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Sabe quanto vale a sua empresa ou negócio? - Paulo Isidoro
por paulo isidoro*
Sabe
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quanto vale a sua empresa ou negócio?
Oprocesso de avaliação de empresas é amplamente utilizado e tem como objetivo alcançar o justo valor da empresa. O valor de uma empresa ou negócio depende de muitos fatores, nomeadamente do cenário de continuidade e pressupostos macro e microeconómicos. E depende também da perspetiva dos interlocutores, sejam eles sócios e/ ou acionistas, administradores, ou gerentes, ou credores.
Qualquer decisão tomada para melhorar a produtividade ou a competitividade do negócio deve considerar o valor da empresa, por isso, é importante garantir que assegura de forma atempada que está na posse de
informação atualizada.
Nunca se sabe quando poderá surgir uma oportunidade de crescimento, quer através da entrada de investidores no capital da empresa, que através de um processo de fusões e aquisições!
Avaliação de empresas: três óticas distintas
Existem três óticas distintas que, habitualmente, são utiliza-
Exemplo de Ótica de Mercado das no processo de avaliação de uma empresa.
1. Ótica do mercado: É a mais utilizada no âmbito das fusões e aquisições, espelhando a forma como a empresa é vista pelo mercado. Recorre a bases de dados de transações nacionais e internacionais comparáveis nos diversos setores de atividade, permitindo obter múltiplos médios de mer-
Exemplo de Ótica de Rendimento
Exemplo de Ótica de Cash Flow cado posteriormente aplicados aos indicadores de rentabilidade da sociedade (normalmente, EBitdA, EBit ou vendas) permitindo obter o enterprise value (valor da empresa). deduzindo-se a dívida financeira e somando caixa e investimentos financeiros, é calculado o equity value (valor para os acionistas).
2. Ótica do rendimento: implica a criação de demonstrações financeiras previsionais com base em pressupostos macro e microeconómicos sendo que o valor da empresa (entreprise value) corresponde ao somatório dos rendimentos futuros esperados, atualizados a uma taxa que traduza o custo médio ponderado do capital (WAcc).
3. Ótica patrimonial: Mais utilizada no âmbito da liquidação de empresas. Procura determinar o cálculo do património líquido ajustado, com ativos e passivos ajustados ao valor de mercado e após correções contabilísticas necessárias. Há que ter especial atenção ao valor dos imóveis e equipamentos (podendo ser necessário uma avaliação independente), bem como verificar outras rubricas relevantes como clientes e inventários.
Saber o valor de uma empresa é uma necessidade para quem precisa de comprar, vender ou realizar uma fusão ou cisão. E também para quem precisa dessa informação estratégi-
ca. Esta avaliação deve ser feita periodicamente para atualizar valores, acompanhando as tendências do mercado e as mudanças efetivadas na empresa.
*Consultor da Yunit Consulting E-mail paulo.isidoro@yunit.pt
Endesa ganha 42 mVa no primeiro leilão solar flutuante na pi, localizado na albufeira do rabagão
A Endesa, através da sua subsidiária Endesa Generación Portugal, ganhou o primeiro leilão solar flutuante em albufeiras na Península Ibérica com uma ligação de 42 MVA com direito a instalar um projecto de energia solar fotovoltaica flutuante na albufeira do Alto do Rabagão. Esta adjudicação à Endesa envolverá um investimento de 115 milhões de euros para desenvolver o seu primeiro projecto com estas características. “A Endesa continua o seu compromisso com Portugal, na sequência do projecto vencedor do concurso de transição justa no Pego e vamos investir neste projecto inovador de produção renovável, como o solar flutuante”, disse o diretor-geral de Produção da Endesa, Rafael González. Este é o segundo contrato ganho pela Endesa em Portugal, num curto espaço de tempo, depois ter vencido o recente concurso do Pego, no qual a empresa já está a trabalhar, adianta a companhia energética. O projeto é um híbrido de tecnologias renováveis, armazenamento e hidrogénio verde, todos com uma elevada componente social, e irá requerer um investimento de 600 milhões de euros. A Endesa é a empresa elétrica líder em Espanha e a segunda em Portugal. É também o segundo operador de gás no mercado espanhol. Desenvolve um negócio integrado de geração, distribuição e comercialização, e oferece ainda, através da Endesa X, serviços de valor acrescentado que visam a eletrificação dos usos energéticos em residências, empresas, indústrias e administrações públicas.
