Feria Nacional de Artesanía del 27 de julio al 11 de agosto National Handicraft Fair from July 27 th to August 11 th 27 jul a 11 ago 2013 2ª a 5ª: 17h30-24h 6ª e sáb: 15h30-0h30 dom. 15h-24h
VILA DO CONDE TERRA DE LUZ, BRILHO DE MAR.
Vila do Conde 27 jul 11 ago ‘13
Revista FNA 2013 Órgão da Feira Nacional de Artesanato
Publicidade Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde
Propriedade Câmara Municipal e Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde
e-mail secretariado.feiras@gmail.com meiosdarte publicidade@meiosdarte.com
Director António Saraiva Dias Editor José de Almeida
Produção Meiosdarte Depósito Legal 66310/13
Créditos Fotográficos Arquivo Municipal da Câmara Municipal de Vila do Conde, Concorrentes Concurso Fotográfico FNA e Turismo da Argentina
Distribuição Postos de Turismo do ITP, Pousadas de Portugal, Câmaras Municipais, Centros de IEFP, PPART, CEARTE, CRAA, FPAO
horários FNA seg. a qui. 17h30 | 24h sex. e sáb. 15h30 | 00h30 dom. 15h | 24h horário restaurante 19h | 23h informações www.fna.vconde.org secretariado 252 611 755 secretariado.feiras@gmail.com
festival’s timetable from monday till thursday 5.30pm | midnight friday and saturday 3.30pm | 00.30am sunday 3pm | midnight restaurant ’s timetable 7pm | 11pm information www.fna.vconde.org secretary’s office 252 311 755 secretariado.feiras@gmail.com
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Uma visita irrecusável 4 An irrecusable visit Embaixador da República da Argentina 6 Palavras do Presidente 7 Eventos 8 Jornadas Gastronómicas 10 Animação 11
horaire de fonctionnement lundi à jeudi 17h30 | 24h00 vendredi et Samedi 15h30 | 00h30 dimanche 15h00 | 24h00 horaire du restaurant 19h00 | 23h00 information www.fna.vconde.org secrétariat 252 311 755 secretariado.feiras@gmail.com
Participantes 12 República da Argentina 14 País convidado Prémio Jornalismo 2014 16 Concurso Fotografia FNA13 18 Prémio Fotografia FNA12 20 Dezenas e meias... 22 Retrospetiva
mecenas
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36ª Feira Nacional de Artesanato
FEIRA NACIONAL DE ARTE SANATO We invite you to visit the outstanding National Handicraft Fair being held in Vila do Conde, from July 27 to August 11. This event stands as the anthology of Portuguese crafts, of traditional or contemporary expression, whose authors combine knowledge, ancestral techniques and regional raw materials, expressing cultures, identities and affections. The thousands of visitors who, every year, honor us with their presence are an indicator of the charisma and success achieved. Assuming itself as a unique event, the National Handicraft Fair gets together about 200 Portuguese craftsmen who come from different geographies of the mainland and from the autonomous regions of the Azores and Madeira, which enchant and seduce with their live work. In this edition we have Argentina as the guest country that, beyond its crafts, unveils the secrets of its cuisine and traditional music. The Lacemaker’s Day, on August 4, is another major highlight of the event, combined with the daily animation programs and the challenge of the “Photo Competition”. To be detached is also the special participation of ADRIMINHO and ADRIMAG that, with Cape Verde, bring to us the E-Art project... and, still, the tasty proposals of the “Gastronomic Days”, a gastronomic journey from end to end of the country. Thirty-six years after the day when we started to believe that the Portuguese crafts had a future, the designers flatter them, the creative industries treat them as equal, and as the language and other mainstays of cultural identity, they integrate and embody multiculturalism. We wish you a fruitful and pleasant visit to the liveliest expression of popular Portuguese crafts.
Convidamo-lo a visitar a emblemática Feira Nacional de Artesanato, que decorre em Vila do Conde, de 27 de julho a 11 de agosto. Este evento afirma-se como a antologia das artes populares portuguesas, de expressão tradicional ou contemporânea, cujos autores combinam saberes, técnicas ancestrais e matérias-primas regionais, exprimindo culturas, identidades e afetos. Os milhares de visitantes que, todos os anos, nos honram com a sua presença são um indicador do carisma e sucesso alcançados. Assumindo-se como um acontecimento ímpar, a Feira Nacional de Artesanato reúne cerca de 200 artesãos portugueses, oriundos das diferentes geografias do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, que encantam e seduzem com o seu trabalho ao vivo. Nesta edição temos a Argentina como país convidado, que nos desvenda, além do seu artesanato, os segredos da sua gastronomia e música tradicional. O Dia da Rendilheira, a 4 de agosto, é outro grande cartaz do evento, a par dos programas de animação diária e do desafio do “Concurso Fotográfico”. Destaque-se também a participação especial da ADRIMINHO e ADRIMAG que, com Cabo Verde, trazem até nós o projeto E-Arte… e, ainda, as saborosas propostas das “Jornadas Gastronómicas” que percorrem o País de lés a lés. Trinta e seis anos depois de termos acreditado que o artesanato português tinha futuro, eis que o design o corteja, as indústrias criativas o têm como par e, como a língua e outros esteios da identidade, integra e dá corpo ao multiculturalismo. Votos de uma proveitosa e lúdica visita à mais viva expressão das artes populares portuguesas.
AN IRRECUSABLE VISIT HADICRAFT FAIR
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UNA VISITA QUE NO SE PUEDE PERDER
FERIA NACIONAL DE ARTESANÍA
Le invitamos a visitar la Feria Nacional de Artesanía de Vila do Conde que se celebrará del 27 de julio al 11 de agosto. Este evento singular y prestigioso reúne lo mejor del arte popular portugués, tradicional y contemporáneo, cuyos artesanos combinan saberes y técnicas ancestrales y materias primas regionales que les permiten expresar sus afectos e identidad cultural. Los miles de personas que cada año visitan la feria son el mejor indicador de su éxito y prestigio. Para ello contribuyen también las exhibiciones en directo de dos centenas de artesanos portugueses del continente y de las regiones autónomas, Azores y Madeira. El país invitado de esta edición es Argentina, que además de presentar sus productos artesanales, desvelará sus secretos gastronómicos y música tradicional. El certamen va a contar también con el «Dia da Rendilheira» (día de la encajera) - el 4 de agosto - y será el escenario de un «Concurso de Fotografía». Asimismo cabe destacar el proyecto «E-Arte», fruto de la cooperación entre ADRIMINO y ADRIMAG con Cabo Verde, y los exquisitos platos de las «Jornadas Gastronómicas» que recorren el país. Treinta y seis años han transcurrido desde que apostamos por un futuro prometedor para la artesanía portuguesa. Actualmente constatamos que sus encantos y singularidad son reconocidos y estimados por el diseño y comparten el protagonismo con las industrias creativas en la vanguardia de la producción artística. Tal como la lengua es uno de los pilares de la identidad cultural, también la artesanía portuguesa enriquece el multiculturalismo. Le deseamos una visita provechosa y agradable a la más viva y admirable expresión del arte popular portugués.
