Financeiro 125 - Outubro de 2021

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EDIÇÃO

125

OUTUBRO

Financiamentos de Veículos

Desafios da LGPD

Banco Central

Pág. 14

Pág. 22

Pág. 28

Mais agilidade e eficiência

Cultura das novas exigências legais

Sistema de Informações de Valores a Receber


Bradesco Financiamentos

Conte com condições especiais e turbine seu financiamento com soluções como Despachante, Reparo de Vidros, Seguro Prestamista, entre outros. Acesse financiamentos.bradesco > Quero financiar Central de Relacionamento Bradesco Financiamentos Consultas, informações e serviços transacionais. Capitais e Regiões Metropolitanas: 4004-4433 Demais Localidades: 0800 722 4433 Atendimento das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira. Das 8h30 às 14h30, aos sábados, exceto feriados nacionais. SAC 0800 727 9977 Deficiência Auditiva ou de Fala 0800 722 0099 Reclamações, cancelamentos e informações gerais. Atendimento 24 horas, 7 dias por semana. Ouvidoria 0800 727 9933 - Se não ficar satisfeito com a solução apresentada, contate a Ouvidoria, das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Consulte disponibilidade nos parceiros autorizados, condições gerais, preço, prazo, tarifa de cadastro, tarifa de avaliação do bem, taxa de juros, encargos e Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, em qualquer um de nossos Correspondentes no País. Crédito sujeito a aprovação.

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EDITORIAL

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LUIS EDUARDO DA COSTA CARVALHO Presidente da Acrefi

O PAÍS DOS DESAFIOS

O

Brasil vive em um cenário que confirma, mais uma vez, que é o país dos desafios. No momento em que o Brasil e o mundo buscam encontrar novos caminhos depois do trauma da pandemia do coronavírus, passamos a conviver com uma série de notícias preocupantes, com a inflação em alta, aumento dos juros, câmbio depreciado e dúvidas sobre a manutenção do teto de gastos do governo. Mais ainda, teremos pela frente, em 2022, um ano eleitoral, com todas as incertezas que esses períodos costumam trazer para a economia. Sem dúvida, o quadro preocupa, mesmo para um país como o nosso, acostumado a conviver com crises. Temos a nosso favor uma resiliência digna de nota, que nos tem permitido driblar os períodos difíceis e sair deles com sucesso. Mais uma vez, essa resistência está sendo colocada à prova e será fundamental para que tiremos as lições corretas dos erros e acertos do passado e assim possamos superar os obstáculos. O retrospecto trabalha a nosso favor, mas não basta. A incerteza não é só interna, já que teremos que conviver também com indefinições externas. É preciso acompanhar, por exemplo, como reagirão as principais economias do mundo (principalmente Estados Unidos, China e União Europeia) à medida que forem suspensos os enormes estímulos monetários e fiscais adotados por vários países para atenuar o impacto da pandemia. Os Estados Unidos já informaram que vão retirar os estímulos a partir do final de novembro, uma iniciativa que certamente será adotada por outras nações. A inflação também ronda as economias em praticamente todo o mundo, o que levará ao aperto geral da política monetária, com impacto direto no Brasil. Somando-se o quadro global aos desafios internos, temos uma tarefa e tanto pela frente. As dúvidas são muitas e importantes, em relação ao crescimento econômico, ao aumento do desemprego e à política econômica que será adotada pelo governo, apenas para ficar em alguns exemplos. Numa situação como essa, nossa margem de erro é mínima. Por isso, é preciso mais uma vez utilizar criatividade, flexibilidade e competência que têm, historicamente, nos levado a encontrar saídas para as crises. Essa difícil tarefa é de todos nós, mas há atores

sobre os quais recaem maiores atenções. É o caso do Banco Central do Brasil, a quem já vem sendo atribuído protagonismo em relação à administração desse período de dificuldades. O BCB tem adotado uma política monetária mais apertada, elevando os juros para fazer frente à inflação. Além disso, trabalha duro no aperfeiçoamento do sistema financeiro, no sentido de torná-lo menos concentrado e mais alinhado com as inovações tecnológicas. A atual equipe econômica do governo aposta suas fichas no Banco Central, até de maneira exagerada, já que a melhoria econômica não pode depender apenas da política monetária, embora esta tenha caminhado até agora na direção correta. O Banco Central continuará a ser agente fundamental para que o Brasil volte para os trilhos, mas terá que contar com vários agentes econômicos para que a retomada se concretize. E nessa linha contributiva, a Acrefi vai realizar seu 16º Seminário Internacional (o SIAC), que reunirá nos dias 16 e 17 de novembro um time de especialistas de primeira linha para apresentar e discutir as questões fundamentais relacionadas ao futuro da economia. Serão dois painéis: o primeiro, de corte analítico, vai traçar cenários e prognósticos para a economia global e o Brasil pós-pandemia a curto e médio prazos. O segundo painel, de orientação aplicada e programática, buscará identificar os principais desafios brasileiros e formular propostas em áreas decisivas para o nosso futuro como crescimento e equilíbrio macro; formação de capital humano, emprego e renda; preservação e valorização do patrimônio ambiental; e aprimoramento das instituições e governança democrática. Dessa forma, nos propomos a contribuir para a busca de iniciativas e soluções que nos permitam recuperar a confiança em um futuro mais próspero e promissor para a maioria dos brasileiros. Para isso, precisamos estar preparados e atentos à realidade que nos cerca e ao futuro que se desenha, com visão alinhada às necessidades do País. Não podemos, nem iremos, esmorecer. O momento de agir e de comprovar, mais uma vez, que temos todas as condições para ultrapassar mais esse período de dificuldades, por mais complexo e abrangente que ele nos pareça. f

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SUMÁRIO

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EDIÇÃO # 125

8 19 8 FINANCIAMENTO DE VEÍCULOS

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CAPA/PRÊMIO

68% das instituições premiadas estão em estágio funcional mais acelerado que a média do mercado

FOCO NAS COMISSÕES

Pauta regulatória desafiadora para instituições

ESTANTE

Fabio Giambiagi

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ESPAÇO DO BEM

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PALAVRA FINAL

Campanha do Grupo Gazin arrecada mais de R$ 2 milhões para unidades da Apae

Desafios para o BC em ambiente de incerteza fiscal

PROTEÇÃO DE DADOS Próximos passos da LGPD

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BANCO CENTRAL / SVR Mais um compromisso com a cidadania digital

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ASSOCIADAS

• AFINZ – SOLUÇÕES FINANCEIRAS

• BMW FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

• ALESTA SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO

• BRB CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

• AGORACRED S.A. SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO

• BV FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

E INVESTIMENTO • C6 BANK • AVISTA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • CAIXA ECONÔMICA FEDERAL • AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. • CREDIARE S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO DIGIMAIS S.A. • CREDITAS SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO • BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. • CREFISA CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS • BANCO CETELEM S.A. • FINAMAX S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO CNH INDUSTRIAL CAPITAL S.A. • FINANCEIRA ALFA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS • BANCO COOPERATIVO DO BRASIL S.A. BANCOOB

• FOCUS FINANCEIRA

• BANCO CSF S.A.

