Revista Acao Comercial edicao 18

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Campo Grande / Ano III / Fevereiro de 2011 / nº 18

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Natal Vendas confirmam recorde na década (Pág. 10)

Nome Limpo Campanha de 2010 recupera R$ 3,7 milhões (Pág. 14)

Varejo O novo consumidor está chegando (Pág. 25)

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EDITORIAL

>Futuro Promissor

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Conforme a consultoria GS&MD – Gouvêa de Souza, o ano de 2010 ficará marcado por uma conjunção virtuosa e histórica de fatores que colocou o varejo brasileiro como objeto de desejo da economia global. Confiança dos consumidores em níveis “nunca vistos na história desse País”. Desemprego muito baixo. Renda e crédito em alta. A ascensão das camadas populares ao universo do consumo. A expectativa do “maior Natal da década” virou realidade em Campo Grande, com crescimento acima de 10% e a confirmação de um cenário positivo para o comércio varejista da Capital em 2011, abrindo a nova década com a mesma força de consumo. Em parceria com o Governo do Estado e com a Prefeitura da Capital, com apoio da CDL e da FAEMS, a Associação Comercial realizou a Campanha Natal Mágico, contribuindo para o incremento na arrecadação da administração pública no final do ano, confirmando que o setor representa mais de 60% do que o Governo arrecada em Mato Grosso do Sul. Nesse cenário com horizonte maravilhoso, alguns detalhes preocupam o setor empresarial: ainda temos a mais alta carga tributária do mundo e as taxas de juros reais mais elevadas do planeta. Além disso, o setor enfrenta a necessidade de mais investimentos em infraestrutura para permitir um crescimento sustentável da economia. Os investimentos consolidados e os que estão em consolidação no comércio varejista de Campo Grande apontam para o fortalecimento do setor, com reflexos na manutenção de emprego e renda, criação de novos postos de trabalho e a expectativa de novos recordes no volume de vendas. Com a inauguração de dois novos shoppings e a abertura de outros empreendimentos de renome no cenário nacional, Campo Grande poderá ver em 2011 uma expansão de negócios jamais observada no setor produtivo local, ancorada na estabilidade econômica vivida atualmente pelo País. Com 3 mil associados e perspectivas positivas para um crescimento continuado, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) atinge um patamar sem precedentes na história da entidade, ganhando status de legítima representante do setor produtivo junto aos poderes constituídos, consequência da excelência na prestação de serviços aos seus associados. Estamos encerrando em 2011 o sexto ano de administração em duas gestões da atual diretoria, consolidando um trabalho de fortalecimento da entidade com o desdobramento de um planejamento estratégico que conduziu a ACICG ao crescimento sustentado. Comércio forte, ACICG representativa, setor produtivo em franca expansão. Este é o cenário da economia em Campo Grande e no Estado. Luiz Fernando Buainain Presidente da ACICG

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EXPEDIENTE

Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Gestão 2008/2011 Presidente: Luiz Fernando Buainain 1º Vice-Presidente: João Carlos Polidoro da Silva 2º Vice-Presidente: Roberto Bigolin 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos da S. Feitosa 1º Secretário: Roberto T. Oshiro Júnior 2º Secretária: Cláudia Pinedo Zottos Volpini 3º Secretária: Rosane Mara Maia Costa 1º Tesoureiro: Omar P. Andrade Aukar 2º Tesoureiro: Wilson Berton 3º Tesoureiro: Milton Silvino Souza de Oliveira Diretores: Fernando Pontalti Amorim Sidney Maria Volpe Simplícia Ap. Alves de Arruda Maria Vilma Riberio Rotta Nilson Carvalho Vieira Luiz Afonso Ribeiro Assumpção Domingos Sérgio Barreto Silva José Pereira de Santana Pedro Chaves do Santos Filho Roberto Rech José Marques Amadeu Ziliotto Renato Paniago da Silva Conselho Deliberativo: Ueze Elias Zahran Antônio João Hugo Rodrigues Jaime Valler Paulo Antunes de Siqueira Luiz Humberto Pereira Carlos Roberto Bellin Sérgio Dias Campos Valzumiro Ceolim João Garcia Paulo Ribeiro Júnior Josimar Ferreira dos Santos Douglas Verati Campos Cristiano Gionco Egídio Vilani Comin Hélio Ceni Feres Soubhia Filho Anagildes Caetano de Oliveira Arildo Bras Flores Sinval Matins de Araujo Thomas Malby Croften Horton Conselho Fiscal: Augusto Raimundo Aléssio Ilmara de Cássia de Paula Vieira Osvaldo Aparecido Piccinin Gilberto Pereira Gonçalves Luiz Dodero Junior Idamir José Munarini Relator do Conselho Fiscal: Paulo Roberto Hans 1º Secretário do Conselho Fiscal: Rodrigo Possari 2ª Secretária do Conselho Fiscal: Gisele Serra Barbosa 6

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Publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) www.acicg.com.br Rua XV de Novembro, 390 Centro - CEP 79002-140 Campo Grande / MS (67) 3312-5000

Editor: Hélio de Souza (helio@acecg.com.br) Conselho Editorial: João Carlos Polidoro Roberto T. Oshiro Júnior Colaboradores: Valdineir Ciro de Souza Projeto Gráfico: Qualitas Brasil Coordenadora de Marketing: Tais Lenzi de Luca Superintendente: Fernanda Barbeta dos Rios Pinto Sugestões: 67 3312-5003 comercial@acecg.com.br


ÍNDICE

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>>Destaques

08 > Vendas recorde

Vendas em 2010 levam a boa expectativa para 2011

Governo Natal Mágico Vendas recorde Nome Limpo Temporários Associados Vida moderna

Vitória! Governo fortalece setor produtivo

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Editorial

> Capa

05 08 10 12 14 16 18 20

> Temporários Começam contratações para período de Páscoa

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Competitividade Crédito Jovens empresários Varejo Artigo Curtas Revitalização Cooperativismo Fevereiro de 2011

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Rachid Waqued

GOVERNO

Governo do Estado implanta medidas com benefício aos pequenos empresários ssociação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems) encaminharam ofício ao Governo do Estado pleiteando a suspensão da obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica para as empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual não ultrapasse R$ 120 mil. No dia 31 de janeiro o Governador André Puccinelli assinou medida

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atendendo ao pleito das entidades. Até então estavam isentas empresas com receita inferior a R$ 60 mil. Com o novo valor, passaram a ser favorecidas 2.154 empresas. A medida significa mais economia no bolso dos empresários, que precisam investir uma média de R$ 10 mil para implementar o uso da Nota Fiscal Eletrônica. A mudança exige investimento em computadores, softwares e treinamento de pessoal. “Sensível aos anseios do setor comercial, o Governador André

Puccinelli inicia seu segundo mandato com atenção voltada para o fortalecimento do setor produtivo”, afirma Luiz Fernando Buainain, Presidente da ACICG, comemorando a decisão do Governador. Para ele, tal medida contribuirá ainda mais para o crescimento e fortalecimento das microempresas de nosso Estado. Luiz Fernando Buainain e Leocir Montagna, Presidente da Faems, foram recebidos em audiência pelo Governador André Puccinelli no dia 31, por ocasião da assinatura da


