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ESPORTES é uma publicação da Editora Adilson Pacheco Bureau de Comunicação *Edição – Adilson Pacheco MTB: 0002362/SC E-mail: adilsonpachecoredacao@gmail.com.br Facebook: https://www.facebook.com/adilson.pacheco.75 Facebook: https://www.facebook.com/Regata-News698702346874230/?fref=ts
ão se pode falar em falta de luta. Sob um calor insuportável no Maracanã, as meninas do Brasil correram do início ao fim, empurradas pela torcida diante de uma acuada seleção da Suécia. No entanto, a bola insistiu em não entrar. O placar de 0 a 0 durante o tempo regulamentar e também na prorrogação levou a semifinal para uma nova disputa de pênaltis. Mas desta vez o Brasil levou a pior. Cristiane e Andressinha desperdiçaram as cobranças, e as suecas venceram por 4 a 3, adiando mais uma vez o sonho pelo inédito ouro. Agora, a Suécia aguarda o vencedor do duelo entre Canadá e Alemanha, que se enfrentam ainda nesta terça-feira (16), a partir das 17h. A emoção começou antes mesmo de a bola rolar. Diferentemente de outras arenas, a primeira parte do hino nacional brasileiro não foi editada. Desta maneira, a torcida presente cantou a plenos pulmões, dando um gás extra às jogadoras. O forte calor poderia ser sinal de um primeiro tempo mais cadenciado. No entanto, não foi o que se viu em campo. O Brasil queria a vitória e foi pra cima do início ao fim, embalado pela torcida. Caindo pela direita, a canhota Marta foi a jogadora mais procurada. No entanto, quem levou perigo em dois lances quase consecutivos foi Debinha. A atacante pegou de primeira um rebote assustando a goleira Lindahl. Pouco depois, obrigou a sueca a fazer grande defesa após uma cabeçada. Marta também teve seu momento de brilho e quase fez um gol Olímpico. Ela teve outra grande chance após jogada individual, mas viu o chute sair rente à trave. A superioridade brasileira foi tanta que pode ser traduzida no número de chutes: 15 a 2. Mas o gol acabou não saindo. O cansaço que não apareceu na etapa inicial ficou claro após o intervalo. O ritmo caiu, e as chances foram mais raras. Já as suecas aproveitaram para assustar. Após saída errada da goleira Barbara, a Suécia teve sua melhor chance. A atacante Blackstenius recebeu li-
viu Dahlkvist classificar a Suécia para a final.
Foto: Getty Images/Mark Kolbe
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vre, mas chutou fraco para defesa da camisa 1 brasileira. Na reta final, a torcida acordou e deu novo gás. Mas o calor e o cansaço de fato se tornaram os maiores rivais. Os chutes não saíam com a mesma potência, e as arrancadas não surtiam o efeito desejado. O 0 a 0 permaneceu no placar e novamente o Brasil teve de encarar a prorrogação. PRORROGAÇÃO Para a prorrogação, o técnico Vadão escutou a torcida brasileira e lançou Cristiane, que se machucou na primeira fase do torneio, no lugar de Debinha. O time animou, mas quem levou perigo maior na primeira etapa foi a Suécia. Schelin teve grande chance de cabeça após cobrança de escanteio. O segundo tempo foi quase uma reprodução do primeiro. Sem pernas, o Brasil tentava na base do coração, mas sem levar perigo ao gol sueco. Já a Suécia novamente deu um susto com Schelin. O Brasil respondeu após uma falta que levantou a torcida e gerou os gritos de "Eu acredito". Na cobrança Marta procurou o canto, mas Lindahl fez a defesa. Nos minutos finais a goleira sueca operou um milagre ao defender chute da camisa 10 brasileira, levando a torcida à loucura, e a decisão às penalidades. PENALIDADES Nas cobranças, Marta se redimiu abrindo o placar. Mas Cristiane, uma das mais queridas jogadoras brasileiras, acabou batendo mal para a defesa de Lindahl. Sorte da camisa 11 que na cobrança seguinte Asllani teve sua cobrança defendida por Barbara. Os gols foram saindo até a última cobrança. Andressinha acabou desperdiçando e