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36ª Feira Nacional de Artesanato
Jorge Argüello Embaixador da Argentina em Portugal
a importância da arte popular como elemento cultural, tanto da gente do interior do país como da gente das cidades.
Em cada canto do mundo existem homens, mulheres e famílias inteiras que se dedicam a fabricar objetos que se usam depois na vida quotidiana ou em ocasiões especiais, como, por exemplo, nos rituais, nas festas populares, nos dias especiais, etc. Cada região da Argentina, socioculturalmente falando, conta com diversos objetos de variadas formas, cores, materiais e usos; cada um destes se constrói com diferentes técnicas, dependendo do material que se usa e da região onde é construído. Por isso, uma peça de artesanato é um objeto elaborado por uma cultura, somente fabricado à mão ou com máquinas não muito complexas, e a mesma se baseia nos elementos necessários para ser algo folclórico. A presença da Argentina nesta Feira tem como objetivo principal dar a conhecer algumas das suas atividades no artesanato através de artesãos argentinos, dando importância às técnicas de elaboração dos seus produtos como assim também à estética dos mesmos. Os objetos apresentados nesta oportunidade destacam a importância da arte popular como elemento cultural do país, assim como também mostram as diversas facetas do artesanato, tanto da gente do interior do país como da gente das cidades. A Argentina, para Portugal e para muitos países do mundo, está muito longe. Por esta razão é que a Argentina aceitou ser parte desta Feira com a intenção de mostrar que as distâncias geográficas já não são uma barreira entre as culturas dos povos. São, ao contrário, um desafio que permite pôr em evidência o desejo de nos aproximarmos, a vocação de estarmos muito próximos dos outros países e de seus povos. Felicito o Município de Vila do Conde e a Associação para a Defesa do Artesanato e Património desta cidade pela brilhante iniciativa de realizar esta Feira, que nos permite mostrar que as relações entre a Argentina e Portugal na área cultural estão vivas. É com grande honra que a Argentina participa na 36ª Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, pela primeira vez, como país convidado.
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um centro de experiências, gerador de ideias, que se catapultam em ações, criadoras de ativos em prol da defesa e da dinamização do artesanato.
Ao longo dos anos, a Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde tem-se afirmado como um bastião das artes e ofícios tradicionais portugueses. Tendo em consideração o número de artesãos que por ela passam, a pluralidade dos ofícios e diversidade das regiões de onde provêm, penso poder afirmar que este certame, a cada edição, é uma coletânea das artes populares portugueses. É aos seus obreiros – os artesãos – cujo dom é o de combinar saberes, matéria-prima regional, técnicas ancestrais e memória, que apresento, em primeiro lugar e em nome dos Vilacondenses, amigos votos de boas-vindas. Mas mais do que um certame, com todas as suas capacidades e vertentes de uma plataforma de negócios para públicos nacionais e internacionais, de espaço de promoção e divulgação, de troca de saberes, de práticas e de conteúdo turístico, a Feira Nacional de Artesanato é, igualmente e sem dúvida, um centro de experiências, gerador de ideias, que se catapultam em ações, criadoras de ativos em prol da defesa e da dinamização do artesanato. No quadro do seu extenso historial, muitos e diversificados têm sido os projetos implementados, alguns deles com resultados substantivos e com uma duração no tempo que afiança da sua validade e oportunidade. De novo, nesta edição, a organização surpreende-nos com o lançamento do Prémio Nacional de Jornalismo, “(Re)Descobrir o Artesanato” e um ciclo de seminários “(Re)Descobrir o Artesanato nos Media”. Para esta iniciativa soube-se conquistar a parceria do Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP, o que dará, inevitavelmente, uma maior consistência e projeção à iniciativa. Registo, também, a incondicional adesão do CENJOR, Centro Protocolar de Formação para Jornalistas, e do CEARTE, Centro de Formação Profissional do Artesanato, a Dr.ª Deolinda Almeida e o Dr. Luís Rocha, à iniciativa de desenvolverem um ciclo de seminários sobre o artesanato, direcionado a jornalistas, “(Re)Descobrir o Artesanato nos Media”. Apraz-me ainda enfatizar que é com enorme prazer que, este ano, recebemos a República Argentina como convidada de honra, dando-nos a conhecer a riqueza do seu artesanato, nomeadamente com artesãos a trabalhar ao vivo, desvendando--nos os segredos das suas artes tradicionais, para além da sua gastronomia, música e dança. Conjuntamente – República Argentina e Vila do Conde – pretendemos afirmar a dimensão do artesanato nas relações interculturais, no seu contributo para o conhecimento e aproximação dos povos, assim como nas relações comerciais. Na qualidade de Presidente da Câmara Municipal desejo, a todos os participantes e visitantes, uma alegre, lúdica e cultural passagem pela 36ª edição da Feira Nacional de Artesanato.
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Mário Almeida Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde
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36ª Feira Nacional de Artesanato
15ª Feira de Gastronomia de Vila do Conde
Jardins da Av. Júlio Graça 23 ago. a 1 set. Entrada gratuita 6ª, sáb e dom. 15h00 às 00h00 2ª a 5ª 17h30 às 00h00 Os Restaurantes abrem ao almoço, das 12h00 às 14h00 Dedicada à temática do pão, a 15ª Feira de Gastronomia de Vila do Conde – Cozinha à Portuguesa – recua 12.000 anos na história da humanidade, passa pelo reinado de D. Dinis, O Lavrador, até se instalar nos Jardins da Avenida Júlio Graça entre 23 de agosto a 1 de setembro. São Rosas, Senhor... São Rosas! É o sugestivo nome do Restaurante Temático, que proporá ementas - imaginem! - à base de… pão! Mas outras gostosas alternativas permitem um roteiro pelas diferentes regiões do país: Minho, Douro Litoral, Trás-os-Montes e Alto Douro, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira, estarão presentes através dos restaurantes Torres, de Vila Verde; Casa dos Bifes Caetano, de Arouca; O Costa, de Vila Real; O Lampião, de Évora; A Tasca Rasca, de Faro; A Casa José do Rego, de Lagoa / S. Miguel e Do Dia para a Noite, do Funchal, respetivamente. Além destes sete restaurantes cuja qualidade e diversidade nos possibilitam uma viagem pelo País, sem sair de Vila do Conde, as “petisqueiras” asseguram um colorido de sabores e aromas, abrindonos a oportunidade de petiscar ou fazer uma refeição mais ligeira. Os cerca de 70 stands instalados, nos 11 mil metros
quadrados do recinto, expõem uma multiplicidade de produtos suscetível de cobrir os mais exigentes e diversificados gostos, não faltando uma livraria dedicada à gastronomia. Do pão tradicional aos bolos e biscoitos, passando por uma variada gama de enchidos e carnes fumadas, pelos queijos, compotas e geleias, ervas aromáticas, azeites e vinagres. Não faltando os chás e infusões ou, ainda, os vinhos, espumantes e digestivos – do Minho ao Algarve, passando pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira – de tudo um pouco se pode encontrar na Feira de Gastronomia de Vila do Conde. Dez dias para dedicar um bom momento aos prazeres da boa mesa, num espaço aprazível, que os entendidos dizem – A Não Perder.
