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Eixo 3 do PRODER LEADER AD ELO

Programa LEADER foi decisivo no trabalho da AD ELO Os números não enganam. A implementação do eixo 3 do PRODER segundo a abordagem LEADER assumiu um papel decisivo na concretização da Estratégia Local de Desenvolvimento da AD ELO para o território que compreende os concelhos de Cantanhede, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Penacova e Vagos. Neste contexto, foram apoiados 215 projectos com impacto local tendo sido criados 229 postos de trabalho em diferentes sectores, como se pode constar neste suplemento que assinala a intervenção da AD ELO neste enquadramento. Nas próximas páginas damos rosto a estes números e mostramos alguns dos projectos que ajudaram a mudar a vida a muitas pessoas e contribuíram para o desenvolvimento do território.

Este suplemento faz parte integrante do jornal de hoje nªo podendo ser vendido separadamente

ESPECIAL


02 | 30 JUL 2014 | QUARTA-FEIRA

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AD ELO 20 ANOS

Eixo 3 do PRODER LEADER AD ELO

Emprego e qualidade de vida na base de uma estratégia local

LEADER AD ELO ajudou a criar 229 postos de trabalho Andrea Trindade

Os serviços à população foram uma preocupação central

Enquanto gestora da iniciativa comunitária LEADER, a AD ELO tinha maior liberdade de decisão sobre o que era a especificidade de cada território. No quadro comunitário de apoio que agora termina houve um reforço da dotação financeira destinada a estas intervenções no território rural mas numa matriz enquadrada pelo PRODER (eixo de investimento “Dinamização das Zonas Rurais”). Mário Fidalgo refere, assim, que houve vantagens e desvantagens com esta mudança. Do lado das limitações, o director executivo da AD ELO coloca «a complexidade dos procedimentos administrativos, que é a mesma para pequenos projectos, com financiamento de cinco a 300 mil euros, e para grandes projectos, cujos valores podem ascender aos três milhões de euros». A carga burocrática «pode fazer cair por terra uma ideia

ou um projecto bom, com muita pena nossa», admite. O sub-programa “Dinamização das Zonas Rurais”não incide na actividade agrícola em si mas nas actividades complementares. «Dentro de uma zona rural, temos também comércio, indústria, serviços, apoio social, etc., e todas estas áreas devem ser apoiadas de forma a criar desenvolvimento do território e um clima propício ao bemestar da população», repara. Nesta lógica, «a opção estratégica da AD ELO foi dar prioridade ao vector da criação de emprego e crescimento e foi para aí que canalizamos mais recursos e expectativas, sobretudo na criação de micro-empresas», declara o responsável pela abordagem LEADER. Já no que se refere à qualidade de vida, «colocámos mais recursos na área das respostas sociais e dos serviços básicos à população», acrescenta. |

Continuar a investir nos territórios rurais A União Europeia reconhece a mais-valia da abordagem LEADER e as associações de desenvolvimento local esperam que o governo português continue, no quadro comunitário 2014/2020, a apostar nesta gestão descentralizada de fundos comunitários, reconhecendo às comunidades locais a capacidade de definir prioridades e estratégias. «Gostaríamos que se consolidasse este princípio de desenvolvimento e houvesse um reforço de competências e de meios financeiros, porque os

territórios aceitam e incorporam mais investimento do que aquele que tem sido disponibilizado. Achamos que resulta de forma eficaz, em projectos sustentáveis e com grande impacto local», explica Mário Fidalgo. O responsável da AD ELO espera, por outro lado, que o governo tenha em conta as dinâmicas identificadas localmente como prioritárias: a criação de micro-empresas, o reforço do tecido económico, a valorização de produtos e especificidades locais. |

Criada no início da década de 90, a iniciativa comunitária LEADER - acrónimo para “ligação entre acções de desenvolvimento da economia rural” – apostou na descentralização, na autonomia e na capacitação de agentes locais para criar novas dinâmicas e potenciar o crescimento das zonas rurais. Numa Europa que tinha como problema comum aos vários estadosmembros um desequilibro de desenvolvimento entre territórios rurais e urbanos, um êxodo rural e uma fraca diversificação da actividade agrícola, impunha-se financiar projectos que contribuíssem para fixar população, criar novos empregos e apostar nas especificidades de cada região.Aos territórios coube organizar a sua própria intervenção, fazendo nascer associações, parcerias, delineando estratégias e programas de desenvolvimento. Constituída a tempo do II Quadro Comunitário de Apoio, a Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego – AD ELO foi gestora da iniciativa LEADER em 1994 – 2000, bem como da iniciativa LEADER +, referente ao período de 2000 a 2006. Neste ano, a Comunidade Europeia entendeu que os pressupostos da iniciativa comunitária estavam terminados, porque existia metodologia em curso e organização no terreno, delegando nos estadosmembros a responsabilidade de dar sequência à abordagem LEADER nos seus planos nacionais de desenvolvimento rural. O PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) é o instrumento estratégico e financeiro de apoio ao desenvolvimento rural para o período de 2007 a 2013 e a abordagem LEADER a metodologia assumida para a implementação do sub-programa “Dinamização das Zonas Rurais”, baseando-se