galp investe 700 milhões de euros em nova unidade de processamento de lítio
A Galp, em parceria com a Northvolt, escolheu Setúbal para a localização da sua nova unidade de processamento de lítio, no contexto da cadeia de abastecimento de produção de baterias para veículos, telemóveis e outros equipamentos, um importante investimento de 700 milhões euros que irá criar 200 novos empregos diretos altamente qualificados e 1300 postos de trabalho indiretos. A localização selecionada beneficia da integração com o Porto de Setúbal que dispõe de todas as condições para a movimentação de cargas associadas a esta unidade produtiva, nomeadamente com a utilização dos terminais de serviço público existentes no porto. A unidade receberá cerca de 200 mil toneladas por ano de concentrado de espodumena por via marítima, a que acrescem mais de 110 mil toneladas de outros componentes, estimando exportar 25 mil toneladas de lítio processado para os fabricantes internacionais de cátodos de baterias e mais 260 mil toneladas de subprodutos. Este projeto beneficiará ainda das privilegiadas condições oferecidas pela região, nomeadamente de mão-de-obra qualificada, da proximidade ao Aeroporto de Lisboa e da proximidade de outras unidades industriais que beneficiarão do contexto da economia circular. A Galp prevê a candidatura do projeto para financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com uma taxa de financiamento de 15%.
Sonae arauco subscreve primeiro financiamento ligado ao desempenho de sustentabilidade
A Sonae Arauco, uma das maiores empresas mundiais de soluções de madeira, subscreveu o primeiro financiamento ligado ao seu desempenho de sustentabilidade (SustainabilityLinked Loan), no valor de 184 milhões de euros. A taxa de juro pode variar em função de dois indicadores ESG (environmental, social and governance): o incremento da compra de madeira reciclada e a diminuição de acidentes de trabalho com baixa médica. Segundo António Castro, chief financial officer da Sonae Arauco, “este financiamento está alinhado com a estratégia da Sonae Arauco e demonstra que estamos comprometidos com uma evolução sustentada da atividade, em que a saúde e a segurança dos nossos colaboradores são a nossa maior prioridade.” “Ligar o desempenho de sustentabilidade da Sonae Arauco à sua performance financeira é um passo natural no caminho que temos vindo a fazer para concretizar a nossa visão de criarmos soluções de madeira que melhorem a vida das pessoas e que desempenhem um papel relevante no desafio das alterações climáticas”, acrescenta o responsável. Com este financiamento, a Sonae Arauco compromete-se, até 2026, a aumentar em 19% o volume de madeira reciclada incorporada nos seus produtos e estabelece ainda como meta uma redução significativa dos acidentes de trabalho com baixa médica. Os indicadores de desempenho definidos foram validados pela S&P e estão alinhados com os Princípios de Empréstimos Ligados à Sustentabilidade emitidos pela Loan Market Association. A operação foi liderada pelo CaixaBank e contou ainda com a participação do Abanca, Caixa Geral de Depósitos, Export Development Canada e The Bank of Nova Scotia. No último ano, com os produtos que colocou no mercado, a Sonae Arauco foi responsável pela retenção de cerca de 3,5 milhões de toneladas de CO2.
nos e Bpi lançam operação de financiamento sustentável
O BPI assessorou a Nos na estruturação de uma operação de financiamento sustentável de cem milhões de euros, repartidos entre um empréstimo obrigacionista (75 milhões) e um programa de papel comercial (25 milhões), ambos indexados a objetivos de sustentabilidade, com maturidade em 2027. Com esta operação, a Nos consolida a ligação entre o seu custo de financiamento e o seu desempenho ao nível da sustentabilidade, reforçando e demonstrando a sua relevância estratégica e o compromisso, a todos os níveis da organização, em atingir metas best in class em indicadores ESG (environmental, social and corporate governance). O financiamento foi realizado ao abrigo do recém-desenvolvido SustainabilityLinked Financing Framework da Nos, e encontra-se indexado ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação própria (emissões de âmbito 1 e 2) em pelo menos 80% até 2025, em relação a 2019. Por seu lado, o BPI, enquanto assessor desta operação, reforça o seu papel de financiador de referência das empresas portuguesas, através da adoção de soluções inovadoras e assentes em princípios de sustentabilidade.
