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Por Fernanda Tótoli Foto: Elvis Vasquez/Pexels
Brasileiros aproveitam ‘onda’ de crescimento de Miami Conterrâneos estão mais preparados que os de outras nações e até entre os próprios americanos nativos para essa nova fase da cidade e do estado Não é novidade que Miami sempre foi um destino nos EUA procurado por muitos que buscam um novo estilo de vida, temperatura quente na maior parte do ano, uma fuga do ritmo frenético e estressante das grandes cidades americanas e, de quebra, um benefício com as políticas fiscais, uma das mais baixas do país. Mas a crescente imigração após o início da pandemia de Covid-19 surpreendeu a todos. Miami tem sido chamada de “cidade mais importante da América”, devido a este cenário. Durante a crise sanitária que assolou o mundo, americanos e outros cidadãos que já viviam nos EUA escolheram Miami como casa durante a pandemia. Este primeiro movimento foi de pessoas que já 10
tinham imóveis na região, como casas de férias ou voltadas para o turismo. O que era apenas uma estadia com data para ir embora, se prolongou para muitos. E se tornou definitiva para tantos outros. Somase a isso, em um segundo momento, aqueles que não tinham residência da Flórida mas optaram por fazer as malas e começar uma nova vida em um estado diferente. O aumento do trabalho remoto e a mudança no cenário de negócios contribuíram.
United States Census Bureau. Na imigração internacional, o número também surpreende: neste mesmo período, a Flórida ganhou 38.590 novos residentes de diversos locais do mundo, muitos do Brasil. Na contramão deste crescimento, três estados americanos tiveram perdas gigantescas com a migração doméstica: Califórnia, Nova York e Illinois.
O novo cenário em números
Com a migração de pessoas, mudase também o lugar. E isso reflete diretamente na economia. Com o aumento do público, empresas também passam a almejar estar ali, para se beneficiar deste novo nicho de mercado.
De julho de 2020 a julho de 2021, muito mais americanos se mudaram para a Flórida do que para qualquer outro estado americano – quase 221 mil registros, de acordo com o ACONTECE.COM
Empresas também migraram