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“Hoje, são os colaboradores que escolhem as empresas onde querem trabalhar”

“Hoje, são os colaboradores que escolhem as empresas onde querem trabalhar”

Com quatro agências a funcionar em Portugal, no seu ano de estreia neste mercado, a consultora de recrutamento e seleção de recursos humanos ISPROX quer chegar às dez e ultrapassar um milhão de euros de volume de negócios em 2023. Numa altura em que o mercado de trabalho está em alta, profissionalizar a captação de talento é determinante para as empresas, advoga Alberto Vaz Guimarães, country manager da ISPROX. O gestor alerta para a necessidade urgente de formação nas áreas técnicas para alimentar a indústria nacional e diz que a contratação no estrangeiro tende a crescer.

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Texto Susana Marques smarques@ccile.org Fotos DR

Quais são os planos da ISPROX para o mercado português? A iSPROX é uma empresa de consultoria especializada no recrutamento e seleção de pessoal, que se posiciona num segmento de alta qualidade. Somos uma empresa muito jovem, de base espanhola, que em apenas quatro anos de existência teve um crescimento exponencial, primeiro em Espanha e posteriormente com a internacionalização para Portugal, França e Países Baixos. Em Portugal, estamos numa fase inicial das operações. Nestes primeiros meses de trabalho centramos os nossos esforços na análise e estudo de dados do mercado português, análise das diferentes plataformas da rede de empregabilidade do nosso país, na estruturação da nossa rede de parcerias em consonância com o nosso plano estratégico de marketing e na estruturação da nossa rede de agências distribuídas pelo território nacional. contamos já com quatro agências, realizamos os primeiros processos com clientes de setores como o it, indústria automóvel, contabilidade e construção, e estamos a implementar o plano estratégico de marketing a nível digital e através da realização de eventos presenciais. É, portanto, um balanço claramente positivo estando a ser alcançadas as metas a que nos propusemos.

Qual é o critério para a expansão da empresa em Portugal? Na iSPROX, atuamos próximo dos nossos clientes, esse é o nosso lema desde a fundação da marca, que aliás deriva de “iS_PROXimidade”. Este posicionamento é a base de todas as nossas operações, primeiro em Espanha e de seguida em Portugal, França e Países Baixos. O plano de expansão contempla a criação de uma rede de 8 a 10 agências distribuídas por todo o território continental, que nos permita trabalhar perto dos nossos clientes e conhecer as especificidades do mercado de trabalho de cada região. Estamos já nos distritos de Braga, Viana do castelo, lisboa e castelo Branco e estamos em fase de recrutamento de consultores para Porto, coimbra, Aveiro, Setúbal, Algarve e leiria. consolidados estes territórios avaliaremos a oportunidade de expansão para outros distritos e regiões autónomas. cremos que só deste modo, com um profundo conhecimento de cada cliente, com um profundo conhecimento da massa laboral de cada região, das suas especificidades e necessidades podemos alcançar os níveis de qualidade que exigimos para cada processo de recrutamento e seleção por nós conduzido.

O que procuram os vossos clientes e em que áreas contratam mais? creio que é importante contextualizar esta questão. O mercado de trabalho em Portugal está em alta. A taxa de desemprego estimada para janeiro fixou-se em 6%, sendo a mais baixa registada no mês de janeiro desde 2002, segundo dados publicados pelo instituto Nacional de Estatística. Há, portanto, uma enorme competitividade pela atração do melhor talento o que requer um forte investimento de tempo e recursos por parte das organizações. Por outro lado, as empresas estão cada vez mais empenhadas – porque a isso a conjuntura as obriga – em proporcionar a melhor experiência

de recrutamento aos seus candidatos e futuros colaboradores. Ou seja, há uma grande necessidade de profissionalizar o processo de recrutamento e seleção, uma vez que o talento escasseia e que uma má contratação acarreta prejuízos organizacionais que vão muito além dos custos financeiros. Os nossos clientes procuram-nos para profissionalizar o seu processo de recrutamento e seleção, confiando na nossa experiência e especialização para, por um lado, atrair o melhor talento proporcionando a melhor experiência ao candidato e, por outro lado, garantir através dos nossos métodos de seleção uma taxa de sucesso na contratação que reduza o turnover e promova a melhor integração dos novos colaboradores. São estes os pilares que nos levam a estabelecer relações de longo prazo com os nossos clientes. tornamonos assim o parceiro certo para atrair e selecionar os melhores profissionais para o contexto organizacional de cada cliente. Na iSPROX somos transversais a todos os setores de atividade, por força da especialização dos nossos consultores. Nestes primeiros tempos em Portugal temos trabalhado mais as áreas de tecnologias da informação, indústria, construção e setor terciário.

