Revista da Mulher - edição 3 - outubro de 2020

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Da Redação

Itajai,1 de outubro de 2020


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Entrevista

Como é a vida de uma família que vive praticamente voltada para o esporte náutico. Que vive em várias cidades litorâneas do planeta, pois é – assim é o dia-a-dia da Família Carabelli. Quem conta com detalhes é a Dione Carabelli, companheira de Horácio Carabelli. Dione é responsável direta pela vinda da primeira edição The Ocean Race para Itajaí. Quando iniciamos a conversa, Dione estava no Brasil à negócios de família – mas a reencontrei dias depois na Itália – e avisando que estava preparando mudança para Nova Zelândia. Adilson Pacheco - Editor

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Entrevista

- Como é ser mãe, esposa e gostar do esporte náutico? Dione Carabelli- O mar é fascinante e ter uma família ligada a ele é apenas ficar mais próxima dos desafios e dos deleites que ele traz. O interessante da Vela é que acabamos nos tornando uma “grande família”, onde sempre há um amigo, em qualquer lugar do mundo, com quem você pode contar. Lembro de uma amiga ter me dito isso anos atrás e de eu mesma ter comprovado que ela estava certa.

- Qual destes três é o maior desafiador no dia-a-dia? Dione 2- Acho que o desafio é enfrentar a distância em tempos de competição. Especialmente quando os filhos são pequenos e o pai (como no meu caso) acaba passando longos períodos afastado da família, isso acaba gerando, de alguma forma, um sentimento de abandono nas crianças. O que não é verdade, mas sem dúvida, a ausência é sentida e deve ser trabalhada e compensada no retorno à casa.

Bom, um tripulante de uma regata fica semanas distante da família – é fácil está convivência. Dione 3-Esse tempo longe da família não é privilégio deste esporte. As famílias se ajustam e tentam compensar a distância quando estão reunidas. Não diria que é exatamente fácil, mas alguém que se apaixone por um velejador competitivo precisa estar consciente que isso será parte de sua vida. E quem ficar em terra, se tiver filhos, precisará se dedicar em dobro a eles.

- O que é ser mulher de um velejador? Dione 4-Ser mulher de um velejador, especialmente de alta performance como The Ocean Race é aprender a fazer as malas rapidinho, rsrsrs.. mas é muito instigante também. Eu sou grata pelas experiências vividas. Mesmo as mais difíceis são muito enriquecedoras .

- O lado positivo de ser uma família de um membro de um grupo de terra ou de bordo? Dione 5-O lado positivo está nas experiências vividas, nos lugares que que conhecemos, nos idiomas que aprendemos e na imersão em outras culturas. Acho que isso é o maior legado para as famílias. Desbravar o mundo seja por mar, terra ou ar, muda as pessoas para sempre.

- Já navegou – ou é apenas uma observadora à distância? Dione 6- Já naveguei algumas vezes, mas nunca competindo. Não sou boa nisso, mas aprecio muito.

- Bom, Horácio Carabelli – é um experiente profissional e um requisitado pelas grandes equipes – como é esta vi-

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volta de braços abertos.

vência? - Como é esta trajetória de uma Riosulense – que hoje vive mais mar do que o verde do Vale do Itajaí?

Dione 7-Acho que a maior dificuldade é não poder voltar para casa como queríamos. Morar em tantos lugares diferentes e ficar longe os amigos e da família é o preço mais alto que se paga.

Dione 13-. Eu amo o verde, as montanhas, mas hoje teria dificuldade em viver longe do mar. E não é porque sou frequentadora assídua de praia, mas porque gosto do clima litorâneo e de ver o mar quando acordo. Mas enfim, uma coisa que aprendi ao longo destes anos, é a me adaptar as circunstâncias.

- Os filhos parece que se voltaram para o mundo náutico também? Dione 8- Nossos filhos adoram velejar, mas não fizeram disso uma profissão como o pai. Salvo o mais velho, Nicolas que hoje é engenheiro Naval pós-graduado e trabalha na mesma equipe do Horácio, Luna Rossa Challenge Prada Pirelli Team, os demais, Bernardo e Gabriel velejam quando tem tempo livre e participam de eventuais campeonatos.

Qual livro estais lendo? Dione 14-Estou lendo “Rumo à Estação Finlândia/ Edmond Wilson”

Que tipo de comida gosta? Dione 15-Adoro frutos do mar, um peixe branco no sal, casquinha de siri.. mas devo confessar que o gnocchi caseiro de minha mãe é o melhor do mundo.