Breves
Portos de Sines e de Huelva estreitam relações
O Porto de Sines recebeu uma delegação do Porto de Huelva, liderada pela sua presidente, Pilar Miranda (na foto), acompanhada por técnicos e representantes de diferentes empresas da comunidade portuária, da Associação para a Promoção Comercial do Porto de Huelva (HuelvaPort), da Câmara de Comércio de Huelva, da Associação das Indústrias Químicas, Básicas e Energéticas (AIQI) e das Indústrias de Base e Energia (AIQBE). A comitiva foi recebida pelo Presidente da Administração dos Portos de Sines e Algarve (APS), José Luís Cacho, e pelo CEO da AICEP Global Parques, Filipe Costa, que apresentaram os principais projetos em desenvolvimento no porto e na ZILS (Zona Industrial e Logística de Sines). Pilar Miranda declarou que esta visita teve como principal objetivo o esclarecimento “sobre os projetos que estão a ser realizados por este importante porto”, bem como “para devolver a visita” institucional realizada pelo presidente do Porto de Sines ao Porto de Huelva, em junho de 2021. Ao longo da reunião, a comitiva espanhola teve oportunidade de realçar a importância da criação de sinergias entre Sines e Huelva, “uma vez que o futuro do transporte intermodal e da logística internacional requer canais de trabalho conjuntos que o favoreçam”, segundo Daniel Toscano, presidente da Câmara de Comércio de Huelva. Também o presidente da HuelvaPort, Antonio Ponce, realçou a importância de ações conjuntas entre Portos e empresas da comunidade portuária, que terão impacto na criação de novos projetos em benefício de toda a comunidade portuária. No âmbito de anteriores parcerias, de destacar o programa Focomar, iniciativa financiada pelos fundos comunitários INTERREG V-A Espanha-Portugal, que tem sido essencial para promover o Porto de Sines como porta de entrada e saída de mercadorias por mar, bem como o potenciar da competitividade do tecido empresarial transfronteiriço.
Inovação no turismo é laboratório da economia do futuro
O “What’s Next – Innovating Tourism”, evento promovido pelo NEST – Centro de Inovação do Turismo, colocou a inovação na agenda da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) 2022, com uma programação que antecipou como será o futuro deste setor estratégico para a economia portuguesa. Na BTL, o “What’s Next – Innovating Tourism” contou com um palco próprio e uma área para startups apresentarem as suas soluções. Os fins de tarde foram dedicados a sessões temáticas fora da BTL, para as quais foram convidados oradores fora do setor com o objetivo de alargar o debate sobre o futuro do turismo à sociedade nas suas várias áreas. Tiago Pitta e Cunha, CEO da Fundação Oceano Azul e Prémio
Breves
Pessoa 2021, e João Wengrovius Meneses, secretário-geral do Business Council for Sustainable Development, foram os convidados da primeira sessão, a 14 de janeiro, em que se discutiu porque é que o futuro do turismo é ser sustentável. Tiago Pitta e Cunha considerou que o século XXI terá como marca a revolução ambiental e será o século da sustentabilidade, mas alertou para o risco da delapidação do capital natural, lembrando que biodiversidade marinha e terrestre de Portugal e a gestão dos ecossistemas e conservação da natureza são uma mais valia turística pela sua preservação. Para João Wengorovius Meneses, qualquer oferta turística deve apresentar Portugal como destino sustentável e deu como exemplo a Costa Rica, pioneira em transformar o turismo sustentável num negócio de sucesso. Para a sessão seguinte, a 17 de março, o NEST contou com Maria de Belém Roseira e Germano de Sousa a debater o impacto da saúde no turismo. A ex-ministra da Saúde sublinhou que uma saúde de qualidade é fundamental para a marca Portugal, que se pode diferenciar por ser um destino seguro, saudável e pela qualificação e apetência para o turismo de natureza. Germano de Sousa defendeu uma opção de política nacional para promoção do turismo com saúde, divulgando Portugal como um país “saudável” e que pode oferecer aos visitantes a segurança de uma boa rede de cuidados de saúde.