numa participação activa dos grupos de acção local na definição de opções estratégicas. No fundo, esta abordagem «incentiva os territórios rurais a explorarem novas formas de se tornarem competitivos, utilizando da melhor maneira os seus trunfos, e de vencerem os desafios que possam enfrentar, como o envelhecimento da população, níveis reduzidos de oferta de serviços ou falta de oportunidades de emprego», como sustentou a Comunidade Europeia.

20 anos de experiência Em 2009, a AD ELO foi reconhecida como entidade gestora deste eixo do PRODER, vendo aprovada uma estratégia local de desenvolvimento que abrange a totalidade dos concelhos de Cantanhede, Mealhada, Mira, Montemor-o-Velho, Penacova e Vagos. O programa foi identificado como LEADER AD ELO e está prestes a chegar ao fim. Mário Fidalgo, director executivo da associação, faz um balanço de 20 anos de iniciativas e abordagem LEADER reconhecendo que a filosofia que lhe está na base é parte integrante da própria AD ELO. «O trabalho em parceria, pensar o território com todos os agentes locais, a cooperação, a identificação e promoção das especifici-

dades locais, a diversificação integram a nossa actuação não apenas no que se refere ao LEADER mas em todos os

Foram aprovados 215 projectos, com apoios entre os 40% e os 75% do investimento

Mário Fidalgo, director executivo, diz que a filosofia LEADER é hoje parte integrante da AD ELO

projectos», sustenta. Por outro lado, ao longo destas duas décadas, a associação viu evoluir e crescer na sua dimensão financeira os apoios para o desenvolvimento da economia rural. «É um instrumento financeiro com grande expressão que conseguimos colocar à disposição do território». Em 2009, com base na estratégia apresentada, a AD ELO recebeu uma dotação financeira de 7,3 milhões de euros para gerir o sub-programa “Dinamização das Zonas Rurais”. Um valor que viria a crescer. «Quando fomos para o terreno, a aposta feita na divulgação em todos os municípios, a existência de boas ideias e projectos no território, o acompanhamento e apoio que disponibilizámos e, por fim, a avaliação positiva de tudo isto por parte da entidade gestora do PRODER, fizeram com que evoluíssemos no montante de financiamento e chegássemos a Dezembro de 2013 com uma dotação de despesa pública que rondou os 10,5 milhões de euros», explicou Mário Fidalgo. Com este aumento, conseguimos «passar de uma expectativa de 180 para 215 projectos aprovados», que se traduziram em 229 postos de trabalho, criados ou a criar. Os projectos foram subsidiados com 40 a 75% do investimento. A despesa pública de 10,5 milhões de euros teve por base um investimento total elegível de 17 milhões de euros. «Pretendíamos contribuir fortemente para a criação de emprego e para o crescimento, assim como para a coesão territorial da região, melhorando a qualidade de vida das populações e penso que atingimos os objectivos», concluiu o director executivo da AD ELO. |


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Campos agrícolas que também produzem energia eléctrica Muito sujeita às condições meteorológicas e intempéries, às oscilações de procura e a regras de mercado cada vez mais competitivas, a actividade agrícola tem uma rentabilidade incerta. Por isso, como nos diz Anselmo Jorge, os novos agricultores devem diversificar as fontes de rendimento das suas explorações agrícolas. Foi o que fez este empreendedor de Arazede (Montemor-o-Velho) quando soube dos apoios oferecidos pelo PRODER, através do LEADER AD ELO. Aprovado e já em funcionamento, o seu projecto consistiu na instalação de sistemas fotovoltaicos com vista à produção de energia eléctrica nos terrenos em que faz cultura de mirtilos. «A opção pela cultura dos mirtilos aconteceu quando o mercado estava melhor do que hoje», razão pela qual é tão «importante não estarmos limitados a uma única fonte de rendimento», explica o responsável por uma plantação de cerca de um hectare e meio. Ainda só passaram dois meses e as horas de sol são determinantes para o resultado, mas tudo indica que o investimento de cerca de 42 mil euros (apoiado em 24 mil euros) terá uma receita interessante, admite Anselmo Jorge.

