Prémio FNA 2012 Vila do conde

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RENDAS de BILROS COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO DE VILA DO CONDE 21 DE JULHO A 5 DE AGOSTO DE 2012


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RENDAS de BILROS COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO DE VILA DO CONDE 21 DE JULHO A 5 DE AGOSTO DE 2012


FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE/EDIÇÃO ASSOCIAÇÃO PARA DEFESA DO ARTESANATO E PATRIMÓNIO DE VILA DO CONDE PRODUÇÃO MEIOSDARTE meiosdarte@meiosdarte.com EDITOR JOSÉ ALMEIDA DESIGN GRÁFICO ANTÓNIO PINTO FOTOGRAFIA ARQUIVO MUNICIPAL DE VILA DO CONDE JOAQUIM GOMES E ARTESÃOS PÓS-PRODUÇÃO DE FOTOGRAFIA RUI PINHEIRO IMPRESSÃO NORPRINT


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RENDAS de BILROS COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO DE VILA DO CONDE 21 DE JULHO A 5 DE AGOSTO DE 2012


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As Rendas de Bilros como Fonte de Inspiração Mário Almeida Presidente da Câmara de Vila do Conde

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m boa hora decidiu a Organização da Feira Nacional de Artesanato promover o concurso As Rendas de Bilros como fonte de inspiração, para assinalar a 35ª edição deste certame. Ao fazê-lo está a promover não só as Rendas de Bilros mas também as Artes Tradicionais Portuguesas em geral. Através dos artesãos que aceitaram este desafio e de algumas das peças apresentadas a concurso é manifesta a capacidade de inovação do artesanato português, num diálogo entre identidade e criatividade, expondo produtos que, partindo de ícones da nossa cultura, apresentam um visual diferenciado e novas funcionalidades. Cumpre-se assim, e ultrapassa-se mesmo, um dos maiores objetivos da realização deste certame: a salvaguarda dos saberes tradicionais e de vertentes vinculativas da cultura nacional. A Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde foi criada em 1978, ocasião em que os ventos da modernidade, as tecnologias de ponta e a massificação cultural pareciam ter lançado para as calendas gregas

algumas das mais significativas manifestações da identidade nacional. Os próprios artesãos eram os primeiros a não acreditar, com sobejas razões, no valor do que faziam e na viabilidade económica da sua atividade. Não foi fácil, então, convencer artífices a retomar, mesmo que parcialmente, a profissão que já tinham abandonado, a produziram de novo e a mostrarem, em Vila do Conde, os seus artefactos e o seu saber. Algumas das artes desapareceram para sempre e outras, não sem custo, sobretudo para os artesãos, subsistiram e encontraram um novo folgo. Passados 35 anos, a Feira Nacional de Artesanato recebe cerda de 400 mil visitantes, constata-se que acontecimentos congéneres multiplicaram-se de norte a sul país, promovidos pelas autarquias preocupadas com as questões patrimoniais, e Vila do Conde afirma-se como primeiro centro nacional das Rendas de Bilros, com uma comunidade de aproximadamente 200 rendilheiras. Um balanço do qual, naturalmente, nos orgulhamos, conscientes, porém, de que desde há muito não estamos sós nesta luta, de que novos problemas, fruto de contextos diferenciados, há a enfrentar e de que a projeção do artesanato e das produções artesanais passa obrigatoriamente pela inovação sem perda da identidade cultural. Aos artesãos e criadores que aceitaram o desafio deste concurso, bem como a todos aqueles que com a sua participação têm contribuído para o êxito da Feira Nacional de Artesanato, deixo, em nome pessoal e em nome dos vila-condenses, um público e justo reconhecimento.



Rendilheiras que teceis As finas rendas à mão, Eu dou-vos, se vós quereis, P’ra almofada o coração.

Freiras de Santa Clara Lindas monjas feiticeiras Há restos da vossa graça Na boca das rendilheiras.

Ó vem à janela Que a noite está bela, Vem ver o luar, Linda rendilheira Deixa a travesseira, Vem-me ouvir cantar.