Já são conhecidos os finalistas da 4.ª Edição dos Heróis PME
A Yunit Consulting, consultora nacional especializada em pequenas e médias empresas, anuncia os finalistas da 4.ª edição dos Prémios Heróis PME nas categorias Heróis PME, Sustentabilidade e Transformação Digital. Esta edição, a mais concorrida de sempre, teve como objetivo de premiar a visão, a coragem e a capacidade de inovação das PME portuguesas que ultrapassam as adversidades e inspiram outros empresários a dar o salto. O grande vencedor será conhecido numa gala a realizar a 25 de maio. “Nesta edição, superámos o recorde de candidaturas recebidas e ficámos a conhecer PME com ótimas histórias de superação e capacidade de inovação nas três categorias. Para apurar os finalistas tivemos por base o nível de heroísmo, o impacto social e a capacidade inspiracional, condições fundamentais para prosperar nos vários setores e ultrapassar estas dificuldades acrescidas pela pandemia”, afirma Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting. Numa edição em que Porto, Lisboa e Braga foram os distritos com mais candidatos, chegou-se à reta final com sete distritos representados, com destaque para Lisboa, com cinco nomeações. A nível de setores de atividade, os serviços destacam-se, com sete nomeações, seguidos da indústria, comércio e restauração, tecnologias de informação e outros.
prosegur research é o novo observatório sobre segurança global
O Santander foi premiado pela revista Euromoney como o “Melhor Banco de Trade Finance” em Portugal, vencendo nas categorias de “Líder de Mercado” e de “Melhor Serviço”. Este prémio, que vai na terceira edição, baseia-se na opinião dos próprios clientes das instituições, que avaliaram a sua performance e o contributo dado ao setor. Na vertente de “Líder de Mercado”, a “Euromoney” volta a reconhecer “o crescimento sólido do Santander na atividade de trade finance nos últimos anos em Portugal, com um crescimento sustentado da sua quota de mercado”, afirma o Banco Santander. Enquanto “Melhor Serviço”, destaca o trabalho prestado pelas equipas deste banco na concretização das operações financeiras de apoio à exportação, através de um conhecimento profundo do setor e de uma grande capacidade em executá-las. O Santander esteve presente e mais próximo das empresas no ano de 2021, que foi marcado por elevada incerteza, provocada pela pandemia em Portugal e no mundo, aumento do preço e escassez de matérias-primas no mercado internacional e elevada instabilidade política em vários países do mundo. “Durante este período, o Santander reforçou o apoio às empresas através do financiamento à atividade de trade finance, apoio da equipa de especialistas e estruturação na montagem das operações de negócio internacional e na disponibilização de plataformas digitais, como o Trade Club Alliance, o GPI Tracker e a app, que permitiram facilitar o negócio internacional das empresas”, adianta o banco.
A Prosegur decidiu criar um espaço de análise e reflexão sobre o presente e o futuro da segurança global: a Prosegur Research. Com a criação deste espaço de referência, a Prosegur quer antecipar os desafios e oportunidades que determinarão a evolução da sociedade nos próximos anos. A Prosegur Research pretende tornar-se num ponto de encontro de todos os profissionais de segurança e contribuir para a divulgação da cultura de segurança. O projeto contará com a colaboração de um vasto painel de investigadores e analistas, tanto externos como internos, ligados a instituições académicas e científicas de referência. Nas palavras de Fernando Abós, CEO da Prosegur Security e impulsionador da iniciativa, “A Prosegur Research surge num contexto de tensão e incerteza, especialmente complexo e difuso em matéria de segurança. É tempo de criar um fórum de reflexão e debate sobre o presente e o futuro da segurança. Queremos partilhar com a sociedade o conhecimento acumulado nos nossos mais de 45 anos de atividade e juntar a esta iniciativa todos aqueles que querem ajudar-nos a antecipar os desafios do futuro. Sempre ajudados pela inteligência e pelas oportunidades que a inovação e o progresso tecnológico nos trazem”. A Prosegur Research irá preparar relatórios periódicos que abordarão questões relacionadas com vários domínios da segurança tais como a inovação, tecnologia, ambiente ou criminalidade. Da mesma forma, revelará o impacto destas questões nas empresas e nos diferentes setores de atividade económica. Para o lançamento da Prosegur Research foram publicados dois estudos: “Um mundo diferente: elementos-chave para o futuro” e “O mundo em 2022”, nas quais se aprofundam as principais tendências e elementos-chave para o futuro no campo da segurança global.
centro galego de lisboa quer abrir-se mais à comunidade portuguesa
A lista intitulada “Valorizar os Socios, Prestixiar o Centro” foi eleita para liderar os órgãos sociais do Centro Galego de Lisboa para o triénio 2022-2024, recentemente eleitos. Liderada por Jesús Bescos, a nova Direção do Centro Galego de Lisboa conta ainda com Francisco Vasconcellos Guisado e Miguel Conde, como vice-presidentes, e com Álvaro Moreira, como secretário-geral. Miguel Seco será o presidente da Assembleia Geral e Antonio Paramés do Conselho Fiscal. A nova Direção pretende abrir-se mais à comunidade portuguesa, a vários níveis, começando por “promover” mais iniciativas de “participação na agenda cultural de Lisboa e de Portugal. Não queremos apenas que nos visitem, como também visitar e contactar com a sociedade portuguesa”, afirma a nova Direção do Centro Galego de Lisboa. O Centro irá continuar também a desenvolver as relações institucionais que vem mantendo com diversas entidades públicas e privadas e as relações empresariais que tenham a ver com a dinamização das suas atividades ou dos seus espaços.