A formação dos recursos humanos em Portugal responde às necessidades do mercado de trabalho? de uma forma muito frontal, considero que não. Há uma lacuna muito grande ao nível da oferta formativa para funções técnicas, onde temos uma população profissional envelhecida e pouca capacidade de atrair os jovens. creio que há uma forte necessidade de, num trabalho conjunto entre entidades governamentais, formativas e a própria indústria, apostar mais na oferta de formação profissional/ técnica. Setores como a construção, a metalomecânica, a indústria têxtil e a indústria do calçado, por exemplo, debatem-se atualmente com a dificuldade de contratar profissionais para as funções técnicas de base e não vemos jovens a serem formados nestas áreas em número suficiente, pelo que a tendência é de agravamento do problema nos próximos anos. também noutras áreas profissionais há uma escassez de recursos humanos, nomeadamente na área das tecnologias de informação, nas engenharias ou na enfermagem, onde a procura por profissionais claramente ultrapassa o número de profissionais existentes. No entanto, creio que ao nível do ensino superior esse desfasamento não é tão grande.

Como vai evoluir esta relação entre a oferta e a procura de recursos humanos no mercado de trabalho em Portugal? Acredito que esta onda de elevada

empregabilidade e escassez de talento se vá manter num futuro próximo. Acredito também que a maior dificuldade de contratação se vai manter nas funções de base, trabalhadores indiferenciados e funções técnicas, e que forçosamente haverá uma necessidade de contratação de trabalhadores estrangeiros. Há 15 anos víamos as empresas de construção portuguesas a internacionalizarem-se para os países africanos com muitos colaboradores expatriados em funções como carpintaria, pichelaria, ferrageiros, encarregados, ou outras funções de base e hoje vemos essas mesmas empresas a trazer para Portugal profissionais destes países que foram, entretanto, por si formados para darem resposta às necessidades de mão de obra existentes cá em Portugal. Acredito que a contratação de trabalhadores estrangeiros será uma necessidade nos próximos anos. Em funções mais diferenciadas, quadros superiores altamente qualificados, acredito que continuará a haver uma competição muito grande pelo talento. Atuamos cada vez mais num mercado de trabalho global, em que Portugal compete pelo seu talento com países que oferecem folhas salariais muito mais atrativas e hoje, com o teletrabalho, muitas funções podem ser eficazmente realizadas sem necessidade de emigração. Áreas como a programação informática, o marketing ou o recrutamento são exemplos disso mesmo. Vemos muitas empresas internacionais a recrutar profissionais portugueses para desempenharem funções remotas. Embora este seja um exercício muito difícil pela sua imprevisibilidade, acredito que a realidade atual se irá manter num futuro próximo e que a tendência será de agravamento.

Em que reside a Vossa diferença enquanto consultores? O principal fator diferencial da iSPROX é o acompanhamento de proximidade a longo prazo dos nossos clientes, porque a relação de confiança e o conhecimento entre as partes é o principal determinante do nosso sucesso. Esta proximidade e relacionamento a longo prazo implica: conhecimento operativo do cliente, desde os seus mercados, procedimentos operativos, planos estratégicos, base tecnológica utilizada, os seus produtos e serviços e a sua cultura e clima organizacional; conhecimento do setor, conhecer os principais KPis, quem é a concorrência, qual a tipologia de clientes, quais os desafios presentes e futuros, perceber se o mercado está em expansão ou retração; conhecimento dos perfis funcionais, com um verdadeiro acompanhamento de assessoria ao cliente na definição do perfil funcional a recrutar, conhecimento da mão-de-obra disponível no mercado, conhecimento das condições salariais médias e outros benefícios, como atrair estes profissionais, quais as ferramentas de pesquisa e seleção mais indicadas para cada função, saber escolher os melhores canais de comunicação com os candidatos. Esta busca incessante de um conhecimento profundo do ecossistema do nosso cliente é sem dúvida o que nos distingue e o que garante excelência do nosso serviço. complementarmente pautamos a nossa atuação com base em três grandes valores: Ética com os candidatos, já que lidamos com milhares de pessoas e é essencial que estas sejam bem tratadas, com respeito e consideração, para que possam ter a melhor experiência ao longo de todo o processo de seleção. Ética com os clientes, baseada na transparência e proximidade. Ética social, com iniciativas de responsabilidade social corporativa, plantamos uma árvore por cada pessoa que colocamos e este ano esperamos plantar mais de 1000 árvores. O segudo valor é o desenvolvimento tecnológico, na medida em que temos as melhores ferramentas digitais para o desenvolvimento do nosso trabalho, mas sobretudo com as melhores ferramentas de pesquisa e atração de candidatos. O valor da inovação é permanente, com a criação de novas ferramentas internas como uma Wikiprofiles, uma base de dados interna com milhares de perfis funcionais, ou com a criação na nossa própria metodologia de formação e desenvolvimento profissional, o nosso plano HR Excellence.