• GAZINCRED S.A.

• BANCO DAYCOVAL S.A.

• KREDILIG S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO

• BANCO DO BRASIL S.A.

• LECCA CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

• BANCO FIDIS S.A.

• LISTO TECNOLOGIA S.A.

• BANCO GMAC S.A.

• MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS

• BANCO HONDA S.A. • MIDWAY S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO HYUNDAI BRASIL S.A. • MOVA - INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS • BANCO ITAUCARD S.A. • NEGRESCO S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS • BANCO ITAÚ UNIBANCO S.A. • OMNI S.A. CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO JOHN DEERE S.A. • ÓTIMO SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO • BANCO JP MORGAN BRASIL S.A. • PORTOCRED S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO DE LAGE LANDEN BRASIL S.A. • PORTOSEG S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO LOSANGO S.A. • REALIZE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A. • BANCO PAN S.A. • SANTANA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO PSA FINANCE BRASIL S.A. • SANTINVEST S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO RCI S.A. • SAX S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO RODOBENS S.A. • SB CRÉDITO • BANCO SAFRA S.A. • SENFF S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO • BANCO SEMEAR S.A. • SICREDI VALE DO PIQUIRI ABCD PR/SP • BANCO TOYOTA DO BRASIL S.A. • SOCINAL S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTOE INVESTIMENTO • BANCO VOLKSWAGEN S.A. • UNICRED DO BRASIL - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS • BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL S.A.

COOPERATIVAS CENTRAIS UNICREDS

• BIORC FINANCEIRA CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.

• VIA CERTA FINANCIADORA

• BMP MONEY PLUS SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO S.A.

• ZEMA FINANCEIRA

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EXPEDIENTE

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ISSN 1809-8843

PUBLICAÇÃO DA ACREFI – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Rua Líbero Badaró, 425 - 28°andar São Paulo, SP - Tel. (11) 3107.7177 www.acrefi.org.br

ADMINISTRAÇÃO/ASSESSORIAS SUPERINTENDENTE Carlos Alberto Marcondes Machado RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Antonio Augusto de Almeida Leite (Pancho)

DIRETORIA BIÊNIO 2020 / 2022

CONSULTORA JURÍDICA Cintia M. Ramos Falcão

PRESIDENTE Luis Eduardo da Costa Carvalho

CONSULTOR DE OPERAÇÕES Cleber Martins

VICE-PRESIDENTES André de Carvalho Novaes Celso Luiz Rocha Jaime Basso José Tadeu da Silva Leandro José Diniz Nelson Dias Aguiar Rodnei Bernardino de Souza Wanderley Vettore

CONSULTOR ECONÔMICO Nicola Tingas

DIRETOR TESOUREIRO João dos Santos Caritá Jr. Roberto Carlos de Pádua DIRETORES Agnaldo Prado Donizeti Edson Tadashi Ueda Heberson Góes Leonardo Lima Bortolini Marcos Alberto Loução Marcos Teixeira da Rosa Roberto Sadami Ikegami Thiago Rodrigues Urbaneja CONSELHO DELIBERATIVO Érico Sodré Quirino Ferreira Fábio Alberto Amorosino Giorgio Rodrigo Donini Hilgo Gonçalves Luis Eduardo da Costa Carvalho Roberto Willians Silva Azevedo CONSELHO FISCAL (EFETIVOS) Domingos Spina Lourenço Cesar de A. Gomes Wilson Diniz SUPLENTES Alexandre Teixeira Maria Virginia Moreira Pedro Elias Dabbur

CONSULTORA DE COMUNICAÇÃO Rosângela Villa-Real CONSULTOR DE REGULAÇÃO E COMPLIANCE Sergio Odilon dos Anjos AUDITORIA Boucinhas, Campos & Conti Auditores Independentes CONTABILIDADE Conaupro Consultoria e Contabilidade Ltda. ASSESSORIA DE IMPRENSA

PUBLISHER Sergio Tamer EDITORES Theo Carnier Gilberto de Almeida EDITOR ASSISTENTE Gustavo Girotto REDATORA Ana Carolina Saito ARTE Deise Aneli REVISOR Vicente dos Anjos

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CAPA

Foco no colaborador gera inovação e crescimento dos negócios 3ª edição do ranking Melhores Empresas para Trabalhar – Instituições Financeiras conquista 20% de representatividade e revela que 68% das 50 instituições premiadas estão em estágio funcional mais acelerado que a média do mercado