Exposição fotográfica Concurso FNA 2013
Geminação Campo e Cidade | Portugal Rural
Auditório Municipal Entrada Gratuita 24 jul. a 11 ago. 3ª a domingo 15h00 às 23h00
10ª Feira de Atividades Agrícolas Jardins da Av. Júlio Graça 12 a 15 set. Entrada Gratuita 5ª 17h00 às 24h00 6ª 15h00 às 24h00 sáb.10h às 24h00 dom.10h00 às 23h00
Exposição dos trabalhos do Concurso Fotográfico da 35ª Feira Nacional de Artesanato, 2012. Esta mostra não acolhe a totalidade dos trabalhos, apresentados pelos 50 concorrentes que participaram no concurso, por mera falta de espaço. A seleção destra mostra, realizada pelo júri do concurso, recai sobre 90 das 374 fotografias a concurso. Uma oportunidade para conhecer o que de melhor foi feito em 2012, para se motivar e ganhar fôlego para participar no concurso deste ano. Mas se a fotografia não é a “sua praia”, também pode visitar esta exposição para descobrir aspetos da Feira de Artesanato de 2012.
A geminação entre o campo e a cidade que acontecerá em Vila do Conde, entre 5 e 8 de setembro, tem como promotores a Câmara Municipal de Vila do Conde, Associação de Agricultores de Vila do Conde, Associação de Jovens Agricultores do Distrito do Porto e Cooperativa Agrícola de Vila do Conde. Esta geminação é materializada pela realização da 10ª Feira de Atividades Agrícolas de Vila do Conde, que este ano de desenrola sobre a temática da floresta. Mostrar, divulgar e dar a conhecer as potencialidades agrícolas do concelho, numa perspetiva profissional, no âmbito nacional, é um dos objetivos deste certame, que acarinha, particularmente a ação educativa junto dos mais novos, procurando retratar um mundo tão fundamental como cada vez mais distante e ausente da vida dos mais novos. Cerca de 80 expositores, oriundos de casas agrícolas, instituições do meio agrícola e rural, empresas e instituições conexas com a
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Tango na FNA Portotango Ensemble
Argentina 27 e 28 jul. 21h30
atividade agrícola dão corpo ao evento. A animação e as atividades paralelas passam pela música tradicional e múltiplas mostras de azáfamas agrícolas, mercado rural, além de atividades desportivas e mestria intimamente ligadas ao meio rural.
A participação da República Argentina na 36ª Feira Nacional de Artesanato, na qualidade de país convidado, trás a Vila do Conde, nas noites de sábado, 27, e domingo, 28 de julho, o grupo Portotango Ensemble. Constituído por Manuel Vidal (voz), Oscar Flecha (guitarra), David Lloyd (violino), José
Parra (piano), Jaroslav Mikus (violoncelo) e Sérgio Barbosa (contrabaixo), este grupo constituiu-se em finais do ano 2000. O seu primeiro espetáculo, “100 anos de tango”, promovido pelo Clube Tango do Porto, teve lugar em Torre de Moncorvo, em março de 2001. Desde então tem atuado regularmente um
pouco por todo o país. Anote-se os concertos no Teatro Sá da Bandeira e no Coliseu do Porto (onde encerraram o I Festival de Tango do Porto), em Coimbra Capital da Cultura e no Festival Internacional de Guitarra de Santo Tirso. PORTOTANGO celebra o som e poesia de Buenos Aires,
interpretando alguns dos mais representativos tangos, da Guardia vieja até novas expressões do pulsar porteño. Em 2002 lançou o seu primeiro CD: “Corazón al Sur” e, em abril de 2009, “Sin esquinas”, com música de Carlos Gardel, Anibal Troilo, Mariano Mores e Astor Piazzolla, entre outros.
JORNADAS
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36ª Feira Nacional de Artesanato
sáb 27 e dom 28 argentina
seg 29 e ter 30 trás-os-montes e alto douro
qua 31 e qui 1 ribatejo e estremadura
sex 2, sáb 3 e dom 4 cabo verde
Empada de carne Torta Primavera Matambre c/ salada batata Tomates recheados Torta de acelga e queijo
Tutanos de polvo frito Caldo de papas de Armamar Sopa de alface de S. João da Pesqueira
Choco frito c/ pimenta Sopa de grão das Antureiras Caldo verde de coentros
Canja de galinha à moda de Cabo Verde Búzios Pastéis de Cabo Verde
Filetes de pescada no forno com queijo azul Truta patagónica
Arroz de bacalhau no forno à moda de Vila Real
Carapaus à moda do Cartaxo Enguias fritas
Caldo de peixe Cachupa de peixe Atum estufado com pirão
Churrasco argentino Bife da vazia c/ batata-doce frita e salada de quinoa
Alheiras c/ batatas e grelos Mão de vitela com grão Posta de Sendim
Bifes com coentros Batatas fofas recheadas, acompanhadas c/ couve-flor
Cachupa Cachupa guisada Modjo Manuel Antone
Gelado Bariloche Panquecas de doce de leite Mazamorra Alfajor rogel
Chila dourada Doce de farinha de pau
Bolo acaramelado Açorda de ovos de Sesimbra
Pudim de Cabo Verde Doce de Papaia com queijo e bolacha Fruta típica
seg 5 e ter 6 alentejo e algarve
qua 7 e qui 8 beiras
sex 9 e sáb 10 e dom 11 projeto E-ARTE Adriminho e Adrimag
Canja de peixe Afogado de Nisa Linguiça frita