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brasileiro Thiago Braz alcançou um feito duplamente incrível na noite desta segunda-feira (15). O brasileiro, que não era um dos favoritos no salto com vara, conquistou a medalha de ouro e ainda derrubou o recorde Olímpico da prova, para delírio do público no Estádio Olímpico, o Engenhão. É a primeira medalha do Brasil no salto com vara na história, bem como o primeiro pódio do atletismo brasileiro no Rio 2016. O último ouro tinha sido o de Maurren Maggi no salto em distância, em Pequim 2008. Já o último recorde Olímpico era o de Joaquim Cruz em Los Angeles 1984, também a última medalha de ouro no atletismo masculino. Pois Thiago quebrou todas essas marcas com um salto de 6,03m, deixando para trás o francês campeão Olímpico em Londres 2012, Renaud Lavillenie, que não superou o sarrafo em 5,98m. A medalha de bronze ficou com o norte-americano Sam Hendricks, que ficou nos 5,85m. Aos gritos de “vai, Thiago” e “eu acredito”, o brasileiro teve atuação surpreendente ao ultrapassar em 10cm a melhor marca da carreira até então, que era de 5,93m. Nos Jogos Rio 2016, além do francês, o brasileiro deixou para trás outros grandes nomes da prova, como o tcheco Jan Kudlicka e o polonês Piotr Lisek. "É incrível, meu primeiro salto acima de 6 metros", declarou o brasileiro. A conquista da medalha de ouro enloqueceu ainda mais a torcida, que já estava elétrica desde o início da prova. "Antes, por competir em casa, eu pensava que o torcedor brasileiro ia me pressionar. Mas só me apoiou, me ajudou muito", disse Thiago Braz ao canal Sportv. Com o ouro garantido, primeiro surgiram os gritos de "é campeão". Saudado por toda a arquibancada, o medalhista de ouro deu a volta Olímpica enquanto o sistema de som do estádio tocava "País Tropical", de Jorge Ben Jor. Sem sombra de dúvidas, "um brasileiro abençoado por Deus".
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uem é Thiago Braz? Thiago Braz, de 22 anos, é natural de Ma acumulava títulos como juvenil. Os maior lha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude de 201 ouro no Mundial Sub-20 de 2012, em Barcelona. Em 2009, o brasileiro procurou o técnico Elson Mirand Murer, outra esperança de medalha do Brasil no salto a ser orientado pelo ucraniano Vitaly Petrov, que tem maiores nomes da modalidade na história, o ucranian Isinbayeva. No final de 2014, Thiago Braz começou a treinar em Fo Itália, centro de excelência em atletismo e mesmo loc de participar dos mais importantes campeonato europ reta final de preparação longe dos holofotes e passou pista inaugurada há apenas um ano na Universidade F Ainda longe de qualquer badalação, optou por se hosp zona norte do Rio, um dos pontos de concentração do Olímpica.
da, atual treinador de Fabiana o com vara. E há dois anos passou m no currículo trabalhos com os no Sergey Bubka e a russa Yelena
ormia, 100km ao sul de Roma, na cal de treino de Isinbayeva. Depois peus, o brasileiro optou por uma u cerca de 10 dias treinando na Federal do Rio Grande do Norte pedar no Campo dos Afonsos, na o Time Brasil, abrindo mão da Vila
fatos para se entender a incrível medalha de ouro de Thiago Braz A carreira do saltador de vara brasileiro foi extensamente planejada e teve seu ápice no momento mais oportuno possível Thiago Braz na final do salto com vara do Rio 2016 (Foto: Getty Images/Paul Gilham) Nesta segunda-feira à noite o Brasil se surpreendeu com a medalha de ouro no salto com vara masculino conquistada pelo até então pouco conhecido Thiago Braz. Ao saltar os 6,03m e cravar um novo recorde Olímpico, feito que o atletismo do Brasil não alcançava desde 1984, o atleta, que tem 22 anos, chega ao melhor momento de sua carreira até aqui. Mas essa conquista não foi por acaso: foram anos de treinamento, planejamento e competições. Confira 10 fatos que explicam a trajetória de Thiago. 1. Acolhimento dos avós Thiago Braz da Silva tinha apenas três anos quando foi abandonado pela mãe. O vazio que essa ausência causou foi sendo substituído pelos avós, que sempre incentivaram o garoto a seguir seu sonho – bem diferente de outros meninos da mesma idade, ser atleta do salto com vara era a sua grande obsessão, depois de se aventurar no basquete. “Eles foram os meus pais, devo tudo a eles”, disse o atleta 2. Foco na família Longe de qualquer tipo de badalação, o novo campeão Olímpico do salto com vara casouse com apenas 21 anos de idade. Sua mulher, Ana Paula de Oliveira, é atleta do salto em altura e sua fiel escudeira. Quando Thiago machucou o punho em 2014 ao cair fora do colchão na Diamond League, de Lausanne, foi dela o apoio decisivo. O saltador passou por cirurgia e longa recuperação. Perdeu a temporada, mas não o ano: subiu ao altar em Marília, sua cidade natal, em dezembro daquele ano. Logo na sequência, o casal se mudou de mala e cuia para a Europa. 3. Foco em Deus Thiago sempre cita Deus em suas entrevistas, mas prefere não ser chamado de religioso. “Não gosto [de ser chamado de religioso] porque eu não pregaria aqui em nome de instituições”, esclarece antes de tudo. “Eu acredito no meu Deus, no Deus de vocês. Para mim foi ele o centro de tudo”, disse aos jornalistas na zona mista após a conquista.
