Campo Grande • Ano VI • Agosto de 2013 • nº 31
meu negócio Proprietário do CCAA unidade Joaquim Murtinho, Thomas Horton conta o verdadeiro segredo de prosperar em uma escola de línguas. Pág. 6
Entrevista
À frente da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul, Antônio Freire apresenta os trabalhos a favor do setor de comércio e serviços. pág. 14
Atuação
Associação Comercial articula derruba da do veto ao fim da multa de 10% sobre o FGTS. pág. 43
lodomilson Alexandre Ousadia e persistência. Empresário da Drogaria América e Farmais revela os caminhos percorridos para conquistar o s consumidores da região do Coophavila II . Agosto de 2013 3
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editorial
Exemplo de Sucesso
O Omar Aukar Presidente da ACICG
Ousadia e persistência. Essas são duas características importantes no perfil de um empresário. Exemplo disso é nosso entrevistado da Capa. Lodomilson, ou Leo, como é mais conhecido no bairro, é presidente do Conselho do Comércio do Coophavila da ACICG e possui duas unidades do ramo farmacêutico na localidade. No mês de aniversário de Campo Grande, contamos sua história como exemplo de sucesso de quem apostou no comércio de bairro para montar o próprio negócio. O Coophavila está mostrando um comércio forte e unido. Vimos isso através da ação de vendas Compre Aqui, que fez parte do projeto ACICG e Sebrae nos Bairros – que leva conhecimento e capacitação a empresários de várias regiões periféricas. A promoção organizada gerou repercussão na mídia e nos consumidores, mas o benefício maior foi para o comerciante, que em alguns casos, registrou aumento nas vendas de mais de 200%, um número realmente surpreendente. Atuação, carreira, perfil e negócios. A revista Ação Comercial ainda traz nesta edição informações sobre como proceder quando seu concorrente começa uma guerra de valores, o perfil do consumidor online, e maneiras de alimentar seu network, segundo a opinião de especialistas. Trazemos também um histórico de atividades que motivaram nossa equipe nos últimos meses. Uma das principais foi a capacitação proposta pelo Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, em parceria com o Corpo de Bombeiros e apoio do Conselho do Comércio do Centro. Em virtude dos incêndios no início do ano, empresários e colaboradores do varejo participaram de um workshop onde aprenderam a manusear instrumentos de combate às chamas e tiveram noções de primeiros socorros. Esse foi o primeiro passo para uma formação de brigadas. Outro departamento da entidade que vem demonstrando forte atuação é o Conselho de Jovens Empresários. Além de reuniões que discutem entraves para o fomento do empreendedorismo, o conselho está fortalecendo capacitações como o Inova CJE, uma palestra gratuita, sempre sobre inovação. Tema, alias, que envolve negócios de todos os portes, assim como as ações da Associação Comercial que privilegiam do pequeno ao grande empresário. Boa leitura!
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Ação Comercial • Edição 31
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Proprietário do CCAA unidade Joaquim Murtinho, Thomas Horton conta o verdadeiro segredo de prosperar em uma escola de línguas.
À frente da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul, Antônio Freire apresenta os trabalhos a favor do setor de comércio e serviços.
Meu negócio
Entrevista
16
43
Capa
Atuação
Ousadia e persistência. Empresário da Drogaria América e Farmais revela os caminhos percorridos para conquistar os consumidores da região do Coophavila II.
Associação Comercial articula derruba da do veto ao fim da multa de 10% sobre o FGTS
Consumo 8
Nossas vantagens 20
Agenda 46
Gestão estratégica 10
Eventos 24
Mural 48
Carreira 12
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meu negócio
Mercado de idiomas Proprietário do CCAA -unidade Joaquim Murtinho, Thomas Horton conta o verdadeiro segredo de investir e prosperar em uma escola de línguas. Clarissa de Faria Fotos: Estudio Sim
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“Para ser dono de um negócio é preciso ter 10% de inspiração e 90% de transpiração”. É com esse teor que o administrador de empresas e proprietário da escola de idiomas CCAA, unidade Joaquim Murtinho, Thomas Horton, inicia o bate-papo, justificando o verdadeiro trabalho que é ser dono de um empreendimento e conseguir conciliar com a esposa e filhos. Em 1988 desempenhava o papel de câmera man na escola CCAA de sua avó, onde filmava as aulas que, posteriormente, eram mostradas aos alunos, como método de ensino para verificar a pronúncia da língua ensinada
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em sala de aula, metodologia utilizada na época. Em 1991 começou a ter contato com a parte administrativa da escola e a partir daí, começaram os anseios em adquirir o próprio negócio. “Devido a algumas divergências dentro da unidade, com a própria família, resolvi me afastar e abrir minha empresa”, confidenciou. Foi então que em dezembro de 1999, realizou um empréstimo e vendeu boa parte de seus bens para investir na franquia. “Já iniciei o negócio com uma dívida de R$ 325 mil, mas que eu sempre tive certeza que conseguiria quitar com muito suor do trabalho. Esse dia chegou, e nove anos depois da
unidade aberta conseguimos quitar a dívida, juntamente com os investimentos anuais de melhorias feitos na unidade para poder atender as perspectivas dos nossos clientes ”, frisou. Na abertura da unidade o número de alunos matriculados foi de 350 e, cinco anos depois, já tinham 600 alunos. Thomas Horton ressalta que o crescimento do número de alunos é responsável pelas constantes mudanças na estrutura física da escola, já que todos os anos novas salas e espaços de interação são abertos. “No início foram cinco salas de aula e hoje já estamos com oito salas, além de alguns espaços interativos, com sala de internet, coordenação, sala de professores, sala de jogos e uma sala cyber que vai funcionar junto com o CCAA Café, que estão sendo concluídos. No total nossa unidade tem 800m² de área construída”, informou. Além de uma escola de idiomas, a unidade Joaquim Murtinho do CCAA busca a interação com seus alunos, de diversas formas, seja durante as aulas, e também com as demais atividades realizadas, sempre visando acolher o aluno. “Temos muitas crianças e jovens que os pais deixam aqui na escola logo após o almoço e vem buscá-los somente a noite. Aqui eles brincam, se divertem, aprendem e ainda realizam as tarefas que trazem da escola regular”, contou. Quanto ao sucesso do empreendimento, Thomas
garante que tudo sempre foi um desafio a ser superado e que adquirir uma franquia não é certeza de lucro garantido. “Tudo pode demorar um pouco mais de tempo e seus ganhos podem ser a médio e longo prazo, mas tudo que conquistei devo ao CCAA, graças e esse primeiro passo dado consegui abrir outros negócios e me tornar um verdadeiro empreendedor”, salientou. Hoje, Thomas também possui uma empresa de construção civil e outra de melhoramento genético de bovinos. Além da vontade em superar os limites e o desafio em tornar-se empresário, Horton garante que a ajuda da esposa foi fundamental em todo o processo, além dos filhos de 14 e 10 anos de idade e, da sua equipe de trabalho. “Uma boa equipe faz toda a diferença seja qual for o empreendimento, por isso a importância da qualificação para os colaboradores, da bonificação e a rigidez quando necessário”, explicou e conclui: “Dinheiro na conta não quer dizer dinheiro disponível, por isso, é preciso saber a hora de investir, a hora de parar, a hora de poupar e principalmente saber dividir que cada empreendimento tem a sua vida própria, sua autonomia e que o dinheiro de cada um é de cada um, não devemos nunca misturar e a remuneração dos proprietários depende do trabalho bem feito”.
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consumo
O eu online
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Josué Sanches - Professor e consultor em marketing, expert em tendências do consumo.
Sabe aquele sobrinho quieto que passa o dia conectado, jogando em rede? Pois é, ele é "na dele", fala pouco, não se "mistura" muito, não joga bola e nem faz amizade fácil, certo? Errado. Esse mesmo cara tem mais de dois mil amigos no facebook, tem um dos setlists mais ouvidos do soundcloud, é moderador de três grupos de discussão sobre animes e ainda mantém um blogue de filmes estrangeiros com mais de cem mil acessos ao mês. Esses são os #imersos, o primeiro dos Perfis Digigráficos. Para essa geração de pessoas, mais que utilitários, as máquinas são fundamentais para explicar seu universo, resumindo toda sua existência e relacionamento com o mundo através do digital. Sem a internet e as redes seu mundo seria muito mais limitado. E mais. Sem a internet, essas pessoas não seriam elas mesmas. Perfis como o citado acima mostram o quanto o ambiente digital tem afetado a esfera da personalidade de milhões de pessoas, possibilitando expandir relacionamentos e interações que no mundo "real" seriam impossíveis. O ambiente digital permite a criação de vários "eus", onde as pessoas escolhem a imagem que querem projetar de si e determinam exatamente aquilo que querem mostrar às pessoas. Isso explica a chamada "síndrome da felicidade"
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FOTO SHUTTER STOCK
PERFIS DIGIGRÁFICOS: #1 IMERSOS disseminada nas redes onde por fotos, marcações, checkins e posts todo mundo é #eufeliz, #eubaladeiro, #euviajado, #eucool, #euantenado, #eusaudável e #euryko. Você também tem um "amigo" que sempre curte e comenta seus posts no face, conversa horas mas quando encontra na rua, finge que não conhece ou se limita a um aceno com a mão? Pois é, não estranhe, pra essa geração os relacionamentos são online. As vezes são só online mesmo, os tais "amigos de face". Nessa história, USAR CAIXA ALTA online é GRITAR!!! Aqui fora eles nem sabem ao certo que códigos e regras de relacioamento usar. É exatamente por isso que as velhas regras de negócios, marketing e comunicação simplesmente não conseguem conversar com esses caras. Se você quer alcançá-los é preciso dar valor às suas identidades online e quem ele é no mundo digital. E lembre-se, eles não só querem ouvir o que sua marca tem a dizer, mas também querem conversar. Um post e o poder de influência em rede desses caras pode por abaixo toda uma campanha ou estratégia. As vezes até produtos e marcas. Daí me diz, como seu negócio se relaciona online? #horademudar Na próxima edição conheça o perfil 2 #ferramentados. * sanches.josue@gmail.com
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gestão estratégica
O que você pode fazer para superar o seu concorrente. Eduardo Karmouche
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Recebi uma ligação de uma senhora dona de um salão de beleza. Ela estava aflita, pois o cara do outro lado da rua estava batendo os seus preços. "As pessoas parecem querer preços mais baixos o tempo todo. Vou acabar saindo do negócio a menos que eu faça alguma coisa!" Durante o telefonema, apresentei uma estratégia à ela, esta aplica-se no desenvolvimento de uma vantagem competitiva em praticamente qualquer tipo de negócio. Afinal, como é que você coloca um preço na "beleza"? As pessoas vão para um determinado salão de beleza, por razões muitas vezes muito mais distantes do que o preço. A preocupação com o preço está mais frequentemente na cabeça do fornecedor do que na do consumidor. Recentemente, eu estava debatendo sobre a importância dos preços com um conhecido. Levantei o ponto que ele poderia aumentar substancialmente os seus honorários (que sentia que eram muito baixos), e obter mais negócios, e não menos. Ele aumentou seus honorários em 30% e, ninguém piscou uma pálpebra. Se você for bom no que faz, as pessoas irão pagar por isso. Cobre pouco, e elas não vão acreditar que o que você têm e faz é precioso. Você pode correr o risco de perder alguns clientes por aumentar seus preços. Mas de toda forma, você não pode ser todas as coisas para todas as pessoas. Há pessoas que nunca irão comprar o tal do "barato", por várias razões. Elas vão formar um nicho para alguém que vende algo à mais para o mercado. Onde você quer posicionar-se é uma decisão que só você pode tomar. Pois, uma vez que você a tenha tomado, você deve promovêla e defendê-la até o fim. Pessoalmente, prefiro trabalhar numa escala um pouco superior, bem longe dos sensíveis alto-falantes de preços, com uma salutar margem de lucro. Mas, de volta ao caso do salão de beleza. Depois
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Eduardo Karmouche é o presidente da SGN-Soluções Globais de Negócios. Ele entendeu, interpretou e resolveu problemas aumentando significativamente o faturamento de mais de 1.000 clientes em mais de 150 segmentos diferentes de atividades em mais de 20 países em quatro continentes distintos. Estudou e resolveu todos os tipos de questões empresariais, de negócios, problemas, desafios e oportunidades vendo correlações, combinações, implicações e significados tangíveis que ninguém mais vê e/ ou compreende. Desde fabricantes, distribuidores, varejistas até prestadores de serviços. E-mail: info@sgn7.com.