Ovos com espinafres Morcelas com ervilhas de cavaca Sopa à pescador
Caldo Verde de Valença Torta de camarão à moda de Vila Paria d’Âncora
Aferventado c/ carapaus fritos Bacalhau de Tiborna
Caldeirada à Tio Feito (Caminha)
Atum estufado Caldeirada à Pires (Aldeia do Bispo) Carne do alguidar Cozido à moda de Elvas Cataplana de amêijoas de Alvor Doces alentejanos
agradecimentos Embaixada da República Argentina Restaurante Novo Ambiente / Porto
Sopa seca de Mundão Arroz de favas de Penalva do Castelo
Doce de toucinho de Leiria Pastéis de Tentúgal
Cabrito do Monte de Melgaço Vitela arouquesa assada à regional Barriga de freira de Monção Variedade de doces de Arouca
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segunda
terça
quarta
quinta
sexta
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sábado
domingo
jul
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ANIMAÇÃO
Portotango Ensemble Argentina
toda a programação nocturna tem início às 21h30
Portotango Ensemble (18h00)
ago
29 30 31 01 02 03 04 Rancho Folclórico de S. Tiago de Silvalde Espinho
Grupo de Concertinas “Os Magnificos” Melgaço Programa E-Arte
Associação Cultural e Recreativa do Rancho do Monte Vila do Conde
Grupo Folclórico Poveiro Póvoa de Varzim
Rancho Folclórico do Teatro de robertos - Grupo Morabeza Divino Espírito Santo Lafontana (16h30) Cabo Verde Trofa Rancho Folc. Cultural da Ass. Relvense Castro Daire
05 06 07 08 09 10 11 Grupo Etnográfico do Orfeão de Matosinhos
Rancho Folclórico de Santo Estevão de Regadas Fafe
Rancho da Praça Rendilheiras de Vila do Conde
Rancho Folclórico de S. Cosme de Gondomar
Cosa Nostra Arouca Programa E-Arte
Rancho Caxineiro Vila do Conde
ACTIVIDADES v i l a do c o n d e
12 A 15 SET AV. JÚLIO GRAÇA ORGANIZAÇÃO
APOIO CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE
Teatro de robertos Lafontana (16h30)
Grupo Colibry Oliveira do Bairro
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36ª Feira Nacional de Artesanato
Alcanena Santarém Artefactos em pele e couro
Caminha Viana do Castelo Ferro Forjado
Évora Évora Cerâmica
Maia Porto Bordados, cerâmica, artigos em couro
Alcobaça Leiria cerâmica
Cantanhede Coimbra Tanoaria
Fafe Braga Artigos em palha e arame, bordados, linho e cestaria, tecelagem
Manteigas Guarda Mantas e vestuário em lã
Almeirim Santarém Texteis
Castelo Branco Castelo Branco Bordados
Felgueiras Porto Instrumentos musicais Renda em Filet
Marco de Canaveses Porto Cestaria, cerâmica, azulejaria
Almodôvar Beja Tecelagem, calçado artesanal e mel e medronho
Castro Daire Viseu Tecelagem, vestuário
Ferreira do Zêzere Santarém Cestaria
Marinha Grande Leiria Vidros
Amarante Porto Bordados
Coimbra Coimbra Registos e trabalhos (quadros) escama peixe
Fornos de Algodres Guarda Cerâmica
Matosinhos Porto Filigrana, marionetas
Arganil Coimbra Colheres de pau, casas em xisto
Condeixa-a-Nova Coimbra Cerâmica
Gondomar Porto Filigranas, artefactos em madeira, Vassouras de milho painço
Miranda do Douro Bragança Arte pastoril, artesanato em pardo e surrobeco, Cutelaria
Arraiolos Évora Tapeçaria, mobiliario pintado
Constância Santarém Cerâmica, trabalhar flores secas, presépios em folha de milho
Grândola Setúbal Madeiras e pedra
Mirandela Bragança Tecelagem, foles e mel
Aveiro Aveiro Cerâmica e doçaria
Covilhã Castelo Branco Texteis
Guimarães Braga Bordados, olaria, ferro forjado, latoaria
Mondim de Basto Vila Real Artigos em linho, mel
Barcelos Braga Artesanato tradicional de Barcelos e cestaria
Elvas Portalegre Cerâmica
Leiria Leiria Arte de trabalhar produtos naturais
Monforte Portalegre Artefactos em pele e couro
Braga Braga Ferro forjado e velas
Espinho Aveiro Madeira e cerâmica
Lisboa Lisboa Cerâmica
Montemor-o-Velho Coimbra Cerâmica
Bragança Bragança Artigos em pedra de sabão, instrumentos em madeira
Esposende Braga Artigos em junco
Loures Lisboa Olaria
Mourão Évora Cerâmica
Cabeceiras de Basto Braga Tecelagem e linhos
Estarreja Aveiro Tecelagem, barcos em madeira
Lourinhã Lisboa Bijouteria
Nelas Viseu Bonecas em pano, palha e juta, trapo
Caldas da Rainha Leiria Cerâmica figurativa, doçaria
Estremoz Évora Cerâmica figurativa, artefactos em pele
Lousada Porto Bordados
Óbidos Leiria Licores
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Oeiras Lisboa Pintura em cerâmica
Portimão Faro Produtos alimentares
Sesimbra Setúbal Azulejaria
Vila Verde Braga Lenços de Namorados
Oliveira de Frades Viseu Tanoaria e tamancaria
Porto Porto Cerâmica bonecos em pano joalharia
Setúbal Setúbal Joalharia
Vimioso Bragança Rendas, tecelagem, latoaria, cestaria, cobres
Oliveira do Hospital Coimbra Tecelagem
Póvoa de Lanhoso Braga Filigranas
Tomar Santarém Encadernação manual
Vinhais Bragança Cestaria, máscaras em madeira
Ovar Aveiro Bonecos em pano, presépios c/ mat. natureza, prod. aliment.