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medida que concedeu o benefício. Esteve presente também o Assessor Jurídico da ACICG, advogado Roberto Oshiro. Além do Governador André Puccinelli, os empresários foram recebidos pela Vice-governadora Simone Tebet, grande batalhadora das causas do setor produtivo em Mato Grosso do Sul. Ela esteve à frente do Governo em janeiro durante as férias de Puccinelli. ICMS GARANTIDO Entrou em vigor no dia 1º de fevereiro outro benefício concedido pelo Governo do Estado ao setor produtivo. Trata-se da dispensa da cobrança do diferencial de alíquotas e do ICMS garantido ao Microempreendedor Individual (MEI), optante pelo Simples Nacional. Mato Grosso do Sul é o primeiro Estado a oferecer esse benefício. A medida foi tomada pelo Governador com o intuito de estimular o pequeno empresário. A oferta do Poder Executivo que concede tratamento tributário diferen-

ciado promove o desenvolvimento econômico e social do segmento, que recebeu a notícia com entusiasmo. “A redução de carga tributária, no caso dos MEI, é importante para que esses micro e pequenos empre-

“Sensível aos anseios do setor comercial, o Governador André Puccinelli inicia seu segundo mandato com atenção voltada para o fortalecimento do setor produtivo” endedores possam ter condições de operar a um custo menor suas mercadorias, pagando menos impostos. Já as empresas de pequeno porte que faturam até R$ 120 mil por ano terão dispensado o custo para implantar a Nota Eletrônica, o que volta ao próprio empresário no que diz respeito a lucro e também ao consumidor fi-

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nal em termos de preço”, afirma Jader Rieffe, Superintendente de Administração Tributária da Secretaria de Fazenda. O Governo abre mão de cerca de 2% do que o Estado arrecada hoje com o Simples ao isentar os Microempreendedores individuais. “No caso, os empresários estão dispensados do pagamento do ICMS diferencial de alíquota. Portanto, eles têm de arcar apenas com os tributos do Estado de onde algum produto está sendo importado”, explica Rieffe. O lançamento é efetuado sobre as operações no momento de entrada de mercadorias no Estado provenientes de outras unidades da Federação ou do exterior, além de mercadorias e bens, e o respectivo serviço de transporte, provenientes de outros Estados, destinados ao uso e consumo ou ao ativo imobilizado de estabelecimento contribuinte. “Para o pequeno empreendedor, esse recurso faz falta no fluxo de caixa; poderia ser utilizado para capitalização, e principalmente reduzir custos”, finaliza o Superintendente da Sefaz.

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NATAL MÁGICO

udou e recebi me aj “O prêmio qu a vida” e animar com para voltar a m Blanch Cheila Maria

or conta do crescimento da massa salarial e da inserção das classes C, D e E no mercado consumidor, o Natal do ano passado foi o melhor dos últimos dez anos para o comércio varejista de Campo Grande e nas demais regiões do País (leia matéria nas páginas 12 e 13). Esse desempenho nas vendas do período foi resultado da consolidação da recuperação da economia ao longo de 2010. O consumidor se sentiu mais confor10 0

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tável em realizar compras, consumiu mais e o setor registrou uma elevação do tíquete médio de compras. As classes C, D e E são responsáveis por 85% de todo o consumo nesse resultado positivo. Com apoio do Governo do Estado, da Prefeitura da Capital, da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems) e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial de Campo Grande realizou pelo segundo ano consecutivo a Campanha Natal Má-

gico, destinada a incentivar vendas e premiar consumidores locais. Foram distribuídos R$ 50 mil em prêmios (50 vales-compra de R$ 1 mil) com participação de cerca de 2 milhões de cupons preenchidos durante o período da campanha. O sorteio foi realizado no dia 11 de janeiro, na ACICG. “É gratificante realizar uma campanha como essa, beneficiando tanto lojistas quanto consumidores. Com a campanha, a ACICG incentivou e contribuiu para melhorar o desem-


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Miguel Palácios/ACICG

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a do vendepor insistênci “Só participei ar a sorte” centivou a tent dor que me in Almeida Ana Paula de

penho das empresas, oferecendo também aos consumidores a oportunidade de participarem do sorteio dos vales-compra, todos em iguais condições”, comentou Luiz Fernando Buainain, Presidente da ACICG. Buainain se referiu à possibilidade de participar do sorteio mesmo tendo realizado compra de pequeno valor, porque não havia valor mínimo para participar da promoção. HISTÓRIAS DE VIDA Cheila Maria Blanch, uma das sorteadas na Campanha Natal Mágico, disse que estava com problemas de saúde, sem muito ânimo para a vida. Tanto é que o cupom premiado foi preenchido após a compra de medicamentos para seu tratamento. “Fiquei muito feliz ao saber que fui sorteada”, disse Cheila. “O prêmio que recebi me ajudou para voltar a me animar com a vida”, concluiu. Após realizar os sorteios de todos os prêmios, o Presidente da ACICG, Luiz Fernando Buainain, ligou

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para uma das ganhadoras para dar a notícia. “Julguei que fosse trote e não acreditei muito no primeiro momento”, conta Ana Paula de Almeida que estava em viagem para o sul do País quando o sorteio foi realizado. Ela ficou muito surpresa com a premiação e com a ligação do Presidente da ACICG. Ana Paula preencheu um único cupom numa farmácia, onde foi comprar remédio para sua filhinha. “Nem ia preencher o cupom – conta a ganhadora – e só participei do concurso por insistência do vendedor que me incentivou a tentar a sorte”, conclui Ana Paula. Márcia Paulino da Silva Lopes, outra ganhadora, destaca que “nunca havia ganhado nada em sorteios e quando fiz a compra (na Casas Pernambucanas) preenchi os cupons sem qualquer ânimo”. Moradora no bairro Piratininga, ela usou o vale-brinde para comprar presentes para parentes e amigos. Detalhe: Márcia não acreditou na sorte e só foi buscar seu vale-

-brinde após o segundo e insistente telefonema da Gerência de Marketing da ACICG. “Nunca tive sorte e jamais poderia pensar que havia sido sorteada com tantos cupons concorrendo”, concluiu Márcia. Outras histórias interessantes fazem parte do sorteio dos prêmios do Natal Mágico, como o de Izabel de Lima Rodrigues, 15 anos de idade, que acabou de se casar e está grávida. Sua mãe ficou muito feliz afirmando que com este dinheiro eles iriam comprar material de construção para a sua nova casa. Honória Duarte de Almeida, outra sorteada, deu à luz na semana do sorteio e veio posteriormente pegar o prêmio que seria destinado para adquirir o enxoval do bebê. A Campanha Natal Mágico incentivou o incremento das vendas e colocou no mercado mais R$ 50 mil reais, uma vez que os vale-brindes foram obrigatoriamente utilizados para adquirir produtos no comércio local. Todos ganharam. Fevereiro de 2011

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VENDAS RECORDE

Vendas em 2010 indicam tendência positiva para 2011 >O temor de perder o emprego é o menor em 15 anos. Confiança do consumidor se mantém em alta.