(Foto: Getty Images/Paul Gilham)
arília, no interior de São Paulo, e res feitos até então eram a meda10, em Cingapura, e a medalha de
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“Antes da minha prova, eu fui conversar com o meu pastor, e ele me disse: ‘seu Deus vai deixar você ser campeão’. Então, no momento em que eu já estava com a prata, pensei: 'E aí, será que vai rolar mesmo de eu ser campeão? Acho que eu vou tentar.' E ganhei”. 4. Foco no trabalho A cidade de Fórmia, na Itália, fica a 100 km ao sul da capital Roma. Lá existe um dos melhores centros de treinamento no mundo de atletismo, que tem o ucraniano Vitaly Petrov como diretor. O regime era de concentração rigorosa para melhorar os resultados já conquistados, a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude (Cingapura 2010) e o ouro no Mundial Sub-20 (Barcelona 2012). Além de focado nos treinos, é também estudioso: já dá entrevistas em inglês e italiano. Thiago Braz se protege da chuva antes da final do salto com vara (Foto: Getty Images/Paul Gilham) 5. Treinado pelo melhor Ao se mudar para a Itália, Thiago passou a ser treinado pelo ucraniano Vitaly Petrov, considerado o papa do salto com vara no mundo. Petrov é um dos mentores do até hoje recordista mundial da modalidade, o também ucraniano Serguei Bubka, e também guiou a carreira da russa Yelena Isinbayeva, atual recordista mundial entre as mulheres. 6. A queda… Não bastasse ter tido que passar por uma delicada cirurgia justamente quando estava obtendo os melhores resultados da carreira, Braz sofreu sua primeira queda sob pressão no Pan de Toronto, no ano passado. Ele errou todos os seus saltos e não medalhou. Aprendeu com a frustração. 7. …e auge nos momentos certos “O meu treinador tem trabalhando isso comigo também há muito tempo. Ele tem me colocado para saltar em más condições para que eu possa vencer as barreiras. Tudo o que ele planejou teve um benefício, e hoje eu sou campeão”, contou após o feito sem precedentes no Brasil, justamente nos Jogos Rio 2016. O ápice perfeito. 8. Fator casa a ser favor O rendimento de Thiago Braz no Estádio Olímpico, na grande final, inflamou a torcida. Conforme as baterias passavam e ele ia superando e aumentando a altura do sarrafo, os brasileiros se deram conta que vinha medalha. E ficaram incandescidos com isso. Ele soube canalizar muito bem toda essa energia a seu favor.
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brasileiro Isaquias Queiroz garantiu a prata para o Brasil na canoagem de velocidade na categoria canoa individual 1.000m ao cruzar a linha de chegada em 3min58s529, cerca de dois segundos depois do alemão Sebastian Brendel, que ficou com o ouro. O bronze ficou com Serghei Tarnovschi, da Repúplica da Moldova. Isaquias e o alemão disputaram a liderança da prova durante todo o percurso, mas Brendel abriu distância nos metros finais e garantiu a vitória. O alemão Sebastian Brendel e o brasileiro Isaquias Queiroz disputam a liderança da prova remada a remada No pódio, o baiano de Ubaitaba não conseguiu conter o choro e foi fortemente aplaudido pela torcida. "É gratificante, mas vem mais por aí. Estou focado nas próximas provas", disse o brasileiro, que representa o Brasil nestes Jogos em mais duas modalidades na canoagem de velocidade: a canoa individual de 2.000m, com provas na quarta e quinta-feiras, e a canoa dupla de 1.000m, na sexta e no sábado.