O que tem sido mais desafiante para a empresa e para si no mercado português? Quando temos que dar a conhecer uma nova marca ao mercado os desafios são enormes e julgo que esse tem sido o maior desafio nestes primeiros meses. Felizmente temos uma marca sólida, com um posicionamento muito bem definido e que nos distingue no mercado. temos também uma equipa de gestão e de marketing fantástica que logo à partida nos coloca mais perto do sucesso! Só agora estamos a começar em força com a captação de clientes e com a atividade propriamente dita, pelo que os números são ainda reduzidos, muito embora animadores. Já concluímos alguns processos na área de tecnologias da informação, indústria automóvel e construção. Quero ainda ressalvar que não trabalhamos com trabalho temporário, fazemos unicamente recrutamento e seleção especializado. A nossa expectativa é em 2023 ter uma rede de 8 a 10 agências com

uma faturação média de 125 000 euros ao longo do ano, perfazendo um total de 1 250 000 euros de volume de negócios.

Quanto investem por ano em formação dos profissionais que empregam e em que áreas? Em termos absolutos é um valor relativamente baixo, uma vez que todo o plano de formação é escalável, isto é, uma formação abrange praticamente todos os nossos colaboradores. Este ano representa um investimento na ordem dos 50 000€, mas em termos de horas investidas em formação é um investimento enorme para a iSPROX e para os nossos consultores. A formação de excelência, que nos permita desenvolver os nossos consultores enquanto recrutadores especializados é um eixo estratégico para nós!

Até que ponto a pandemia afetou e afetará a consultoria em RH? Em Portugal não temos dados. Em Espanha não nos afetou pois temos uma carteira de clientes muito diversificada por sectores e ao longo dos 2 anos da pandemia houve setores com uma enorme procura de profissionais que compensaram sectores nos quais baixou o número de contratações. A nossa sociedade caracteriza-se por uma enorme imprevisibilidade, o que requer às empresas e aos trabalhadores uma capacidade de reação e adaptação altíssimas. Vimos isso com a pandemia que nos obrigou a acelerar de sobremaneira a transformação digital das nossas empresas, que nos obrigou a encontrar novas formas de trabalho, como o teletrabalho ou os regimes híbridos, novas relações de equipa, novas formas comerciais, novos métodos de recrutamento, novas formas de organização dos espaços físicos das empresas, etc. creio que todas essas mudanças vieram para ficar, com a devida readaptação à retoma da normalidade. Por outro lado, a competitividade pela mão-de-obra qualificada manter-se-á nos próximos anos e acredito que a tendência é de aumentar, pelo que, cada vez mais as empresas terão que oferecer melhores condições de trabalho aos seus colaboradores, não só do ponto de vista salarial, como acima de tudo noutros benefícios como a conciliação da vida pessoal com a vida profissional, o contrato psicológico de trabalho, o propósito das organizações e o seu cuidado com a responsabilidade social e ambiental. Há 10 anos eram as empresas que escolhiam os seus colaboradores. Hoje são os colaboradores que

escolhem as empresas onde querem trabalhar e isso obriga-nos a repensar a forma de trabalhar, com uma maior flexibilidade nos horários de trabalho, nos regimes híbridos de trabalho, no trabalho à distância com colaboradores espalhados por todo o mundo e consequente gestão da multiculturalidade, melhores condições salariais e, na minha opinião o fator determinante, uma maior preocupação com a qualidade de vida e bem-estar psicológico das pessoas por parte das organizações. tudo isto fará com que a necessidade de processos de recrutamento profissionalizados e de elevada qualidade seja cada vez maior e é aí que a iSPROX se posiciona, como o parceiro de confiança, conhecedor da realidade atual e das especificidades de cada setor e de cada cliente, proporcionando uma experiência positiva a todos os candidatos e assim conseguindo atrair e selecionar os melhores profissionais.

