Revista Acao Comercial Edicao 20

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Campo Grande / Ano IV / Julho de 2011 / nº 20

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EDITORIAL

>Cenário favorável

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Num cenário marcado pelo fracasso na tentativa de fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour, o varejo brasileiro segue batendo recordes e acumulando crescimento mês após mês. Conforme Marcel Solimeo, Superintendente do Instituto de Economia da Base Centralizadora da Associação Comercial de São Paulo, o número de consultas dos mais de 2.200 SCPCs e SPCs de todo o Brasil, apresentou crescimento de 7,2% em junho, comparativamente a junho do ano passado, mostrando que as vendas do varejo ainda continuam registrando expansão bastante elevada, apesar das medidas restritivas que vem sendo adotadas pelas autoridades monetárias. Para Solimeo, o aumento do emprego e da renda de um lado, a manutenção da oferta de crédito e dos prazos de financiamento de outro, explicam esse desempenho, devendo-se considerar, ainda, a queda dos preços dos produtos eletro eletrônicos em função da valorização do Real e das fortes promoções realizadas pelo varejo. Aqui em Campo Grande, o crescimento das vendas no comércio foi de 6,53% em junho, em comparação com igual período do ano passado. No semestre, as vendas a prazo aumentaram 8,81% em relação ao primeiro semestre de 2010. Com todos esses números positivos não há como não estimar um crescimento batendo na casa dos 7% para o comércio varejista da Capital em 2011, apesar de economistas considerarem que pode haver alguma desaceleração do ritmo de crescimento das vendas, na medida em que o efeito cumulativo das altas das taxas de juros for se fazendo sentir sobre o custo do crédito e, principalmente, sobre os prazos de financiamento. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) também tem uma ótima expectativa e afirma, através de comentário do economista Fábio Bentes, que o volume de vendas do comércio varejista brasileiro deve encerrar 2011 com uma expansão de 7,2% em relação a 2010. Para a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, os dados acima propiciam a realização de ações voltadas para o fortalecimento ainda maior do comércio local, como a campanha de recuperação de crédito Nome Limpo, a ser realizada em novembro, e a Campanha de Natal, em dezembro. Estamos preparando, em conjunto com outras entidades, campanhas fortes que contribuirão decisivamente para garantir o desempenho positivo das empresas em 2011. O momento favorável do mercado de trabalho brasileiro, com manutenção do ritmo forte da economia e de financiamentos ao consumidor são elementos que devem conduzir o varejo brasileiro a um dos seus melhores resultados em toda a história.

Omar Aukar Presidente da ACICG

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EXPEDIENTE

Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Gestão 2011/2014 Presidente: Omar Pedro Andrade Aukar 1º Vice-Presidente: Luiz Fernando Buainain 2º Vice-Presidente: Pedro Chaves dos Santos Filho 3º Vice-Presidente: Roberto Bigolin 1º Secretário: Roberto Tarashigue Oshiro Jr. 2º Secretário: Maicon Thomé Marins 3º Secretário: Roberto Rech 1º Tesoureiro: João Carlos Polidoro da Silva 2º Tesoureiro: Rodrigo Bogamil 3º Tesoureiro: Milton Silvino S. de Oliveira Diretores: Anagildes Caetano de Oliveira Guido Kieling Leni Fernandes Luís Fernando A. Gonçalves Luiz Afonso Ribeiro Assumpção Maria Vilma Ribeiro Rotta Maurício Abrão Dias Campos Nilson Carvalho Vieira Renato Paniago da Silva Rodrigo Possari, Simone Oshiro Thomas Malby Croften Horton Wilson Berton Conselho Deliberativo: Antoine Chidyac Antônio João Hugo Rodrigues Carlos Roberto Bellin Cláudia Pinedo Zottos Volpini Cristiano Gionco Feres Soubhia Filho Jaime Valler, João Garcia José Pereira de Santana Luiz Carlos Feitosa Luiz Carlos Mossin Luiz Humberto Pereira Madalena Gomes Mário Neves Paulo Antunes de Siqueira Paulo Ribeiro Júnior Ricardo Kuninari Salvador Rosa Sandim Sidney Maria Volpe Valzumiro Ceolim Conselho Fiscal: Amadeu Cláudio Zillioto Augusto Raimundo Alessio Fernando Pontalti Amorim José Marques Rei Davi Batista Barbosa Ueze Elias Zahran Relator do Conselho Fiscal: Paulo Roberto Hans 1º Secretária do Conselho Fiscal: Rosane Maia 2ª Secretário do Conselho Fiscal: Fábio Angelo Bigolin

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Publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) www.acicg.com.br Rua XV de Novembro, 390 Centro - CEP 79002-140 Campo Grande / MS (67) 3312-5000

Editor: Hélio de Souza assessoriadeimprensa@acicg.com.br Conselho Editorial: João Carlos Polidoro Roberto T. Oshiro Júnior Colaborador: Valdineir Ciro de Souza Projeto Gráfico: Qualitas Brasil Coordenadora de Marketing: Tais Lenzi de Luca Superintendente: Fernanda Barbeta dos Rios Pinto Sugestões: 67 3312-5003 comercial@acicg.com.br


