Regata News Esportes 4

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Divulgação

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Pouco depois da prova, ele escreveu no Twitter: "Jamaica, fique de pé! Isso é para você, meu povo


ESPORTES é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação *Edição – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/adilson.pacheco.75 Facebook: https://www.facebook.com/Regata-News698702346874230/?fref=ts



COLÔMBIA É OURO NO SALTO TRIPLO

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rthur Zanetti fez uma apresentação brilhante nas argolas na disputa por medalha na modalidade da ginástica artística e ficou com 15.766 pontos, atrás do grego Eleftherios Petrounias, que fez 16.000 pontos, que levou o ouro. O brasileiro, ouro em Londres 2012, ficou com a medalha de prata.

Duas vezes campeã mundial, prata em Londres 2012... Faltava o ouro, que agora não falta mais! A colombiana Caterine Ibarguen, com a marca de 15.17, se tornou campeã Olímpica no salto triplo. A venezuelana Yulimar Rojas ficou com a prata, enquanto o bronze foi para Olga Rypakova, do Cazaquistão. (Foto: Getty Images/Alexander Hassenstein).

Voleibol precisa vencer para avançar No voleibol, o Brasil também corre risco de eliminação no masculino. Depois de duas derrotas seguidas em quatro partidas, o time de Bernardinho é o quarto no Grupo A e precisa vencer a França às 22h35 no Maracanãzinho para garantir seu lugar entre as equipes que vão às quartas de final.

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ais brasileiros na disputa na terça-feira: boxeador baiano, que luta pelo ouro nesta terça-feira (16) contra o francês Sofiane Oumiha, às 19h15.

Charlotte Dujardin

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OLUNTÁRIO DE SORTE Como mais uma forma de agradecer a hospitalidade brasileira, o megacampeão Michael Phelps autografou duas camisas dos Jogos Rio 2016 para que fossem sorteadas entre os voluntários. Andrews Rodrigues, voluntário da área de Serviços de Eventos, foi um dos sortudos que levarão para casa a assinatura do maior atleta Olímpico de todos os tempos

O bicampeonato Olímpico da britânica Charlotte Dujardin na prova individual de adestramento do hipismo, conquistado nesta segunda (15), trouxe emoções divididas para a atleta. Ao mesmo tempo em que comemorou seu segundo ouro na prova, a britânica emocionou-se por estar provavelmente se despedindo do cavalo Valegro, com quem ganhou também o ouro por equipes em Londres 2012. “Essa prova foi muito emocional para mim porque ele vai se aposentar. Ainda não decidimos quando será, mas está próximo. Vamos voltar para casa, fazer planos e tomar essa decisão”, comentou a britânica. Dujardin teve a melhor nota do dia (93.857) com sua apresentação, que trouxe passos de samba para o Centro Olímpico de Hipismo. “É uma apresentação nova, foi apenas a segunda vez que a utilizamos. E foi mágico. Valegro foi muito bem e eu senti que não precisava fazer mais nada”, elogiou.


SUL-AFRICANO DESTRÓI RECORDE MUNDIAL

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s 400m rasos masculino tem um novo recorde mundial: 43s03, de Wayde Van Nierkerk, da África do Sul. O atleta diminuiu em 15 segundos a marca anterior, que pertencia a Michael Jonhson. A prata ficou com Kirani James (43s76), de Granada, seguido por Lashawn Merritt, dos Estados Unidos (43s85). (Foto: Getty Images/Shaun Botterill).

ANDY MURRAY É BICAMPEÃO OLÍMPICO Em uma final emocionante, o britânico Andy Murray conquistou o bicampeonato Olímpico do torneio de simples ao vencer o argentino Juan Martin Del Potro por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6, 6/2 e 7/5. Del Potro, que foi embalado pela torcida argentina durante toda a final, fez uma campanha impecável nos Jogos, eliminando as feras Novak Djokovic e Rafael Nadal. (Foto: Getty Images/ Clive Brunskill).