Que desafios de adaptação e competitividade trazem o teletrabalho e os modelos híbridos? umas empresas mais preparadas do que outras, mas a verdade é que o tecido empresarial português tem uma resiliência enorme e rapidamente se adaptou às necessidades impostas pela pandemia, quer do ponto de vista tecnológico quer do ponto de vista organizacional. O teletrabalho e os regimes híbridos vieram para ficar. Em várias funções são até uma exigência dos candidatos que já só aceitam ouvir novos projetos profissionais que lhes permitam esses regimes. claro que também há funções em que essa realidade não se aplica. Esta nova realidade veio encurtar muito as distâncias físicas e tornar o mercado de trabalho cada vez mais global, o que traz muitas vantagens, mas também muitos desafios ao nível do recrutamento. Por exemplo, a folha salarial média em Portugal de um Programador Frontend com três a cinco anos de experiência ronda os 35 000 euros anuais. Na Alemanha o mesmo profissional tem uma folha salarial de 45 ou 50 000 euros ano. Sendo uma função que pode ser desempenhada em regime full remote é muito fácil uma empresa alemã atrair candidatos portugueses e com isso agravar ainda mais a escassez destes profissionais no mercado nacional. São estes os desafios que as empresas portuguesas irão enfrentar. A atração, retenção e desenvolvimento de talento é cada vez mais um desafio à escala global. Empresas como a iSPROX, que se dedica exclusivamente a fazer recrutamento especializado e que tem presença internacional, serão cada vez mais um fator chave de sucesso na capacidade de atração e seleção de talento, conseguindo chegar aos candidatos e tendo a capacidade de aferir a sua real competência e capacidade de adaptação aos diferentes contextos de trabalho. 

Frota da Msc cruzeiros de novo em operação total, para férias seguras

A Matter of style inspira a construir um mundo de brincadeira para todas as crianças

Afrota de 19 navios da MSc cruzeiros está de novo em operação, após o regresso ao mar do MSc Musica, no início da sua temporada de Verão, proveniente de Monfalcone/Veneza, em itália. Eduardo cabrita, diretor-geral da MSc cruzeiros, afirmou: “estamos muito orgulhosos de ver toda a nossa frota de volta ao mar. Foi desafiante, devido à pandemia, mas o nosso protocolo de saúde e segurança, líder no setor, colocou-nos numa posição robusta e de confiança, para que todos os nossos navios que agora estão no mar possam oferecer aos nossos parceiros, agentes de viagens e aos seus consumidores o que eles desejam, ou seja, férias de cruzeiro relaxantes, agradáveis e, acima de tudo, seguras”. A companhia relembra que “o MSc Grandiosa tornou-se o primeiro navio de qualquer companhia de cruzeiros a regressar ao mar em agosto de 2020, sob o protocolo pioneiro de saúde e segurança da MSc cruzeiros, concebido para o bem-estar primordial dos passageiros e tripulantes da companhia. A MSc cruzeiros continuou durante a pandemia a manter o seu ambicioso programa de expansão, e, em 2021, introduziu dois novos navios na sua frota, o MSc Virtuosa e o MSc Seashore”. A frota completa da MSccruzeiros para o verão de 2022 prevê realizar rotas no Mediterrâneo Ocidental, Mediterrâneo Oriental, Norte da Europa, América do Norte e Médio Oriente. 

Aloja online A Matter Of Style visa capturar a “essência de ser uma criança” e inclui uma gama de produtos únicos para as mamãs, bebés, e crianças. tudo feito por pequenas empresas espalhadas por toda a Europa. criado por pais que elaboraram um plano de negócios para um marketplace que vende produtos únicos para os mais pequenos, criado por carlos Barge e Ana Rita, o A Matter Of Style não só vende produtos personalizados, decorações infantis e brinquedos feitos à mão inspirados nas abordagens Montessori, como também fornece acessórios essenciais para os bebés, como cobertores, mantas e ninhos, tudo através dos melhores materiais OEKO-tEX e GOtS (leading organic textile standard). Encantados pelo mundo dos brinquedos, os empreendedores apaixonaram-se por marcas e produtos que raramente chegavam a Portugal. Na prática, decidiram abrir um marketplace para toda a Europa dedicado aos mais pequenos. “Quando nos tornamos pais, nós realmente necessitamos que as coisas sejam convenientes e acessíveis. E quando embarcámos nesta aventura maravilhosa da parentalidade, ficámos um pouco espantados com a falta de lojas e marcas que não conseguiamos encontrar em Portugal, desde decorações a brinquedos”. “Queriamos criar algo especial e tivémos a sorte de ter encontrado um conjunto de pequenas empresas e fabricantes super dedicados e que nos ajudam a dar vida à nossa visão. todos os nossos parceiros estão localizados na união Europeia e todos os seus produtos são feitos à mão também na Europa”. Agora, o A Matter Of Style tem mais de 3.500 produtos e mais de 30 vendedores espalhados um pouco por toda a Europa. “Sabíamos que haveria muito trabalho envolvido na criação de um marketplace”, mas também “sabíamos que podiamos fazer acontecer, só tinhamos de acreditar realmente em nós próprios que iria funcionar e naquilo que tinhamos planeado. E há a satisfação de poder ajudar os pequenos negócios e os artesão durante este tempo”, concluem os responsáveis pelo projeto. 