Ó vem à janela Que a noite está bela, Vem ver o luar, Linda rendilheira Deixa a travesseira, Vem-me ouvir cantar. Artur Cunha Araújo


A Raíz da Renda de Bilros Adriano Mesquita

Adriano Mesquita

Modelação a quente com maçarico Vidro Colorido 11 x 4 x 9,5 (cm)

Rua da Embra nº 61

É com o saber e o sentir da rendilheira, a almofada e o bilro entre outros componentes de apoio, que é possível criar esta delicada e deliciosa Arte.

2430-108 Marinha Grande adrianomesquita@iol.pt

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Gerações Afonso Cancela e Joana Andresen Técnicas de ourivesaria Pendentes a usar com fio de Alsácia Prata 925 4,5 x 4,5 (cm)

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Afonso Cancela Joana Andresen Rua da Boa Nova, 142 4050-101 Porto paulafonso@gmail.com

A arte e os saberes das rendas de bilros cruzaram gerações, num processo tão moroso e meticuloso como a notável execução das próprias rendas. Na realização desta joia consagramos essas gerações de mulheres, aqui representadas por três pendentes reproduzindo as rendas de bilros, simbolicamente guardadas e preservadas para a posteridade num elemento esférico, símbolo de perfeição.


Guitarra Portuguesa de Bilros Alexandra de Almeida Técnica do papier-mâché e douradura Papel, cola, cartão, rendas de bilros, bilros, tinta, folha d’Ouro (imitação), material elétrico 1 x 0,4 x 0,09 (m)

Alexandra Faria de Almeida Edifício Nathalie Fração P, Quinta Nova 3150-225 Condeixa-a-Velha alexandrafa@sapo.pt

A aplicação de bilros como cravelhas e de rendas no braço e boca de uma guitarra portuguesa, executada em papier-mâché, confere-lhe um carácter emblemático e enaltece a sua estética, consubstanciando dois símbolos maiores da arte e cultura portuguesa. A esfera armilar simbolizando a alma portuguesa, como os navegadores e os imigrantes portugueses, percorre o mundo disseminando a saudade.

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Ophélia Alice Diniz “Paper Clay”, cozida a 1080º, em monocozedura Barros, papel, ferro, colas, rendas de bilros 1,45m

A linda Ophélia evoca o espírito da Belle Époque, os dourados anos 30. De formas arredondadas e vestida a rigor, com adornos de bilros e penas, a escultura transmite-nos a luxúria e o encanto de um período de glamour em que a renda é um elemento rainha.

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Alice Diniz AV. Combatentes da Grande Guerra, 129-2ºEsq. 1495-041 Algés alicedinizz@gmail.com


Festejar a Renda de Bilros Ana Wemans Azulejaria Pintura manual do azulejo, sobre chacota manual/Azulejo estampilhado com 2 ou 1 passagem em chacota manual ou industrial. 30 x 45 (cm)/14 x 14 (cm)

Ana Maria Cordovil Wemans AV. Alvares Cabral, 46 -3º Dt 1260-018 Lisboa anacordovil@gmail.com

Painel de seis azulejos onde os registos de padrões usados nos azulejos portugueses dão forma e arte ao padrão inspirado na Renda de Bilros. Um azulejo como proposta de padrão a ser reproduzido em série para fachadas ou áreas parcelares. Peças originais.

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Rendilheira André Semblano Modelagem, escultura em barro vermelho vidrado Barro vermelho vidrado 17,5 x 35 (cm) Peça expressando o trabalho da Renda de Bilros, executado pelas mulheres das zonas piscatórias, nomeadamente em Vila do Conde, que enquanto os homens vão ao mar, à faina da pesca, os aguardam pacientemente, perdendo o olhar na esperança do seu regresso.

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André Semblano Rua Gil Vicente, 49ª 2970-305 Sesimbra andresemblano12@gmail.com


Ecce Homo Andrea Pimentel e Maria da Graça Renda: Olímpia Flor Técnica mista Fio dourado, pérolas e rendas 23 x 11 (cm)

Registo em cartão duro e vidro. Cruz de Cristo em prata oxidada emoldurada por uma renda de bilros de Vila do Conde.

