Regata News edição 17

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A cidade de Itajaí sedia em junho a 1º S de Itajaí. Já na Holanda foram definidos grantes na equipe Brunel. Já o CEO da V ce, Knut Frostad concede uma entrevista dando como será a próxima regata volt em relação a Volvo Ocean Race nesta ed rial com a equipe Alvimedica, a equipe mais longa regata da terra. E nossa ma com o internacional Estaleiro Kalmar. N leiro está Lorena Kreuger, de apenas 29 seis assumiu a gestão da empresa, com portuária de Itajaí. Adilson Pacheco

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Editor: Adilson Pacheco Editor:adilsonap_pacheco@hotmail.com Redação adilsonpachecoredacao@gmail.com Departamento Comercial adilsonpa_pacheco@hotmail.com Site & Redes htt//dia.jiamdo.com www.facebook.com/adilsonpacheco Publicação da Agência AP Bureau de Comunicação & Editores Endereço: Bairro Fazendinha Editado em Itajaí/SC


Semana da Vela s mais dois inteVolvo Ocean Raa exclusiva aborta ao mundo. E dição um matemais jovem da atéria especial e Na proa do esta9 anos, que há m sede na cidade



Lorena Kreuger: Velejadora desde os 8 anos,quando não está a frente das questões do estaleiro pratica esportes de ação como surf, kitesurf e stand up paddle (SUP). “Em minhas veias corre água salgada”, costuma brincar ela uma apaixonada pelo mar”. Fonte & Texto: MCK Assessoria de Imprensa


Reconhecido por yacht designers de todo o mundo o estaleiro Kalmar criou uma especialidade rara diante dos demais estaleiros no Brasil. É referência na construção de embarcações -- cascos , cabines, decks e interiores -- feitas com técnicas modernas da marcenaria naval, que envolve, além da própria madeira, o uso de resina epóxi, compensado naval, lâminas naturais de madeira além de outros materiais de acabamento como tintas e vernizes específicos. O método cold molded é uma resposta para um casco leve, forte, durável e muito bem acabado, e também possibilita um alto grau de customização nas embarcações. Com um processo de construção impecável que envolve tudo o que de melhor existe nas modernas técnicas de marcenaria naval o Kalmar se destaca no fazer de modo afetivo e individualizado. A marcenaria aplicada às embarcações utiliza técnicas e

materiais específicos para vencer as adversidades do mar e as rígidas condições de intempéries. Foi Erik e Lars Krueger (pai e filho) velejadores e apaixonados por navegação que criaram o estaleiro em 1982 com as diferenciadas e modernas técnicas navais aprendidas nos EUA. Com a morte precoce de Lars em 2008, a família tomou uma decisão ousada de que “o sonho não poderia acabar” e entregou a direção da empresa à filha primogênita de Lars. Em sua trajetória de sucesso o estaleiro Kalmar segue com direção e ventos próprios. A empresa especializada em marcenaria naval para a construção de barcos de lazer, fundada há 32 anos, é admirada nacional e internacionalmente pelo qualificado trabalho de construção, reforma e restauração de embarcações.



Na proa do estaleiro está Lorena Na Na proa do estaleiro está Lorena Kreuger de apenas 29 anos, que há seis assumiu a gestão da empresa, com sede na cidade portuária de Itajaí (SC). Desenhista industrial formada pela UDESC com especialização em projetos de barcos pelo Westlawn Institute of Marine Technology (EUA), Lorena é grande conhecedora do universo marítimo. Atualmente, cursa MBA em gestão empresarial pela Sustentare Escola de Negócios. Velejadora desde os 8 anos, Lorena quando não está a frente das questões do estaleiro pratica esportes de ação como surf, kitesurf e stand up paddle (SUP). “Em minhas veias corre água salgada”, costuma brincar ela uma apaixonada pelo mar



