Campo Grande • Ano V • Junho de 2012 • nº 25
Novas seções trazem assuntos aplicáveis ao cotidiano empresarial
Meu negócio
Conheça a história do empresário que conquistou mercado apostando nos bairros pág. 6
Entrevista
Patrimônio protegido. Gian Crivellente fala da necessidade de se registrar marca e patente pág. 12
Atuação
ACICG busca soluções para entraves do Projeto Reviva Centro pág. 26
EM NOME
DA CLASSE
Há sete anos na diretoria da casa, Roberto Oshiro explica sobre necessidade de estratégias políticas para desenvolver o setor produtivo
pág. 16
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editorial
Comunicação renovada
F Omar Aukar Presidente da ACICG
Firmes na missão representar, defender e oferecer serviços que fomentem o desenvolvimento do setor empresarial a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vem promovendo diversas iniciativas que reforçam seu compromisso. Além de eventos e cursos que disseminam conhecimento e geram network entre empresários, a entidade vem atuando para movimentar o comércio da região central. Fomos procurados por um grupo de 60 lojistas para traçar estratégias mercadológicas para a região e apresentados uma solução inédita: um projeto que pretende estimular a fortalecer o comércio durante todo o ano. Como primeira etapa, foi lançada uma campanha promocional para o dia das mães. Além disso, o Conselho do Comércio Central da ACICG foi criado para gerenciar ações futuras. Outra necessidade levantada pelo grupo corresponde ao Reviva Centro. A ACICG levou ao poder público as reivindicações dos empresários e novos encontros com a prefeitura estão previstos com objetivo de resolver as divergências. Informações sobre essas e outras ações podem ser aprofundadas nas páginas a seguir. A Ação Comercial está repaginada. Além de trazer informações sobre nossa atuação, serviços, vantagens e agenda de eventos, nos preocupamos em abordar assuntos interessantes e aplicáveis ao cotidiano empresarial. Nesta edição, a seção de maior destaque traz uma entrevista com o advogado tributarista e primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro, integrante da diretoria da casa há sete anos. Na coordenação de diversas conquistas em prol da classe e ele fala sobre a relação com o empreendedorismo e a necessidade de estratégias políticas para desenvolver o setor produtivo. Com assuntos de tamanha relevância, espero que aprecie esta edição. Aproveito também para lembrar que alteramos o endereço de envio de mensagens eletrônicas institucionais. Agora adotamos o e-mail informativo@ acicampogrande.com.br. Opiniões e sugestões sobre esta publicação, assim como orientações e esclarecimentos sobre projetos e serviços da entidade podem ser feitos pelo endereço comunicacao@acicg.com.br. Conto com a participação de cada um para dar continuidade ao nosso trabalho, e você também pode contar conosco.
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Ação Comercial • Edição 25
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Proprietário da Naturally Sorvetes, Edson Leandro Hora ampliou o empreendimento popularizando seus produtos nos bairros de Campo Grande
Gian Crivellente, da Remat marcas e patentes, fala da necessidade de se registrar marca e patente
Há sete anos na diretoria da casa, ele explica sobre necessidade de estratégias políticas para desenvolver o setor produtivo
Com impulso da ACICG empresários se organizam em conselho que vai gerenciar ações para fortalecimento da região central
Meu negócio
Entrevista
Capa
Atuação
Carreira 8
Nossas vantagens 20
Mural 30
Gestão estratégica 10
Eventos 22
Agenda 32
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meu negócio
Cardápio gelado
Foto Miguel Palacios
Proprietário da Naturally Sorvetes, Edson Leandro Hora ampliou o empreendimento popularizando seus produtos nos bairros de Campo Grande Por Cidiana Pellegrin
T
Tomar sorvete não é um hábito apenas do verão é algo que está fazendo parte da alimentação do brasileiro. Para se ter uma ideia, em 2011, o Brasil consumiu 1,2 bilhão de litros de sorvete, 8% mais que em 2010, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Sorvetes (Abis), que ainda revelam: de 2003 a 2011 o mercado nacional de sorvetes cresceu 70%. Números como estes motivam Edson Leandro Hora, empresário no setor há quase 10 anos. O proprietário da Naturally Sorvetes, marca bem conhecida na região sul de Campo Grande, vem trabalhando para estimular esse consumo e emplacar ainda mais os produtos de fabricação própria no mercado local. Foi atuando como representante comercial de insumos para sorvetes, consultor técnico e supervisor de vendas em uma multinacional do ramo, que ele percebeu o quanto esse universo poderia ser rentável. Passou aproximadamente oito anos conhecendo as novidades e tendências do segmento, viajando e estabelecendo contato com pessoas da área, até montar seu primeiro quiosque de sorvete italiano no bairro Coophavilla II. “Por volta dos anos 2000 eu também trabalhava com a representação de uma marca brasileira de máquinas de sorvete italiano. Com a comissão das vendas acumuladas durante um ano decidi investir no
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produto, já que esse tipo de sorvete estava conquistando o país,” relembra Edson. Na época, eram apenas três opções de sabores oferecidas aos clientes e o empresário percebeu que poderia ampliar a variedade e quantidade se abrisse uma sorveteria com venda à kilo. Em 2002 foi inaugurada sua primeira loja, também no Coophavilla II. No início o sorvete era terceirizado, mas Edson, que já contava com o envolvimento da esposa Fabíola Alberto no negócio, comprou em menos de ano a primeira máquina para produzir a massa. “Tudo era caseiro e feito num ambiente pequeno, mas com autorização da Vigilância Sanitária. O sorvete era feito com polpa de fruta de marcas italianas, o que deixava o custo final alto para ser vendido nos bairros. Logo vimos que o caminho era ser mais popular para conquistar a região” conta. Em pouco tempo mais uma expansão. O empresário comprou um imóvel no bairro Tijuca II para onde transferiu a fábrica, profissionalizou processos de produção do sorvete, adquiriu novos equipamentos como pasteurizador e máquina de picolé - e ampliou o quadro de funcionários. No mesmo espaço físico funcionava uma loja para atender o varejo que logo dará lugar ao showroom para venda em atacado. “Estamos aumentando a capacidade de produção em oito vezes,
passando do sorvete semi-industrial para o industrial”, diz. Hoje a Naturally Sorvetes possui quase 100 pontos de vendas e três sorveterias para atender o consumidor final (varejo), localizadas no bairro Guanandi e Coophavilla II, onde também está o quiosque de sorvete italiano. Até chegar a esse número e continuar com projetos futuros de ampliação, a qualidade do produto e o preço foram preocupações evidentes, mas não únicas. Também foi preciso adequar-se a uma série de requisitos, como legislações de produção e fiscalização, um lado positivo para os consumidores que ganham opções cada vez melhores e o país que se destaca oferecendo uma alimentação compatível a de países estrangeiros. “Esse investimento é algo constante e necessário para ter um produto diferenciado. Tenho que me atualizar sobre o mercado, analisar as marcas concorrentes, experimentar o que é novo, frequentar feiras do segmento, etc. Além disso, ter uma equipe capacitada. Minha esposa, por exemplo, está se formando em nutrição e vai auxiliar no processo de