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s Jogos Olímpicos Rio 2016 já chegaram e falta pouco para os Jogos Paralímpicos. Assim como os atletas, você também pode participar de competições e ganhar medalhas. Aceite o desafio e se inscreva nos Jogos do Conhecimento, uma iniciativa conjunta da Khan Academy, do Transforma Rio 2016, da Fundação Lemann e do Instituto Península que vai transformar alunas e alunos em verdadeiros atletas da matemática. As atividades são realizadas na plataforma interativa da Khan Academy, referência mundial no ensino online de matemática, que inclui vídeos educativos e histórias inspiradoras de atletas Olímpicos e Paralímpicos sobre como eles conseguiram superar desafios nas suas vidas. Nos Jogos do Conhecimento, quanto mais exercícios ou vídeos de matemática você completa, mais perto você chega de conquistar novas medalhas. Para ganhar medalhas virtuais Acesse a plataforma aqui e colecione medalhas virtuais até dia 18 de setembro, que é o último dia de competição dos Jogos Paralímpicos. Enquanto atletas encaram os maiores desafios esportivos do mundo atrás da consagração das medalhas, você poderá se superar nos Jogos do Conhecimento em busca desse mesmo prêmio no campo da matemática. Para ganhar medalhas virtuais e prêmios reais Mobilize sua escola para participar do torneio dos Jogos do Conhecimento. A inscrição das escolas interessadas deverá ser feita até dia 14/08 através deste formulário. A campeã Paralímpica nos 100 m e 200 m rasos Terezinha Guilhermina te pergunta: “Viver é um desafio. Você escolhe: vai desistir ou prosseguir?” Jogos do Conhecimento.

O FIM DA ERA PHELPS Michael Phelps se despediu da natação nos Jogos Rio 2016. E da melhor maneira possível, segundo ele.


Fotos:Arquivo Marcelo Gusmão

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Itajaí Sailing Team consegue mais um conquista: o capitão Gusmão é um dos árbitros nas provas de prancha a vela nas categorias masculino e feminino. Pois é, o time pensa alto, aquisição do barco de Torben Grael, contratação de um técnico do peso de André Bochecha Fonseca, com participação em três Volvo Ocean Race. Alexandre Santos – estrategista do time projeta alto para o time que representa a cidade que vai receber pela terceira vez a regata Volvo Ocean Race, em 2018 e recebeu duas edições da maior regata francesa Transat Jacques Vabre. A participação do comandante do Ita-

jaí Sailing Team – time de vela que representa a cidade em competições oficiais da modalidade – Marcelo Gusmão Reitz nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro começou na segunda-feira. Marcelo foi convocado pelo comitê organizador para atuar como oficial de regata (árbitro) nas provas de prancha a vela nas categorias masculino e feminino. Essa é a segunda vez que Gusmão participa de uma Olimpíada. Em 1996, ele disputou as Olimpíadas de Atlanta, nos Estados Unidos, na classe Soling, como velejador. Classe Soling usa um veleiro de quilha lastrada para três velejadores com 8, 20 m de comprimento. “A ideia de criar o Itajaí Sailing Team tem como objetivo divulgar Itajaí como grande

polo náutico do Brasil”, explica o coordenador do projeto e velejador da equipe, Alexandre dos Santos. O projeto Itajaí Sailing Team tem o patrocínio da APM Terminals Itajaí, Multilog, JBS, Brasfrigo, Poly Terminais, e apoio da Anasol, Molim e Clindex. Sobre Marcelo Gusmão O currículo de Marcelo Gusmão é extenso. Velejador, técnico e juiz de vela homologado pela Confederação Brasileira de Vela e Motor, ele foi seis vezes campeão brasileiro de oceano; 10 vezes campeão catarinense de laser; campeão e vice-campeão sul americano de Snipe; campeão brasileiro da classe Soling entre outros títulos, além de já ter representado o país nas olimpíadas. Essa é a primeira vez que os Jogos Olímpicos são sediados na América do Sul e a segunda vez na América Latina, depois da Cidade do México em 1968. Serão disputadas 28 Foto: Marcelo Gusmão