Póvoa de Varzim Porto Camisolas, tapetes de Beiriz e de trapo, linho e miniaturas de barcos
Trofa Porto Brinquedos em madeira e chapa
Viseu Viseu Artigos em estanho
Paços de Ferreira Porto Esculturas em madeira
Reguengos de Monsaraz Évora Olaria
Vale de Cambra Aveiro Casas em xisto
Região Autónoma da Madeira R. A. Madeira Bordado, cestaria e calçado
Palmela Setúbal Cerâmica
Santa Comba Dão Viseu Cerâmica, bonecas tradicionais de pano
Valongo Porto Brinquedos em madeira e chapa
Argentina
Paredes Porto Trabalhos em madeira, bordados
Santa Maria da Feira Aveiro Madeiras, cerâmica
Viana do Alentejo Évora Olaria
Penacova Coimbra Artefactos em madeira
Santarém Santarém Cerâmica
Viana do Castelo Viana do Castelo Bordados Registos
Penafiel Porto Miniaturas em madeira, artigos em linho
Santo Tirso Porto Cerâmica
Vila do Conde Porto Bilros, lãs, trabalho em madeira, doçaria, vidros e couros
Pombal Leiria Artigos em madeira e feltro
São João da Madeira Aveiro Esculturas em madeira, pedra e ferro Trabalhos em couro
Vila Franca de Xira Lisboa Calçado tradicional
Ponte da Barca Viana do Castelo Artigos em linho, bordados, bainhas abertas
Sardoal Santarém Trapologia
Vila Nova da Barquinha Santarém Brinquedos em madeira
Ponte de Lima Viana do Castelo Linhos Cantaria
Seia Guarda Tecelagem, calçado tradicional, produtos alimentares
Vila Nova de Famalicão Braga Azulejaria, cerâmica, trabalhos em madeira
Portalegre Portalegre Cestaria, cortiça
Seixal Setúbal Vestuário e acessórios
Vila Nova de Gaia Porto Cerâmica
E’Arte
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34ª Feira Nacional de Artesanato
A Argentina tem muitas particularidades que percorreram o mundo de boca em boca. A personalidade desenvolvida do seu povo, amigável, divertida e efusiva, a gastronomia típica, que vai desde o assado até ao mate, passando pelos pratos regionais, petiscos e doces (como o doce de leite e os “alfajores”), as danças tradicionais, como o tango, dança de casais que nasce em Buenos Aires no século XIX e hoje é difundido internacionalmente. Pelo folclore, com as diferentes formas coreográficas que cada região adota, a paixão pelo futebol e o fanatismo pelos seus principais clubes e jogadores, sendo Boca Juniors e River Plate os populares, e, também, a personalidade que cada região soube manter e afiançar com o percorrer dos anos. A República Argentina, com quase 3,8 milhões de km2, localiza-se no hemisfério sul do continente americano. Com os seus 3 800 km de comprimento, a Argentina limita com Paraguai, Brasil, Bolívia e Chile nas suas fronteiras e com o Oceano Atlântico ao leste. O país está dividido em 6 regiões turísticas e, politicamente, em 24 províncias. É comum descrever a Argentina pelos seus impactantes contrastes, produtos da sua rica e variada geografia. Desde a cordilheira dos Andes até ao oeste, que bordeja de norte a sul o país no limite com o Chile, com seu cume máximo de 6 959 metros do Aconcagua, até à planície e vales férteis. Muitos dos lugares naturais encontram-se como áreas ou reservas, assim como parques nacionais. Alguns dos principais aspetos da natureza acessam a um reconhecimento no seu caráter de Património da Humanidade da UNESCO.
Descobrir e viver a Argentina é um desafio apaixonante. Os turistas não demorarão a perceber os intensos contrastes de um país atravessado por selvas tropicais, montanhas nevadas, milhares de quilómetros de praias e caminhos ondulantes que nascem e se perdem em vales e riachos. A destacada influência da imigração europeia plasmou-se em expressões culturais de variada índole. Um olhar sobre a Argentina reafirma esses contrastes e antecipa o enorme leque de experiências possíveis. Buenos Aires A Grande Porta e os Domínios do Gaúcho A região de Buenos Aires é composta pela província e a Cidade Autónoma de Buenos Aires. Com os seus 11 milhões de habitantes, é a mais elegante e ativa da América do Sul, e a que melhor resume a variada e heterogénea essência do argentino. Chamada de “Rainha do Prata”, Buenos Aires é uma das cidades mais importantes do mundo, a capital cultural mais influente da América do Sul e um dos polos políticos e económicos da região. Oferece uma vibrante atividade as 24 horas – “cidade que nunca dorme” –, com inúmeros restaurantes, bares, teatros, pubs, discotecas, museus, centros comerciais, galerias de arte e até um casino flutuante sobre o Rio de la Plata. Na Cidade Autónoma de Buenos Aires convivem uma impactante oferta cultural, uma variedade de passeios de compra e uma ampla oferta de opções para desfrutar a noite.
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Tango Declarado Património Cultural da Humanidade, nasceu em Buenos Aires. Um género musical e uma dança popular que conquistou o mundo com a sua música, sua dança, suas letras e poesia. Não há nenhuma outra dança que conecte mais intimamente as duas pessoas. A dança do tango está construída sobre três componentes básicos: o abraço, um estilo lento de caminhar e a improvisação. Mas, principalmente, é dançado como uma linguagem corporal intensa que transmite infinidade de emoções. Córdoba Cultural e turistíca, tradicional e moderna, industrial e artesanal, Córdoba é um dos centros económicos mais importantes do país. Caracterizada por ter um relevo de serras e um clima benigno onde se alternam paisagens naturais e monumento arquitetónicos coloniais, relíquias históricas e pinturas rupestres, são combinadas numa paisagem de vales, altas pampas e quebradas. Cuyo – Onde nasce o vinho e mora o sol Esta região, compreendida pelas províncias de Mendoza, San Juan, La Rioja e San Luis, estende-se sobre a imponente cordilheira dos Andes e as suas fronteiras vão até à porção mais austral das serras pampeanas. Mistura única de climas, paisagens de alta montanha, espécies autóctones e povos originários, Cuyo é uma zona de intensa atividade económica. Através de fáceis acessos terrestres, serviços de transporte, aeroportos e infraestrutura turística, o visitante pode realizar múltiplas atividades em contacto com a história, a tradição e a natureza. A Terra dos Grandes Rios O litoral está localizado ao nordeste da República Argentina e está formado pelas províncias de Chaco, Corrientes, Entre Ríos, Formosa, Misiones e Santa Fe. É a região dos grandes rios, do trópico húmido, da terra vermelha e da floresta virgem coberta de árvores gigantes, com flora e fauna extraordinárias. A extensa e exuberante riqueza natural da região é um convite para descobri-la. Tem para compartilhar um importante legado histórico e cultural, desde impressões de diversas etnias aborígenes, até à fixação dos costumes dos imigrantes e ruínas arqueológicas que foram cenários de históricas batalhas.
Norte Argentino Esta região, composta pelas províncias de Catamarca, Jujuy, Salta, Santiago del Estero e Tucumán, pode ser abordada a partir de qualquer uma das suas múltiplas faces, mas sempre deslumbra, já que é uma harmónica combinação de natureza, história e culturas vivas, fortemente fixadas à terra. Esta região permite o encontro com uma paisagem plena de contrastes, desde o alto cume até à lhanura, com salares e selvas subtropicais, em que deitou suas raízes a cultura latino-americana. O artesanato argentino possui uma grande tradição. Os seus primitivos habitantes souberam desenvolver grande habilidade para confecionar utensílios quotidianos, ferramentas, têxteis e adornos pessoais, com grande critério estético. Nas províncias nortenhas de Misiones, Chaco e Formosa encontramos a esculturas em madeira, bem como a cestaria, que é o artesanato mais antigo praticado na região. É reconhecida pela arqueologia e encontra-se, inclusive, em tempos pré-históricos. Em cerâmica e olaria, seguindo a cultura herdada pelos índios Calchaquíes, que eram excelentes oleiros, podem-se encontrar vasilhas, jarros, e pratos de cerâmica, entre outros objetos. Os tecidos sobressaem no noroeste argentino, apresentando peças de grande relevância e qualidade. Os trabalhos em prata tinham os gaúchos como principais destinatários, já que os adornos em prata eram sinónimo de valentia, virilidade e generosidade. E os couros argentinos, considerados dos melhores do mundo, estão, igualmente, na origem de uma grande variedade de produtos artesanais. A gastronomia destaca-se fundamentalmente pela carne bovina, pelos vinhos, assim como por uma ampla disposição de alimentos que se cultivam em todo o território argentino. Pode considerar-se basicamente configurada sobre as culturas alimentares das civilizações pré-colombianas andinas e guarani, e posteriormente sobre a cultura colonial, embora a principal característica da cozinha argentina sejam os fortíssimos influxos da gastronomias italiana e espanhola.