aprimoramento da produção”, afirma. Atitudes como estas fazem a diferença em qualquer setor e para a indústria de sorvete que vive uma fase positiva isso é ainda melhor. Outro fator que dá impulso ao consumo de alimentos que há poucos anos não eram comuns no cardápio de alguns brasileiros, como o sorvete, é o aumento da renda principalmente da classe C e D. O momento é aproveitado pela Naturally para oferecer um produto específico que alia preço baixo à boa qualidade. “Acredito que a classe D não está sendo assistida pelo setor como deveria. Com as reestruturações que estamos fazendo isso será possível” explica Edson. Apesar de já apresentar um portfólio de produtos que atende as exigências dos públicos A B e C, o planejamento do empresário é popularizar ainda mais seus produtos, levando-os a novos bairros da Capital.
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carreira
É hora de crescer Conheça algumas atitudes que podem garantir seu destaque no ambiente de trabalho
É
É muito comum ver profissionais que se sentem imunes dentro da empresa, sem se preocupar em investir em formação e “acomodados” no próprio cargo. Infelizmente, quando um acontecimento inesperado afeta a economia, cada empresa tem que tomar algumas atitudes para sobreviver e escolhe para ficar com ela os funcionários com visão a longo prazo e que realmente colaboram para enfrentar uma crise. O principal diferencial nas empresas são as pessoas que ali trabalham e, pensando assim, o profissional deve buscar sua valorização. A cena mais comum em milhares de escritórios é a seguinte: o chefe está ausente e logo em seguida o comportamento dos funcionários muda completamente. O ambiente torna-se descontraído num passe de mágica; os telefones ficam sobrecarregados por ligações pessoais; muitos acessam a internet em sites de diversão; e o horário de almoço se estende. Resultado: quando o chefe retorna é claro que a produtividade caiu bastante e ele nota isso. Na ausência do líder é o momento ideal para aumentar mais ainda seu ritmo de trabalho. Certamente ele notará sua produtividade e terá uma excelente imagem profissional sobre você. Além disso, por que não obter créditos para sua equipe? Sempre que realizar alguma tarefa que envolva mais de uma pessoa, procure realçar a participação de todos, mesmo que o esforço maior tenha sido seu. O trabalho em conjunto é visto com bons olhos pela chefia.
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foto shutterstock
Willian Maachar - Vice Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos
Um plus no desempenho 1 Ofereça sempre mais do que lhe é pedido. Apresente-se para realizar tarefas extras. Procure superar a expectativa de seus superiores e colegas de trabalho. Ofereça-se para ajudar algum colega que estiver com seu trabalho em atraso, assim, você acabará sendo notado por outros colegas e superiores de maneira positiva.
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Torne-se um especialista em sua empresa. Descubra alguma área relevante em seu trabalho que seja possível torná-lo a única pessoa a ter um conhecimento expressivo sobre o assunto. Isso poderá ser um trampolim para uma promoção. Por exemplo, se sua empresa utiliza planilhas Excel e poucas pessoas em seu setor entendem profundamente o potencial desse instrumento, surge então uma oportunidade de você se destacar e contribuir para a melhoria dos relatórios.
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Invista na qualificação. Você deve entender que um curso de pós-graduação é um pré-requisito para o mercado de trabalho. Se pretende continuar e crescer na empresa, apostar na própria formação melhora o desempenho, ajuda a ampliar a visão sobre o local de trabalho, também abre novos contatos e quem até novas oportunidades no futuro, afinal ninguém pode se dar ao luxo de ficar acomodado.
gestão estratégica
Consumidor
leal
A fidelização do cliente começa com a primeira experiência positiva Por Elton Tamiozzo, consultor de marketing foto shutterstock
É
É preciso, antes de tudo, definir o que é um consumidor fiel, ou um consumidor leal, como alguns preferem. Para os teóricos o termo classifica a pessoa que compra produtos (entenda também utilizar serviços) repetidamente de uma mesma marca ou empresa. Isso não significa adquirir sempre o mesmo item em um único estabelecimento todas às vezes. Mesmo um consumidor fiel pode, ocasionalmente, comprar de outra empresa. Então, o que fazer para que o cliente escolha o mesmo local a maior parte das vezes? Para saber a resposta é preciso entender como funciona o processo de compra, que tem, pelo menos, cinco fases: 1 - descoberta de uma necessidade; 2 - busca de informações para sanar a necessidade; 3 - análise das opções levantadas; 4 - efetivação da compra; 5 - avaliação pós-compra. Para sua empresa é fundamental que, quando o consumidor estiver na fase 2, seu produto seja o primeiro a ser lembrado como opção para satisfazer a necessidade dele. A imagem de uma empresa ou produto é formada e fixada no subconsciente pelas experiências, positivas ou negativas, que o cliente tem com ela. Portanto, se você quer que sua marca ou produto seja a primeira a ser lembrada quando o consumidor precisar sanar uma necessidade proporcione a ele o maior número de experiência positivas. Existe um conceito que pode ajudá-lo nesta tarefa e foi usado pela primeira vez por Richard Normann, consultor sueco, que definiu como “momentos da verdade” todo contato entre a empresa e o consumidor onde existe a
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percepção de qualidade. Independente do meio por onde ocorrer o contato – presencial, telefone, e-mail, atendimento on-line, etc – ele deve ser encarado como uma oportunidade para mostrar que seu estabelecimento é a melhor opção para fazer negócios. É preciso considerar todos os pontos de contato; não adianta ter uma equipe bem treinada se o provador da loja é apertado e quente, por exemplo. Um bom começo na busca por cliente fiéis é fazer uma lista de todos os pontos de contato onde podem ocorrer momentos da verdade e, consequentemente, percepção de qualidade. Peça também para sua equipe fazer uma lista e depois compare. Na sequência analise - sob o olhar do cliente - se sua empresa está proporcionando experiências positivas em todos os pontos listados e verifique onde é possível melhorar. Tenha sempre em mente que cada momento da verdade é uma chance de conquistar ou manter um cliente fiel. Mãos a obra e bons negócios!