O estaleiro O Kalmar acredita que um bom serviço é feito com a colaboração e esforço de todos envolvidos no processo, e para isso é necessária uma intensa troca de informações entre todo o seu pessoal. A empresa se empenha em garantir uma boa qualidade de vida e uma rotina de trabalho que gere satisfação, comprometimento, e orgulho de ser parte da equipe, desde o novo ajudante, passando pelos pintores, marceneiros, gerentes e seus auxiliares. O estaleiro conta com uma equipe de verdadeiros artesãos com vasto conhecimento em todas as áreas da construção naval, e que dominam a técnica trazida dos Estados Unidos por Lars Kreuger, na época da fundação da empresa. Muitos deles integram a equipe há mais de 15 anos. (Texto extraído do site da Kalmar)



O estaleiro tem a capacidade de construir, reformar e dinamizar qualquer tipo de embarcação com sua equipe de autênticos e talentosos artesãos especializados nos diversos setores da construção naval, muitos deles há mais de 25 anos no Kalmar. A madeira, matéria primordial de versátil desempenho é tratada com o máximo de respeito no Kalmar, além do compensado naval, também são utilizadas madeiras nobres como cedro louro vermelho, kiri e teca, nos cascos, estrutura, acabamentos e divisórias das cabines, segundo a preferência e o desejo dos clientes e as necessidades de cada embarcação. Esta capacidade de transferir para a madeira de modo customizado os estilos que vem do mar, do clássico ao moderno, faz do Kalmar um estaleiro singular que é capaz de fornecer uma diversidade de caiaques, canoas, veleiros, lanchas, barcos e pranchas SUP, seguindo os desenhos e desejos de cada consumidor, em sintonia com as variadas demandas do mundo náutico.



A linha Kalmar Sports – do renomado estaleiro Kalmar, especializado em marcenaria de embarcações em madeira -- participou do mais importante evento da América latina dedicado aos esportes e ao turismo de aventura, o Adventure Sports Fair, que aconteceu de 15 à 18 de maio na Bienal do Ibirapuera em São Paulo/SP. O Stand Up Paddle (SUP) fabricado pelo Estaleiro Kalmar foi a grande atração da Kalmar Sports. O SUP é uma prancha retrô feita em parceria com o shaper Gregório Motta, e imprime toda a bossa inspirada nos anos 40. O bloco da prancha, feito em isopor de alta densidade com uma longarina interna, é shapeado em São Paulo pela Aerofish. Segue para Itajaí (SC) onde os artesãos do Estaleiro Kalmar acrescentam as lâminas de madeira impregnadas com resina epóxi, reforçada por uma camada de fibra de vidro também recebendo tratamento com epóxi complementar. As bordas são revestidas cuidadosamente com um laminado em madeira maciça, seguindo o desenho da prancha e acabamento final em verniz PU, o mesmo especializado utilizado em embarcações.

Para proteger a prancha contra batidas, arranhões e altas temperaturas, a Kalmar Sports acaba de lançar a Capa para Prancha SUP em parceria com a Katavento Capas Náuticas. O produto possui proteção anti raios UV, anti mofo e boa impermeabilidade. Confeccionada com o mesmo tecido de capas náuticas e material refletivo na parte interior, possui costuras reforçadas e espuma de proteção de 5 mm em ambos os lados. As capas são leves, superresistentes, não arranham a pintura e/ou verniz das pranchas, além de possuir pega para fácil transporte e abertura de zíper para quilha central. Para completar a aventura com conforto e proteção a kalmar Sports apresenta a Camisa para prática de esportes com modelagem desenvolvida pela Nob Multisports. A camisa tem a propriedade de bloquear a passagem dos raios UV, oferece maciez e leveza sem comprometer o desempenho do atleta na prática esportista.





Adilson Pacheco/RN


Paul Cayard, um dos maiores nomes da modalidade, que será uma espécie de mentor dos jovens atletas do Team Alvimedica. O ícone da vela mundial já participou de testes com a equipe em Cascais, em Portugal, base de treinos do time. O velejador Paul Cayard, além da vitória na Volvo Ocean Race, já correu a America´s Cup e os Jogos Olímpicos.


