Revista Ação Comercial Ed.37.1

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Ano VIII • Setembro de 2015 • Nº 37

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Seja empreendedor Pack Frutas inova e entrega saúde para quem não tem tempo de se alimentar corretamente 12

Meu Negócio Empresário Rogério Lopes Souto compartilha as estratégias que fizeram a Alternativa Expositores prosperar 14

Passo a passo Confira algumas ideias para considerar no plano de marketing de sua empresa 18

Destaque ACICG lança movimento #JUNTOSFAREMOS para reivindicar mudanças e melhorias no setor público 22

Atuação Departamento de Comércio Exterior promove palestras e organiza missão à Feira de Cantão, na China 48

Entrevista Presidente da Jucems, Augusto de Castro fala dos avanços do órgão e chama a atenção de empresários para o cumprimento de obrigações 74

Guilherme Afif Domingos Ministro da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas explica o Projeto de Lei Crescer Sem Medo 28 Revista Ação Comercial


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CARTA AO ASSOCIADO

OS PEQUENOS DEMONSTRAM SEU VALOR O universo empresarial de Mato Grosso do Sul é dominado pelos pequenos negócios. Mais de 97% das unidades empresariais são micro ou de pequeno porte e, juntas, representam 55% dos postos de trabalho gerados no Estado. Em um ano em que o termo “crise” é amplamente reafirmado por índices negativos na economia e no desemprego, as MPEs seguem na contramão da retração, estão gerando renda, criando novas oportunidades de negócios e empregos e por isso são identificadas como a saída para retomar o crescimento do País. Sabemos do potencial estratégico das pequenas empresas para o desenvolvimento da nação e nos certificamos desse reconhecimento em escala nacional ao receber o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante o encontro que fomentamos para apoiá-lo na divulgação do Projeto de Lei (PL) Crescer Sem Medo, que prevê a ampliação dos limites do Supersimples e alteração das regras de transição entre as faixas de faturamento das empresas de menor porte. Se aprovada, a proposta impactará positivamente no setor e, consequentemente, na sociedade. Mais que conhecer os detalhes do PL, recebemos o ministro em um reservado almoço com diretores e lideranças políticas no qual estreitamos relações e apresentamos as necessidades dos empresários camRevista Ação Comercial

po-grandenses por medidas mais favoráveis ao setor produtivo. O titular ainda compartilhou informações do programa Pronatec Aprendiz, que vai permitir que o menor de idade seja um aprendiz dentro das MPEs, que, em sua maioria são empresas familiares e passarão valores pessoais aos jovens que nem sempre conseguem em seus lares. É um projeto para o resgate deste indivíduo que pode ir para a criminalidade, se nada for feito. Mas as ações da ACICG vão além da articulação com o poder público, uma vez que a entidade busca mecanismos para auxiliar seus associados a fortalecerem seus empreendimentos de forma rápida e direta. Os eventos de capacitação da Escola de Varejo e o novo serviço Clínica de Marketing, que disponibiliza consultoria gratuita em marketing, são ferramentas que ajudam no engajamento e na preparação da equipe de colaboradores e ampliam a visão do empresário. A forma com que se age no cenário atual refletirá no seu sucesso pessoal e do seu negócio. Um empreendedor nato não se deixa levar pelo pessimismo em tempos de crise, pelo contrário, está mais atento, reflexivo sobre seus projetos e em busca de oportunidades do mercado, pois é um momento em que a concorrência diminui. Coragem e ousadia são características históricas dos micro e pequenos empresários brasileiros. Talvez seja preciso voltar essa essência para definir qual empreendedor você quer ser. João Carlos Polidoro Presidente da acicg


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28 Capa Ministro da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas explica o Projeto de Lei Crescer Sem Medo

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Meu Negócio

Destaque

Empresário Rogério Lopes Souto compartilha as estratégias que fizeram a Alternativa Expositores prosperar

8 Mural Serviços, produtos e novidades aos consumidores e potenciais fornecedores 12 Seja empreendedor Pack Frutas inova e entrega saúde para quem não tem tempo de se alimentar corretamente 18 Passo a passo Plano de marketing ajuda empresa a pôr as ideias no papel e focar no cliente 48 Atuação Departamento de Comércio Exterior promove palestras e organiza missão à Feira de Cantão, na China 68 Carreira Joseli Gomes fala sobre Gestão Participativa e a importância de escutar colaboradores

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Giro

ACICG lança movimento #JUNTOSFAREMOS para reivindicar mudanças e melhorias no setor público

Personalidades prestigiam evento com ministro Afif

Artigo Rodrigo Corrêa acredita que o atual cenário econômico oferece oportunidades competitivas 78

Lição de Casa “Atitudes Empreendedoras” traz sabedoria, vivência e vasto conhecimento em empreendedorismo 10

70 Qualidade de vida Saiba como tratar a dor crônica que afeta 50 milhões de brasileiros 72 Gestão de pessoas Janete Vaz fala sobre a meritocracia como motor do crescimento nas organizações 74 Entrevista Presidente da Jucems, Augusto de Castro, fala de mudanças no órgão para avançar em qualidade 79 Agenda Fique por dentro da programação da ACICG 82 Depois do expediente Zé Ramalho faz show na Capital em setembro


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MURAL

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Para demonstrar a pluralidade do setor empresarial de Campo Grande, a partir desta edição, o Mural torna-se uma vitrine de associados, divulgando serviços, produtos e novidades aos consumidores e potenciais fornecedores. Interessou-se em expor o portfólio de sua empresa? Entre em contato com a Associação Comercial pelo telefone 3312-5041 e saiba como participar.

Identidade própria » Marca de semijoias, bijuterias finas e acessórios femininos, a Zou Bisou se destaca pela beleza de seus brincos, colares, gargantilhas, pingentes, braceletes, pulseiras, tornozeleiras, anéis, lenços, acessórios para cabelo, relógios masculinos e femininos e bolsas. Além disso, foi a primeira empresa de Campo Grande a investir em uma grife própria de óculos solares. As peças são fabricadas fora do País e um laboratório em São Paulo é responsável por fazer o tratamento das lentes. Por isso, há modelos exclusivos, que vão dos mais clássicos e tradicionais aos descolados e que seguem as tendências da moda. As peças são revendidas no varejo e também no atacado, para todo o Brasil.

Hora do petisco

SERVIÇO » Shopping Norte Sul Plaza – Av. Presidente Ernesto Geisel, 2.300 –Jardim Jóquei Club – Tel.: 9231-0921; Shopping Bosque dos Ipês – Av. Cônsul Assaf Trad, 4.796 - Parque dos Novos Estados – Tel.: 9231-2592 Instagram: @zbisou e Facebook: /zoubisousemijoias

» Levando o nome do estabelecimento, logo se conclui que o Bolinho Mercearia é uma especialidade exclusiva desse bar. A porção de bolinhas de massa de malte de cerveja com queijo gorgonzola e molho de pimenta biquinho é de dar água na boca. Seu sabor acentuado de queijo, com uma deliciosa massa torna, o petisco uma ótima pedida para acompanhar com qualquer uma das mais de duzentas cervejas do cardápio do estabelecimento. Revista Ação Comercial

SERVIÇO » Rua 15 de Novembro, 1.064 Centro Funcionamento: Seg. a qui.: 17h às 01h; Sex.: 17h às 02h; Sáb.: 11h às 02h; Dom.: 12h às 20h Mais informações: facebook.com/barmercearia


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LIÇÃO DE CASA

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“ATITUDES EMPREENDEDORAS” Abordar o empreendedorismo com profundidade de conteúdo, transcendência e conexão com a realidade é tarefa para poucos. Carlos Hilsdorf, um dos maiores palestrantes do País, escreveu “Atitudes Empreendedoras” com o intuito de agregar valor ao cotidiano das pessoas e auxiliar em sua formação acadêmica, preparando-as para vencer no mercado. Sabedoria, vivência e vasto conhecimento são alguns dos múltiplos diferenciais desta obra, que, ao abordar o empreendedorismo como a competência de realizar sonhos transformando o mundo ao nosso redor, traz uma contribuição única ao tema e à vida do leitor. Um livro raro em um momento muito oportuno.

“POLÍTICA PARA NÃO SER UM IDIOTA”

Obras alternativas

*Mario Sergio Cortella é filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro. Este livro apresenta um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós. Além dessas questões, claro, esses pensadores de nossa realidade apontam também algumas ações indispensáveis, como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos. Enfim, um livro indispensável ao exercício diário da cidadania.

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» UM PAÍS SEM “EXCELENCIAS” E MORDOMIAS

*Renato Janine Ribeiro é professor de filosofia e atual ministro da Educação do Brasil

Ler este livro é algo obrigatório para todo deputado, senador, ministro, juiz, desembargador, governador, presidente, secretário, prefeito, vereador e, sobretudo, para o eleitor. Para ele, é quase um guia de sobrevivência na selva da política brasileira. Claudia Wallin trata da Suécia, mas é impossível não pensar no Brasil a cada parágrafo.

» “BREVE HISTÓRIA DE QUASE TUDO” Ao constatar que ignorava o porquê dos oceanos serem salgados, o renomado escritor e cronista Bill Bryson percebeu, com certo desagrado, que tinha pouquíssimo conhecimento sobre o planeta em que vivia. A preocupação do autor está em entender como os cientistas realizam suas descobertas. Para compilar esta “Breve História de Quase Tudo”, Bryson consultou dezenas de obras e pesquisadores e montou “o que pode” ser considerado um delicioso guia de viagens pela ciência.


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SEJA EMPREENDEDOR

12 » Por « Jéssica Benitez » Foto « Fernanda Serrano

Porções de saúde Empresa inova e entrega frutas para quem não tem tempo de se alimentar corretamente

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Falta de tempo, hábito ou simplesmente de conhecimento. O brasileiro apresenta inúmeras desculpas quando o assunto é alimentação saudável. Pesquisa apresentada pelo Ministério da Saúde revela que o cardápio da população tem como base as proteínas animais, principalmente as ricas em gordura, e apenas uma a cada quatro pessoas ingere a quantidade ideal de legumes e frutas diariamente. Os dados, de 2014, mostram que, embora haja pequeno avanço no quesito saúde, ainda falta muito para que a alimentação regular seja alcançada. Para se ter ideia, somente 24% dos habitantes do País consomem as cinco porções ou 400 g de frutas, verduras e legumes recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, o estudo aponta que 60% das mortes em todo o mundo poderiam ser evitadas se o indivíduo adotasse um cardápio mais saudável. Mas, na correria do dia a dia é muito mais fácil encarar um fast-food não é mesmo? Negativo.

Foi pensando nisso que os empresários Raphael de Oliveira, 35, e Talitta Pelisari Lima, 29, resolveram apostar na comercialização de frutas prontas para o consumo, em Campo Grande. Nenhuma desculpa é páreo para o sistema elaborado pela dupla. O produto é entregue, higienizado e fresco, no endereço solicitado pelo cliente. É só tirar da embalagem e consumir, simples assim. “O diferencial é que compramos as frutas todos os dias, escolhemos as de maior qualidade, frescas, fazemos a higienização necessária e entregamos”, explicou o proprietário da Pack Frutas. Quem pensa que o negócio foi montado com base na onda fitness que tomou conta do Brasil, nos últimos meses, se engana. A ideia surgiu quando Raphael morou em Porto Velho, no fim da década de 90. “Tinha um estabelecimento neste formato e todo mundo ia lá para comer abacaxi, melancia, tudo fresquinho. Lotava sempre”, contou. Passados pouco mais de 10 anos, já em solo sul-mato-grossense e casado


13 com Talitta, ele decidiu fazer pesquisa de mercado montar e seu próprio negócio. Foi aí que a dupla descobriu a carência da comercialização de frutas prontas para consumo na Capital e decidiu que estaria entre os pioneiros e, em 2012, nasceu a Pack Frutas. “Muita gente disse que era loucura porque não conhecia o serviço, mas também recebemos apoio de quem achou a ideia inovadora”, destaca. O plano estava pronto para ser colocado em prática, mas, como Raphael é formado em Publicidade e Talitta em Zootecnia, eles decidiram procurar consultoria empresarial no Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para ter garantia de sucesso. O casal, então, recebeu auxílio do projeto Agente Locais de Inovação, que tem como proposta acompanhar pequenas empresas na prática da gestão inovadora. Investimento feito, conhecimento em dia, chegou a hora de colocar a mão na massa, ou melhor, na fruta. Como se tra-

“Muita gente disse que era loucura porque não conhecia o serviço, mas também recebemos apoio de quem achou a ideia inovadora”, destaca Raphel. ta de produto perecível, a Pack Frutas trabalha com mensalistas fixos ou, para quem quiser pedir em reuniões de trabalho ou festas em casa, é necessário pedir com 48h de antecedência. Tudo para garantir a qualidade do serviço e evitar desperdício. Inicialmente, a clientela era composta por cinco famílias. Depois, o número subiu para 45 e hoje são 150.