”Para sua empresa é fundamental que, quando o consumidor estiver na fase 2, seu produto seja o primeiro a ser lembrado como opção para satisfazer a necessidade dele“
entrevista
Identidade registrada Por Cidiana Pellegrin/Carla Gavilan
Na lista de profissionais habilitados pelo INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial – Gian Crivellente foi o agente mais novo do país a receber credenciamento pelo órgão. Atualmente à frente da Remat marcas e patentes, empresa prestes a completar 28 anos de mercado, o empresário mantém os valores que nortearam seus trabalhos desde o início da carreira, como a honestidade com os clientes, e defende o registro como um benefício tanto à empresa quanto aos consumidores. Qual a diferença entre marca e patente? Marca é qualquer sinal visualmente perceptível capaz de identificar produtos ou serviços. É um instrumento único de fidelidade e confiança, pois o consumidor busca determinado produto ou serviço na expectativa de nele encontrar garantias mínimas de satisfação e qualidade. Já a patente é um título de propriedade temporário sobre uma invenção ou modelo de utilidade, concedido pelo Estado aos inventores e demais pessoas que tenham contribuído para sua criação e pretendam dela fazer uso em escala industrial. Qual a importância de uma empresa, nos dias de hoje, ter sua marca registrada? O registro é de fundamental importância, porque, além de proteger a propriedade intelectual com exclusividade, também protege os direitos que são adquiridos. Somente com a marca registrada tem-se exclusividade de uso e garantias contra o uso indevido ou marcas de imitações por terceiros. Isso garante ao proprietário o direito de uso exclusivo em todo território nacional em seu ramo de atividade econômica. Ao mesmo tempo, sua identificação pelo consumidor pode proporcionar uma parcela estável de mercado, tornando-a um ativo valioso para a empresa. É um investimento muito barato, se comparado aos danos que podem ocorrer por causa da falta de registro. foto miguel palacios
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Que tipo de prejuízo, por exemplo? Costumamos exemplificar com os gastos iniciais da abertura de uma empresa: a papelaria, cartões de visita, fachada e todo tipo de divulgação. O empresário vai e faz tudo isso sem ter o registro, ou seja, sem saber se o nome da sua empresa pode ser utilizado. Pouco tempo depois, descobre que esse nome já é registrado, quer dizer, tudo o que ele realizou com aquela marca será inutilizado e terá de refazer – o que implica gastos. Vale à pena patentear até um produto barato? Sempre é válido registrar marca ou patente, pois é a maneira de proteger seu patrimônio. Deve-se avaliar se o inventor acredita que o valor investido na patente terá retorno no futuro. Dessa forma, avalio que o registro também beneficia o consumidor. Quais orientações básicas você destaca durante o contrato de algum tipo de serviço? Com certeza beneficia o consumidor e, por isso, sempre orientamos que busque o histórico dessa empresa, veja se ela tem sede própria, há quanto tempo está no mercado, quais os clientes que ela possui, as empresas que já trabalharam com ela, assim como os bons e os maus resultados já registrados. E principalmente se a empresa contratada é credenciada pelo INPI, pois existem várias pessoas e empresas sem credenciamento executando serviços de péssima qualidade que o contratante não poderá requerer nada, pois não são credenciadas. Uma mesma marca pode ser registrada por mais de uma empresa? Não no mesmo ramo de atividade ou que a marca seja notoriamente conhecida. Pode-se existir duas marcas iguais, porém em ramos de atividade diferentes. Agora se coexistirem no mesmo ramo o próprio INPI indefere o pedido de registro.
”Somente com a marca registrada tem-se exclusividade de uso e garantias contra o uso indevido ou marcas de imitações por terceiros“
Qual o primeiro passo para registrar uma marca? Inicialmente devemos efetuar uma consulta da marca para análise da liberdade de registro, avaliar se existe algum nome semelhante ao desejado para registro. Após essa pesquisa iniciamos o pedido de registro junto ao INPI através de uma petição onde são informadas as especificações dos produtos/ serviços. Esse processo tramita por aproximadamente 24 a 36 meses para a obtenção do deferimento (despacho publicado pelo INPI para recolhimento das taxas de registro) e após o pagamento, o INPI publica a concessão do registro iniciando seu prazo de 10 anos de validade podendo ser prorrogado por períodos sucessíveis. É importante lembrar que após o início do pedido de registro a prioridade de julgamento é do depositante inicial. O registro de marcas e patentes tem sido uma preocupação aos empresários de MS? Vejo que sim. Isso é avaliado pelo comportamento, que temos observado, de muitos deles procurarem ter o registro antes de inaugurarem a empresa, o que é um ótimo procedimento. Outro indicador é a demanda dos nossos trabalhos: de 2010 para 2011 tivemos um aumento de novos serviços de, aproximadamente, 80%, algo bastante significativo. O que é importante priorizar na relação com o cliente nesse tipo de trabalho? A honestidade. Não temos problema algum em dizer a um cliente que não vamos fazer um determinado trabalho porque não pode ser feito, uma vez que aquela marca que ele deseja registrar já foi registrada por outra pessoa. Tem de ser honesto, isso nós priorizamos desde o início da Remat Marcas & Patentes. O registro de patentes pode ser um indicador da inovação no país? Sim, porém não podemos nos basear somente nisso. Estamos próximos dos grandes centros mundiais de inovação e desenvolvendo inventos de necessidade mundial, porém o diferencia o Brasil do mundo são os entraves burocráticos para análise e julgamento de um pedido de patente. É inadmissível um processo de pedido de patente demorar aproximadamente 8 anos para concede-lo. Esse é um dos fatores que determina o quão temos muito a crescer. Mas o INPI esta tomando providências para agilizar os julgamentos de patentes e marcas e com isso acredito que teremos um aumento significativo nos próximos anos de novos pedidos de patente fortalecendo esse indicador de desenvolvimento.