varejo de Campo Grande deverá crescer de 7% a 10% em 2011, considerando um aumento previsto do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 4,5%. Trata-se de taxa de crescimento expressiva porque a base de comparação não é fraca. Ancorado no movimento excepcional do mês de dezembro (crescimento de 11,06% sobre mesmo período de 2009), o varejo

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Fábia Mercadante

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em 2010 cresceu 10,42% sobre as vendas a prazo e à vista de 2009, de acordo com consultas feitas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O ano de 2010 foi o melhor em vendas do comércio desde a virada do século. “Conforme previmos, 2010 foi excelente para o comércio varejista de Campo Grande, com desempenho recorde em diversos segmentos; esperamos que em 2011 as vendas continuem crescendo em um ritmo sustentável”, comemora Luiz Fernando Buainain, Presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Considerando-se o volume de consultas ao SCPC, estes foram os segmentos mais relevantes no desempenho do comércio varejista de Campo Grande em 2010: construção civil – alta de 55,42%; informática, móveis e materiais para escritório – alta de 18,64%; calçados – alta de 14,51%; vestuário – alta de 7,39%.

últimos anos para o comércio, contribuindo para esse cenário a temporada mais longa e o otimismo dos agentes econômicos (baixa inflação, ganhos reais de salários e nível elevado de emprego). Estes são os segmentos que poderão se destacar no primeiro trimestre de 2011: os tradicionais (vestuário, calçados, eletrodomésticos), acompanhando a tendência das liquidações pós-festas natalinas e mudança de estação. Além desses, os segmentos ligados ao lazer (cinema, bares, restaurantes, super e hipermercados, agências de turismo) e eletrodomésticos (geladeiras e ar-condicionados) terão grande destaque nos próximos meses, com projeções de vendas entre 13,3% a 16,2%. O segmento de turismo vem sentido os efeitos positivos do câmbio, levando mais pessoas a viajar, principalmente para o exterior, sendo Buenos Aires um dos principais destinos dos brasileiros.

EXPECTATIVA Historicamente, as vendas do varejo ficam 2 pontos percentuais acima da evolução do PIB, mas em 2011 a expectativa é que o incremento nos negócios supere essa média, com pelo menos 3 pontos percentuais acima do índice apresentado pelo PIB. As vendas continuam mantendo o nível elevado (aumento de 9,15% no movimento de consultas no mês de janeiro/11 em relação a igual período do ano anterior), reflexo das campanhas de virada de ano (liquidações) e da manutenção do nível de confiança da população na economia. Os reflexos da alta dos juros ainda não impactaram a atividade econômica, em particular o varejo. Um verão muito quente e o carnaval em março deixam vislumbrar que a temporada 2010/2011 deverá ser o melhor verão dos

MAIS RECURSOS Estimativa feita com base na População Economicamente Ativa (PEA), que tem rendimento até 1 salário mínimo, conforme dados do IBGE, e considerando-se o salário mínimo fixado em R$ 545,00 a partir de fevereiro, indica uma injeção de recursos ao redor de R$ 6.869 mil/mês na economia de Campo Grande e de R$ 27.719 mil/mês em Mato Grosso do Sul. Em dezembro/10 o valor da cesta básica em Campo Grande foi de R$ 238,93, consumindo 46,85% do salário mínimo, segundo a SEMAC-MS. Com o novo salário mínimo de R$ 545,00, a partir de fevereiro, este percentual reduz para 44,30%, tendo como base o valor da cesta apurado em dezembro/10, atualizada pelo índice do IPC-S, da FGV, de janeiro/11 (1,18%).

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Humberto Milani

NOME LIMPO

Campanha recupera créditos e limpa nome de consumidores sempre uma boa ideia colocar frente a frente empresas dispostas a negociar prazos e descontos de débitos em aberto e consumidores interessados em quitar dívidas e regularizar sua situação de crédito.

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Foi com esse objetivo que a Associação Comercial de Industrial de Campo Grande (ACICG), com apoio imprescindível do SEBRAE-MS, idealizou a campanha de recuperação de créditos Nome Limpo, realizada no período de 8 de novembro a 17 de dezembro de 2010.

A campanha resultou em sucesso de público e negócios, sem necessidade de ampliação de prazo para atingir a meta. O evento contou participação de 103 empresas e mais de 30 mil pessoas procuraram o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) para


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regularizarem seus débitos (veja detalhes no box). As empresas participantes negociaram o pagamento de dívidas diretamente com os clientes, oferecendo descontos que foram de 10% a 70% do valor constante no débito. Cada caso foi analisado individualmente. O Presidente da ACICG, Luiz Fernando Buainain, comentou que mais uma vez a campanha superou a expectativa e mostrou que os consumidores ficam inadimplentes apenas quando um motivo forte concorre para isso. “Está comprovado que o brasileiro é bom pagador e, quando são oferecidas condições de negociação, o cidadão que deve procura imediatamente quitar seu débito”. INADIMPLÊNCIA Segundo informa o Departamento de Pesquisa e Estatística (Depe) da ACICG, com o índice positivo de 1,75% verificado em dezembro, a inadimplência de pessoas físicas em Campo Grande apresentou crescimento de

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3,27% durante o ano de 2010. “Houve um ligeiro aumento na inadimplência, quando comparamos o volume de inclusões com o de exclusões de registros negativos, porém não aponta para um descontrole, o que reflete, de certa forma, o aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação de crédito, bem como a preocupação do consumidor em manter seu endividamento sob controle”, avalia Valdineir Ciro de Souza, Gerente do SCPC. Entretanto, a alta do juro, decorrente da necessidade do Governo em deter o processo de aumento da inflação, puxará a inadimplência, pois deverá reduzir o ritmo de criação de novos empregos, conforme estudo divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), podendo ficar entre 5% e 6% e retornar ao mesmo nível de 2008, quando era de 5%. O aumento da taxa de juros fará, ainda, com que a atividade do varejo como um todo caia neste ano na comparação com 2010. Estima-se aumento de vendas de 7% a 10%.

Resultado positivo

Quando a campanha Nome Limpo começou, o banco de dados de inadimplentes do SCPC apresentava os seguintes números: 107.300 devedores, com 159.941 títulos registrados e uma dívida total de R$ 57.164.843,19. A campanha de 2010 apresentou o seguinte resultado: • Recuperou R$ 3.742.000; • 10.700 pessoas regularizaram seus débitos; • 32 mil procuraram informações com intenção de quitar dívidas.