Cultura de mirtilos aliou-se à produção de energia, em Arazede

O empresário, que chega a ter, em alturas de poda e colheita, 10 pessoas a trabalhar na exploração, pretende continuar a apostar na agricultura e vê potencial em áreas como o turismo rural ou a criação de produtos de valor acrescentado para a região. «Ainda há oportunidades, sendo os negócios bem geridos, com custos controlados» e mente aberta para a diversificação de actividades, diz. |

Ficha: Promotor: Anselmo de Oliveira Jorge Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER – LEADER AD ELO Montante de Investimento: 31.000 € Montante de Apoio: 12.400 €

Diversificar fontes de receita em exploração de flores e kiwis A empresa Planalto das Agras, localizada na freguesia de Ouca, em Vagos, dedica-se desde 1989 à produção de flores para corte, como os antúrios, as gerberas, os cravos e estrelícias, e à produção de kiwis. Sobreviver num mercado cada vez mais difícil, passa, segundo o sócio-gerente Ramiro Neves Patrício, por um esforço de redução de despesas e criação de receitas. A instalação de um sistema fotovoltaico para produção e venda de electricidade à rede pública surgiu, precisamente, nesta senda, com o objectivo de diversificar fontes de receita de uma empresa com 18 trabalhadores. «É um rendimento extra para a exploração agrícola e já que existia a possibilidade de obter apoio, aproveitámos», refere Ramiro Patrício, subli-

pública e ao que consome dessa mesma rede (EDP), a Planalto das Agras consegue reduzir entre 30 a 40% da factura paga pela energia eléctrica. «Os painéis cobrem parte da nossa zona de estacionamento, por isso há uma dupla função», acrescenta o responsável da empresa. |

Ficha: Painéis cobrem o estacionamento

nhando que, de outra forma, o investimento seria incomportável e difícil de amortizar. Actualmente a produzir energia, e contas feitas ao que vende para a rede

Promotor: Planalto das Agras Soc. Agrícola Lda. Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 21.226 € Montante de Apoio: 8.490 €

Exploração agrícola pode (e deve) ter rendimentos extra Estimular o desenvolvimento de actividades não agrícolas na exploração, criando novas formas de rendimento e de emprego, era o objectivo de uma das acções promovidas pelo LEADER AD ELO, a única que tinha como destinatários os agricultores. O apoio financeiro, atribuído aos titulares da exploração agrícola ou aos membros do seu agregado familiar, tinha em vista a diversificação das actividades económicas nas explorações, através da modernização de técnicas e processos produtivos quer fossem agrícolas ou agro-industriais, para a comercialização ou valorização dos produtos. No território abrangido pelo LEADER AD ELO – concelhos de Vagos, Mira, Cantanhede, Mealhada, Penacova e Montemor-oVelho – a opção dos agricultores recaiu, na esmagadora maioria dos casos, sobre projectos de microgeração. Serviços de base local, actividades pedagógicas, parques de campismo e caravanismo, empreendimentos turísticos em espaço rural, eram outros exemplos de projectos que podiam ser candidatados. A instalação de sistemas de produção de energia solar, sem prejudicar a actividade agrícola de base, significou uma fonte de rendimento com alguma garantia, explicou Mário Fidalgo, lembrando que a energia é vendida à Electricidade de Portugal (EDP) e que as condições no mercado nacional têm sido favoráveis para os pequenos produtores de energia. O território tem condições geográficas e climatéricas favoráveis à exploração deste recurso energético e, ao mesmo tempo, a AD ELO reforçou o importante vector da sustentabilidade ambiental, acrescentou o responsável. Para o director executivo

Números

43 projectos apresentados por agricultores e familiares

35 projectos aprovados, 33 dos quais na área da microgeração

343 mil euros de apoio público, num investimento total elegível de 846 mil euros

da associação, «é de sublinhar o dinamismo dos agricultores deste território, que, ao contrário dos agricultores de outras regiões do país, continuam a investir nas suas produções e procuram novas fontes de rendimento». Um sinal de «vitalidade» que Mário Fidalgo aplaude. Nesta acção, foram apresentados 43 projectos, dos quais 35 foram aprovados. A maioria (33) na microgeração e os restantes dois no desenvolvimento de actividades na exploração agrícola (equipamento ou infraestruturas). Representando investimentos entre os cinco e os 300 mil euros, os projectos podiam obter 40 a 60% de apoio. Os projectos referiam-se a um investimento de 846 mil euros, com apoio público de 343 mil euros. Mais do que criar emprego, a ideia era dar sustentabilidade ao existente, aumentando os rendimentos dos agricultores, ainda assim, estes projectos permitiram criar alguns postos de trabalho.|