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S

LUIS EDUARDO DA COSTA CARVALHO Presidente da Acrefi

HILGO GONÇALVES Integrante do Conselho Deliberativo da Acrefi

VICTOR GARCIA Diretor do GPTW

uperação, em busca de benefícios para os colaboradores. Foi a partir deste objetivo aparentemente simples, mas extremamente gratificante e estimulador que a Acrefi e o Great Place to Work (GPTW) divulgaram dia 21 de setembro a 3ª edição do ranking Melhores Empresas para Trabalhar – Instituições Financeiras, iniciativa que reconhece boas práticas do setor na gestão de pessoas. Em 2021, os avanços começam pelo número de instituições do setor financeiro que se inscreveram no ranking, 194, que juntas reúnem quase 350 mil funcionários – representatividade que já pode ser considerada importante conquista. Desses inscritos, baseados em critérios técnicos e qualitativos, o GPTW premiou 50 instituições, divididas em três grupos: pequenas (30 a 99 funcionários), médias (100 a 999 funcionários) e grandes empresas (acima de 1.000 funcionários). São corporações que servem de exemplo por sua postura em busca do bem-estar dos colaboradores, da qualidade dentro do ambiente organizacional e dos serviços prestados aos clientes, propósitos cultivados há 25 anos pelo GPTW. Conduzida pela jornalista Vanessa Palazzi, a entrega digital da premiação atraiu audiência de mais de 1.700 pessoas ao vivo e seu link no Youtube já registra 7.364 visualizações. Ao saudar do público digital, Luis Eduardo da Costa Carvalho, presidente da Acrefi, destacou o crescimento da premiação, realizada pelo terceiro ano consecutivo. “A parceria com a GPTW começou há três anos. No primeiro ranking, contamos com 89 instituições inscritas, ano passado esse número já evoluiu significativamente, com 174 instituições participantes. Em 2021, crescemos ainda mais e atingimos a marca de 194 instituições, das quais 50 foram premiadas”, enalteceu o presidente da Acrefi. Na sequência da programação, Hilgo Gonçalves, embaixador do GPTW e integrante do Conselho Deliberativo da Acrefi, enfatizou que mais do que nunca se tornou extremamente importante escutar os colaboradores. “Estamos vivendo um momento de total transformação. Isso se torna mais eficiente, quando escutamos e valorizamos as pessoas, favorecendo o engajamento e a autoestima, e reduzindo a rotatividade dos funcionários, observou Hilgo. Além disso, empresas que têm os melhores ambientes para trabalhar obtêm resultados de duas até três vezes melhores, em comparação à média do mercado”, destacou ele. Para completar a rodada de mensagens antes do anúncio dos 50 premiados, Victor Garcia, diretor do GPTW e responsável pelo segmento de empresas do Sistema Financeiro, apontou que a velocidade de inovação é o grande diferencial das melhores empresas para trabalhar. Segundo a pesquisa realizada neste ano, dos 50 premiados, 68% estão no estágio funcional ou acelerado de velocidade de inovação. “São vários os critérios que tornam uma empresa inovadora, entre eles a comunicação e o desenvolvimento, e esses são o grande diferencial das melhores empresas. Aquelas que colocam a pessoas no centro, olhando, sim, para ao crescimento dos negócios, mas necessariamente nessa ordem, são muito mais inovadoras”, garantiu.

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CAPA

Números de destaque A premiação valoriza iniciativas que contribuem para um sistema financeiro saudável, ético, eficiente e que promovem melhor experiência para toda a sociedade – condições essenciais para impulsionar o desenvolvimento econômico do País. Além disso, tem como objetivo incentivar um ambiente organizacional mais favorável ao colaborador.

5%

76%

8%

45%

70%

55%

80%

74%

taxa de rotatividade voluntária no ano

têm universidade interna

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oferecem bolsas de estudos para graduação ou pós

oferecem bolsa para cursos de idiomas

dos funcionários foram promovidos

oferecem programas de coaching

oferecem verba para usarem em desenvolvimento de sua escolha

têm mentoring


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CAPA

Assista ao evento completo da premiação no link: https://bit.ly/31avixj f

REALIZAÇÃO

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PATROCÍNIO


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Jul/2021 - Jul/2022

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FINANCIAMENTOS DE VEÍCULOS

agilidade, + eficiência e

produtividade Realizado em duas etapas, live dedicada ao financiamento de veículo revela que o setor superou as dificuldades da pandemia e ainda apresentou crescimento

O

Depositphotos

tema do financiamento de veículos está sempre na linha de frente dos debates da Acrefi. Durante a pandemia, o assunto ganha ainda mais relevância a partir de uma nova dinâmica exigida pelo mercado automotivo, impulsionada pelo avanço da digitalização dos serviços e das empresas. Para tratar dos diversos ângulos desse importante contexto, a Acrefi reuniu um time de especialistas, em dois dias de evento, 8 e 9 de setembro, em torno da live “Financiamento de Veículos: Digital e Presencial na Geração de Negócios”. A condução do encontro virtual ficou a cargo de Cleber Martins, consultor de Operações da Acrefi. A seguir, acompanhe os principais comentários, do anfitrião Luis Eduardo da Costa Carvalho, presidente da Acrefi, e dos nossos convidados.

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“Este evento é de extrema importância para toda a economia do País. O financiamento de veículos é o motor da economia. Ninguém tem dúvida da relevância da indústria automobilística e, mais do que nunca, do financiamento para a compra de veículos. Estamos satisfeitos em fazer parte dessa ação conjunta que movimenta o mercado.” Luis Eduardo da Costa Carvalho, presidente da Acrefi

“Focamos no cliente final, que está tomando crédito para adquirir um veículo. Precisamos ajudar esse ecossistema para que o País avance, de forma uniforme, e a economia cresça. O digital é um aliado, embora a presença física continue sendo importante nesse processo. Estamos aqui para atender às necessidades dos parceiros e dos clientes.” Luana Bichuetti, vice-presidente da Creditas Auto

“O nosso setor depende muito do crédito e das condições de financiamento. No segmento de autos e caminhões, cerca de 50% das vendas são realizadas através do financiamento. A pandemia desorganizou as cadeias produtivas, não só no Brasil como no mundo. Isso elevou os custos em todos os segmentos. O lado bom dessa pandemia é que o setor acelerou o processo de digitalização e está bem preparado e integrado em todos os canais e plataformas.” Marcelo Franciulli, diretor executivo da Fenabrave

“O banco de montadora visa apoiar produtos e serviços para liderar vendas. Durante a pandemia, estivemos muito perto da GM e, em tempo recorde, desenvolvemos soluções de cobranças. O nosso processo é 100% on-line, o que agiliza o trabalho das concessionárias.” Agustin Celeiro, diretor sênior de Operações do Banco GM

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FINANCIAMENTOS DE VEÍCULOS

“O Open Banking, sem dúvida, é bom para o consumidor final e para todo o ecossistema de veículos. Se temos mais subsídios de informações, o crédito será mais assertivo e qualificado. É bom para o lojista e para a concessionária, que têm mais chances de elevar o nível de aprovação dos seus clientes. É mais ou menos uma maneira de colocar os bancos em pé de igualdade.” Alexandre Gil, head de Negócios e Produtos da Safra Financeira