Andrea Nicole Pimentel e Maria da Graça Rocha Av do Cabedelo 1055 4935-160 Viana do Castelo Nicole_c_p@hotmail.com

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Sem Título/Colarinho Colar e Punho Bracelete

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Andreia Lima

Andreia Quelhas Lima

Joalharia Prata dourada, coral, pérolas e renda de bilros 46 cm/ 13 x 39 (cm) e 7,5 x 27 (cm)

Rua de São Francisco, 5 – 1º 4050 – Porto geral@alquimia-lab.com

Gargantilha em prata banhada a ouro e corais. O padrão criado por orifícios e linhas que se reinventam permitem a conotação com um entrelaçado de fios tal como na renda. Colocada segue o movimento do corpo tal como de um tecido se tratasse. No punho e no colarinho, a renda de bilros é aplicada de modo a que se crie uma relação entre o vestuário e a peça de joalharia. São joias que se vestem, que servem o propósito da jóia e fazem a “ponte” visual e formal com aquilo que usamos.


Tributo às Rendilheiras António Moreira Acrílico, arame de alumínio, tubo de aço, rendas de bilros Corte, furação, soldagem 140 x 40 x 40 (cm) e 50 x 50 (cm)

António Moreira Monte das Flores Apartado 89 7100-072 Estremoz mariajoaomauricio@gmail,com

Ao projectar a execução destes trabalhos pretendi atribuir às rendas de bilros e às rendilheiras um lugar no panorama das artes tradicionais portuguesas.

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Brincos de Bilros

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Arlindo Rodrigues

Arlindo Rodrigues

Filigrana Prata 4 cm de diâmetro

Av. Da Igreja, 132

Inspirados nas rendas de Vila do Conde, os “Brincos de bilros” foram preenchidos por dois fios finos, entrelaçados um no outro. As semelhanças entre a filigrana e as rendas não se limitam à utilização de fios para a realização das obras. Encontram-se, sobretudo, na precisão, na complexidade e morosidade do trabalho, criando peças de rara delicadeza e beleza.

4871-717 póvoa de Lanhoso atendimento@oficinadoouro.com


Colar de Borracha, Cobre e Prata/ Colarinho de Chumbo Carla Barroso Joalharia Cobre, prata e mangueira de borracha/ Chumbo, renda de bilros e coral branco 82 cm/50 cm

Carla Barroso Rua Felizardo de lima, 10 – 4ºDt. 4100-237 Porto geral@alquimia-lab.com

O colar transporta dentro de si a preciosa arte de fazer rendas de bilros. O tubo mais pequeno é um casulo com o fio e o maior encerra uma renda, protegida e exposta para ser admirada O colarinho de chumbo que envolve o pescoço de forma quase sufocante evoca, pelos materiais, a morte do artesanato. Enquanto as rendas que cruzam a peça recordam a sobrevivência.

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Diversidades Carlos Lima e Xana Monteiro Olaria, brunimento, cozedura a lenha em carbonação, cordão de linho executado manualmente Barro, linho e madeira 127 x 24 x 10 (cm) Com a realização deste trabalho pretendemos homenagear os saberes de múltiplas gerações de rendilheiras e, paralelamente, os 35 anos da Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, simbolicamente representados nestes 35 bilros. A pluralidade e criatividade das rendilheiras são aqui representadas pela diversidade dos bilros e paleta cromática dos fios.

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Carlos Lima Xana Monteiro Barraca dos Oleiros Rua das Silhas, 56 3460-244 Molelos - Tondela lima.xana@sapo.pt


Gargantilha em Filigrana Carlos Ribeiro Filigrana Prata 50 cm

Carlos Ribeiro Rua de Oliveira Martins, 140 4460-785 Custóias Matosinhos carlosribeirofigrnas@gmail.com

Fios finos que se cruzam e se entrelaçam e à semelhança da renda de bilros dão forma a minuciosas peças de arte, com o valor acrescentado de memórias e tradições das quais nos orgulhamos.

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As Rendas num Sonho Carlos Veiga Joalharia Prata 925 oxidada, com aplicações em acrílico serigrafado. 18,5 x 6,2 x 0,2 (cm)

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Com o objetivo de representar o trabalho das rendas de bilros, um dos mais significativos entre as artes e ofícios tradicionais portugueses, criei uma peça em que a junção entre os elementos que a constituem simboliza a ligação entre o património cultural português e a arte contemporânea.