Muito além do físico Raphael e Tallita acreditam que o negócio deu certo por vários fatores, mas o determinante, além da capacitação profissional, é a praticidade levada à vida das pessoas. Claro que esse é só o primeiro passo. Depois que os resultados começam a surtir efeito, a consolidação do cliente acontece. A substituição de lanches ricos em carboidratos refinados, gorduras trans e sódio por frutas que contêm fibras e açúcar natural apresenta resultado em pouco tempo e não somente na questão estética. O casal conta que alguns clientes não pegam resfriados há mais de dois anos. Entre eles, um funcionário público que era viciado em salgados como esfirras e enroladinhos, mas topou o desafio de trocar os lanchinhos nada saudáveis por frutas. O resultado todo mundo já sabe, além da economia de dinheiro, ele emagreceu 22 quilos. “O benefício da fruta é imensurável. E nossa clientela é composta tanto por homens quanto por mulheres. Hoje em dia todo mundo está preocupado não só com o corpo, mas com a saúde”, concluiu Raphel. Revista Ação Comercial


MEU NEGÓCIO » Por « Liana Feitosa » Foto « Fernanda Serrano

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Showroom de CONQUISTAS Empresário Rogério Lopes Souto compartilha as estratégias que fizeram a Alternativa Expositores prosperar no mercado sul-mato-grossense Ele começou cedo. Com 11 anos de idade, trabalhava office boy para garantir alguma renda. Aos 19, a necessidade de reforçar o rendimento falou mais alto e passou a vender cachorro-quente na frente da Santa Casa, em Campo Grande. Hoje, com 38 anos, Rogério Lopes Souto é especialista em expositores para o comércio e tem um negócio capaz de oferecer mais de 600 produtos à pronta-entrega. A Alternativa Expositores surgiu em 1999, mas sem showroom. As vendas eram de porta em porta e aconteciam graças aos cuidados da esposa e sócia de Rogério, Flávia Leite M. Souto, 42 anos, com quem está casado há 20 anos. Grande incentivadora e com ampla visão para o negócio, Flávia deu o suporte necessário ao marido para que o empreendimento pudesse crescer.

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Começo Antes que o sucesso fosse realidade, entre 1999 e 2001, tudo o que ela tinha para fazer o investimento crescer era um pequeno escritório, onde fornecia orçamentos, agendava visitas e buscava novos clientes. Nessa época, a Alternativa oferecia apenas 10 produtos, expostos em um catálogo de folha sulfite, xerocopiado. As entregas demoravam até 30 dias para serem feitas e, só depois que o sonho de montar uma loja foi realizado, é que estas ganharam agilidade. Atualmente, em até 48h qualquer produto chega a qualquer cidade de Mato Grosso do Sul. “Quando olho para trás, percebo que valeu a pena a dedicação. Sempre busquei atender o cliente com agilidade e muita atenção. Como resultado, tivemos muitas vitórias”, analisa Rogério, emocionado.

Produtos Expositores em aramado, balcões em tela, prateleiras, painéis canaletados e acessórios para esses painéis, estão entre os produtos encontrados na Alternativa. Também existem opções de expositores em acrílico, balcão-caixa em vidro ou MDF e, ainda, manequins, cabides, linha de provadores e expositores em veludo para joias e acessórios. Para Rogério, o sucesso de seu negócio está, também, na aposta em variedade de produtos. “Uma simples mudança na forma de expor produtos em uma loja de roupas, calçados ou acessórios pode alterar o interesse do cliente na mercadoria”, explica. “Por isso, temos a maior variedade de expositores, inclusive à pronta-entrega, para facilitar para o comerciante”, completa.

“Uma simples mudança na forma de expor produtos em uma loja de roupas, calçados ou acessórios pode alterar o interesse do cliente na mercadoria”, explica o empresário Rogério Lopes Souto

Divulgação O investimento em publicidade, que vai de anúncio na televisão ao catálogo de produtos detalhadamente pensado, também é priorizado pelo empresário. Esses materiais, inclusive, rendem atendimentos no interior do Estado. Ao aproveitar viagens de entregas em outras cidades, Rogério conta que não deixa de visitar o comércio local para divulgar seu trabalho. “Não dá para perder oportunidade de divulgação. Faço questão de levar o catálogo de produtos da Alternativa e apresentar meus produtos para empreendedores do interior, loja por loja, nos centros comerciais”, conta. Segundo o empresário, esse contato pessoal é fundamental para que o comerciante conheça o que a loja dele tem para oferecer. “Proximidade e uma boa dose de atenção fazem a diferença”, completa.

On-line Mas, para o empresário, é preciso ir além dessas iniciativas. “Comecei divulgando meus produtos em um blog na internet. Hoje, temos um site com todos os itens que estão à venda, formas de pagamento e até contato para vendas por e-mail”, explica. “Preciso estar à disposição do meu cliente o tempo todo”, esclarece. Além disso, Rogério não deixa de ir a campo. “Faço questão de agendar visitas aos meus clientes. Se o lojista quer saber quais prateleiras, balcão e expositores são os melhores para o espaço dele, vou até o local, tiro as medidas, faço sugestões e encontro o ideal para o negócio de acordo com o segmento do empreendimento dele”, amplia Rogério. Existem ainda outras vantagens que ele oferece aos clientes, como descontos especiais de

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MEU NEGÓCIO

16 acordo com a forma de pagamento. Conforme com Rogério, esse é outro caminho para conquistar o comprador. Quem paga no cartão de crédito, por exemplo, mas paga em uma parcela só, consegue 5% de desconto. Já quem opta pelo pagamento em débito, o desconto sobe para 10%. No entanto, a dedução chega a 12% para quem escolhe quitar a compra em dinheiro.

“Quando um cliente entra na minha loja, desejo que o produto que ele levar traga frutos para ele, desejo que Deus abençoe o negócio dele por meio dos meus produtos. Porque o que você planta você colhe”, enfatiza Rogério

Atendimento Para ele, essas opções fazem parte do grupo de ações que podem fazer a diferença na hora de fidelizar o cliente. Como o contato pessoal, que é fundamental para a satisfação e sucesso do empreendimento do comprador. “O relacionamento com o cliente é uma sementinha. O cliente bem atendido traz frutos, por isso, preciso saber qual o ramo dele, quais as necessidades dele”, pontua. O tempo foi a principal escola de Rogério. Depois de ser office boy, serviços gerais, vendedor de medicamentos, entre outras funções, encontrou espaço no empreendedorismo. À frente da Alternativa há 16 anos, se tornou chefe motivado a não apenas vender, mas também a abençoar vidas, como ele mesmo classifica. “Quando um cliente entra na minha loja, desejo que o produto que ele levar traga frutos para ele, desejo que Deus abençoe o negócio dele por meio dos meus produtos. Porque o que você planta você colhe”, finaliza. Revista Ação Comercial


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PASSO A PASSO

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Pôr as ideias no papel e focar no cliente são essenciais para o futuro da sua empresa » Por « Priscilla Peres e Cidiana Pellegrin » Foto « Shutterstock

Os especialistas em negócios são unânimes em reconhecer que o plano de marketing é um grande aliado dos empreendedores na desafiadora missão de desenvolver uma empresa. Para quem não possui conhecimento na área, construir esse documento – que detalha, por exemplo, as iniciativas para atingir os objetivos de marketing e que também é usado como uma ferramenta de análise do mercado – pode não ser uma tarefa tão simples. Analisar o próprio negócio, definir quanto e em que investir, estudar seu cliente, encontrar o melhor jeito de fidelizá-lo, descobrir algo inovador. Tudo isso integra o plano que pode ser ajustado conforme as circunstâncias e necessidades da empresa. Há vários canais na internet que oferecem manuais de como elaborar um plano de marketing. Além de listar alguns deles, convidamos o professor em Marketing da Faculdade Estácio de Sá, Rafael Naruto, e o especialista em Marketing Estratégico Josué Sanches para agregarem algumas dicas do que considerar na hora de montar o plano para seu empreendimento.

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2. Curiosidade

Faça Benchmarking

Ou, seja busque referências de outros negócios que possam ser ajustadas e aplicadas à realidade do seu empresário. Para Sanches, esse é o ponto de partida, seja para quem quer abrir um novo empreendimento, seja para quem precisa rever suas práticas e buscar alternativas estratégicas que gerem diferenciais. “O principal motivo para fazer isso é, primeiro, não correr o risco de reinventar a roda. Depois, encurtar o caminho, já que se alguém fez primeiro há erros e acertos que podemos economizar. E claro, adicionar um componente novo ou melhor para tornar você mais desejado que os demais”, explica o especialista.

Naruto considera que o passo inicial é ter desejo por descobertas. “Curiosidade é fundamental para encontrar um diferencial pessoal ou do meu negócio”. Isso significa pensar em algo inovador, já que, às vezes, um detalhe faz toda a diferença. Ainda segundo o professor, é preciso descobrir o que as pessoas querem. “Vivemos em um mundo em que nada se cria e tudo se copia, tendência é descobrir algo que é único, que elas não viram ainda”, explica. As relações de consumo mudaram e, com elas, as necessidades também. 3. Planejamento e resumo O plano de marketing nada mais é do que estudar o seu negócio. Então, logo depois de pensar no que fazer, é importante saber para quem oferecer. Isso significa definir o público-alvo e concorrentes, traçar metas e estabelecer ações para alcançar seus objetivos. Josué agrega um novo ponto de vista: “entender o que e como as pessoas estão comprando o que você vende ou pretende comercializar. Aí sim, crie estratégias ou faça adequações ao formato de oferta, para atender esses perfis. Só assim pra empreitada ser sucesso”. Também é importante colocar no papel o que é a empresa, onde se quer chegar e como isso será feito. Apesar de ser o principal ato do plano, esse processo é uma conclusão do seu projeto. Após toda a análise de sua empresa, você retorna às perguntas iniciais buscando respondê-las com mais foco e direcionamento.

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PASSO A PASSO

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4. Marketing de relacionamento

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O especialista em marketing explica que existe um conceito 3.0 de relacionamento formado pelo princípio de visibilidade, credibilidade e rentabilidade. Elas estão interligadas e quando unidas são sinônimo de sucesso. “Se não sou visto, as pessoas não vão acreditar no que eu vou dizer. É necessário trabalhar a logística: conforme a visibilidade aumenta, mais gera credibilidade, mais confiança adquiro e, claro, mais renda para a empresa”, explica Rafael.

CREDIBILIDADE

A credibilidade vem com o posicionamento de mercado da empresa. Esclareça o que o seu negócio oferece e quais são os diferenciais em relação aos concorrentes. É de extrema importância que não só o empresário, como seus colaboradores e clientes tenham definidas essas informações. Quando o cliente se identifica e gosta do produto ao ponto de consumi-lo em rotina, vai indicá-lo para outras pessoas, que também vão adquirir sem restrições.

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5. Definindo meu público Determinar o público-alvo é essencial. Isso significa saber quem vai procurar e comprar o produto que está sendo oferecido. Leve em consideração: a região onde está inserido, a faixa etária, o sexo, a profissão, o comportamento e o estilo de vida. Assim o empresário pode até mesmo decidir mudar o foco da empresa, buscando trabalhar para atender a um público específico. 7. Redes Sociais O modo como consumimos foi revolucionado nos últimos anos, graças à forte presença das redes sociais. Os buscadores na internet mudaram completamente o jeito como encontramos o que queremos e nos fizeram querer consumir mais. “Nós consumimos informações sociais, o ideal é que a marca esteja presente em todos os ambientes”, considera Naruto. E não basta criar uma rede social. “É preciso interagir com seu público e saber a melhor maneira de fazer isso”, completa o professor.


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8. Além da empresa O professor Rafael vai mais longe. Ele acredita que, mais do que fazer um plano de marketing para o seu negócio, é importante fazê-lo para sua vida. “É necessário pensar na gestão de toda uma cadeia, envolvendo a nossa identidade, que é nossa maior marca”, afirma o especialista, que ainda complementa: “Não adianta idealizar toda a marca, se as pessoas não conhecem os métodos, os gestores. Hoje, precisamos ser mais presentes com nosso público”.

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Praticando On-line

O portal Sociedade de Negócios (www. sociedadedenegocios.com.br), criado para informar e atualizar empreendedores sobre o mercado e suas novidades, oferece um guia básico com as fases de composição do plano de marketing que pode ser um rico exercício aos microempreendedores. Um manual mais detalhado pode ser baixado gratuitamente no site: www.bibliotecas.sebrae.com.br

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DESTAQUE

22 » Por « Cleidi Hennes » Foto « Arquivo ACICG

Movimento por

MUDANÇAS

#JUNTOSFAREMOS carrega bandeiras para sacudir o setor público em defesa dos empresários e dos cidadãos

Diante do anseio da população por transformações políticas, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) lançou, em abril, o movimento #JUNTOSFAREMOS, composto por seis bandeiras defendidas pela entidade, a fim de estimular a participação do setor empresarial na mudança deste cenário e intensificar a atuação da Casa do Empresário no desenvolvimento econômico.

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O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, esclarece que o objetivo da ação é reafirmar o posicionamento que a entidade sempre defendeu. “Apoiamos a livre iniciativa, o livre exercício de qualquer atividade econômica e a liberdade de trabalho. A nossa união é pelo respeito às leis, ao Estado e aos cidadãos, com foco no combate à corrupção em todos os atos”, explica. Desde seu lançamento, o movimento atingiu tamanha expressividade que além, de levar a classe empresarial a se manifestar por mudanças em uma passeata em 12 de abril, em Campo Grande, conseguiu apoio e defesa das bandeiras também na cidade de Dourados, graças à parceria com a Associação Comercial da cidade, a Aced.