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PRÉMIO JORNALISMO 2014 PORTUGAL Ao longo dos anos, a organização da Feira Nacional de Artesanato sempre procurou desenvolver projetos suscetíveis de dinamizarem o certame e, simultaneamente, projetarem as Artes Tradicionais Portugueses. Do seu já longo historial fazem parte iniciativas que vão da criação da oficina das rendas de bilros, aos desfiles de moda, da institucionalização do Dia da Rendilheira aos workshops e trocas de experiências com centros rendeiros de várias partes do globo. Ou, ainda, da idealização de exposições ao lançamento de concursos, passando pelas edições, colóquios e certificação das rendas de bilros. É neste âmbito que, reconhecendo a importância dos media na preservação, divulgação e promoção das Artes e Ofícios Tradicionais Portugueses, enquanto património cultural e fator identitário, pensamos na criação de um Prémio Nacional de Jornalismo e, simultaneamente, desenvolver um ciclo de seminários orientados para jornalistas sobre a temática do artesanato. A implementação deste projeto implicava estabelecer parcerias com instituições suscetíveis de dispensarem competências específicas e, simultaneamente, adensar o sentido crítico da organização. Granjeamos o apoio do IEFP, certos de darmos a esta iniciativa uma maior consistência e dimensão instituicional. No CENJOR, Centro Protocolar de Formação para Jornalistas, e no CEARTE, Centro de Formação Profissional do Artesanato, encontramos a incondicional adesão para a realização do ciclo de seminários, “Redescobrir o Artesanato nos Media”, com os objetivos de divulgar informação diversa sobre o artesanato em Portugal, o enquadramento legal e a organização do setor, suscitar questões que sejam relevantes para o interesse jornalístico, dar a conhecer abordagens inovadoras no setor do artesanato em Portugal, facilitar o acesso dos jornalistas a fontes de informação sobre a organização do setor do artesanato em Portugal e respetivos agentes, desmistificar ideias feitas, dar informação qualificada e suscitar interesses jornalísticos e sensibilizar e motivar jornalistas para escreverem sobre a temática do artesanato nas vertentes do emprego, do desenvolvimento territorial, das oportunidades, da identidade, da memória coletiva, etc. São estes apoios que nos permitem, no quadro da 36ª edição deste certame, apresentar o Prémio Nacional de Jornalismo e o Ciclo de Seminários “(Re)Descobrir o Artesanato”, que passaremos a divulgar e promover nos meios de comunicação social.
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REGULA MENTO
1º Tendo em vista premiar os melhores trabalhos jornalísticos, publicados ou difundidos nos media portugueses, na área do artesanato, a Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde e o Instituto de Emprego e Formação Profissional, I. P. promovem o Prémio de Jornalismo “(Re)Descobrir o Artesanato”. 2º O Prémio tem como objetivos promover e incentivar a criação e investigação jornalística sobre as artes tradicionais portuguesas, contribuindo para a sua valorização e reconhecimento nacional e internacional, como fator de afirmação da identidade cultural e de desenvolvimento económico do País. 3º Serão admitidos a concurso todos os trabalhos jornalísticos, individuais ou em coautoria, publicados por profissionais da comunicação social entre 01 de maio de 2013 e 01 de maio de 2014, nas áreas de Imprensa escrita, Rádio e Televisão. Os concorrentes devem estar devidamente habilitados com título profissional emitido pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e podem apresentar até um máximo de dois trabalhos a concurso.
4º As candidaturas são formalizadas com a entrega do processo de candidatura, constituído por: 1- Sete cópias de cada uma das peças jornalísticas a concurso em formato digital, (CD ou DVD) acrescida de uma cópia em papel no caso da imprensa escrita; 2- Identificação do(s) autor(es) - morada, e-mail, contacto telefónico e cópia do BI/CC e do título profissional; 3- Identificação da peça jornalística, do órgão de comunicação social, data de publicação ou difusão; 4- Sinopse do trabalho; 5- Documento comprovativo, assinado pela direção do órgão de comunicação social onde foi divulgada a matéria a concurso, fazendo prova da data de publicação/ difusão, sempre que a mesma não possa ser fixada através do conteúdo do próprio trabalho a concurso. 6- Declaração autorizando a utilização dos conteúdos das peças enviadas a concurso para fins documentais ou de divulgação deste prémio ou do artesanato, abdicando de quaisquer contrapartidas, nomeadamente do pagamento de direitos autorais. a) A divulgação não revestirá caráter publicitário nem servirá de suporte a qualquer iniciativa publicitária ou promocional. 5º Todos os elementos do processo de candidatura deverão ser entregues ou enviados para: Associação para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde Praça Luís de Camões, 31 – 2º Dto. 4480-719 Vila do Conde adapvc@gmail.com e no remetente deve constar: “Redescobrir o Artesanato” Nome do autor e endereço 6º Os processos de candidatura terão de dar entrada no endereço acima
referido até às 17h30 do dia 15 de maio de 2014, ou serem enviados até 12 de maio de 2014, fazendo fé a data do carimbo dos correios. Os processos apresentados a concurso não serão devolvidos. 7º Serão atribuídos três prémios, no valor total de 10.000€: 1. O Grande Prémio “Redescobrir o Artesanato”, no valor de 5 000€, que distinguirá o melhor trabalho publicado, independentemente da área a que concorra, nos termos do artigo 3.º do presente regulamento. 2. Dois prémios, no valor de 2 500€ cada, que distinguirão o melhor trabalho concorrente em cada uma das restantes áreas. 3. O júri poderá deliberar a atribuição de Menções Honrosas. 8º O júri será constituído por 6 elementos: - Personalidade, de reconhecido prestígio, ligada à comunicação social. - Representante do Sindicato dos Jornalistas - Representante do CENJOR - Representante do CEARTE - Representante da ADAPVC - Representante do IEFP (PPART) 9º O júri procederá à avaliação dos trabalhos
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segundo os seguintes critérios: - Tema e ângulo de abordagem, face aos objetivos definidos no artigo 2.º do presente regulamento: - Criatividade; - Rigor técnico e informativo; - Qualidade e profundidade da investigação; - Diversidade e credibilidade das fontes utilizadas. 10º Os prémios, no todo ou em parte, poderão não ser atribuídos caso o júri considere que os trabalhos apresentados não têm a qualidade necessária ou não preenchem os critérios estabelecidos. 11º As decisões do júri serão tomadas através de votação por maioria simples e de todas as deliberações serão elaboradas atas. 12º Os casos omissos no presente regulamento serão resolvidos, ouvido o Júri, pelas entidades promotoras. 13º Das decisões do júri não haverá recurso. 14º A cerimónia de entrega dos prémios de jornalismo “(Re)Descobrir o Artesanato” será anunciada oportunamente e deverá acontecer no decurso da 37ª edição da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, a realizar de 26 julho a 10 de agosto de 2014.
