Financeiro
ano 3 nº 26 jul/2005
ACREFI - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Fundada em 1958
Inclusão no mercado de crédito
TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 15.000 EXEMPLARES
Como enfrentar o desafio de atender consumidores sem dados cadastrais
Debate Caminhos do crescimento e da estabilidade econômica em pauta na Acrefi
Artigo O crédito ao consumo, por Paulo Isola, diretor-gerente do Bradesco
editorial
A economia e o dilúvio
Rua Libero Badaró, 425 - 28º andar São Paulo - SP Tel: (11) 3107-7177 Fax: (11) 3106-6082 Funcionamento: de segunda à sexta-feira das 8:30 às 18 horas
Érico Sodré Quirino Ferreira, Presidente da ACREFI Luciano Zafalon
Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento
www.acrefi.org.br DIRETORIA Presidente Érico Sodré Quirino Ferreira Vice-Presidentes Fernando Guerreiro de Lemos, Gilberto Caldart, José Arthur Lemos de Assunção, Marco Ambrógio Crespi Bonomi, Paulo Eduardo D’Ávila Isola, Paulo Henrique Pentagna Guimarães, Ricardo Malcon, Ronaldo Amaral de Carvalho Pinto, Tiago Canguçu de Almeida Secretário José Dante Zanaga Neto Tesoureiros Jorge Kimura e Sérgio Marra Pereira Capella Diretores Adalberto Savioli, Daniel Capelo Pinheiro, Enílson Espínola de Souza, Genival Francisco Silva, Jerônimo Varalla Neto, Ricardo Annes Guimarães, Rubens Bution, Sérgio Antônio Cipovicci Diretores Conselheiros Aristeu Zanuncio, Edson Monteiro, Eduardo Garcia Ruiz, Guilherme Almeida de Oliveira, Hélio Lima Magalhães, Ivan Svitek, José Américo Machado, Leonel Dias de Andrade Neto, Paulo Sérgio Monteiro Castro Aguiar, Rubens Sardenberg Diretores Regionais Carlos Alberto Samogim, Félix Archanjo Bordin, Leonardo Marcondes Dadalto, Sérgio Faria Lemos da Fonseca Júnior, Aquiles Leonardo Diniz, Evanir Coutinho Ussier, Odílio Figueiredo Neto, Renato Malcon Presidente Honorário João Uchôa Borges Diretor Superintendente Antônio Augusto de Almeida Leite (Pancho) Conselheiro Econômico Prof. Istvan Kasznar
Financeiro Publicação mensal da ACREFI - Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento. Jornalista Responsável: Eliana Nigro MTB 15.005 Coordenação Editorial: Tamer Comunicação Empresarial Projeto Gráfico, Editoração e Produção Gráfica: EDF (www.edf.com.br) Pré-impressão e Impressão: Fabracor Tiragem: 15.000 exemplares As opiniões emitidas nos artigos assinados não refletem necessariamente as posições da ACREFI e são de exclusiva responsabilidade dos autores. A reprodução total ou parcial do conteúdo da publicação depende de autorização por escrito.
O dilúvio causado por uma série de denúncias de corrupção no governo e no Congresso Nacional causou uma crise política sem precedentes na atual gestão, com turbulências significativas no país, mas não conseguiu desestabilizar o Brasil nem sua economia e, menos ainda, suas instituições. Apesar de a crise ter culminado com a saída da Casa Civil de José Dirceu, homem forte do governo, sua substituta, a ministra Dilma Roussef, avisou em seu primeiro dia na nova pasta que a sua parte na gerência do governo é a de promover e ampliar a agenda positiva que o país já conquistou e levar a cabo os projetos em andamento. Ou seja, as instituições mantêm-se vigorosas, operantes e evoluindo. A coordenação política será outra história para ela e/ou para outro executivo, mas, em nenhum momento, houve risco de ruptura democrática. As incertezas relacionadas com a crise política e com a reforma ministerial, porém, muitas vezes empanaram os resultados positivos da economia. Mas eles estão aí para quem duvida de que o país caminha bem. Um exemplo é o fato de o IPC da Fipe, na segunda quadrissemana de junho, ter caído dos 0,19% da primeira quadrissemana para 0,07%, o que é um indicativo de que as taxas negativas registradas no atacado, reflexo da valorização cambial, já chegaram ao varejo.
Também não se pode esquecer de que houve mais uma redução – a quinta consecutiva – da expectativa de IPCA para 2005: a projeção para os próximos 12 meses decresceu de 5,11% para 5,07%. A percepção de que há, sim, estabilidade, também vem de fora, ainda que a turbulência política interna seja expressiva. No final de junho, por exemplo, o Brasil captou no Exterior US$ 600 milhões via reabertura do Global 2015 e, com isso, o Tesouro totalizou os recursos necessários para honrar compromissos de US$ 6 bilhões previstos para este ano, tornando claro que o país está bem menos vulnerável a sobressaltos externos. Além disso, mesmo em meio à crise política, o mercado de capitais paulista continuou a registrar a entrada de recursos externos, uma vez que os investidores estrangeiros visam a longo prazo e estão cientes de que o Brasil tem instituições fortes e fundamentos econômicos sólidos. Na verdade, eles têm, até, contribuído para o bom desempenho da Bolsa de Valores de São Paulo, cuja boa performance também sinaliza a maturidade dos investidores e das empresas, que já separam bem economia de política
Nesta edição 4 Palestra O desafi o do crescimento e da estabilidade econômica
6 Entrevista Alfredo Neves Penteado Moraes, presidente da Andima e vice-presidente do Banco ABC Brasil
9 Artigo Paulo Eduardo D’Avila Isola, diretor-gerente do Bradesco
10 Estratégia O desafio de oferecer crédito a consumidores sem dados cadastrais
12 Sistema Financeiro Cartões de débito e crédito substituem pagamentos com cheques
17 Análise Setorial O que mudou de 2003 a 2004 nas aplicações das fi nanceiras?
18 Artigo Laércio de Oliveira, diretor de Produtos da Serasa
19 Banco de Dados
palestra
Flávio Roberto Guarnieri
O desafio do crescimento e da estabilidade econômica
Inflação reduzida, crescimento positivo real e saldo crescente no balanço de pagamentos são as condições indispensáveis para a estabilidade macroeconômica e sua manutenção. E o sucesso dessas metas, no curto prazo, é a grande notícia na área econômica. A opinião é do economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, Istvan Kasznar, conselheiro da Acrefi - Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento – proferida durante palestra na sede da entidade, que abordou o tema “A evolução e os cenários da economia brasileira em 2005”. Para Kasznar, o Brasil vem controlando muito bem essas variáveis desde 2002. A inflação vem sendo mantida em patamares bastante baixos, tendendo a zero, mas sem chegar a ele. A variação do índice – o seu comportamento de um período para outro – que é o indicador mais relevante nessa análise, mantém-se em níveis baixos, o que é desejável. Kasznar explica que quanto menor for o desvio padrão detectado, com o passar do tempo, melhor, pois reflete a redução da interferência e da influência do Banco Central e do Ministério da Fazenda sobre a variável. O saldo positivo do balanço de pagamentos, por sua vez, mostra a capacidade geradora de reservas internacionais da nação; a capacidade de formação da poupança externa
Para o economista e professor Istvan Kasznar, êxitos apontam para a manutenção da atual política monetária
do País e, conseqüentemente, o aumento de sua credibilidade, uma vez que mostra maior capacidade de pagamento de importações. Na opinião do professor, o êxito desses fatores, leva a crer na manutenção da atual política monetária. Ele lembra que o Banco Central adotou medidas duras de combate à inflação, jogando o índice de 25% do IGP-M e de 32% do Índice de Preços por Atacado para 6% pelo IPC-A e 8% pelo IGP-M. Kasznar afirma que a inflação brasileira caiu muito, de forma persistente e, sobretudo, conseguiu alcançar um patamar bom. Lembra que essa redução foi conseguida à custa de uma política monetária austera e pautada no compromisso implacável do presidente do Banco Central de intervir pouco nos mercados. Diante dos resultados positivos, acredita ele, a autoridade monetária sente-se encorajada a continuar buscando a continuidade do combate à inflação e da quebra das expectativas inflacionárias. Por isso, na opinião de Kasznar, também não há espaço para mudanças no coeficiente de reserva do depósito compulsório. Com a inflação controlada, o segundo elemento para o qual o economista chama a atenção em sua análise é o crescimento econômico. Ele ressalta que o Produto Interno Bruto (PIB) está sobrevalorizado, e que os 615 bilhões de dólares registrados no ano passado foram substituídos – graças a desvalorização cambial – por 712 bilhões de
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dólares, estimados para esse ano, e questiona se, de fato, o País vai crescer mesmo; lembrando que em 2003, ficou praticamente estagnado, com aumento de apenas 0,55%. Pressão do setor público Para Istvan Kasznar, ao se traçar uma política macroeconômica, é fundamental verificar se não existem elementos que pressionam sua estrutura. No caso brasileiro, segundo ele, essa pressão advém do setor público. Afirma que por um longo período, o governo caracterizou-se pelo enorme déficit e excesso de gastos e por não saber capitanear a estrutura do Estado, gerando uma elevação dos gastos públicos, financiada por uma super elevação da carga fiscal. Cita como exemplo, a carga fiscal de 1994, que era de 24% do PIB e, menos de dez anos depois, pulou para 34%. Nas palavras dele “a componente evolutiva dos investimentos do setor publico foi ceifada, sacrificada inapelavelmente. Desse ponto vista, mesmo com elevação de produção industrial, não é possível empregar, gerar novos investimentos. O Brasil de hoje é significativamente prejudicado por uma carga fiscal que, no caso das empresas, é considerada a mais alta do mundo”. O Instituto Brasileiro de Estudos Contábeis divulgou que a carga fiscal brasileira já é 42% do PIB, o que compromete sobremaneira a capacidade de desenvolvimento do Brasil. FINANCEIRO
Flávio Roberto Guarnieri
País tem reservas em torno de 40 milhões de dólares, valor considerado confortável
Perspectivas econômicas em debate no auditório da Acrefi
De acordo com o professor da Fundação da Getúlio Vargas, o que se verifica é que, a cada década há queda no ritmo da expansão do PIB brasileiro, que continua evoluindo na direção correta, no entanto, a “energia do crescimento está caindo”. O economista reafirma a necessidade de cortes profundos no custeio público, nos gastos não só da federação, mas dos estados e municípios, além da redução do tamanho do Estado. As contas externas foram o terceiro e último aspecto abordado pelo economista e conselheiro da Acrefi. Kasznar afirma que o Brasil apresentou uma evolução muito grande em qualquer indicador, nesse quesito. As reservas internacionais cresceram em 2003, 4,2 milhões de reais a mais. Em 2004, 7 milhões de reais a mais, e esse ano, até a primeira quinzena de junho, cresceram 11,5 milhões de reais a mais. Reservas internacionais Isso significa que o País tem reservas em torno de 40 milhões de dólares, valor considerado confortável. No curto prazo, enfatiza, a estabilização está acontecendo, mas a sobrevalorização cambial só não está gerando danos porque o dólar está desvalorizado e o euro está perdendo força. Para ele, embora não haja nenhuma crise internacional à vista, nenhum indicador de redução de consumo norteamericano, nem de desaceleração da ACREFI
