Rui Coimbra
Fotografias Carlos Teles, José Cruzio, Ricardo Chaves, Rui Apolinário e das companhias e produtores prgramados
Gestão e Tesouraria Rui Vale Secretariado Paula Pereira
Pré-impressão, impressão e acabamento Rainho & Neves, Lda
Promoção e Imagem Zétavares Limpeza Efigénia Arede Estagiário António Gonçalves 62
INFORMAÇÕES E HORÁRIOS HORÁRIOS Bilheteira/Loja (dias com programação) Das 15:00 às 17:00 e das 20:30 às 22:00 Secretaria e Tesouraria 09:30 às 13:00 e das 14:00 às 18:00
Bar Novo Ciclo 14:00 às 02:00 Reservas Deverá levantar as suas reservas durante o horário de funcionamento da Bilheteira e até às 21h do dia da apresentação, ou ficarão sem efeito.
PREÇOS Admissão de Associados ACERT Pagamento de uma joia de 0,50 € e uma quota semestral de 7,50 €
Descontos Estudantes, Reformados, Portadores de Cartão Jovem e Cartão Jovem Municipal.
Associados (e equiparados) Preço de associados da ACERT e/ou sócios das entidades seguintes: Cine Clube de Viseu; d’Orfeu Associação Cultural; Viriato Teatro Municipal; Teatro Aveirense; Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Preço Especial Desempregados: 2,50€
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Crianças Espetáculos de Sala: grátis 3 a 5 anos. Espetáculos Infantis: Pagamento a partir dos 3 anos, inclusive.
ANTEVISÃO
JUDAS 2015
© RUI APOLINÁRIO / JUDAS 2014
Mais um ano, mais um Judas… Mais uma Queima e Rebentamento. Vamos esconjurar todos os males, queimá-los nessa noite única e sair de alma lavada para mais um ano de labuta. E este ano, como vai ser?
Infelizmente o nosso dia a dia – e o dia a dia de todo o mundo – tem produzido muita matéria de inspiração para a Queima e Rebentamento. Parece que tudo acontece com o propósito de ser motivo de crítica no dia do Judas. Este ano, à semelhança dos anos anteriores, vamos fazer uma escolha do que consideramos mais importante criticar, a nível local, nacional e internacional, e vamos construir o espetáculo de 2015 tendo como pano de fundo a comemoração dos 500 anos do foral de Besteiros. Mas o mais importante vai ser sermos muitos nesta celebração, os que vamos fazer, construir e participar e os que se vão juntar a nós, como espetadores (participantes também), nesse dia mágico em que, todos juntos, vamos gritar: Ai não me Ajudas? Vais Rebentar!... SÁBADO, 4 DE ABRIL às 23.30h / Campo de Jogos de Molelinhos. 64
ACERT Associação Cultural e Recreativa de Tondela Rua Dr. Ricardo Mota; 3460-613 Tondela t: (+351) 232 814 400 / www.acert.pt