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s Jogos Rio 2016 não poderiam ter começado de forma melhor para o brasileiro Isaquias Queiroz. No primeiro dia de provas da canoagem velocidade no Estádio da Lagoa, o baiano fez o melhor tempo de sua bateria eliminatória e foi direto à final da prova C1 1.000m, que acontece nesta terça (16). Dono de três títulos mundiais em outras provas, Isaquias venceu a segunda bateria com o tempo de 3min59s615. A marca o fez ir direto à final, sem precisar passar pela eliminatória. “O clima também ajudou bastante, o vento estava bom e amanhã acredito que estará melhor ainda. Estou muito feliz pelo resultado e me sinto em casa competindo aqui, até porque já morei e treinei durante dois anos no Rio. Agora vamos para a final”, disse o brasileiro. Também foram direto à final o alemão Sebastian Brendel, atual campeão Olímpico, que fez 3min58s044 na primeira bateria e Sherghei Tarnovschi, da República da Moldova, que completou o percurso em 4min05s193 na terceira prova da fase eliminatória. A final da categoria C1 1.000m acontece nesta terça, a partir das 9h08.


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ão 3.500 metros quadrados, 160 salas e uma equipe que envolve 180 profissionais. Tudo isso para cuidar da saúde dos atletas e membros das 205 delegações que estão hospedadas da Vila dos Atletas para a disputa dos Jogos Rio 2016. E a Policlínica está fazendo tanto sucesso que esta edição dos Jogos já bateu o recorde de atendimentos diários. Em um dia, foram registrados cerca de 900 consultas em todas as áreas disponíveis, superando a marca de 650 da edição de Londres, em 2012. Atletas de países da África que estão em situação vulnerável são os que mais frequentam o local, mas atletas das nações mais desenvolvidas também passam por lá. Na Policlínica da Vila, é possível usufruir

de praticamente todas as vertentes da medicina, desde ginecologia até serviços clínicos gerais. Um centro de imagem com aparelhos de raio-x, tomografia e ressonância magnética ajuda no diagnóstico. Há também salas de fisioterapia, crioterapia e massagem, além de outras voltadas para recuperação de lesões. Aparelho de raio-x para auxiliar nos exames de imagem (Foto: Rio 2016/Rafael Cavalieri) Mas nenhum dos serviços citados acima é tão procurado quanto oftalmologia e odontologia. Em conversa com o Rio2016.com, João Grangeiro, diretor de Serviços Médicos do Comitê Rio 2016, revelou que a equipe ficou impressionada com a gravidade de algumas situações. Sem revelar o país, o médico disse que a equipe chegou a salvar um caso de quase cegueira de um chefe de delegação.

"A verdade é que os Jogos Olímpicos contam com delegações de países que vivem situações muito delicadas. Um membro de Camarões, por exemplo, entrou aqui e ficou olhando tudo. Perguntei se precisava de algo e ele disse que queria fazer um check-up, já que em seu país o acesso à medicina de qualidade é caríssimo. Fizemos todos os exames e ganhamos um sorriso de satisfação que comove. Proporcionamos aqui algo que eles não conseguem em seus países com uma qualidade e estrutura impressionantes", afirmou.


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médica Roberta Carvalho, coordenadora do setor de ressonância e tomografia musculoesquelética do Lâmina Medicina Diagnóstica, é a única radiologista de Santa Catarina a trabalhar no Centro de Imagem dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Convidada há quase dois anos para esta função pela Comissão Organizadora de Setor de Imagem do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Roberta relata que o trabalho desta equipe médica começou duas semanas antes do início dos Jogos, em meados de julho, e termina depois das Paralimpíadas. O período de atuação da especialista de Florianópolis começa no dia 11 e vai até 16 de agosto, no primeiro turno, das 6h às 15h, e eventualmente pode se estender até mais tarde, se necessário. “Além de mim, temos radiologistas de São Paulo e do Rio de Janeiro, que são a grande maioria, um de Belo Horizonte e um de Curitiba. Sempre contamos com, pelo menos, três radiologistas por turno, à disposição dos atletas na policlínica montada na Vila Olímpica”, descreve. São necessários diversos médicos porque o período de duração dos atendimentos compreende mais de 2 meses e os médicos fora do Rio de Janeiro não têm como se ausentar muito tempo de suas cidades. A radiologista informa que a policlínica da Vila Olímpica tem uma parelho de radio-