economia chinesa – que se vier acontecer, será só em 2008 – o fato é que o Brasil atual está apresentando condições magníficas para exportar e manter reservas internacionais. Não é por acaso que as taxas de variação cambial estão no sentido da sobrevalorização e que a taxa de câmbio despenca esse ano de US$ 2,9 para US$ 2,4, mais ou menos. Aonde pode parar isso? O professor Istvan acredita que a taxa de câmbio no Brasil pode chegar a US$ 2,1 facilmente, basta o Banco Central não intervir. Segundo ele, a diferença entre as exportações (96 bilhões de dólares) e as importações (63 milhões de dólares) gera um mercado assimétrico, em que existe de um lado, uma super oferta de cambiais, do ponto de vista do exportador e, por outro lado, há poucos compradores. Logo, para o Banco Central não faz sentido comprar moeda estrangeira e compor reservas, porque esse movimento aconteceu naturalmente, através do efeito exportador maciço. É verdade, alerta o professor, que o Brasil não vai bem na conta de serviços, embora a remessa de capitais ao exterior esteja estabilizada há três anos. Por conta dos juros, afirma ele, o que nos salva é a enorme capacidade de exportação. Esse fato tem relação com a tremenda queda de consumo doméstico que o brasileiro vem vivenciando ao longo dos anos. Em 1990, o coeficiente de consumo privado no
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Brasil era de 82% e recentemente, através da divulgação das contas nacionais do IBGE, verificamos que caiu para 74% do PIB. Isso quer dizer que o brasileiro empobreceu, que contraiu o seu consumo e, portanto, abriu espaço maior para a exportação. Houve um ato de troca de posições, na qual saiu o consumo doméstico e entrou a exportação. E, como no mercado internacional há tendência de alta de preços e as comodities brasileiras são bem vistas, claro que o mercado exportador acaba sendo aquecido. O período de 2002 e 2003 representou oportunidade estratégica única para as empresas exportadoras, que reagiram muito bem em prol do crescimento de suas contas. Com base em tudo o que foi dito, o professor conclui que não há nenhuma razão para que o governo acelere a desvalorização cambial. Não desvalorizar o câmbio, significa não importar a preços altos o que, por sua vez, não alimenta a inflação. Na prática, significa que cria-se fases positivas para que a inflação não suba, de maneira a preservar o poder aquisitivo do cidadão. Na opinião de Istvan Kasznar a sobrevalorização da moeda norte-americana ainda oscilará entre 27% a 30%, sem risco de intervenção do Banco Central, já que isso sempre representa risco e volatilidade. De acordo com ele, o País vivenciará uma vitória crescente na direção de uma inflação menor
entrevista
Impacto político na área econômica e caminhos para o desenvolvimento
Divulgação
Para Alfredo Neves Penteado Moraes, presidente da Andima – Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto – e vice-presidente do Banco ABC Brasil, crescimento exige intercâmbio produtivo entre as pessoas
“No fundo, temos um modelo econômico em que se aceita que inúmeras pessoas serão incapazes de prover o próprio sustento e pouco se faz para resgatá-las dessa situação”
Que impacto o senhor projeta na economia com a atual crise política pela qual passa o País? Não está havendo um impacto tão importante da crise política sobre a economia, principalmente devido à orientação da política econômica adotada pelo Governo Lula. Ou seja, este governo mantém as contas públicas em ordem, iniciou o processo das PPPs, controla a inflação, incentiva a produção, premissas, entre tantas outras, que não são valores apenas para um grupo de políticos ou de ideais de um partido, mas, sim, parte de uma agenda de consenso do Brasil. Essa postura, esses temas já estão perenizados, ou seja, não estão sob o ataque de nenhuma corrente, nem mesmo da oposição, o que traz muita tranqüilidade para os agentes econômicos. Em outras palavras, não se trata da vontade do Ministro Palocci, ou qualquer outro ato político: é uma filosofia coletiva que faz sentido no mundo todo, é a economia de mercado, a economia aberta. O insucesso do governo na aprovação da Medida Provisória 232, na sua opinião, vai ter como conseqüência a dificuldade de se aumentar impostos? Dado o quadro atual brasileiro, não creio que haveria espaço para aumento de impostos. Porém, a História mostra que, em situações de crise, foi possível unir políticos para aprovação de elevação de tributos. Na verdade, a questão relevante é o controle de gastos do governo, que nunca entrou de fato na agenda de
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governo nenhum. Quem acompanha as contas públicas percebe que a maior parte dos gastos se concentra em programas de cunho social, sejam aqueles voltados ao sustento de quem perdeu a capacidade de se auto-prover, sejam projetos de minimização de mazelas da população de baixa-renda, espalhadas em programas do tipo Renda Mínima, Segurança Alimentar e tantos outros que procuram assegurar a um imenso contingente de pessoas condições mínimas de subsistência. Na prática, esse é o grande gasto do governo brasileiro, ou seja, a assistência e a previdência social, completadas por planos de saúde, educação e moradia para a população de baixa-renda. Não dá para se falar em cortes de gastos sem apresentar uma alternativa para essas carências. No fundo, temos um modelo econômico em que se aceita que inúmeras pessoas serão incapazes de prover o próprio sustento e pouco se faz para resgatálas dessa situação. Para o curto prazo, amparar pode, até, ser o único caminho possível, mas como atacar essa chaga a médio e longo prazo é discussão relevante que ainda não capturou a atenção da sociedade brasileira. Precisamos debater como reintegrar esses que ficam à margem do sistema econômico, tornando-os entes produtivos. Um primeiro passo no sentido de melhorar o aproveitamento das pessoas passa pela revisão dos programas de empregos, cada vez mais escassos e precários. No meu entender, o ponto relevante seria buscar uma política de trabalho, de ocuFINANCEIRO
pação, que pressupõe um relacionamento mais flexível entre demandantes e os que ofertam serviços, favorecendo o aumento do nível geral de ocupação economicamente relevante e tirando o gesso das relações de compromisso e reserva entre as partes. A chave do crescimento passa pela discussão de como viabilizar um maior intercâmbio produtivo entre as pessoas, minimizando atritos e desperdícios. Nesse campo das relações de trabalho, nossas bases são muito anacrônicas, ainda calcadas no homem-máquina e no operário. Não quero dizer com isso que o homem-máquina vá desaparecer, mas vem sendo substituído pela própria máquina. Ou seja, precisamos nos adaptar para uma sociedade de serviços e abandonar a idéia de um emprego como um casamento indissolúvel entre um patrão e seus empregados. De que forma poderia ser implantado esse novo modelo que o senhor preconiza? Eu acredito que o governo tem de ser o indutor de todo esse processo. Hoje, para garantir ocupação ao brasileiro, é necessário capacitá-lo intelectualmente para que possa entender as instruções para o desenvolvimento de sua atividade. Portanto, educação é fundamental, é pré-requisito. Agora, temos de ver que tipo de educação é preciso oferecer. Existem dois tipos de educação. Um deles é o que transforma a pessoa em alguém socialmente ativo. Nesse campo, creio que a educação no Brasil vem melhorando muito. Existe, porém, um segundo tipo de educação, aquela que transforma a pessoa em alguém economicamente viável, a profissionalizante, que ainda está muito aquém do necessário no Brasil. Podemos dizer, inclusive, que nessa área houve, até, perda de qualidade em nosso País. Formamos técnicos em vez de pessoas adaptáveis a um cenário econômico em constante mutação. Temos de considerar, também, outros aspectos, como o dos brasileiros que estão atualmente ociosos por dificuldades de alocação. Aí podemos identificar dois contingentes. O primeiro, é o das pessoas com mais de 50 anos de idade que, ao perderem o ACREFI
emprego, têm menor competividade no mercado de trabalho, ou, pelo menos, no mercado formal ou mais organizado. Eles têm expertise, bagagem, mas acabam subutilizados. Há, ainda, o grupo dos estudantes e dos recém-formados, que também têm dificuldades para conseguir algo que não seja uma subocupação. Acredito que o governo poderia, por exemplo, priorizar os maiores de 50 anos e acesso nos concursos públicos, minimizando gastos com aposentadorias precoces. Para os jovens, seria importante melhorar sua qualificação via programas de certificação profissional, a exemplo do que já ocorre no mercado financeiro e de capitais. As certificações geram custos e dificuldade de o potencial empregador enco ntrar um funcionário adequado e bem qualificado. Essas informações das certificações poderiam ser disponibilizadas em um grande cadastro para que, facilmente, se pudessem encontrar os profissionais certos para as vagas certas, de uma forma mais rápida e eficiente. O que mais pode ser feito nesse sentido? O avanço da tecnologia, por exemplo, é uma questão que vem sendo mal trabalhada no Brasil. Muitas vezes, priva-se uma parcela dos cidadãos de benefícios tecnológicos mais eficientes, porque a regra não seria aplicável a todos os brasileiros. Um exemplo disso é o nosso sistema de identificação. A carteira de identidade, o RG, é um dos documentos mais frágeis que existem, facilmente passível de adulteração, mas o único que se aceita de forma ampla. Por que não aceitar documentos digitais, além do RG, que é o básico? O sistema de identificação não precisaria ser único. Isso facilitaria muito, por exemplo, as transações no mercado financeiro. Poderíamos ter, até, um cadastro compartilhado por todos os agentes do setor que assim o quisessem para facilitar nosso dia-a-dia, ainda que o clienteconsumidor mantivesse a prerrogativa de dar acesso aos agentes que bem entendesse, através de uma senha, cartão ou outro método, sem necessidade de reapresentação de todos os papéis e, o que é pior, de refazer toda a conferência e confirmação dos dados.