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Guerra de preços
de ter dado a ela os argumentos acima, sugeri que ela tentasse um rumo diferente. Indaguei-a sobre seu negócio e como ele começou. Ela assegurou-me, que o seu salão tinha um toque especial para a elaboração do design do cabelo e da consultoria da beleza, em vez de apenas "cortar e escovar". As pessoas eram "elogiadas" nas ruas sobre suas aparências depois de uma sessão com sua equipe. Sugeri que ela promove-se a sua capacidade de fazer "transformações", transformando uma simples cliente numa estonteante beleza. Em vez de oferecer descontos à todos, ela deveria oferecer a uma “cliente sortuda” o sorteio de uma "Transformação Completa". Agindo assim, seria muito mais barato do que dar descontos à todos. Em seguida, comunicar-se com as centenas de prospectos que entraram no concurso, mas não ganharam, oferecendo-lhes um pequeno incentivo para voltarem, como forma de “agradecimento” por terem participado. Claramente, as possibilidades existem se forem colocadas em prática. Mas, mais diretamente ao ponto, possibilidades como estas são abundantes em praticamente qualquer negócio.
carreira
Rede de contatos Cuidado! O maior sabotador de seu networking pode ser você mesmo.
“Se o arroz de festa não foi é porque a festa estava muito ruim!”. Essa frase muito conhecida no Brasil define a pessoa que sempre participa de tudo, vai a todos os eventos, se diz conhecido de muitos. Quem não tem perto de si um arroz de festa, não é mesmo? Na vida pessoal, ser um desses frequentadores assíduos de tudo quanto é evento muitas vezes causa desconfortos e, ao contrário do que possa parecer, torna a pessoa menos especial e até menos querida. A péssima notícia para os “baladeiros” dos eventos corporativos é que no meio empresarial essa premissa também pode ser verdadeira. Aliás, pode ser ainda mais grave e determinar um longo período fora das vistas da turma que faz contratações. Parece paradoxal, mas não é. Há tempos se descobriu que no networking profissional o que mais importa é a qualidade e não a quantidade de contatos necessários para manterse inserido no competitivo mercado de trabalho. Não que a participação em eventos não seja importante, ela é. Mas o grande erro pode estar no vazio das aparições. Se você participa de dez eventos e, ao final dos dez, pairam sobre as cabeças das pessoas pontos de interrogação com questionamentos do tipo: - quem é ele? – o que ele faz? – alguém já viu o trabalho dele? – que experiência ele tem? Pode saber que suas viagens, as dez, foram perdidas. Esse é o ponto. Construir um networking eficiente exige que você faça com que os outros não apenas o conheçam, mas que eles saibam de seus talentos, suas habilidades e sua capacidade de se relacionar profissionalmente com outras pessoas. Nesse caso, é preferível que elas saibam que você é “o melhor padeiro do bairro” até mesmo antes de memorizarem seu nome.
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Guto Dobes - Comunicador e Consultor Empresarial. gutodobes@gddois.com.br
Ademais, o segredo de grandes construtores de rede de relacionamentos é que eles cumprem etapas paulatinamente, sem atropelos. Nessa linha, parafraseando Maxi Gehringer, é preciso que cinco passos sejam seguidos para que você não sabote a si mesmo. Vamos a eles: 1 - Não perca seus amigos antigos de vista. Nada mais fácil do que começar um networking com aquele amigo cdf da escola e que agora é diretor de uma multinacional da área em que você é especialista; 2 - Visite, sim, locais públicos, vá a eventos, muitos. Mas estude antes, identifique as pessoas que lá estarão e as que são de seu interesse, conheça o meio. E ao chegar, não cometa o erro de parar ao lado de um amigo que exerce a mesma função que a sua e passar o evento todo comentando sobre seus cotidianos. Os caça-talentos podem estar na mesa ao lado e você não os terá visto; 3 - Não peça favor no primeiro encontro. Nunca. Networking é troca, não é via de mão única. Não espante seu interlocutor. Se ele sonhar que a aproximação se deu porque você precisa de um “favorzinho” esqueça, a oportunidade foi perdida; 4 - Construa sua rede de relacionamentos como se estivesse construindo uma casa. Comece pelo alicerce, mas nunca comece se estiver desabrigado. Ou seja, não espere perder seu emprego para fazer networking. Se fizer isso, certamente você fará tudo que foi dito para não ser feito nos três itens anteriores. Por fim, não seja arroz de festa. Seja o tipo de profissional que todos querem ver em seus eventos. Seja agradável, participativo, mas seja consistente. Mostre a que veio e ofereça algo em troca sempre. Agindo assim, seu sucesso está praticamente garantido.
entrevista
A favor do comércio Por Cidiana Pellegrin
Desde 2011, Antônio Freire está à frente da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems) focando sua atuação na capacitação, associativismo e benefícios tributários para o desenvolvimento do setor de comércio e serviços. Os esforços trouxeram resultados. Hoje a entidade possui mais de 60 Associações Comerciais filiadas, que ultrapassam 10 mil empresas conveniadas. Acumulando uma experiência de 25 anos como empresário do ramo de farmácias, em 2012, Freire também estendeu sua representatividade nacionalmente, quando foi nomeado vicepresidente da Confederação das Associações Empresariais e Comerciais do Brasil (CACB). Na entrevista a seguir, o presidente da Faems explica sobre os trabalhos que estão sendo realizados para fortalecer a classe e os negócios de Mato Grosso do Sul.
FOTOS: FAEMS
A minha principal marca administrativa é o fortalecimento e a união das ACE’S, sem, portanto esquecer que a capacitação também faz parte do meu objetivo.
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1.Uma série de quesitos dificulta o desenvolvimento de empresas no Estado. Mas em sua opinião quais são as prioridades de discussão, ou luta para tornar MS mais competitivo? A burocracia, a falta de mão de obra, entre outros fatores são altamente comprometedores para o desenvolvimento das Empresas no nosso Estado. Agora, uma das prioridades diz respeito à redução da carga tributária, o aumento do teto do Simples igualando-o ao Simples Federal.
6. Juntamente com outras lideranças empresariais, o senhor esteve em Brasília para articular com a bancada federal do Estado pelo fim da multa de 10% sobre o FGTS. Como um dos vice-presidentes da CACB, o que pode nos contar dessa iniciativa que movimentou as associações comerciais do país? Foi importante perceber que só através da mobilização empresarial conseguimos reverter o resultado de uma votação, que no dia anterior nos era desfavorável.
2.Como uma das principais reivindicações, a redução da carga tributária, está sendo tratada pela Faems? A Faems em conjunto com o Governo do Estado criou uma Comissão denominada Compet – Comissão Permanente de Estudos Tributários para tratar da questão tributária e temos dialogado buscando soluções para a diminuição da carga tributária do Estado.
7. Quais as principais marcas de sua gestão à frente da Faems? A minha principal marca administrativa é o fortalecimento e a união das ACE’S, sem, portanto esquecer que a capacitação também faz parte do meu objetivo. Exemplo disso é o 1º Encontro de Executivos do MS em Campo Grande, em 2012, e este ano estamos desenvolvendo o Projeto Capacitar, que servirá como base para um projeto ainda maior com parceria da CACB.
3. Como você analisa o comércio no interior do Estado? Tenho visitado todo o interior do Estado, observei que cada município tem o comércio de acordo com o poder de compras de seus habitantes, sendo que a principal economia de algumas delas está relacionada ao comércio e à prestação de serviços. 4. A capacitação de funcionários é necessidade apontada pelos empresários do comércio? Sim, com toda certeza. Tanto é que a Faems preocupada em atender ao setor, idealizou o Projeto Capacitar com o objetivo de qualificar os diretores e colaboradores das ACE’S (Associações Comerciais e Empresariais). 5. Junto com o Conselho de Jovens Empresários da ACICG a entidade está colocando em prática um projeto de interiorização de conselhos voltados a essa categoria. Quais serão as vantagens para os jovens empreendedores? Pensando nisso, criamos a Faems Jovem com o objetivo de interiorizar o projeto que já acontece em Campo Grande, que é o CJE, que despertará nos jovens empresários o espírito associativista. Porque sabemos que é através da conscientização dos jovens que teremos melhores associações e, automaticamente, isso refletirá em melhoras para o Município e respectivamente para o Estado.
8. O 23º Congresso da CACB, que vai acontecer em setembro, em Pernambuco, é o principal evento para a rede das federações e associações comerciais. Qual a expectativa para este ano? Esperamos levar o maior número de associações do Estado, pois no Congresso CACB normalmente são apresentados novos produtos e cases de sucesso, além de diversos tipos de palestras que sempre acrescentam conhecimento aos participantes. A edição deste ano terá debates com foco na desburocratização, substituição tributária, crédito e gestão, além da primeira reunião do Comitê Jurídico Nacional, na qual a Faems será representada pelo advogado Roberto Oshiro. 9. Existe algo além destas questões que merece ser acrescentado? O que espero para um curto período como conhecedor do potencial do setor terciário, é que os administradores públicos desse estado incentivem o comércio da mesma forma que o fazem com os demais setores produtivos. Enfatizando que 68% da arrecadação de ICMS e 79% dos empregos gerados são de responsabilidade do comércio e prestadores de serviços. Já que é para incentivar proporcionando a alguns uma menor carga tributária, que incentivem também aqueles que mais contribuem: comércio e serviços.