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CONCURSO FOTOGRAFIA FNA 2013 23ª EDIÇÃO REGULAMENTO 1. TEMA DO CONCURSO O Concurso “Fotografia FNA 2013” tem como tema a 36ª edição da Feira Nacional de Artesanato, que decorre de 27 de julho a 11 de agosto de 2013. As Imagens recolhidas deverão registar peças de artesanato, artesãos, trabalho ao vivo, gastronomia, animação, público e o que acontece no espaço e no decorrer do certame. Tudo o que permita documentar a Feira Nacional de Artesanato, a diversidade e riqueza do artesanato português, as suas expressões mais tradicionais ou contemporâneas, a sua dispersão e raiz geográfica.
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Pedro Mesquita (1) Maria Vaz (2)
Fotografia FNA é a nova designação do Concurso Fotográfico da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde (FNA), lançado em 1991. Com um ADN comum, Fotografia FNA 2013 tem os mesmos traços, o desígnio de os enfatizar e, simultaneamente, vincar a dimensão estética da fotografia, como meio de fruição, expressão, divulgação e arquivo do património cultural.
2. MODALIDADES Sendo o objetivo deste concurso a valorização do artesanato através da dimensão estética, documental, pedagógica e lúdica da fotografia, o concurso desenvolve-se em duas modalidades: 2.1 – Modalidade Profissional: Integra os fotógrafos profissionais 2.2 – Modalidade Amadora: Todas as pessoas que pratiquem a fotografia como hobby e fruição particular. 3. PARTICIPANTES 3.1 – São admitidos a concurso participantes portugueses ou estrangeiros, residentes em Portugal.
3.2 – Os concorrentes que participem na modalidade profissional devem, no ato de inscrição, anexar a digitalização da carteira profissional. No caso de não a possuírem, devem apresentar documento comprovativo do seu estatuto profissional. 3.3 – Ao inscrever-se, o concorrente assume ser o único detentor dos direitos de autor da fotografia. 3.4 – Conforme previsto no regulamento da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, os artesãos, no quadro da sua participação neste certame, autorizam ser fotografados, bem como permitem o registo das suas peças, ou do trabalho ao vivo que possam estar a desenvolver. 3.5 – Os participantes podem publicar os trabalhos apresentados a concurso, em qualquer meio de comunicação social, não sendo, contudo, permitida a participação, com os mesmos trabalhos, noutros concursos. 3.6 – Os participantes cedem à organização do certame, graciosamente, os direitos de reprodução das suas obras, que serão devidamente identificadas com o nome do autor. 3.7 – Os trabalhos selecionados para a 2ª fase do concurso ficam propriedade da Associação Para Defesa do Artesanato e Património de Vila do Conde e da Câmara Municipal de Vila do Conde.
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4. CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO Os concorrentes deverão levantar no Secretariado da Feira o cartão de participante do Concurso Fotografia FNA 2013, para circular e fotografar no recinto da Feira. 5. INSCRIÇÃO 5.1 – A inscrição é gratuita e deve ser efetuada através de www.fotografia-fna.org, onde se encontra o respetivo formulário e demais indicações. 5.2 – Cada concorrente pode participar com o máximo de 6 fotografias. 5.3 – Não serão aceites as inscrições que não estejam conformes ao regulamento. 5.4 – A data de submissão dos trabalhos a concurso decorre de 15 de agosto até às 24 horas do dia 15 de setembro. 6. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 6.1 – A técnica fotográfica poderá ser analógica ou digital. Sendo analógica,
os trabalhos terão de ser digitalizados para envio on-line. 6.2 – Não são admitidas as fotografias tiradas com telemóveis. 6.3 – As fotografias poderão ser a cor ou a preto e branco. 6.4 – As fotografias apresentadas a concurso não podem ser manipuladas, à exceção do normal tratamento de enquadramento, reequilíbrio de cor, densidade e contraste. O autor deve preservar os originais e disponibilizá-los caso o júri os solicite. O não cumprimento do exposto será objeto de desclassificação; 7. MATERIAL A CONCURSO 7.1 – Os trabalhos a concurso devem ser enviados exclusivamente via Internet, para o e-mail: fotografia.fna@gmail.com 7.2 – Todos os trabalhos devem ter um título ou legenda, identificação do
artesão e da região, sempre que se trate de peças ou artesãos e trabalho ao vivo. 7.2 – Na 1ª fase do concurso só são aceites ficheiros digitais em RGB, com as dimensões 30 x 20, formato JPG e com uma resolução de 300 dpi, sem qualquer marca de água. 8. SELEÇÃO E PREMIAÇÃO O júri procederá à seleção dos trabalhos em duas fases: 8.1 – Na 1ª fase fará uma pré-seleção até ao máximo de 50 trabalhos em cada uma das modalidades. 8.2 – Os autores dos trabalhos selecionados serão informados e deverão entregar ou enviar, até 30 de novembro, as fotografias impressas, em papel fotográfico, mate ou brilhante, nas dimensões 60 x 40 cm para: Concurso Fotográfico FNA Posto de Turismo de Vila do Conde Rua 25 de Abril, n.º 103 – 4480-722 Vila do Conde
8.4 – Na segunda fase, a partir destes trabalhos, o júri elegerá os premiados. 9. PRÉMIOS 9.1 Prémio Profissional – 1 500€ 9.2 Prémio Amador – 750€ 9.3 Todos os participantes receberão um diploma de participação. 9.4 Todos os trabalhos selecionados para a 2ª fase integrarão uma exposição itinerante, realizada pela organização. 9.4 Os resultados do concurso e a entrega dos prémios terão lugar numa cerimónia pública a anunciar oportunamente. 10. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O júri procederá à avaliação dos trabalhos segundo os seguintes critérios: 1º - Criatividade 2º - Estética 3º - Técnica 11. JÚRI António Maria Gomes, Fotógrafo;
António Sousa Alves, Professor; Carlos Mendes Pereira, Fotógrafo; Eduardo Gageiro, Fotojornalista; José Pedro Martins, Professor e Fotógrafo Amador; Marco, Fotógrafo e pintor. Não há apelo das decisões do júri.