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“Para os jovens, seria importante melhorar sua qualificação via programas de certificação profissional, a exemplo do que já ocorre no mercado financeiro e de capitais”
Esse tipo de sistema compartilhado poderia trazer benefícios também para o setor de crédito? Sem dúvida alguma, porque com isso poderíamos reduzir uma série de custos que oneram hoje os financiamentos. A intermediação financeira, em especial as operações de crédito, tem uma tributação excessiva, que opera na contramão e também precisa ser revista. Para melhorar o mercado de crédito, o que nós precisamos no Brasil é de um novo enfoque sobre a conveniência da poupança, o que nos remete à questão previdenciária. Hoje, o brasileiro tem um pseudo-seguro para o qual contribui diretamente com apenas 15% do que são os gastos correntes do sistema, acreditando que esta corrente da felicidade se manterá eternamente. Obviamente, essa conta não fecha e, mais cedo ou mais tarde, precisaremos rever esse contrato. Sendo assim, é preciso conscientizar a população que está na hora de uma mudança de mentalidade: temos de assegurar benefícios apenas para quem, na inatividade, tiver rendimento, por exemplo, menor do que 25% da renda per capita do país, mesmo assim limitado à complementação desse valor mínimo. Os demais, enquanto suficientes, não teriam de receber nada da Previdência Social. Isso incentivaria que os trabalhadores da ativa de hoje poupassem espontaneamente para o futuro, o que estimularia muito o mercado de crédito, como já ocorreu em países que deixaram o sistema previdenciário de repartição simples para trás. Agora é a nossa vez!
artigo
PAULO EDUARDO D’AVILA ISOLA, DIRETOR-GERENTE DO BRADESCO
O
desenvolvimento. Isto é fundamental. Chegou a hora de o crédito ao consumo ser tratado pelas autoridades como um instrumento de gestão econômica destinado a favorecer o crescimento. O fluxo livre e crescente do crédito ao consumidor é tão importante para o futuro do País quanto investimentos em infraestrutura, em capacitação tecnológica ou qualquer outra das carências econômicas que despertam tanta preocupação entre os especialistas. O fato é que há evolução, de forma consistente. Nos últimos dois ou três anos, em função de novos produtos e de novos meios de distribuição, o crédito ao consumidor se ampliou de tal maneira que não é exagero apresentá-lo como o novo fenômeno da economia brasileira. O aumento do volume de crédito destinado ao consumo, principalmente para a baixa renda, será fundamental para a retomada do crescimento. A incorporação de novas pessoas ao mercado consumidor representa por si só um movimento econômico de profundo reflexo social. O Brasil viveu décadas de desequilíbrio macroeconômico que dificultou o desenvolvimento de uma cultura de financiamento ao consumo. Isto explica, em boa parte, o volume relativamente baixo (embora crescente) desse tipo de crédito. É uma situação que começou a mudar com o corte das altas taxas de inflação e, consequentemente, uma elevação do poder de compra dos cidadãos. O mercado também foi sendo desobstruído de algumas travas, como o prazo máximo de seis meses para os financiamentos e o IOF de até 15%. O panorama é hoje bem diferente. A Internet, como canal de vendas a crédito, tornou-se uma realidade. Os cartões de débito automático com limite de crédito se multiplicam com velocidade e formas de financiamento como o crédito em consignação e o microcrédito chegaram a públicos novos, revelando uma grande demanda. Aperfeiçoaram-se também os processos de avaliação de risco. A quantidade de fusões e aquisições de financeiras, assim como o surgimento de novas empresas do setor, mostram a atenção dos empresários para as possibilidades que se abrem na área. Este conjunto de novidades é significativo. Ele revela que está se formando no País uma base mais forte e mais extensa para facilitar o crédito ao consumidor. E, com isto, contribuir para a evolução da economia brasileira. Nessa perspectiva, o copo está de meio cheio para quase cheio e vai, se depender da vontade dos agentes financeiros, transbordar
Luiz Carlos Casagrande
copo está meio cheio ou meio vazio? Este tem sido o grande dilema quando o assunto é crédito ao consumidor no Brasil. Há razões lógicas para esta dúvida. Em países com economia desenvolvida, o crédito ao consumo é um recurso corriqueiro, quase banal, no cotidiano dos cidadãos. Compra-se pela Internet, usa-se o cartão de crédito, recorre-se aos bancos numa escala gigantesca. O sistema financeiro se entrelaça de forma estreita com as indústrias e as empresas comerciais e de serviços, gerando um processo de mútua alimentação com impacto positivo para a economia. No Brasil, o crédito total apurado pelo Banco Central é equivalente a 27% do PIB, um porcentual que é, sem dúvida, muito aquém do desejável quando comparamos esse dado com as estatísticas internacionais. É um índice muito abaixo do que se apresenta nos países desenvolvidos. Também é inferior ao de países latino-americanos, como no caso do Chile. Por essa perspectiva, a conclusão razoável é que o crédito no Brasil ainda está na situação de um copo meio vazio. E isso é ruim. Nos últimos anos, porém, percebemos, que o crédito voltou a fazer parte da vida do cidadão comum sob a forma de financiamento direto ao consumo. Os balanços dos bancos apresentam crescimento na linha dos ativos de crédito para pessoas físicas trimestre após trimestre. Seria recomendável, portanto, tentar identificar quanto representaria de participação os recursos direcionados apenas para o consumo. As estatísticas oficiais apontam um índice baixo. Daqueles 27% de participação do crédito total no PIB, apenas cerca de 6% do PIB são relativos a financiamento ao consumo, o que reforça a visão de que o copo está, definitivamente, mais para vazio do que para cheio. Ocorre, porém, que as estatísticas deixam escapar indicadores fundamentais, tais como o volume de cheques prédatados, o crediário direto dos lojistas e os cartões de crédito sem bandeira. A inclusão desses números ajudaria a configurar uma visão bem diferente para a questão do crédito ao consumo no Brasil. Se essas modalidades também forem computadas, o porcentual talvez dobrasse, segundo alguns. Os mais otimistas dizem que poderia até quadruplicar. Seja qual for o volume real, a questão a ser ponderada é que o crédito ao consumo pode crescer. Aliás, deve crescer, para que sirva de estímulo para uma nova fase de ACREFI
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Antes cheio que vazio
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estratégia
Flávio Roberto Guarnieri
O desafio de oferecer crédito a consumidores sem dados cadastrais
O Desafio - Basta uma olhada nas estatísticas populacionais, ou uma voltinha pela periferia de qualquer grande cidade, para lembrar da elevada proporção de pessoas de baixa renda que forma este País. Este é um público voraz por crédito, que tem sido atendido parcialmente e à margem do sistema e sobre o qual há muito pouco dado de qualidade. Uma solução clássica é a concessão do crédito diretamente pelo varejista, que, ao operar com uma relação margem/exposição muito maior, freqüentemente perde mais deixando o cliente ir embora, do que perderia ao vender a prazo para este segmento. Outra solução é o microcrédito, que está longe de ser verdadeiramente auto-sustentável. A falta de informação que permita elaborar scores inibe o fornecimento de financiamento e exige que todos sejam injustamente onerados, com perdas sócio-econômicas gritantes e com o desperdício de um mercado potencial volumoso. Este é conhecido como o problema do thin file quando os dados são magros ou do no hit, quando simplesmente não há nada. Não é um problema somente brasileiro, atingindo os países em desenvolvimento e subdesenvolvidos em geral, além daqueles que têm recebido largos contingentes de imigrantes. Por sorte, agora tem solução. A solução - A solução é a extração
ROY MARTELANC É PROFESSOR DE FINANÇAS DA FEA/ USP, DIRETOR DE OPERAÇÕES DA FIA E COORDENADOR DO MBA BANKING DA FIA
É possível incluir no sistema formal de crédito toda uma população hoje mantida à margem da informação de onde ela estiver. Apesar de não terem suficientes dados nas fontes usuais, muitas pessoas fazem regularmente pagamentos a empresas organizadas, como as fornecedoras de serviços públicos e órgãos públicos. A regularidade com que estes compromissos são honrados pode ser importante indicador da capacidade e dos hábitos de pagamento das pessoas. Com o uso desta informação é possível incluir no sistema formal de
crédito toda uma população hoje mantida à margem. Adicionalmente, é possível discriminar os bons dos maus pagadores, reduzindo os custos de insolvência. Aos bons pagadores, mais crédito mais barato e com maior prazo. À minoria, mais um incentivo para rever sua postura. Tudo isto, com aumento da receita e do resultado das instituições financeiras. O quadro abaixo traz uma primeira relação das empresas e órgãos que podem fornecer este tipo de informação. Cada uma destas fontes tem o máximo interesse em colaborar, pois a simples divulgação de que a regularidade dos seus clientes passou a ser utilizada como indicador de crédito melhora os prazos de recebimento. O exemplo que vem dos EUA - Os Estados Unidos estão na dianteira, enfrentando seu problema de for-
Fonte
Informação
Distribuidora de energia elétrica Distribuidora de gás
regularidade de pagamento das contas de eletricidade
Companhia de saneamento
regularidade de pagamento das contas de água
Companhia de telefonia
regularidade de pagamento das contas de telefone fixo
Detrans estaduais
regularidade de licenciamento do veículo
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regularidade de pagamento das contas de gás
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Tempo de Crescer
Os Estados Unidos estão na dianteira, enfrentando seu problema de fornecer crédito a imigrantes
XXVI Congresso Acrefi
necer crédito a uma leva de imigrantes hispânicos, nem todos legais. Em artigo publicado no início do ano, Kessler traz uma série de instituições que servem de exemplo e inspiração. A mais interessante é chamada de Pay Rent, Build Credit, um serviço de desenvolvimento comunitário dedicado a facilitar o crédito. Seu score de pagamento de contas é baseado na pontualidade do pagamento de aluguel, serviços públicos, seguro, creche, telefone e TV a cabo. As contas pagas são apresentadas fisicamente, pelos avaliados, a parceiros da PRBC presentes em 45 estados norte-americanos. Na prática - A solução prática passa pelo desenvolvimento de uma instituição que seja capaz de gerar esta informação tão necessária, com atenção para duas questões mais graves, ambas superáveis. Não é lícito o Estado ou uma empresa fornecer dados sobre a regularidade de pagamento de pessoas físicas, a não ser que elas assim o solicitem. A solução, então, é a solicitação de fornecimento da informação partir do maior interessado na operação: o tomador do financiamento. Neste caso, a empresa se desobriga do sigilo e o financiamento pode ser aprovado, com benefícios para todos. A segunda questão é a do custo operacional. Como as operações para este público são tipicamente de pequeno valor, o custo de obtenção desta informação deve ser de poucos centavos. Acredito que a única forma de atender a este requisito seja a montagem de um sistema centralizado, totalmente eletrônico. O Estado tem interesse político e obrigação social em incentivar o surgimento de instituições e sistemas que facilitem o acesso ao crédito de massas de cidadãos. O setor privado também é interessado e pode tomar a dianteira. Os antigos, quando viram que havia insuficientes dados confiáveis sobre as pequenas e médias empresas, se empenharam em construir serviços como o do Serasa. Seu exemplo pode agora ser seguido, criando um sistema de informações de crédito para engordar os thin files
sistema financeiro Tendências Consultoria Integrada
Cartões de débito e crédito substituem pagamentos com cheques no comércio Maior eficiência, em relação a custo de transação e risco, estimula crescimento do uso de dinheiro de plástico
O crescimento ininterrupto do volume de cheques devolvidos no País deverá estimular ainda mais a escolha dos cartões de crédito e débito como os meios de pagamento preferenciais do comércio. Principalmente entre os pequenos varejistas, que não dispõem de uma gestão de crédito sofisticada como a existente nas grandes redes - diferencial competitivo que foi reforçado recentemente com a onda de associações estratégicas destas com os bancos comerciais. Na verdade, pelo fato de os cartões serem meios de pagamentos bem mais eficientes, tanto em relação aos custos de transação quanto ao risco, é provável que o cheque seja relegado a um papel secundário em um intervalo relativamente curto de tempo. Cheque enfrenta processo de “seleção adversa” A inadimplência do cheque tem aumentado continuamente nos últimos anos e 2004 não foi exceção. Segundo a Serasa, no ano passado, foram 15,8 cheques devolvidos para cada mil compensados contra 15,5 em 2003 (figura 1). Na raiz do problema está o próprio processo de migração do uso do cheque para os cartões de plástico. Os primeiros agentes a incentivarem a utilização dos cartões foram os bancos, que respondem pelas principais administradoras deste meio de pagamento no País. Além
Os primeiros agentes a incentivarem a utilização dos cartões foram os bancos do porcentual cobrado dos comerciantes, que gira em torno de 4% do valor da compra no caso do cartão de crédito e 2% no de débito, o custo de processamento de uma transação eletrônica para a instituição financeira representa uma pequena fração do custo de compensação de um cheque. Para o varejista, as vantagens dos cartões também são significativas, incluindo um menor custo administrativo, a redução do risco de rou-
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bos e, principalmente, a eliminação do risco de inadimplência. No caso do cartão de débito, a transferência de recursos da conta do cliente é instantânea, enquanto nas vendas com o de crédito o risco é assumido pelas administradoras. Considerando as estimativas de inadimplência do comércio, o custo cobrado pelas empresas de cartões é, na maioria dos casos, bastante compensador. O relativo entre o número de registros líquidos de inadimplentes e o de consultas ao SCPC tem girado em torno de 4,5% no período recente, segundo a ACSP. Já a inadimplência das pessoas físicas junto ao sistema financeiro tem se situado ao redor de 12,5%, de acordo com o Banco Central. Outro parâmetro interessante é dado pela Casas Bahia, que, apesar de possuir um FINANCEIRO
Figura 1
Número de cheques devolvidos por mil compensados
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18 16 14 12 10 8 6 4 2 0
Fonte: Serasa.