roca vence prémio internacional de design

Avião 100% elétrico mais rápido do mundo utiliza cortiça da corticeira Amorim

Adesign das duas mais recentes criações da Roca – a coleção Ona e as smart toilets in-Wash–, foram amplamente reconhecidas com três prémios de design internacionais: o “iF design Award”, o “Red dot design Award” e o “Best in Show”, na “Expo Revestir”, a maior feira dedicada a soluções de acabamentos da América latina. A coleção Ona recebe três prémios internacionais – um “iF design Award” e dois prémios “Best in Show”, na Expo Revestir. O design do novo lavatório da coleção Ona da Roca (na foto) foi, assim, galardoado este ano, na “Expo Revestir”, nas categorias de “melhor lavatório” e “melhor produto fabricado em porcelana vitrificada”. criado em 1969, o prémio “iF design Award” é amplamente reconhecido pelo setor como um dos mais prestigiados prémios de design a nível mundial. Este ano, o júri foi composto por 132 especialistas em design independentes, provenientes de mais de 20 países. O lavatório da coleção Ona foi considerado o design que mais se destacou, entre um total de 3.518 candidaturas. 

Aaeronave Spirit of innovation (Espírito da inovação) da Rolls-Royce utiliza compósitos de cortiça fornecidos pela corticeira Amorim no revestimento isolante. A Spirit of innovation, que é o avião 100% elétrico mais rápido do mundo, utiliza aglomerados de cortiça no revestimento isolante da sua caixa de bateria. A matéria-prima foi fornecida pela Amorim cork composites, unidade de negócio da corticeira Amorim que desenvolve produtos, soluções e aplicações para algumas das indústrias mais sofisticadas do mundo. O «Spirit of innovation» tornou-se, então, oficialmente o veículo 100% elétrico mais rápido do mundo em janeiro de 2022, ocasião em que as velocidades de 387,4 mph alcançadas durante os voos de teste em novembro de 2021 foram oficialmente verificadas pela Federação Aeronáutica internacional – quebrando assim três diferentes recordes mundiais de velocidade. isto resultado de uma parceria de longo prazo entre a Rolls-Royce, construtora automóvel inglesa, a YASA, fabricante inglesa de motores elétricos, e a Electroflight, especialista britânica em armazenamento de energia para aviação e cliente da corticeira Amorim neste projeto. A Electroflight projetou todo o sistema de propulsão (powertrain) e o sistema de bateria integrado para o Spirit of innovation, usando três motores elétricos de fluxo axial, YASA 750 R, e mais de seis mil células cilíndricas, Murata Vtc6 18650 NcA. A empresa necessitava, então, de um material para a caixa da bateria que não fosse apenas estruturalmente robusto, mas também leve e extremamente resistente ao fogo. douglas campbell, diretor técnico da Electroflight, explica: «A caixa da bateria foi uma peça de engenharia extremamente desafiadora, pois todo o sistema de propulsão (powertrain) está conectado à frente da aeronave. A caixa da bateria está, portanto, a fazer um trabalho extremamente importante, não apenas fornecendo contenção no caso de um incêndio na bateria, mas também mantendo a frente da aeronave conectada à estrutura da fuselagem. Além disso, tivemos que manter o peso no mínimo absoluto e garantir que o produto usado para a caixa da bateria fosse altamente resistente ao fogo.» Nesse sentido, a Electroflight trabalhou em estreita colaboração com a Amorim cork composites para desenvolver um aglomerado de cortiça à prova de fogo para o interior da caixa da bateria. A invenção única, agora patenteada, teve o benefício adicional de ser feita de materiais naturais sustentáveis – um componente vital, tendo em conta o objetivo geral do projeto governamental do Reino unido denominado AccEl, que é o de acelerar a descarbonização da aviação. 