ÍNDICE

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>>Destaques

08 > Conciliação Em uma semana, empresas e consumidores buscam soluções

Segurança no comércio Criatividade Boas vendas Mercado consumidor Semana de conciliação Associados

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Segurança no Comércio Centro ativa Conselho para garantir segurança

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Editorial

> Capa

> Encontro Empresários ampliam força de networking

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Curtas Empresas individuais Tecnologia Artigo Oportunidades Networking

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Kayke Niz

SEGURANÇA NO COMÉRCIO

>O aumento no índice de crimes no segmento comercial nos últimos meses levou comerciantes da área central a se unirem e cobrar soluções urgentes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. pós a primeira manifestação dos lojistas, ocorrida em reunião de diretoria da Associação Comercial no dia 9 de junho, comerciantes da área central convidaram o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, para reunião no dia 16 do mesmo mês, nas dependências de um dos estabelecimentos comerciais do centro. Liderados pelo comerciante Adelaido Luiz, os empresários mostraram ao secretário da Sejusp e aos comandantes do policiamento o cenário preocupante vivido pelas empresas da área central, constantemente visitadas por ladrões.

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Pressionado pela necessidade de uma tomada de decisão urgente, o secretário Vantuir Jacini se reuniu no dia 15 de julho com representantes das entidades que coordenam o setor comercial em Campo Grande, com objetivo de estabelecer ações para reduzir os índices de crimes no segmento, sobretudo na área central da Capital. O secretário informou que a intensificação do policiamento é uma preocupação da Sejusp. A Polícia Militar por meio do 1° Batalhão (1° BPM), responsável pelo policiamento na área central já ativou uma nova Companhia na região, localizada na Rua 26 de agosto, em frente ao Mercadão

que contará com uma equipe do serviço tático para dar mais agilidade ao atendimento das ocorrências. Outra medida já adotada pelo comando geral da PM é a ampliação das blitze, realizadas pela Companhia Independente de Polícia Militar de Trânsito (Ciptran), fiscalizando principalmente motocicletas, meio de transporte mais utilizado por autores de roubos e furtos. Também será criado um novo grupo de policiais que vai atuar especificamente com motos realizando o policiamento preventivo das 0h às 06h em toda área central. A expectativa da secretaria é que o grupo inicie suas atividades na primeira semana de agosto.


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Os números dos telefones funcionais dos policiais também serão repassados às entidades da classe, estabelecendo um canal direto entre os comerciantes e os policiais responsáveis pelo policiamento de cada localidade. Jacini ressaltou a importância de realizar o registro do boletim de ocorrência (BO) nas Delegacias da

Polícia Civil. “A partir do BO, com a narrativa de cada caso, os órgãos policiais passam a ter conhecimento dos delitos. Estes registros gerem números que permitem a realização da análise criminal dos dados, que tem como objetivo detectar a incidência e os locais onde o crime está acontecendo. Só assim poderemos direcionar as ações dos órgãos po-

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liciais e atuar no foco do problema”, explicou Jacini. Quando o boletim é registrado, as polícias tomam várias providências e iniciam uma investigação. “É comum, a partir de um BO, os policias chegarem a uma quadrilha e assim elucidar uma série de outros crimes”, justificou o secretário. (com apoio de Daniela Moralles)

Conselho do Centro Outro ponto fundamental abordado pelo secretário Jacini foi a necessidade de mobilização dos comerciantes para a ativação do Conselho Comunitário de Segurança (CCS) da Região Central, que serve de elo entre a sociedade e os policiais. Conforme o secretário, os conselhos são a base da atuação da filosofia da Polícia Comunitária que tem sido amplamente aplicada na Capital e interior com resultados bastante positivos, revelou o secretário. No dia 18 foi realizada uma reunião com integrantes da Coordenadoria de Polícia Comunitária, comerciantes e integrantes dos órgãos da Segurança Pública, na Associação Comercial, para tratar da ativação do Conselho criado em 2007. “O objetivo desse encontro é reativar o Conselho de Segurança do Centro, incentivando empresas e moradores da região a participarem ativamente do projeto”, comentou o Tenente Coronel Carlos Santana Carneiro, representante da Sejusp no encontro. Para ele, a solução chegará quando forem estabelecidas políticas públicas para a área central, propondo ações e soluções. “Essas políticas públicas serão aplicadas

sem que sejam abandonadas as ações pontuais na área de segurança, em épocas como Natal, carnaval, etc”, comentou Santana. “Precisamos nos unir, fazer o Conselho de Segurança do Centro andar e resolver os problemas apontados agora pelos comerciantes”, disse o empresário João Carlos Polidoro, diretor da ACICG. Dessa forma, ele ecoa a opinião de todos os comerciantes da área central da Capital, que sofrem com os crimes contra pessoas e contra o patrimônio. O Conselho de Segurança do Centro, oficialmente reativado dia 18 de julho, deverá contar com 30 integrantes, indicados pelas entidades e por moradores. A próxima reunião, marcada para o dia 4 de agosto às 19h00 na Associação Comercial, deverá empossar esses representantes e iniciar o trabalho específico do órgão. “É hora das pessoas de bem fazerem o Conselho voltar a funcionar”, concluiu o comerciante Adelaido Luiz Spinosa, virtual presidente do reativado Conselho de Segurança do Centro. Outra questão abordada foi a busca de parcerias entre os poderes municipal, estadual e federal, juntamente com a iniciativa pri-