grande know-how nas concessões de crédito, apresenta uma taxa de inadimplentes da ordem de 8%. De ambos os lados, os consumidores têm sido incentivados a substituírem seus meios de pagamento. Os bancos passaram a cobrar tarifa para cada cheque emitido de valor
reduzido, enquanto os comerciantes têm criado mais e mais empecilhos à sua aceitação. É cada vez mais comum, por exemplo, a opção de parcelamento apenas no cartão e não mais em cheques pré-datados. O mais relevante é que estes fatores desencadearam um processo de retroalimentação, conhecido na literatura econômica como seleção adversa. Como os bons pagadores têm incentivos para concentrar seus pagamentos nos cartões, sobra uma proporção maior de maus pagadores utilizando cheques. Com a elevação do risco do cheque, os lojistas aumentam ainda mais as restrições à sua aceitação, realimentando o processo de migração para os cartões, bem como a concentração de maus pagadores no uso dos cheques. A própria evolução dos cheques devolvidos quantifica este problema. Em 1991, havia 1,6 cheque sem fundo para cada mil compensados.
Esta proporção subiu para 9,3 em 1998, 13,6 em 2002 e, finalmente, 15,8 em 2004. O processo de seleção adversa não desemboca necessariamente na extinção do cheque, já que o risco de inadimplência é mitigado pelos sistemas de proteção ao crédito, como o Usecheque e a Serasa. Mesmo com a utilização destes instrumentos, contudo, o risco deste meio de pagamento continua sendo significativo e indutor do uso dos cartões. Este risco crescente do cheque é ainda maior para os pequenos comerciantes. Diante das alianças com os bancos, as grandes redes varejistas ganham maior capacidade de administrar sua carteira de crédito e evitar o mau pagador. Como resultado, os consumidores de maior risco tendem a migrar para o varejo de pequeno porte, ampliando ainda mais o risco de calote. Para evitar este processo, o pequeno varejista tem como alternativa concentrar o foco de seu negócio nas vendas por cartão. Em 2006, o uso do cartão de crédito deverá ultrapassar os cheques Como resposta a tais incentivos, o processo de migração do uso do cheque para os cartões de plástico tem ocorrido de maneira muito rápida. Nos últimos três anos, o número de cheques compensados recuou em um ritmo relativamente constante de 7% ao ano, ao passo que o número de transações com cartões de crédito cresceu 9% em 2002, 15% em 2003 e 18% no ano passado.
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sistema financeiro Figura 2
Número de transações com cheques e cartões de crédito (bilhões)
Cheques trocados
Em 1992, havia 25 transações com cheques para cada operação com cartão de crédito. Tal proporção, em 2004, foi de apenas 1,4, sendo provável que, no ano que vem, o número de transações com cartões de crédito já ultrapasse o número de cheques. Crescimento ainda maior ocorre com os cartões de débito, impulsionado pela popularização dos terminais POS (máquinas de captura das transações), que permitem acesso on-line às contas dos clientes. Os dados consolidados de transações deste tipo, segundo balanço divulgado pelo Bradesco, um dos maiores emissores de cartões do País, dão mostras da importância já adquirida por este meio de pagamento. Em 2004, pela primeira vez, o número de operações com cartões de débito ultrapassou o de cartões de crédito, atingindo uma proporção 20% superior, enquanto em 2000 o volume de
2004
2003
2002
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2000
1999
1998
1997
1996
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1994
1993
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1991
5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0
Transações com cartões de crédito
Em 2004, o número de operações com cartões de débito ultrapassou o de crédito
transações de débito respondia por apenas 30% do total de pagamentos efetuados com cartões de crédito. Da mesma forma, nos últimos três anos, enquanto o faturamento dos cartões de crédito administrados pelo banco cresceu pouco abaixo de 20% ao ano, o apurado com os cartões de débito aumentou acima de 50% ao ano. Como resultado, o volume financeiro das transações com cartões de débito já alcança 80% do valor das operações com cartões de crédito do banco, enquanto, em 2000, esta relação era de apenas 20%.
Há ainda um amplo espaço para a ampliação do uso dos cartões, já que boa parte dos consumidores é resistente em substituir os cheques. Contudo, a vantagem de custos tanto para o varejo quanto para os bancos é forte o suficiente para que ambos criem novos incentivos para dobrar a resistência das pessoas em desenvolver novos hábitos de pagamento, como é o caso dos descontos oferecidos pelas instituições financeiras nas tarifas bancárias aos clientes que utilizam cartões de plástico. Estas promoções são condizentes com as pesquisas feitas pelas administradoras de cartão, dando conta que, uma vez estimulado a comprar pela primeira vez com o cartão de débito, o consumidor tende a adquirir o hábito de usá-lo com relativa freqüência (Adriano Pitoli - pitoli@tendencias.com.br)
Tendências Consultoria Integrada Sócios: Mailson da Nóbrega, Gustavo Loyola, Nathan Blanche, Denise de Pasqual, Edward Amadeo, Ernesto M. Guedes Filho, Gesner Oliveira, José Márcio Camargo e Roberto Padovani. Fone: (011) 3052-3311 - Fax: (011) 3884-9022 e-mail: trend@tendencias.com.br Equipe Setorial Coordenação: Denise de Pasqual Analistas: Adriano Pitoli, Amaryllis Romano, Elton Bicudo e Sérgio Conti Banco de Dados: Camila Saito Suporte: André Silva, Camila Saito e Alexandre Gallotti Edição: Benedito Sverberi Vendas e Marketing: Vilma Garcia: vilma@tendencias.com.br
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Informações Pelo telefone (11) 3815-7376, pelo e-mail mba_banking@fia.com.br ou pelo site www.fia.com.br INSCREVA-SE JÁ! A ACREFI está apoiando institucionalmente o primeiro curso de MBA Banking que a FIA está lançando. A proposta do curso é formar pessoas para efetivamente participarem da direção nas áreas em que atuam dentro de suas instituições financeiras.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO 1 - GESTÃO DE NEGÓCIOS O ambiente econômico e a Gestão Estratégica dos Negócios (48hs) • Fundamentos de Macroeconomia • Economia Brasileira • Economia de Empresas • Pensamento Estratégico e Planejamento • Análise do Ambiente Competitivo • Busca da Vantagens Competitivas • Gestão da Mudança • Evolução do Pensamento Administrativo • Ética Empresarial • Governança Corporativa Gestão de Pessoas e Habilidades Gerenciais (44hs) • Gestão Estratégica de Pessoas • Gestão de Carreira e Desenvolvimento Profissional • Gestão da Remuneração • Autoconhecimento e Estilos de Personalidades • Liderança e Motivação • Negociação • Estrutura Organizacional • Cultura e Poder nas Organizações • Responsabilidade Social Finanças Corporativas e Contabilidade Gerencial (48hs) • Contabilidade Gerencial • Gestão Estratégica de Custos • Análise de Investimentos Mercado Financeiro Métodos Quantitativos Aplicados (32hs) • Matemática Aplicada à Administração • Estatística Aplicada à Administração Gestão de Operações e Tecnologia da Informação (32hs) • Organização do Processo Produtivo • Gestão de Cadeia Valor • Gestão de Processos em Serviços • Gestão de Projetos • Gestão de Tecnologia da Informação • Sistemas de Apoio à Tomada de Decisão e Gestão do Conhecimento • Sistemas Integrados de Gestão Gestão de Marketing (36hs) • Evolução do Pensamento de Marketing • Sistema de Informações e Pesquisa de Marketing • Decisões de Marketing • Marketing Estratégico • Gerenciamento de Produtos Estratégias de Vendas • Marketing de Relacionamento
MÓDULO 2 - NEGÓCIOS FINANCEIROS Instituições do Mercado Financeiro (32hs) • Entidades Normativas e Supervisoras do SFN • Entidades Auxiliares do SFN • Instituições de Fomento • Instituições Financeiras • Instituições Intermediadoras • Instituições para-Financeira • Instituições de Seguros e Previdência • Associações de Classe • Sistemas Financeiros Comparados Produtos & Serviços Financeiros (32hs) • Mercado de Crédito • Mercado de Capitais • Hedge e Derivativos • Gestão de Patrimônio • Mercado de Dívida Pública • Negócios Internacionais, Câmbio e Comércio Exterior • Direito Bancário Internacional • Commodities • Seguros • Previdência • Meios Eletrônicos de Pagamento • Cash Management Dinâmica dos Segmentos de Mercado (32hs) • Varejo Pessoa Física e Jurídica • Private Banking • Atacado e Middle Market • Agronegócios • Governo • Imobiliário • Mercados Regionais
Estratégia de Gestão de Riscos (32hs) • Risco de Crédito • Direito Falimentar • Risco de Mercado e ALM • Risco Operacional (Tecnologia, RH, Processos, Eventos) • Contratos e Execução Judicial • Risco Corporativo • Risco Sistêmico e Propagação de Riscos no Mercado Estratégias de Tesouraria (32hs) • Cálculo Financeiro para Tesouraria • Elaboração de Cenários Econômicos • Precificação • Gestão de Risco e Retorno em Tesouraria Gestão Simulada Integrada: Banco, Empresa e Governo (32hs) • Jogo de empresas em que os participantes se alternam na gestão de um banco, de uma empresa e da autoridade monetária
MÓDULO 3 - ESTRATÉGIA DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Estratégias de Controladoria e Governança (48hs) • Contabilidade Bancária • Custos Bancários: Apuração, Apoio à Decisão e Racionalização • Planejamento e Controle Financeiro em Instituições Financeiras • Relações com Investidores • Auditoria • Compliance e Lavagem de Dinheiro • Legislação Nacional e Internacional de Governança • Criação e Administração de uma Instituição Própria (boutique, factoring, consultoria)
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO • Aplicação orientada, integrando os conhecimentos recebidos no curso, voltada ao desenvolvimento de uma solução concreta para a instituição financeira.