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Da doçaria regional à biotecnologia: mais postos de trabalho O apoio destinado à criação e desenvolvimento de microempresas, tendo em vista a densificação do tecido económico, era a grande aposta do LEADER AD ELO e resultou, eficazmente, na criação de 106 novos postos de trabalho. «Em contra-ciclo com o cenário nacional de perda de emprego», sublinha Mário Fidalgo, responsável pelo programa, confirmando que são as microempresas, a par do sector social, que contribuem para a criação de emprego e para a sustentabilidade económica das zonas rurais do nosso país. O apoio financeiro destinava-se a iniciativas de investimento local diversificadas, criadoras de riqueza e de emprego, que contribuíssem para fixar população e transformar recursos endógenos em factores de competitividade. Apenas estavam excluídas as empresas na área do turismo e do lazer, apoiadas noutra medida. Prestação de serviços de proximidade, aproveitamento de recursos endógenos, recuperação e valorização do artesanato eram apenas algumas áreas em que o programa previa apoio a projectos. O investimento elegível (de elaboração de projecto, recuperação/construção, aquisição de equipamentos, etc.) devia situar-se entre os cinco e os 300 mil euros e os níveis de apoio iam de 40 a 60% desse valor. Segundo Mário Fidalgo, «a base da acção no território era apoiar todos os projectos de criação de microempresas ou de desenvolvimento e modernização de empresas já existentes, com vista a uma melhoria dos negócios. O apoio público era majorado se fossem criados postos de trabalho (50% de comparticipação se fosse criado um, 60% se fossem criados dois ou mais)». Sem pú-

Queijadas de Pereira numa “fábrica” moderna

Números

51 projectos de microempresas aprovados no âmbito da acção

3,8 milhões de euros de financiamento, em cerca de 6,7 milhões de investimento total elegível

106 postos de trabalho criados ou a criar no âmbito dos diferentes projectos

blico-alvo definido, a associação recebeu candidaturas de áreas tão diferentes como a criação de uma pequena unidade de produção de queijadas de Pereira ou a modernização de uma microempresa de biotecnologia que está instalada no Biocant Park, em Cantanhede. Conseguiu-se um grande envolvimento em torno do objectivo de criar emprego local, traduzido nos 91 projectos apresentados, 51 dos quais foram aprovados. No âmbito desta acção, atribuíram-se cerca de 3,8 milhões de euros de financiamento público, num investimento total elegível de 6,7 milhões de euros. «Neste, como em todos os concursos, tivemos sempre mais verba candidatada do que a colocada em concurso, o que mostra dinamismo e prova que, em tempos de dificuldades, as pessoas procuram novas formas de negócio e sustentabilidade», avalia o director executivo da AD ELO.

Maria de Lurdes Oliveira aprendeu muito cedo os segredos da doçaria conventual de Pereira. Tem hoje 48 anos e há pelo menos 30 que se lembra de fazer, não só as tão apreciadas queijadas de Pereira, como os papos de anjo ou as barrigas de freira. A unidade de fabrico que possui é “familiar”, como costuma dizer, mas ainda assim entendeu que devia ampliar e modernizar as suas instalações, apresentando um projecto a financiamento através do LEADER AD ELO. Com um montante de investimento a ultrapassar os 41 mil euros, Maria de Lurdes Oliveira admite que não teria facilidade de avançar, pelo menos para já, com a remodelação das instalações sem o apoio de 24 mil euros que lhe foi concedido. «Possivelmente, ia fazêlo mas ia demorar muito mais tempo», refere ao Diário de Coimbra. Com a intervenção, a promotora conseguiu melhorar as suas condições de trabalho e dos seus colaboradores, bem como adquirir novos equipamentos que permitiram reforçar a capacidade produtiva. Maria de Lurdes conta que faz aquilo de que realmente gosta. Dedica-se exclusivamente ao fabrico e comercialização de doçaria conventual de Pereira e de outros bolos e doces regionais. «Faço as queijadas de

Condições de fabrico foram melhoradas com a remodelação de instalações

Pereira, raivas bolos de limão, bolos de canela, pastéis de nata e, por encomenda faço outros como os papos de anjo ou as barrigas de freira», diz, adiantando que vende os seus produtos para pastelarias, escolas e diversos estabelecimentos da zona. Além das várias entregas que faz, continua a ser possível provar e comprar os doces e bolos na unidade de produção e venda, na vila de Pereira. |

Ficha: Promotor: Maria de Lurdes dos Santos Oliveira Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 41.375 € Montante de Apoio: 24.825 €

Uma queijaria artesanal a produzir Sabores da Bairrada O pedido de apoio feito por Ana Cristina Silva Jesus Crisóstomo, à data desempregada, teve em vista a criação de uma queijaria, em que pudesse dar largas ao seu conhecimento e talento para a produção artesanal de queijos, ao mesmo tempo que criava o seu próprio posto de trabalho e a forma de sustento da restante família. A Queijaria Crisóstomo - os Sabores da Bairrada, na freguesia de Murtede (Cantanhede) significou um investimento total de 24 mil euros, usufruindo de um apoio do LEADER AD ELO de cerca de 14 mil euros. «O objectivo desta nova microempresa é produzir queijos de forma artesanal, numa pequena unidade devidamente adaptada e apetrechada», revelou a AD ELO, sublinhando o