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“Apoiamos

a livre iniciativa, o livre exercício de qualquer atividade econômica e a liberdade de trabalho. A nossa união é pelo respeito às leis, ao Estado e aos cidadãos, com foco no combate à corrupção em todos os atos”

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DESTAQUE

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● FIM DA CORRUPÇÃO A desordem e desvalorização da ética chegou ao limite. O combate à corrupção precisa se intensificar, no ambiente público e privado. Para isso, a ACICG defende maior investimento na educação de qualidade e instrução sobre a corrupção; mais transparência nas decisões públicas e aplicação das verbas; rigidez no acompanhamento dos representantes públicos; combate ao “jeitinho” para burlar o que é correto e justo; prevenir a prática da corrupção em todos os setores (política, trabalho, escola); combate ao nepotismo e transparência no financiamento de campanhas.

● MENOS IMPOSTOS O peso dos impostos, que, além de muitos, são altamente onerosos, tem dificultado o crescimento do cidadão e dos empresários. O pagamento de impostos é importante para a manutenção da máquina pública, mas o excesso dificulta o trabalho, o empreendedorismo e o desenvolvimento. Nesta bandeira, a ACICG defende maior transparência na aplicação dos tributos arrecadados; divulgação permanente e atual da aplicação do imposto arrecadado; declaração transparente e imparcial das decisões públicas; e diminuição do número de impostos.

● GESTÃO PÚBLICA EFICAZ Em todo tipo de administração, a eficiência de tempo e recursos é fundamental para otimizar os resultados. Na caixa baixa não deve ser diferente. Defendemos a reestruturação do modelo de gestão de forma que o cidadão encontre serviço público de qualidade e a boa aplicação dos seus recursos. É necessária gestão mais participativa; avaliação de desempenho e de resultados; adequação de cargos e salários públicos alinhados à função, com meritocracia; prestação de contas mais transparente e atual; modernização da gestão pública; combate à burocracia atrasadora; e administração por objetivos. Revista Ação Comercial


25 ● MAIS SEGURANÇA O sentimento de insegurança é geral. Trabalhadores, empresários, estudantes, a criminalidade tem colocado toda a sociedade em risco. Não existe qualidade de vida se não há tranquilidade. Para tanto, a ACICG defende maior efetivo nas ruas; melhor treinamento do efetivo; aplicação das penas das leis para todos; educação contra a violência; medidas preventivas e punitivas; e defesa à igualdade de direito entre os cidadãos, respeitando as diversidades.

● NOVA POLÍTICA A manifestação de reivindicações sociais reflete a necessidade emergencial de mudanças. É preciso mudar. Para isso, a ACICG quer abertura para debater ideias e compartilhar as decisões; integração social e apoio à democracia participativa; combate ao monopólio político; fim da reeleição; e fiscalização dos serviços públicos em todas as instâncias.

● FIM DA IMPUNIDADE Uma das principais reivindicações sociais é a falta de punição aos crimes políticos. Precisamos de maior eficácia na investigação e penalização dos agentes públicos e privados que praticam delitos contra o bem público, fazendo valer a justiça para todos. Nesta bandeira a ACICG defende autonomia do Ministério Público; ressarcimento aos cofres públicos de valores desviados; elevar a pena para crimes de corrupção, concussão e peculato; qualificar como crime as ações corruptas e seus corruptores; combater a delação premiada; elevação do tempo para progressão de pena; e a invalidação dos direitos políticos dos criminosos. Revista Ação Comercial


DESTAQUE

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“Os empresários e consumidores vão sentir o impacto disso, especialmente por meio do desemprego e do aumento dos preços dos produtos ou serviços”

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Ações REGENTES ACICG luta por menos impostos e chama a atenção dos políticos para as necessidades da população

Desde o mês de março, a ACICG acompanha os desdobramentos do Projeto de Lei (PL) do Governo Federal sobre a desoneração da folha de pagamentos de funcionários das empresas de 56 setores econômicos, a qual, na prática, visa o aumento da carga tributária de setores que recolhiam taxas no regime especial de tributação. De acordo com o primeiro-secretário da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Roberto Oshiro, o aumento tributário aplicado pelo projeto certamente será repassado ao consumidor. “O momento é inoportuno. O PL provocará a maior oneração da folha de pagamentos dos funcionários num momento de recessão econômica, agravando a crise fi-

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nanceira, e os empresários e consumidores vão sentir o impacto disso, especialmente por meio do desemprego e do aumento dos preços dos produtos ou serviços”, alerta Oshiro. Para o presidente da Associação Comercial de Dourados (Aced), Antônio Nogueira, as alterações na concessão do benefício em um momento de crise terão como impacto direto o aumento no desemprego. “Muitas empresas já estão sentindo os efeitos do arrocho fiscal adotado pelo governo. Em Dourados, a situação ainda está sob controle, mas a preocupação com o desemprego é muito grande. A aprovação do projeto de lei gera uma expectativa ruim e vai pesar diretamente nos custos das empresas”, afirma.


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Entidade defende a redução Do número de vereadores A ACICG se posiciona a favor do movimento nacional pela redução do número de vereadores, que vem sendo discutida em várias cidades do País, a fim de reduzir os gastos públicos. Na Câmara de Vereadores da Capital, o debate sobre a redução entrou na pauta de discussões no início de maio e, se for aprovada e publicada até setembro, ela passa a ser válida para as próximas eleições municipais, que acontecem em 2016. Primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro, explica como a falta de corte das despesas públicas influencia a vida dos consumidores e empresários. “Quando o setor público não diminui suas despesas e aumenta os impostos, o consumidor é diretamente atingido, pois seus gastos aumentam, reduzindo seu poder de compra, e, quando o consumidor não compra, para de injetar dinheiro no comércio, criando um efeito dominó para a economia”. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, acredita que 15 vereadores sejam suficientes para representar as regiões de Campo Grande. “Nós propomos um grupo de trabalho, inclusive com outras entidades que têm o mesmo interesse que nós, para mostrar a todos que não haverá perda nenhuma com a redução no Legislativo. A democracia não será ofendida e a representação também não será comprometida”, afirma Polidoro.

O Setor Público “Quando o setor público não diminui suas despesas e aumenta os impostos, o consumidor é diretamente atingido”

Dentro da Associação Comercial, Observatório Social ajuda no combate à corrupção Fiscalizar a aplicação dos recursos públicos e combater a corrupção são objetivos do Observatório Social de Campo Grande, localizado dentro da ACICG. Fundada em 2011, a organização é um espaço apartidário e democrático para o exercício da cidadania, que visa reunir entidades representativas da sociedade civil, com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública. A ACICG é uma das entidades participantes e, por meio de um termo de cooperação, acolheu o órgão em sua sede para deixá-lo mais próximo da classe produtiva.

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CAPA

28 » Por « Cidiana Pellegrin » Foto « Fernanda Serrano

A força dos

Pequenos

Negócios Com articulação da Associação Comercial, ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, vem à Capital debater Projeto de Lei Crescer Sem Medo.

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Na contramão da retração econômica, as micro e pequenas empresas (MPEs) demonstram sua força: ultrapassam 95% o universo empresarial do País, totalizando 9 milhões de unidades. Geraram milhares de postos de trabalho em 2015, enquanto os grandes empreendimentos desempregaram. Para se ter uma ideia, entre 2011 e 2014, o setor foi responsável pela criação de 3.547.428 vagas. Os números também são grandiosos quando se menciona os microempreendedores individuais (MEIs). São 5 milhões no País e a meta do governo federal é duplicar essa formalização nos próximos cinco anos. Mas para ampliar os resultados é preciso criar políticas que estimulem o crescimento. É o que busca o ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, órgão criado para desenvolver o setor. Em junho, o líder da pasta esteve em Mato Grosso

do Sul para apresentar o Projeto de Lei Crescer Sem Medo, que já foi aprovado por unanimidade pela Comissão Especial do Supersimples da Câmara dos Deputados e está em análise no Congresso Nacional. “O Crescer Sem Medo é uma mudança estrutural na nossa legislação para tirar o receio de crescer desse pequeno empresário. Temos que aprovar a medida este ano, para entrar 2016 crescendo”, explicou o Afif. Na Capital, o evento foi articulado e organizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), no Buffet Ondara, e reuniu cerca de 300 empresários. Na oportunidade, o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, avaliou que a visita do ministro veio em boa hora. “A classe empresarial do nosso Estado está unida para superar este momento difícil da economia e nós estamos em busca de mecanismos para auxiliar nossos empreendedores a se desenvolverem”, disse.

“A classe empresarial do nosso Estado está unida para superar este momento difícil da economia e nós estamos em busca de mecanismos para auxiliar nossos empreendedores a se desenvolverem”, diz o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro

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Somando forças

Foto: Afranio Pissini

Também no dia 24 de junho, a Associação Comercial participou do lançamento de Programa Estadual de Apoio aos Pequenos Negócios (Propeq), do governo do Estado, que tem a proposta de estimular o desenvolvimento de unidades empresariais. O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, e o diretor da entidade, Salvador Sandim, tomaram posse no Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, que contará com cinco comitês temáticos, responsáveis pela articulação, produção de estudos, elaboração de propostas e encaminhamento dos temas específicos, que deverão compor a agenda de trabalho. São eles: Comitê de desburocratização e desoneração – racionalização legal; Ampliação de Mercados – Compras Governamentais e Comercio Exterior; Formação e Capacitação Empreendedora; Inovação e Crédito – Tecnologia e Inovação e Investimento e Financiamento; Rede de disseminação, informação e comunicação. “Juntamente de outras entidades empresariais que compõem o fórum, a Associação Comercial vai ajudar a discutir e propor políticas de desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte”, afirmou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte está previsto no artigo 76 da Lei Complementar nº 123/2006 que cria o Estatuto Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. Foi instituído e reorganizado em Mato Grosso do Sul por meio do Decreto Estadual nº 14.183 de 8 de maio de 2015 e da Resolução nº 10 da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento “Semade”. Revista Ação Comercial


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A abertura do evento que apresentou o Projeto Crescer Sem Medo a empresários de Mato Grosso do Sul foi marcada pela posse do Conselho Político e Social (COPS) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, um órgão consultivo e de assessoramento que atuará como um centro de referência de altos estudos e debates dos mais relevantes temas nacionais, estaduais e municipais, com o objetivo de colaborar para o aprimoramento e fortalecimento das instituições e incrementar o desenvolvimento econômico e social de Campo Grande.

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Fotos: Miguel Palácios

ACICG empossa Conselho Político e Social


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A resposta da renda

e do emprego mais rápida é pelo pequeno negócio”, defende o ministro

Em 2014, uma mudança na legislação possibilitou a ampliação das categorias do Simples e o número de pedidos de inclusão nesse modelo tributário subiu de 22.077, em janeiro de 2014, para 502.692, no mesmo período de 2015. Desses, foram deferidos 319 mil contra 125 mil, ou seja, uma elevação de 156%. Apesar de a abrangência ser considerada um avanço para o desenvolvimento dos pequenos negócios, há outros gargalos, sendo o limite de faturamento o principal deles. Para acabar com o entrave, o Crescer Sem Medo prevê um processo de construção de rampas de crescimento e sugere a redução das faixas de tributação de 20 para sete. Além da revisão das tabelas, a proposta inclui alterações do teto do Simples, que passará dos atuais R$ 3,6 milhões por ano para R$ 7,4 milhões nos setores de comércio e serviços e para R$ 14,4 milhões no caso de indústria. O acúmulo de empresas nas primeiras faixas do Simples é considerado um problema nacional que, se resolvido, pode ser o caminho certo para reação da economia no enfrentamento da crise. “A resposta da renda e do emprego mais rápida é pelo pequeno negócio”, defende o ministro. Os principais pontos apresentados pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, em seu encontro com empresários e diretores da Associação Comercial podem ser conferidos a seguir. Revista Ação Comercial


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O projeto O Crescer Sem Medo é uma mudança estrutural na nossa legislação para tirar o receio de crescer desse pequeno empresário. O sistema atual do Simples faz com que, na hora em que ele muda de faixa, o tranco tributário seja muito grande e isso desestimula o crescimento. O microempresário vai para um subterfúgio que é crescer como caranguejo, de lado, e abre outra empresa para não mudar de faixa. Enquanto tiver parentes, ele vai abrindo outra empresa. Vamos criar um sistema com muito menos faixas para que, quando ele passar de uma tabela para a outra, só pague a diferença do crescimento e sobre a faixa anterior ele continue pagando o mesmo, assim ele vai crescer de forma suave, sem obstáculos, sem um degrau muito alto para que ele possa passar.

Expectativa de votação O Congresso aprovou, ano passado, 81 pontos de alteração da proposta da legislação. E o que ficou faltando era o problema dos limites e agora estamos olhando para isso. Portanto, há consenso do Congresso sobre essa aprovação.

Efeitos práticos Na hora em que se reduz o número de faixas, se tem um planejamento melhor do crescimento, então, o pequeno sabe que tem espaço para crescer. Se ele ultrapassar de faixa só vai pagar o quanto ele crescer. A partir do momento que você incentiva a empresa a crescer, sem agressividade, ela passa à formalidade integral, pois hoje existe a meia formalidade. Há empresa que chega no meio do mês e pede para o contador parar de emitir nota para não mudar de faixa, então isso é uma informalidade. Tenha a certeza de que, quando todos pagam menos, o governo arrecada mais.

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“O Crescer Sem Medo

é uma mudança estrutural na nossa legislação para tirar o receio de crescer desse pequeno empresário", explica o Ministro

Foto: Miguel Palácios

Empresômetro apresenta estatísticas sobre MPEs Lançado em Brasília ao fim de 2014, o Empresômetro foi um dos temas citados pelo ministro Afif durante a palestra “Crescer Sem Medo”. A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), apresenta as estatísticas relativas à abertura e ao fechamento das micro e pequenas empresas e do Simples Nacional, exibidas em tempo real e discriminadas por cidade, estado e atividade econômica. Segundo o ministro, o Empresômetro vai garantir mais transparência nos dados referentes às MPEs e produzir informações mais sólidas para a formulação de novas políticas públicas para o segmento empresarial. “Vamos aferir o que acontece no empreendedorismo das MPEs, setor por setor”, disse Afif.