grafia, um de ultrassonografia e, principalmente, dois equipamentos de ressonância, sendo um de 1,5 Tesla e outro de 3 Tesla, de última geração, montados apenas para as Olimpíadas. “Serão disponibilizados aparelhos de última tecnologia para atender os melhores atletas do mundo, além de uma equipe altamente especializada”, diz. A médica também salienta que, durante os jogos, a equipe chega a contar com até cinco a seis radiologistas por turno, dependendo da demanda. O segundo turno dos médicos vai das 15h às 22h. Até o momento, já se sabe que estão sendo realizados inúmeros exames diariamente, mesmo antes da abertura, em um ritmo que não deixa nenhum médico parado. Mas não surpreende quando pensamos que são mais de 11 mil atletas participando da competição. Roberta conta que ficou muito lisonjeada com o convite. “Fomos escolhidos e somos voluntários. Não contamos com nenhum benefício de hospedagem e passagem, todos os custos são por nossa conta, mas acredito que essa oportunidade não tem preço. Aceitei por amor ao

que faço, pela oportunidade de atender atletas de elite do mundo tudo, por estar envolvida em uma olimpíada e pelo valor inestimável de fazer parte de um momento deste, único na minha carreira”, finaliza. Sobre o Lâmina Medicina Diagnóstica Com 15 anos de atuação em Santa Catarina, o Lâmina Medicina Diagnóstica é considerado uma referência para o segmento de Imagem. Atualmente com mais de 100 colaboradores e duas unidades, em Florianópolis e em São José, a marca oferece todos os tipos de exames de diagnósticos por imagem, todos com certificação de qualidade da ISO 9001. Para mais informações: www.laminadiagnosticos.com.br.


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domingo foi de Usain Bolt. É bem verdade que as exibições dele nos 100m costumam durar menos de 10 segundos. Quase 20, se somarmos semifinais e final. Pouco importa. O atleta mais simpático e midiático dos Jogos Olímpicos não precisa de mais que isso para dar seu recado. O tri nos 100m está garantido. Mas o torcedor ainda terá preciosos segundos para ver o maior velocista da história em ação, nos 200m e no revezamento 4x100m. Um já foi Em sua última participação nos Jogos Olímpicos, Usain Bolt tem três objetivos: os tricampeonatos dos 100m, 200m e revezamento 4x100m. Na verdade, agora faltam só os dois últimos. O primeiro ouro no Rio 2016 foi assegurado neste domingo, em 9,81s, deixando para trás o americano Justin Gatlin e o canadense Andre de Grasse.


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Foto: Getty Images/Matthias Hangst

o sábado, e na estreia no Rio2016, Usain Bolt só por uma vez pisou o tartan e apurou-se (quase sem suar) para a meia-final de domingo. Aí chegado, foi o que sempre é: vencedor e… provocador. A partida foi assimassim — para os padrões de Bolt, claro – , mas rapidamente o jamaicano ganhou a dianteira da corrida, tendo tempo para olhar para a pista do lado, sorrir, abrandar antes da meta e, mesmo assim, vencer em 9.84 segundos. O tempo chegaria para vencer (“de caras”) a final. Uma final onde Bolt era favorito à sua terceira medalha de ouro nos 100 metros em Jogos Olímpicos, depois das vitórias em Pequim (2008) e Londres (2012). Mas de Bolt espera-se sempre algo mais. Esperam-se recordes. Recordes que, curiosamente, ate são dele: o olímpico (9.69 segundos) conseguiu-o em Pequim2008; o mundial (9.58) vem de 2009 e de Berlim, quando aí correu o Campeonato do Mundo. Não era a sua derradeira tentativa de estabelecer um recorde, calma. Bolt ainda vai correr o Mundial em 2017, na cidade de Londres, e só depois pendurar de vez as sapatilhas. Mas em olimpíadas era a derradeira vez, sim. Depois do Rio de Janeiro, c’est fini. E Bolt de hoje não conseguiu bater o Bolt do passado. Mas bateu quem não é “Bolt”: acabou à frente de Justin Gatlin (9.89 segundos) e de Andre De Grasse (9.91), chegando à meta em 9.80 segundos. Mas que importa se é recorde ou não?