Queijaria funciona há quatro meses

facto do projecto ser marcado por uma «vertente empreendedora». Com efeito, e como na altura de arranque da queijaria deu a conhecer a sua promotora, não só Ana Cristina se passou a ocupar da produção de queijos frescos e curados, como o próprio marido se tem encarregado do pastoreio de um pequeno rebanho de cabras e ovelhas. Rui Crisóstomo,

também sem rendimentos, dedicavase há anos à actividade de pastor, e agarrou a oportunidade de fazer o que realmente gosta. Os queijos da Sabores da Bairrada têm sido muito apreciados e não é difícil escoar a produção. O casal esforça-se agora a concluir o investimentona queijaria, que tem de ser efectuado até ao fim do ano.|

Ficha: Promotor: Ana Cristina Silva Jesus Crisóstomo Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER – LEADER AD ELO Montante de Investimento: 24.908 € Montante de Apoio: 14.945 €


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Vinho protagonista de eventos na Adega Rama Jorge Rama produz vinhos e espumantes da Bairrada. Quando avançou com a construção de uma adega de raíz - com o objectivo de transformar, em condições ideais, as uvas nestes apreciados néctares, recorrendo às mais modernas tecnologias -, o empresário decidiu acrescentar ao projecto da Adega Rama uma vertente de enoturismo. Uma sala que permite aos visitantes e turistas desfrutar de provas de vinhos e um espaço totalmente equipado para a realização de eventos - que tanto podem ser reuniões de trabalho e workshops como confraternizações e festas privadas, casamentos e baptizados - constituem hoje uma valência nova do negócio. Com este projecto de enoturismo, Jorge Rama pretende «potenciar o mercado dos vinhos da Bairrada, tornando-os mais competitivos face aos concorrentes». Sobre a oportunidade de apoio do LEADER AD ELO, o empresário sublinha a importância de um trabalho de proximidade, desde a avaliação do projecto e sua inserção no território ao acompanhamento. «É fundamental que continuem a existir apoios localizados e de âmbito regional. Só com base num conhecimento profundo do que é a economia local e as suas necessidades é possível incentivar projectos com sustentabilidade para a região», defende Jorge

Vinhos e espumantes estão ao dispor dos visitantes e dos turistas

Rama. A Adega Rama está a funcionar desde Maio de 2012 e o balanço é, até agora, bastante positivo. O responsável pela empresa acredita que além da sua marca de vinhos e espumantes está a contribuir para promover o melhor dos vinhos e da gastronomia da Bairrada. A prestação de um serviço de qualidade tem sido a melhor forma de divulgar a Adega Rama, com os clientes a “passar a palavra”, mas o

conforto, a funcionalidade e os bons acessos à adega também merecem destaque. |

Ficha: Promotor: J. Rama, Lda. Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 262.634 € Montante de Apoio: 157.564 €

Casa reabilitada para turismo em espaço rural zona, bastião da arquitectura tradicional do concelho de Mira. Contribuindo para a diversificação da oferta turística do concelho, apresenta-se como unidade de turismo em espaço rural. Recorde-se que o turismo e outras actividades de lazer são encaradas pelo PRODER como forma de potenciar e valorizar os recursos endógenos dos territórios rurais.| Casa do Colmeal, em Mira, foi transformada em unidade de turismo

Ficha: O alojamento turístico de pequena escala - nas modalidades de hospedagem, turismo em espaço rural ou turismo de natureza - constituía uma das opções de projectos na última acção enquadrada pela medida LEADER AD ELO para diversificação da economia e criação de emprego. A empresa Memorytaste - Gestão e Ex-

ploração de Empreendimentos Turísticos Lda. avançou com o projecto da Casa do Colmeal, em Mira, obtendo um apoio de cerca de 150 mil euros para um montante global de investimento que ultrapassa os 250 mil euros. A casa de campo, no lugar de Colmeal, surge da reabilitação de uma casa gandareza, típica daquela

Promotor: Memorytaste - Gestão e Exploração de Empreendimentos Turísticos, Lda. Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 252.561 € Montante de Apoio: 151.536 €

