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Consultoria financeira: porquê? Para que serve?

por rui rodrigues*

Consultoria financeira: Porquê?

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Para que serve?

“Não consigo antecipar o nível de necessidades de tesouraria”. “Não sei quanto é que estou a ganhar com o meu negócio”.

“Não estava a contar com um valor tão alto de imposto a pagar esta semana/mês”.

“Não percebo porque é que o banco não me aprovou o financiamento”.

Reconhece algumas destas afirmações? Elas são bem reais e refletem algumas das preocupações que muitos gestores se colocam no contexto de gestão das suas empresas. E porquê? Porque a contabilidade e os sistemas de gestão, genericamente, não estão “formatados/parametrizados” para fornecer informação adequada e atempada à gestão/ administração, que lhes permita tomar decisões antecipadas, precisas e sustentadas.

Não dispõe de informação antecipada e precisa sobre: - A carga fiscal a suportar/ pagar, nem sobre os mecanismos legais a utilizar para a minimizar? - A situação de tesouraria nos meses futuros, resultando na tomada de decisões tardias ou precipitadas, ou mesmo na sua impossibilidade? - A situação das contas da empresa,

que dificulta e encarece o acesso a fontes de financiamento? - Os níveis de competitividade face aos concorrentes e como acompanhar as condições fornecidas pelos seus concorrentes?

A consultoria financeira vai permitir-lhe dar a resposta a estas questões. Serve, na prática para dotar a gestão/administração de informação financeira adequada à tomada de decisão e a definir soluções sustentadas de gestão, mitigar riscos e incertezas, garantir o controle e maximização da situação financeira, permitindo-lhe: • Renegociar com a banca os financiamentos em curso • Reprogramar os financiamentos associados ao Pt2020 e cumprir com as condições de acesso a incentivos comunitários e nacionais como o PRR ou o futuro

Pt2030 • Saber antecipadamente quais os fluxos financeiros de entrada e saída, e respetivo saldo atual e futuro • Prever as obrigações fiscais ao longo do ano, aproveitando os benefícios fiscais ao investimento existentes de forma a mitigar a carga fiscal • Reduzir custos operacionais –

FSE e/ou RH • Encontrar as soluções mais efi-

cazes de factoring e confirming (quer de clientes quer de fornecedores) • Aceder a uma maior diversidade de fontes de financiamento e a custos mais baixos • Angariar novos capitais, próprios e/ou alheios, em adição aos financiamentos bancários, através de investidores institucionais • Fusões e aquisições de empresas do mesmo setor • Aproximar-se dos níveis de competitividade dos concorrentes por via da otimização de custos

Através de uma metodologia consistente de diagnóstico - Plano de ação - implementação, é possível corrigir erros, implementar estratégias e monitorizar o desenvolvimento de um negócio constantemente.

O mercado encontra-se em mudança cada vez mais acelerada, pelo que é fundamental informação qualificada para suportar decisões atempadas. Em suma, além da necessidade de maximizar a obtenção de rendimentos, uma eficaz gestão financeira é essencial para que as empresas possam tomar melhores decisões de forma a potenciar um salto qualitativo no seu crescimento! 

*Consultor da Yunit Consulting E-mail rui.rodrigues@yunit.pt

Efacec finaliza um dos maiores projetos de engenharia portuguesa na área da mobilidade sustentável

A Efacec concluiu o Metro Ligeiro de Odense, na Dinamarca, que constituiu um dos maiores projetos de engenharia nacional, bem como o mais complexo e abrangente, ao nível de aplicação de valências, realizado a nível internacional na área da mobilidade pela Efacec. O contrato foi iniciado em junho de 2017 e ascendeu a 50M€, refletindo a dimensão e a integração de soluções prestadas pela empresa. O consórcio no qual a Efacec se integra, com as construtoras Comsa (espanhola) e Munck (dinamarquesa), foi escolhido para este projeto pela sua superioridade técnica e experiência, tendo-se destacado no processo de consulta ao mercado, que envolveu os maiores players internacionais do setor. A Efacec foi responsável por desenvolver e instalar a componente eletromecânica do projeto, tendo a sua tecnologia sido integrada em todos os sistemas de energia, telecomunicações, sinalização e centros de comando. Adicionalmente às exigências típicas de um projeto com as características das do Metro Ligeiro de Odense, de elevada complexidade e sofisticação tecnológica, a Efacec teve de dar resposta aos mais diversos desafios durante a fase de implementação do projeto. Desde a execução em plena crise pandémica do covid-19, até à resolução de condicionantes de circulação de pessoas e de trânsito (viaturas e bicicletas), no decurso da obra, numa cidade sem experiência de convivência com um sistema de metro. O Metro Ligeiro de Odense foi inaugurado no passado dia 28 de maio, cinco anos depois do projeto ter sido adjudicado ao consórcio da Efacec. Integra 14 quilómetros de linha, 26 estações de superfície, um centro de comando, 16 veículos e 56 cruzamentos. “Estima-se que diariamente serão transportados 35 mil passageiros. É um projeto notável e emblemático, que moldará o futuro de Odense, com soluções integradas nos campos da energia, mobilidade e ambiente, com a conetividade digital presente, áreas core da Efacec”, adianta esta companhia. Para Ângelo Ramalho, chairman e CEO da Efacec, “a inauguração do Metro Ligeiro de Odense, é mais uma evidência da competitividade tecnológica da Efacec e da capacidade de execução das nossas equipas, nos mais diversos ambientes. O Metro Ligeiro de Odense é um projeto emblemático na área da mobilidade e é um showroom vivo das diversas competências tecnológicas necessárias à execução de um projeto desta natureza. Todas desenvolvidas e entregues pela Efacec”, concluiu.