Foto: Tom Pennington/Getty Images
Fotos – Rio 2016
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anças, véus, saia de palha. Quando mais e mais atletas compartilham tradições culturais e religiosas na vitrine Olímpica, quem ganha é o público, que tem a chance de ver mais do que a luta por medalhas nos Jogos Rio 2016. Algumas tradições culturais foram compartilhadas já no desfile dos atletas na Cerimônia de Abertura. O atleta de
taekwondo Pita Nikolas Aufatofua colocou Tonga entre os temas mais comentados do Twitter ao desfilar com o peito besuntado de óleo e vestindo a "saia" de uma tia à frente da delegação de seu país.
sia feito de casca de árvore e amarrado com uma kafa derivada de fibras de coco. "[Essa tonga] pertenceu a uma querida tia que foi um grande apoio para mim", disse Aufatofua a emissoras de TV.
Procurado por jornalistas e emissoras de TV, Aufatofua explicou que o traje, chamado de tonga Ngatu, é o mesmo usado em guerras por seus ancestrais há 200 anos: uma tonga fabricada com um tecido tradicional da Poliné-
Na competição de rugby de 7, no Estádio Olímpico de Deodoro, a dança Haka dos neozelandeses deixou os espectadores extasiados. Com uma série de movimentos vigorosos e sincronizados que inclui
A haka Olímpica
batidas no peito e caretas, as duas seleções do país se apresentaram no gramado após seus últimos jogos. A Haka é uma tradição do povo maori nos campos de batalha e em reuniões pacíficas tribais. Em competições nacionais de rugby, esporte mais popular do país, seus passos são repetidos desde 1905. Nos Jogos, a delegação neozelandesa fez a Haka em ocasiões especiais, como quando a bandeira do país foi hasteada na Vila Olímpica.
O lado espiritual Quando o assunto é religião, há muitas tradições entre os mais de 12 mil atletas de 207 delegações. O crucifixo no pescoço e o sinal da cruz dos cristãos são vistos em cada uma das arenas inúmeras vezes por dia. Mas o grande número de mulheres vestindo a hijab (véu muçulmano) é um dos destaques dos Jogos Rio 2016. Na equipe dos Estados Unidos, por exemplo, a esgrimista Ibtihaj Muhammad é a primeira atleta do país a competir de hijab em Jogos Olímpicos. Sua participação tem sido tão celebrada em seu país que, antes de vir ao Rio, ela encontrou o presidente Barack Obama na Casa Branca, em Washington, e deu aula de esgrima para a primeira-dama Michelle Obama em Nova York.
Getty Images/Mark Kolbe
Foto: Getty Images/Alex Livesey)
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terça (16) pode garantir mais medalhas para o Brasil nos Jogos Rio 2016. Além de atletas disputando finais, como Robson Con-
ceição, no boxe, . Robson Conceição luta por ouro inédito .O Brasil está a uma vitória de um ouro inédito no boxe. A espera pode acabar a partir da 19h15, quando o baiano Robson Conceição disputa o ouro do peso ligeiro (até 60kg) com o francês Sofiane Oumiha no
Pavilhão 6 do Riocentro. Robson Conceição passou pelo pugilista cubano na semifinal Brasil tem chance de medalha na canoagem A primeira final da canoagem velocidade dos Jogos Rio 2016, a da categoria C1 1.000m, começa às 9h08, no Estádio da Lagoa, e o Brasil tem chance de medalha.
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s Jogos Olímpicos Rio 2016 são a grande oportunidade de melhorar a cultura esportiva do país, afirma o marchador de 25 anos Apenas cinco segundos separaram Caio Bonfim, 25, da medalha de bronze da marcha atlética 20km dos Jogos Olímpicos Rio 2016: fez 1h19min42s, contra 1h19min37s
2016: fez 1h19min42s, contra 1h19min37s do australiano Dane BirdSmith. “O quarto lugar foi um resultado fantástico. Claro que todo mundo quer medalha, mas ser um atleta Olímpico já é um sonho”. Caio diz que a última volta da prova foi a mais rápida de sua carreira. “No fim, fiz uma volta muito forte, a melhor volta da minha vida. Dei tudo e não sei se conseguiria fazer mais", avaliou o atleta. "Ser quarto colocado em uma Olimpíada, em
uma modalidade que não é popular no país... Nunca tivemos um brasileiro entre os dez primeiros.” Ter ido a Londres 2012, segundo Caio, foi determinante para este resultado. “Eu era um garoto e o índice exigido para ir foi muito forte. Mas precisava estar lá, para agora estar aqui. Londres me deu bagagem. Juntei todas as minhas experiências para a prova de hoje.” Na marcha desde criança
Caio Bonfim, de Sobradinho, no Distrito Federal, cresceu em meio a marchadores, sob inspiração da família. A mãe, Gianetti, somou sete títulos do Troféu Brasil e oito de Copa Brasil de Marcha, mas nunca foi a Jogos Olímpicos. Treinado por ela e pelo pai João Senna, o jovem se emociona ao falar dois dois. “Eles me apoiaram, investiram em mim. Represento os dois na pista porque o esporte nunca é individual e sim resultado de toda uma equipe", diz o atleta, que lembra ter enfrentado preconceito por ter escolhido essa modalidade do atletismo, que requer movimentos nos qua-
Foto:Rio2016
Foto: World Sailing/Sailing Energy
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velejador australiano Tom Burton sagrou-se esta terça-feira campeão olímpico na classe Laser Standard, nos Jogos Rio2016. Burton, que sucede ao compatriota Tom Slinsgby, da Austrália, , garantiu o título precisamente na Medal Race, superando o croata Tonci Stipanovic, que entrava para a corrida decisiva na liderança, tendo de contentar-se com a medalha de prata. A medalha de bronze foi conquistada pelo neozelandês Sam Meech. Robert Scheidt, de 43 anos, ficou a um lugar de um recorde histórico de seis medalhas olímpicas, de nada lhe valendo ter ganhado a Medal Race. É a última participação do velejador brasileiro que já subiu em cinco pódios em Jogos Olímpicos.