“Recentemente lançamos o aplicativo da Honda Serviços Financeiros, que está mais completo e integrado, além de apresentarmos ao mercado e-commerce o nosso blog. A utilização dos sistemas de TI é essencial para ganharmos competitividade. Temos atuado também de maneira consistente na digitalização dos processos, em linha com o comportamento dos consumidores. Não há outro caminho a não ser seguir em busca de estratégias de inovação.” Marcos Zaven, presidente da Honda Serviços Financeiros

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“O mercado de usados ficou muito bom, ganhou espaço, com crescimento de 63% no primeiro semestre deste ano. Em pouquíssimo tempo, outros players também começaram a atuar nesse segmento. Achamos que é um movimento natural. Quem ganhou com isso foi o cliente, que passou a contar com novas opções de crédito. Com o aumento de concorrência, vamos colocar a experiência na mesa para continuar crescendo.” Tadeu Silva, presidente da Omni Financeira

“Precisamos avaliar o impacto dos veículos no meio ambiente por ser um agente poluidor. Recentemente, divulgamos o nosso compromisso de compensar 100% de CO2 contido em nossa carteira, sem nenhum custo adicional para os clientes. Lançamos ainda uma linha de crédito para veículos híbridos – com olhar no ESG – para incentivar essa redução de impacto.” Celso Rocha, diretor de Distribuição de Varejo do Banco BV


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“O setor automotivo mostrou força durante a pandemia por meio, entre outras coisas, das inovações trazidas pelas instituições financeiras de crédito. Quem diria que faríamos financiamentos por aplicativo no celular? Os representantes do setor anteciparam e criaram soluções inteligentes para valorizar ainda mais o tomador de crédito, oferecendo melhor serviço.” Wanderley Vettore, vice-presidente da Acrefi

“Do ponto de vista governamental, muitas mudanças são esperadas para dar impulso ao segmento. Uma, que pode alterar o apetite de risco dos bancos e das financeiras, está relacionada à retomada de veículos, que hoje é feita por meio do Judiciário, de maneira altamente dispendiosa e em certa medida ineficiente. Se trabalhássemos com a constituição da mora, desde o início do processo de apreensão, fora do Judiciário, certamente as possibilidades de perdas diminuiriam.” Agnaldo Prado, diretor Comercial do Banco Losango e Bradesco Financiamentos

“O consumo forte veio da necessidade do senso de propriedade, em decorrência da pandemia, com as pessoas procurando se proteger em seu próprio meio de transporte, entre outros fatores. O mercado vai estabilizar-se no segundo semestre de 2022 e se normalizará em 2023. A tendência é de supervalorização dos veículos usados, sem impacto expressivo em curto e médio prazos.” Wilson Diniz, superintendente executivo no Banco PAN

“O banco melhorou muito os processos para oferta de crédito aos consumidores e lojistas. A formalização se tornou muito simples por meio da biometria facial e da assinatura eletrônica. Antes da pandemia, 30% das nossas contratações eram on-line; hoje são quase 100%. Com a mesma força comercial que atendíamos 10 mil pontos de venda, hoje alcançamos mais de 20 mil, gerando maior produtividade por ponto de venda.” Rodnei Bernardino de Souza, diretor de Veículos do Itaú Unibanco

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FINANCIAMENTOS DE VEÍCULOS

“O segmento de motocicletas também vem apresentando um crescimento expressivo, mas ainda há muitas incertezas no mercado. No segundo semestre, esperamos evolução de 24%, em relação aos primeiros seis meses do ano. Neste momento, falamos de crescimento sustentável.” Nelson Aguiar, presidente da Yamaha Serviços Financeiros

“Se olharmos o acumulado deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, o setor superou o resultado em 47,2%. Portanto, estamos diante um número bastante positivo. Mas, não podemos também fugir muito da realidade, tendo adiante um horizonte instável da economia, com a Bolsa oscilando muito.” Enílson Sales, vice-presidente da Fenauto

“Participamos do processo de compra, ajudando os nossos parceiros e o cliente final. Ao longo do tempo, o mundo digital trouxe agilidade e gerou oportunidades. Se você está dentro de uma jornada simplificada, é possível criar mais valor para o mercado, para o parceiro e para o cliente, agregando agilidade ao mercado do crédito.” André Novaes, diretor da Santander Financiamentos

“Viemos para ser um player relevante no mercado de financiamento de veículo. Vamos operar também em parceria com as revendas e concessionárias do Brasil, mas o mais importante é atender à necessidade do cliente. Oferecemos a ele uma jornada de negócio mais prazerosa, com diversas soluções integradas e eficientes.” Ricardo Bonzo, head de Veículos do C6 Bank

Links das lives dos dias 8 e 9 de setembro: https://bit.ly/30naum2 e https://bit.ly/3mShr5Y f

PATROCÍNIO

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APOIO INSTITUCIONAL


FOCO NAS COMISSÕES

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Pauta regulatória é desafiadora para as instituições Cleber Martins*

C

om a conclusão do terceiro trimestre de 2021 e a proximidade do final do ano, é natural refletir sobre as entregas que ainda estão pela frente e aquelas que já foram concluídas ou estão bem encaminhadas. Dentro das comissões técnicas da Acrefi não é diferente, porém existe uma percepção consolidada para a maior parte dos associados: as entregas regulatórias estão cada vez maiores e exigindo trabalho coordenado dentro das instituições, bem como na associação. Um bom exemplo desta coordenação foi a atuação do Sistema de Informações de Valores a Receber (SVR), que beneficiará toda a sociedade, e que foi conduzida a diversas mãos. Participaram como pontos focais as Comissões de Compliance e PLD-FT; Inovação e Tecnologia; e Relacionamento com Clientes e Ouvidoria. Na reta final de implantação, prevista para o último trimestre, ainda é recorrente visualizar dúvidas entre os grupos e internamente dentro das associadas, que são sanadas rapidamente pelos próprios participantes e pela associação, considerando a maturidade do grupo neste tema. Fica registrado aqui um bom exemplo, que deve ser replicado para outras ações: temos um grupo forte e coeso para seguir em frente com os desafios diários. Os trabalhos continuam intensos em outras frentes. Podemos citar como exemplos as adequações regulatórias envolvendo o processo de gravames e registro de contratos nos Estados