corticeira Amorim conclui a aquisição da cold river’s Homestead

A Corticeira Amorim, através da sua participada Amorim Florestal II, adquiriu no passado dia 15 de junho a participação de 50% na sociedade Cold River´s Homestead, detida pela Parvalorem, após verificação dos requisitos e condições previstos no acordo celebrado com a Parvalorem em junho de 2021, anunciou a Corticeira Amorim, através de um comunicado. No seguimento desta aquisição, no valor total de 14,6 milhões de euros, o Grupo Corticeira Amorim passa a deter integralmente a Cold River’s Homestead. Esta sociedade, sedeada em Lisboa, detém um conjunto de ativos (bens móveis e imóveis) afetos à exploração agroflorestal, que constitui uma parte (3.300 hectares) da Herdade de Rio Frio, uma herdade predominantemente florestal, com uma mancha de montado que cobre cerca de 80% do seu total. Tal como oportunamente anunciado, a Corticeira Amorim pretende melhorar a produtividade da atividade agroflorestal da Herdade de Rio Frio, designadamente através de adensamentos a implementar neste montado único, com processos já experimentados em outras localizações. No âmbito da implementação do Projeto de Intervenção Florestal da Corticeira Amorim, esta “continua recetiva a analisar oportunidades de parceria com produtores florestais, instituições de investigação e entidades públicas locais, bem como aquisições de ativos agroflorestais com potencial de desenvolvimento e valorização do montado de sobro”, adianta o comunicado da empresa.

Mercadona prossegue expansão

A Mercadona, que acaba de inaugurar o seu segundo supermercado na cidade de Braga (na foto), elevando para 32 o número de unidades da cadeia em Portugal, vai prosseguir a sua expansão também no sul do território português. Para dar continuidade ao seu projeto de expansão em Portugal, a empresa investirá 150 milhões de euros e abrirá 10 novos supermercados em Portugal durante 2022, o que incluirá chegar a cinco novos distritos: Viseu, Leiria, Santarém, Setúbal e Lisboa. A empresa previa abrir a nova unidade de Setúbal antes do fim de junho, a que se seguiria a do Montijo, também este verão. Antes do fim do ano, deverá abrir o seu primeiro supermercado no distrito de Lisboa, que se situará no concelho de Oeiras (junto ao Taguspark). Quanto à nova unidade de Braga agora inaugurada, foi concebida segundo o Modelo de Loja Eficiente da Mercadona com corredores amplos, uma entrada com vidro duplo que evita correntes de ar, lineares específicos de sumos refrigerados, mural de sushi, charcutaria com presunto cortado à faca e embalado no momento, e uma máquina de sumo de laranja espremido na hora. Dispõe de 100 lugares de estacionamento e contará também com dois lugares destinados ao carregamento de veículos elétricos. A Mercadona tem continuado a apostar nas energias renováveis, através, por exemplo, da instalação de painéis solares em alguns supermercados, como é o caso da loja de Braga, onde existem 432 painéis solares com capacidade para produzir 200kW. Ao gerar energia renovável de origem fotovoltaica nas coberturas das lojas, para autoconsumo, a empresa poupa aproximadamente 20% de energia elétrica anualmente.

cosec estima crescimento de 2% das insolvências em portugal

O número de insolvências entre as empresas portuguesas deverá crescer 2% este ano face a 2021, e quase 16% em 2023, estima a Cosec – Companhia de Seguro de Créditos. O crescimento previsto contrasta com a queda registada nos últimos dois anos: -2,3% em 2020 face a 2019 e -12,3% em 2021 face a 2020. “Nos últimos dois anos, a pandemia levou o Governo a implementar vários mecanismos de apoio às empresas, o que terá permitido limitar o número de insolvências. No entanto, a maioria dessas ajudas terminou no final de 2021. Os efeitos são já visíveis, por exemplo, na subida de 19% dos Processos Especiais de Revitalização registados este ano, um sinal claro do aumento do número de empresas que enfrentem sérias dificuldades para cumprir pontualmente as suas obrigações”, explica Maria Celeste Hagatong, presidente do conselho de administração da Cosec. O clima de incerteza económica na Europa, onde estão os principais parceiros comerciais das companhias nacionais, a subida dos custos de produção – refletindo nomeadamente a escalada das matérias-primas – e a inflação elevada são desafios adicionais para as empresas, e que podem levar ao aumento das falências. Já no conjunto da Zona Euro, as insolvências devem aumentar 12% este ano face a 2021, como havia já previsto a Allianz Trade, acionista da Cosec. Já para o próximo ano, as estimativas apontam para uma subida de 16% face a 2022.