vada no sentido da criação de um centro de monitoramento instalado no Centro de Operações de Segurança (Ciops) e instalação de câmeras de monitoramento no perímetro central da Capital e em pontos considerados críticos que registram altos índices de ocorrências. Isto já acontece nos municípios de Paranaíba e Maracaju e está em fase de implantação em Três Lagoas. Ao final do encontro o secretário distribuiu uma cartilha elaborada pela Coordenadoria de Polícia Comunitária contendo dicas de segurança específicas para o comércio. Participaram da reunião o deputado estadual Junior Mochi, os comandantes do 1°, 9° e 10° Batalhões da Polícia Militar e da Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária, integrantes da Associação Comercial de Campo Grande, Câmara dos Dirigentes Lojistas, Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado, Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniência e Sindicato Varejista de Produtos Farmacêuticos. Daniela Moralles

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CRIATIVIDADE

Fature além das datas festivas Natal, o Dia das Mães e o Dia dos Namorados são as melhores datas para as vendas do varejo no País. Mas, com planejamento, outras comemorações previstas no calendário podem alavancar os negócios. Alguns exemplos: o Dia da Mulher, o Dia do Professor, etc. A professora do Núcleo de Varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Heloísa Omine, disse que o comerciante pode associar datas comemorativas com promoções, mas para ter sucesso no projeto depende da divulgação, o que pode ser feito por meio de um calendário distribuído aos clientes. “Basta que o lojista trabalhe com planejamento. No início do ano ele já saberá as ações dos próximos me-

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ses. A tradicional folhinha distribuída aos clientes se torna um canal de informação. Desta forma, não haverá necessidade de correria para fazer a promoção”, afirmou a empreendedora. Se o calendário de oportunidade de compras for mantido, todo ano os clientes já saberão o que vão encontrar no Dia da Mulher, ou no Dia do Bombeiro – vão fazer as compras e levarão outras pessoas. Para isso, é necessário preparar a loja, aumentar a comunicação e criar. “O heroísmo é sempre lembrado no Dia do Bombeiro. Por que não usar este mote para se comunicar com o cliente? A afeição, em relação ao Dia do Professor, segue a mesma tendência. E tem também o aniversário da empresa ou do bairro onde ela

está instalada”, acrescentou Heloísa. “Basta ser criativo”. As promoções podem englobar descontos em produtos, que tenham a ver com a data em questão, ou a entrega de brindes. Para o coordenador dos cursos de Marketing da Pós-Graduação e do MBA da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Richard Vinic, o primeiro passo, antes de qualquer ação especial, é conhecer o consumidor da região na qual está o negócio. “As liquidações e promoções atraem, mas só elas já não seduzem a população. O varejo não pode ser estático. Diante disto, as datas comemorativas, como as festas juninas, ou até mesmo um jogo importante de futebol podem chamar a atenção dos consumidores”, disse.


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BOAS VENDAS

Economia forte aquece vendas no Dia dos Pais quarta melhor data do ano para o comércio já começa a movimentar o setor em Campo Grande. Os lojistas preparam vitrines e estoques para atender os consumidores que buscam o presente para o Dia dos Pais. A expectativa do segmento é que este ano o volume de vendas seja aproximadamente 7% maior que no mesmo período do ano passado. Os comerciantes que trabalham com o público masculino têm uma expectativa muito positiva e a partir desta semana as vitrines já estarão decora-

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das aguardando os consumidores. “Nossa expectativa é muito boa porque as vendas no comércio de Campo Grande estão aquecidas desde o início do ano por conta do fortalecimento da economia, manutenção do nível de emprego e crédito farto, apesar das medidas adotadas pelo governo federal para conter a expansão do consumo”, afirma o empresário Omar Aukar, presidente da Associação Comercial. Conforme pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em julho, o índice de Intenção de Consumo das Famílias

(ICF) cresceu 2,2% na comparação com a pesquisa do mês anterior, mas se manteve praticamente estável em relação ao mesmo mês de 2010 (+0,1%). As condições do mercado de trabalho podem ser apontadas como as principais responsáveis pela recuperação do indicador. A aproximação do Dia dos Pais faz com que o otimismo dos comerciantes se apresente em evidência, confirmando o bom desempenho das empresas nos primeiros seis meses de 2010. A expectativa dos lojistas é de um tíquete médio em torno de R$ 100 para os presentes do Dia dos Pais.

Em praticamente todas as datas comemorativas a preferência de consumidores na compra de presentes recai sobre peças de vestuário – roupas e calçados. São os campeões de vendas, superando quase sempre o patamar de 15% de crescimento em relação à mesma data do ano anterior. No entanto, as vendas para o Dia dos Pais também remetem a outro produto considerado campeão de preferência em lojas especializadas. “Para o Dia dos Pais presentes muito procurados são os relógios de pulso, de todas as marcas, preços e estilos. Vendemos muito bem esse produto”, afirma Leni Fernandes, da Inel Classic. Ela explica que a venda de relógios é excelente nessa época, mas outros produtos também são agregados ao rol de procura. “Os relógios são os campeões de vendas, mas os consumidores também procuram pulseiras e correntes que entram no nosso mix de produtos e contribuem com uma boa parcela no faturamento da empresa nas vendas relativas ao Dia dos Pais”, explica Leni Fernandes.