Turismo e lazer promovem o melhor do território Desenvolver o turismo e outras actividades de lazer como forma de potenciar e valorizar os recursos endógenos dos territórios rurais, nomeadamente ao nível da valorização dos produtos locais e do património cultural e natural; tudo isto contribuindo para o crescimento económico e criação de emprego. Era este o objectivo da última acção enquadrada na medida LEADER AD ELO para diversificação da economia e criação de emprego. Destinado a pessoas singulares ou colectivas de direito privado, o apoio financeiro destinava-se a projectos que complementassem a oferta turística e de lazer no território e que contribuíssem para a criação de redes. Actividades turísticas dentro do ecoturismo, enoturismo, turismo associado a actividades de caça e pesca, turismo equestre, religioso, de saúde, cultural; alojamento turístico de pequena escala nas modalidades de hospedagem, turismo em espaço rural e turismo de natureza; infra-estruturas de pequena escala como centro de observação da natureza, rotas, percursos e animação turística faziam parte da lista de projectos passíveis de candidatura. O investimento elegível situava-se entre os cinco e os 300 mil euros e os níveis de apoio partiam dos 40% - quando os projectos não previam criação de novos postos de trabalho - atingindo os 50%, quando houve criação de um posto e trabalho, ou os 60%, quando foram criados dois ou mais postos de trabalho. No território abrangido pelo LEADER AD ELO, as candidaturas visaram

Números

18 projectos aprovados, de um conjunto de 31 apresentados a concurso

1,8 milhões de euros de despesa pública, alavancaram 3,2 milhões de euros de investimento elegível

28 postos de trabalho criados, a maioria em casas de campo

desde a aquisição de equipamentos a sistemas energéticos, aquisição de viaturas, pequenas obras de construção ou remodelações, cobrir despesas com estudos técnicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores, software, processos de certificação, promoção e marketing. As candidaturas integravam-se em projectos de casas de campo (11), turismo de habitação (1), parques de campismo e caravanismo (3), enoturismo (1), centros de observação da paisagem e da natureza (1), animação turística (1). Dos 31 projectos apresentados a concurso, foram aprovados 18, numa dotação de despesa pública de 1,8 milhões de euros, num investimento total de 3,2 milhões de euros. A maioria dos projectos tinha a ver com o Turismo em Espaço Rural - casas de campo. Foram criados 28 postos de trabalho. |


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Valorizar e dar novas dinâmicas ao património rural Melhorar a qualidade de vida no território foi um dos desafios importantes do LEADER AD ELO e, sendo certo que o emprego e o desenvolvimento económico contribuem para esse desígnio, é preciso trabalhar noutros vectores, de que são bons exemplos a conservação e valorização do património rural que é marca identitária do território ou, como veremos na última acção do programa, os serviços básicos prestados à população (sociais, culturais, desportivos). Valorizar o património rural na óptica do interesse colectivo, tornando-o um factor de identidade e atractividade dos territórios, era precisamente o objectivo da acção “Conservação e Valorização do Património Rural”, a que se puderam candidatar associações locais, colectividades, IPSS, juntas de freguesia, entre outros. «Partindo de um elemento patrimonial, os projectos deviam ter em vista a sua recuperação ou reconversão, com objectivo de lhe dar nova vida», explica Mário Fidalgo. Na matriz, o apoio financeiro destinar-se-ia a iniciativas que pretendessem «valorizar o património e recuperar práticas e tradições culturais, contribuindo para a preservação do espaço rural, para a fixação de actividades económicas e para a criação de condições para fixar as populações». A preservação, recuperação e reconversão de elementos característicos das comunidades rurais - como moinhos de vento e de água, azenhas, lagares, fornos, adegas, entre outros -, aproveitamento de edifícios de traça tradicional para efeitos de utilização colectiva, como os museus populares e etnográficos, iniciativas de mobilização da comunidade em torno da cultura,

Números

54 projectos apresentados no âmbito do património rural

42 projectos aprovados pelo LEADER ADELO nesta acção específica

2,4 milhões de euros de investimento total elegível, com despesa pública de 1,5 milhões

do ambiente e da cidadania, eram alguns dos exemplos de projectos que interessava apoiar. No território do LEADER AD ELO, a maior parte das intervenções teve a ver com a recuperação de património construído e com novas funções para edifícios de traça tradicional. São exemplo as antigas escolas primárias desactivadas, revitalizadas para instalação de projectos ligados à cultura, ao desporto e ao ambiente, reforçando a identidade local. De 54 projectos apresentados, foram aprovados 42, com investimento elegível que podia ir dos cinco aos 200 mil euros, apoiados em 60%. Houve uma dotação de despesa pública de quase 1,5 milhões de euros, que, alavancaram, já com os promotores, um investimento total elegível de 2,4 milhões de euros. O objectivo principal não era criação de emprego, mas resultaram seis postos de trabalho. |