Breves

Aeroportos nacionais com número de passageiros perto do pré-pandemia

O movimento de passageiros nos aeroportos nacionais atingiu os 4,9 milhões, em abril, o que representou uma subida de 725,1% face a março. Embora ainda esteja 6,5% abaixo de 2019, estes valores demonstram já uma forte recuperação do setor. Aterraram também 18,6 mil aeronaves em voos comerciais, um crescimento de 184,6% face ao mês anterior e 5,8% abaixo do registado no mesmo mês de 2019). Por dia, desembarcaram, em média, no conjunto dos aeroportos nacionais 83,8 mil passageiros (59,4 mil no mês anterior), “aproximando-se do observado em abril de 2019 (89,6 mil)”, revelam ainda os dados do INE. No período entre janeiro e abril, o número de passageiros aumentou 500,3% (-19,4% face a igual período de 2019). Nos quatro primeiros meses deste ano, França manteve-se como o principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 445,8% no número de passageiros desembarcados e 371,8% no número de passageiros embarcados, relativamente ao mesmo período de 2021. Seguiram-se o Reino Unido, a Espanha, a Alemanha e a Suíça.

Nova SBE lança Plataforma de Dados sobre Turismo em África

A plataforma WiTH Africa, criada pela Nova SBE, através do Westmont Institute for Tourism and Hospitality e do Data Science Knowledge Center, foi lançada no passado dia 31 de março, com o objetivo de promover uma comunidade de conhecimento que permita apoiar o planeamento e a tomada de decisão no domínio do turismo em África. Com o intuito de partilhar um conjunto abrangente de dados que permitam estudar a dinâmica do turismo em África e apoiar o desenvolvimento sustentável desta indústria, a plataforma permite desenvolver ferramentas para monitorizar a evolução do setor do turismo em África, divulgar o conhecimento para que este possa ser utilizado para aconselhar as políticas e estratégias empresariais, e dinamizar um espaço de colaboração ativa entre organizações. Hoje em dia, a informação sobre o turismo em África encontra-se dispersa, ou incompleta, o que dificulta o acesso a dados consistentes e que informem a tomada de decisões estratégicas pelos stakeholders do setor. Destinada aos decisores da área do turismo nos setores público e privado e à Academia, a plataforma WiTH Africa virá a funcionar como um agregador de fontes de dados relevantes para o desenvolvimento turístico em África, centralizando, num único espaço, informação relevante neste domínio. Disponibiliza ainda as últimas tendências no setor do turismo em África, bem como indicadores que

Breves

permitam acompanhar o desempenho dos diversos países em matéria de turismo. A WiTH Africa procurará também estimular a criação e a dinamização de uma comunidade de conhecimento que associará stakeholders relevantes neste domínio. Ao utilizarem os indicadores disponibilizados na plataforma e através da ferramenta “African Tourism Ecosystem”, os utilizadores da plataforma podem obter uma visão geral do turismo em cada um dos países africanos. É possível ainda, visualizar informações sobre todos os países africanos, com a ferramenta “Country Profiles”, que organiza a informação sobre o turismo nos diferentes países, e ainda manter dados atualizados sobre o setor do turismo em África, nas secções de “News” e “Reports” da plataforma.

Cluster do mobiliário e afins supera níveis pré-pandemia no primeiro trimestre de 2022

Após a ambição demonstrada em superar o melhor ano de sempre, o primeiro trimestre de 2022 confirma a tendência positiva esperada para o cluster do mobiliário e afins, que, pela primeira vez, supera os valores pré-pandemia. O intervalo compreendido de janeiro a março significou um volume de exportações avaliado em quase 500 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4% face ao mesmo período de 2019. Em relação ao ano anterior, as vendas ao exterior ilustram um incremento de 6% para o cluster, que integra o mobiliário, a colchoaria, os assentos e outras atividades complementares. Os três primeiros meses do ano vigente evidenciam uma subida constante entre os mesmos, ao serem gerados cerca de 155 milhões em janeiro, um valor 12% acima de 2021, e 160 milhões em fevereiro. Já em março, o mês que mais impulsionou esta subida, o número alcançou os 169 milhões, aproximadamente. Aliadas à sustentabilidade, inovação e primazia pela qualidade, fatores pelos quais são reconhecidas, as marcas com etiqueta made in Portugal prosseguiram o caminho de internacionalização e aproveitaram a forte presença em diversos certames de elevado prestígio para gerar oportunidades de negócio. Nove dos dez principais destinos comerciais demonstram um desempenho positivo, quando comparados com o ano anterior. França destaca-se como o principal importador de produtos portugueses, com uma quota de quase 35%. É seguida de Espanha, que permanece como o segundo mercado mais importante para os produtores nacionais, adiantam os dados da APIMA – Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins.