Paul Cayard, um dos maiores nomes da modalidade, que será uma espécie de mentor dos jovens atletas do Team Alvimedica. O ícone da vela mundial já participou de testes com a equipe em Cascais, em Portugal, base de treinos do time. "Escolhemos o lendário Paul Cayard, que venceu a regata de 1997-98, e é um dos grandes da vela. Ele sabe tudo sobre a Volvo Ocean Race e sobre a modalidade. É um especialista em oceano e em regatas curtas. Vale a pena absorver seus conhecimentos", disse Charlie Enright. Paul Cayard, um dos maiores nomes da modalidade, que será uma espécie de mentor dos jovens atletas do Team Alvimedica. O ícone da vela mundial já participou de testes com a equipe em Cascais, em Portugal, base de treinos do time. O velejador Paul Cayard, além da vitória na Volvo Ocean Race, já correu a America´s Cup e os Jogos Olímpicos venceu a edição 1997-98 da regata a bordo do EF Language. Agora com o chancela de mais experiente e campeão, o velejador norte-americano quer passar seus ensinamentos ao time mais novo da Volvo Ocean Race.

"Esses caras me fazem lembrar de quando comecei. Eles ainda estão 'verdes', mas estão abertos a aprender tudo o que podem. Foi importante esse período de testes em Cascais". O velejador Paul Cayard, além da vitória na Volvo Ocean Race, já correu a America´s Cup e os Jogos Olímpicos. "Esses meninos já mostraram coragem de sobra pra fazer essa campanha. Agora eles vão precisar de treinos para enfrentar essa aventura, por isso precisam pensar fora da caixinha, inovando. Foi assim que fizemos em 1998 com o EF Language, que foi flexível e se adaptou bem às regras. O Team Alvimedica está tomando o mesmo caminho", finalizou Paul Cayard. A equipe ainda não foi 100% definida, mas certamente o Team Alvimedica pulou na frente ao escolher esse ícone da vela para se juntar ao time. A Volvo Ocean Race começa em 4 de outubro com a primeira inport race em Alicante, na Espanha, antes da primeira perna até a Cidade do Cabo, na África do Sul. A regata tem ao todo 38.739 milhas náuticas e termina em Gotemburgo, na Suécia.



Edição: Adilson Pacheco O novo barco da regata é nada mais nada menos que um sonho de dois jovens fanáticos pela vela oceânica: Mark Towill e Charlie Enright. Os norte-americanos, do Havaí e de Rhode Island, respectivamente, se conheceram num set de filmagens para um longa metragem da Disney e, desde então, dividiram o sonho de correr a Volvo Ocean Race. Nas gravações do filme Morning Light, em 2007, os dois recorreram a veteranos de Volvo Ocean Race, como Mike Sanderson e Jerry Kirby para ter subsídios para o longa, que con-

tou a história de uma travessia p nos conhecemos durante a prep começou a tomar forma. Os vet a base do projeto pra gente”, dis "Tudo isso nos serviu de motiv Towill, que ao lado do parceiro American Ocean Race, que tem das paradas da Volvo Ocean Rac aqui, mesmo com a realização d viabilizar essa campanha por ba


pelo Oceano Pacífico. "Nós paração do filme e o sonho teranos da regata montaram sse Charlie Enright. vação", acrescentou Mark Charlie Enright montou a Allsede em Rhode Island, uma ce. "Não foi fácil chegar até do filme da Disney. Tentamos astante tempo. Também tive-

mos muita ajuda de muitas pessoas que fizeram nosso sonho se tornar realidade”. O sonho, literalmente, começou a ganhar forma em 2011, quando o CEO da Volvo Ocean Race, Knut Frostad, convidou os jovens velejadores para assistir a largada da regata passada, em Alicante, na Espanha. Motivados, os dois deixaram compromissos e foram atrás dos patrocinadores, chegando num denominador comum, a Alvimedica. O objetivo da empresa é dominar o mercado global de tecnologia médica e a Volvo Ocean Race é um dos caminhos.