Foto: Divulgação
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m dia após a medalha de ouro de Thiago Braz no salto com vara masculino, Fabiana Murer não conseguiu repetir a dose na prova feminina. A brasileira não completou um salto sequer nas primeiras três tentativas, parando no sarrafo a 4,55m. Murer, de 35 anos, que já anunciou sua aposentadoria, e assim terminará a carreira sem a sonhada medalha Olímpica. Em Pequim 2008, ela acabou em 10º lugar, e quatro anos depois, em Londres 2012, não conseguiu chegar às finais. O currículo da saltadora, porém, é de uma vitoriosa. Ela foi duas vezes campeã mundial, em 2010 (indoor) e 2011 (ao ar livre), bem como campeã da Liga de Diamante em 2010 e 2014.
(Foto: COB/Exemplus/Jonne Roriz)
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sain Bolt continua sua caminhada em busca do incrível triplo-triplo nas provas de velocidade do atletismo. Nesta terçafeira (16), dois dias depois de conquistar a medalha de ouro nos 100m rasos, ele garantiu vaga nas semifinais dos 200m rasos com o tempo de 20,28segundos, vencendo sua série classificatória. A prova foi bastante tranquila para o jamaicano, que chegou a diminuir a aceleração nos últimos 50m. No geral, porém, ele ficou apenas com o 15º tempo. Andre de Grasse, do Canadá, fez 20,09s e foi o mais veloz da fase classificatória. Também passaram às semifinais Justin Gatlin, Lashawn Merritt e Ameer Webb, dos EUA, Yohan Blake e Nickel Ashmeade, da Jamaica, Adam Gemili, Nethaneel Mitchell-Blake e Daniel Talbot, da GrãBretanha. Dono dos recordes mundiais dos 100m, 200m e revezamento 4x100m, ele busca o terceiro ouro Olímpico seguido nas três provas. Já o fez na primeira, agora vai buscar os dois que faltam. Mesmo experiente, ele admitiu que dessa vez ficou tenso. "Estava nervoso porque é minha prova favorita, eu não queria ficar fora. Me recuperei da prova dos 100m, mas agora já estou cansado. e feliz por ter passado. Estou ansioso por amanhã", afirmou, referindo-se às semifinais da prova, que acontecem às 22h de quarta-feira (17). A meta no Rio 2016, segundo Bolt, é correr os 200m abaixo dos 19 segundos.
Foto: Getty Images/Shaun Botterill
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Foto: Getty Images/Lars Baron)
seleção feminina de handebol do Brasil chegou às quartas de final credenciada pelo primeiro lugar do grupo na primeira fase. Mas acabou perdendo para a equipe dos Países Baixos, atuais vice-campeãs mundiais, por 32 x 23, e está fora da briga por medalhas. Dani Piedade lamenta a derrota (Foto: Getty Images/Lars Baron) O jogo começou equilibrado. Mas, quando o placar era de 4 x 4, Dani Piedade foi excluída da partida por dois minutos, e as adversárias abriram 7 x 4. A partir daí, os Países Baixos foram administrando a vantagem e não deram chance para o Brasil, campeão mundial em 2013. Com isso, o Brasil repete a trajetória de Londres 2012, quando fez uma grande campanha na primeira fase e foi eliminada nas quartas de final pela Noruega, atual campeã Olímpica.