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“Quando

a agricultura vai bem, o comércio vende. Quando comércio vende, não há desemprego na indústria", conclui o ministro

Assistência à indústria

Crédito II – proposta

A presença da micro e pequena empresa é muito forte nas áreas de comércio e serviços. Queremos assistir, também, à indústria, tanto é que estamos criando o limite especial de R$ 14,4 milhões, pois o setor ajuda o prestador de serviço e atualmente está sofrendo demais. No país, temos políticas para as grandes indústrias, para as pequenas e médias que estão fora do Simples, essas não têm as benesses do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), do governo e não têm as agilidades dos pequenos.

É permitir que o cidadão possa montar uma sociedade de financiamento e falar: “Eu vou emprestar o meu dinheiro”. Hoje, a pessoa tem que entregar para o banco e aí surge o que eu chamo de uma cadeia alimentar, em que o número de intermediários faz com que o custo do dinheiro seja muito alto. O poder concentrado na mão dos bancos faz com que se tire de todos para se emprestar para alguns. O que nós queremos agora é que todos tenham acesso ao sistema de crédito. Quem dá crédito hoje é o computador, não é o gerente. Eu quero voltar ao cidadão, olhar no olho, e poder emprestar o dinheiro na praça, voltar a distribuir os recursos que estavam concentrados.

Crédito Não existe dinheiro barato, o recurso barato está só para os grandes, principalmente do BNDES. Hoje, no capital de giro, um pequeno empresário está pagando 40% ao ano. Para quem está com água pelo pescoço, em vez de ser uma mão que ajuda é uma mangueira na boca que afoga. O problema da taxa de juros é muito sério, porque, no Brasil, acabou a concorrência do sistema financeiro. São apenas três bancos privados e dois públicos. Isso é um ponto pelo qual eu vou começar a brigar.

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Impacto do agronegócio O agronegócio é o carro-chefe do Brasil. O País é agricultura e mineração. Exemplo disso é Mato Grosso do Sul, com crescimento extraordinário. Atualmente, você tem o campo e tem a cidade que vive no campo; isso vai proliferar o mercado dos serviços. Eu aprendi na minha escola, que foi a 25 de março (rua comercial de São Paulo), que quando chove na cabeceira não sobra mercadoria na prateleira, ou seja, quando a agricultura vai bem, o comércio vende. Quando comércio vende, não há desemprego na indústria.


Foto: Miguel Palácios

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PERSONALIDADES PRESTIGIAM EVENTO COM MINISTRO AFIF DOMINGOS Durante a estadia do ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, em Campo Grande, lideranças empresariais, políticos, personalidades do poder público e diretores da ACICG prestigiaram a palestra sobre o Projeto de Lei Crescer Sem Medo. Após a apresentação, o líder voltou a se reunir com empresários em um almoço organizado pela Associação Comercial. Fotos Miguel Palácios

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Foto: Arquivo Unigran

UNIGRAN CAPITAL COMPLETA 7 ANOS No mês de abril, a Faculdade Unigran Capital comemorou 7 anos de conquistas e sucesso em Campo Grande. Tudo começou em 2007, quando o Ministério da Educação - (MEC) concedeu à Sociedade Civil de Educação da Grande Dourados a autorização para a implantação da Unigran Capital. “Comemorar mais um ano é uma grande alegria para todos nós. Tem sido um tempo de grande aprendizado e há grande expectativa para o que virá”, ressaltou Mariana Zauith, diretora administrativa e de planejamento da Unigran.

ANITA SHOES INAUGURA PRIMEIRA LOJA EM DOURADOS

Foto: Arquivo Anita

No mês de maio, a Anita Shoes inaugurou sua primeira loja na cidade de Dourados, em MS. Localizada no Shopping Avenida Center, a loja apresenta aos douradenses muita variedade e bom gosto, em um ambiente amplo e com ótimo atendimento. Exemplo de sucesso, a empresária Anita Bellin começou sua carreira vendendo calçados em casa, e hoje possui 13 lojas em Campo Grande, uma em Dourados e três lojas em Cuiabá (MT), além do e-commerce por meio do site www.anita.com.br.

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BOAS IDEIAS DÃO RESULTADO

FESTA DA LINGUIÇA

Foto: Arquivo ACICG

Foto: Divulgação Agência Resultado

Um dos itens mais característicos da culinária sulmato-grossense foi protagonista da III Festa da Linguiça, promovida no mês de maio pela ACICG. O evento foi realizado no Centro de Convenções e Lazer da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) – Colônia de Férias e contou com a animação da dupla Lucas e Luan.

2015 tem sido um ano e tanto para a Agência Resultado. A empresa completa uma década de história em grande estilo, e neste ano já acumula conquistas com os dois maiores prêmios de criação publicitária do estado – campeã na Categoria Varejo do Prêmio Morena de Criação e campeã do Grand Prix do Prêmio Blink. “A Resultado apostou na sua essência para se tornar tendência, com campanhas que primam pela criatividade e por saldos positivos”, acredita um dos sócios da agência, Rodrigo Corrêa.

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MS na China Missão leva empresários à Feira de Cantão e apresenta oportunidades de negociações

Foto: Divulgação

O Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realizou, no mês de abril, a 6ª missão empresarial que levou representantes de nove empresas de Mato Grosso do Sul à Feira de Cantão, na China. Foram 15 dias de interação com os comerciantes chineses, conhecendo os produtos e práticas do mercado local, como produção, vendas, importação e exportação de produtos. Os empresários participaram de um workshop com explicações sobre o mercado chinês e como poderiam realizar negociações. “Em alguns casos, conseguimos visitar as fábricas, mas a viagem oportunizou em especial o conhecimento das condições de pagamentos, dos prazos de entrega, da especificação dos produtos e o entendimento de termos internacionais de venda/compra de mercadorias”, explica Bacel Omari. Composta por três fases, a missão contempla o conhecimento de diferentes áreas de comércio:

Primeira fase: voltada para os segmentos de eletro clínica, iluminação, informática, decoração, eletrodomésticos, automotores e peças, construção civil, maquinários e produtos químicos. Revista Ação Comercial

Segunda fase: são visitados os segmentos de produtos de consumo, produtos domésticos, produtos pessoais, presentes, brinquedos, decoração temática e móveis.

Terceira fase: contempla os setores de vestuário, cama mesa e banho, indústria têxtil, tapeçaria, material para escritório, alimentos, produtos veterinários e produtos farmacêuticos.


49 Os pacotes para cada missão são comercializados por fase. Cada fase tem duração de 5 dias e as empresas têm a opção de participar em uma, duas ou em todas as fases da missão. “A participação das empresas do nosso Estado ainda é tímida e, com certeza, quem tem a cultura de buscar oportunidades e novidades fora do Brasil sempre ficará a frente dos concorrentes”, observa o gerente de Comércio Internacional da ACICG, Omari. A ACICG já conta com profissional especializado na área de comércio exterior para auxiliar o associado a realizar as negociações e gerenciar a operação de importação e exportação. “Nossos empresários recebem todo o suporte necessário para que possam viajar tranquilos e aproveitar toda a experiência que as práticas internacionais de comércio e a negociação com outro país podem oferecer. Nosso auxílio ao associado começa bem antes do embarque e continua no dia a dia em suas práticas”, afirma o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro. O empresário Julcimar Zanella, da Zanella Importações, participou da missão e já iniciou o processo de importação de materiais chineses. “A viagem foi ótima, muito proveitosa. A possibilidade de importar e exportar existe, tanto que já iniciamos o processo de importação de materiais, porém, a burocracia brasileira atrapalha muito a efetivação. Estamos persistindo e certamente teremos sucesso, até mesmo porque confiamos na queda do preço do dólar, o que nos ajudará a importar ainda mais. A preparação que tivemos para a viagem foi boa, tivemos todo o suporte e o acompanhamento do Bacel foi o grande diferencial em relação às outras empresas que oferecem esse serviço”, contribui Zanella. Luís Alberto Camponez Petanatti, empresário da Petel Material de Construção, embarcou com Revista Ação Comercial


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50 Reconhecimento Ainda durante a missão realizada em abril, a ACICG recebeu uma homenagem dos organizadores da Feira de Cantão, em reconhecimento ao trabalho do Departamento de Relações Internacionais da entidade, pelo empenho em estreitar relações com o mercado chinês e ampliar a rede de parceiros ao redor do mundo, especialmente nas regiões de Macau e Guang Dong, na China.

o filho na missão. “Foi uma viagem interessante. Eu não conhecia aquela região e foi importante conhecer novas culturas e o campo profissional deles. Ainda não conseguimos aplicar as ideias que trouxemos da viagem, mas pretendemos participar da próxima missão para colocar tudo em prática. Também achei interessante a oportunidade de levar meu filho, que é universitário. Espero que futuramente ele venha trabalhar comigo, o que torna essa experiência ainda mais produtiva para nós, além de ampliar o campo de conhecimento dele”, disse Luís Petanatti. Feira de Cantão – Fundada em 1957, a Feira de Cantão é o maior evento multissetorial do mundo e acontece duas vezes por ano, nos meses de abril e outubro, sendo uma ótima oportunidade para alavancar os negócios. Revista Ação Comercial

Próxima missão A ACICG já está organizando a próxima missão que será realizada em outubro. A primeira fase da viagem acontece de 15 a 19 de outubro, a segunda de 23 a 27, e a terceira fase de 31 de outubro a 4 de Novembro. Os interessados em participar devem procurar o departamento de Relações Internacionais da ACICG, localizado dentro da Associação Comercial, ou entrar em contato pelos telefones (67) 3312-5007 e (67) 8143-1341. Durante toda a viagem, os empresários contam com uma equipe bilíngue treinada para suporte nos diálogos e nas negociações. Os pacotes incluem estadia em hotel 5 estrelas, seguro viagem também e eventos de networking durante a viagem à China.


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Gerente-técnico do Banco Central do Brasil

ministra palestra na ACICG

Foto: Assessoria

Novidade A partir de 3 de setembro, a ACICG contará com um Posto Avançando de Atendimento do Sicoob e os Associados poderão opinar inclusive no horário de funcionamento da unidade. A Associação Comercial recebeu no dia 17 de junho, o gerente-técnico do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil para as áreas de MS, MT e do PR, Rogério Mandelli Bisi, para uma palestra sobre Governança Corporativa Aplicada às Cooperativas de Crédito. Estavam presentes representantes locais e de Dourados de cooperativas como o Sicoob, Sicredi, OCB, Uniprime e empresários. Em entrevista, Bisi disse que, no atual momento financeiro do País, as cooperativas de crédito são uma boa solução para os empresários. “Cada vez mais estamos convencidos de que as cooperativas de crédito são o caminho que permite uma visão de futuro

para pessoas jurídicas, especialmente no caso dos microempreendedores individuais (MEIs), graças à força com que estão surgindo no mercado. O MEI é o segmento que mais gera empregos na economia hoje e é o segmento que está conseguindo fazer alguma coisa em termos de crescimento e produção, então suas chances com as cooperativas de crédito são grandes para dar certo”, afirmou. Sobre o Sicoob O Sicoob é o maior sistema financeiro cooperativo do País, com mais de 2,9 milhões de associados e 2,2 mil pontos de atendimento, distribuídos em 25 estados e no Distrito Federal. Revista Ação Comercial


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Palestra instrui empresários a negociar

O Departamento de Comércio Exterior (Comex) da ACICG realizou no dia 30 de julho, a palestra “Como importar e exportar produtos para a China”, voltada para pequenas e médias empresas. O evento teve como objetivo instruir empresários a realizar transações de importação e exportação com maior segurança e agilidade, e sem perdas por falha na execução. Palestraram na ocasião o gerente de Comércio Exterior da ACICG, Bacel Omari, a gerente de Negócios Internacionais do Banco do Brasil, Margarete Colombo, e o gerente Comercial de Logística de Carga da Infraero, Richard Aldrin Fernandes Custódio.

Novo projeto vai fortalecer

ações nos bairros

Para fortalecer o trabalho desenvolvido nos bairros desde 2013, a Associação Comercial vai lançar em breve o projeto “ACICG Itinerante”. Por meio de uma van devidamente equipada e sinalizada, a associação levará profissionais aos bairros para oferecer os principais serviços da ACICG e de parceiros, para os empresários. Revista Ação Comercial

ACICG recebe

superintendente

do Procon/MS

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) recebeu em maio, durante a reunião de diretoria, a visita da superintendente do Procon/ MS, dra. Rosimeire Cecilia da Costa. Na ocasião, Rosimeire ouviu atentamente as solicitações dos empresários e convidou a entidade para participar de um mutirão que vai reunir agentes financeiros responsáveis pelos parcelamentos de compras em diversos estabelecimentos, a fim de auxiliar devedores a parcelarem seus débitos e usar o crédito de forma sustentável. “Retribuí uma visita que recebi este ano do presidente da casa, João Carlos Polidoro, e coloquei o Procon/MS à disposição da Associação Comercial, a fim de trabalharmos juntos pelos consumidores e empresários de Campo Grande”, disse a superintendente. A parceria da ACICG com o órgão é antiga. Na sede da Casa do Empresário funciona o Procon Empresarial, posto de atendimento voltado exclusivamente à pessoa jurídica, do setor comercial, industrial e de serviços.