Aldeia de Várzeas requalifica zona ribeirinha A Aldeia de Várzeas está localizada junto à vila termal do Luso e nas encostas da Serra do Buçaco. Para a sua valorização e dinamização turística, o município da Mealhada avançou com um projecto de qualificação que abrange a totalidade da sua zona ribeirinha, apoiado no âmbito do LEADER AD ELO com um montante de 112 mil euros. O projecto “Valorização e Dinamização Turística - Percurso das Várzeas” prevê uma intervenção urbanística ao nível dos percursos existentes, mas que potencie igualmente a salvaguarda do património natural e edificado da zona ribeirinha da aldeia. Trata-se de uma extensão total de 350 metros, que vai desde o moinho de água à ponte rodoviária sobre o ribeiro. AAldeia de Várzeas, cuja beleza paisagística é marcada pelas águas que correm da Mata Nacional do Buçaco e a atravessam em ribeiras e riachos, é de imensa valia para a oferta turística do concelho. Tem traços únicos: a sua ruralidade convive harmoniosamente com a modernidade da vizinha vila termal do Luso; o atravessamento aéreo da ponte ferroviária da Linha da Beira Alta - imponente obra de Eiffel - tornou-a visível a todos os que apreciaram a vista do alto de uma carruagem de comboio.

Aldeia na encosta da Serra do Buçaco passa a integrar percursos turísticos

A requalificação prevista - que prevê entre outros trabalhos, a criação de uma praceta, anfiteatro para espectáculos ao ar livre, limpeza da ribeira e percursos adjacentes, parque de merendas, instalações sanitárias e estacionamentos - contribui para a integração da aldeia nos circuitos e percursos turísticos da vila termal do Luso e da Mata do Buçaco. |

Ficha: Promotor: Município da Mealhada Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 188.000 € Montante de Apoio: 112.800 €

Museu do Moinho remodelado em Penacova servar a história dos moinhos de vento e dos moinhos a água, bem como a memória dos seus moleiros. Dividido por dois andares, o museu é composto por seis salas com um vasto espólio ligado à farinação. A reestruturação de que foi alvo, permitiu aumentar e melhorar espaços e dispositivos da exposição.|

Ficha: Museu do Moinho Vitorino Nemésio aumenta espaço expositivo

O pedido de apoio apresentado pelo Município de Penacova teve em vista a remodelação do Museu do Moinho “Vitorino Nemésio”. Um projecto que teve um montante global de investimento a rondar os 80 mil euros e ob-

teve um apoio de perto de 48 mil euros. Localizado no Lugar da Portela de Oliveira, em pleno perímetro florestal da Serra do Buçaco, o Museu do Moinho Vitorino Nemésio é um espaço criado com o objectivo de pre-

Promotor: Município de Penacova Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 79.923 € Montante de Apoio: 47.954 €


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Eixo 3 do PRODER LEADER AD ELO

AD ELO 20 ANOS

Associação Musical renovada para o centenário AAssociação Musical da Pocariça, no concelho de Cantanhede, está prestes a completar 100 anos de existência e é uma das mais reconhecidas entidades culturais da nossa região. Com um passado distinto, investe continuamente no futuro e prova disso foram as obras de requalificação do edifício sede, a aquisição de novos instrumentos e de uma viatura de transporte, em finais de 2012. Num investimento global da instituição que ascendeu a 280 mil euros, 206 mil euros foram abrangidos por uma candidatura ao Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO, obtendo apoio na ordem dos 154 mil euros. O projecto em causa teve em vista o aumento da acção da Associação Musical da Pocariça, não só no ensino das artes musicais como também na arte teatral. Um desígnio apenas possível com melhores instalações físicas no edifício sede, com novos equipamentos, mais instrumentos musicais e uma viatura de transporte. Notando que o investimento efectuado chega aos 280 mil euros, o presidente da direcção, António Leitão, sublinha a relevância do apoio financeiro recebido através da AD ELO. Para além de uma nova sala para ensaios, foram criadas cinco salas para ensino da música e novas casas de banho - adaptadas a deficientes e pes-

Em 2012, a Associação Musical da Pocariça requalificou a sua sede

soas com limitações. O responsável da Associação Musical realça a exigência da candidatura e o rigor na execução do projecto. Na AD ELO «foram muito criteriosos e nós tivemos sempre a preocupação de não haver falhas», diz António Leitão, alertando entidades que se candidatem a estes apoios que não é só “receber o dinheiro”. |

Ficha: Promotor: Associação Musical da Pocariça Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 206.525 € Montante de Apoio: 154.893 €

Centro Paroquial criou valência de lar para seniores de actividades de tempos livres - e permitir uma maior racionalização de meios e recursos da instituição. A obra foi inaugurada em finais de Abril de 2013 mas recebeu os primeiros seniores em Julho do mesmo ano. O lar, com quartos individuais e duplos, tem capacidade para acolher até 30 seniores.| Instituição acrescentou um piso ao edifício para instalar o novo lar