grupo Bárymont realiza o seu primeiro evento presencial em portugal

santos e Vale abre nova plataforma na região do Algarve

Mais de 400 pessoas assistiram ao evento no qual o Grupo Bárymont deu o pontapé de saída para o início da sua atividade em Portugal. A Direção da marca, os representantes da equipa portuguesa e as empresas parceiras em Portugal, participaram como oradores no primeiro evento que o grupo Bárymont realizou em Lisboa, por ocasião da abertura da sua nova sede em Portugal. A Surne, Seguros e Pensões, parceiro de seguros em Espanha, que decidiu iniciar o negócio em Portugal em conjunto com o grupo Bárymont, interveio para dar a sua visão sobre o papel que o grupo irá desenvolver em Portugal e como poderão colaborar com a marca para levar o seu serviço de educação financeira a todas as famílias portuguesas. Por seu lado, Dositeo Amoedo e Caterina Ruzza, representantes da Associação de Educadores e Planificadores Financeiros em Espanha (AEFP), salientaram a importância de trazer a educação financeira a Portugal e o impacto que também terá a presença da própria associação em Portugal com a participação ativa do Grupo Bárymont. Claudio Mogilner, CEO da agência Internacional Web com sede em Salamanca, destacou a importância do desenvolvimento da digitalização a que o grupo Bárymont se tem vindo a submeter e como tudo se está preparando para que o projeto da marca em Portugal também tenha os processos adaptados para a produção no país.

Já iniciou as operações a nova plataforma da Santos e Vale na região do Algarve. A empresa fica agora com duas plataformas a operar na região, acompanhando o crescimento de volume de negócios previsto. O operador, que já tinha a maior rede de plataformas de logística e distribuição em Portugal, vem agora reforçar a mesma com uma aposta clara na região do Algarve. Com mais de 1.500 metros quadrados de área de armazém, a plataforma tem uma localização privilegiada, inserida no Mercado Abastecedor de Faro (MARF), e junta-se à outra plataforma da empresa no Algarve, localizada em algoz. Esta nova plataforma, irá contar com os mais recentes equipamentos logísticos e de transporte para que as mercadorias dos clientes sejam tratadas rapidamente e em total segurança, permitindo assim, uma otimização dos tempos de entrega e de recolha na região. “Com esta plataforma estamos mais próximos do mercado e dos nossos clientes da região do Algarve. No contexto atual, que exige cada vez mais rapidez, proximidade e flexibilidade, as nossas operações têm que estar também mais próximas dos centros económicos e de decisão”, referiu Joaquim Vale, administrador da Santos e Vale. De referir que a Santos e Vale é neste momento o operador logístico com a maior rede de plataformas de distribuição em Portugal, com 20 plataformas distribuídas em território nacional.

repsol está a recrutar engenheiros para complexo de sines

A Repsol anunciou a abertura de mais 12 vagas no Complexo Industrial de Sines, para jovens engenheiros recém-licenciados, ou com até cinco anos de experiência, nas áreas de química, mecânica, eletrotécnica, instrumentação, automatização e controle e termodinâmica. As novas vagas inserem-se no plano sustentável de criação de emprego definidos pela multienergética e juntar-se-ão ao processo de recrutamento atualmente em marcha, que deriva do projeto de expansão que contempla a construção de duas novas fábricas, e do plano de renovação geracional. Durante o segundo semestre deste ano, a empresa pretende integrar mais 80 profissionais, entre os quais os 40 Operadores que frequentarão o curso de OPUI - Operação para Unidades Industriais, lecionado pela Repsol em parceria com o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, anunciado em abril deste ano, e os 12 jovens engenheiros. Este anúncio corrobora a confiança da multinacional no ensino português, principalmente nas áreas das engenharias. “Sabemos da qualidade do ensino português, do potencial dos jovens que frequentam os cursos de Engenharias, e acreditamos que eles poderão, na Repsol, ter uma oportunidade profissional desafiante, ajudando a materializar o maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal.”, afirma Albino Gomes, diretor de Pessoas e Organização da Repsol Polímeros.

Bpi eleito o “melhor Banco na gestão de Tesouraria das Empresas” em 2022

O BPI foi eleito, pelo sexto ano consecutivo, o “Melhor Banco na Gestão de Tesouraria das Empresas em Portugal” (“The Best Treasury and Cash Management Provider in Portugal for 2022”), pela revista internacional “Global Finance”. Esta distinção resulta de um processo de seleção baseado na opinião de analistas, executivos e especialistas tecnológicos que selecionaram os melhores bancos em 77 países e territórios. Para a atribuição do prémio, foram considerados vários critérios, incluindo rentabilidade, quota de mercado e alcance, serviço ao cliente, preços competitivos, inovação de produtos e a diferenciação da concorrência quanto à prestação de serviços essenciais de gestão de tesouraria. Os serviços de gestão de tesouraria e liquidez do BPI permitem que as empresas possam gerir os seus desafios diários, estando na linha da frente no lançamento de serviços diferenciados. O BPI continua ao lado das empresas para apoiar o seu desenvolvimento com soluções inovadoras e digitais, através de equipas de especialistas focadas na resposta a cada desafio. “Além de uma oferta completa de produtos e serviços financeiros, o BPI assegura a proximidade com os seus clientes, através de uma rede alargada, multicanal e totalmente integrada com serviços 24/7, que permite às empresas a gestão do seu negócio à distância, de forma rápida, cómoda e com a máxima segurança”, adianta este banco.