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Miguel Palácios

PREFERÊNCIAS

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NOVA COLEÇÃO

Miguel Palácios

Em plena época de frio, as lojas de rua e de shoppings em Campo Grande anunciam liquidação dos produtos de inverno. Os descontos chegam a 70%, e as promoções da estação começam cada vez mais cedo – os lojistas estão abrindo mão de cobrar o preço cheio da mercadoria. Para o empresário Carlos Bellin, da Anita Calçados, “Realmente é uma prática de mercado, pois a partir do mês de agosto a nova coleção Primavera Verão já estará à disposição dos consumidores em todas as vitrines. Porém, não podemos esquecer que em nossa região o inverno conta com temperaturas que chegam a mais de 30 graus e com a ausência do clima frio os empresários buscam antecipar as liquidações. Em contrapartida outros preferem adiar um pouco mais dependendo de suas estratégias de marketing pensadas para o ano. Percebemos que o consumidor, nesta época do ano, procura os produtos afins em dias mais frios.” Considerando a proximidade da nova estação, porém alimentando expectativas com relação às vendas do dia dos Pais, Carlos Bellin explica como preparou suas lojas para a data comemorativa: “Dentro do Marketing Mix (Produto, Preço, Distribuição e Promoção e Pessoas) as ferramentas utilizadas por nossa empresa neste período é buscar nas mídias convencionais - TV, rádio, outdoor e jornal - a divulgação dos produtos que vendemos priorizando sua qualidade. Neste quesito temos ótimas parcerias com as melhores marcas de calçados masculinos e seguimos também as tendências do momento inspiradas nos desfiles. Afinal de contas, o homem moderno está cada vez mais vaidoso e exigente com o que calça buscando conforto em primeiro lugar, mas dando grande destaque também ao design desde que esteja dentro de seu estilo de vida.” Para atrair o público consumidor o marketing da Anita Calçados definiu sua estratégia de maneira simples e direta. Carlos Bellin mostra como será: “Nossa mensagem também será direcionada a quem compra os calçados para a família – as mulheres, pois são elas que, na maioria das vezes, determinam a compra e necessidade do momento. Mas também utilizaremos outras mídias como à internet, com o disparo de emails marketing para o nosso banco de dados, além do mailing de nossos parceiros locais, como a própria CDL, os shoppings, entre outros. Estamos tranquilos em relação ao Dia dos Pais, pois toda a rede Anita estará pronta para atender toda uma gama de consumidores desde os mais modernos até os mais clássicos.” A ascensão das classes C e D tem estimulado a formação de um perfil de consumidor voltado para produtos com maior valor agregado e, portanto, com maior valor de mercado. Pensando no Dia dos Pais, como a Anita enxerga essa nova realidade e qual o apelo de vendas para essa fatia de novos consumidores brasileiros? “Não percebo que esse valor agregado só apareceu com a ascensão das Classes C e D, pois é inerente em todo consumidor que ele deseja no ato da aquisição do bem muito além de um produto com qualidade, quer ser bem atendido, ter condições de pagamento de forma a se encaixar em bolso, na forma como será atendimento na pós-compra, enfim, é um conjunto de valores que devem estar presentes no ato da compra para qualquer pessoa, independente de sua condição social. Na realidade todos nós buscamos um produto ou serviço que se encaixe em nossas necessidades considerando sempre a relação custo versus benefício e principalmente que justifique a nossa escolha em relação à oferta da concorrência. Nosso Me ens nsag agem em ser erá di dire reci eci cioon nad ada da a qu queem m apelo será exatamente igual para todos os consumidores que cco omp pra ra os ca calççaad dooss par ara ra a fa f mííliia. a. procuram sempre qualidade, bom preço e condições de pagamento diferenciadas”, conclui Carlos Bellin.

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MERCADO CONSUMIDOR

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Classe C demanda eletroelet

om maior acesso a crédito e garantias de estabilidade no emprego, as classes C e D já sustentam o crescimento do setor de eletroeletrônicos no Brasil. Nunca se vendeu, por exemplo, tantas lavadoras de roupas, item que até 2006 só estava presente em 39% dos lares e em 2009 já chegava a 44,3%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até junho deste ano, o segmento registrou crescimento da ordem de 20% em comparação com o mesmo período de 2010, diz a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). De acordo com o presidente da entidade, Lourival Kiçula, apesar das recentes medidas de contenção de consumo, o acesso a crédito continua amplo, e o papel desempenhado pelos consumidores das classes C e D sustenta o momento positivo do segmento. O Grupo Mueller, cujos pro-

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dutos são voltados para essas classes, aposta no crescimento e, para tanto, planeja uma expansão das vendas ao sudeste. A empresa trabalha em parceria com os pequenos e médios varejistas e terá uma linha nova de produtos voltados também para a população que ascendeu da classe C para a B. CARTÕES As bandeiras de cartões de crédito têm movido mais esforços para alcançar a classe C, com renda domiciliar mensal entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Isso porque ela não para de crescer e chegou neste ano a 105,4 milhões de pessoas, mais de duas vezes a população da Espanha. As companhias têm investido em pesquisas para saber os hábitos de consumo da classe C e, assim, oferecer serviços e promoções por meio do cartão para aumentar a participação no mercado. De acordo com a vice-presidente de marketing da Mastercard no Brasil e