Foto: Assessoria

com outros países


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Farmácias, posto de combustível e uma autoescola da Capital participaram do Dia da Liberdade de Impostos (DLI), realizado pela ACICG no dia 25 de maio. Durante a ação de conscientização sobre o impacto dos tributos pagos no preço final dos produtos e serviços, os estabelecimentos venderam mercadorias sem a cobrança de impostos. Nacionalmente, o Dia da Liberdade de Impostos é incentivado pela Confederação Nacional de Jovens Empresários (Conaje) e ocorreu em diversas cidades do Brasil. Em Mato Grosso do Sul a iniciativa foi da ACICG e contou com o apoio do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul (Sinpetro/MS), Conselho dos Jovens Empresários Associação Comercial (CJE-ACICG), da Associação dos Jovens Empreendedores e Empresários de Mato Grosso do Sul (AJE-MS) e CDL Jovem Campo Grande. Para o diretor da ACICG e advogado tributarista, Roberto Oshiro, o DLI mostrou à sociedade que quase metade do preço de produtos e serviços se deve em razão da alta carga tributária imposta aos contribuintes. “Uma sociedade conscientizada poderá cobrar de seus representantes o retorno dos impostos que todos nós pagamos diariamente. Isso pode fazer com que o governo entenda a necessidade

Foto: Divulgação

Dia da Liberdade de Impostos promove conscientização sobre carga tributária

de diminuir os seus gastos, ao em vez de elevar ainda mais a carga tributária paga pela população,” defende. Em Campo Grande, foram ofertados 5 mil litros de gasolina. Com a dedução dos impostos, que no caso específico é de 42,68% agravada pelo aumento da pauta fiscal do ICMS, o valor de R$ 3,19 por litro caiu para R$ 1,82. A venda foi limitada a R$ 40,00 por veículo, contemplando 230 consumidores. O benefício foi oferecido no Auto Posto Shiraishi 5, situado na Avenida Júlio de Castilho. Cerca de 500 medicamentos genéricos também foram vendidos sem impostos no bairro Coophavila II, nas drogarias América e Farmais. O preço de venda, com a dedução dos tributos chegou a 55% de redução do valor normal. O empresário Lodomilson Alexandre, proprietário das farmácias participantes do DLI, revela que a adesão da população foi surpreendente. “Tivemos um movimento 248% maior comparado aos outros dias. Conseguimos mostrar à população o quanto ela paga de impostos e despertar nas pessoas o senso crítico sobre a alta carga tributária praticada no País”, afirma. Revista Ação Comercial


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Serviço gratuito, Clínica de Marketing orienta empresários a investirem na saúde do seu negócio Com o objetivo de levar melhorias ao comércio de Campo Grande por meio de orientações e capacitações, a Associação Comercial e Industrial (ACICG) lançou no mês de julho, a Clínica de Marketing. O novo serviço é uma consulta com um especialista em Marketing Estratégico, seguida de orientações sobre pontos que devem ser melhorados para garantir a saúde do empreendimento. “A Clínica de Marketing é uma iniciativa da ACICG e do Movimento #eufacomarketing, para levar inspiração, motivação e soluções para os empresários associados. As consultas funcionam como em uma clínica médica mesmo. O empresário agenda Revista Ação Comercial

Foto: Divulgação

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um horário com um especialista em Marketing e apresenta os desafios que vem enfrentando no seu negócio. Assim, os empresários conseguem ter uma avaliação rápida e gratuita sobre como podem melhorar seu empreendimento”, explica o diretor da Associação Comercial, Fernando Amorim. Responsável pelo projeto #eufacomarketing, o consultor do Sebrae Josué Sanches está à frente do serviço prestado pela clínica e explica a importância da iniciativa. “Percebemos uma mudança no modelo de consumo das pessoas e é importante o comércio se adaptar para melhor atender o cliente. O marketing não é apenas a publicidade,

ele é necessário na estratégia para decidir o que fazer diante do cenário em que se vive. O empresário sairá da clínica com algumas receitas e orientações para aplicar imediatamente no negócio e, se necessário, será prescrito um trabalho de consultoria mais detalhado ou outras soluções”, conta Sanches. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.acicg.com.br ou pelos telefones (67) 3312-5026 e 3312-5000. A consultoria é gratuita para associados à ACICG e os atendimentos são realizados às segundas-feiras, com hora marcada, na sede da Associação Comercial.


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Foto: Assessoria

V Semana de Conciliação supera em 40% número de audiências de 2014

Promovida pela ACICG, por meio da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem de Campo Grande (Cbmae) e do Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (Pace), a V Semana de Conciliação, realizada de 29 de junho a 7 de julho, contabilizou 415 audiências motivadas por empresas e consumidores, com o objetivo de solucionar conflitos

de forma pacífica. O número foi 40% superior em relação à edição passada, que realizou 296 audiências. A taxa de sucesso da edição 2015 foi de 74%, resultado da soma de acordos das audiências. Em razão da iniciativa de unir as duas partes para resolverem uma pendência financeira, a V Semana de Conciliação

recuperou R$ 566.956,76, valor 30% maior que 2014, quando negociou R$ 435.871,00. Além das audiências promovidas, foram agendadas 67 novas sessões para meses posteriores, fruto de atendimentos à população. Apesar de dívidas serem os problemas mais comuns, qualquer tipo de conflito pode ser resolvido na Cbmae, como questões de direito de família, desentendimentos com vizinhos, em condomínios ou entre sócios e até questões de ação penal privada (como calúnia e difamação). “Queremos estabelecer a pacificação social e contribuir para reduzir o número de processos. Mesmo com o fim do evento, os trabalhos continuam” explica o presidente da Cbmae e primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro.

Ano

Audiências

Acordos (%)

Recuperação (R$)

2015

415

74

R$ 566.956,76

2014

296

83

R$ 435.871,00

2013

192

84

R$ 385.529,29

2012

118

83

R$ 889.576,56

2011

45

100

R$ 45.000,00

Total

1.066

-

R$ 2.322.933,61

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Foto: Assessoria

Campanha do comércio peloS Dias das Mães e dos Namorados fez participantes viajarem

As vantagens de comprar no comércio local vão além do aquecimento na economia da cidade. A consumidora Jesy Lopes Peixoto, por exemplo, recebeu um benefício especial que vai refletir em memórias para a vida toda. Ela foi a premiada da campanha “Amor de Viagem”, realizada pela ACICG para movimentar as vendas durante os Dias das Mães e dos Namorados na Capital. “Estou muito feliz com a notícia”, declara a advogada. O sorteio aconteceu no dia 26 de junho, no Centro da cidade. A ação promocional prestigiou um cliente do comércio com uma viagem para Buenos Aires, na Argentina, além do empresário e atendente do estabelecimento com viagens para Maceió e Bonito, respectivamente. A loja de vestuário Re&gina, situada no Centro, também foi contemplada. “Ficamos muito felizes com o resultado porque, além do cliente, a premiação envolve benefícios para a equipe. Conhecemos a luta da ACICG e valorizamos ações como esta, que motiva o empresário a sair da zona de conforto e fazer diferente. Obrigada

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à Associação Comercial pela oportunidade”, declara o empresário Antônio Carlos Paluri. Com a urna repleta de cupons, a avaliação do presidente do Conselho do Comércio Central da ACICG, André Eduardo Moretto, é de que a campanha foi um sucesso. “Agradeço o empenho da Associação Comercial na realização de ações para movimentar e valorizar o varejo local. Estamos com inúmeros cupons e isso é resultado do empenho, da união e da parceria entre a classe empresarial” considerou o empresário. Para o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, a iniciativa ainda ofereceu aos micro e pequenos empresários a chance de ofertar um benefício aos clientes, um atrativo que não seria possível se a campanha não fosse em cooperação. “Dificilmente os pequenos comércios têm condições de replicar uma promoção como esta, em detrimento dos altos custos. A estratégia da entidade foi contemplar todos os agentes do comércio. Mais uma vez conseguimos,” atentou o presidente.


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Foto: Assessoria

ACICG participa da Feicc-MS com palestra gratuita sobre vitrinismo

ACICG participa do movimento #RuaEmAção No dia 6 de julho, a ACICG participou da primeira edição do movimento #RuaEmAção, promovido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da 67ª Promotoria de Justiça de Direitos Humanos. A ação ocorreu na Vila Progresso e contou com a parceria de órgãos estaduais, municipais e privados na oferta de alguns serviços direcionados à população de rua e moradores da região. No #RuaEmAção foram disponibilizados serviços sociais como o cadastro da Bolsa Família, expedições de RG e carteira de trabalho, serviço de

atendimento odontológico, clínica geral, cortes de cabelo, manicure e testes de HIV, hepatite e DST. O presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central e diretor da ACICG, Adelaido Luiz Spinosa Vila, representou a entidade. “É importante que os empresários reflitam e se envolvam, especialmente pelo aspecto humano que essa ação traz. Esse foi o projeto-piloto do #RuaEmAção, do qual participamos como voluntários. A intenção é estender essa ideia para outros bairros, incluindo a região central da cidade”, informa Vila.

Nos dias 20 e 22 de julho, a Associação Comercial marcou presença na 1ª Feira de Calçados, Couros e Vestuário de Mato Grosso do Sul (FeiccMS), ministrando a palestra “Vitrinismo: uma nova visão”, oferecida gratuitamente no Armazém Cultural, antiga Estação Ferroviária de Campo Grande. Destinada exclusivamente a lojistas, a qualificação teve como palestrante o personal e professional coach em Visual, Wellyngton Meneses, que abordou conceitos do vitrinismo e ofereceu dicas de produção de vitrine. “Nem sempre o empresário dá a devida importância à vitrine, mas, em comércios de vestuário e calçados, ela pode representar 60% a 80% das vendas”, contribuiu o palestrante.

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ACICG participa ativamente de discussões A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) sediou, no dia 26 de maio, a primeira reunião de consulta pública realizada pela prefeitura municipal para o projeto reviva centro e participou, no dia 10 de julho, da segunda audiência pública promovida na Câmara Municipal de Campo Grande. O evento contou também com empresários do Centro e a presença ativa do Conselho do Comércio do Centro da ACICG e do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central. Muitos comerciantes estão preocupados com os impactos das obras e o planejamento para evitar os prejuízos no comércio da Rua 14 de Julho. Na tribuna da última audiência, o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro, chamou à atenção para essa realidade. “Temos que planejar muito bem antes de iniciar qualquer obra na Rua 14 de Julho, para evitar o ocorrido na Avenida Júlio de Castilho, em que muitos comerciantes perderam tudo por falta de planejamento da prefeitura”, alertou. O presidente do Conselho do Comércio do Centro da ACICG, André Moreto, chamou a atenção para que o poder público cumpra sua parte, uma vez que a classe empresarial atendeu aos requisitos exigidos, como a adequação das fachadas. “Nenhuma das nossas reivindicações foi atendida, como por exemplo, adaptações nos estacionamentos, cumprimento de leis que foram aprovadas, entre outros fatores”, apontou. Revista Ação Comercial

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sobre a revitalização do Centro

“Na execução, queremos realizar reuniões quinzenais ou até semanais com os empresários que serão impactados diretamente, a fim de escutá-los, orientá-los sobre o cronograma e juntos encontrarmos soluções para o menor impacto ao seu comércio”, disse o presidente João Carlos Polidoro


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Projeto “Reviva Centro”

Considerando que Campo Grande possui mais de 300 mil pessoas circulando pelo Centro diariamente, além de reunir 50 mil comerciários, segundo o presidente do Conselho de Segurança da região, Adelaido Luiz Vila, o trânsito é outro fator preocupante. “Esse projeto contempla muito aquilo que nós esperamos, mas como vai ser depois da obra? O empresário vai passar anos em obras e o aluguel dele vai dobrar. Estamos vendo a 14 se transformar numa 25 de março. Preocupa essa ausência de apresentação dos projetos de viabilidade da Rua 13 de Maio e Calógeras, como fica esse trânsito? Temos que chamar para o debate a Agetran e o Planurb”, disse. Mais comprometimento Nesta nova fase do “Reviva Centro”, a transformação da Rua 14 de Julho é a proposta

Com a concepção em 2009 e transformado na Lei Complementar 161/2010, o projeto “Reviva Centro” tem como proposta resgatar os valores nas regiões centrais, com o aumento da presença econômica e social, e, também, programar e incentivar atividades culturais e ambientais. As localidades como o Mercadão e a Orla Ferroviária foram alguns dos pontos contemplados com a ação do projeto. A segunda parte do projeto de revitalização da área central de Campo Grande, conhecido como “Reviva Centro II”, custará 56 milhões de dólares, o que corresponde aproximadamente a R$ 177 milhões de reais.

principal do projeto, modificando o seu caráter de convivência. O presidente da ACICG, João Polidoro, quer total envolvimento dos empresários durante as obras. “Na execução, queremos realizar reuniões quinzenais ou até semanais com os empresários que serão impactados diretamente, a fim de escutá-los, orientá-los sobre o cronograma e juntos encontrarmos soluções para o menor impacto ao seu comércio”, disse.