Gestores

em Foco

Maria Celeste Hagatong será a nova presidente do conselho de administração do Banco de Fomento e Ana Carvalho será a presidente executiva (CEO), de acordo com um comunicado do Ministério da Economia e do Mar enviado à Lusa. A nota sublinha que Celeste Hagatong “tem uma longa carreira na banca e nos seguros e experiência em diferentes setores de atividade, desde o corporate finance e project finance à banca de empresas”, destacando ainda que “a sua clarividência, liderança e dinâmica vão ser essenciais para fazer do Banco Português de Fomento o banco promocional do Estado português”. Quanto a Ana Rodrigues de Sousa Carvalho, refere-se que conta “com uma experiência multifacetada na banca e nos seguros, incluindo o acompanhamento comercial de empresas e a área de capital de risco, e a sua experiência será essencial para aproximar o Banco Português de Fomento das empresas e do sistema financeiro”.

Enrique Santos (na foto) foi distinguido com o “Prémio João Flores”, atribuído pela Câmara Hispano-Portuguesa. A distinção pretendeu reconhecer a carreira do gestor espanhol sobretudo pelo seu “destacado trabalho como presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola”, ao longo de quase 24 anos. Esta foi mais uma das distinções atribuídas a Enrique Santos, que já havia sido agraciado com diversas condecorações da coroa espanhola, como a Comenda da Ordem de Isabel a Católica, em 1999, ou a Comenda de Número da Ordem de Mérito Civil, em 2010, entre outras. O prémio foi entregue em Madrid, no passado mês de maio, num evento a que assistiram mais de uma centena de empresários portugueses e espanhóis, assim como representantes dos Governos português e espanhol e onde foram distinguidas, no âmbito da “XIX Edição dos Prémios Vasco da Gama”, a espanhola Covirán e a portuguesa Bondalti.

Rui Nabeiro foi o vencedor do “Prémio Carreira”, atribuído na 11.ª edição dos ”Prémios Human Resources”. Este prémio, tal como o prémio “Personalidade do Ano”, é uma escolha da exclusiva responsabilidade da redação da revista “Human Resources”, ao contrário dos restantes, que resultam da escolha do público. O prémio visou reconhecer o trabalho e a carreira do empresário, fundador há mais de 60 anos da Delta Cafés/ Grupo Nabeiro, que foi distinguida também como a “Melhor Empresa”, nos mesmos galardões. Rui Nabeiro mantém-se como presidente do conselho de administração da Delta Cafés, depois de Rui Miguel Nabeiro ter assumido, há poucos meses, a presidência executiva da empresa.

Breves

Pret A Manger desembarcará en España y Portugal con 70 restaurantes

La cadena de restauración británica Pret A Manger llegará a España y Portugal, después de cerrar un acuerdo con Grupo Ibersol para desarrollar su negocio en la Península. El plan contempla la apertura de hasta 70 restaurantes durante los próximos 10 años, tanto a pie de calle “en las principales ciudades y grandes ejes comerciales estratégicos”, como en el canal travel, que incluye locales en los aeropuertos o estaciones de tren “con mayor afluencia de Portugal y España”. Pret A Manger, especializada en sándwiches, ensaladas y cafés, tiene presencia en Reino Unido, Bélgica, Francia, Alemania, Suiza, Irlanda, EE UU, Dubai, Hong Kong y Singapur, con más de 550 restaurantes entre todos ellos. La llegada a España y Portugal supone, por tanto, la primera adaptación de su modelo al sur de Europa posicionándose “como uno de los mercados más estratégicos para la compañía y con gran proyección de crecimiento en los próximos años”.

Moderna invertirá 500 millones en España en 2022 en su alianza con Rovi para fabricar la vacuna del Covid

Moderna invertirá 500 millones de euros en España en su alianza con Rovi para fabricar su vacuna del Covid-19 en Madrid y Granada. Es la primera vez que la biofarma estadounidense ofrece cifras de inversión respecto su producto de ARN mensajero que fabrica en el país para distribuir en todo el mundo excepto para el mercado estadounidense. Además, la compañía tiene previsto construir en la Comunidad de Madrid un laboratorio de pruebas de calidad para las vacunas de ARNm, que se espera que esté operativo en 2023. En esos 500 millones de euros está incluido también la parte proporcional de esta inversión plurianual para levantar esta infraestructura. Los responsables del laboratorio transmitieron a las autoridades españolas el compromiso con España como un país clave para la fabricación de su vacuna de ARN mensajero en las instalaciones de Rovi.

El corte inglés regresa a terreno positivo

Tras un año 2020 marcado por la caída de los ingresos en las tiendas, El Corte Inglés ha regresado a terreno positivo, con unos beneficios netos de 120 millones de euros para el ejercicio fiscal entre marzo de 2021 y febrero de 2022. Los 12.508 millones de euros facturados en el ejercicio 2021, durante el que aún regían restricciones por el covid, siguen por debajo de los más de 15.200 millones que vendió en 2019, pero suponen un incremento de 22% con relación a las ventas de 2020 (10.400 millones). Desde la empresa han comunicado también que las ventas durante su primer trimestre de 2022 (de marzo a mayo) ya han superado a los 3.307 millones generados durante el mismo período de 2019. Eso significa que en este primer trimestre las ventas han registrado un incremento interanual superior al 31,7%, teniendo en cuenta que en el mismo período de 2021 fueron de 2.511 millones de euros. En cuanto a El Corte Inglés, Grandes Armazéns– la empresa portuguesa del grupo español– obtuvo en el ejercicio pasado un volumen de negocios superior a los 485 millones de euros, un 6,7% por debajo de lo alcanzado en 2019, antes de la pandemia.