Carlos Veiga Rua Mário César Marques, 61 – 3º Dt. 4490-155 Póvoa de Varzim Carlos91veiga@gmail.com


Rendilheira de Bilros Domingos Vilaça Filigrana Prata 17 x 12 x 12,5 (cm)

A memória das primeiras rendilheiras que vi remonta a 1975, com a idade de 19 anos. Senhoras de grande mestria que preservam uma arte e uma cultura digna de registo. É com grande prazer que hoje decido homenagear estas mulheres desenhando e elaborando uma estatueta em sua memória.

Domingos Vilaça Rua do Pombal, lote 21 Brejos de Azeitão 2925-214 Azeitão j.c.vilaca@gmail.com

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Centro de Mesa/ Toalha de Batismo Felisberto Inรกcio Vieira Carvalho Bordadeira: Estela Sofia V. Pinto Renda de bilros, risco, bordado, bainhas Algodรฃo, linhos 0,45 x 1,85 (m)/0,57 x 1,10 (m)

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Felisberto Inรกcio Vieira Carvalho Casa dos Linhos Avenida Estrada Real, n. 194 4620-772 Lousada casadoslinhos@sapo.pt

A nobreza adquirida pelas rendas de bilros torna-as presenรงa quase obrigatรณria em alguns dos atos mais significativos da vida.


Brincos/Coração Fernando Barroso Joalharia Prata e renda de bilros 12 (cm)/11 (cm)

Os bilros pela trama das suas finas linhas, pela riqueza dos seus motivos, pelas técnicas de execução e pela doçura da obra têm a vários níveis fortes e próximas afinidades com a filigrana. Por estas razões, ao que acresce o facto de estarmos perante duas artes de enraizada tradição portuguesa, as presentes peças de ourivesaria são um enaltecimento aos bilros, que conciliam artes e promovem valores.

Fernando Barroso Av. General Humberto delgado, 149 4481-914 Vila do Conde f-barroso@live.com.pt

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Alegoria à Renda de Bilros Fernando Miguel e Milena Modelação manual em “ôco” Barro Vermelho engobado 60 x 60 x 60 (cm)

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Pelo seu valor artístico e cultural a renda de bilros é uma dádiva divina. Nesta peça, Nossa Senhora dos Navegantes distribui peças de renda de bilros aos seus fiéis, trazendo consigo as rendilheiras para que nada falta e nenhum parta sem a sua joia.

Fernando Miguel e Milena Quinta de S. Miguel Rua de Chafariz, 23 2500-309 Formigal – Caldas da Rainha ateliersaomiguel@gmail.com


Cruzamentos Filomena Praça Técnica mista sobre madeira, lacagem a casca de ovo e folha de ouro Prata 950, madeira e borracha 130 cm

Filomena Praça Rua Gago Coutinho, n.17ª - 6C 3030-326 Coimbra fpraca@gmail.com

O processo criativo parte da simplicidade das formas (os bilros de madeira) e da interseção das linhas (o tecer, as rendas, a multifuncionalidade do colar). O cruzar e o descruzar das linhas, as linhas do tempo, os encontros e os desencontros. A renda: a vida: o tecer do tempo.

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Almofada Guida Fonseca

Guida Fonseca

Técnicas mistas, tecelagem manual Linho e seda natural 0,42 x 2,48 (m)

Av. Das Descobertas, n.33 – 1dt 2670-384 Loures guidafonseca@gmail.com

Numa homenagem à renda de bilros esta peça, conceptual, desabrocha de uma almofada recreando motivos comummente utilizados na renda de bilros, embora com técnicas que lhe são alheias, mas exigem idêntica dedicação e labor. O linho e seda natural apontam para a nobreza da renda de bilros e a escolha e o trabalho da cor para ambientes de água e mar omnipresente em Vila do Conde.

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Mar e Gente Idálio Dias

Idálio José da Costa Dias

Escultura Mármore alentejano 31 x 25 x 15 (cm)

Rua de S.Sebastião, n.1 7000-202 S. Sebastião da Giesteira idalio.dias@netcabo.pt

Estas pedras contam histórias de mar, de peixes, de redes e de artesãos capazes de transformar o mais comum dos objetos, em obras de arte preciosas. Os bilros fazem parte desta história, deste saber fazer, destas mãos hábeis que produzem complicadas teias, fazendo lembrar a espuma salgada que o vento traz em dias de tempestade.