O lar para seniores do Centro Paroquial de Lorvão, no concelho de Penacova, está a funcionar há cerca de um ano e tem actualmente a lotação completa, prova de que esta era uma resposta social necessária à região. Para abrir a nova valência, a instituição acrescentou um piso ao seu edifício sede, onde já funcionavam as respostas de creche, centro de dia e

apoio domiciliário. Ao PRODER, concretamente ao Eixo 3 do programa, foi apresentada uma candidatura com base num investimento de cerca de 190 mil euros, que obteve 142 mil euros de apoio. O lar para seniores veio complementar as valências já existentes no Centro Paroquial de Lorvão - que tem, além do já referido, dois centros

Ficha: Promotor: Centro Social e Paroquial de Lorvão Programa Financiador: Eixo 3 do PRODER: LEADER AD ELO Montante de Investimento: 190.548 € Montante de Apoio: 142.911 €

Melhorar respostas sociais e aumentar a qualidade de vida Subsidiar a remodelação da cozinha de uma instituição privada de solidariedade social (IPSS), apoiar a aquisição de viaturas para o apoio domiciliário ou as obras num jardim-de-infância são formas de aumentar e a acessibilidade e melhorar os serviços básicos prestados às populações, acrescentando qualidade de vida e integração social aos territórios. Por outro lado - e tendo em conta que, a par com as micro-empresas, a economia social é o grande sustentáculo dos postos de trabalho em território rural – investir nestes serviços é também criar mais emprego sustentável. Apoiar todos os serviços que, localmente, são necessários e fazem sentido para as pessoas, prestados por estruturas associativas, por entidades sem fins lucrativos, organizações não governamentais, IPSS ou parcerias entre entidades públicas e privadas, é outra das grandes apostas do LEADER AD ELO neste quadro de apoios 2007/2013. Segundo Mário Fidalgo foram apresentados 96 projectos e aprovados 69. «Grande parte das IPSS e associações do território viram um projecto aprovado. Os projectos podiam, inicialmente, atingir uma dimensão de investimento de 500 mil euros, com 75% de apoio, mas optámos por diminuir o montante máximo elegível para chegar ao maior número possível de entidades no nosso território», revela. O apoio financeiro destinava-se a à consolidação de estruturas e serviços que promovem a equidade no acesso aos serviços básicos e, desta forma, a equiparação do nível de vida com o de outros territórios. Esta ac-

Números

72 projectos aprovados (serviços básicos e de animação cultural e recreativa)

3,8 milhões de euros de investimento elegível, com 2,9 milhões de euros de apoio

87 postos de trabalho criados

ção visou contribuir para a coesão social e a criação de condições para a permanência das populações nas zonas rurais e foi também, a seguir à acção destinada às microempresas, aquela que mais criou emprego. «Não só os cidadãos e utentes das instituições viram os serviços melhorados, como estão previstos 87 novos postos de trabalho, o que prova que a economia social é, nos territórios rurais, fonte importante de criação de emprego. Acresce que, tão importante como os empregos criados, é a consolidação dos que já existem, com o fortalecimento das instituições», aprecia Mário Fidalgo. Os projectos tiveram, em média, menos de 100 mil euros de financiamento, segundo o responsável do LEADER AD ELO. A dotação pública de 2,9 milhões de euros, alavancou um investimento global por parte dos promotores de 3,8 milhões de euros. |


Rua António Lima Fragoso, Nº 22, 3060-216 Cantanhede Portugal Telef.: 231 419 550 | Fax: 231 419 559 E-mail: geral@adelo.pt Site: http://www.adelo.pt

315 Projectos apresentados

43

96 Serviços para a população rural

Explorações agrícolas

Turismo e Lazer

54

229

Património

91

Postos de trabalho criados

31 215 Projectos aprovados

Criação de microempresas

87

17,135

Postos de trabalho criados na economia social

Milhões de euros de investimento total

Eixo 3 do PRODER LEADER AD ELO

106

10,495 Milhoes de euros de apoio concedido

Postos de trabalho criados nas microempresas

28 34

Postos de trabalho criados nas empresas de turismo

Explorações agrícolas apoiadas

ASSOCIADOS DA AD ELO - Município de Cantanhede - Adega Cooperativa de Cantanhede - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira - Município de Mealhada - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Bairrada e Aguieira - Escola Profissional da Mealhada - Meagri – Cooperativa Agrícola do Concelho da Mealhada - Município de Montemor-o-Velho - Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Baixo Mondego - Associação Fernão Mendes Pinto - Cooperativa Agrícola do Bebedouro - Cooperativa Agrícola do Concelho de Montemor-o-Velho - Município de Penacova - Associação de Agricultores e Melhoramentos de Gavinhos - Grupo Recreativo do Casal - Centro de Convívio e Cultura de Zagalho e Vale do Conde

47 Microempresas criadas

51

Projectos de Instituições Particulares de Solidariedade Social

21 Projectos de autarquias aprovados


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