cepsa y Vueling se alían para descarbonizar el transporte aéreo

Cepsa y Vueling han firmado un acuerdo para acelerar la descarbonización del transporte aéreo mediante la investigación y producción de combustibles sostenibles para la aviación. El desarrollo de estos combustibles sostenibles es una prioridad para ambas compañías como herramienta para continuar reduciendo la huella de carbono del transporte aéreo y contribuir a la consecución de la Agenda 2030. Estos combustibles se producirán a partir de materias primas como aceites usados de cocina, desechos animales de uso no alimentario o restos biodegradables procedentes de distintas industrias, y que permiten reducir las emisiones de las aeronaves hasta en un 80% respecto al queroseno convencional. La alianza también contempla el desarrollo de nuevas alternativas energéticas, como el hidrógeno verde y la electrificación para las flotas terrestres de Vueling. Tal y como señaló Marco Sansavini, CEO de Vueling, “esta colaboración con Cepsa refuerza el trabajo colectivo que debemos hacer todos juntos para buscar una solución viable y sostenible para el transporte aéreo tan importante para un país en el que el 80% de turistas lo hacen por aire”.

BBVA invertirá 620 millones de euros en su filial de México

BBVA invertirá 620 millones de euros en su filial mexicana este año para apoyar su crecimiento, a través de la digitalización, infraestructuras físicas y nuevos productos. La apuesta forma parte del plan de inversión 3.000 millones de euros que dirigirá al país hasta 2024. “Hasta 2021 ya hemos invertido unos 1.400 millones de euros y este año esperamos invertir unos 620 millones”, indicó el presidente del banco, Carlos Torres, durante una reunión de los principales directivos del grupo en México. El banquero explicó que se trata de un mercado estratégico para BBVA, con gran atractivo por su pirámide poblacional, con una media de edad muy joven, y el potencial de crecimiento en el nivel de bancarización. “Es un gran país con enorme potencial y capacidad para aprovechar las oportunidades que surgen del nuevo orden mundial y la creciente regionalización, apalancándose en tendencias clave como la innovación y la sostenibilidad”, refirió Carlos Torres.

globalvia planea 2.000 millones de inversiones en autobuses, autopistas y AVE

Globalvia tiene en marcha un ambicio so plan de inversiones en nuevos activos de gestión de servicios de autobús, autopistas y ferrocarril de alta velocidad por un importe cercano a los 2.000 millones de euros. La concesionaria de infraestructuras española está negociando en estos momentos en cinco operaciones con un horizonte de materialización de 18 meses y cuenta para ello con el apoyo financiero de sus tres socios, los fondos de pensiones PGGM (Países Bajos), USS (Reino Unido) y OPTrust (Canadá). El proyecto más tangible es la entrada en el negocio de autobuses con la compra junto con el grupo australiano Kinetic de Go-Ahead, el mayor operador de autobuses de Reino Unido. El consorcio, participado en un 51% por Kinetic y en un 49% por Globalvia, ha lanzado una oferta pública de adquisición (opa) sobre la firma inglesa a un precio que sitúa la valoración en unos 757 millones de euros.

Breves

Vedrai elige España para iniciar su expansión y llevar la inteligencia artificial a la pyme

La startup italiana Vedrai, especializada en inteligencia artificial (IA), ha elegido España para iniciar su expansión internacional en Europa, tras captar más de 45 millones de euros de capital en solo dos años. Fundada en 2020 por Michele Grazioli, la compañía cuenta entre sus inversores con el presidente de Calzedonia, Sandro Veronesi, el futbolista Giorgio Chiellinni, y el tenor Andrea Bocelli. La empresa ha abierto una filial en España, Vedrai Iberia, con sede en Madrid, al frente de la cual está Ferdinando Meo, ex director general de Groupon España. La compañía asegura que con sus soluciones quiere democratizar la inteligencia artificial, poniéndola al alcance de las pymes. “Con nuestra tecnología ayudamos a los directivos a tomar decisiones informadas, reduciendo así el coste de cualquier decisión errónea”, señalan. Vedrai ofrece para cada función empresarial un agente virtual específico que supervisa millones de datos internos y variables externas a fin de calcular el impacto futuro de cada decisión empresarial.

Vodafone España venderá electricidad verde para particulares

Vodafone España irrumpirá el próximo otoño en el negocio energético para particulares de la mano de su propia comercializadora, Vodafone Energía, para ofrecer tarifas eléctricas con energía 100% renovable. Según explica a través de un comunicado, el operador aplicará la denominada Tarifa Luz de Vodafone, con ahorros de hasta un 25% respecto a otras de la competencia, sin permanencia y con un sistema de contratación online. Se trata de un modelo de tarificación variable, que funciona con discriminación horaria, por lo que los usuarios pagarán el servicio de luz al precio del mercado en el momento del consumo. En concreto, el coste cambia cada hora de cada día, con tres tramos distintos: valle, llano y pico, y otros dos modelos según la potencia empleada (punta y valle), sin que Vodafone obtenga beneficio de un mayor consumo por parte de los clientes. “De esta forma, si los usuarios consumen en los tramos más asequibles podrán beneficiarse de unas mejores condiciones”.