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Ousadia e persistência Prestes a inaugurar uma unidade da Farmais, o presidente do Conselho do Comércio do Coophavila II e proprietário da Drogaria América, Lodomilson Alexandre, revela os caminhos percorridos para conquistar os consumidores da região. Por Cidiana Pellegrin Fotos: Estudio Sim
Era 1989 quando Lodomilson Alexandre e sua esposa Sonia
o estudo Perfil Socioeconômico de Campo Grande 2012,
Schiavo Alexandre chegaram à Campo Grande. Vindos do
realizado pela Planurb. “Aqui parecia um faroeste, era
interior de São Paulo, o casal se instalou no bairro Universitário
um ambiente pesado. Uma vez saiu tiroteio e tivemos
com o objetivo de empreender. “Havia uma cunhada minha
que nos esconder atrás do balcão”, conta Sonia.
que morava aqui e nos estabelecemos próximo a ela. Eu tinha
A chegada da Drogaria América trouxe um novo
mais vontade de vir para cá do que minha esposa, então,
modelo de atendimento aos moradores do Coophavila e
vendemos tudo que tínhamos em São Paulo - como casa e
acabou afetando fortemente a concorrência da época.
carro - e montamos uma farmácia no bairro, onde ficamos
Depois de 22 anos na região, ele se prepara para
um ano. Início dos anos 90 decidimos mudar para um local
inaugurar, há poucos metros de seu principal negócio,
maior, queríamos crescer”, recorda-se o empresário.
a primeira unidade da rede Farmais localizada em um
Após uma ronda pela Cidade, o novo ponto de escolha
bairro da Capital. “Não tenho interesse em ir para o
foi o Coophavila II. Há 20 anos o bairro era bem diferente.
Centro, se tivesse que abrir outra loja, seria em bairro
Não existia posto policial, quase nada de asfalto e nem
de novo. Fui feliz na minha escolha”, defende.
a quantidade de moradores, que hoje somam cerca de
Na conversa a seguir, você confere as estratégias que o
12 mil pessoas no local. Abrangendo toda a região do
fizeram ter a preferência dos consumidores do Coophavila e
Lagoa, o número ultrapassa 100 mil habitantes, segundo
um pouco mais dos caminhos percorridos por Lodomilson.
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capa
Como você começou no ramo? Iniciei muito jovem, como entregador de medicamentos, em São Paulo mesmo, e ainda limpava a farmácia. Fui subindo de cargo aos poucos. Cheguei a trabalhar em posto de saúde também. Mas a minha esposa é farmacêutica formada, por isso temos o negócio. E no começo foi difícil, não tínhamos se quer uma bicicleta. Iamos de ônibus para o Centro comprar perfumaria para revender. Íamos a pé aplicar injeção. Fomos roubados também, mas nunca desistimos. Quando você montou a Drogaria América aqui, há 23 anos, você trouxe alguma inovação? Sim. Começamos a fazer entrega em domicílio, algo que não existia aqui. Outra novidade foi a assistência farmacêutica, nenhuma das unidades do bairro tinha farmacêutico em período integral. Hoje isso é obrigatório, mas na época não era. Também fizemos um atendimento voltado à terceira idade, com descontos para aposentado e serviços como aferir pressão. Esse atendimento humanizado foi gerando confiança no consumidor.
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Comprar na caderneta é um hábito comum em bairro. Como você lidou com isso? Não vendíamos fiado. Em contrapartida, oferecíamos um desconto melhor. Nesses 23 anos que estamos aqui, existem apenas 20 clientes que compram comigo na caderneta, conforme fui conhecendo as pessoas abri essa possibilidade. Mas isso foi uma exceção. Os consumidores reagiram positivamente a tudo isso? Na maioria sim. A gente sempre buscou inovar, mas também cuidar da saúde deles. Muitas vezes o consumidor vinha e só orientávamos. Alguns saiam, compravam em outra farmácia, e o medicamento não dava resultado, então iam ao médico e voltavam relatando que nossa orientação foi válida. Nós não tínhamos interesse só em vender, e sim atender corretamente. Com o tempo foi estabelecida uma confiança. Como procedeu a concorrência com estas estratégias? Existiam três farmácias aqui. Acredito que por serem mais antigas haviam se acomodado. E com o tempo foram fechando, ou sendo vendidas. Mas depois chegou uma rede,
isso nos preocupou, pois não tínhamos como bater os preços. Nesse caso, o que você fez para se diferenciar? Eles pecaram na falta de medicamento, e eu sempre tentei ter o máximo de variedade. As pessoas iam à rede e não havia o produto, mas eu tinha e dava descontos também. Uma fase que nos fez crescer muito foi a entrada do genérico. Comprei toda a linha e então comecei a colocar em evidência, pois o custo benefício era muito bom. Você anunciou para o bairro? Sim, fiz propaganda, promoção através de carro de som, tablóide, panfleto. E isso fez o perfil da farmácia mudar no bairro, mostrou que ela tinha potencial para atender os moradores, assim como uma unidade no centro. Desde que abriram foi só crescimento, ou existiram períodos de dificuldade? Existiram problemas sim. Um deles foi com a inflação, tínhamos que comprar, comprar, para não perder dinheiro de um dia para o outro. Quando chegou a unidade de uma rede de farmácia aqui e ampliou sua loja dela, nós também aumentamos e para isso fizemos um investimento de 110 mil na época. Passamos um sufoco. Além disso, tínhamos adquirido um prédio em frente ao posto de saúde, onde vamos montar uma nova loja. Não investimos lá para investir neste ponto. Talvez esse foi nosso erro, pois o espaço é maior e novo. Então ficamos devendo e apertados, quase quebramos.
Hoje quem é micro empresário pode ser um grande, amanhã. Só não pode desistir.
E para sair do sufoco? Nunca tivemos um decréscimo de vendas, mas o mercado era instável. Começamos a abrir direto, sábado, domingos e feriados, das 7h às 10h. Revemos isso há uns três anos e passamos a fechar domingo à tarde. Sua empresa participa do projeto ACICG e Sebrae nos Bairros, que está capacitando empresários da região. Inclusive o projeto deu suporte na ação de promocional Compre Aqui, onde os estabelecimentos fizeram uma promoção organizada. Qual a avaliação dessa ação? Tivemos um acréscimo de vendas e repercussão na mídia. É um processo novo por aqui. E alguns empresários se
arrependeram de não participarem. O comerciante tem que ser cutucado. E mexer com eles é difícil, pois não querem gastar. Mas muita gente percebeu que perdeu mais de vender do que o valor do investimento para aderir à campanha. Como presidente do Conselho do Comércio do Coophavila, qual o principal desafio do conselho? É buscar a união e colocar na cabeça do empresário que ele precisa investir para colher resultados. No meu segmento, por exemplo, existiam outras duas drogarias que entraram no projeto. Eles são concorrentes, não são inimigas. Você pode fazer uma coisa diferente de mim e vender mais, ótimo, mérito seu! Mas a gente tem que estar junto para buscar esse crescimento. O objetivo maior da ação é fazer o cliente comprar no bairro. Na próxima campanha vamos ter uma adesão superior, com certeza. Logo você vai inaugurar uma unidade da rede Farmais há poucas quadras daqui. Será a primeira loja da rede na capital que está localizada em bairro. Por que concorrer com você mesmo? A Farmais é a maior rede de farmácias do Brasil e nós sempre tivemos vontade de trabalhar nessa rede, pois ela tem o perfil de atendimento humanizado. Agora, falando do lado comercial é o seguinte: tem gente que não compra em uma loja independente, quer como primeira opção uma rede. E pela quantidade de moradores daqui, consumidores novos, percebemos que existe potencial. O consumidor de hoje quer tranquilidade, praticidade, quer mais conforto. E ele mora aqui, mas compra nas lojas do centro, no shopping, onde aproveita para passear com a família. Então ele quer algo moderno perto dele. Temos um prédio em frente ao posto de saúde, então por que não abrir? Isso também traz outros benefícios para o bairro. Certo? Fizemos um investimento superior a 500 mil e o que também valorizou a região. O preço dos imóveis ao lado subiu, por exemplo. A drogaria América é tradição, e a nova loja representará a modernidade. Então pensamos: Quem nos conhece sabe que ali é um negócio nosso, mas quem não conhece vai passar a comprar na rede porque é diferente. Você teve um início simples no ramo de farmácia e hoje é dono de duas unidades. É um belo exemplo de sucesso. Certo? O empresário tem que ser ousado, acreditar mais. Campo Grande é uma capital com capacidade de crescer e ele tem que investir onde conhece, usar mais as ferramentas que tem hoje no mercado, como o Sebrae e Associação Comercial. Estar dentro de uma entidade é muito importante, faz com que a visão do empresário mude, e claro ele tem que se atualizar. Hoje quem é micro empresário pode ser um grande, amanhã. Só não pode desistir.
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nossas vantagens
Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial
Órgão mantido pela ACICG permite a empresas solucionarem conflitos de forma rápida, segura e econômica.
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Questões de direito societário e patrimonial, desentendimentos entre colaboradores, débitos financeiros de clientes. A lista de problemas pode se estender dentro do universo empresarial, mas a solução para eles, em sua grande maioria, não é a criação de novos processos a serem encaminhados para a Justiça. A Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial de Campo Grande (CBMAE), mantida pela Associação Comercial de Campo Grande (ACICG), foi criada com objetivo de proporcionar solução extrajudicial e definitiva de conflitos de empresas, instituições da sociedade civil e pessoas físicas e jurídicas de diversas naturezas. As pendências financeiras são os problemas mais comuns registrados pelas empresas na CBMAE e o órgão tem conseguido excelentes resultados de acordos com consumidores. Para disseminar esse trabalho entre os empresários e população, o órgão promove a Semana da Conciliação, onde são canalizados os trabalhos de resolução de problemas durante seis dias. No balanço das pendências financeiras, a Semana de 2013 negociou quase R$ 400 mil em dívidas, dinheiro que volta para a empresa e reabilita o relacionamento entre fornecedor e cliente. Por meio da capilaridade das associações comerciais e de 25 entidades parceiras e membros do Conselho Consultivo, o órgão está pronto para ajudar os empresários e consumidores a resolver pendências de forma rápida, segura, confidencial e econômica, já que seu objetivo é administrar e coordenar conciliações, mediações e arbitragens em diversos tipos de controvérsias. Com o PACE (Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual) – resultado de uma parceria/convênio entre a ACICG e o TJMS, a CBMAE realiza atendimentos e audiências de tentativa de conciliação. É um método em que um conciliador tem a função de aproximar as partes para negociarem diretamente a solução de suas divergências, com neutralidade e imparcialidade. E os acordos obtidos são validados por um juiz.
Serviço Para saber a melhor maneira de resolver seu conflito rapidamente, procure a CBMAE, das 8h às 18h, de segunda à sexta-feira. Local - Rua 15 de novembro, 390, Centro. Contatos: Letícia (67) 3312-5062 e Joselley (67) 3312-5063. foto shutterstock
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eventos
Em café empresarial, Banco do Brasil Revela linhas de crédito para MPE`s Evento também apresentou a importância dessa categoria de empresas na movimentação da economia brasileira
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Giro
O Brasil possui 6,9 milhões de Micro e Pequenas Empresas, que geram 52% de empregos formais no país. A informação foi apresentada pelo superintendente Estadual do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, durante o 24º Café Empresarial da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, realizado no dia 12 de junho. Marco Túlio é administrador, pós-graduado em Marketing com MBA em Gestão Avançada de Negócios e MBA em Formação Geral para Altos Executivos (USP). Iniciou sua carreira no Banco do Brasil em 1982, e, nos últimos quatro anos, exerceu a função de Gerente Executivo em Brasília, onde ficou até novembro de 2012, quando assumiu a Superintendência Estadual do Mato Grosso do Sul. Com o tema “O apoio do Banco do Brasil às micro e pequenas empresas e ao setor de comércio e serviços”, o palestrante informou sobre as condições especiais que a instituição financeira oferece a essa categoria de empresas, além de sua importância na movimentação da economia. “Cerca de 30% das MPEs do país são clientes do Banco do Brasil, o que representa 2,1 milhões. E das 73 mil situadas em Mato Grosso do Sul, 29 mil são nossas clientes”, revelou. Entre as linhas de crédito apresentadas estão:
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1. Antecipação de recebíveis – antecipação de vendas com cheques, títulos e cheques. Prazos até 360 dias (180 dias no caso de cheques). Taxas a partir de 0,86 A.M. 2. BB giro recebíveis – capital de giro rotativo com garantia de cheques custodiados ou duplicatas. Prazo de até 180 dias. Taxas de até 1,24% A.M. 3. BB giro cartões – antecipação de até 8 vezes a média de faturamento com cartões Visa/ Máster.Prazo de até 36 meses com até 89 dias de carência. Taxas a partir de 1,53% A.M. 4. BB giro empresa flex – crédito para custeio e formação de estoque. Prazo de até 36 meses. Taxas a partir de1,24% A.M. 5. BB giro flex liberações estruturadas – cronograma flexível. Prazo até 60 meses. Taxas a partir 1,17% A.M.