É ouro. E ele é o homem mais veloz que o atletismo algum dia viu. Mais: até final do Rio2016 ainda pode vencer a medalha de ouro nos 200 metros e na estafeta de 4×100 metros. Ao todo, pode”reformar-se” com nove (!) medalhas olímpicas de ouro. No final da prova de 100 metros, Bolt fez o que sempre faz: com a bandeira jamaicana sobre as costas e atada ao pescoço, ergue o braço esquerdo no ar, indicador estendido, o outro braço, mais atrás, estica-se e aponta ao céu também, os dois lembram-nos um arco e uma flecha, mas o que são é um relâmpago. Ou não fosse ele Lightning Bolt de alcunha. Veloz como um.

Pouco depois da prova, ele escreveu no Twitter: "Jamaica, fique de pé! Isso é para você, meu povo"


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m um relato minucioso e emocionante, publicado em seu Facebook, a hipista holandesa Adelinde Cornelissen explicou por que abandonou os Jogos Olímpicos no meio da competição, e deu uma linda lição de amor aos animais. Na manhã de terça-feira (9), ao chegar no estábulo para buscar seu cavalo, Parzival, para o treino, ela percebeu que o animal estava com a cabeça inchada e agitado. Além disso, conta ela, Parzival

estava com febre. A consulta dos veterinários chegou a uma triste conclusão: o animal havia sido picado por um inseto ou por uma aranha e, por isso, apresentava esses sintomas. Depois de receber soro e ser submetido a exames, o cavalo apresentou melhora, mas mesmo assim a atleta deixou os jogos pelo bem-estar de Parzival. Ela chegou a entrar na arena para competir, mas deixou a prova logo no começo, ao perceber que o animal não estava bem. Ela conta, em seu relato,

sobre o dilema entre deixar a equipe na mão e preservar o cavalo de 19 anos.

"Quando nós entramos, eu senti que ele estava dando o seu melhor, e sendo o lutador que é, ele nunca desiste... Mas para protegê-lo, eu desisti... Meu amigo, meu parceiro, o cavalo que me deu tudo por toda a sua vida não merece isso. Então, eu deixei a arena... #doiscorações" A dupla conquistou medalhas de bronze em equipe e prata, na modalidade individual, em Londres, em 2012. A equipe holandesa chegou a pedir para a Federação Equestre Internacional (FEI) para adiar a prova que envolvia a participação de Parzival e dar a ele mais um dia para se recuperar, mas a solicitação foi negada. Fonte - brasilpost


Arthur Nory e Diego Hypolito levantaram a torcida na Arena Olímpica do Rio com suas apresentações (Foto: Getty Images/Quinn Rooney)

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equipe masculina de ginástica artística do Brasil fez história novamente nos Jogos Rio 2016. Depois de participarem pela primeira vez da final por equipes, os ginastas brasileiros chegaram ao inédito pódio na prova individual do solo e em dose dupla: Diego Hypolito ganhou a prata e Arthur Nory ficou com o bronze. O ouro foi para o britânico Max Whitlock, que também venceu a disputa do cavalo com alças. Hypolito, de 30 anos, e Arthur, de 22, empolgaram o público presente na Arena Olímpica do Rio com suas apresentações. O veterano recebeu a nota 15.533, enquanto Nory obteve 15.433. Os dois ficaram atrás de Whitlock, que foi avaliado