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No mês de junho, a ACICG recebeu o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, Amaury Rodrigues Pinto Junior, convidado para esclarecer dúvidas a respeito do Projeto de Lei (PL) nº 4.330/04, que trata das novas regras de terceirização. Entre as principais alterações trazidas está a autorização de terceirização de qualquer atividade, não mais se restringindo à atividade-meio, definida como aquela que não é a finalidade principal do negócio. “Será necessário ter muita cautela na hora de contratar uma empresa terceirizada, pois, caso ela não cumpra as obrigações trabalhistas com os seus colaboradores, o tomador de serviços será solidário ao compartilhar dessas obrigações, devendo assumi-las”, afirma o desembargador Amaury . O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro disse que a entidade vem acompanhando de perto o assunto. “Acreditamos que a terceirização é algo benéfico e o empresário fica livre para decidir se vai terceirizar ou não. Ele deve estudar o que mais compensa financeiramente, investigar a empresa

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Foto: Assessoria

Diretores da Associação Comercial discutem as regras para terceirização

“Se a preocupação do colaborador é a garantia dos direitos, agora ele não vai ter só uma, mas duas empresas para garantirem esses direitos. Então não há por que ele ser contrário”, afirma Roberto Oshiro, diretor da ACICG.

prestadora do serviço e fiscalizá-la”, salienta. Na capital federal – No dia 9 de junho, o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro, esteve em Brasília para participar da reunião do Comitê Jurídico de 2015 da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), que teve a terceirização como tema. “A aprovação da terceirização no Senado é defendida pela classe empresarial. Sua regulamentação é importante, pois coloca parâmetros para o Judiciário e, ao mesmo tempo, garante direitos do trabalhador”, afirma Oshiro, que no dia seguinte ao evento foi ao Congresso Nacional para fazer articulações políticas com os senadores de MS pela aprovação o projeto de lei.


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Pesquisa constata que 90% do comércio

do Itamacará e Universitário não se Durante a 3ª edição do projeto “ACICG nos Bairros”, realizada entre os meses de maio e junho, a Associação Comercial constatou, após levantamento com mais de 100 empresários dos bairros Jardim Itamaracá, Universitário e prolongamento da Avenida Guaicurus, que o maior fator que impede o desenvolvimento do comércio local é a falta segurança pública. Para discutir a situação e encontrar soluções, a ACICG convidou o coordenador do Policiamento Comunitário, coronel Carlos Santana, o delegado da Polícia Civil, dr. Sergio Luiz Duarte, e representantes do Conselho Tutelar e do Ministério Público para participar das reuniões com a comunidade. “Não podemos apenas levar capacitação aos empreendimentos, se 90% do público entrevistado reclama de assaltos e falta de segurança para trabalhar”, disse o coordenador do projeto e gestor da Escola de Varejo da ACICG, Moacir Pereira Junior. Após vários encontros, a comunidade optou pela criação de um Conselho de Segurança da Região, formado pelos

Foto: Divulgação

desenvolve por problemas com segurança

próprios moradores. “Depois da criação do conselho, nós produziremos a agenda de capacitações aos empresários, a partir das necessidades levantadas na mesma pesquisa que apontou a segurança como principal problema local”, explicou o gestor da Escola de Varejo. A próxima região a receber o “ACICG nos Bairros” é o Jardim Canguru.

Principais necessidades apontadas na pesquisa: 1º – Falta de segurança 2º – Impostos/tributação alta 3º – Preços muito baixos praticados pela concorrência/aumento da concorrência 4º – Falta de mão de obra qualificada 5º – Custos trabalhistas. Revista Ação Comercial


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Carlos Hilsdorf » Encanta plateia e restaura o ânimo de empreendedores por meio de ilusionismo, humor e música

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cenário difícil é extremamente incentivador à genialidade empreendedora. Sem dúvida nenhuma, estamos num momento do ciclo econômico que não é de euforia, mas isso não é razão para que nós cessemos nossas atividades ou desistamos de empreender. Pelo contrário! Esse é exatamente o momento em que nós temos que ajustar a casa”, incentiva.

Foto: Divulgação

A ACICG em conjunto com Sebrae/ MS e Faems, realizou no dia 25 de junho, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, a palestra “Atitudes Empreendedoras: Como transformar sonhos em realidades e fazer seu projeto de vida acontecer”, ministrada pelo consultor Carlos Hilsdorf. Reconhecido pelo mercado como um dos cinco melhores e mais requisitados palestrantes do Brasil, por meio do ilusionismo, do humor e da música, Hilsdorf conduziu a plateia a pensar positivamente na solução de conflitos profissionais e pessoais. Motivação é o carro-chefe do discurso de Carlos Hilsdorf. Cheio de energia e com dicas que mantiveram a plateia vidrada do início ao fim do evento, ele ressaltou que empreendedores nascem em qualquer realidade econômica. “Empreendedores não partem apenas de um cenário otimista ou de um cenário ideal, eles partem de qualquer cenário, inclusive um

“Se o jogo está difícil, você precisa de duas coisas para vencer: uma estratégia melhor e jogar muito melhor do que você estava jogando antes”, Carlos Hilsdorf

O presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, disse que a palestra trouxe mais uma injeção de ânimo aos empresários e seus colaboradores. “Há um negativismo muito grande no comércio em geral e isso tem causado um desânimo em todo mundo, mas a gente tem visto que o comércio de Campo Grande está respondendo. Os empresários não estão na zona de conforto, eles

levantaram da cadeira, arregaçam as mangas e foram trabalhar para mudar alguma coisa, porque o resultado poderia ser pior. Conseguimos vender acima da média nacional tanto no Dia das Mães quanto nos Dia dos Namorados, e isso para nós é importante. Já vimos muitas crises, e o nosso empresário está tirando o ‘s’ da palavra crise e criando, e essa palestra veio reforçar a validade dessa estratégia”.


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Palestra sobre sucesso de Thomaz

Lanches lota auditório da ACICG A Associação Comercial e o Conselho de Jovens Empresários (CJE) promoveram, no dia 21 de maio, o 21º Encontro de Negócios, com a finalidade de promover o network, entre empresários da Capital e apresentar um case de sucesso no comércio, na sede da entidade. Com auditório lotado, a edição abordou a história do empreendimento Thomaz Lanches, famoso na cidade pelo atendimento baseado na confiança, em que o cliente diz o quanto consumiu para pagar a conta. De origem libanesa, a família Thomaz saboreia uma deliciosa receita de sucesso há

36 anos, em Campo Grande. Os passos dessa trajetória foram contados pelo primogênito da família e, atualmente um dos proprietários, José Thomaz Filho. “Nossa história é simples, mas de perseverança, insistência. Toda empresa precisa de total dedicação daquele que se coloca à frente do negócio. Meu pai teve algumas tentativas anteriores de empreendimentos que não deram certo, até chegar à casa de esfiha”, explica José Thomaz. Atualmente, o Thomaz Lanches comercializa em média 6 mil esfihas por dia, entre as vendidas congeladas e as consumidas no local.

» Foto: Assessoria

“Meu pai sempre pregou a importância de ter uma relação de confiança com o cliente, de fazer ele se sentir parte do seu negócio”, diz José Thomaz

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Vice-governadora conhece

Foto: Assessoria

projetos da Associação Comercial

Em maio, a ACICG recebeu a visita da vice-governadora do Estado, professora Rose Modesto. Na ocasião, a entidade apresentou o projeto “ACICG nos Bairros”, que acontece desde 2013 e tem como objetivo levar conhecimento e capacitação para empresários, por meio de palestras e cursos desenvolvidos a partir das necessidades de cada região. Além disso, o encontro tratou do andamento do projeto “ACICG Itinerante”, que, por meio de uma van, Revista Ação Comercial

vai levar os principais serviços oferecidos pela associação aos bairros da Capital. Diante do conteúdo apresentado, a vicegovernadora Rose Modesto reconheceu a importância do trabalho realizado pela ACICG e convidou a entidade para participar de um novo programa social do governo. “Vamos unir o poder público, a iniciativa privada e a população, num projeto que possa auxiliar as famílias, capacitando trabalhadores e gerando renda. E tudo isso vai contribuir diretamente para os empresários

conseguirem mão de obra, além de mais dinheiro girando no comércio com o aumento do poder de compra das pessoas”, declarou Rose. Cumprindo sua missão com o setor produtivo, a Associação Comercial sinalizou positivamente uma nova parceria. “Vamos juntar forças para trazer mais resultados para nossos empresários e contribuir para melhorar também a vida da população da nossa cidade”, afirmou o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro.


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Diretor da ACICG participa de reunião em Brasília sobre o Pronatec Aprendiz para MPEs

Foto: Divulgação

O Pronatec Aprendiz para as micro e pequenas empresas é um desdobramento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e fruto de uma parceria entre a Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) e os ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social e do Trabalho e Emprego. Em Julho, o primeiro-secretário da ACICG Roberto Oshiro, participou do lançamento do programa Pronatec Aprendiz para as micro e pequenas empresas (MPEs), que aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília. A proposta do programa é dar oportunidades de iniciação no mercado de trabalho e acesso à qualificação profissional nas melhores escolas técnicas do País a jovens em vulnerabilidade social. “Fomos convidados a participar dessa reunião de trabalho, porque

as associações comerciais são as instituições que têm a força para viabilizar a aplicabilidade do programa nas cidades e fazer o projeto acontecer. Nesse primeiro momento Campo Grande não está entre as cidades abrangidas pelo projeto, porque foram escolhidas aquelas com maior índice de violência, mas quando chegar a hora estaremos preparados para atuar. Acreditamos que é extremamente importante contribuir para a formação de jovens trabalhadores, dando-lhes

oportunidades e afastando-os dos problemas que os acometem em situação de vulnerabilidade”, disse o primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro. Durante a reunião a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância dos parceiros para o sucesso do programa. “Eu quero agradecer a presença aqui daqueles que serão nossos parceiros fundamentais na construção do chamado Programa Pronatec Aprendiz. Nós estamos aqui para aprender com os senhores”, afirmou. Revista Ação Comercial


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CARREIRA

68 » Por « Joseli Gomes* » Foto « Fernanda Serrano

GESTÃO Participativa A importância de escutar seus colaboradores Novas ideias são sempre bem-vindas, pois por meio delas você pode impulsionar o seu negócio, garantindo ganhos em eficácia, eficiência, aumento de produtividade, qualidade e bem-estar para toda a equipe. Uma proposta, em geral, pouco onerosa é investir na gestão participativa. São necessárias aos modelos gerenciais atuais funções participativas, interdependentes, descentralizadas e integradas, em que o relacionamento cooperativo se torna uma ferramenta eficaz e indispensável para combater os conflitos internos durante os processos produtivos e as mudanças nas relações de trabalho. Uma vez que o sucesso das organizações está vinculado à assertividade dos processos de negócios, seja eles projetos, gestão ou operação, e estes estão diretamente relacionados com o papel que as pessoas desempenham dentro delas, sendo assim, é imprescindível o reconhecimento e a estimulação, pois são elas, as pessoRevista Ação Comercial

as, o fator realizador dele, o sucesso. Para a educadora e escritora Heloísa Lück, Gestão Participativa é o trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto. Isso porque o êxito de uma organização depende da ação construtiva conjunta de seus componentes, pelo trabalho associado, mediante reciprocidade que cria um “todo” orientado por uma vontade coletiva. É por meio da participação que os empresários e gestores conseguem tornar seus colaboradores mais comprometidos com os resultados e objetivos, ao fazê-los parte do processo produtivo e estratégico da organização, estimulando-os a pensar e desenvolver o negócio, ser empreendedor. Isso porque estamos atuando com a elevação do nível educacional da classe trabalhista, com maior complexidade e intensificação das comunicações.


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Sendo assim, conheça algumas vantagens da gestão participativa, segundo Iran Nunes, professor de Administração, educador e consultor corporativo: a) Permite gerar ideias diferentes sobre o mesmo assunto, dando ao gestor a possibilidade de escolha, além de ter a contribuição de especialistas em sua área de atuação; b) Por meio da participação dos colaboradores e do conhecimento que cada um detém sobre a organização, o gestor é capaz de juntar peças importantes para encontrar as soluções de muitos problemas, os quais geralmente estão nas mãos dos próprios colaboradores, bastando ouvi-los; c) Motiva a equipe como um todo, na medida em que possibilita que os colaboradores construam soluções que levem a resultados compartilhados;

d) Contribui para o crescimento coletivo da organização, o que resulta em profissionais em constante desenvolvimento.

Para a implantação da gestão participativa, é necessário que haja fundamentação honesta e segura do objetivo da organização, pois é desafiador estabelecer o processo participativo. Uma vez que haja a distribuição do poder de decisão, deve-se modificar a comunicação tradicional, em que o empresário ou gestor fala e a equipe assimila, é fundamental ouvir mais, atribuir os méritos aos provedores das ideias que, quando necessário, devem ser reavaliadas pela própria equipe e melhoradas, mas nunca descartadas. E, ainda, justificar aquelas que não podem ser apresentadas. O empresário ou gestor tem de estar disposto a reavaliar suas crenças e convicções e investir nas novas ideias que surgirão. Os coordenadores deste processo precisam de habilidade para compor a equipe e realizar mapeamento das habilidades e competências individuais, com o objetivo de promover o desenvolvimento dos pontos de melhoria, seja eles técnicos, comportamentais, promovendo o amadurecimento da equipe, para que se tornem parceiros e sejam agentes formadores de opinião e de mudanças assertivas na organização. A mudança significativa é o envolvimento dos colaboradores tornando-os participantes das decisões, contribuintes das opiniões e da otimização de processos e procedimentos, investindo no negócio e tornando o produto mais competitivo. Para isso, não depende apenas de uma boa remuneração, mas, realizar a promoção de um ambiente saudável e seguro de trabalho. E o melhor é que todos ganham com esta forma de gestão, a participação gera comprometimento e crescimento de forma recíproca, os colaboradores com o reconhecimento, satisfação, crescimento pessoal, profissional e méritos e o empresário com os rendimentos para o negócio, comprometimento dos colaboradores com a organização e redução de tempo e custos nos processos, uma vez que todos estão unidos em prol da mesma meta. *Psicóloga, coach e especialista em psicologia organizacional e do trabalho. Revista Ação Comercial


QUALIDADE DE VIDA

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Dor Crônica

Coordenadora do Centro de Referência no Tratamento da Dor Crônica do Hospital São Francisco, PhD dra. Izabel Lima comenta sobre o distúrbio que afeta 50 milhões de brasileiros » Por « Comunicação – São Francisco Saúde

A dor é uma queixa comum de quem procura algum tipo de serviço de saúde. No entanto, ela pode não ser apenas um sintoma, mas um alarme de que algo está errado, tornandose a própria doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial apresenta algum tipo de dor crônica durante a vida e no Brasil esse número chega a quase 50 milhões de pessoas.