Cone Sul, Beatriz Galloni, a empresa sempre teve a preocupação com a classe C, mas com esse boom, está olhando com mais cuidado para o segmento. Um exemplo é a parceria de quase três anos com a CVC para dar viagens a quem nunca teve esta oportunidade. Dentro da classe C, é a mulher que atrai a atenção da bandeira. “Porque é ela quem decide cerca de 80% das compras”, diz a executiva. A Visa também tem se preocupado em estudar esse público. “O primeiro grande passo é definir os perfis desses indivíduos, para conseguir gerar propostas de valor”, diz o diretor executivo sênior de produtos, Percival Jatobá, que em pesquisa destaca três perfis nesta classe: o financeiro (considera crédito e usa cartões), institucional (desconfia das linhas de crédito e não costuma usar cartão) e o desconfiado (recorre mais ao varejo ou à microeconomia, sem usar os plásticos). Julho de 2011

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SEMANA DE CONCILIAÇÃO

om objetivo de promover acordos entre devedores e credores de forma amigável, foi realizada no período de 27 de junho a 2 de julho a I Semana de Conciliação da Câmara de Mediação e Arbitragem (CBMAE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). “A CBMAE programou este evento com objetivo de usar a conciliação como instrumento para resolver conflitos entre devedor e credor de forma amigável, resultando em recuperação de créditos, diminuição do prejuízo e principalmente apresentar condições especiais para quitação de dívidas, seja através de descontos sobre o montante devido, seja através do oferecimento de condições diferenciadas para amortização dos juros e correções”, afirma o advogado Roberto Oshiro, presidente da CBMAE e diretor da ACICG. Para ele, a CBMAE busca incentivar a utilização de métodos extrajudiciais de soluções de conflitos, de maneira rápida, segura e econômica. O público-alvo é formado por empresas associadas à ACICG ou não associadas com um grande número

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de clientes inadimplentes, tendo os consumidores com dívidas o objeto das negociações. A Semana de Conciliação terminou com vinte audiências realizadas e outras 123 agendadas para as semanas seguintes. As treze empresas participantes do evento concluíram conciliações envolvendo cerca de R$ 30 mil em dívidas pendentes, sem a intervenção da Justiça em demorados processos. Mesmo sabendo que as empresas para as quais devem não estavam inscritas para participar da Semana de conciliação, cerca de 160 consumidores inadimplentes procuraram a ACICG para negociar suas dívidas, atraídos pela oportunidade de acordo inusitado. Cumprindo o papel para a qual foi criada, a Câmara de Mediação e Arbitragem realizou a intermediação entre devedores e empresas credoras, agendando as audiências que visam negociação. DESCOMPLICAR Realizando acordos de forma amigável, as empresas credoras evitam demorados e custosos processos na justiça comum, seguindo uma tendência incentivada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Quando inaugurou

o Posto de Atendimento e de Conciliação Extraprocessual (PACE) em abril passado, o presidente do Tribunal de Justiça/MS, desembargador Luiz Carlos Santini, afirmou que “O País está precisando descomplicar as coisas. O Brasil está exageradamente burocrático, exageradamente formalista”. Para ele, essa parceria existente entre a ACICG e o TJ-MS “representa um avanço na tentativa de cumprir aspiração da Justiça Nacional, que busca evitar a judicialização dos conflitos”. De que forma a Semana de Conciliação pode melhorar a situação das empresas? Muitos micro e pequenos empresários deixam de exigir seus direitos por causa dos custos e da morosidade do judiciário. Preferem perder um crédito do que investir recursos para tentar recuperá-lo, até porque é obrigatória a contratação de advogados. Com a utilização da CBMAE/PACE estes empresários possuem uma alternativa menos onerosa e de maior agilidade para resolver suas demandas e ainda podem continuar com o relacionamento comercial com a parte adversa o que na maioria das vezes não ocorre num processo judicial.


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A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande vem realizando um trabalho sério, conquistando cada vez mais respeito e espaço no setor empresarial da cidade. Esta soma de esforços é o resultado de um compromisso firmado com Campo Grande e o seu desenvolvimento. E agora, mostra-se com a chegada de novos filiados. A FAVORITA MÓVEIS E COLCHÕES COMÉRCIO DE MÓVEIS

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CURTAS

• NOVA CLASSE C A nova classe média brasileira agora compra carros mais luxuosos, escolhe produtos de marca reconhecida para reformar a casa e já responde por mais da metade das vendas de perfumes importados. “A classe C é a que possui o maior poder de compra na atualidade, além de ser a mais otimista porque muitos sonhos se realizaram. Pesquisa recente feita pela empresa Data Popular mostrou que dos 10,7 milhões de brasileiros que viajarão pela primeira vez de avião, 8,7 milhões, ou 82%, são das classes C e D. O novo consumidor é classificado como conservador,prefere pagar em 10 vezes para quitar a dívida antes das próximas férias.