com 15.633. Até o Rio 2016, o ouro de Arhur Zanetti nas argolas em Londres 2012, era a única medalha do país no esporte. Mesmo para um atleta experiente como Diego, o pódio duplo no solo foi uma grata surpresa. "Nunca pensei que isso poderia ser real". Diego foi uma atração à parte pela franqueza com que falou sobre passado e presente após a conquista da medalha. Revelou que os fantasmas de Pequim 2008 e Londres 2012, quando era candidato ao ouro e falhou, ainda o assombravam. “Na hora em que fiz a última acrobacia veio na minha cabeça o filme de Pequim (quando caiu sentado na apresentação final). Nessa hora eu pensei: ‘você treinou, você se dedicou. Não deixa seu trabalho ir por água abaixo por causa de algum pensamento negativo. Vai lá e

faz’. E eu fiz. Quando eu terminei, saiu um caminhão das minhas costas”, revelou. Superar adversidades se tornou uma especialidade do ginasta. “Aconteceu de tudo comigo: já tive depressão, fui internado e voltei para ser campeão mundial. Foram tantos altos e baixos na minha carreira...”, relembrou Diego. “Isso mostra, para qualquer pessoa, que todos nós temos o direito de errar, Todos os resultados são muito importantes. Na época, eu não valorizei meu resultado de Pequim. Só fui valorizar quase oito anos depois”. O carioca também não esqueceu o fato de ter corrido o risco de ficar fora da equipe brasileira no Rio 2016. “Muitas pessoas falaram que eu não poderia ir. Mas só meus esforços e Deus diriam onde eu iria. Nunca deixei de acreditar”, revelou. Diego também mostrou gratidão às pessoas que o apoiaram. Além da família, duas pessoas que mereceram uma men-

ção especial: o seu atual técnico, Marcos Goto, e o ginasta Arthur Zanetti. “Zanetti foi uma inspiração para mim. Marcos Goto também. Ele acreditou em mim quando ninguém mais acreditou. Quando muitos falaram que eu não podia, ele falou que eu podia". A história de Diego no Rio 2016 não foi feita, porém, só de drama. Com uma boa dose de humor, o ginasta, o segundo a se apresentar entre os oito atletas na final do solo, revelou que quase perdeu os sentidos enquanto esperava os resultados dos adversários. “A pressão começou a cair e eu a passar mal. O Marcos (Goto, técnico) tentou me acalmar, todo mundo começou a falar comigo e eu comecei a ficar tonto. Pensei: ‘vou desmaiar aqui, vou dar esse vexame’. Mas é porque a ginástica é subjetiva, depende da avaliação dos árbitros”, explicou o ginasta, que, aos 30 anos, descarta a aposentadoria.


Foto:Rio2016

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a segunda feira pela manhã. Após uma disputa braçada a braçada até o fim, a brasileira Poliana Okimoto levou o bronze para o Brasil na prova feminina das maratonas aquáticas dos Jogos Rio 2016. A atleta terminou a prova na quarta colocação, mas a francesa Aurelie Muller, que tinha batido em segundo, foi desclassificada por manobra ilegal. A atleta francesa inibiu a chegada da italiana Rachele Bruni, com quem disputava a segunda colocação. Assim, o pódio

passou a ser formado por Sharon Van Rouwendall, dos Países Baixos, que levou o ouro, além da italiana e da brasileira. Sharon Van Rouwendall Rachele Bruni Poliana Okimoto

-1h56min32seg -1h56min49seg -1h56min51seg

Poliana nadou os 10km nas águas de Copacabana em 1h56min51seg e espantou o fantasma de Londres 2012, quando abandonou a prova com hipotermia. "Depois de Londres, não imaginava que estaria nadando ainda melhor hoje. Mais

uma vez, me chamaram de velha, mais uma vez me desacreditaram, mais uma vez eu dei a volta por cima", afirmou Poliana na saída da prova. A maratonista esteve entre as líderes durante toda a prova, mas não conseguiu acompanhar o ritmo atleta dos Países Baixos, que se desgarrou do grupo na metade da prova e terminou sozinha à frente do segundo pelotão. Com a mudança, Ana Marcela Cunha, a outra brasileira da prova, terminou a maratona na décima colocação, com o tempo de 1h57min29seg.