Linhas investimento 1. Cartão BNDES – máquinas, equipamentos, móveis, veículos, insumos e serviços.Prazos de até 48 meses, taxas de até 0,86% A.M. 2. Proger urbano empresarial – equipamentos novas e usados. Prazos de até 72 meses, com 12 meses de carência. Taxas de até 0,65% A.M. 3. Finame empresarial - máquinas, equipamentos, ônibus e caminhões. Prazos de até 120 meses, com até 24 meses de carência. Taxas de 4% A.A. 4. Fat turismo - máquinas, equipamentos, veículos, ampliação e reforma. Prazo até 84 meses, com até 24 meses de carência. Taxas de 0,82% A.M. 5. BB crédito empresa – veículos novos, máquinas, equipamentos e material de construção. Prazos de até 60 meses (36 materiais de construção) com 3 meses de carência. Taxas a partir de 0,92% A.M.
Fundos de Aval 1. Fundo de aval Fampe – Fundo com recursos do Sebrae. Garantia complementar em operações de crédito. Acesso a taxas de juros mais atrativas. Até 80% do valor contratado, limitado a R$ 150 mil por empresa. 2. Fundo Aval FGO – Fundo de Natureza Privada. (Tesouro Nacional e instituições financeiras). Garantia complementar em operações de crédito. Acesso a taxas de juros mais atrativas. Até 80% do valor contratado, limitado a R$ 500 mil por empresa. 3. BB crediário – teto de R$ 10 mil. Até 48 meses para pagar. OBS – condições e taxas sujeitas a alterações.
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eventos
Café Empresarial levou orientações de segurança a comerciantes
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Delegado do 1º DP, Miguel Said, reforça a necessidade de precauções para dificultar as ações dos bandidos.
Aproximadamente 70% das ocorrências registradas em Campo Grande acontecem na região central. A informação foi dada pelo delegado da Polícia Civil, Miguel Said, a empresários e colaboradores presentes no 25º Café Empresarial da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), realizado no dia 11 de julho. O palestrante reforçou a necessidade de orientações de segurança para tentar evitar que mais crimes aconteçam. Entre as orientações e dicas que foram passadas estão: mudar a rotina de horários de ida ao banco; não deixar o estabelecimento com apenas um vendedor; não descuidar da bolsa; manter os vidros fechados ao sair dos lugares, principalmente na madrugada; não exibir o dinheiro na hora do saque; atenção com propostas para ganhar dinheiro fácil; entre outros. Além das dicas de prevenção de crimes, Said informou sobre o ‘golpe do envelope vazio’. A modalidade de crime acontece da seguinte forma: o estelionatário faz um orçamento por telefone com o comerciante e, ao final da consulta, colhe os dados bancários para depósito do pagamento. Minutos depois, o criminoso retorna a ligação informando que o depósito foi feito, porém, por um erro do departamento
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financeiro, o valor foi acima do informado e acaba pedindo o estorno da diferença. Alguns empresários não conferiram a presença do dinheiro na conta e entregaram a “suposta” diferença do valor a um terceiro envolvido, encarregado de passar no estabelecimento para recolher também os produtos “comprados”. Os bandidos estão aplicando o golpe após às 17h, período em que a maioria das lojas assume um ritmo acelerado para o encerramento do expediente. “Os crimes de furto estão alicerçados em três pontos-chaves: atratividade, falta de vigilância e acessibilidade. Temos que tomar precauções para evitar e dificultar as ações dos bandidos”, orienta o delegado do 1º DP, Miguel Said. O presidente do Conselho Comunitário de Segurança da ACICG, Adelaido Luiz Vila, explica que a criminalidade é organizada, o deve servir de motivação para a sociedade de bem se unir e estar informada de como prevenir furtos, assaltos, sequestros e outras modalidades de golpes. “Nosso ideia é que o crime não aconteça por isso essa palestra tem uma finalidade importante: a prevenção,” disse. O evento também contou com a interação dos participantes, que esclareceram suas dúvidas e ampliaram discussões sobre a segurança da Capital.
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eventos
Palestra aborda sobre Marketing Experiencial
Falando sobre o tema “Marketing Experiencial ou Experiência como Ferramenta de Marketing”, o renomado professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Marcelo Chiavone Pontes, mais conhecido como Jimmy, trouxe à tona a visão de que o produto/serviço faz parte de um novo processo de mercado. “A experiência adiciona um valor ao produto, que por si só, ele não consegue proporcionar”, disse durante a palestra realizada no dia 27 de junho, no Teatro Dom Bosco, em Campo Grande. O evento foi realizado pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e Conselho de Jovens Empresários (CJE) da entidade, com o apoio do Sebrae e do Salesiano Dom Bosco. Doutor em Administração e Marketing pela FEA/ USP, Jimmy explicou que Marketing Experiencial contempla ações para estimular os cinco sentidos do ser humano como meio de agregar valor e diferenciar os bens comercializados. O recurso vem sendo utilizado por empresas com o objetivo de aumentar as vendas e fidelizar o cliente. A ideia também foi apontada na Feira NRF - o maior e mais importante evento de varejo do mundo – como uma das tendências estratégicas de mercado. “Não podemos continuar sendo o país do ‘jeitinho’, seremos engolidos”, afirmou. Entre os temas apresentados estavam teorias sobre a “experiência e sua aplicação no marketing”, “o uso da experiência no varejo”, “atmosfera de loja e os pontos de contato formando a percepção do consumidor”, “estímulos sensoriais” e “marketing e experiência no varejo e o ambiente digital”. Confira algumas sugestões de estímulos sensoriais citadas pelo professor. Olfato – muitos estabelecimentos desenvolveram aromas específicos para seu ambiente. Acompanhe como cases as empresas Chilli Beans e Bayard. Na área de alimentação, a rede Nutty Bavarian pode ser estudada, já que desperta o desejo dos clientes com o aroma do preparo de suas castanhas.
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Professor Jimmy, da ESPM, explica que estimular emoções de clientes pode ajudar a vender mais
Visão – vitrines e fachadas inusitadas, layout interno diferenciado e design de embalagens podem chamar a atenção do cliente. Confira as ações da Toys "R" Us como referência. Audição – A música é outro artifício do marketing de experiência. Fique atento para que o som do ambiente esteja de acordo com o perfil dos clientes e invista em uma programação customizada. Tato – O brasileiro tem o hábito de “olhar” com as mãos, e deixar os produtos pode ser uma oportunidade de consumo. Mas, além disso, estude outros artifícios. Um salão de beleza pode oferecer uma massagem durante a lavagem dos cabelos, por exemplo. Paladar – Café e água à disposição do cliente deixaram de ser um diferencial há muito tempo. Inclua algumas guloseimas na lista. Oferecer degustações também é outra ideia.
Evento com professor Gretz apresenta fórmula do entusiasmo Palestrante diz que o comportamento dos funcionários no trabalho reflete o interior de cada um
Deus; viver intensamente cada minuto; ter uma meta de vida e estabelecer um prazo para cumprila; diversão; e suprir a mente com ideias positivas. Figura divertida e bem-humorada, Gretz acumula experiência de 30 anos como palestrante na área comportamental. Está entre os brasileiros mais premiados da atualidade, sendo top 5 em todas as edições do Top of Mind Estadão, um dos prêmios de maior credibilidade do segmento empresarial. É também professor em cursos de pós-graduação e diretor de Recursos Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina e já publicou 13 livros.
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Saber canalizar as energias e tomar atitudes confiantes pode ser o segredo do sucesso profissional e pessoal. Foi esse o posicionamento do renomado Professor Gretz, durante sua palestra “A Força do Entusiasmo”, no dia 27 de junho, no Teatro Dom Bosco. O evento foi uma realização da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e do Conselho de Jovens Empresários (CJE) da entidade, com o apoio do Sebrae e do Salesiano Dom Bosco. Através de histórias e vivências, o palestrante deixou mensagens de como o entusiasmo e algumas atitudes podem alavancar vendas, estimular a competitividade e se tornar o grande diferencial de um funcionário e da empresa para mais de 500 pessoas presentes. Além de se divertem, os participantes se emocionam e também tiveram momentos de reflexão. “O que leva um negócio ao sucesso está fortemente atrelado ao comportamento das pessoas. O modo com que você reage no trabalho é como você está por dentro”, disse Gretz. Aos 72 anos, ele construiu sua fórmula de entusiasmo, um sentimento primordial para a vida pessoal e profissional. A receita é resultado da combinação de atividade física; alimentação equilibrada; evitar dívidas (o que incluir principalmente não comprar além do que pode pagar); ter fé em
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eventos
2ª Feijoada ACICG celebra Dia do Comerciante O almoço reuniu empresários, autoridades e representantes de classe como geradores de emprego e renda, temos que comemorar essa data com amigos e família. O sucesso dessa festa representa o bom trabalho de gestão que o Omar vem fazendo na Associação”, disse. O clima de descontração ainda foi completado pelo sorteio de brindes, que premiou mais de 20 convidados.
fotO: Miguel palácios
Parcerias A 2ª Feijoada ACICG foi patrocinada pelas empresas Br House, Gráfica Progresso, Le Moulin, Posto Savana, São Francisco Saúde, Shopping Bosque dos Ipês, Sicredi, Yotedy. Apoiando estavam Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems) , Fecomércio e Fundação Municipal de Cultura (Fundac).`
“Um dia para confraternizar, rever os amigos e reunir as famílias do comércio”. Foi com esse comentário que o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, Omar Aukar, deu boas vindas aos convidados da 2ª Feijoada ACICG, realizada no dia 28 de julho, no Yotedy. Animado pelo grupo de samba Sampri, o evento foi realizado para comemorar o Dia do Comerciante, celebrado no dia 16 de Julho. O almoço reuniu mais de 200 pessoas, entre empresários, autoridades e representantes de classe. O presidente da Federação das Associações Empresariais do Mato Grosso do Sul (Faems), Antônio Freire, pontuou que “a comemoração é necessária para celebrar o empreendedorismo”. O Secretário da Juventude, Herculano Borges, reforçou a mensagem em nome do governo estadual, dizendo que "75% da renda do PIB da Capital vem do comércio, o que demonstra a importância dessa classe para o desenvolvimento do Estado". Para Edison Araújo, presidente do Sistema Fecomércio MS - entidade que também apoiou o evento - a festa foi um momento de união. “Nós,
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Zélia Freire e Antônio Freire, presidente da FAEMS
Sônia Suzuki, João Carlos Polidoro, diretor-tesoureiro, e o filho Caio Polidoro
Luiza Guimarães e Edison Araújo, presidente Sistema Fecomercio-MS
Regina Ferro, diretora do SESC MS, e o esposo Edeson Ferro
Cachopa , Luiz Buainain vice da ACICG e sua esposa Analice Buainain
Adriana Borges e o Vereador Herculano Borges
Equipe ACICG
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Rosângela Aukar e Omar Aukar, presidente da ACICG
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atuação Fiscalização da lei de discriminação de impostos será educativa Acordo entre ACICG e Procon estabelece que comércio da Capital não seja multado até o final do ano.