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TEMPORÁRIOS

Páscoa deve abrir 70 mil vagas no País >Otimismo do mercado se reflete em 10,5% mais oportunidades que no ano passado radicionalmente, a Páscoa está entre as três melhores datas sazonais para conquistar um emprego temporário. Para 2011, a expectativa é que sejam abertas 70 mil vagas em todo o Brasil, 10,5% a mais que o registrado no ano passado, de acordo com a Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário). Segundo o levantamento encomendado ao Ipema (Instituto de Pesquisa Manager), 28% dos trabalhadores contratados deverão permanecer no emprego após o término do contrato, representando trabalho efetivo para 19,6 mil brasileiros. Jovens sem experiência deverão preencher 22% das vagas abertas. O período da Páscoa

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só perde para o Natal no número de contratações, ficando à frente do Dia das Mães. Contratações adiantadas Neste ano, a Páscoa será comemorada no final de abril, o que, de acordo com Vander Morales, Presidente da Asserttem, favorece as vendas de chocolate. “Quanto mais longe de janeiro, mais distante das despesas de início do ano, que comprometem o orçamento e fazem com que os consumidores repensem seus gastos”, explica. Por este motivo, de olho na possibilidade do aumento no consumo de ovos de Páscoa, as indústrias de chocolate aceleraram a produção e prometem diversificação das linhas de produtos, o que já se refletiu na con-

tratação adiantada de temporários para esta época. Segundo Morales, em algumas indústrias de chocolate, a seleção de candidatos extras começou em setembro do ano passado, gerando emprego temporário para cerca de 25 mil pessoas até o momento. “No comércio, o processo de contratações começou no início do ano e deverá se estender até a segunda quinzena de março”, afirma a Diretora de Comunicação da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves. Segundo ela, este ano, a figura do promotor de vendas deverá ser fundamental em lojas e supermercados, uma vez que 80% dos produtos da Páscoa são lançamentos. “Cabe a ele apresentar e explicar as novidades aos clientes para incentivar a compra”. Serão mais requisitadas as pessoas


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na faixa etária entre 18 e 30 anos, com ensino médio completo, criatividade, organização e bom relacionamento com o público. Mulheres devem ficar com 55% das vagas. Experiência anterior não é pré-requisito. A remuneração deverá variar entre R$ 600 e R$ 900. Recuperação A recuperação do nível de emprego deve seguir em ritmo lento em 2011, especialmente nos países desenvolvidos, apesar de indicadores apontarem melhoras na economia. É o que indica um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado em Genebra, na Suíça. A OIT prevê que o desemprego atinja 203 milhões de pessoas este ano, o que significa uma taxa de 6,1%, ligeiramente mais baixa que os

6,2% registrados em 2010 e os 6,3% de 2009. Antes da crise, em 2007, o índice de

“Contribuímos significativamente para a inserção de jovens no mercado de trabalho e para a formalização da mão-de-obra no País”. Vander Morales

desemprego estava em 5,6%. “Apesar da recuperação do mercado de trabalho no mundo, o enorme

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custo humano causado pela recessão permanece”, diz o Diretor-geral da OIT, Juan Somavia. “Nós precisamos fazer da criação de emprego um objetivo macroeconômico, assim como são as altas taxas de crescimento, a baixa inflação e os orçamentos equilibrados”, disse. “Não se esqueça que, para o povo, a qualidade do trabalho define a qualidade da sociedade”, afirma Somavia. De acordo com o relatório, 55% do aumento do desemprego no mundo entre 2007 e 2010 foi registrado em países desenvolvidos e na União Europeia, enquanto algumas economias em desenvolvimento, como Brasil, Sri Lanka, Tailândia e Uruguai, as taxas de desemprego chegaram a níveis mais baixos que antes da crise.

Movimento em 2010 Levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporário (Asserttem), com base em pesquisas feitas pelo Instituto de Pesquisa Manager (Ipema), mostra que o número de contratações temporárias em 2010 foi maior do que em 2009: 244,3 mil, contra 220,5 mil. Para a comparação foram considerados apenas os picos de contratação sazonais de todo o ano: Páscoa, Dia das Mães, férias de julho e Natal. Em Campo Grande, durante o período de Natal foram contratados cerca de 4 mil empregados temporários nos setores de comércio e serviços, conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Campo Grande. Até julho de 2010, mês no qual a Asserttem divulgou o primeiro balanço anual, 104,3 mil pessoas tinham sido contratadas para vagas temporárias. O número, 9,8% maior do que no mesmo período de 2009, quando 95 mil trabalhadores foram empregados como temporários, já era um indicativo de bons resultados. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego revelam que o setor de serviços contratou mais de 1 milhão de pessoas e o comércio cerca de 600 mil em 2010. O Presidente da Asserttem e também do Sindicato das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporário do Estado de São Paulo (Sindeprestem), Vander Morales, afirma que os resultados positivos refletem a importância da atuação do setor para a economia do País. “Contribuímos significativamente para a inserção de jovens no mercado de trabalho e para a formalização da mão-de -obra no País”.

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A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande vem realizando um trabalho sério, conquistando cada vez mais respeito e espaço no setor empresarial da cidade. Esta soma de esforços é o resultado de um compromisso firmado com Campo Grande e o seu desenvolvimento. E agora, mostra-se com a chegada de novos filiados. AFA IMÓVEIS RUA 53, 124 - VILA NOVA CAMPO GRANDE - CAMPO GRANDE - MS - 79104-370 - 67 33637805/9255-3174 - antenor.imoveis@gmail.com IMOBILIÁRIA ALUMICHAPAS AVENIDA MASCARENHAS DE MORAES, 2754 - SALA 01- MONTE CASTELO - CAMPO GRANDE - MS - 79010-500 - 67 3352-2100 alumichapasms@hotmail.com COMÉRCIO DE VIDROS ANITA CALÇADOS RUA MARECHAL RONDON, 1380 - LOJA 114 A CENTRO - CAMPO GRANDE - MS 79002-200 - 67 3389-4200 mariaantonia.cobranca@anitaonline.com.br COMÉRCIO DE CALÇADOS ART E GESSO RUA ALBERT SABIN, 1590 - VILA TAVEIRÓPOLIS CAMPO GRANDE - MS - 79090-160 67 3381-7151 - vendas@artgessoms.com.br COMÉRCIO DE GESSO ARTCORES AVENIDA MASCARENHAS DE MORAES, 2062 - MONTE CASTELO - CAMPO GRANDE - MS 79010-500 - 67 3356-7714 artcorestintasltda@hotmail.com COMÉRCIO DE TINTAS ATRATIVA EXPOSITORES RUA ALBERT SABIN, 1498 - TAVEIRÓPOLIS CAMPO GRANDE - MS - 79090-150 67 3331-3280 - ativaexpositores@hotmail.com COMÉRCIO DIVERSOS ÁUDIO TECH AVENIDA FERNANDO CORRÊA DA COSTA, 1139 CENTRO - CAMPO GRANDE - MS - 79002-820 67 3321-5553 - ceresmduarte@yahoo.com.br COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS AUTOMOTIVOS CARVÃO MS AVENIDA MARECHAL DEODORO, 2300 - JARDIM TIJUCA - CAMPO GRANDE - MS - 79094-000 67 3025-1222 - vendas@verbamfixms.com.brCOMÉRCIO DE PRODUTOS CASTILHO SEGURANÇA 18

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Sejam bem-vindos! Fevereiro de 2011