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EM NOME
DA CLASSE
O advogado tributarista e primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro, fala da relação com o empreendedorismo e a necessidade de estratégias políticas para desenvolver o setor produtivo Por Cidiana Pellegrin
Desde 2005, a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande vem promovendo grandes avanços que repercutem nos empresários do Estado. Na política tributária, por exemplo, o aumento do teto do Simples para 3,6 milhões, a reinclusão de mais de 4 mil empresas banidas do Simples e a revogação do cancelamento da inscrição municipal de quase 17 mil empresas de Campo Grande, foram ações coordenadas pela ACICG com a participação de outras entidades do setor. Os progressos também abrangem o campo econômico, como o aumento do teto do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para comércio e serviço, que era de 10% e hoje é de 20%. Na área jurídica a ACICG criou, em 2009, a primeira Câmara de Mediação e Arbitragem de Mato Grosso do Sul e o Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual, que juntos contribuem para desafogar o poder judiciário servindo de modelo para o resto do país. Na coordenação de todas essas conquistas está o advogado tributarista e primeiro secretário da entidade, Roberto Oshiro. À frente em diversas das articulações com o poder público, ele fala sobre a necessidade de se fazer mais pela classe empresarial.
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Você é advogado tributarista, sócio de um escritório de Direito e compõe a diretoria da ACICG há 7 anos. Como se deu essa relação com o empreendedorismo? Desde criança tinha vontade de ser independente financeiramente. Vendi geladinho, melancia e melão, fui chapeiro, trabalhei em lava-jato. Aos 15 anos fui para a área da engenharia civil. Aos 17 já era gerente de uma grande construtora. Depois de adulto, investi em construtora, salão de beleza e restaurante. Hoje, além de advogar, presto consultoria em aquisições, fusões, investimentos e estudos de viabilidade de empreendimentos. Além da vocação empreendedora você está construindo uma trajetória ligada ao ativismo da categoria. Por que esse caminho? Venho de uma educação familiar religiosa e oriental onde a honra, gratidão e humildade são valores irrenunciáveis. Sempre fui muito inquieto com algumas distorções da nossa sociedade. E não quero ver os empresários buscarem outros locais para empreenderem por falta de competitividade. Temos que criar condições para que o mundo todo queira estar aqui.
foto miguel palรกcios
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Nos últimos anos a ACICG conseguiu fortalecer o relacionamento com o poder público. Inclusive, você esteve à frente desse diálogo em ocasiões como: o aumento do teto do Simples para 3,6 milhões, a reinclusão de mais de 4 mil empresas banidas do Simples e a revogação do cancelamento da inscrição municipal de quase 17 mil empresas em Campo Grande . O que essa aproximação representa? Hoje todas as reivindicações da ACICG são baseadas em estudos técnicos para resultar em soluções desenvolvidas em conjunto com o governo. Por exemplo, antes, o Fisco ficava de um lado e empresários do outro. Graças ao diálogo, pensamos juntos em como reduzir a carga tributária de forma paulatina aumentando a competitividade das empresas e sem impactar de forma abrupta na arrecadação estadual. Em 2008, você participou da conquista pelo aumento do teto do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para empresas de comércio e serviço, que era de 10% e hoje é de 20%. Como foi esse processo? Tivemos um grande apoio do Dr. Frederico Valente, embaixador da ACICG, que na época era diretor do Ministério da Integração Nacional. O Luica, que era presidente da Associação no momento, me designou para as tramitações junto ao Congresso Nacional articulando a bancada de MS. Foi quando conversei com os oito deputados federais e três senadores para que a proposta fosse aprovada. Mas ainda temos que avançar para que não haja teto, o ideal é que os recursos fossem alocados conforme a demanda em todos os setores econômicos.
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Você também foi responsável pela implantação da Câmara de Mediação e Arbitragem de Campo Grande e do Mato Grosso do Sul. Quais as inovações desse projeto? Antes o sistema CBMAE (Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial) era ligado apenas às associações comerciais. Desejamos que a Câmara fosse de toda a sociedade, por isso formamos um Conselho Gestor de 25 entidades. Também temos o convênio com o PROCON, que é o único do país. Outros Estados ainda estão tentando replicar a iniciativa. Nosso PACE (Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual) tem autonomia e independência administrativa e possui um acompanhamento permanente do TJMS, que é parceiro da iniciativa. Todos os acordos do PACE são homologados por um juiz e têm força de sentença.