- Como começou esta história de ser companheira de um velejador, projetista náutico? Dione 9-Pergunta interessante. Fomos apresentados por um amigo em comum, que na época era meu chefe e amigo do pai dele. Recebemos uma pequena missão de ambos que tinham um projeto em comum e nos puseram a trabalhar juntos nele. Deu certo!

- Seu maior medo? Viver distante de minha família. Meu sonho é que possamos todos viver no mesmo país de novo. De preferência no Brasil.

- Nesta sua jornada qual foi momento mais tenso de todas regatas? Uma mensagem para as mulheres do Brasil

Dione 10-O momento mais tenso de todos foi quando na Volvo Ocean Race de 2005/2006, um tripulante do barco holandês caiu na água e morreu. Foi quando descobri que a bordo havia um saco hermético para uma eventualidade como essa. Foi quando descobri que morrer era de fato uma possibilidade. Foi a única vez que pedi ao meu marido que voltasse pra casa e considerasse desistir da regata. Mas desistir não é para o Horácio Carabelli. Ele jamais abandona seu time ou seu projeto. Mesmo em momentos muito desafiadores, isso nunca aconteceu.

Dione 17- Sua melhor amiga é você mesma! Busque conhecimento para dar o próximo passo. Não importa o que você faça, será mais fácil ter sucesso se estiver preparada. Se alguém duvidar de você, não se deixe abalar, tome como um desafio e siga em frente.

Quem é Dione Carabelli? Dione 18- Alguém que ama seus amigos e sua família acima de tudo e os leva consigo aonde for. Que crê em Deus e tem crises de fé, mas que nos momentos difíceis se apega a Ele sem hesitar. Alguém que acredita que para mudar o mundo bastam pequenas ações a nossa volta, pois elas geram uma onda do bem que pode crescer e virar um tsunami de coisas boas. Alguém que vive em constante aprendizado, e as vezes muda mesmo de ideia.

- Seu maior desafio? Dione 11-Maior desafio? - A distância de quem você ama. Fazer as malas e deixar os filhos aos cuidados de alguém, porque nem sempre é possível carregá-los consigo. Isso partiu meu coração diversas vezes. E depois voltar para casa e deixar meu marido também. Foi sempre foi doloroso. Não lembro de um dia que tenha sido fácil.

- É fácil educar os filhos vivendo por curtos períodos em cada país? Dione 12- Meus filhos sempre sofreram por deixar a escola e os amigos, mas também tiveram o privilégio de viajar e conhecer pessoas e lugares maravilhosos. De passarem por colégios internacionais e aprender outros idiomas. Fácil? Não. Mas eu faria de novo e acredito que eles também. Afinal, nossos amigos, nossa cidade e nossa família sempre nos recebem de

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Campanha

Outubro é um mês muito importante para a conscientização feminina. A cada ano cresce o incentivo para que as mulheres conheçam seu corpo e saibam como fazer o autoexame para prevenção do câncer de mama. Desde o primeiro ano de marca, nós da Yuool entendemos a importância desse mês e contribuímos com instituições que trabalham na prevenção da doença. Em 2020, optamos por nos unirmos a Afesu, uma ONG que há mais de cinquenta anos capacita mulheres, promovendo sua qualificação e inserção no mercado de trabalho. Acreditamos que estar ao lado das mulheres é também promover a sua educação e independência, além de proporcionar um espaço no qual elas tenham autonomia e autoconhecimento do seu corpo, entendendo a importância de realizar o autoexame com frequência - a melhor forma para prevenção do câncer de mama. Para contribuir com a Afesu neste momento, a Yuool já doou um valor importante, mas para ajudar ainda mais, a cada par do nosso tênis rosa vendido durante o mês de outubro, serão doados R$50 para a ONG. Em comemoração desta parceria, convidamos um time incrível de mulheres para uma sessão de fotos vestindo o Yuool Rosa. Vamos juntos contribuir por um Outubro Rosa de muita conscientização com mais saúde, autonomia e independência financeira para as mulheres! YUOOL Estar na moda é estar bem consigo mesmo e para isso o conforto é algo que não pode faltar. Com essa proposta nasceu a YUOOL, uma marca consciente, que aposta em um produto diferenciado, com qualidade para todos os momentos e muito estilo. Para a marca, conforto é um estilo de vida, e isso é traduzido em calçados minimalistas, genderless e atemporais. Um produto simples, mas não simplório. O grande diferencial dos produtos YUOOL é a matéria-prima escolhida para compor 100% da coleção: a Lã Merino. Ela é produzida a partir da lã de ovelhas criadas na América do Sul, fiada e tecida na Itália. O resultado é um produto de extrema qualidade, maciez e de conforto térmico. A palmilha do calçado é produzida em viscoelástico, proporcionando uma melhor distribuição para os pés e, para finalizar, o solado é produzido em EVA, o que deixa o produto