Sandra Marina Guerreiro Foto
Empresas e startups terão apoios de 150 milhões de euros para testarem produtos inovadores
O IAPMEI anunciou no passado dia 7 de abril o lançamento do concurso para a Rede Nacional de Test Beds, que conta com 150 milhões de euros de apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para as empresas poderem testar novos produtos e serviços, em espaço físico ou via simulação virtual. De acordo com a Agência para a Competitividade e Inovação, esta iniciativa tem como intuito “criar uma rede de infraestruturas colaborativas que impulsione e multiplique o número de pilotos de produtos comercialmente viáveis, ao mesmo tempo que partilha conhecimento através de casos de estudo”. O IAPMEI explica que o apoio será atribuído a empresas de qualquer dimensão ou forma jurídica, setor privado ou público, sendo que o financiamento pode variar entre 50% e 90%, dependendo do tipo de despesa, da localização e do valor de apoio transferido para as PME e startups aderentes. Este apoio está disponível para as empresas responsáveis pela criação e operação dos testes aos produtos inovadores, independentemente da sua dimensão, forma jurídica, ou mesmo se integram o setor público ou privado. De ressalvar que os testes aos produtos inovadores poderão ser realizados quer no espaço físico, quer através de simulação virtual. As candidaturas devem ser apresentadas entre os dias 20 de abril e 17 de junho de 2022 através de um formulário eletrónico, disponível em Iapmei.pt, e cada candidatura poderá receber até cerca de 7,5 milhões de euros.
Gestores
em Foco
Carla Rebelo (na foto), CEO da Adecco Portugal, foi nomeada diretora mundial da área de negócio de Recrutamento da Adecco, passando a ser responsável por esta área em 48 países. É a primeira portuguesa nomeada para uma função de responsabilidade global no grupo Adecco. A promoção de Carla Rebelo como diretora mundial do negócio de Recrutamento da Adecco, surge depois de seis anos à frente da Adecco Portugal, onde sob a sua direção foram alcançados resultados recordes “e que transformaram a empresa em Portugal”, adianta a Adecco. A executiva assume a responsabilidade pela área de negócio em 48 países, a partir de Lisboa, com a missão de fazer crescer o negócio em todos os continentes, aplicando as melhores práticas internas e externas a uma área que nunca foi tão estratégica para as empresas: o recrutamento e seleção.
Rui Miguel Nabeiro (na foto) é o novo presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. Da nova direção, eleita para o triénio 2022/2025, fazem parte, enquanto vice-presidentes, Paulo Portas e Nuno Pinto Magalhães, em representação da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas. Lidia Tarré, Mariana França Gouveia, Pierre Debourdeau, Nuno Fernandes Thomaz, Miguel Pina Martins, entre outros, fazem igualmente parte da Direção, como vogais. Já a mesa da Assembleia é composta por Bruno Bobone, Nuno Jonet e António Belmar da Costa.
O departamento de Property Management (PM) da Savills Portugal acaba de integrar três novos elementos: Vera Almeida, na equipa do Porto, e Nuno Sá Leão e Luís Moura, na equipa de Lisboa. Como reforço técnico do departamento de PM, Vera Almeida desempenhou, durante vários anos, a função de diretora de Obra na empresa Soares da Costa. Em Lisboa, a equipa de PM contará com Nuno Sá Leão, com oito anos de experiência em gestão de edifícios residenciais, que ficará responsável por este segmento. Luís Moura irá também reforçar a equipa da capital. Licenciado em Contabilidade e Gestão, tem larga experiência, por exemplo, em trabalhos de auditoria, análise de desvios e apoio na gestão de aprovisionamentos.