“Me encantaría ver en el futuro un AVE Madrid-Lisboa”

Desde 2019 preside el gobierno de la Comunidad de Madrid y desde mayo de este año ocupa además la presidencia del Partido Popular en dicha región. En pocos años, Isabel Díaz Ayuso ha pasado de ser una gran desconocida a estar entre los políticos mejor valorados del país. Defiende un modelo fiscal de bajada de impuestos y trabaja para que Madrid siga siendo la región más competitiva de España. De su próxima visita a Lisboa espera afianzar los lazos existentes para que los ciudadanos de ambos países se beneficien de ellos.

Textos Belén Rodrigo brodrigo@ccile.org Fotos Comunidad de Madrid

Su visita a Lisboa incluye un encuentro con empresarios españoles y portugueses. ¿Hay algún negocio entre manos o espera que surja de esta visita algún proyecto? España y Portugal son socios naturales. compartimos territorio y buena parte de la historia. Sólo en materia económica, hay 2.200 empresas españolas en Portugal, que contribuyen al mantenimiento de más de 100.000 puestos de trabajo. Es por ello que, en un contexto de incertidumbre económica como el actual tenemos que trabajar más unidas que nunca. Siempre he sido defensora de hacer más unión ibérica entre España y Portugal por todo lo que somos juntos. Estoy segura de que esta visita va a fortalecer los lazos económicos entre lisboa y Madrid. A partir de ahí, y gracias a la Ventanilla Única de internacionalización y a invest in Madrid, las empresas de Madrid y de lisboa van a encontrar oportunidades de expansión. Además, en septiembre hay convocada una Misión Empresarial de la comunidad de Madrid con la cámara de comercio que estoy segura será un éxito.

¿Qué les diría a los empresarios portugueses que se están planteando invertir en Madrid? Que están en lo correcto. Este es el mejor lugar del mundo para vivir y un excelente destino para invertir y tener éxito en la actividad empresarial. Ahí están los datos: concentramos el 73% de la inversión nacional, somos el primer destino para inversión en startups, una de las regiones con mejores infraestructuras de Europa, la segunda con más talento tecnológico… Quien viene a Madrid tiene la garantía de que su futuro está en sus manos.

¿Madrid es una buena base para poder llegar al resto del país? Sin duda. No sólo somos la capital administrativa, a mí siempre me gusta decir que Madrid es una España dentro de otra porque somos una región que acoge lo mejor del país, y eso es importante para quien se asiente aquí. también tenemos una red de infraestructuras que nos permiten estar en cualquier parte del país en unas horas. Y, por último, somos puerta de entrada a Europa y a América. Pero me gustaría reseñar nuestra solidaridad con España. Si un empresario portugués quiere operar en Madrid no es necesario que se establezca aquí. En caso de que prefiera localizarse en cualquier lugar de España y operar en Madrid sin hacer ningún trámite más gracias a la ley de Mercado Abierto que acabamos de aprobar.

En un escenario de incertidumbre como el que vivimos, ¿qué es lo que más preocupa a los inversores extranjeros?

“Portugal es el tercer país al que más exportamos y el décimo en términos de importaciones”

El inversor extranjero busca certeza, por eso mira aquí. Sabe que llevamos 18 años bajando impuestos y que no los vamos a subir. Pero también sabe que aquí se protegen los principios de las democracias liberales, se condenan los regímenes dictatoriales y que nos oponemos a abusos de poder, a legislaciones arbitrarias o autoritarias. A quien arriesga su patrimonio le preocupan las decisiones arbitrarias y los abusos de poder. Frente a esto, nosotros creemos en la seguridad física y jurídica, en la propiedad privada, en el sistema de contrapesos a través de instituciones independientes, en el libre mercado, en la colaboración público-privada y en la estabilidad institucional y política.

¿Qué les ofrece Madrid que hace a la región más competitiva? . Madrid es la región más competitiva de España y una de las más competitivas de Europa. Esto es gracias a un sistema fiscal justo, en el que pagan muchas personas de forma proporcional a su renta, pero también gracias al modo de vida que nos hemos dado aquí. El 45% de los madrileños no han nacido en Madrid, eso nos hace ser un lugar abierto, acogedor y diverso. Pero también provoca que los ciudadanos sean exigentes con su gobierno. Quieren servicios públicos de calidad, gestionados de forma eficiente por personas que tengan vocación de servicio público. Yo comparto estas exigencias, porque nos han permitido tener servicios públicos reconocidos en todo el mundo con un gasto público ajustado. Gracias a eso podemos tener impuestos bajos y asegurar la estabilidad presupuestaria, como hasta hora.

¿Cree que con el modelo económico de Madrid aplicado al resto del país la economía española iría mejor? Sí, y digo más: antes que en la comunidad de Madrid, las recetas de libertad se aplicaron en España. Gracias a ellas, fuimos uno de los 10 países más importantes del mundo. desde 2018, este modelo también se está aplicando en Andalucía con buenos resultados.