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ainda mais leve e flexível. YUOOL - A marca nasceu em Dezembro de 2017 através da união Brasil e Itália. Pedro um empresário brasileiro investidor com relacionamento no mercado calçadista e Stefano, empresário do setor têxtil da região italiana de Biella. A busca por um tecido de lã de alta performance, um nicho pouco explorado no Brasil, fez com que Pedro encontrasse em Biella a solução. Foi assim que os empresários se encontraram e decidiram unir suas expertises para criar a YUOOL. A YUOOL é uma Digitally Native Vertical Brand (DNVB), ou seja, uma empresa nascida na era digital, focada em clientes digitais e com venda online direta para o cliente final, sem canais de distribuição. O que possibilita que mesmo trabalhando com uma das lãs mais nobres do mundo, a empresa consiga oferecer um produto com preço acessível a todos os consumidores. Em 2019 a marca iniciou o projeto de lojas temporárias/conceito com o Grupo Iguatemi, inaugurando sua primeira experiência no JK Iguatemi em SP durante os meses de Dezembro e Janeiro. Depois seguiu para o Iguatemi Campinas até o início da pandemia no meio de março. O intuito desse projeto é permitir que os clientes possam sentir o conforto de Yuool tocando e provando o produto por um tempo determinado. Em 2018, a marca vendeu 3x o que havia projetado, R$ 2M, e em 2019 triplicou novamente seu faturamento, vendendo R$7M. Para esse ano o plano inicial seria triplicar novamente porém em função da pandemia os números estão sendo revistos, podendo apresentar 50% de crescimento versus ano passado. Um dos grandes pilares de crescimento é o trabalho feito com influenciadoras digitais, fiéis amantes da marca, principalmente as do segmento de viagens, moda e de lifestyle.


A Under UP, uma marca de underwear que alia qualidade, conforto e modernidade, lança o exclusivo o Shorts Hi-Tech desenvolvido para todos os tipos de mulheres. O Shorts Hi-Tech é produzido com tecido inteligente que dá respirabilidade, secagem rápida, toque gelado, grande elasticidade.Seguindo as tendências mundiais de moda, inovação e negócios, a marca está inserido em pílulas alguns produtos femininos como o Shorts HiTech que pode como embaixo de vestido ou mesmo como shortinhos ou para a prática de esportes como Cross Fit, tênis ou musculação. “Nós ouvimos mulheres de diferentes idades e percebemos que a maioria buscava mais tecnologia, conforto e tendências atuais de moda nesse tipo de peça. Após muita pesquisa de mercado, tecnologia, tecido e modelagem, criamos o nosso queridinho Shorts Hi-Tech. Estamos felizes demais com esse lançamento e já estamos recendo muitos feedbacks positivos, contam Adriana Onoda e Heidy Kamogawa, idealizadoras da Under UP. A linha é composta por dez estampas exclusivas, além das variações de cores, e a numeração vai do P ao EG. O Shorts HiTech é de microfibra de poliamida, que proporciona maior conforto e qualidade, e também contém elastano, que melhora ainda mais na moldagem ao corpo e aumenta a durabilidade do produto. Campanha 2020 As fotos para o lançamento do Shorts HiTech contam com a participação de Emanuele Pamplona, bailarina que integra o time do Domingão do Faustão, da Rede Globo. Sob o comando do fotógrafo Eurico Freire, a campanha Under UP 2020 foi inspirada na liberdade e no conforto. O ensaio aconteceu em Araial do Cabo, no Rio de Janeiro, e local escolhido para traduzir todos os sentimentos da campanha foi a icônica Casa Grega. O catálogo online estará disponível no site da Under UP (underup.com.br) e também no Instagram da marca: instagram.com/ oficialunderup.

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Perfil

Margareth Santos Jornalistal

Ao olhar o currículo da Ana Laura, você vai imaginar uma pessoa realizada profissionalmente e muito bem posicionada no mercado de gestão e educação. Mas, se você buscar o produto dela, vai receber uma marmita saudável. Quando o assunto é empreendedorismo não é difícil de achar histórias incríveis como da Ana Laura, porque essas pessoas buscam a essência do negócio. Formada em pedagogia, com pós-graduação em Gestão de RH, ela teve boas oportunidades no mercado como coordenadora educacional e comercial. Apesar de gostar do que fazia, existia algo que faltava para deixa-la completa. Desde pequena, sempre foi apaixonada por cozinha, porém era algo inadmissível na família. Ainda criança, Ana Laura costumava escutar: “Não coloquei filho no mundo para ficar com a barriga no fogão”. A família não entendia isso como profissão e sim como serviço de casa e ela nem chegava perto do fogão. Até que um dia, os pais saíram para trabalhar e quando chegaram, a comida estava pronta. Arroz soltinho, feijão, bife bem macio, batatinha frita toda sequinha e até salada com tomates cortadinhos. Naquele momento, os pais ficaram felizes com a atitude e notaram o dom da menina que

