20 DIZER A PALAVRA COM S A palavra madura é espetáculo. Canta. Vive. E respira. Para tudo isso basta uma mão inteligente que a trabalhe, lhe dê a dimensão do necessário e do sentido e lhe amaine sobre o dorso o animal que nela dorme destemido. Eduardo White
M SOM, COR, CORPO E ALMA A interpretação poético-musical a renovar-se na inspiração da palavra. O poema adquirindo novas matizes, corpos e a humanidade em que respira. A música em incessantes movimentos, adoçando e resistindo a sentires e sentidos por onde a palavra devaneia. Palavras de sabor poético ditas e musicadas. Momentos íntimos e despretensiosos espalham recados de indignação ou carinho pelos segredos da vida e por uma felicidade de compartilhar desassossegos. Os inúmeros espetáculos realizados mais não provam que não seja o prazer de fazer de cada palco um espaço de relação emotiva com audiências que saboreiam um duo com muita gente dentro.
José Rui Martins e Luísa Vieira partilham o palco num exercício de comunicação, explorando a musicalidade da palavra e a simplicidade de dar voz a seduções emotivas. A leitura poética voando em múltiplas geografias com sonoridades que a embalam e impacientam.
Declamação e Direção Artística: José Rui Martins Voz, flautas e m’bira: Luísa Vieira Som e luz: Luís Viegas e Paulo Neto Fotografia: Ricardo Chaves 93.ª Produção / classif: M/12 / duração 50 min.
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