Inversión en Portugal

¿En qué sectores los portugueses tienen más posibilidades de crecer la región madrileña? Yo no soy nadie para decir dónde tienen que crecer nuestras empresas, y ningún político debe hacerlo. Hace décadas, desde el Gobierno de España se reunió a grandes expertos para determinar en qué sectores invertir. todos coincidían en que el textil no tenía futuro. Y, sin embargo, ahora empresas como inditex o Mango son líderes nacionales o internacionales. Nosotros no decidimos el futuro, lo facilitamos las mejores condiciones para la inversión, el emprendimiento y la actividad económica.

También son muchas las empresas de Madrid que dan el paso a la internacionalización. ¿Portugal es un buen país para comenzar?

“Sólo en 2021 las empresas madrileñas destinaron más de 55 millones de euros a invertir en Portugal”

lo es. Por cercanía geográfica y porque en Portugal se están haciendo bien las cosas desde hace muchos años. tienen un régimen fiscal competitivo, unos servicios públicos de calidad, es un país abierto, están encantados de que se desarrollen proyectos ahí, no demonizan a los ricos porque saben que crean empleo… Además, Portugal es una excelente puerta de entrada al mercado de habla portuguesa, como, por ejemplo, Brasil, con mucho futuro.

¿Cómo se ha comportado el intercambio comercial entre Madrid y Portugal en los últimos años y qué perspectivas hay para los próximos años? Portugal es un socio preferente de la comunidad de Madrid. Es el tercer país al que más exportamos y el décimo en términos de importaciones. El 12% de las exportaciones madrileñas tienen como destino Portugal. la senda es al alza y estoy segura de que vamos a seguir así en los próximos años porque somos socios naturales.

¿Hay mucho interés de los empresarios madrileños en el mercado luso? claro. Entre los empresarios, y entre los ciudadanos. Hay casi 3.000 empresas españolas con intereses estables en Portugal. Sólo en 2021 las empresas madrileñas destinaron más de 55 millones de euros a invertir en Portugal. Y esto no es algo novedoso: en los últimos 10 años, uno de cada tres euros de inversión extranjera en Portugal proviene de la comunidad de Madrid. Nuestra labor es afianzar estos lazos para que los ciudadanos de ambos países se beneficien de ellos.

Madrid y Lisboa, ¿Dónde pueden buscar más sinergias? tenemos que mentalizarnos para que la península ibérica actúe como una sola. A mí me encantaría ver en el futuro un AVE Madrid-lisboa, o herramientas de intercambio lingüístico para que nuestros jóvenes supieran español y portugués, o nuestra historia común… la lista es larga, y refleja esa aspiración de unión entre dos pueblos muy parecidos. Pero mientras eso ocurre, nosotros trabajaremos para seguir facilitando condiciones a nuestros ciudadanos y empresarios para que sean ellos quienes encuentren ese camino conjunto.

Son dos zonas de la Península Ibérica que reciben muchos turistas cada año. ¿Se pueden compartir esos turistas, especialmente de orígenes lejanos? ¿Se está trabajando en ello? Sin duda. trabajaremos para que ese turismo que viene a visitar Madrid o lisboa conozca la riqueza que hay en la península y la cantidad de cosas que nos unen a ambos países.

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Ayuso, gran conocedora de Portugal

Con una trayectoria política muy reciente, Isabel Díaz Ayuso (Madrid, 1978) cree que el secreto de su éxito está en “ser una más de todos los madrileños dispuestos a dar la batalla todos los días”. Asegura que viaja con frecuencia a Portugal y conoce prácticamente todo el país, tanto el interior como la costa, “tan solo me falta visitar alguna zona del Algarve”. De la gastronomía portuguesa aprecia especialmente el bacalao à Brás y es seguidora de la escritora lusa Lidia Jorge. “El Día de los prodigios o La Costa de los Murmullos retratan de manera certera la idiosincrasia portuguesa”, resalta la presidenta madrileña.

Mayoría absoluta

Licenciada en Periodismo por la Universidad Complutense de Madrid, Isabel Díaz Ayuso se afilió al Partido Popular en 2005. Especializada en comunicación política, dirigió el área virtual del PP de Madrid y estuvo al cargo de la campaña digital de Cristina Cifuentes en 2015. Se presentó a las elecciones de 2019 como candidata regional y fue la segunda lista más votada, con 22,23% y 30 escaños. Gracias a un pacto de Gobierno con Ciudadanos y el apoyo externo de Vox se convirtió en presidenta de la Comunidad de Madrid. Dos años después convocó elecciones anticipadas logrando una contundente victoria con mayoría absoluta.

Díaz Ayuso visita Lisboa “para que Madrid y Portugal estén cada vez más unidos. Y eso es un camino bidireccional, que favorece a todos”

del portugués en las aulas. ¿Le gustaría ver a los alumnos madrileños estudiando la lengua de Camões? En la comunidad de Madrid valoramos mucho el aprendizaje del portugués, es una lengua muy querida por los madrileños, pues tiene raíces tanto lingüísticas como culturales comunes al español. de hecho, actualmente enseñamos portugués en dos escuelas de idiomas a casi 300 alumnos. Seguiremos fomentando esta riqueza cultural a través del idioma, porque es buena para todos.

¿Y que Portugal tuviese una mayor presencia en la región de Madrid? Por supuesto. Para eso voy. Para que Madrid y Portugal estén cada vez más unidos. Y eso es un camino bidireccional, que favorece a todos. 

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