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Enredo de Bilros José Loura Moldagem em roda de olaria Barro vermelho e fio de renda 50 cm de diâmetro

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A criação desta peça resulta de uma conjugação entre a técnica de elaboração da renda de bilros e o próprio bilro, Na encantatória dança entre os dedos da rendilheira, o bilro multiplica-se, cruza-se e entrelaça-se, como as linhas que também conhece, para numa dança de sedução dar origem à própria obra. E o bilro fez-se renda.

José Loura Rua Cândido dos Reis, n.36 3810-096 Aveiro joseloura@aeiou.pt


Fios de Horizonte José Machado Renda: Maria Alice Martins Aldeias Técnicas tradicionais e manuais de execução de calçado Pele/couro/cortiça/borracha /renda de bilros de Vila do Conde Tamanho n.37

Botas desenhadas a partir da bota tradicional de pescador, em tons de azul profundo numa alusão ao mar, onde sobressai a renda de bilro, na orla simbólica como linha de horizonte que separa o mar do céu.

José Carlos Faustino Machado Rua do Ferrol, n.90 4480-663 Vila do Conde zemachadomail@gmail.com

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Cristu/Árvore José Pereira Renda: Teresa Pimenta Entalhamento Madeira, cravos de ferro, renda de bilros/Madeira 1 m/53 cm

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José Manuel da Silva Pereira Rua do Bolhão, n.307 Fiães – Santa Maria da Feira 4505-314 Fiães VFR silvapereira00@hotmail.com

Da utilização da renda aos bilros que nas árvores nascem como flores, não há lugar para protagonismos diferenciados entre o autor e obra.


Faina a Seis Mãos Kerstin Thomas Escultura Madeira de castanho e madeira de pinho 68 x 34 x 10 (cm)

Kerstin Thomas Cerdeira - Apartado 23 3200-909 Lousã atelierdacerdeira@yahoo.com.br

As rendas de bilros, intimamente ligadas às zonas costureiras, são a “faina” das mulheres dos pescadores, uma faina à porta de casa! “Faina a seis mãos” é uma homenagem a estas mulheres, à sua inteligência de “puxar os cordelinhos” para gerir um variadíssimo leque de tarefas, à sua criatividade e à sua capacidade de trabalhar em conjunto, em rede.

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Buracos da Teia Leandro Coutinho/Artesãos da Leriprata Filigrana Prata 35 x 35 (cm)

Com inspiração na renda de bilros, este trabalho ornamental foi realizado com múltiplos finos fios de prata, como de fio de renda se tratasse, e trabalhado pelas enchedeiras.

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Leandro da Silva Coutinho Rua dos Barreiros, n.55 4420-040 Gondomar Leandro.s.coutinho@gmail.com


Anjo/A Rendilheira Lourdes Ferreira Lastra e modelação, queimada à temperatura de 1050º/ Lastra e modelação, queimada à temperatura de 1100º Lastra, grés porcelânico branco, engobe, óxido de manganês, ferro/Grés porcelânico branco, grés negro e vermelho chamotado, terracota 43 x 29 (cm)/15 x 37 (cm)

Da delicadeza das rendas de bilros à idealização e modelação do anjo e da rendilheira.

Lourdes Ferreira Rua 1, 635 Urbanização Lidador Vila Nova da Telha 4470-701 Maia mitierra.lourdes@gmail.com

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Cegonha

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Luís Pinheiro

Luís António de Brito Pinheiro e Silva

Escultura Pedra e ferro 40 x 100 (cm)

Av. Benjamim Araújo, 123 – 6º 3700-060 S. João da Madeira Luispinheirosjm@gmail.com

Símbolo da fertilidade, a cegonha rendeu-se ao charme e delicadeza da renda de bilros, associando-a ao ato da criação.


Rendilhando/Namorar Vila do Conde Manuel Machado Renda: Isabel Modelação, pintura Ferro forjado e acabamento com tinta acrílica 68 x 32 x 40 (cm)/70 x 70 (cm)

Manuel Ferreira Machado Av. do Covedelo, n.8 – Celeirós 4705-400 Braga

A arte é uma mentira que nos possibilita compreender a verdade.