”não quero ver os empresários buscarem outros locais para empreenderem por falta de competitividade. Temos que criar condições para que o mundo todo queira estar aqui“
fotos miguel palacios
A classe empresarial é unânime em apontar a alta carga tributária de MS como a principal desvantagem do comércio e indústria em relação a outros estados. É possível mudar esse fato? É possível, mas temos que desenvolver estratégias, que não prejudiquem as contas públicas e os investimentos sociais e em infraestrutura para que o crescimento seja sustentável. Uma das reivindicações nas quais já estamos trabalhando em conjunto com os técnicos da SEFAZ/MS no COMPET – Comissão Permanente de Estudos Tributários – é o aumento do subteto do SIMPLES e Incentivo Fiscal para empresas com mais de 10 anos. Nada mais justo reconhecer e incentivar o empreendedor que gera emprego e renda a nossa população. Hoje 68% da arrecadação do Estado vem do comércio, que também gera quase 70% dos empregos. Isso não deveria motivar um maior envolvimento da classe empresarial em questões políticas? A cultura do empresariado local sempre foi muito passiva e individualizada. Desde 2005 estamos provocando uma mudança de cultura e isso leva tempo. Mas já avançamos muito. Nossa Federação conta com 60 associações comerciais e mais de 12 mil empresas. É a maior entidade da sociedade civil organizada do Estado. Com toda essa força tenho certeza que os empresários têm plenas condições de desenvolver atuação política séria e sustentável.
A ACICG e FAEMS montaram um projeto político o setor. O que ele aponta? A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Federação das Associações Comerciais de São Paulo têm uma enorme força política que faz com que o setor empresarial de lá tenha voz ativa na defesa dos direitos e interesses da classe. São vários deputados estaduais, federais e prefeitos diretamente ligados e comprometidos com o setor. Inclusive o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, é vice-presidente da ACSP. Por que não fazermos em MS o que foi feito em SP? Começamos a disseminar essa ideia aqui e desenvolvemos, com a ajuda de vários presidentes e lideranças, um Projeto Político do Setor Empresarial de MS no qual pretendemos contribuir com a sociedade e lutar pelos interesses coletivos da classe. Como a aplicação do projeto vai refletir no empresário e comerciante de Campo Grande? A sociedade brasileira perdeu a capacidade de se indignar. Temos que resgatar nossa indignação e agir. É preciso que as pessoas de bem saiam de sua zona de conforto para ocupar os espaços políticos. Temos o costume de não querer nos envolver com política e esquecemos que nossa vida é regida por aqueles que nela atuam. Já tivemos exemplos de várias leis que foram criadas prejudicando os empresários e não tivemos quem nos defendesse ou representasse na Câmara Municipal. Acredito firmemente que o Projeto Político está bem planejado com inteligência e estratégia. Vamos continuar fazendo o certo, mas de uma forma diferente.
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nossas vantagens
ACICG disponibiliza Assessoria Jurídica Consultiva
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Associados têm suporte em qualquer área do Direito sem custo inicial
A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) oferece para seus mais de 3 mil associados inúmeros serviços, visando o suporte, atualização e preparo da classe para se adequar às constantes mudanças do mercado. Para atender essa demanda a entidade também disponibiliza a assessoria jurídica do escritório Roberto Oshiro e Liuti Advogados e Consultores Associados. Empresários que necessitem de orientação para resolver problemas ou esclarecer dúvidas em diversas áreas do
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direito, tais como: consumidor, locação, contratos, trabalhista, societário, comercial e inclusive tributário, podem procurar a ACICG para agendar um encontro com os profissionais. A princípio o trabalho de assessoria não tem custo. Caso haja processos que demandem ações específicas, os associados serão instruídos sobre os procedimentos de custas necessárias. O atendimento será feito pelo Dr. Roberto Tarashigue Oshiro Junior e Dr. Claudemir Liuti Junior e outros advogados que compõem
o corpo do escritório, localizado na Avenida Afonso Pena, nº 7.514 (entrada do Parque dos Poderes).
SERVIÇO Atendimento gratuito ao associado: Segunda a sexta – 08h ás 18h Mediante agendamento prévio. Telefone: (67) 3312-5062/5063 (Com Letícia ou Joselley) E-mail: cbmae@acicg.com.br
eventos ACICG promoveu palestra para mulheres de negócios Educadora de renome internacional, Dulce Magalhães, falou sobre o universo empresarial feminino e valores humanitários da mulher
O evento trouxe como palestrante o Doutor em Administração de Empresas pela FGV-EAESP Maurício Morgado Tradicional no calendário de eventos da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), o Café Empresarial realizado em março, reuniu cerca de 70 empresários da Capital interessados no tema: as tendências de varejo e novidades da feira da National Retail Federation (NRF), a maior federação de varejo do mundo. O palestrante da ocasião foi o professor Maurício Morgado, Doutor em Administração de Empresas pela FGV-EAESP. Como principais tendências apresentadas pelo professor estão: interdependência e globalização, capitalismo consciente, sustentabilidade, tecno-commerce, o novo papel da loja física e a busca pelo conhecimento, tudo demonstrado com exemplos de empresas que tiveram sucesso apostando nesses quesitos. “Todas essas tendências são informações importantes para o empresário aplicar no próprio negócio, seja ele, pequeno ou grande empreendedor. As ideias devem ser adaptadas conforme a escala da empresa. Quem não tem verba para investir em ações na web, por exemplo, pode trabalhar ou divulgar seu produto em uma rede social, algo que está disponível sem custos para qualquer um”, esclarece o professor Maurício Morgado.
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fotoS assessoria de imprensa
16° Café Empresarial apresentou as tendências de varejo
Quase 250 mulheres se reuniram na noite de (28) de março para assistir a palestra “A mulher do século XXI”, ministrada pela educadora, pesquisadora e escritora catarinense, Dulce Magalhães. O encontro, seguido por um coquetel, aconteceu no Buffet Yotedy e foi promovido pela Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), em comemoração ao mês da mulher. Para a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos de Mato Grosso do Sul, Márcia Fachini, a palestrante Dulce Magalhães é dona de uma percepção de mundo muito apurada. “Cada pessoa saiu do evento com pensamento de mudança, uma reflexão sobre a própria vida. Ela nos fez analisar qual caminho estamos percorrendo para conseguir uma conquista pessoal” explicou. Após a palestra houve um momento de interação com a convidada, onde empresárias puderam ouvir sua opinião e levantar questionamentos. O evento foi patrocinado pela Fecomércio MS, Morena Mulher, Zoom Publicidade, Drogaria São Bento, Califórnia, Portal Itatiba, Gráfica Progresso, Zornimat, Revista A Gente, Buffet Yotedy, Revista Mood Life, Jornal Meu Emprego e Art Luz. Apoio: AMAS, BPW, FAEMS, Hotel Jandaia e SEBRAE-MS.