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VIDA MODERNA

Grandes magazines querem vender mais moda e menos roupa para classe C, a fatia campeã do consumo no País >A estratégia das redes e das marcas é a mesma que as montadoras de carros de luxo usam quando lançam um carro “de entrada” atéria publicada pelo Portal Exame mostra que há alguns anos, estar na moda, para os consumidores da classe C, significava imitar o jeito como os astros da televisão e da música se vestiam. Não importava muito se a roupa era de marca – bastava ter o mesmo visual de seu ídolo. Mas o aumento da renda e o maior acesso à informação estão mudando seus hábitos. “Antes, a classe C se contentava em comprar roupas; hoje, ela quer consumir moda”, diz a Gerente de Marketing da Riachuelo, Marcella Martins de Carvalho. Para atender a esse novo cliente, as varejistas de roupa começam a apostar nas parcerias com grandes estilistas – uma prática já bastante difundida no exterior. A coleção da Riachuelo com Oskar Metsavaht, da Osklen, por exemplo, vendeu cerca de 350.000 peças desde novembro, quando foi lançada. O preço médio dos produtos é de R$ 69 – cerca de 30% superior ao preço médio dos outros produtos vendidos

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na loja no mesmo período. Inicialmente a rede havia fabricado 120.000 peças da parceria, mas depois do primeiro dia de vendas, pre-

“Antes, a classe C se contentava em comprar roupas; hoje, ela quer consumir moda” cisou produzir mais. As vendas dessa coleção chegaram a representar 10% do faturamento de algumas lojas da rede, na semana do lançamento. Para 2011, a Riachuelo promete uma parceria com Cris Barros, cuja marca homônima é consumida avidamente pelas bem-nascidas. Em 2010, a sua rival C&A apostou

em coleções desenvolvidas pelo Espaço Fashion e pela Maria Bonita Extra. A empresa não revela quanto faturou ou vendeu com as coleções. A estratégia, porém, deve ser repetida neste ano, com uma coleção assinada pela estilista Stella McCartney, cuja marca também homônima também é consumida avidamente pelas bem-nascidas e também já foi parceira da H&M em uma coleção. A estratégia das redes e das marcas é a mesma que as montadoras de carros de luxo usam quando lançam um carro “de entrada”, mais barato que os modelos tradicionais, bem básico, mas ainda assim com características da montadora, nem que seja só o ronco do motor. “As lojas começaram a procurar parcerias por causa de uma nova necessidade de consumo chamada ‘masstige’, que seria trazer marcas de prestígio para o consumo de massa, mas com um preço que atinja o público de massa”, diz Emerson Otsuka, Coordenador do Curso de Negócios da Moda da Universidade Anhembi Morumbi.


COMPETITIVIDADE

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Preem Prem Pr mia mia iaçã ção re reco con onh nhecce q qu ual alid idade ade de ad de gessttão ge ão do CC CCA AA A no en ensi sino no de lí líng ngua gua uas. s.

ais de mil empresas de Mato Grosso do Sul que se destacaram por adotarem práticas de gestão alinhadas com o preceitos do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) e também por praticarem ações de responsabilidade empresarial, participaram em 2010 do MPE Brasil - Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas. O primeiro lugar na categoria educação do prêmio de competitividade para micro e pequenas empresas 2010 na gestão empresarial foi entregue ao CCAA – Joaquim Murtinho, instituição de ensino dirigida pelo

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empresário Thomas Malbt Croften Horton, integrante do Conselho Deliberativo da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. Assis Luiz de Souza, Gestor Estadual do Prêmio, explica que “As vencedoras geralmente são aquelas que estão passando por um processo de crescimento e que no seu dia-a-dia adotam práticas de gestão que estão alinhadas com as melhores práticas de gestão de negócios adotadas no mundo inteiro e que são referências”. Parceira do Sebrae, Gerdau, MBC e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), o MPE Brasil anunciou em dezembro os vencedores da etapa estadual da premiação.

A solenidade foi realizada no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. Treze empresas de Campo Grande, Dourados e Bonito foram classificadas e disputaram a premiação nas categorias de serviços de turismo (Agência Ar, Taboa Bar, Bonito Way, Restaurante Rapidex), indústria (Taboa), serviços (Nobre Real, DDSul), serviços de tecnologia da informação (Exclaim Tecnologia), comércio (Andrea Doces, Passarela Calçados), serviços de saúde (Instituto Eduardo Ayub) e serviços de educação (Escola Fisk, da Vila Ipiranga e CCAA, da Rua Joaquim Murtinho). Fevereiro de 2011

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CRÉDITO

Cadastro Positivo irá beneficiar micro e pequenas empresas >Histórico positivo de finanças trará vantagem na obtenção de crédito, compras a prazo em transações que apresentem risco financeiro para o credor m dezembro foi criada a Medida Provisória nº 518/10 que institui o Cadastro Positivo. O projeto refere-se ao conjunto de dados sobre cumprimento das obrigações financeiras e dos pagamentos realizados tanto por pessoas físicas como jurídicas (empresas). As informações armazenadas facilitam na concessão de crédito (empréstimos, financiamentos), aprovação de compras a prazo ou de outras transações comerciais e empresariais que apresentem risco financeiro ao credor. Em breve, o Governo lançará as orientações operacionais para realização do cadastro. Desta forma, as micro e pequenas empresas que tiverem as contas em dia acumularão pontos e serão categorizadas conforme o seu bom histórico, recebendo vantagens que vão desde juros mais baixos até a facilidade na forma de pagamento. “Não estar no cadastro negativo era uma obrigação. Estar em dia com as finanças da empresa agora é sinônimo de benefício”, diz Boris Hermanson, consultor jurídico do Sebrae-SP, que completa: “O empresário pode comemorar, sabendo

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que poderá contar com estas vantagens para realizar melhorias na empresa, por exemplo”. Pessoas físicas também poderão contar com financiamentos e empréstimos com juros mais acessíveis, o que ajudará no planejamento da abertura de um futuro negócio. Para comprovação de seu histórico de bom pagador poderão ser utilizados os comprovantes de contas de água, eletricidade, gás e telecomunicações, com exceção dos serviços de telefonia celular. Sobre o cadastramento A abertura do Cadastro Positivo se dará mediante a autorização prévia (assinatura em documento próprio ou em cláusula separada) por parte do cadastrado à entidade gestora do banco de dados (SCPC, SERASA, entre outros). Depois de finalizado, os dados passam a ser geridos pela instituição. Hermanson reforça que planejamento é o principal fator de sucesso e sobrevivência de um negócio e as vantagens não devem ser acessadas sem esta ferramenta. O advogado lembra ainda dos direitos do cadastrado:

1. Cancelar o seu cadastro quando solicitado; 2. Acessar gratuitamente, a qualquer tempo, as informações sobre ele existentes no banco de dados, inclusive o seu histórico; 3. Solicitar a correção ou o cancelamento de qualquer informação sobre ele erroneamente anotada no banco de dados e ter sua imediata correção ou cancelamento efetuados; 4. Conhecer os principais elementos e critérios considerados para a análise de risco, respeitando-se o segredo empresarial; 5. Ser informado sobre o armazenamento e a identidade do gestor do banco de dados, o objetivo do tratamento de seus dados pessoais e os destinatários dos dados em caso de compartilhamento (ou seja, quem mais está consultando e/ou utilizando seus dados); 6. Solicitar a revisão de qualquer decisão realizada por meios automatizados; 7. Ter os seus dados pessoais utilizados somente de acordo com a finalidade para qual eles foram coletados. (Talita Melo Andreoli MSL Brasil a serviço do Sebrae-SP)