Breves
Endesa cerrará sus centrales de carbón en 2027, tres años antes de lo previsto
Endesa tiene previsto el cierre de todas las plantas de carbón tres años antes de lo esperado, en 2027, en su apuesta por la descarbonización total en el año 2040, según ha informado en un comunicado. Actualmente, las centrales de Andorra (Teruel), Compostilla (León), y Carboneras (Almería) están en proceso de desmantelamiento, mientras que la compañía también ha solicitado el cierre de la central de As Pontes (A Coruña), cuya resolución se espera obtener este año, y está tramitando el cierre de la central de Es Murterar (Alcudia) en Baleares. Todas estas infraestructuras cuentan con planes Futur-e adaptados en función de las características de cada entorno. El desmantelamiento de la central de Andorra (Teruel), así como las del resto de Endesa es una operación de “gran complejidad técnica” que movilizará alrededor de 200 personas de mano de obra directa en cada planta, que se ocuparán de los trabajos durante 48 meses.
Grupo Simoldes invierte 45 millones de euros en una nueva fabrica en España
Grupo Simoldes cuenta con el apoyo de la Junta de Castilla y León para la implantación de un proyecto industrial en la localidad de Ólvega (Soria). Carlos Martín Tobalina, viceconsejero de Economía y Competitividad, ha recordado el largo camino recorrido hasta llegar a este compromiso empresarial tan importante para Ólvega. “Después de ocho años de largo trabajo, de muchas gestiones y de mucho esfuerzo por todas las partes, entre el inversor, el Ayuntamiento de Ólvega y la Junta de Castilla y León, podemos confirmar con satisfacción que la empresa Simoldes ha decidido implantar su unidad productiva, una nueva fábrica, en los terrenos industriales de Ólvega, que generará entre 150 y 200 puestos de trabajo y que va a permitir una inversión de más de 20 millones de euros en una primera fase”. La inversión total, que se realizará en dos fases, asciende a los 45 millones de euros.
Siemens Gamesa vende una cartera eólica a la británica SSE por 580 millones
Siemens Gamesa Renewable Energy (SGRE), a través de su filial Siemens Gamesa Renewable Energy Wind Farms (SGREWF), ha firmado con la británica SSE Renewables International Holdings Limited (SSER) un acuerdo de compraventa de acciones para la venta de una amplia cartera de proyectos en desarrollo de energía eólica en España, Francia, Italia y Grecia por 580 millones de euros, han informado ambas compañías.
cepsa prevé inversiones de 8.000 millones de euros hasta 2030 centradas en la sostenibilidad
Cepsa ha presentado su nuevo plan estratégico a 2030, denominado “Positive Motion”, con el que pretende convertirse “en líder de la movilidad y la energía sostenibles en España y Portugal, y ser un referente de la transición energética”, enfocada en las necesidades de los clientes, indica la compañía en una nota de prensa. Para ello, prevé invertir en esta década entre 7.000 y 8.000 millones de euros, de los cuales, un 60% se destinará a negocios sostenibles a partir de 2023, señala. Para reforzar este compromiso, ha vinculado la retribución de sus directivos a los objetivos de sostenibilidad, por lo que entre un 15% y un 20% de su salario variable dependerá del cumplimiento de los mismos. Con ello, los negocios sostenibles supondrán un 60% del EBITDA en 2030, que este año representan el 14%. La compañía ha establecido una ambiciosa hoja de ruta para recortar sus emisiones un 55% respecto a 2019, y aspira a alcanzar cero emisiones netas en 2050.
talgo renueva para renfe los trenes que irán a Extremadura por la línea de alta velocidad
La futura línea de alta velocidad a Extremadura, además de otros puntos de la red de Adif, va a contar con trenes Alvia S-730 a los que se está dando un importante lavado de cara en los talleres que Talgo tiene en la localidad madrileña de Las Rozas. Se trata de renovar los interiores y ofrecer mayor comodidad para el viajero en 14 de estos trenes, para lo que Renfe invierte 11 millones de euros. Los híbridos Alvia S-730 se adaptan a trazados de alta velocidad y a tramos aún sin electrificar al contar con tracción tanto diésel como eléctrica. También están equipados con sistema de rodadura desplazable, lo que permite la circulación por vías de ancho internacional (alta velocidad) y por vías de ancho convencional. Su velocidad máxima es de 250 kilómetros por hora, frente a los más de 300 kilómetros por hora que desarrollan los modelos AVE.