do Ceará, Rio Grande do Sul e Rondônia, os trabalhos de implantação do Open Banking, que contou com atuação decisiva da associação, com apoio das Comissões de Compliance e PLD-FT, Assuntos Jurídicos e Negócios, principalmente na definição relacionada aos correspondentes no país e a utilização de plataforma eletrônica na contratação de operações, critério importante para definir o timing de adequação e obrigatoriedade de entrada no projeto. As atividades de aproximação de autoridades são um pilar importante de atuação das comissões e continuam bem dinâmicas. Destacam-se nos últimos meses a presença da Dra. Raissa Chelles e equipe, da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, compartilhando insights com a Comissão de Prevenção a Fraudes e Formalização, bem como os colegas do Departamento de Supervisão de Conduta, do Banco Central do Brasil, debatendo a Resolução 4539/2016 (Políticas de Relacionamento com Clientes) sob a ótica de tratamento de públicos vulneráveis. Com a chegada de novas associadas, o que tem sido uma recorrência nos últimos meses, os grupos ficam cada vez mais fortes e é nítido como as trocas e entregas estão evoluindo. Fica aqui um registro de sempre participarem e incentivarem a participação das respectivas equipes. Só assim a associação continuará forte e gerando valor para todos. Muita coisa boa está por vir neste último trimestre! f

(*) Cleber Martins é consultor de Operações da Acrefi.

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O QUE ESPERAR DA PÓS-PANDEMIA? Prognósticos e desafios

16 e 17 de novembro/21

17h às 19h Evento on-line Inscrição e Transmissão https://videos.netshow.me/acrefi

LUIS EDUARDO DA C. CARVALHO Presidente da Acrefi ABERTURA

Patrocínio Diamante

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EDUARDO GIANNETTI

Economista MODERADOR DE CONTEÚDO

DENISE CAMPOS DE TOLEDO Jornalista MODERADORA

VANESSA COCHI

Jornalista MESTRE DE CERIMÔNIAS

Patrocínio Ouro


PALESTRANTES CONFIRMADOS

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16 DE NOVEMBRO • TERÇA-FEIRA ANDRE LOES

Economista chefe da Morgan Stanley/América Latina

SAMUEL PESSÔA Dr. em Economia e Pesquisador da JBFO

ALEXANDRE SCHWARTSMAN

Sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica Dr. em Economia pela University of California Berkeley

17 DE NOVEMBRO • QUARTA-FEIRA MÁRCIO GARCIA

JOAQUIM FALCÃO

JOÃO PAULO CAPOBIANCO

NAÉRCIO MENEZES

PhD em Economia Prof. Titular do Dep. de Economia da PUC-Rio

Biólogo, ambientalista, esp. em Educação Ambiental pela UnB

Membro da Academia Brasileira de Letras e Prof. de Direito Constitucional

Prof. Cátedra Ruth Cardoso INSPER e PhD em Economia

SERGIO ABRANCHES

Bacharel em Sociologia e PhD em Ciências Políticas

Realização

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PROTEÇÃO DE DADOS

Próximos passos da LGPD Live promovida pela Acrefi mostra que diversos avanços já foram conquistados, mas ainda há muito a fazer em benefício da proteção de dados

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urante um bom tempo a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), que entrou em vigor em setembro do ano passado, tornou-se uma espécie de bicho-papão da maioria das empresas. Ninguém sabia ao certo como tratar e proteger as informações dos seus clientes. A Acrefi foi uma das entidades que pulou à frente e há muito tempo realiza seminários, palestras, workshops e, mais recentemente, lives dedicados exclusivamente ao tema. Hoje, o assunto já é abordado com naturalidade pelo mercado, mas a Acrefi sempre encontra uma vertente para examiná-lo de maneira ainda mais profunda. Foi a partir daí que nasceu o evento virtual “LGPD: Os próximos passos da lei geral de proteção de dados no Brasil”, realizado em 9 de agosto, com a participação de Lucas Borges, assessor do Conselho Diretor da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados); Rubia Ferrão, sócia-fundadora do escritório Pigão, Ferrão e Fioravante Sociedade de Advogados; e Tatiana Santos, DPO e gerente de Risco Operacional e Controles no Banco Cetelem. A mediadora da live foi Cintia Falcão, consultora jurídica da Acrefi. “A LGPD é um assunto que não se esgota e, a cada dia, traz reflexões sobre a necessidade de mais transparência no uso dessas informações tão preciosas, os nossos dados pessoais. A ANPD é a autoridade responsável por aplicar essas sanções, mas as discussões também devem passar pelo Judiciário, órgãos de proteção ao consumidor e ainda por demandas coletivas”, destacou inicialmente Cintia Falcão. A consultora jurídica da Acrefi, antes da passar a palavra aos palestrantes, enfatizou ainda que o grande desafio em relação ao tema é o aculturamento da proteção de dados. “Não estamos acostumados com essa alteração. É um grande passo que precisa ser dado pelo cidadão”, afirmou. Lucas Borges, assessor do Conselho Diretor da ANPD, revelou que os próximos passos da Lei Geral de Proteção de Dados devem estar em

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LUCAS BORGES Assessor do Conselho Diretor da ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados)

RUBIA FERRÃO Sócia-fundadora do escritório Pigão, Ferrão e Fioravante Sociedade de Advogados

TATIANA SANTOS DPO e gerente de Risco Operacional e Controles no Banco Cetelem

CINTIA FALCÃO Consultora Jurídica da Acrefi

sincronia com a regulamentação de normas. “Foi feito um planejamento. Há uma série de artigos que precisam ser regulamentados; todos são prioritários, mas é preciso estabelecer uma agenda”, alertou o palestrante. Segundo Borges, a ANPD está atualmente trabalhando em algumas frentes, seguindo a programação prevista para regulamentação desses dispositivos. No caso de fiscalização e sanções, uma primeira versão da norma já foi submetida a consulta pública e recebeu cerca de 1.800 contribuições. Agora, a autoridade está concluindo a análise interna do documento para depois encaminhá-la ao conselho diretor. “Em breve, duas normas deverão ser publicadas. A primeira trata dos procedimentos de fiscalização e como a ANPD pretende abordar os setores. Posteriormente, será elaborada uma norma que trata especificamente da sanção de multa, isso porque a LGPD prevê que deve ser publicada uma metodologia específica para o cálculo das penalidades”, explicou Borges. Mais adiante, o representante da ANPD disse que outra frente de trabalho elabora as normas que tratam do Relatório de Impacto à Proteção de Dados Pessoais, previsto na lei.