MÓDULO 4 - APROFUNDAMENTOS Metodologia para Desenvolvimento e Comunicação (24hs) • Desenvolvimento Orientado de uma Solução Aplicada • Fundamentos de Pesquisa • Seminários de Orientação e Apresentação dos Trabalhos de Conclusão SEMINÁRIOS • Temas relevantes da atualidade, com convidados nacionais e internacionais, com o objetivo de apresentar e debater as tendências dos negócios financeiros.
O curso de pós-graduação lato sensu MBA Banking terá sua primeira turma iniciando em agosto de 2005 e abrange um público formado por gestores e dirigentes empresariais das iniciativas privadas e públicas e profissionais atuantes no setor financeiro. Os alunos cumprirão no prazo de 18 meses, 580 horas, entre 480 horas de atividades em sala de aula e 100 horas de estudo, pesquisa e elaboração do trabalho de conclusão do curso. O curso tem autorização do MEC e é coordenado pelo professores Dr. Roy Martelanc e Dr. Alberto Borges Matias.
análise setorial
O que mudou de 2003 a 2004 nas aplicações das financeiras? Divulgação Divulgação
U
m dos elementos cruciais para a análise de instituições financeiras envolve a maneira em que os bens e valores são utilizados. As estratégias empreendidas compreendem tanto a aplicação quanto a captação de recursos. Ao observar o mercado de instituições financeiras como um todo, nota-se alterações significativas em alguns índices referentes à aplicação de recursos de 2003 para 2004. Aplicação refere-se ao investimento de recursos financeiros por parte de uma empresa ou instituição financeira. O índice de imobilização é a aplicação de recursos em bens do ativo permanente para a realização da atividadefim da instituição. As instituições financeiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com a aplicação de recursos no ativo permanente. Em 2004, este indicador agregado cresceu 221% chegando a 194,95%, o que difere expressivamente do valor calculado em 2003, 60,72%. Esta variação deveu-se principalmente à ampliação singular do ativo permanente da Itaucard Financeira S.A., na qual em 2003 observava-se R$ 2,6 bilhões, ao passo que em 2004 verificou-se um valor próximo a R$ 13,7 bilhões, explicitado melhor abaixo. Este aumento de 431% desta instituição financeira, influenciou negativamente o mercado, posto que quanto menor for a imobilização, mais recursos poderão ser investidos no ativo circulante diminuindo a dependência de capital de terceiros. Uma variação do índice descrito anteriormente é a imobilização de recursos não-correntes. O valor deste indicador demonstra o percentual de recursos não-correntes que a empresa aplicou no ativo permanente. Quanto menor, melhor, pois maiores recursos não-correntes foram aplicados no ativo circulante, permitindo uma maior folga financeira a curto prazo. Em 2003, calcula-se que o valor deste índice era de 38,32%, enquanto em 2004 observou-se um crescimento de 280% atingindo 145,84%. Novamente, este aumento deveu-se à grande variação do ativo permanente da Itaucard Financeira. Outro indicador da gestão dos recursos de uma instituição financeira abrange o capital de giro. Capital de giro são os recursos próprios ou de terceiros, utilizados por uma instituição para financiar o giro dos negócios. Nota-se uma queda em recursos próprios em giro, que
ACREFI
17
mensura o percentual de patrimônio líquido lá aplicado. Em 2003 este índice apontava -28,6%, enquanto em 2004 o mesmo assinalava -147,5%. O crescimento do ativo permanente agregado de R$ 2,7 bilhões para R$ 13,8 bilhões proporcionou um decréscimo de R$ 6,7 bilhões no capital de giro. Esta queda foi determinante para a alteração observada nos recursos próprios em giro. O crescimento imediato do ativo permanente da Itaucard Financeira está ligado a diversos fatores. Primeiramente, em 2004 houve aumento no volume de faturamento e quantidade de cartões (de 5.780 mil para 7.085 mil). Em virtude disto, atingiu crescimento de 22,5% no número de cartões em relação a 2003 e de 22,7% no faturamento, com um volume médio mensal de transações de compras e saques superior a R$ 1 bilhão. Em novembro de 2004, o Itaú, o Citigroup e o Unibanco, anunciaram um acordo de reestruturação da composição acionária da joint venture, o que provocou um aumento da participação da Itaucard Financeira no Credicard. Segundo o acordo, o Itaú também ampliou para 100% sua participação acionária na Orbitall, mediante a aquisição da totalidade das ações do Citigroup e Unibanco. Estes eventos claramente impulsionaram a dilatação surpreendente do ativo permanente da Itaucard Financeira. A aplicação em operações de crédito é um índice que analisa o percentual aplicado em ativo de crédito em relação ao ativo operacional. Em 2003, este índice media 49,1%, enquanto em 2004 cresceu 0,3%, para 49,3%. Outro indicador referente a estratégias empregada por instituições financeiras é a aplicação em tesouraria. Este índice quantifica as aplicações interfinanceiras de liquidez mais títulos e valores mobiliários em relação ao ativo operacional. Percebe-se uma queda de 9,2% em 2003 para 5,9% em 2004, no valor deste indicador. Este decréscimo de 36,3% resultou parcialmente, de uma queda agregada de 18,15% nas aplicações interfinanceiras de liquidez
Colaborou Analista Financeiro Heber Ramos
Rogério Reis/Pulsar Imagens
PROF. DR. ALBERTO BORGES MATIAS, DIRETOR DA ABM CONSULTING
Serasa lança Certificação Profissional em Crédito no Brasil
Fábio Moreira Salles
artigo
LAÉRCIO DE OLIVEIRA, DIRETOR DE PRODUTOS DA SERASA
A
Serasa lançou, em junho, a Certificação Profissional Serasa em Crédito, o único programa brasileiro que proporciona aos profissionais que atuam nessa área qualificação reconhecida, por todo mercado de crédito do país. A certificação tem como principal objetivo a contínua elevação da capacitação técnica desses profissionais, e para as organizações concedentes de crédito, é o meio mais eficaz de assegurar o pleno desenvolvimento de suas equipes. Esta certificação emitida pela Serasa vai atestar, por meio da realização de exames de proficiência, em três diferentes níveis, aplicados pela Fundação Carlos Chagas, a qualificação do profissional certificado nas áreas de conhecimento necessárias para a boa gestão do risco de crédito, tais como: Gestão de Riscos; Gerenciamento de Crédito; Contabilidade; Análise de Empresas; Matemática Financeira; Probabilidade e Estatística; Finanças Corporativas; Mercado de Capitais; Fundamentos do Direito, Produtos Financeiros e Estruturação das Operações. O Nível 1 atesta os conhecimentos básicos na gestão do risco de crédito e tem como foco certificar os analistas de crédito, de instituições financeiras e empresas, com pouca experiência profissional. O Nível 2 atesta conhecimentos intermediários na gestão do risco de crédito e tem como foco certificar os analistas de crédito pleno e gerentes de crédito, com larga experiência prática nesse mercado. O Nível 3 atesta conhecimentos avançados na gestão do risco de crédito e tem como foco certificar
Programa inédito no País proporciona qualificação reconhecida pelo mercado os superintendentes e diretores de crédito e gestão de portfolio, com experiência na administração de processos de crédito em suas organizações. São elegíveis ao nível 1 os profissionais com formação superior. Para a certificação nível 2, o interessado deve ser certificado no nível 1 ou ter título acadêmico de mestre ou doutor. Para a certificação nível 3, podem inscrever-se apenas profissionais certificados no nível II. Necessidades do mercado Atualmente, o mercado não possui uma certificação que ateste a qualificação e o conhecimento dos profissionais que trabalham na área de crédito. Como as teorias e ferramentas de gestão de crédito evoluem de forma dinâmica e contínua, profissionais e organizações necessitam de uma atualização de seu conhecimento com o objetivo de utilizarem as melhores práticas disponíveis para a realização de suas atividades. Além disso, é importante para as instituições ter uma referência sobre o nível de conhecimento dos seus profissionais, ou dos que venha a contratar, conhecimentos estes que, no mercado de crédito, são triviais, porém muito importantes para a correta gestão das empresas. As instituições também podem se valer da Certificação Profissional Serasa em
18
Crédito para avaliar o nível de conhecimento de seus profissionais atuais e de assegurar a capacitação contínua de suas equipes de crédito. A Serasa está em contato com importantes instituições de ensino e empresas de treinamento do país, com o intuito de formatar a oferta, por parte dessas instituições, de cursos preparatórios, presenciais e à distância, para que os candidatos possam se preparar para os exames. Dentre essas instituições pode-se destacar a Fundação Getúlio Vargas, o IBMEC, a FIAI/USP e a empresa de treinamento para executivos Treina. Diferencial A certificação confere ao profissional um importante atestado de seus conhecimentos nos principais conceitos de gestão de risco de crédito, e é um comprovante de seu conhecimento teórico reconhecido pelo mercado, melhorando a sua empregabilidade e abrindo caminhos para a evolução de sua carreira. Além disso, a preparação para a prova é uma oportunidade de relembrar e aprofundar importantes conceitos ligados à atividade cotidiana do profissional, proporcionando sua atualização com o que há de mais moderno em gestão do risco de crédito. A utilização das melhores práticas de gestão do crédito pode permitir melhor dimensionamento dos riscos, e, em conseqüência, uma precificação mais justa do crédito. Isso proporciona a ampliação das operações de crédito e o conseqüente desenvolvimento deste mercado e do país FINANCEIRO
banco de dados por ABM Consulting TAXAS MÉDIAS GERAL DATA
Aplicações % a.a.