JOVENS EMPRESÁRIOS

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CJE trabalha em favor da sociedade civil o início de fevereiro, Jordão Santana, membro da Diretoria do Conselho de Jovens Empresários da ACICG (CJE/MS) e Conselheiro do Instituto Municipal de Planejamento Urbano da região Urbana do Anhanduizinho de Campo Grande (PLANURB) participou da oficina “Construindo a Política Estadual de Educação Ambiental”. Este evento foi realizado para que a sociedade civil organizada pudesse opinar na elaboração da Política Estadual de Educação Ambiental (PEEA/ MS). Foram discutidos vários pontos do “corpo inicial” do Projeto de Lei. Os conselheiros puderam opinar, retirando e adicionando trechos de forma a tornar o projeto condizente com aquilo que acreditam ser os anseios da população. Mato Grosso do Sul é um dos últimos três Estados a criar esse Projeto de Lei no País. Muitos consideram isto um atraso de nosso Estado, mas Santana pensa diferente. “Podemos aprender com outros Estados que criaram seus projetos anteriormente e hoje estão tendo que refazê-los, pela falta de experiência e pela falta de bases concretas de projetos em andamento”, opinou. Durante todo o mês de fevereiro, os técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) promovem junto aos conselheiros regionais de todas as regi-

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ões urbanas da cidade discussões de sensibilização e coleta de sugestões. A intenção é colher subsídios para a elaboração de um Projeto de Lei da Política Estadual de Educação Ambiental que deverá se transformar em Lei Estadual até 2012. Além do Planurb, as ações contam com a parceria da Secretaria de Estado de Educação e da Semadur (Secretaria Municipal de

As reuniões são abertas a todos os jovens de 18 a 35 anos que são ou pretendem tornar-se empresários e desejam não apenas capacitar-se, mas também ampliar sua rede de relacionamentos e atuar em prol dos interesses de todos os jovens empresários de nossa cidade. Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) que acompanham as reuniões e relembram os projetos e ações ligados ao Meio Ambiente e que necessitarão do componente educação ambiental. O CONSELHO A exemplo de seus congêneres em

outras cidades de nosso País, este grupo busca congregar jovens empresários da Capital com o objetivo de ampliar capacitação profissional, rede de relacionamentos e representatividade dos jovens empresários. O CJE/MS realiza suas reuniões semanalmente todas as terças-feiras às 18h30 na sede da ACICG localizada na Rua XV de Novembro, 390. Nestas reuniões são debatidos temas pertinentes ao público-alvo e propostas ações, geralmente em âmbito local, visando atingir os objetivos da organização. As reuniões são abertas a todos os jovens de 18 a 35 anos que são ou pretendem tornar-se empresários e desejam não apenas capacitar-se, mas também ampliar sua rede de relacionamentos e atuar em prol dos interesses de todos os jovens empresários de nossa cidade. O CJE está subordinado a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE) que fornece subsídio para a realização coordenada (e geralmente simultânea) de ações pontuais em todas as cidades onde há grupos organizados de jovens empresários. Estas ações muitas têm por objetivo conscientizar a população e tornar o ambiente de negócios mais favorável em nosso País. Um bom exemplo é o Feirão do Imposto que ocorre todos os anos visando chamar a atenção da população para a alta carga tributária de nosso País. Fevereiro de 2011

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VAREJO

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O ‘novo consumidor’ está chegando utilização do telefone celular como instrumento de sinergia no processo de venda e de relacionamento com o cliente, assim como as questões pertinentes à sustentabilidade foram os dois grandes destaques da centésima edição da convenção e exposição da National Retail Federation (NRF). Maior encontro mundial do varejo, o evento ocorreu na primeira quinzena de janeiro em Nova York. Em 2010, os especialistas de varejo comentavam que a convenção da NRF traduziu muito os efeitos da crise mundial, sentidos de forma mais drástica nos Estados Unidos e na Europa. Naquele momento, o varejo estaria mais preocupado em fazer bem o que já conhecia do que em apostar em inovações – como as que a NRF apresenta por meio de suas palestras e na feira de produtos. A recorrência de um tema no evento não é incomum, segundo o especialista em varejo, Diretor da Trade Marketing e Professor de MBA da Fundação Instituto de Pesquisas (FIA) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Francisco Alvarez. “A feira funciona como um laboratório. Se o tema lançado é relevante, ele vai se consolidando nos anos seguintes”, justificou Alvarez. A sustentabilidade, exemplificou, é um assunto consolidado, mas a inserção dos seus conceitos no varejo ainda não está resolvida. Ao tratar do tema, as apresentações deste ano mostraram que a incorporação dos conceitos de sustentabilidade traz bons resulta-

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dos financeiros para o negócio. Conforme especialistas, o consumidor – mesmo o da classe C, que ascendeu ao mercado de consumo brasileiro e de outros países emergentes – chega sabendo o que quer, não é mais o consumidor passivo do passado. E isso não o diferenciaria dos clientes do restante do mundo. Grandes mudanças O consumidor passará por mudanças drásticas na próxima década, segundo apontou estudo da Deloitte apresentado na convenção e exposição da National Retail Federation (NRF). No Brasil, o sócio-líder no atendimento às empresas do setor varejista da consultoria, Reynaldo Saad, comentou que a crise internacional definiu uma contraposição

muito grande entre consumidores de países emergentes e desenvolvidos, com impactos maiores nas nações mais ricas. Nesses mercados, ele afirmou que há uma estagnação etária da população. “A nova geração (mais jovem nos países emergentes) impactará o perfil do consumidor da próxima década. A tecnologia será o direcionador dessa geração.” Para ele, esse novo consumidor virá com uma filosofia diferente. “Será que ele terá fidelidade? Ele exigirá sustentabilidade e será mais realista, influenciado pelas mídias sociais. Ele tem que ser ouvido e isso implica em mudanças na forma de venda. São muitas questões se interagindo.” (Com informações de Fátima Lourenço/Dcomércio) Fevereiro de 2011

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ARTIGO

Em matéria de tributos, pior do que está pode ficar Raul Haidar (*) o final da primeira década do século 21, os contribuintes brasileiros continuam se transformando cada vez mais em vítimas de abusos do fisco, agravados pela insegurança que encontram quando tentam se defender. Com o pretexto de combater a sonegação, agentes fazendários transformaram os contribuintes em inimigos, aplicando autos de infração absurdos, baseados em legislação aprovada por legisladores que aprovam qualquer coisa que o executivo encaminha. Em 2010 erros antigos foram mantidos e ampliados, mas novos também foram criados. Os contribuintes não tiveram o que comemorar nas festas de fim de ano. A Presidente Dilma já disse que pretende encaminhar ao Congresso Nacional um novo projeto de reforma tributária, coisa prometida várias vezes nos últimos 10 anos. Com uma carga tributária de cerca de 38% do PIB, enquanto países emergentes tributam em torno de 20 a 25%, o Brasil desestimula investimentos privados. E pior: sem reduzir as despesas públicas, o investimento estatal também se prejudica. Na área do Imposto de Renda é indispensável atualizar as tabelas de retenção, há vários anos ignorando a inflação, com o que os mais