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dar certo, mas veio o covid – 19. Com a pandemia, os negócios pararam novamente. O que não parou foi a busca por soluções, a vontade de manter aquele sonho. Mais uma vez, Ana Laura voltou aos negócios. Dessa vez, ofereceu pães sem glúten e sem lactose. Era a vida apresentando mais um brilhante caminho. Ana Laura passou a vender além das marmitas saudáveis: pães, calzones e marmitas congeladas para outras cidades. As pessoas buscavam praticidade, qualidade e sabor, tudo o que o negócio dela tinha para entregar. “Meus clientes são pessoas que cuidam da saúde, pessoas de academia, pessoas que possuem esclarecimentos. Entendem que alimentação saudável vale mais que remédio para curar. É prevenção voltada à alimentação saudável, com resultados positivos. Tenho clientes que me mostram os exames do antes de começarem e o depois. E isso me causa muita felicidade”, explica. Hoje, a Momento Comida Saudável é um sucesso. Ana Laura faz o cardápio semanal, organiza as compras, envia o cardápio para os clientes e faz a logística das entregas. Empreender com a essência dá resultado e e la é a prova disso. “Você pode não acreditar, mas eu levanto com a receita na cabeça. Os alimentos e temperos são intuitivos. As massas de pães são criações minhas, de olhar e saber a dosagem de cada. Criei a massa de calzone, do pão, nhoque sem glúten e sem lactose. Só sei que as receitas estão dentro de mim”, fala com alegria.

só tinha 7 anos. Depois desse dia, o assunto cozinha ficou mais leve e Ana Laura sempre era chamada para ficar responsável pela comida quando tinham encontros e festas em casa. Era o início da realização que ela tanto buscava, sem saber.

A resposta de toda essa história está nos próprios clientes que não param de chegar e de elogiar o alimento que consomem. E são essas pessoas que acabam divulgando o negócio.

Em casa com o filho, sentou e passou a observar as contas, por quanto tempo teria dinheiro para se manter e decidiu sair da empresa em que trabalhava. A sugestão do filho foi: “Por que você não faz o que todos gostam ? Sua comida é maravilhosa !”. Foi o empurrão que precisava.

Com toda essa caminhada de sucesso, Ana Laura deixa uma lição de empreendedorismo e persistência: “Nada desta vida se leva. Então, cada amanhecer bem planejado, com três tarefas executadas para o dia, já evita o desespero do amanhã. E o que vier a mais, executado é lucro”. A Momento Comida Saudável não para e tem como objetivo, distribuir os produtos para o país inteiro e exportar os pães exclusivos.

Com o apoio da família, surgiu a ideia das marmitas saudáveis. Juntos, fizeram planilhas, compras, vendas, divulgação, embalagem. Ana Laura criou o nome, a logo e definiu o segmento sem glúten e sem lactose. Fez uma carteira de clientes em que divulgava o cardápio com antecedência e evitava desperdício. Nunca reaproveitou alimentos e isso sempre foi apresentado para os clientes. Quando tudo estava indo muito bem, Ana Laura enfrentou sérios problemas pessoais, entre eles um tumor cerebral e a morte do pai, seguido da doença do irmão mais velho, que sempre foi o grande apoiador no novo negócio. Com o falecimento do irmão veio o esgotamento emocional e a depressão. Afastada dos negócios por quatro meses, neste período ela perdeu clientes, mas não desistiu. Recomeçou o negócio com cinco marmitas por dia e foi crescendo. As vendas voltaram a