Repsol y Ravago construirán una planta de compuestos de polipropileno para automoción en Marruecos Repsol y Ravago, fabricante de compuestos, reciclador y distribuidor de polímeros global, han suscrito un acuerdo para construir conjuntamente la mayor planta de compuestos de polipropileno (PP) de Marruecos, unos materiales de alto valor añadido diseñados especialmente para el sector de la automoción. La planta estará ubicada en la zona franca de Tánger y contará con una capacidad de producción de 18.500 toneladas anuales para satisfacer la demanda de los clientes locales. Su puesta en marcha se estima a mediados de 2023 y Ravago será el operador de la planta. La nueva planta estará dotada con tecnología de vanguardia y se alimentará con resinas base que Repsol produce en la Península Ibérica. Una vez en Marruecos, se formularán los compuestos de PP destinados a aplicaciones de interior, como paneles de puertas o de instrumentos, consolas o pilares, aplicaciones de exterior, como paragolpes o sistemas de iluminación, y piezas bajo capó, como las de los sistemas de calefacción y los paneles del motor entre otras.
Ferrovial se adjudica un nuevo tramo del metro de parís por 438 millones
La división de Construcción de Ferrovial, en consorcio con la francesa Spie batignolles valérian, ha resultado adjudicataria para construir un nuevo tramo de la línea 18 del Metro de París, que une el aeropuerto de Orly con Versailles Chantiers. El proyecto está valorado en un total de 438 millones de euros y está previsto que tenga una duración de ocho años y medio (104 meses). Los trabajos incluyen la excavación de un túnel de 6,7 kilómetros entre las estaciones de Saint Quentin Est y Versailles Chantiers, así como la construcción de tres estaciones y ocho estructuras auxiliares. Esta obra se enmarca dentro del plan de infraestructuras conocido como Gran Paris Express, el de mayor volumen en marcha en Europa en la actualidad, ya que comprende la ampliación de la red ferroviaria de la capital francesa en 200 kilómetros y 68 nuevas estaciones.
Breves
La cartera comprende, aproximadamente, 3,9 gigavatios (GW) de capacidad eólica terrestre. Cerca de la mitad de esta cartera está en España y el resto en Francia, Italia y Grecia, con el potencial adicional de aprovechar oportunidades de desarrollo solar de hasta un 1 GW en los mismos emplazamientos. Además, un equipo de unas 40 personas de Siemens Gamesa se integrará en SSER como parte del acuerdo. Con la compra, el grupo británico entra en el Sur de Europa, región que suma a su sólido negocio renovable en Reino Unido e Irlanda, donde tiene una cartera operativa de 4 GW de activos renovables.
San José construirá la planta solar de Madrid- Barajas por 99 millones de euros
La constructora Grupo San José ha logrado adjudicarse un contrato de Aena para poner en marcha la construcción de una planta solar fotovoltaica en el Aeropuerto Adolfo Suárez Madrid-Barajas por un importe de 99,1 millones de euros. Según informa Europa Press, la adjudicación formal tuvo lugar el pasado martes por parte del órgano de contratación, que es el propio consejo de administración del gestor aeroportuario. Sin embargo, ha sido este martes cuando se han hecho públicas las actas del proceso que comenzó en noviembre del pasado ejercicio. La constructora cotizada en el mercado continuo se ha impuesto así a las dos otras compañías que finalmente se postularon para este contrato: Cobra, compañía que ACS vendió recientemente a Vinci y grupo Ortiz, ambas con un presupuesto ligeramente superior a los 100 millones de euros. Al principio del proceso, hasta 10 empresas mostraron su interés por este contrato, pero finalmente solo esas tres presentaron una propuesta económica. Amper, FCC, EDP, Elector, Sacyr o Comsa eran algunas de ellas.
Carmencita abre una filial en Estados Unidos
La marca de especias y condimentos ‘Carmencita’ ha abierto en Estados Unidos una filial para impulsar la exportación al exigente mercado norteamericano, donde triunfa su preparado de paella con todo lo necesario para elaborar este plato estrella de la gastronomía española. La apertura de una filial en Miami (Florida) facilita a la matriz de Carmencita, la empresa Jesús Navarro SA, comercializar por sí misma los productos y atender con más agilidad los pedidos de todo el país, poniendo fin a más de cuatro décadas exportando al país a través de compañías intermediarias. La previsión es que su entrada en Estados Unidos permita a la empresa de Novelda (Alicante) duplicar el volumen de ventas en ese mercado en un plazo de tres años, según ha relatado a EFE el director de Exportación de la compañía, Juan José Morón.