Mais O presidente da Alvimedica, Dr. Cem Bozkurt, acrescentou: "Como uma empresa jovem, nós temos ambição no mercado global. Temos os mesmos objetivos na vela também. A Volvo Ocean Race é um evento rápido e dinâmico, que utiliza a tecnologia mais recente, assim como Alvimedica. Estamos orgulhosos de ter a bandeira turca pela primeira vez na regata”. O CEO do Team Alvimedica será Bill Erkelens , um nome bem conhecido na vela dos Estados Unidos, participando de campanhas da America´s Cup.

O Team Alvimedica vai se ju Ocean Racing, Dongfeng Race T 2014-15, que terá 38.379 mil 62.344 quilômetros. Sobre Alvimedica A Alvimedica é uma empresa senvolvimento de tecnologias mente na área de cirurgias. A A te que trabalhar em estreita co


untar ao Team SCA, Abu Dhabi melhor maneira de aprimorar produtos e serviços, beneficiTeam e Team Brunel na regata ando assim os pacientes de todo o mundo. Os médicos são lhas náuticas de distância ou convidados a visitar os Centros Alvimedica de Excelência na Turquia, na Itália e na Holanda para apresentar e discutir nojovem e ágil, dedicada ao de- vas opções de tratamento, resultando em um crescente s no setor médico, principal- portfólio de produtos inovadores para cirurgias endovasculaAlvimedica acredita firmemen- res e cardiologia. Para mais informações, por favor visite olaboração com os médicos é a www.alvimedica.com


A próxima edição da Volvo Ocean Race será a 12ª do evento de 40 anos. Tudo começou em 1973, quando a Volta ao Mundo era conhecida como Whitbread Round the World Race. A regata começa em 4 de outubro de 2014, com a In-Port Race de Alicante, na Espanha. A última Regata do Porto será no dia 27 de junho de 2015, em Gotemburgo, na Suécia, casa da Volvo.A regata terá 38.739 milhas náuticas de distância. As outras paradas serão na Cidade do Cabo (África do Sul), Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Sanya (China), Auckland (Nova Zelândia), Itajaí (Brasil), Newport, Rhode Island (Estados Unidos), Lisboa (Portugal) e Lorient (França). Um pit-stop de 24 horas em Haia (Holanda) está programada entre a França e a Suécia. - As duas próximas edições da Volvo Ocean Race serão disputadas com barcos de alto desempenho. Os novos modelos, chamados de Volvo Ocean 65, foram projetados por Farr Yacht Design e construídos por um consórcio de estaleiros do Reino Unido, França, Itália e Suíça. - O novo monocasco de 65 pés (19,8 metros) será de design único e as equipes receberão os veleiros prontos para as regatas. Os modelos são equipados com a mais recente tecnologia via satélite.

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s imagens em vídeo serão enviadas pelo repórter que viajará com as tripulações, o chamado triulante de mídia, que faz parte da Volvo Ocean Race desde a edição 2008-09. Cinco times confirmaram que irão disputar a edição de 2014-15 até agora: O primeiro foi o Team CA, que apoiará uma tripulação só de mulheres. A última vez que uma equipe 100% feminina coru foi na edição 2001-02. O outro barco confirmado é o Abu Dhabi Ocean Racing, do medalhista ímpico Ian Walker. A China volta a ter uma equipe na regata com o time Dongfeng Race Team ancado pela montadora Dongfeng Commercial Vehicle em parceria com OC Sport, empresa de arketing esportivo. O Team Brunel, da Holanda, foi o quarto confirmado. O Team Alvimedica, com s bandeiras de Turquia e EUA foram os últimos até então a anunciar a participação. Mais equipes erão reveladas nos próximos meses. A edição anterior da Volvo Ocean Race começou em outubro de 2011 em Alicante, na Espanha e i vencida pelo Groupama Sailing Team, comandado por Franck Cammas. A festa terminou em Galay, na Irlanda, em julho de 2012.