foto: Divulgação
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A Lei 12.741/2012, que determina aos estabelecimentos comerciais discriminarem os impostos embutidos no preço dos produtos e serviços na nota fiscal, ou em local visível, continua em vigor em todo Brasil. Em Campo Grande, até o final do ano, não haverá aplicação de multas como penalidade ao comércio que não atendeu à lei. A decisão foi firmada durante reunião entre Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e Procon, antes da resolução nacional de prorrogação do prazo para início da aplicação de multas. A entidade que defende os empresários levou ao órgão de defesa do consumidor os problemas enfrentados pelos lojistas e ainda explicou a falta de entendimento de algumas empresas sobre como cumprir as exigências em relação à adequação de sistemas informatizados. “Optamos por trabalhar juntos, orientando a classe empresarial para que, até dezembro, o detalhamento dos tributos seja feito conforme a legislação”, informou o primeirosecretário da ACICG, Roberto Oshiro. Após o encontro com o Procon,
Oshiro e primeiro-tesoureiro da ACICG, João Carlos Polidoro, se reuniram a Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz) para tratar da autorização das alterações nos softwares das empresas que preferirem inserir as informações sobre a carga tributária diretamente no documento fiscal. Segundo o gestor da Unicac departamento de automação comercial da Secretaria - Reinaldo Mello, o impedimento para as adequações
nos softwares das empresas acontece porque “a Sefaz ainda não possui uma definição do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) sobre o layout do cupom fiscal”. Os estados: São Paulo e Rio Grande do Sul, não se submetem a esse layout, por isso possuem estabelecimentos que já estão emitindo os tributos em cupons fiscais, o que não é o caso de Mato Grosso do Sul.
Entenda como funciona: Pela lei, no caso de detalhamento em cupons fiscais, a apuração do valor dos tributos incidentes deverá ser feita separadamente para cada mercadoria ou serviço. Os estabelecimentos que optarem por cartazes, a discriminação poderá ser informada em percentuais. Terão de ser informados ao consumidor: 1. Imposto Operações Financeiras (IOF); 2. Imposto e sobre Produtos Industrializados (IPI); 3. O relativo ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); 4. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 5. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide); 6. Impostos Sobre Serviços (ISS); 7. Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
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III Semana de Conciliação realiza 236 acordos e recupera quase R$ 400 mil Mesmo com o fim do evento, Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem de Campo Grande (CBMAE) continua atendimentos à população, das 8 às 18h. difamação). “Queremos estabelecer a pacificação social e contribuir para reduzir o número de processos. Mesmo com o fim do evento os trabalhos continuam na Câmara,” explica o presidente CBMAE e 1º secretário da ACICG, Roberto Oshiro. A conciliação é uma forma de solução rápida, eficiente e econômica de resolver conflitos, pois acontece sem a interferência de advogados e oferece total segurança jurídica, já que o acordo final é aprovado pelo juiz. É um método em que um conciliador tem a função de aproximar as partes para negociarem diretamente a solução de duas divergências, com neutralidade e imparcialidade. Finalidade social Este ano, a III Semana de Conciliação também promoveu a arrecadação de caixas de leite para a Associação das Irmãs Franciscanas Angelinas (Afrangel) – Lar das Crianças com Aids. Ao todo 143 litros de leite longa vida foram doados no dia 15 de julho à entidade. A entrega do leite foi feita pela equipe da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE)
da ACICG, que também conheceu a estrutura da instituição e todo trabalho realizado com as crianças. “São ações importantes para a sociedade e nos sentimos honrados em poder colaborar”, disse o presidente da CBMAE de Campo Grande, Roberto Oshiro. Segundo a assistente administrativa da Afrangel, Antônia Damaceno de Almeida, a doação é muito importante, pois que a entidade dá assistência também na alimentação das crianças. “As refeições e lanches são feitos aqui. Além disso, montamos 115 cestas básicas que são distribuídas às famílias das crianças e o leite é um dos alimentos que integram o sacolão. Gostaríamos de agradecer à Associação Comercial por lembrar-se de nossa instituição, que é uma casa que vive basicamente de doações”, ressaltou. Serviço Agendamento de audiências: 08h às 18h, de segunda à sextafeira. Local - Rua 15 de novembro, 390, Centro. Contato: Secretaria CBMAE/ACICG: Letícia (67) 33125062 e Joselley (67) 3312-5063.
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Promovida pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), através da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem de Campo Grande (CBMAE) e do Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (PACE), a III Semana de Conciliação, que se encerrou no dia 6 de julho, realizou 192 audiências motivadas por empresas e consumidores, com o objetivo de solucionar conflitos de forma pacífica. A taxa de sucesso foi de 84%, totalizando 236 acordos, resultado da soma das audiências e também de negociações feitas diretamente nos estabelecimentos participantes ao evento, em decorrência do evento. Graças a essa iniciativa de unir as duas partes, III Semana de Conciliação promoveu a negociação de R$ 392.529,29. Apesar das pendências financeiras serem os problemas mais comuns, qualquer tipo de conflito pode ser resolvido na CBMAE, como questões de direito de família, desentendimentos com vizinhos, em condomínios, ou entre sócios e até questões de ação penal privada (como calúnia e
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atuação ACICG leva ao prefeito reivindicações de comerciantes
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No dia 27 de junho, a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) reuniu-se com o prefeito Alcides Bernal para expor situações reclamadas pelos comerciantes de várias regiões da capital. O presidente da entidade, Omar Aukar, falou do Projeto Reviva Centro, que tem como proposta renovar as fachadas das lojas. “O centro da cidade vive um momento que todos os grandes centros já viveram e o custo do metro quadrado é alto para o comerciante. Se ele não puder investir na estrutura do seu comércio, vai acabar buscando outras áreas”, explicou. O primeiro-tesoureiro da ACICG, João Carlos Polidoro da Silva, abordou outra questão. “O grande problema do comércio
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Projeto Reviva Centro, problemas com as obras da Júlio de Castilhos e falta de taxis na cidade estiveram na pauta de discussão
da cidade é o estacionamento. O centro está perdendo público para os shoppings e grandes centros comerciais que têm estacionamentos próprios”. Aukar sugeriu a instalação de vídeo-monitoramento, para que a região fique mais segura. O primeiro secretário, Roberto Oshiro Júnior, lembrou-se da Avenida Júlio de Castilho, onde o recapeamento do asfalto provocou mudança na altura da via com o meio-fio. “Todos os comerciantes da avenida tiveram que fazer alteração nas calçadas sob um prazo de 48h, um custo que não estava previsto”. O prefeito ressaltou que a prefeitura está fazendo um estudo para melhorar o acesso e aumentar o movimento do comércio. “Quero estreitar o relacionamento com a ACICG para buscar melhorias.
Minha determinação é que os colaboradores da prefeitura ouçam os comerciantes e coloquem no papel como poderemos atendê-los”, disse. Outro serviço lembrado foi o de táxis, que deixa a desejar principalmente no Aeroporto Internacional de Campo Grande. A diretoria da ACICG e o prefeito concordaram que o serviço tem de ser melhorado. “A prefeitura está de portas abertas para a Associação”. A ACICG enviará ao prefeito todas as reivindicações por escrito, para que a prefeitura dê andamento. Participaram do encontro também o primeiro secretário e a superintendente da ACICG, Roberto Oshiro Júnior e Fernanda Barbeta.
ACICG revela ganhadores da “Promoção Amor de Viagem” Três consumidores foram premiados com viagens para Maceió
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Lançada pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande dia 30 de abril, a “Promoção Amor de Viagem” movimentou as vendas durante os Dias das Mães e dos Namorados, que têm a segunda e terceira posição de importância no varejo. “São duas datas comemorativas que motivam os consumidores e os comerciantes, mas, também geram emprego e mobilizam a economia da Capital”, explica o presidente da Omar Aukar. De 1º de maio a 12 de junho, período de vigência da campanha, os clientes puderam concorrer a três viagens para Maceio/AL, mediante compra nas empresas participantes. Os consumidores tiveram direito a um cupom, que foi preenchido e respondida a pergunta: “Quem leva você e o seu amor para Maceió/AL ( ) ACICG ( ) Outros”. Cada empresa determinou o valor da compra que deu direito ao cupom. No dia 24 de junho, diretores da entidade se reuniram para realizar o sorteio, que premiou: 1. Milva Maria M. Correia (consumidora no estabelecimento Hindo&Cia) 2. Alexandre O. de Araújo (cliente da Eletrônica Concord) 3. Ana Aparecida Amorim da Silva (consumidora na loja Tibiko Kid’s)
1º Premiado - Milva Maria M. Correia
2º Premiado - Alexandre O. de Araújo
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Cada um tem direito a viajar com acompanhante no período que desejar, exceto em temporada de férias e feriados. O sorteio da “Promoção Amor de Viagem” tem a certificação de autorização CAIXA nº 6-0511/2013 e apoio da Viajar Turismo.
3º Premiado - Ana Aparecida
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atuação - conselho de jovens empresários Empreendedores representam MS em evento nacional da Conaje Grupo conhece o cenário empresarial na região norte, integra visita técnica e participa de discussões sobre o setor produtivo nacional
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de fabricação, desde a fundição até a montagem das motocicletas. Cristiano Cicuto destacou a importância da participação de Mato Grosso do Sul nessas reuniões e lembrou que, “há oito anos, o CJE da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vem participando ativamente em todas as ações realizadas pela mesma”. O presidente do CJE da Associação Comercial de Aquidauana, Rodney Junior, também reconhece o valor da iniciativa. “Minha participação no evento reforça a importância do projeto de interiorização do movimento jovem empresarial no estado”. Essa foi a primeira vez que o CJE envia um jovem empresário de fora da capital para uma reunião nacional.
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Jovens empresários de Mato Grosso do Sul representaram o Estado na 64ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje), que aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, em Manaus–AM. O evento tem a finalidade de avaliar ações promovidas dentro da entidade e orientar os próximos passos na promoção de um melhor ambiente empreendedor no País. O conselheiro representante de Mato Grosso do Sul na Conaje, Cristiano Cicuto, e o presidente do Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial de Aquidauana, Rodney Júnior, participaram da programação do evento, que incluiu visita técnica à indústria de motocicletas Yamaha para acompanhar todo processo
Líder Norte 2013 Após visita à linha de produção, a delegação de empresários assistiu uma apresentação realizada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), onde foram abordados diversos aspectos sobre a economia do Amazonas, como logística, carga tributária, isenção fiscal e etc. Logo após, o grupo seguiu para a Federação, onde foi oferecido um almoço aos jovens empresários, momento também de network e troca de conhecimento. No mesmo dia ainda teve início o IV Líder Norte 2013, um congresso realizado pela Conaje, que reuniu os jovens empresários locais e de outros estados brasileiros diretamente ligados à Confederação, sobretudo da região Norte, para discutir ações de representatividade, relacionamento e capacitação do segmento em 2013.