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prejudicados são os assalariados. Os abatimentos com educação e dependentes também devem ser atualizados, pois os limites abaixo da realidade implicam em verdadeiro confisco, tributando-se renda inexistente. A redução episódica e pontual do IPI vem sendo utilizada como instrumento de publicidade e serve apenas para aliviar temporariamente alguns setores da economia. Hoje dão alguma redução para os materiais de construção, como antes ocorreu com veículos e eletrodomésticos. Isso não é política fiscal, mas apenas um sistema ridículo de diminuir a pressão da corda quando a vítima já está quase se enforcando. O combate à sonegação é importante e vem sendo feito, mas de forma muitas vezes abusiva. Há multas to-

talmente desproporcionais e confiscatórias que impedem o autuado de colocar-se em dia, estimulando solu-


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ções ilícitas ou mesmo o desaparecimento de empresas. O que torna a vida do contribuinte ainda mais complicada é a gradual transformação dos órgãos de julgamento administrativo em meras repartições encarregadas de homologar autos de infração, por mais absurdos que sejam. Absurdo Municipal: Empresa com sede em outro município, prestando serviços apenas para bancos, emitiu notas fiscais e recolheu o ISS na cidade onde está sua sede. O município de São Paulo aplicou autos de infração, entendendo que o tributo deveria ser pago na capital. Até aí a questão pode ser debatida com alguma lógica. Mas o absurdo dos absurdos foi a aplicação de multa por falta de emissão de documentos fiscais, quando há prova material de que tais documentos foram emitidos. Ou seja: para aumentar o valor da multa o fisco simplesmente ignora a verdade. Absurdo Estadual: O fisco estadual multa empresa que não exibiu documento, apesar do contribuinte ter provado que o documento havia sido apreendido pelo fisco federal. Com isso, as multas foram a milhões e a imprensa ainda divulgou que o empresário fulano de tal teria sonegado todos esses milhões, dos quais 90% representam apenas multas absurdas. Absurdo Federal: O fisco federal não deixa por menos. Multa o contribuinte que teve Imposto de Renda retido, porque o seu empregador não recolheu o tributo. O regulamento de Imposto de Renda foi ignorado e até ato normativo desprezado. Mas ao mesmo tempo em que deixou de punir a empresa, o Governo Federal a estava sustentando com verbas publicitárias. Ou seja: ajuda o bandido (não recolher imposto retido é crime), mas aplica multa sobre a vítima. Tais fatos não servem de estímulo

para qualquer contribuinte, seja pessoa física, empresa comercial ou industrial de qualquer ramo ou porte. Apesar disso, setores da indústria (veículos, móveis, materiais de construção, etc.) conseguiram alguma redução do IPI como forma de incentivar o consumo, proteger empregos e enfrentar os importados. Todavia, deve-se considerar que 47% do IPI pertencem aos Estados e municípios (CF, art. 159) e também que esse imposto em termos de arrecadação vem se tornando cada vez menos importante. Ele jamais deveria ter sido criado, pois onera o consumo, que já sofre o ônus do ICMS. Numa reforma tributária digna desse nome, o IPI deverá simplesmente ser extinto. Continua sendo criada anualmente absurda quantidade de leis, decretos, portarias, instruções, etc., o que transforma em inferno a vida dos contribuintes e o cotidiano dos funcionários encarregados da contabilidade e da escrituração fiscal. Só a Receita Federal baixou cerca de 1.000 normas neste ano, inclusive as Instruções Normativas, Portarias, etc. Estados e municípios também ajudaram a construção desse inferno. Devemos procurar alguma segurança jurídica para o contribuinte, reduzindo e simplificando as normas que devam cumprir. A carga tributária está insuportável e impede o crescimento de que o País necessita. Portanto, alguns tributos devem ser eliminados ou reduzidos. Já não tem sentido, por exemplo, a existência do IPI, um tributo praticamente igual ao ICMS. A extinção do IPI além de aliviar o setor produtivo, reduziria a burocracia e a perda de sua arrecadação seria compensada com o aumento no Imposto de Renda e nas demais receitas da União e dos Estados. De igual forma, o IPVA também deve acabar, por não possuir nenhuma função, já que os combustíveis estão arrecadando o que é preciso. Sua extinção seria compensada largamente com o incremento de vendas de veículos, que pagam ICMS.

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Finalmente, nenhum país pode crescer sem que haja uma estabilidade razoável nas regras fiscais. Ninguém se dispõe a investir, em médio e longo prazo num lugar em que não se sabe hoje o imposto que se deve pagar amanhã cedo... Conclusão: Em relação aos tributos vivemos tempos trágicos: carga exorbitante, burocracia absurda e absoluta falta de garantias para que abusos sejam evitados ou corrigidos, inexistindo um sistema de defesa justo, imparcial e confiável. A par dessa desgraça, vemos a inexistência de retorno, em serviços como Justiça, segurança, saúde e educação, que são, afinal de contas, as únicas coisas que justificam os impostos e o próprio Estado. Com o anúncio de aumentos de despesas públicas, bem como gastos elevados com aviões inclusive militares, obras de infraestrutura custeadas ou financiadas pelo tesouro, etc. Tudo indica que a situação do contribuinte brasileiro não vai melhorar nos próximos anos. Assim, ao contrário do que um deputado recentemente eleito apregoava em sua divertida campanha pela televisão, em matéria de tributos PIOR DO QUE ESTÁ PODE FICAR.

(*) Raul Haidar

É advogado tributarista e jornalista. Este texto sobre Direito Tributário faz parte da Retrospectiva 2010, série de artigos sobre os principais fatos nas diferentes áreas do Direito e esferas da Justiça ocorridos em 2010, publicados pela revista Consultor Jurídico.

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CURTAS

Jogo rápido no varejo • Consórcio chega ao mercado de franquias O modelo de consórcio para a aquisição de carros e imóveis está sendo estendido, agora, ao mercado de franquias, numa tentativa de atrair pessoas que querem montar seu próprio negócio, mas não têm dinheiro suficiente para começá-lo. A iniciativa veio de uma parceria entre a empresa Shopping de Franquias e a Embracon, uma das maiores administradoras de consórcios do País. O programa foi lançado em outubro do ano passado. A Shopping das Franquias conta com quatro marcas: Café Tostare, Click Sushi, Camarão na Rede e Chef Mirim, que somam 55 unidades no País. Pelo sistema de consórcio, o candidato a franqueado precisa ter pelo menos R$ 100 mil. Parte desse dinheiro serve para garantir a adesão à marca e a exclusividade na cidade de atuação. O restante pode ser usado como lance. O prazo máximo para que o franqueado seja contemplado e abra as portas do negócio é de seis meses.

• Setor de cosméticos espera crescer 10% neste ano A Associação da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) acredita que neste ano as vendas do setor terão um avanço da ordem de 10% em relação a 2010, em grande parte devido às medidas de restrição ao crédito anunciadas pelo Banco Central (BC), que deverão reduzir a demanda por bens duráveis e estimular os consumidores a comprar mais produtos de higiene pessoal e beleza.