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Mercado

A Toda Comunicação é uma agência de assessoria de imprensa fundada por uma mulher, Verônica Pacheco e gerida por duas, a própria Verônica e Sofia Carlakoski, que além de ser a “braço direito” da empreendedora, é também a responsável por toda a produção de conteúdo da empresa. “A presença feminina na Toda é marcada, nós assessoramos 16 profissionais mulheres”, explica Verônica. Madalena Feliciano é uma das clientes mais antigas da Toda, a profissional é coach, empresária, gestora de carreira, hipnoterapeuta, CEO de duas empresas, Outliers Careers e IPCoaching, e, dona da empresa, que leva o seu nome, ainda sendo mãe de cinco filhos. Ela faz parte das assessoradas a oito anos já. “Nós conhecemos em um evento-curso de coaching de vendas no Rio de Janeiro, eu de Curitiba e ela de São Paulo, conversamos bastante no hall de entrada e nos entendemos de imediato” relembra Verônica. A Toda Comunicação, seguindo a sua frase principal “fazer o cliente brilhar” já fez Madalena brilhar e muito, conseguindo inclusive que ela ganhasse um prêmio na França recentemente, seguido de diversas matérias em redes veículos de grande repercussão como na CBN, Globo, Pequenas Empresas Grandes Negócios, GloboNews, Record e outros. A hipnóloga chegou até a ligar para Verônica e explicar que precisava focar no trabalho, pois ela passava tanto tempo indo nas TV’s que estava complicado. Depois de tanto tempo, com resultados tão expressivos sendo alcançados, Madalena que possui mais de 200 releases produzidos pela Toda, se tornou não só uma cliente, mas também uma amiga. A doutora Rita de Cássia, otorrinolaringologista com especialidade em otoneurologia, presidente do GIPZ - Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido, é uma cliente tão antiga quanto. Na época do início da assessoria para a dra. ainda não existiam todas as redes sociais como se tem hoje, Verônica relembra que os conteúdos produzidos iam para o blog da otoneurologista, que possui enfoque no problema Zumbido, assim, diariamente os internautas conheciam mais sobre esse sintoma e tinham suas dúvidas sanadas. A história da Rita é um tanto quanto engraçada de se contar como comenta Verônica, “A Dra. junto a outros médicos da área, gerenciam o GIPZ toda primeira segunda-feira do mês, é um evento gratuito que acontece as 14 horas no Hospital de Clínicas, para os pacientes que possuem o sintoma de Zumbido, a Dra. Rita é uma referência”. Itajai,1 de outubro de 2020


Após iniciar a sua assessoria com a Toda, Rita relatava que fora os seus pacientes locais de Curitiba, ela também recebia pessoas que vinham de Ponta Grossa e Paranaguá, o que era peculiar pois são lugares relativamente longes e que demandam tempo para chegar, a otorrino se sentia bastante importante com todo esse reconhecimento. “A gente sempre relembra a história de um paciente que veio de Porto Alegre só para ser atendido pela doutora. Quando Rita perguntou o porquê de ele ter vindo tão de longe, ele respondeu que quando pesquisou a palavra zumbido na internet só aparecia ela como referência no assunto, em todos os lugares. É até emocionante de lembrar que foi a Toda Comunicação que colocou a profissional em todos esses espaços na mídia, a gente não consegue nem mensurar como é bom receber esse retorno do cliente” apresenta Verônica. Sabrina Rui, Advogada em direito tributário e imobiliário: a doutora Sabrina é de Maringá e quando veio para Curitiba sentiu um pouco de dificuldade em interagir com os curitibanos que são mais fechados. Verônica conheceu a doutora no grupo da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios da Fecomércio. Sabrina avaliando a assessora acreditou que esse seria o canal para que ela se tornasse conhecida na cidade e com isso pudesse alcançar maiores resultados. Seguindo pela parte jurídica, a Toda também atende uma empresa que cuida de marcas e patentes a A Capelatto, gerida por Márcia Araújo, diretora executiva. A Márcia foi uma pessoa que entrou na vida da assessoria fazendo o networking. “Em 2015, quando a crise veio, eu contratei uma profissional para estudar – pesquisar e catalisar os resultados. Alguém que tivesse um olhar de fora e que me ajudasse a entender o que que eu estava fazendo de certo e de errado. Com isso, eles me orientaram para que eu fizesse um networking no mínimo duas vezes ao mês, fizesse sol ou chuva. Numa dessas conheci a Marcia”, explica. Verônica então decidiu participar de diversas palestras tanto de empreendedorismo feminino, quanto de empresários no geral. Dentro destas palestras a Toda foi conquistando clientes, parceiros e a empreendedora conhecendo gente nova, prestadores de serviço etc, inclusive sendo um destes a Márcia, que foi uma pessoa adorada por Verônica logo de começo. “Nós acabamos nos alinhando, eu precisei dos serviços dela e hoje fazemos assessoria para a A Capelatto. O trabalho que realizamos para a Márcia é diferenciado porque a gente produz artigos que vão para o LinkedIn e e-books para o marketing dela. Acaba sendo um desafio, pois é um conteúdo específico da área que foge do modelo de assessoria de imprensa, mas é interessante ver como a parte de direito e jurídica tem tantos âmbitos diferentes para serem discutidos”, comenta. Sendo uma empresa totalmente dinâmica e pronta para qualquer ocasião, a Toda Comunicação também atende a editoria de cultura. O primeiro contato da Hamynnie com a assessoria foi quando a empresa ainda tinha sua sede localizada no Rio de Janeiro, a empreendedora chamou a assessora para fazer o lançamento de uma empresa que ela estava idealizando, uma espécie de babá por hora que as mães atarefadas com algum compromisso poderiam deixar os pequenos brincando em um salão. Infelizmente o empreendimento não deu certo, mas Hamynnie acabou gostando do trabalho da assessoria no lançamento da empresa, “A gente acabou perdendo contato após isso, mas pelo Facebook continuamos amigas e agora, quase cin-

