Unesp Informa - março 2018 - Nº 100

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UNESP CRIA COMISSÃO PERMANENTE PARA TRATAR DE ASSUNTOS ÉTNICOS

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APROVADA NOVA POLÍTICA DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO DEPARTAMENTAL

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“COLUNISTAS UNESP” PROCURA APROXIMAR ACADEMIA DA SOCIEDADE

unespinforma MARÇO 2018 - Nº 100

Parâmetros de sustentabilidade orçamentária e financeira DISCUSSÃO TEVE INÍCIO NO CONSELHO UNIVERSITÁRIO DE 22 DE FEVEREIRO Amanda Fernandes

O

Conselho Universitário (CO) da Unesp iniciou, dia 22 de fevereiro, os debates da Resolução da Unesp que dispõe sobre os parâmetros de sustentabilidade orçamentária e financeira da Universidade. “A discussão se insere em um planejamento estratégico marcado pela transversalidade entre as áreas, com o objetivo de que ocorra uma integração criativa dos saberes e um compartilhamento de atividades”, afirmou o reitor Sandro Roberto Valentini. O documento está alinhado com o Plano de Gestão da atual Reitoria, que busca romper com práticas passadas e promover o diálogo responsável para garantir a sustentabilidade da Universidade em três dimensões: (1) financeira e orçamentária; (2) modernização administrativa; e (3) novas linhas de ação no ensino, pesquisa e extensão, incluindo ações para estimular a captação de recursos por meio de emendas parlamentares, prestação

Debates: documento está alinhado com o Plano de Gestão da Reitoria de serviços, parcerias com o setor privado, fundos patrimoniais (endowments), etc. As duas últimas serão em breve apresentadas para a comunidade. Para garantir o equilíbrio orçamentário, duas metas são apontadas na primeira dimensão: 1) O comprometimento futuro da massa salarial (somatória dos valores relativos a vencimentos, incluídos quinquênios,

sexta-parte, gratificações, promoções e encargos) em até 85% da cota-parte base do ICMS da Unesp; e 2) Recuperação da histórica reserva financeira mínima, equivalente a quatro folhas de pagamento. A proposta busca também a retomada imediata da recomposição dos quadros de servidores docentes e técnico-administrativos e o estabelecimento de uma política salarial que seguirá

as seguintes orientações: 1) O crescimento nominal do ICMS do período de 12 meses deverá ser destinado a pagar despesas com Pessoal e Reflexos, incluindo folha de inativos, quinquênios e sexta-parte; garantir a execução das demais despesas; e recompor a reserva financeira. 2) Até que não seja atingido o limite de comprometimento de 85% da cota-parte do ICMS, a Unesp deverá

utilizar 80% do crescimento real do valor da cota-parte do ICMS para novas contratações e recomposição salarial. Numa simulação de inflação anual de 3,5% com um crescimento anual de arrecadação em 5%, a meta de 85% de comprometimento da cota-parte do ICMS para a Unesp com a massa salarial seria atingida em 2022. “A proposta objetiva a recomposição salarial e retomada das contratações de forma sustentada e planejada, permitindo ainda continuar atendendo os compromissos com folha de pagamento de servidores ativos e inativos e despesas com fornecedores. Além disso, permite que futuras expansões de cursos ocorram de forma planejada e estratégica, sempre em momentos de crescimento real do ICMS. Possibilita ainda que a Universidade consiga superar momentos de crise, conforme temos vivenciado nos últimos anos”, conclui o reitor Sandro Valentini.


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