Alicante - A cidade de Itajaí segue rígido caderno de encargos semelhante ao da Copa do Mundo de Futebol para organizar a parada brasileira da Volta ao Mundo. A partir da primeira semana de abril de 2015, a capital mundial da vela será em Santa Catarina. O ano de 2015 não será morno para os mega-eventos esportivos no Brasil. No meio entre Copa do Mundo e Olimpíada, o País será a capital da vela mundial sediando a Volvo Ocean Race. A competição pelos mares do planeta, com 9 meses de duração, para em Itajaí, em Santa Catarina, exatamente em um ano, ou seja, na primeira semana de abril de 2015. A Vila da Regata deverá receber mais de 200 mil pessoas, impulsionando a economia local e do estado. A contagem regressiva já começou e, para sediar a Volta ao Mundo, a organização local cumpre um rígido caderno de encargos, nada muito diferente do que a FIFA e o COI (Comitê Olímpico Internacional) exigem. A lista de tarefas, por exemplo, conta com alguns detalhes como facilidade de acesso e segurança do público, adequação das marinas, sustentabilidade e acomodações. Representantes da Volvo Ocean Race também fazem visitas regulares às instalações.


Ary Pereira Jr. ZDL Fotos: ZDL/Divulgação /RN

A Volvo Ocean Race tem um caderno de encargos exigente como qualquer mega-evento. Itajaí, por exemplo, nos procurou para fazer a regata buscando ficar famosa sediando a prova em 2011-12. O sucesso foi enorme e confesso que decidimos repetir a parada por vários motivos, mas o primeiro foi pelo entusiasmo do público local", disse Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race. Todos os organizadores da Volvo Ocean Ra"

ce, os chefes de equipe e os integrantes das cidades-sede participaram durante a semana de uma série de workshops e treinamentos em Alicante, na Espanha. O representante da parada de Itajaí, Alexandre Santos, disse que o legado da regata terá continuidade por muito tempo em Santa Catarina. "Vamos dar continuidade ao trabalho feito na primeira Volvo Ocean Race em Itajaí. A Vila já está praticamente pronta em comparação com a última edição. Evoluímos bastante e lançamos o


Créditos: Rafaela Feliccia-

edital da marina, que já está em obras e deverá estar pronta no final de ano, gerando emprego e renda". Na edição de 2011/12, a Volvo Ocean Race desembarcou pela primeira vez em Itajaí (SC), após seguidas paradas no Rio de Janeiro (RJ). E o público impressionou a organização e os patrocinadores. Mais de 282 mil pessoas passaram pela

Vila da Regata durante o evento. O retorno de mídia, por exemplo, foi de mais de 4 mil reportagens veiculando o nome de Itajaí, quase 130 horas de conteúdo televisivo e 445 imagens da cidade exibidas em jornais e revistas no Brasil e no exterior.


Fotos: Volvo Ocean Race/RN

Flávio Perez Brazilian Media Manager

As equipes que se preparam para a Volvo Ocean Race fazem testes ao redor do mundo antes da largada do evento, marcada para outubro deste ano. Um dos times é o Team Brunel, barco de bandeira holandesa. No início do mês, o barco partiu da Espanha até a Holanda para treinamento e a chegada 'em casa' foi emocionante para os comandados de Bouwe Bekking, que ficaram seis dias a bordo. Em IJmuiden, centenas de barcos, fãs da vela e familiares dos velejadores esperavam para ver seus campeões. Três ônibus trouxeram mais de 80 crianças da escola da região que gritavam em voz alta 'Holanda Holanda Team Brunel Team Brunel'.

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O experiente Bouwe Bekking se emocionou. "É muito bom ver tanto entusiasmo. O envolvimento das crianças é importante para nós e para a vela holandesa, mostrando nosso potencial. É difícil descrever essa emoção de chegar em casa, nas nossas raízes". Além da festa e da recepção, a terça-feira (13) foi a data em que o barco Team Brunel velejou pela primeira vez em águas holandesas. Na semana passada, o Team SCA concluiu uma velejada da Espanha até os Estados Unidos. Os outros times (Team Alvimedia, Abu Dhabi e Dongfeng Race Team) também fazem ajustes nas equipes e nos barcos para a Volta ao Mundo.