co anos depois ela me ligou dizendo que estava atrás de mim, pois estava lançando uma empresa nova em modelo autocine em virtude da pandemia, e ela sabendo da necessidade do meu trabalho como assessora de imprensa me contratou novamente, o trabalho está excelente e sabemos que a empresa agora vai longe em virtude da nossa parceria” conta Verônica. A sexta assessorada da Toda Comunicação também veio participar da vida de Verônica de uma forma bastante pitoresca. A jornalista conta que pelas redes sociais conheceu Bianca Drabovski, bioterapeuta. “Eu venho ultimamente buscando bastante contatos da área de saúde pelo Instagram. Ofereci uma degustação para ela que gostou muito mas na época acabou não assinando o contrato por questões pessoais” explica. Verônica continuou acompanhando o trabalho de Bianca no Instagram e cada vez que via o perfil, se interessava pelos conteúdos abordados pela terapeuta com tanta fluidez e técnica. Em um dado momento a historiadora soube que precisava dos serviços de Bianca e ligou para a terapeuta, ela conta que acabou sendo o casamento perfeito de Verônica que estava super interessada na terapia e Bianca que gosta muito do trabalho realizado pela assessoria da Toda. Mesmo tendo assinado um contrato pequeno de apenas um mês, este já foi renovado três vezes, os resultados obtidos foram mútuos. “Nós não pensamos em nos separar mais porque cada dia que passa é uma surpresa maior e melhor, todo dia um ensinamento diferente e um resultado obtido. O trabalho da Toda e da terapia é muito assertivo”, expõe a empresária. E apenas a alguns dias atrás mais uma terapeuta firmou contrato com a Toda Comunicação. Verônica conta que na última semana recebeu o pedido de uma rádio que precisava de uma fonte da área da saúde, mas infelizmente ela não possui nenhum cliente que se encaixava, para não deixar a rádio sem uma pauta ela decidiu então indicar uma. Feito todo o mídia training, e toda a preparação para a entrevista, a jornalista acolheu e trabalhou com sua colega como faria com qualquer um dos clientes. Após alguns dias, durante uma live no Instagram feita pela amiga, Verônica conheceu a Coach Holística Mariana Souza que participava como parceria. E foi Juliana (a amiga) que recomendou a Toda para a coach, que se encantou de imediato pois ela tinha o sonho de participar de uma rádio também e assim decidiu assinar contrato com Verônica. A Toda Comunicação também realiza assessoria de imprensa para a Clínica TOPFIT de Curitiba, a jornalista conta que conheceu a Dra. Thais Sydulovicz - Sócia Proprietária da Clínica em um dos grupos de WhatsApp em que empresárias fazem a divulgação de seus trabalhos. Diante epidemia neste momento, realizar o network dos negócios pelas redes é essencial para que a empresa continue funcionando, pelos grupos acaba sendo mais fácil pois o contato é direto. Dessa forma, a jornalista finaliza “Todas as mulheres que eu atendo possuem histórias únicas, cada uma tem um detalhe peculiar que se faz necessário observar quando estamos trabalhando, mesmo assim, juntas todas nós estamos indo cada vez mais longe, sempre evoluindo”.

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Desafios

Rio de Janeiro - o cartão postal brasileiro nos quatros cantos do mundo. Falar que mora em uma dos maiores centros turísticos do mundo tem seus desafios, os desafios são maiores ainda quando se é mulher e negra. A coach e empresária Herica Oliveira relata os desafios – de morar na “cidade maravilhosas”

Adilson Pacheco - Editor

RM - O que falta para a mulher negra ganhar o seu espaço profissional? RM - Como é ser mulher, negra e profissional no Rio? Herica Oliveira - Às vezes me pergunto se a maior dificuldade é de ser MULHER OU SER NEGRA rs. Atuo em várias vertentes como coach e empresária e por isso me vejo com alguns desafios. Com o público das classes A e B, a dificuldade é maior, mas aprendi a me posicionar e colocar cada pessoa no seu lugar com muito respeito e não me deixo nunca ser desrespeitada. Não aceito desaforo em troca da minha gentileza e cordialidade de sempre. Mas se tratando do público das classes C e D, já é diferente, pois o que nos une é ter caminhos bem parecidos pela também condição social e trajetória de vida, além da raça. Sempre fui atrás das minhas conquistas com muito sacrifício. Não nasci numa família rica. Muitas dessas classes têm histórias de mulheres negras mães solteiras que necessitam de sonho e precisam de acolhimento, novas possibilidades para seguir com a vida. Então percebo o olhar de admiração e referência de todos. Mas já tive casos absurdos de machismo por parte de fornecedor que me atende. Ele sempre acha no direito de te entregar um produtor ruim e não aceita questionamento de uma mulher sobre a qualidade do que se está comprado.