Bpi lança campanha em defesa da sustentabilidade

Mercadona doa 1,5 milhões de euros para ajudar os refugiados da guerra na Ucrânia

Numa sociedade em profunda mudança, há que assumir “uma visão mais ambiciosa sobre o impacto positivo do coletivo – através das ações individuais de cada um – na transição para um mundo mais sustentável”. Esta foi o conceito que norteou a campanha do BPi intitulada “Só o mundo pode mudar o mundo”, que arrancou no início de junho, e que esteve presente na televisão, rádio, meios digitais e outdoors, marcando também presença nas redes sociais e em toda a rede comercial do banco. O conceito é inspirado no “Plano diretor de Sustentabilidade BPi 2022-2024”, que estabelece compromissos concretos com as pessoas, a sociedade e o ambiente, com a ambição de posicionar o BPi como referência na banca sustentável. constança Macedo, diretora executiva da direção de comunicação, Marca e Sustentabilidade do BPi, afirma que o objetivo é “inspirar cada português a adotar comportamentos sustentáveis, que nos permitam, enquanto coletivo, responder ativamente aos desafios da sustentabilidade, com um claro enfoque na componente social, a par do ambiente e da governação. Acreditamos que esta campanha vai reforçar aquele que tem sido o sólido percurso do banco na sua relação com as pessoas e empresas e projetar o seu compromisso enquanto agente de mudança, com a ambição de crescer melhor, para fazer crescer um mundo melhor”. Esta matriz de comunicação será declinada em campanhas de posicionamento institucional e de divulgação de novos produtos e serviços ESG (environment, social and governance) do BPi. uma mensagem que se estenderá ao longo do ano nas campanhas de produto do banco e que, numa primeira fase, aposta na divulgação de soluções de crédito BPi para casas mais eficientes, fundos de investimentos de ação climática e soluções de financiamento para apoiar a transição sustentável das empresas. O filme publicitário tem um tom positivo, de motivação, de congregação e trabalho de equipa. Em vários planos diferentes vemos pessoas desvendarem um mundo novo e mais sustentável escondido debaixo da realidade atual, como se de uma segunda pele se tratasse. A igualdade de género e de oportunidades também estará em destaque num dos filmes publicitários, que conta com a participação de atletas internacionais pelas seleções de futebol feminina e masculina (Andreia Jacinto, luana doce e João Palhinha). 

AMercadona, como demonstração de apoio e solidariedade com o povo ucraniano, doa 1,5 milhões de euros para ajudar os refugiados da guerra da ucrânia. Esta ajuda materializa-se a partir de junho através da entrega de cartões Sociedade, de 50 euros cada um, com o objetivo de ajudar a cobrir as necessidades básicas dos refugiados que chegam a Portugal e Espanha, podendo ser utilizados em qualquer um dos seus supermercados. Através desta colaboração, a Mercadona prevê ajudar cerca de cinco mil pessoas refugiadas. “A empresa realizará a entrega destes cartões através das entidades autorizadas dentro dos programas oficiais de acolhimento de ucranianos em Portugal e Espanha”, adianta a Mercadona. 

prosegur renova o seu plano de compensação de emissões, com um projeto eólico no chile

AProsegur renova o seu plano de compensação de emissões, iniciado em 2021, apoiando o projeto do Parque Eólico de Punta Palmeras no chile, que tem capacidade para produzir energia limpa para cerca de 60 mil habitações. A produção deste parque eólico evita a emissão para a atmosfera de 119 mil toneladas de cO2 em centrais térmicas a carvão e a importação de cerca de 215 mil barris de petróleo para gerar a mesma energia. “com esta iniciativa, que através da sua escala e objetivos é pioneira no setor, a empresa consegue compensar o equivalente às emissões de cO2 geradas pelas suas operações na Europa. desta forma, a Prosegur e a Prosegur cash reafirmam o seu compromisso com a sustentabilidade, uma área crucial para a empresa, que tem entre os seus objetivos fazer do mundo um lugar mais justo, mais igualitário, mais verde e mais resiliente”, afirmam as companhias. Neste sentido, Antonio Rubio, secretário-geral da Prosegur, salienta que “a empresa integra os Objetivos de desenvolvimento Sustentável (OdS) das Nações unidas na sua estratégia, através da transformação dos seus negócios e de uma maior eficiência em todas as suas operações e atividades. Mas na Prosegur queremos dar um passo em frente, já que vemos nesta área uma oportunidade de crescimento, diálogo e diferenciação competitiva para apoiar a transformação no sentido de uma sociedade global sustentável. Por isso, aderimos ao the climate Pledge, no qual participam outras grandes empresas, e que visa atingir a neutralidade de carbono em 2040, dez anos antes do estipulado no Acordo de Paris”. O plano de compensação é uma das diversas iniciativas em que a Prosegur

se encontra a trabalhar em termos de sustentabilidade e que estão integradas no âmbito do “Plano diretor de Sustentabilidade”. dentro deste contexto ambiental, estabelecem-se diferentes iniciativas para avançar na redução de emissões, como a eficiência energética, a energia verde, a economia circular ou a mobilidade sustentável. destacam-se também alguns projetos específicos, como a instalação de painéis fotovoltaicos nas sucursais da Prosegur cash no Brasil, que já geram 70% do consumo anual de energia com energia solar auto-gerada. 