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Mãos Sensíveis Manuel Neto Cinzelagem Granito fino, amarelo de Monção 50 x 40 (cm)

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Manuel Fernando Morgado Neto Rua Bombeiro Abílio Nunes Novo 4740-229 Esposende

A delicadeza da renda de bilros e a sensibilidade das mãos que as trabalham, estendem-se pelos fios que lhe dão corpo aos fios da vida e sensibilidades que lhe dão forma e sentido.


Rendilheira Maria Alvadia Técnica mista Tecidos de algodão e renda de bilros com enchimento em fibra oca, madeira 50 x 15 (cm)

Maria Adélia Dias Santos Alvadia Rua Direita, n.21 3525-046 Canas de Senhorim liaalvadia@netvisao.pt

Da minha infância recordo o som dos bilros e dos pássaros. Na velhice desejo a serenidade dos fios, nas suas voltas tecendo devagar o tempo.

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Sem Título Maria Damião e Carlos Reis Técnicas mistas Pasta de papel, madeira de casquinha, tecido sintético e renda de bilros/Casquinha e pau-rosa 70 x 20 (cm)

Maria Emília Plexa Damião Rua da Barca, n.68 2260-419 Vila Nova da Barquinha carlosreisartesanato@gmail.com

Manequim em madeira e pasta de papel, pintado, com acabamento em verniz. Corpete de renda de bilros

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Galo Rendilheiro Maria Fernandes [Conceição Sapateiro] Olaria Barro, corantes e vidro 38 cm

Maria da Conceição Alves Fernandes Rua Travessa de Aldeia Areias S.Vicente 4750-241 Barcelos conceicaosapateiro@sapo.pt

Em tempos idos, as rendas eram objecto de uma grande procura, as rendilheiras eram mais que muitas e, mesmo assim, não davam vasão às encomendas, o que levou os galos simpáticos a “meter mãos à obra”. Os tempos mudaram e hoje as rendilheiras pugnam pelo trabalho, com novas dificuldades.

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Fato Romântico Maria Silva Rendas: Fátima Miranda Bordado em ponto de pé de fla, de cheio, de recorte e ponto de lenda Linho 100%, renda de bilros, botões madrepérola tamanho 38

Conjunto de saia e corpete em linho, bordado e com aplicações de rendas de bilros.

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Maria Helena Reis Rodrigues da Silva Rua Maria da Fonte, n.86 Vila Nova da Telha 4470-791 Maia helenasilva@mail.pt


Rendas com História

A incrementação da renda de bilros nas zonas piscatórias, a ligação de Vila do Conde aos descobrimentos, bem como o aqueduto de Santa Clara, foram a fonte de inspiração para a execução deste trabalho.

Maria Vieira

Maria Madalena C. Viana Graça Vieira

Olaria, modelação Diferentes pastas cerâmicas 30 x 20 (cm)

Rua das Flores – horta do Casinha 2250-231 Montalvo atelierdahorta@sapo.pt

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Improvisações sobre os Bilros Miguel Neto Cerâmica Paste de grés, conformada em torno de oleiro e cozidas em atmosfera redutora a 1230º 11 x 29/12 x 33/13 x 41 (cm) Manter a forma pela carga simbólica e afetiva do bilro e improvisar novas dimensões e usos, foram os prossupostos deste trabalho. Experimentação e descoberta para criar peças que pelas novas funcionalidades que adquirem se mantém no campo visual do nosso quotidiano, condensando valores e preservando tradições que dão sentido à vida. Um porto à saúde das rendilheiras e aos 35 anos da FNA.

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Miguel Neto Rua Principal, n.34 – Casais Novos 2350-001 Alcorochel miguelnetocer@hotmail.com


Simbiose Niza Falcão Renda: Madalena Morais Cristal soprado e executado manualmente Cristal superior, renda de bilros 12 x 9 x 23 (cm)

Niza de Melo Falcão Rua Marques de Pombal, n.26 2430-245 Marinha Grande nizademelofalcao@gmail.com

Simbiose de peças artesanais cuja funcionalidade e a relação entre elas pode variar conforme a vontade do seu utilizador. A peça em cristal pode assumir as funções de jarro e a borboleta de bilros de tampa, ou quando utilizada como jarra a borboleta de bilros integrar o arranjo floral.