RM - O público branco te recebe bem, ou, sente de perto o racismo? Herica - Tenho um tipo de trabalho que não preciso, inicialmente, de contato físico, basta uma ligação e todo o serviço é prestado, mas sei que dentro do meu segmento como coach existe muito preconceito. Por outro lado, como empresária já tive contratos que foram desfeitos ou não iniciados por causa da minha cor, quando souberam que a dona da empresa era negra.

RM - No Brasil está se falando muito sobre racismo, você já sofreu este tipo de ataque por ser negra? Herica - Para ser bem sincera infelizmente, eu não tinha esse olhar por algum tempo. Só percebi isso aos 42 anos em um curso, onde só tinha duas alunas negras. Uma atividade era realizada em grupo sempre formado por brancos e eu ficava de fora até ser ajudada pelo professor que pedia para me incluírem.

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Herica - Primeiro é entender que tem direito a esse espaço. Segundo é se reconhecer como merecedora e se preparar para usufruir desse tão merecido espaço. Quando esse processo acontece há uma transformação que se chama empoderamento negro. E essa atitude de se colocar no lugar de pertencimento faz com que ela busque alternativas coletivas ou não para estar neste lugar, que antes não enxergava. Não fomos criadas para alcançar nações, mas sim para sermos dominadas por ela. A geração futura já está vindo com essa bagagem de pertencimento, mas a minha nem reconhecia o que era racismo. Não tínhamos referência de mulheres negras no poder, por exemplo.

RM - O seu maior desafio? Herica- Hoje, é entender cada vez mais esse universo que envolve a discussão da negritude.

RM - Seu maior sonho? Herica- Ajudar mulheres, pretas, de baixa renda, e mães solteiras com filhos para criar a sua própria independência.

RM - Que livro está lendo? Herica - No momento não estou lendo livro porque me dedico ao máximo de tempo estudando todo dia MKT da fórmula de lançamento de Erico Rocha. São vários artigos e vídeos diários que eu comparo a um belo livro que no momento vai agregar conhecimento ao meu trabalho.

RM - A morte do ator Pantera Negra - Chadwick Boseman te impactou? Ele abordou abertamente no filme o tema racismo?

Herica -Eu não vi o filme Pantera Negra apenas com essa vertente do racismo, mas a questão da representatividade negra no filme é impactante. Sem falar na figura do herói interpretado por Chadwick, tão necessário como um espelho para o incentivo ao futuro de crianças e jovens crescerem sabendo que o negro é um vencedor.


casa, como quadros profissionais, tipo o moppy flex, e organizadores de mesa", complementa a diretora. Mudanças que vieram pra ficar Além dos quadros para home office, outras mudanças realizadas durante a pandemia vieram para ficar na Isoflex. Segundo a executiva, o ecossistema comercial e de marketing foi um deles, com a rápida resposta às adaptações de produtos, linha de produção e novos métodos e canais de atendimento ao cliente. “As mudanças foram muito benéficas para o aprimoramento da empresa, tanto na prospecção de novos clientes como nas nossas políticas de trabalho internas e certamente farão a diferença daqui pra frente”, explica Carolina. Com a retomada das atividades em alguns setores, a empresa espera reaver o crescimento esperado. Os mercados mais promissores, segundo Carolina, são as indústria alimentícias e farmacêuticas, cujas atividades tiveram menor impacto no ano de 2020. Outro fato fundamental é a retomada gradual das feiras de negócios, que são vitais para observar os rumos do mercado, expor novos produtos e fechar parcerias. “Estamos confiantes e retomamos nossas atividades normais póspandemia mais fortalecidos como empresa. Mesmo com o crescimento, a Isoflex segue como uma empresa familiar e cada vez mais preparada para, mesmo em tempos mais difíceis - como mostrou durante a Covid, buscar as melhores soluções aos clientes”, conclui Carolina Hartmann.