Entidades se reúnem para tratar de apoio a jovens empresários no MS Meta é capacitar e facilitar crédito a empreendedores que pretendem abrir o primeiro negócio.
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Por Bruno Navarros
Representantes do Sebrae/MS, da Seprotur, da Secretaria de Estado Extraordinária da Juventude (Sejuv-MS), do Conselho Regional de Administração e do Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) se reuniram no dia 31 de julho na sede do Sebrae em Campo Grande. Durante o encontro, foi criado um grupo de trabalho com um membro de cada entidade para planejar ações direcionadas àqueles que querem abrir o primeiro negócio; principalmente jovens estudantes que já pretendem empreender. A ideia se baseia no “Minha Primeira Empresa”, iniciativa da Associação de Jovens Empresários de Goiás com o governo daquele estado, projeto lançado
recentemente com grande repercussão, que identifica o perfil empreendedor nos interessados em participar; promove capacitações sobre empreendedorismo e gestão empresarial; auxilia na formatação de planos de negócio; orientação no acesso ao crédito; e acompanha os empreendedores atendidos por meio de encontros periódicos. “Já realizamos hoje projetos tanto com empreendedores que querem abrir um negócio ou estão em início de atividade, quanto ações de inovação; portanto, nos colocamos à disposição para atuar diretamente com os jovens”, destacou Cláudio Mendonça, diretor superintendente do Sebrae no MS. Para Marcos Silva, diretor executivo da Sejuv-MS e membro do CJE, o programa
será voltado a capacitar, formalizar e criar novos empreendimentos, além de facilitar o acesso a financiamentos. “Tudo de acordo com a realidade do nosso Estado”, salienta Alexander Machado, presidente do CJE-MS. Segundo eles, a união dos envolvidos somada às informações de parceiros como, por exemplo, a Faems (Federação das Associações Empresariais do Mato Grosso do Sul), pode gerar benefícios a empresários de diversos municípios do Estado. A próxima reunião do grupo de trabalho deve acontecer em agosto, para, a partir daí, construir o plano estratégico de ações para o Estado e traçar o cronograma para a implementação do projeto.
Conselho inicia circuito de palestras sobre inovação Iniciativa é realizada sempre às últimas terças-feiras de cada mês. Confira como foi a primeira edição
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Impulsionar a concorrência, atender as expectativas dos clientes e obter ganhos, estes são as principais vantagens em inovar dentro de um negócio. O tema foi abordado durante um circuito de palestras promovidas pelo CJE da ACICG. A iniciativa começou dia 30 de julho na entidade e reuniu dezenas de empresários e colaboradores. De acordo com a diretora executiva da empresa VerdeAzul – Sustentabilidade e Inovação, Cláudia Borges, que também preferiu a palestra “Como gerar Valor por meio da Inovação”, a inovação está em desde a forma como o empresário se preocupa em entregar seu produto ou serviço até medidas simples para
reduzir custo dentro do estabelecimento, por exemplo, além de softwares que modernizam o sistema. “No final, tudo depende do anseio em querer inovar, e são as pessoas que fazem isso, desde o próprio empresário até seus funcionários. As máquinas podem fazer parte deste processo, mas não são elas as responsáveis por determinada inovação”, frisou Cláudia.
Evento A iniciativa é realizada sempre às últimas terças-feiras de cada mês e sempre com tema inovação. A proposta é inserir aos poucos a cultura de inovar, a fim de que todos consigam
trazer inovação para seus negócios. Segundo o presidente do CJE, Alex Machado, “a inovação faz com que a empresa se torne mais competitiva, desenvolvam diferenciais e se destaquem no mercado, além da possibilidade de expandir os negócios”.
Serviço O evento é gratuito e acontece na sede da Associação Comercial, localizada na Rua 15 de Novembro 390 – em frente à Praça Ary Coelho. Para participar é preciso confirmar presença pelos telefones 3312-5000, ou 9299-8848. As vagas são limitadas.
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atuação - conselho de jovens empresários Jovens empresários querem mais políticas para o setor produtivo
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Com o objetivo de aproximar jovens empresários de entes políticos, para participação no desenvolvimento de políticas públicas e a discussão de assuntos de interesse do setor produtivo, o Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) promoveu no dia 23 de julho, sua primeira edição do Café Político. Na ocasião, cerca de 20 jovens empresários se reuniram com o secretário de Estado Extraordinário da Juventude, Herculano Borges, a vereadora, Juliana Zorzo e a assessora parlamentar do deputado estadual Marcio Fernandes, Luiza Leite, para conhecer os trabalhos realizados, levar reivindicações do segmento e estreitar relacionamento para futuras parcerias. Durante o encontro, os jovens empreendedores foram informados, por exemplo, da existência de uma linha de crédito para o primeiro
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CJE inicia projeto ‘Café Político’ para estreitar relacionamento com a esfera pública e fomentar futuras parcerias.
negócio que será lançada em breve, além da criação do Conselho Estadual da Juventude. “Estamos mapeando entidades do empreendedorismo jovem para participarem desse órgão representando a sociedade civil organizada. Como Secretaria (uma pasta específica para lidar com a política para os jovens em Mato Grosso do Sul) também estamos de portas abertas para nos municiar de necessidades, reivindicações e ações para o setor”, declarou Herculano Borges. O evento também gerou questionamentos sobre a alta carga tributária do Mato Grosso do Sul - que colabora para a falta de competitividade das empresas locais em relação a outros estados - a não execução de bons projetos, a falta de interação entre empresários e poder público no momento de elaboração de leis que contemplem o setor produtivo, entre outros assuntos. Para a vereadora Juliana
Zorzo, nascida em uma família com tradição de empreendedorismo, é preciso mostrar força e união entre os empresários para mobilizar o governo e prefeitura em busca de conquistas. “Projetos de lei podem sair de discussões como essa. Colocome à disposição para apoiar as reivindicações e levantar a bandeira do empreendedorismo e educação”, disse. Ao final do encontro, o presidente do CJE, Alexander Machado, agradeceu a presença dos convidados e reforçou a necessidade de interação entre poder público e privado. “Não queremos apenas cobrar, mas ajudar a construir um cenário favorável à cultura empreendedora no Estado”, finalizou. Serviço: O Conselho de Jovens Empresários (CJE) reúne-se todas as terças-feiras, a partir das 18h30, na sede da ACICG, localizada na Rua 15 de Novembro, 390. A participação é gratuita.
atuação ACICG continua com representatividade em novo Codecon
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O primeiro-tesoureiro da entidade, João Carlos Polidoro, tomou posse em junho irão exercer a função de titulares e suplentes, representando os órgãos governamentais e nãogovernamentais, prestando por eles o compromisso de fidelidade no desempenho das funções, sendo considerados em exercício até 18 de junho de 2015. “Desde 2009, quando foi criado, o Codecon tem se mostrado muito atuante. Fazemos um estudo do mercado para ver ser se a empresa vai beneficiar Campo Grande gerando emprego para a população e desenvolvimento. A partir disso é criado um relatório favorável ou não. É importante lembrar que
damos prioridade a empresas locais, pois elas reaplicam aqui todos os recursos criando um circulo virtuoso econômico,” explica o conselheiro e representante da ACICG, João Carlos Polidoro da Silva. O Codecon constui-se em órgão colegiado de caráter consultivo destinado a examinar os casos de revisão, suspensão ou revogação dos incentivos concedidos pelo Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico de Campo Grande (Prodes), que tem a finalidade de promover o desenvolvimento econômico, social, turístico, cultural e tecnológico de Campo Grande.
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O primeiro-tesoureiro da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, João Carlos Polidoro, tomou posse no Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande (Codecon), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc), no dia 19 de junho. Além do diretor da ACICG, outros 13 conselheiros titulares e suplentes assumiram oficialmente suas cadeiras no órgão, empossados pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e a secretária da Sedesc, Dharleng Campos de Oliveira. Os conselheiros empossados
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atuação - conselho de segurança Após eleição, Adelaido Luiz Vila continua como presidente do Conselho Comunitário de Segurança
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A forte atuação de Adelaido Luiz Spinosa como presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central de Campo Grande/MS (CCS Central – CGR/MS) resultou em sua reeleição ao cargo até 2015. Ao seu lado estará o empresário Paulo de Mattos Pinheiro, escolhido como vice presidente. A eleição do Conselho, que tem apoio da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), aconteceu no dia 23 de junho, na sede da entidade. A Assembléia Geral Ordinária também elegeu o comitê para os conselhos Deliberativo, Fiscal e de Administração do Conselho. Para o novo biênio 2013/2015, os esforços serão multiplicados para fazer valer ainda mais a participação
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A Assembléia Geral Ordinária foi realizada dia 23 de junho
da comunidade na segurança pública. “Vamos lutar focados em três objetivos: a implantação do videomonitoramento com a cobrança da administração atual, a construção dos batalhões da Policia Militar e a formação de brigadas de incêndios, em parceria com a comunidade e bombeiros”, disse Adelaido. Foco Composto por representantes voluntários da comunidade, o Conselho Comunitário de Segurança da Região Central de Campo Grande/MS (CCS Central – CGR/MS) promove integração com comerciantes, colaboradores e comunidade central com foco na segurança e no bem estar do cidadão. Sua ações contemplam palestras,
fóruns de debate, implanta programas de instrução de autodefesa, e, em conjunto com outras entidades, realiza projetos e campanhas educativas voltadas à segurança pública, saúde, educação e lazer. O Conselho atua em parcerias com a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, as polícias Civil e Militar, a Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiros e o Conselho do Comércio Central. Serviço As ações do conselho podem ser acompanhadas no site da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (www.acicg.com.br), página no facebook e o email (comunica. ccsregiaocentral@gmail.com).
Varejistas participam de workshop contra incêndios Evento abordou os primeiros socorros, a nova lei de prevenção e combate de incêndios e as práticas de urgência. Capital, além de Policiais Militares e Guarda Municipal. O workshop também apresentou o novo Código de Prevenção e Combate a Incêndios, que está em vigor desde abril. “Nosso objetivo com o evento é quebrar o paradigma de que o empresário está preocupado somente em vender e não valoriza a vida e o espaço físico do seu estabelecimento, além de aumentar cada vez mais o número de pessoas que tenham conhecimento da nova lei de prevenção e combate a incêndios, que entra em vigor no próximo mês”, explica Adelaido. O curso foi ministrado em dois locais: a parte prática na praça Ary Coelho e o teórico na sede da ACICG. Na prática, os participantes receberam
orientações de como manusear os instrumentos de combate a incêndio, fizeram exercícios práticos para manusear extintores, de como realizar a evacuação do local e noções de primeiros socorros. “Eles foram capacitados sobre como agir de maneira correta no princípio de um incêndio. Se eles fizerem o uso correto de um extintor ou hidrante, vão evitar que o fogo se propague, além de colaborar com o trabalho dos Bombeiros”, conta o coronel Ociel Ortiz. Conforme Adelaido, devido a experiência bem sucedida do evento novos cursos estão sendo estudados junto ao Corpo de Bombeiro. “ O nosso objetivo é preparar o maio numero de pessoas evitando assim o risco de morte e futuros prejuízos.