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Hera Olga Barradas Aplicação, tecidos tingidos manualmente Linho e algodão 95 x 52 (cm) A natureza é fonte de inspiração em muitas áreas de expressão artística. A renda de bilros não é excepção e a hera é um dos elementos frequentes nas peças produzidas pelas rendilheiras. Neste trabalho, com recurso a técnicas bem diferenciadas, homenageio as rendilheiras adotando motivos que lhe são familiares.

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Olga Maria Cândido Ferreira Barradas Rua Monte Novo do Perdiganito, cx.2 N.S. de Mamede 7000-050 Évora olga.mcf.barradas@gmail.com


Capela das Aparições Palmira Lopes Escultura Madeira 80 x 74 (cm)

Palmira da Conceição Lopes Rua da Volta, n.3 Ronqueira 3360-198 Penacova

Adotadas desde a sua aparição nos lugares sagrados, a renda de bilros conquista e afirma uma imagem de distinção e excepção.

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Bilros em descanso Pedro Ramos Escultura Bronze e madeira de tília policromada 1,15 x 0,56 x 1,27 (m)

Parábola às Artes e Ofícios Tradicionais Portugueses, que encontram nas rendas de bilros, nas rendilheiras e no vertiginoso voltear dos bilros a expressão viva de um inestimável legado cultural. “E de Josefa, a viúva de Zuñiga, louca de amor por ele, que esteve a ponto de lher cortar o bilro com as tesouras de podar, para que ele não fosse de ninguém embora não fosse dela.” Gabriel Garcia Marques in O amor nos tempos de cólera

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Pedro Ramos Caminho da Giralda, s/n 2640-565 Mafra pedro_ramos_52@hotmail.com


Navegando sobre Rendas de Bilros Pedro Riobom Lastra e rolos Grês, tintas cerâmicas 40 cm

Pedro Riobom Rua Marechal Saldanha, n.985 – 1.Dt 4150-659 Porto pedro.riobom@gmail.com

Rendas com séculos de história que Vila do Conde cuida e defenda numa modelar e consciente atitude de preservação da memória coletiva. Espelhando este espírito dos vila-condenses até as ondas do mar desenham e ostentam-se como renda de bilros.

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Eternos Bilros Raquel Santos Joalharia Prata de 925%, rendas de bilros, resina epóxi 8 cm

Pendente, em prata, que integra a arte da renda de bilros através da inclusão da própria renda. Imortalizar a renda de bilros preservandoa e expondo-a, simultaneamente, à admiração de todos, foi a ideia base para a realização desta peça. A opção circular da peça surge da simbologia do círculo de unidade, harmonia e perfeição, sentimentos que também os bilros nos transmitem.

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Raquel Filipa Rodrigues Santos Rua de Santo António, n.2 2510-709 Gaeiras Raquel_gold@hotmail.com


Mar Sandra Duarte Pintura de esmalte sobre vidro Vidro e esmalte 35 cm de diâmetro

Trabalho realizado em vidro plano com o rendilhado dos bilros. Os peixes, motivos muito utilizados nesta arte de Vila do Conde remete-nos para o mar e para a pesca.

Sandra Cristina de Oliveira Pinto Duarte Rua 9, nº 295 – r/c 4500-378 Espinho sandraduarteartesa@gmail.com

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Clorofila/Flor de Sal Sara Moreira Joalharia Algodão, polymid, cobre c/banho de prata e renda de bilros 16 x 22 (cm)/ 20 x 20 (cm)

Sara Maria Maia da Silva Moreira Rua de Sarmento de Beires, n.266 4250-448 Porto saramaia_@hotmail.com

Carteira executada em algodão e adornada com folhas que deram forma à ramagem. As folhas foram trabalhadas em renda de bilros utilizando o ponto “Volta completa”. A ramagem foi montada e enriquecida com pedras de Peridoto. Peça de adorno pessoal realizada com fios metálicos, sendo os mais finos utilizados para fazer a renda de bilros. Os mais espessos dão forma à estrutura que suporta os elementos incorporados de renda de bilros.