Foto: World Sailing/Sailing Energy

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m time de Porto Alegre fazendo história na Olimpíadas Rio 2016. Domingo (14) a dupla brasileira Samuel Albrecht e Isabel Swan conquistou a vaga para a medal race, a regata que decidirá os medalhistas na classe Nacra 17. Samuca e Bel se classificaram ao somarem 101 pontos perdidos. As três regatas finais da fase classificatória foram disputadas na raia da Escola Naval após atraso por falta de vento. A dupla teve um dia positivo, conseguindo reverter os resultados do sábado. Na primeira regata fez o sétimo lugar, na segunda chegaram em oitavo lugar, resultado que se repetiu na terceira e última disputa. Os argentinos Santiago Lange e Cecília Carranza foram os vencedores da série classificatória com 65 pontos perdidos. A medal race da Nacra 17 ocorre na terça-feira (16) a partir das 14h05min na raia olímpica do Pão de Açúcar e será televisionada pela SporTV6. Na segundafeira (15), nesta segunda-feira as tripulações classificadas para a medal race descansam e não haverá regatas para a classe. Tripulações classificadas para a medal race: 1 Santiago Lange e Cecilia Carranza (Argentina) 2 Vittorio Bissaro e Silvia Sicouri (Itália) 3 Thomas Zajac e Tanja Frank (Austria) 4 Jason Waterhouse e Lisa Darmanin (Australia) 5 Gemma Jones e Jason Saunders (Nova Zelandia) 6 Matias Buhler e Nathalie Brugger (Suíça) 7 Billy Besson e Marie Riou (França) 8 Ben Saxton e Nicola Groves (Grãbretanha) 9 Bora Gulari e Louisa Chafee (EUA) 10 Samuel Albrecht e Isabel Swan (Brasil) Samuel Albrecht Em sua segunda Olimpíada, o velejador Samuel Albrecht representará o país nos Jogos do Rio 2016 na classe mista Nacra 17 (barco estreante) em dupla com a medalhista olímpica Isabel Swan (bronze em Pequim 2008). Samuca, como é conhecido no mundo da vela, é velejador profissional, atleta olímpico, gerente e tático do Crioula Sailing Team do clube Veleiros do Sul (RS). O atleta conta com o patrocínio de Nissan, Embratel, Claro e tem o apoio do Crioula Sailing Team, Cordoaria Lancelin, Confederação Brasileira de Vela (CBVela) e Comitê Olímpico Brasileiro (COB).


Foto: Divulgação


Fotos Rio 2016

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tletas do mundo inteiro vieram ao Rio de Janeiro para mostrar o melhor. Eles apresentam agora o resultado de um trabalho de anos. “Cada um, conquistando medalha ou não, pode ser um exemplo para quem busca a alta performance no universo corporativo”, analisa a Master Coach da Effecta Coaching, Janaina Manfredini. O caminho é difícil, mas compensador. Quer tentar? Anote os passos: 1. Trabalho intenso: os atletas treinam arduamente para conseguirem as melhores marcas em cada esporte. Um profissional de alta performance também tem que trabalhar duro. Estudar e buscar aperfeiçoamento constante. Não pode parar. 2. Foco: Onde você quer chegar? Qual é a sua meta? Os atletas têm isso em mente o tempo inteiro. Você precisa saber qual é a sua meta para focar e investir todos os esforços em busca da sua realização. 3. Persistência: problemas podem aparecer. No caso dos atletas, lesões e falta de patrocínio são alguns. Mas, nada pode interferir na meta de vencer. No ambiente profissional também existem os momentos difíceis, como a crise que o Brasil atravessa, por exemplo. Porém, reclamar não adianta. É hora de pensar positivo, criar oportunidades, fazer mais e melhor. 4. Estude os adversários: não apenas saber como eles estão se preparando para as provas e jogos, os concorrentes podem servir como inspiração. 5. Esteja com os melhores: pode-se chegar a uma Olimpíada sozinho? Talvez sim. Mas, muitos atletas conseguem alcançar esse sonho com o apoio de uma equipe. Técnicos, preparadores físicos, nutricionistas. Todos ajudam, cada um em sua área. Nas empresas não é diferente. É preciso ter uma equipe afiada e afinada para alcançar as metas.