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Entre dezembro do ano passado e maio deste ano, três incêndios resultaram em fortes prejuízos ao comércio da Capital. Para prevenir que os danos se repetissem, o Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, em parceria com o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e o Conselho do Comércio Central, promoveu no dia 3 de julho, o Workshop “Vida O Maior Patrimônio da Empresa - Primeiras Medidas de Segurança para Controle de Incêndios, que foi dividido em duas partes: teórico e prático. O curso teve carga horária de 4 horas de duração, com cerca de 120 participantes, e foi voltado para empresários e comerciários da
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atuação - conselho Coophavilla e Região Campanha “Compre Aqui” tem resultados positivos Ação promocional realizada no Coophavila trouxe lucro aos empresários participantes
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foto: Pedro peralta
foto: Miguel palácios
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A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e o Sebrae reuniram os lojistas do Coophavila e região que participaram da ação promocional “Compre Aqui”, onde empresas identificadas com placas, banners e cavaletes ofertaram algum benefício ao cliente. A campanha foi lançada no bairro e realizada entre os dias 1 e 11 de agosto. Rosane Teresinha da Silva Colombo, proprietária de uma loja de calçados instalada há dez anos no bairro, garante que a iniciativa chegou em boa hora. “Os moradores têm acesso a diversos produtos e serviços bem próximo deles, com o mesmo preço e qualidade que de outras regiões. A ação aumentou em 30% meu volume de vendas”, informou. A iniciativa tem a finalidade de impulsionar o comércio local, oferecendo descontos e vantagens em produtos e serviços e faz parte do projeto ACICG e Sebrae nos Bairros, que está levando conhecimento e capacitação para empresários de várias regiões da cidade. “Durante a campanha enfeitamos todo o restaurante com balões, banners e cavaletes informando os pratos e preços diferenciados. Nosso movimento melhorou e os clientes ficaram satisfeitos com as promoções que criamos”, disse o Luiz Carlos Tortura, proprietário do restaurante Duchefe. Um dos coordenadores do projeto, Moacir Pereira Junior, destaca que os onze dias de campanha foram muito produtivos, levando em consideração a adesão da maioria dos comerciantes. “A região do Coophavila possui um grande comércio e, por isso, a necessidade deles se capacitarem sempre e receberem orientações que impulsionem suas vendas, oferecendo cada vez mais um serviço de qualidade”, frisou, informando que a Avenida Júlio de Castilhos e região serão os contemplados na próxima campanha “Compre Aqui”.
“Durante a campanha ofertamos determinados produtos de forma diferenciada, além de kits que foram fornecidos aos clientes e a decoração de balões”, disse. Durante os dias de campanha, a farmácia aumentou em 205% o número de vendas, em relação ao mesmo período do ano passado”. Antônio Santos “A campanha chegou em boa hora, há tempos discutíamos ações como essa com os comerciantes da região. Nossos colaboradores se empenharam muito e o resultado foi positivo. Não vejo a hora de participarmos novamente”. Rosa Claudete Tomasine Santos.
“Com as orientações que recebemos conseguimos atrair mais clientes e, consequentemente, vender mais. De forma simples conseguimos inovar e atender melhor nossos clientes”, ressaltou”. Elias Rosa Neto
atuação Associação Comercial articula derrubada do veto ao fim da multa de 10% sobre o FGTS Representantes de entidades de classe de MS foram à Brasília negociar com a bancada federal do Estado
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A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems) e o Sindicato dos Postos de Combustíveis (Sinpetro) continuam articulando politicamente um resultado favorável à derrubada do veto ao fim do excedente da multa de 10% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga por empregadores ao governo em caso de demissão sem justa causa. A Lei Complementar que extingue o excedente da multa foi aprovada por grande parte do Congresso Nacional, porém vetada pela Presidente Dilma. Na última terça-feira (20), a derrubada do veto entrou na pauta de votação da Casa, motivo que levou novamente dirigentes da ACICG e outras entidades de classe à Brasília com o objetivo de reforçar o compromisso inicial da bancada federal de Mato Grosso do Sul a favor da extinção. “Conversamos pessoalmente com os senadores Moka, Figueiró e Delcídio Amaral, e com os deputados federais Reinaldo Azambuja, Vander, Akira Otsubo, Marçal Filho, Mandeta e Fábio Trad. Todos confirmaram o apoio. Os assessores do Geraldo Resende também garantiram que ele é favorável à extinção da multa”, revelou o primeirosecretário da ACICG, Roberto Oshiro. O diretor da Associação Comercial explica que também provocaram articulações com representantes da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e Federações das Associações Comerciais de outros estados e também da Fecombustíveis com o objetivo de convencer os líderes das bancadas do Senado e do Congresso a manterem
a votação na pauta. “Sabíamos que o Renan Calheiros ia propor a retirada da votação do veto por acordo particular firmado entre ele e a Dilma. Contudo, com o avançar das negociações e a pressão do Governo consideramos a possibilidade de adiamento da votação como medida estratégica para não correr o risco de que houvesse a manutenção do veto, já que o Governo liberou emendas em troca de apoio. Tanto que todos os vetos votados naquele dia foram mantidos.”, esclareceu Roberto. O acordo mencionado corresponde a possibilidade de redução gradativa até a extinção da multa de 10% do saldo do FGTS, solução considerada injusta pelos os empresários. Como a MP 610, que trata da renegociação de dívidas rurais e licenças para herdeiros de taxistas, também ficou para setembro, a pauta do Congresso está trancada inviabilizando a votação da LDO até 31 de agosto, prazo para o Executivo envie ao Congresso a proposta orçamentária. A expectativa é que o Congresso coloque novamente em pauta a votação dos vetos até o dia 17 de setembro para votar o assunto. “Vamos continuar trabalhando forte
para que possamos realmente obter o apoio integral para extinguir a multa e também mobilizar ainda mais entidades de outros estados para garantir a votação necessária para derrubada do veto presidencial, ou seja, 257 deputados federais e 41 senadores”, reforçou Oshiro. Multa de 10% sobre FGTS Essa contribuição surgiu em 2001 para cobrir as perdas nas contas do FGTS provocados pelos Planos Verão e Collor 1, em 1989 e 1990. Ao invés de 40%, as empresas passaram a pagar 50% de multa do FGTS nas demissões sem justa causa, mas o colaborador continuou recebendo os 40%; o restante, ou seja, 10%, foi encaminhado para o governo. Após dez anos, as dívidas foram sanadas e o que deveria ser temporário é destinado para fazer superávit primário Desde março de 2012 a multa extra não é depositada no FGTS e permanece na Conta Única do Tesouro, segundo documento da Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Orçamento. Essa prática vem sendo adotada quando a Caixa Econômica Federal passou a transferir o valor da contribuição diretamente ao Tesouro Nacional.
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atuação ACICG promove consultas gratuitas do SCPC Serviço foi oferecido por meio de uma parceria com o Ministério Público, durante o projeto “Não Morra Tão Cedo”.
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Desde 2011, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) participa das edições do projeto social “Morra Tão Cedo”, idealizado pelo Ministério Público Estadual. No dia 22 de junho, a entidade se fez presente novamente oferecendo consultas gratuitas do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) - além
de orientações sobre como regularizar as dívidas - a moradores do bairro Anache e região que compareceram na Escola Municipal Nazira Anache. "O trabalho desenvolvido pela ACICG é de suma importância para a comunidade local, visto que, além de propiciar a regularização das situações pendentes, facilitando a “limpeza
do nome” por parte daqueles que necessitam do serviço, também funciona como meio de integração entre a comunidade e a iniciativa privada", afirmou o promotor Dr. Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos.
Empresários da rua Maracaju querem parquímetros em estacionamento ACICG intercedeu junto ao poder público e promoveu encontro com Agetran.
A reivindicação para a implantação do Flex Park no estacionamento na rua Maracaju vai ser atendida, mas parcialmente. A notícia foi dada no dia 16 de julho, durante reunião entre um grupo de comerciantes da via, a presidente da Agetran, Kátia Castilho e a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), na ocasião representada pelo tesoureiro João Carlos Polidoro e a superintendente Fernanda Barbeta. “Recebemos vários pedidos na Agetran para atender essa reivindicação e agora vamos dar andamento. Serão instaladas 174 vagas na via, número
ainda não implantado em outras ruas segundo contrato de concessão da Agetran com a empresa Flex Park. Também vamos analisar a rotatividade de outros pontos da Cidade para saber se é possível um remanejamento”, disse Katia Castilho. A diretora também revelou que a preferência da instalação será nas áreas comerciais. Para os empresários, a notícia representa um avanço, mas o número de vagas com parquímetro ainda é insuficiente e não atende totalmente a demanda. “O quadrilátero com a rua Artur Jorge não deve ser contemplado, assim como outras vias transversais.
O que continua representando uma situação desfavorável para os comerciantes”, disse Luis Paulo Cordeiro, que iniciou o abaixo assinado com as reivindicações. Além de intermediar o diálogo entre empresários e poder público, “a Associação Comercial vai estudar o contrato de concessão da Agetran com a empresa Flex Park e propor um aditivo pedindo um maior número de vagas na região”, disse o diretor-tesoureiro da ACICG, João Carlos Polidoro. “Junto com a entidade vamos lutar para o contrato seja alterado”, disse o empresário da rua Maracaju, Luis Paulo Cordeiro.
ACICG participou da 5ª Semana do MEI Evento contribui para o desenvolvimento de Campo Grande
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A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) marcou presença na 5ª Semana do Micro Empreendedor Individual – promovida pelo Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)
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no Estado - para orientar e divulgar os serviços oferecidos pela entidade aos comerciantes que se formalizarem. O evento aconteceu de 1º a 6 de julho, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande. "Apoiamos o evento, pois ele
incentiva o empreendedorismo, o que contribui para o desenvolvimento da Cidade e também com a estruturação do comércio", defende a superintendente da ACICG, Fernanda Barbeta.
Presidente da Câmara Brasil China convida empresários de MS para Feira de Cantão Durante palestra de lançamento da Missão Empresarial, Charles Tang trouxe à tona a evolução dos mercados chinês e brasileiro.
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Por Stephanie Ribas
Em uma palestra repleta de informações que refletiram o valor econômico do Brasil, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China, Charles Tang, apresentou, na manhã de 1º de agosto, a evolução dos mercados chinês e brasileiro, na Associação Comercial e Empresarial de Campo Grande (ACICG). Charles Tang é também membro do World Policy Institute, de Nova Iorque, do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, de São Paulo, do Conselho das Câmaras Internacionais de Comércio e da Federação das Câmaras de Comércio Exterior. A apresentação revelou números da economia chinesa, que em 2009 tornou-se o principal parceiro comercial do Brasil, e em 2010, o maior exportador no mundo. Tang destacou a atividade agropecuária brasileira. “A importância de estados produtores como o MS é cada vez maior no cenário nacional. A China tem menos terras férteis que o Brasil, mas lá cada metro quadrado é cultivado”,
explicou. A previsão de exportações de produtos brasileiros para a China em 2013 é de 80 bilhões de dólares. O presidente da CCIBC também comparou o sistema tributário dos dois países e revelou que a China tem carga tributária 11% menor e taxa de juros de 6%, enquanto a do Brasil é de 7,5% (taxa selic). “O Brasil não cresce porque a gente não permite. Toda vez que a economia brasileira começa a crescer, é criada uma taxa de juros que impede o crescimento”, disse Tang, chamando este processo de ‘modelo econômico de pobreza’. Missão Empresarial Neste contexto, o representante da CCIBC ressaltou a importância da Feira de Cantão. “O evento tem de tudo para todos e os empresários terão apoio da CCIBC para efetuar os negócios, verificando se as empresas são verdadeiras e inspecionando os embarques”, disse Tang, colocandose à disposição dos empresários para orientação acerca do mercado exterior.