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Encontro de Negócios realizado pela ACICG teve casa cheia A 13° edição apresentou o case Luiz Humberto Pereira da rede Comper
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A ACICG promoveu na noite de 19 abril, no auditório do SEBRAE/ MS, o 13° Encontro de Negócios, com o empresário e presidente do Grupo Pereira/Comper, Luiz Humberto Pereira. O evento tem como tradição apresentar um case de sucesso com a finalidade de motivar e aumentar a rede de contatos dos empresários e colaboradores das empresas, para que percebam que é possível montar um negócio e crescer profissionalmente na Capital, além de possibilitar o surgimento de novos negócios. Na abertura, o diretor da ACICG Roberto Oshiro falou das as ações da Associação Comercial em prol da união dos empresários e reforçou: “Nós somos fortes se estivermos juntos”. No momento também parabenizou o palestrante pelo seu sucesso. “A história bem-sucedida de Luiz Humberto lotou o auditório”, compartilhou. Estiveram presentes no encontro o Vice-Prefeito Edil Albuquerque, o Desembargador Amaury Rodrigues Pinto Júnior, o presidente da FIEMS Sérgio Longen, o superintendente do SEBRAE Cláudio Mendonça e vários diretores da ACICG. O evento também foi uma ótima oportunidade para network. A rodada de negócios que aconteceu no encontro possibilitou aos empresários novas prospecções, ampliação de clientes e fornecedores, obtenção de conhecimento e troca de experiências.
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ACICG dá impulso ao comércio do Centro Empresários se organizam em conselho que vai gerenciar ações para fortalecimento da região Por Cidiana Pellegrin
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A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) vem oferecendo serviços, parcerias, qualificação e conhecimento a empreendedores de toda cidade, com objetivo de fomentar o setor comercial local. Entre as ações recentes desenvolvidas pela entidade está o projeto que pretende estimular a movimentação e fortalecimento do comércio central durante todo o ano. No final de março, diretores da ACICG se reuniram com um grupo de 60 lojistas para traçar estratégias e propor soluções mercadológicas para a região. A localidade é o mais tradicional ponto de vendas da Capital e apresenta como principais benefícios para o consumidor, a variedade de mercadorias, lojas e serviços, além do preço mais acessível se comparado, por exemplo, aos estabelecimentos de shoppings centers. Durante a reunião, empresários de vários segmentos comerciais do Centro apresentaram sugestões e anseios à diretoria da instituição que atua em prol dos interesses da classe. “Somos a casa do empresário e estamos
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estudando como estabelecer melhores oportunidades de consumo, criação de ofertas e outras ações que possam divulgar ainda mais o Centro, que é tido como o maior shopping a céu aberto do Estado” explicou o primeiro secretário da ACICG, Roberto Oshiro. Como primeira etapa de um projeto foi lançada uma campanha promocional para o dia das mães, iniciativa inédita para a região, já que a ação era cooperada, ou seja, quanto mais empresários aderiram, maior era o resultado promocional. A campanha foi concretizada com ajuda de parceiros como a Fecomércio, Banco do Brasil, Prefeitura de Campo Grande e Sebrae/MS. “No centro o presente da sua mãe custa menos” foi o apelo principal da campanha. Somado a isso, um concurso cultural que deu três viagens para Porto Seguro durante sete dias, com direito a acompanhante, foi um plus na ação. Tudo pensando em oferecer vários estímulos ao consumidor da Capital, tornando a região, suas lojas e produtos, ainda mais atrativos. A iniciativa teve avaliação
positiva dos lojistas participantes. “Percebemos um fluxo bom no centro,” disse a gerente da Riachuelo, Elizete Siqueira, na reunião de prestação de contas da campanha realizada na ACICG, ao final de maio. Para a coordenadora de marketing da Rede de lojas Anita, Vera Lacerda, “atitudes como esta dão força aos empresários e serão sempre bem-vindas”. Outra finalidade dessa ação foi a criação do Conselho do Comércio Central da ACICG que vai gerenciar ações futuras para a região. "Esse grupo foi criado dentro da entidade, mas as decisões vão ser tomadas pelas empresas participantes num processo muito democrático. O que vamos fazer é dar suporte e subsídios necessários para que as ideias se desenvolvam e para que o projeto vire um processo contínuo," informou o presidente da ACICG, Omar Aukar. A primeira gestão do conselho é formada pelos empresários Adelaido Luiz Spinosa, Nelson Fraide, André Moretto, Carlos Belin e Edmir Arnas.
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Concurso cultural premiou finalistas com viagem para Porto Seguro No dia 21 de maio a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) premiou três finalistas do concurso cultural que integrou a campanha promocional para o dia das mães voltada ao comércio do centro. Ao todo foram 1.275 cupons participantes. Cada um recebeu das mãos do presidente da ACICG, Omar Aukar e do Tesoureiro da ACICG, João Carlos Polidoro, uma viagem para Porto Seguro com direito à acompanhante, que inclui sete diárias no Hotel Flórida em Porto Seguro/BA, trecho
aéreo específico – com conexões - e traslados. Na ocasião também estavam presentes empresários do centro e membros do Conselho do Comércio Central. Para concorrerem, os consumidores foram às lojas que aderiram à campanha, retiraram um cupom e tiveram de preenchê-lo com uma frase composta com as palavras “mãe” e “centro”. As autoras das frases mais criativas foram: Mariangela Loureiro, que compôs: “Mãe
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no centro a comprar, com economia vai poupar!”; Jandira Ferreira Lindemayer, que redigiu: “Comprar no centro tem tudo a ver com minha mãe: é um barato!”; e Maria José de Assis, criadora de: “Na árvore da vida, habito no centro, porque sou mãe coruja”. Para o presidente da ACICG, Omar Aukar, “a campanha promocional não tem efeito apenas comercial, ela resgata aquilo que é referência na vida, como a nossa mãe”.