Var. p.p.
Captações % a.a.
Var. p.p.
Spread % p.p.
Var. p.p.
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
44,2 44,0 43,9 43,9 45,1 45,6 45,7 45,0 46,8 47,5 47,8 48,4 49,4
-0,5 -0,2 -0,1 0,0 1,2 0,5 0,1 -0,7 1,8 0,7 0,3 0,6 1,0
17 17,0 16,7 16,4 17,4 17,5 17,9 17,8 18,3 18,8 19,0 19,4 19,4
1,3 0 -0,3 -0,3 1,0 0,1 0,4 -0,1 0,5 0,5 0,2 0,4 0,0
27,2 27 27,2 27,5 27,7 28,1 27,8 27,2 28,5 28,7 28,8 29,0 30,0
-1,8 -0,2 0,2 0,3 0,2 0,4 -0,3 -0,6 1,3 0,2 0,1 0,2 1,0
Variação mai-mai
5,2
2,4
2,8
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
PESSOA FÍSICA DATA
Aplicações % a.a.
Var. p.p.
Captações % a.a.
Var. p.p.
Spread % p.p.
Var. p.p.
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
62,4 62,4 62,0 63,1 63,2 63,2 63,4 61,5 63,4 64,0 64,0 64,5 65,7
-0,9 0 -0,4 1,1 0,1 0,0 0,2 -1,9 1,9 0,6 0,0 0,5 1,2
17,2 17,4 16,7 17,4 17,5 17,3 17,8 17,6 18,2 18,6 18,7 19,1 18,9
1,8 0,2 -0,7 0,7 0,1 -0,2 0,5 -0,2 0,6 0,4 0,1 0,4 -0,2
45,2 45 45,3 45,7 45,7 45,9 45,6 43,9 45,2 45,4 45,3 45,4 46,8
-2,7 -0,2 0,3 0,4 0,0 0,2 -0,3 -1,7 1,3 0,2 -0,1 0,1 1,4
Variação mai-mai
3,3
1,7
1,6
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
PESSOA JURÍDICA DATA
Aplicações % a.a.
Var. p.p.
Captações % a.a.
Var. p.p.
Spread % p.p.
Var. p.p.
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
30 29,7 29,7 28,8 30,4 31,1 30,9 31,0 32,2 32,4 32,9 33,3 33,7
0,1 -0,3 0,0 -0,9 1,6 0,7 -0,2 0,1 1,2 0,2 0,5 0,4 0,4
16,9 16,7 16,6 15,7 17,3 17,6 18,0 18,0 18,3 18,9 19,2 19,6 19,9
1 -0,2 -0,1 -0,9 1,6 0,3 0,4 0,0 0,3 0,6 0,3 0,4 0,3
13,1 13,0 13,1 13,1 13,1 13,5 12,9 13,0 13,9 13,5 13,7 13,7 13,8
-0,9 -0,1 0,1 0,0 0,0 0,4 -0,6 0,1 0,9 -0,4 0,2 0,0 0,1
Variação mai-mai
3,7
3,0
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
ACREFI
19
0,7
banco de dados por ABM Consulting JUROS E SPREAD BANCÁRIO
CRÉDITO PESSOA FÍSICA CRÉDITO PESSOAL Volume
50,0 47,5 45,0 42,5 40,0 37,5 35,0 32,5 30,0 27,5 25,0 22,5 20,0 17,5 15,0
Taxa Juros
60.000
78,00 77,00
55.000
76,00 50.000
SPREAD
75,00
45.000
74,00 73,00
40.000
72,00 35.000
71,00 70,00
Aplicações
mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai 04 04 04 04 04 04 04 04 05 05 05 05 05
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30.000
Volume
Captações
Taxa de Juros
VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO - PESSOA FÍSICA - PREFIXADOS (R$ milhões) MÊS/ANO
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AQUISIÇÃO DE BENS
CRÉDITO PESSOAL
VARIAÇÃO EM %
Veículos
Variação
Outros
Variação
OUTRAS OPERAÇÕES
VARIAÇÃO EM %
TOTAL
VARIAÇÃO EM %
35.740 36.715 37.677 38.712 39.888 41.353 42.439 43.423 44.781 47.218 49.965 52.333 54.434
3,65% 2,73% 2,62% 2,75% 3,04% 3,67% 2,62% 2,32% 3,13% 5,44% 5,82% 4,74% 4,01%
33.106 33.591 34.126 34.740 35.383 35.573 36.754 38.065 38.855 39.340 40.221 40.958 41.882
1,71% 1,47% 1,59% 1,80% 1,85% 0,54% 3,32% 3,57% 2,07% 1,25% 2,24% 1,83% 2,26%
5.537 5.599 5.750 5.925 6.179 6.639 6.840 7.225 7.375 7.313 7.394 7.578 7.937
2,76% 1,13% 2,68% 3,05% 4,29% 7,45% 3,02% 5,62% 2,08% -0,83% 1,10% 2,48% 4,74%
5.417 5.385 5.331 5.400 5.495 5.559 5.625 5.471 5.621 5.834 6.177 6.437 6.889
2,17% -0,59% -1,01% 1,31% 1,76% 1,17% 1,18% -2,74% 2,74% 3,78% 5,88% 4,21% 7,02%
98.249 99.986 101.362 104.057 106.539 108.478 112.358 113.272 116.987 121.288 125.547 129.844 134.443
2,38% 1,77% 1,38% 2,66% 2,39% 1,82% 3,58% 0,81% 3,28% 3,68% 3,51% 3,42% 3,54%
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
TAXAS DE JUROS PREFIXADOS - PESSOA FÍSICA (R$ milhões) CRÉDITO PESSOAL SALDO TOTAL
AQUISIÇÃO DE BENS - VEÍCULOS
TAXAS DE JUROS
SALDO TOTAL
% Variação % Variação MÊS/ANO R$ milhões a.m. p.p a.a. p.p mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
35.740 36.715 37.677 38.715 39.888 41.353 42.439 43.423 44.781 47.218 49.965 52.333 54.434
4,66 4,62 4,61 4,71 4,72 4,71 4,71 4,56 4,75 4,79 4,74 4,77 4,88
-0,13 -0,04 -0,01 0,11 0,01 -0,01 0,00 -0,15 0,19 0,04 -0,04 0,03 0,11
72,70 71,90 71,70 73,80 73,90 73,80 73,80 70,80 74,50 75,30 74,40 75,00 77,20
-2,60 -0,80 -0,20 2,10 0,10 -0,10 0,00 -3,00 3,70 0,80 -0,90 0,60 2,20
R$ milhões 33.106 33.591 34.126 34.828 35.383 35.573 36.754 38.065 38.855 39.340 40.221 40.958 41.882
TAXAS DE JUROS % Variação a.m. p.p 2,55 2,61 2,60 2,61 2,58 2,57 2,57 2,57 2,63 2,61 2,64 2,66 2,68
0,02 0,06 -0,01 0,01 -0,04 -0,01 0,00 0,00 0,06 -0,02 0,03 0,02 0,02
SALDO TOTAL
% Variação a.a. p.p 35,30 36,30 36,10 36,30 35,70 35,60 35,60 35,60 36,50 36,20 36,70 37,00 37,40
AQUISIÇÃO DE BENS - OUTROS
0,30 1,00 -0,20 0,20 -0,60 -0,10 0,00 0,00 0,90 -0,30 0,50 0,30 0,40
R$ milhões 5.537 5.599 5.750 5.921 6.179 6.639 6.840 7.225 7.375 7.313 7.394 7.578 7.937
TAXAS DE JUROS % Variação a.m. p.p 3,99 3,96 3,91 3,93 4,03 4,07 4,13 4,36 4,24 4,19 4,12 3,87 3,87
-0,19 -0,04 -0,08 0,02 0,10 0,04 0,06 0,23 -0,13 -0,04 -0,07 -0,25 0,01
% a.a.
Variação p.p
59,90 59,40 58,50 58,80 60,60 61,40 62,50 66,90 64,50 63,70 62,40 57,70 57,80
-2,30 -0,50 -0,90 0,30 1,80 0,80 1,10 4,40 -2,40 -0,80 -1,30 -4,70 0,10
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting.
20
FINANCEIRO
VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO - CRÉDITO CONSIGNADO CRÉDITO PESSOAL
MÊS / ANO mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05 Var. mai-mai
35.740 36.715 37.677 38.712 39.888 41.353 42.439 43.423 44.781 47.218 49.965 52.333 54.434 52,31%
CRÉDITO PESSOAL % Amostra AMOSTRA* 28.748 29.457 30.202 30.985 31.925 33.178 33.881 34.721 35.522 36.921 39.126 41.470 43.009 49,61%
80,4% 80,2% 80,2% 80,0% 80,0% 80,2% 79,8% 80,0% 79,3% 78,2% 78,3% 79,2% 79,0%
CONSIGNADO Públicos
Privados
% Consignado** Total
7.135 965 8.101 7.528 1.135 8.664 8.072 1.316 9.388 8.406 1.463 9.869 8.913 1.591 10.504 9.581 1.704 11.286 10.078 1.805 11.882 10.742 1.869 12.611 11.080 1.969 13.049 11.953 2.065 14.018 13.309 2.212 15.520 14.228 2.343 16.570 15.327 2.500 17.827 114,81% 158,92% 120,06%
CONSIGNADO TOTAL Estimativa ABM Risk
Consignado
Pessoal
Diferença***
10.071 10.798 11.712 12.330 13.123 14.067 14.884 15.771 16.451 17.927 19.820 20.911 22.562
39,0% 38,6% 38,3% 38,5% 39,0% 39,2% 38,5% 39,2% 38,9% 37,4% 37,1% 36,5% 35,6%
72,7% 71,9% 71,7% 73,8% 73,9% 73,8% 73,8% 70,8% 74,5% 75,3% 74,4% 75,0% 77,2%
33,7% 33,3% 33,4% 35,3% 34,9% 34,6% 35,3% 31,6% 35,6% 37,8% 37,3% 38,5% 41,6%
28,2% 29,4% 31,1% 31,8% 32,9% 34,0% 35,1% 36,3% 36,7% 38,0% 39,7% 40,0% 41,4%
Taxa de Juros %aa
FONTE: ABM Consulting / BC * Pesquisa com treze das maiores instituições que operam com crédito pessoal. ** Total consignado sobre o total de crédito pessoal da amostra *** Taxa Crédito Pessoal de Mercado - Taxa de Consignado.