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Uma Vida com Bilros Sérgio Amaral Escultura Cerâmica, rede, ferro, lastra, roda 150 x 240 (cm)

Sérgio Amaral Rua das Cabeças, 10 3530-255 Mangualde s.amaralarte@iol.pt

O trabalho escultórico é constituído pela parte superior, representando a bordadeira a tecer e a sua ligação com o espiritual. A parte inferior do trabalho patenteia a ligação ao mar e à pesca, enquanto no centro inferior da peça algumas cabeças evocam e homenageiam os homens do mar que pareceram durante a faina piscatória.

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Sem Título Sílvia Carola Técnica mista, costura Pele de ovino, camurça, com aplicação de renda de bilros Tamanho 36-38

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Sílvia Maria Faia Carola Rua Zona Industrial Lote 5 7450-145 Monforte pelescarolaborralho@sapo.pt

Casaco realizado artesanalmente, multicolor e com aplicação de renda de bilros.


Medusa Stefanie Kohne Rendas: Vila do Conde Feltro manual, numa peça única sem costuras Lã de Leicester, e rendas de bilros de Vila do Conde 1 x 0,25 x 0,25 (m)

Stefanie Kohne Av. Mário Mathias s/n. 3305-031 Benfeita steffi@feltrosofia.com

Numa incursão pelos primórdios e ancestralidade da renda de bilros em Vila do Conde, a medusa mãe d’água é aqui simbologia de tradição e fonte de inspiração para a realização deste objeto de iluminação e decoração para interiores.

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Do Mar Para Lá da Serra

Registo com presépio de renda de bilros executada à beira mar e encaixado numa bela parede de pedra, das aldeias da nossa serra.

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Susana Pinto

Susana Maria de Castro Pinto

Renda: Vila do Conde Técnica mista Xisto, granito, renda de bilros 36 x 33 (cm)

Av. Infante D. Henrique – Fracção R Edif. Central, n.146 3730-241 Vale de Cambra petala.artesanato@gmail.com


Maison Teresa Lacerda Pintura Tela, pintura acrĂ­lica, papel de parede e renda 100 x 80 (cm)

Teresa Lacerda Rua da Rosa, 162 – A 1200 Lisboa teresalacerdalx@gmail.com

Maison representa a paleta dos decoradores ou o conjunto de cores e materiais. A renda, o papel de parede e as diversas cores escolhidas harmonizam o espaço. A renda utilizada remete-nos para a renda de bilros, um dos elementos mais preciosos que foram criados para o interior das casas portuguesas.

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Elogio ao Bilro Vasco Baltazar Olaria, modelação Grés, porcelana, vidrado 27 x 39 (cm)

Evoca-se os bilros como ferramenta das Rendas. A sua suspensão sobre a taça, criando a ilusão de gotas, transmite a leveza do rendilhado. Os materiais escolhidos estão simbolicamente ligados à perspectiva antropológica e estética desta Arte, realçando a passagem deste saber-fazer de geração em geração e a sua relação com Vila do Conde, onde a água é elemento sempre presente.

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Vasco Baltazar Rua Virgínia Vitorino, 13 – 6º Dt. 1600-782 Lisboa moximoxi@gmail.com



As

Rendas de Bilros como fonte de inspiração é o catálogo do concurso promovido pela Organização da Feira Nacional de Artesanato, para assinalar a 35ª edição deste certame, que decorre em Vila do Conde de 21 de Julho a 5 de Agosto, de 2012. Lançado a nível nacional e aberto a todos os artesãos e criadores em geral, o concurso contempla duas modalidades: Peças com a incorporação de Renda de Bilros e Peças com figuração de Renda de Bilros. A cada uma destas modalidades é atribuído um Prémio, no valor de 1.000€, sendo o júri do concurso constituído por: Alice Bernardo Coordenadora do projecto “Saber Fazer”

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Ana Pires Investigadora e estudiosa do Têxtil Tradicional Fernando Gaspar Coordenador do PPART - Promoção dos Ofícios e das Microempresas Artesanais, IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP Graça Ramos Presidente do Centro de Estudos e Promoção das Artes e Ofícios Portugueses Joana Cunha Diretora do Mestrado em Design e Marketing - Universidade do Minho



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RENDAS de BILROS COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO

FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO DE VILA DO CONDE 21 DE JULHO A 5 DE AGOSTO DE 2012


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