A Associação Náutica de Itajaí – ANI, e a Federação de Iatismo de Santa Catarina – Feisc, promovem de 06 a 08 de junho próximos a 1ª Semana da Vela de Itajaí. O evento deverá reunir velejadores do Estado e de fora de Santa Catarina das classes Oceano (barcos C30, Orc, Rgs e Bico de Proa) e Monotipo (Optmist, Snipe, Hobie Cat 14 e 16, Shelback, Dingue, Prancha à Vela (Formula) e Holder). As regatas da classe Oceano serão realizadas nas proximidades da barra de Itajaí e as da classe Monotipo em frente à Praia de Cabeçudas. O Aviso de Regata, documento que prevê todas as regras da competição e informa aos velejadores sobre como devem ser procedidas as inscrições, já se encontra disponível no sitehttp:// pierturisticoitajai.com.br. O Aviso de Regata também está

sendo distribuído para clubes de vela e iates clubes do país. As inscrições podem ser feitas até 07 de junho às 11h na sede do evento, na Associação Náutica de Itajaí, e antecipadamente no próprio site. Segundo Cláudio Copello, presidente da ANI, a 1ª. Semana da Vela de Itajaí é um evento que reunirá competidores de diversas idades e classes, desde as crianças, que são a base da vela, até velejadores veteranos, que tem muito a ensinar às novas gerações. Copello ressalta, também, que se trata de uma oportunidade importante para Itajaí mostrar que tem o olhar voltado para a vela brasileira e não só aos eventos internacionais que tem marcado a cidade, como a Volvo Ocean Race e a Transat Jacques Vabre, que colocaram a cidade como porto mundial de velejadores.


Programação: 06/06 Das 16:00 as 19:00 Confirmação Inscrições e retirada de Kits 19:00 Abertura na Vila da RagataItajaí ( Show- Coquetel- Vídeos Vor) 07/06 08:00 as 11:00 Confirmação das Inscrições e Retiradas dos Kits 12:00 Largada Regata(s) de Oceano 12:00 Largada Regatas de Monotipos 19:00 Canoa de cerveja – Show 08/06 12:00 Largada Regata(s) de Oceano 12:00 Largada Regatas de Monotipos 17:00 Entrega de Prêmios


Knut Frostad, um norueguês que gosta muito do Brasil. Este gosto vem de sua participação no barco Brasil 1, que marcou o ingresso do Brasil na Volvo Ocean Race. O barco capitaneado pelo maior medalhista brasileiro Torben Grael chegou em terceiro lugar. Knut é hoje o CEO da Volvo Ocean Race e concedeu esta entrevista exclusiva ao REGATA News. Adilson Pacheco Editor


Lembro-me de quando eu fiz a minha primeira viagem ao redor do mundo, com 24 anos, tinha muito respeito por caras como Magnus Olsson, que tinha cinco ou seis regatas a suas costas, mas um mês depois, eu disse, 'eles vão, não são tão bons ". Sim, é verdade que a experiência é importante, quando o navio entra em uma tempestade, você deve saber o que fazer, mas você não precisa de oito homens, apenas um ou dois. Fizemos mudanças para promover nosso esporte. Existe uma regra a partir de um par de questões a ser menos de 30 marinheiros em cada barco faz. Alguns dos jovens tripulação estará de volta neste Volvo Ocean Race. Por quê? Porque eles são melhor, ter melhor física e inteligente.


Adilson Pacheco Editor Knut Frosta:” Volvo Ocean Race é um dos maiores eventos esportivos do mundo e co exemplo, cumprem um rígido caderno de encargos para sediar o evento”

Regata News- Knut Frostad -Até o momento são cinco barcos inscritos para a próxima VOR. Como o senhor avalia? Vai ter mais barcos participantes ? Era o número projetado ? Knut Frostad -Vamos ter sete barcos para a edição 2014-15. Estamos trabalhando para anunciar as equipes restantes. Como o barco é desenhado, projetado e construído pela Volvo Ocean Race, a adaptação é mais rápida.