INADIMPLÊNCIA - OPERAÇÕES PREFIXADAS CRÉDITO PESSOAL (R$ mil)
Mês/Ano
Saldo sem atraso
Com atraso de 15 a 30 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso de 31 a 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso maior que 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Saldo total CarteiraBrasil
Variação em %
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
30.842.592 31.874.938 32.846.771 33.605.016 34.395.189 36.330.048 36.429.717 38.174.691 39.269.395 41.398.232 43.853.143 45.958.211 48.057.641
874.484 998.004 979.871 1.269.799 1.603.160 1.071.229 1.854.350 910.690 1.081.995 1.113.012 1.263.104 1.224.836 1.367.707
2,45% 2,72% 2,60% 3,28% 4,02% 2,59% 4,37% 2,10% 2,42% 2,36% 2,53% 2,34% 2,51%
1.136.548 1.040.267 1.014.235 1.048.360 1.123.560 1.150.369 1.347.591 1.241.283 1.220.396 1.349.410 1.427.796 1.421.446 1.410.793
3,18% 2,83% 2,69% 2,71% 2,82% 2,78% 3,18% 2,86% 2,73% 2,86% 2,86% 2,72% 2,59%
2.269.154 2.250.929 2.337.093 2.333.029 2.358.439 2.444.849 2.478.395 2.490.724 2.597.523 2.649.416 2.800.103 3.078.013 2.937.831
6,35% 6,13% 6,20% 6,03% 5,91% 5,91% 5,84% 5,74% 5,80% 5,61% 5,60% 5,88% 5,40%
35.739.766 36.715.137 37.676.568 38.712.343 39.888.408 41.353.350 42.438.810 43.422.690 44.781.159 47.218.466 49.965.156 52.332.903 54.433.519
3,65% 2,73% 2,62% 2,75% 3,04% 3,67% 2,62% 2,32% 3,13% 5,44% 5,82% 4,74% 4,01%
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
AQUISIÇÃO DE BENS - VEÍCULOS (R$ mil)
Mês/Ano
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
Saldo
Com atraso
sem atraso
de 15 a 30 dias
29.719.227 30.333.668 30.927.564 31.647.980 32.105.124 32.340.462 33.650.225 35.183.751 35.794.379 36.219.687 36.869.843 37.642.112 38.231.526
1.271.432 1.205.501 1.199.259 1.197.763 1.266.622 1.217.895 1.177.013 1.123.870 1.243.330 1.183.837 1.386.782 1.275.989 1.471.080
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso de 31 a 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso maior que 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Saldo total CarteiraBrasil
Variação em %
3,84% 3,59% 3,51% 3,45% 3,58% 3,42% 3,20% 2,95% 3,20% 3,01% 3,45% 3,12% 3,51%
1.138.068 1.106.926 1.039.556 1.007.462 1.136.700 1.089.188 1.100.391 954.090 1.025.747 1.156.706 1.205.748 1.278.733 1.410.541
3,44% 3,30% 3,05% 2,90% 3,21% 3,06% 2,99% 2,51% 2,64% 2,94% 3,00% 3,12% 3,37%
973.258 941.782 960.569 883.791 871.118 922.225 823.190 800.832 788.925 776.871 756.356 758.170 765.430
2,94% 2,80% 2,81% 2,54% 2,46% 2,59% 2,24% 2,10% 2,03% 1,97% 1,88% 1,85% 1,83%
33.105.519 33.591.319 34.125.996 34.740.423 35.382.584 35.572.761 36.753.547 38.065.281 38.855.103 39.339.842 40.221.467 40.957.737 41.881.513
1,71% 1,47% 1,59% 1,80% 1,85% 0,54% 3,32% 3,57% 2,07% 1,25% 2,24% 1,83% 2,26%
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
ACREFI
21
banco de dados por ABM Consulting INADIMPLÊNCIA - OPERAÇÕES PREFIXADAS AQUISIÇÃO DE BENS - OUTROS (R$ mil)
Mê s/Ano
Saldo sem atraso
Com atraso de 15 a 30 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso de 31 a 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso maior que 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Saldo total CarteiraBrasil
Variação em %
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
4.485.011 4.561.384 4.707.381 4.877.281 5.036.740 5.472.671 5.650.757 6.105.428 6.147.604 5.990.515 5.948.868 6.107.852 6.395.904
224.733 226.935 232.066 235.179 263.115 263.448 266.926 247.018 323.728 325.200 364.990 357.857 374.977
4,06% 4,05% 4,04% 3,97% 4,26% 3,97% 3,90% 3,42% 4,39% 4,45% 4,94% 4,72% 4,72%
256.197 249.029 237.290 234.775 261.585 272.977 287.900 246.571 275.200 354.267 417.733 418.795 411.346
4,63% 4,45% 4,13% 3,96% 4,23% 4,11% 4,21% 3,41% 3,73% 4,84% 5,65% 5,53% 5,18%
561.445 552.488 563.322 568.248 608.388 621.100 625.283 616.087 618.340 633.331 652.454 683.148 737.777
10,14% 9,87% 9,80% 9,59% 9,85% 9,35% 9,14% 8,53% 8,38% 8,66% 8,82% 9,02% 9,30%
5.536.836 5.599.317 5.749.605 5.924.969 6.179.110 6.639.404 6.840.214 7.224.939 7.374.918 7.313.439 7.393.980 7.577.546 7.936.860
2,76% 1,13% 2,68% 3,05% 4,29% 7,45% 3,02% 5,62% 2,08% -0,83% 1,10% 2,48% 4,74%
Fonte: Banco Central do Brasil/ ABM Consulting
INADIMPLÊNCIA - CRÉDITO PESSOAL - PREFIXADO Maio/2005 (em R$ mil)
23,9% Atraso de mais de 90 dias 2.937.831
INADIMPLÊNCIA - AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS - PREFIXADO Maio/2005 (em R$ mil)
Atraso de 15 a 30 dias 1.361.707
21,0%
51,4% 24,7%
27%
38,7%
Atraso de 31 a 90 dias 1.410.541
INADIMPLÊNCIA - OUTRAS OPERAÇÕES - PREFIXADO Maio/2005 (em R$ mil) Atraso de
INADIMPLÊNCIA - AQUISIÇÃO OUTROS BENS - PREFIXADO Maio/2005 (em R$ mil)
Atraso de mais de 90 dias 737.777
40,3%
Atraso de 15 a 30 dias 1.471.080
Atraso de 31 a 90 dias 1.410.193
Atraso de mais de 90 dias 765.430
15 a 30 dias 302.743
Atraso de 31 a 90 dias 411.346
17,9% Atraso de mais de 90 dias 890.242
48,4% 24,6%
52,5%
29,6%
Atraso de 15 a 30 dias 374.977
Atraso de 31 a 90 dias 501.181
OUTRAS OPERAÇÕES (R$ mil)
Mê s/Ano
Saldo sem atraso
Com atraso de 15 a 30 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso de 31 a 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Com atraso maior que 90 dias
% sobre Saldo da Carteira
Saldo total CarteiraBrasil
Variação em %
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
3.446.978 3.429.475 3.403.043 3.427.678 3.411.009 3.453.875 3.586.571 3.579.408 3.654.442 3.796.891 4.060.034 4.212.346 4.477.079
211.053 228.923 204.489 220.111 230.730 218.566 186.260 183.304 207.002 214.947 226.263 243.579 302.743
3,90% 4,25% 3,84% 4,08% 4,20% 3,93% 3,31% 3,35% 3,68% 3,68% 3,66% 3,78% 4,39%
340.596 334.332 314.235 319.305 384.060 383.012 348.687 338.569 356.159 381.234 417.153 446.176 501.181
6,29% 6,21% 5,89% 5,91% 6,99% 6,89% 6,20% 6,19% 6,34% 6,54% 6,75% 6,93% 7,28%
845.248 824.206 818.283 821.802 809.917 783.905 778.224 679.473 705.436 716.611 742.541 791.179 890.242
15,60% 15,31% 15,35% 15,22% 14,74% 14,10% 13,83% 12,42% 12,55% 12,28% 12,02% 12,29% 12,92%
5.417.094 5.385.064 5.330.634 5.400.460 5.495.355 5.559.467 5.625.320 5.471.407 5.621.076 5.833.611 6.176.684 6.436.891 6.888.556
2,17% -0,59% -1,01% 1,31% 1,76% 1,17% 1,18% -2,74% 2,74% 3,78% 5,88% 4,21% 7,02%
Fonte: Banco Central do Brasil/ABM Consulting
22
FINANCEIRO
DESEMPREGO TAXA DE DESEMPREGO (%) DATA
Brasil
Var. p.p.
SP
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
12,20 11,70 11,20 11,40 10,90 10,50 10,60 9,60 10,20 10,60 10,80 10,80 10,20
-0,90 -0,50 -0,50 0,20 -0,50 -0,40 0,10 -1,00 0,60 0,40 0,20 0,00 -0,60
13,60 13,30 12,50 12,60 11,70 11,20 11,20 9,80 11,10 11,50 11,50 11,40 10,50
TAXA DE DESEMPREGO Taxa (%)
Var. p.p. -0,90 -0,30 -0,80 0,10 -0,90 -0,50 0,00 -1,40 1,30 0,40 0,00 -0,10 -0,90
Fonte: IBGE/ABM Consulting
Variação (p.p.)
15,0 14,5 14,0 13,5 13,0 12,5 12,0 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0
0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 -0,20 -0,40 -0,60 -0,80 -1,00 -1,20 mai 04
jun 04
jul 04
ago 04
Brasil
set 04
out 04
nov 04
dez 04
SP
jan 05
fev 05
mar 05
abr 05
mai 05
Var. p.p. mensal Brasil
Fonte: IBGE/ABM Consulting
RENDIMENTO MÉDIO REAL HABITUALMENTE RECEBIDO (R$)
RENDIMENTO MÉDIO REAL HABITUALMENTE RECEBIDO (R$) DATA
Brasil
Var. %
SP
Var. %
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
932,34 949,58 955,61 942,03 958,13 946,47 947,18 929,66 949,71 958,86 963,80 946,91 932,80
-0,7% 1,8% 0,6% -1,4% 1,7% -1,2% 0,1% -1,8% 2,2% 1,0% 0,5% -1,8% -1,5%
1.089,21 1.106,70 1.098,13 1.081,94 1.099,73 1.081,88 1.082,89 1.061,28 1.089,21 1.105,84 1.120,51 1.083,43 1.079,90
2,0% 1,6% -0,8% -1,5% 1,6% -1,6% 0,1% -2,0% 2,6% 1,5% 1,3% -3,3% -0,3%
Fonte: IBGE/ABM Consulting
1.100
0,025
1.050
0,02 0,015
1.000
0,01
950
0,005
900
0
850
-0,005 -0,01
800
-0,015
750
-0,02 -0,025
700
mai 04
jun 04
jul 04
Brasil
ago 04
set 04
out 04
nov 04
dez 04
SP
jan 05
fev 05
mar 05
abr 05
mai 05
Var. % mensal Brasil
Fonte: IBGE/ABM Consulting
COMÉRCIO VAREJISTA VOLUME DE VENDAS
VOLUME DE VENDAS Data
Índice Hipermercados e Veículos,Motos, Var. % Var. % Var. % Geral Supermercados Partes e Peças
abr/04 mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05
104,19 109,37 104,56 109,69 106,50 103,74 111,32 109,58 154,93 105,15 97,10 111,36 107,73
Variação abr-abr 3,40%
0,8% 5,0% -4,4% 4,9% -2,9% -2,6% 7,3% -1,6% 41,4% -32,1% -7,7% 14,7% -3,3%
106,90 104,27 100,57 107,70 104,86 103,82 112,27 107,59 142,81 106,03 96,37 111,90 104,70
4,3% -2,5% -3,5% 7,1% -2,6% -1,0% 8,1% -4,2% 32,7% -25,8% -9,1% 16,1% -6,4%
108,23 113,91 116,80 118,40 121,95 121,56 120,31 125,95 137,60 119,03 99,38 122,56 114,26
160
-11,1% 5,2% 2,5% 1,4% 3,0% -0,3% -1,0% 4,7% 9,2% -13,5% -16,5% 23,3% -6,8%
150 140 130 120 110 100 90 80
abr mai jun 04 04 04
Índice Geral -2,06%
5,57%
Fonte: IBGE/ABM Consulting
ACREFI
23
jul 04
ago set 04 04
out nov dez jan 04 04 04 05
Hipermercados e Supermercados
fev mar abr 05 05 05
Veículos, Motos, Partes e Peças
banco de dados por ABM Consulting PREVISÕES ECONÔMICAS Ano de 2005
PIB Total % a.a.