Paranaense Isoflex produziu itens para o combate à Covid19 por cinco meses. Agora, retoma fabricação de produtos para gestão visual, mas incorporando também ao seu portfólio quadros para home office Carolina Hartmann na Isoflex. Empresa que fabricou face shields durante ápice da pandemia, volta a produzir itens para organização de indústrias e material de escritório. O atípico ano de 2020 fez com que muitas empresas tomassem direções diferentes em relação ao seu planejamento. Porém, com a retomada das atividades em vários setores, as “expectativas” voltam à pauta e os aprendizados adquiridos nos períodos difíceis tornam-se parte estratégica para os próximos passos. É o que aconteceu com a empresa paranaense de solução em gestão visual e materiais para escritórios Isoflex, que vinha em franca expansão no final de 2019, comemorando a parceria com várias gigantes do mercado do varejo, como a Kalunga, para a venda de seus produtos. A diretora de marketing Carolina Wolfart Hartmann lembra que era grande a perspectiva para 2020, mas, com a pandemia da Covid-19, a empresa teve uma queda no seu faturamento regular e precisou tomar medidas pontuais para contornar o momento instável. “Tivemos que adaptar nossa produção e encontrar produtos que pudessem ser úteis no combate à pandemia. Começamos então a produzir escudos faciais, quadros de beira de leito e displays que foram muito utilizados em hospitais, por exemplo”. Com a adaptação, a empresa recuperou boa parte do seu faturamento, o que deu um novo fôlego para a próxima guinada: o Home Office. "Essa modalidade de trabalho ganhou força em 2020 e por isso voltamos a nossa produção normal neste primeiro momento investindo no desenvolvimento e na fabricação de produtos voltados a gestão visual do trabalho em

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Mulher

-Quem é Heidy Kamogawa e seus gostos? Sou Designer Gráfica, sempre gostei de moda, mas nunca tinha trabalhado nesse mercado. Gosto de viajar, cozinhar, andar de snowboard.

Prato predileto: vários! Adoro comer... Livro que gosto: Romances e ficções Desafio: Ser mãe e empresária

- É fácil ser mulher no mercado da moda? Acho que ser mulher no mercado da moda não influencia na dificuldade, porém é um mercado competitivo para todos e exige muito carinho e dedicação.

A Pandemia mudou os conceitos tradicionais da moda? Acho que a pandemia influenciou no modo de consumir das pessoas e isso influencia na moda pois as pessoas acabaram apostando numa linha mais básica…

Itajai,1 de outubro de 2020


- Quem é Adriana Onoda: o que gosta, que livro está lendo, qual é

seu prato predileto, e o que mais te desafia? Sou Adriana Onoda, casada, mãe do Gabriel de apenas 5 meses, que chegou meio dessa pandemia. Sou aquariana e amo viver e estar rodeada de amigos, adoro organizar festas e cozinhar, os churrascos aqui na minha casa já é tradicional entre os amigos.

Como foi a caminhada até chegar no campo de visibilidade da empresa? Comecei a trabalhar muito cedo com a minha mãe e desde pequena gostava de criar peças diferenciadas e cabia a minha mãe ajudar costurando o que eu queria. Quando estava no ensino fundamental em uma palestra sobre profissões e descobri que existia faculdade de moda, não tive dúvida, assim que sai do colégio já estava prestando vestibular. No segundo ano comecei a procurar estágio e descobri uma vaga no interior de São Paulo em uma indústria têxtil e fiquei encantada por esse mundo. No início não foi fácil, era um estágio onde teria que eu tinha que atender clientes e desenvolver produtos exclusivos para clientes grandes. A empresa tinha uma cultura dura e eu sofri uma certa resistência por ser muito nova. Vim de uma família de orientais onde mulheres são submissas, mas eu nunca baixei a cabeça, pois já estava acostumada de enfrentar um mundo mais duro. Depois de muitos anos trabalhando em 4 indústrias e 1 confecção de lingerie, senti um nicho de mercado no qual homens não tinham opções de tecidos, cores e estampas diferenciados aliado a qualidade. Foi aí que resolvi criar uma marca de underwear masculino, a Under UP. Outro motivo a criar uma empresa própria foi o sonho de ser mãe e poder ter mais tempo para o meu filho e minha família. Como ter uma empresa no Brasil não é fácil, resolvi convidar uma das minhas melhores amigas, a Heidy Kamogawa, para ser minha sócia. Ela sempre me ajudava como amiga na escolha de coleção, identidade visual e várias outras coisas.

As novidades a ser lançada ainda este ano e para 2021? Para 2021 queremos crescer ainda mais a nossa coleção, já posso adiantar que vem muita novidade bacana para o ano que vem. Nesse segundo semestre estamos focando na área esportiva e no feminino.

Itajai,1 de outubro de 2020


CNPJ - 38.992.581/0001-68

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