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Com o Concurso Fotográfico FNA 2012, após 22 edições, fecha-se o 1º capítulo desta iniciativa. A edição de 2013 surge renovada e com charme, quanto baste, para seduzir novos adeptos. Desde já, fica o convite para a leitura do novo regulamento. Ao concurso de 2012, 35ª edição da FNA, apresentaram-se 50 concorrentes, com 277 trabalhos na categoria de cor e 97 na categoria de peto e branco. O Júri de premiação, constituído por António Maria Gomes, Fotógrafo; António Sousa Alves, Professor; Carlos Mendes Pereira, Fotógrafo; José Pedro Martins, Professor e Fotógrafo Amador e Marco, Pintor e Fotógrafo, reuniu, a 15 de janeiro de 2013, e elegeu os trabalhos vencedores.
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fotografia a preto e branco 1º Prémio | Gesto I Óscar Silva Saraiva (por maioria) 2º Prémio | Oube lá! Alberto Ribeiro (por maioria) 3º Prémio | Cavacando António Tedim (por unanimidade) menções honrosas Tecidos Manuel Marques de Almeida (por unanimidade) Por trás da música António Alves (unanimidade) Daqui a nada, um cesto Pedro Mesquita (unanimidade) fotografia a cor 1º Prémio | Imaginação Aires Araújo (por maioria) 2º Prémio | Palhaço Maria Pinto (por maioria) 3º Prémio Ex aqueo | Arco íris Sara Martins e Homem do fraque Manuel Marques de Almeida (por maioria) menções honrosas Na ponta dos dedos Isabel Pimenta (por unanimidade) Bilros António Pinto (por unanimidade)
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prémio 2012 preto e branco 1º Prémio (1) Oscar Saraiva 2º Prémio (2) Alberto Ribeiro 3º Prémio (3) António Tedim 4
prémio 2012 cor 1º Prémio (5) Aires Araújo 2º Prémio (4) Maria Pinto 3º Prémio (7) Sara Martins 3º Prémio (6) Manuel Almeida
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Enraizou-se, nos usos e costumes sociais, dar um brilho acrescido às comemorações dos aniversários de números “redondos”, dezenas e meias dezenas.
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Para que as tradições não se percam, e neste caso com razões acrescidas, também a Feira Nacional de Artesanato tem vindo a celebrar de forma particular estas datas. Assim aconteceu o ano passado, em que 50 artesãos, designers e outros criativos, idealizaram, projetaram e criaram 60 peças, inspiradas ou integrando o ex líbris do artesanato de Vila do Conde. Estes trabalhos são o produto do desafio lançado, sob a forma de concurso, pela organização da feira para assinalar o seu 35º aniversário, que teve como tema central as Rendas de Bilros. O repto ribombou e as obras surgiram de várias regiões do país. As criações, tradicionais e contemporâneas, abarcaram, entre outras artes, a cerâmica, a azulejaria, a filigrana e a joalharia, passando pelos trabalhos em ferro, em madeira, em granito, em feltro e em vidro. As peças premiadas foram “Clorofila”, na modalidade com incorporação de renda de bilros, um trabalho de joalharia, assinada por Sara Moreira, do Porto. E, na área com figuração de renda de bilros, a peça “Improvisações sobre os bilros”, criação cerâmica, de Miguel Neto, de Alcorochel. “Clorofila” é uma carteira executada em algodão e adornada com uma ramagem constituída por folhas, trabalhadas em rendas de bilros, com o ponto “Volta completa”. Enquanto “Improvisações sobre os bilros” é um conjunto de três garrafas, executadas em pasta de grés conformada em torno de oleiro e cozidas em atmosfera redutora, à temperatura de 1230º. Em termos conceptuais, este dois trabalhos
transportam a carga simbólica dos bilros para peças de utilização quotidiana, mantendo vivas memórias e valores das nossas tradições. Estas peças deram origem a uma exposição que esteve patente no decorrer do certame e é de referir, para o reconhecimento do seu valor, o facto de o Museu da Chapelaria, de S. João da Madeira, ter pedido a sua utilização graciosa aos autores, para a exposição “Bilros de Vila do Conde”. Mas os 35 anos da FNA foram assinalados, também, com a reedição do “Prémio Joana Maria de Jesus”. Assim, foi decidido propor às rendilheiras vila-condenses a execução de um “Pano de tabuleiro retangular”, com as medidas máximas 30 x 50 centímetros e em que poderiam ser utilizadas, no máximo, duas cores. O concurso contou com a participação de 33 rendilheiras, cujas idades iam dos 10 aos 85 anos, que apresentaram 44 trabalhos a concurso. Os prémios foram assim distribuídos: 1º - Maria Madalena Fonseca Carneiro – pano das bichas c/ flor; 2º - Rosa Miranda Santa Marinha – Pano ziguezague c/ flores; 3º - Maria da Conceição Sousa Paquete Lopes – Pano das estrelas e serrilhas; 4º - Maria Henriqueta Jesus Andrade – Pano dos entremeios; 5º - Maria Jesus Santos – Pano da rosa dobrada. Na área expositiva, além das mostras no espaço do certame, do “Prémio FNA” e do “Prémio Joana Maria de Jesus”, é de assinalar a exposição do Concurso Fotográfico do ano anterior, no Auditório Municipal, e a exposição “À Volta das Rendas”. Esta mostra, que viajou de França para o Museu
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das Rendas de Bilros, contou com o apoio da Fédération des Dentelles et des Broderies, enriquecendo a programação desta edição do certame. Comissariadas por Armel Barraud, esta exposição contemplava um conjunto de obras contemporâneas, com rendas executadas em diferentes materiais. Como nos anos precedentes, realizou-se o clássico “Dia da Rendilheira”, que decorreu no segundo domingo da Feira, e não deixou de surpreender pelo número e pluralidade dos participantes. As mais de 200 rendilheiras presentes marcaram e tornaram-se o enfoque das atenções dos visitantes. As Jornadas Gastronómicas, uma já notável referência da Feira Nacional de Artesanato, não desiludiram. Entre a diversificada oferta gastronómica regional, num irrecusável convite a uma viagem por gostos e sabores ancestrais, puderam-se degustar a “sopa de cação”, a “petinga das Caxinas com farinha de pau”, as “tripas à moda do Porto” ou a “vitela da região de Lafões”, sem esquecer os doces conventuais. A feira, que decorreu de 21 de julho a 5 de agosto, contou com animação e sorteios diários de peças de artesanato. Teve a participação de 219 expositores, em representação de 101 concelhos e a Região Autónoma da Madeira, para além de 36 presenças oficiais. A trabalhar ao vivo estiveram 74 artesãos, tendo sido visitada por cerca de 400 mil pessoas nas 129 horas de abertura ao público.
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De novo, nesta edição da FNA, a organização surpreende-nos com o lançamento do Prémio Nacional de Jornalismo, “(Re)Descobrir o Artesanato” e um ciclo de seminários “(Re)Descobrir o Artesanato nos Media”. Eng. Mário Almeida Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde
VILA DO CONDE TERRA DE LUZ, BRILHO DE MAR.