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Associação busca soluções para entraves do Reviva Centro Problemas enfrentados por lojistas foram encaminhados à Prefeitura Municipal
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A terceira fase do projeto de revitalização do centro da Capital encerrou no dia 31 de maio e parte dos estabelecimentos da região ainda está sem identificação. Vários lojistas retiraram as fachadas para não serem multados e aguardam a aprovação da prefeitura para aplicarem uma frente a suas lojas, de acordo com a lei Cidade Limpa. Em maio, a ACICG entregou à prefeitura um documento com reivindicações dos empresários assinado por várias entidades representativas da classe. Na carta foi requerido que as obrigações dos empresários contidas no projeto Reviva Centro, sejam feitas concomitantemente com as obras previstas para a Prefeitura ou pelo menos sejam prorrogadas até 31/01/13. O documento também pede a reposição das vagas de estacionamento que ficavam no canteiro da avenida Afonso Pena e a autorização para
colocação de publicidade nas bancas de revistas. A causa ainda conta com o apoio do deputado federal Edson Giroto, que ouviu relatos diretamente dos empresários, durante reunião realizada no dia 28 de maio. O parlamentar colaborou para agilizar reuniões entre a Associação Comercial e poder público. Em um desses encontros a Prefeitura informou que os empresários que adequaram suas fachadas podem solicitar a diferença da taxa de publicidade paga na Secretaria Municipal da Receita. Novos encontros estão previstos com objetivo de encontrar uma solução para os problemas enfrentados na execução do Reviva Centro. As entidades ACICG, Fecomércio e CDL também vão encaminhar uma carta ao prefeito solicitando desconto no IPTU 2013 para quem está com as fachadas regularizadas.
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Dia livre de Imposto conscientiza sobre alta carga tributária Em Campo Grande, Conselho de Jovens Empresários da ACICG e CDL Jovem organizaram o evento
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Sushi, Lalai e Firulas Café, ambos no Shopping Campo Grande, as empresas Ana Gás e Grupo Du Gás e Mercado Veratti da Julio de Castilho. Neste ano, Mato Grosso do Sul foi o único estado do Centro-Oeste a ter postos de combustível participando. Na Capital dois estabelecimentos comercializaram 10 mil litros de gasolina sem o repasse do imposto ao consumidor. De R$ 2,80, o combustível foi vendido a R$ 1,62. Para o Diretor de Representatividade do CJE da ACICG, Marcos Silva, a ação teve grande aceitação da sociedade e cumpriu com o objetivo mostrar o quanto a carga tributária brasileira é alta. “A ação foi um sucesso. A população pediu que atos como esse fossem repetidos durante o ano,” afirmou. Segundo o coordenador do evento em Mato Grosso do Sul, Sullivan Vareiro, a ação busca mostrar
que o valor elevado dos produtos e dos serviços não é responsabilidade dos empresários. “Uma sociedade conscientizada poderá cobrar de seus representantes. Isso pode fazer com que o governo entenda a necessidade de diminuir os seus gastos, ao invés de elevar a carga tributária,” defende. Apoiaram a realização do evento, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL/MS), Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDLCG), Câmara de Dirigentes Lojistas de Dourados (CDL Dourados), Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS) e Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lojas de Conveniência e Lubrificantes do Estado de Mato Grosso do Sul (SINPETRO/MS).
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Dia 25 de Maio, considerado o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos, também chamado de Dia Sem Imposto, motivou diversas manifestações em todo país. Na Capital, um movimento com o objetivo de conscientização da população sobre as altas cargas tributárias praticadas no Brasil foi organizado pelo Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) e CDL Jovem de Campo Grande. A ação aconteceu por meio da venda de produtos com desconto equivalente aos impostos estimados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Participaram do evento os estabelecimentos comerciais previamente cadastrados pela equipe de organização. Na lista estavam: Subway da avenida Mato Grosso, Click
Neste ano, Mato Grosso do Sul foi o único estado do Centro-Oeste a ter postos de combustível participando
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Equipe da organização do Dia Nacional de respeito ao contribuinte e da liberdade de impostos em Campo Grande
mural Micro Empreendedor Individual Na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) o Micro Empreendedor Individual (MEI) possui uma mensalidade com preço diferenciado, uma iniciativa para estimular a categoria a aproveitar os benefícios que a entidade oferece, como descontos em cursos e capacitações, serviços gratuitos e vantagens no lazer.
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Contato institucional
Obras de qualidade
A ACICG informa que foi alterado o sistema de envio de e-mails visando padronizar o processo e reduzir os custos da instituição. Mensagens eletrônicas (newsletters, divulgação de eventos e cursos e publicidade de associados) agora serão encaminhadas peço e-mail informativo@ acicampogrande.com. br. É importante consultar periodicamente as pastas de spam ou lixo eletrônico de seus endereços de e-mails. Dúvidas: ligue para 33125017 (Ana), 3312-5018 (Taís) ou envie mensagem para comunicacao@acicg.com.br
Há 15 anos, a Nautilus Engenharia atua no mercado de obras públicas com uma equipe de profissionais experientes no segmento. Entre os serviços desenvolvidos pela empresa estão: construção de edifícios e rodovias, terraplanagem, drenagem e pavimentação asfáltica ou rígida no sistema viário urbano e execução de obras de canalização de córregos, galerias de águas pluviais, rede de distribuição de água potável e rede coletora de esgotos domiciliares. A empresa está localizada na Av. Alberto de Araujo Arruda nº 1424. Tel.: 3358.8214
agenda junho de 25 a 28 Curso Liderança Aplicada. Das 19 às 22h. Com Dijan de Barros, formado em Marketing pela Uniderp / MBA Gestão comercial FGV e Personal Profissional Coach pela SBC, atua a mais de vinte anos na área comercial e treinamento. Objetivos do curso : Trabalhar os conceitos a liderança vencedora, buscando seu desempenho através dos pontos principais da Liderança Aplicada. Objetivo principal será o foco na liderança inovadora e direcionada as necessidades da equipe. Identificar comportamentos e atitudes que favoreçam o desenvolvimento da equipe.