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A dor crônica pode causar:

1 - Depressão; 2 - Distúrbio do sono; 3 - Prejuízos ao humor;

A dor crônica não deve ser encarada como algo normal, afinal, ela afeta o dia a dia das pessoas e traz prejuízos à qualidade de vida. Pode levar à depressão, ao distúrbio do sono, prejudicar o humor, a vida sexual, o raciocínio e o trabalho. Ela pode se estender por anos e também pode estar relacionada a algum tipo de lesão que foi tratada anteriormente ou às doenças crônicas, como artrite, fibromialgia, câncer, entre outras. Descobrir a causa da dor crônica às vezes é difícil, o que em alguns casos retarda o início do tratamento adequado. Tratamento O tratamento da dor crônica envolve uma avaliação e acompanhamento das necessidades de cada paciente. Por meio de uma escala numérica visual de 0 a 10, é possível conhecer a intensidade da dor crônica dos pacientes e em que situações o desconforto aumenta diante das atividades diárias realizadas em casa ou no trabalho. A partir desse levantamento, é possível estabelecer as orientações terapêuticas, que são fornecidas individualmente.

4 - Interferência no raciocínio; 5 - Danos à vida sexual; 6 - Queda no rendimento do trabalho. “A dor crônica exige um tratamento mais efetivo e de terapias que ajudem a diminuir o desconforto dos pacientes. Fazemos um trabalho personalizado, direcionado para cada pessoa, conforme a história da origem e localização da dor, levando em consideração suas características físicas e emocionais”, explica a PhD dra. Izabel Lima, coordenadora do Centro de Referência no Tratamento da Dor Crônica do Hospital São Francisco, que já publicou vários trabalhos científicos sobre o tema e concluiu mestrado e doutorado nesta especialidade. A presença da dor crônica como problema de saúde pública tem chamado à atenção dos profissionais da saúde e estimulado o estudo científico mais aprofundado sobre suas causas e tratamentos. “A dor crônica compromete de várias maneiras o ser humano e nosso objetivo é possibilitar que o paciente recupere o seu potencial funcional ou laborativo, melhore seu aspecto psicológico, social, pessoal ou familiar por meio do controle da dor, alcançando uma qualidade de vida ideal conforme as necessidades e possibilidades de cada paciente”, finaliza a dra. Izabel Lima.

As operadoras São Francisco Saúde e São Francisco Odontologia integram um grupo empresarial de quase 70 anos de experiência e compõem a gama de serviços oferecidos pela ACICG. Mais informações pelos telefones 3312-5021 e 3312-5043.

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GESTÃO DE PESSOAS

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» Por « Janete Ribeiro Vaz » Foto « Divulgação

Meritocracia: motor do crescimento nas organizações Remunerar, reconhecer e recompensar o colaborador sem favoritismo. Esse é o pensamento que move a meritocracia. O conceito é antigo. No século 4º a.C., Platão já defendia que governo da Grécia Antiga deveria ser sempre conduzido por um especialista e não por pessoas escolhidas aleatoriamente pelo povo. No entanto, somente no século 21, as empresas começaram a promover colaboradores por mérito, baseado, em geral, em indicadores de produtividade, e não em tempo de serviço ou na opinião subjetiva do chefe. Revista Ação Comercial

*A estratégia de valorizar as pessoas traz resultados práticos para a empresa

Nos últimos anos, as organizações identificaram um investimento importante para garantir o engajamento dos profissionais na missão das empresas: a de perceber as necessidades pessoais dos trabalhadores e trazer para si a responsabilidade de vários outros aspectos que envolvem a vida do colaborador – sonhos, família, saúde – e, dessa forma, preservar o foco no trabalho. Essa visão mais humanizada deu origem a um novo conceito dos Recursos Humanos, que passaram a atender por gestores de pessoas. A mudança estabe-


73 * É preciso monitorar constantemente as estratégias de negócios para que a necessidade de mostrar resultados não gere uma pressão interna muito grande capaz de minar a cooperação, a alegria do colaborador e prejudique os resultados da empresa.

leceu novos critérios de atração e retenção de talentos. Mas, as práticas de reconhecimento profissional não ficaram para trás, pelo contrário, são até hoje fatores determinantes para garantir colaboradores envolvidos na estratégia do negócio. Desde que eu e minha sócia, Sandra Soares Costa, decidimos, em 1984, abrir o Laboratório Sabin, em Brasília, começamos a desenvolver, mesmo que empiricamente, uma gestão de valorização do desenvolvimento pessoal, familiar e profissional. Nesse contexto, a meritocracia foi um dos mecanismos da gestão de pessoas que mais ajudou a formar líderes e equipes de alta performance, no sentido de que desafia cada pessoa à melhoria constante e a reconhece por isso. A estratégia de valorizar as pessoas traz resultados práticos para a empresa. No Sabin, os colaboradores são reconhecidos pelos resultados, pelo comprometimento e pela produtividade no trabalho, alinhando os objetivos corporativos com os desejos pessoais dos funcionários. Entre os diferenciais estão premiações, pacote de benefícios, investimento em educação, além de remuneração de acordo com o desempenho e as competências de cada um. Portanto, as movimentações salariais estão relacionadas à melhoria de competências já existentes ou ao desenvolvimento de novas competências e à busca de excelência (resultados entregues em alinhamento às metas) e ocorrem após o período de avaliações de desempenho anuais.

O absenteísmo permanece na faixa de 1% ao mês e o turnover se mantém em 0,6% ao mês. Outro indicador positivo é o Índice de Felicidade do Trabalho que chega a 90,3%, o que reflete diretamente no atendimento humanizado recebido pelos clientes. Mais um dado importante é o resultado de ações trabalhistas: desde 2003 a empresa só teve quatro ações e venceu todas. Atualmente, somos uma empresa com aproximadamente 3.000 colaboradores distribuídos por 170 unidades, nos estados de Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Amazonas, Pará, São Paulo e Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Em processo de expansão desde 2003, o Sabin triplicou a quantidade de colaboradores e, para a consolidação da marca, garantiu a formação de lideranças e a disseminação da cultura organizacional. Segundo pesquisa do Instituto Great Place to Work, o Laboratório Sabin está, há dez anos, entre as 10 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, além de se manter no ranking das melhores da América Latina, do Centro-Oeste e da Bahia, sendo a Melhor Empresa para Trabalhar na Área de Saúde. Mas, manter-se no topo exige dedicação. É preciso monitorar constantemente as estratégias de negócios para que a necessidade de mostrar resultados não gere uma pressão interna muito grande capaz de minar a cooperação, a alegria do colaborador e prejudicar os resultados da empresa. Revista Ação Comercial


ENTREVISTA

74 » Por « Osvaldo Júnior » Fotos « Fernanda Serrano

“Devemos ser parceiros do sonho de ter o próprio negócio” Augusto de Castro, presidente da Jucems, afirma que o órgão passa por mudanças para avançar em qualidade, mas também cobra do empresário o cumprimento das obrigações

Revista Ação Comercial

Entre a decisão de abrir o próprio negócio e a efetivação desse projeto pode existir uma barreira: o temor da burocracia. Esse receio se intensifica quando o tempo para abertura da empresa é maior que o esperado pelo empreendedor. Este é um dos aspectos abordados, nesta entrevista, por Augusto César Ferreira de Castro, diretor-presidente da Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems). Castro assume o órgão em momento em que a entidade busca deixar no passado os entraves burocráticos. Ele é economista e atuou no governo estadual e na gerência e/ou presidência de entidades diversas. Foi gerente do Núcleo de Arrecadação e Execução Financeira, da antiga Telemat, diretor regional da Telems Celular, trabalhou como economista do Sebrae/MS e, desde fevereiro deste ano, é diretor-presidente da Jucems.


“Ajudamos

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a pessoa a realizar o que pode ser o sonho da vida dela. Temos que ser parceiros dos empreendedores"

Na relação entre a Jucems e o empresariado, qual o principal problema? O que precisa ser avançado? Geralmente, o empresário contrata um contador para realizar os procedimentos na junta, como abertura e atualização da empresa. Isso ocorre, porque ainda é forte a visão de burocracia, de demora. Como o empresário terceiriza essas atividades, deixa, muitas vezes, de acompanhar a tramitação de seu processo. E ele pode fazer todo esse acompanhamento pela internet.

Na rotina do trabalho da Jucems, quais os obstáculos para a redução desse prazo? O tempo de demora de nosso trabalho depende muito da qualidade dos documentos que recebemos.

O senhor percebe que há demanda por maior agilidade? Sim. A maior solicitação de nossos clientes é quanto ao tempo de realização dos procedimentos. Isso faz parte do programa de ações da atual gestão do governo estadual. É importante frisar que a Junta Comercial é uma autarquia ligada à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, a Semad.

Quais as falhas mais comuns? Esquecem a formalização do próprio contrato, dados que deveriam conter, informações cadastrais às vezes básicas. As situações são várias.

Atualmente, qual é o tempo médio para abertura de empresas? Depende do tipo de empresa que está sendo constituída. A média hoje é de 10 a 12 dias. Até o fim do ano, queremos reduzir esse prazo para cinco dias úteis.

A incidência de erros na documentação é acentuada? Infelizmente, nós temos hoje um nível de devolução de processo na ordem de 50%. E quando o processo volta, temos que começar as análises todas novamente.

O senhor poderia falar sobre as obrigações dos empresários com a Jucems? O empresário tem de cumprir com a obrigação de apresentar, anualmente, o livro diário para que possamos aprovar. Existe uma normativa federal, segundo a qual a empresa fica suspensa caso o empresário não apresente o livro diário durante dez anos. Neste ano, nós suspendemos 5.121 empresas pelo descumprimento dessa obrigação.

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ENTREVISTA

76 Essa suspensão acarreta que consequências ao empresário? Quando é suspensa, a empresa fica na condição de inativa. Com isso, o empresário perde o direito ao nome de sua empresa, porque ela deixa de constar em nossos registros. Qualquer pessoa conseguirá abrir um negócio com o nome daquela empresa que está suspensa. Ele também fica com restrições no mercado. É como uma pessoa física que está com o nome negativado nos órgãos de proteção ao crédito. Que outras obrigações o empresário tem com a Jucems? Ele precisa sempre atualizar a situação de sua empresa. Deve informar se houve alteração de quadro societário, de capital social, mudança de endereço; enfim, todas as modificações precisam ser atualizadas na junta. O senhor disse que a principal solicitação dos empresários é quanto à redução do tempo para realização dos procedimentos. O que está sendo feito para avançar nesse sentido? Desde o dia 26 de fevereiro deste ano, a Junta Comercial passou a centralizar todo o atendimento empresarial. Estamos reformulando nosso trabalho, na busca da virtualização dos processos, o que proporcionaria maior agilidade. Isso é importante porque a decisão de abrir uma empresa é num momento em que a pessoa está com muita vontade, com garra. E se demorarmos muito com a tramitação do processo, ela pode desanimar. Em vez de incentivá-la, acabamos desmotivando-a. É necessário que a junta ofereça um serviço de qualidade e com rapidez. Assim, ajudamos a pessoa a realizar o que pode ser o sonho da vida dela. Temos que ser parceiros dos empreendedores. Revista Ação Comercial

“É importante

que o empreendedor perceba a junta como uma entidade parceira na abertura de seu negócio, nas alterações, na ampliação da empresa, e não como uma barreira”, diz Augusto


77 A Rede Sim também contribui para o avanço desses aspectos? A Rede Sim possibilita a integração de todos os órgãos envolvidos na abertura da empresa. A junta passa a ser um órgão que distribui as informações. Nós cadastramos o processo das empresas e alimentamos as prefeituras municipais, a Secretaria de Estado de Fazenda, o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária, etc. Isso deve ocorrer de forma integrada e sistêmica, sem a necessidade de a pessoa vir à junta e, depois, nos demais órgãos. Hoje, que procedimentos o empresário consegue fazer pela internet? Consulta da viabilidade do nome e do local a ser instalada a empresa, que é o primeiro passo para a abertura do negócio, e o acompanhamento da tramitação do processo. Estamos caminhando para o uso maior da internet, com a intenção de simplificar e agilizar os procedimentos. Mas isso não depende apenas de inovações tecnológicas. Depende também do empresário, da qualidade da documentação que ele apresenta. O que o senhor pode dizer, em linhas gerais, sobre a necessidade de avanço na relação entre os empresários e a Jucems? É importante que o empreendedor perceba a junta como uma entidade parceira na abertura de seu negócio, nas alterações, na ampliação da empresa, e não como uma barreira. Temos de tomar o cuidado de seguir as obrigações dos requisitos legais, mas precisamos também buscar maior agilidade. Por fim, é interessante dizer que, mesmo nesse momento econômico pelo qual estamos passando, estamos tendo um desempenho na abertura de empresas. As pessoas estão buscando alternativas para melhorar sua vida financeira. E não podemos ser obstáculos e sim parceiros na realização desse sonho. Revista Ação Comercial