Regata News- E se tivesse um número maior de barcos o que isto geraria? Knut Frostad- É uma nova fase da Volvo Ocean Race e a nossa projeção era de ter até oito, mas definimos recentemente sete. É um número significativo. Regata News- O público vai estar mais perto dos velejadores e até poderão visitar o barco. O que provocou esta mudança e qual é o objetivo desta aproximação do público com os velejadores, barcos? Knut- A Volvo Ocean Race é uma regata hu-

m b b q s

R V c d m


conta com muitas pessoas, empresas e instituições envolvidas. Cidades-sede, por

mana. O suor e desempenhos dos atletas a bordo que contam a história da prova. O público vai sentir a regata de perto e ver tudo o que se passa com os velejadores: seus feitos, suas tristezas e suas emoções.

Regata News- Como podemos sentir, a 12ª Volvo Ocean vem cheia de novidades: barco com tripulação feminina, barcos menores e todos iguais; aproximação com o público, um pit -stop na Holanda. Diante deste contexto podemos dizer que a Volvo se consolidou como um

Fotos:Adilson Pacheco

grande case de negócios e que exige mudanças até radicais? Knut - É um dos maiores eventos esportivos do mundo e conta com muitas pessoas, empresas e instituições envolvidas. Cidadessede, por exemplo, cumprem um rígido caderno de encargos para sediar o evento. Temos uma gama enorme de parceiros e patrocinadores, além de entidades nos apoiando.Claro que há um enorme retorno de mídia no mundo todo, que agrega valor à marca.


Ary Pereira Jr. ZDL

São Paulo(SP) - Considerada a mais nobre entre os monotipos, a Star dará ‘um toque de classe’ na 41ª Ilhabela Sailing Week entre os dias 19 e 26 de julho, logo depois da Copa do Mundo. A classe que mais rendeu medalhas à vela brasileira em Jogos Olímpicos (seis) terá o Campeonato Sul-americano incluído entre as regatas disputadas na Capital da Vela, com sede no Yacht Club de Ilhabela. Em 2013, a classe Star foi convidada pela primeira vez em homenagem aos 40 anos da principal competição de oceano da América Latina. Os tricampeões mundiais Robert Scheidt e Bruno Prada venceram, seguidos por Marcelo Fuchs e Ronald Seifert, com Lars Grael e Samuel Gonçalves em terceiro lu-

gar. Reinaldo Conrad, primeiro velejador brasileiro a conquistar medalha olímpica, nos Jogos de México, em 1968, também foi para a raia, reforçando o brilho das regatas de Star. "A presença da classe Star é super importante para a Ilhabela Sailing Week, ainda mais com a disputa do Sul-americano, campeonato avalizado pela ISAF (Federação Internacional de Vela). Reforça a tradição internacional do evento", afirma o diretor de Vela do Yacht Club de Ilhabela, Carlos Eduardo Souza e Silva, lembrando que a ORC também finalizará em Ilhabela o Sul-americano da classe, aberto em janeiro em Punta del (URU). Ambos os campeonatos devem atrair tripulações argentinas, chilenas e uruguaias.


Entre os brasileiros, são esperados os medalhistas de Ilhabela em 2013. Uma das atrações é a dupla Lars e Samuel, primeiros brasileiros a vencer a tradicional Bacardi Cup de Star, neste ano em Miami. "A Star é muito técnica e exige muita concentração a bordo, por isso os campeonatos da classe costumam reunir ótimos velejadores na raia, o que eleva ainda mais o nível da disputa", analisa Lars, que terá a oportunidade de buscar o tetracampeonato sul -americano, após os títulos em 2005, 2008 e 2011. "A Star no Brasil é muito forte por si só, mas a realização de um evento continental mostra que está consolidada a parceria entre a Ilhabela Sailing Week e a classe. Eu adoro velejar de Star e gosto muito de Ilhabela. Será ótimo participar mais uma vez da

competição", considera Lars , campeão em 1995 com o veleiro oceânico H3+. Antes de Ilhabela, a dupla correrá o Hemisfério Ocidental da classe nos Estados Unidos e o Mundial no Lago de Garda, na Itália. A experiência de Lars inclui duas medalhas olímpicas e serve como um espelho ao proeiro Samuel Gonçalves, que começa a trilhar o mesmo rumo vitorioso. O jovem velejador é ex-aluno do Projeto Grael, organização criada por Lars e seus irmãos com o objetivo de oferecer educação às crianças, adotando a vela como um instrumento de aprendizado e socialização. O currículo internacional de Samuel estende-se às regatas oceânicas, como o título da Cape Town-Rio, em 2010.