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dias 18 e 19 HORA DO CONHECIMENTO: Por que você não está vendendo? Das 7:30 às 8:30. Com Lielly Sambrana, formado em Administração e pós graduando MBA Gestão Estratégica de Negócios.
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dia 29 Curso Gestão em Varejo FGV/SP Coordenado por Maurício Morgado, o curso tem como objetivo proporcionar aos participantes um conhecimento profundo e abrangente sobre os diversos temas relacionados ao varejo, permitindo o desenvolvimento das capacidades gerenciais e operacionais efetivas, dentro do atual contexto de rápida evolução e do crescimento do mercado varejista.
dias 16 e 17
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dia 19
Cine Pipoca Às 19h . Exibição de filmes com foco no desenvolvimento pessoal e profissional.
dias 25 e 26 HORA DO CONHECIMENTO: Comunicação Assertativa Das 7:30 às 8:30. Com Lielly Com Jorge Nahabedian, Diretor Presidente do Instituto Jota de Treinamentos.
dias 25 a 29 II Semana de Conciliação de Campo Grande Das 12h às 20h. No período, acontecerão audiências para que empresas resolvam suas pendências com clientes inadimplentes. A conciliação é uma forma de solução rápida, eficiente e econômica de resolver conflito extrajudicial por ter a função de aproximar as partes para negociarem diretamente a solução de suas divergências, com neutralidade e imparcialidade.
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ciação dos Concessionários Honda e diretor da Associação Brasileira dos Administradores de Consórcio.
HORA DO CONHECIMENTO: O Profissional e o Mercado de trabalho A reciclagem de conhecimentos que nos mantém empregados. Das 7:30 às 8:30 com Fabio Ozuna Lima.
dias 2 e 3
Encontro de Negócios
HORA DO CONHECIMENTO: “Um Sorriso Abre Portas Para o Sucesso”
dia 21
Das 7:30 às 8:30 com Flávio Fagundes.
No Yoted, Rua Antônio Maria Coelho, 6200.
de 9 a 12 Curso Redação de Documentos Empresariais Guto Dobes
dia 11 Café Empresarial ‘Planejamento Estratégico Humano’ Elmano Moisés Nigri Das 7:30 as 8:30. Elmano Moisés Nigri é bacharel em Direito, é presidente da empresa Arquitetura Humana; foi fundador da Associação Brasileira dos Distribuidores Volkswagen - Assobrav; participou de várias diretorias da Federação Brasileira dos Distribuidores de Veículos Automotores; foi presidente da Asso-
Às 19h no Auditório do CREA.
Feijoada Dia do Comerciante
Agosto dia 28
PALESTRA ‘Como Superar Crises na Vida e nas Vendas’ O palestrante José Luiz Tejon, é Mestre em Arte e Cultura pela Universidade Mackenzie, e doutorando em Ciências da Educação pela UDE - Universidad de la Empresa, no Uruguai. Professor de Pós Graduação da FGV – São Paulo; e Coordenador Acadêmico de Pós Graduação da ESPM. Local : Yoted, Rua Antônio Maria Coelho, 6200 Informações: (67) 3312-5058 e www.acicg.com.br
expediente
Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Gestão 2011/2014 Presidente – Omar Pedro Andrade Aukar 1º Vice-Presidente – Luiz Fernando Buainain 2º Vice-Presidente – Pedro Chaves dos Santos Filho 3º Vice-Presidente – Roberto Bigolin 1º Secretário – Roberto Tarashigue Oshiro Jr. 2º Secretário – Maicon Thomé Marins 3º Secretário – Roberto Rech 1º Tesoureiro – João Carlos Polidoro da Silva 2º Tesoureiro – Rodrigo Bogamil 3º Tesoureiro – Milton Silvino S. de Oliveira
Diretores
Publicação da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) www.acicg.com.br Rua XV de Novembro, 390 Centro – CEP 79002-140 Campo Grande / MS (67) 3312-5000
Editora Cidiana Pellegrin acicg1@dinizacao.com.br
Conselho Editorial Valdineir Ciro de Souza, Moacir Pereira Junior, Tais Lenzi de Luca
Colaboradores Carla Gavilan, Júlia de Miranda
Projeto Gráfico e Diagramação Diniz Ação em Marketing
Gerente Comercial / Marketing Tais Lenzi de Luca
Superintendente Fernanda Barbeta dos Rios Pinto
Sugestões (67) 3312-5003 comercial@acicg.com.br
Anagildes Caetano de Oliveira Guildo Kieling Leni Fernandes Luís Fernando A. Gonçalves Luis Afonso Ribeiro Assumpção Maria Vilma Ribeiro Rotta Maurício Abrão Dias Campos Nilson Carvalho Vieira Renato Paniago da Silva Rodrigo Possari Simone Oshiro Thomas Malby Croffen Horton Wilson Berton
Conselho Deliberativo
Antoine Chidyac Antônio João Hugo Rodrigues Carlos Roberto Bellin Cláudia Pinedo Zottos Volpini Cristiano Gionco Feres Soubhia Filho Jaime Valler João Garcia José Pereira de Santana Luiz Carlos Feitosa Luiz Carlos Mossin Luiz Humberto Pereira Madalena Gomes Mário Neves Paulo Antunes de Siqueira Paulo Ribeiro Júnior Ricardo Kuninari Salvador Rosa Sandim Sidney Maria Volpe Valzumiro Ceolim
Conselho Fiscal
Relator do Conselho Fiscal – Paulo Roberto Hans 1º Secretária do Conselho Fiscal – Rosane Maia 2º Secretário do Conselho Fiscal – Fábio Angelo Bigolin Amadeu Cláudio Zillioto Augusto Raimundo Alessio Fernando Pontalti Amorim José Marques Rei Davi Batista Barbosa Ueze Elias Zahan
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