• Walmart fecha compra da sul-africana Massmart Os acionistas da rede sul-africana de supermercados Massmart aprovaram a venda de 51% da empresa para o Walmart, marcando a entrada do maior varejista do mundo no continente africano. O Walmart pagará um total de US$ 2,45 bilhões pela participação na empresa, mas os sindicatos de trabalhadores já anunciaram que continuarão a protestar contra a venda e ameaçam boicotes.

• Câmara analisa projeto que facilita o combate à pirataria O combate à pirataria é o tema do primeiro Projeto de Lei (PL 8052/11) enviado ao Congresso pela Presidente Dilma Rousseff. A proposta altera o Código de Processo Penal para agilizar o julgamento de crimes cometidos contra o direito autoral. Uma das principais mudanças é a que permite a perícia de bens por amostragem, sem a necessidade de analisar um por um todos os CDs e DVDs apreendidos numa operação, por exemplo. A Secretária-executiva do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Ana Lúcia de Morais, destaca que essa medida é fundamental, considerando o crescimento da pirataria nos últimos anos.

• O prazer psicológico da compra Encontrar uma pechincha ou esbarrar com uma liquidação na hora das compras proporciona um alto grau de excitação emocional. A felicidade nessas circunstâncias é tão intensa que se ativa a mesma região do cérebro estimulada pelo sexo, aponta uma pesquisa da Universidade de Westminster, no Reino Unido, publicada na revista especializada em consumo “The Grocer”. Os pesquisadores britânicos chegaram à conclusão da relação entre compras e satisfação após registrar e medir a atividade cerebral de 50 voluntários divididos em diferentes grupos e propôs diferentes atividades, desde fazer compras até assistir a um filme erótico.

• Lojas em periferias e morros Depois da pacificação dos morros cariocas, diversas lojas tradicionais do comércio brasileiro, como a varejista Casa &Vídeo, já pensam em ocupar os morros que cercam o Estado e, assim, seguir os passos do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que detém as marcas Casas Bahia e Ponto Frio. Atualmente as redes de lojas da Casas Bahia e Ponto Frio estão presentes em favelas urbanizadas em São Paulo, como as de Paraisópolis (SP) e Capão Redondo (SP), e no Rio de Janeiro, como a Cidade de Deus, que hoje já se destacam no faturamento do grupo. 28

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REVITALIZAÇÃO

Orla Ferroviária deve valorizar o projeto de revitalização do centro e acordo com o Prefeito Nelsinho Trad, o início do processo de recuperação do centro de Campo Grande acontece justamente no local onde a cidade começou. “É um passo importante para a preservação das origens do desenvolvimento da cidade”, explica o Prefeito, referindo-se à antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. A restauração do Complexo Ferroviário é uma das ações propostas no Plano de Revitalização do Centro de Campo Grande - que se transformou em Lei Municipal (Lei Complementar nº. 161, de 20 de julho 2010). As ações começaram pela revitalização da Estação Ferroviária.

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Oportunidades O nome técnico será Orla Ferroviária, mas podem chamar de Rua 24 Horas, obra de R$ 3,2 milhões que a Prefeitura vai implantar entre a Avenida Afonso Pena e a antiga Estação Ferroviária. Quase 1 quilômetro exclusivamente para pedestres, cuja área será transformada em espaço de lazer com a revitalização do leito desativado da linha férrea. O projeto inclui calçamento, paisagismo, mobiliário urbano e iluminação, contribuindo para a preservação da história da ferrovia e para a dinamização da atividade comercial da área central de Campo Grande. De acordo com a Diretora-presiden-

te do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), Marta Lúcia da Silva Martinez, “a rua 14 de Julho e a avenida Calógeras, entre outras, possuem importantes aspectos que podem ser elementos qualificadores do espaço urbano e, portanto, da vida no centro, e hoje se encontram em franco processo de degradação com edifícios vazios, subutilizados e depredados, cobertos com paralines que enfatizam ainda mais a impessoalidade do lugar.” A Orla Ferroviária, uma das mais importantes intervenções para a revitalização do centro da Capital deverá estar concluída até o final do próximo ano.


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Cultura e turismo Outro importante espaço em construção na cidade é o Centro de Belas Artes, localizado no bairro Cabreúva, na avenida Noroeste esquina com rua Santos Dumont e cuja ordem de serviço foi assinada no último dia 23 de dezembro. A obra está orçada em R$ 28 milhões e, quando concluída, será um dos mais modernos espaços culturais da Capital. O Centro de Belas Artes terá teatro para 435 lugares, um auditório para 137 pessoas e alojamento para convidados de outras localidades. Cabe destacar que o local será um complexo turístico-cultural com espaço para os segmentos da música, artes plásticas, dança, teatro e cinema. Está prevista, também, a construção de um mezanino e um restaurante para comodidade do público visitante.

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Faems define data para eleição de diretoria

Divulgação

COOPERATIVISMO

>Reunião em Campo Grande debate reajuste de mensalidades, Congresso e eleições 2011 a primeira reunião de 2011 realizada em janeiro, a diretoria da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (Faems) decidiu que a eleição para escolha da diretoria da entidade para o triênio 2011/2014 será no dia 16 de abril (sábado), das 9h às 13h. Não há inscrição de chapa até o momento, apenas foi criada uma comissão prévia para acompanhar o andamento dos trabalhos, formada por três pessoas que se apresentaram espontaneamente: Leocir Montagna (Faems), Romualdo Diniz Salgado (ACED/Dourados) e Roberto Oshiro (ACICG/ Campo Grande). Além de debater a questão da sucessão na entidade, a assembleia geral da Faems deliberou a respeito do Congresso das Associações Empresariais de MS a ser realizado em

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maio próximo, em Ponta Porã. Segundo o Presidente Leocir Paulo Montagna, o evento deverá contar com parceiros de peso como Sebrae nacional e de MS, Prefeitura de Ponta Porã, Banco do Brasil, Caixa, Fecomércio e Governo do Estado. “Realizamos reunião, em dezembro, com Flávio Kayatt, Prefeito de Ponta Porã, com diretores da Associação Comercial local, empresários e possíveis parceiros, quando entregamos ofício e portifolio completo do projeto”, explica Leocir Montagna, que confirmou em cerca de R$ 600 mil o custo do Congresso que neste ano já está em sua segunda edição. CERTIFICAÇÃO Na reunião geral da entidade foi apresentado também o contrato assinado com a Certisign, para que a Faems se torne um Agente de Registro (AR) para emissão de certifica-

ção digital dentro de 90 dias, arcando com os custos de funcionários e demais despesas, mantendo os repasses de 5% para as ACEs e polos. O Certificado Digital é o documento eletrônico que serve para validar assinaturas digitais e garantir autenticidade a documentos eletrônicos gerados por pessoas ou empresas. A característica principal do Certificado Digital é a combinação de um par de chaves eletrônicas, ou seja, uma pública, que é de conhecimento geral, e uma chave privada, que é usada para assinar o documento e que deve ser mantida em sigilo e sob total segurança do titular da certificação. Em síntese, o Certificado Digital é a versão eletrônica do CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (e-CNPJ) ou do CPF – Cadastro de Pessoa Física (e-CPF).


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