Hipoges posiciona-se como uma empresa mais inclusiva em 2022 para reter talento

AHipoges, servicer de referência em asset management, “considera que as pessoas com quem trabalha são os seus melhores ativos, razão pela qual aposta em políticas de inclusão com as quais os seus mais de mil colaboradores se identificam. A estratégia potencia a retenção e atrai clientes”, afiança a empresa. A pandemia transformou o mercado de trabalho, sendo a retenção de perfis qualificados um dos processos mais desafiantes. Para dar resposta a esta realidade, a Hipoges decidiu reforçar as suas políticas inclusivas em 2022. Segundo Anabela Semedo, manager de Recursos Humanos do grupo, “foi levado a cabo um diagnóstico e uma auditoria salarial para que, este ano, o ‘Plano de diversidade e inclusão’ sofresse melhorias, integrando um conjunto de medidas a quatro anos, que serão aplicadas imediatamente e que têm em vista melhorar as políticas relacionadas com a promoção da igualdade de género, entre outras”. Para reforçar o seu compromisso com a igualdade, a diversidade e a inclusão, o grupo é assinante, juntamente com outras 21 organizações portuguesas, dos Princípios de Empoderamento das Mulheres. Estes princípios são uma iniciativa das Nações unidas para igualdade de Género e o Empoderamento das Mulheres (ONu Mulheres) e o Pacto Global das Nações unidas, que visa ajudar as empresas a incorporarem os seus valores e práticas na promoção da igualdade de género no trabalho e do empoderamento feminino. Além disso, desde 2017 que a Hipoges assinou a carta Portuguesa para a diversidade, iniciativa da comissão Europeia. Este é mais um instrumento que permite ao grupo implementar e desenvolver políticas e práticas internas que promovam a diversidade através de medidas concretas independentemente de qualquer etnia, orientação sexual, religião, sexo ou idade, por exemplo. A Hipoges também pretende manter a sua ligação com a Grace, organização sem fins lucrativos que, ao longo de mais de 20 anos tem vindo a aprofundar o papel do setor empresarial no desenvolvimento social. 

repsol e navantia colaboram para descarbonizar o transporte marítimo

Hertz reforça frota com viaturas 100% elétricas e híbridas

ARepsol e a Navantia assinaram um acordo de colaboração global para desenvolverem em conjunto soluções inovadoras que têm como objetivo a descarbonização do transporte marítimo. dessa forma, as duas empresas reforçam o compromisso de acelerar a transição energética e alcançar a neutralidade de carbono, em linha com os objetivos de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da união Europeia (Eu), da ONu e da Organização Marítima internacional. As duas empresas avaliarão em conjunto a performance dos novos combustíveis líquidos com baixa pegada de carbono que serão fornecidos pela Repsol - biocombustíveis e combustíveis sintéticos -, em motores fabricados pela Navantia, de propulsão e de geração. Estes novos combustíveis representam uma alternativa sólida para a descarbonização do setor marítimo a curto e médio prazo, uma vez que permitiram alcançar uma redução de 100% nas emissões. O projeto centrar-se-á na avaliação da viabilidade técnica e económica desta nova tecnologia. Neste acordo, a Repsol irá contribuir com as suas infraestruturas de investigação, a partir do seu centro tecnológico Repsol technology lab. As plantas-piloto e a possibilidade de troca entre laboratórios serão essenciais para a implementação deste projeto, a partir dos quais a Repsol irá desenvolver uma ampla gama de combustíveis de baixa pegada de carbono, especificamente para o transporte marítimo. Por sua vez, a Navantia Engine Factory fornecerá o conhecimento técnico dos motores, disponibilizará as suas instalações em cartagena para este projeto, e para bancos de ensaio e diagnóstico do equipamento para a caracterização e desenvolvimento de testes que, em conjunto com uma sociedade de classificação, vão permitir certificar a viabilidade e sustentabilidade da tecnologia. A participação da Navantia está de acordo com o roteiro do departamento de Energia Verde da empresa e incluirá a colaboração do centro de Excelência em tecnologias de Hidrogénio e Armazenamento de Energia (cEdEtH), criado pela Navantia em cartagena. Ambas as empresas integram a iniciativa SHYNE, o consórcio multisetorial apresentado a 19 de janeiro e que reúne um total de 33 empresas, associações, centros tecnológicos e universidades para promover a descarbonização da economia através do hidrogénio renovável. A Repsol e a Navantia, através do cEdEtH, irão explorar novas áreas de colaboração que tenham por base o hidrogénio.. 

