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CTT e Edp criam comunidades de energia com benefícios para oito mil famílias e empresas

AEdP e os ctt – correios de Portugal acabam de assinar uma parceria estratégica para a instalação de centrais de produção de energia solar em mais de 40 localizações. Estes parques vão servir para fornecer energia renovável aos edifícios dos ctt e, como a maioria dos locais têm mais espaço disponível do que o necessário para alimentar aquelas instalações, serão também criadas comunidades de energia, para que famílias e empresas possam também partilhar esta eletricidade renovável e beneficiar com poupanças reais nas suas faturas. Os membros destes Bairros Solares – nome dado pela EdP às comunidades locais de energia – terão poupanças na eletricidade de até 35%. Para além de abastecer os seus edifícios com energia sustentável e de a poderem partilhar com a população envolvente, este negócio permitirá gerar poupanças significativas aos ctt e reduzir a dependência da rede energética. Podem aderir a estes Bairros Solares famílias e empresas que se encontrem na vizinhança das localizações escolhidas dos ctt. O investimento, manutenção e operação dos painéis serão feitos pela EdP, tal como todo o processo de angariação dos vizinhos e gestão desta comunidade. A lista com as localizações está disponível em edp.pt. Este é o primeiro projeto da EdP comercial com várias comunidades de energia instaladas em simultâneo num único cliente, contribuindo para acelerar o desenvolvimento de energia renovável em Portugal. A produção solar distribuída em pequenas centrais é uma componente essencial para alcançar os objetivos nacionais de descarbonização. No total, serão instalados cerca de 12 mil painéis solares em Portugal continental, com uma potência instalada conjunta de 6MWp e uma área equivalente a seis campos de futebol. Os Bairros Solares EdP são comunidades de energia renovável produzida localmente e que vão beneficiar os seus membros– os produtores e os vizinhos. Os painéis solares são instalados nos espaços disponibilizados pelos Produtores sem investimento associado e a energia produzida é distribuída por todos: pelos Produtores e pelos Vizinhos desse Bairro Solar. Assim, todos beneficiam de desconto na fatura e contribuem para um mundo mais sustentável. 

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OEl corte inglés “Já está em Movimento Pela Sustentabilidade” e, no âmbito do dia Mundial da Poupança Energética que se assinala amanhã, dia 21 de Outubro, revela que nos últimos cinco anos reduziu em 30% o consumo energético dos seus Grandes Armazéns, supermercados e centros logísticos. A partir das 24h00, todas as luzes de decoração, fachadas e montras são desligadas, reforçando desta forma o compromisso da empresa com a poupança de energia. As fachadas dos Grandes Armazéns El corte inglés utilizam iluminação lEd de baixo consumo. Nos últimos anos, a empresa investiu cerca de 40 milhões de euros em melhorias

El Corte Inglés reduziu em 30% o consumo energético nos últimos cinco anos

relacionadas com a energia, tornando mais de 90% da iluminação eficiente. Estes resultados têm sido alcançados no decorrer de diversas acções, como a criação de um centro de controlo de consumo, responsável por monitorizar e analisar as instalações e identificar possíveis economias de energia e o aumento do número de pontos de medição remotos que permitem à empresa identificar as áreas com maior consumo de energia com vista à sua redução. Este projeto permite aumentar o conhecimento sobre o uso que se faz da energia e conta com mais pontos de medição remotos, integrados na maioria das lojas El corte inglés. 

BCsd portugal defende implementação de medidas essenciais para atingir metas do acordo de paris

OBcSd Portugal, uma associação que junta mais de 140 empresas presentes em Portugal para promover a sustentabilidade, lançou um manifesto para a cOP 27 com seis medidas que considera essenciais para que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas. Os membros do BcSd alertam que vivemos um “momento crítico para a concretização do Acordo de Paris sobre o clima, é fundamental que esta seja uma década de ação”. O manifesto lembra que “até 2030, será necessário reduzir as emissões globais de gases com efeito de estufa em 45%, em comparação com os níveis de 2010 – o que implica uma redução anual até 2030 superior à que ocorreu em 2020 devido ao confinamento provocado pela pandemia covid-19, agora sem as nossas vidas e economias confinadas”. Neste sentido, os subscritores consideram que é importante que da cOP27 resultem “contributos práticos e concretos”. O BcSd Portugal pede, ainda, a consolidação de um sistema de comércio de licenças de emissão global, nomeadamente através do alargamento dos mercados e sistemas de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa a nível global e o aprofundamento e concretização da lei Europeia do clima, incluindo a adoção de um esquema de incentivos mais robusto e de uma fiscalidade mais verde. O financiamento necessário para a transição merece também menção no manifesto do BcSd que exige ao setor financeiro que integre e valorize os diversos critérios ESG na matriz de avaliação para a concessão de empréstimos. Para aumentar a transparência nos relatórios das empresas, o BcSd pede a definição de um modelo standard para reporte de riscos, dependências e impactes ESG (ambientais, sociais e de governance). A promoção da inovação para a sustentabilidade e a promoção de soluções baseadas na natureza são também elencadas pelo manifesto do BcdS como prioridades. Os subscritores do documento defendem que “o desenvolvimento claro destas linhas de atuação prioritárias na cOP27 dará um contributo importante para uma economia global mais justa e livre de carbono. No que toca às empresas, a sua capacidade de inovação e investimento pode ser – já está a ser – transformadora. Assim, e por muito que em cada momento nos confrontemos com complexidades e desafios, o compromisso do BcSd Portugal e dos seus membros de combate às alterações climáticas não só se mantém, como deverá acelerar até 2030”, adiantam os subscritores. 

Carmo Wood aposta na investigação e desenvolvimento rumo à sustentabilidade

Aempresa portuguesa carmo Wood, “líder europeia no segmento de madeiras tratadas”, acaba de conquistar o reconhecimento de idoneidade para a prática de atividades de investigação e desenvolvimento (i&d), atribuída pela Agência Nacional de inovação (ANi), que poderá potenciar novas soluções de produção, particularmente no que respeita à sustentabilidade. Produção sustentável de matérias-primas e materiais derivados da floresta, processos produtivos mais verdes e eficientes, química verde ou desenvolvimento e eficiência de sistemas de produção constituem as principais áreas de atuação e domínio técnico da i&d da carmo Wood, agora certificadas pela ANi. “Enquanto líderes de mercado e com a inovação no centro de tudo o que fazemos, sentimos a vontade e a responsabilidade de ir mais além e de continuar, incessantemente, em busca de novas soluções que tornem os nossos processos mais eficientes, mais sustentáveis e que, no fim do dia, aportem inovação a todo o setor”, refere Jorge Milne e carmo, presidente da carmo Wood. O “Selo de Reconhecimento de idoneidade na Prática de Atividades de i&d” é atribuído a empresas que comprovem a sua capacidade e know-how nos domínios requeridos e é, em si, um fator de diferenciação e valorização das entidades no mercado, comprovando a sua competência para a realização de atividades de i&d. A detenção deste selo permite ainda estabelecer novas parcerias em projetos de i&d (nomeadamente com empresas e entidades do Sistema científico e tecnológico Nacional) e a captação de financiamento por parte de fundos. Recorde-se que a carmo Wood é líder europeia no segmento de madeiras tratadas, empregando cerca de 400 colaboradores e dispondo de quatro unidades fabris, todas localizadas em território nacional– Pegões, Almeirim e Oliveira de Frades–, que produzem para os mais de 40 países onde opera. O grupo estima faturar este ano cerca de 100 milhões de euros, o que representa um crescimento de cerca de 25% face a 2021. 

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