ARTIGO

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É hora de vencer ou vencer! "Você é empresário(a)?" » Por « Rodrigo Corrêa*

Rodrigo CorrÊa Publicitário, empresário há mais de 10 anos e sócio-proprietário da Agência Resultado. Atualmente é Vice-presidente do Conselho de Jovens Empresários da ACICG. A sua empresa oferece serviços ou produtos? Atua no segmento da moda ou gastronomia? É uma empresa familiar ou um modelo de franquias? Na verdade, o que realmente importa é que você é empresário e, diante do atual cenário econômico com instabilidade, inflação e expectativas pessimistas dos economistas, o mundo não vai parar. As pessoas continuarão consumindo em supermercados, shoppings, drogarias, agências de turismo, concessionárias de veículos, salões de beleza. Porém, de forma mais racional, planejada e seletiva. Devemos estar atentos porque o momento é sim de transformação, mas é também a oportunidade ideal para investir no posicionamento da marca e se destacar. Um estudo realizado nos Estados Unidos durante a grande crise financeira de 2008 pela Bain&Company (empresa de consultoria presente em quatro continentes, no Brasil instalada em São Paulo) mostrou que as empresas que mais cresceram foram aquelas que enfrentaram a crise

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* Após essa análise minuciosa dos bastidores da sua empresa, faça uma análise do mercado e dos seus concorrentes. Certamente você encontrará oportunidades competitivas

inovando e investindo em propaganda. Mas você deve estar se perguntando: como consigo aproveitar o período de crise para ganhar mais fatia de participação da minha empresa se tenho tantas contas para pagar? É simples, a sua empresa também é consumidora de energia, de água, de despesas com funcionários, materiais de consumo, etc. Portanto, a mudança deve começar de dentro da empresa para fora, reduzindo as despesas e selecionando os profissionais que realmente são eficientes e importam para trabalhar nela. Após essa análise minuciosa dos bastidores da sua empresa, faça uma análise do mercado e dos seus concorrentes. Certamente você encontrará oportunidades competitivas e em seguida explore-as da melhor maneira possível investindo em marketing e em publicidade e propaganda. Não tenha medo. Repare que grandes empresas aproveitaram as oportunidades escassas em momentos difíceis, como por exemplo: Samuel Klein (Casas Bahia), Guilherme Leal (Natura), Antonio Saraiva (Habib´s), Marcel Teles (AB-Inbev, Burger King e Heinz), Luiza Trajano (Magazine Luiza), Flávio Augusto da Silva (Wiseup), entre vários outros. E aí? Você vai escolher se conformar com a situação e ser apenas mais um empresário que fica reclamando da economia e da presidente do Brasil ou vai inovar, crescer e assumir o posicionamento de líder no segmento de atuação? A escolha é sua. Derrota não é uma opção. Agora é a hora de vencer ou vencer!


AGENDA

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OUTUBRO

Dia 1 – às 7h30 Hora do conhecimento (Gratuito) • A relação dos campeões no atendimento aos clientes com Alexandre Ricardo Local: Escola de Varejo – ACICG Dia 2 – às 19h Palestra (Gratuito para associados) • Palestra Viva em Alta Performance e atinja resultados extraordinários! Local: Escola de Varejo – ACICG Dia 10 – às 8h30 Treinamento para Crediariastas (Gratuito) • Treinamento de Crediaristas sobre o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) Local: Escola de Varejo – ACICG Dia 17 – às 19h Hora do conhecimento (Gratuito) • Você é um construtor ou destruidor de sonhos? Guia do que você precisa evitar e fazer para alcançar o sucesso em tempos de crise.

com Jonhnes Carvalho Local: Escola de Varejo – ACICG Dias 18 e 19 – das 8h às 18h Curso (Investimento com desconto para associados) • Grafologia Básica com Foco em Seleção com Gelza Pimentel Cordeiro/SP Local: Escola de Varejo – ACICG Dia 19 – às 19h VI Workcafé (R$ 30 para associados) • Seu RH está preparado para os desafios de 2016? com Dr. Joceli Drumond (SP) e Viviane Pettersen (SP) Local: Colônia de Férias Dias 21 a 24 – às 19h Curso (R$ 100 para associados) • O sucesso de uma empresa começa no atendimento com Alexandre Ricardo Local: Escola de Varejo – ACICG

Dias 5 e 6 – às 7h30 Hora do conhecimento (Gratuito) • Finanças pessoais: Superando a crise em casa com Tiago Queiroz de Oliveira Local: Escola de Varejo – ACICG Dias 5 a 8 - às 19h Curso • Desenvolvendo líderes: Como se tornar um líder emocional e espiritualmente inteligente com psicóloga Veruska Galvão Local: Escola de Varejo – ACICG

COLÔNIA DE FÉRIAS

VII Porco no Rolete 6 de setembro às 11h Convites R$ 40,00 (associados) R$ 45,00 (não associados)

Local: Colônia de Férias Informações e convites: 3312-5043 / 3393-1091

Dia 9 – às 8h30 Treinamento para Crediaristas com Adriana França Local: Escola de Varejo – ACICG Dia 15 – às 19h Palestra (Gratuito) • Marketing para pequenos negócios com professor Josué Sanches Local: Escola de Varejo - ACICG Dias 19 e 20 – às 7h30 Hora do conhecimento (Gratuito) • O caminho para o êxito com professor Vitor Barroso Local: Escola de Varejo – ACICG Dia 22 – às 19h Palestra (Gratuito) • Bloco K, sua empresa está preparada? com Cláudio Nunes Local: Escola de Varejo – ACICG Dias 26 e 27 – às 7h30 Hora do conhecimento (Gratuito) • Os segredos dos relacionamentos de sucesso com Paulo Roberto Andreotti Local: Escola de Varejo – ACICG

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SETEMBRO

Dia 1 – às 19h Palestra (Gratuito) • Autogestão de vida e carreira com professora Michelle Vergueiro Local: Escola de Varejo – ACICG

Tradicional no calendário de eventos dos campograndenses, o Porco no Rolete da Colônia de Férias chega na 7ª edição.

Dias 26 a 29 – às 19h Curso • Planejamento estratégico – Preparando sua empresa para os desafios de 2016 com dra. Maria Buainain Thomazzi Local: Escola de Varejo – ACICG

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www.acicg.com.br Associação Comercial e Industrial de Campo Grande

Rua XV de Novembro, 390 Centro – CEP 79002-140 Campo Grande / MS (67) 3312-5000

Ano VIII • Agosto de 2015 • Nº 37

Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) Gestão 2014/2017

Presidente

João Carlos Polidoro da Silva 1º Vice-Presidente Luiz Fernando Buainain 2º Vice-Presidente Pedro Chaves dos Santos Filho 3º Vice-Presidente Roberto Bigolin 1º Secretário Roberto Tarashigue Oshiro Jr. 2ª Secretária Rosane Mara Rezende Maia Costão 1ª Tesoureira Maria Vilma Ribeiro Rotta 2º Tesoureiro Rodrigo Bogamil 3º Tesoureiro Milton Silvino S. de Oliveira Diretores Adelaido Luiz Spinosa Vila; Antoine Chidyac; Camila Caires Pinto Kettnhuber; Fernando Pontalti Amorim; Iara Diniz; José Benedito Marques; Leni Fernandes; Lodomilson Alexandre; Luiz Afonso Ribeiro Assumpção; Omar Pedro de Andrade Aukar; Renato Paniago da Silva; Salvador Rosa Sandin Simone Oshiro. Conselho Deliberativo Amadeu Cláudio Zillioto, Alex Sander Bachega, Anagildes Caetano de Oliveira, Antônio Freire, Antônio João Hugo Rodrigues, Elaine Mara Trino, Enrico Carlos Rodrigues Feitosa, Guido Kieling, Fábio Ângelo Bigolin, Feres Soubhia Filho, Jaime Valler, José Pereira de Santana, Luiz Carlos Mossin, Luiz Humberto Pereira, Miguel Palácios, Otávio Luiz Rodrigues, Rei Davi Batista Barbosa, Ricardo Teixeira de Araújo, Roberto Rech,Valzumiro Ceolim. Revista Ação Comercial

Conselho Fiscal Relator do Conselho Fiscal Nilson Carvalho Vieira 1º Secretário do Conselho Fiscal Carlos Roberto Bellin 2º Secretário do Conselho Fiscal Paulo Roberto Hans Augusto Raimundo Alessio, Elaine Batista de Oliveira, Rodrigo Possari, Sidney Maria Volpe, Thomas Malby Croften Horton, Valdir Rosa da Silva. Conselho Sênior Almir Oshiro, Cláudio Antonio Cavol, Denas Barbosa Lugo, Félix Irlando Gonçalves, Juliano Dourado Berton, Luis Fernando Aguiar Gonçalves, Luiz Adolar Kieling, Luiz Carlos da Silva Feitosa, Paulo de Mattos Pinheiro, Paulo Salvatore Ponzini, Mário Seiti Shiraishi, Sérgio Dias Campos, Ueze Elias Zahran, Waldilei Borges de Almeida, Wilson Berton. Conselho da Mulher Clarice Alves Marconato, Luciane de Matos Nantes Costadele, Maria Adelaide de Paula Noronha, Maristela Terezinha Sordi, Marta Martins de Albuqueruqe, Nair Rech, Neide Cristina de Souza, Paula Francinete Ramalho Bezerra, Reni dos Santos Domingos. CJE Presidente: Marcos Silva Vice-Presidente: Rodrigo Corrêa; Secretário: Paulo Ferreira, Diretor de Comunicação: Mayko Francheshi; Diretor de Capacitação: Ricardo Teixeira; Diretora de Projetos: Micaelle Dias; Diretora de Representatividade: Juliana Zorzo.

Seja empreendedor Pack Frutas inova e entrega saúde para quem não tem tempo de se alimentar corretamente 12

Meu Negócio Empresário Rogério Lopes Souto compartilha as estratégias que fizeram a Alternativa Expositores prosperar 14

Passo a passo Confira algumas ideias para considerar no plano de marketing de sua empresa 18

Destaque ACICG lança movimento #JUNTOSFAREMOS para reivindicar mudanças e melhorias no setor público 22

Atuação Departamento de Comércio Exterior promove palestras e organiza missão à Feira de Cantão, na China 48

Entrevista

Guilherme Afif Domingos

Presidente da Jucems, Augusto de Castro fala dos avanços do órgão e chama a atenção de empresários para o cumprimento de obrigações 74

Ministro da Secretaria de Micro e Pequenas Empresas explica o Projeto de Lei Crescer Sem Medo 28

Revista Ação Comercial é uma publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) Editora Cidiana Pellegrin assessoriadeimprensa@acicg.com.br Conselho Editorial Moacir Pereira Junior, Denise Amorim Pires, Ulysses Conceicão Filho Colaboradores Jéssica Benitez, Liana Feitosa, Priscilla Peres, Osvaldo Júnior, Cleidiane Hennes, Rodrigo Corrêa, Joseli Gomes do Carmo e Janete Saud. Projeto Gráfico Eduardo Zeilmann Diagramação Diniz Ação em Marketing Superintendente Ulysses Conceição Filho Gerente de Marketing Denise Amorim Pires Gerente Comercial Jucelma Rocha Departamento Comercial Para anunciar entre em contato com (67) 3312-5021 • comercial2@acicg.com.br Sugestões (67) 3312-5017 • marketing@acicg.com.br


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DEPOIS DO EXPEDIENTE

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»Música « No dia 25 de setembro, a partir das 23h, o cantor Zé Ramalho se apresenta no Diamond Hall, em Campo Grande. Um show sensacional, com grandes sucessos da carreira e músicas que marcaram época. O artista marcou gerações com sucessos que tocaram e dominaram os hits nas rádios e telenovelas no País. Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.diamondhall.com.br » CINEMA « » Happy hour «

HAPPY HOUR A Morada dos Baís apresenta aos campo-grandenses uma programação repleta de cultura, arte e comida, na esquina da Afonso Pena com a Orla Ferroviária. O horário de abertura é de terça a sábado, nos três períodos, com a opção do bar aberto no entardecer. O cardápio conta com pizzas, porções de batata frita, pastel de carne, isca de carne seca e bebidas. O contato para informações é o 3311-4300.

OS 33 Em outubro estreia a história dos 33 mineiros que, em 2010, ficaram presos depois do desabamento da mina de San José, no Chile. Nos primeiros 17 dias, eles ficam incomunicáveis com o mundo exterior para o desespero dos familiares. Faminto, o grupo divide alguns pacotes de bolacha e latas de atum até que conseguem dar indícios de que estão vivos. No total, eles passaram 69 dias embaixo da terra.

“O Samba” Com estreia prevista para setembro, documentário mostra que o samba não é só uma dança. É um estilo de vida. O cantor Martinho da Vila guia o espectador pelo mundo do samba, contando histórias de sua carreira e apresentando a sua escola de samba, a Vila Isabel, campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 2013.

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