SunEnergy avança para o mercado espanhol A empresa portuguesa de projeto e instalação de equipamentos para energia solar fotovoltaica SunEnergy está prestes a entrar no mercado espanhol, planeando chegar junto de grandes clientes empresariais e institucionais. A porta de entrada, para já, deverá ser o mercado galego, mas o objetivo é concorrer aos vários concursos públicos que sejam lançados naquele país.
Texto Clementina Fonseca cfonseca@ccile.org Fotos DR
Aempresa portuguesa SunEnergy, que se dedica à importação e instalação de equipamentos para produção de energia solar fotovoltaica e térmica, tem vindo a crescer a bom ritmo, nos últimos dois anos, e planeia, nos próximos meses, estar a operar também no mercado espanhol. Segundo Raúl Santos, cEO da SunEnergy, o objetivo é chegar a clientes do segmento das PME e corporate e do setor público, ainda este ano, afastando, para já, a possibilicade de entrar no segmento residencial. A Galiza pode ser a porta de entrada, para começar a instalar em Espanha os primeiros painéis solares, mas no futuro a intenção é participar também nos concursos públicos que venham a ser lançados no país.
Para já, a empresa está na fase de pedidos de licenciamento da atividade de produção de energia solar (através de sistemas fotovoltaicos) para autoconsumo a desenvolver naquele mercado, junto das entidades reguladoras.
Os contratos a estabelecer em Espanha serão, tal como em Portugal, “projetos chave na mão”, ou seja, incluindo desde a venda dos equipamentos até à sua instalação, licenciamento e ligação à rede elétrica, adianta Raúl Santos.
Crescimento de 60% em 2021
A atividade da SunEnergy cresceu 60% em 2021, atingindo “um volume de negócios recorde para a empresa”, de cerca de oito milhões de euros, adianta Raúl Santos.
A especialista em soluções de produção de energia elétrica a partir do sol, sedeada em coimbra, instalou nos seus clientes, em 2021, 22 mil painéis solares fotovoltaicos para a produção de energia elétrica a partir da fonte solar em modelo de autoconsumo, correspondendo a oito MW de potência instalada. Os projetos instalados ao longo do ano vão permitir, aos seus clientes, uma poupança anual acumulada de 1,6 milhões de euros, além de uma redução de seis mil toneladas de emissões de cO2 por ano. A energia produzida por estes projetos, num total de 12 MWh, seria capaz de alimentar mais de três mil casas, conclui a SunEnergy.
“Para este acentuado crescimento, contribuiu a forte procura do segmento empresarial, mas também do setor público e dos particulares”, segundo o cEO da SunEnergy, criada em 2009. “Este aumento da procura teve várias motivações. desde logo, as poupanças associadas ao investimento em painéis solares, potenciadas ainda mais pelo aumento significativo dos preços da eletricidade e de outras fontes energéticas”. “Adicionalmente, sentimos também uma consciencialização cada
vez maior da sociedade para a necessidade de alterar o paradigma energético das energias fósseis para as energias limpas”, referiu ainda o gestor.
A SunEnergy terá já instalado um total de mais de 100 mil painéis solares em Portugal (em escolas, universidades, hospitais, empresas e utilizadores particulares”, geradores de uma potência total de cerca de 25 MW.
Raúl Santos realça ainda que “Portugal foi, de certa maneira, pioneiro na energia fotovoltaica em regime de autoconsumo (micro e mini geração), tendo avançado para esta tecnologia em 2009/2010”, enquanto que Espanha apenas avançou nesta área depois de 2018, uma vez que apostava antes em parques solares de grande dimensão, muitos deles fora das zonas urbanas de consumo de energia (o que prejudicou a eficiência energética).
Atualmente, a SunEnergy emprega mais de 70 pessoas, contando com 10 delegações de norte a sul do país. Para 2022, as perspetivas continuam a ser de “reforçar a nossa posição como uma das principais referências do setor da energia solar em Portugal, nos diversos segmentos de mercado – empresarial, particulares e também no setor público. Outro dos objetivos passa por crescer no mercado da mobilidade elétrica, através da atividade de operação de postos de carregamento de viaturas elétricas”, destaca ainda o gestor e acionista da companhia.
Já no início de 2022, a SunEnergy instalou o seu primeiro hub de carregamento de veículos elétricos, em leiria, ao qual se vão seguir outros postos em Guimarães, Matosinhos, Viseu, coimbra, loures e loulé.