• MERCADO ATRAENTE O Br Bras asil il é o mer erca cado do mai aiss at atra raen ente te par araa em empr pres esas as var arej ejis ista tass qu quee bu busc scam am opo port rtun unid idad ades es em pa país íses es eme merg rgen ente tess. A informação consta do relatório elaborado pela consultoria ATKearney, que analisou as condições econômicas em 30 países emergentes, entre eles o Brasil. “Com isso, o Brasil entra com maior força no radar de grupos varejistas internacionais”, afirmou Markus Stricker, sócio da ATKearney no País. O estudo leva em consideração os riscos econômicos e políticos do país, a atratividade e a saturação do mercado, e a diferença entre os crescimentos do Produto Interno Bruto (PIB) e o do varejo. De acordo com Stricker, as oportunidades no Brasil se concentram nas redes varejistas de alimentos, vestuário e eletroeletrônicos.

• PUBLICIDADE O aquecimento da economia, a disseminação dos veículos de comunicação e a realização de megaeventos no País vão aumentar o número de op portunidades,, e consequ q entemente o volume de investimentos em publicidade

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no Brasil. O setor espera registrar crescimento de 10% em relação ao ano de 2010, quando a economia cresceu 7,5% e a publicidade, 17%, diz ao DCI o publicitário paulista Luiz Lara, fundador da agência Lew Lara BBDO e que em 2009 assumiu a presidência da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap).

• BATERIAS MOURA Campo Grande conta agora com um distribuidor próprio da Baterias Moura. O estado era o único que não possuía uma unidade da Rede de Distribuidores Moura (RDM). Com profissionais capacitados e estrutura de logística, a loja foi inaugurada em junho, comercializando todo o portifólio da marca. Além de pr p odutos a pronta entrega, o consumidor tem acesso à assi as sist stên ênci ciaa té técn cnic icaa es espe peci cial aliz izad adaa e ga gara rant ntia ia na qualidade do atendimento. O negócio é administrado pelo gerente comercial, José Neto. A unidade fica na Via Morena, no bairro de Vila Ipiranga, próxima à saída para São Paulo.

• SUDECO A Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste), que foi extinta em 1990 e foi recriada pelo ex-presidente Lula em 2009 e implantada em maio deste ano pela presidente Dilma, planeja investir R$ 1,3 bilhão em projetos de infra-estrutura, logística e outras áreas que possam desenvolver o comércio e a indústria entre os Estado do Centro-Oeste e do Distrito Federal. A liberaçção de recursos iniciará em 2012.

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EMPRESAS INDIVIDUAIS

nova modalidade jurídica permite que empreendedores individuais tenham as mesmas proteções que as sociedades por cotas de responsabilidade limitada, ou seja, a empresa responde por dívidas apenas com seu patrimônio, e não com os bens dos sócios. O capital social mínimo para as empresas individuais é de 100 salários mínimos, o que hoje equivale a R$ 54,5 mil. A norma entra em vigor somente a partir de janeiro de 2012, quando os sistemas de registro público deverão ter seus sistemas adaptados. A Presidência da República, no entanto, vetou um dos dispositivos da nova lei. O artigo 2º do projeto enfatizava que “somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, não se confundindo em qualquer situação com o patrimônio da pessoa natural que a constitui, conforme descrito em sua declaração anual de bens entregue ao órgão competente”. O texto foi considerado desnecessário. “Não obstante o mérito da proposta, o dispositivo traz a expressão ‘em qualquer situação’, que pode gerar divergências quanto à aplicação das hipóteses gerais de desconsideração da personalidade jurídica, previstas

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no artigo 50 do Código Civil”, diz “A partir dessa interpretação, haverá mensagem de veto da Presidência. distinção entre as sociedades simples “Assim, e por força do parágrafo 6º e as sociedades empresárias?”, quesdo projeto de lei, aplicar-se-á à EItiona um tributarista. A classificação RELI as regras da sociedade limientre sociedade simples e limitada tada, inclusive quanto à separação é importante, por exemplo, para se do patrimônio.” definir qual será o órgão de registro Apesar da boa intenção, a recém-criada modalidade Apesar da boa intenção, a já gera dúvidas — a começar por quem recém-criada modalidade já pode ser titular gera dúvidas — a começar por da nova empresa. A lei permite que quem pode ser titular da nova a empresa preste empresa. A lei permite que a “serviços de qualquer natureza”, mas empresa preste “serviços de o parágrafo único qualquer natureza”, mas o pado Artigo 966 do Código Civil diz rágrafo único do Artigo 966 do que atividades inCódigo Civil diz que atividatelectuais ou de natureza científides intelectuais ou de natureza ca não podem ser científica não podem ser classiclassificadas como empresariais. A resficadas como empresariais. trição hoje pesa sobre profissões regulamentadas como advocacia, medicina, contabilidade e obrigatório dos contratos: as juntas engenharia, por exemplo. Se o novo comerciais ou os cartórios de registro parágrafo 5º se sobrepõe ao antigo de títulos e documentos. parágrafo único do Código Civil, en(Colaboração de ALESSANDRO CRISTO) tão parte do anterior foi revogado.