Com estrutura de um milhão de m² e 59 mil stands, a Feira de Cantão terá 150 mil produtos expostos entre automóveis, autopeças, eletrodomésticos, máquinas, materiais de construção, artigos de decoração, móveis, tapeçaria, matériaprima têxtil, produtos de informática, esportivos, hospitalares e muitos outros. A palestra reuniu representantes das associações comerciais e empresariais de Campo Grande (ACICG), de São Gabriel do Oeste (Acisga), de Aquidauana (Acea), além de empresários da capital e o superintendente da Seprotur (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo), Ademar da Silva Junior. Serviço - As três fases da Feira de Cantão serão realizadas entre 15 de outubro e 04 de novembro, e a missão empresarial oferece pacotes com visitas a Dubai e Pequim. Interessados podem fazer suas reservas no (67) 3312-5007 ou suporte@acicg.com.br.
ACICG e SEDESC SE REÚNEM para discutir problemas da classe
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Reviva Centro foi um dos assuntos da pauta.
No dia 6 de junho, a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande se reuniu com a titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência, Tecnologia, Turismo e do Agronegócio (Sedesc), Dharleng Campos Oliveira, para tratar de problemas e necessidades dos empresários da Capital. O encontro foi realizado na sede da ACICG e trouxe na pauta os anseios da classe, principalmente com relação ao Reviva Centro e a falta de vagas de estacionamento da região. Omar Aukar explicou o quanto
as ações do projeto, que faz parte da lei Cidade Limpa, acarretaram em prejuízos aos lojistas. Hoje temos empresários que desejam fazer reformas estruturais, mas não conseguem. Assim você vê comerciantes antigos na região fechando as portas e indo para os shoppings”, explicou. Outra grande preocupação da Associação Comercial discutida corresponde à falta de estacionamentos na área. A entidade sugeriu como alternativa utilizar o espaço da Feira Central, não ocupado durante o dia, para guardar carros
de lojistas e comerciários, desafogando o espaço no Centro. “A iniciativa iria motivar mais consumidores a virem para cá”, disse o diretor João Carlos Polidoro. Na pauta de temas, ainda foram levantadas a renovação de parcerias com a Prefeitura – a respeito de pesquisas sazonais de intenção de compra, o fortalecimento do comércio em bairros e a reclamação de que associados, que tiveram projetos aprovados pelo Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico), estão tendo dificuldades para realizá-los conforme firmado pelo órgão.
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agenda Setembro dia 23 a 26 às 19h com Guto Dobes (Comunicador e Consultor Empresarial)
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ORATÓRIA - "A ARTE DE EXPRESSARSE BEM PARA QUALQUER PÚBLICO" Consultor Empresarial, comunicador com mais de 20 anos de experiência em comerciais e programas de TV, como apresentador/produtor/diretor. O curso tem como objetivo mostrar ao participante como adquirir sintonia máxima com a plateia, aprender a dirigir pequenas e grandes reuniões e conhecer os próprios limites. Nos tópicos de conteúdo ainda estão: Principais aspectos da comunicação não-verbal; Origens do medo e as técnicas para dominá-lo; Técnicas de desenvolvimento da habilidade de transmitir conteúdos; As situações embaraçosas e as técnicas para vencê-las. Inscrições pelo telefone 3312-5058 e 3312-5017.
SETEMBRO dias 02 e 03
HORA DO CONHECIMENTO ‘Os saberes necessários para uma liderança integral‘ Evento gratuito - Das 7h30 às 8h30 Com Moacir Pereira Junior (Consultor e facilitador)
Dia 05
WORKSHOP SCPC/Boa Vista Às 19h Com David Santos - São Paulo / SP
Dias 09 e 10
HORA DO CONHECIMENTO ‘O sucesso começa no atendimento‘ Evento gratuito - Das 7h30 às 8h30 Com Moacir Pereira Junior (Consultor e facilitador)
Dia 10
SCPC – Treinamento de Crediaristas Evento gratuito, às 8h30 Com Bacel Omari
Dias 10 a 12
WORKSHOP DE BELEZA E BEM-ESTAR Às 19h Com Vanessa Lopes, da empresa O Boticário.
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Dias 16 e 17
Dia 30
HORA DO CONHECIMENTO ‘A importância da gestão do bom humor‘ Evento Gratuito - Das 7h30 às 8h30 Com Moacir Pereira Junior (Consultor e facilitador)
HORA DO CONHECIMENTO ‘O poder da liderança servidora‘ Evento Gratuito - Das 7h30 às 8h30 Com Oswaldo Neto.
Dias 23 e 24
OUTUBRO
HORA DO CONHECIMENTO ‘Os segredos do atendimento nota 10‘ Evento Gratuito - Das 7h30 às 8h30 Com Everton Garcez
Dias 23 a 26
Curso ‘A arte de expressar-se bem para qualquer público‘ Às 19h Com Guto Dobes
Dia 24
INOVA CJE Palestra sobre Inovação Evento Gratuito - às 19h
Dia 26
RODA DE NEGÓCIOS ENTRE NOVOS ASSOCIADOS Oportunidade para apresentar e divulgar sua empresa Às 19h
Dia 01
HORA DO CONHECIMENTO ‘O poder da liderança servidora‘ Evento Gratuito. Das 7h30 às 8h30. Com Oswaldo Neto.
Dia 22
INOVA CJE Palestra sobre Inovação Evento Gratuito - às 19h
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mural Recuperação de crédito
Inflação em queda
Clima econômico
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu tanto para este ano quanto para 2014. Para 2013, a projeção passou de 5,75% para 5,74%. No próximo ano, a expectativa é que a inflação fique em 5,85%. Essas estimativas são resultado de pesquisa do Banco Central (BC) com instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Os índices estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil ficou em 3,8 pontos em julho deste ano, o terceiro mais baixo da América Latina entre 11 países pesquisados. A pontuação do Brasil só foi maior do que a obtida pela Venezuela (1 ponto, a pontuação mínima) e a Argentina (3,6). O índice é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A queda do indicador, avaliado com base na opinião de especialistas sobre a economia local, foi de 32%. Em abril, o ICE brasileiro alcançou 5,6 pontos. O resultado de julho também ficou pouco bem abaixo da média de 6,1 pontos observada nos últimos dez anos.
Menos burocracia
Bom Pagador
Vendas em Shoppings
O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Afif Domingos, assinou um acordo de cooperação técnica com o Sebrae para a promoção de ambiente favorável aos pequenos negócios. O principal objetivo é solucionar a questão da substituição tributária e desburocratizar o funcionamento das MPEs no país. O ministro defendeu também a utilização do CNPJ como registro unificado do empreendedor e que seja difundido de forma digital no sistema das juntas comerciais. O acordo enfatiza a simplificação e desoneração da abertura, baixa e do cumprimento de obrigações objetivando o estímulo à competitividade e acesso ao mercado pelos pequenos negócios.
Instituições financeiras, como bancos, já podem alimentar os cadastros positivos com as informações de crédito mediante autorização dos clientes. Diferente do tradicional sistema, no qual o foco é apontar a inadimplência, o Cadastro Positivo é um banco de dados em que são registrados os compromissos financeiros com foco na criação de vantagens para quem paga suas contas em dia. Para participar é preciso fazer o cadastro no site www. boavistaservicos.com.br/ consumidorpositivo. O formulário pode ser entregue na ACICG.
As vendas dos shopping centers no Brasil cresceram 8% no primeiro semestre de 2013, ritmo menor do que o registrado no mesmo período de 2012 (10,8%) e de 2011 (11,7%), de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O desempenho do setor ficou abaixo do esperado pela entidade, que reduziu suas expectativas para o fechamento do ano: agora espera um aumento anual de 10%, patamar abaixo dos 12% previstos no início de 2013.
As exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), aumentaram 3,6% em julho, na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, conforme indicador de Recuperação de Crédito. Na comparação do acumulado dos últimos sete meses com o período equivalente em 2012, a recuperação de crédito cresceu 4,2%. No acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2012 a julho de 2013) a variação é de 7,1%, ante os 12 meses imediatamente anteriores (agosto de 2011 a julho de 2012).
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expediente
Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Gestão 2011/2014 Presidente – Omar Pedro Andrade Aukar 1º Vice-Presidente – Luiz Fernando Buainain 2º Vice-Presidente – Pedro Chaves dos Santos Filho 3º Vice-Presidente – Roberto Bigolin 1º Secretário – Roberto Tarashigue Oshiro Jr. 2º Secretário – Maicon Thomé Marins 3º Secretário – Roberto Rech 1º Tesoureiro – João Carlos Polidoro da Silva 2º Tesoureiro – Rodrigo Bogamil 3º Tesoureiro – Milton Silvino S. de Oliveira
Diretores Publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) www.acicg.com.br Rua XV de Novembro, 390 Centro – CEP 79002-140 Campo Grande / MS (67) 3312-5000
Editora
Cidiana Pellegrin acicg1@dinizacao.com.br
Conselho Editorial
Valdineir Ciro de Souza, Moacir Pereira Junior, Tais Lenzi de Luca
Colaboradores
Eduardo Raslan, Josué Sanches e Guto Dobes
Projeto Gráfico e Diagramação
Diniz Ação em Marketing - Paulo Vitor Coelho
Gerente Comercial / Marketing Tais Lenzi de Luca
Superintendente
Fernanda Barbeta dos Rios Pinto
Sugestões
(67) 3312-5003 comercial@acicg.com.br
Anagildes Caetano de Oliveira Guildo Kieling Leni Fernandes Luís Fernando A. Gonçalves Luis Afonso Ribeiro Assumpção Maria Vilma Ribeiro Rotta Maurício Abrão Dias Campos Nilson Carvalho Vieira Renato Paniago da Silva Rodrigo Possari Simone Oshiro Thomas Malby Croffen Horton Wilson Berton
Conselho Deliberativo
Antoine Chidyac Antônio João Hugo Rodrigues Carlos Roberto Bellin Cláudia Pinedo Zottos Volpini Cristiano Gionco Feres Soubhia Filho Jaime Valler João Garcia José Pereira de Santana Luiz Carlos Feitosa Luiz Carlos Mossin Luiz Humberto Pereira Madalena Gomes Mário Neves Paulo Antunes de Siqueira Paulo Ribeiro Júnior Ricardo Kuninari Salvador Rosa Sandim Sidney Maria Volpe Valzumiro Ceolim
Conselho Fiscal
Relator do Conselho Fiscal – Paulo Roberto Hans 1º Secretária do Conselho Fiscal – Rosane Maia 2º Secretário do Conselho Fiscal – Fábio Angelo Bigolin Amadeu Cláudio Zillioto Augusto Raimundo Alessio Fernando Pontalti Amorim José Marques Rei Davi Batista Barbosa Ueze Elias Zahan
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