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m dos principais fomentadores da maratona aquática no país na atualidade, Samir Barel está bastante otimista com os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Além de ser uma grande oportunidade de divulgar a modalidade, de acordo com o nadador e empresário, os atletas brasileiros chegam fortes na disputa por uma medalha. “Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto e Allan do Carmo são muito versáteis tecnicamente, estrategicamente e possuem resultados muito constantes. Além disso, por ser uma prova em mar aberto e em um local onde todos já estão habituados a nadar, certamente isso dá uma vantagem a mais diante dos adversários”, avalia o atleta, que já concluiu algumas das travessias em águas abertas mais difíceis do mundo, como o Canal da Mancha. As maratonas aquáticas estrearam no programa olímpico em Pequim 2008. As provas no Rio de Janeiro estão marcadas para os dias 15 e 16 de agosto e poderão ser vistas de graça, na orla da Praia de Copacabana, um dos cartões postais mais belos do Brasil. Em provas distintas, largam 25 atletas no masculino e 25 no feminino. A corrida de 10 quilômetros em águas abertas geralmente é definida na batida de mão na placa de chegada. “Nessa temporada é praticamente impossível definir qual será o pódio. Na prova masculina, pelo menos 9 atletas possuem chances de entrar no pódio, no feminino temos 8 grandes nadadoras e as duas brasileiras chegam como

favoritas. O nível da prova será altíssimo. Quem for para Copacabana pode ter certeza que será uma das competições mais disputadas dos últimos tempos“, acrescenta Samir. Atleta e Voluntário Campeão e recordista brasileiro nas provas 50 e 100 m livre e 200 m medley no final da década de 1990, Samir Bareljá sonhou em defender as cores do Brasil em uma Olimpíada. Mas, atualmente focado em provas de longa distância, o atleta optou por viver o sonho de outra forma. Samir atuará como voluntário nos primeiros Jogos realizados na América do Sul. E mesmo nos bastidores a emoção corre solta nas veias. “Para mim é uma grande honra e alegria. Sempre tive consciência de minhas limitações como atleta e as dificuldades para conseguir chegar no nível olímpico, por isso optei por trabalhar melhor outras oportunidades, como treinar algum atleta ou pelo menos estar perto e ajudar de alguma maneira. Como voluntá-

rio esse sonho irá se realizar e para ser mais perfeito no país que já representei e ainda carrego com muito orgulho a bandeira. Será uma experiência inesquecível.” Samir Barel é natural de São José dos Campos (SP), mas reside em Campinas (SP), onde mantém sua base de treinamento na ELO Academia. Praticante de maratona aquática desde 2007, Barel já concluiu algumas das provas mais longas e difíceis do circuito mundial, tais como a tradicional travessia Hernadarias-Paraná, conhecida como a maratona aquática mais longa do mundo (88k), a famosa Volta na Ilha de Manhattan, nos Estados Unidos e a temida travessia do Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França, considerada o “Monte Everest das águas abertas”. Seu principal objetivo é divulgar a maratona aquática e mostrar os benefícios da modalidade, como possibilidade interagir com a natureza, conhecer lugares diferentes, trocar experiências com pessoas de todas as idades, superar as adversidades, além de promover a saúde e o bem estar dos praticantes


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Michael Phelps encerrou sua participação nos Jogos Rio 2016 - e quem sabe em Jogos Olímpicos - com mais um ouro, dessa vez no revezamento 4x100m medley, com direito a novo recorde Olímpico na prova com o tempo de 3min27s95. Ryan Murphy, Cody Miller e Nathan Adrian completam a imbatível equipe norte-americana. Phelps chegou ao 23º ouro e 28 medalhas Olímpicas. A GrãBretanha levou a prata enquanto o bronze foi para a Austrália. (Foto: Getty Images/Adam Pretty).


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