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TECNOLOGIA

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banco de origem. O cheque em papel ficará no primeiro banco, sem a necessidade de haver o transporte. Cheques de até R$ 299,99 serão compensados em até dois dias; para valores acima de R$ 300, a compensação irá demorar apenas um dia. O novo sistema foi pensado pela primeira vez pelos bancos em 1995, mas não havia, na época, tecnologia disponível para implantá-lo. Os testes efetivos começaram somente em julho de 2010.

pa artir ti d do o di dia 199 d de jjullh ho oss che eques paassaram m a se er com mpensado os em até do oiss diass. Até então, depe enden ndo da localida ade,, a co ompeensaaçã ão podia dem morar até 20 dias úteiis. A mudança a ocorrreu deviido à imp plaantaçção da compen nsação digital, que irrá substittuir o procediimen nto físiico. Essa mu udança foi impllanta ada em m maio, send do que os banccos tiverram m 600 dias parra adap ptação ao novo sistem ma. Essa a era a uma dem manda anttiga do varejo, de acorrdo o co om Marceel Solim meo,, econ nomiista-ch hefe e do Instiituto Gastão Vidiggal, da Asso ociação Comerccial de São Paullo (A ACS SP). Parra ele, um próx ximo o paassso importantte deveerá ser a ad doção o da traansmisssão elettrônica a das info orm maççõe es dos ch heques do com mércio o paaraa oss bancos. “Assim m se acab baria a com m o rissco do transpo orte físico”, diisse Solim meo o. Com m rellação o à med dida quee passou ua

vaaler dia 19, o economista considera valer cons positiva para o comércio porque evitaa infortúnios da demora da com compensação. ã “E “Em períodos í d llongos é mais provável que ocorram movimentações imprevistas nas contas. É uma medida que diminui o risco e garante mais agilidade no crédito” comentou. Com a compensação digital, os cheques não serão mais transportados entre os bancos. Hoje, a instituição que recebe um cheque envia o documento para a câmara de compensação do Banco do Brasil. O BB, por sua vez, faz o encaminhamento dos cheques aos bancos de origem do documento para averiguação de saldo em conta corrente e conferência de assinatura, data, preenchimento de valor, etc. Somente após esse procedimento é que a compensação é feita – o que pode demorar quase um mês. No novo processo, a instituição irá capturar as informações do cheque por meio de código de barras e imagem. Essas informações serão enviadas para o BB, em um único arquivo, que irá processá-lo e enviá-lo ao

SEGURANÇA A Febraban afirma que o procedimento é mais seguro porque reduz a possibilidade de clonagem, extravio, perdas e roubo dos cheques. “Esperamos uma forte redução na clonagem e falsificação nos cheques que proporcionaram, em 2010, um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões para os bancos”, afirmou, em maio, o diretor-adjunto de Serviços da entidade, Walter Tadeu de Faria. De acordo com ele, são movimentados 90 milhões de cheques por mês no Brasil. O procedimento irá eliminar cerca de mil roteiros terrestres e 50 aéreos, usados hoje para transportar os documentos, o que pode gerar economia de R$ 100 milhões por ano, segundo Dario Antonio Ferreira Neto, coordenador do Comitê de Transporte Compartilhado de Malote da Febraban. A entidade não sabe qual foi o custo total do sistema, já que cada banco escolheu uma forma de implementá-lo. Julho de 2011

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ARTIGO

Gestão de talentos em foco Daniel Maganha (*) omo garantir um bom atendimento ao cliente? Treinar equipes em atendimento pode ser uma grande dor de cabeça para o varejo. Afinal, qual é a melhor forma de atender? Definidos os processos e os passos no contato com o cliente, como garantir que o meu vendedor cumprirá esses passos “corretamente”? Como exigir mais espontaneidade em algumas etapas mais burocráticas ou mais flexibilidade em outras etapas mais ocasionais? Mesmo antes de pensar em treinamento, a preocupação inicial é ter um modelo de atendimento que reflita, necessariamente, o posicionamento e os valores da empresa. Essa transposição (organização = atendimento) é crucial para mostrar ao cliente que existe alinhamento entre a proposta da marca no mercado e o comportamento do vendedor, por exemplo, no ponto de venda. O desafio, entretanto, é tangibilizar esse posicionamento e esses valores em forma de um modelo entendível por esse vendedor. Ou seja, ele tem que saber efetivamente o que fazer diante do cliente. Mas como garantir isso? Muitas vezes as empresas trazem para os seus modelos de atendimento uma grande dificuldade de interpretação. Esses modelos, então, trazem termos como “abordagem pró-ativa”, “superação de objeções” e “fechamento assertivo”, entre outros. E, por engano, esquece de dizer ao vendedor o que realmente ele tem que fazer. Essa falta de objetividade faz com que, muitas vezes, os modelos de atendimento sejam mal inter-