Anita van Oeveren Sailing Holanda

Holanda - Depois de quatro meses de treinamento intensivo, o skipper Bouwe Bekking – da Equipe Brunel anunciou mais dois tripulantes na segundafeira, 26/05, durante um evento privado na Holanda. De acordo com as regras da corrida, cada equipe deve incluir dois marinheiros com menos de 30 anos de idade a bordo. Bekking escolheu com 25 anos Louis Balcaen (BEL) e com 27 anos de idade Rokas Milevičius (LIT), para cobrir estes dois pontos. Apenas uma posição permanece para completar a equipe de vela que participa da 12ª Volvo Ocean Race. "Foi uma decisão difícil", explicou Bekking – acrescentando - "Todos os candidatos são grandes marinheiros e velejadores de grandes equipes. Mas no final, você tem que olhar para quem é o marinheiro mais all-arredondado. O entusiasmo e talento são as características que a maioria precisa ter e o que mais chama a atenção”. E Louis é um excelente piloto e um velejador fantástico que aprende rapida-

mente. – por sua vez Rokas está muito ansioso e se considerada preparada para a maior regata da terra. Ele é bastante experiente em corridas no exterior e participou de uma campanha olímpica. É um "sonho" para Balcaen. "Ainda há muito que aprender e agora eu tenho que viver de acordo com ele. Estou realmente ansioso por isso e vou trabalhar tão duro quanto eu puder para provar a Bouwe que ele tomou a decisão certa.” Milevičius será o primeiro lituano a competir na Volvo Ocean Race. "Estou ansioso para a corrida e estou extremamente orgulhoso de que eu tenho feito até aqui. Eu sou o primeiro Lituânio participar na corrida e eu suspeito que a minha a minha participação vai dar ao esporte de vela um enorme impulso na Lituânia.” Os velejadores Pieter-Jan Postma, da Holanda e o alemão Robert Stanjek não foram selecionados, já o holandês Timo Hagoort foi assegurado uma posição como membro da tripulação de reserva e ele ainda


está competindo para a última posição na equipe de vela. "Timo é extremamente entusiasmado e talentoso", disse Bekking. "Mas ele precisa claramente de mais tempo para provar a si mesmo. É por isso que nós queremos mantê-lo na equipe". Hagoort ainda é realista que ele pode fazer o corte. "Por um lado eu estou desapontado que eu não tenha sido selecionado ainda, mas por outro lado estou muito satisfeito que eu possa permanecer na equipe como um membro da tripulação reserva durante toda a Volvo Ocean Race. Isso significa que eu ainda tenho alguns meses para provar a mim mesmo. Eu tenho esperança de conquistar um lugar permanente ainda a bordo”, concluiu. Stanjek foi informado por Bekking por telefone que não iria fazer parte da equipe. "Claro que eu estou muito decepcionado com esta decisão. Candidatar-se a uma volta da raça do não era uma ideia precipitada do meu lado. Eu coloquei muito esforço,

tempo e energia para este novo desafio. Não era para ser desta vez, mas eu sou grato pelo que tenho aprendido nos últimos meses trabalho com esta equipe excepcional. Esta experiência vai me servir no futuro, e fez-me um marinheiro melhor, que vai me permitir de fazer novos planos”. Postma também está decepcionado com a decisão da equipe, mas admite que as dificuldades de selecionar a equipe certa para o trabalho são grades. "Eu só tenho dito que não vou velejar na Volvo Ocean Race. Isso é difícil. Eu tenho muito respeito por Bouwe e a equipe, e para as decisões difíceis também. Isso é o que um bom capitão é pode fazer. É uma pena que esta decisão acabou por ser negativo para mim, mas eu sou grato por ter sido parte da campanha. Eu continuo a apoiar a equipe Brunel e a Volvo Ocean Race eles sempre estarão no meu coração”, finaliza."




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