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PROTEÇÃO DE DADOS

A regra atribui aos agentes, às empresas e às organizações o dever de estabelecer um documento que esclareça como está sendo feito o tratamento de dados, levando-se em conta os riscos envolvidos e as medidas de segurança. Na sequência, Rubia Ferrão, sócia do escritório Pigão, Ferrão e Fioravante, garantiu que há muito o que fazer em proteção de dados, pois as empresas ainda estão entendendo o cenário e muitas não se adequaram à lei. “O mercado está em alvoroço, em busca por profissionais de dados, até porque as empresas passaram a estruturar departamentos, principalmente aquelas de maior porte”, observou a advogada. Rubia reforçou, aos participantes da live promovida para Acrefi, que a LGPD é extremamente importante e necessária. “Quem diz que não talvez não entenda o momento em que estamos vivendo, em que os dados passaram a ser de fundamental relevância. Os dados são combustível dessa economia digital’, comparou. “A LGPD é uma lei proibitiva, é uma lei que exige boa-fé, transparência, respeito aos princípios para que mantenhamos no eixo as atividades econômicas, a sociedade e os indivíduos”, avaliou. Trazendo para o debate uma experiência no tratamento de dados no exterior, Tatiana Santos, gerente de Risco Operacional do Banco Cetelem – empresa do grupo BNP Paribas –, falou a respeito da adequação da organização na Europa em torno das regras do GDPR (General Data Protection Regulation), normas que serviram de ponto de partida para a criação da LGPD. “Vivemos a experiência da implementação da LGPD um pouco antes por conta da GDPR. Existia uma série de itens que já tinham sidos desenvolvidos e experimentados. Ainda assim, quando veio a LGPD, tivemos que direcionar o olhar para exigências locais, contou Tatiana. Ela falou também sobre seu papel e sua função como DPO (Data Protection Officer) no processo de implantação das novas normas de proteção de dados. “Minha nomeação como DPO veio justamente porque a estrutura lá fora já estava estabelecida, quais eram os papéis e responsabilidades a serem assumidas. Dentro da área de riscos, já estava previsto que existiria um responsável por fazer todo esse ‘orquestramento’ do processo. O tempo, porém, foi suficiente para cobrir e atender à estrutura principal das demandas. No entanto, continuamos trabalhando em melhorias”, reconheceu a executiva do Banco Cetelem. Acesse o link e assista o evento completo: https://youtu.be/FH6F5mtKwHc. f

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REALIZAÇÃO


ESTANTE

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FABIO GIAMBIAGI

Radiografia sobre as contas públicas nas últimas décadas 35º livro do economista Fabio Giambiagi apresenta retrospecto sobre o deficit fiscal do País desde os anos 80 até os dias de hoje. O Brasil melhorou, mas o problema permanece

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abio Giambiagi é um dos economistas brasileiros com maior produção editorial. Seu mais recente lançamento – 35º do portfólio – é “Tudo sobre o deficit fiscal”, livro que aborda de maneira bastante minuciosa todos os aspectos que envolvem o deficit público, conteúdo embasado em uma extensa pesquisa sobre receita e gastos do País desde os anos 80, com dados exclusivos e muitos gráficos. Avalizam a publicação, na contracapa e na orelha, dois nomes bastante respeitados: o governador Eduardo Leite (RS) e a jornalista Renata Lo Prete, respectivamente, além do prefácio assinado por Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). Lançado pela Alta Books, “Tudo sobre o deficit fiscal” faz um retrospecto da evolução das contas públicas até os dias de hoje, revelando que o país melhorou, mas o problema fiscal permanece e tem sido um denominador comum de todos os governos nas últimas décadas. Giambiagi analisa o perfil da dívida pública – seu volume e movimento no tempo; examina as condições de sustentabilidade fiscal, comenta, didaticamente, as despesas e receitas que compõem o orçamento público federal e sugere medidas que

podem levar ao equilíbrio fiscal. Em entrevista ao jornal “Correio do Povo”, de Alagoas, Giambiagi apresenta explicações que se sucedem ao longo do tempo. “No início do governo de Fernando Henrique, houve reformas econômicas importantes. Mas somente a partir de 1998 houve uma ação efetiva, que foi a criação da meta fiscal. Contudo, isso acabou ofuscado pelo aumento da dívida pública, causado por uma fase de juros elevados e desvalorização cambial. Já no governo Lula, as contas fiscais se mantiveram mais ou menos controladas, mas isso se deu às custas de um crescimento considerável da receita e de aumento de gastos. A falta de ajustes resultou na recessão econômica, entre 2015 e 2016 no governo Dilma Rousseff, quando o superavit primário foi transformado em deficit elevado.” O economista e pesquisador associado da FGV/IBRE recomenda no livro práticas que realmente podem melhorar o quadro fiscal do País, saindo do abstrato para o concreto. “Só se faz ajuste fiscal com redução do peso dos gastos, com aumento de impostos ou com redução das isenções fiscais. E isso requer uma liderança política no mais alto grau, para poder implementar uma agenda difícil”, afirma. f

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Tecnologia de dados holísticos ao alcance da sua empresa

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BANCO CENTRAL

Mais um compromisso com a cidadania digital

Live promovida pela Acrefi discute os impactos positivos do novo Sistema de Informações de Valores a Receber, serviço que permitirá que pessoas físicas e jurídicas resgatem eventuais créditos esquecidos em instituições financeiras