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pretados e, mais crítico ainda, esquecidos nos pontos de venda. A preocupação principal é fazer com que o vendedor inicialmente entenda a orientação dada pelo modelo de atendimento. Para que isso aconteça, é fundamental que o modelo traga comportamentos específicos – que diga como deve ser a postura do vendedor (e de qualquer outro profissional) durante o atendimento. Na prática, a “abordagem pró-ativa” transforma-se em “dirija-se ao cliente, cumprimente-o com bom dia ou boa tarde e diga seu nome a ele”. São ações simples que traduzem a pró-atividade exigida pelo modelo de atendimento. Da mesma forma, apenas comportamentos simples como esses podem ser avaliados pelo gestor ou pelo cliente. Perguntar se o vendedor foi “pró-ativo” pode ser muito dúbio para qualquer pessoa, mas é fácil responder se o vendedor “cumprimentou o cliente” ou “apresentou-se ao cliente”. Além da interpretação, outro aspecto a ser considerado é a sustentação desse modelo ao longo do tempo. Muitas vezes, ações pontuais de treinamento podem impactar positivamente o atendimento, mas não garantem que ele seja praticado, alguns meses depois do evento, conforme a orientação. Naturalmente, há evoluções e adaptações inerentes a um modelo de atendimento inteligente e “vivo”, mas impactos negativos nas ações de atendimento também podem acontecer. As causas são muitas: turnover de equipe, esquecimentos, fal-

ta de valorização pelos profissionais, falta de monitoramento pelo gestor. Nesses casos, a manutenção de um modelo de atendimento exige esforços além do treinamento pontual, tendo, no gestor e demais lideranças da loja, fortalezas para a sustentação das práticas de atendimento. Dessa forma, envolver esse público em um projeto de disseminação do modelo de atendimento, formando verdadeiros “guardiões”, é fundamental para estabelecer fôlego de longo prazo em treinamentos de atendimento. (*) Daniel Maganha (daniel@gsmd.com.br), Diretor de Desenvolvimento T&D da GS&MD – Gouvêa de Souza


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OPORTUNIDADES

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Shopping centers avançam >Em setembro começa a construção do 6º shopping em Campo Grande s vendas no varejo de shopping centers crescem na casa de dois dígitos, e as perspectivas para os próximos anos são de continuidade dessa tendência. Um reflexo disso é o volume de empreendimentos em construção: são 124 que deverão ser concluídos até 2013, segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Com isso, o número de lojas em centros de compras saltará de 99,5 mil para cerca de 120 mil. Campo Grande terá em agosto a inauguração do Shopping 26 de Agosto (Grupo Saad) e acompanha o início da construção do Shopping Bosque dos Ipês (Grupo Jereissati), previsto para entrar em operação no final de 2012. Em setembro será iniciada a construção do Shopping Cidade Morena, do Grupo Saad, que terá 363 lojas, estacionamento para 1,3 mil veículos e investimento previsto de R$ 250 milhões. A inauguração do Cidade Morena está prevista para janeiro de 2013. Estruturar uma loja em um shopping center é relativamente simples se alguns cuidados forem tomados, como explicou o diretor institucional da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva. Como em qualquer outra incursão comercial, o primeiro passo é sondar o ambiente onde se quer instalar o empreendimento – levando em conta o público do shopping center e se há um volume excessivo de lojas do mesmo ramo no local.

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“Afinal, o bolo será dividido entre todas”, disse. As lojas de perfumaria e cosméticos são as que mais crescem em volume de vendas dentro dos shopping centers. No ano passado, suas vendas avançaram 14% em comparação com 2009, de acordo com a Alshop. Em seguida aparecem varejos de brinquedos, eletrônicos e eletrodomésticos, óculos, bijuteria e acessórios, todos com expansão de 12%. O segmento de vestuário avançou 10%, e o de calçados, 9%. BENEFÍCIOS Ter uma loja em shopping center tem uma vantagem: a garantia de público frequente passando em frente à vitrina. Mensalmente 447 milhões de pessoas circulam pelos corredores desses centros de compras no Brasil. Mas há um preço: o valor do metro quadrado pode ser elevado. No ano passado os shopping centers brasileiros venderam R$ 93 bilhões, o que representou avanço de 12% em relação a 2009. Esse montante representa 16% do total de vendas do varejo brasileiro. Isso também revela que ainda há um grande espaço para o setor crescer. Nos Estados Unidos, por exemplo, 70% das vendas contabilizadas pelo varejo estão nas mãos desse tipo de empreendimento. Para 2011, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) prevê crescimento de 12% nas vendas em comparação a 2010. Julho de 2011

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Miguel Palรกcios

NETWORKING

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O último encontro contou com a participação de quase 200 pessoas, entre empresários e colaboradores.

melhor oportunidade para o empresário realizar bons negócios e ampliar seu networking. Assim pode ser definido o Encontro de Negócios, um dos eventos com maior apelo entre os empresários de Campo Grande, tanto é que já foram realizadas 11 edições desde que foi criado, há 5 anos. O 11º Encontro de Negócios da ACICG foi realizado no dia 7 de julho no Teatro do Sesc Horto, com apresentação do Case de Sucesso Prata & Cia, através da empresária Leni Fernandes, proprietária da Inel

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Clássic e Badulaque Acessórios. Criado pela ACICG para fortalecer a rede de contatos entre os participantes, estimulando a realização de novos negócios, além de expandir a marca e os serviços de sua empresa/ negócio, o Encontro de Negócios é um evento que sempre supera a expectativa da entidade em número de participantes. O último encontro contou com a participação de quase 200 pessoas, entre empresários e colaboradores de empresas locais, interessados em vender seus produtos/ serviços e conhecer os demais segmentos presentes ao evento.

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