PIB Agropecuário % a.a.
PIB Indústria % a.a.
PIB Serviço % a.a.
Produção Industrial % a.a.
3,62 3,51 3,14 3,10
3,96 3,81 3,40 3,41
4,40 4,25 3,87 3,81
2,81 2,96 2,66 2,58
4,67 4,47 4,24 4,24
Selic Taxa anual
IGP-DI % a.a.
IPCA % a.a.
Taxa de Câmbio R$/US$
Saldo Comercial US$ bilhões
15,91 17,96 18,14 18,11
6,51 6,51 5,56 5,38
5,75 6,38 6,21 6,16
2,95 2,71 2,65 2,64
26,46 34,68 35,16 35,42
Taxa da Utilização da Capacidade Instalada
Var. p.p.
DATA
abr/04
81,23
-0,83
abr/04
105,03
0,7%
mai/04
82,39
1,17
mai/04
106,55
1,4% 0,9%
Previsão 03/01/2005 4 semanas antes 1 semana antes Previsão 17/06
Final de 2005 Previsão 03/01/2005 4 semanas antes 1 semana antes Previsão 20/05 Fonte: BC-Focus/ABM Consulting
ATIVIDADE ECONÔMICA DATA
Índice de Produção Física Média Móvel Trimestral
Var. %
jun/04
83,13
0,74
jun/04
107,54
jul/04
83,53
0,39
jul/04
108,68
1,1%
ago/04
83,85
0,33
ago/04
109,41
0,7%
set/04
83,76
-0,09
set/04
109,91
0,5%
out/04
84,00
0,24
out/04
110,14
0,2%
nov/04
83,40
-0,61
nov/04
110,11
0,0%
dez/04
81,10
-2,30
dez/04
110,52
0,4%
jan/05
81,01
-0,09
jan/05
110,81
0,3%
fev/05
80,60
-0,41
fev/05
110,49
-0,3%
mar/05
83,20
2,60
mar/05
110,33
-0,1%
abr/05
81,90
-1,30
abr/05
110,33
0,0%
Variação abr-abr
Variação abr-abr
0,67
Fonte: CNI/ABM Consulting
5,05%
Fonte: IBGE/ABM Consulting
PRODUÇÃO (ÍNDICE) X CAPACIDADE (%) Capacidade (%)
Produção - Índice
85
112
84
110
83
108
82 106 81 104
80
Fonte: ABM Consulting
Taxa da Utilização da Capacidade Instalada
abr/05
mar/05
fev/05
jan/05
dez/04
nov/04
out/04
set/04
ago/04
jul/04
100 jun/04
78 mai/04
102
abr/04
79
Índice de Produção Física Média Móvel Trim estral
24
FINANCEIRO
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA - AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS, MISTOS, VEÍCULOS COMERCIAIS LEVES E PESADOS PRODUÇÃO
PRODUÇÃO (em unidades) (em unidades)
Data
Produção
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
179.224 187.124 187.777 199.843 203.062 190.302 201.893 188.970 160.830 188.514 218.611 203.473 214.907
Média Trim. Var. Mensal Var. Mensal (%)
180.057 178.780 184.708 191.581 196.894 197.736 198.419 193.722 183.898 179.438 189.318 203.533 212.330
9.233 7.900 653 12.066 3.219 -12.760 11.591 -12.923 -28.140 27.684 30.097 -15.138 11.434
Variação mai/04-mai/05
5,4% 4,4% 0,3% 6,4% 1,6% -6,3% 6,1% -6,4% -14,9% 17,2% 16,0% -6,9% 5,6%
220.000 210.000 200.000 190.000 180.000 170.000 160.000 150.000
mai 04
jun 04
jul 04
ago 04
set 04
out 04
Produção
19,9%
nov 04
dez 04
jan 05
fev 05
mar 05
abr 05
mai 05
mar 05
abr 05
mai 05
mar 05
abr 05
Média trimestral
Fonte: Anfavea/ABM Consulting
VENDAS INTERNAS NO ATACADO DE NACIONAIS
VENDAS INTERNAS NO ATACADO DE NACIONAIS (em unidades) (em unidades)
Data
Vendas
Média Trim.
Variação
Variação(%)
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
119.403 123.793 129.300 132.739 139.182 130.473 140.793 155.432 100.909 115.436 149.026 137.759 138.078
125.039 121.054 124.165 128.611 133.740 134.131 136.816 142.233 132.378 123.926 121.790 134.074 141.621
-563 4.390 5.507 3.439 6.443 -8.709 10.320 14.639 -54.523 14.527 33.590 -11.267 319
-0,5% 3,7% 4,4% 2,7% 4,9% -6,3% 7,9% 10,4% -35,1% 14,4% 29,1% -7,6% 0,2%
Variação mai/04-mai/05
165.000 155.000 145.000 135.000 125.000 115.000 105.000 95.000
mai 04
jun 04
jul 04
ago 04
set 04
out 04
Vendas
15,6%
nov 04
dez 04
jan 05
fev 05
Média trimestral
Fonte: Anfavea/ABM Consulting
EXPORTAÇÃO TOTAL
EXPORTAÇÃO TOTAL (em unidades) (em unidades)
Data
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
Exportações Média Trim.
49.282 61.452 61.562 68.434 57.406 62.856 60.579 59.049 45.582 62.015 67.502 70.234 76.055
48.377 51.289 57.432 63.816 62.467 62.899 60.280 60.828 55.070 55.549 58.366 66.584 71.264
Variação mai/04-mai/05
Variação
Variação(%)
6.150 12.170 110 6.872 -11.028 5.450 -2.277 -1.530 -13.467 16.433 5.487 2.732 5.821
14,3% 24,7% 0,2% 11,2% -16,1% 9,5% -3,6% -2,5% -22,8% 36,1% 8,8% 4,0% 8,3%
80.000 75.000 70.000 65.000 60.000 55.000 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 mai 04
jul 04
ago 04
Exportações
54,3%
Fonte: Anfavea/ABM Consulting
ACREFI
jun 04
25
set 04
out 04
nov 04
dez 04
jan 05
fev 05
Média trimestral
mai 05
banco de dados por ABM Consulting INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA VENDAS INTERNAS NO ATACADO DE NACIONAIS E IMPORTADOS - AUTOMÓVEIS (em unidades) Data
Vendas
1000cc
% no Total
1000cc a 2000cc
% no total
>2000cc
% no total
mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04 jan/05 fev/05 mar/05 abr/05 mai/05
97.420 103.260 107.215 109.270 113.456 106.228 116.998 129.579 82.256 95.954 125.031 115.228 114.308
56.151 57.800 58.216 59.743 61.404 60.318 65.451 72.331 44.720 51.736 70.179 63.612 63.376
57,6% 56,0% 54,3% 54,7% 54,1% 56,8% 55,9% 55,8% 54,4% 53,9% 56,1% 55,2% 55,4%
40.830 44.923 48.607 49.074 51.607 45.548 51.019 56.738 37.267 43.924 54.197 51.062 50.509
41,9% 43,5% 45,3% 44,9% 45,5% 42,9% 43,6% 43,9% 45,3% 45,8% 43,3% 44,3% 44,2%
439 537 392 453 445 362 528 510 269 294 655 554 423
0,5% 0,5% 0,4% 0,4% 0,4% 0,3% 0,5% 0,3% 0,3% 0,3% 0,5% 0,5% 0,4%
Fonte: Anfavea/ABM Consulting
VENDAS POR CATEGORIA - AUTOMÓVEIS
80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000
mai 04
1000 cc
jun 04
jul 04
ago 04
set 04
out 04
nov 04
dez 04
jan 05
fev 05
mar 05
abr 05
mai 05
1000 cc a 2000 cc
26
FINANCEIRO
22 a 25 de Setembro de 2005 - Hotel Sofitel - Rio de Janeiro Para inscrever-se preencha e envie por fax a ficha abaixo INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES XXVI Congresso ACREFI - 22 a 25 de setembro de 2005 - Hotel Sofitel - Rio de Janeiro INSCRIÇÕES Associados ACREFI Até 31/07/05 31/08/05
Não Associados
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Valor (em 4 vezes/boleto) R$ 2.000,00 R$ 2.200,00
Até 31/07/05 31/08/05
Valor à vista R$ 2.200,00 R$ 2.400,00
Valor (em 4 vezes/boleto) R$ 2.400,00 R$ 2.600,00
Pacote Corporativo Valor: R$ 3.000,00 à vista (mínimo de 5 inscrições) HOSPEDAGEM De 22 a 25 de setembro - R$ 1.800,00
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Nome
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Complemento Cidade
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País
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O Brasil e o cenário Internacional José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário do Ministério da Fazenda
Professor José Alexandre Scheinkman, convidado internacional, Universidade de Princeton, EUA
Perspectiva econômica para 2006
Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central do Brasil
Perspectivas do mercado de crédito Joelmir Beting, jornalista e comentarista econômico
Michel Klein, principal executivo da Casas Bahia
Professor Antonio Delfim Netto
O cenário político e seus reflexos no crescimento econômico Bolívar Lamounier, cientista político
O judiciário e os juros Edson Vidigal, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça* Nelson Jobim, Presidente do Supremo Tribunal Federal* *a ser convidado
Dora Kramer, comentarista política do jornal O Estado de São Paulo
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