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rogramado para ser lançado em dezembro deste ano, o novo Sistema de Informações de Valores a Receber (SVR) deve trazer redução de custos e maior transparência, além de injetar recursos na economia em um momento em que o País tenta se recuperar dos impactos da crise sanitária. Essa é a avaliação de representantes de instituições financeiras que participaram da live “Sistema de Informações de Valores a Receber – A Cidadania Digital, aprimorando o relacionamento do Bacen e do Mercado Financeiro com a Sociedade”, promovida dia 28 outubro pela Acrefi. O evento foi mediado por Cleber Martins, consultor de Operações da Acrefi. O SVR permitirá que pessoas físicas e jurídicas consultem eventuais créditos junto às instituições financeiras e a restituição deles. Na live, foram abordados temas como: a importância do sistema para a sociedade, mercado e economia; como as consultas serão feitas no sistema; a utilização do PIX como facilitador das operações e o papel das instituições financeiras no novo sistema. “Essa iniciativa do Banco Central visa promover e reforçar o compromisso com a cidadania digital e com o acesso à informação. Realizamos esse evento porque o compartilhamento de conhecimento é a base para a Acrefi, é o que nos move e motiva. Estamos sempre buscando compartilhar as informações de forma prática, objetiva e clara, não só com os nossos associados, mas com o cidadão em geral”, comentou Filipe Pena, coordenador da Comissão Compliance e PLD da Acrefi. Além de entidades do setor financeiro, o evento contou com a participação de representantes do BC, que explicaram como funcionará o novo sistema e a sua importância para instituições e cidadãos. Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes, chefe do Departamento de Atendimento Institucional do BC, disse que esses recursos, enquanto permanecem nas instituições financeiras e não chegam aos seus donos, exigem investimentos em controle, acompanhamento e tentativa de achar os clientes. “O objetivo primordial é passar uma informação que esteja em uma instituição financeira para o cidadão,


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CARLOS EDUARDO RODRIGUES DA CUNHA GOMES

LUIS KLIEMMAN Coordenador do projeto Valores a Receber no BC

Chefe do Departamento de Atendimento Institucional do BC

PAULO ROSSI Presidente da ABAC

NAIRO VIDAL Diretor e ouvidor do Bradesco

LUIS BICCA Coordenador do projeto Valores a Receber no BC

MAURÍCIO SERAFIM Representante da OCB

RAFAEL BALDI Diretor de negócios da Febraban

JOÃO PAULO BORGES Chefe de subunidade no Departamento de Atendimento Institucional

TALITA BARTOLASSI Coordenadora da ABBC

CLEBER MARTINS Consultor de Operações da Acrefi

para o cliente, para o ex-cliente para que ele tenha possibilidade de dar destinação a esse recurso. Também oferecemos a possibilidade de que ele peça à instituição financeira o valor via PIX. É um sistema fácil, simples e construído a várias mãos, que tem como objetivo agregar valor para a sociedade. Todos ganham, o BC, as instituições financeiras e os cidadãos”, reforçou. Segundo João Paulo Borges, chefe de subunidade no Departamento de Atendimento Institucional, a estimativa é de que os valores a receber totalizem R$ 5,5 bilhões. Ele explicou que são recursos de pessoas físicas e jurídicas “esquecidas” ou que ficaram pendentes de devolução no Sistema Financeiro Nacional por razões diversas. “Em muitos casos, são ex-clientes das instituições e há dificuldade de contato para informar que eles têm um valor a receber. O sistema ataca exatamente esse problema. É uma solução desenvolvida pelo BC a ser disponibilizado no sistema Registrato, que é acessado por muitos cidadãos. Eles poderão saber se têm dinheiro a receber que está em posse de alguma instituição e fazer o resgate de uma forma ágil, simples, intuitiva e segura”, explicou. Na Fase 1 do Valores a Receber, prevista para o início de dezembro de 2021, as instituições enviarão informações referentes a: contas de depósitos em moeda nacional encerradas com saldo disponível; tarifas cobradas indevidamente, não devolvidas ou sujeitas a devolução em decorrência de formalização de compromissos com o BC; parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, não devolvidas ou sujeitas a devolução em decorrência de formalização de compromissos com o BC; cotas de capital e rateio de sobras líquidas para participantes desligados de cooperativas de crédito; e recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados. A devolução via Pix somente estará disponível aos cidadãos e empresas se a instituição financeira aderir ao Termo de Adesão, previsto na Resolução BCB n° 98, de 1° de junho de 2021. Luis Kliemman, um dos coordenadores do projeto Valores a Receber no BC, informou que

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BANCO CENTRAL

para que as pessoas não precisem fazer um login ou fazer o cadastro no Registrato para saber se têm algum valor a receber, será disponibilizada na página da autoridade monetária na internet uma consulta pública, realizada com CPF ou CNPJ e verificação captcha. Se a resposta for negativa, não há valores a receber e não será preciso entrar no Registrato. “Caso tenha recursos a receber, o valor não será apresentado na consulta. Será necessário fazer o cadastro, caso não se tenha o login no Registrato, para verificar o montante a receber”, disse. “Para garantir a privacidade, essa consulta é logada. A pessoa precisa entrar no Registrato e apenas ela tem acesso às suas informações”, reforçou Luis Bicca, também coordenador do projeto Valores a Receber no BC. O login acontece através da conta gov.br, que é uma identificação que comprova em meios digitais que o cidadão é ele mesmo, possibilitando a identificação com segurança na hora de acessar serviços digitais. Ela é gratuita e está disponível para todos os cidadãos brasileiros. Paulo Rossi, presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), disse ver muitos benefícios com o projeto, como, por exemplo, a redução de custos com controles internos. “Afinal de contas, a administradora tem que administrar esses valores e isso implica em custos de observância. A ABAC louva a iniciativa e está bastante engajada no processo”, afirmou. Para Talita Bartolassi, coordenadora da Comissão de Ouvidoria da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), a iniciativa traz benefícios para todos, para os clientes, para os bancos e para o próprio BC ao injetar dinheiro na economia. “O sistema permite o acesso de uma forma simples e bastante assertiva, acho que esse é o principal benefício do projeto. Alguns associados já fizeram a adesão para recebimento das informações dos