AHertz acaba de reforçar a sua frota com viaturas 100% elétricas e híbridas, respondendo às necessidades dos seus clientes por soluções de mobilidade mais sustentável, e ao mesmo tempo que acompanha a inovação e a evolução tecnológica, enquadra a empresa de aluguer de viaturas. A Hertz aumenta o seu portefólio de viaturas mais ecológicas, reforçando o seu compromisso de contribuir para uma mobilidade e um ambiente mais sustentáveis, contando agora com viaturas 100% elétricas e híbridas de quatro marcas diferentes. Além do BMW i3, a Hertz passa a contar com o dacia Spring e com o Kia Niro, com velocidades máximas de 125 e 167 quilóme tros/ hora, respetiva mente, e com autonomia até 230 e até 375 quilómetros, respetivamente. Já no segmento de viaturas híbridas, passam a integrar os modelos Hyundai iONiQ e o BMW X1, com velocidades máximas de 165 e 202 quilómetros/ hora, respetivamente, e com autonomia até 378 e até 455 quilómetros percorridos, respetivamente. 

Ana Bacalhau incentiva portugueses com obesidade a procurar ajuda médica

Acampanha “Mude o Ritmo da Sua Vida”, lançada no âmbito do dia Nacional de luta contra a Obesidade, que se assinalou a 21 de maio, tem como objetivo motivar as pessoas que vivem com obesidade em Portugal a procurar um médico para as apoiar no seu processo de perda de peso. O momento de arranque é marcado pelo lançamento da canção “Eu vou”, um tema inédito, composto e interpretado por Ana Bacalhau. A campanha conta com o apoio da Novo Nordisk, em parceria com a Adexo (Associação Portuguesa de doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal), a SPEO (Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade) e a SPEdM (Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, diabetes e Metabolismo). Nesta música, a artista inspira-se no mote da campanha, cujo objetivo é mostrar a quem vive com esta realidade que não está sozinho e que é importante procurar ajuda médica para um tratamento adequado da doença. Sobre a canção, Ana Bacalhau explica: “a música ‘Eu Vou’ pretende enfatizar a importância de darmos o primeiro passo e de procurarmos ajuda de uma forma positiva e leve, mas, ao mesmo tempo, empoderadora”. de acordo com estimativas recentes, 67,6% da população em Portugal tem excesso de peso ou obesidade, sendo que a prevalência da obesidade é de 28,7% (o equivalente a mais de dois milhões de portugueses). um estudo recente revela que apenas duas em cada 10 pessoas procuram um médico para falar sobre o tema. Sobre o propósito da campanha, que tem como assinatura #AVerdadeSobreOPeso, carlos Oliveira, presidente da Adexo, refere que se pretende que “contribua para colocar o médico no centro da resposta para uma doença que é cada vez mais preocupante, e cuja prevalência se perspetiva vir a aumentar nos próximos anos”. 

sonae Arauco vence “green product Award 2022” com painel decorativo innovus MFc

Agama de produtos decorativos innovus MFc, da Sonae Arauco, venceu o “Green Product Award 2022”, na categoria interior & estilo de vida. Este é um dos prémios internacionais mais reconhecidos na área do design sustentável, e que distingue, anualmente, produtos e serviços inovadores que já se estabeleceram no mercado. innovus MFc é um painel decorativo em aglomerado de partículas de madeira, revestido com uma superfície melamínica para aplicações interiores. O produto destaca-se pelas suas propriedades antibacterianas e resistência a manchas e riscos. A gama contempla ainda soluções com características adicionais de desempenho, tais como resistência melhorada ao fogo (FR) ou resistência adicional à humidade (MR). com a incorporação de madeira reciclada e a superfície de alta tecnologia, innovus MFc conjuga componentes estéticas, performance técnica e sustentabilidade ambiental. A versatilidade dos décors, a combinação harmoniosa entre o visual e a experiência táctil fazem desta gama uma escolha intemporal para cada projeto. A economia circular é um dos pilares do modelo de negócio da Sonae Arauco. A madeira utilizada nos produtos provém de fontes sustentáveis, certificadas ou controladas, sendo continuamente incorporada no processo industrial, e tem uma notável capacidade de armazenar cO2. Em 2021, com os produtos que colocou no mercado, a empresa foi responsável pela retenção de cerca de 3,5 milhões de toneladas de cO2. Recentemente, a Sonae Arauco subscreveu o primeiro financiamento ligado ao seu desempenho de sustentabilidade e compromete-se, até 2026, a aumentar em 19% o volume de madeira reciclada incorporada nos seus produtos e estabelece ainda como meta a diminuição dos acidentes de trabalho com baixa médica. 

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