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A felicidade das pessoas, na equação do sucesso
A felicidade das pessoas,
na equação do sucesso
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Só há uma coisa que fazemos mais na vida do que trabalhar: dormir. Seria uma boa notícia, se desconhecêssemos que os primeiros meses da nossa vida são passados na horizontal e que entramos cada vez mais tarde no mundo laboral. Ou seja, nos anos em que trabalhamos, ocupamos uma boa parte do nosso tempo a fazê-lo. A Gallup lembra que, em média, são 81.396 horas na
vida de cada pessoa e ressalva que está a fazer as contas por baixo. A consultora divulgou em junho o relatório “State of the Global Workplace”, resultado de entrevistas a profissionais de empresas em todo o mundo, em que se faziam perguntas desconfortáveis como: Sentiu-se stressado ontem? Sentiuse preocupado? Sentiu-se triste?
Os resultados publicados colocam o dedo na ferida do mundo laboral e suscitam a discussão sobre a relação entre a felicidade e o desempenho dos profissionais ou o desempenho da economia, em geral. isto porque, como sugere Jim clifton, o cEO da Gallup, na introdução do estudo, o adágio que diz “encontra algo que gostes de fazer e nunca mais terás que trabalhar” pode não corresponder à verdade. Podemos gostar do que fazemos, ser bem pagos, mas estarmos infelizes ou não nos sentirmos envolvidos com a empresa e isso afetará o nosso desempenho e o da empresa.
Os responsáveis do complexo
empresarial lionesa Business Hub, localizada em Matosinhos, não têm dúvidas sobre a importância da felidade dos profissionais e sobre o seu efeito multiplicador no universo laboral, uma espécie de Midas, que faz mexer e crescer tudo em que toca. Alinhados com o novo paradigma da indústria 5.0, que complementa a indústria 4.0, acrescentando-lhe uma vertente de maior humanização, os responásveis deste centro empresarial centram-se nas pessoas, no talento e em manter o talento nas empresas que são as suas inquilinas. transformar um business hub num hapiness hub é a receita do lBH para seduzir novos e talentosos inquilinos! com uma visão holística, no lBH convocam-se várias disciplinas para fazer deste centro empresarial “o lugar mais feliz para estar no Norte de Portugal”: arte e cultura, desporto, ambiente, network, lazer, tecnologia, inovação, parcerias com universidades, etc. O projeto está em curso e a direção do lBH quer validar (e corrigir, sempre que for o caso) a estratégia, pelo que se prepara para medir a felicidade dos profissionais que trabalham neste centro de empresas– atualmente 7.800, oriundos de 46 países e distribuídos por 120 empresas, mas, em breve, poderão ser 10 mil, porque até 2025 o lBH deverá duplicar a capacidade instalada de alojamento para empresas. O investimento anunciado é de 100 milhões de euros e alia à componente imobiliária a valorização do território, a construção de comunidade, a sustentabilidade e a cultura.
O tema central desta edição da “Actualidad€” debruça-se sobre este caso e procura perceber como se impulsiona a felicidade nas empresas e que efeitos positivos pode gerar.
Nesta edição, destaque ainda para o almoço-debate promovido pela câmara de comércio e indústria luso-Espanhola (ccilE) com António costa, o primeiro-ministro português, bem como para a entrevista com isabel Ayuso, a presidente da comunidade de Madrid.