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usuários e outros estão adaptando-se para aderir, mas há um consenso sobre os benefícios do sistema”, disse, citando a maior transparência e eficiência. Na mesma linha, Rafael Baldi, diretor de negócios da Febraban, afirmou ver bastante valor no projeto do Banco Central. “É um processo muito simples, mas que vai conseguir colocar algum recurso na mão de pessoas que não estavam esperando por ele. É preciso deixar claro que não se trata de um empréstimo, é um valor a que o cliente tem direito. Os bancos têm um custo de observância muito grande em manter esse recurso sob a sua custódia, o recurso fica parado em uma conta transitória. Não será difícil convencer os associados a se engajarem”, completou. Maurício Serafim, representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), disse que muitos ex-associados têm valores a receber e o novo sistema dará transparência ao processo. “A expectativa é muito boa em relação ao projeto porque estamos vivendo esse momento difícil economicamente no País e mundialmente por conta da pandemia. Dar essa visibilidade dos valores não procurados vai ser muito importante”, afirmou. De acordo com Nairo Vidal, diretor e ouvidor do Bradesco, o projeto é uma iniciativa importante e uma oportunidade riquíssima de esclarecer e informar a população sobre o SVR. Além disso, ajudará muito o cidadão e a sociedade neste momento de crise sanitária. “O sistema é um importante instrumento, sobretudo quando avaliamos o atual momento em que os cidadãos se encontram, muitos em situação de vulnerabilidade e que têm recursos a receber e não sabem. É mais um passo importante nessa retomada do crescimento do País. Há outros pilares a ressaltar, como o processo transparente e muito simples”, avaliou. f

REALIZAÇÃO


ESPAÇO DO BEM

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Vocação em ajudar o próximo Ao doar parte do valor arrecadado em compras em suas lojas, Rede Gazin organiza a campanha “Pintando o 7” e apoia trabalho socioeducativo da APAE

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dia 20 de agosto trouxe uma sensação especial para clientes e colaboradores da Rede Gazin, segmento de varejo do Grupo Gazin, com mais de 300 lojas, distribuídas em 10 Estados, do qual também faz parte a GazinCred Financiamento e Investimento, associada da Acrefi. É que naquela data a empresa fez entrega, em Brasília, do depósito de R$ 2.032.303,00 referente à sua campanha social “Pintando o 7 Gazin com a APAE”. Esse valor expressivo foi arrecadado durante todo o mês de julho, quando nas compras acima de R$ 100,00 realizadas nas lojas físicas, no OSMAR DELLA VALENTINA site ou no App da rede, o valor de R$ 7,00 era doado para unidades APAE, Presidente do Grupo Gazin em cidades nas quais a Rede Gazin tem loja. “A APAE é reconhecida nacionalmente pela credibilidade e excelência na maneira como oferece auxílio aos seus assistidos e suas famílias. Nós, da Gazin, também partilhamos essa vocação em ajudar o próximo. É gratificante demais ver tanta gente conectada por uma boa causa como essa”, garante Edson Oleksyw, gerente de Marketing do Grupo Gazin. Para conquistar esse êxito social, o trabalho estratégico começou bem antes, ainda em 2020, durante o planejamento anual da organização. Todas as áreas da empresa e instâncias de comando, incluindo a presidência, foram envolvidas diante dessa grande missão, capitaneada pelo departamento de Marketing, além do apoio decisivo dos colaboradores das APAEs. “O engajamento de todos foi acima da expectativa. Além disso, os nossos clientes compraram literalmente a ideia, vieram em peso até as lojas para realizar seus sonhos e também ajudar a APAE da sua cidade”, lembra Oleksyw. O sucesso da campanha “Pintando o 7 Gazin com a APAE” também deve ser atribuído a algumas das crenças que orientam o Grupo Gazin, baseadas em um mundo amparado pela solidariedade e pelo amor. “Por isso, queremos criar uma corrente que siga viva por muitos anos, deixando, desde já, um convite para que todos participem da campanha ‘Pintando o 7’, em julho de 2022”, sugere o gerente de Marketing do Grupo Gazin. f

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PALAVRA FINAL

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NICOLA TINGAS*

DESAFIOS PARA O BANCO CENTRAL EM AMBIENTE DE INCERTEZA FISCAL

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esde que a economia brasileira e mundial básica de juros ao patamar do IPCA 2021 de 9,30 % começaram a se recuperar do histórico atualmente projetado. tombo de 2020, houve evidência de que Esse é um importante passo para resgatar a retomada ocorre de forma desigual entre oferta influência nas expectativas de inflação do mercado e e demanda econômicas, com maior fragilização buscar suavizar essa curva inflacionária ascendente. de parte da população de baixa renda no mundo. Mas, aumentos complementares de juros poderão As assimetrias econômicas ao longo dos ocorrer em 2022 porque a inflação está com baixa meses de retomada desigual, como um “efeito flexibilidade descendente, e ainda poderá ameaçar gangorra”, evidenciaram gargalos de oferta de o teto da meta inflacionária de 5,0% (3,5% + 1,5%). componentes de produção, energia, transportes Adicionalmente, a incerteza fiscal e o populismo marítimo e rodoviário com a enorme alta no eleitoral promoveram desvalorização cambial preço de combustíveis fósseis. No Brasil, houve do real mais elevada que a de seus pares. As impacto também no preço da alimentação por perspectivas para 2022 são de volatilidade, alta das commodities agrícolas. incerteza e baixo crescimento econômico. De A inflação oficial, medida pelo IPCA, ultrapas- fato, o Banco Central tem um triplo desafio e sou 10% em 12 meses, com forte disseminação limitadas condições para superação. f na maioria de seus componentes. A remarcação de preços ocorre por Evolução Juros x Inflação (Ex-post) 11,00 pressão de custos, insumos, mão 10,00 de obra, defasagens de preços reIPCA - var. % 12 meses lativos e crescentes indícios de inér9,00 Taxa de Juros Selic % a.a. cia inflacionária. 8,00 A rápida ascensão inflacionária ao 7,00 longo do ano de 2021 criou gap de 6,00 4% entre IPCA 12 meses e SELIC do 5,00 mesmo mês (vide no gráfico o mês de 4,00 setembro). O Banco Central teve que iniciar forte alta de juros. A decisão de 3,00 elevar a SELIC de 6,25% (patamar que 2,00 indica esses 4% defasados perante 1,00 a inflação) em 1,50% em outubro e indicar mais 1,50% para o COPOM dez/19 mar/20 jun/20 set/20 dez/20 mar/21 jun/21 set/21 dez/21 de dezembro e posicionar a SELIC em 9,25%, o que aproxima a taxa Fontes: IBGE, BACEN. Elaboração do autor. (*) Nicola Tingas é consultor econômico da Acrefi. | Concluído em 1.11.2021

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